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Engenharia Civil ·
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ESTUDO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS PROF. MOACIR GUILHERMINO UFRN Seção transversal Definição : É a representação geométrica, no plano vertical, dos elementos dispostos transversalmente, em determinado ponto do eixo longitudinal da estrada. Seção transversal Seções-tipo são as seções transversais características a considerar nos trechos em tangente e em curva. Seção transversal Off-sets São dispositivos (geralmente varas ou estacas) que definem as posições das cristas dos cortes ou dos pés dos aterros, colocados em pontos afastados por uma distância fixa convencionada (daí a denominação, do original em inglês, que designa afastamento). Seções de terraplenagem Seção transversal Valetas de proteção dos cortes Seção transversal Seção transversal em curva Seção transversal Faixa de domínio Distância entre as cercas, que define a faixa de propriedade da rodovia, constituída por: pistas de rolamento canteiros obras-de-arte acostamentos sinalização e faixa lateral de segurança, até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais ou da faixa do recuo . Seção transversal Largura das faixas de domínio Definida pelo projeto final de engenharia a partir das linhas de cristas dos cortes e dos pés dos aterros, considerando largura adicional de pelo menos 10,00 m para cada lado, para acomodação de dispositivos de drenagem, de contenção e/ou de segurança, e para permitir a operação de equipamentos nas atividades de construção e de manutenção da via. Nas rodovias federais variam de 40 a 100 m. mais 15 metros para cada lado da faixa de domínio (faixa "non-edificandi"), na qual não se pode construir (Lei Federal 6.766/79). Seção transversal Seção Transversal Tipo de Rodovias Pista Simples Faixa de Domínio: É a faixa desapropriada para a construção da estrada. Tem, normalmente, 50 m de largura, podendo eventualmente apresentar 30, 80, 100 m, de acordo com a categoria da estrada. Tabela 5.3: Faixas de Domínio - Valores Mínimos (m) CLASSES | PLANAS | ONDULADAS | MONTANHOSAS I | 60 | 70 | 80 II | 30 | 40 | 50 III | 30 | 40 | 50 Seção transversal Classe de projeto Relevo Plano Ondulado Montanhoso Classe 0 3,60 3,60 3,60 Classe I 3,60 3,60 3,50 Classe II 3,60 3,50 3,30(*) Classe III 3,50 3,30(*) 3,30 Classe IV-A (**) 3,00 3,00 3,00 Classe IV-B(**) 2,50 2,50 2,50 (*) - Preferivelmente 3,50 m para altas percentagens de veículos comerciais. (**) – Valores baseados no “Manual de Rodovias Vicinais” – BIRD/BNDE/DNER – 1976. Tabela 1 – Largura das faixas de tráfego Seção transversal Acostamentos: Espaços adjacentes à pista de rolamento, destinados às paradas de emergência. Funções dos acostamentos ➢ aumentam a visibilidade das faixas de tráfego; ➢ servem como áreas de escape para evitar possíveis acidentes; ➢ ajudam a drenagem da pista e , quando pavimentados, protegem as bordas da pista; garentem a inexistência de obstáculos próximos da pista, o que reduziria a capacidade de tráfego da estrada; Criam espaços para inserção de paradas de ônibus. Seção transversal Classe de projeto Relevo Plano Ondulado Plano Classe 0 3,50 3,00(*) 3,00(*) Classe I 3,00(*) 2,50 2,50 Classe II 2,50 2,50 2,00 Classe III 2,50 2,00 1,50 Classe IV-A (**) 1,30 1,30 0,80 Classe IV-B(**) 1,00 1,00 0,50 (*) – Adotar 3,50 m para volume horário unidirecional de veículos comerciais superior a 250 (**) – Valores baseados no “Manual de Rodovias Vicinais” – BIRD/BNDE/DNER – 1976. Largura dos acostamentos externos (m) Seção transversal Número de faixas de rolamento da pista Relevo Plano Ondulado Montanhoso 2 1,20-0,60 1,00-0,60 0,60-0,50 3(**) 3,00-2,50 2,50-2,00 2,50-2,00 >4 3,00 3,00-2,50 3,00-2,50 (**) – Valores desejáveis e mínimos respectivamente. Fonte: Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do DNER - 1999. Acostamentos internos (m) para pistas de mão única – classe 0 ou I-A Seção transversal Declividades dos acostamentos Trechos em tangente: maiores do que às das faixas adjacentes, para facilitar a drenagem. ➢ Nas curvas horizontais: devido a superelevação, deve-se desenvolver as declividades transversais dos acostamentos por questões de drenagem ou de segurança. Seção transversal Declividades Lado interno da curva: para epista < eacostam., manter eacostam. em tangente; Para epista > eacost. em tangente, epista = eacost. Para evitar acúmulo de água e lama na borda interna da pista. Seção transversal Declividades Lado externo da curva: Para acostamentos estreitos ou faixas de segurança com larguras menores que 1,20 m, manter iguais às da faixa adjacente, inclusive nos trechos em tangente. Declividades do em tangente. Seção transversal Declividades transversais em tangente Pavimentos de concreto: 1,5%; Pavimentos em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ): 2,0%; Estradas não pavimentadas: 3,0%, excepcionalmente, 4,0%; Tratamentos superficiais (maior porosidade): 2,5 a 3,0%. Nos projetos em pista dupla o caimento pode ser feito para o centro da pista (canteiro central), com a adoção de caixas coletoras para o escoamento dessas águas. Declividades em pistas duplas – em tangente Seção transversal Taludes laterais Nos cortes ou aterros baixos, p/ h = 4 a 5 m, além de apresentarem baixo custo, melhoram as condições de visibilidade nas curvas em corte e favorecem ao plantio de grama e ao paisagismo na faixa de domínio. Preparação para plantio no talude – BR-101RN Seção transversal Inclinação dos taludes Taludes com inclinação 1:4 (V:H) arredondados nas concordâncias com a plataforma da estrada e com o terreno natural são uma boa solução. Taludes de corte: a inclinação é definida em função do material a ser escavado, podendo ser mesmo vertical em casos de rochas; Taludes de aterros: é função do material e do grau de compactação adotado. Seção transversal Plataforma É o espaço compreendido entre os pontos iniciais na base dos cortes e o topo, no caso dos aterros (seção mista). Nela estão assentados todos os elementos de drenagem superficial, a pista de rolamento, os acostamentos e canteiro central, no caso de pistas duplas. Seção transversal Seção transversal Sarjetas de corte Em projetos menos sofisticados, poderão ser projetadas sarjetas em terra. Caso contrário, deverão ser projetadas sarjetas revestidas em concreto de cimento, pré-fabricadas ou moldadas no local. Formas usuais: seções triangulares: favorecem a segurança do trânsito. Porém, tais seções poderão resultar muito largas para grandes volumes d´água; seções trapezoidais: maior capacidade de vazão, embora representem maiores riscos de danos para os veículos desgovernados. Seção transversal Defensas metálicas ( Noema DNIT 144/2018) Seção transversal Defensas metálicas São equipamentos de segurança dispostos longitudinalmente às margens da via, objetivando: evitar choques frontais dos veículos em trânsito com objetos fixos próximos à pista; evitar tombamento em aterros com taludes íngremes, em caso de saída da pista ou que venham a invadir a faixa oposta, em caso de pista dupla. Defensa Seção transversal Defensas metálicas (Detalhes de montagem) Perfil da lâmina Poste de montagem com perfil em C Seção transversal Amortecedores de impacto Seção transversal Implantação das defensas metálicas Seção transversal Amortecedores de impacto ( implantados junto as bifurcações de vias) Seção transversal Barreiras rígidas: (DNER PRO 109/2009) Construídas em concreto armado. Implantação: em apenas um dos lados de uma pista simples; em ambos os lados internos de pistas duplas De ambos os lados de cada pista dupla Seção transversal Gabaritos Verticais Corresponde à menor altura livre, acima da pista de rolamento, ao longo da rodovia, visando à passagem dos veículos altos sob redes aéreas, semáforos, placas de sinalização, túneis, passarelas etc. Pórtico de sinalização Seção transversal Prescrições para os gabaritos verticais: O Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997: 4,40 m para as vias públicas. ➢ O DNIT: 5,50 m para as rodovias de classes 0 e I; Mínimo de 4,50 m, em especial onde houver alternativas para desvio do trânsito de cargas especiais, tais como turbinas ou equipamentos industriais. Seção transversal Transporte de cargas especiais – Precisam de AET (Autorização Especial de Trânsito) Seção transversal Gabaritos horizontais São as distâncias em relação ao bordo da pista, livre de obstáculos para o trânsito de veículos Seção transversal Obstáculo lateral Afasta- mento mínimo(m) a) obstáculos isolados: pilares, postes, protuberâncias rochosas, etc.: afastamento da borda do acostamento: - mínimo desejável (todas as classes de projeto; - mínimo absoluto (menos para as classes 0, I e II) 1,50 0,50 b) obstáculos contínuos, tais como muros, paredes, barreiras longitudinais etc., afastamento da borda do acostamento: - mínimo desejável (todas as classes de projeto) - mínimo absoluto (menos para as classes 0, I e II) 1,50 0,30 Afastamento mínimo de obstáculos fixos, nos trechos em tangente: Seção transversal c) obstáculos contínuos (cont.): muros, paredes ou guarda-corpos, afastamento em relação ao meio-fio, quando não há fluxo de pedestres: - mínimo desejável (todas as classes de projeto) - mínimo absoluto (menos para as classes 0, I e II) d) -idem ao item c), havendo fluxo de pedestres: - mínimo absoluto (todas as classes de projeto) 0,80 0,50 1,50 Seção transversal e) meios-fios ou sarjetas contínuos, afastamento da borda da pista adjacente, quando não há acostamento (havendo acostamento, os meios-fios ou sarjetas poderão ficar junto à borda do mesmo): - mínimo desejável (todas as classes de projeto) - mínimo absoluto (menos para as classes 0, I e II) 0,50 0,30 Seção transversal Ausência de acostamento Seção transversal f) meios-fios ou sarjetas sem continuidade: Afastamento da borda da pista adjacente, quando não há acostamento (havendo acostamento, estes poderão ficar junto à borda do mesmo): - mínimo absoluto (todas as classes de projeto) 0,50 Seção transversal Canteiros centrais Usados em pistas duplas, a separação física entre as pistas é feita pelo canteiro central, cuja largura é medida entre as bordas internas das pistas opostas, incorporando, por definição, os acostamentos interno e as eventuais faixas de borda (ver seção-tipo). Largura maior que 12 m: não necessitam barreiras ou defensas, ou, ainda, de dispositivos anti-ofuscantes. Além disso, canteiros com largura acima de 12 m permitem projetos independentes das pistas, o que facilita tirar melhor proveito do terreno local. Seção transversal Canteiros centrais Canteiros centrais com L < 12 m poderão demandar dispositivos de segurança, conforme o VMD (volume médio diário do tráfego) Necessidade de dispositivos de separação em canteiros centrais Fonte: Manual de Projeto Geométrico de Rodovias (DNER, 1999, p. 159).
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ESTUDO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS PROF. MOACIR GUILHERMINO UFRN Seção transversal Definição : É a representação geométrica, no plano vertical, dos elementos dispostos transversalmente, em determinado ponto do eixo longitudinal da estrada. Seção transversal Seções-tipo são as seções transversais características a considerar nos trechos em tangente e em curva. Seção transversal Off-sets São dispositivos (geralmente varas ou estacas) que definem as posições das cristas dos cortes ou dos pés dos aterros, colocados em pontos afastados por uma distância fixa convencionada (daí a denominação, do original em inglês, que designa afastamento). Seções de terraplenagem Seção transversal Valetas de proteção dos cortes Seção transversal Seção transversal em curva Seção transversal Faixa de domínio Distância entre as cercas, que define a faixa de propriedade da rodovia, constituída por: pistas de rolamento canteiros obras-de-arte acostamentos sinalização e faixa lateral de segurança, até o alinhamento das cercas que separam a estrada dos imóveis marginais ou da faixa do recuo . Seção transversal Largura das faixas de domínio Definida pelo projeto final de engenharia a partir das linhas de cristas dos cortes e dos pés dos aterros, considerando largura adicional de pelo menos 10,00 m para cada lado, para acomodação de dispositivos de drenagem, de contenção e/ou de segurança, e para permitir a operação de equipamentos nas atividades de construção e de manutenção da via. Nas rodovias federais variam de 40 a 100 m. mais 15 metros para cada lado da faixa de domínio (faixa "non-edificandi"), na qual não se pode construir (Lei Federal 6.766/79). Seção transversal Seção Transversal Tipo de Rodovias Pista Simples Faixa de Domínio: É a faixa desapropriada para a construção da estrada. Tem, normalmente, 50 m de largura, podendo eventualmente apresentar 30, 80, 100 m, de acordo com a categoria da estrada. Tabela 5.3: Faixas de Domínio - Valores Mínimos (m) CLASSES | PLANAS | ONDULADAS | MONTANHOSAS I | 60 | 70 | 80 II | 30 | 40 | 50 III | 30 | 40 | 50 Seção transversal Classe de projeto Relevo Plano Ondulado Montanhoso Classe 0 3,60 3,60 3,60 Classe I 3,60 3,60 3,50 Classe II 3,60 3,50 3,30(*) Classe III 3,50 3,30(*) 3,30 Classe IV-A (**) 3,00 3,00 3,00 Classe IV-B(**) 2,50 2,50 2,50 (*) - Preferivelmente 3,50 m para altas percentagens de veículos comerciais. (**) – Valores baseados no “Manual de Rodovias Vicinais” – BIRD/BNDE/DNER – 1976. Tabela 1 – Largura das faixas de tráfego Seção transversal Acostamentos: Espaços adjacentes à pista de rolamento, destinados às paradas de emergência. Funções dos acostamentos ➢ aumentam a visibilidade das faixas de tráfego; ➢ servem como áreas de escape para evitar possíveis acidentes; ➢ ajudam a drenagem da pista e , quando pavimentados, protegem as bordas da pista; garentem a inexistência de obstáculos próximos da pista, o que reduziria a capacidade de tráfego da estrada; Criam espaços para inserção de paradas de ônibus. Seção transversal Classe de projeto Relevo Plano Ondulado Plano Classe 0 3,50 3,00(*) 3,00(*) Classe I 3,00(*) 2,50 2,50 Classe II 2,50 2,50 2,00 Classe III 2,50 2,00 1,50 Classe IV-A (**) 1,30 1,30 0,80 Classe IV-B(**) 1,00 1,00 0,50 (*) – Adotar 3,50 m para volume horário unidirecional de veículos comerciais superior a 250 (**) – Valores baseados no “Manual de Rodovias Vicinais” – BIRD/BNDE/DNER – 1976. 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Preparação para plantio no talude – BR-101RN Seção transversal Inclinação dos taludes Taludes com inclinação 1:4 (V:H) arredondados nas concordâncias com a plataforma da estrada e com o terreno natural são uma boa solução. Taludes de corte: a inclinação é definida em função do material a ser escavado, podendo ser mesmo vertical em casos de rochas; Taludes de aterros: é função do material e do grau de compactação adotado. Seção transversal Plataforma É o espaço compreendido entre os pontos iniciais na base dos cortes e o topo, no caso dos aterros (seção mista). Nela estão assentados todos os elementos de drenagem superficial, a pista de rolamento, os acostamentos e canteiro central, no caso de pistas duplas. Seção transversal Seção transversal Sarjetas de corte Em projetos menos sofisticados, poderão ser projetadas sarjetas em terra. Caso contrário, deverão ser projetadas sarjetas revestidas em concreto de cimento, pré-fabricadas ou moldadas no local. Formas usuais: seções triangulares: favorecem a segurança do trânsito. Porém, tais seções poderão resultar muito largas para grandes volumes d´água; seções trapezoidais: maior capacidade de vazão, embora representem maiores riscos de danos para os veículos desgovernados. Seção transversal Defensas metálicas ( Noema DNIT 144/2018) Seção transversal Defensas metálicas São equipamentos de segurança dispostos longitudinalmente às margens da via, objetivando: evitar choques frontais dos veículos em trânsito com objetos fixos próximos à pista; evitar tombamento em aterros com taludes íngremes, em caso de saída da pista ou que venham a invadir a faixa oposta, em caso de pista dupla. 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Largura maior que 12 m: não necessitam barreiras ou defensas, ou, ainda, de dispositivos anti-ofuscantes. Além disso, canteiros com largura acima de 12 m permitem projetos independentes das pistas, o que facilita tirar melhor proveito do terreno local. Seção transversal Canteiros centrais Canteiros centrais com L < 12 m poderão demandar dispositivos de segurança, conforme o VMD (volume médio diário do tráfego) Necessidade de dispositivos de separação em canteiros centrais Fonte: Manual de Projeto Geométrico de Rodovias (DNER, 1999, p. 159).