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Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 TEORIAS DE ENFERMAGEM A IMPORTÂNCIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Marcos Roberto de Alcântara1 Damiana Guedes da Silva2 Mônica Fernandes Freiberger3 Milena Pietrobon Paiva Machado Coelho4 1 Enfermeiro 2 Enfermeira Professora Orientadora Especialista em Terapia Intensivo Adulto e Gestão em Enfermagem Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem do Hospital Conceição GHCCNPQRS Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO 3 Enfermeira Especialista em Educação Profissional na Área da Saúde Mestre em Ciências da Saúde Coordenadora de Estágio e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO 4 Enfermeira Especialista em Epidemiologia Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Monte Sinai Docente em Enfermagem na Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO RESUMO As teorias de enfermagem representam um dos elementos que compõem a linguagem específica objetivando consolidar a Enfermagem como ciência e arte na área da saúde Objetivouse realizar uma revisão sistemática da literatura sobre as teoriasteóricas de enfermagem e sua importância na implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE Tratouse de uma revisão de literatura exploratória e quantitativa no período de 1986 a 2011 O período da busca foi de junho de 2010 a junho de 2011 em livros da Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente e em periódicos da base de dados on line da Biblioteca Virtual de Saúde Foram localizados 1412 artigos e utilizados 32 referências Na análise dos artigos observouse que as teorias foram elaboradas para explicitarem a complexidade e multiplicidade dos fenômenos presentes no campo da saúde e também para servirem como referencial teóricometodológicoprático aos enfermeiros que se dedicam à construção de conhecimentos ao desenvolvimento de investigações e à assistência no âmbito da profissão tais como a SAE Contatouse que grande parte dos periódicos pesquisados os autores refere a necessidade do enfermeiro estar pautado em uma teoria de enfermagem antes implementar a SAE PalavrasChave Teoria de enfermagem Modelos de Teoria Legislação em Enfermagem Enfermagem Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 ABSTRACT The nursing theories represent one of the elements of the specific language developed aiming to strengthen nursing as a science and art in healthcare The objective was to conduct a systematic review of the literature on the theories theoretical nursing and its importance in the implementation of the Nursing Care System NCS It was an exploratory literature review and quantitative in the period 1986 to 2011 The search period was from June 2010 to June 2011 Julio Bordignon books in the library of the Faculty of Education and the Environment and journals online database of the Virtual Health Library 1412 articles were located and used 32 references The analysis of the articles noted that the theories were developed to explain the complexity and multiplicity of phenomena present in the health field and also to serve as a theoretical methodological practical nurses engaged in the construction of knowledge development investigations and assistance within the profession such as NCS It was noted that most of the journals surveyed the authors regard the need for nurses to be ruled by a nursing theory before implementing the NCS Keywords Nursing Theory Model Theory Law Nursing Nursing 1 INTRODUÇÃO A viabilidade da organização da assistência de enfermagem está direcionada as ações sistematizadas e interrelacionadas ou seja o Processo de Enfermagem PE representa uma abordagem ética e humanizada de enfermagem focando a resolução de problemas dirigidos às necessidades de cuidados de enfermagem e saúde de um cliente A SAE é uma atividade regulamentada pela Lei do Exercício Profissional da enfermagem Segundo HORTA 1979 e DUARTE 2007 O método mas usual no Brasil foi teorizado estudado e desenvolvido na década de 60 por Wanda de Aguiar Horta designado Processo de Enfermagem PE dirigindo a assistência ao ser humano e dividido em fase histórico de enfermagem diagnóstico de enfermagem plano assistencial plano de cuidados evolução e prognóstico de enfermagem VENTURINI et al 2009 Através da Lei do Exercício Profissional Lei n 749886 em seu artigo 8 a legislação brasileira dispõe a participação do enfermeiro na elaboração execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde Resolução do COFEN 2722002 revogada pela 3582009 discorrendo sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 nas Instituições de Saúde Brasileira vem colaborar com a necessidade desta prática pelo enfermeiro A SAE é a principal forma para a melhoria da qualidade da assistência e fortalecimento da enfermagem como profissão TAYLOR 2007 Conforme o autor acima citado os propósitos da SAE são permitir utilizar o conhecimento e habilidade de forma organizada e orientada viabilizar a comunicação do enfermeiro com outros profissionais e demais colegas de outras especialidades engloba os problemas atual no cotidiano do cuidado essencial na provisão de um cuidado abrangente e qualificativo para o paciente importante avanço no combate para a autonomia profissional e desmitifica a idéia que a pratica de enfermagem é apenas baseado na prescrição médica Justificase esta temática em virtude de que na literatura científica não foram encontrados nenhum periódico citando a realização da SAE na região norte e devido sua obrigatoriedade na lei do exercício profissional e da resolução do COFEN que no qual torna obrigatória em todas as instituição de saúde publica ou privada e em qualquer ambiente em que haja cuidados de enfermagem Desta forma este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre as teoriasteóricas de enfermagem e sua importância na implementação da SAE 2 MATERIAIS E MÉTODOS Tratase de uma revisão de literatura descritiva exploratória e quantitativa baseada na monografia intitulada As possíveis estratégias para implementação da sistematização da assistência de enfermagem aprovada pela banca avaliadora em julho de 2011 do Curso de Graduação em Enfermagem A busca ocorreu na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde BVS Conselho Federal de Enfermagem COFEN e em livros do acervo da Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA O delineamento do estudo foi 1986 a 2010 A coleta de dados foi Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 executada no período de junho de 2010 a junho de 2011 Os critérios de inserção para revisão de literatura foram todos os periódicos disponíveis nas bases de dados nacionais internacionais e com os descritores Teoria de enfermagem Modelos de Teoria Legislação em Enfermagem Enfermagem Entretanto os critérios de exclusão de revisão de literatura foram os periódicos que não estavam disponíveis completos e se encontravam sob a forma de resumo e não coerentes com as categorias propostas na pesquisa Foram encontrados no total 1412 referências e utilizadas 32 100 Destes 20 625 artigos nacionais dois 625 livros dois 625 dissertações quatro 1250 órgão de classe e três 937 artigos internacionais e um 312 página internet Associação Brasileira de Enfermagem ABEN 3 REVISÃO DE LITERATURA 31 TEÓRICAS DE ENFERMAGEM E SUAS FUNDAMENTAÇÕES A Enfermagem só vem conseguindo consolidarse como ciência e arte porque tem produzido uma linguagem específica que atribui significado aos elementos fundamentais da profissão Possibilitando a compreensão das representações do pensamento e do mundo ou seja um veículo de comunicação ou como instrumento de açãointeração GARCIA 2004 Esta linguagem específica é representada pelas teorias de enfermagem que têm como objetivo maior definir caracterizar e explicarcompreenderinterpretar a partir da seleção e interrelação conceitual os fenômenos que configuram domínio de interesse da profissão Estudos mostram que por experiências de aprendizagens anteriores as teorias organizam as idéias descrever acontecimentos pessoas ou objetos no qual é um conjunto de conhecimentos que se interrelacionam formando assim uma maneira de ver a enfermagem no seu âmbito e desenvolver a sua prática SOUZA 1988 PAIM et al 1998 GARCIA 2004 As teorias de enfermagem auxiliam a compreensão da realidade favorecendo a reflexão e a critica evitando a naturalidade e a Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 banalidade dos fenômenos com base em elementos científicos no entendimento e na analise da realidade Durante muitos anos a Enfermagem descreveu seus procedimentos a partir da experiência da prática clínica nas primeiras décadas do século XX sistematizá los por meio das técnicas de enfermagem Porém foi somente nas décadas de 1950 e 1960 que a preocupação de buscar uma referencial teórico pertinente ao mundo do cuidar quando então começaram a ser elaboradas as teorias de enfermagem propriamente ditas SOUZA 1988 Compreendese desta forma que as teorias de enfermagem têm contribuído para a formação de uma base relativamente sólida de conhecimento que organiza o mundo fenomenal da EnfermagemGARCIA 2004 Neste sentido elas podem ser consideradas aportes epistemológicos fundamentais à construção do saber e à prática profissional em 1985 a teórica Meleis classificou as teorias de enfermagem em dois grupos e cada grupo representado pelas respectivas teorias e suas teóricas conforme Tabela 1 As teorias de uma maneira geral se estruturam a partir de quatro conceitos centrais quais sejam ser humano saúde meio ambiente físico social e simbólico e enfermagem conforme explicitado na Tabela 2 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 Tabela 1 Caracterização das principais teorias de enfermagem de acordo com o grupo de classificação Teorias de enfermagem Identificação do foco primário Escola de pensamento das teorias Teoria Teóricas Teoria Teóricas Teorias focadas no cliente Faye Glenn Abdelah Virgínia Henderson Dorothea Orem Teoria focada na necessidade do cliente Faye Glenn Abdellah Virgínia Henderson Dorothea Orem e Wanda de Aguiar Horta Teorias focadas no relacionamento entre o meio ambiente e o cliente Lydia E Hall Florence Nightingale e Margaret Newman Teoria focada no processo interação enfermeiropaciente Imogene M King Josephine E Paterson Loretta T Zderad Ida Jean Orlando Joyce Travelbee Ernestine Wiedenbach e Hildegard E Peplau Teoria focada na interação entre enfermeirocliente Ida Jean Orlando Josephine E Paterson Loretta T Zderad Hildegard E Peplau Joyce Travelbee Ernestine Wildenback e Imogene M King Teoria focada nos resultados das ações de enfermagem Martha E Rogers Dorothy E Johnson Callista Roy e Myra Estrin Levine Teoria focada na terapêutica de enfermagem Callista Roy Martha E Rogers Myra Estrin Levine e Dorothy E Jonhson Fonte PIRES 2007 adaptado por Alcântara GuedesSilva Freiberger Coelho 2011 Tabela 2 Principais Teóricas e Teorias de enfermagem TEÓRICA TEORIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA REFERÊNCIA Florence Nightingale Teoria Ambientalista 1958 No qual demonstrou que um ambiente limpo o número de infecção diminuirá compreendido hoje como infecção hospitalar LEOPARDI 1999 e 2006 GEORGE 2000 SANTOS CARRARO 2001 Hildegard Peplau Teoria Interpessoal 1952 Apresenta o processo de interação enfermeirocliente compreendido como agir diante das situações adversas MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEOEGE 2000 SANTOS 2001 Virgínia Henderson Teoria das necessidades básicas 1955 Função da enfermagem é assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de suas atividades ajudandoo o para independência MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 e SANTOS 2001 Ernestine Wiedenbach Teoria Prescritiva do Cuidado 1958 Teoria sendo o foco a necessidade do paciente e a enfermagem num processo nutridor apresentando quatro elementos de assistência a filosofia proposito pratica e arte MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Josephine Patterson e Loretta Zderad Teoria Humanista 1960 A situação do ser humano é experenciada existencialmente pelos enfermeiros sendo a enfermagem um ato do ser humano e o ser humano é uma unidade holística intelectual desenvolveram o termo Nursologia representado acima MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Ida Jean Orlando Teoria do Processo de Enfermagem 1961 Focado no cuidado das necessidade dos clientes propondo uma relação dinâmico do enfermeiro paciente Utilizada pela primeira vez a expressão Processo de Enfermagem MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Wanda Mc Dowell Teoria homeostática 1961 Com o foco entre o um relacionamento entre o enfermeiro e homeostasia em consequência um sistema para o cuidado do paciente O conceito HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 de homeostasia e retroalimentação negativa foi aplicada por ela de uma maneira significativa em toda área de cuidado com o paciente Imogenes King Teoria do Alcance de Objetivos 1964 No qual focaliza o processo de interação enfermeiro paciente colaborando para o alcance dos objetivos no ambiente natural esta foi uma teoria baseada na teoria dos sistemas com a ideia central que há um sistema social interpessoal e pessoal HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Lydia Hall Teoria da pessoa do Cuidado e da Cura 1966 No qual descreveu a enfermagem autônoma em três categoria baseada na teoria de Carl Rogers uso terapêutico do self equipe de saúde para a cura e componente nutridor para o cuidado MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joyce Travelbee Teoria da Relação Interpessoal 1966 Focando relações interpessoal com objetivo de auxiliar o indivíduo e a família a enfrentar a doença e sofrimento propondo ela um cuidar holístico MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 Myra Levine Teoria da Conservação de Energia e da Enfermagem holística 1967 Propôs uma enfermagem clínica entendendo o paciente como corpomente ou seja um todo dinâmico com interação com o meio dinâmico a finalidade que a intervenção de enfermagem possuía era a conservação da energia da integridade estrutural pessoal e social HORTA 1979 Dorothea Orem Teoria do autocuidado 1970 Sistema de ajuda para o autocuidado quando o paciente apresenta um déficit de autocuidado ou não possui condições de realizálo a enfermagem relaciona a educação em saúde com propósito de tomar o paciente independente MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Martha E Rogers Teoria dos Seres Humanos Unitários 1970 Focado no processo vital dos seres humanos e o homem unitário no qual considerou a complementaridade a ressonância a helicidade e os campos ambientais energéticos HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 GEORGE 2000 Dagmar Brodt Teoria sinergística 1969 Focada nas ações sinérgicas da Enfermagem no qual baseou em quatro princípios energia estrutura social e a integridade pessoal HORTA 1979 Sister Callista Roy Teoria da Adaptação 1970 Com fundamento nos referenciais de estresse de Salye e adaptação de Lazarus Desenvolveu estudo sobre processos de adaptação considerando a estimulação contextual residual e focal e seus efeitos sobre o cognitivo e regulador que afeta o modo adaptativo da pessoal dividido em quatro focos MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 fisiológico auto contexto função do papel e interdependência No ano de 1976 Roy defini a enfermagem como uma ciência humanística e introduziu no ano de 1984 o ser biopsicossocial como cliente Wanda de Aguiar Horta Teoria das Necessidades Humanas Básicas NHB 1970 Baseado nas necessidades psicobiológicas psicossociais e psicoespirituais propõe uma metodologia para o processo de enfermagem focando o ser humano integral na busca do equilíbrio biopsicosócio espiritual PAIM 1998 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 BUB 2001 MARIA MARTINS e PEIXOTO 2005 Betty Neuman Teoria dos Sistemas de Neumam 1974 No qual a enfermagem era uma profissão que ajuda indivíduos a buscarem a melhor respostas a condições aos estressores internos e esternos Desenvolveu o modelo de sistemas holísticos com foco nos aspectos psicológicos fisiológicos socioculturais e desenvolvimentistas dos seres humanos LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Madeleine Leininger Teoria do Cuidado Transcultural 1978 Como foco o cuidado e sua essência a prática e o conhecimento Na sua teoria defendeu que a enfermagem deve considerar os valores culturais e a crenças das pessoas LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Jean Watson Teoria do Cuidado Humano 1979 Derivou de Leininger Formulou a teoria do cuidadocura no qual afirmou que o cuidado é a essência da enfermagem e a interação entre enfermeiro e cliente é através de sentimentos emoções troca de energia e afeto sendo apresentada como um futuro modelo para prática de enfermagem LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Rosemarie Rizzo Parse Teoria do Vira SerHumano 1981 Derivando dos princípios de Martha Rogers sintetizado através de Heidegger MerlauPonty e Sartre LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joyce Fitzpatrick Teoria Rítmica de Enfermagem 1983 Baseada em Martha Rogers referindo que o desenvolvimento humano se dá através da interação homem meio em padrões de consciência movimento e tempo LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Mary Ann Swain Helen Erickson e Evelyn Tomlin Teoria da Modelagem e Modelagem do Papel 1983 Baseada em Erickson Selyee Engel Piaget e Maslow com o objetivo de compreender o como os clientes estruturam o mundo LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joan Rihel Teoria da construção do Auto conceito 1985 Sendo usado como uma interação simbólica de relação enfermeiro cliente que apontava segundo a autora apresentava como filosofia que a comunicação é LEOPARDI 1999 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 o principal ingrediente da interação Margaret Newman Teoria da Saúde como Consciência Expandida 1986 No qual a enfermagem não é promover bem estar ou prevenir doenças mas sim de ajudar o individuo a usar seu poder próprio para manter o processo vital esta teoria derivou do trabalho de Rogers LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Savina Schoenhofer e Anne Boykin Teoria Geral da Enfermagem 1993 Como cuidado solidário focando nas pessoas nutridoras que vivem e crescem na solidariedade propôs que a enfermagem é uma resposta para a necessidades do individuo ser reconhecido como solidário no qual a enfermeira deveria conhecer o individuo para poder agir e ajudar na vivência e neste crescimento GEORGE 2000 Janet Yonger Teoria do Controle de Estresse 1995 Explica como o sofrimento afeta o sentido do individuo no meio que vive e suas relações sociais LEOPARDI 2006 Fonte PIRES 2007 adaptado por Alcântara GuedesSilva Freiberger Coelho 2011 32 PROCESSO DE ENFERMAGEM NO MUNDO Em meado do século XIX a expressão processo de enfermagem ainda não era utilizada muito embora Florence já utilizava a precisão de ensinar as enfermeiras a observar e criar um julgamento sobre o que foi observado CARVALHO e GARCIA 2002 Em 1929 foi descrito pela primeira vez o processo de enfermagem e se constituía de estudo de caso e que depois de 1945 este estudo evoluiu para planos de cuidados Anos que depois foram abandonados por só objetivar melhoria na comunicação entre a equipe de enfermagem referente à assistência do cliente AMANTE 2009 Só na década de 50 do século XX que adveio seu ingresso formal do processo de enfermagem junto a profissão influenciado pelo método de solução de problemas sendo que alicerce era o método cientifico de observação mensuração e analise de dados Destacase nesta época à ênfase de solução de problemas nas escolas de enfermagem destacando a importância da coleta sistemática e analise de dados com todo o rigor Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 metodológico PESUT e HERMAN 1999 O exemplo deste é a lista de 21 problemas que necessitaria ser focado na enfermagem instituído por Faye Abdellah em 1960 e as 14 necessidades humanas básicas descrita por Virgínia Henderson no mesmo ano Nesta época foram publicadas exemplos de instrumentos de coleta de dados como o molde fundamentado nas 13 áreas funcionais por Faye McCain no ando de 1965 GARCIA e NÓBREGA 2009 Em 1967 Helen Yura e Mary B Walsh propôs o processo de enfermagem em 4 fases sendo elas Coleta de dados planejamento intervenção e avaliação As autoras ressaltaram as desenvolturas intelectuais interpessoais à pratica de enfermagem e os aspectos expressivos para execução do processo de enfermagem GARCIA e NÓBREGA 2009 Em St Louis localizada no Estado americano de Missouri no ano de 1973 sucedeu a primeira conferencia para classificação de diagnóstico de enfermagem usando o processo de raciocínio dedutivo e indutivo no qual foi elaborado pelas participantes a primeira listagem de problemassituações que eram pertinentes ao domínio independente da profissão GARCIA e NÓBREGA 2004 Vale lembrar que o termo diagnóstico estava na literatura desde 1950 na conferencia em Nova Iorque quando Louse McManus mencionou a função do enfermeiro especifica a identificação ou diagnóstico do problema reconhecendo seus aspectos inter relacionados e como deveria ser a decisão sobre as ações a serem implantadas para sua solução No qual a etapa de diagnostico não estava incluso no processo de enfermagem até 1973 a assimilação e classificação de diagnostico de enfermagem marcou uma nova geração do Processo de Enfermagem PE constitua uma novo tempo para a enfermagem no qual vem avançando para sua estruturação definitiva como uma ciência GARCIA e NÓBREGA 2004 Houve uma revolução no pensamento da área uma mudança no foco da assimilação solução de Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 dificuldades para raciocínio diagnostico e no pensamento critico com o movimento de identificação e classificação de diagnósticos de enfermagem Isso mudou o entendimento do PE de um processo de dissolução de problemas para um processo dinâmico e recorrente auxiliando a gerenciar dados sobre os clientes e tomar as decisões sobre as ações e intervenções profissional PESUT e HERMAN 1999 No final da década de 1980 determinaramse outras transformações no modo de pensar e como aplicar o PE motivado pela segunda geração do PE no qual origina necessidade de instrução e prática assistencial abrangendo como julgamento clínico e o raciocínio diagnóstico através da 1ª conferencia de Enfermagem PESUT e HERMAN 1999 A terceira geração do PE no ano de 1990 menciona a testagem na prática os resultados que sejam sensíveis à intervenção profissional No qual o diagnostico de enfermagem especifica um resultado a ser alcançado criando uma dupla obrigação a de intervir e na sequencia avaliar a eficácia da intervenção GARCIA e NÓBREGA 2009 33 DO PROCESSO DE ENFERMAGEM A SAE NO BRASIL Em meados da década de 1950 houve uma necessidade e um veemência por parte dos enfermeiros em criar um conhecimento especifico e para este conhecimento desenvolvese só seria possível através de teorias própria da enfermagem Baseado neste conhecimento teórico houve a descentralização do modelo biomédico do cuidado beneficiando o foco do cuidado de enfermagem ao cliente e não apenas em sua patologia SOUZA 2001 Desde da década de 1950 houve proposta organizacional do conhecimento de enfermagem respeitosamente um grande avanço na construção e na organização das teorias de enfermagem NÓBREGA SILVA 2008 Segundo CRUZ 2008 no final da década de 1960 baseado nos estudos de Horta que os enfermeiros brasileiros direcionaram sua atenção para o processo de enfermagem Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 Para HORTA 1979 o processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e interrelacionadas visando à assistência ao ser humano Wanda de Aguiar Horta nasceu no dia 11 de agosto de 1926 em Belém filha de um militar Obteve a certificação em enfermagem no ano de 1948 pela escola de Enfermagem de São Paulo Universidade de São Paulo USP licenciada em História Natural no ano 1953 em 1962 concluiu sua pósGraduação em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem perpetrou doutorado em enfermagem e livre docência em fundamentos de enfermagem pela Escola Ana Néri em 1968 e posteriormente a um concurso recebeu o titulo de professor adjunto da USP HORTA 1973 Publicou seu primeiro livro no ano de 1970 Contribuição a uma Teoria sobre Enfermagem ponderada como um marco no processo de enfermagem em 1971 escreveu Metodologia do processo de enfermagem e A observação sistematizada como base para o diagnostico de enfermagem publicados na Revista Brasileira de Enfermagem e em 1979 publicou o livro Processo de enfermagem com a coparticipação de Brigitta E P Castellanos Em junho de 1981 Horta com 52 anos veio a falecer e deixou inúmeros estudos no qual foram considerados inovadores estimulantes e complexos para a época morrendo infelizmente sem ter sua teoria validada No ano de 1979 após a publicação do livro Processo de Enfermagem de Wanda de Aguiar Horta foi empregado sistematização das ações de enfermagem baseada na teoria de Maslow a teoria das necessidades humanas básicas sob classificação de João Mohana no qual ela denominou esta metodologia como Processo de Enfermagem Hoje a atuação do profissional da área de enfermagem esta fundamentada juridicamente na Lei do Exercício Profissional Lei n 749886 em seu artigo 8 a exemplo qual dispõe sobre a participação do enfermeiro na elaboração execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde Em 1980 o Decretolei 9440687 BRASIL 1986 do Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 exercício profissional da enfermagem definiu as práticas de enfermagem sendo atividade exclusiva do enfermeiro a elaboração da prescrição de enfermagem havendo uma maior incorporação da SAE à pratica do enfermeiro tornando cada vez mas freqüente após a implementação desta metodologia efetivando sua pratica profissional Tendo ainda a resolução do COFEN 2722002 revogada pela 3582009 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE nas instituições de saúde brasileira Com base na resolução acima citada sua operacionalização passou a ser englobada em cinco etapas sendo elas COFEN 2009 TANNURE2010 Anamnese e exame físico Coleta de dadosInvestigação Diagnóstico de enfermagem Planejamento resultados esperados Implementação prescrição de enfermagem e Evolução avaliação 34 POSSIBILIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DA SAE Há diferentes exemplos de gestão que influenciam no processo de implantaçãoimplementação sendo o molde que foi tomado foi o da Gestão Participativa no que há o envolvimento de toda a equipe de enfermagem na confecção de uma ferramenta para a implementação e execução da sistematização da assistência de enfermagem CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 A partir de setor isolado de uma instituição poderá ocorrer o processo de implantaçãoimplementação como é efetivado em alguns hospitais ou seja através de uma escolha de um grupo de pacientes de uma área especializada ou de uma unidade de internação onde se poderá utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 A estratégia de implantaçãoimplementação da SAE é uma marcha importante e por meio de uma adoção institucional de gestão participativa o processo poderá ser potencializado no qual as pessoas são sujeitos no processo tem a possiblidade de abranger o que Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 fazem construindo ou reconstruído seu trabalho com parceria aos gestores alterando as relações de poder CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 Sendo a principal dificuldade de implantaçãoimplementação da SAE é o tempo minimizado principalmente em unidade hospitalar onde o tempo significa uma questão de vida ou morte assim considerando que a enfermagem é mutável e inovadora a todo momento é possível unir a tecnologia com a ciência no modo de informatizar a SAE se que ocorra a robotização do cuidado ou seja sem que perca há essência humana e que sirva como uma proposta de globalizar onde a tecnologia proporcione ao enfermeiro utilizar a SAE de maneira mais ágil impedindo que fique estacionada como um velho paradigma ANJOS et al 2010 Com um instrumento para coleta de dados organizado e validado permitiu a redução do tempo e praticidade para os enfermeiros no sentido de elaborar um plano de cuidado com uma assistência de qualidade a considerar a relevância da SAE observando a necessidade de uma capacitação para os profissionais para execução do trabalho com um instrumento específico e aplicável com a realidade a modo de oferecer um cuidado integral e qualificado para com o cliente BITTAR PEREIRA e LEMOS 2006 O planejamento para a implantação da SAE é um processo muito complexo onde se faz necessário o conhecimentoreconhecimento da instituição onde será implantada além de conhecer aspectos que contribuam na sua implantação e os que podem prejudicar ANA 1995 Uma estratégia de marketing para vender a proposta da SAE pode estar centrada na melhoria da qualidade da assistência Isso pode convencer chefias de enfermagem e a própria diretoria das instituições a comprar a idéia especialmente se a instituição estiver em busca da qualidade nos serviços prestados aos pacientes HERMIDA et al 2006 Segundo KRAUSER 2009 um dos principais entraves para aplicação da SAE é devido o desconhecimento da mesma de parte da direção e a SAE sendo um Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 conhecimento especifico de enfermagem cabe aos enfermeiros sensibilizar a Direção geral sobre a SAE De acordo com o mesmo autor acima citado com base nestas conjeturas o enfermeiro deverá estabelecer um planejamento estratégico e exequível identificando os objetivos e metas em um determinado prazo Segundo GUEDESSILVA 2010 a aplicabilidade da SAE na prática ainda tem se permanecido na grande parte dos serviço de saúde além do idealizado pela teoria ou do desejo como um modelo de sistematização da assistência de enfermagem A SAE é um instrumento no qual qualifica e personaliza o cuidado não devendo ser interpretado como uma ferramenta assistência exclusiva que no cal é referida com um objeto do planejamento e organização com uma visão gerencial da assistência O seu conhecimento é sem dúvida um valor de grande importância para o enfermeiro assim conferindo segurança aos profissionais em suas tomadas de decisões relacionadas ao paciente a sua equipe se seu papel na unidade A SAE é um instrumento metodológico seu uso pode ou não ser adequado e que ele por si só não é capaz de garantir a qualidade da assistência Para isto é necessário a capacitação e treinamento contínuo do enfermeiro e equipe de enfermagem CRUZ 2008 GUEDESSILVA et al 2010 A proposta de implantação da SAE deve estar relacionada à missão filosofia e objetivos institucionais no qual se não houver esse relacionamento haverá uma grande dificuldade ou ate mesmo o fracasso MARQUIS 1999 É evidente que na realidade a enfermagem a cada serviço expõe suas próprias particularidades e assim cada serviço deverá definir a sua própria filosofia e para que ela se concretize será necessário que todas as pessoas envolvidas no processo devem participar na sua elaboração GUEDESSILVA 2010 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para a eficácia da implementação da SAE o enfermeiro deve estar pautado em um referencial teórico ou seja definir Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 uma teoria de enfermagem que seja condizente com a realidade da clientela atendida o ambiente organizacional e ambiental A SAE é o instrumento no qual possibilita o enfermeiro a execução dos conhecimentos técnicos científicos humanizados durante o cuidado é utilizado como um guia para a execução da assistência de enfermagem integralizada É de suma importância que o enfermeiro conheça as teorias de enfermagem antes de realizar uma proposta de implementação haja vista que uso da teoria de enfermagem apoia os enfermeiros na definição de seus papéis na aproximação da realidade e conseqüente adequação e qualidade do desempenho profissional bem como na produção de conhecimento 5 REFERÊNCIAS 1 AMANTE L N ROSSETTO A P SCHNEIDER D G Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela Teoria de Wanda Horta Rev esc enferm USP v 43 p 5464 2009 2 AMERICAN NURSES ASSOCIATIONANA Process and outcome criteria of selected diagnosis Kansas City 1995 3 ANJOS K F et al Implementação informatizada da Sistematização da Assistência de Enfermagem uma proposta na evolução do cuidar ConScientiae Saúde v9 p 147154 2010 4 BITTAR D B PEREIRA L V LEMOS R C A Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico Proposta de Instrumento de Coleta de Dados Texto Contexto Enferm v 15 p 61728 2006 5 CARVALHO E C GARCIA T R Processo de enfermagem o raciocínio e o julgamento clínico no estabelecimento do diagnóstico de enfermagem In Anais III Fórum Mineiro de Enfermagem sistematizar o cuidar Uberlândia UFU p 2940 2002 6 CARRARO T E WESTPHALEN M E A Org Metodologias para a assistência de enfermagem teorização modelos e subsídios para a prática Goiânia Ed AB 2001 7 CASTILHO N C RIBEIRO P C CHIRELLI M Q A implementação da sistematização da assistência de enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil Texto contexto enferm v 18 p 280289 2009 8 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Rio de Janeiro RJ COFEN 1986 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 9 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Resolução COFEN nº 2722002 10 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Resolução COFEN nº 3582009 11 CRUZ D M Processo de enfermagem e classificações In GAIDZINSKI R R Diagnóstico de enfermagem na prática clínica Porto Alegre Ed Artmed 2008 12 DUARTE A P P ELLENSOHN L A operacionalização o processo de enfermagem em terapia intensiva neonatal Rev Enferm UERJ v 15 p 4853 2007 13 GARCIA T R NÓBREGA M M L Processo de enfermagem da teoria à prática assistencial e de pesquisa Esc Anna Nery Rev Enferm v 13 p 188193 2009 14 GARCIA T R NÓBREGA M M L Contribuição das teorias de enfermagem para a construção do conhecimento da área Rev Bras Enferm v 57 p22832 2004 15 GEORGE J B et al Teorias de enfermagem dos fundamentos para à prática profissional 4ed Porto Alegre Artes Médicas Sul 2000 16 GUEDESSILVA D ALVES V L S As dificuldades encontradas pelo enfermeiro na implantação da sistematização da assistência de enfermagem 10º SINADEN 2010 17 HERMIDA P M V ARAÚJO I E M Sistematização da Assistência de Enfermagem subsídios para implantação Rev Bras Enferm v 59 p 675679 2006 18 HORTA W A Memorial São Paulo EPU 1973 Processo de enfermagem São Paulo EPU 1979 19 KRAUZER I M Sistematização da Assistência de Enfermagem um instrumento de trabalho em debate Dissertação Mestrado em Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2009 20 LEOPARDI M T Teorias de enfermagem instrumentos para a prática Florianópolis PapaLivros 1999 21 LEOPARDI M T Teorias e método em assistência de enfermagem 2 ed Florianópolis Soldasoft 2006 22 MARQUIS BL HUSTON CJ Administração e liderança em enfermagem teoria e aplicação 2ª ed Porto Alegre RS Artes Médicas Sul 1999 23 MELEIS A I Nursing theory an elusive mirage or a mirror of reality In Theoretical nursing development progress Philadelphia JBLippincott p 169 194 1985 24 PAIM L et al Conceitos e visões teóricas Florianópolis REPENSULESPENSUL 1998 25 PESUT D HERMAN J Clinical reasoning the art and science of critical and creative thinking Albany NY Delmar p 5462 1999 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 26 PIRES S M B Sistematização do Cuidado em Enfermagem uma análise da implementação Dissertação de mestrado Universidade Federal do Paraná 2007 27 SANTOS I et al Enfermagem fundamental realidade questões soluções São Paulo Atheneu v1 p 12 2001 28 SOUZA M T As teorias de Enfermagem e sua influencia nos processos cuidativos In CIANCIARULLO T I GUALDA D M R MELLEIRO M M Sistematização da assistência de enfermagem evolução e tendências 3 ed São PauloSP Ícone 2001 29 SOUZA M F Teorias de enfermagem importância para a profissão Acta Paul Enferm v1 p 6365 1988 30 TANNURE M C PINHEIRO AM SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático 2 Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 31 TAYLOR C SPARKS S R Manual de diagnóstico de enfermagem Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2007 32 VENTURINI D A MATSUDA L M WAIDMAN M A P Produção científica brasileira sobre sistematização da assistência de enfermagem Cienc Cuid Saude v 8 p707715 2009
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Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 TEORIAS DE ENFERMAGEM A IMPORTÂNCIA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Marcos Roberto de Alcântara1 Damiana Guedes da Silva2 Mônica Fernandes Freiberger3 Milena Pietrobon Paiva Machado Coelho4 1 Enfermeiro 2 Enfermeira Professora Orientadora Especialista em Terapia Intensivo Adulto e Gestão em Enfermagem Mestre em Genética e Toxicologia Aplicada Membro do Grupo de Pesquisa em Enfermagem do Hospital Conceição GHCCNPQRS Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO 3 Enfermeira Especialista em Educação Profissional na Área da Saúde Mestre em Ciências da Saúde Coordenadora de Estágio e Docente da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO 4 Enfermeira Especialista em Epidemiologia Coordenadora da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Monte Sinai Docente em Enfermagem na Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMARO RESUMO As teorias de enfermagem representam um dos elementos que compõem a linguagem específica objetivando consolidar a Enfermagem como ciência e arte na área da saúde Objetivouse realizar uma revisão sistemática da literatura sobre as teoriasteóricas de enfermagem e sua importância na implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE Tratouse de uma revisão de literatura exploratória e quantitativa no período de 1986 a 2011 O período da busca foi de junho de 2010 a junho de 2011 em livros da Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente e em periódicos da base de dados on line da Biblioteca Virtual de Saúde Foram localizados 1412 artigos e utilizados 32 referências Na análise dos artigos observouse que as teorias foram elaboradas para explicitarem a complexidade e multiplicidade dos fenômenos presentes no campo da saúde e também para servirem como referencial teóricometodológicoprático aos enfermeiros que se dedicam à construção de conhecimentos ao desenvolvimento de investigações e à assistência no âmbito da profissão tais como a SAE Contatouse que grande parte dos periódicos pesquisados os autores refere a necessidade do enfermeiro estar pautado em uma teoria de enfermagem antes implementar a SAE PalavrasChave Teoria de enfermagem Modelos de Teoria Legislação em Enfermagem Enfermagem Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 ABSTRACT The nursing theories represent one of the elements of the specific language developed aiming to strengthen nursing as a science and art in healthcare The objective was to conduct a systematic review of the literature on the theories theoretical nursing and its importance in the implementation of the Nursing Care System NCS It was an exploratory literature review and quantitative in the period 1986 to 2011 The search period was from June 2010 to June 2011 Julio Bordignon books in the library of the Faculty of Education and the Environment and journals online database of the Virtual Health Library 1412 articles were located and used 32 references The analysis of the articles noted that the theories were developed to explain the complexity and multiplicity of phenomena present in the health field and also to serve as a theoretical methodological practical nurses engaged in the construction of knowledge development investigations and assistance within the profession such as NCS It was noted that most of the journals surveyed the authors regard the need for nurses to be ruled by a nursing theory before implementing the NCS Keywords Nursing Theory Model Theory Law Nursing Nursing 1 INTRODUÇÃO A viabilidade da organização da assistência de enfermagem está direcionada as ações sistematizadas e interrelacionadas ou seja o Processo de Enfermagem PE representa uma abordagem ética e humanizada de enfermagem focando a resolução de problemas dirigidos às necessidades de cuidados de enfermagem e saúde de um cliente A SAE é uma atividade regulamentada pela Lei do Exercício Profissional da enfermagem Segundo HORTA 1979 e DUARTE 2007 O método mas usual no Brasil foi teorizado estudado e desenvolvido na década de 60 por Wanda de Aguiar Horta designado Processo de Enfermagem PE dirigindo a assistência ao ser humano e dividido em fase histórico de enfermagem diagnóstico de enfermagem plano assistencial plano de cuidados evolução e prognóstico de enfermagem VENTURINI et al 2009 Através da Lei do Exercício Profissional Lei n 749886 em seu artigo 8 a legislação brasileira dispõe a participação do enfermeiro na elaboração execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde Resolução do COFEN 2722002 revogada pela 3582009 discorrendo sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 nas Instituições de Saúde Brasileira vem colaborar com a necessidade desta prática pelo enfermeiro A SAE é a principal forma para a melhoria da qualidade da assistência e fortalecimento da enfermagem como profissão TAYLOR 2007 Conforme o autor acima citado os propósitos da SAE são permitir utilizar o conhecimento e habilidade de forma organizada e orientada viabilizar a comunicação do enfermeiro com outros profissionais e demais colegas de outras especialidades engloba os problemas atual no cotidiano do cuidado essencial na provisão de um cuidado abrangente e qualificativo para o paciente importante avanço no combate para a autonomia profissional e desmitifica a idéia que a pratica de enfermagem é apenas baseado na prescrição médica Justificase esta temática em virtude de que na literatura científica não foram encontrados nenhum periódico citando a realização da SAE na região norte e devido sua obrigatoriedade na lei do exercício profissional e da resolução do COFEN que no qual torna obrigatória em todas as instituição de saúde publica ou privada e em qualquer ambiente em que haja cuidados de enfermagem Desta forma este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática da literatura sobre as teoriasteóricas de enfermagem e sua importância na implementação da SAE 2 MATERIAIS E MÉTODOS Tratase de uma revisão de literatura descritiva exploratória e quantitativa baseada na monografia intitulada As possíveis estratégias para implementação da sistematização da assistência de enfermagem aprovada pela banca avaliadora em julho de 2011 do Curso de Graduação em Enfermagem A busca ocorreu na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde BVS Conselho Federal de Enfermagem COFEN e em livros do acervo da Biblioteca Julio Bordignon da Faculdade de Educação e Meio Ambiente FAEMA O delineamento do estudo foi 1986 a 2010 A coleta de dados foi Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 executada no período de junho de 2010 a junho de 2011 Os critérios de inserção para revisão de literatura foram todos os periódicos disponíveis nas bases de dados nacionais internacionais e com os descritores Teoria de enfermagem Modelos de Teoria Legislação em Enfermagem Enfermagem Entretanto os critérios de exclusão de revisão de literatura foram os periódicos que não estavam disponíveis completos e se encontravam sob a forma de resumo e não coerentes com as categorias propostas na pesquisa Foram encontrados no total 1412 referências e utilizadas 32 100 Destes 20 625 artigos nacionais dois 625 livros dois 625 dissertações quatro 1250 órgão de classe e três 937 artigos internacionais e um 312 página internet Associação Brasileira de Enfermagem ABEN 3 REVISÃO DE LITERATURA 31 TEÓRICAS DE ENFERMAGEM E SUAS FUNDAMENTAÇÕES A Enfermagem só vem conseguindo consolidarse como ciência e arte porque tem produzido uma linguagem específica que atribui significado aos elementos fundamentais da profissão Possibilitando a compreensão das representações do pensamento e do mundo ou seja um veículo de comunicação ou como instrumento de açãointeração GARCIA 2004 Esta linguagem específica é representada pelas teorias de enfermagem que têm como objetivo maior definir caracterizar e explicarcompreenderinterpretar a partir da seleção e interrelação conceitual os fenômenos que configuram domínio de interesse da profissão Estudos mostram que por experiências de aprendizagens anteriores as teorias organizam as idéias descrever acontecimentos pessoas ou objetos no qual é um conjunto de conhecimentos que se interrelacionam formando assim uma maneira de ver a enfermagem no seu âmbito e desenvolver a sua prática SOUZA 1988 PAIM et al 1998 GARCIA 2004 As teorias de enfermagem auxiliam a compreensão da realidade favorecendo a reflexão e a critica evitando a naturalidade e a Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 banalidade dos fenômenos com base em elementos científicos no entendimento e na analise da realidade Durante muitos anos a Enfermagem descreveu seus procedimentos a partir da experiência da prática clínica nas primeiras décadas do século XX sistematizá los por meio das técnicas de enfermagem Porém foi somente nas décadas de 1950 e 1960 que a preocupação de buscar uma referencial teórico pertinente ao mundo do cuidar quando então começaram a ser elaboradas as teorias de enfermagem propriamente ditas SOUZA 1988 Compreendese desta forma que as teorias de enfermagem têm contribuído para a formação de uma base relativamente sólida de conhecimento que organiza o mundo fenomenal da EnfermagemGARCIA 2004 Neste sentido elas podem ser consideradas aportes epistemológicos fundamentais à construção do saber e à prática profissional em 1985 a teórica Meleis classificou as teorias de enfermagem em dois grupos e cada grupo representado pelas respectivas teorias e suas teóricas conforme Tabela 1 As teorias de uma maneira geral se estruturam a partir de quatro conceitos centrais quais sejam ser humano saúde meio ambiente físico social e simbólico e enfermagem conforme explicitado na Tabela 2 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 Tabela 1 Caracterização das principais teorias de enfermagem de acordo com o grupo de classificação Teorias de enfermagem Identificação do foco primário Escola de pensamento das teorias Teoria Teóricas Teoria Teóricas Teorias focadas no cliente Faye Glenn Abdelah Virgínia Henderson Dorothea Orem Teoria focada na necessidade do cliente Faye Glenn Abdellah Virgínia Henderson Dorothea Orem e Wanda de Aguiar Horta Teorias focadas no relacionamento entre o meio ambiente e o cliente Lydia E Hall Florence Nightingale e Margaret Newman Teoria focada no processo interação enfermeiropaciente Imogene M King Josephine E Paterson Loretta T Zderad Ida Jean Orlando Joyce Travelbee Ernestine Wiedenbach e Hildegard E Peplau Teoria focada na interação entre enfermeirocliente Ida Jean Orlando Josephine E Paterson Loretta T Zderad Hildegard E Peplau Joyce Travelbee Ernestine Wildenback e Imogene M King Teoria focada nos resultados das ações de enfermagem Martha E Rogers Dorothy E Johnson Callista Roy e Myra Estrin Levine Teoria focada na terapêutica de enfermagem Callista Roy Martha E Rogers Myra Estrin Levine e Dorothy E Jonhson Fonte PIRES 2007 adaptado por Alcântara GuedesSilva Freiberger Coelho 2011 Tabela 2 Principais Teóricas e Teorias de enfermagem TEÓRICA TEORIA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA REFERÊNCIA Florence Nightingale Teoria Ambientalista 1958 No qual demonstrou que um ambiente limpo o número de infecção diminuirá compreendido hoje como infecção hospitalar LEOPARDI 1999 e 2006 GEORGE 2000 SANTOS CARRARO 2001 Hildegard Peplau Teoria Interpessoal 1952 Apresenta o processo de interação enfermeirocliente compreendido como agir diante das situações adversas MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEOEGE 2000 SANTOS 2001 Virgínia Henderson Teoria das necessidades básicas 1955 Função da enfermagem é assistir o indivíduo doente ou sadio no desempenho de suas atividades ajudandoo o para independência MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 e SANTOS 2001 Ernestine Wiedenbach Teoria Prescritiva do Cuidado 1958 Teoria sendo o foco a necessidade do paciente e a enfermagem num processo nutridor apresentando quatro elementos de assistência a filosofia proposito pratica e arte MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Josephine Patterson e Loretta Zderad Teoria Humanista 1960 A situação do ser humano é experenciada existencialmente pelos enfermeiros sendo a enfermagem um ato do ser humano e o ser humano é uma unidade holística intelectual desenvolveram o termo Nursologia representado acima MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Ida Jean Orlando Teoria do Processo de Enfermagem 1961 Focado no cuidado das necessidade dos clientes propondo uma relação dinâmico do enfermeiro paciente Utilizada pela primeira vez a expressão Processo de Enfermagem MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Wanda Mc Dowell Teoria homeostática 1961 Com o foco entre o um relacionamento entre o enfermeiro e homeostasia em consequência um sistema para o cuidado do paciente O conceito HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 de homeostasia e retroalimentação negativa foi aplicada por ela de uma maneira significativa em toda área de cuidado com o paciente Imogenes King Teoria do Alcance de Objetivos 1964 No qual focaliza o processo de interação enfermeiro paciente colaborando para o alcance dos objetivos no ambiente natural esta foi uma teoria baseada na teoria dos sistemas com a ideia central que há um sistema social interpessoal e pessoal HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Lydia Hall Teoria da pessoa do Cuidado e da Cura 1966 No qual descreveu a enfermagem autônoma em três categoria baseada na teoria de Carl Rogers uso terapêutico do self equipe de saúde para a cura e componente nutridor para o cuidado MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joyce Travelbee Teoria da Relação Interpessoal 1966 Focando relações interpessoal com objetivo de auxiliar o indivíduo e a família a enfrentar a doença e sofrimento propondo ela um cuidar holístico MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 Myra Levine Teoria da Conservação de Energia e da Enfermagem holística 1967 Propôs uma enfermagem clínica entendendo o paciente como corpomente ou seja um todo dinâmico com interação com o meio dinâmico a finalidade que a intervenção de enfermagem possuía era a conservação da energia da integridade estrutural pessoal e social HORTA 1979 Dorothea Orem Teoria do autocuidado 1970 Sistema de ajuda para o autocuidado quando o paciente apresenta um déficit de autocuidado ou não possui condições de realizálo a enfermagem relaciona a educação em saúde com propósito de tomar o paciente independente MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Martha E Rogers Teoria dos Seres Humanos Unitários 1970 Focado no processo vital dos seres humanos e o homem unitário no qual considerou a complementaridade a ressonância a helicidade e os campos ambientais energéticos HORTA 1979 MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 GEORGE 2000 Dagmar Brodt Teoria sinergística 1969 Focada nas ações sinérgicas da Enfermagem no qual baseou em quatro princípios energia estrutura social e a integridade pessoal HORTA 1979 Sister Callista Roy Teoria da Adaptação 1970 Com fundamento nos referenciais de estresse de Salye e adaptação de Lazarus Desenvolveu estudo sobre processos de adaptação considerando a estimulação contextual residual e focal e seus efeitos sobre o cognitivo e regulador que afeta o modo adaptativo da pessoal dividido em quatro focos MELEIS 1985 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 fisiológico auto contexto função do papel e interdependência No ano de 1976 Roy defini a enfermagem como uma ciência humanística e introduziu no ano de 1984 o ser biopsicossocial como cliente Wanda de Aguiar Horta Teoria das Necessidades Humanas Básicas NHB 1970 Baseado nas necessidades psicobiológicas psicossociais e psicoespirituais propõe uma metodologia para o processo de enfermagem focando o ser humano integral na busca do equilíbrio biopsicosócio espiritual PAIM 1998 LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 BUB 2001 MARIA MARTINS e PEIXOTO 2005 Betty Neuman Teoria dos Sistemas de Neumam 1974 No qual a enfermagem era uma profissão que ajuda indivíduos a buscarem a melhor respostas a condições aos estressores internos e esternos Desenvolveu o modelo de sistemas holísticos com foco nos aspectos psicológicos fisiológicos socioculturais e desenvolvimentistas dos seres humanos LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Madeleine Leininger Teoria do Cuidado Transcultural 1978 Como foco o cuidado e sua essência a prática e o conhecimento Na sua teoria defendeu que a enfermagem deve considerar os valores culturais e a crenças das pessoas LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Jean Watson Teoria do Cuidado Humano 1979 Derivou de Leininger Formulou a teoria do cuidadocura no qual afirmou que o cuidado é a essência da enfermagem e a interação entre enfermeiro e cliente é através de sentimentos emoções troca de energia e afeto sendo apresentada como um futuro modelo para prática de enfermagem LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 SANTOS 2001 Rosemarie Rizzo Parse Teoria do Vira SerHumano 1981 Derivando dos princípios de Martha Rogers sintetizado através de Heidegger MerlauPonty e Sartre LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joyce Fitzpatrick Teoria Rítmica de Enfermagem 1983 Baseada em Martha Rogers referindo que o desenvolvimento humano se dá através da interação homem meio em padrões de consciência movimento e tempo LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Mary Ann Swain Helen Erickson e Evelyn Tomlin Teoria da Modelagem e Modelagem do Papel 1983 Baseada em Erickson Selyee Engel Piaget e Maslow com o objetivo de compreender o como os clientes estruturam o mundo LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Joan Rihel Teoria da construção do Auto conceito 1985 Sendo usado como uma interação simbólica de relação enfermeiro cliente que apontava segundo a autora apresentava como filosofia que a comunicação é LEOPARDI 1999 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 o principal ingrediente da interação Margaret Newman Teoria da Saúde como Consciência Expandida 1986 No qual a enfermagem não é promover bem estar ou prevenir doenças mas sim de ajudar o individuo a usar seu poder próprio para manter o processo vital esta teoria derivou do trabalho de Rogers LEOPARDI 1999 LEOPARDI 2006 GEORGE 2000 Savina Schoenhofer e Anne Boykin Teoria Geral da Enfermagem 1993 Como cuidado solidário focando nas pessoas nutridoras que vivem e crescem na solidariedade propôs que a enfermagem é uma resposta para a necessidades do individuo ser reconhecido como solidário no qual a enfermeira deveria conhecer o individuo para poder agir e ajudar na vivência e neste crescimento GEORGE 2000 Janet Yonger Teoria do Controle de Estresse 1995 Explica como o sofrimento afeta o sentido do individuo no meio que vive e suas relações sociais LEOPARDI 2006 Fonte PIRES 2007 adaptado por Alcântara GuedesSilva Freiberger Coelho 2011 32 PROCESSO DE ENFERMAGEM NO MUNDO Em meado do século XIX a expressão processo de enfermagem ainda não era utilizada muito embora Florence já utilizava a precisão de ensinar as enfermeiras a observar e criar um julgamento sobre o que foi observado CARVALHO e GARCIA 2002 Em 1929 foi descrito pela primeira vez o processo de enfermagem e se constituía de estudo de caso e que depois de 1945 este estudo evoluiu para planos de cuidados Anos que depois foram abandonados por só objetivar melhoria na comunicação entre a equipe de enfermagem referente à assistência do cliente AMANTE 2009 Só na década de 50 do século XX que adveio seu ingresso formal do processo de enfermagem junto a profissão influenciado pelo método de solução de problemas sendo que alicerce era o método cientifico de observação mensuração e analise de dados Destacase nesta época à ênfase de solução de problemas nas escolas de enfermagem destacando a importância da coleta sistemática e analise de dados com todo o rigor Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 metodológico PESUT e HERMAN 1999 O exemplo deste é a lista de 21 problemas que necessitaria ser focado na enfermagem instituído por Faye Abdellah em 1960 e as 14 necessidades humanas básicas descrita por Virgínia Henderson no mesmo ano Nesta época foram publicadas exemplos de instrumentos de coleta de dados como o molde fundamentado nas 13 áreas funcionais por Faye McCain no ando de 1965 GARCIA e NÓBREGA 2009 Em 1967 Helen Yura e Mary B Walsh propôs o processo de enfermagem em 4 fases sendo elas Coleta de dados planejamento intervenção e avaliação As autoras ressaltaram as desenvolturas intelectuais interpessoais à pratica de enfermagem e os aspectos expressivos para execução do processo de enfermagem GARCIA e NÓBREGA 2009 Em St Louis localizada no Estado americano de Missouri no ano de 1973 sucedeu a primeira conferencia para classificação de diagnóstico de enfermagem usando o processo de raciocínio dedutivo e indutivo no qual foi elaborado pelas participantes a primeira listagem de problemassituações que eram pertinentes ao domínio independente da profissão GARCIA e NÓBREGA 2004 Vale lembrar que o termo diagnóstico estava na literatura desde 1950 na conferencia em Nova Iorque quando Louse McManus mencionou a função do enfermeiro especifica a identificação ou diagnóstico do problema reconhecendo seus aspectos inter relacionados e como deveria ser a decisão sobre as ações a serem implantadas para sua solução No qual a etapa de diagnostico não estava incluso no processo de enfermagem até 1973 a assimilação e classificação de diagnostico de enfermagem marcou uma nova geração do Processo de Enfermagem PE constitua uma novo tempo para a enfermagem no qual vem avançando para sua estruturação definitiva como uma ciência GARCIA e NÓBREGA 2004 Houve uma revolução no pensamento da área uma mudança no foco da assimilação solução de Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 dificuldades para raciocínio diagnostico e no pensamento critico com o movimento de identificação e classificação de diagnósticos de enfermagem Isso mudou o entendimento do PE de um processo de dissolução de problemas para um processo dinâmico e recorrente auxiliando a gerenciar dados sobre os clientes e tomar as decisões sobre as ações e intervenções profissional PESUT e HERMAN 1999 No final da década de 1980 determinaramse outras transformações no modo de pensar e como aplicar o PE motivado pela segunda geração do PE no qual origina necessidade de instrução e prática assistencial abrangendo como julgamento clínico e o raciocínio diagnóstico através da 1ª conferencia de Enfermagem PESUT e HERMAN 1999 A terceira geração do PE no ano de 1990 menciona a testagem na prática os resultados que sejam sensíveis à intervenção profissional No qual o diagnostico de enfermagem especifica um resultado a ser alcançado criando uma dupla obrigação a de intervir e na sequencia avaliar a eficácia da intervenção GARCIA e NÓBREGA 2009 33 DO PROCESSO DE ENFERMAGEM A SAE NO BRASIL Em meados da década de 1950 houve uma necessidade e um veemência por parte dos enfermeiros em criar um conhecimento especifico e para este conhecimento desenvolvese só seria possível através de teorias própria da enfermagem Baseado neste conhecimento teórico houve a descentralização do modelo biomédico do cuidado beneficiando o foco do cuidado de enfermagem ao cliente e não apenas em sua patologia SOUZA 2001 Desde da década de 1950 houve proposta organizacional do conhecimento de enfermagem respeitosamente um grande avanço na construção e na organização das teorias de enfermagem NÓBREGA SILVA 2008 Segundo CRUZ 2008 no final da década de 1960 baseado nos estudos de Horta que os enfermeiros brasileiros direcionaram sua atenção para o processo de enfermagem Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 Para HORTA 1979 o processo de enfermagem é a dinâmica das ações sistematizadas e interrelacionadas visando à assistência ao ser humano Wanda de Aguiar Horta nasceu no dia 11 de agosto de 1926 em Belém filha de um militar Obteve a certificação em enfermagem no ano de 1948 pela escola de Enfermagem de São Paulo Universidade de São Paulo USP licenciada em História Natural no ano 1953 em 1962 concluiu sua pósGraduação em pedagogia e didática aplicada à Enfermagem perpetrou doutorado em enfermagem e livre docência em fundamentos de enfermagem pela Escola Ana Néri em 1968 e posteriormente a um concurso recebeu o titulo de professor adjunto da USP HORTA 1973 Publicou seu primeiro livro no ano de 1970 Contribuição a uma Teoria sobre Enfermagem ponderada como um marco no processo de enfermagem em 1971 escreveu Metodologia do processo de enfermagem e A observação sistematizada como base para o diagnostico de enfermagem publicados na Revista Brasileira de Enfermagem e em 1979 publicou o livro Processo de enfermagem com a coparticipação de Brigitta E P Castellanos Em junho de 1981 Horta com 52 anos veio a falecer e deixou inúmeros estudos no qual foram considerados inovadores estimulantes e complexos para a época morrendo infelizmente sem ter sua teoria validada No ano de 1979 após a publicação do livro Processo de Enfermagem de Wanda de Aguiar Horta foi empregado sistematização das ações de enfermagem baseada na teoria de Maslow a teoria das necessidades humanas básicas sob classificação de João Mohana no qual ela denominou esta metodologia como Processo de Enfermagem Hoje a atuação do profissional da área de enfermagem esta fundamentada juridicamente na Lei do Exercício Profissional Lei n 749886 em seu artigo 8 a exemplo qual dispõe sobre a participação do enfermeiro na elaboração execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde Em 1980 o Decretolei 9440687 BRASIL 1986 do Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 exercício profissional da enfermagem definiu as práticas de enfermagem sendo atividade exclusiva do enfermeiro a elaboração da prescrição de enfermagem havendo uma maior incorporação da SAE à pratica do enfermeiro tornando cada vez mas freqüente após a implementação desta metodologia efetivando sua pratica profissional Tendo ainda a resolução do COFEN 2722002 revogada pela 3582009 que dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem SAE nas instituições de saúde brasileira Com base na resolução acima citada sua operacionalização passou a ser englobada em cinco etapas sendo elas COFEN 2009 TANNURE2010 Anamnese e exame físico Coleta de dadosInvestigação Diagnóstico de enfermagem Planejamento resultados esperados Implementação prescrição de enfermagem e Evolução avaliação 34 POSSIBILIDADES DE IMPLEMENTAÇÃO DA SAE Há diferentes exemplos de gestão que influenciam no processo de implantaçãoimplementação sendo o molde que foi tomado foi o da Gestão Participativa no que há o envolvimento de toda a equipe de enfermagem na confecção de uma ferramenta para a implementação e execução da sistematização da assistência de enfermagem CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 A partir de setor isolado de uma instituição poderá ocorrer o processo de implantaçãoimplementação como é efetivado em alguns hospitais ou seja através de uma escolha de um grupo de pacientes de uma área especializada ou de uma unidade de internação onde se poderá utilizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 A estratégia de implantaçãoimplementação da SAE é uma marcha importante e por meio de uma adoção institucional de gestão participativa o processo poderá ser potencializado no qual as pessoas são sujeitos no processo tem a possiblidade de abranger o que Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 fazem construindo ou reconstruído seu trabalho com parceria aos gestores alterando as relações de poder CASTILHO RIBEIRO e CHIRELLI 2009 Sendo a principal dificuldade de implantaçãoimplementação da SAE é o tempo minimizado principalmente em unidade hospitalar onde o tempo significa uma questão de vida ou morte assim considerando que a enfermagem é mutável e inovadora a todo momento é possível unir a tecnologia com a ciência no modo de informatizar a SAE se que ocorra a robotização do cuidado ou seja sem que perca há essência humana e que sirva como uma proposta de globalizar onde a tecnologia proporcione ao enfermeiro utilizar a SAE de maneira mais ágil impedindo que fique estacionada como um velho paradigma ANJOS et al 2010 Com um instrumento para coleta de dados organizado e validado permitiu a redução do tempo e praticidade para os enfermeiros no sentido de elaborar um plano de cuidado com uma assistência de qualidade a considerar a relevância da SAE observando a necessidade de uma capacitação para os profissionais para execução do trabalho com um instrumento específico e aplicável com a realidade a modo de oferecer um cuidado integral e qualificado para com o cliente BITTAR PEREIRA e LEMOS 2006 O planejamento para a implantação da SAE é um processo muito complexo onde se faz necessário o conhecimentoreconhecimento da instituição onde será implantada além de conhecer aspectos que contribuam na sua implantação e os que podem prejudicar ANA 1995 Uma estratégia de marketing para vender a proposta da SAE pode estar centrada na melhoria da qualidade da assistência Isso pode convencer chefias de enfermagem e a própria diretoria das instituições a comprar a idéia especialmente se a instituição estiver em busca da qualidade nos serviços prestados aos pacientes HERMIDA et al 2006 Segundo KRAUSER 2009 um dos principais entraves para aplicação da SAE é devido o desconhecimento da mesma de parte da direção e a SAE sendo um Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 conhecimento especifico de enfermagem cabe aos enfermeiros sensibilizar a Direção geral sobre a SAE De acordo com o mesmo autor acima citado com base nestas conjeturas o enfermeiro deverá estabelecer um planejamento estratégico e exequível identificando os objetivos e metas em um determinado prazo Segundo GUEDESSILVA 2010 a aplicabilidade da SAE na prática ainda tem se permanecido na grande parte dos serviço de saúde além do idealizado pela teoria ou do desejo como um modelo de sistematização da assistência de enfermagem A SAE é um instrumento no qual qualifica e personaliza o cuidado não devendo ser interpretado como uma ferramenta assistência exclusiva que no cal é referida com um objeto do planejamento e organização com uma visão gerencial da assistência O seu conhecimento é sem dúvida um valor de grande importância para o enfermeiro assim conferindo segurança aos profissionais em suas tomadas de decisões relacionadas ao paciente a sua equipe se seu papel na unidade A SAE é um instrumento metodológico seu uso pode ou não ser adequado e que ele por si só não é capaz de garantir a qualidade da assistência Para isto é necessário a capacitação e treinamento contínuo do enfermeiro e equipe de enfermagem CRUZ 2008 GUEDESSILVA et al 2010 A proposta de implantação da SAE deve estar relacionada à missão filosofia e objetivos institucionais no qual se não houver esse relacionamento haverá uma grande dificuldade ou ate mesmo o fracasso MARQUIS 1999 É evidente que na realidade a enfermagem a cada serviço expõe suas próprias particularidades e assim cada serviço deverá definir a sua própria filosofia e para que ela se concretize será necessário que todas as pessoas envolvidas no processo devem participar na sua elaboração GUEDESSILVA 2010 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para a eficácia da implementação da SAE o enfermeiro deve estar pautado em um referencial teórico ou seja definir Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 uma teoria de enfermagem que seja condizente com a realidade da clientela atendida o ambiente organizacional e ambiental A SAE é o instrumento no qual possibilita o enfermeiro a execução dos conhecimentos técnicos científicos humanizados durante o cuidado é utilizado como um guia para a execução da assistência de enfermagem integralizada É de suma importância que o enfermeiro conheça as teorias de enfermagem antes de realizar uma proposta de implementação haja vista que uso da teoria de enfermagem apoia os enfermeiros na definição de seus papéis na aproximação da realidade e conseqüente adequação e qualidade do desempenho profissional bem como na produção de conhecimento 5 REFERÊNCIAS 1 AMANTE L N ROSSETTO A P SCHNEIDER D G Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva sustentada pela Teoria de Wanda Horta Rev esc enferm USP v 43 p 5464 2009 2 AMERICAN NURSES ASSOCIATIONANA Process and outcome criteria of selected diagnosis Kansas City 1995 3 ANJOS K F et al Implementação informatizada da Sistematização da Assistência de Enfermagem uma proposta na evolução do cuidar ConScientiae Saúde v9 p 147154 2010 4 BITTAR D B PEREIRA L V LEMOS R C A Sistematização da Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico Proposta de Instrumento de Coleta de Dados Texto Contexto Enferm v 15 p 61728 2006 5 CARVALHO E C GARCIA T R Processo de enfermagem o raciocínio e o julgamento clínico no estabelecimento do diagnóstico de enfermagem In Anais III Fórum Mineiro de Enfermagem sistematizar o cuidar Uberlândia UFU p 2940 2002 6 CARRARO T E WESTPHALEN M E A Org Metodologias para a assistência de enfermagem teorização modelos e subsídios para a prática Goiânia Ed AB 2001 7 CASTILHO N C RIBEIRO P C CHIRELLI M Q A implementação da sistematização da assistência de enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil Texto contexto enferm v 18 p 280289 2009 8 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Rio de Janeiro RJ COFEN 1986 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 9 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Resolução COFEN nº 2722002 10 BRASIL Conselho Federal de Enfermagem Resolução COFEN nº 3582009 11 CRUZ D M Processo de enfermagem e classificações In GAIDZINSKI R R Diagnóstico de enfermagem na prática clínica Porto Alegre Ed Artmed 2008 12 DUARTE A P P ELLENSOHN L A operacionalização o processo de enfermagem em terapia intensiva neonatal Rev Enferm UERJ v 15 p 4853 2007 13 GARCIA T R NÓBREGA M M L Processo de enfermagem da teoria à prática assistencial e de pesquisa Esc Anna Nery Rev Enferm v 13 p 188193 2009 14 GARCIA T R NÓBREGA M M L Contribuição das teorias de enfermagem para a construção do conhecimento da área Rev Bras Enferm v 57 p22832 2004 15 GEORGE J B et al Teorias de enfermagem dos fundamentos para à prática profissional 4ed Porto Alegre Artes Médicas Sul 2000 16 GUEDESSILVA D ALVES V L S As dificuldades encontradas pelo enfermeiro na implantação da sistematização da assistência de enfermagem 10º SINADEN 2010 17 HERMIDA P M V ARAÚJO I E M Sistematização da Assistência de Enfermagem subsídios para implantação Rev Bras Enferm v 59 p 675679 2006 18 HORTA W A Memorial São Paulo EPU 1973 Processo de enfermagem São Paulo EPU 1979 19 KRAUZER I M Sistematização da Assistência de Enfermagem um instrumento de trabalho em debate Dissertação Mestrado em Enfermagem Universidade Federal de Santa Catarina Florianópolis 2009 20 LEOPARDI M T Teorias de enfermagem instrumentos para a prática Florianópolis PapaLivros 1999 21 LEOPARDI M T Teorias e método em assistência de enfermagem 2 ed Florianópolis Soldasoft 2006 22 MARQUIS BL HUSTON CJ Administração e liderança em enfermagem teoria e aplicação 2ª ed Porto Alegre RS Artes Médicas Sul 1999 23 MELEIS A I Nursing theory an elusive mirage or a mirror of reality In Theoretical nursing development progress Philadelphia JBLippincott p 169 194 1985 24 PAIM L et al Conceitos e visões teóricas Florianópolis REPENSULESPENSUL 1998 25 PESUT D HERMAN J Clinical reasoning the art and science of critical and creative thinking Albany NY Delmar p 5462 1999 Revista Científica da Faculdade de Educação e Meio Ambiente 22115132 maiout 2011 ArtigoArticle Rev Cie Fac Edu Mei Amb 22115132 maiout 2011 26 PIRES S M B Sistematização do Cuidado em Enfermagem uma análise da implementação Dissertação de mestrado Universidade Federal do Paraná 2007 27 SANTOS I et al Enfermagem fundamental realidade questões soluções São Paulo Atheneu v1 p 12 2001 28 SOUZA M T As teorias de Enfermagem e sua influencia nos processos cuidativos In CIANCIARULLO T I GUALDA D M R MELLEIRO M M Sistematização da assistência de enfermagem evolução e tendências 3 ed São PauloSP Ícone 2001 29 SOUZA M F Teorias de enfermagem importância para a profissão Acta Paul Enferm v1 p 6365 1988 30 TANNURE M C PINHEIRO AM SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem Guia Prático 2 Ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2010 31 TAYLOR C SPARKS S R Manual de diagnóstico de enfermagem Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2007 32 VENTURINI D A MATSUDA L M WAIDMAN M A P Produção científica brasileira sobre sistematização da assistência de enfermagem Cienc Cuid Saude v 8 p707715 2009