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Análise de Demonstrações Financeiras

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1º Aula Capital de giro Prezados as alunos as Iniciaremos a disciplina Análise das Demonstrações Contábeis II adquirindo algumas noções básicas sobre gerenciamento financeiro e aprenderemos também fundamentos básicos no dia a dia de qualquer empresa Ah Esta aula foi preparada para que você não encontre grandes dificuldades Contudo podem surgir dúvidas no decorrer dos estudos Quando isso acontecer acesse a plataforma e utilize as ferramentas Quadro de avisos ou Fórum para interagir com seus colegas de curso ou com seu tutor Sua participação é muito importante e estamos preparados para ensinar e aprender com seus avanços Lembrese ainda de ler e refletir sobre os objetivos de aprendizagem e as Seções de Estudo da Aula 1 Afinal você é o protagonista de sua aprendizagem Contamos com a sua colaboração Bom trabalho Bons estudos Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula você será capaz de reconhecer os conceitos e principais aspectos relacionados à capital de giro adquirir e aprimorar conhecimentos para avaliação na prática financeira Análise das demonstrações contábeis II 6 1 Capital de giro 2 Ativos circulantes 3 Passivos circulantes 4 Fluxo do capital de giro 5 Capital circulante líquido Seções de estudo 1 Capital de giro Para iniciar nossas refl exões nesta primeira seção da aula 1 vamos aprofundar nossos conhecimentos sobre o tema Capital de Giro uma vez que estes novos saberes irão substanciar a compreensão dos conceitos relacionados Durante a leitura desta aula é importante que você tenha sempre em mão um dicionário eou outros materiais de pesquisa para eliminar eventuais dúvidas sobre o assunto discutido Bons estudos 11 Introdução Para tratar sobre o capital de giro é importante saber que segundo Braga 1995 p 81 a administração do capital de giro envolve um processo contínuo de tomada de decisões voltadas principalmente para a preservação da liquidez capacidade de pagamento da empresa mas também afeta a sua rentabilidade As concordatas e falências geralmente são o desfecho natural para as soluções inadequadas dos problemas de gestão do capital de giro Muitas vezes ouvimos dizer que determinada empresa tornouse insolvente perdeu a capacidade de pagamento devido ao excesso de imobilizações Em geral isso signifi ca que foram desviados para outra fi nalidade recursos que deveriam estar fi nanciando o capital de giro ou então que os planos de expansão não levaram na devida conta as necessidades adicionais de recursos para fi nanciar o giro das operações Importante o capital de giro deverá ser conduzido de forma extremamente dinâmica assim estabelecendo a atenção diária dos gerenciadores fi nanceiros Em caso de falha nesta área de atuação afetará a capacidade de solvência da empresa eou poderá prejudicar e diminuir a sua rentabilidade Como já estudamos na disciplina Análise das Demonstrações Contábeis I ao analisarmos a composição da estrutura patrimonial de uma empresa observamos que os índices então representados apresentavam relação direta com a capacidade de pagamento de uma empresa Como no caso citado acima uma empresa com excesso de imobilização provavelmente terá maior dificuldade na gestão de seu capital de giro em virtude do menor valor disponível para sustentar a sua liquidez ou capacidade de pagamento 12 Natureza do capital de giro Segundo Braga 1995 p 81 o capital de giro em uma defi nição simples corresponde aos recursos aplicados no ativo circulante formado basicamente pelos estoques contas a receber e disponibilidades Uma abordagem mais ampla contempla também os passivos circulantes Dessa maneira a correta administração do capital de giro esta relacionada com os problemas de gestão dos ativos e passivos circulantes e com as interrelações entre esses grupos patrimoniais Outro elemento importante é o capital circulante líquido que corresponde à parcela dos recursos permanentes ou de longo prazo próprios e de terceiros aplicada no ativo circulante Você Sabia Segundo Eugene Brigham e Michael Ehrhardt o termo capital de giro originouse do velho vendedor ianque que carregava a sua carroça para então sair vendendo as suas mercadorias A mercadoria era chamada de capital de giro porque era exatamente isso que o que ele vendia ou fazia girar para produzir seus lucros A carroça e o cavalo eram seus ativos permanentes Ele geralmente era o dono do cavalo e da carroça portanto ambos eram fi nanciados com capital próprio no entanto o ambulante tomava emprestado os fundos para comprar a mercadoria Esses empréstimos eram denominados empréstimos de capital de giro e tinham de ser reembolsados depois de cada viagem para demonstrar ao banco que o crédito que era seguro Se o vendedor conseguisse pagar o empréstimo o banco poderia conceder outro e diziase que os bancos que seguiam esse procedimento estavam empregando prática bancárias justas Apud CORREIA 2011 p 1 Outra questão relevante a ser considerada tratase da administração do capital de giro a qual abrange a administração das contas circulantes da empresa incluindo ativos circulantes e passivos circulantes SENAC MINAS GERAIS 2012 A administração do capital de giro tratase de um dos aspectos mais relevantes da administração financeira considerada globalmente já que os ativos circulantes representam cerca de 50 do ativo total e perto de 30 do financiamento total é representado por passivos circulantes nas empresas industriais PERITO CONTADOR 2012 Sabemos que uma empresa precisa manter um nível satisfatório de capital de giro Além disso os ativos circulantes dela precisam ser suficientemente consideráveis e capazes de cobrir seus passivos circulantes garantindose com isso margem razoável de segurança ALFINANCE 2012 Desse modo podese afirmar que a administração do capital de giro tem o objetivo de administrar individualmente todos os ativos circulantes da instituição de tal forma que um nível aceitável de capital circulante líquido seja mantido ALFINANCE 2012 p 1 Nesse contexto os ativos circulantes mais importantes são SENAC MINAS GERAIS 2012 a caixa b títulos negociáveis c duplicatas a receber d estoques 7 É importante observar que os referidos ativos precisam ser individualmente administrados de forma eficiente uma vez que desse modo será possível manter a liquidez da empresa ao mesmo tempo em que se evita um nível alto demais de qualquer um deles HERIVAS 2012 Já os passivos circulantes básicos tratados são SENAC MINAS GERAIS 2012 a duplicatas a pagar b títulos a pagar c despesas provisionadas a pagar tais como salários a pagar impostos provisões etc Cada uma dessas fontes de financiamento a curto prazo precisa ser cuidadosamente administrada para se ter a garantia de que os financiamentos são obtidos e usados da melhor forma possível SENAC MINAS GERAIS 2012 E então Entendeu bem as questões iniciais relacionadas ao Capital de Giro Em caso de resposta afi rmativa Parabéns Mas há muitos outros conhecimentos a serem agregados sobre o tema Para tanto sugerimos que consulte as obras periódicos e sites indicados ao fi nal desta aula Agora na próxima seção vamos conhecer um pouco sobre alguns conceitos relacionados ao tema em estudo Venham comigo 2 Ativos circulantes Conceito Ativo circulante pode ser entendido como uma referência aos bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro em curto prazo INFORME ECONÔMICO 2012 Nesse contexto ativo circulante é ainda o termo usado na contabilidade para mostrar os valores e os direitos que a entidade possui no curto prazo Além disso os ativos que podem ser considerados como circulantes incluem SCRIBD 2012 p 9 a conta movimento em banco b dinheiro em caixa c contas a receber d estoques e aplicações financeiras f numerário em caixa g despesas antecipadas h mercadorias i depósito bancário j títulos k matériasprimas Curiosidade De acordo com a Lei 640476 modifi cada pela Lei 119412009 o Ativo no Balanço Patrimonial se constituirá dos seguintes grupos Ativo Circulante e Ativo Não Circulante ZOMOBO 2012 Assim o ativo circulante é aquele que irá se realizar até o final do exercício social seguinte ao do balanço que está sendo elaborado e é equivalente ao capital em giro Você Sabia O Capital de giro ou Capital Circulante Líquido é a diferença do Ativo Observe que os ativos circulantes apresentam uma característica que é decorrente das mutações que constantemente ocorrem entre os seus elementos As atividades industriais transformam os estoques de matériasprimas em estoques de produtos em elaboração e posteriormente em estoques de produtos acabados AMIGO NERD 2003 p 1 Nesse ensejo os produtos estocados que são vendidos a prazo são convergidos em duplicatas a receber para a empresa as quais só podem ser considerados caixa depois do efetivo pagamento da cobrança sendo esta uma atividade de risco pois podem acontecer atrasos e perdas decorrentes da inadimplência AMIGO NERD 2003 Saber Mais Segundo Zanluca 2012 p 1 o ativo circulante abrange valores realizáveis no exercício social subsequente Assim por exemplo uma empresa cujo exercício social encerre em 31 de dezembro ao realizar o encerramento do exercício de 31 de dezembro de 2006 deverá classifi car no Ativo Circulante todos os valores realizáveis até 31 de dezembro de 2007 Na empresa cujo ciclo operacional tiver duração maior que o exercício social a classifi cação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo deste ciclo Raramente porém é usado esta classifi cação mais extensa de forma que como padrão podese adotar a classifi cação das contas como circulante se forem realizáveis ou exigíveis no prazo de 1 um ano Observamos neste momento que é fundamental que exista na empresa um estudo correto dos prazos médios visando a uma definição precisa do tempo necessário para que esses estágios desde a compra da matériaprima até o recebimento do produto vendido para que seja determinado com o máximo de precisão o fluxo completo de realização financeira desse capital de giro Finalmente é importante saber que as Contas típicas do Ativo Circulante são a caixa b bancos c aplicações financeira de curto prazo d clientes ou duplicatas a receber e estoques de mercadorias Sabendo disso vamos passar na próxima seção ao estudo efetivo sobre os passivos circulantes Circulante do Passivo Circulante conforme estava estabelecido na terminologia da DOAR Demonstração de origens e aplicações de recursos na Lei 640476 até 2007 A partir de 01012008 a DOAR foi extinta por força da Lei 116382007 que modifi cou a Lei 640476 3 Passivos circulantes O que é o passivo circulante Uma resposta adequada pode ser a de que o passivo circulante são as obrigações que normalmente são pagas dentro de um ano tais como INFOESCOLA 2012 a contas a pagar b fornecedores ou duplicatas a pagar dívidas com Análise das demonstrações contábeis II 8 fornecedores de mercadorias ou matériasprimas c impostos a pagar isto é impostos a recolher para o governo d empréstimos bancários com vencimento nos próximos 360 dias e provisões e encargos despesas incorridas geradas ainda não pagas mas já reconhecidas pela empresa férias 13 salário etc f títulos a pagar g encargos sociais a pagar h salários a pagar Os passivos circulantes podem ser segregados em duas categorias passivos de funcionamento e passivos de financiamento a Passivos de funcionamento são constituídos por fontes não onerosas de recursos geradas espontaneamente pelas atividades operacionais salários a pagar encargos sociais e impostos a recolher obrigações provisionadas água energia telefone impostos etc Falase então em fontes não onerosas pelo motivo de não gerarem despesas financeiras explicitas como no caso de uma operação de financiamento b Passivos de financiamento são fontes onerosas de recursos por envolverem encargos financeiros juros Exemplos empréstimos bancários e duplicatas descontadas aqui reclassificadas do AC para o PC Fique antenado Na internet você pode encontrar inúmeros sites sobre o tema em estudo Sugiro que realize buscas utilizando termos com palavraschave e procure ler alguns artigos em relação ao conteúdo Com os conhecimentos que está adquirindo cada vez mais você se torna capaz de superar o senso comum sobre as informações disponibilizadas nos diferentes meios de comunicação e utilizálas como fontes de pesquisa sempre que considerar que se tratam de conhecimentos úteis Salientase que as duplicatas a pagar aos fornecedores de matériasprimas e produtos são consideradas um elemento híbrido uma vez que apresentam características dos passivos de financiamento embora sejam geralmente classificadas como passivos de funcionamento não onerosos BRAGA apud ROSA 2005 p 13 A obtenção de prazos para pagamento das compras de materiais e mercadorias implica em fi nanciamento dos estoques correspondentes Se os prazos de renovação desses estoques forem menores do que aqueles concedidos pelos fornecedores ocorrerá também um fi nanciamento parcial das duplicatas a receber emitidas pela própria empresa Em muitos ramos de negócios existem prazos tradicionais concedidos pelos fornecedores e esses prazos foram consagrados ao longo do tempo em função da concorrência e da necessidade de a clientela contar com essa fonte de fi nanciamento em face da duração de seu ciclo de produção e vendas Assim costumase considerar como preço básico aquele fi xado para as transações a prazo e como receitas fi nanceiras os descontos obtidos nas compras à vista Como os fornecedores computam nas suas tabelas de preços os juros e a infl ação projetada para os prazos usuais de faturamento a diferença entre os preços a prazo e os preços à vista constitui na verdade um encargo fi nanceiro AMIGO NERD 2003 p 1 Para encerrar esta seção é válido salientar que as contas típicas do passivo circulante são a empréstimos bancários b fornecedores c salários e encargos a pagar d impostos a pagar e dividendos a pagar 4 Fluxo do capital de giro Para entender o que vem a ser o fluxo do capital de giro é preciso reconhecer que toda a empresa necessita de capital para que possa existir o qual pode ser próprio ou de terceiros Nesse contexto o referido capital pode ser FLUXO DE CAIXA 2012 a próprio quando sua origem é dos sócios dos lucros etc b de terceiros quando sua origem é estranha à empresa e neste caso pode ser por empréstimos financiamentos fornecedores etc Dessa forma podese afirmar que o capital de giro corresponde a uma parte do capital social aplicado na empresa isto é são aqueles recursos aplicados em ativos e que estão em constante giro dentro da empresa proporcionando transformações no patrimônio da empresa constantemente Já o capital de giro da empresa é formado pelo ativo circulante e pelo passivo circulante LEME UFGRS 2012 Já a administração do capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa incluindo ativos circulantes e passivos circulantes Em outras palavras e como o próprio nome afirma é um capital que está sempre circulando FLUXO DE CAIXA 2012 Saber Mais O capital de giro líquido é o ativo circulante menos as dívidas que a empresa tem de curto prazo que neste caso a chamaremos de passivo circulante LEME UFGRS 2012 Nesse contexto o ideal é que sempre este resultado seja positivo neste caso a empresa estará trabalhando com recursos próprios para girar suas operações LEME UFGRS 2012 Contudo quando o resultado é negativo a empresa está trabalhando com recursos de terceiros para girar as operações Neste caso as dívidas superam o ativo circulante e a tendência é que aumente cada vez mais LEME UFGRS 2012 Para entender melhor veja a Figura 11 a seguir 9 Caixa Vendas duplicatas a receber Fornecedores Estoque Figura 11 Fluxograma do capital de giro FONTE FLUXO DE CAIXA Noções de administração fi nanceira httpwww fl uxodecaixacomfl uxodecaixafi nanceirohtm Acesso em 15 jun 2012 Assim podemos concluir que o ciclo inicia com as compras de materiais e termina com a geração de um valor excedente ao que foi aplicado no processo Sobre esta questão Yoshitake e Hoji 1997 p150 salientam que é sempre bom lembrar que as empresas quebram não por falta de lucro e sim por falta de caixa Assim realizar o fl uxo de caixa é fundamental para o gerenciamento do capital de giro porque possibilita uma visão clara e em tempo real da verdadeira situação de liquidez da empresa Tal excesso corresponde ao lucro líquido realizado financeiramente adicionado das despesas de depreciação também amortização e exaustão se houver Essas despesas de depreciação surgem de registros contábeis correspondentes ao desgaste pelo uso eou à obsolescência dos ativos fixos imobilizados Como é possível observar é por meio das vendas à vista e da cobrança das duplicatas representativas das vendas a prazo que são recuperados financeiramente os investimentos realizados nos meios de produção e em outros ativos imobilizados enquanto os ativos fixos imobilizados geram produtos cujas vendas propiciam a recuperação dos custos e despesas e o surgimento dos lucros os ativos circulantes constituem aplicação de recursos de baixa rentabilidade mas necessárias à sustentação das atividades operacionais da empresa GIRALDI apud EUMED 2011 p 1 Importante o fl uxo de caixa é uma excelente ferramenta de gestão pois visa à melhoria de suas fi nanças para que se possam realizar investimentos na área de produção compra de equipamentos e treinamento de pessoal É importante planejar corretamente o fl uxo de caixa da empresa e necessariamente saber quanto de dinheiro ela poderá ter disponível e se esses recursos serão sufi cientes para cumprir suas obrigações EUMED 2011 p 1 Para melhoramento no controle de caixa é possível criar uma planilha eletrônica ilustrada a seguir Planilha eletrônica de fl uxo de caixa DATA ORIGEM ENTRADA SUBTOTAL ORIGEM SAÍDA SUBTOTAL TOTAL Saldo R 000 R 000 R 000 Vendas SIMPEP Anais httpwwwsimpepfebunespbranaisanais13artigos190 pdf Acesso em 15 jun 2012 Nesse contexto é importante observar que Dependendo do tipo de negócio e da qualidade de sua gestão cada ciclo do capital de giro será repetido mais ou menos em determinado período Assim é de se supor que quanto mais ciclos se completarem em cada período mais efi cientemente estarão sendo geridos os recursos aplicados no ativo circulante ocasionando maior rentabilidade BRAGA 1989 p 84 Para Refl etir Efeito tesoura é o crescimento negativo do saldo de tesouraria que ocorre quando a empresa fi nancia a maior parte da necessidade de capital de giro NCG por meio de créditos de curto prazo Nesse caso o saldo de tesouraria se apresenta negativo e crescendo em valor absoluto proporcionalmente mais do que a NCG O acompanhamento cuidadoso do Saldo de Tesouraria observado sob o prisma do grau de alavancagem operacional e fi nanceira dará ao empresário uma medida adequada de como e quanto se endividar Nem sempre o crescimento das vendas é um movimento sadio nem sempre a queda nas vendas é um movimento negativo Tudo depende da relação entre a variação da necessidade de capital de giro sobre as vendas bem como do autofi nanciamento sobre as vendas KOCH 2009 p 1 Para que a gestão da NCG Necessidade de Capital de Giro seja eficiente é necessário que haja investimentos em volume suficiente à operação corrente nem mais nem menos É importante ressaltar que o fato da NCG ser positiva não quer dizer que o negocio seja inefi ciente operacionalmente Assim os valores dos giros das contas pertencentes ao grupo de NCG mensuram quanto efi ciente à fi rma gerencia seus processos operacionais política de estocagem de crédito de cobrança e de pagamentos COELHO MONTEIRO 2004 p 17 Análise das demonstrações contábeis II 10 Vale destacar que para inúmeros administradores os índices de liquidez são a referência da eficiência operacional COELHO MONTEIRO 2004 Por essa razão em relação à Liquidez Corrente defendese que quanto maior os Ativos Circulantes em relação aos Passivos Circulantes melhor Isto não é sempre verdade já que nestes Ativos Circulantes por exemplo estão Ativos Operacionais como Estoques e Clientes que não podem ser liquidados pois estão sempre em uma situação de circulabilidade mantendo os saldos mínimos para a manutenção do negócio COELHO MONTEIRO 2004 p 17 E Então Entendeu a importância de aplicação de investimento para sucesso em qualquer tipo de negócio Vejamos agora tal defi nição para alguns autores Investimento seria um gasto registrado no ativo em função de sua vida útil ou da expectativa de benefícios futuros BREDA 1999 p 12 O ato de investir implica em aplicar capital em um componente produtor de resultado DE SÁ 1963 p 32 aplicações de recursos visando à geração de rendimentos ou à prestação de serviços que satisfaçam a uma necessidade social sem fi ns lucrativos WALTER 1982 p 45 Investimentos é um ativo possuído por uma empresa para fi ns de acréscimo patrimonial por meio da distribuição tais como juros royalties dividendos e aluguéis para fi ns de valorização ou para benefícios do investidor tais como os obtidos de relacionamentos comerciais entre empresas IBRACON 1998 p 337 Para compreender melhor vejamos a Figura 13 que traz um outro fluxograma de capital de giro com base em outra proposta Figura 13 Fluxograma do capital de giro Início Desenvolver ações de compra estocagem produção e venda Planilha de controle Cálculos dos índices Interpretação dos índices Análise dos resultados de acordo com os aspectos mercadológicos Registrar os fatos coleta de dados Processar os dados Analisar as informações Tomar as decisões FIM UFSC Congresso Disponível em httpdvlccnufscbrcongressoanais2CCF20080810001959pdf Acesso em 14 maio 2012 5 Capital circulante líquido Saber Mais O Capital de Giro CDG é o recurso utilizado para sustentar as operações do diaadia da empresa ou seja é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa Alguns pontos importantes da administração efi ciente do capital de giro é seu impacto no fl uxo de caixa da empresa O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda política de crédito e do nível de estoque mantido O CDG necessita de recursos para seu fi nanciamento ou seja quanto maior for seu valor maior a necessidade de fi nanciamento seja com recursos próprios seja com recursos de terceiros As difi culdades relativas ao CDG numa empresa são devidas principalmente à ocorrência dos seguintes fatores Redução de vendas Crescimento da inadimplência Aumento das despesas fi nanceiras Aumento de custos Desperdícios de natureza operacional O CDG também é um conceito econômicofi nanceiro e não uma defi nição legal constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para fi nanciar a Necessidade de Capital de Giro CRÉDITO E DÉBITO 2012 Ressaltase nesse interim que Enquanto há exata determinação das épocas em que deverão ser efetuados os pagamentos relativos aos passivos circulantes o mesmo não ocorre com as entradas de caixa provenientes das atividades de produção vendas e cobrança A falta de instantaneidade e sincronização entre essas três atividades básicas implicam imprecisão e riscos na conversão dos estoques em duplicatas a receber e destas em numerário Comumente quanto maior o capital circulante líquido de uma empresa menor será sua lucratividade e menor o risco de não poder pagar suas obrigações no vencimento Por outro lado quanto menor o capital circulante líquido maior será a lucratividade da empresa e maior o risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento ROSA 2005 p 14 Para contextualizar ainda mais a aprendizagem vejamos o quadro a seguir Quadro 11 Ativospassivos circulantes ÍNDICE Variação no índice Efeitos sobre o lucro Efeito sobre o risco Ativos Circulantes Ativos totais Aumento Redução Redução Redução Aumento Aumento Passivos Circulantes Ativos Totais Aumento Aumento Aumento Redução Redução Redução FONTE ROCHA H Homepage Disponível em wwwheliorochacombr Acesso em 15 maio 2012 O descompasso entre os fluxos de pagamentos e de recebimentos deverá ser coberto pelo Capital Circulante 11 Liquido CCL também conhecido por Capital de Giro Liquido impostos 4 CGL ANVICENTE 1997 apud ROSA 2005 p 14 Estoques 48000 recolher 18000 OCCL pode set visto por dois angulos distintos conforme tsSY fT demonstra a Figura 14 a seguir Figura 14 Capital Circulante Liquico CCL 70000 40000 zoe RLP Créditos ELP Ativo Cirtculante Passivo Cirtculante 20000 40000 Ac Pc wooo oT Imobilizado 40000 60000 to Capital Social 60000 rs ee ee eee Total Totaldoativo 238000 tt 938 090 Passivo SO eee FONTE adaptagdo de acervo pessoal oe N NNNN Calculando CCL AC PC Oe CCL 168000 138000 cel ccl CCL 30000 w oo Ativos Néo Recursos de Longo Prazo e CCL ELP PL ANC Circulantes ANC Permanentes ELP PL CCL 40000 60000 20000 50000 CCL 100000 70000 CCL 30000 4 Existem inumeros Cursos sobre os conteUdos tratados nas Secdes desta aula inclusive gratuitos que podem ser encontrados e realizados pela internet Assim importante que realize pesquisas em sites de busca FONTE adaptagéio de acervo pessoal utilizando os termos curso junto a palavra que representa a conceituaao do termo estudado como por exemplo curso ativo circulante Observe que a figura mostra que j CCL CCL Aproveite a oportunidade para aprofundar eou ampliar ainda mais seus conhecimentos wel Ac Pe Afinal vocé0 personagem principal dizagem Penseri AC PC CCL TT eee Fica evidente portanto que o ativo circulante é financiado i ivo circulant ital circulante liquido pelo passivo circ ante e pelo capital circulante liquido Retomando a aula CCL ELP PL ANC Demonstrando que o capital circulante liquido é constituido pelo excedente dos recursos de longo prazo e Parece que estamos in do bem Entio para encerrar permanentes sobre os ativos nao circulantes q iP Lo ks is a primeira aula vamos recordar os temas que foram Como o dinheiro nao é carimbado teremos de admitir ae I abordados que o CCL é constituido por uma parcela dos empréstimos e WSS y financiamentos a longo prazo e por uma parcela do patrimdnio 1 Capital de giro liquido se a totalidade do exigivel a logo prazo fosse constituida Na seco 1 vocé teve a oportunidade de desenvolver por conttatos de financiamento de bens que integram o atlvo conhecimentos sobre os conceitos e definides introdutérios permanente terlamos de admitir CCL seria constituido relacionados ao tema Capital de Gito entendendo sua basicamente de recursos prdprios importancia para o contexto empresarial Vejamos um exemplo Considere a seguinte demonstracgdo da empresa Z 2 Ativos circulantes Figura 15 Balanco patrimonial Na seco 2 trabalhamos o termo ativo circulante o qual pode ser entendido como aquele que ira se realizar até o final Balanco Patrimonial Cia 2 em 311202 do exercicio social seguinte ao do balancgo que esta sendo Ativo 311202 Passivo 311202 elaborado e é equivalente ao capital em giro Reconhecemos 168000 138000 ainda as principais contas tipicas do ativo circulante que sao 5000 60000 caixa bancos aplicagoes financeira de curto prazo clientes ou duplicatas a receber e estoques de mercadorias Aplicagées a 15000 Emprestimos 55000 Financelras 3 Passivos circulantes we vo citcul Duplicatas a Receber 100000 Salarios e 5000 Na terceira segao abordamos o tema passivo circ ante Encargos isto as obrigagdes que normalmente séo pagas dentro Análise das demonstrações contábeis II 12 de um ano e identificamos as principais contas típicas a ele relacionada tais como empréstimos bancários fornecedores salários e encargos a pagar impostos a pagar dividendos a pagar 4 Fluxo do capital de giro Na seção 4 entendemos que o ciclo do capital de giro inicia com as compras de materiais e termina com a geração de um valor excedente ao que foi aplicado no processo 5 Capital circulante líquido Finalmente na última seção entendemos o que vem a ser o capital circulante líquido Desse modo vimos à importância do gerenciamento financeiro relação entre ativo circulante e passivo circulante e vimos uma exemplificação de um balanço patrimonial facilitando assim a compreensão do estudo Com base nestes saberes é possível verificar que para alcançar uma boa gerencia financeira fazse necessário desenvolver ações registrar fatos processar e calcular dados analisar informações tomar decisões e investir o necessário alcançando assim o sucesso desejado ANTHONY R Contabilidade gerencial São Paulo Atlas 1981 BRÊDA Paulo Gestão de custos Apostila da FGV Rio de Janeiro 1999 SÁ A Lopes de Dicionário de contabilidade 2 ed São Paulo Atlas 1963 WALTER Milton Augusto Introdução à contabilidade 2 ed São Paulo Saraiva 1982 IASC IBRACON Normas internacionais de contabilidade São Paulo IBRACON 1998 YOSHITAKE Mariano HOJI Masakazu Gestão de tesouraria controle e análise de transações financeiras e moeda forte São Paulo Atlas 1997 ALFINANCE Capital de giro e investimento Disponível em wwwallfinancecombrcapitalgiroinvestimento html Acesso em 12 jun 2012 AMIGO NERD Capital de giro 2003 Disponível em httpamigonerdnettrabalho7316capitaldegiro Acesso em 16 jul 2012 ARTIGONAL Administração do capital de giro Disponível em httpwwwartigonalcomfinancas artigosadministracaodocapitaldegiro987773html Acesso em 14 maio 2012 BRAGA Roberto Análise avançada do capital de giro Cad estud n 3 São Paulo set 1991 Disponível Vale a pena Vale a pena ler Vale a pena acessar em httpwwwscielobrscielophppidS1413 92511991000100003scriptsciarttext Acesso 13 maio 2012 CRÉDITO E DÉBITO O que é capital Disponível em creditoedebitocombrgeraloqueecapitaldegiro Acesso em 14 maio 2012 COELHO Fabiano MONTEIRO Andréa Alves Moreira Gestão de investimentos Disponível em httpwww fabianocoelhocombrartigoscontabilidadegestaoArtigo Gestaodeinvestimentospdf Acesso em 16 jul 2012 CONTABILIDADE FINÂNCEIRA Origem do termo capital de giro Disponível em http contabilidadefinanceirablogspotcombr201104origem dotermocapitaldegirohtml Acesso 13 maio 2012 CORREIA Pedro Origem do termo capital de giro 2011 Disponível em httpcontabilidadefinanceirablogspot combr201104origemdotermocapitaldegirohtml Acesso em 16 jul 2012 FLUXO DE CAIXA Noções de administração financeira Disponível em httpwwwfluxodecaixacomfluxo decaixafinanceirohtm Acesso 13 maio 2012 INFOESCOLA Ativos e passivos Disponível em httpwwwinfoescolacomeconomiaativose passivos Acesso em 15 jun 2012 HERIVAS Administração do capital de giro Disponível em httpherivasbrtripodcompos10BSCAbel ApostilaCapitalGiropdf Acesso em 15 jun 2012 LEME UFGRS Análise financeira Disponível em www lumeufrgsbrbitstreamhandle10183000635487 pdf1 Acesso em 15 jun 2012 PALMEIRA Wesz Turchiello y Mauch Capital de giro faz falta nas empresas In OBSERVATORIO DE LA ECONOMÍA LATINOAMERICANA n 159 2011 Disponível em httpwwweumednetcurseconecolat br Acesso em 16 jul 2012 PERITO CONTADOR Gerenciamento do capital de giro Disponível em httpwwwperitocontadorcombr artigoscolaboradoresO20Capital20de20Giro20 como20Fator20EstratE9gico20para20o20 Desempenho20EconF4micoFinanceiro20das20 Empresas2020Um Acesso em 12 jun 2012 ROSA Vanessa Silva Avaliação da necessidade de capital de giro o caso da expression celular ltda 2005 Disponível em httpsiaibib01univalibrpdfVanessa20Silva20 Rosapdf Acesso em 16 jul 2012 SCRIBD Gestão finânceira I Disponível em ptscribd comdoc92630076GESTAOFINANCEIRAI Acesso em jun 2012 SENAC MINAS GERAIS 2012 Administração financeira e orçamentária Disponível em httpptscribdcom doc596036334E28093Naturezaedefinicoesda administracaodocapitaldegiro Acesso em 12 jun 2012 SIMPEP Anais Disponível em httpwwwsimpepfeb unespbranaisanais13artigos190pdf Acesso em 15 jun 2012 ZANLUCA Júlio César Estrutura do balanço patrimonial Disponível em httpwwwportaldecontabilidadecom brguiaestruturabalancohtm Acesso 13 maio 2012 ZOMOBO Ativo circulante Disponível em zomobo netativocirculante Acesso em 15 jun 2012 13 YOUTUBE Pai rico pai pobre Parte I Disponível em http wwwyoutubecomwatchvYOJCsNWmSxwfeaturerelated Acesso em 13 maio 2012 Pai rico pai pobre Parte II Disponível em httpwwwyoutubecomwatchfeatureplayer embeddedv3Fasdb8v9JQ Acesso em 13 maio 2012 Classe média não sabe fazer dinheiro Disponível em httpwwwyoutubecom watchvl5XLXS4zi4Efeaturerelmfu Acesso em 13 maio 2012 Vale a pena assistir Gostaram das sugestões dadas para complementar os conhecimentos adquiridos Se a resposta for afirmativa acessem e leiam a todas pois isto irá dar um subsídio ainda maior em sua atuação futura de profissional Minhas anotações