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nutrição animal | P1\n\nINTRODUÇÃO\nTripé da produção animal = genética x manejo x nutrição\nNutrição racional = desempenho técnico e econômico\nAlimentação\nAlimentos não devem conter substâncias nocivas\nDevem ser adaptados às particularidades de cada espécie - respeitar capacidade de utilização de cada indivíduo\nEscolha de alimentos deve se basear em questões econômicas\nAlimento é uma substância que quando consumida é capaz de contribuir para assegurar o ciclo regular e a sobrevivência do indivíduo\nRequerimento nutricionais\nNecessidade em energia, proteína, minerais e vitaminas\nReferidas por dia ou % da dieta\nDepende da composição corporal e estágio fisiológico da espécie em questão\nRequerimentos de: manutenção, crescimento, gestação e lactação\n\nDIGESTÃO E ABSORÇÃO\nPreensão, mastigação e deglutição - varia entre espécies\nSaliva - mucina, amilase e tampão\n\nEstômago\nSuco gástrico\nCélulas mucoides - mucina\nCélulas parietais - ácido clorídrico\nCélulas pépticas - pepsina\nProteolítica (secretada inativa) - ativada pelo HCl\nSubstitui a renina que digere a caseína em neonatos - ruminantes\nFator intrínseco (previne degradação de B12)\nIntestino delgado\nSuco pancreático\nTripsina (tripsinogênio é sua forma inativa)\nProteolítica (pH 8-9)\nProduz polipeptídeos Quimotripsina (quimotripsinogênio é sua forma inativa)\nProteolítica - quebra caseína\nLipase pancreática\nLípides - di- e monoglicerídeos\nAmilase pancreática - amido maltose\nColesterolesterase - produz o colesterol livre\n\nMuco intestinal\nAminopeptidases\nTri- e dipeptidases\nNucletidases e nucleosidases\nMaltase e sacarase\nLipase\n\nBile\nSais biliares e lectina - emulsificantes\nExcreção (ex.: pigmentos biliares)\n\nComparação da fisiologia digestiva\nDieta\nHerbívoros\nCarnívoros\nOnívoros\n\nFermentação\nPré-gástrica sem ruminação (ex.: canguru)\nPré-gástrica com ruminação (ex.: bovinos)\nPós gástrica\nCecal (ex.: roedores)\nColônica (saculado ou não-saculado)\nCapacidade das diferentes cavidades Particularidades digestivas das aves\nPreensão: bico adaptado ao alimento\nSaliva: baixa quantidade de muco para deglutir, sem amilase\nIngLúvio: dilatação esofágica, forma e atividade glandular variada, sem ação enzimática, alimentos úmidos passam mais rápido\nProventrículo: estômago glandular, secreta suco gástrico, volume reduzido\nMoela: estômago muscular, ação mecânica, local de ação do suco gástrico\nIntestino: dois cecos na porção final - absorção de água\n\nParticularidades digestivas dos ruminantes\nPreensão: língua e lábios\nMastigação: rápida (ingestão) e mericica (ruminação)\nSaliva: tamponante com baixa atividade da amilase\nPré estômago: rúmen, retículo e omaso\n\nFermentação ruminal\nBactérias classificadas por substratos\nCelulolíticas, amilolíticas, proteolíticas, lipolíticas, ...\nProtozoários\nFermentam amido, celulose e proteína\nPredam bactérias\n\nProdutos da fermentação\nAGVs\nFibras - acetato e butirato\nAmido - propionato\nAmônia - absorvida e reciclada via fígado e saliva/uréia\nMetano, ácido lático, ...\nProdutos de síntese\nAminoácidos a partir do nitrogênio não-proteico\nDepende do carboidrato e toxidez\nAminoácido sulforados na presença de enxofre\nÁcidos graxos de cadeia saturada\nAGs da dieta sofrem saturação\nAGs ramificados e isômeros\nMassa microbiana - rica em proteína de alto valor biológico e alta digestibilidade\nVitaminas do complexo B e vitamina K Particularidades da digestão de equinos\nPreensão: lábio superior\nSaliva: abundante - amilase ineficiente\nDeglutição irreversível\nEstômago: pequeno - alimentação implica em esvaziamento 6-8x por dia\nIntestino delgado: eficiente com excelente digestão de lipídios\nIntestino grosso: fermentação importante\nCarboidrato: amido insolúvel e fibra - produz AGV\nProteínas: baixa quantidade - baixa síntese de proteína microbiana\nBIOENERGÉTICA\nEnergia contida no alimento é aproveitada e tem pequena perda para o ambiente\nUnidades de medida\nCaloria: calor necessário para elevar a temperatura de 1g de água em 1 C\nKcal = 1000cal\nJoule (J) = medida internacional\n1kcal = 4,184kJ\nEnergia química\nÓxido-redução\nEnergia do alimento é extraída por oxidação gradualmente\nGera ATP e calor\nOxidação = combinação com oxigênio ou remoção de hidrogênio\nTransferência de elétrons do oxidado para o reduzido\nResultado em CO2 + H2O\nEnergia bruta (EB)\nCalor liberado em combustão completa\nBomba calorimétrica\nAmostra de alimento é queimada por filamento de magnésio - PO2\nCalor emitido é medido por variação da temperatura da água ao redor da câmara - calorímetro de Parr e adiabático\nResultado em kcal/mol ou em kcal/g\nDiferenças de resultados entre nutrientes decorrem de sua composição elemental\nCalor só é liberado quando o O2 externo é consumido\nCarboidratos contém O2 suficiente para todo o H presente\nCalor resulta somente da oxidação do carbono Lípidos contêm pouco O2\nCalor resulta da oxidação de carbono e hidrogênio\n1g de H oxidado = 34,5kcal\n1g de C oxidado = 8kcal\nProteínas emitem calor da oxidação de C e H\nNitrogênio não produz calor - liberado como nitrogênio gasoso\nEB lipídica (9,40kcal/g) > EB proteica (5,65kcal/g) > EB glicídica (4,15kcal/g)\nCálculo de energia bruta a partir da composição do alimento\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x 5,65 kcal/g\t50,85 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g\t37,6 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g\t20,75 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g\t278,05 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t387,25 kcal\nMultiplica-se EB de cada nutriente pela sua quantia no alimento\nEnergia digestível (ED)\nPrimeira perda de energia do alimento\nED aparente = EB alimento - EB fezes\nED verdadeira é corrigida para energia fecal de origem metabólica - sem a parte endógena (secreções e descamações do sistema digestivo)\nPerdas fecais aumentam com o aumento da ingestão\nPodem variar de 20-50% da energia bruta do alimento\nCálculo de energia digestível a partir da digestibilidade dos vários nutrientes\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x 5,65 kcal/g x 0,85\t43,23 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g x 0,9\t33,84 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g x 0,05\t1,04 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g x 0,92\t255,81 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t333,92 kcal Energia metabolizável (EM)\nEnergia capaz de transformações no organismo\nMais eficiente e mais usada para requisitos nutricionais\nEM = EB alimento - EB fezes, urina e gás\nGás: resultado da fermentação do alimento no trato digestivo\nImportante para ruminantes - até 7% da EB (13,34 kcal/g)\nPerdas na urina\nEnergia dos compostos absorvidos e não utilizados\nProdutos finais dos processos metabólicos\nProdutos finais endógenos\nCálculo simplificado de EM segundo a composição do alimento\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x (5,65 - 1,25) kcal/g x 0,85\t33,66 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g x 0,9\t33,84 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g x 0,05\t1,04 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g x 0,92\t255,81 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t324,35 kcal\nIncremento calórico (IC)\nPerda contínua de calor corporal proporcional à ingestão alimentar\nCalor de fermentação\nProduzido no trato digestivo por ação microbiana\nMais expressivo em ruminantes\nCalor do metabolismo dos nutrientes\nVaria com a dieta e estado fisiológico\nEL = EM - IC\nEnergia disponível ao organismo para:\nManutenção e crescimento tecidual\nCalor total é medido como\tEL manutenção + IC\nProduções\nEL gasta para manutenção = disponível para produção Nutrientes digestíveis totais (NDT)\n\nProporção energética entre proteína, carboidrato e lipídeos = 1/2,25\n\nNDT (%) = %PBD + %FBD + %ENND + (%EED x 2,25)\n\nExemplo:\n\nNDT = (9 x 0,85) + (5 x 0,05) + (67 x 0,92) + [(4 x 0,9) x 2,25]\n\nNDT = 7,65 + 0,25 + 61,64 + 8,1\n\nNDT = 77,64%\n\nNecessidades energéticas dos animais\n\nManutenção - requerimento EIm\n\nQuantidade de energia necessária diariamente para manter o animal em equilíbrio energético - independe da energia depositada como produto\n\nComponentes\n\nMetabolismo basal\n\nProdução de calor em animal tranquilo e em ambiente neutro\n\nDificil avaliação\n\nMetabolismo de jejum\n\nVaria com estado nutricional pré-jejum\n\nOcorre compensação com oxidação de gordura\n\nProver precursores de glicose afeta produção de calor e aumenta eficiência de uso de reservas\n\nManutenção da temperatura corporal\n\nTemperatura critica depende da produção total e da perda de calor - variam\n\nAjuste da taxa metabólica\n\nAdaptação e características do animal\n\nComposição da dieta\n\nInstalações e manejo\n\nTemperatura e umidade ambiente\n\nAtividade\n\nEstação - 20% da manutenção\n\nAlimentação - extremamente variável\n\nCusto real: mastigação\n\n6-17% do custo total de manutenção\n\n10% a mais em bom pasto\n\n20% a mais em pasto esparso Metabolismo de nutrientes\n\nRelacionado com plano prévio de nutrição e o nível atual de produção\n\nVariação de tamanho e atividade de órgãos primários envolvidos no processo\n\nCrescimento\n\nDeposição de nutrientes depois que a necessidade de manutenção é satisfeita\n\nRequerimento tecidual = manutenção + deposição\n\nproteína = gordura\n\nEficiência energética\n\nGanho magro é mais eficiente – água associada a proteína\n\nExemplo:\n\n12,8 kcal EM/g gordura depositada\n\n1 g de gordura = 9,5 kcal\n\nEficiência de 74%\n\nGestação\n\nFetos usam exclusivamente glicose e aminoácidos – crescimento prioritário\n\nLactação\n\nRequerimento = nutrientes no leite diariamente + manutenção\n\n2-3x o valor da manutenção\n\nFatores dietéticos que afetam a utilização da energia\n\nAminoácidos absorvidos além da demanda\n\nEsqueleto de carbono usado como energia\n\nAmina excretada como ureia - consome energia para sua síntese\n\nGordura para monogástricos\n\nAumenta densidade nutricional da dieta – redução da ingestão\n\nÁcidos graxos geralmente depositados como gordura – eleva eficiência\n\nAfeta composição e características da gordura corporal\n\nGordura tem menos IC – vantagem em stress por calor\n\nPassagem mais lenta - digestibilidade\n\nEfeito extra calórico\n\nPolissacarídeos não-amiloceos (PNA)\n\nParede celular vegetal Aumento de ingestão reduz densidade energética da dieta\n\nReduz absorção de glicose e triglicerídeos - reduz eficiência de utilização de nitrogênio da dieta\n\nSão fermentados no intestino grosso AGVs\n\nCalor de fermentação é problema em clima quente\n\nAumento da massa das vísceras - perda no rendimento e composição da carcaça por aumentar necessidade de manutenção\n\nDesvia energia do ganho\n\nEnergia X ingestão\n\nFatores que influenciam a ingestão\n\nFisiológicos - genéticos, neurais, hormonais, sensoriais\n\nAmbientais - temperatura, umidade, movimentação do ar, espaço disponível, comedores, manejo\n\nDietéticos - deficiências ou excessos de nutrientes, densidade energética, processamento do alimento, aditivos, oferta e qualidade de água\n\nPROTEÍNAS\n\nFunções\n\nEnzimas, imunoglobulinas\n\nTransporte através da membrana celular\n\nHormônios proteicos\n\nEstrutura e citoesqueleto\n\nMotilidade celular\n\nContração muscular\n\nAminoácidos\n\n20 diferentes que resultam da hidrólise de qualquer proteína\n\nSequência define as propriedades da proteína e as difere\n\nUnidos por ligação peptídicas\n\nComposição = carbono- ligado a 4 grupos\n\nGrupo amino básico -NH2\n\nGrupo ácido carboxílico -COOH\n\nÁtomo de hidrogênio -H\n\nCadeia lateral -R\n\nDistinta para cada aminoácido\n\nDefine a identidade e propriedades Características\n\níons anfóteros\nCadeia lateral também pode ionizar\nConfigurações em imagens simétricas especulares - enantiômeros quireis\nTodos os aminoácidos em proteínas são \"L\" (esquerdo)\nExceto glicina - não há enantiômero\n\nEstrutura proteica\nEstrutura primária: sequência de aminoácidos\nEstrutura secundária: conformação da cadeia polipeptídica que se repete regularmente ( -hélice - -lamina)\nEstrutura terciária: conformação tridimensional da cadeia - interações entre estruturas secundárias\nEstrutura quaternária: associação de múltiplas cadeias polipeptídicas - forma proteína oligomérica (pode ter grupos prostéticos)\n\nDesnaturação\nRuptura da conformação biologicamente ativa da proteína\nNão tem efeito direto sobre a digestibilidade\nRequer baixa energia livre - estreita faixa de estabilidade termodinâmica\nAgentes causadores: pH, calor, agentes químicos\n\nClassificação\nFibrosas\nInsolúveis em água\nColágeno, elastina, queratina\nGlobulares\nSolúveis em água\nAlbuminas, globulinas, histonas\nConjugadas\nCombinadas com substância não-aminoácidos\nGlicoproteínas, lipoproteínas, hemoproteínas Digestão - são hidrolisadas até peptídeos e aminoácidos livres\n\nEstômago\nDesnaturação por pH - HCl pH 2,1\nPepsina - endopeptidase não específica\nRenina em bezerros\nResulta em polipeptídeos\n20% da digestão proteica\n\nIntestino delgado\nEnzimas pancreáticas\nTripsina - endopeptidase\nHidro lise preferencial de grupo carboxil da lisina e arginina\nQuimotripsina - endopeptidase\nHidro lise preferencial de grupo carboxil da tirosina e triptofano\nElastase - endopeptidase\nHidro lise preferencial de aminoácidos alifáticos neutros\nCarboxipeptidase-A - exopeptidase\nLise a partir da carboxila terminal livre\nBaixa ação em lisina e arginina\nCarboxipeptidase-B - exopeptidase\nLise a partir da carboxila terminal livre\nAlta ação sobre lisina e arginina\nEnzimas da mucosa intestinal\nEnteroquinase - ativa o tripsinogênio\nPeptidases\nDi-, tri- e oligopeptidases atuam na borda em escova\nDi- e tripeptidases atuam no citosol\n\nAbsorção de peptídeos e aminoácidos\nOcorre nos 2/3 proximais do intestino delgado\nTransporte ativo - cotransporte de sódio\nVelocidade de absorção - tripeptídeos > dipeptídeos > aminoácidos livres\nCompetição entre aminoácidos de mesmo grupo, mas não há entre grupos\nCada grupo possui uma eficiência de absorção\nNão há competição entre oligopeptídeos\n1/3 absorvido na forma de aminoácidos e 2/3 na forma de peptídeos Digestibilidade de proteínas\nAparente - proteína da dieta que não aparece nas fezes\nVerdadeira - considera-se as perdas endógenas\nNão varia\nDigestibilidade verdadeira > aparente\ndigestibilidade aparente = teor de proteína na dieta\n\nFatores que afetam a digestibilidade\nIdade\nLactentes apresentam menor capacidade de digestão\nInibidores de proteases nos alimentos\nSoja contém inibidores de tripsina, quimotripsina e hemaglutininas\nReação de Maillard/caramelização\nCausada por calor ou armazenamento prolongada\nGrupo amino livre reage com açúcar redutor\nComplexo amino-açúcar é indigerível\n\nDigestão de proteínas em ruminantes\nDegradável x digestível\nProteína degradável é convertida em proteína microbiana\nEficiência da síntese de proteína microbiana depende da sincronia de aporte de substratos - energia e nitrogênio\nDeve haver proteína verdadeira na dieta - preferência da microbiota ruminal\nNIDA = nitrogênio insolúvel em detergente ácido - fração proteica da dieta associada a fibra danificada pelo calor\n\nMetabolismo proteico\nNão há reserva de proteína no organismo\nProteínas corporais vêm do equilíbrio entre síntese e degradação - sempre há perda diária de nitrogênio (metabolismo endógeno)\nAporte diário de aminoácidos pela dieta - compensar a perda diária e suprir as necessidades do metabolismo exógeno\nAporte de diferentes aminoácidos deve obedecer a proporção dos requerimentos\nAminoácido limitante = aminoácido em menor proporção\nMetabolismo endógeno apresenta dois indicadores urinários de taxa fixa\nCreatinina e enxofre neutro\nMetabolismo exógeno apresenta como indicador urinário\nUréia nos mamíferos, ácido úrico nas aves e amônia nos peixes Aminoácidos essenciais\nNão são sintetizados pelo organismo em uma taxa suficiente para o crescimento normal inabilidade da célula de gerar o cetoácido correspondente para anexar a amina\nNão é viável dieta apenas com essenciais\nLisina, triptofano, histidina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, arginina, ...\n\nAminoácidos não essenciais\nSintetizados em proporção suficiente pelo organismo\n\nReações de aminoácidos\nTransaminação\nTransferência de amônia de um aminoácido para um cetoácido\nPrincipais\nÁcido glutâmico ↔ α-cetoglutarico\nÁcido aspártico ↔ oxaloacético\nReversível – requer B6 (alanina transferase)\nTreonina e lisina não sofrem transaminação\n\nDesaminação\nGrupos amino são retirados do aminoácido e libera amônia livre\nOxidativa\nGlutamato + NAD + H2O ↔ cetoglutarato + NH4+ + NADH\nNAD+ é reduzido ↔ NADH\nAdição de água ao grupo amina ↔ -ceto\nLibera amônia ↔ ciclo da ureia\nCetoglutarato ↔ ciclo de Krebs\n\nNão-oxidativa\nLiberação de água da serina (coenzima PLP responsável)\nGrupo amino é clivado pela hidrólise ↔ piruvato + NH4+\nTreonina ↔ cetobutirato + NH4+\nGlutamina e asparagina ↔ glutamato e aspartato\n\nSíntese de aminoácidos\nAminoácidos não essenciais podem ser sintetizados\nGlutamato/glutamina – principais fontes de amina\nTirosina – a partir de fenilalana (essencial)\nCistina – a partir de metionina (essencial)\nMaioria são precursores do ciclo de Krebs Aminoácidos excedentes\nSão degradados – sobra cadeias carbônicas e grupo amino (convertido em ureia)\nPodem ser convertidos em precursores do ciclo de Krebs\nUsados para produção de energia\n\nDestino das cadeias carbônicas\nAminoácidos glicogênico = catabolismo origina piruvato ou intermediários CK\nIntermediários são substratos para gluconeogênese\nAminoácidos cetogênicos = catabolismo gera acetoacetato ou precursores\n\nFunções de aminoácidos\nHistidina – histamina\nGlicina, ácidos aspártico e glutâmico – purinas e pirimidinas\nLisina – carnitina\nTriptófano – niacina e serotonina\nFenilalanina e tirosina – norepinefrina e hormônios tireoidianos\nMetionina – creatina, epinefrina, regulador de expressão gênica\nCisteína – taurina\nGlicina – ácido hípurico\n\nD-aminoácidos pelas aves\nBoa eficiência – metionina, fenilamina, tirosina e leucina\nBaixa eficiência – isoleucina, valina, histidina e triptofano\nNão são utilizados – lisina, arginina e treonina\nVariação entre espécies Desequilíbrio de aminoácidos\nRedução da ingestão e crescimento – especialmente se essenciais\nAcrescimos desbalanceados, acima do requerimento – depressão do crescimento\nrequerimento de aae = teor de proteína na dieta\n\nAntagonismo entre aminoácidos\nLisina-arginina\nlisina na dieta = requerimento de arginina\nLisina compete com a arginina pela reabsorção renal\nAumento da atividade da arginase renal e excreção de arginina\nAlta concentração de lisina também deprime a ingestão\n\nLeucina-isoleucina e valina\nníveis de leucina = isoleucina e valina circulante\nCompetição na absorção\nAumento no catabolismo\n\nToxicidade de aminoácidos\nNíveis excessivos de aminoácidos isolados levam a redução de ingestão e ganho\n\nRegulação do metabolismo proteico\nProteínas em constante síntese e degradação – \"turnover\"\nAdaptações de curto e médio prazo\nGanho pode resultar em\nAumento da síntese\nRedução da degradação\nRegulação independente\n\nIdade\nAfeta \"turnover\" relacionado ao crescimento\nContribuição de vários tecidos ao turnover corporal – diferente da contribuição à deposição de proteína corporal\nRelação muda com a idade\n\nIngestão de nutrientes\nJejum – degradação > síntese\nAumento da ingestão exige adaptação dependendo da idade\nAdulto em equilíbrio – sem ganho de proteína\nJovem – maior aporte acelera a síntese\nAumento da ingestão e melhora da qualidade de proteína reduz a degradação – efeitos variáveis sobre a síntese proteica Demanda funcional\n\nVisceras - aumento da demanda metabólica\n\nRedução da degradação\n\nMúsculo cardíaco e esquelético\n\nAumento coordenado da síntese e degradação\n\nHormônios\n\nInsulina\n\nEfeito agudo de elevação da síntese proteica no músculo\n\nRedução da degradação no fígado\n\nInteração proporcional entre nível de ingestão de aminoácidos e sensibilidade à insulina\n\nGH\n\nEstímula a síntese proteica muscular, transporte de aminoácidos, atividade ribossomal e conteúdo de RNA\n\nRegula níveis de hormônios com ação direta e indireta sobre o músculo e outros tecidos\n\nGlicocorticoides\n\nRegulação de médio prazo\n\nCorticóides\n\nAltos níveis em estresse e em baixa ingestão de energia\n\nSuprime síntese proteica no músculo\n\nReduz resposta à insulina\n\nHormônios tireoides\n\nRegulação de longo prazo\n\nAumentam degradação da proteína muscular\n\nAfeta metabolismo em vários órgãos simultaneamente\n\nAnabolizantes\n\nSemelhantes a testosterona e estrogênio\n\nAumentam retenção de nitrogênio, massa proteica, peso corporal, síntese de RNA e proteica\n\nAntagonizam os efeitos dos corticoides\n\n-agonistas\n\nLigam-se aos beta-receptores de catecolaminas em todos os tecidos-alvo\n\nTaquicardia, irrigação sanguínea de membro posterior\n\nAumentam rendimento da carcaça por hipertrofia muscular e redução de tecido adiposo CARBOIDRATOS\n\n1C:1H2O\n\nAçúcar com n carbonos contém\n\nGrupo funcional\n\nAldose - grupo aldeído terminal (ex.: glucose)\n\nCetose - grupo cetônico (ex.: fructose)\n\nGrupos hidroxilo = n - 1\n\nCada um ligado a um átomo de carbono diferente\n\nPode conter P, N e S\n\nIsomeria\n\nD ou L - posição do penúltimo carbono da cadeia\n\nD é a mais comum forma utilizada pelos animais\n\nou - posição da OH do C1\n\nAfeta digestibilidade\n\nClassificação\n\nMonossacarídeos\n\nAçúcares simples classificados pelo número de átomos de carbono\n\nTrioses - gliceradeira\n\nTetroses - eritrose\n\nPentoses - D-ribose, D-xilose\n\nHexoses\n\nD-glucose\n\nProduto da fotossíntese e digestão do amido\n\nAçúcar livre em plantas, sangue e linfa\n\nPrincipal fonte de energia para maioria dos tecidos\n\nD-frutose\n\nSíntese vegetal\n\nComponente da sacarose\n\nD-mannose\n\nMetabolismo intermediário\n\nGlobulinas plasmáticas, proteínas do ovo\n\nD-galactose\n\nComponente da lactose\n\nHeptoses - D-sedoheptose Dissacarídeos - composto de dois monossacarídeos\n\nSacarose glucose + frutose (ligação -1,2)\n\nOrigem vegetal\n\nLactose glucose + galactose (ligação -1,4)\n\nProduzida exclusivamente na glândula mamária\n\nMaltose glucose + glucose (ligação -1,4)\n\nProduto intermediário da digestão do amido\n\nCelobiose glucose + glucose (ligação -1,4)\n\nProduto intermediário da hidrólise da celulose\n\nTrehalose glucose + glucose (ligação -1,1)\n\nFungos, algas, linfa de insetos\n\nTrissacarídeos\n\nRafinose frutose + glucose + galactose\n\nTetrassacarídeos\n\nEstaquiose frutose + glucose + 2galactose\n\nPolissacarídeos (não-açúcares)\n\nCarboidratos complexos formados por cadeias longas de unidades de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas ( ou )\n\nFonte mais importante de energia da natureza\n\nAmido\n\nHomopolissacarídeo\n\nReserva dos vegetais\n\nComposto de amilose e amilopectina\n\nAmilose\n\nPolímero de glucose (-1,4)\n\n20% do amido total\n\n-amílase pancreática digere a glucose\n\nAmilopectina\n\nPolímero de glucose (-1,4) linear e (-1,6) ramificado\n\n80-90% do amido total\n\nDigerida a maltose (40%) pela -amílase e a maltodextrina (60%) pela -amilase\n\nMaltase na mucosa intestinal hidrolisa maltose glucose\n\nIsomaltase digere as ligações -1,6 glucose Glicogênio\nHomopolissacarídeo\nSemelhante a amilopectina, porém mais ramificado\n\"amido animal\"\nPresente em pequena quantidade\n\nCelulose\nHomopolissacarídeo\nUnidades monoméricas de celobiose\nPolímero de glicose ( -1,4)\nComponente da parede celular dos vegetais\nNão digerida por organismos superiores\nCelulase = enzima de fermentação microbiana no IG e rúmen\n\nHemicelulose\nHeteropolissacarídeo\nHexoses (glicose -1,6),\nPentoses (arabinose e xilose)\nÁcidos urônicos (glicurônico)\nComponente da parede celular dos vegetais\nDegradada pela celulase e outras enzimas no IG e rúmen\n\nSubstâncias pécticas\nPectina\nÁcido galacturônico = principal constituinte\nHomo (ácido galacturônico, galacturonas) ou heteropolissacarídeo\n(ácido galacturônico, D-galactose, L-arabinose, L-ramnose)\nComponente da parede celular\nRápida degradação por enzimas microbianas\nPolissacarídeos não amiloceos - PNA\nPectina, araban, xilan, frutosan\nConferem maior viscosidade à dieta\nReduz o trânsito intestinal em monogástricos\n\nLignina\nNão é 1C:1H2O\nComponente da parede celular dos vegetais\nInidelgrável - torna as moléculas associadas também Digestibilidade\nVaria com a natureza da molécula, natureza da ligação ou , forças intermoleculares, ligações entre cadeias, peso molecular e afinidade pelo meio\n\nDigestão do amido\nVaria com a proporção de amilose e amilopectina\nVaria com tratamento térmico\nCom água rompe pontes de hidrogênio\nGelatinização - temperatura varia com origem do amido\nAbre conformação helicoidal\nRetrogradação pode reduzir a digestibilidade\nAumenta o tempo de prateleira\nReação de Maillard\n\nDigestão da celulose\nComplexa e altamente variável\nCelulose\nDigestão multi-enzimática complexa\nSomente bactéria e fungos produzem essa enzima\n\nDigestão da hemicelulose\nAltamente variável em composição\nNúcleo de xilanas com valor variável de arabinose e ácido urônico\nDepende da relação com celulose e lignina\nIndigestível para monogástricos - parcialmente fermentável\n\nFunções dos carboidratos\nFonte de energia - menos importante comparado a proteína e gordura, porém em maior disponibilidade ao organismo\nMetabolismo lipídico\nSíntese de glicerol e ácidos graxos - monogástrico\nDeposição de gordura\nOxidação de acetil-CoA via CK\nSíntese de lactose\nDesintoxicação do organismo\nÁcido glucurônico se combina com substâncias tóxicas para excreção\nSíntese de ácidos nucleicos\nSíntese de vitamina C\nEconomia de proteína Metabolismo dos carboidratos\nGlicemia estritamente regulada - homeostasia\nGlicose requerida por alguns tecidos\nNão utilizam ácidos graxos como fonte de energia\nTecido nervoso\nGlândula mamária\nTecidos não-dependentes de insulina\n\nRegulação\nInsulina\nEstimula a remoção de glicose da circulação\nSíntese proteica e de glicogênio\nLipogênese\nSecreção estimulada pela presença de glicose e aa glicogênicos\nÍndice glicêmico varia com carboidrato\nCarboidrato complexo < simples\nGlicose < frutose\n\nGlucagon\nEstímula a liberação de glicose na circulação\nGlicogenólise a partir do fígado\nGlicogênio muscular serve apenas para consumo local\n\nCatecolaminas\nAtuam na glicogenólise, degradação proteica, lipólise

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Texto de pré-visualização

nutrição animal | P1\n\nINTRODUÇÃO\nTripé da produção animal = genética x manejo x nutrição\nNutrição racional = desempenho técnico e econômico\nAlimentação\nAlimentos não devem conter substâncias nocivas\nDevem ser adaptados às particularidades de cada espécie - respeitar capacidade de utilização de cada indivíduo\nEscolha de alimentos deve se basear em questões econômicas\nAlimento é uma substância que quando consumida é capaz de contribuir para assegurar o ciclo regular e a sobrevivência do indivíduo\nRequerimento nutricionais\nNecessidade em energia, proteína, minerais e vitaminas\nReferidas por dia ou % da dieta\nDepende da composição corporal e estágio fisiológico da espécie em questão\nRequerimentos de: manutenção, crescimento, gestação e lactação\n\nDIGESTÃO E ABSORÇÃO\nPreensão, mastigação e deglutição - varia entre espécies\nSaliva - mucina, amilase e tampão\n\nEstômago\nSuco gástrico\nCélulas mucoides - mucina\nCélulas parietais - ácido clorídrico\nCélulas pépticas - pepsina\nProteolítica (secretada inativa) - ativada pelo HCl\nSubstitui a renina que digere a caseína em neonatos - ruminantes\nFator intrínseco (previne degradação de B12)\nIntestino delgado\nSuco pancreático\nTripsina (tripsinogênio é sua forma inativa)\nProteolítica (pH 8-9)\nProduz polipeptídeos Quimotripsina (quimotripsinogênio é sua forma inativa)\nProteolítica - quebra caseína\nLipase pancreática\nLípides - di- e monoglicerídeos\nAmilase pancreática - amido maltose\nColesterolesterase - produz o colesterol livre\n\nMuco intestinal\nAminopeptidases\nTri- e dipeptidases\nNucletidases e nucleosidases\nMaltase e sacarase\nLipase\n\nBile\nSais biliares e lectina - emulsificantes\nExcreção (ex.: pigmentos biliares)\n\nComparação da fisiologia digestiva\nDieta\nHerbívoros\nCarnívoros\nOnívoros\n\nFermentação\nPré-gástrica sem ruminação (ex.: canguru)\nPré-gástrica com ruminação (ex.: bovinos)\nPós gástrica\nCecal (ex.: roedores)\nColônica (saculado ou não-saculado)\nCapacidade das diferentes cavidades Particularidades digestivas das aves\nPreensão: bico adaptado ao alimento\nSaliva: baixa quantidade de muco para deglutir, sem amilase\nIngLúvio: dilatação esofágica, forma e atividade glandular variada, sem ação enzimática, alimentos úmidos passam mais rápido\nProventrículo: estômago glandular, secreta suco gástrico, volume reduzido\nMoela: estômago muscular, ação mecânica, local de ação do suco gástrico\nIntestino: dois cecos na porção final - absorção de água\n\nParticularidades digestivas dos ruminantes\nPreensão: língua e lábios\nMastigação: rápida (ingestão) e mericica (ruminação)\nSaliva: tamponante com baixa atividade da amilase\nPré estômago: rúmen, retículo e omaso\n\nFermentação ruminal\nBactérias classificadas por substratos\nCelulolíticas, amilolíticas, proteolíticas, lipolíticas, ...\nProtozoários\nFermentam amido, celulose e proteína\nPredam bactérias\n\nProdutos da fermentação\nAGVs\nFibras - acetato e butirato\nAmido - propionato\nAmônia - absorvida e reciclada via fígado e saliva/uréia\nMetano, ácido lático, ...\nProdutos de síntese\nAminoácidos a partir do nitrogênio não-proteico\nDepende do carboidrato e toxidez\nAminoácido sulforados na presença de enxofre\nÁcidos graxos de cadeia saturada\nAGs da dieta sofrem saturação\nAGs ramificados e isômeros\nMassa microbiana - rica em proteína de alto valor biológico e alta digestibilidade\nVitaminas do complexo B e vitamina K Particularidades da digestão de equinos\nPreensão: lábio superior\nSaliva: abundante - amilase ineficiente\nDeglutição irreversível\nEstômago: pequeno - alimentação implica em esvaziamento 6-8x por dia\nIntestino delgado: eficiente com excelente digestão de lipídios\nIntestino grosso: fermentação importante\nCarboidrato: amido insolúvel e fibra - produz AGV\nProteínas: baixa quantidade - baixa síntese de proteína microbiana\nBIOENERGÉTICA\nEnergia contida no alimento é aproveitada e tem pequena perda para o ambiente\nUnidades de medida\nCaloria: calor necessário para elevar a temperatura de 1g de água em 1 C\nKcal = 1000cal\nJoule (J) = medida internacional\n1kcal = 4,184kJ\nEnergia química\nÓxido-redução\nEnergia do alimento é extraída por oxidação gradualmente\nGera ATP e calor\nOxidação = combinação com oxigênio ou remoção de hidrogênio\nTransferência de elétrons do oxidado para o reduzido\nResultado em CO2 + H2O\nEnergia bruta (EB)\nCalor liberado em combustão completa\nBomba calorimétrica\nAmostra de alimento é queimada por filamento de magnésio - PO2\nCalor emitido é medido por variação da temperatura da água ao redor da câmara - calorímetro de Parr e adiabático\nResultado em kcal/mol ou em kcal/g\nDiferenças de resultados entre nutrientes decorrem de sua composição elemental\nCalor só é liberado quando o O2 externo é consumido\nCarboidratos contém O2 suficiente para todo o H presente\nCalor resulta somente da oxidação do carbono Lípidos contêm pouco O2\nCalor resulta da oxidação de carbono e hidrogênio\n1g de H oxidado = 34,5kcal\n1g de C oxidado = 8kcal\nProteínas emitem calor da oxidação de C e H\nNitrogênio não produz calor - liberado como nitrogênio gasoso\nEB lipídica (9,40kcal/g) > EB proteica (5,65kcal/g) > EB glicídica (4,15kcal/g)\nCálculo de energia bruta a partir da composição do alimento\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x 5,65 kcal/g\t50,85 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g\t37,6 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g\t20,75 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g\t278,05 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t387,25 kcal\nMultiplica-se EB de cada nutriente pela sua quantia no alimento\nEnergia digestível (ED)\nPrimeira perda de energia do alimento\nED aparente = EB alimento - EB fezes\nED verdadeira é corrigida para energia fecal de origem metabólica - sem a parte endógena (secreções e descamações do sistema digestivo)\nPerdas fecais aumentam com o aumento da ingestão\nPodem variar de 20-50% da energia bruta do alimento\nCálculo de energia digestível a partir da digestibilidade dos vários nutrientes\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x 5,65 kcal/g x 0,85\t43,23 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g x 0,9\t33,84 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g x 0,05\t1,04 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g x 0,92\t255,81 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t333,92 kcal Energia metabolizável (EM)\nEnergia capaz de transformações no organismo\nMais eficiente e mais usada para requisitos nutricionais\nEM = EB alimento - EB fezes, urina e gás\nGás: resultado da fermentação do alimento no trato digestivo\nImportante para ruminantes - até 7% da EB (13,34 kcal/g)\nPerdas na urina\nEnergia dos compostos absorvidos e não utilizados\nProdutos finais dos processos metabólicos\nProdutos finais endógenos\nCálculo simplificado de EM segundo a composição do alimento\nExemplo:\nUmidade\t\t\t\t10g\nProteína bruta\t\t9g x (5,65 - 1,25) kcal/g x 0,85\t33,66 kcal\nExtrato etéreo\t\t4g x 9,4 kcal/g x 0,9\t33,84 kcal\nFibra bruta\t\t5g x 4,15 kcal/g x 0,05\t1,04 kcal\nResiduo mineral\t\t5g\nExtrativos não nitrogenados\t67g x 4,15 kcal/g x 0,92\t255,81 kcal\nTOTAL\t\t\t\t100g\t324,35 kcal\nIncremento calórico (IC)\nPerda contínua de calor corporal proporcional à ingestão alimentar\nCalor de fermentação\nProduzido no trato digestivo por ação microbiana\nMais expressivo em ruminantes\nCalor do metabolismo dos nutrientes\nVaria com a dieta e estado fisiológico\nEL = EM - IC\nEnergia disponível ao organismo para:\nManutenção e crescimento tecidual\nCalor total é medido como\tEL manutenção + IC\nProduções\nEL gasta para manutenção = disponível para produção Nutrientes digestíveis totais (NDT)\n\nProporção energética entre proteína, carboidrato e lipídeos = 1/2,25\n\nNDT (%) = %PBD + %FBD + %ENND + (%EED x 2,25)\n\nExemplo:\n\nNDT = (9 x 0,85) + (5 x 0,05) + (67 x 0,92) + [(4 x 0,9) x 2,25]\n\nNDT = 7,65 + 0,25 + 61,64 + 8,1\n\nNDT = 77,64%\n\nNecessidades energéticas dos animais\n\nManutenção - requerimento EIm\n\nQuantidade de energia necessária diariamente para manter o animal em equilíbrio energético - independe da energia depositada como produto\n\nComponentes\n\nMetabolismo basal\n\nProdução de calor em animal tranquilo e em ambiente neutro\n\nDificil avaliação\n\nMetabolismo de jejum\n\nVaria com estado nutricional pré-jejum\n\nOcorre compensação com oxidação de gordura\n\nProver precursores de glicose afeta produção de calor e aumenta eficiência de uso de reservas\n\nManutenção da temperatura corporal\n\nTemperatura critica depende da produção total e da perda de calor - variam\n\nAjuste da taxa metabólica\n\nAdaptação e características do animal\n\nComposição da dieta\n\nInstalações e manejo\n\nTemperatura e umidade ambiente\n\nAtividade\n\nEstação - 20% da manutenção\n\nAlimentação - extremamente variável\n\nCusto real: mastigação\n\n6-17% do custo total de manutenção\n\n10% a mais em bom pasto\n\n20% a mais em pasto esparso Metabolismo de nutrientes\n\nRelacionado com plano prévio de nutrição e o nível atual de produção\n\nVariação de tamanho e atividade de órgãos primários envolvidos no processo\n\nCrescimento\n\nDeposição de nutrientes depois que a necessidade de manutenção é satisfeita\n\nRequerimento tecidual = manutenção + deposição\n\nproteína = gordura\n\nEficiência energética\n\nGanho magro é mais eficiente – água associada a proteína\n\nExemplo:\n\n12,8 kcal EM/g gordura depositada\n\n1 g de gordura = 9,5 kcal\n\nEficiência de 74%\n\nGestação\n\nFetos usam exclusivamente glicose e aminoácidos – crescimento prioritário\n\nLactação\n\nRequerimento = nutrientes no leite diariamente + manutenção\n\n2-3x o valor da manutenção\n\nFatores dietéticos que afetam a utilização da energia\n\nAminoácidos absorvidos além da demanda\n\nEsqueleto de carbono usado como energia\n\nAmina excretada como ureia - consome energia para sua síntese\n\nGordura para monogástricos\n\nAumenta densidade nutricional da dieta – redução da ingestão\n\nÁcidos graxos geralmente depositados como gordura – eleva eficiência\n\nAfeta composição e características da gordura corporal\n\nGordura tem menos IC – vantagem em stress por calor\n\nPassagem mais lenta - digestibilidade\n\nEfeito extra calórico\n\nPolissacarídeos não-amiloceos (PNA)\n\nParede celular vegetal Aumento de ingestão reduz densidade energética da dieta\n\nReduz absorção de glicose e triglicerídeos - reduz eficiência de utilização de nitrogênio da dieta\n\nSão fermentados no intestino grosso AGVs\n\nCalor de fermentação é problema em clima quente\n\nAumento da massa das vísceras - perda no rendimento e composição da carcaça por aumentar necessidade de manutenção\n\nDesvia energia do ganho\n\nEnergia X ingestão\n\nFatores que influenciam a ingestão\n\nFisiológicos - genéticos, neurais, hormonais, sensoriais\n\nAmbientais - temperatura, umidade, movimentação do ar, espaço disponível, comedores, manejo\n\nDietéticos - deficiências ou excessos de nutrientes, densidade energética, processamento do alimento, aditivos, oferta e qualidade de água\n\nPROTEÍNAS\n\nFunções\n\nEnzimas, imunoglobulinas\n\nTransporte através da membrana celular\n\nHormônios proteicos\n\nEstrutura e citoesqueleto\n\nMotilidade celular\n\nContração muscular\n\nAminoácidos\n\n20 diferentes que resultam da hidrólise de qualquer proteína\n\nSequência define as propriedades da proteína e as difere\n\nUnidos por ligação peptídicas\n\nComposição = carbono- ligado a 4 grupos\n\nGrupo amino básico -NH2\n\nGrupo ácido carboxílico -COOH\n\nÁtomo de hidrogênio -H\n\nCadeia lateral -R\n\nDistinta para cada aminoácido\n\nDefine a identidade e propriedades Características\n\níons anfóteros\nCadeia lateral também pode ionizar\nConfigurações em imagens simétricas especulares - enantiômeros quireis\nTodos os aminoácidos em proteínas são \"L\" (esquerdo)\nExceto glicina - não há enantiômero\n\nEstrutura proteica\nEstrutura primária: sequência de aminoácidos\nEstrutura secundária: conformação da cadeia polipeptídica que se repete regularmente ( -hélice - -lamina)\nEstrutura terciária: conformação tridimensional da cadeia - interações entre estruturas secundárias\nEstrutura quaternária: associação de múltiplas cadeias polipeptídicas - forma proteína oligomérica (pode ter grupos prostéticos)\n\nDesnaturação\nRuptura da conformação biologicamente ativa da proteína\nNão tem efeito direto sobre a digestibilidade\nRequer baixa energia livre - estreita faixa de estabilidade termodinâmica\nAgentes causadores: pH, calor, agentes químicos\n\nClassificação\nFibrosas\nInsolúveis em água\nColágeno, elastina, queratina\nGlobulares\nSolúveis em água\nAlbuminas, globulinas, histonas\nConjugadas\nCombinadas com substância não-aminoácidos\nGlicoproteínas, lipoproteínas, hemoproteínas Digestão - são hidrolisadas até peptídeos e aminoácidos livres\n\nEstômago\nDesnaturação por pH - HCl pH 2,1\nPepsina - endopeptidase não específica\nRenina em bezerros\nResulta em polipeptídeos\n20% da digestão proteica\n\nIntestino delgado\nEnzimas pancreáticas\nTripsina - endopeptidase\nHidro lise preferencial de grupo carboxil da lisina e arginina\nQuimotripsina - endopeptidase\nHidro lise preferencial de grupo carboxil da tirosina e triptofano\nElastase - endopeptidase\nHidro lise preferencial de aminoácidos alifáticos neutros\nCarboxipeptidase-A - exopeptidase\nLise a partir da carboxila terminal livre\nBaixa ação em lisina e arginina\nCarboxipeptidase-B - exopeptidase\nLise a partir da carboxila terminal livre\nAlta ação sobre lisina e arginina\nEnzimas da mucosa intestinal\nEnteroquinase - ativa o tripsinogênio\nPeptidases\nDi-, tri- e oligopeptidases atuam na borda em escova\nDi- e tripeptidases atuam no citosol\n\nAbsorção de peptídeos e aminoácidos\nOcorre nos 2/3 proximais do intestino delgado\nTransporte ativo - cotransporte de sódio\nVelocidade de absorção - tripeptídeos > dipeptídeos > aminoácidos livres\nCompetição entre aminoácidos de mesmo grupo, mas não há entre grupos\nCada grupo possui uma eficiência de absorção\nNão há competição entre oligopeptídeos\n1/3 absorvido na forma de aminoácidos e 2/3 na forma de peptídeos Digestibilidade de proteínas\nAparente - proteína da dieta que não aparece nas fezes\nVerdadeira - considera-se as perdas endógenas\nNão varia\nDigestibilidade verdadeira > aparente\ndigestibilidade aparente = teor de proteína na dieta\n\nFatores que afetam a digestibilidade\nIdade\nLactentes apresentam menor capacidade de digestão\nInibidores de proteases nos alimentos\nSoja contém inibidores de tripsina, quimotripsina e hemaglutininas\nReação de Maillard/caramelização\nCausada por calor ou armazenamento prolongada\nGrupo amino livre reage com açúcar redutor\nComplexo amino-açúcar é indigerível\n\nDigestão de proteínas em ruminantes\nDegradável x digestível\nProteína degradável é convertida em proteína microbiana\nEficiência da síntese de proteína microbiana depende da sincronia de aporte de substratos - energia e nitrogênio\nDeve haver proteína verdadeira na dieta - preferência da microbiota ruminal\nNIDA = nitrogênio insolúvel em detergente ácido - fração proteica da dieta associada a fibra danificada pelo calor\n\nMetabolismo proteico\nNão há reserva de proteína no organismo\nProteínas corporais vêm do equilíbrio entre síntese e degradação - sempre há perda diária de nitrogênio (metabolismo endógeno)\nAporte diário de aminoácidos pela dieta - compensar a perda diária e suprir as necessidades do metabolismo exógeno\nAporte de diferentes aminoácidos deve obedecer a proporção dos requerimentos\nAminoácido limitante = aminoácido em menor proporção\nMetabolismo endógeno apresenta dois indicadores urinários de taxa fixa\nCreatinina e enxofre neutro\nMetabolismo exógeno apresenta como indicador urinário\nUréia nos mamíferos, ácido úrico nas aves e amônia nos peixes Aminoácidos essenciais\nNão são sintetizados pelo organismo em uma taxa suficiente para o crescimento normal inabilidade da célula de gerar o cetoácido correspondente para anexar a amina\nNão é viável dieta apenas com essenciais\nLisina, triptofano, histidina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, arginina, ...\n\nAminoácidos não essenciais\nSintetizados em proporção suficiente pelo organismo\n\nReações de aminoácidos\nTransaminação\nTransferência de amônia de um aminoácido para um cetoácido\nPrincipais\nÁcido glutâmico ↔ α-cetoglutarico\nÁcido aspártico ↔ oxaloacético\nReversível – requer B6 (alanina transferase)\nTreonina e lisina não sofrem transaminação\n\nDesaminação\nGrupos amino são retirados do aminoácido e libera amônia livre\nOxidativa\nGlutamato + NAD + H2O ↔ cetoglutarato + NH4+ + NADH\nNAD+ é reduzido ↔ NADH\nAdição de água ao grupo amina ↔ -ceto\nLibera amônia ↔ ciclo da ureia\nCetoglutarato ↔ ciclo de Krebs\n\nNão-oxidativa\nLiberação de água da serina (coenzima PLP responsável)\nGrupo amino é clivado pela hidrólise ↔ piruvato + NH4+\nTreonina ↔ cetobutirato + NH4+\nGlutamina e asparagina ↔ glutamato e aspartato\n\nSíntese de aminoácidos\nAminoácidos não essenciais podem ser sintetizados\nGlutamato/glutamina – principais fontes de amina\nTirosina – a partir de fenilalana (essencial)\nCistina – a partir de metionina (essencial)\nMaioria são precursores do ciclo de Krebs Aminoácidos excedentes\nSão degradados – sobra cadeias carbônicas e grupo amino (convertido em ureia)\nPodem ser convertidos em precursores do ciclo de Krebs\nUsados para produção de energia\n\nDestino das cadeias carbônicas\nAminoácidos glicogênico = catabolismo origina piruvato ou intermediários CK\nIntermediários são substratos para gluconeogênese\nAminoácidos cetogênicos = catabolismo gera acetoacetato ou precursores\n\nFunções de aminoácidos\nHistidina – histamina\nGlicina, ácidos aspártico e glutâmico – purinas e pirimidinas\nLisina – carnitina\nTriptófano – niacina e serotonina\nFenilalanina e tirosina – norepinefrina e hormônios tireoidianos\nMetionina – creatina, epinefrina, regulador de expressão gênica\nCisteína – taurina\nGlicina – ácido hípurico\n\nD-aminoácidos pelas aves\nBoa eficiência – metionina, fenilamina, tirosina e leucina\nBaixa eficiência – isoleucina, valina, histidina e triptofano\nNão são utilizados – lisina, arginina e treonina\nVariação entre espécies Desequilíbrio de aminoácidos\nRedução da ingestão e crescimento – especialmente se essenciais\nAcrescimos desbalanceados, acima do requerimento – depressão do crescimento\nrequerimento de aae = teor de proteína na dieta\n\nAntagonismo entre aminoácidos\nLisina-arginina\nlisina na dieta = requerimento de arginina\nLisina compete com a arginina pela reabsorção renal\nAumento da atividade da arginase renal e excreção de arginina\nAlta concentração de lisina também deprime a ingestão\n\nLeucina-isoleucina e valina\nníveis de leucina = isoleucina e valina circulante\nCompetição na absorção\nAumento no catabolismo\n\nToxicidade de aminoácidos\nNíveis excessivos de aminoácidos isolados levam a redução de ingestão e ganho\n\nRegulação do metabolismo proteico\nProteínas em constante síntese e degradação – \"turnover\"\nAdaptações de curto e médio prazo\nGanho pode resultar em\nAumento da síntese\nRedução da degradação\nRegulação independente\n\nIdade\nAfeta \"turnover\" relacionado ao crescimento\nContribuição de vários tecidos ao turnover corporal – diferente da contribuição à deposição de proteína corporal\nRelação muda com a idade\n\nIngestão de nutrientes\nJejum – degradação > síntese\nAumento da ingestão exige adaptação dependendo da idade\nAdulto em equilíbrio – sem ganho de proteína\nJovem – maior aporte acelera a síntese\nAumento da ingestão e melhora da qualidade de proteína reduz a degradação – efeitos variáveis sobre a síntese proteica Demanda funcional\n\nVisceras - aumento da demanda metabólica\n\nRedução da degradação\n\nMúsculo cardíaco e esquelético\n\nAumento coordenado da síntese e degradação\n\nHormônios\n\nInsulina\n\nEfeito agudo de elevação da síntese proteica no músculo\n\nRedução da degradação no fígado\n\nInteração proporcional entre nível de ingestão de aminoácidos e sensibilidade à insulina\n\nGH\n\nEstímula a síntese proteica muscular, transporte de aminoácidos, atividade ribossomal e conteúdo de RNA\n\nRegula níveis de hormônios com ação direta e indireta sobre o músculo e outros tecidos\n\nGlicocorticoides\n\nRegulação de médio prazo\n\nCorticóides\n\nAltos níveis em estresse e em baixa ingestão de energia\n\nSuprime síntese proteica no músculo\n\nReduz resposta à insulina\n\nHormônios tireoides\n\nRegulação de longo prazo\n\nAumentam degradação da proteína muscular\n\nAfeta metabolismo em vários órgãos simultaneamente\n\nAnabolizantes\n\nSemelhantes a testosterona e estrogênio\n\nAumentam retenção de nitrogênio, massa proteica, peso corporal, síntese de RNA e proteica\n\nAntagonizam os efeitos dos corticoides\n\n-agonistas\n\nLigam-se aos beta-receptores de catecolaminas em todos os tecidos-alvo\n\nTaquicardia, irrigação sanguínea de membro posterior\n\nAumentam rendimento da carcaça por hipertrofia muscular e redução de tecido adiposo CARBOIDRATOS\n\n1C:1H2O\n\nAçúcar com n carbonos contém\n\nGrupo funcional\n\nAldose - grupo aldeído terminal (ex.: glucose)\n\nCetose - grupo cetônico (ex.: fructose)\n\nGrupos hidroxilo = n - 1\n\nCada um ligado a um átomo de carbono diferente\n\nPode conter P, N e S\n\nIsomeria\n\nD ou L - posição do penúltimo carbono da cadeia\n\nD é a mais comum forma utilizada pelos animais\n\nou - posição da OH do C1\n\nAfeta digestibilidade\n\nClassificação\n\nMonossacarídeos\n\nAçúcares simples classificados pelo número de átomos de carbono\n\nTrioses - gliceradeira\n\nTetroses - eritrose\n\nPentoses - D-ribose, D-xilose\n\nHexoses\n\nD-glucose\n\nProduto da fotossíntese e digestão do amido\n\nAçúcar livre em plantas, sangue e linfa\n\nPrincipal fonte de energia para maioria dos tecidos\n\nD-frutose\n\nSíntese vegetal\n\nComponente da sacarose\n\nD-mannose\n\nMetabolismo intermediário\n\nGlobulinas plasmáticas, proteínas do ovo\n\nD-galactose\n\nComponente da lactose\n\nHeptoses - D-sedoheptose Dissacarídeos - composto de dois monossacarídeos\n\nSacarose glucose + frutose (ligação -1,2)\n\nOrigem vegetal\n\nLactose glucose + galactose (ligação -1,4)\n\nProduzida exclusivamente na glândula mamária\n\nMaltose glucose + glucose (ligação -1,4)\n\nProduto intermediário da digestão do amido\n\nCelobiose glucose + glucose (ligação -1,4)\n\nProduto intermediário da hidrólise da celulose\n\nTrehalose glucose + glucose (ligação -1,1)\n\nFungos, algas, linfa de insetos\n\nTrissacarídeos\n\nRafinose frutose + glucose + galactose\n\nTetrassacarídeos\n\nEstaquiose frutose + glucose + 2galactose\n\nPolissacarídeos (não-açúcares)\n\nCarboidratos complexos formados por cadeias longas de unidades de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas ( ou )\n\nFonte mais importante de energia da natureza\n\nAmido\n\nHomopolissacarídeo\n\nReserva dos vegetais\n\nComposto de amilose e amilopectina\n\nAmilose\n\nPolímero de glucose (-1,4)\n\n20% do amido total\n\n-amílase pancreática digere a glucose\n\nAmilopectina\n\nPolímero de glucose (-1,4) linear e (-1,6) ramificado\n\n80-90% do amido total\n\nDigerida a maltose (40%) pela -amílase e a maltodextrina (60%) pela -amilase\n\nMaltase na mucosa intestinal hidrolisa maltose glucose\n\nIsomaltase digere as ligações -1,6 glucose Glicogênio\nHomopolissacarídeo\nSemelhante a amilopectina, porém mais ramificado\n\"amido animal\"\nPresente em pequena quantidade\n\nCelulose\nHomopolissacarídeo\nUnidades monoméricas de celobiose\nPolímero de glicose ( -1,4)\nComponente da parede celular dos vegetais\nNão digerida por organismos superiores\nCelulase = enzima de fermentação microbiana no IG e rúmen\n\nHemicelulose\nHeteropolissacarídeo\nHexoses (glicose -1,6),\nPentoses (arabinose e xilose)\nÁcidos urônicos (glicurônico)\nComponente da parede celular dos vegetais\nDegradada pela celulase e outras enzimas no IG e rúmen\n\nSubstâncias pécticas\nPectina\nÁcido galacturônico = principal constituinte\nHomo (ácido galacturônico, galacturonas) ou heteropolissacarídeo\n(ácido galacturônico, D-galactose, L-arabinose, L-ramnose)\nComponente da parede celular\nRápida degradação por enzimas microbianas\nPolissacarídeos não amiloceos - PNA\nPectina, araban, xilan, frutosan\nConferem maior viscosidade à dieta\nReduz o trânsito intestinal em monogástricos\n\nLignina\nNão é 1C:1H2O\nComponente da parede celular dos vegetais\nInidelgrável - torna as moléculas associadas também Digestibilidade\nVaria com a natureza da molécula, natureza da ligação ou , forças intermoleculares, ligações entre cadeias, peso molecular e afinidade pelo meio\n\nDigestão do amido\nVaria com a proporção de amilose e amilopectina\nVaria com tratamento térmico\nCom água rompe pontes de hidrogênio\nGelatinização - temperatura varia com origem do amido\nAbre conformação helicoidal\nRetrogradação pode reduzir a digestibilidade\nAumenta o tempo de prateleira\nReação de Maillard\n\nDigestão da celulose\nComplexa e altamente variável\nCelulose\nDigestão multi-enzimática complexa\nSomente bactéria e fungos produzem essa enzima\n\nDigestão da hemicelulose\nAltamente variável em composição\nNúcleo de xilanas com valor variável de arabinose e ácido urônico\nDepende da relação com celulose e lignina\nIndigestível para monogástricos - parcialmente fermentável\n\nFunções dos carboidratos\nFonte de energia - menos importante comparado a proteína e gordura, porém em maior disponibilidade ao organismo\nMetabolismo lipídico\nSíntese de glicerol e ácidos graxos - monogástrico\nDeposição de gordura\nOxidação de acetil-CoA via CK\nSíntese de lactose\nDesintoxicação do organismo\nÁcido glucurônico se combina com substâncias tóxicas para excreção\nSíntese de ácidos nucleicos\nSíntese de vitamina C\nEconomia de proteína Metabolismo dos carboidratos\nGlicemia estritamente regulada - homeostasia\nGlicose requerida por alguns tecidos\nNão utilizam ácidos graxos como fonte de energia\nTecido nervoso\nGlândula mamária\nTecidos não-dependentes de insulina\n\nRegulação\nInsulina\nEstimula a remoção de glicose da circulação\nSíntese proteica e de glicogênio\nLipogênese\nSecreção estimulada pela presença de glicose e aa glicogênicos\nÍndice glicêmico varia com carboidrato\nCarboidrato complexo < simples\nGlicose < frutose\n\nGlucagon\nEstímula a liberação de glicose na circulação\nGlicogenólise a partir do fígado\nGlicogênio muscular serve apenas para consumo local\n\nCatecolaminas\nAtuam na glicogenólise, degradação proteica, lipólise

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