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Brasília 2018 Ministério da Saúde Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília DF 2018 APPMS AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Ficha Catalográfica Brasil Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS recurso eletrônico Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília Ministério da Saúde 2018 26 p il Modo de acesso World Wide Web httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesagendaprioridadespesquisamspdf ISBN 9788533426801 1 Prioridades 2 Pesquisa em Saúde 3 Saúde Pública I Título CDU 614 Catalogação na fonte CoordenaçãoGeral de Documentação e Informação Editora MS OS 20180494 Título para indexação Research Priorities Agenda from the Ministry of Health of Brazil 2018 Ministério da Saúde A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde wwwsaudegovbrbvs Esse trabalho foi desenvolvido em cooperação entre o Departamento de Ciência e Tecnologia e a Organização PanAmericana da Saúde Tiragem 1ª edição 2018 versão eletrônica Elaboração distribuição e informações MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Esplanada dos Ministérios Bloco G Ed Sede Sobreloja CEP 70058900 BrasíliaDF Tel 61 33159230 Site wwwsaudegovbrsctie Supervisão geral Camile Giaretta Sachetti Patricia de Campos Couto Samantha Lemos TurteCavadinha Gabriela Bardelini Tavares Melo Cássia de Fátima Rangel Fernandes Karlos Diogo de Melo Chalegre Elaboração e organização Fabiana Araújo Figueiredo da Mata Liana Chaves Mendes dos Santos Lucas Francisco Ribeiro do Nascimento Priscila Campos Bueno Editoração Jessica Alves Rippel DecitSCTIEMS Design Gráfico Gustavo Veiga e Lins DecitSCTIEMS Fotografia Domínio público Normalização Editora MSCGDI Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Sem Derivações 40 Internacional É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte AGRADECIMENTOS Secretaria de Atenção à Saúde SAS Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos SCTIE Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa SGEP Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SGTES Secretaria Especial de Saúde Indígena SESAI Secretaria Executiva SE Secretaria de Vigilância em Saúde SVS Never let your fears decide your future ABREVIAÇÕES AB Atenção Básica ANPPS Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde APPMS Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde ARV Antirretroviral CAM Combined Approach Matrix CESAF Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CIS Complexo Industrial da Saúde CPN Centros de Parto Normal DECIT Departamento de Ciência e Tecnologia EAS Estabelecimentos Assistenciais de Saúde HBV Hepatitis B vírus vírus da hepatite B HCV Hepatitis C vírus vírus da hepatite C HIV Human Immunodeficiency Virus vírus da imunodeficiência humana IgG Imunoglobulinas G IgM Imunoglobulinas M IST Infecções sexualmente transmissíveis LARC Longacting reversible contraception MS Ministério da Saúde OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização PanAmericana da Saúde PBA Projetos Básicos Ambientais PESS Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde PNCTIS Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde PPSUS Programa Pesquisa para o SUS PROADI Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS RAS Rede de Atenção à Saúde SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAS Secretaria de Atenção a Saúde SGEP Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa SGTES Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SESAI Secretaria Especial de Saúde Indígena SE Secretaria Executiva SVS Secretaria de Vigilância em Saúde SCTIE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos STORCH Sífilis toxoplasmose rubéola citomegalovírus e herpes SUS Sistema Único de Saúde TARV Terapia Antirretroviral Failure is not the opposite of success it is part of success SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APPMS LINHAS DE PESQUISAS PRIORIZADAS Eixo 1 Ambiente Trabalho e Saúde Eixo 2 Assistência Farmacêutica Eixo 3 Avaliação PósIncorporação Eixo 4 Desenvolvimento de Tecnologias e Inovação em Saúde Eixo 5 Doenças Crônicas Não Transmissíveis Eixo 6 Doenças Transmissíveis Eixo 7 Economia e Gestão em Saúde Eixo 8 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde Eixo 9 Programas e Políticas em Saúde Eixo 10 Saúde da Mulher Eixo 11 Saúde da População Negra e das Comunidades Tradicionais Eixo 12 Saúde do Idoso Eixo 13 Saúde Indígena Eixo 14 Saúde Materno Infantil REFERÊNCIAS 09 11 13 15 15 15 15 16 16 17 18 19 19 20 21 21 22 23 25 Difficult roads often lead to beautiful destinations 9 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS APRESENTAÇÃO O debate sobre a importância da pesquisa para os sistemas e serviços de saúde ganhou força a partir de 1990 liderado pelo Council on Health Research for Development COHRED e o Global Forum for Health Research que entendem a saúde como um direito a equidade como um princípio e a pesquisa com uma ferramenta indispensável para auxiliar no desenvolvimento de intervenções que ajudarão a prevenir ou mitigar o impacto na saúde de políticas programas processos ações ou eventos originários de qualquer setor A pesquisa científica e tecnológica em saúde é considerada portanto um componente indispensável à melhoria das ações de promoção proteção e recuperação da saúde da população No Brasil a construção de um sistema de ciênciatecnologia e inovação para a saúde e a definição de prioridades de investigações têm contribuído para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde SUS por meio da incorporação de novos conhecimentos e tecnologias O país tem participado ativamente das discussões sobre a relevância da pesquisa em saúde e aos poucos vem aumentando sua participação no cenário mundial Em 2000 com a criação do Departamento de Ciência e Tecnologia Decit integrante da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos SCTIE o Ministério da Saúde MS consolidou seu papel de promotor e de incentivador do desenvolvimento científico tecnológico e da inovação na área da saúde conforme preconiza o artigo 200 da Constituição Federal de 1988 A cada ano o DecitSCTIEMS fortalece seu escopo enquanto agente indutor de pesquisa em saúde e a partir de 2004 passou a ser o protagonista na definição de prioridades de pesquisa em saúde no país coordenando a construção de uma agenda nacional a partir do debate com pesquisadores em saúde gestores e sociedade civil que resultou na publicação da Agenda Nacional de Prioridade de Pesquisa em Saúde ANPPS Em 2011 com o objetivo de convergir os temas de pesquisa com as prioridades da Política Nacional de Saúde contidas no Plano Plurianual 20122015 o Decit SCTIEMS publicou o documento Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde PESS de forma a complementar a ANPPS e direcionar os investimentos do governo federal visando atender as necessidades de aperfeiçoamento do SUS identificadas naquele momento Com o objetivo de alinhar as prioridades atuais de saúde com as atividades de pesquisa científica tecnológica e inovação e direcionar os recursos disponíveis para investimento em temas de pesquisas estratégicos para o SUS o DecitSCTIEMS conduziu em conjunto com as demais áreas técnicas do MS a elaboração de uma nova agenda a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS que traz 172 linhas de pesquisa distribuídas em 14 eixos temáticos A publicação da APPMS ratifica o compromisso do Ministério da Saúde com o desenvolvimento de pesquisas em saúde com a finalidade de integrar a ciência a tecnologia e a inovação aos serviços prestados à população brasileira GILBERTO OCCHI Ministro da Saúde MARCO FIREMAN Secretário de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 11 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS INTRODUÇÃO A pesquisa em saúde no Brasil apresenta demandas específicas de acordo com o perfil epidemiológico do país que se caracteriza pela presença de problemas persistentes incluindo doenças tropicais e negligenciadas epidemias emergentes e doenças crônicas nãotransmissíveis Dessa forma a definição de prioridades de pesquisa em saúde é uma tarefa difícil especialmente porque as necessidades de investimentos em saúde são inúmeras e os recursos para enfrentá las são limitados No entanto identificálas é fundamental para potencializar a utilização dos investimentos ao direcionar de forma responsável os recursos públicos para atender às necessidades da população O Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde DecitSCTIEMS é um dos principais responsáveis pelo incentivo ao desenvolvimento de pesquisas em saúde no país de modo a direcionar e otimizar os investimentos realizados pelo Governo Federal às necessidades da saúde pública Com este propósito foi elaborada a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS com o objetivo de identificar demandas de pesquisa cujos resultados possam prevenir e solucionar problemas de saúde pública promover a melhoria da qualidade da atenção e contribuir para a implementação de políticas públicas de saúde mais efetivas A APPMS é um documento de caráter consultivo que além de oferecer suporte para o planejamento estratégico do DecitSCTIEMS e das demais áreas do MS representa uma importante ferramenta de articulação com institutos e fundações de fomento à pesquisa visando o estabelecimento de parcerias públicas e privadas para potencializar o financiamento de pesquisas em saúde e direcionar esforços para temas estratégicos e de relevância para o SUS A estruturação da APPMS permitirá ainda o fortalecimento das ações de avaliação e monitoramento das pesquisas financiadas no âmbito do SUS ampliando a possibilidade de incorporação de tecnologias e dos resultados das pesquisas científicas no sistema de saúde A SCTIE ao elaborar e dar publicidade à APPMS cumpre seu papel estratégico de formulação coordenação implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde PNCTIS como parte integrante da Política Nacional de Saúde MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 13 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APPMS Em reconhecimento à importância da priorização de pesquisas em saúde em 2004 o Global Forum for Health Research desenvolveu a Matriz de Abordagem Combinada do inglês Combined Approach Matrix CAM GHAFFAR et al 2004 Ela agrupa em uma única ferramenta analítica uma variedade de fatores distribuídos em duas dimensões a saúde pública e a institucional Em 2009 a mesma fundação propôs uma nova ferramenta a 3DCAM The 3D Combined Approach Matrix An improved tool for setting priorities in research for health que acrescentou à matriz original a dimensão equidade GHAFFAR et al 2009 Esta dimensão inclui critérios que visam priorizar pesquisas que considerem a redução das múltiplas formas de discriminação marginalização e vulnerabilidade A adição da dimensão equidade não apenas aumenta a sensibilidade da ferramenta de priorização no que tange as raízes dos problemas de saúde mas também alinha as prioridades de pesquisa com a abordagem baseada em direitos para a saúde conforme preconizam o SUS e a Organização Mundial de Saúde OMS Para a construção da APPMS foi utilizada a 3DCAM traduzida e adaptada do documento original GHAFFAR et al 2009 refletindo a necessidade de priorização de temas de pesquisa em saúde que tradicionalmente eram definidos com base nas doenças e agravos à saúde considerando também questões transversais como políticas públicas sistemas e determinantes em saúde Além disso por se tratar de um instrumento institucional a APPMS considerou linhas de pesquisas cujos objetivos estejam voltados para melhorar os serviços do SUS bem como avaliar a eficácia e os resultados que determinados serviços e programas exercem sobre a saúde da população Na ferramenta 3DCAM são propostas matrizes para coleta organização e análise das informações utilizadas no processo de priorização de temas de pesquisa Figura 1 Figura 1 Matrizes para coleta organização e análise das informações para priorização de temas de pesquisa segundo a ferramenta 3DCAM Fonte GHAFFAR et al 2009 Matriz 1 identificação dos problemas de SaúdePesquisa Matriz 2 Listagem e priorização dos problemas de SaúdePesquisa Matriz 3 Eleição das linhas de pesquisa 14 Ministério da Saúde Os problemas de pesquisa em saúde identificados por cada secretaria do MS foram listados e acompanhados de uma breve justificativa na Matriz 1 Em seguida os problemas foram transferidos para a Matriz 2 e dentro de cada secretaria seus integrantes atribuíram notas individuais para cada problema considerando os critérios distribuídos nas três dimensões saúde pública institucional e equidade Em um terceiro momento os problemas com as maiores pontuações de cada secretaria foram selecionados e transferidos para a Matriz 3 para a eleição das linhas de pesquisa considerando os conhecimentos necessários para a solução do problema Esta matriz foi composta por 100 cem problemas no total distribuídos entre as secretarias de acordo com o número de coordenações e o número de problemas levantados por cada uma delas Para cada problema listado na Matriz 3 foram propostas duas linhas de pesquisa As linhas com objetivos comuns ou que já apresentavam pesquisas com objetos semelhantes em andamento foram sintetizadas em uma linha única ou suprimidas do documento final Todas as secretarias do MS participaram ativamente da construção da APPMS e as linhas de pesquisa resultantes deste processo foram distribuídas em quatorze eixos temáticos de acordo com a semelhança dos temas Figura 2 Figura 2 Eixos temáticos da Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde 5 Doenças crônicas não transmissiveis 10 Saúde da mulher 6 Doenças transmissíveis 9 Programas e políticas em saúde 7 Economia e gestão em saúde 8 Gestão do trabalho e gestão em saúde 4 Desenvolvimento de tecnologias e inovação em saúde 11 Saúde da população negra e das comunidades tradicionais 3 Avaliação pósincorporação 12 Saúde do idoso 2 Assistência farmacêutica 13 Saúde indígena 1 Ambiente trabalho e saúde 14 Saúde maternoinfantil APPMS Fonte Elaboração própria 15 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS O processo de priorização resultou em 172 linhas de pesquisa agrupadas em 14 eixos temáticos conforme descrito a seguir 11 12 13 14 15 Avaliação do impacto econômico para o SUS relativo a acidentes doenças e agravos relacionados ao trabalho Análise da ocorrência de suicídio associada a processo ambiente e relações de trabalho Avaliação da carga de doenças relacionada às intoxicações por agrotóxicos Avaliação dos custos diretos para o SUS dos custos indiretos produtividade anos de vida perdidos relacionados às intoxicações por agrotóxicos Avaliação do impacto à saúde humana decorrente da presença de antimicrobianos em efluentes sanitários e nos mananciais brasileiros Eixo 1 Ambiente trabalho e saúde LINHAS DE PESQUISAS PRIORIZADAS 21 22 23 24 25 26 Estudos de estabilidade e de padrão de qualidade dos medicamentos manipulados utilizados em unidades pediátricas do SUS Desenvolvimento de medicamentos em formas farmacêuticas pediátricas destinadas ao SUS para tratamento de doenças negligenciadas Análise da eficiência dos processos de compra de medicamentos e imunobiológicos para o SUS Avaliação do acesso da utilização e do uso racional de medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CESAF do SUS Estudos sobre eficácia segurança e custoefetividade dos Soros Antiofídicos Liofilizados no Brasil Desenvolvimento eou avaliação de indicadores de resultado para o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CESAF Eixo 2 Assistência farmacêutica 31 32 33 34 35 Avaliação da incorporação de inovações tecnológicas na atenção à saúde no SUS Avaliação do impacto da incorporação de dispositivos médicos na atenção básica do SUS Definição de níveis de impacto orçamentário para qualificar a incorporação de tecnologias em saúde Avaliação da efetividade de tecnologias em saúde inovadoras incorporadas ao SUS Avaliação da efetividade de procedimentos médicos inovadores incorporados ao SUS Eixo 3 Avaliação pósincorporação 16 Ministério da Saúde 41 42 43 44 45 46 47 48 Análise dos fatores referentes ao desenvolvimento tecnológico à produção e à inovação no âmbito do Complexo Industrial da Saúde CIS que interferem no acesso da população às tecnologias estratégicas do SUS Desenvolvimento de ferramentas e mecanismos no âmbito do Complexo Industrial da Saúde CIS para potencializar i as parcerias públicoprivadas ii atrair investimentos iii internacionalizar o CIS iv alinhar aspectos regulatórios de mercado e de desenvolvimento tecnológico v prospecção tecnológica eou vi inteligência competitiva Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para transporte preservação e manutenção da estabilidade de medicamentos e imunobiológicos em áreas remotas e de difícil acesso Desenvolvimento eou avaliação de estratégias e tecnologias para o aumento do acesso e da resolubilidade da atenção primária à saúde em áreas remotas e de difícil acesso Desenvolvimento de compostos farmacológicos antimicrobianos Estudos sobre a presença de antimicrobianos e desenvolvimento de tecnologias para remoção desses compostos em efluentes sanitários e nos mananciais brasileiros Mapeamento desenvolvimento e validação de ferramentas de integração dos dados e dos sistemas de informação para subsidiar a utilização dos recursos públicos destinados às tecnologias de saúde Mapeamento e desenvolvimento de modelos de gestão de tecnologias em saúde para estabelecimentos assistenciais de saúde 51 52 53 54 55 56 57 Avaliação de custos e do impacto econômico no Sistema Único de Saúde SUS das doenças crônicas não transmissíveis Avaliação da efetividade de estratégias de tratamento não farmacológico da obesidade na atenção básica Avaliação da efetividade de estratégias de atenção nutricional para pacientes com diabetes e hipertensão na atenção básica Análise da eficácia de drogas biossimilares antineoplásicas de interesse para o SUS Avaliação de custoefetividade da utilização das drogas biossimilares antineoplásicas Avaliação dos custos e análise dos fatores que interferem na implantação da linha de cuidado em doença falciforme na Rede de Atenção à Saúde RAS Análise do impacto de determinantes sociais como gênero raça e orientação sexual na saúde mental Eixo 5 Doenças crônicas nãotransmissíveis Eixo 4 Desenvolvimento de tecnologias e inovação em saúde 17 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 61 62 63 64 65 66 67 68 69 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para a ampliação da atenção às doenças negligenciadas incluindo estratégias pertinentes ao contexto da avaliação incorporação e monitoramento de tecnologias no SUS Avaliação do impacto financeiro para o Ministério da Saúde decorrente da importação de medicamentos para doenças negligenciadas Avaliação de novas estratégias para controle das geohelmintíases e para eliminação da hanseníase tracoma e esquistossomose como problema de saúde pública no Brasil Avaliação do impacto da Campanha Nacional Integrada de hanseníase verminoses tracoma e esquistossomose Avaliação da efetividade e da segurança de esquemas terapêuticos utilizados no tratamento de hanseníase Desenvolvimento eou validação de testes diagnósticos para pacientes imunossuprimidos com leishmaniose visceral Validação de testes diagnósticos para pacientes com leishmaniose tegumentar Avaliação de estratégias para o acessoadesão ao diagnóstico e tratamento da pessoa com tuberculose Avaliação de estratégias de proteção social no acesso diagnóstico tratamento da pessoa com tuberculose e seus desfechos Identificação e avaliação de novos alvos moleculares hospedeiroagente para o tratamento da pessoa com tuberculose Desenvolvimento avaliação e validação de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose sensível e resistente Desenvolvimento eou validação de métodos sensíveis para detecção de carga viral para HIV em pacientes que fazem hormonoterapia Análise epidemiológica eou farmacológica da interação entre medicamentos Antirretrovirais ARV e a hormonoterapia em população trans Avaliação de métodos diagnósticos e estratégias para adesão ao Tratamento Antirretroviral TARV na população jovem vivendo com HIVAIDS Análise dos fatores que interferem na adesão à Terapia Antirretroviral TARV e desenvolvimento de estratégias de adesão para a população jovem vivendo com HIV Análise dos comportamentos atitudes e práticas em relação aos riscos e vulnerabilidades para o HIV na população jovem Análise da evolução de indivíduos vivendo com HIV por meio de transmissão vertical Análise da adesão ao tratamento e qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV por transmissão vertical Desenvolvimento eou avaliação de estratégias de prevenção tratamento e diagnóstico da coinfecção de pessoas vivendo com HIV tuberculose histoplasmose criptococose leishmaniose e outras doenças tropicais Avaliação do impacto econômicosocial da coinfecção HIV e outras doenças Eixo 6 Doenças transmissíveis 18 Ministério da Saúde 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 Análise dos custos sociais e econômicos relacionados ao aumento das taxas de detecção do HIVAids entre jovens Avaliação do risco residual de transmissão transfusional de HIV HBV e HCV no Brasil considerando seu impacto na saúde da população com necessidade transfusional Análise dos fatores de risco relacionados com a transmissão transfusional de HIV HBV e HCV no Brasil com a utilização dos métodos atuais de seleção de doadores e triagem laboratorial Avaliação da implementação da vacinação de HPV na população alvo no Brasil Desenvolvimento eou validação de testes específicos para o diagnóstico das arboviroses Análises do impacto clínico e custoefetividade dos testes rápidos de Dengue IgMIgG Febre do Chikungunya IgM e vírus Zika IgGIgM Desenvolvimento eou avaliação de ferramentas para o diagnóstico precoce das arboviroses Desenvolvimento de estratégias para diagnóstico e tratamento de quadros clínicos atípicos de Chikungunya e Zika Desenvolvimento eou avaliação de modelos preditivos do risco de transmissão silvestre da Febre Amarela e de reurbanização da transmissão do vírus da Febre Amarela por Aedes aegypti no Brasil Investigação sobre as faunas entomológica e primatológica e sobre a manutenção da circulação viral nos espaços de transmissão recente de Febre Amarela no Brasil Avaliação do nível de resistência aos inseticidas utilizados no controle de vetores transmissores de malária no Brasil e validação de novas tecnologias de análise da resistência Desenvolvimento eou validação de tecnologias para diagnóstico de malária em áreas remotas de difícil acesso e sem energia elétrica Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para armazenamento e preservação de teste rápido para malária em áreas remotas e de difícil acesso Avaliação de impacto e dos custos relacionados ao uso de inseticidas para o controle de vetores da malária Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Análise das questões éticas relacionadas às políticas de enfrentamento da emergência do vírus zika e seus impactos sobre mulheres famílias e indivíduos afetados pela infecção 71 72 73 74 75 76 77 78 79 Estudo do mercado e da demanda de dispositivos médicos no SUS para a atenção básica em saúde Análise comparativa entre o impacto orçamentário pré e pós incorporação de tecnologias no SUS Avaliação do processo de orçamentação nos três níveis de atenção do SUS Avaliação dos impactos à saúde decorrentes da alocação de recursos em ações da Atenção Básica Avaliação do Gasto Tributário Líquido e seu impacto no financiamento do SUS Avaliação de custeio viabilidade técnica e sustentabilidade de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde EAS construídos e equipados que se encontram inoperantes no SUS Levantamento e análise do Custo Global de Hospitais Públicos do SUS Desenvolvimento de estratégias para o uso racional de recursos públicos em Hospitais Públicos Análise da relação entre custos hospitalares e melhoria dos desfechos do cuidado em âmbito nacional Eixo 7 Economia e gestão em saúde 19 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 81 82 83 84 85 86 87 Análise da relação entre a produtividade e os vínculos dos profissionais de saúde do SUS Avaliação da implementação de estratégias de educação em saúde no SUS Avaliação do impacto da educação técnica em saúde na qualificação das competências profissionais no SUS Análise das potencialidades da educação técnica em saúde para o SUS Análise dos modelos de financiamento para educação em saúde para o Ministério da Saúde Avaliação do impacto do Programa Mais Médicos na qualificação da formação de profissionais de saúde no Brasil Avaliação do impacto das ofertas educacionais do Ministério da Saúde na qualificação e desempenho dos profissionais do SUS 91 92 93 94 95 96 97 98 99 910 911 912 913 914 915 916 917 Avaliação dos eventos adversos na Atenção Primária a Saúde relacionados à Segurança do Paciente e seus impactos na saúde pública Avaliação do Programa Nacional de Segurança do Paciente PNPS no SUS Avaliação econômica e da segurança do paciente considerando os desperdícios nos serviços de saúde Análise da relação entre o desempenho da gestão hospitalar local estados e municípios e a segurança do paciente Avaliação do impacto da transferência da gestão pública para as Instituições Sem Fins Lucrativos na qualidade de saúde da população Avaliação dos programas de isenção fiscal e seus impactos para o SUS Análise de custo efetividade dos projetos implementados no âmbito do PROADI Avaliação do Programa Nacional de Gestão de Custos Avaliação do impacto da Política Nacional de Educação Permanente no trabalho em saúde Avaliação do custoefetividade da implementação da Política Nacional de Educação Permanente no trabalho em saúde Avaliação das ações do Programa Telessaúde Brasil Redes na atenção básica do SUS Desenvolvimento e validação de metodologias para avaliação dos resultados do Programa Telessaúde Brasil Redes no SUS Análise do impacto do Programa Mais Médicos para a atenção básica em áreas de elevada vulnerabilidade social Avaliação de impacto do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada Aos Serviços do Sistema Único de Saúde EpiSUS no contexto das emergências em saúde pública Avaliação do custoefetividade do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada Aos Serviços do Sistema Único de Saúde EpiSUS Análise do cenário atual e experiências de sustentabilidade eficiência e bons resultados da Atenção Hospitalar do SUS Análise do impacto das ações da atenção préhospitalar móvel e fixa e da urgência e emergência sobre a saúde da população Eixo 8 Gestão do trabalho e educação em saúde Eixo 9 Programas e políticas em saúde 20 Ministério da Saúde 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 Análise de custoefetividade das ações da atenção préhospitalar móvel e fixa e da urgência e emergência no SUS Avaliação do tempo de resposta por perfil de gravidade no SAMU Avaliação de impacto da Política Nacional de Atenção às Urgências Análise do perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na rede e nos serviços de urgência e emergência do SUS Avaliação do impacto da Atenção Domiciliar na rotatividade de leitos hospitalares Avaliação de custoefetividade do Serviço de Atenção Domiciliar Análise das especificidades do trabalho em Atenção Domiciliar no que se refere à regulação e à gestão do trabalho Análise da atenção integral à saúde das crianças em situação de rua Análise de inovações e estratégias no cuidado das crianças em vulnerabilidade social nas periferias dos grandes centros urbanos Avaliação da oferta de ações e serviços de saúde da Atenção Básica frente às necessidades da população Avaliação da qualidade dos dados do Sistema Nacional de Informação do Programa Nacional de Imunização Avaliação nacional da cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos e outros atributos de qualidade dos Programas de Imunizações Desenvolvimento eou avaliação de ferramentas para unificação e desagregação de dados de estudos populacionais nacionais de base municipal e estadual que considerem idade sexo e raçacor Estimativas populacionais com séries temporais de base municipal e estadual por raçacor considerando as variáveis idade e sexo no Brasil Avaliação de Tecnologias em Saúde na Atenção Básica Avaliação de custoefetividade para o SUS dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde EAS 101 102 103 104 105 106 107 Análise dos fatores que interferem na baixa cobertura do rastreio e do tratamento do Câncer de Mama e de Colo Uterino entre as mulheres nas faixas etárias preconizadas Análise dos serviços de saúde do SUS quanto à regulação e acesso de mulheres ao rastreio e tratamento de câncer de mama e de colo uterino Avaliação dos efeitos clínicos relacionados ao uso de LARC e não LARC em adolescentes Análise comparativa dos métodos contraceptivos de escolha dos adolescentes e da taxa de continuidade de uso de diferentes tipos de anticoncepcionais Identificação e análise das práticas dos profissionais da saúde na atenção integral a mulheres e meninas em situação de violência doméstica e sexual nos serviços de urgência e emergência Mapeamento e análise da inserção dos serviços de urgênciaemergência na Rede de Proteção às Mulheres em Situação de Violência Mapeamento e análise de boas práticas e estratégias inovadoras para identificação e cuidado integral nos casos de violência doméstica contra as mulheres Eixo 10 Saúde da mulher 21 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 111 112 113 114 115 116 117 118 Análise do perfil epidemiológico da população negra e das comunidades tradicionais quilombolas e terreiros Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para redução da mortalidade materna de mulheres negras Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para o enfrentamento ao racismo institucional no SUS Desenvolvimento eou avaliação de estratégias de educação em saúde para o combate à violência contra a juventude negra Análise dos fatores que interferem na violência contra a juventude negra e seus impactos no SUS Análise comparativa entre mulheres negras e não negras em relação ao acesso e à qualidade do cuidado na Atenção Básica e Hospitalar incluindo atenção ao parto e abortamento Análise dos fatores que interferem no acesso da população negra e das comunidades tradicionais quilombolas e terreiros aos serviços da atenção básica Levantamento e análise da opinião das mulheres com o recorte de raçacor sobre o acolhimento e o cuidado ofertado a elas na Atenção Básica AB e hospitalar incluindo serviços de atenção ao parto e abortamento Eixo 11 Saúde da população negra e das comunidades tradicionais 108 109 1010 Análise das estratégias adotadas pelos serviços de referência da Atenção Básica AB na identificação acolhimento e cuidado de mulheres em situação de violência doméstica episódica ou de repetição Mapeamento e avaliação de boas práticas e estratégias inovadoras na atenção integral à saúde das mulheres profissionais do sexo Estudos sobre o perfil epidemiológico de Infecções Sexualmente Transmissíveis IST o uso dos métodos contraceptivos e a gestação não planejada nas mulheres profissionais do sexo 121 122 123 124 125 126 Análise do perfil epidemiológico das demências em pessoas idosas no Brasil Análise dos fatores de risco e proteção associados às demências em pessoas idosas no Brasil Levantamento de metodologias inovadoras participativas e resolutivas de educação em saúde com pessoas idosas Avaliação do impacto das práticas de educação em saúde com pessoas idosas na Atenção Básica AB Análise da gestão e das práticas das equipes no cuidado às especificidades em saúde da pessoa idosa Análise do acesso da qualidade e da resolutividade do cuidado à saúde das pessoas idosas na Rede de Atenção à Saúde RAS Eixo 12 Saúde do idoso 22 Ministério da Saúde 131 132 133 134 135 136 137 138 139 1310 1311 1312 1313 1314 1315 1316 1317 1318 1319 1320 1321 1322 1323 Avaliação dos itinerários terapêuticos das gestantes indígenas da atenção primária à atenção especializada Análise da relação entre as práticas tradicionais de cuidado de etnias indígenas no pré natal parto e puerpério e as condutas adotadas nos diferentes níveis de atenção à saúde Análise dos aspectos culturais intervenientes na saúde das mulheres indígenas Análise dos aspectos culturais e da autonomia da mulher indígena no contexto das políticas públicas de saúde Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para a redução da mortalidade infantil indígena na atenção primária Estudos dos determinantes sociais da mortalidade infantil indígena na Amazônia Legal Desenvolvimento e validação de indicadores de saúde da criança indígena com foco no desenvolvimento infantil Aprimoramento das ferramentas e técnicas de monitoramento e avaliação das ações na saúde da criança indígena Análise da relação entre o padrão alimentar e a saúde da população indígena infantil Avaliação do impacto da contaminação ambiental e suas implicações sobre a saúde dos povos indígenas Avaliação e desenvolvimento de estratégias para redução de danos decorrentes da mineração e produção agrícola em larga escala na saúde indígena Avaliação do impacto dos grandes empreendimentos na saúde da população indígena no Brasil Avaliação da execução do componente de saúde de Projetos Básicos Ambientais PBA realizados por grandes empreendimentos em territórios indígenas Avaliação de registros de nascimento e óbito em comunidades indígenas e desenvolvimento de ferramentas para melhoria da cobertura desses registros no Brasil Estudo para definição da expectativa de vida da população indígena brasileira Análise do perfil epidemiológico de doenças crônicas na população indígena brasileira Análise do perfil epidemiológico de povos indígenas isolados e de recente contato Análise dos determinantes e condicionantes da transição epidemiológica na população indígena brasileira Avaliação e desenvolvimento de estratégias de controle de vetores em áreas indígenas Desenvolvimentos de protocolos clínicos e terapêuticos adequadas a povos indígenas isolados e de recente contato Avaliação do modelo de atenção e organização dos serviços de saúde à população indígena Estudo dos eventos adversos e iatrogenia social e cultural e seus impactos à saúde indígena Estudo sobre a medicalização na prática de atenção à saúde da população indígena Eixo 13 Saúde indígena 23 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 141 142 143 144 145 146 147 148 149 Análise do perfil sociodemográfico e dos fatores associados à mortalidade materna Análise da mortalidade infantil e da qualidade de vida das crianças com anomalias congênitas Desenvolvimento e validação de metodologia para ampliar a captação precoce e estimar a prevalência de anomalias congênitas por agrupamentos do CID 10 Avaliação do cuidado às crianças com síndrome congênita associada ao vírus Zika e Sífilis Toxoplasmose Rubéola Citomegalovírus e Herpes STORCH nas redes de atenção à saúde Análise das alterações de crescimento e desenvolvimento da gestação à primeira infância das crianças com síndrome congênita associada ao vírus Zika e Sífilis Toxoplasmose Rubéola Citomegalovírus e Herpes STORCH Análise do perfil de acesso aos serviços de saúde de educação e assistência social para crianças de 0 a 5 anos Desenvolvimento eou avaliação de instrumentos de monitoramento do desenvolvimento infantil no Brasil Análise do perfil de egressos dos cursos de especialização residência e aprimoramento em enfermagem obstétrica Análise prospectiva dos indicadores de atenção dos Centros de Parto Normal CPN habilitados no âmbito da Rede Cegonha em comparação entre as diversas tipologias de CPN Eixo 14 Saúde maternoinfantil MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 25 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS REFERÊNCIAS BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Por que pesquisa em saúde Brasília Ministério da Saúde 2007 20 p Série B Textos Básicos de Saúde Série Pesquisa para Saúde Textos para Tomada de Decisão Disponível em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoespesquisasaudepdf Acessado em 30 de maio de 2017 BRASIL Presidência da República Constituição da República Federativa do Brasil 1988 Acessado em 8 jan 2018 Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03constituicao constituicaocompiladohtm GHAFFAR A COLLINS T MATLIN S A OLIFSON S The 3D Combined Approach Matrix An improved tool for setting priorities in research for health Global Forum for Health Research 2009 GHAFFAR A DE FRANCISCO A MATLIN S A The Combined Approach Matrix A tool for Priority Setting in Health Research Geneva Global Forum For Health Research 2004 www globalforumhealthorgenmediapublicationspublicationsviewall WORLD HEALTH ORGANIZATION Constitution of The World Health Organization 1946 Disponível em httpappswhointgbbdPDFbd47ENconstitutionenpdfua1 Acessado em 30 de maio de 2017 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA SAÚDE Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde wwwsaudegovbrbvs 9 7 8 8 5 3 3 4 2 6 8 0 1 ISBN 9788533426801 Estou enviando o slide em pdf e em documento powerpoint caso não consiga editar esse é o link httpsdocsgooglecompresentationd1YBFELdw qE21kUQacH1MgEOVuLCGFo1zQGPMLb7Hm8kedituspsharing LEMBRESE DE ADICIONAR OS SEUS DADOS PESSOAIS Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 Autores Fernando Silva Guimarães Bianca Oliveira CataPreta Aluísio J D Barros Alicia Matijasevich Iná S Santos Mariângela Freitas Silveira Marysabel Pinto Telis Silveira Andréa Dâmaso Bertoldi INTRODUÇÃO Esse trabalho foi introduzido apresentando as seguintes questões relacionadas à saúde pública Resistência a antibióticos que acontece quando o sujeito toma sem a orientação de um profissional qualificado antibióticos em grande quantidade e de maneira recorrente ou quando se costuma interromper um ciclo medicamental antes de sua conclusão O que ocorre é que o organismo da pessoa passa a reconhecer a substância em seu organismo coibindo os efeitos positivos que poderiam advir daquela Ameaça para a saúde global esse problema deve ser amplamente discutido justamente porque vem crescendo gradativamente na sociedade No ano de 2019 por exemplo a Organização Mundial da Saúde alertou o mundo inteiro a respeito de que a resistência a antibióticos encontravase entre as 10 maiores ameaças globais à saúde pública Ameaça para a saúde no Brasil além disso se analisarmos somente os dados em território nacional podemos perceber que no ano de 2016 a OMS informou que o Brasil foi o país em que ocorreu a maior taxa de consumo de antibacterianos contabilizando cerca de 228 doses diárias definidas a cada 1000 habitantes em apenas 24 horas Resolução da Diretoria Colegiada RDC com o intuito de diminuir esses números e possibilitar uma maior qualidade na saúde dos brasileiros e brasileiras foi elaborada e continua sendo implementada a Resolução da Diretoria Colegiada RDC a fim de viabilizar a entrega de antibacterianos somente a partir da entrega de receita emitida por profissional da saúde competente Uma vez que a distribuição era realizada sobretudo nas drogarias privadas por meio de ressarcimento Riscos durante o período gestacional nessa fase em específico é necessário ter bastante cuidado com o uso indiscriminado de medicação principalmente a antibacteriana Haja vista que pode afetar além da saúde da mãe a saúde do bebê em formação já que algumas substâncias como por exemplo a penicilina podem acabar rompendo a barreira placentária provocando retardo no nascimento ou máformação Efeitos diferentes em gestantes isso ocorre porque depende de uma série de fatores como por exemplo idade gestacional histórico clínico da paciente a ordem farmacológica da medicação entre outros por isso é preciso investigar a viabilidade da medicação riscobenefício OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 Aqui alguns pontos devem ser levados em consideração Primeiro que se fará uma comparação entre dois grupos distintos que por mais que compartilhem entre si a região de pesquisa também observam a prevalência de salto temporal em aproximadamente 1011 anos Segundo que os autores já assinalaram a possível redução desse quantitativo de doses diárias de antibióticos por parte das grávidas uma vez que foram criadas políticas de iniciativas públicas com o intuito de conscientizálas através da Resolução da Diretoria Colegiada que já foi anteriormente explicada MÉTODOS Entrevista primeiramente foram realizadas entrevistas durante o recorte temporal de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004 e deuse da mesma forma em 2015 O público alvo foram as mães que responderam os questionários logo após o nascimento de seus filhos Ambas as entrevistas constituíramse de perguntaspadrão e utilizavam apenas informações recolhidas durante o período perinatal As perguntas consistiam em 2004 a equipe responsável pelo sucesso do questionário indagava para as mães A Sra usou algum remédio durante a gravidez Em seguida dependendo da resposta a equipe questionava quais medicamentos a parturiente consumiu durante o período gestacional Além de em qual mês foi iniciado e finalizado o uso do medicamento para assim ser possível 2015 Por sua vez na coorte de 2015 as perguntas foram realizadas de maneira semelhante com exceção da identificação do trimestre nos moldes A Sra usou este remédio no primeiro trimestre ou seja até a 13a semana de gestação e assim sucessivamente Variáveis independentes Os critérios subjetivos ou as variáveis independentes para a comparação das duas coortes compreendem idade cor da pele autodeclarada grau de escolaridade renda familiar por mês em reais quantidade de consultas no pré natal prénatal que contou com mesmo profissional se recebeu orientação profissional sobre risco de uso de antibióticos na gestação internação alguma vez no período que compreende a gestação tipo de hospitalização no parto e relato da presença ou ausência de infecção na gestação Análise de dados A análise dos dados foi realizada com O pacote estatístico Stata versão 142 httpswwwstatacom Foram conduzidas análises utilizando um banco de dados que analisava os número de observações igual ao total de medicamentos usados pelas gestantes e outro em que o número de observações se refere ao total de gestantes participantes de cada coorte Para ambas as coortes foi realizada uma análise descritiva do uso de antibacterianos na gestação trimestres de uso e variáveis independentes sendo apresentadas as frequências absolutas e relativas em relação ao total de gestantes e respectivos intervalos de 95 de confiança IC95 O uso de antibacterianos na gestação também foi avaliado graficamente a partir da ferramenta Equiplot httpwwwequidadeorgequiplot estratificados de acordo com quintis de renda e número de consultas pré natais com dupla estratificação por relato de infecção na gestação Avaliação do Comitê de Ética Ambas as coortes passaram por avaliação e aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa Para a coorte de 2004 o processo foi concedido pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas UFPel Já na coorte de 2015 o processo foi realizado no Comitê de Ética da Escola Superior de Educação Física da UFPel Todas as participantes responderam ao questionário somente após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE RESULTADOS Totalizouse o quantitativo de 4189 gestantes na coorte de 2004 e 4219 gestantes na de 2015 A prevalência de uso de medicamentos de qualquer classe terapêutica durante a gestação foi de pouco mais de 92 em 2004 e pouco mais de 98 em 2015 O uso de antibacterianos na gestação diminuiu de 419 em 2004 para 392 em 2015 ou seja por mais que se tenha aumentado o número de medicações de maneira geral durante a gestação percebese que houve uma diminuição na quantidade de antibióticos ingeridos Se desejar complementar Outrossim quanto ao perfil a coorte de 2015 se caracterizou por maiores proporções de gestantes com 30 anos ou mais de cor da pele branca e com maior escolaridade Elas tiveram maior número de consultas no prénatal porém com menor frequência de acompanhamento pelo mesmo profissional de saúde Essas gestantes apresentaram maior frequência de internação na gestação e em relação ao parto foram menos internadas pelo SUS e mais por convênios de saúde ou de forma privada Além disso ao analisar apenas gestantes que não relataram infecção mas fizeram uso de antibacterianos a prevalência foi maior em 2004 em relação a 2015 De maneira similar a proporção de antibacterianos em relação aos demais medicamentos diminuiu de 206 em 2004 para 126 em 2015 DISCUSSÃO A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil foi convergente com ações globais para combater a resistência antimicrobiana por meio de sistemas de vigilância incentivo ao desenvolvimento de novos antibacterianos e redução do uso de medicamentos disponíveis atualmente Apesar de a prevalência do uso de qualquer medicamento na gestação ter sido maior em 2015 do que em 2004 os resultados do presente estudo demonstraram uma redução de 27 na prevalência de uso de antibacterianos na gestação em gestantes da coorte de 2015 quando comparadas àquelas de 2004 A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos No Brasil as evidências sobre o uso de antibacterianos na população geral apresentam consistência de resultados demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 apesar de se referirem ao uso de antibacterianos provenientes do setor privado no país Alerta no prénatal De 2004 a 2015 observouse uma redução na prevalência de uso de antibacterianos entre gestantes que receberam orientações sobre o risco de medicamentos no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda Resolução da Diretoria Colegiada RDC Quatro anos após a implementação da RDC o acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar O uso de antibacterianos foi associado à renda familiar em 2004 e 2015 com menor uso entre as gestantes mais ricas Usualmente além de ter maior poder aquisitivo indivíduos mais ricos possuem melhor acesso ao médico e têm maior chance de ter um medicamento prescrito Por outro lado as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada resultando em maior uso de medicamentos incluindo antibacterianos Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento A instituição do Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento no SUS em 2000 fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Os protocolos desse período preconizavam o uso de penicilinas amoxicilina e ampicilina como primeira opção na antibioticoterapia para infecções na gestação CONCLUSÕES Limitações deste estudo Destacamse algumas limitações deste estudo Primeiramente em ambas as coortes houve relato de uso de medicamentos não especificados Embora a frequência seja pequena em relação ao total de medicamentos o resultado é suscetível a um erro de classificação que poderia subestimar a prevalência de uso e das classes de antibacterianos em ambas as coortes dado que esses medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Essa definição foi seguida entendendo que é pouco provável que os medicamentos não especificados sejam antibacterianos pois é um grupo que costuma ser usado em situações mais sintomáticas o que favorece a recordação no momento da entrevista Autorrelato das gestantes A segunda limitação do estudo pode ser em função do momento de coleta em relação à RDC no 202011 Devido ao fato de os instrumentos serem baseados no autorrelato as gestantes de 2004 podem ter menos recordações sobre terem utilizado um antibacteriano na gestação comparadas às de 2015 justamente pela ausência da regulamentação quanto ao uso de antibacterianos em 2004 e a facilidade na época de aquisição sem prescrição A partir desse viés a prevalência de uso dos antibacterianos em 2004 pode estar subestimada o que poderia aumentar a diferença do uso de antibacterianos entre as gestantes das duas coortes No mesmo sentido o autorrelato no período perinatal pode subestimar a prevalência do uso de medicamentos durante a gestação nas duas coortes uma vez que o tempo decorrido entre o uso de antibacterianos e o período perinatal pode levar a um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória Apanhado geral Este estudo utilizou dados de duas coortes distintas com grande robustez metodológica o que favorece a comparabilidade entre os inquéritos realizados Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda Reduções As reduções encontradas no uso desses medicamentos entre 2004 e 2015 podem ser indicativos de duas possibilidades a uma evidência favorável à política de regulamentação uma vez que em 2015 seria necessária a apresentação da prescrição para a dispensação do antibacteriano e b um indicativo de prejuízo às gestantes mais pobres e que têm menor acesso a consultas que poderia ter levado ausência de uso de antibacterianos em casos necessários Independentemente desta análise a redução significativa na proporção de antibacterianos em relação ao total de medicamentos em 2015 comparativamente a 2004 indica que as reduções podem ser atribuídas a um efeito da RDC no 202011 Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 2 DADOS PESSOAIS NOME DO ALUNO NOME DOA PROFESSORA ORIENTADORA NOME DA DISCIPLINA NOME DA UNIVERSIDADE SEMESTRE LETIVO LOGO DA UNIVERSIDADE QUAL O EIXO PRIORITÁRIO DESSA PESQUISA 3 4 Eixo 6 Doenças Crônicas Transmissíveis Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Ou seja se busca uma análise sobre como os indivíduos financeira e socialmente vulneráveis encontramse expostos à resistência de antibacterianos à luz do território brasileiro INTRODUÇÃO 5 1 3 5 6 4 2 Resistência a antibióticos Ameaça para a saúde no Brasil Riscos durante o período gestacional Ameaça para a saúde global Resolução da Diretoria Colegiada RDC Efeitos diferentes em gestantes OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 6 MÉTODOS 7 ANÁLISE DE DADOS 03 O pacote estatístico Stata versão 142 A ferramenta Equiplot VARIÁVEIS INDEPENDENTES 02 Características fenótipas e genótipas Vulnerabilidade socioeconômica Acompanhamento profissional ENTREVISTA 01 2004 2015 AVALIAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 04 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE INTRODUÇÃ0 8 06 05 04 03 02 01 Resistência a antibióticos White is the color of milk and fresh snow Blue is the colour of the clear sky and the deep sea Yellow is the color of gold butter and ripe lemons Black is the color of ebony and of outer space Yellow is the color of gold butter and ripe lemons RESULTADOS TOTAL DE ENTREVISTADAS PREVALÊNCIA DE MEDICAMENTO DE QUALQUER ORDEM TERAPÊUTICA DURANTE A GESTAÇÃO USO DE ANTIBACTERIANOS NA GESTAÇÃO 2004 4189 927 419 2015 4219 981 392 9 DISCUSSÕES A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos Demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 Alerta no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda 10 Resolução da Diretoria Colegiada O acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada Programa de Humanização no Pré natal e Nascimento Fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Possível erro de classificação de antibióticos pela gestante Dado que os medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Autorrelato das gestantes Pode sugerir um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória CONCLUSÃO 11 Em síntese Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda CONCLUSÃO 12 Obrigado pela atenção DIGA NÃO À AUTOMEDICAÇÃO Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 2 DADOS PESSOAIS NOME DO ALUNO NOME DOA PROFESSORA ORIENTADORA NOME DA DISCIPLINA NOME DA UNIVERSIDADE SEMESTRE LETIVO LOGO DA UNIVERSIDADE QUAL O EIXO PRIORITÁRIO DESSA PESQUISA 3 4 Eixo 6 Doenças Crônicas Transmissíveis Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Ou seja se busca uma análise sobre como os indivíduos financeira e socialmente vulneráveis encontramse expostos à resistência de antibacterianos à luz do território brasileiro INTRODUÇÃO 5 1 3 5 6 4 2 Resistência a antibióticos Ameaça para a saúde no Brasil Riscos durante o período gestacional Ameaça para a saúde global Resolução da Diretoria Colegiada RDC Efeitos diferentes em gestantes OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 6 MÉTODOS 7 ANÁLISE DE DADOS 03 O pacote estatístico Stata versão 142 A ferramenta Equiplot VARIÁVEIS INDEPENDENTES 02 Características fenótipas e genótipas Vulnerabilidade socioeconômica Acompanhamento profissional ENTREVISTA 01 2004 2015 AVALIAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 04 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE INTRODUÇÃ0 8 06 05 04 03 02 01 Resistência a antibióticos White is the color of milk and fresh snow Blue is the colour of the clear sky and the deep sea Yellow is the color of gold butter and ripe lemons Black is the color of ebony and of outer space Yellow is the color of gold butter and ripe lemons RESULTADOS TOTAL DE ENTREVISTADAS PREVALÊNCIA DE MEDICAMENTO DE QUALQUER ORDEM TERAPÊUTICA DURANTE A GESTAÇÃO USO DE ANTIBACTERIANOS NA GESTAÇÃO 2004 4189 927 419 2015 4219 981 392 9 DISCUSSÕES A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos Demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 Alerta no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda 10 Resolução da Diretoria Colegiada O acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento Fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Possível erro de classificação de antibióticos pela gestante Dado que os medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Autorrelato das gestantes Pode sugerir um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória CONCLUSÃO 11 Em síntese Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda CONCLUSÃO 12 Obrigado pela atenção DIGA NÃO À AUTOMEDICAÇÃO
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Texto de pré-visualização
Brasília 2018 Ministério da Saúde Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília DF 2018 APPMS AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Ficha Catalográfica Brasil Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS recurso eletrônico Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília Ministério da Saúde 2018 26 p il Modo de acesso World Wide Web httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesagendaprioridadespesquisamspdf ISBN 9788533426801 1 Prioridades 2 Pesquisa em Saúde 3 Saúde Pública I Título CDU 614 Catalogação na fonte CoordenaçãoGeral de Documentação e Informação Editora MS OS 20180494 Título para indexação Research Priorities Agenda from the Ministry of Health of Brazil 2018 Ministério da Saúde A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada na íntegra na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde wwwsaudegovbrbvs Esse trabalho foi desenvolvido em cooperação entre o Departamento de Ciência e Tecnologia e a Organização PanAmericana da Saúde Tiragem 1ª edição 2018 versão eletrônica Elaboração distribuição e informações MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Esplanada dos Ministérios Bloco G Ed Sede Sobreloja CEP 70058900 BrasíliaDF Tel 61 33159230 Site wwwsaudegovbrsctie Supervisão geral Camile Giaretta Sachetti Patricia de Campos Couto Samantha Lemos TurteCavadinha Gabriela Bardelini Tavares Melo Cássia de Fátima Rangel Fernandes Karlos Diogo de Melo Chalegre Elaboração e organização Fabiana Araújo Figueiredo da Mata Liana Chaves Mendes dos Santos Lucas Francisco Ribeiro do Nascimento Priscila Campos Bueno Editoração Jessica Alves Rippel DecitSCTIEMS Design Gráfico Gustavo Veiga e Lins DecitSCTIEMS Fotografia Domínio público Normalização Editora MSCGDI Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons Atribuição Não Comercial Sem Derivações 40 Internacional É permitida a reprodução parcial ou total desta obra desde que citada a fonte AGRADECIMENTOS Secretaria de Atenção à Saúde SAS Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos SCTIE Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa SGEP Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SGTES Secretaria Especial de Saúde Indígena SESAI Secretaria Executiva SE Secretaria de Vigilância em Saúde SVS Never let your fears decide your future ABREVIAÇÕES AB Atenção Básica ANPPS Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde APPMS Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde ARV Antirretroviral CAM Combined Approach Matrix CESAF Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CIS Complexo Industrial da Saúde CPN Centros de Parto Normal DECIT Departamento de Ciência e Tecnologia EAS Estabelecimentos Assistenciais de Saúde HBV Hepatitis B vírus vírus da hepatite B HCV Hepatitis C vírus vírus da hepatite C HIV Human Immunodeficiency Virus vírus da imunodeficiência humana IgG Imunoglobulinas G IgM Imunoglobulinas M IST Infecções sexualmente transmissíveis LARC Longacting reversible contraception MS Ministério da Saúde OMS Organização Mundial da Saúde OPAS Organização PanAmericana da Saúde PBA Projetos Básicos Ambientais PESS Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde PNCTIS Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde PPSUS Programa Pesquisa para o SUS PROADI Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS RAS Rede de Atenção à Saúde SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAS Secretaria de Atenção a Saúde SGEP Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa SGTES Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SESAI Secretaria Especial de Saúde Indígena SE Secretaria Executiva SVS Secretaria de Vigilância em Saúde SCTIE Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos STORCH Sífilis toxoplasmose rubéola citomegalovírus e herpes SUS Sistema Único de Saúde TARV Terapia Antirretroviral Failure is not the opposite of success it is part of success SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APPMS LINHAS DE PESQUISAS PRIORIZADAS Eixo 1 Ambiente Trabalho e Saúde Eixo 2 Assistência Farmacêutica Eixo 3 Avaliação PósIncorporação Eixo 4 Desenvolvimento de Tecnologias e Inovação em Saúde Eixo 5 Doenças Crônicas Não Transmissíveis Eixo 6 Doenças Transmissíveis Eixo 7 Economia e Gestão em Saúde Eixo 8 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde Eixo 9 Programas e Políticas em Saúde Eixo 10 Saúde da Mulher Eixo 11 Saúde da População Negra e das Comunidades Tradicionais Eixo 12 Saúde do Idoso Eixo 13 Saúde Indígena Eixo 14 Saúde Materno Infantil REFERÊNCIAS 09 11 13 15 15 15 15 16 16 17 18 19 19 20 21 21 22 23 25 Difficult roads often lead to beautiful destinations 9 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS APRESENTAÇÃO O debate sobre a importância da pesquisa para os sistemas e serviços de saúde ganhou força a partir de 1990 liderado pelo Council on Health Research for Development COHRED e o Global Forum for Health Research que entendem a saúde como um direito a equidade como um princípio e a pesquisa com uma ferramenta indispensável para auxiliar no desenvolvimento de intervenções que ajudarão a prevenir ou mitigar o impacto na saúde de políticas programas processos ações ou eventos originários de qualquer setor A pesquisa científica e tecnológica em saúde é considerada portanto um componente indispensável à melhoria das ações de promoção proteção e recuperação da saúde da população No Brasil a construção de um sistema de ciênciatecnologia e inovação para a saúde e a definição de prioridades de investigações têm contribuído para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde SUS por meio da incorporação de novos conhecimentos e tecnologias O país tem participado ativamente das discussões sobre a relevância da pesquisa em saúde e aos poucos vem aumentando sua participação no cenário mundial Em 2000 com a criação do Departamento de Ciência e Tecnologia Decit integrante da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos SCTIE o Ministério da Saúde MS consolidou seu papel de promotor e de incentivador do desenvolvimento científico tecnológico e da inovação na área da saúde conforme preconiza o artigo 200 da Constituição Federal de 1988 A cada ano o DecitSCTIEMS fortalece seu escopo enquanto agente indutor de pesquisa em saúde e a partir de 2004 passou a ser o protagonista na definição de prioridades de pesquisa em saúde no país coordenando a construção de uma agenda nacional a partir do debate com pesquisadores em saúde gestores e sociedade civil que resultou na publicação da Agenda Nacional de Prioridade de Pesquisa em Saúde ANPPS Em 2011 com o objetivo de convergir os temas de pesquisa com as prioridades da Política Nacional de Saúde contidas no Plano Plurianual 20122015 o Decit SCTIEMS publicou o documento Pesquisas Estratégicas para o Sistema de Saúde PESS de forma a complementar a ANPPS e direcionar os investimentos do governo federal visando atender as necessidades de aperfeiçoamento do SUS identificadas naquele momento Com o objetivo de alinhar as prioridades atuais de saúde com as atividades de pesquisa científica tecnológica e inovação e direcionar os recursos disponíveis para investimento em temas de pesquisas estratégicos para o SUS o DecitSCTIEMS conduziu em conjunto com as demais áreas técnicas do MS a elaboração de uma nova agenda a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS que traz 172 linhas de pesquisa distribuídas em 14 eixos temáticos A publicação da APPMS ratifica o compromisso do Ministério da Saúde com o desenvolvimento de pesquisas em saúde com a finalidade de integrar a ciência a tecnologia e a inovação aos serviços prestados à população brasileira GILBERTO OCCHI Ministro da Saúde MARCO FIREMAN Secretário de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 11 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS INTRODUÇÃO A pesquisa em saúde no Brasil apresenta demandas específicas de acordo com o perfil epidemiológico do país que se caracteriza pela presença de problemas persistentes incluindo doenças tropicais e negligenciadas epidemias emergentes e doenças crônicas nãotransmissíveis Dessa forma a definição de prioridades de pesquisa em saúde é uma tarefa difícil especialmente porque as necessidades de investimentos em saúde são inúmeras e os recursos para enfrentá las são limitados No entanto identificálas é fundamental para potencializar a utilização dos investimentos ao direcionar de forma responsável os recursos públicos para atender às necessidades da população O Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde DecitSCTIEMS é um dos principais responsáveis pelo incentivo ao desenvolvimento de pesquisas em saúde no país de modo a direcionar e otimizar os investimentos realizados pelo Governo Federal às necessidades da saúde pública Com este propósito foi elaborada a Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS com o objetivo de identificar demandas de pesquisa cujos resultados possam prevenir e solucionar problemas de saúde pública promover a melhoria da qualidade da atenção e contribuir para a implementação de políticas públicas de saúde mais efetivas A APPMS é um documento de caráter consultivo que além de oferecer suporte para o planejamento estratégico do DecitSCTIEMS e das demais áreas do MS representa uma importante ferramenta de articulação com institutos e fundações de fomento à pesquisa visando o estabelecimento de parcerias públicas e privadas para potencializar o financiamento de pesquisas em saúde e direcionar esforços para temas estratégicos e de relevância para o SUS A estruturação da APPMS permitirá ainda o fortalecimento das ações de avaliação e monitoramento das pesquisas financiadas no âmbito do SUS ampliando a possibilidade de incorporação de tecnologias e dos resultados das pesquisas científicas no sistema de saúde A SCTIE ao elaborar e dar publicidade à APPMS cumpre seu papel estratégico de formulação coordenação implementação e avaliação da Política Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação em Saúde PNCTIS como parte integrante da Política Nacional de Saúde MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 13 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DA AGENDA DE PRIORIDADES DE PESQUISA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE APPMS Em reconhecimento à importância da priorização de pesquisas em saúde em 2004 o Global Forum for Health Research desenvolveu a Matriz de Abordagem Combinada do inglês Combined Approach Matrix CAM GHAFFAR et al 2004 Ela agrupa em uma única ferramenta analítica uma variedade de fatores distribuídos em duas dimensões a saúde pública e a institucional Em 2009 a mesma fundação propôs uma nova ferramenta a 3DCAM The 3D Combined Approach Matrix An improved tool for setting priorities in research for health que acrescentou à matriz original a dimensão equidade GHAFFAR et al 2009 Esta dimensão inclui critérios que visam priorizar pesquisas que considerem a redução das múltiplas formas de discriminação marginalização e vulnerabilidade A adição da dimensão equidade não apenas aumenta a sensibilidade da ferramenta de priorização no que tange as raízes dos problemas de saúde mas também alinha as prioridades de pesquisa com a abordagem baseada em direitos para a saúde conforme preconizam o SUS e a Organização Mundial de Saúde OMS Para a construção da APPMS foi utilizada a 3DCAM traduzida e adaptada do documento original GHAFFAR et al 2009 refletindo a necessidade de priorização de temas de pesquisa em saúde que tradicionalmente eram definidos com base nas doenças e agravos à saúde considerando também questões transversais como políticas públicas sistemas e determinantes em saúde Além disso por se tratar de um instrumento institucional a APPMS considerou linhas de pesquisas cujos objetivos estejam voltados para melhorar os serviços do SUS bem como avaliar a eficácia e os resultados que determinados serviços e programas exercem sobre a saúde da população Na ferramenta 3DCAM são propostas matrizes para coleta organização e análise das informações utilizadas no processo de priorização de temas de pesquisa Figura 1 Figura 1 Matrizes para coleta organização e análise das informações para priorização de temas de pesquisa segundo a ferramenta 3DCAM Fonte GHAFFAR et al 2009 Matriz 1 identificação dos problemas de SaúdePesquisa Matriz 2 Listagem e priorização dos problemas de SaúdePesquisa Matriz 3 Eleição das linhas de pesquisa 14 Ministério da Saúde Os problemas de pesquisa em saúde identificados por cada secretaria do MS foram listados e acompanhados de uma breve justificativa na Matriz 1 Em seguida os problemas foram transferidos para a Matriz 2 e dentro de cada secretaria seus integrantes atribuíram notas individuais para cada problema considerando os critérios distribuídos nas três dimensões saúde pública institucional e equidade Em um terceiro momento os problemas com as maiores pontuações de cada secretaria foram selecionados e transferidos para a Matriz 3 para a eleição das linhas de pesquisa considerando os conhecimentos necessários para a solução do problema Esta matriz foi composta por 100 cem problemas no total distribuídos entre as secretarias de acordo com o número de coordenações e o número de problemas levantados por cada uma delas Para cada problema listado na Matriz 3 foram propostas duas linhas de pesquisa As linhas com objetivos comuns ou que já apresentavam pesquisas com objetos semelhantes em andamento foram sintetizadas em uma linha única ou suprimidas do documento final Todas as secretarias do MS participaram ativamente da construção da APPMS e as linhas de pesquisa resultantes deste processo foram distribuídas em quatorze eixos temáticos de acordo com a semelhança dos temas Figura 2 Figura 2 Eixos temáticos da Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde 5 Doenças crônicas não transmissiveis 10 Saúde da mulher 6 Doenças transmissíveis 9 Programas e políticas em saúde 7 Economia e gestão em saúde 8 Gestão do trabalho e gestão em saúde 4 Desenvolvimento de tecnologias e inovação em saúde 11 Saúde da população negra e das comunidades tradicionais 3 Avaliação pósincorporação 12 Saúde do idoso 2 Assistência farmacêutica 13 Saúde indígena 1 Ambiente trabalho e saúde 14 Saúde maternoinfantil APPMS Fonte Elaboração própria 15 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS O processo de priorização resultou em 172 linhas de pesquisa agrupadas em 14 eixos temáticos conforme descrito a seguir 11 12 13 14 15 Avaliação do impacto econômico para o SUS relativo a acidentes doenças e agravos relacionados ao trabalho Análise da ocorrência de suicídio associada a processo ambiente e relações de trabalho Avaliação da carga de doenças relacionada às intoxicações por agrotóxicos Avaliação dos custos diretos para o SUS dos custos indiretos produtividade anos de vida perdidos relacionados às intoxicações por agrotóxicos Avaliação do impacto à saúde humana decorrente da presença de antimicrobianos em efluentes sanitários e nos mananciais brasileiros Eixo 1 Ambiente trabalho e saúde LINHAS DE PESQUISAS PRIORIZADAS 21 22 23 24 25 26 Estudos de estabilidade e de padrão de qualidade dos medicamentos manipulados utilizados em unidades pediátricas do SUS Desenvolvimento de medicamentos em formas farmacêuticas pediátricas destinadas ao SUS para tratamento de doenças negligenciadas Análise da eficiência dos processos de compra de medicamentos e imunobiológicos para o SUS Avaliação do acesso da utilização e do uso racional de medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CESAF do SUS Estudos sobre eficácia segurança e custoefetividade dos Soros Antiofídicos Liofilizados no Brasil Desenvolvimento eou avaliação de indicadores de resultado para o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica CESAF Eixo 2 Assistência farmacêutica 31 32 33 34 35 Avaliação da incorporação de inovações tecnológicas na atenção à saúde no SUS Avaliação do impacto da incorporação de dispositivos médicos na atenção básica do SUS Definição de níveis de impacto orçamentário para qualificar a incorporação de tecnologias em saúde Avaliação da efetividade de tecnologias em saúde inovadoras incorporadas ao SUS Avaliação da efetividade de procedimentos médicos inovadores incorporados ao SUS Eixo 3 Avaliação pósincorporação 16 Ministério da Saúde 41 42 43 44 45 46 47 48 Análise dos fatores referentes ao desenvolvimento tecnológico à produção e à inovação no âmbito do Complexo Industrial da Saúde CIS que interferem no acesso da população às tecnologias estratégicas do SUS Desenvolvimento de ferramentas e mecanismos no âmbito do Complexo Industrial da Saúde CIS para potencializar i as parcerias públicoprivadas ii atrair investimentos iii internacionalizar o CIS iv alinhar aspectos regulatórios de mercado e de desenvolvimento tecnológico v prospecção tecnológica eou vi inteligência competitiva Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para transporte preservação e manutenção da estabilidade de medicamentos e imunobiológicos em áreas remotas e de difícil acesso Desenvolvimento eou avaliação de estratégias e tecnologias para o aumento do acesso e da resolubilidade da atenção primária à saúde em áreas remotas e de difícil acesso Desenvolvimento de compostos farmacológicos antimicrobianos Estudos sobre a presença de antimicrobianos e desenvolvimento de tecnologias para remoção desses compostos em efluentes sanitários e nos mananciais brasileiros Mapeamento desenvolvimento e validação de ferramentas de integração dos dados e dos sistemas de informação para subsidiar a utilização dos recursos públicos destinados às tecnologias de saúde Mapeamento e desenvolvimento de modelos de gestão de tecnologias em saúde para estabelecimentos assistenciais de saúde 51 52 53 54 55 56 57 Avaliação de custos e do impacto econômico no Sistema Único de Saúde SUS das doenças crônicas não transmissíveis Avaliação da efetividade de estratégias de tratamento não farmacológico da obesidade na atenção básica Avaliação da efetividade de estratégias de atenção nutricional para pacientes com diabetes e hipertensão na atenção básica Análise da eficácia de drogas biossimilares antineoplásicas de interesse para o SUS Avaliação de custoefetividade da utilização das drogas biossimilares antineoplásicas Avaliação dos custos e análise dos fatores que interferem na implantação da linha de cuidado em doença falciforme na Rede de Atenção à Saúde RAS Análise do impacto de determinantes sociais como gênero raça e orientação sexual na saúde mental Eixo 5 Doenças crônicas nãotransmissíveis Eixo 4 Desenvolvimento de tecnologias e inovação em saúde 17 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 61 62 63 64 65 66 67 68 69 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para a ampliação da atenção às doenças negligenciadas incluindo estratégias pertinentes ao contexto da avaliação incorporação e monitoramento de tecnologias no SUS Avaliação do impacto financeiro para o Ministério da Saúde decorrente da importação de medicamentos para doenças negligenciadas Avaliação de novas estratégias para controle das geohelmintíases e para eliminação da hanseníase tracoma e esquistossomose como problema de saúde pública no Brasil Avaliação do impacto da Campanha Nacional Integrada de hanseníase verminoses tracoma e esquistossomose Avaliação da efetividade e da segurança de esquemas terapêuticos utilizados no tratamento de hanseníase Desenvolvimento eou validação de testes diagnósticos para pacientes imunossuprimidos com leishmaniose visceral Validação de testes diagnósticos para pacientes com leishmaniose tegumentar Avaliação de estratégias para o acessoadesão ao diagnóstico e tratamento da pessoa com tuberculose Avaliação de estratégias de proteção social no acesso diagnóstico tratamento da pessoa com tuberculose e seus desfechos Identificação e avaliação de novos alvos moleculares hospedeiroagente para o tratamento da pessoa com tuberculose Desenvolvimento avaliação e validação de novos medicamentos para o tratamento da tuberculose sensível e resistente Desenvolvimento eou validação de métodos sensíveis para detecção de carga viral para HIV em pacientes que fazem hormonoterapia Análise epidemiológica eou farmacológica da interação entre medicamentos Antirretrovirais ARV e a hormonoterapia em população trans Avaliação de métodos diagnósticos e estratégias para adesão ao Tratamento Antirretroviral TARV na população jovem vivendo com HIVAIDS Análise dos fatores que interferem na adesão à Terapia Antirretroviral TARV e desenvolvimento de estratégias de adesão para a população jovem vivendo com HIV Análise dos comportamentos atitudes e práticas em relação aos riscos e vulnerabilidades para o HIV na população jovem Análise da evolução de indivíduos vivendo com HIV por meio de transmissão vertical Análise da adesão ao tratamento e qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV por transmissão vertical Desenvolvimento eou avaliação de estratégias de prevenção tratamento e diagnóstico da coinfecção de pessoas vivendo com HIV tuberculose histoplasmose criptococose leishmaniose e outras doenças tropicais Avaliação do impacto econômicosocial da coinfecção HIV e outras doenças Eixo 6 Doenças transmissíveis 18 Ministério da Saúde 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636 Análise dos custos sociais e econômicos relacionados ao aumento das taxas de detecção do HIVAids entre jovens Avaliação do risco residual de transmissão transfusional de HIV HBV e HCV no Brasil considerando seu impacto na saúde da população com necessidade transfusional Análise dos fatores de risco relacionados com a transmissão transfusional de HIV HBV e HCV no Brasil com a utilização dos métodos atuais de seleção de doadores e triagem laboratorial Avaliação da implementação da vacinação de HPV na população alvo no Brasil Desenvolvimento eou validação de testes específicos para o diagnóstico das arboviroses Análises do impacto clínico e custoefetividade dos testes rápidos de Dengue IgMIgG Febre do Chikungunya IgM e vírus Zika IgGIgM Desenvolvimento eou avaliação de ferramentas para o diagnóstico precoce das arboviroses Desenvolvimento de estratégias para diagnóstico e tratamento de quadros clínicos atípicos de Chikungunya e Zika Desenvolvimento eou avaliação de modelos preditivos do risco de transmissão silvestre da Febre Amarela e de reurbanização da transmissão do vírus da Febre Amarela por Aedes aegypti no Brasil Investigação sobre as faunas entomológica e primatológica e sobre a manutenção da circulação viral nos espaços de transmissão recente de Febre Amarela no Brasil Avaliação do nível de resistência aos inseticidas utilizados no controle de vetores transmissores de malária no Brasil e validação de novas tecnologias de análise da resistência Desenvolvimento eou validação de tecnologias para diagnóstico de malária em áreas remotas de difícil acesso e sem energia elétrica Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para armazenamento e preservação de teste rápido para malária em áreas remotas e de difícil acesso Avaliação de impacto e dos custos relacionados ao uso de inseticidas para o controle de vetores da malária Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Análise das questões éticas relacionadas às políticas de enfrentamento da emergência do vírus zika e seus impactos sobre mulheres famílias e indivíduos afetados pela infecção 71 72 73 74 75 76 77 78 79 Estudo do mercado e da demanda de dispositivos médicos no SUS para a atenção básica em saúde Análise comparativa entre o impacto orçamentário pré e pós incorporação de tecnologias no SUS Avaliação do processo de orçamentação nos três níveis de atenção do SUS Avaliação dos impactos à saúde decorrentes da alocação de recursos em ações da Atenção Básica Avaliação do Gasto Tributário Líquido e seu impacto no financiamento do SUS Avaliação de custeio viabilidade técnica e sustentabilidade de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde EAS construídos e equipados que se encontram inoperantes no SUS Levantamento e análise do Custo Global de Hospitais Públicos do SUS Desenvolvimento de estratégias para o uso racional de recursos públicos em Hospitais Públicos Análise da relação entre custos hospitalares e melhoria dos desfechos do cuidado em âmbito nacional Eixo 7 Economia e gestão em saúde 19 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 81 82 83 84 85 86 87 Análise da relação entre a produtividade e os vínculos dos profissionais de saúde do SUS Avaliação da implementação de estratégias de educação em saúde no SUS Avaliação do impacto da educação técnica em saúde na qualificação das competências profissionais no SUS Análise das potencialidades da educação técnica em saúde para o SUS Análise dos modelos de financiamento para educação em saúde para o Ministério da Saúde Avaliação do impacto do Programa Mais Médicos na qualificação da formação de profissionais de saúde no Brasil Avaliação do impacto das ofertas educacionais do Ministério da Saúde na qualificação e desempenho dos profissionais do SUS 91 92 93 94 95 96 97 98 99 910 911 912 913 914 915 916 917 Avaliação dos eventos adversos na Atenção Primária a Saúde relacionados à Segurança do Paciente e seus impactos na saúde pública Avaliação do Programa Nacional de Segurança do Paciente PNPS no SUS Avaliação econômica e da segurança do paciente considerando os desperdícios nos serviços de saúde Análise da relação entre o desempenho da gestão hospitalar local estados e municípios e a segurança do paciente Avaliação do impacto da transferência da gestão pública para as Instituições Sem Fins Lucrativos na qualidade de saúde da população Avaliação dos programas de isenção fiscal e seus impactos para o SUS Análise de custo efetividade dos projetos implementados no âmbito do PROADI Avaliação do Programa Nacional de Gestão de Custos Avaliação do impacto da Política Nacional de Educação Permanente no trabalho em saúde Avaliação do custoefetividade da implementação da Política Nacional de Educação Permanente no trabalho em saúde Avaliação das ações do Programa Telessaúde Brasil Redes na atenção básica do SUS Desenvolvimento e validação de metodologias para avaliação dos resultados do Programa Telessaúde Brasil Redes no SUS Análise do impacto do Programa Mais Médicos para a atenção básica em áreas de elevada vulnerabilidade social Avaliação de impacto do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada Aos Serviços do Sistema Único de Saúde EpiSUS no contexto das emergências em saúde pública Avaliação do custoefetividade do Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada Aos Serviços do Sistema Único de Saúde EpiSUS Análise do cenário atual e experiências de sustentabilidade eficiência e bons resultados da Atenção Hospitalar do SUS Análise do impacto das ações da atenção préhospitalar móvel e fixa e da urgência e emergência sobre a saúde da população Eixo 8 Gestão do trabalho e educação em saúde Eixo 9 Programas e políticas em saúde 20 Ministério da Saúde 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 Análise de custoefetividade das ações da atenção préhospitalar móvel e fixa e da urgência e emergência no SUS Avaliação do tempo de resposta por perfil de gravidade no SAMU Avaliação de impacto da Política Nacional de Atenção às Urgências Análise do perfil epidemiológico dos pacientes atendidos na rede e nos serviços de urgência e emergência do SUS Avaliação do impacto da Atenção Domiciliar na rotatividade de leitos hospitalares Avaliação de custoefetividade do Serviço de Atenção Domiciliar Análise das especificidades do trabalho em Atenção Domiciliar no que se refere à regulação e à gestão do trabalho Análise da atenção integral à saúde das crianças em situação de rua Análise de inovações e estratégias no cuidado das crianças em vulnerabilidade social nas periferias dos grandes centros urbanos Avaliação da oferta de ações e serviços de saúde da Atenção Básica frente às necessidades da população Avaliação da qualidade dos dados do Sistema Nacional de Informação do Programa Nacional de Imunização Avaliação nacional da cobertura vacinal em crianças menores de cinco anos e outros atributos de qualidade dos Programas de Imunizações Desenvolvimento eou avaliação de ferramentas para unificação e desagregação de dados de estudos populacionais nacionais de base municipal e estadual que considerem idade sexo e raçacor Estimativas populacionais com séries temporais de base municipal e estadual por raçacor considerando as variáveis idade e sexo no Brasil Avaliação de Tecnologias em Saúde na Atenção Básica Avaliação de custoefetividade para o SUS dos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde EAS 101 102 103 104 105 106 107 Análise dos fatores que interferem na baixa cobertura do rastreio e do tratamento do Câncer de Mama e de Colo Uterino entre as mulheres nas faixas etárias preconizadas Análise dos serviços de saúde do SUS quanto à regulação e acesso de mulheres ao rastreio e tratamento de câncer de mama e de colo uterino Avaliação dos efeitos clínicos relacionados ao uso de LARC e não LARC em adolescentes Análise comparativa dos métodos contraceptivos de escolha dos adolescentes e da taxa de continuidade de uso de diferentes tipos de anticoncepcionais Identificação e análise das práticas dos profissionais da saúde na atenção integral a mulheres e meninas em situação de violência doméstica e sexual nos serviços de urgência e emergência Mapeamento e análise da inserção dos serviços de urgênciaemergência na Rede de Proteção às Mulheres em Situação de Violência Mapeamento e análise de boas práticas e estratégias inovadoras para identificação e cuidado integral nos casos de violência doméstica contra as mulheres Eixo 10 Saúde da mulher 21 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 111 112 113 114 115 116 117 118 Análise do perfil epidemiológico da população negra e das comunidades tradicionais quilombolas e terreiros Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para redução da mortalidade materna de mulheres negras Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para o enfrentamento ao racismo institucional no SUS Desenvolvimento eou avaliação de estratégias de educação em saúde para o combate à violência contra a juventude negra Análise dos fatores que interferem na violência contra a juventude negra e seus impactos no SUS Análise comparativa entre mulheres negras e não negras em relação ao acesso e à qualidade do cuidado na Atenção Básica e Hospitalar incluindo atenção ao parto e abortamento Análise dos fatores que interferem no acesso da população negra e das comunidades tradicionais quilombolas e terreiros aos serviços da atenção básica Levantamento e análise da opinião das mulheres com o recorte de raçacor sobre o acolhimento e o cuidado ofertado a elas na Atenção Básica AB e hospitalar incluindo serviços de atenção ao parto e abortamento Eixo 11 Saúde da população negra e das comunidades tradicionais 108 109 1010 Análise das estratégias adotadas pelos serviços de referência da Atenção Básica AB na identificação acolhimento e cuidado de mulheres em situação de violência doméstica episódica ou de repetição Mapeamento e avaliação de boas práticas e estratégias inovadoras na atenção integral à saúde das mulheres profissionais do sexo Estudos sobre o perfil epidemiológico de Infecções Sexualmente Transmissíveis IST o uso dos métodos contraceptivos e a gestação não planejada nas mulheres profissionais do sexo 121 122 123 124 125 126 Análise do perfil epidemiológico das demências em pessoas idosas no Brasil Análise dos fatores de risco e proteção associados às demências em pessoas idosas no Brasil Levantamento de metodologias inovadoras participativas e resolutivas de educação em saúde com pessoas idosas Avaliação do impacto das práticas de educação em saúde com pessoas idosas na Atenção Básica AB Análise da gestão e das práticas das equipes no cuidado às especificidades em saúde da pessoa idosa Análise do acesso da qualidade e da resolutividade do cuidado à saúde das pessoas idosas na Rede de Atenção à Saúde RAS Eixo 12 Saúde do idoso 22 Ministério da Saúde 131 132 133 134 135 136 137 138 139 1310 1311 1312 1313 1314 1315 1316 1317 1318 1319 1320 1321 1322 1323 Avaliação dos itinerários terapêuticos das gestantes indígenas da atenção primária à atenção especializada Análise da relação entre as práticas tradicionais de cuidado de etnias indígenas no pré natal parto e puerpério e as condutas adotadas nos diferentes níveis de atenção à saúde Análise dos aspectos culturais intervenientes na saúde das mulheres indígenas Análise dos aspectos culturais e da autonomia da mulher indígena no contexto das políticas públicas de saúde Desenvolvimento eou avaliação de estratégias para a redução da mortalidade infantil indígena na atenção primária Estudos dos determinantes sociais da mortalidade infantil indígena na Amazônia Legal Desenvolvimento e validação de indicadores de saúde da criança indígena com foco no desenvolvimento infantil Aprimoramento das ferramentas e técnicas de monitoramento e avaliação das ações na saúde da criança indígena Análise da relação entre o padrão alimentar e a saúde da população indígena infantil Avaliação do impacto da contaminação ambiental e suas implicações sobre a saúde dos povos indígenas Avaliação e desenvolvimento de estratégias para redução de danos decorrentes da mineração e produção agrícola em larga escala na saúde indígena Avaliação do impacto dos grandes empreendimentos na saúde da população indígena no Brasil Avaliação da execução do componente de saúde de Projetos Básicos Ambientais PBA realizados por grandes empreendimentos em territórios indígenas Avaliação de registros de nascimento e óbito em comunidades indígenas e desenvolvimento de ferramentas para melhoria da cobertura desses registros no Brasil Estudo para definição da expectativa de vida da população indígena brasileira Análise do perfil epidemiológico de doenças crônicas na população indígena brasileira Análise do perfil epidemiológico de povos indígenas isolados e de recente contato Análise dos determinantes e condicionantes da transição epidemiológica na população indígena brasileira Avaliação e desenvolvimento de estratégias de controle de vetores em áreas indígenas Desenvolvimentos de protocolos clínicos e terapêuticos adequadas a povos indígenas isolados e de recente contato Avaliação do modelo de atenção e organização dos serviços de saúde à população indígena Estudo dos eventos adversos e iatrogenia social e cultural e seus impactos à saúde indígena Estudo sobre a medicalização na prática de atenção à saúde da população indígena Eixo 13 Saúde indígena 23 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS 141 142 143 144 145 146 147 148 149 Análise do perfil sociodemográfico e dos fatores associados à mortalidade materna Análise da mortalidade infantil e da qualidade de vida das crianças com anomalias congênitas Desenvolvimento e validação de metodologia para ampliar a captação precoce e estimar a prevalência de anomalias congênitas por agrupamentos do CID 10 Avaliação do cuidado às crianças com síndrome congênita associada ao vírus Zika e Sífilis Toxoplasmose Rubéola Citomegalovírus e Herpes STORCH nas redes de atenção à saúde Análise das alterações de crescimento e desenvolvimento da gestação à primeira infância das crianças com síndrome congênita associada ao vírus Zika e Sífilis Toxoplasmose Rubéola Citomegalovírus e Herpes STORCH Análise do perfil de acesso aos serviços de saúde de educação e assistência social para crianças de 0 a 5 anos Desenvolvimento eou avaliação de instrumentos de monitoramento do desenvolvimento infantil no Brasil Análise do perfil de egressos dos cursos de especialização residência e aprimoramento em enfermagem obstétrica Análise prospectiva dos indicadores de atenção dos Centros de Parto Normal CPN habilitados no âmbito da Rede Cegonha em comparação entre as diversas tipologias de CPN Eixo 14 Saúde maternoinfantil MARATHON 10 RUNNERS TAKE A DIP IN THE BEAUFS LAKE AS PART OF THE ULTRA MARATHON EVENT HELD AT THE BHUTAN FESTIVAL 25 Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS REFERÊNCIAS BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Por que pesquisa em saúde Brasília Ministério da Saúde 2007 20 p Série B Textos Básicos de Saúde Série Pesquisa para Saúde Textos para Tomada de Decisão Disponível em httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoespesquisasaudepdf Acessado em 30 de maio de 2017 BRASIL Presidência da República Constituição da República Federativa do Brasil 1988 Acessado em 8 jan 2018 Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03constituicao constituicaocompiladohtm GHAFFAR A COLLINS T MATLIN S A OLIFSON S The 3D Combined Approach Matrix An improved tool for setting priorities in research for health Global Forum for Health Research 2009 GHAFFAR A DE FRANCISCO A MATLIN S A The Combined Approach Matrix A tool for Priority Setting in Health Research Geneva Global Forum For Health Research 2004 www globalforumhealthorgenmediapublicationspublicationsviewall WORLD HEALTH ORGANIZATION Constitution of The World Health Organization 1946 Disponível em httpappswhointgbbdPDFbd47ENconstitutionenpdfua1 Acessado em 30 de maio de 2017 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA SAÚDE Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde wwwsaudegovbrbvs 9 7 8 8 5 3 3 4 2 6 8 0 1 ISBN 9788533426801 Estou enviando o slide em pdf e em documento powerpoint caso não consiga editar esse é o link httpsdocsgooglecompresentationd1YBFELdw qE21kUQacH1MgEOVuLCGFo1zQGPMLb7Hm8kedituspsharing LEMBRESE DE ADICIONAR OS SEUS DADOS PESSOAIS Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 Autores Fernando Silva Guimarães Bianca Oliveira CataPreta Aluísio J D Barros Alicia Matijasevich Iná S Santos Mariângela Freitas Silveira Marysabel Pinto Telis Silveira Andréa Dâmaso Bertoldi INTRODUÇÃO Esse trabalho foi introduzido apresentando as seguintes questões relacionadas à saúde pública Resistência a antibióticos que acontece quando o sujeito toma sem a orientação de um profissional qualificado antibióticos em grande quantidade e de maneira recorrente ou quando se costuma interromper um ciclo medicamental antes de sua conclusão O que ocorre é que o organismo da pessoa passa a reconhecer a substância em seu organismo coibindo os efeitos positivos que poderiam advir daquela Ameaça para a saúde global esse problema deve ser amplamente discutido justamente porque vem crescendo gradativamente na sociedade No ano de 2019 por exemplo a Organização Mundial da Saúde alertou o mundo inteiro a respeito de que a resistência a antibióticos encontravase entre as 10 maiores ameaças globais à saúde pública Ameaça para a saúde no Brasil além disso se analisarmos somente os dados em território nacional podemos perceber que no ano de 2016 a OMS informou que o Brasil foi o país em que ocorreu a maior taxa de consumo de antibacterianos contabilizando cerca de 228 doses diárias definidas a cada 1000 habitantes em apenas 24 horas Resolução da Diretoria Colegiada RDC com o intuito de diminuir esses números e possibilitar uma maior qualidade na saúde dos brasileiros e brasileiras foi elaborada e continua sendo implementada a Resolução da Diretoria Colegiada RDC a fim de viabilizar a entrega de antibacterianos somente a partir da entrega de receita emitida por profissional da saúde competente Uma vez que a distribuição era realizada sobretudo nas drogarias privadas por meio de ressarcimento Riscos durante o período gestacional nessa fase em específico é necessário ter bastante cuidado com o uso indiscriminado de medicação principalmente a antibacteriana Haja vista que pode afetar além da saúde da mãe a saúde do bebê em formação já que algumas substâncias como por exemplo a penicilina podem acabar rompendo a barreira placentária provocando retardo no nascimento ou máformação Efeitos diferentes em gestantes isso ocorre porque depende de uma série de fatores como por exemplo idade gestacional histórico clínico da paciente a ordem farmacológica da medicação entre outros por isso é preciso investigar a viabilidade da medicação riscobenefício OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 Aqui alguns pontos devem ser levados em consideração Primeiro que se fará uma comparação entre dois grupos distintos que por mais que compartilhem entre si a região de pesquisa também observam a prevalência de salto temporal em aproximadamente 1011 anos Segundo que os autores já assinalaram a possível redução desse quantitativo de doses diárias de antibióticos por parte das grávidas uma vez que foram criadas políticas de iniciativas públicas com o intuito de conscientizálas através da Resolução da Diretoria Colegiada que já foi anteriormente explicada MÉTODOS Entrevista primeiramente foram realizadas entrevistas durante o recorte temporal de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2004 e deuse da mesma forma em 2015 O público alvo foram as mães que responderam os questionários logo após o nascimento de seus filhos Ambas as entrevistas constituíramse de perguntaspadrão e utilizavam apenas informações recolhidas durante o período perinatal As perguntas consistiam em 2004 a equipe responsável pelo sucesso do questionário indagava para as mães A Sra usou algum remédio durante a gravidez Em seguida dependendo da resposta a equipe questionava quais medicamentos a parturiente consumiu durante o período gestacional Além de em qual mês foi iniciado e finalizado o uso do medicamento para assim ser possível 2015 Por sua vez na coorte de 2015 as perguntas foram realizadas de maneira semelhante com exceção da identificação do trimestre nos moldes A Sra usou este remédio no primeiro trimestre ou seja até a 13a semana de gestação e assim sucessivamente Variáveis independentes Os critérios subjetivos ou as variáveis independentes para a comparação das duas coortes compreendem idade cor da pele autodeclarada grau de escolaridade renda familiar por mês em reais quantidade de consultas no pré natal prénatal que contou com mesmo profissional se recebeu orientação profissional sobre risco de uso de antibióticos na gestação internação alguma vez no período que compreende a gestação tipo de hospitalização no parto e relato da presença ou ausência de infecção na gestação Análise de dados A análise dos dados foi realizada com O pacote estatístico Stata versão 142 httpswwwstatacom Foram conduzidas análises utilizando um banco de dados que analisava os número de observações igual ao total de medicamentos usados pelas gestantes e outro em que o número de observações se refere ao total de gestantes participantes de cada coorte Para ambas as coortes foi realizada uma análise descritiva do uso de antibacterianos na gestação trimestres de uso e variáveis independentes sendo apresentadas as frequências absolutas e relativas em relação ao total de gestantes e respectivos intervalos de 95 de confiança IC95 O uso de antibacterianos na gestação também foi avaliado graficamente a partir da ferramenta Equiplot httpwwwequidadeorgequiplot estratificados de acordo com quintis de renda e número de consultas pré natais com dupla estratificação por relato de infecção na gestação Avaliação do Comitê de Ética Ambas as coortes passaram por avaliação e aprovação pelos Comitês de Ética em Pesquisa Para a coorte de 2004 o processo foi concedido pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas UFPel Já na coorte de 2015 o processo foi realizado no Comitê de Ética da Escola Superior de Educação Física da UFPel Todas as participantes responderam ao questionário somente após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE RESULTADOS Totalizouse o quantitativo de 4189 gestantes na coorte de 2004 e 4219 gestantes na de 2015 A prevalência de uso de medicamentos de qualquer classe terapêutica durante a gestação foi de pouco mais de 92 em 2004 e pouco mais de 98 em 2015 O uso de antibacterianos na gestação diminuiu de 419 em 2004 para 392 em 2015 ou seja por mais que se tenha aumentado o número de medicações de maneira geral durante a gestação percebese que houve uma diminuição na quantidade de antibióticos ingeridos Se desejar complementar Outrossim quanto ao perfil a coorte de 2015 se caracterizou por maiores proporções de gestantes com 30 anos ou mais de cor da pele branca e com maior escolaridade Elas tiveram maior número de consultas no prénatal porém com menor frequência de acompanhamento pelo mesmo profissional de saúde Essas gestantes apresentaram maior frequência de internação na gestação e em relação ao parto foram menos internadas pelo SUS e mais por convênios de saúde ou de forma privada Além disso ao analisar apenas gestantes que não relataram infecção mas fizeram uso de antibacterianos a prevalência foi maior em 2004 em relação a 2015 De maneira similar a proporção de antibacterianos em relação aos demais medicamentos diminuiu de 206 em 2004 para 126 em 2015 DISCUSSÃO A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil foi convergente com ações globais para combater a resistência antimicrobiana por meio de sistemas de vigilância incentivo ao desenvolvimento de novos antibacterianos e redução do uso de medicamentos disponíveis atualmente Apesar de a prevalência do uso de qualquer medicamento na gestação ter sido maior em 2015 do que em 2004 os resultados do presente estudo demonstraram uma redução de 27 na prevalência de uso de antibacterianos na gestação em gestantes da coorte de 2015 quando comparadas àquelas de 2004 A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos No Brasil as evidências sobre o uso de antibacterianos na população geral apresentam consistência de resultados demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 apesar de se referirem ao uso de antibacterianos provenientes do setor privado no país Alerta no prénatal De 2004 a 2015 observouse uma redução na prevalência de uso de antibacterianos entre gestantes que receberam orientações sobre o risco de medicamentos no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda Resolução da Diretoria Colegiada RDC Quatro anos após a implementação da RDC o acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar O uso de antibacterianos foi associado à renda familiar em 2004 e 2015 com menor uso entre as gestantes mais ricas Usualmente além de ter maior poder aquisitivo indivíduos mais ricos possuem melhor acesso ao médico e têm maior chance de ter um medicamento prescrito Por outro lado as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada resultando em maior uso de medicamentos incluindo antibacterianos Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento A instituição do Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento no SUS em 2000 fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Os protocolos desse período preconizavam o uso de penicilinas amoxicilina e ampicilina como primeira opção na antibioticoterapia para infecções na gestação CONCLUSÕES Limitações deste estudo Destacamse algumas limitações deste estudo Primeiramente em ambas as coortes houve relato de uso de medicamentos não especificados Embora a frequência seja pequena em relação ao total de medicamentos o resultado é suscetível a um erro de classificação que poderia subestimar a prevalência de uso e das classes de antibacterianos em ambas as coortes dado que esses medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Essa definição foi seguida entendendo que é pouco provável que os medicamentos não especificados sejam antibacterianos pois é um grupo que costuma ser usado em situações mais sintomáticas o que favorece a recordação no momento da entrevista Autorrelato das gestantes A segunda limitação do estudo pode ser em função do momento de coleta em relação à RDC no 202011 Devido ao fato de os instrumentos serem baseados no autorrelato as gestantes de 2004 podem ter menos recordações sobre terem utilizado um antibacteriano na gestação comparadas às de 2015 justamente pela ausência da regulamentação quanto ao uso de antibacterianos em 2004 e a facilidade na época de aquisição sem prescrição A partir desse viés a prevalência de uso dos antibacterianos em 2004 pode estar subestimada o que poderia aumentar a diferença do uso de antibacterianos entre as gestantes das duas coortes No mesmo sentido o autorrelato no período perinatal pode subestimar a prevalência do uso de medicamentos durante a gestação nas duas coortes uma vez que o tempo decorrido entre o uso de antibacterianos e o período perinatal pode levar a um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória Apanhado geral Este estudo utilizou dados de duas coortes distintas com grande robustez metodológica o que favorece a comparabilidade entre os inquéritos realizados Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda Reduções As reduções encontradas no uso desses medicamentos entre 2004 e 2015 podem ser indicativos de duas possibilidades a uma evidência favorável à política de regulamentação uma vez que em 2015 seria necessária a apresentação da prescrição para a dispensação do antibacteriano e b um indicativo de prejuízo às gestantes mais pobres e que têm menor acesso a consultas que poderia ter levado ausência de uso de antibacterianos em casos necessários Independentemente desta análise a redução significativa na proporção de antibacterianos em relação ao total de medicamentos em 2015 comparativamente a 2004 indica que as reduções podem ser atribuídas a um efeito da RDC no 202011 Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 2 DADOS PESSOAIS NOME DO ALUNO NOME DOA PROFESSORA ORIENTADORA NOME DA DISCIPLINA NOME DA UNIVERSIDADE SEMESTRE LETIVO LOGO DA UNIVERSIDADE QUAL O EIXO PRIORITÁRIO DESSA PESQUISA 3 4 Eixo 6 Doenças Crônicas Transmissíveis Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Ou seja se busca uma análise sobre como os indivíduos financeira e socialmente vulneráveis encontramse expostos à resistência de antibacterianos à luz do território brasileiro INTRODUÇÃO 5 1 3 5 6 4 2 Resistência a antibióticos Ameaça para a saúde no Brasil Riscos durante o período gestacional Ameaça para a saúde global Resolução da Diretoria Colegiada RDC Efeitos diferentes em gestantes OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 6 MÉTODOS 7 ANÁLISE DE DADOS 03 O pacote estatístico Stata versão 142 A ferramenta Equiplot VARIÁVEIS INDEPENDENTES 02 Características fenótipas e genótipas Vulnerabilidade socioeconômica Acompanhamento profissional ENTREVISTA 01 2004 2015 AVALIAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 04 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE INTRODUÇÃ0 8 06 05 04 03 02 01 Resistência a antibióticos White is the color of milk and fresh snow Blue is the colour of the clear sky and the deep sea Yellow is the color of gold butter and ripe lemons Black is the color of ebony and of outer space Yellow is the color of gold butter and ripe lemons RESULTADOS TOTAL DE ENTREVISTADAS PREVALÊNCIA DE MEDICAMENTO DE QUALQUER ORDEM TERAPÊUTICA DURANTE A GESTAÇÃO USO DE ANTIBACTERIANOS NA GESTAÇÃO 2004 4189 927 419 2015 4219 981 392 9 DISCUSSÕES A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos Demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 Alerta no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda 10 Resolução da Diretoria Colegiada O acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada Programa de Humanização no Pré natal e Nascimento Fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Possível erro de classificação de antibióticos pela gestante Dado que os medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Autorrelato das gestantes Pode sugerir um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória CONCLUSÃO 11 Em síntese Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda CONCLUSÃO 12 Obrigado pela atenção DIGA NÃO À AUTOMEDICAÇÃO Uso de antibacterianos em gestantes antes e após regulamentação no Brasil coortes de nascimentos de Pelotas Rio Grande do Sul de 2004 e 2015 2 DADOS PESSOAIS NOME DO ALUNO NOME DOA PROFESSORA ORIENTADORA NOME DA DISCIPLINA NOME DA UNIVERSIDADE SEMESTRE LETIVO LOGO DA UNIVERSIDADE QUAL O EIXO PRIORITÁRIO DESSA PESQUISA 3 4 Eixo 6 Doenças Crônicas Transmissíveis Avaliação do impacto social eou econômico da resistência aos antimicrobianos no Brasil Ou seja se busca uma análise sobre como os indivíduos financeira e socialmente vulneráveis encontramse expostos à resistência de antibacterianos à luz do território brasileiro INTRODUÇÃO 5 1 3 5 6 4 2 Resistência a antibióticos Ameaça para a saúde no Brasil Riscos durante o período gestacional Ameaça para a saúde global Resolução da Diretoria Colegiada RDC Efeitos diferentes em gestantes OBJETIVOS Comparar o uso de antibacterianos pelas gestantes participantes das coortes de nascimentos de 2004 e 2015 na cidade de Pelotas Rio Grande do Sul Brasil tendo como hipótese a redução na sua prevalência após implementação da RDC no 202011 6 MÉTODOS 7 ANÁLISE DE DADOS 03 O pacote estatístico Stata versão 142 A ferramenta Equiplot VARIÁVEIS INDEPENDENTES 02 Características fenótipas e genótipas Vulnerabilidade socioeconômica Acompanhamento profissional ENTREVISTA 01 2004 2015 AVALIAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA 04 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE INTRODUÇÃ0 8 06 05 04 03 02 01 Resistência a antibióticos White is the color of milk and fresh snow Blue is the colour of the clear sky and the deep sea Yellow is the color of gold butter and ripe lemons Black is the color of ebony and of outer space Yellow is the color of gold butter and ripe lemons RESULTADOS TOTAL DE ENTREVISTADAS PREVALÊNCIA DE MEDICAMENTO DE QUALQUER ORDEM TERAPÊUTICA DURANTE A GESTAÇÃO USO DE ANTIBACTERIANOS NA GESTAÇÃO 2004 4189 927 419 2015 4219 981 392 9 DISCUSSÕES A política de controle do uso de antibacterianos no Brasil A redução observada mesmo que pequena e sem significância estatística sugere um efeito da política no contexto brasileiro Redução na venda dos medicamentos Demonstrando redução nas vendas desses medicamentos após o ano de 2010 Alerta no prénatal A educação em saúde é um dos objetivos das leis de restrição de antibacterianos tanto para pacientes quanto para profissionais da área principalmente em países de baixa e média renda 10 Resolução da Diretoria Colegiada O acesso e consequente uso de antibacterianos passou a ser possível somente por meio da prescrição médica o que favoreceu o uso racional desses medicamentos Renda familiar as gestantes de menor nível socioeconômico são mais expostas a agentes infecciosos tendo maior chance de desenvolver infecção na gestação e receber assistência prénatal inadequada Programa de Humanização no Prénatal e Nascimento Fortaleceu as bases para a melhora na qualidade da saúde materna e neonatal nos serviços de saúde Possível erro de classificação de antibióticos pela gestante Dado que os medicamentos não especificados foram considerados como não sendo antibacterianos Autorrelato das gestantes Pode sugerir um erro de classificação diferencial entre quem usou e quem não usou antibacterianos o que abre possibilidade para viés de memória CONCLUSÃO 11 Em síntese Foram observadas evidências sobre o possível reflexo de nova regulamentação na população de gestantes A redução no uso de antibacterianos pode ter ocorrido devido ao uso mais racional desses medicamentos consequência de maiores restrições de acesso em função da exigência de prescrição médica em 2015 inexistente em 2004 As políticas restritivas de antibacterianos no Brasil e no mundo têm como objetivo realizar mudanças significativas na população no sentido de reconhecimento e conscientização dos perigos da resistência antimicrobiana no âmbito da saúde pública em países de baixa e média renda CONCLUSÃO 12 Obrigado pela atenção DIGA NÃO À AUTOMEDICAÇÃO