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Cursos Gerais ·
Formação Econômica do Brasil
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Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio Gestação da economia cafeeira no Brasil Ao final do séc XVIII e ao final do séc XIX havia estagnação econômica Principais atividades exportadoras Açúcar preço declinante e concorrência concorrência das Antilhas EUA desenvolviam rapidamente sua produção Algodão preço em declínio EUA dominavam o mercado com maior produtividade Outros gêneros fumo couros arroz cacau pouca capacidade de expansão Gestação da economia cafeeira no Brasil Como sair da estagnação Desenvolvimento de novas atividades O país não dispunha de técnicas novas nem formava capitais Desenvolver o mercado interno O organismo econômico não tinha essa complexidade Uso de capital estrangeiro A economia estava estagnada Criaria dificuldades para o Balanço de Pagamentos Não havia projetos atrativos para o capital estrangeiro Gestação da economia cafeeira no Brasil O problema brasileiro consistia em encontrar produtos de exportação em cuja produção entrasse como fator básico a terra Furtado 1959 Este produto foi o café devido às condições internas e externas Alta dos preços internacionais decorrente da desorganização de um grande produtor internacional que era o Haiti Gestação da economia cafeeira no Brasil O café já havia sido introduzido no Brasil desde o séc XVIII Era o 3º produto da pauta de exportações 18 Disponibilidade de recursos subutilizados mãode obra Baixo grau de capitalização utiliza o fator terra mais intensivamente do que o açúcar por exemplo Custos monetários inferiores Institucionalmente a economia cafeeira no Brasil promove Formação de uma nova classe empresária oriunda das atividades de comércio e de transporte de gêneros e de café A descentralização do poder permitirá uma integração mais completa dos grupos que dirigiam a economia cafeeira com a máquina político administrativa Governo voltado para os interesses dos cafeicultores Em relação à mão de obra A produção de café era tipicamente intensiva no fator terra Necessidades monetárias de reposição eram menores o equipamento é mais simples e quase sempre de fabricação local Havendo abundância do fator terra somente uma alta no preço da mãodeobra poderia interromper a sua expansão Inelasticidade da oferta de trabalho para a grande lavoura cafeeira Em relação à mão de obra A massa de escravos em 1872 era de aproximadamente 15 milhão A taxa de mortalidade era superior à de natalidade Impossibilidade de se recrutar mãodeobra do setor de subsistência altamente disperso Dificuldade de se recrutar mãodeobra da parcela do setor urbano Tentativas de resolver o problema via imigração européia As primeiras tentativas não foram capazes de resolver o problema da mãodeobra Somente em 1870 o governo encarregouse dos gastos de transporte do imigrante O fazendeiro cobria os gastos durante o primeiro ano e cedia o uso da terra para os gêneros de primeira necessidade Dificuldades econômicas do sul da Itália recém unificada favoreceram a imigração Ciclo da Borracha Início do XX expansão da indústria automobilística Aumento da demanda internacional por borracha No curto prazo a única possibilidade de expandir a produção era na bacia amazônica onde se concentrava a maior parte do estoque de árvores Necessidade de aumentar a oferta de mãode obra Ciclo da Borracha Imigrantes para o Amazonas e o Pará entre 1872 e 1900 cerca de 260 mil pessoas o número de emigrantes Eram provenientes do Nordeste em especial entre 187780 quando houve uma seca prolongada Condições de vida e trabalho dos imigrantes europeu e nordestino eram bastante distintas Mão de obra escrava X Assalariada Uma vez abolida a escravatura seria possível transformar a mãodeobra escrava em assalariada Como fazer isto Em termos econômicos quais seriam as repercussões que a abolição teria na organização da produção E no aproveitamento dos fatores disponíveis na distribuição da renda e no seu uso final Mão de obra escrava X Assalariada Na economia açucareira do NE a totalidade das terras estava ocupada A migração para os centros urbanos era impossível dado o já grande excedente populacional Para o interior também pois a economia de subsistência já se expandira para o semiárido e para a caatinga As condições de vida dos antigos escravos nessa região não se modificou muito Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX O comércio exterior era então o setor dinâmico da economia brasileira O setor se quintuplicou entre 1840 e 1890 O crescimento foi desigual e não se estendeu a todo o território nacional 3 regiões produtora de açúcaralgodão e subsistência sul do país de subsistência economia cafeeira Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Região do açúcaralgodão Maranhão ao Sergipe exceto a Bahia no setor exportador a população cresceu a uma taxa superior à da renda real Se a renda per capita do setor de subsistência permaneceu inalterada e a população cresceu então para a região como um todo a renda per capita diminuiu Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Região Sul A partir de uma economia de subsistência houve a existência de um mercado interno Foi capaz de absorver os excedentes e expandir a produção Mercado urbano e mercado externo aumento da renda per capita Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Região produtora de café ES RJ SP e MG exportação O desenvolvimento da economia cafeeira se realizou com transferência de mãodeobra de regiões de baixa produtividade Crescimento do setor cafeeiro em relação ao de subsistência Resultado crescimento da renda per capita Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Bahia o aumento substancial das exportações de cacau e fumo teria sido compensada pelo empobrecimento das regiões de produção açucareira e pecuária Região amazônica o crescimento do setor produtor de borracha levou à expansão da renda per capita e à concentração A tendência ao desequilíbrio externo Funcionamento do padrãoouro cada país deve dispor de reservas metálicas ou moedas conversíveis em quantidade suficientemente grande para cobrir eventuais déficits no balanço de pagamentos o ouro disponível tenderia a distribuirse em função das necessidades de comércio internacional de cada país e do comércio internacional como um todo A tendência ao desequilíbrio externo Limites do funcionamento do padrãoouro em países com baixo coeficiente de importações o déficit leva a pequenas reduções de liquidez do sistema mas em países com alto coeficiente de importações o processo de ajustamento provoca grandes traumas no sistema econômico como um todo A tendência ao desequilíbrio externo A dinâmica das economias exportadoras funciona da seguinte forma Ao crescerem as exportações cresce a renda do setor exportador e pelo efeito multiplicador cresce a renda do restante da economia O crescimento da renda leva ao aumento das importações A tendência ao desequilíbrio externo Economias primário exportadoras tinham dificuldades de seguir o padrãoouro O ciclo econômico é determinado de fora Uma crise nos grandes centros industriais se propagará para a periferia da seguinte forma queda do preço dos produtos primários redução da entrada de divisas A tendência ao desequilíbrio externo Se o coeficiente de importações é elevado a perda de divisas será igualmente elevada Também haverá fuga de capitais Nos países industrializados o ciclo econômico é determinado pelo volume dos investimentos Diminuição da liquidez é compensada pela volta de capitais que estavam no exterior
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crescimento na segunda metade do século XIX Região Sul A partir de uma economia de subsistência houve a existência de um mercado interno Foi capaz de absorver os excedentes e expandir a produção Mercado urbano e mercado externo aumento da renda per capita Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Região produtora de café ES RJ SP e MG exportação O desenvolvimento da economia cafeeira se realizou com transferência de mãodeobra de regiões de baixa produtividade Crescimento do setor cafeeiro em relação ao de subsistência Resultado crescimento da renda per capita Nível de renda e ritmo de crescimento na segunda metade do século XIX Bahia o aumento substancial das exportações de cacau e fumo teria sido compensada pelo empobrecimento das regiões de produção açucareira e pecuária Região amazônica o crescimento do setor produtor de borracha levou à expansão da renda per capita e à concentração A tendência ao desequilíbrio externo Funcionamento do padrãoouro cada 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