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Ciências Econômicas ·

Administração Financeira

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Universidade Feevale wwwfeevalebrdigital 51 3586 8800 Universidade Feevale wwwfeevalebrdigital 51 3586 8800 FLUXOS DE CAIXA PARA ORÇAMENTO DE CAPITAL Prof Dr João Batista Nast de Lima ORÇAMENTO DE CAPITAL É o processo de avaliação e seleção de investimentos de longo prazo condizentes com o objetivo empresarial de maximizar a riqueza dos proprietários Tratase de uma metodologia de avaliação da viabilidade econômica e financeira de se empreender um investimento PRINCIPAIS MOTIVOS PARA SE DE INVESTIR Expans ão O motivo mais comum para investimento de capital é a expansão do nível operacional normalmente por meio de aquisição de ativos tangíveis e intangíveis Substit uição À medida que a empresa sofre desaceceleração do crescimento e amadurece a maioria do investimento terá por objetivo substituir ou renovar ativos obsoletos ou desgastados Novo Empre endim ento Referese a uma nova oportunidade de empreender um novo negócio ou um novo projeto Fonte Autoria Própria ETAPAS DO PROCESSO Tratase da proposição de investimentos para uma empresa em andamento ou para um novo empreendimento Geração da proposta Realizamse revisões e análises mais detidas para avaliar a adequação e a viabilidade econômica das propostas Após temse um relatório Revisão e análise Etapa consiste em analisar as melhores propostas de investimentos com base em critérios definidos Depois da aprovação os investimentos são realizados e os projetos implementados Tomada de decisão Implementação Os resultados são monitorados e os custos e benefícios efetivos comparados com as expectativas inicialmente estabelecidas Acompanhamento 5 Etapas Fonte Autoria Própria TERMINOLOGIA BÁSICA Mutu ament e Exclud entes são investimentos que competem de alguma forma com os recursos da empresa a qual pode selecionar um ou outro mas não ambos Indep enden tes são aqueles que não competem com os recursos da empresa a qual pode selecionar um ou outro ou ambos contanto que atendam a limites mínimos de lucratividade Racio name nto de Capita l Situação financeira na qual uma empresa possui uma quantia fixa de dinheiro disponível para dispêndio de capital e diversos projetos competem por esse valor Fundo s Ilimita dos Referese a uma nova oportunidade de empreender um novo negócio ou um novo projeto Fonte Autoria Própria TERMINOLOGIA BÁSICA Avaliação de propostas de dispêndio de capital para determinar se atendem ao critério mínimo de aceitação da empresa Enfoque da Aceitação Rejeição Ordenamento de projetos de investimentos com base em uma medida predeterminada taxa de retorno por exemplo Enfoque da Classificação Fonte Autoria Própria FLUXO DE CAIXA 0 5 4 1 2 3 5000 7000 6000 4000 2000 15000 Saída de caixa Entrada de caixa Investimento inicial Período do Projeto Fluxos de Caixa Operacionais 5000 Fluxo de Caixa Terminal Residual Fonte Autoria Própria DETERMINAÇÃO DO INVESTIMENTO INICIAL Determinação do Investimento Inicial Custo de aquisição do ativo novo Custo de instalação Custo total do ativo novo Recebimento líquido pela venda do ativo antigo Variação do Capital de Giro Líquido Investimento Inicial Aplicável somente se tratar de um projeto de substituição DETERMINAÇÃO DO FLUXOS DE CAIXA OPERACIONAIS Representam os valores líquidos que o projeto de investimento proporcionará à empresa ao final de cada período O que são Lembrar que entradas de caixa operacionais é sinônimo de fluxos de caixa operacionais Tratamse de dinheiro que efetivamente entrará na empresa Não confundir com lucro contábil Fica a dica Para transformar o lucro líquido contábil em fluxo de caixa operacional basta adicionar somar ao valor do lucro líquido a despesa de depreciação Transformando lucro contábil em fluxo de caixa Fonte Autoria Própria DETERMINAÇÃO DO FLUXOS DE CAIXA OPERACIONAIS Determinação das Entradas de Caixa Operacionais Receita Operacional Bruta faturamento Deduções da Receita Operacional Bruta PIS COFINS ISS Receita Operacional Líquida Custos Salários energia elétrica matériaprima etc Lucro Bruto Despesas Operacionais depreciação aluguel material de limpeza etc Lucro Operacional Despesas Financeiras Lucro antes dos Impostos Impostos sobre o Lucro Lucro líquido do exercício DETERMINAÇÃO DO FLUXOS DE CAIXA OPERACIONAIS Determinação das Entradas de Caixa Operacionais Lucro Operacional Alíquota de Impostos sobre o Lucro Lucro Operacional líquido de Impostos Despesa com Depreciação Fluxo de Caixa Operacional FLUXOS DE CAIXA PROJETO DE SUBSTITUIÇÃO 0 5 4 1 2 3 20000 100000 Saída de caixa Entrada de caixa Saída de caixa Entrada de caixa Saída de caixa Entrada de caixa Máquina Antiga Máquina Nova Fluxos de Caixa Incrementais 30000 80000 50000 Residual 10 9 6 7 8 0 5 4 1 2 3 103000 300000 10 9 6 7 8 0 5 4 1 2 3 83000 270000 10 9 6 7 8 Fonte Autoria Própria FLUXOS DE CAIXA TERMINAL OU RESIDUAL É o fluxo de caixa líquido resultante do encerramento e da liquidação de um projeto ao final da sua vida útil O que é O fluxo de caixa terminal para projetos de expansão e novos projetos é o fluxo de caixa líquido resultante do encerramento e da liquidação do projeto ao final da sua vida útil Projetos de Expansão e Novos Projetos O fluxo de caixa terminal para projetos de substituição deve ser incremental isto é considerando a diferença entre o fluxo de caixa terminal do novo ativo menos o do antigo ativo Projetos de Substituição Fonte Autoria Própria FLUXOS DE CAIXA TERMINAL OU RESIDUAL Determinação do Fluxo de Caixa Terminal Recebimento com a venda do ativo novo Custos adicionais eventuais incidentes sobre a venda do ativo novo Impostos incidente sobre a venda do ativo novo Recebimento líquido pela venda do ativo antigo Custos adicionais eventuais incidentes sobre a venda do ativo antigo Impostos incidente sobre a venda do ativo antigo Fluxo de Caixa Terminal Aplicável somente se tratar de um projeto de substituição REFERÊNCIAS ASSAF NETO Alexandre Finanças corporativas e valor 7 São Paulo Atlas 2014 1 recurso online ISBN 9788522490912 GITMAN Lawrence J Princípios de administração financeira 12 ed São Paulo SP Pearson Education 2010 ISBN 9788576053323 httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao180252pdf170 codefgS6rcodi7eZTwSaVv0yQZgL4G8hk7x7ZFU4HcHZ2ZMWG K77xj8KnkZDVpieBwIoTXverNJUjCipBYa704jw