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Análise de Demonstrações Financeiras

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3º Aula Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC Prezadosas Alunosas Para potencializar sua aprendizagem sobre os conteúdos que estudaremos nesta terceira aula sugerimos que a leia despreocupadamente o conteúdo a ser estudado b releia o conteúdo sublinhando ou seja aquele que você considerar mais relevante no texto c faça um questionário sobre o que foi lido d sempre que possível elabore gráficos esquemas ou mapas mentais sobre o material estudado Boa aula Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula você será capaz de identificar e entender os pressupostos das DFC Demonstrações dos Fluxos de Caixa classificar por atividades as entradas e as saídas de caixa Análise das demonstrações contábeis II 20 Importante na Contabilidade uma projeção de fl uxo de caixa demonstra todos os pagamentos e recebimentos esperados em um determinado período de tempo O controlador de fl uxo de caixa necessita de uma visão geral sobre todas as funções da empresa como pagamentos recebimentos compras de matériaprima compras de materiais secundários salários e outros por que é necessário prever o que se poderá gastar no futuro dependendo do que se consome hoje Um exemplo se uma pessoa recebe 500000 mensais ou 6000000 anuais e gasta algo equivalente a isso com as despesas correntes seu fl uxo de caixa é de igual valor Com esse fl uxo de caixa ele poderá se planejar para o futuro de curto prazo ele também estaria impedido de tomar empréstimos vultosos comprar bens de alto valor ou empreender projetos acima de 10000000 por exemplo Para uma entidade jurídica essa medida de fl uxo de caixa é idêntica Portanto o fl uxo de caixa mede o valor do negócio em que a empresa vem operando Não adianta a entidade ser gigantesca ou pequena demais o valor desse empreendimento estará no seu fl uxo de caixa ou melhor se ambas tiverem um FC de digamos 1 milhão ambas terão o mesmo valor de mercado pelas trocas de ativos que eles realizam com o mercado serem idênticas Apesar do nome as contascorrentes da empresa tem o mesmo comportamento do seu caixa e seu movimento faz parte desse fl uxo de caixa O que não pode ser considerado é a transação de depósito ou saque bancários ou melhor as transações entre Caixa e ContasCorrentes não são computadas Em síntese o fl uxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o responsável pela administração de determinada empresa nas tomadas de decisões É através deste mapa que os custos fi xos e variáveis fi cam evidentes permitindose desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais PORTAL DO EMPRESÁRIO CONTÁBIL 2012 p 1 grifo do autor Você Sabia Que a Demonstração do Fluxo de Caixa DFC passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R 200000000 dois milhões de reais sabem Esta obrigatoriedade vigora desde 01012008 por força da Lei 116382007 e desta forma tornase mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais A Deliberação CVM 5472008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03 que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa De forma condensada esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e ainda o Resultado do Fluxo Financeiro Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial PORTAL DE CONTABILIDADE 2012 O que é DFC e qual a sua fi nalidade 1 DFC Demonstrações dos Fluxos de Caixa introdução 2 Classificação de entradas e saídas de caixa por atividades Seções de estudo Conhecer o repertório de estratégias de aprendizagem e os seus hábitos de estudo constitui um passo fundamental para que você enriqueça sua capacidade de aprender Previna difi culdades de aprendizagem e avance no desenvolvimento de seu desempenho acadêmico Para tanto ao iniciar os estudos da terceira aula aproveite a oportunidade para posicionarse criticamente diante dos conteúdos e das estratégias didáticas propostas Você é o protagonista de sua aprendizagem Pense nisso Boa Aula 1 DFC Demonstrações dos Fluxos de Caixa Segundo Reis 2006 a DFC é uma demonstração contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa Tratase portanto de uma demonstração sintetizada dos fatos administrativos que envolvem o fluxo de dinheiro ocorrido durante determinado período devidamente registrados a débito entradas e a crédito saídas da conta Caixa As informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração CRCPR 2012 Saber Mais As informações sobre o fl uxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa bem como as necessidades da entidade de utilização desses fl uxos de caixa As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa bem como da época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração CRCPR 2012 Para fins da DFC o conceito caixa engloba todas as disponibilidades da empresa existentes nas contas a caixa b bancos c aplicações financeiras de liquidez imediata Essas três contas integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial Nesse contexto o Fluxo de caixa portanto compreende o movimento de entradas e saídas de dinheiro na empresa Há pelo menos dois organismos internacionais que tratam dessa matéria são eles a IASC International Accounting Standards Commitee órgão cujas práticas contábeis por ele estabelecidas são adotadas por vários países b FASB Financial Accounting Standards Board órgão normatizador das práticas contábeis dos Estados Unidos da América 21 Para iniciar o estudo da seção 2 é preciso reconhecer que o fl uxo de caixa é o refl exo da vida de qualquer empresa e portanto é fundamental que o administrador compreenda o contexto geral e a classifi cação do fl uxo de entrada e o de saída da forma adequada para que suas decisões sejam bem planejadas e implementadas Pense nisso e bons estudos 2 Classifi cação de entradas e saídas de caixa por atividades E então Entendeu as DFC Em caso de resposta afi rmativa Parabéns Contudo há muitos outros conhecimentos a serem agregados sobre este tema Para tanto sugerimos que consulte as obras periódicos e sites indicados ao fi nal desta aula Agora vamos refl etir sobre as possíveis classifi cações de entradas e saídas de caixa por tipo de atividade Conforme Reis 2006 são três os grupos de atividades nos quais devem ser classificadas as entradas e saídas de caixa para fins da DFC Vejamos o que diz o autor a Atividades operacionais compreendem as transações que envolvem a consecução do objeto social da Entidade Elas podem ser exemplificadas pelo recebimento de uma venda pagamento de fornecedores por compra de materiais pagamento dos funcionários etc b Atividades de investimentos compreendem as transações com os ativos financeiros as aquisições ou vendas de participações em outras entidades e de ativos utilizados na produção de bens ou prestação de serviços ligados ao objeto social da entidade As atividades de investimentos não compreendem a aquisição de ativos com o objetivo de revenda c Atividades de financiamentos incluem a captação de recursos dos acionistas ou cotistas e seu retorno em forma de lucros ou dividendos a captação de empréstimos ou outros recursos sua amortização e remuneração Para Refl etir Entendeu As atividades operacionais são explicadas pelas receitas e gastos decorrentes da industrialização comercialização ou prestação de serviços da empresa estas atividades têm ligação com o capital circulante líquido da empresa as atividades de investimento são os gastos efetuados no realizável a longo prazo em Investimentos no imobilizado ou no intangível bem como as entradas por venda dos ativos registrados nos referidos subgrupos de contas e fi nalmente as atividades de fi nanciamento são recursos obtidos do passivo não circulante e do patrimônio líquido os quais devem ser incluídos aqui os empréstimos e fi nanciamentos de curto prazo As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos acionistas a título de dividendos distribuição de lucros PORTAL DE CONTABILIDADE 2012a Nesse contexto é importante salientar que cuidados especiais precisam ser tomados no momento da classifi cação das transações em seus respectivos grupos de atividades Isso é importante porque ocorre que determinados recebimentos ou pagamentos de caixa podem ter características que se enquadrem tanto no fl uxo de caixa das atividades operacionais como nas atividades de fi nanciamentos ou nas atividades de investimentos RIBEIRO 2002 p 401 Assim destacase que a os desembolsos efetuados para pagamento a fornecedores decorrentes de financiamentos para aquisição de bens destinados à produção ou venda devem ser classificados como atividades operacionais b os desembolsos efetuados para pagamento a fornecedores decorrentes de financiamentos obtidos para aquisição de bens do Ativo Permanente devem ser classificados como Atividades de Investimentos c os desembolsos efetuados para pagamento a credores referentes a empréstimos efetuados para aplicação na expansão do empreendimento devem ser classificados como atividades de financiamentos Vejamos um exemplo prático Ao olhar para uma DFC o usuário deve compreender com facilidade qual foi a origem de todos os recursos financeiros que passaram pelo caixa da empresa em determinado período bem como o destino dos recursos financeiros que ingressaram e não permaneceram para compor o saldo do caixa no final do mesmo período Para elaborar a DFC alguns dados podem ser extraídos diretamente do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício enquanto outros precisam ser calculados como é o caso por exemplo dos valores pagos a fornecedores dos valores recebidos de clientes dos pagamentos de Contas a Pagar etc Suponhamos os seguintes fatos ocorridos em uma empresa durante o exercício de X2 d Compra de Mercadorias no valor de 100000 sendo que 40 foram pago em dinheiro e o restante a prazo e Venda de mercadorias no valor de 150000 sendo 100000 à vista e o restante a prazo f Pagamento a fornecedores da importância de 20000 em dinheiro g Recebido de clientes a importância de 30000 em dinheiro h Despesas incorridas no período 35000 sendo 15000 pagas em dinheiro e o restante a prazo i Impostos incidentes sobre vendas pagos em dinheiro 10000 j Pagamento de Contas a Pagar em Dinheiro 15000 Sugerimos para melhor compreensão que você escriture em razonetes os fatos supra abrindo inicialmente razonetes para as contas contidas no Balanço Patrimonial apresentado adiante referentes ao exercício X1 Para saber como fazer isto apresentaremos a seguir um exemplo de razonete da conta Caixa no qual o saldo inicial foi extraído do Balanço de 3112X1 apresentado após a DRE Análise das demonstrações contábeis II 22 Para continuar nosso processo de aprendizagem no próximo tópico vamos conhecer mais detalhadamente os métodos indireto e direto os quais como vimos no estudo realizado até o presente momento podem ser utilizados para a elaboração da DFC Saber Mais Com base no método indireto o lucro líquido ou prejuízo é ajustado pelos efeitos das transações que não envolvem caixa de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos operacionais passados ou futuros por itens de receita ou despesa associados com fl uxos de caixa das atividades de investimento ou de fi nanciamento PLANEJAMENTO GOV 2012 CAIXA 70000 100000 30000 Soma 200000 40000 20000 15000 10000 15000 Soma 100000 100000 Figura 31 Rasonete da conta Caixa FONTE acervo pessoal Observe que o saldo inicial do Caixa era de 70000 e o final é de 100000 Houve portanto uma variação positiva no período igual a 30000 É exatamente essa variação que será demonstrada pela DFC Considerando que os fatos ocorridos no exercício de X2 estejam devidamente escriturados e o resultado do exercício apurado veja como ficará a DRE em 3112X2 Figura 32 Demonstração do resultado do exercício Demonstração do Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas 150000 Impostos sobre vendas 10000 Receita Líquida de Vendas 140000 Custo das Mercadorias Vendidas 60000 Lucro Bruto 80000 Despesas 35000 Lucro Líquido 45000 BALANÇOS PATRIMONIAIS Contas 3112X1 3112X2 Ativo AC Caixa 70000 100000 Clientes 30000 50000 Estoque de Mercadorias 50000 90000 AP Móveis e utensílios 50000 50000 Total do Ativo 200000 290000 Passivo PC Fornecedores 20000 60000 Contas a pagar 15000 20000 PL Capital Lucros Acumulados Total do Passivo 200000 290000 FONTE acervo pessoal Existem dois métodos que podem ser utilizados para elaboração da DFC método indireto e o método direto 21 Método indireto Pelo método indireto de DRE também denominado de método de reconciliação os recursos derivados das atividades operacionais são demonstrados a partir do lucro líquido do exercício ajustado pela adição das despesas e pela exclusão das receitas consideradas na apuração do resultado que não afetam o Caixa da empresa isto é que não representaram saídas ou entradas de dinheiro bem como pela exclusão das receitas realizadas no exercício e recebidas no exercício anterior e pela adição das receitas recebidas antecipadamente que não foram consideradas na apuração do resultado porém interferiram no Caixa da empresa SCRIBD 2012 p 1 Embora o exemplo em questão envolva pouquíssimos dados apresentamos um modelo de DFC completo para que você possa avaliar o conteúdo do demonstrativo Utilizaremos o modelo apresentado no anexo II da NPC 2099 do IBRACON Figura 33 Demonstração dos fluxos de caixa método indireto Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Indireto FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Resultado do exercício período 45000 Ajustes para conciliar os resultados às disponibilidades geradas pelas atividades da empresa Depreciação e amortização 0 Resultado na venda de ativos permanentes 0 Equivalência Patrimonial 0 Recebimento de lucros e dividendos de subsidiárias 0 Variações nos ativos e passivos Aumento Redução em contas a receber 20000 Aumento Redução dos estoques 40000 Aumento Redução em fornecedores 40000 Aumento Redução em contas a pagar 5000 Aumento Redução no imposto de renda e contribuição social 0 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades operacionais 30000 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 23 ATENÇÃO O método direto proporciona informações que podem ser úteis para estimar futuros fl uxos de caixa e que não estão disponíveis com o uso do método indireto PLANEJAMENTO GOV 2012 Compras de imobilizado 0 Aquisição de ações cotas 0 Recebimentos por venda de ativos permanentes 0 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades de investimentos 0 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Integralização de capital 0 Pagamento de lucros dividendos 0 Empréstimos tomados 0 Pagamento de empréstimos debêntures 0 Juros recebidos de empréstimos 0 Juros pagos por empréstimos 0 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades de fi nanciamentos 0 Aumento Redução nas disponibilidades 30000 Disponibilidades no início do período 70000 Disponibilidades no fi nal do período 100000 FONTE IBRACON NPC 2099 2012 Portanto embora com poucos dados você pode perceber como ocorreu a variação de 30000 no saldo da conta Caixa 22 Método Direto Por esse método direto os recursos são derivados das atividades operacionais e são demonstrados por meio de recebimentos e pagamentos SCRIBD 2012 Para compreender melhor o método direto utilizaremos o modelo apresentado no anexo I da NPC 2099 do IBRACON Figura 34 Demonstração dos fluxos de caixa método direto Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Direto Fluxos de caixa originados de ATIVIDADES OPERACIONAIS Valores recebidos de clientes 1 130000 Valores pagos a fornecedores e empregados 2 60000 Imposto de renda e contribuição social pagos 0 Pagamento de contingências 0 Recebimento por reembolso de seguros 0 Recebimento de lucros e dividendos de subsidiárias 0 Outros recebimentos pagamentos líquidos 3 40000 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades operacionais 30000 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Compras de imobilizado 0 Aquisição de ações cotas 0 Recebimentos por venda de ativos permanentes 0 Juros recebidos de contratos de mútuos 0 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades de investimentos 0 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Integralização de capital 0 Pagamento de lucros dividendos 0 Juros recebidos de empréstimos 0 Juros pagos de empréstimos 0 Empréstimos tomados 0 Pagamento de empréstimos debêntures 0 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades de fi nanciamentos 0 Aumento Redução nas disponibilidades 30000 Disponibilidades no início do período 70000 Disponibilidades no fi nal do período 100000 FONTE IBRACON NPC 2099 2012 Veja os cálculos que efetuamos para encontrar os valores lançados neste demonstrativo 1 Valores recebidos de clientes Saldo inicial de clientes 30000 vendas de mercadorias 150000 saldo final de Clientes 50000 Total recebido no período 130000 2 Valores pagos a fornecedores Saldo inicial de fornecedores 20000 compra de mercadorias 100000 saldo final de fornecedores 60000 Total pago no período 60000 3 Pagamento de Despesas Saldo inicial de Contas a Pagar 15000 Despesas incorridas no período 35000 Impostos incorridos no período 10000 Saldo final de Contas a Pagar 20000 Total de despesas pagas 40000 A entidade deverá divulgar ainda informações sobre a demonstração dos fluxos de caixa referentes à conciliação do resultado do exercício com o valor das disponibilidades líquidas geradas ou utilizadas nas atividades operacionais como exemplificado a seguir Figura 35 Fluxos de Caixa das atividades operacionais Fluxos de Caixa das Atividades Operacionais Resultado do exercício período 45000 Ajustes para conciliar o resultados às disponibilidades geradas pelas atividades da empresa Análise das demonstrações contábeis II 24 Depreciação e amortização 0 Resultado na venda de ativos permanentes 0 Equivalência Patrimonial 0 Variações nos ativos e passivos Aumento Redução em contas a receber 20000 Aumento Redução dos estoques 40000 Aumento nas Despesas antecipadas 0 Aumento Redução em fornecedores e contas a pagar 45000 Aumento Redução na provisão para devedores duvidosos 0 Aumento Redução na provisão para férias 0 Aumento Redução na provisão para contingências 0 Total dos ajustes 15000 Disponibilidades líquidas geradas pelas aplicadas nas atividades operacionais 30000 FONTE Acervo pessoal Para finalizar e contextualizar ainda os conhecimentos adquiridos sobre o tema em pauta segue uma imagem que apresenta graficamente a diferença entre os métodos direto e indireto de DFC Figura 36 Métodos direto e indireto de DFC Menos MaisMenos MaisMenos Igual MaisMenos Entradas Operacionais Lucro Líquido Saídas Operacionais Geração Interna de Caixa Geração Operacional de Caixa Geração Não Operacional de Caixa Ajustes Fluxo Operacional Variação Operacional Igual Igual Método Direto Método inDireto FONTE SÁ 1998 apud PLANEJAMENTO GOV A demonstração do fl uxo de caixa Disponível em httpwwwplanejamentogovbrsecretariasuploadArquivos desteventosdemonstracaofl uxodecaixapdf Acesso em 15 jun 2012 Espero que seus estudos referentes a esta terceira aula tenham sido proveitosos Agora é importante que você acesse o ambiente virtual e realize as atividades propostas como avaliação continuada desta Aula Ah Caso ainda tenha dúvidas sugerimos que acesse o ambiente virtual e utilize as ferramentas apropriadas para se comunicar com seus colegas de curso e com seu professor Além disso é importante que refl ita sobre os conteúdos e as estratégias didáticas empregadas para a aprendizagem dos conteúdos propostos nesta aual o que foi bom O que pode melhorar Lembrese de que estaremos esperando suas sugestões para melhorar nossos recursos e técnicas didáticas utilizados no curso Afi nal na EAD a construção de conhecimento é um trabalho de todos Participe nós também queremos aprender com você Retomando a aula Para encerrar a Aula 3 vamos recordar os temas que foram estudados 1 DFC Demonstrações dos Fluxos de Caixa introdução Na primeira seção da terceira aula entendemos a conceituação bem como os pressupostos da demonstração contábil a qual permite evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa Entendemos que no contexto da DFC o conceito caixa referese às disponibilidades da empresa existentes nas contas caixa bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata as quais integram o grupo das Disponibilidades no Ativo Circulante do Balanço Patrimonial 2 Classificação de entradas e saídas de caixa por atividades Na seção 2 estudamos os três grupos de atividades nos quais devem ser classificadas as entradas e saídas de caixa ou seja as atividades operacionais atividades de investimentos e atividades de financiamentos Nesse interim percebemos que é importante tomar cuidados especiais no momento da classificação das transações em seus respectivos grupos de atividades uma vez que determinados recebimentos ou pagamentos de caixa podem ter características que se enquadrem tanto no fluxo de caixa das atividades operacionais como nas atividades de financiamentos ou nas atividades de investimentos Contudo elas precisam ser adequadamente agrupadas para evitar futuros equívocos Com isso fechamos o estudo desta terceira aula Agora é com você Continue pesquisando e ampliando seus conhecimentos sobre o tema MATARAZZO D C Análise financeira de balanços abordagem básica e gerencial 6 ed São Paulo Atlas 2007 Vale a pena Vale a pena ler 25 CRCPR Demonstrações contábeis aspectos práticos Disponível em httpwwwcrcprorgbrnewcontent download2011demonstracoesContabeispdf Acesso em 15 jun 2012 IBRACON Homepage Disponível em wwwibracon combr Acesso em 15 jun 2012 PLANEJAMENTO GOV A demonstração do fluxo de caixa Disponível em httpwwwplanejamentogovbr secretariasuploadArquivosdesteventosdemonstracao fluxodecaixapdf Acesso em 15 jun 2012 PORTAL DE CONTABILIDADE DFC Demonstrações dos fluxos de caixa Disponível em http wwwportaldecontabilidadecombrtematicas ademonstracaodosfluxoshtm Acesso em 15 jun 2012 PORTAL DO EMPRESÁRIO CONTÁBIL A contabilidade gerencial e sua importância na atualidade Disponível em wwwportaldoempresariocontabilcombrindex php Acesso em 15 jun 2012 SCRIBD Estrutura BP e fluxo de caixa Disponível em ptscribdcomdoc96086887EstruturaBPeFluxode Caixa Acesso em 15 jun 2012 Vale a pena acessar YOUTUBE Demonstração dos fluxos de caixa e lucros ou prejuízos acumulados Disponível em httpwwwyoutube comwatchvxkl171yFyOU Acesso em 15 jun 2012 Fluxo de caixa a bola de cristal do empresário Disponível em httpwwwyoutubecomwatchvr PavWeoTCYfeaturerelated Acesso em 15 jun 2012 Vale a pena assistir REIS Arnaldo Demonstrações contábeis estrutura e análise 2 ed São Paulo Saraiva 2006 RIBEIRO Osni M Contabilidade geral fácil para cursos de contabilidade e concursos em geral 4 ed São Paulo Saraiva 2002 SÁ Antônio Lopes História geral e das doutrinas da contabilidade 2 ed São Paulo Atlas 1998 Minhas anotações