Antiinflamatorios e Amigdalite Cronica Casos Clinicos e Tratamentos

FÁRMACOS ANTIINFLAMATÓRIOS CASO CLÍNICO 1 VB é uma mulher de 28 anos que sofre de inflamação recorrente das amígdalas Relata que há alguns anos o médico da UBS lhe prescreveu alguns antiinflamatórios que aliviaram a dor e o inchaço da garganta Segundo VB ela vem se automedicando com Nimesulida 100 mg Ibuprofeno 600 mg e Dipirona 500 mg VB comparece à emergência da cidade com hemorragia e fortes dores estomacais Refere estar grávida a três meses e não realizar o acompanhamento prénatal por morar na área rural longe da unidade básica de saúde a O que provavelmente causou a hemorragia e as dores estomacais de VB b Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da amigdalite crônica c Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto CASO CLÍNICO 2 b Que alternativa você sugere em relação ao tratamento da amigdalite crônica c Quais as consequências caso a paciente retomasse o tratamento com AINE em um período mais próximo ao parto CASO CLÍNICO 2 Um homem de 58 anos de idade procura o serviço de saúde relatando fortes dores nas articulações dos dedos dos pés Na análise clínica do paciente constatase que ele apresenta inchaço da articulação do dedo maior de ambos os pés A partir de alguns exames bioquímicos foi verificado que o paciente apresenta um aumento da concentração de ácido úrico na circulação sanguínea além da presença de cristais de monourato de sódio no líquido aspirado da articulação afetada O paciente foi diagnosticado com gota doença inflamatória que se caracteriza por forte dor e inflamação que ocorrem quando uma grande quantidade de ácido úrico se cristaliza e se deposita nas articulações Alguns medicamentos como o Piroxicam fármaco antiinflamatório nãoesteroidal tradicional foram prescritos para a redução da dor e para a limitação do processo inflamatório articular Após duas semanas do início do tratamento o paciente relata náuseas e dores epigástricas que se assemelham a uma queimadura A partir disso o médico receitou o medicamento Omeprazol e o Piroxicam foi substituído pelo medicamento Celecoxibe Com base no quadro clínico apresentado responda às seguintes perguntas a Qual o mecanismo de ação dos antiinflamatórios nãoesteroidais b Qual a relação entre os sintomas descritos pelo paciente dores epigástricas e náuseas e o uso do antiinflamatório Piroxicam c Por que a substituição do Piroxicam pelo Celecoxibe foi uma boa alternativa nesse caso CASO CLÍNICO 3 Uma criança de 04 anos de idade foi diagnosticada com asma brônquica e iniciou um tratamento com ácido acetilsalicílico Entretanto o quadro se agravou e ela foi para o hospital com broncoconstrição severa De acordo com este caso clínico responda a Explique se o medicamento selecionado foi adequado com base em seu mecanismo de ação e uso clínico b Qual classe farmacológica poderia ser usada neste caso com base em seu mecanismo de ação e uso clínico c Explique a quais riscos relacionados ao uso do ácido acetilsalicílico de acordo com seu mecanismo de ação essa criança foi exposta FÁRMACOS ANTIINFLAMATÓRIOS CASO CLÍNICO 1 a O que provavelmente causou a hemorragia e as dores estomacais em VB foi o uso dos antiinflamatórios não esteroidais Nimesulida ibuprofeno e dipirona Visto que os mesmos inibem as prostaglandinas responsáveis por diminuir o ácido do estômago e na produção de muco que o protege aumentando a acidez do estômago e causando dor Ademais o ibuprofeno inibe a agregação plaquetária causando risco de sangramento assim como o dipirona que é um inibidor não seletivo b A amigdalite crônica pode ser tratada com antibióticos E para aliviar a dor uma alternativa para essa paciente seria utilizar antiinflamatórios esteroidais que são mais indicados para doenças crônicas c A paciente poderia enfrentar uma hemorragia grave além de aumentar o tempo do parto CASO CLÍNICO 2 a O mecanismo de ação dos antiinflamatórios não esteroidais é a inibição seletiva ou não seletiva das COX1COX2 não tendo o substrato necessário para produzir variações de prostaglandinas e tromboxanas A inibição da COX1 é responsável pelos efeitos colaterais dos AINEs como a irritação gástrica e a inibição da agregação plaquetária Já a inibição da COX2 é responsável pelos efeitos antiinflamatórios e analgésicos dos AINEs A inibição da COX2 reduz a produção de prostaglandinas inflamatórias diminuindo a vasodilatação o edema e a dor b O piroxicam é inibe a COX1 e COX2 e a COX1 é responsável pela inibição das prostaglandinas que são responsáveis pela produção de muco e bicarbonato para proteção gástrica além de diminuir a acidez estomacal c O celecoxibe também é um AINE mas pertence a uma subclasse denominada inibidores seletivos da COX2 Ao contrário dos AINEs tradicionais que inibem as enzimas COX1 e COX2 o celecoxibe tem como alvo seletivo as enzimas COX2 que são responsáveis pela inflamação e dor Ao inibir seletivamente a COX2 o celecoxibe reduz a inflamação e a dor minimizando o risco de complicações gastrointestinais CASO CLÍNICO 3 a O AAS é um importante antiplaquetário sendo normalmente utilizado para a prevenção da formação de trombos Portanto não foi uma escolha adequada b Para a asma brônquica deve ser utilizado anti inflamatórios esteroidais que atuam sobre expressões gênicas reduzindo a expressão de fosfolipases levando a redução de COX2 e isomerases Consequentemente reduzem o calor rubor edema dor e perda de função além de impedir estágios agudos e tardios da inflamação c A criança foi exposta a risco de sangramentos e problemas gastrointestinais Além da não resolução efetiva do quadro inflamatório FÁRMACOS ANTIINFLAMATÓRIOS CASO CLÍNICO 1 a O que provavelmente causou a hemorragia e as dores estomacais em VB foi o uso dos antiinflamatórios não esteroidais Nimesulida ibuprofeno e dipirona Visto que os mesmos inibem as prostaglandinas responsáveis por diminuir o ácido do estômago e na produção de muco que o protege aumentando a acidez do estômago e causando dor Ademais o ibuprofeno inibe a agregação plaquetária causando risco de sangramento assim como o dipirona que é um inibidor não seletivo b A amigdalite crônica pode ser tratada com antibióticos E para aliviar a dor uma alternativa para essa paciente seria utilizar antiinflamatórios esteroidais que são mais indicados para doenças crônicas c A paciente poderia enfrentar uma hemorragia grave além de aumentar o tempo do parto CASO CLÍNICO 2 a O mecanismo de ação dos antiinflamatórios não esteroidais é a inibição seletiva ou não seletiva das COX1COX2 não tendo o substrato necessário para produzir variações de prostaglandinas e tromboxanas A inibição da COX1 é responsável pelos efeitos colaterais dos AINEs como a irritação gástrica e a inibição da agregação plaquetária Já a inibição da COX2 é responsável pelos efeitos anti inflamatórios e analgésicos dos AINEs A inibição da COX2 reduz a produção de prostaglandinas inflamatórias diminuindo a vasodilatação o edema e a dor b O piroxicam é inibe a COX1 e COX2 e a COX1 é responsável pela inibição das prostaglandinas que são responsáveis pela produção de muco e bicarbonato para proteção gástrica além de diminuir a acidez estomacal c O celecoxibe também é um AINE mas pertence a uma subclasse denominada inibidores seletivos da COX2 Ao contrário dos AINEs tradicionais que inibem as enzimas COX1 e COX2 o celecoxibe tem como alvo seletivo as enzimas COX2 que são responsáveis pela inflamação e dor Ao inibir seletivamente a COX2 o celecoxibe reduz a inflamação e a dor minimizando o risco de complicações gastrointestinais CASO CLÍNICO 3 a O AAS é um importante antiplaquetário sendo normalmente utilizado para a prevenção da formação de trombos Portanto não foi uma escolha adequada b Para a asma brônquica deve ser utilizado anti inflamatórios esteroidais que atuam sobre expressões gênicas reduzindo a expressão de fosfolipases levando a redução de COX2 e isomerases Consequentemente reduzem o calor rubor edema dor e perda de função além de impedir estágios agudos e tardios da inflamação c A criança foi exposta a risco de sangramentos e problemas gastrointestinais Além da não resolução efetiva do quadro inflamatório