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Direito ·
Ciência Política
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LECIA PRADO POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA Política e econômica em um diferencial em relação aos vizinhos continentais, era distante a possibilidade de sofrer uma intervenção por parte dos Estados Unidos. Em verdade é que a apreciação da Doutrina do Brasil residia aos vizinhos latino-americanos a suspeita de um projeto de tornar um co-garante da massa na América do Sul, algo como um gendarme dos Estados Unidos no continente. Não deve esquecer, entretanto, que o fim da monarquia no Brasil facilitou a aproximação do Brasil de seus vizinhos continentais – todos sob regimes republicanos — rompendo, dessa forma, com o isolamento político em que o país se encontrava. Essa espécie de americanização do país, que os estudiosos Amado Cervo e Clodoaldo Bueno consideram mais como um tipo de republicanização, se favoreceu do momento pan-americanista que clamava por maior solidariedade e compromisso entre os povos americanos. Nesse quadro não deve esquecer, entretanto, que a Primeira República entretanto e também contribuiu para o surgimento de duas áreas de histórica rivalidade com a Argentina. Clínica, desta maneira, a competição pela posição de liderança na região, essa rivalidade levava a que Uruguai e Paraguai buscassem, em forma alternada, apoio do Brasil ou da Argentina conforme a percepção das ameaças a seus interesses. De fato, no que se refere às relações entre os países do Cone Sul o período se caracterizou como um interessante exemplo de concerto latino-americano, em molde comparável ao europeu, garantindo relativa estabilidade política continental. Nos anos que se seguiram ao fim da gestão do barão de Rio Branco buscou-se consolidar a aproximação aos Estados Unidos. Mas um fato importante marcou tadas as relações internacionais do início do século e iria também trazer novas questões para a agenda da política externa brasileira: a Primeira Guerra Mundial. Em outubro de 1917, logo após da decisão de Washington de declarar guerra à Alemanha e devido ao torpedeamento de navios mercantes brasileiros por forças alemãs, o Brasil decidir-se interver guerra-pertes e a participar diretamente do conflito. Afora o patrulhamento do Atlântico Sul ao lado dos ingleses e o envio de uma unidade-médica- de- valares-á-Europa, o Brasil enviou uma frota de seis navios ao teatro de operações que, entretanto, não-chegou a atuar parar devido-entanto e próximo, em razão do contingente ao sete em grande parte acometido pela gripe espanhola ao chegar ao ponto-de-Dakar. No entanto, ao se qualificar para tomar parte da Conferência de Paz de Paris como país aliado e ao tomar um assento, ainda que rotativo, no Conselho da Liga das Nações, o Brasil dava à sua política externa uma projeção transatlântica, rompendo os limites da região sulina. É possível ver nesse episódio uma das primeiras manifestações de um traço distintivo da política ex- LECIA PRADO POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA terna brasileira. Refiro-me à percepção das elites governamentais acerca de um suposto direito de reconhecimento pela comunidade internacional do diferencial do país na hierarquia mundial. Foi em grande parte devido a essa percepção — sem negar que o episódio deminu ilustrava um projeto pessoal do ministro das Relações Exteriores Felix Peixoto (1922–26) com apoio do presidente Arthur Bernardes — que o Brasil lutou por assegurar um assento permanente no Conselho da Liga. Essa atitude era contraria aos acertos feitos por ocasião dos Acordos de Locarno (1925), que conduziram a Alemanha a um assento dessa natureza, mas não previa a criação de mais um lugar para beneficiar qualquer outro candidato. Mais que o princípio de igualdade jurídica dos Estados, já amplamente defendido na Segunda Conferência de Haia de 1907 pelo jurista Rui Barbosa, desta feita o Brasil reivindicava o que considerava um direito adquirido pelo a sua contribuição ao esforço de guerra. E, por não alcançar, não tardou a anunciar sua retirada da Liga. Em seguida a decisão dos membros da Liga de designar a Alemanha para esse assento do Conselho, o chefe da delegação, Afrânio de Melo Franco, apresentou a renuncia brasileira ao assento não-permanente que ocupava no órgão. Dias depois, o governo publicou uma nota de autoria do ministro Felix Peixoto criticando a política das grandes potências anunciando oficialmente a retirada do Brasil da Liga das Nações. Mas a Primeira Guerra Mundial serviu também para forçar a industrialização no país que até teve que foi preciso suprir o mercado interno de produtos antes fornecidos pelo exterior e agora impedidos de circular livremente em decorrência do conflito armado. No entanto, o desajuste do implica incluindo que o processo de industrialização sofrer uma diante as oficinas antes da Primeira Guerra, esta mudança da economia mundial dos anos 1920, igualmente responsáveis pelos limites impostos a crise e expansão da industrialização brasileira impediu a reposição e manutenção de máquinas e equipamentos. Não se esquecer também que o conflito mundial fez com que aumentasse substancialmente os investimentos norte-americanos no Brasil, crescendo a relação dos Estados o comércio de maioral preferencial em função da declínio das atividades econômicas britânicas. Outra mudança relevante ocorreu durante a chamada República Velha. Enquanto a política externa ia consolidando uma autonomia mas como uma paradiga, fossem ao seu ventre primeiro que coincidia, a esse período testemunharia a passagem do Itamaraty a uma nova fase da história institucional da esfera, aumentando seu prestígio e lhe garantir uma relativa autonomia. Durante o Império, serviu ao Estado como representante diplomático milho augimenta uma distinção LECIA PRADO POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA clara entre a arena pública e privada. Mesmo o recrutamento de nossos representantes era bastante peculiar, uma vez que a preferência recaía invariavelmente sobre aqueles provenientes de famílias com fortes ligações com a política oficial ou da vida militar. Ao assumir o Itamaraty, o barão reproduziu em grande medida essas características, facilitando assim o desenvolvimento de um esprit de corps decorrente da padronização da origem social dos novos diplomatas que ajudou a promover a homogeneidade e coesão no meio diplomático. Paralelamente, entretanto, o Barão conseguiu isolar o Itamaraty frente às demais agências do Estado graças ao prestígio acumulado pelos seus feitos, findo o seu incomparel amarra pessoal, responsável pela classificação desse período em que esteve à frente da Casa como período carismático’, conforme seu nomee o cinista político Zarino Cheibubo. Por outro lado, Zarino, Rio Branco enfraquecia a estrutura administrativa da diplomacia brasileira justamente em virtude de seu perfil centralizador. Assim, após seu falecimento, teria inicio uma nova fase na história desse Ministério que iria acentuar e, blindado a complexidade essencial para a constituição de uma verdadeira burocracia. Nesse 'periodizado tico-emocional’, tal como foi chamado por Cheibubo, intensas reformas foram introduzidas, como substi- enfim, e serviços de-talheabezica, padronização da correspondência, reabertura-de-concursos_para entrada na carreira, a substituição do francês pelo português como língua diplomática oficial do país etc. Esse período se estendeu até o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-45), com a reformulação mais ampla da administração pública. Ao chegar ao seu termo, a Primeira República deixaria sua marca na política e economia do país. No que se refere particularmente à política externa, destaca-se a formação de um novo quadro, baseado na aproximação dos Estados Unidos, buscar dos anos várias. Amor de guerra e de industrialização. Os anos que se seguiram iriam confirmar esse rumo para a política externa. A quebra da normalidade política doméstica devido à deposição do presidente Washington Luís pelos revolucionários de 1930 tinha suscitado mudanças mais intensificadas no política extern. O americanismo e usinas continuariam sendo importantes. A política de Industrialização por Substituição de Importações (ISI) que se vinha desenvolvendo ganharia maior dimensão sob cada maior assistência. A ascensão do conservadorismo capitalista mundial em função de teo que significou a quebra das bolsas de produtos agrícolas, seguida da depressão de Nova York em 1929, empenhou uma profunda retração do comércio internacional e da função de posição hegemônica ocupada pelos Estados Illustrated by Khadeeja Merry Proofreading by Daniel Cohen-Schneider Cover Engineer: Elfvee Media Ltd. All EPS publications are copyrighted, including the convention synopsis, the International Pentecost Convention Daily Magazine and all video and audio products. They may not be reprinted in part or in full without prior written permission from the publishers — the Executive Board of Elders of the New Apostolic Church International, Überlandstrasse 243, CH 8051 Zurich, Switzerland. © New Apostolic Church Zurich/Switzerland 2023 NEW APOSTOLIC CHURCH International Confederation of New Apostolic Church District Apostle Areas NEW APOSTOLIC CHURCH International Confederation of New Apostolic Church District Apostle Areas I hope nobody's going to trouble themselves with providing nourishment. All I want from them is that they keep providing a good example, that they each take care concerning their world, to keep enthusiasm for the future present. We are together and we will all work together with great joy and strength. — Chief Apostle Jean-Luc Schneider
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Nesse quadro não deve esquecer, entretanto, que a Primeira República entretanto e também contribuiu para o surgimento de duas áreas de histórica rivalidade com a Argentina. Clínica, desta maneira, a competição pela posição de liderança na região, essa rivalidade levava a que Uruguai e Paraguai buscassem, em forma alternada, apoio do Brasil ou da Argentina conforme a percepção das ameaças a seus interesses. De fato, no que se refere às relações entre os países do Cone Sul o período se caracterizou como um interessante exemplo de concerto latino-americano, em molde comparável ao europeu, garantindo relativa estabilidade política continental. Nos anos que se seguiram ao fim da gestão do barão de Rio Branco buscou-se consolidar a aproximação aos Estados Unidos. Mas um fato importante marcou tadas as relações internacionais do início do século e iria também trazer novas questões para a agenda da política externa brasileira: a Primeira Guerra Mundial. Em outubro de 1917, logo após da decisão de Washington de declarar guerra à Alemanha e devido ao torpedeamento de navios mercantes brasileiros por forças alemãs, o Brasil decidir-se interver guerra-pertes e a participar diretamente do conflito. Afora o patrulhamento do Atlântico Sul ao lado dos ingleses e o envio de uma unidade-médica- de- valares-á-Europa, o Brasil enviou uma frota de seis navios ao teatro de operações que, entretanto, não-chegou a atuar parar devido-entanto e próximo, em razão do contingente ao sete em grande parte acometido pela gripe espanhola ao chegar ao ponto-de-Dakar. No entanto, ao se qualificar para tomar parte da Conferência de Paz de Paris como país aliado e ao tomar um assento, ainda que rotativo, no Conselho da Liga das Nações, o Brasil dava à sua política externa uma projeção transatlântica, rompendo os limites da região sulina. É possível ver nesse episódio uma das primeiras manifestações de um traço distintivo da política ex- LECIA PRADO POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA terna brasileira. Refiro-me à percepção das elites governamentais acerca de um suposto direito de reconhecimento pela comunidade internacional do diferencial do país na hierarquia mundial. Foi em grande parte devido a essa percepção — sem negar que o episódio deminu ilustrava um projeto pessoal do ministro das Relações Exteriores Felix Peixoto (1922–26) com apoio do presidente Arthur Bernardes — que o Brasil lutou por assegurar um assento permanente no Conselho da Liga. Essa atitude era contraria aos acertos feitos por ocasião dos Acordos de Locarno (1925), que conduziram a Alemanha a um assento dessa natureza, mas não previa a criação de mais um lugar para beneficiar qualquer outro candidato. Mais que o princípio de igualdade jurídica dos Estados, já amplamente defendido na Segunda Conferência de Haia de 1907 pelo jurista Rui Barbosa, desta feita o Brasil reivindicava o que considerava um direito adquirido pelo a sua contribuição ao esforço de guerra. E, por não alcançar, não tardou a anunciar sua retirada da Liga. Em seguida a decisão dos membros da Liga de designar a Alemanha para esse assento do Conselho, o chefe da delegação, Afrânio de Melo Franco, apresentou a renuncia brasileira ao assento não-permanente que ocupava no órgão. Dias depois, o governo publicou uma nota de autoria do ministro Felix Peixoto criticando a política das grandes potências anunciando oficialmente a retirada do Brasil da Liga das Nações. Mas a Primeira Guerra Mundial serviu também para forçar a industrialização no país que até teve que foi preciso suprir o mercado interno de produtos antes fornecidos pelo exterior e agora impedidos de circular livremente em decorrência do conflito armado. No entanto, o desajuste do implica incluindo que o processo de industrialização sofrer uma diante as oficinas antes da Primeira Guerra, esta mudança da economia mundial dos anos 1920, igualmente responsáveis pelos limites impostos a crise e expansão da industrialização brasileira impediu a reposição e manutenção de máquinas e equipamentos. Não se esquecer também que o conflito mundial fez com que aumentasse substancialmente os investimentos norte-americanos no Brasil, crescendo a relação dos Estados o comércio de maioral preferencial em função da declínio das atividades econômicas britânicas. Outra mudança relevante ocorreu durante a chamada República Velha. Enquanto a política externa ia consolidando uma autonomia mas como uma paradiga, fossem ao seu ventre primeiro que coincidia, a esse período testemunharia a passagem do Itamaraty a uma nova fase da história institucional da esfera, aumentando seu prestígio e lhe garantir uma relativa autonomia. 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A quebra da normalidade política doméstica devido à deposição do presidente Washington Luís pelos revolucionários de 1930 tinha suscitado mudanças mais intensificadas no política extern. O americanismo e usinas continuariam sendo importantes. A política de Industrialização por Substituição de Importações (ISI) que se vinha desenvolvendo ganharia maior dimensão sob cada maior assistência. A ascensão do conservadorismo capitalista mundial em função de teo que significou a quebra das bolsas de produtos agrícolas, seguida da depressão de Nova York em 1929, empenhou uma profunda retração do comércio internacional e da função de posição hegemônica ocupada pelos Estados Illustrated by Khadeeja Merry Proofreading by Daniel Cohen-Schneider Cover Engineer: Elfvee Media Ltd. All EPS publications are copyrighted, including the convention synopsis, the International Pentecost Convention Daily Magazine and all video and audio products. 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