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Prof Gregório gregorio.neto@ufes.br ENGENHARIA ECONÔMICA ECONOMIA DA ENGENHARIA II Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Engenharia de Produção Visão Geral da Disciplina Cronograma das Aulas Valor da Moeda no Tempo Plano de Ensino Critérios de Avaliação: Serão realizados pelo menos dois testes e/ou provas individuais e uma pesquisa em grupo a ser apresentada em seminário. A nota do Seminário (0 a 10) levará em conta: • a aderência com a disciplina; • os novos conceitos apresentados; • o interesse despertado aos demais alunos da turma; • e a desenvoltura e entendimento de cada integrante do Grupo. A Nota das Atividades será a média aritmética das notas atribuídas aos testes e/ou provas e ao seminário. O aluno que obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete e zero) estará aprovado. Caso contrário, deverá fazer a prova final e a sua Nota Final será a média aritmética da Nota das Atividades e da Nota da Prova Final. A frequência mínima para aprovação é de 75%. Frequência menor implicará em reprovação, quaisquer que sejam as notas obtidas. 5 Plano de Ensino ▪ Bibliografia Básica: 1. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 2. BLANK, Leland; TARQUIN, Anthony J. Engenharia econômica. 6. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008. 3. FOTAINE. E.R. Evaluacion Social de Proyectos. Ediciones Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile, 1997. ▪ Bibliografia Complementar: 1. SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 2. MONTENEGRO, João Lopes de Albuquerque. Engenharia econômica. 2a ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1983. 3. HESS, Geraldo; MARQUES, Jose Luiz de Moura. Engenharia econômica. 6. ed. - São Paulo: DIFEL, 1976 4. EHRLICH, Pierre Jacques; MORAES, Edmilson Alves de. Engenharia econômica: avaliação e seleção de projetos de investimento. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 5. ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 12. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2012. 6. THUESEN, H.G.; FABRYCKY, W.J.; THUESEN, G.J., Engineering Economy. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, New Jersey, USA, 1977. . 6 Exemplos de Decisões Financeiras ▪ A diretoria financeira de uma empresa de telecomunicações está estudando um projeto de expansão de seus negócios, no qual os investimentos para os próximos 2 anos serão de US$ 3 bilhões e os benefícios líquidos esperados serão de US$ 1,2 bilhões por ano, durante 6 anos após a implantação do projeto. 8 Qual deve ser a decisão da empresa? Como tomar a decisão? Exemplos de Decisões Financeiras ▪ A equipe de analistas de um banco de fomento está analisando um pedido de empréstimo para a construção de uma indústria. 9 Como deve ser o processo de análise? Exemplos de Decisões Financeiras ▪ O gestor corporativo de um grupo de transporte rodoviário de cargas está estudando a modernização de sua frota e tem as seguintes opções: a) aquisição de novos caminhões; b) recuperação dos caminhões existentes; c) aluguel de caminhões novos (leasing). 10 O que o grupo deve fazer? Como tomar a decisão? Conceitos sobre Projeto de Investimento ▪ O projeto, como técnica de planejamento, dá forma à ideia de executar ou realizar algo, no futuro, para atender necessidades ou aproveitar oportunidades. ▪ Investimento é um desembolso feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros durante um período de tempo denominado Horizonte de Planejamento. Projeto de investimento é um conjunto sistemático de informações que serve de base para a tomada de decisão relativa à alocação de recursos. 11 Conceitos sobre Projeto de Investimento ▪ A decisão de se fazer um investimento é parte de um processo que envolve a geração e a avaliação das diversas opções que atendam às especificações técnicas dos investimentos. ▪ Após relacionadas as opções viáveis tecnicamente, analisa-se quais são atrativas economicamente. ▪ Finalmente, indica-se as melhores opções a serem implementadas. 12 13 COMPONENTES DO PROJETO ‘ DEFINIÇÃO DO TAMANHO ESTUDOS TECNOLÓGICOS ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS ESTIMATIVA DOS BENEFÍCIOS ESTIMATIVA DOS CUSTOS AVALIAÇÃO ECONÔMICA ANÁLISE DA DEMANDA ANÁLISE DA OFERTA DIMENSIONAMENTO DO PROJETO CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS ▪ PREVISÃO DAS RECEITAS ▪ Função do estudo de mercado: demanda atual, potencial, gerada, desviada e futura; ▪ Séries históricas das produções, vendas e Faturamentos; ▪ Evolução do mercado e market share; ▪ Capacidade de produção atual e futura, tecnologia, organização, etc; ▪ Preços dos produtos e/ou serviços. 14 ▪ ESTIMATIVAS DOS CUSTOS E DAS DESPESAS ▪ Custos fixos; ▪ Custos variáveis; ▪ Despesas de vendas; ▪ Despesas administrativas; ▪ Depreciações. 15 CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS ▪ APLICAÇÕES E ORIGENS DOS RECURSOS ▪ Investimento Fixo: ▪ terrenos, máquinas, equipamentos, obras civis, etc; ▪ Capital de Giro: ▪ estoques de matéria-prima, produtos semiacabados, créditos, etc; ▪ Fontes dos Recursos: ▪ recursos próprios: geração de caixa, aporte dos acionistas, etc; ▪ recursos de terceiros: bancos comerciais, bancos de fomento (BNDES, BIRD, BID, IFC), adiantamento de créditos, etc; ▪ Estrutura de capital; ▪ Esquema de pagamentos: juros, amortizações, comissões, taxas de compromisso, impostos e outros encargos. Cronograma de Aplicação do Capital CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS 16 17 Elemento / Ano 0 1 2 ... n (-) (=) (-) (-) (=) (-) (-) (=) (-) (=) (+/-) (=) (+) (+) (-) (+) (-) (+/-) Faturamento / Receita Bruta Impostos Receita Operacional Líquida Custos Fixos Custos Variáveis Lucro Bruto Despesas Depreciação Lucro antes dos Juros e IR: LAJIR Despesas Financeiras Lucro antes do IR: LAIR IR / CSSL Lucro Líquido Depreciação Valor Residual Investimentos Financiamentos Amortizações do Principal Variação do Capital de Giro (=) Fluxo de Caixa Líquido FLUXO DE CAIXA ANALÍTICO DO PROJETO INDICADORES ECONÔMICOS ▪ Valor Presente Líquido – VPL ▪ Valor Futuro Líquido – VFL ▪ Valor Uniforme Líquido – VUL (ou CAU) ▪ Taxa Interna de Retorno – TIR ▪ Relação Benefício / Custo - B/C ▪ Prazo de Retorno (Payback) Descontado ANÁLISE DE RISCO E INCERTEZA ▪ Análise de Sensibilidade ▪ Análise Estatística de Risco ▪ Simulação de Risco 18 Um dólar hoje vale mais que um dólar amanhã 20 Por quê? Razões para valer mais hoje: ▪ Incertezas? ▪ Mas existem métodos para tratamento do Risco e da Incerteza. ▪ Preferência pelo Consumo Imediato? ▪ Mas pode-se avaliar a taxa de captação versus a taxa de financiamento ou de aplicação. ➢ Uso Alternativo do Dinheiro: O dinheiro vale mais hoje pelo fato de existirem utilizações alternativas, com taxas de retorno específicas. Formas usuais de valoração ▪ Taxa Corrente de Juros (Banco) ▪ Taxa Mínima de Atratividade (Investidor) ▪ Taxa de Retorno do Investimento Alternativo (Investimento) ▪ Custo de Capital (Histórico de Capitação) Taxa de Desconto (nossa denominação genérica para as taxas acima) 22 Taxa de Juros UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO DOCETE OMNES GENTES TAXA DE JUROS ▪ É percentual de ganho obtido na aplicação financeira do capital; ▪ É a razão entre os juros pagos e a quantia de dinheiro obtida em uma operação de empréstimo. Exemplo: Uma taxa de juros de 12% ao ano indica que um adicional de R$ 0,12 deve ser retornado após um ano, como remuneração pelo uso de cada unidade monetária. 24 TAXA DE JUROS ▪ Pode ser referenciada em bases anual (ao ano: a.a.), semestral (a.s.), trimestral (a.t.), mensal (a.m.), diária (a.d.), etc. ▪ A taxa de juros (i) é normalmente expressa em percentagem e utilizada nos cálculos na forma decimal. Exemplo: Rendimento de dez por cento ao ano i = 10 % a.a. ou 0,10 a.a. 25 Juros Simples ▪ Somente o capital inicial rende juros. ▪ O total dos juros J resulta da aplicação do capital (P) por um período (n), a uma taxa de juros (i): Jn = P . n . i ▪ O montante M devido ao final do período é a soma do capital inicial aplicado com os juros gerados. M = P + Jn 26 Exercício Resolvido nº 01 Um capital de R$ 10.000,00 foi aplicado por 3 meses, a juros simples. Calcule o valor a ser resgatado no final deste período à taxa de 4 % a.m. Juros acumulados: Jn = P . n . i J3 = 10.000 . 3 . 0,04 = 1.200 como M = J + P, o valor resgatado será: M = 1.200 + 10.000 = 11.200 27 Juros Compostos ▪ Os juros são incorporados ao capital inicial, passando a produzir juros. ▪ O total de juros resultante da aplicação de um principal P, a uma taxa de juros i, durante n períodos, é: Jn = P . [ ( 1 + i )n - 1 ] ▪ O Montante a ser pago será: M = P . ( 1 + i )n 28 Exercício Resolvido nº 02 Calcule os juros pagos numa aplicação de R$ 5.000 por 6 meses, à taxa de 2,5 % a.m., sob o regime de juros compostos. Dados: P = 5.000 i = 0,025 Juros em 6 meses: J6 = 5.000 . [(1+ 0,025)6 -1] = 798,47 M = 5.000 + 798,47 29 Exercício Resolvido nº 03 Montar um quadro comparativo de um empréstimo de R$ 1.000,00, à taxa de 8 % a.a., em 4 anos, considerando os regimes de juros simples e compostos: 30 Regime Final do Ano Base de Cálculo Juros Anuais Montante (Saldo Devedor) Juros Simples 1 1.000,00 80,00 1.080,00 2 1.000,00 80,00 1.160,00 3 1.000,00 80,00 1.240,00 4 1.000,00 80,00 1.320,00 Juros Compostos 1 1.000,00 80,00 1.080,00 2 1.080,00 86,40 1.166,40 3 1.166,40 93,31 1.259,71 4 1.259,71 100,78 1.360,49 Juros Simples x Juros Compostos ▪ Os juros simples evoluem de forma linear, enquanto os juros compostos evoluem de forma exponencial, o que resulta em uma defasagem crescente em função do tempo. ▪ O reinvestimento dos juros é prática usual e a sua consideração nos estudos econômico- financeiros deve ser levada em conta por uma questão de realismo. O regime de juros compostos será adotado para a Avaliação de Projetos 31 TAXAS DE JUROS EFETIVA X NOMINAL Taxa de Juros Efetiva A base de referência da taxa é IGUAL ao período de cálculo (e capitalização) dos juros. Exemplos: ▪ 3% ao mês, capitalizados mensalmente; ▪ 9% ao semestre, capitalizados semestralmente; ▪ 12% ao ano, capitalizados anualmente. 32 TAXAS DE JUROS EFETIVA X NOMINAL Taxa de Juros Nominal: A base de referência da taxa é DIFERENTE do período de cálculo (e capitalização) dos juros. Exemplos: ▪ 12% ao ano, capitalizados mensalmente; ▪ 12% ao ano, capitalizados semestralmente; ▪ 12% ao semestre, capitalizados mensalmente. 33 Taxas de Juros Efetiva x Nominal Onde: ▪ ief é a taxa efetiva de juros procurada; ▪ in é a taxa nominal de juros conhecida; ▪ p é o número de períodos de capitalização contidos na base adotada para a taxa efetiva. Obs: a base pode ser anual, semestral, trimestral, mensal, etc. 34 1 1 − + = p n ef p i i Taxas de Juros Efetiva x Nominal Cálculo das taxas EFETIVAS ANUAIS de juros correspondentes à taxa NOMINAL de 12 % AO ANO 35 Período de Capitalização Número de Períodos (p) Taxa Efetiva por Período (%) Taxa Efetiva Anual (%) Anual 1 12,0000 12,0000 Semestral 2 6,0000 12,3600 Trimestral 4 3,0000 12,5509 Mensal 12 1,0000 12,6825 Semanal 52 0,2308 12,7341 Diária 365 0,0329 12,7474 Contínua 0,0000 12,7497 𝑖𝑒𝑓 = 1 + 𝟎, 𝟏𝟐 𝑝 𝑝 − 1 Taxas de Juros Equivalentes Com períodos de capitalização diferentes, produzem um mesmo montante final, quando aplicadas a um mesmo principal, durante um mesmo prazo: ieq = ( 1 + i ) k/p - 1 Onde: ▪ ieq é a taxa equivalente procurada; ▪ p é o número de períodos de capitalização da taxa equivalente no prazo considerado; ▪ i é a taxa conhecida; ▪ k é o número de períodos de capitalização da taxa conhecida, no prazo considerado. Obs: se i for efetiva, ieq será efetiva; se i for nominal, ieq será nominal. 36 Taxas de Juros Equivalentes ieq = ( 1 + i ) k/p - 1 (1 + ia)1 = (1 + is)2 = (1 + it)4 = (1 + im)12 (1 + id)365 (1 + id)365 = (1 + im)12 (1 + im)12 = (1 + it)4 (1 + it)4 = (1 + is)2 (1 + is)2 = (1 + im)12 (1 + ia)1 = (1 + im)12 37 Exercício Resolvido nº 13 Determine a taxa trimestral equivalente a uma taxa de juros de 10% a.a., num prazo de 6 anos e com capitalização anual. Como existem 4 trimestres no ano, p = 4 e k = 1. Logo: ieq = ( 1 + 0,10 )1/4 - 1 = 0,0241 2,41 % a.t. 38 Próxima aula: Matemática Financeira: Fluxo de Caixa; Equivalência de Capitais. 39
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A frequência mínima para aprovação é de 75%. Frequência menor implicará em reprovação, quaisquer que sejam as notas obtidas. 5 Plano de Ensino ▪ Bibliografia Básica: 1. HIRSCHFELD, Henrique. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para economistas, engenheiros, analistas de investimentos e administradores. 7. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000. 2. BLANK, Leland; TARQUIN, Anthony J. Engenharia econômica. 6. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008. 3. FOTAINE. E.R. Evaluacion Social de Proyectos. Ediciones Universidad Católica de Chile, Santiago, Chile, 1997. ▪ Bibliografia Complementar: 1. SAMANEZ, Carlos Patrício. Engenharia econômica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. 2. MONTENEGRO, João Lopes de Albuquerque. Engenharia econômica. 2a ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 1983. 3. HESS, Geraldo; MARQUES, Jose Luiz de Moura. Engenharia econômica. 6. ed. - São Paulo: DIFEL, 1976 4. EHRLICH, Pierre Jacques; MORAES, Edmilson Alves de. 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Exemplos de Decisões Financeiras ▪ O gestor corporativo de um grupo de transporte rodoviário de cargas está estudando a modernização de sua frota e tem as seguintes opções: a) aquisição de novos caminhões; b) recuperação dos caminhões existentes; c) aluguel de caminhões novos (leasing). 10 O que o grupo deve fazer? Como tomar a decisão? Conceitos sobre Projeto de Investimento ▪ O projeto, como técnica de planejamento, dá forma à ideia de executar ou realizar algo, no futuro, para atender necessidades ou aproveitar oportunidades. ▪ Investimento é um desembolso feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros durante um período de tempo denominado Horizonte de Planejamento. Projeto de investimento é um conjunto sistemático de informações que serve de base para a tomada de decisão relativa à alocação de recursos. 11 Conceitos sobre Projeto de Investimento ▪ A decisão de se fazer um investimento é parte de um processo que envolve a geração e a avaliação das diversas opções que atendam às especificações técnicas dos investimentos. ▪ Após relacionadas as opções viáveis tecnicamente, analisa-se quais são atrativas economicamente. ▪ Finalmente, indica-se as melhores opções a serem implementadas. 12 13 COMPONENTES DO PROJETO ‘ DEFINIÇÃO DO TAMANHO ESTUDOS TECNOLÓGICOS ESTUDOS DE LOCALIZAÇÃO CONCEPÇÃO DAS ALTERNATIVAS ESTIMATIVA DOS BENEFÍCIOS ESTIMATIVA DOS CUSTOS AVALIAÇÃO ECONÔMICA ANÁLISE DA DEMANDA ANÁLISE DA OFERTA DIMENSIONAMENTO DO PROJETO CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS ▪ PREVISÃO DAS RECEITAS ▪ Função do estudo de mercado: demanda atual, potencial, gerada, desviada e futura; ▪ Séries históricas das produções, vendas e Faturamentos; ▪ Evolução do mercado e market share; ▪ Capacidade de produção atual e futura, tecnologia, organização, etc; ▪ Preços dos produtos e/ou serviços. 14 ▪ ESTIMATIVAS DOS CUSTOS E DAS DESPESAS ▪ Custos fixos; ▪ Custos variáveis; ▪ Despesas de vendas; ▪ Despesas administrativas; ▪ Depreciações. 15 CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS ▪ APLICAÇÕES E ORIGENS DOS RECURSOS ▪ Investimento Fixo: ▪ terrenos, máquinas, equipamentos, obras civis, etc; ▪ Capital de Giro: ▪ estoques de matéria-prima, produtos semiacabados, créditos, etc; ▪ Fontes dos Recursos: ▪ recursos próprios: geração de caixa, aporte dos acionistas, etc; ▪ recursos de terceiros: bancos comerciais, bancos de fomento (BNDES, BIRD, BID, IFC), adiantamento de créditos, etc; ▪ Estrutura de capital; ▪ Esquema de pagamentos: juros, amortizações, comissões, taxas de compromisso, impostos e outros encargos. Cronograma de Aplicação do Capital CONCEITOS BÁSICOS PARA ANÁLISE DE PROJETOS 16 17 Elemento / Ano 0 1 2 ... n (-) (=) (-) (-) (=) (-) (-) (=) (-) (=) (+/-) (=) (+) (+) (-) (+) (-) (+/-) Faturamento / Receita Bruta Impostos Receita Operacional Líquida Custos Fixos Custos Variáveis Lucro Bruto Despesas Depreciação Lucro antes dos Juros e IR: LAJIR Despesas Financeiras Lucro antes do IR: LAIR IR / CSSL Lucro Líquido Depreciação Valor Residual Investimentos Financiamentos Amortizações do Principal Variação do Capital de Giro (=) Fluxo de Caixa Líquido FLUXO DE CAIXA ANALÍTICO DO PROJETO INDICADORES ECONÔMICOS ▪ Valor Presente Líquido – VPL ▪ Valor Futuro Líquido – VFL ▪ Valor Uniforme Líquido – VUL (ou CAU) ▪ Taxa Interna de Retorno – TIR ▪ Relação Benefício / Custo - B/C ▪ Prazo de Retorno (Payback) Descontado ANÁLISE DE RISCO E INCERTEZA ▪ Análise de Sensibilidade ▪ Análise Estatística de Risco ▪ Simulação de Risco 18 Um dólar hoje vale mais que um dólar amanhã 20 Por quê? Razões para valer mais hoje: ▪ Incertezas? ▪ Mas existem métodos para tratamento do Risco e da Incerteza. ▪ Preferência pelo Consumo Imediato? ▪ Mas pode-se avaliar a taxa de captação versus a taxa de financiamento ou de aplicação. ➢ Uso Alternativo do Dinheiro: O dinheiro vale mais hoje pelo fato de existirem utilizações alternativas, com taxas de retorno específicas. Formas usuais de valoração ▪ Taxa Corrente de Juros (Banco) ▪ Taxa Mínima de Atratividade (Investidor) ▪ Taxa de Retorno do Investimento Alternativo (Investimento) ▪ Custo de Capital (Histórico de Capitação) Taxa de Desconto (nossa denominação genérica para as taxas acima) 22 Taxa de Juros UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPIRITO SANTO DOCETE OMNES GENTES TAXA DE JUROS ▪ É percentual de ganho obtido na aplicação financeira do capital; ▪ É a razão entre os juros pagos e a quantia de dinheiro obtida em uma operação de empréstimo. Exemplo: Uma taxa de juros de 12% ao ano indica que um adicional de R$ 0,12 deve ser retornado após um ano, como remuneração pelo uso de cada unidade monetária. 24 TAXA DE JUROS ▪ Pode ser referenciada em bases anual (ao ano: a.a.), semestral (a.s.), trimestral (a.t.), mensal (a.m.), diária (a.d.), etc. ▪ A taxa de juros (i) é normalmente expressa em percentagem e utilizada nos cálculos na forma decimal. Exemplo: Rendimento de dez por cento ao ano i = 10 % a.a. ou 0,10 a.a. 25 Juros Simples ▪ Somente o capital inicial rende juros. ▪ O total dos juros J resulta da aplicação do capital (P) por um período (n), a uma taxa de juros (i): Jn = P . n . i ▪ O montante M devido ao final do período é a soma do capital inicial aplicado com os juros gerados. M = P + Jn 26 Exercício Resolvido nº 01 Um capital de R$ 10.000,00 foi aplicado por 3 meses, a juros simples. Calcule o valor a ser resgatado no final deste período à taxa de 4 % a.m. Juros acumulados: Jn = P . n . i J3 = 10.000 . 3 . 0,04 = 1.200 como M = J + P, o valor resgatado será: M = 1.200 + 10.000 = 11.200 27 Juros Compostos ▪ Os juros são incorporados ao capital inicial, passando a produzir juros. ▪ O total de juros resultante da aplicação de um principal P, a uma taxa de juros i, durante n períodos, é: Jn = P . [ ( 1 + i )n - 1 ] ▪ O Montante a ser pago será: M = P . ( 1 + i )n 28 Exercício Resolvido nº 02 Calcule os juros pagos numa aplicação de R$ 5.000 por 6 meses, à taxa de 2,5 % a.m., sob o regime de juros compostos. Dados: P = 5.000 i = 0,025 Juros em 6 meses: J6 = 5.000 . [(1+ 0,025)6 -1] = 798,47 M = 5.000 + 798,47 29 Exercício Resolvido nº 03 Montar um quadro comparativo de um empréstimo de R$ 1.000,00, à taxa de 8 % a.a., em 4 anos, considerando os regimes de juros simples e compostos: 30 Regime Final do Ano Base de Cálculo Juros Anuais Montante (Saldo Devedor) Juros Simples 1 1.000,00 80,00 1.080,00 2 1.000,00 80,00 1.160,00 3 1.000,00 80,00 1.240,00 4 1.000,00 80,00 1.320,00 Juros Compostos 1 1.000,00 80,00 1.080,00 2 1.080,00 86,40 1.166,40 3 1.166,40 93,31 1.259,71 4 1.259,71 100,78 1.360,49 Juros Simples x Juros Compostos ▪ Os juros simples evoluem de forma linear, enquanto os juros compostos evoluem de forma exponencial, o que resulta em uma defasagem crescente em função do tempo. ▪ O reinvestimento dos juros é prática usual e a sua consideração nos estudos econômico- financeiros deve ser levada em conta por uma questão de realismo. O regime de juros compostos será adotado para a Avaliação de Projetos 31 TAXAS DE JUROS EFETIVA X NOMINAL Taxa de Juros Efetiva A base de referência da taxa é IGUAL ao período de cálculo (e capitalização) dos juros. Exemplos: ▪ 3% ao mês, capitalizados mensalmente; ▪ 9% ao semestre, capitalizados semestralmente; ▪ 12% ao ano, capitalizados anualmente. 32 TAXAS DE JUROS EFETIVA X NOMINAL Taxa de Juros Nominal: A base de referência da taxa é DIFERENTE do período de cálculo (e capitalização) dos juros. Exemplos: ▪ 12% ao ano, capitalizados mensalmente; ▪ 12% ao ano, capitalizados semestralmente; ▪ 12% ao semestre, capitalizados mensalmente. 33 Taxas de Juros Efetiva x Nominal Onde: ▪ ief é a taxa efetiva de juros procurada; ▪ in é a taxa nominal de juros conhecida; ▪ p é o número de períodos de capitalização contidos na base adotada para a taxa efetiva. Obs: a base pode ser anual, semestral, trimestral, mensal, etc. 34 1 1 − + = p n ef p i i Taxas de Juros Efetiva x Nominal Cálculo das taxas EFETIVAS ANUAIS de juros correspondentes à taxa NOMINAL de 12 % AO ANO 35 Período de Capitalização Número de Períodos (p) Taxa Efetiva por Período (%) Taxa Efetiva Anual (%) Anual 1 12,0000 12,0000 Semestral 2 6,0000 12,3600 Trimestral 4 3,0000 12,5509 Mensal 12 1,0000 12,6825 Semanal 52 0,2308 12,7341 Diária 365 0,0329 12,7474 Contínua 0,0000 12,7497 𝑖𝑒𝑓 = 1 + 𝟎, 𝟏𝟐 𝑝 𝑝 − 1 Taxas de Juros Equivalentes Com períodos de capitalização diferentes, produzem um mesmo montante final, quando aplicadas a um mesmo principal, durante um mesmo prazo: ieq = ( 1 + i ) k/p - 1 Onde: ▪ ieq é a taxa equivalente procurada; ▪ p é o número de períodos de capitalização da taxa equivalente no prazo considerado; ▪ i é a taxa conhecida; ▪ k é o número de períodos de capitalização da taxa conhecida, no prazo considerado. Obs: se i for efetiva, ieq será efetiva; se i for nominal, ieq será nominal. 36 Taxas de Juros Equivalentes ieq = ( 1 + i ) k/p - 1 (1 + ia)1 = (1 + is)2 = (1 + it)4 = (1 + im)12 (1 + id)365 (1 + id)365 = (1 + im)12 (1 + im)12 = (1 + it)4 (1 + it)4 = (1 + is)2 (1 + is)2 = (1 + im)12 (1 + ia)1 = (1 + im)12 37 Exercício Resolvido nº 13 Determine a taxa trimestral equivalente a uma taxa de juros de 10% a.a., num prazo de 6 anos e com capitalização anual. Como existem 4 trimestres no ano, p = 4 e k = 1. Logo: ieq = ( 1 + 0,10 )1/4 - 1 = 0,0241 2,41 % a.t. 38 Próxima aula: Matemática Financeira: Fluxo de Caixa; Equivalência de Capitais. 39