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Cursos Gerais ·
Botânica
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PRIMEIRO LIVRO DE GRAMÍNEAS\nNOÇÕES SOBRE A ESTRUTURA COM EXEMPLOS DA FLORA BRASILEIRA\nAGNES CHASE\nTATIANA SENDULSKY A FAMÍLIA DAS GRAMÍNEAS\nPara a maioria das pessoas, a grama ou capim é qualquer vegetação verde, de pequeno porte, que pode servir como forragem. Para o estudante de botânica, a grama é um membro da família natural Gramineae ou Poaceae, que se distingue pela sua estrutura.\nGramíneas são plantas herbáceas ou lenhosas, com caules (colmos) arredondados ou achatados (nunca triangulares), ocos ou sólidos, sempre com as juntas sólidas (nós) e com entre-nós (parte do colmo entre dois nós). As folhas são paralelínéas, disticas, isto é, nascem em cada nó de duas em duas direções ao longo do colmo, e são compostas de duas partes: a bainha, que envolve o colmo como um tubo fendendo de um lado, e acima para baixo, e a lâmina que, geralmente, é linear, em forma de fita plana, dobrada ou com margens enroladas. Espécies das matas tropicais possuem lâminas largas, lanceoladas, até quase circunstâncias e, às vezes, unidas a bainha por um pecíolo. Na junção da lâmina com a bainha, na parte interior, há um pequeno apêndice (lígula) que é comumente membranoso, porém, às vezes, está reduzido a um anel de pelos, sendo raramente ausente. As gramíneas podem ser anuais ou perenes. As raízes, calças e folhas são partes vegetativas da planta. Estes órgãos são indispensáveis à vida da planta (fig. 1). As flores desempenham as funções de perpetuação das espécies. Nas gramíneas, as partes vegetativas são mais uniformes e características do que na maioria das outras famílias.\nApenas com o caule e as folhas de qualquer planta é possível determinar se é ou não uma graminez. Somente os Cipereceas podem ser confundidas com as gramíneas. Porém, nelas, os colmos são sólidos ou com medula, não articulados e geralmente triangulares; as folhas são sempre tristes e as bainhas inteiras, sem ígulas.\nAs flores das gramíneas são pequenas e inconspicuas. Constantem um único pistilo com um ovário unilocular, de 2-3 carpéus, tendo um vívulo apenas, dois estiletes (às vezes 1 ou 3), cada um com o estigma plumoso de três (ramificante 1, 2 ou mais) estames em filetes longos e delicados, anteriores com dois sacos polínicos. Duas ou mais ramnetere tás semúsculas, chamadas lódulas, estão situadas na parte inferior do pistilo. E durante a floração, formam-se túrgidas e forçam os escamas do invólucro a se abrirem. Fig. 1. Parte vegetativa de uma gramínea; parte da folha aberta.\nA fig. 2 mostra as partes da flor de uma dicotiledónea. O cálice e a corola são os involúcrenes florais. Os estames e os pistilos são órgãos essenciais da flor, representando as partes que produzem as sementes. Os involúcroros florais protegem os órgãos essenciais no botão e segregam o néctar que atrai os insetos ou, em outras palavras, ajudam a asse... Fig. 2. Flor típica e completa de uma dicotiledônea, com cálice, corola, estames e pistilo.\n\nFig. 3. Flor de graminéa com os estames, pistilo e lóculos.\n\nA flor da graminéa (fig. 3) é reduzida aos órgãos essenciais; o involucro floral é representado pelas mínusculas lodículas. Cada flor nasce na axila de uma pequena bráctea verde (lema) e é envolvida por uma segunda bráctea (pálea). A flor com seu lema e sua pálea é denominada flósculo (fig. 4). O ovário amadurece e torna-se fruto. O fruto das graminéas é uma cariopse (fig. 5) e é constituída de pequeno embrião, que se acha na base de massa do endosperma amiláceo (endosperma significa o que está dentro da semente), constituindo a substância de reserva usada pela nova planta para sua germinação e crescimento. O \"germe\" de uma cariopse de milho é o embrião, o restante da cariopse é o endosperma amiláceo. A cariopse está situada, com poucas exceções, dentro da pálea. e do lema, com seu hílio (cicatriz do ponto de união da semente com o fruto, visto por transparência) na direção da pálea e com o embrião encostado ao lema. A fig. 5 mostra duas vistas da cariopse: numa, o hílio é visível e, na outra, o embrião. A fig. 121C apresenta dois lados da cariopse do milho. Os flósculos nascem alternados, em duas séries ao longo de um eixo (ráquila). Abaixo deles estão localizadas duas brácteas sem flores (glumas). As glumas, a ráquila e os flósculos formam a espigueta.\n\nFig. 4. Flósculo no tempo da floração.\n\nFig. 5. Duas vistas de uma cariopse. Nas graminéas, as modificações e especializações ocorrem, principalmente, na espigueta. Pelos caracteres vegetativos, sabemos que determinada planta é uma graminéa, mas somente através de suas espiguetas e de como se apresentam podemos saber de que tipo de graminéa se trata. Os gêneros de graminíneas e suas tribos são baseados na estrutura das espiguetas e na sua organização na inflorescência.\n\nAntes de começar a estudar a espigueta, devemos observar algumas características das partes vegetativas. Como em outras plantas, o caule ou partes do caule podem ser subterrâneos. Estes caules subterrâneos (rizomas, fig. 9) surgem na base de colmo principal que está debaixo da terra, espalham-se horizontalmente e, com o tempo, brotam formando plantas novas, distanciadas da planta-mãe. As graminéas que possuem este tipo de caule subterrâneo formam torres (entrelaçando desses caules subterrâneos com a terra). Panicum repens e Spartina ciliata constituem belos exemplos desse tipo de rizoma. As raízes, o rizoma e os até mesmo o colo, que é o ápice do rizoma (Tripsacum dacyloides e bambus), são caule, é composto de nós e entrenós (que são folhas reduzidas). Pela presença das folhas é possível distinguir o caule da raiz. A raiz nunca é nodosa e não tem escamas. Em algumas graminéas, os ramos nascem na base do colmo e se desenvolvem retamente na superfície do solo e não debaixo dele. Esses ramos são estolhos ou estolões. Tanto os rizomas, como os estolhos, são nodosos e têm escamas. Às vezes, os estolhos possuem folhas bem desenvolvidas. Rizomas e estolhos possuem raízes na parte inferior de cada nó. Algumas espécies, como Cynodon dactylon, podem produzir rizomas ou estolhos de acordo com as condições. Não há diferença real entre o rizoma e o estolho. Este fica acima do solo e é verde; aquele, abaixo do solo e não é verde.\n\nFig. 8. Espigueta esquematizada.\n\nFig. 9. Base de uma planta com suas partes subterrâneas, raízes e rizoma. Os colmos são ocos na maioria das gramíneas. No entanto, no milho, sorgo, cana e outras espécies, os colmos estão cheios de um tecido esponjoso (medula). Os colmos podem ser retos ou prostrados, simples ou ramificados. Os ramos nascem sempre nos nós, na axila da bainha, isto é, entre a bainha e o colmo. O ramo novo cresce para cima - paralelamente ao colmo principal - até ficar acima da bainha, às vezes perfurando-a e desenvolvendo-se para fora. Em manuais de Botânica, esses dois tipos de ramificações são denominados intravaginais (dentro da bainha) e extravaginais (fora da bainha). Em Bromus uniloides, a ramificação é intravaginal; em Arundo donax e gramíneas que produzem rizomas e estolhos, a ramificação é extravaginal. As ramificações, desenvovidas em nós medianos ou acima da metade do colmo, são quase sempre intravaginais. Neste caso a ramificação lateral cresce e não perfura a bainha, mas, com a pressão deste ramo, a bainha se desprende do nó.\n\nAs folhas sempre nascem alternadamente nos nós e sempre em duas séries opostas (disticas - ver fig. 1). No milho e em outras gramíneas de grande porte, as folhas aparecem, às vezes, de um só lado, em consequência da torção do dentro da bainha. Às vezes, nestas gramíneas, e particularmente em cana e bambu, as folhas parecen deixar o colmo nu. Em poucas gramíneas, assim como nas bainhas são concessões, formam um tubo. Às vezes, a lâmina da folha não se desce como nas escamas dos tratos (fig. 9), os estolhos e as folhas básicas dos rizomas, especialmente nos bambus. A lâmina raramente, às margens enroladas (ada só quero) e, enrolado abundantemente. Desta maneira, na realidade, a lâmina tudo, como os da superfície, podem ser pálidas. As lâminas variam muito em tamanho, forma, textura e superfície, podendo ser pilosas ou glabras (sem pelos).\n\nRESUMO\n\nAs gramíneas são caracterizadas pelos colmos nodosos, cilíndricos ou achatados, comumente ocos, com nós sólidos; folhas disticas, constituidas de bainha e lâmina, com a lígula na sua união e pela espigueta com suas glumas e flores também disticas.\n\nEXERCÍCIO\n\n1. Como se distingue uma gramínea de outra planta?\n2. Quebre o colmo do milho e note a forma das fibras rasgadas que saem da medula.\nCompare-as com a parte cortada de qualquer ramo de árvore ou arbusto. Corte transversamente o colmo do trigo, aveia ou centeio e compare-o com o colmo do milho e com os ramos arbóreos.\n\n3. Examine os colmos (nós e entrenós) aéreo, subterrâneos e as folhas (bainha, lígula e lâmina) de qualquer gramínea.\n\n4. Como se distingue um rizoma de uma raiz?\n5. Qual a diferença entre um rizoma e um estolho?
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Porém, nelas, os colmos são sólidos ou com medula, não articulados e geralmente triangulares; as folhas são sempre tristes e as bainhas inteiras, sem ígulas.\nAs flores das gramíneas são pequenas e inconspicuas. Constantem um único pistilo com um ovário unilocular, de 2-3 carpéus, tendo um vívulo apenas, dois estiletes (às vezes 1 ou 3), cada um com o estigma plumoso de três (ramificante 1, 2 ou mais) estames em filetes longos e delicados, anteriores com dois sacos polínicos. Duas ou mais ramnetere tás semúsculas, chamadas lódulas, estão situadas na parte inferior do pistilo. E durante a floração, formam-se túrgidas e forçam os escamas do invólucro a se abrirem. Fig. 1. Parte vegetativa de uma gramínea; parte da folha aberta.\nA fig. 2 mostra as partes da flor de uma dicotiledónea. O cálice e a corola são os involúcrenes florais. Os estames e os pistilos são órgãos essenciais da flor, representando as partes que produzem as sementes. 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