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Engenharia Florestal ·

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL DIRLAYNE SOUSA MELO GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE EUCALYPTUS E CORYMBIA COM DIFERENTES REGULADORES DE CRESCIMENTO Cruz das Almas BA Julho de 2022 i DIRLAYNE SOUSA MELO GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE EUCALYPTUS E CORYMBIA COM DIFERENTES REGULADORES DE CRESCIMENTO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Colegiado do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia UFRB pela o discente Dirlayne Sousa Melo como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Florestal Orientador Prof Dra Rozimar de Campos Pereira Cruz das Almas BA Julho de 2022 ii DIRLAYNE SOUSA MELO GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE EUCALYPTUS E CORYMBIA COM DIFERENTES REGULADORES DE CRESCIMENTO Aprovado em Comissão examinadora Paula Ângela Umbelino Alcoforado DocenteCCAAB UFRB Membro Maurício Reynaldo Prieto FORMAÇÃOÁREA Atua no viveiro da Bracell Membro Rozimar de Campos Pereira DocenteCCAAB UFRB Orientador iii AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado saúde força de vontade e coragem para superar cada desafio Aos meus pais Antônio Argolo Melo e Marilene Almeida Sousa Melo por todo amor apoio paciência e compreensão Abrindo mão de muitos sonhos para realizar os meus a vocês todo o meu amor e gratidão A minha irmã Derlayne Sousa Melo por todo amor conselho e dedicação você foi fundamental para que eu chegasse até aqui e superasse meus piores dias Ao meu avô Marinho Carvalho de Sousa e tio Roque Almeida Sousa por serem meus exemplos me ensinarem o verdadeiro significado da educação me encaminhado para essa trajetória sei que de onde estiverem estão muito orgulhosos de mim As minhas primas Maise Sousa Andrade Taize da Silva Sousa e Tailan da Silva Sousa que me acompanhou em todo esse percurso me apoiando e me ajudando Aos meus tios José Brás Almeida e Marly Almeida Sousa e Vilma Argôlo Melo por todo incentivo Assim como toda minha família Aos meus amigos que se tornaram uma família tornando meus dias mais leves e alegres durante esse 5 anos em especial Bruna Thayná Ísis Ana Victoria Brenna Aline Lícia Anselmo Luana Guedes Camilla Thyerre Jean Keylla Rafael Amanda Adriele Catarina e Vinicius Calhau A minha querida orientadora Rozimar que tive o prazer de trabalhar nessa reta final e a todos os seus estagiários Ana Maria Silvana Samilly Emilly e Alisson Não esquecendo Sr Josué Levarei todos em meu coração Á Universidade Federal do Recôncavo da Bahia pela oportunidade de formação profissional e pessoal crescimento e amadurecimento que me proporcionou A minha banca examinadora engenheiro Mauricio Prieto e professora Paula Ângela Alcoforado que se dispuseram a estarem presentes neste grande momento que concluo essa jornada que é a graduação A todos que não estão sendo mencionados mas que de alguma forma me ajudaram nessa caminhada deixo meus mais sinceros agradecimentos iv Consagre ao senhor tudo o que você faz e os seus planos serão bemsucedidos Provérbios 163 v Sumário RESUMO vi 1INTRODUÇÃO 1 2 REVISÃO DE LITERATURA 3 21 Importância das sementes florestais 3 22 A produção de sementes de eucalipto no Brasil 3 23 O Gênero Eucalyptus 4 231 Eucalipto na América do Sul 5 232 Introdução do gênero Eucalyptus spp no Brasil 6 233 Eucalyptus urophylla ST Blake Austrobaileya 1 7 1977 7 24 O Gênero Corymbia 8 241 Corymbia citriodora Hook KD Hill LAS Johnson Telopea 623 388 1995 Sinonímia Eucalyptus citriodora Hook 8 242 Corymbia torelliana F Muell KD Hill LAS Johnson Telopea 623 385 1995 Sinomimia Eucalyptus torelliana F Muell Fragm 10 106 1877 9 243 Corymbia nesophila Blakely KD Hill LAS Johnson Telopea 6 242 1995 Sinominia Eucalyptus nesophila Blakely J Proc Roy Soc New South Wales 61175 1927 11 244 Corymbia ptychocarpa F Muell KD Hill LAS Johnson Telopea 6 250 1995 12 Sinomímia Eucalyptus ptychocarpa F Muell J Proc Linn Soc Bot 3 90 1859 12 245 Corymbia torelliana x Corymbia citriodora Toriodora 12 25 Bioestimulantes e Hormônios 15 251 Ácido Giberélico 15 252 Bioestimulante Stimulate 16 3 MATERIAL E MÉTODOS 17 31Teste de germinação 17 32Teste de emergência de plântulas em viveiro 18 33 Delineamento experimental e análises estatísticas 19 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 20 41 Germinação Emergência 20 44 Parte aérea 30 45 Raiz 31 5 CONCLUSÃO 33 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 34 vi GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES DE EUCALYPTUS E CORYMBIA COM DIFERENTES REGULADORES DE CRESCIMENTO RESUMO O Brasil é um dos países mais desenvolvidos no setor florestal com alta produtividade e menor custo de produção em relação a outros países do mundo Esse quadro é devido aos avanços tecnológicos como introdução de material genético melhorado mecanização das atividades florestais e condições edafoclimáticas favoráveis à produção de madeira Dentro do processo de produção e comercialização de sementes é necessária a padronização de teste de germinação ou emergência muito usado para determinar a qualidade fisiológica das O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do regulador de crescimento vegetal Stimulate e o hormônio giberelina PROGIBB e na germinação de sementes de espécies de eucalipto corymbia O mesmo foi realizado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia em bancada sobre sombrite 50 Utilizouse o delineamento inteiramente casualizado DIC com quatro repetições de 50 sementes em esquema fatorial 6 x 6 sendo o fator espécie seis espécies e fator embebição em cinco níveis de concetrações T0 controle água T1 Contratestemunha sem embebição Progibb comercial ácido giberélico GA3 T2 10 mLL1 T3 15 mL L1 Stimulate comercial ácido giberélico citocinina e auxina T4 50 mLL1 T5 150 mLL1 O período de embebição foi de 24 horas Observouse que o uso de Stimulate conseguem alcançar 100 de emergência enquanto O GA3 demonstrou seu melhor desempenho no fator IVE Com base nas análises dos resultados foi possível concluir que os reguladores e os estimuladores vegetais agem de forma a potencializar os resultados de emergência das sementes de Eucalyptus e Corymbia Palavraschave Semente Espécie florestal biorregulador germinação emergência 1 1 INTRODUÇÃO O Brasil é considerado um dos países mais desenvolvidos no setor florestal com alta produtividade e menor custo de produção em relação a outros países do mundo Esse quadro é devido aos avanços tecnológicos como introdução de material genético melhorado mecanização das atividades florestais e condições edafoclimáticas favoráveis à produção de madeira e seus derivados Santos et al 2017 No Brasil o gênero Eucalyptus e mais recentemente Corymbia ocupa a maior área de exploração e possui a maior produção de madeira em relação às outras espécies IBGE 2018 O gênero Eucalyptus é o mais cultivado no país respondendo por 78 da área total com florestas plantadas sendo suas espécies mais importante da silvicultura brasileira representando 747 milhões de ha IBÁ 2021 As áreas plantadas com Eucalyptus spp e Corymbia spp no Brasil aumentaram significativamente a partir da metade de 2009 devido à retomada das exportações de celulose visando à recuperação de preços internacionais O eucalipto apresenta diversas vantagens em comparação a outros gêneros florestais inclusive as nativas oferecendo uma diversidade de possibilidade de usos como o papel celulose painéis com madeira reconstituída laminados além da geração de energia biorredutor na siderurgia serraria dentre outros Esta multiplicidade de usos se dá devido à variabilidade genética existente entre e dentro das espécies que proporciona boa capacidade de adaptação à diferentes condições ambientais as grandes empresas do setor terão de ampliar as áreas de produção e buscar mudas de terceiros comumente de pequenos viveiristas que utilizam a semente como principal método de propagação do eucalipto Novas áreas de produção comercial estão sendo implantadas em diferentes localidades do país necessitando assim de sementes para a produção de mudas uma vez que para estas áreas não dispomos ainda de clones selecionados Além da sua importância dentro de programas de melhoramento para estudos de adaptação e caracterização de plantas a propagação por sementes é viável e utilizada comercialmente principalmente por pequenos viveiros de mudas e também para produção de jardins clonais Martins et al 2014 Dentro do processo de produção e comercialização de sementes é necessária a padronização e consolidação das normas das análises de 2 qualidade das sementes em laboratório principalmente para determinar a taxa de semeadura a comparação de lotes de sementes e para estabelecer padrões de comercialização Martins et al 2008 Cetnarski Filho Carvalho 2009 O teste de germinação é o mais utilizado para determinar a qualidade fisiológica das sementes sendo realizado em laboratório sob condições controladas de temperatura substrato e luz possibilitando que as sementes expressem o máximo poder germinativo sem que haja interferências externas indesejáveis Santana et al 2010 Nas Regras de Análise de Sementes RAS podese encontrar a descrição de normas para o teste de germinação para 47 espécies do gênero Eucalyptus Brasil 2009 2013 As temperaturas recomendadas variam de 15 a 35C em regime constante ou a alternada de 2030ºC entre noite e dia respectivamente demonstrando que esse fator depende da espécie Em relação aos substratos verificouse para todas essas espécies a recomendação da semeadura sobre papel ou entre areia Brasil 2013 O presente trabalho objetivou avaliar o efeito do regulador de crescimento vegetal Stimulate e o hormônio giberelina PROGIBB e na germinação de sementes de espécies de eucalipto corymbia 3 2 REVISÃO DE LITERATURA 21 Importância das Sementes Florestais Hoje as tecnologias empregadas na otimização da produção de mudas de essências florestais estão sendo estudados alguns produtos sintéticos ou biológicos que apresentam capacidade de promoção do crescimento direto ou indireto das plantas Mafia et al 2007 Estes produtos podem atuar a partir do fornecimento de compostos reguladores do crescimento da planta ou reduzindo os efeitos negativos às plantas proporcionados pela ação de determinados organismos patogênicos ou adversidades ambientais Mafia et al 2005 Andrade et al 2006 Mafia et al 2007 Segundo Russo e Berlyn 1990 alguns compostos vegetais são denominados de bioestimuladores representando produtos sem características nutricionais os quais proporcionam maior produção vegetal e resistência a fatores externos Os plantios florestais com espécies exóticas desempenham papel estratégico não somente para disponibilizar para produção de celulose ou para a indústria florestal mas também madeira para energia e para utilização nas propriedades rurais Os plantios florestais são igualmente importantes para a estabilização do solo melhoria do ambiente urbano e rural e como integrante dos sistemas agroflorestais Essa habilidade de crescer em relação simbiótica com as culturas agrícolas é característica essencial Esses desdobramentos induzem novas oportunidades e problemas na coleta e manejo das sementes As árvores são propagadas por sementes com algumas exceções e a qualidade das sementes tem efeito enorme no sucesso da expansão das plantações florestais O uso de sementes de qualidade e procedência adequada é o melhor meio de assegurar às plantações florestais rápido crescimento alta produtividade e qualidade da madeira A semente com qualidade genética é aquela bem adaptada ao sítio e ao uso para o qual foi plantada e qualidade fisiológica é aquela que apresenta alto vigor e germinação Igualmente importantíssimo é o adequado manejo das sementes desde a coleta na árvorematriz até a sementeira no viveiro 22 A produção de sementes de eucalipto no Brasil Os primeiros ensaios organizados de introdução do eucalipto no Brasil foram efetuados pelo Engenheiroagrônomo Armando Navarro de Andrade entre os anos de 1905 4 e 1915 com o objetivo de fornecer sementes para o estabelecimento de plantios nas terras da Companhia Paulista de Estradas de Ferro no estado de São Paulo para suprir as necessidades iniciais de 1000000 de dormentes e 600000 m3 de lenha por ano Esses plantios compostos de muitas espécies foram estabelecidos próximos uns dos outros nos hortos de Rio Claro SP principalmente favorecendo a hibridação com segregação na segunda e terceira gerações por isso produzindo grande variação de altura de fuste afetando principalmente a sobrevivência e o crescimento dos povoamentos No final da década de 1960 em decorrência da expansão da cultura para outras regiões brasileiras houve um surto da doença fúngica conhecida como cancro quando surgiram híbridos de eucaliptos que mostravam de resistência a essa doença e características silviculturais apropriadas tendo por isso impulsionado o desenvolvimento de protocolos para a propagação vegetativa que perdurou até meados da década de 1990 com ênfase à propagação clonal A fase atual da eucaliptocultura é caracterizada pela micropropagação A importância do eucalipto para o País é confirmada pelos mais de cinco milhões de hectares plantados Estimase que atualmente 80 desses plantios são feitos com clones e os 20 restantes com mudas produzidas por sementes 23 O Gênero Eucalyptus O gênero Eucalyptus descrito por LHéritier de Brutelle em 1789 a partir da espécie E obliqua pertence à família Myrtaceae tem como seu centro de origem o continente australiano Possui mais de 900 espécies computando subespecies e variedades endêmicas Pryor 1976 agrupadas em três gêneros Eucalyptus Corymbia e Angophora Toda a ocorrência natural desses gêneros concentrase principalmente no continente australiano na Indonésia e ilhas vizinhas Weule 2018 Alguns autores como Raiz 2018 FAO 1981 consideram que o gênero possui mais de 700 espécies dos gêneros mais conhecidos Eucalyptus e Corymbia Flores et al 2016 citam a existência de mais de 900 espécies catalogadas ocorrentes naturalmente na Austrália Papua Nova Guiné TimorLeste Indonésia e Filipinas Fonseca et al 2010 Algumas espécies também ocorrem naturalmente na Indonésia mas apenas o Eucalyptus urophylla tem importância para o Brasil sendo todas as demais de origem australiana e mais uma a mais setentrional no Sul das Filipinas Adaptados praticamente a todas as condições climáticas os eucaliptos caracterizam a paisagem da Oceania de forma peculiar incomparável a qualquer outra espécie em outro continente 5 O nome eucalipto que em grego significa verdadeira cobertura é traduzido por eu bem e kalipto cobrir referindo se à estrutura globular arredondada de seu fruto caracterizando o opérculo que protege bem suas sementes Eucalipto é a designação vulgar das várias espécies vegetais do gênero Eucalyptus ainda que o nome se aplique ainda a outros gêneros de mirtáceas como Corymbia e Angophora FAO 1981 O eucalipto foi descoberto pelos ingleses na Austrália em 1788 Algumas publicações fazem referência também à Nova Zelândia à Tasmânia e a ilhas vizinhas Na Austrália a maioria das espécies de Eucalyptus cresce na região Leste que vai de Atherton até a Tasmânia Ocupa áreas que vão do nível do mar até altitudes de cerca de 1000 a 1500 m Pryor 1976 Em termos gerais os eucaliptos são árvores e em alguns raros casos arbustos nativos da Oceania onde constituem o gênero dominante da Bora O Eucalyptus deglupta é o único representante dos eucaliptos encontrado naturalmente no hemisfério norte em ilhas da Indonésia Filipinas e Nova Guiné Até a década de 1990 as espécies eram classificadas dentro do gênero Eucalyptus pois apresentavam características anatômicas e morfológicas semelhantes Considerando características em nível molecular e a separação de espécies de eucalipto entre as que não era possível realizar cruzamentos para a obtenção de híbridos 113 espécies foram reclassificadas dentro do gênero Corymbia como Corymbia citriodora anteriormente Eucalyptus citriodora Cupertino et al 2017 Há ainda dez espécies de árvores ou grandes arbustos nativos incluídas dentro do gênero Angophora geneticamente próximas dos gêneros já citados 231 Eucalipto na América do Sul Na América do Sul acreditase que o Chile tenha sido o primeiro país a receber as mudas de eucalipto em 1823 transportadas por um navio inglês Essas mudas destinavam se ao Peru mas receando perdelas seu comandante presenteouas em Valparaiso ao Sr Santiago Jorge Bynon que só pode aproveitar 11 delas Uma nova introdução foi feita em 1838 por Francisco Garcia Heridobro que plantou boa quantidade de eucalipto em Los Andes e na fazenda de Ocoa Em 1844 foram plantados eucaliptos nos arredores de San Felipe Na Argentina o Presidente Garcia Moreno teria introduzido o eucalipto em 1865 pelas Andrade 1961 Os plantios mais velhos foram plantados na província de Buenos Aires em 1857 com sementes recebidas da Austrália A partir de 1862 um senhor chamado 6 Leonardo Pereyra cultivou eucalipto em larga escala em suas terras próximas a Quilmes entre Buenos Aires e La Plata Depois em 1937 esse mesmo autor observou na comunidade de Máximo Paz Argentina exemplares de eucaliptos sobretudo Eucalyptus globulus de 75 a 80 anos o que os torna contemporâneos dos primeiros eucaliptos plantados naquela república Nessa mesma localidade foi observada uma árvore de Eucalyptus saligna de 75 anos de idade No Uruguai as primeiras sementes de eucalipto foram recebidas em 1853 oriundas do Jardim Botânico da Cidade do Cabo por iniciativa de Tomás Tomkinson FAO 1981 As primeiras sementeiras foram feitas nas quintas do seu introdutor e de outros fazendeiros A partir dessa data a cultura do eucalipto foi largamente disseminada na República Uruguaia com predomínio das espécies Eucalyptus camaldulensis Eucalyptus tereticornis e Eucalyptus globulus 232 Introdução do gênero Eucalyptus spp no Brasil São várias as referências sobre o plantio do eucalipto no Brasil como planta ornamental decorativa e medicinal Até o princípio do século XX o eucalipto foi plantado como árvore ornamental e pelo seu extraordinário desenvolvimento como quebravento ou por supostas propriedades sanitárias Pouquíssimas foram as plantações com fins industriais e caráter florestal até 1904 Martini 2010 No entanto é difícil determinar com segurança a data de introdução do eucalipto no Brasil Durante algum tempo tevese como certo que os primeiros plantios aconteceram no Rio Grande do Sul em 1868 por um senhor chamado Frederico de Albuquerque Este declarava que tentara a introdução do eucalipto no Brasil e que havia feito as primeiras sementeiras em março de 1868 e a primeira plantação em primeiro de dezembro desse mesmo ano Segundo Joaquim Antônio de Azevedo no seu Eucalyptus globulus publicado no Rio de Janeiro em 1871 o coronel Felipe Belzebé de Oliveira Neri deputado pelo Rio Grande remeteu de Montevidéu as primeiras sementes de eucalipto em 1865 para vários amigos do seu Estado Rio Grande do Sul Andrade 1961 Ainda segundo Andrade 1961 no ano de 1868 o tenente Pereira da Cunha plantou alguns exemplares na Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro acadêmico Osório Duque Estrada afirmou que em 1875 na antiga propriedade de seu pai mais tarde transformada em Sanatório da Gávea havia exemplares de Eucalyptus globulus que pelo seu porte gigantesco com mais de 20 anos o que faz recuar a data de sua introdução no Brasil para pelo menos 1855 Na visão de Andrade 1961 São Paulo teria sido o Estado que introduziu 7 o eucalipto antes de qualquer dos anteriormente mencionados Esse autor mencionou um exemplar bem velho e com informações confiáveis sobre o plantio de um Eucalyptus globulus nos arredores da cidade de São Paulo na Chácara da Cachoeira do Sr Afonso Celso de Toledo Franco que foi plantado entre 1861 e 1863 Concluindo as discussões sobre a época da introdução do eucalipto como planta ornamental no Brasil podese dizer que o Rio de Janeiro foi o primeiro a plantar a espécie no Jardim Botânico daquela cidade Andrade 1961 mencionou que José Barbosa Rodrigues em sua obra Hortus Fluminensis atribui ao Frei Leandro do Sacramento que foi diretor do Jardim Botânico entre 1824 e 1829 o pioneirismo do plantio de eucalipto no Brasil ao plantar dois exemplares de no Jardim Botânico 233 Eucalyptus urophylla ST Blake Austrobaileya 1 7 1977 Descrição Morfológica Segundo Flores et al 2016 são árvores de grande porte com casca áspera persistente ligeiramente fibrosa com pequenas fissuras longitudinais por todo o tronco e com coloração acinzentada As folhas são alternas pecíolo 2034 mm compr lâmina 919 355 cm lanceolada ou falcada raramente elíptica ápice acuminado base aguda a atenuada geralmente assimétrica margem inteira glabra face inferior extremamente mais clara que a superior nervuras densamente reticuladas Inflorescências axilares umbelas solitárias 47floras pedúnculo 1220 mm compr achatado Botões com 10 a 13 mm compr não glaucos Flores brancas pedicelo 511 mm compr hipanto 46 x 56 mm obcônico a curtocilíndrico opérculo 68 mm compr cônico a hemisféricorostrado liso apresentando comprimento 24 mm maior que o hipanto ovário ínfero estames flexuosos Frutos 79 x79 mm hemisféricos a obcônicos lisos disco incluso valvas 34 ao nível da abertura do hipanto ou ligeiramente exsertas Sementes obliquas a piramidais não aladas e com coloração castanha O Eucalyptus urophylla é uma árvore com até 55 m originária da ilha de Timor e das ilhas indonésias adjacentes Wetar Alor Pantar Lomblen Adonara e Flores conhecida mundialmente como Timor mountain gum numa alusão ao tipo de habitat desta espécie que aparece nas montanhas até quase aos 3000 m de altitude onde forma florestas de grande porte O nome urophylla é uma referência ao facto das folhas possuírem um ápice comprido O seu cultivo foi muito fomentado no Brasil sendo ainda hoje plantado puro em muitos 8 países como importante espécie florestal Forma facilmente híbridos com outras espécies de eucaliptos nomeadamente com E grandis com o qual dá origem a Eucalyptus x urograndis hibrido de elevada produtividade Goes 1985 24 O Gênero Corymbia O gênero Corymbia pertence à família Myrtaceae e compreende 113 espécies que eram classificadas no gênero Eucalyptus até os anos 1990 Algumas das principais espécies deste género são C citriodora C torelliana C maculata C calophylla e C ficifolia De acordo com Rozefelds 1996 estudos realizados a partir dos anos 1970 apontaram que o gênero até então conhecido como Eucalyptus não era um agrupamento taxonômico natural Novas pesquisas indicaram a existência de duas linhagens principais A primeira inclui os até então subgêneros Angophora e Corymbia enquanto a outra compreende o subgênero Eucalyptus As espécies do gênero Corymbia são consideradas de difícil propagação Com exceção do C torelliana onde o enraizamento é viável as demais espécies apresentam baixos índices de enraizamento Por esta razão as plantações comerciais de Corymbia têm sido tradicionalmente estabelecidas por via seminal Reis et al 2013 241 Corymbia citriodora Hook KD Hill LAS Johnson Telopea 623 388 1995 Sinonímia Eucalyptus citriodora Hook Descrita por Hooker em 1846 a espécie Eucalyptus citriodora foi reclassificada no gênero Corymbia como C citriodora por Hill e Johson 1995 Esta espécie apresenta árvores com altura de 25 a 40 metros e folhas com aroma cítrico bastante característico De acordo com Lorenzi et al 2003 sua casca é lisa e decídua branca cinza ou rósea Sua madeira é dura de cor marrom podendo ser utilizada na fabricação de móveis e construção civil Esta espécie é amplamente cultivada para reflorestamentos e para a extração do óleo essencial de suas folhas C citriodora é nativa de Queensland e New South Wales na Austrália e foi introduzida em diversas regiões do mundo Segura 2015 Controvérsias relacionadas à taxonomia de espécies pertencentes ao gênero Corymbia foram registradas no decorrer dos anos Isso porque até 1995 muitas dessas espécies eram classificadas dentro do gênero Eucalyptus Lan 2011 Após estudos taxonômicos Corymbia foi formalmente considerado um gênero no ano de 1995 Hill e Johnson 1995 9 Descrição morfológica Árvores de grande porte casca uniformemente lisa destacandose em pequenas placas irregulares deixando a impressão de máculas por todo o tronco Geralmente apresenta coloração brancoazulada e raramente rosaavermelhada Folhas alternas pecíolo 1223 mm compr lâmina 824 x 0811 26 cm linear estreitolanceolada lanceolada ou falcada ápice acuminado base aguda a atenuada geralmente assimétrica margem inteira glabra face inferior e superior com tons de verde similares nervuras densamente reticuladas Inflorescências axilares compostas formadas por cimeira de dicásios ou monocásios pedúnculo 412 mm compr achatado a angular Botões 610 mm compr não glaucos Flores brancas pedicelo 375 mm compr hipanto 57 x 35 mm cilíndrico a campanulado opérculo 135 mm compr subhemisférico a hemisféricoapiculado liso apresentando comprimento 13 vezes menor que o comprimento do hipanto ovário ínfero estames flexuosos Frutos 715 x 811 mm urceolados lisos disco incluso valvas 3 inclusas sementes cimbiformes não aladas e negras Flores et al 2016 242 Corymbia torelliana F Muell KD Hill LAS Johnson Telopea 623 385 1995 Sinomimia Eucalyptus torelliana F Muell Fragm 10 106 1877 A espécie Corymbia torelliana foi inicialmente descrita em 1877 por Mueller como Eucalyptus torelliana Forestry Compendium 2014 Hill e Johson 1995 inseriram o E torelliana no gênero Corymbia como C torelliana Ocorre naturalmente no norte de Queensland entre as latitudes de 16 a 19ºS e altitude variam de 30 a 750 m A precipitação média anual é de 2000 mm concentrada no verão O período seco não ultrapassa três meses A temperatura média do mês mais quente e mais frio entre 30ºC e 12ºC respectivamente com ocorrência rara de geadas A espécie cresce nos declives litorâneos em solos arenosos derivados de granitos e rochas metamórficas bem drenados contudo com boa capacidade de retenção de umidade As árvores desta espécie têm de 20 a 30 metros de altura podendo atingir mais de 1 metro de diâmetro de tronco quando adultas sendo encontradas em seu habitat natural nas margens e interior das florestas A casca de suas árvores é caracterizada por apresentar coloração esverdeada Forestry Compendium 2014 10 A madeira possui características como dura e pouco durável quando usado em contato direto com o solo e alta densidade Por ser uma espécie relativamente rara na Austrália não é utilizada atualmente contudo foi muito utilizada para construção civil No Brasil esta espécie possui usos potenciais em compensados para construção civil e excelentes características para madeira serrada Lorenzi et al 2003 Bortoletto Júnior 2003 REIS et al 2014 A espécie é resistente a danos causados por ventos e tem se mostrado promissora na hibridação com C citriodora havendo indícios de aumento de crescimento e resistência a pragas Reis et al 2014 De acordo com Reis et al 2014 a espécie C torelliana possui a maior capacidade de enraizamento em relação a outras espécies pertencentes ao gênero Corymbia Entretanto há variabilidade para essa característica entre árvores e valores acima de 80 podem ser alcançados De acordo com os mesmos autores observase efeito materno no enraizamento de híbridos utilizando a espécie C torelliana Ao se utilizar esta espécie como genitor feminino há maior quantidade de clones com níveis de enraizamento comerciais Assis 2000 Descrição morfológica Árvores de grande porte casca áspera persistente delgada e castanhoacinzentada destacandose em pequenas placas no terço inferior uniformemente lisa acima com coloração cinza a verdeacinzenta da Folhas alternas geralmente peltadas com a inserção do pecíolo próxima à base da folha pecíolo 818 mm compr lâmina 417 x 1373 cm geralmente elíptica algumas vezes oval ápice acumina do base arredondada a cordada margem inteira glabra ou pubescente face inferior extremamente mais clara que a superior nervuras reticuladas Inflorescências axilares ou terminais compostas formadas por cimeira de dicásios ou cimeira de umbelas com até sete flores pedúnculo 725 mm compr achatado a angular BOTÕES 69 mm compr não glaucos Flores brancas pedicelo 15 mm com pr hipanto 47 x 46 mm obcônico a curtocilíndrico opérculo 35 mm compr hemisférico apiculado a cônico liso apresentando comprimento igual ou 12 mm menor que o hipanto ovário in fero estames flexuosos Frutos 912 x 911 mm globosourceolados lisos disco incluso valvas 3 inclusas Sementes ovais a cimbiformes não aladas e com coloração roxa Flores et al 2016 11 243 Corymbia nesophila Blakely KD Hill LAS Johnson Telopea 6 242 1995 Sinominia Eucalyptus nesophila Blakely J Proc Roy Soc New South Wales 61175 1927 Corymbia nesophila é uma árvore que normalmente cresce a uma altura de 7 a 30 metros e forma um lignotúber Possui casca áspera fibrosa marrom acinzentada tesselada a quebradiça no tronco e galhos De acordo com Almeida 2019 esta espécie ocorre no nordeste da Austrália Ocidental na península de York no estado de Queensland e no Território do Norte restrito as ilhas Melville e Barthust e na península Cobourg Prefere regiões planas ou onduladas não sendo encontrado em altas altitudes desde o nível do mar até 300 m de altitude A temperatura média do mês mais quente e mais frio entre 38ºC e 13ºC respectivamente com baixa incidência de geadas A precipitação média anual varia de 1000 a 1700 mm sendo mais concentrada no verão O melhor desenvolvimento é obtido em solos com moderada relação areia e argila contudo não tolera solos aluviais densos e pouco drenados Sua madeira possui alta densidade é moderadamente dura e moderadamente resistente a cupins Seus usos na Austrália se resumem em postes e ocasionalmente é usado para serraria Descrição Morfológica Árvores de grande porte casca áspera e persistente com fissuras longitudinais e coloração negroacinzentada Folhas alternas ou raramente opostas pecíolo 1026 mm compr lâmina 722 x 054 cm estreitolanceolada lanceolada falcada ou menos frequente linear ápice acuminado base aguda a atenuada margem inteira glabra face inferior mais clara que a superior nervuras densamente reticuladas Inflorescências axilares ou terminais compostas formadas por cimeiras de umbelas 579 floras pedúnculo 1027 mm compr achatado a angular Botões 58 mm compr não glaucos Flores brancas pedicelo 511 mm compr hipanto 46 34 mm clavado a campanulado opérculo 0515 mm compr subhemisféricoapiculado liso apresentando comprimento 35 vezes menor que o hipanto ovário ínfero estames flexuosos Frutos 917 x 69 mm urceolados lisos disco incluso valvas 3 4 inclusas Sementes elipsoides aladas e com coloração castanha Flores et al 2016 12 244 Corymbia ptychocarpa F Muell KD Hill LAS Johnson Telopea 6 250 1995 Sinomímia Eucalyptus ptychocarpa F Muell J Proc Linn Soc Bot 3 90 1859 A espécie Corymbia ptychocarpa é encontrada na região de Kimberley na Austrália Ocidental e no Território do Norte até perto de Doomadgee no extremo noroeste de Queensland Cresce em solos arenosos e aluviais ao longo de cursos de água e perto de nascentes Seu porte varia entre 10 a 15 metros de altura com crescimento costumeiramente vertical Sua copa pode tomar formato mais arredondada e cheia através de podas dos ponteiros da planta ainda jovem Suas folhas são largas e lanceoladas avermelhadas quando novas e verdeclaro quando maduras As flores variam de cor do vermelhovivo ao rosa reunidas em grandes cachos nos ponteiros dos ramos e ricas em pólen e néctar bastante atrativas a abelhas e também beijaflores Descrição Morfológica Árvores de médio porte casca áspera persistente levemente fibrosa com pequenas fissuras irregulares e longitudinais de coloração acinzentada folhas alternas a opostas pecíolo 2537 mm com pr lâmina 2231 x 5595 cm lanceolada largolanceolada ou falcada ápice acuminado base arredondada margem inteira glabra face inferior mais clara que a superior nervuras densamente reticuladas Inflorescências terminais compostas formadas por cimeira de umbelas 578 floras pedúnculo 1528 mm compr cilíndrico BOTÕES 2126 mm compr glaucos com projeções laterais costados Flores vermelhas a rosa pedicelo 2640 mm compr hipanto 1823 x 1416 mm campanulado opérculo 24 mm compr subhemisférico com projeções laterais costados apresentando comprimento muitas vezes menor que o hipanto ovário ínfero estames flexuosos Frutos 3643 X 2630 mm ovoides a cilíndricos com projeções laterais costados disco incluso valvas 456 inclusas Sementes elipsoides a achatadas aladas em uma das extremidades e com coloração castanha 245 Corymbia torelliana x Corymbia citriodora Toriodora Os híbridos entre espécies do gênero Corymbia estão se tornando uma alternativa aos eucaliptos na produção de matériaprima para diversos segmentos da atividade industrial Isso decorre principalmente do seu alto potencial de crescimento da sua resistência à maioria 13 das pragas e doenças atuais da resistência ao distúrbio fisiológico da maior tolerância ao déficit hídrico da resistência ao vento e da alta densidade da sua madeira Até o início da década de 1980 plantavase muito C citriodora para carvão vegetal sobretudo em razão das características da sua madeira serem altamente favoráveis para a produção desse insumo siderúrgico As espécies de Corymbia vieram a perder espaço para os clones de urograndis mais produtivos e homogêneos e acabaram sendo substituídos por esses híbridos nos plantios das empresas Quando foi introduzida a espécie C torelliana na década de 1970 devido à coincidência de florescimento e à afinidade entre essa espécie e C citriodora vários híbridos espontâneos começaram a aparecer nos plantios puros de ambas as espécies O alto vigor dos híbridos chamou a atenção e se iniciou um processo de hibridização entre essas espécies por polinização controlada O potencial de crescimento dos híbridos era muito alto mas sua propagação clonal em escala operacional esbarrava no baixo enraizamento desses híbridos com a tecnologia de clonagem da época Valente 2017 Nos últimos anos devido aos progressos verificados na sua clonagem o interesse pelos híbridos de Corymbia cresceu consideravelmente O uso da miniestaquia junto com a exploração do efeito materno utilizando C torelliana como genitor feminino com a exploração da máxima juvenilidade utilizando brotações dos lignotubers e com o uso de estufins nos minijardins clonais estão tornando realidade a clonagem desses híbridos em escala operacional Com isso os híbridos de Corymbia voltaram a ser uma alternativa de alto valor estratégico Em razão da alta densidade da sua madeira em torno de 600 kgm³ aos 7 anos e da baixa relação cerne x alburno os híbridos entre espécies de Corymbia são excelente alternativa na produção de carvão vegetal de alta qualidade Além da alta densidade outras características do carvão importantes no processo de fabricação do ferrogusa como alta resistência mecânica e alta granulometria também estão presentes nesses híbridos A produtividade volumétrica de madeira tende a crescer com o uso de novos clones selecionados e aliada à excelente qualidade da sua madeira e carvão deve transformar em breve os híbridos de Corymbia na matériaprima mais utilizada na produção de carvão vegetal no Brasil Há até bem pouco tempo as espécies e híbridos de Corymbia eram considerados pouco adequados para a produção de celulose Contudo os fatores positivos já mencionados relativos aos eventos bióticos e abióticos além da alta densidade da sua madeira têm sido 14 os fatores mais atrativos na busca de clones híbridos de Corymbia para a produção de celulose Recentemente esses híbridos começaram a ser mais bem estudados e já fazem parte dos programas de melhoramento genético para essa finalidade Os híbridos de Corymbia também possuem alto potencial para outros usos como a produção de energia de biomassa madeira para serraria e tratamento preservativo Para energia de biomassa além do bom crescimento e da alta densidade quando comparada com os clones de eucalipto sua madeira apresenta menores teores de umidade no mesmo tempo de secagem Todos esses fatores são importantes no aumento da produtividade energética que é diretamente proporcional ao crescimento e à densidade da madeira e inversamente proporcional à umidade Como madeira serrada apresenta baixa propensão a rachaduras e tem aptidão para a fabricação de pisos pois sua madeira tem dureza adequada a essa finalidade Também é excelente para a fabricação de móveis de exteriores como jardins e decks além de madeira estrutural forros e aberturas São também adequadas ao tratamento preservativo Possuem madeiras de alta durabilidade natural que pode ser incrementada via tratamento químico Também possui menor retratilidade e menor tendência ao fendilhamento Embora tenha menor relação cernealburno o que pode aumentar o consumo de produtos preservativos e sua alta durabilidade natural compensa essa característica Como pontos negativos os híbridos de Corymbia possuem porcentagem de casca mais alta do que os híbridos de eucalipto e podem formar bolsas de kino na madeira Entretanto tem sido observada significativa variabilidade nessas características indicando a possibilidade de que possam ser alteradas via melhoramento genético Os clones híbridos de Corymbia mais conhecidos são provenientes de cruzamentos entre C torelliana e C citriodora Contudo resultados de introduções recentes mostram que outras espécies de Corymbia apresentam potencial para hibridação superior ao C citriodora O crescimento das espécies C maculata C variegata e C henryi é significativamente superior ao de C citriodora Isso indica que o potencial para novos híbridos entre essas espécies em cruzamentos com C torelliana e outros híbridos de Corymbia pode superar em muito o que já se conseguiu até hoje com os híbridos de C torelliana x C citriodora Depois de serem os materiais mais utilizados nas plantações florestais do Brasil os híbridos de eucalipto já começam a ter a companhia dos híbridos de Corymbia Pelo menos na siderurgia a carvão 15 vegetal há uma forte tendência de substituição dos clones híbridos de Eucalyptus por clones híbridos de Corymbia É importante considerar que os híbridos de Eucalyptus estão em processo de melhoramento genético há mais de 40 anos enquanto o melhoramento baseado em híbridos de Corymbia está apenas em fase inicial Portanto ainda há muito a se ganhar em termos de adaptação crescimento e qualidade da madeira Não se imagina que híbridos de Corymbia possam substituir por completo os híbridos de eucalipto mas certamente vão cada vez mais ocupar espaço nas futuras plantações florestais do Brasil 25 Bioestimulantes e Hormônios Fitormônios ou hormônios vegetais são substâncias orgânicas que regulam o crescimento e o desenvolvimento de vegetais sendo ativos em quantidades muito pequenas Alguns hormônios são produzidos em um tecido e transportados para outro onde produzem respostas fisiológicas específicas outros agem dentro do tecido onde são produzidos Os grupos de hormônios vegetais mais importantes são o ácido abscísico ABA auxina brassinosteróide citocinina etileno e o ácido giberélico Entretanto os hormônios que mais agem sobre a semente são o ácido abscísico impedindo a germinação e o ácido giberélico promovendo a germinação Raven et al 2001 Taiz e Zeiger 2006 Zimmer 2006 Bryant 1989 também enfatiza que a superação de dormência é ocasionada por mudança no balanço entre substâncias inibidoras de crescimento da planta como o ácido abscísico ABA e substâncias promotoras de crescimento GA3 Isto poderia ocorrer devido ao decréscimo na quantidade de ABA ou acréscimo na quantidade de GA3 ou ainda devido a ambos 251 Ácido Giberélico Ácido giberélico GA3 é amplamente distribuído no reino vegetal estando presentes em embriões sementes folhas caules e grãos de pólen Taiz e Zeiger 2009 ou seja em todas as partes da planta mas as maiores concentrações são encontradas em sementes imaturas Mais de 84 giberelinas já foram isoladas e identificadas quimicamente porém a mais estudada do grupo é a GA3 Raven et al 2001 Segundo Metivier 1985 as giberelinas apresentam o mais largo espectro de ação dentre os hormônios vegetais presentes nas sementes estando diretamente relacionadas à germinação de muitas sementes atuando tanto na superação da dormência como no controle da hidrólise de reservas nutricionais As giberelinas tem o papel de ativar a síntese de enzimas que irão hidrolisar as reservas da semente liberando energia para o crescimento do 16 embrião Taiz e Zeiger 2009 Segundo PérezGarcia e Duran 1990 a efetividade da giberelina poderia ser parcialmente explicada por reverter o efeito inibidor do ácido abscísico existente nas sementes dormentes Na cevada e em outras sementes de cereais quando as sementes iniciam a germinação o embrião libera giberelinas que se difundem na camada de aleurona estimulando a síntese de enzimas sendo uma delas a amilase a qual hidrolisa amido em açúcares As reservas de nutrientes são absorvidas pelo escutelo e transportados para o embrião Raven et al 2001 Estudando germinação de seringueira Hevea brasiliensis Sappalania et al 2021 observaram que porcentagem de germinação aumentou prorporcionalmente ao aumento da concentração de GA3 aplicada sendo a melhor concentração 100 ppm de GA3 7833 Estes resultados são apoiados por Achard et al 2008 que afirma que as giberelinas são fatores de crescimento endógenos de plantas que foram descritas para desempenhar um papelchave na germinação e que sua biossíntese é ativada com aplicação externa ligadas com condições de sobrevivência adequadas para a semente germinar Ayaz et ai 2019 relataram também que GA3 melhorou a germinação das sementes de Memordica charantia L que está de acordo com o resultado deste estudo 252 Bioestimulante O Stimulate é um bioestimulante líquido que possui a capacidade de promover o desenvolvimento radicular aumentando a absorção de água e nutrientes pelas raízes podendo favorecer também o equilíbrio hormonal da planta Vieira e Castro 2004 Santos 2016 É um regulador de crescimento vegetal constituído por 0009 de cinetina citocinina 0005 de ácido giberélico giberelina e 0005 de ácido indolbultírico auxina podendo ser aplicado no tratamento de sementes eou foliar Stoller do Brasil 1998 As citocininas são promotoras da divisão celular germinação de sementes ciclo celular dentre outros eventos Sakakibara 2006 Já o ácido giberélico possui efeito marcante no processo de germinação de sementes atuando no desdobramento das substâncias de reserva da semente além de estimular o alongamento e a divisão celular Vieira e Monteiro 2002 O Stimulate é classificado como um estimulante vegetal dado pela combinação de três reguladores citocinina 90 mg L1 giberelina 50 mg L1 e auxina 50 mg L1 e quando aplicado no tratamento da semente tem como objetivo conferir maior suscetibilidade ao desenvolvimento da plântula Vieira e Castro 2014 17 3 MATERIAL E MÉTODOS O experimentos foi realizado no Viveiro Florestal da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Campus Cruz das Almas A cidade apresenta o clima do tipo tropical quente e úmido segundo a classificação de Köppen atingindo 1224 mm por ano de precipitação média e 245ºC de temperatura média anual Foram usadas sementes de árvores matrizes coletadas em Cruz das Almas das espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora e Corymbia ptychocarpa e do híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora As sementes de Corymbia nesophyla foram doação do IPEF O trabalho foi desenvolvido entre os meses de abril a julho de 2022 Avaliouse o percentual de germinação e o índice de velocidade de emergência IVE após o período de embebição foi de 24 horas utilizandose o delineamento inteiramente casualizado DIC em esquema fatorial 6 x 6 sendo o fator espécie seis espécies com quatro repetições de 50 sementes e fator embebição em cinco níveis T0 controle água T1 Contratestemunha sem embebição Progibb comercial ácido giberélico GA3 T2 10 mLL1 T3 15 mL L1 Stimulate comercial ácido giberélico citocinina e auxina T4 50 mLL1 T5 150 mLL1 Os testes foram conduzidos em bandejas de plástico transparente de 25 x 15 com areia previamente esterilizada conforme procedimentos descritos em Regras para Análise de Sementes Brasil 2009 e 2013 e Jeromini et al 2020 Foram mantidas em ambiente com sombrite de 50 durante o período dos ensaios sob temperatura média de 265ºC mínima entre 2123ºC e máxima variando de 319 327ºC e umidade relativa de 77 conforme dados do Núcleo de Engenharia de Solos da UFRB 31Teste de germinação Pra realização da avaliação do IVE foram efetuadas contagens diárias do número de plântulas normais até a data de estabilização da germinação verificada quando o número de plântulas normais se manteve estável por três dias de contagem sucessiva Affonso et al 2018 Tomaz et al 2016 O critério para início da contagem de germinação foi a protrusão visível da radícula a olho nu e plúmula os resultados foram expressos em porcentagem Brasil 2009 Affonso et al 2018 Os parâmetros analisados porcentagem de emergência PE e índice de velocidade de emergência IVE tempo médio de emergência TME e duração média Avaliouse 18 diariamente durante 28 dias a quantidade de sementes germinadas tendo por critério a emissão da raiz primária A primeira contagem se deu no quarto dia e a última contagem no vigésimo oitavo dia 32Teste de emergência de plântulas em viveiro O teste foi conduzido em bancadas sob tela com capacidade de interceptação de 50 de luz diária a irrigação foi feita pelo menos duas vezes ao dia O experimento foi conduzido por 28 dias avaliandose diariamente o número de sementes germinadas porcentagem de emergência de plântulas e ao final do teste o índice de velocidade de emergência a partir dos dados diários do número de plântulas normais O índice de velocidade de emergência foi calculado pelo somatório das razões do número de plantas emergidas no período pelo número de dias da semeadura à emergência usandose a fórmula proposta por MAGUIRE 1962 Foi realizado em conjunto com o teste de germinação e calculado com base na contagem diária das plântulas normais até a data final do teste de germinação de 28 dias e aplicandose fórmula estabelecida por Maguire 1962 O índice de velocidade de emergência IVE de acordo Popiningis 1985 IVE E1N1 E2N2 EnNn onde E1 E2 En número de sementes germinadas na primeira segunda até a última contagem e N1 N2 Nn número de dias desde a primeira segunda até a última contagem O tempo médio de emergência foi realizado em conjunto com o teste de emergência e calculado com base na fórmula estabelecida por Labouriau 1983 e citada por Silva e Nakagawa 1995 com base no número de sementes germinadas diariamente durante os 28 dias do teste de germinação O tempo médio de emergência foi estimado segundo Edmond Drapala 1958 citado por Cruz et al2001 pela equação Tm E1 T1 E2 T2 En Tn E1 E2 En Onde Tm é o tempo médio necessário para atingir Emergência máxima E1 E2 e En é o número de sementes germinadas não o número acumulado mas o número referido para a i ésima observação nos tempos T1 T2 e Tn respectivamente Consideraramse como germinadas sementes que deram origem a plântulas normais ou seja com todas as suas estruturas essenciais bem desenvolvidas completas proporcionais e sadias 19 A estimativa da duração média do período de emergência foi feita através da adaptação de fórmula proposta por Bianchetti e Amaral 1978 sendo calculada pela razão da porcentagem de emergência PE pelo índice de velocidade de emergência IVE Dentre as sementes consideradas germinadas foram avaliados os comprimentos da parte aérea raiz das plântulas e comprimento total aos 28 dias após a semeadura O comprimento das plântulas foi mensurado com auxílio de uma régua com os resultados expressos em centímetros A partir dessas medidas foi estabelecida uma relação parte aérearaiz 33 Delineamento experimental e análises estatísticas A análise estatística para o experimento foi realizada em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições de 50 sementes Os dados de porcentagem de emergência foram transformados para 𝑥 05 em que X representa a emergência visando o atendimento das pressuposições da análise de variância Banzatto Kronka 2006 Nas tabelas são apresentados os dados originais sem transformação para facilitar o entendimento Foi realizada a análise de variância pelo teste F e as médias das características avaliadas foram comparadas pelo teste de Scott Knott a 5 de significância Com auxílio do software R Core Team 2021 As figuras foram criadas com o auxílio do programa Excel 2013 20 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 41 Germinação Emergência Os genótipos de eucalipto e corymbia apresentaram comportamento diferenciado frente aos tratamentos estudados Segundo Labouriau 1983 o efeito da aplicação de determinado produto sobre as sementes pode ser expresso tanto na velocidade de germinação como no porcentual final de sementes germinadas Segundo Ferreira e Áquila 2000 este efeito varia conforme a reação da semente ao produto como efeitos sobre a permeabilidade das membranas conformação de enzimas e de receptores e utilização do oxigênio A figura 01 mostras as porcentagem de germinação emergência de cada espécie avaliada por tratamento aplicado 28 dias após o semeio Figura 1 Porcentagem de emergência após 28 dias após a semeadura de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia ptychocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla de acordo com cada concentração 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Água SEmbebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 Stimulate 15 mL L1 Porcentagem de emergência Tratamentos E urophylla C citriodora C torelliana Ctor x C citri C nesophyla C ptychocarpa 21 Todas as características avaliadas foi realizada a análise estatística dos dados aplicando o esquema fatorial 6x 6 6 tratamentos x 6 espécies Os efeitos de tratamentos bem como os desdobramentos das interações foram avaliados pelo teste F A interação Tratamento x Espécie foi significativa a 1 de probabilidade pelo teste F com isso considerouse os desdobramentos para a interação avaliada Na Tabela 1 é possível observar que houve efeito altamente significativo p 001 da Interação Tratamento x Espécie para a variável germinação Houve efeito dos tratamentos e das espécies na porcentagem de germinação na velocidade de germinação das sementes das seis espécies Figuras 0203040506 e 07 Verificouse que à aumentado a dose do regulador e do estimulante não necessariamente há maior acréscimo na germinação Embora PinãRodrigues et al 2004 tenham relatado que a areia não é muito utilizada para análise de sementes florestais a resposta da germinação das espécie na areia mostrou que esse substrato foi satisfatório Nas Regras de Análise de Sementes RAS encontrase a descrição de normas para o teste de germinação para 47 espécies do gênero Eucalyptus Em relação aos substratos verificouse para todas essas espécies a recomendação da semeadura sobre papel ou em areia Brasil 2013 No estudo do efeito do ácido giberélico na emergência de sementes de Eucalyptus e Corymbia observouse que não houve diferença significativa P 005 tanto entre as porcentagens de germinação como também para o índice de velocidade de emergência IVE Tabela 1 e Figuras 1A e 1C Além da porcentagem de germinação o IVE é muito importante para os procedimentos de produção de mudas pois reflete na uniformidade da obtenção das plântulas A emergência das plântulas ocorreu entre 19 e 29 dias após a semeadura Na tabela 2 combinação entre a espécie Eucalyptus urophylla e os tratamentos Stimulate 5 e 15 mL L1 foi a que apresentou o melhor desempenho quanto a variável germinação Na tabela 3 observouse que a melhor porcentagem de emergência foi obtida para a espécie E urophylla com o uso do Stimulate 5 e a 15 mL L1 alcançando 100 de emergência Para as espécies C toreliana C citriodora a préembebição com água proporcionou melhores resultados comparativamente com os demais tratamentos com 86 e Comentado PP1 Mostra isso Comentado CdM2 Olhar pela tabela eu não soube olhar 22 845 de emergência respectivamente A giberelina promoveu melhor porcentagem de emergência para a Corymbia nesophyla 715 Affonso et al 2018 realizando teste de germinação com sementes de Eucalyptus phaeotricha determinou um período final de contagem conduzidas em papel a 30 ºC foi de 14 dias após a semeadura quando a emergência de plântulas se estabilizou por estabilizadas por três contagens consecutivas com o mesmo O tempo de 16 dias para concluir o teste de germinação com E phaeotricha é semelhante à recomendação de 14 dias para outras espécies de Eucalyptus como E camaldulensis E cinereal e E tereticornis No entanto a data da primeira contagem aos 6 dias é posterior ao recomendado para estes e outros espécies do mesmo gênero em 3 dias para E camaldulensis E cinerea e E tereticornis e aos 5 dias para E grandis e E radiata Brasil 2009 2013 Este tempo foi semelhante também ao encontrado neste trabalho que determinou tempo médio para as espécies testadas de 15 dias após o semeio Mendes et al 2019 também avaliando a aplicação de Stimulate em sementes de Eucalyptus camaldulensis observaram que houve um aumentou no incremento da germinação e índice de velocidade de emergência das sementes sendo uma opção viável para incrementar não só a germinação das sementes como também o desenvolvimento das mudas As Figuras 0203 e 04 mostram que para os tratamentos água sem embebição e GA3 a primeira contagem ocorre até o quarto dia para todas as espécies Segundo Mendes et al 2019 estudando E camaldulensis reforça que o período de quatro dias para a primeira contagem de emergência é recomendada para outras espécies do mesmo gênero Eucalyptus ou seja de três dias para E camaldulensis Dehn E cinerea F Mull Ex Benth e E tereticornis Sm e cinco dias para E grandis Hill ex Maiden e E radiata Sieber ex DC Brasil 2009 2013 entretanto neste trabalho as espécies E urophylla C nesophyla emergiram no terceiro dia após a semeadura DAS para todos os tratamentos aplicados evidenciando maior vigor das sementes Apenas a espécie C citriodora não havia germinado no terceiro dia para os tratamentos 23 Figura 02 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla submetidas a água Figura 03 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla sem embebição 0 10 20 30 40 50 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias Água E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophylla C ptychocarpa 0 5 10 15 20 25 30 35 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias S Embebição E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophylla C ptychocarpa 24 Figura 04 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla submetidas a GA3 10mg L1 Figura 05 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla submetidas a GA3 20mg L1 0 10 20 30 40 50 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias GA3 10 mg L1 E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophylla C ptychocarpa 0 10 20 30 40 50 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias GA3 20 mg L1 E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophylla C ptychocarpa 25 Figura 06 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla submetidas a Stimulate 5 mL L1 Figura 07 Porcentagem de Emergência de sementes de sementes de Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytocharpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophylla submetidas a Stimulate 15 mL L 1 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias STIMULATE 5 mL L1 E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophylla C ptychocarpa 0 10 20 30 40 50 60 0 5 10 15 20 25 30 Número de sementes germinadas Tempo dias Stimulate 15 mL E urophylla C citriodora C torelliana C tor x C citri C nesophyla C ptychocarpa 26 O hibrido C toreliana x C citriodora toreliodora não germinou no quarto dia quando aplicado os tratamentos água sem embebição e GA3 5 mg L1 demonstrando que este híbrido necessita de mais tempo para germinação mesmo utilizando reguladores hormonais As condições ambientais devem ser favoráveis quanto à água temperatura oxigênio e luz A primeira condição para a germinação de uma semente viável é a disponibilidade de água de forma que ocorra sua reidratação Popinigis 1985 A água tem determinante papel no processo germinativo primeiro da absorção da água que resulta da reidratação dos tecidos com consequente intensificação da respiração e de todas outras atividades metabólicas que culminam com o fornecimento de energia e nutrientes necessário para a retomada do crescimento do eixo embrionário Ataíde et al 2016 A figura 1 mostra que a porcentagem de germinação das espécies estudas na presença de água em detrimento da germinação sem embebição foi superior para as espécies C citriodora C toreliana C torelliana x C citriodora C nesophyla e C ptychocarpa Para as espécies florestais ainda são poucas as informações científicas que aliam o uso o uso de bioestimulante na germinação de sementes e na produção de mudas Esses produtos têm potencial para melhorar parâmetros de germinação e crescimento inicial das mudas Ainda são incipientes os trabalhos científicos que avaliem o efeito do uso de giberelina na germinação de sementes de eucalipto e corymbia assim os dados aqui obtidos serão importantes para definição de métodos de produção de mudas e melhoramento As giberelinas podem ser usadas na quebra de dormência de sementes de muitas espécies vegetais acelerando a germinação uniforme de plantações Em sementes de cevada e outras gramíneas a giberelina produzida pelo embrião acelera a digestão em reservas nutritivas contidas no endosperma pois estimula a produção de enzimas hidrolíticas Também podem ser usadas para antecipar a produção de sementes em plantas bienais Juntamente com as citocininas as giberelinas desempenham o papel no processo de germinação de sementes Para finalizar estimula o florescimento das plantas de dias longos PDL e bienais Raven et al 2011 Segundo Prado Neto et al 2007 a aplicação de Stimulate na préembebição de sementes de jenipapo Genipa America trouxe maior índice de velocidade de germinação e maior comprimento de raízes das plântulas mostrando a eficiência na sua utilização 27 O índice de velocidade de emergência IVE para a espécie C citriodora foi de 2211 quando as sementes foram embebidas em água a não embebição causou baixa velocidade na emergência 941 A espécie C nesophyla atingiu maior IVE com aplicação de GA3 10 mg L1 2851 e menor sem embebição 1213 E urophylla foi a espécie que apresentou o maior IVE na presença de Stimulate Tabela 3 Nos trabalho de Jeromini et al 2020 esta espécie apresentou 88 de germinação sem o uso de preembebição valor inferior quando aplicouse Stimulate 10 ou a Stimulate 15 mLL1 Sementes de E camaldulensis tratadas com Stimulate não apresentaram diferenças significativas no teste de porcentagem de emergência em relação as não tratadas Contudo as sementes tratadas com o produto apresentaram IVE superior o que indica que emergiram mais rapidamente em resposta ao tratamento com Stimulate Mendes et al 2019 A espécie C torelliana apresentou o menor tempo de emergência entre as espécies 32 dias e menor duração média com 16 dias Tabela 3 Das espécies testadas C ptychocarpa foi a que apresentou menor IVE e maior tempo médio entre todas as espécies quando o tratamento aplicado foi sem preembebição Segundo Santos 2004 o Stimulate estimula o crescimento radicial aumentando a absorção de água e nutrientes pelas raízes além favorecer também o equilíbrio hormonal da planta O crescimento da raiz principal promovido pelo Stimulate pode ser um reflexo da presença de ácido indolbutirico IBA em sua composição já que o IBA tem a capacidade de estimular o crescimento do sistema radicial Taiz e Zeiger 2013 e tem apresentado resultados positivos em estudos com Eucalyptus spp Wendling et al 2000 Eucalyptus grandis Titon et al 2003 e Eucalyptus cloeziana Almeida et al 2007 42 Índice de Velocidade de Emergência IVE Além da porcentagem de germinação o IVE é muito importante para os procedimentos de produção de mudas pois reflete na uniformidade da obtenção das plântulas A emergência das plântulas ocorreu entre 4 e 15 dias após a semeadura O genótipo E urophylla apresentou o maior IVE entre todas as espécie o que corrobora com Jeromini et al 2020 que encontrou para sementes de E urophylla um índice de velocidade de germinação de 1550 O Stimulate é um bioestimulante líquido que possui a capacidade de promover o desenvolvimento radicular aumentando a absorção de água e nutrientes pelas raízes podendo favorecer também o equilíbrio hormonal da planta Vieira e Castro 2004 28 Apresenta em sua composição 0009 de cinetina citocinina 0005 de ácido giberélico giberelina e 0005 de ácido indolbultírico auxina podendo ser aplicado no tratamento de sementes eou foliar Stoller do Brasil 1998 Este bioestimulate proporcionou aumento na porcentagem de germinação para as espécies E urophylla e C citriodora Tabela 3 Porcentagem de emergência PE índice de velocidade de emergência IVE tempo médio de emergência TME e duração média de emergência de diferentes genótipos de eucalipto Espécie Concentração PE IVE TME DURAÇÃO MÉDIA Corymbia citriodora Água 845 2211 57 38 SEmbebição 615 941 94 65 GA3 10 mg L1 785 2100 51 37 GA3 20 mg L1 715 1911 55 37 Stimulate 5 mL L1 575 1467 60 39 Stimulate 15 mL L1 785 2160 55 36 Corymbia nesophyla Água 59 2576 38 22 SEmbebição 365 1213 61 30 GA3 10 mg L1 715 2851 44 25 GA3 20 mg L1 685 2644 50 25 Stimulate 5 mL L1 57 2242 41 25 Stimulate 15 mL L1 47 1579 60 29 Corymbia pytchocarpa Água 37 858 66 43 SEmbebição 33 414 104 79 GA3 10 mg L1 305 659 100 31 GA3 20 mg L1 370 624 98 59 Stimulate 5 mL L1 335 750 99 44 Stimulate 15 mL L1 365 553 93 66 Corymbia torelliana Água 71 1063 32 16 SEmbebição 465 1080 78 43 GA3 10 mg L1 424 1908 53 37 GA3 20 mg L1 575 1335 71 43 Stimulate 5 mL L1 61 1410 70 43 Stimulate 15 mL L1 435 1544 60 28 C torelliana x C citriodora Água 485 1157 65 41 SEmbebição 41 1006 66 40 GA3 10 mg L1 495 1119 66 44 GA3 20 mg L1 48 1058 67 45 Stimulate 5 mL L1 39 882 64 44 Stimulate 15 mL L1 29 731 61 39 Água 44 1294 66 34 SEmbebição 58 1535 67 37 GA3 10 mg L1 83 2483 53 33 29 Eucalyptus urophylla GA3 20 mg L1 765 2441 54 31 Stimulate 5 mL L1 100 3387 46 29 Stimulate 15 mL L1 100 2494 78 40 Guedes et al 2013 citam que as sementes que germinam mais rapidamente tendem a desenvolver plântulas com maior comprimento onde a redução de tempo de germinação e emergência pode resultar em maior sucesso no estabelecimento e na ocupação de uma área neste trabalho não evidenciamos esta afirmativa não observando efetivamente esta relação De acordo com Mendes et al 2019 a aplicação do biorregulador Stimulate na concentração de 500 mL ha1 estimulou incrementos na germinação e emergência das sementes de Eucalyptus camaldulensis Ainda é registrado na literatura que para a cultura do eucalipto o Stimulate tem seu uso voltado para o desenvolvimento da planta Prado Neto et al 2007 verificaram que a embebição em GA3 4 L nas doses de 50 100 e 200 mL L1 e em Stimulate a 10 mL L1 proporcionaram aumento significativo do Índice de Velocidade de Germinação IVG indicando efeito positivo destas substâncias Neste trabalho também o Stimulate proporcionou melhor IVE e PE para a espécie E urophylla Tabela 03 43 Ácido Giberélico A presença do ácido giberélico promoveu para velocidade de germinação e consequentemente maiores Índices de Velocidade de Emergência como também para o alongamento celular o que proporcionou plântulas com raízes e comprimento total maiores em relação ao controle Daykin et al 1997 propôs que a germinação pode ser promovida pela mudança hormonal e que o ácido giberélico GA3 atua na promoção da germinação sendo isto comprovado em diversas espécies Moraes e Lopes 1998 Paixão et al 2021 Sendo assim sementes que possuem uma concentração relativa de GA3 baixa quando tratadas na concentração adequada teriam uma germinação mais homogênea e em maior quantidade Paixão et al 2019 Stenzel et al 2003 O uso da giberelina proporcionou aumento significativo do Índice de Velocidade de Emergência IVE e diminuição do Tempo Médio de Emergência TME para a maioria das espécies testadas corroborando com os trabalhos de Paixão et al 2019 30 44 Parte aérea Segundo Santos 2004 o Stimulate estimula o crescimento radicular aumentando a absorção de água e nutrientes pelas raízes além favorecer também o equilíbrio hormonal da planta O crescimento da raiz principal promovido pelo Stimulate pode ser um reflexo da presença de ácido indolbutirico IBA em sua composição já que o IBA tem a capacidade de estimular o crescimento do sistema radicular Observouse também aos 28 dias após o semeio a maior relação parte aérea raiz PAR quando se usou giberelina apresentando também resultados insatisfatórios quando sem giberelina Tabela 2 caracterizando mais uma vez a baixa fertilidade do substrato Tabela 4 Análise de variância para a variável PA parte aérea obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia ptychocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 FV GL SQ QM Fc PrFc Concentração 5 1185 300 207 00718 Espécies 5 14216 500 2479 00000 Tratamentos X Espécies 25 7236 400 252 00002 Resíduo 180 20647 200 Total 215 43284 100 CV 2054 Significativo a 5 de probabilidade pelo teste de Scottknott Trabalhando com sementes de acácia Tramontini et al 2017 observaram que tratamentos com ácido giberélico não afetaram a germinação o índice de velocidade de germinação IVG e o comprimento da raiz não havendo diferença estatística entre as concentrações de GA testadas para essas variáveis Entretanto para as variáveis comprimento da parte aérea e do hipocótilo foi verificada diferença estatística entre as concentrações de GA testadas Com sementes de macadâmia utilizando GA também não foi evidenciada influência do regulador na germinação de sementes Dalastra et al 2010 Os resultados acima difeririam dos resultados aqui encontrados pois a giberelina GA310 mg L1 proporcionou maiores comprimentos da parte área em E urophylla C citriodora e o hibrido toreliodora e o GA320 mg L1 resultou na maior PA encontrado no experimento E urophylla 817 Tabela 5 31 Tabela 5 Valores médios para PA obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytochocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 Concentração Espécie C citriodora Ctorel x C Citr C nesophyla C ptychocarpa C torelliana E urophylla Água 450 bB 500 aB 550 aB 418 aB 467 aB 733 aA GA310 573 bA 600 aA 467 aB 472 aB 508 aB 658 bA GA320 683 aB 425 aC 417 aC 417 aC 533 aC 817 aA S embebição 533 bA 500 aA 358 aB 447 aB 500 aA 533 bA Stimulate 5 55 bA 567 aA 467 aB 430 aB 483 aB 642 bA Stimulate 15 675 aA 492 aB 450 aB 338 aC 508 aB 608 bA Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas pertencem ao mesmo grupo pelo teste de Scott Knott a 5 de significância 45 Raiz Para a variável raiz apenas as espécie apresentaram resultado significativos quando da aplicação dos tratamentos Tabela 6 O uso de Stimulate na preembebição proporcionou melhores comprimentos de raiz para a as espécies C torelliana e o hibrido toreliodora Os menores comprimentos de raízes ocorreram quando se usou C nesophylla sem embebição e C ptychocarpa com Stimulate a 15 mLL 1 Tabela 7 Tabela 6 Análise de variância para a variável comprimento de raiz R obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytochocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 FV GL SQ QM Fc PrFc Concentração 5 088 400 ns 301 00123 Espécies 5 877 500 2985 00000 Tratamentos x Espécies 25 319 300 ns 217 00019 Resíduo 180 1058 200 Total 215 2342 100 CV 1134 Significativo a 5 de probabilidade pelo teste de Scottknott ns não significativo a 5 Tabela 7 Valores médios para comprimento de raiz R obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia ptychocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 32 Concentração Espécie C citriodora C torel x C Citr C nesophyla C ptychocarpa C torelliana E urophylla Água 400 aA 433 aA 333 aA 335 aA 400 bA 342 aA GA310 433 aA 500 aA 200 bB 237 aB 400 bA 325 aB GA320 467 aA 317 bB 258 aB 258 Ab 383 bA 367 aA S embebição 400 aB 483 aA 150 bC 360 aB 350 bB 300 aB Stimulate 5 492 aA 542 aA 333 aB 275 Ab 467 aA 380 aB Stimulate 15 492 aA 533 Aa 283 aB 172 Ac 550 aA 342 aB Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas pertencem ao mesmo grupo pelo teste de Scott Knott a 5 de significância Podemos inferir com os resultados que as espécies com menores tamanhos de semente levaram a um menor comprimento de raiz com excessão de C ptychocarpag As análises estatísticas evidenciaram que as sementes pequenas de C nesophyla obtiveram maior sucesso germinativo PE e IVE No entanto foram os piores resultados de comprimento de raiz 33 5 CONCLUSÃO Os reguladores e os estimulantes vegetais exercem modificações fisiológicas para diferentes espécies melhorando a porcentagem de germinação o índice de velocidade de germinação e aumentando o tamanho da parte aérea e da raiz A aplicação de Stimulate levou ao incremento da germinação e índice de velocidade de emergência das sementes de eucalipto comprovando que é uma opção viável para incrementar a germinação das sementes e o desenvolvimento das mudas Necessitase de estudos mais detalhados sobre germinação e outras concentrações para as espécies testadas 34 ANEXO Tabela 1 Análise de variância para a variável Germinação Emergência obtida de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia ptychocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 FV GL SQ QM Fc PrFc Concentração 5 1631145833 326229167 80855 00000 Espécies 5 5946562500 1189312500 294769 00000 Tratamentos X Espécies 25 3940479167 157619167 39066 00000 Resíduo 108 435750000 4034722 Total 143 11953937500 CV 697 Significativo a 5 de probabilidade pelo teste de Scottknott Tabela 2 Valores médios para Germinação obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytochocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 Concentraçã o Espécie C citriodora Ctorel x C Citr C nesophyla C ptychocarpa C torelliana E urophylla Água 4225 aA 2425 aC 2950 bB 1850 aC 4300 aA 2200 eC GA310 3925 aB 2475 aC 3575 aB 1525 cD 1750 bC 4150 bA GA320 3575 bA 2400 aC 3425 aB 1850 aD 3050 cC 3825 cA S embebição 3075 cA 2050 bB 1825 dC 1650 bC 2550 dC 2900 dA Stimulate 5 2875 cB 1950 cC 2850 bB 1675 bD 2650 cB 5000 aA Stimulate 15 3925 dB 1550 dD 2350 cD 1825 aE 2675 cC 5000 aA Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas pertencem ao mesmo grupo pelo teste de Scott Knott a 5 de significância 35 Tabela 3 Porcentagem de emergência PE índice de velocidade de emergência IVE tempo médio de emergência TME e duração média de emergência de diferentes genótipos de eucalipto Espécie Concentração PE IVE TME DURAÇÃO MÉDIA Corymbia citriodora Água 845 2211 57 38 SEmbebição 615 941 94 65 GA3 10 mg L1 785 2100 51 37 GA3 20 mg L1 715 1911 55 37 Stimulate 5 mL L1 575 1467 60 39 Stimulate 15 mL L1 785 2160 55 36 Corymbia nesophyla Água 59 2576 38 22 SEmbebição 365 1213 61 30 GA3 10 mg L1 715 2851 44 25 GA3 20 mg L1 685 2644 50 25 Stimulate 5 mL L1 57 2242 41 25 Stimulate 15 mL L1 47 1579 60 29 Corymbia pytchocarpa Água 37 858 66 43 SEmbebição 33 414 104 79 GA3 10 mg L1 305 659 100 31 GA3 20 mg L1 370 624 98 59 Stimulate 5 mL L1 335 750 99 44 Stimulate 15 mL L1 365 553 93 66 Corymbia torelliana Água 71 1063 32 16 SEmbebição 465 1080 78 43 GA3 10 mg L1 424 1908 53 37 GA3 20 mg L1 575 1335 71 43 Stimulate 5 mL L1 61 1410 70 43 Stimulate 15 mL L1 435 1544 60 28 C torelliana x C citriodora Água 485 1157 65 41 SEmbebição 41 1006 66 40 GA3 10 mg L1 495 1119 66 44 GA3 20 mg L1 48 1058 67 45 Stimulate 5 mL L1 39 882 64 44 Stimulate 15 mL L1 29 731 61 39 Eucalyptus urophylla Água 44 1294 66 34 SEmbebição 58 1535 67 37 GA3 10 mg L1 83 2483 53 33 GA3 20 mg L1 765 2441 54 31 Stimulate 5 mL L1 100 3387 46 29 Stimulate 15 mL L1 100 2494 78 40 36 Tabela 4 Análise de variância para a variável PA parte aérea obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia ptychocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 FV GL SQ QM Fc PrFc Concentração 5 1185 300 207 00718 Espécies 5 14216 500 2479 00000 Tratamentos X Espécies 25 7236 400 252 00002 Resíduo 180 20647 200 Total 215 43284 100 CV 2054 Significativo a 5 de probabilidade pelo teste de Scottknott Tabela 5 Valores médios para PA obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytochocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 Concentração Espécie C citriodora Ctorel x C Citr C nesophyla C ptychocarpa C torelliana E urophylla Água 450 bB 500 aB 550 Ab 418 aB 467 aB 733 aA GA310 573 bA 600 aA 467 aB 472 aB 508 aB 658 bA GA320 683 aB 425 aC 417 aC 417 aC 533 aC 817 aA S embebição 533 bA 500 aA 358 aB 447 aB 500 aA 533 bA Stimulate 5 55 bA 567 aA 467 aB 430 aB 483 aB 642 bA Stimulate 15 675 aA 492 aB 450 aB 338 aC 508 aB 608 bA Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas nas colunas e maiúsculas nas linhas pertencem ao mesmo grupo pelo teste de Scott Knott a 5 de significância Tabela 6 Análise de variância para a variável comprimento de raiz R obtidos de seis espécies Eucalyptus urophylla Corymbia citriodora Corymbia torelliana Corymbia pytochocarpa e o híbrido Corymbia torelliana x Corymbia citriodora e Corymbia nesophyla submetidos a seis tratamentos distintos Água Sem Embebição GA3 10 mg L1 GA3 20 mg L1 Stimulate 5 mL L1 e Stimulate 15 mL L1 FV GL SQ QM Fc PrFc Concentração 5 088 400 ns 301 00123 37 Espécies 5 877 500 2985 00000 Tratamentos x Espécies 25 319 300 ns 217 00019 Resíduo 180 1058 200 Total 215 2342 100 CV 1134 Significativo a 5 de probabilidade pelo teste de Scottknott ns não significativo a 5 38 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA F D XAVIER A DIAS J M M PAIVA H N Eficiência das auxinas AIB e ANA no enraizamento de mini estacas de clones de Eucalyptus cloeziana F Muell Revista Árvore v 31 n 3 p 455 463 2007 AYAZ A AYUB G KHAN M SHAH SAA 2019 Influence of gibberellic acid concentrations and dipping durations on growth and yield of bitter gourd Sarhad Journal of Agriculture 352 587593 AFFONSO C E SILVA G Z da JEROMINI T S MARTINS C C Germination test of Eucalyptus phaeotricha seeds Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental Campina Grande v 22 n 9 p 653657 2018 ALMEIDA R S Adaptação e seleção de matrizes em um teste de espécies e procedências de eucalipto Dissertação mestrado acadêmico Universidade Federal de Lavras 67 p 2019 ALVES M D C S MEDEIROS FILHO S BEZERRA A M E OLIVEIRA V C D Germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de Moringa oleifera L em diferentes locais de germinação e submetidas à préembebição Ciência e Agrotecnologia 29 10831087 2005 ANDRADE W F ALMEIDA M GONÇALVES A N Multiplicação in vitro de Eucalyptus grandis sob estímulo com benzilaminopurina Pesquisa Agropecuária Brasileira Brasília v 41 n 12 p 1715 1719 2006 ASSIS T F Production and use of Eucalyptus hybrids for industrial purposes In QFRICRCSPF SYMPOSIUM 2000 Noosa Queensland Hybrid breeding and genetics of forest trees proceedings Brisbane Department of Primary Industries 2000 p 6375 ASSIS T F ABAD J I M AGUIAR A M Melhoramento Genético do Eucalipto Silvicultura do Eucalipto no Brasil Sl sn 2015 p 225247 ATAÍDE G da M BORGES E de L FILHO A L Alterações fisiológicas e biométricas em sementes de Melanoxylon brauna schott durante a germinação em diferentes Revista Árvore ViçosaMG v 40 n 1 p 6170 2016 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FAO Food and Agricultural Organization of the United National Eucalypts for Planting FAO Forestry and Forest Products Studies Series 11 FAO Rome Italy p369 1981 FLORES THIAGO BEVILACQUA et al Eucalyptus no Brasil zoneamento climático e guia para identificação Piracicaba IPEF 447 p 2016 FONSECA SM DA RESENDE MDV DE ALFENAS AC GUIMARÃES LM DA S ASSIS TF DE GRATTAPAGLIA D Manual prático de melhoramento genético do eucalipto Viçosa MG UFV 2010 200 p GOES E Os Eucaliptos Identificação e monografia de 121 espécies existentes em Portugal Publicação da Portucel Lisboa 231p 1985 GUEDES R S ALVES E U MOURA S S S COSTA E G MELO P A F R Tratamentos para superar dormência de sementes de Cassia fistula L Revista Biotemas v26 n4 p 1122 2013 HILL K D JOHNSON L A S Sistematic studies in eucalyptus 7 A revision of the bloodwoods genus Corymbia Myrtaceae Telopea V6 p173505 1995 HILL K D JOHNSON L A S Systematic studies in the eucalypts 7 A revision of the bloodwoods genus Corymbia Myrtaceae Telopea Wales v 6 p 185504 1995 40 IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA Produção da extração vegetal e da silvicultura 2018 Disponível em httpsbibliotecaibgegovbrvisualizacao periodicos74pevs2018v33 INDÚSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES IBÁ Relatório Ibá 2020 Disponível em Acesso em 22 de junho de 2022 Disponível em http httpsibaorgdatafilespublicacoesrelatoriosrelatorioiba 2020pdf JEROMINI T S DA CRUZ T A PEREIRA T S DA SILVA G Z MARTINS C C Determinação da metodologia para o teste de germinação de sementes de Eucalyptus urophylla ST Blake Myrtaceae Biotemas 332 p1 2020 LAN J Genetic parameter estimates for growth and wood properties in Corymbia citriodora subsp variegata in Australia and Eucalyptus urophylla in China 2011 126 f Theses Master of Science in Forestry Southern Cross University Lismore NSW LEE D J Achievements in forest tree genetic improvement in Australia and New Zealand 2 development of Corymbia species and hybrids for plantations in eastern Australia Australian Forestry Journal v 70 n 1 p 1116 2007 LORENZI H SOUZA H M de TORRES M A V BACHER L B Árvores exóticas no Brasil madeireiras ornamentais e aromáticas Nova Odessa Instituto Plantarum 2003 352 p MARTINS C C MARTINELLI A NAKAGAWA J Estágio de colheita e substrato para o teste de germinação de sementes de ipê Tabebuia chrysotricha Mart ex DC Standl Revista Árvore Viçosa v 32 p 2732 2008 MARTINS C C PEREIRA M R R LOPES M T G Germinação de sementes de eucalipto sob estresse hídrico e salino Bioscience Journal Uberlândia v 3 p 318329 2014 METIVIER JR Dormência e germinação In FERRI MG Ed Fisiologia Vegetal São Paulo EPU v 2 p 343392 1985 MAFIA R G ALFENAS A C FERREIRA E M TEIXEIRA D do A ZAUZA E A V Indução do enraizamento e crescimento do eucalipto por rizobactérias efeito da adição de fonte alimentar e da composição do substrato de enraizamento Revista Árvore Viçosa v 31 n 4 p 589597 2007 MAFIA R G ALFENAS A C FERREIRA E M ZARPELON T G SIQUEIRA L de Crescimento de mudas e produtividade de minijardins clonais de eucalipto tratados com rizobactérias selecionadas Revista Árvore Viçosa v 29 n 6 p 843851 2005 MAGUIRE J D Speed of germinationaid in and evaluation for seedling emergence and vigour Crop Science Madison v 2 n 1 p176177 1962 PEIXOTO CP SALES FJS VIEIRA EL PASSOS AR SANTOS JMS Ação da giberelina em sementes préembebidas de mamoneira Comunicata Scientiae v 2 n 2 p 7075 2011 41 PAIXÃO M V S VIEIRA K M VAGO M B DE FARIA JUNIOR H P CARVALHO A J C Substratos e giberelina na emergência e desenvolvimento de plântulas de acácia amarela em diferentes substratos Revista Ifes Ciência 51 189196 2019 PRYOR LD Biology of Eucaliptos Canberra Edward Arnold 1976 78 p Studies in Biology 61 R CORE TEAM R A language and environment for statistical computing Vienna R Foundation for Statistical Computing 2021 Disponível em httpswwwRprojectorg Acesso em 26 set 2021 RAIZ Instituto de Investigação da Floresta e Papel Myrtaceae a família do eucalipto 2018 Disponível em httpraiziifpptmyrtaceaeafamiliadoeucalipto Acesso 08 de junho de 2022 RAVEN HP EVERT RF EICHHORN SE Biologia vegetal 6 ed Editora Guanabara Koogan Rio de Janeiro 906 p 2001 REIS C A F DE ASSIS T F SANTOS A M PALUDZYSZYN FILHO E Corymbia torelliana estado da arte de pesquisas no Brasil Embrapa FlorestasDocumentos INFOTECAE 50p 2014 RUSSO R O BERLYN G P The use of organica biostimulants to help low input sustainable agriculture Journal of Sustainable Agriculture Binghanton v 1 n 2 p 1942 1990 SAKAKIBARA H Cytokinins activity biosynthesis and translocation Annual Review of Plant Biology Yokohama v 13 n 1 p 431449 2006 SANTANA D G de ANASTÁCIO M R LIMA J A de LIMA M B de Germinação de sementes e plântulas de pausanto uma análise crítica do uso de correlação Revista Brasileira de Sementes Londrina v 32 n 3 p 134140 2010 SANTOS C M G Ação de bioestimulante na germinação de sementes vigor de plântulas e crescimento do algodoeiro Dissertação Mestrado em Ciências Agrárias Universidade Federal da Bahia Escola de Agronomia Cruz das Almas 2004 61 p SANTOS L N FERNANDES H C SILVA R M F SILVA M L SOUZA A P Evaluation of costs of harvester in cut and processing of eucalyptus wood Revista Árvore Viçosa v 41 n 5 p 19 2017 SAPPALANI G I CABAHUG L M VALLESER V C 2021 Impact of gibberellic acid and organic growth media on seed germination and seedling development of rubber Hevea brasiliensis International Journal of Horticultural Science and Technology 82 165174 2021 SEGURA T E S Avaliação das madeiras de Corymbia citriodora Corymbia torelliana e seus híbridos visando à produção de celulose kraft branqueada 2015 Tese de Doutorado Tese de Doutorado Universidade de São Paulo Piracicaba Brasil SILVA JB NAKAGAWA J Estudos de fórmulas para cálculo de velocidade de germinação Informativo Abrates v5 p6273 1995 42 SLEE AV BROOKER MIH DUFFY SM WEST JG EUCLID Eucalypts of Australia 3rd Edition Centre for Plant Biodiversity Research CSIRO Publishing Canberra ISBN 0643093354 2006 httpswwwanbggovaucpbrcdkeyseuclid3euclidsamplehtml STOLLER DO BRASIL Stimulate Mo em hortaliças Informativo Técnico Cosmópolis Stoller do Brasil Divisão Arbore 1998 1 v POPINIGIS F Fisiologia de sementes 2 ed Brasília DF AGIPLAN 1985 289 p PRADO NETO M DANTAS A C V L VIEIRA E L ALMEIDA V D O Germinação de sementes de jenipapeiro submetidas à préembebição em regulador e estimulante vegetal Ciência e agrotecnologia 31 6936982007 PAIXÃO M V S GROBÉRIO R B C CECÍLIA A HOFFAY N CORREA A C CREMONINI G M Ácido giberélico na germinação de sementes e desenvolvimento inicial de plântulas de mamoeiro Agrotrópica 332 143 148 2021 Centro de Pesquisas do Cacau Ilhéus Bahia Brasil PRADO NETO M P DANTAS A C V L VIEIRA E L ALMEIDA V Germinação de sementes de jenipapeiro submetidas à préembebição em regulador e estimulante vegetal Ciência Agrotecnica Lavras v 31 n 3 p 693698 maiojun 2007 STENZEL N M C MURATA I M NEVES C S V J Superação de dormência em sementes de atemóia e frutadoconde Revista Brasileira de Fruticultura Jaboticabal v 25 n 2 p 305308 2003 TOMAZ C A MARTINS C C SILVA G Z da VIEIRA R D Period of time taken by Brachiaria humidicola Rendle Scheweick seed to complete germination Semina Ciências Agrárias Londrina v 37 p 693700 2016 TRAMONTINI M P JUNIOR P C F HIGA A R BOMFIM G Germinação e crescimento de plântulas de Acacia mearnsii de Wildeman com uso de giberelina e diferentes métodos de produção de sementes Revista ESPACIOS Vol 38 Nº 47 2128 2017 Pág 21 WEULE G Eucalypts 10 things you may not know about an iconic Australian ABC Science 27 jan 2018 Disponível em httpswwwabcnetaunewsscience20180126eucalyptustreesaniconic australian9330782 Acesso em 08 junho de 2022 VIEIRA Elvis Lima CASTRO Paulo Roberto de Camargo e Ação de bioestimulante na cultura da soja Glycine max L Merrill Cosmópolis Stoller do Brasil 2004 47p13 VIEIRA E L MONTEIRO C A Hormônios vegetais In CASTRO P R C SENA J O A KLUGE R A Eds Introdução à fisiologia do desenvolvimento vegetal Maringá Eduem 2002 p 79 104 TAIZ L ZEIGER E Fisiologia vegetal 3ed Porto Alegre Artmed 2006 719p WENDLING I XAVIER A GOMES J M PIRES I E ANDRADE H B Efeito do regulador de crescimento AIB na propagação de clones de Eucalyptus spp Por mini estaquia Revista Árvore v 24 n 2 p 187192 2000 43 ZIMMER PD Fundamentos da qualidade de sementes In PESKE ST LUCCA FILHO OA BARROS ACSA Sementes fundamentos científicos e tecnológicos 2 ed Ed UniversitáriaUFPel Pelotas 470 p 2006