• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Letras ·

Inglês

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Sequencia Didatica - Os Grios e a Contacao de Historias Ancestrais - Lingua Inglesa

1

Sequencia Didatica - Os Grios e a Contacao de Historias Ancestrais - Lingua Inglesa

Inglês

UMG

Duas Atividades sobre a Docência em Língua Inglesa

7

Duas Atividades sobre a Docência em Língua Inglesa

Inglês

UMG

Sequencia Didatica Ensino Medio Metodologias Ativas e Avaliacao

1

Sequencia Didatica Ensino Medio Metodologias Ativas e Avaliacao

Inglês

UMG

Analise e Comente sobre a Seguinte Atividade Didática

2

Analise e Comente sobre a Seguinte Atividade Didática

Inglês

UMG

o que Aconteceu Ontem

5

o que Aconteceu Ontem

Inglês

UMG

Montar Plano de Aula

8

Montar Plano de Aula

Inglês

UMG

Projetos e Sequências Didáticas na Aula de Inglês

2

Projetos e Sequências Didáticas na Aula de Inglês

Inglês

UMG

Comente sobre o Plano de Aula ensino

3

Comente sobre o Plano de Aula ensino

Inglês

UMG

Analise-do-Filme-Sociedade-dos-Poetas-Mortos-e-o-Papel-do-Professor

1

Analise-do-Filme-Sociedade-dos-Poetas-Mortos-e-o-Papel-do-Professor

Inglês

UMG

Filmes e Séries no Ensino da Língua Inglesa e o que É um Bom Professor

4

Filmes e Séries no Ensino da Língua Inglesa e o que É um Bom Professor

Inglês

UMG

Texto de pré-visualização

Conteudista Prof Dr Bruno Turra Revisão Textual Esp Lara Sant Ana Pio de Almeida DESAFIO ATIVIDADE Material Teórico Material Complementar Problema em Foco SituaçãoProblema 1 SituaçãoProblema 2 SituaçãoProblema 3 Atividade de Entrega PDF Projeto Integrador de Competências em Letras Português e Inglês V Olá estudante Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar a atividade através das situaçõesproblema mais à frente Língua Sujeito e História Para refletirmos sobre o ensino de língua estrangeira a partir da perspectiva teórica da Análise do Discurso pecheutiana é fundamental revisarmos alguns conceitoschave dessa teoria que sustentarão nossa forma de compreender a cultura e seu papel central no ensino de uma língua A Análise do Discurso é uma disciplina que surgiu nos anos de 1960 na França por Michel Pêcheux como uma tentativa de compreender como o sentido se produz Para isso propôsse uma 1 8 Material Teórico Atenção estudante Aqui reforçamos o acesso ao conteúdo online para que você assista à videoaula Será muito importante para o entendimento do conteúdo articulação entre uma Linguística de base saussuriana o materialismo histórico marxista relido por Louis Althusser e a Psicanálise inaugurada por Freud e levada a cabo por Jacques Lacan Mas o que tudo isso quer dizer Da Linguística saussuriana é importante guardarmos que o sentido é produzido na relação entre significantes dentro de um sistema Isso quer dizer que não existe um sentido único original para cada palavra o sentido se produz na relação entre uma palavra e outra Por exemplo o significado da palavra flor só se produz na relação com os termos que se relacionam com ela flor de laranjeira flor de sal flor de pessoa Só apreendemos o sentido de flor à medida que a relacionamos com os demais termos Outro ponto fundamental do ensinamento saussuriano é o de que os termos se relacionam apenas com outros termos e não com as coisas no mundo Assim o significado de flor de laranjeira não tem nenhuma relação com a coisa no mundo Seu significado é produzido nas relações com outros significantes estabelecidas pelo sujeito falante Desses fenômenos depreendemos com Saussure que a língua é negativa e diferencial Seus termos só existem na relação uns com os outros e não por si sós na relação com a coisa no mundo ou seja de maneira positiva Com o materialismo histórico compreendemos que os sentidos que se produzem com base na relação entre termos são atravessados pela ideologia os sentidos são produzidos sempre baseando se em condições de produção específicas A ideologia aqui não é entendida em seu sentido clássico como manto encobridor de sentido mas como uma matriz produtora de sentido Isso quer dizer que um sentido é sempre produzido a partir de uma formação ideológica dada Quando pensamos em um enunciado bastante comum como A Terra gira em torno do Sol não imaginamos que antes dos anos 1400 ele era impossível Ele não era gramaticalmente impossível era impossível porque não havia na época condições para que ele fosse produzido Foi apenas com Nicolau Copérnico e sua teoria heliocêntrica que o discurso sobre o movimento da Terra ao redor do Sol se fez materialmente possível Ou seja um enunciado somente é produzido e seu sentido constituído a partir de um discurso e de uma relação com outros discursos Afinal quando digo A Terra gira em torno do Sol eu me contraponho ao discurso que produz um enunciado como A Terra é o centro do Universo Foi a partir dessa maneira de compreender a produção de sentido que Michel Pêcheux afirmou que o discurso é a forma material da ideologia ou seja que ao dizermos algo somos sempre interpelados ideologicamente Por fim a Psicanálise traz para a Análise do Discurso um elemento crucial o inconsciente Se o materialismo histórico vai nos ensinar que todo discurso é determinado ideologicamente a Psicanálise mostra que essa determinação não se dá por completo ela falha E essa falha ocorre justamente porque há inconsciente Como propôs Sigmund Freud em 1900 há algo no sujeito que se produz à sua revelia fora de sua consciência e portanto de seu controle Duas produções do inconsciente muito comuns são os sonhos e os atos falhos Nesses dois fenômenos deparamnos com produções que fogem ao nosso controle No primeiro caso por exemplo é comum sentirmos certo estranhamento ao acordarmos e lembrarmos de um sonho que representa algo que em sã consciência jamais pensaríamos No segundo caso o estranhamento ocorre quando trocamos uma palavra por outra chamamos uma pessoa que conhecemos muito por outro nome ou mesmo quando esquecemos o nome de algo com o qual temos muita familiaridade Nesses dois casos fica claro um funcionamento do sujeito que escapa ao seu controle que diz algo que não era para ser dito Ao articularmos esses três campos do saber não podemos mais pensar no sujeito como um indivíduo autônomo e consciente de si Pensamos nele então como um sujeito dividido assujeitado pela ideologia e pelo inconsciente e desde sempre um sujeito de linguagem O sujeito tal como a Análise do Discurso o compreende é um sujeito que se constitui na linguagem Mesmo antes de seu nascimento esse sujeito já é falado já está inscrito em uma história ou seja o sujeito já nasce enredado nas tramas do discurso e por extensão nas tramas da cultura É com base nessas reflexões teóricas que discutiremos o ensino de língua estrangeira e o papel do professor como um interculturalista Um Sujeito Entre Línguas e Culturas Ao compreendermos o sujeito portanto desde sempre inscrito na linguagem como discutimos na seção anterior cabenos agora indagar sobre as diferenças entre essa língua que nos diz antes mesmo de nascermos a que chamamos de língua materna e a língua do outro a língua estrangeira Christine Revuz em seu artigo A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio 1998 traz uma dimensão importante da relação do sujeito com sua língua materna A constituição do sujeito pela língua materna não se dá sem afeto A entrada na linguagem já exige do sujeito uma relação com o outro e essa relação não é qualquer Ela se dá junto com o cuidado com o prazer da amamentação e da saciedade As palavras na língua materna adquirem assim um peso singular pois estão diretamente vinculadas às relações estabelecidas pelo bebê em seus primeiros anos de vida Dessa forma aprender a falar é para a criança dizer de seu desejo para o outro por meio de uma língua que lhe foi dada por esse outro Essa língua na qual nascemos que nos habita antes mesmo de falarmos não se separará jamais dessa sedimentação afetiva para tornarse um instrumento de designação objetivo das coisas do mundo REVUZ 1998 98 É nesse a partir de seu primeiro instante de vida o bebê está ligado a um ambiente que lhe prodigaliza cuidados e palavras Cada um que se ocupa da criança fala dela coloca em palavras o que percebe dela de seu jeito de ser de suas semelhanças de suas necessidades E essas falas são em todo momento interpretações daquilo que é ou sente a criança predicação sobre o que ela é o que se espera dela e nomeação das sensações dos afetos dos objetos do mundo A descoberta das palavras das significações linguísticas é indissociável da experiência da relação com o outro e das significações libidinais que se inscrevem nela Assim muito antes de poder falar a criança é falada intensamente pelo seu ambiente e não há uma palavra que não seja a um só tempo designação de um conceito e discurso sobre o valor atribuído a esse conceito pelo ambiente sentido que afirmamos que a língua nunca será um instrumento Antes a língua é aquilo que nos constitui como sujeitos Figura 1 Fonte Freepik Com isso estabelecese uma diferença fundamental entre a língua materna e uma língua estrangeira pois essa sedimentação afetiva da língua materna constituise como dado incontornável É sempre por essa via do afeto construído na língua materna que passa qualquer relação com uma língua estrangeira Para a autora Há portanto um laço muito singular do sujeito com sua língua materna que não pode ser ignorado é na medida em que nos lançamos no aprendizado de uma língua estrangeira que algo desse laço vem à tona Ao aprender uma língua estrangeira o sujeito se coloca em uma posição de não saber absoluto Para Revuz o sujeito é remetido à sua primeira infância quando se defronta com a impotência de se fazer entender Há no lançamento para uma língua estrangeira duas dimensões fundadoras Na primeira dimensão a do corpo algumas pessoas sentem muita dificuldade em articular os novos fonemas ou até mesmo em entrar na musicalidade da nova língua Essa dificuldade porém muito pouco tem a ver com alguma limitação física ou intelectual do falante O que se observa é a permanência nesse lugar de relativo conforto que são os sons da língua materna adaptase os fonemas da língua estrangeira ao sistema fonético que nos é familiar Há uma hesitação um certo REVUZ 1998 p 98 Uma que diz respeito ao corpo a produção vocal na língua estrangeira não é a mesma da língua materna Há fonemas distintos a serem pronunciados e músculos que devem ser articulados diferentemente Há portanto toda uma relação com o corpo que se impõe ao se lançar em uma outra língua Outra que diz respeito à forma como essa nova língua recorta o real em alemão o Sol é feminino em inglês dizemos eu sou 25 anos em russo temos uma mesma palavra para designar braço e perna A língua estrangeira objeto de saber objeto de uma aprendizagem raciocinada é ao mesmo tempo próxima e radicalmente heterogênea à primeira língua O encontro com a língua estrangeira faz vir à consciência alguma coisa do laço muito específico que mantemos com nossa língua Esse confronto entre primeira e segunda língua nunca é anódino para o sujeito e para a diversidade de estratégias de aprendizagem ou de não aprendizagem de uma segunda língua que se pode observar quando se ensina uma língua e se explica sem dúvida em grande parte pelas modalidades desse confronto receio em lançarse na outra língua em verse novamente às voltas com o balbucio com a lalação sem sentido comum às crianças pequenas Outras pessoas por outro lado lançamse na outra língua dominando com facilidade seus sons e sua musicalidade fazendo isso com certa satisfação Na segunda dimensão a da construção dos sentidos o sujeito falante se depara com a ilusão de que há um ponto de vista único sobre o mundo de que há sempre uma tradução possível Além disso os sentidos não são construídos como na língua materna em uma relação de cuidados e afetos Aquele peso que sentimos nas palavras em nossa língua não é transferido para a outra língua Esse estranhamento do dito na outra língua pode tanto ser vivido como uma perda até mesmo como uma perda de identidade como uma operação salutar de renovação e de relativização da língua materna ou ainda como a descoberta embriagadora de um espaço de liberdade REVUZ 1998 p 102 Ao se deparar com essas duas dimensões que se impõem no aprendizado de uma língua estrangeira o sujeitoaprendiz se lança em uma experimentação de dizerse nessa outra língua dizerse em uma língua com sons diferentes com novas formas de recortar o real em uma língua com outro peso afetivo Não é incomum ouvirmos relatos por exemplo de pessoas que são mais ou menos desinibidas na outra língua ou que dizem mais palavrões Há portanto uma dimensão subjetiva na aprendizagem da língua estrangeira que diz respeito ao dizer eu nessa língua que não me constituiu O eu da língua estrangeira não é jamais completamente o da língua materna REVUZ 1998 p 104 Essa é uma experiência radical e cada um a enfrenta como pode Nesse sentido a experiência com uma língua estrangeira é sempre singular as fontes dos prazeres e desprazeres das inibições dos lançamentos e das hesitações são sempre únicas e dizem respeito a cada sujeito na relação com sua língua materna Se para alguns a língua estrangeira pode se desvelar como um lugar de liberdade de experimentação da diferença para outros essa mesma liberdade e diferença pode se mostrar como um passo no escuro um salto para o abismo do não sentido Figura 2 Fonte Freepik Em Síntese Quando adotamos uma perspectiva discursiva ao refletirmos sobre o ensino de língua estrangeira é importante termos em mente que o sujeito é sempre um sujeito de linguagem o sujeito se constrói na e pela língua Essa construção se dá na primeira infância na relação da mãe ou de quem lhe dedica os cuidados essenciais com o bebê Essa entrada na linguagem deixa marcas no sujeito que são trazidas à tona quando nos aventuramos Mas então qual é o papel do professor de língua estrangeira Nessa nossa disciplina não traremos uma receita pronta um manual do bom professor e sim refletiremos juntos sobre alguns caminhos possíveis Antes é importante pontuarmos algumas tarefas que não cabem ao professor Quando afirmamos que o processo de aprendizagem de uma nova língua é singular e diz respeito à relação que cada um tem com sua língua materna não queremos dizer que o professor deve ocupar um papel de terapeuta do aluno para ajudálo a superar seus traumas Não é tarefa do professor também ocupar um lugar maternal tentando emular a situação de aquisição da primeira língua Na próxima seção discutiremos alguns caminhos possíveis de trabalho do professor na sala de língua estrangeira O Professor Interculturalista e os Malentendidos nas Produções em Língua Estrangeira Como dissemos anteriormente não há uma receita pronta um passo a passo de como o professor deve se comportar em sala de aula Por isso em vez de cairmos no erro de criar um manual do professor discutiremos a proposta de trabalho elaborada pela professora da Universidade Estadual de Campinas Silvana Serrani que dedicou algumas décadas de sua carreira para pensar o ensino de língua estrangeira sob uma perspectiva discursiva em uma outra língua Portanto para além de um processo cognitivo a apreensão do léxico da sintaxe etc há ainda um processo corporal é preciso pronunciar mexer a boca e os demais órgãos fonadores de maneiras novas e também um processo subjetivo o sujeito deve dizerse nessa língua deve mergulhar em novos recortes de mundo novas discursividades Por compreender que os sentidos se constroem no discurso com base em condições de produção específicas como explicamos acima a mera repetição de estruturas ou a encenação de situações estereotipadas parecem não dar conta de uma dimensão fundamental da língua que é precisamente sua historicidade ou seja a forma como os falantes dessa outra língua se dizem as discursividades que a sustentam Em outras palavras para que um sujeito se inscreva em outra língua é importante que ele se inscreva também nas tramas discursivas das comunidades linguísticas dessa nova língua que ele se inscreva em sua cultura É com essa premissa que Serrani 2005 entende que o professor de língua estrangeira deve ser um interculturalista um mediador entre culturas já que não há língua sem cultura Tomemos um exemplo trazido pela autora Considerandose a representação instrumental das línguas podese observar que uma pessoa em um momento pode apenas cumprimentar em uma dada língua ou desconhecer uma certa variedade da própria língua e posteriormente estar capacitado para pedir alguma coisa tal como uma refeição expressando detalhes sobre sua solicitação e discutindo eventualmente com o garçom sobre suas preferências de pratos ou preços dos mesmos Para isso evidentemente é preciso recursos linguísticos Mas ao mesmo tempo há questões de ordem discursiva a serem consideradas No exemplo da refeição algumas dessas interrogações podem ser as condições de produção do discurso permitem que esse diálogo sobre preferências gastronômicas possa existir que memórias discursivas predominam na sociedade em questão com relação ao discurso do garçom em determinadas sociedades essas memórias autorizam que o garçom exponha ou inclusive imponha suas sugestões em outras as memórias discursivas socialmente predominantes não permitem isso e o garçom deve servir em silêncio o cliente é do lugar qual sua posição social quais posições ideológicas estão sendo mobilizadas no diálogo qual é o contexto do encontro etc Além disso é necessário considerar componentes das formações discursivas que se referem à consideração da classe social dos interlocutores mas observando também as Figura 3 Fonte Freepik A partir desse exemplo damonos conta da complexidade envolvida no ensino de uma língua estrangeira Vemos que apesar de essenciais os recursos linguísticos e pragmáticos imediatos saber o léxico as estruturas verbais e a sequência de um diálogo nesse contexto específico não dão conta de inscrever o sujeitoaprendiz na discursividade daquela línguacultura É por essa razão que o professor em suas aulas de língua pode incorporar discussões que tratem das culturas das comunidades linguísticas em questão bem como promover discussões sobre as discursividades produzidas nas comunidades linguísticas das quais os próprios alunos fazem parte SERRANI 2005 p 17 posições enunciativoideológicas que podem ser diferentes em uma mesma classe com relação a distintos tópicos ou domínios de saber segundo conjunturas e contextos Com um trabalho nesse sentido o professor de LE cria situações em que os alunos possam experimentar a língua de outra maneira lançandose não apenas em regras estruturais ou diálogos descontextualizados mas percebendo elementos de desidentificação com as discursividades dessa língua outra o que lhes permitiria uma entrada nessa língua uma forma de dizeremse nela Para Serrani SERRANI 2005 p 1819 a enunciação em novas línguas ou em variedades diferentes da própria é como já dito uma experiência que mobiliza questões identitárias Em situações imigratórias ou migratórias isso se torna mais evidente mas interrogações explícitas ou implícitas da identidade estão presentes em toda aula de língua As experiências são mobilizadoras de modo contraditório Por um lado a relação com outras línguas ou variedades é uma experiência de estranhamento em direção ao novo mas pelo mesmo movimento se solicitam as bases mais antigas da própria estruturação subjetiva Revuz 1998 ou seja daquilo que de uma história sedimenta na singularidade do sujeito Dessa forma a experiência é mobilizadora também em direção à língua ou variedade de origem aquela que teceu o inconsciente e às bases ou memórias discursivas que constituem a denominada identidade cultural de cada um de nós Essas memórias são constitutivas porque já antes de falar todo sujeito está imerso em um mundo de discursos As memórias discursivas são aquilo que está inscrito no sujeito juntamente comnas palavras da língua materna E é isso que o encontro com novas línguas novas variedades discursividades e culturas questionará perturbará mobilizará Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE Uma maneira produtiva de fazer com que o aluno experiencie esses processos de interrogação das identidades cristalizadas é o trabalho com o que Serrani 2005 2012 chamou de ressonâncias discursivas De um modo geral a autora ao trabalhar com análise contrastiva ou seja com a análise de textos produzidos em língua materna e em língua estrangeira observou que certos modos de dizer característicos da língua estrangeira produziam efeitos de sentido nos alunos que não seriam esperados em falantes nativos Em uma atividade com alunos aprendizes de língua espanhola SERRANI 2012 a seguinte situação problema foi proposta um funcionário que havia sido demitido por ser flagrado aceitando propina liga para a empresa pedindo uma carta de recomendação A resposta da direção da empresa foi negativa Dada a situação os alunos deveriam dizer como essa negativa deveria ser comunicada ao exfuncionário Na análise das respostas dos alunos observouse um alto índice de utilização de estruturas como infelizmente não podemos não podemos dar não pode fazer Essas mesmas construções Leitura Reflexões sobre Oralidade em Contexto Bidialetal o Uso da Língua Portuguesa Falada por Crianças Brasileiras no Japão O texto de Noemia Sakaguchi traz um estudo com crianças brasileiras em escolas japonesas falando sobre como elas se relacionam com os dois idiomas e sobre o papel sociocultural desempenhado pelo português dos brasileiros que estão em um contexto de imersão segundo a autora entretanto têm ocorrência muito baixa entre falantes hispanoamericanos Dessa maneira a ausência de tais modalizadores em enunciados produzidos por hispanoamericanos fazia com que soassem indelicados rudes ou ríspidos demais aos alunos brasileiros Com base nessa percepção dos alunos a autora observou que historicamente o modo de se pensar o público e o privado se constituiu de formas diferentes nas comunidades linguísticas brasileiras e argentinas No português brasileiro por exemplo que se constitui a partir de discursos que buscam aproximar as esferas pública e privada a utilização dos modalizadores destacados acima materializam esse funcionamento discursivo A não utilização dos marcadores causaria estranhamento no falante brasileiro que poderia questionar as boas maneiras de seu interlocutor Por outro lado no castelhano argentino a construção discursiva da relação públicoprivado foi construída historicamente no sentido de se manterem as duas esferas separadas e qualquer tentativa contrária poderia soar como permissividade do diretor que nega o pedido ao exfuncionário Note que quando o aluno de espanhol diz que o argentino é rude maleducado o que está em questão não é propriamente a atitude de seu interlocutor mas aquilo que das tramas discursivas de sua língua materna ressoa na língua estrangeira O malentendido produzido não diz respeito à estrutura linguística mas às ressonâncias discursivas que o aprendiz transporta para a nova língua Por meio desse exemplo fica evidente a importância da atuação do professor como um mediador cultural um interculturalista Cabe a ele assim a proposta de atividades que façam com que os alunos experimentem a língua do outro que criem recriem montem e desmontem identificações nessa língua que se inscreva na discursividade do outro Vamos retomar agora o exemplo trazido pela professora Serrani sobre pedir uma refeição em um restaurante Como esse tema poderia ser tratado por exemplo em uma aula de japonês para estudantes brasileiros Que ressonâncias discursivas seriam percebidas quando as discursividades do português brasileiro são confrontadas com aquelas da línguaalvo Quais são as condições sócio históricas que constituem as discursividades da língua japonesa e que estabelecem certos modos de dizer em um restaurante Como soaria para um falante de japonês quando um estudante brasileiro diz Chefe manda mais uma porção de fritas Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE As ressonâncias discursivas assim lançam luz a um ponto importante do ensino de línguas que muitas vezes é ignorado ou que aparece na forma de apêndice cultural Em uma perspectiva discursiva não há a possibilidade do ensino da língua sem que esta esteja envolta nas discursividades da cultura da comunidade linguística que a fala É nessa perspectiva que o trabalho com a literatura se mostra altamente produtivo quando se quer trabalhar por essa via Em nossa próxima e última seção falaremos de como o trabalho com a literatura pode promover reflexões que permitem aos alunos experimentar as discursividades da língua estrangeira e relacionálas com aquelas de sua língua materna A Literatura na Sala de LE Tradicionalmente a literatura era o material primordial para o ensino de línguas Desde sua primeira sistematização modelo de ensino por tradução a literatura era o objeto por excelência do trabalho em língua estrangeira Desde a segunda metade do século XX porém a literatura cedeu lugar a outros discursos Para Serrani uma das razões para isso foi o viés funcionalista que predominou nas Leitura Omotenashi A Hospitalidade que vem do Coração Se você ficou interessado em estudar mais sobre as discursividades da língua japonesa que podem produzir sentidos em um contexto de fazer um pedido no restaurante leia sobre omotenashi metodologias de língua estrangeira vendo a literatura como pouco producente para o ensino dos usos linguísticos funcionais da línguaalvo Segundo a autora Baseandose em um ponto de vista discursivo a literatura deve somarse aos demais gêneros trabalhados em sala de aula primeiramente pois quanto mais variados os gêneros discursivos experimentados pelos alunos mais amplo é o desenvolvimento da capacidade textualdiscursiva do aluno Além disso o trabalho discursivocontrastivo com literatura permite que diversas práticas verbais leitura escrita produção oral escuta sejam trabalhadas de forma interrelacionada O trabalho com poemas por exemplo pode fornecer material vasto para um exercício corporal de pronúncia dos fonemas novos de entrada na musicalidade da línguaalvo Além disso esse gênero discursivo de sentidos menos fechados permite diferentes experiências ao aluno tanto no registro linguístico quanto no discursivo uma vez que tais textos produzem hiatos culturais A relação com o contexto funciona na literatura de uma forma especial a ser bem aproveitada nas aulas de língua Os chamados hiatos culturais funcionam mais como desafios na interpretação do que como hiatos frustrantes SERRANI 2005 p 48 SERRANI 2005 p 47 metodologicamente nesses enfoques preponderaram os procedimentos dialógicos na interação com temáticas cotidianas como compravenda pedidos de permissão para ações ou desculpas em interações do dia a dia e assim por diante Dentre os materiais recursos e textos tirados do discurso da mídia jornais e revistas têm sido vistos como um avanço frente ao enciclopedismo ou literarismo de outrora Figura 4 Fonte thekojonnamdishoworg Os hiatos culturais ou seja esses vazios de sentido produzidos entre as discursividades da língua materna e as discursividades da língua estrangeira impõem ao aluno uma interpretação Essa interpretação muitas vezes é produzida com base nas ressonâncias discursivas nas memórias da língua materna que produzem sentido na língua estrangeira como dissemos mais acima É justamente nesse movimento que os alunos experimentam a estrangeiridade e o estranhamento da língua outra interrogamse sobre suas identidades e refletem sobre o ser sujeito na língua do outro Em outras palavras a literatura se coloca como fonte preciosa da trama discursiva de uma comunidade linguística O trabalho com esse material em sala evidencia assim as diferenças das tramas discursivas cultura da língua materna em relação à língua estrangeira ou para retomar um termo de Revuz 1998 a literatura evidencia as diversas formas como cada língua recorta o real Um último ponto que deve ser considerado na reinserção da literatura em sala de aula é o simples fato de que as experiências na nova língua podem ser também prazerosas e singulares não vinculadas a todo momento a objetos funcionais específicos eg apresentação pessoal pedido de desculpas etc Ao optarmos pelo trabalho com a literatura devemos deixar para traz a falsa dicotomia entre língua e literatura como se fossem objetos distintos relegados a aulas diferentes A autora se vale da reflexão de Beth Brait ao defender a impropriedade de tal dicotomia Desde uma perspectiva discursiva a oposição língualiteratura não se sustenta pois tal como os demais gêneros os gêneros literários estão inscritos nas tramas discursivas de uma comunidade linguística e produzem sentidos como textos de gêneros não literários Ao propormos atividades na circulação de discursos o contraste por exemplo de gêneros distintos mas com temáticas semelhantes um poema e um texto jornalístico podemos promover experiências discursivas interessantes na sala de língua uma vez que memórias serão trazidas para dar sentido aos textos em análise É a partir dessas memórias portanto que um trabalho com as ressonâncias discursivas pode ser realizado Podemos pensar por exemplo em uma aula de línguacultura de japonês para alunos brasileiros em que fossem lidos trechos de duas peças distintas as peças também poderiam ser assistidas de um lado o trabalho com a peça do teatro kabuki intitulada Aotozoshi Hana no Nishikie de Kawatake BRAIT apud SERRANI 2005 p 58 categorias resultantes de conceitos como linguagem e discurso possibilitam que os ensinamentos linguísticos e literários o uso de textos literários e não literários verbais e não verbais se entrecruzem e se integrem Aspectos que pareciam típicos dos estudos de textos literários são observados em textos não literários e a oposição binária língua literatura perde sentido nas aulas ao considerarse a produção e circulação de discursos Mokuami que relata as aventuras do ladrão Benten Kozo ao roubar a princesa Senju e fugir da polícia de outro o trabalho com a peça Auto da compadecida de Ariano Suassuna que relata as aventuras de Chicó e João do Grilo para convencerem o pai de Rosinha a conceder a mão da filha a Chicó Toda uma proposta discursiva de ensino de línguacultura pode ser pensada na relação desses dois textos desde a compreensão de aspectos sociais como a relação de Kozo com Senju ou com os policiais em contraste com a relação de Chicó com Rosinha ou com Nossa Senhora Do ponto de vista linguísticodiscursivo podese comparar as diversas formas de se apresentar na peça kabuki quando Kozo se disfarça de mulher e no auto pernambucano quando os protagonistas se passam por outras pessoas para enganar seus interlocutores Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE Como quisemos destacar ao longo de nossa disciplina o trabalho com a literatura se mostra uma proposta interessante quando pensamos o ensino de língua de um ponto de vista discursivo A literatura nos propicia discussões acerca das tramas discursivas cultura que tecem a línguaalvo Leitura Teatro Kabuki Das Origens à Contemporaneidade Se você se interessou pelo teatro kabuki acesse o link a seguir para ler mais a respeito fazendo com que o aluno construa suas identificações nessa língua É importante relembrar porém que a literatura não deve entrar na sala como uma aula acessória complementar como se não se pudesse tratar de língua quando se trata de literatura Ao contrário A literatura nos fornece material linguístico privilegiado quando pensamos que este está inscrito em uma historicidade construído com base em memórias discursivas que compõem e constituem uma comunidade linguística Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina VÍDEOS Fatores Socioculturais no EnsinoAprendizagem de Línguas Nesta palestra a professora Silvana Serrani trata dos fatores socioculturais no ensino de língua estrangeira a partir de uma perspectiva discursiva Clique no botão para conferir o vídeo indicado ASSISTA Professores de Línguas na Contemporaneidade O que a Formação Tem a Ver com Isso Neste vídeo os professores Ernesto Bertoldo Carla Tavares e Maria José Coracini discutem a formação do professor de língua Clique no botão para conferir o vídeo indicado ASSISTA 2 8 Material Complementar LEITURAS Em Matéria de Ensino de Língua o Método Pode Faltar Neste texto Valéria Motta e Bruno Turra discutem o papel dos métodos no ensino de língua e seu papel na relação professoraluno httpsbitylcoASLq Que Exílio é Este O da Língua Estrangeira Neste artigo Ana Cavalheiro investiga os estranhamentos e as familiaridades produzidos em alunos adultos de língua estrangeira sob uma perspectiva discursiva httpsbitylcoASM0 Ser Sujeito em Língua Estrangeira Uma Constituição Possível Neste artigo os autores discutem a relação dos sujeitos com a língua estrangeira língua esta sempre atravessada pela língua materna httpsbitylcoASM6 Ao trabalharmos em escolas ou institutos de idiomas a autonomia do professor pode ser limitada de acordo com o programa pedagógico adotado pela escola Como você lida com essas limitações Leia as três situaçõesproblema abaixo e escolha uma delas para ser desenvolvida Lembrese que o desenvolvimento do desafio deve estar pautado pela discussão desenvolvida ao longo de nossa disciplina 3 8 Problema em Foco Caroa estudante Agora vamos compreender o cenário que será abordado na primeira situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Proposta Discursiva Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha adotase um material didático cuja atividade abaixo deve ser utilizada pelos professores em sala de aula Com base no que discutimos em nossa disciplina analise o material e redija uma proposta a ser encaminhada ao coordenador pedagógico da escola em que se justifica a flexibilização de sua utilização seja pela substituição por outro material seja pela complementação com materiais produzidos pelo professor Em sua proposta de uma a três páginas portanto você deve descrever e analisar a atividade abaixo bem como argumentar sobre a importância da utilização de outros gêneros textuais como a literatura para promover um outro tipo de experiência com a línguaalvo A intervenção deve considerar as discussões desenvolvidas em nossa disciplina 4 8 SituaçãoProblema 1 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone not Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Figura 5 Fonte MURPHY 2012 Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentence using used to Unit 61 Figura 6 Fonte MURPHY 2012 Vamos compreender o cenário que será abordado na segunda situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha adotase um material didático cuja atividade abaixo deve ser utilizada pelos professores em sala de aula Com base no que discutimos em nossa disciplina desenvolva uma atividade que utilize um gênero literário e que funcione como complemento da atividade do material da escola Esta atividade além de abordar aspectos linguísticos deve também trazer aspectos culturais que envolvam o tema abordado 5 8 SituaçãoProblema 2 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone nor Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentences using used to 1 Jack has to drive two hours to his work every morning Many years ago when he first had to do this it was difficult for him But now its OK When Jack started working in this job he wasnt driving two hours to work every morning but after some time he it Now its no problem for him He two hours every morning 2 Julia is a nurse A year ago she started working nights At first she found it hard and didnt like it She nights and it took her a few months to it Now after a year its OK for her She nights 612 What do you say in these situations Use Im not used to 1 You live alone You dont mind this You have always lived alone FRIEND Do you get lonely sometimes YOU No Im used to living alone 2 You sleep on the floor You dont mind this You have always slept on the floor FRIEND Wouldnt you prefer to sleep in a bed YOU No I 3 You have to work long hours in your job This is not a problem for you You have always worked long hours FRIEND You have to work very long hours in your job dont you YOU Yes but I dont mind that I 4 You usually go to bed early Last night you went to bed very late for you and as a result you are very tired this morning FRIEND You look tired this morning YOU Yes 613 Read the situations and complete the sentences using getgot used to 1 Some friends of yours have just moved into an apartment on a busy street It is very noisy Theyll have to 2 The children at school got a new teacher She was different from the teacher before her but this wasnt a problem for the children They soon 3 Sue moved from a big house to a much smaller one She found it strange at first She had to in a much smaller house 4 Some people you know from Britain are going to live in your country What will they have to get used to Theyll have to 614 Complete the sentences using only one word each time see Section C 1 Lisa had to get used to on the left 2 Dan used to a lot of coffee Now he prefers tea 3 I feel very full after that meal Im not used to so much 4 I wouldnt like to share an office Im used to my own office 5 I used to a car but I sold it a few months ago 6 When we were children we used to swimming very often 7 There used to a school here but it was knocked down a few years ago 8 Im the boss here Im not used to told what to do 9 We used to in a village We moved to London a few years ago and had to get used to in a big city Por fim vamos compreender o último cenário abordado na terceira situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha o professor é responsável pela elaboração do material a ser utilizado em sala Tendo como base o tópico gramatical Beget used to como exemplificado na atividade abaixo produza uma atividade que utilize um gênero literário e que além do ponto gramatical trabalhe alguma questão discursivacultural 6 8 SituaçãoProblema 3 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone not Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentences using used to 1 Jack has to drive two hours to his work every morning Many years ago when he first had to do this it was difficult for him But now its OK When Jack started working in this job he wasnt driving two hours to work every morning but after some time he it Now its no problem for him He two hours every morning 2 Julia is a nurse A year ago she started working nights At first she found it hard and didnt like it She nights and it took her a few months to it Now after a year its OK for her She nights 612 What do you say in these situations Use Im not used to 1 You live alone You dont mind this You have always lived alone FRIEND Do you get lonely sometimes YOU No Im used to living alone 2 You sleep on the floor You dont mind this You have always slept on the floor FRIEND Wouldnt you prefer to sleep in a bed YOU No I 3 You have to work long hours in your job This is not a problem for you You have always worked long hours FRIEND You have to work very long hours in your job dont you YOU Yes but I dont mind that I 4 You usually go to bed early Last night you went to bed very late for you and as a result you are very tired this morning FRIEND You look tired this morning YOU Yes 613 Read the situations and complete the sentences using getgot used to Some friends of yours have just moved into an apartment on a busy street It is very noisy Theyll have to get used to the noise 2 The children at school got a new teacher She was different from the teacher before her but this wasnt a problem for the children They soon 3 Sue moved from a big house to a much smaller one She found it strange at first She had to in a much smaller house 4 Some people you know from Britain are going to live in your country What will they have to get used to Theyll have to 614 Complete the sentences using only one word each time see Section C 1 Lisa had to get used to driving on the left 2 Dan used to a lot of coffee Now he prefers tea 3 I feel very full after that meal Im not used to so much 4 I wouldnt like to share an office Im used to my own office 5 I used to a car but I sold it a few months ago 6 When we were children we used to swimming very often 7 There used to a school here but it was knocked down a few years ago 8 Im the boss here Im not used to told what to do 9 We used to in a village We moved to London a few years ago and had to get used to in a big city Figura 10 Fonte MURPHY 2012 Muito bem estudante Agora que você já leu todas as situaçõesproblema você pode fazer o download deste arquivo para realizar a atividade de entrega Caso prefira o arquivo também se encontra no Ambiente Virtual de Aprendizagem 7 8 Atividade de Entrega NHK WORLD Curso de Japonês NHK 2015 Disponível em httpswwwnhkorjplessonupdatepdfleallpttpdf Acesso em 02122021 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Linguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas SP Mercado das Letras 1998 SÁ M E B Teatro Kabuki das origens à contemporaneidade Estudos Japoneses São Paulo n 38 p 97108 2017 Disponível em httpswwwrevistasuspbrejarticleview148814 Acesso em 02122021 SAKAGUCHI N F Reflexões sobre oralidade em contexto bidialetal o uso da língua portuguesa falada por crianças brasileiras no Japão Fundação Japão São Paulo 2017 Disponível em httpsfjsporgbrestudosjaponesesartigonoemiasakaguchi Acesso em 12102021 SERRANI S Discurso e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas SP Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonâncias discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas SP v 24 n 1 2012 Disponível em httpsperiodicossbuunicampbrojsindexphptlaarticleview8639233 Acesso em 12102021 SERRANIINFANTI S Formações discursivas e processos identificatórios na aquisição de línguas DELTA 13 São Paulo n 1 1997 Disponível em 8 8 Referências httpswwwscielobrjdeltaakW7JYSRmMBP98XpNLxvg7kqlangpt Acesso em 12102021 ZOPPIFONTANA M G CELADA M T Sujetos desplazados lenguas en movimiento identificación y resistencias en procesos de identificación regional Signo y Seña n 20 p 159181 2009 Disponível em httprevistascientificasfiloubaarindexphpsysarticleview5806 Acesso em 12102021 Muito bem estudante Você concluiu o material de estudos Agora volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Atividade Caro estudante Agora que você se apropriou dos conteúdos abordados e das situaçõesproblema nesta disciplina chegou o momento de testar seus conhecimentos Escolha uma das 3 situaçõesproblema que você leu no material e proponha um projeto de intervenção Nome Digite aqui RGM Digite aqui Qual situaçãoproblema você escolheu para criar o seu projeto de intervenção Situaçãoproblema 1 Situaçãoproblema 2 Situaçãoproblema 3 Escreva sua resposta Escreva sua resposta O conteúdo do seu arquivo é escrito por humanos 0 IA GPT Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a estruturas estruturais e comunicativas que incluem os aspectos específicos da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utiliza uma literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse sentido Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não são dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial a promoção de experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressaltam que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estranheza da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e a literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresenta visa a necessidade de flexibilização do Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 1 de 32 Relatório do Software Antiplágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider acessehttpscopyspidercombr Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet para Busca em arquivos da internet ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador para Pesquisa em arquivos locais A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados Quanto maior a quantidade de termos comuns maior a similaridade entre os arquivos É importante destacar que o limite de 3 representa uma estatística de semelhança e não um índice de plágio Por exemplo documentos que citam de forma direta transcrição outros documentos podem ter uma similaridade maior do que 3 e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas Para cada par de arquivos apresentase uma comparação dos termos semelhantes os quais aparecem em vermelho Veja também Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 2 de 32 Versão do CopySpider 255 Relatório gerado por karenessiaasgmailcom Modo web normal Similaridade Termos comuns Arquivos 063 43 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload32675 25139 058 6 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X unicampbrserranipublicslivros3htm 055 16 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X designadicombrartefatosdidaticos 035 25 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf 026 31 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc 022 20 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688 750 014 2 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulas delinguaestrangeirapodemtrazeral 013 7 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursob braitmcsilva 011 7 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 008 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 Arquivos com problema de download httpsbloguninassauedubrlinguaestrangeira Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos Erro Parece que o documento não existe ou não pode ser acessado HTTP response code 403 Server returned HTTP response code 403 for URL httpsbloguninassauedubrlinguaestrangeira Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 3 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload3267525139 5961 termos Termos comuns 43 Similaridade 063 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload3267525139 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 4 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 5 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 6 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 unicampbrserranipublicslivros3htm 168 termos Termos comuns 6 Similaridade 058 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento unicampbrserranipublicslivros3htm Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 7 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 8 de 32 poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 9 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 designadicombrartefatosdidaticos 2016 termos Termos comuns 16 Similaridade 055 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento designadicombrartefatosdidaticos Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 10 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 11 de 32 poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 12 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf 6246 termos Termos comuns 25 Similaridade 035 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 13 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 14 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 15 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc 10693 termos Termos comuns 31 Similaridade 026 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 16 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 17 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 18 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688750 8010 termos Termos comuns 20 Similaridade 022 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688750 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 19 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 20 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 21 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulasdelinguaestrangeirapodemtrazeral 487 termos Termos comuns 2 Similaridade 014 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulasdelinguaestrangeirapodemtrazeral Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 22 de 32 complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 23 de 32 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 24 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursobbraitmcsilva 4372 termos Termos comuns 7 Similaridade 013 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursobbraitmcsilva Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 25 de 32 alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 26 de 32 Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 27 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 5296 termos Termos comuns 7 Similaridade 011 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 28 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 29 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 30 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 268 termos Termos comuns 1 Similaridade 008 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 31 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 32 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Sequencia Didatica - Os Grios e a Contacao de Historias Ancestrais - Lingua Inglesa

1

Sequencia Didatica - Os Grios e a Contacao de Historias Ancestrais - Lingua Inglesa

Inglês

UMG

Duas Atividades sobre a Docência em Língua Inglesa

7

Duas Atividades sobre a Docência em Língua Inglesa

Inglês

UMG

Sequencia Didatica Ensino Medio Metodologias Ativas e Avaliacao

1

Sequencia Didatica Ensino Medio Metodologias Ativas e Avaliacao

Inglês

UMG

Analise e Comente sobre a Seguinte Atividade Didática

2

Analise e Comente sobre a Seguinte Atividade Didática

Inglês

UMG

o que Aconteceu Ontem

5

o que Aconteceu Ontem

Inglês

UMG

Montar Plano de Aula

8

Montar Plano de Aula

Inglês

UMG

Projetos e Sequências Didáticas na Aula de Inglês

2

Projetos e Sequências Didáticas na Aula de Inglês

Inglês

UMG

Comente sobre o Plano de Aula ensino

3

Comente sobre o Plano de Aula ensino

Inglês

UMG

Analise-do-Filme-Sociedade-dos-Poetas-Mortos-e-o-Papel-do-Professor

1

Analise-do-Filme-Sociedade-dos-Poetas-Mortos-e-o-Papel-do-Professor

Inglês

UMG

Filmes e Séries no Ensino da Língua Inglesa e o que É um Bom Professor

4

Filmes e Séries no Ensino da Língua Inglesa e o que É um Bom Professor

Inglês

UMG

Texto de pré-visualização

Conteudista Prof Dr Bruno Turra Revisão Textual Esp Lara Sant Ana Pio de Almeida DESAFIO ATIVIDADE Material Teórico Material Complementar Problema em Foco SituaçãoProblema 1 SituaçãoProblema 2 SituaçãoProblema 3 Atividade de Entrega PDF Projeto Integrador de Competências em Letras Português e Inglês V Olá estudante Vamos iniciar a disciplina abordando os conceitos necessários para que você possa realizar a atividade através das situaçõesproblema mais à frente Língua Sujeito e História Para refletirmos sobre o ensino de língua estrangeira a partir da perspectiva teórica da Análise do Discurso pecheutiana é fundamental revisarmos alguns conceitoschave dessa teoria que sustentarão nossa forma de compreender a cultura e seu papel central no ensino de uma língua A Análise do Discurso é uma disciplina que surgiu nos anos de 1960 na França por Michel Pêcheux como uma tentativa de compreender como o sentido se produz Para isso propôsse uma 1 8 Material Teórico Atenção estudante Aqui reforçamos o acesso ao conteúdo online para que você assista à videoaula Será muito importante para o entendimento do conteúdo articulação entre uma Linguística de base saussuriana o materialismo histórico marxista relido por Louis Althusser e a Psicanálise inaugurada por Freud e levada a cabo por Jacques Lacan Mas o que tudo isso quer dizer Da Linguística saussuriana é importante guardarmos que o sentido é produzido na relação entre significantes dentro de um sistema Isso quer dizer que não existe um sentido único original para cada palavra o sentido se produz na relação entre uma palavra e outra Por exemplo o significado da palavra flor só se produz na relação com os termos que se relacionam com ela flor de laranjeira flor de sal flor de pessoa Só apreendemos o sentido de flor à medida que a relacionamos com os demais termos Outro ponto fundamental do ensinamento saussuriano é o de que os termos se relacionam apenas com outros termos e não com as coisas no mundo Assim o significado de flor de laranjeira não tem nenhuma relação com a coisa no mundo Seu significado é produzido nas relações com outros significantes estabelecidas pelo sujeito falante Desses fenômenos depreendemos com Saussure que a língua é negativa e diferencial Seus termos só existem na relação uns com os outros e não por si sós na relação com a coisa no mundo ou seja de maneira positiva Com o materialismo histórico compreendemos que os sentidos que se produzem com base na relação entre termos são atravessados pela ideologia os sentidos são produzidos sempre baseando se em condições de produção específicas A ideologia aqui não é entendida em seu sentido clássico como manto encobridor de sentido mas como uma matriz produtora de sentido Isso quer dizer que um sentido é sempre produzido a partir de uma formação ideológica dada Quando pensamos em um enunciado bastante comum como A Terra gira em torno do Sol não imaginamos que antes dos anos 1400 ele era impossível Ele não era gramaticalmente impossível era impossível porque não havia na época condições para que ele fosse produzido Foi apenas com Nicolau Copérnico e sua teoria heliocêntrica que o discurso sobre o movimento da Terra ao redor do Sol se fez materialmente possível Ou seja um enunciado somente é produzido e seu sentido constituído a partir de um discurso e de uma relação com outros discursos Afinal quando digo A Terra gira em torno do Sol eu me contraponho ao discurso que produz um enunciado como A Terra é o centro do Universo Foi a partir dessa maneira de compreender a produção de sentido que Michel Pêcheux afirmou que o discurso é a forma material da ideologia ou seja que ao dizermos algo somos sempre interpelados ideologicamente Por fim a Psicanálise traz para a Análise do Discurso um elemento crucial o inconsciente Se o materialismo histórico vai nos ensinar que todo discurso é determinado ideologicamente a Psicanálise mostra que essa determinação não se dá por completo ela falha E essa falha ocorre justamente porque há inconsciente Como propôs Sigmund Freud em 1900 há algo no sujeito que se produz à sua revelia fora de sua consciência e portanto de seu controle Duas produções do inconsciente muito comuns são os sonhos e os atos falhos Nesses dois fenômenos deparamnos com produções que fogem ao nosso controle No primeiro caso por exemplo é comum sentirmos certo estranhamento ao acordarmos e lembrarmos de um sonho que representa algo que em sã consciência jamais pensaríamos No segundo caso o estranhamento ocorre quando trocamos uma palavra por outra chamamos uma pessoa que conhecemos muito por outro nome ou mesmo quando esquecemos o nome de algo com o qual temos muita familiaridade Nesses dois casos fica claro um funcionamento do sujeito que escapa ao seu controle que diz algo que não era para ser dito Ao articularmos esses três campos do saber não podemos mais pensar no sujeito como um indivíduo autônomo e consciente de si Pensamos nele então como um sujeito dividido assujeitado pela ideologia e pelo inconsciente e desde sempre um sujeito de linguagem O sujeito tal como a Análise do Discurso o compreende é um sujeito que se constitui na linguagem Mesmo antes de seu nascimento esse sujeito já é falado já está inscrito em uma história ou seja o sujeito já nasce enredado nas tramas do discurso e por extensão nas tramas da cultura É com base nessas reflexões teóricas que discutiremos o ensino de língua estrangeira e o papel do professor como um interculturalista Um Sujeito Entre Línguas e Culturas Ao compreendermos o sujeito portanto desde sempre inscrito na linguagem como discutimos na seção anterior cabenos agora indagar sobre as diferenças entre essa língua que nos diz antes mesmo de nascermos a que chamamos de língua materna e a língua do outro a língua estrangeira Christine Revuz em seu artigo A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio 1998 traz uma dimensão importante da relação do sujeito com sua língua materna A constituição do sujeito pela língua materna não se dá sem afeto A entrada na linguagem já exige do sujeito uma relação com o outro e essa relação não é qualquer Ela se dá junto com o cuidado com o prazer da amamentação e da saciedade As palavras na língua materna adquirem assim um peso singular pois estão diretamente vinculadas às relações estabelecidas pelo bebê em seus primeiros anos de vida Dessa forma aprender a falar é para a criança dizer de seu desejo para o outro por meio de uma língua que lhe foi dada por esse outro Essa língua na qual nascemos que nos habita antes mesmo de falarmos não se separará jamais dessa sedimentação afetiva para tornarse um instrumento de designação objetivo das coisas do mundo REVUZ 1998 98 É nesse a partir de seu primeiro instante de vida o bebê está ligado a um ambiente que lhe prodigaliza cuidados e palavras Cada um que se ocupa da criança fala dela coloca em palavras o que percebe dela de seu jeito de ser de suas semelhanças de suas necessidades E essas falas são em todo momento interpretações daquilo que é ou sente a criança predicação sobre o que ela é o que se espera dela e nomeação das sensações dos afetos dos objetos do mundo A descoberta das palavras das significações linguísticas é indissociável da experiência da relação com o outro e das significações libidinais que se inscrevem nela Assim muito antes de poder falar a criança é falada intensamente pelo seu ambiente e não há uma palavra que não seja a um só tempo designação de um conceito e discurso sobre o valor atribuído a esse conceito pelo ambiente sentido que afirmamos que a língua nunca será um instrumento Antes a língua é aquilo que nos constitui como sujeitos Figura 1 Fonte Freepik Com isso estabelecese uma diferença fundamental entre a língua materna e uma língua estrangeira pois essa sedimentação afetiva da língua materna constituise como dado incontornável É sempre por essa via do afeto construído na língua materna que passa qualquer relação com uma língua estrangeira Para a autora Há portanto um laço muito singular do sujeito com sua língua materna que não pode ser ignorado é na medida em que nos lançamos no aprendizado de uma língua estrangeira que algo desse laço vem à tona Ao aprender uma língua estrangeira o sujeito se coloca em uma posição de não saber absoluto Para Revuz o sujeito é remetido à sua primeira infância quando se defronta com a impotência de se fazer entender Há no lançamento para uma língua estrangeira duas dimensões fundadoras Na primeira dimensão a do corpo algumas pessoas sentem muita dificuldade em articular os novos fonemas ou até mesmo em entrar na musicalidade da nova língua Essa dificuldade porém muito pouco tem a ver com alguma limitação física ou intelectual do falante O que se observa é a permanência nesse lugar de relativo conforto que são os sons da língua materna adaptase os fonemas da língua estrangeira ao sistema fonético que nos é familiar Há uma hesitação um certo REVUZ 1998 p 98 Uma que diz respeito ao corpo a produção vocal na língua estrangeira não é a mesma da língua materna Há fonemas distintos a serem pronunciados e músculos que devem ser articulados diferentemente Há portanto toda uma relação com o corpo que se impõe ao se lançar em uma outra língua Outra que diz respeito à forma como essa nova língua recorta o real em alemão o Sol é feminino em inglês dizemos eu sou 25 anos em russo temos uma mesma palavra para designar braço e perna A língua estrangeira objeto de saber objeto de uma aprendizagem raciocinada é ao mesmo tempo próxima e radicalmente heterogênea à primeira língua O encontro com a língua estrangeira faz vir à consciência alguma coisa do laço muito específico que mantemos com nossa língua Esse confronto entre primeira e segunda língua nunca é anódino para o sujeito e para a diversidade de estratégias de aprendizagem ou de não aprendizagem de uma segunda língua que se pode observar quando se ensina uma língua e se explica sem dúvida em grande parte pelas modalidades desse confronto receio em lançarse na outra língua em verse novamente às voltas com o balbucio com a lalação sem sentido comum às crianças pequenas Outras pessoas por outro lado lançamse na outra língua dominando com facilidade seus sons e sua musicalidade fazendo isso com certa satisfação Na segunda dimensão a da construção dos sentidos o sujeito falante se depara com a ilusão de que há um ponto de vista único sobre o mundo de que há sempre uma tradução possível Além disso os sentidos não são construídos como na língua materna em uma relação de cuidados e afetos Aquele peso que sentimos nas palavras em nossa língua não é transferido para a outra língua Esse estranhamento do dito na outra língua pode tanto ser vivido como uma perda até mesmo como uma perda de identidade como uma operação salutar de renovação e de relativização da língua materna ou ainda como a descoberta embriagadora de um espaço de liberdade REVUZ 1998 p 102 Ao se deparar com essas duas dimensões que se impõem no aprendizado de uma língua estrangeira o sujeitoaprendiz se lança em uma experimentação de dizerse nessa outra língua dizerse em uma língua com sons diferentes com novas formas de recortar o real em uma língua com outro peso afetivo Não é incomum ouvirmos relatos por exemplo de pessoas que são mais ou menos desinibidas na outra língua ou que dizem mais palavrões Há portanto uma dimensão subjetiva na aprendizagem da língua estrangeira que diz respeito ao dizer eu nessa língua que não me constituiu O eu da língua estrangeira não é jamais completamente o da língua materna REVUZ 1998 p 104 Essa é uma experiência radical e cada um a enfrenta como pode Nesse sentido a experiência com uma língua estrangeira é sempre singular as fontes dos prazeres e desprazeres das inibições dos lançamentos e das hesitações são sempre únicas e dizem respeito a cada sujeito na relação com sua língua materna Se para alguns a língua estrangeira pode se desvelar como um lugar de liberdade de experimentação da diferença para outros essa mesma liberdade e diferença pode se mostrar como um passo no escuro um salto para o abismo do não sentido Figura 2 Fonte Freepik Em Síntese Quando adotamos uma perspectiva discursiva ao refletirmos sobre o ensino de língua estrangeira é importante termos em mente que o sujeito é sempre um sujeito de linguagem o sujeito se constrói na e pela língua Essa construção se dá na primeira infância na relação da mãe ou de quem lhe dedica os cuidados essenciais com o bebê Essa entrada na linguagem deixa marcas no sujeito que são trazidas à tona quando nos aventuramos Mas então qual é o papel do professor de língua estrangeira Nessa nossa disciplina não traremos uma receita pronta um manual do bom professor e sim refletiremos juntos sobre alguns caminhos possíveis Antes é importante pontuarmos algumas tarefas que não cabem ao professor Quando afirmamos que o processo de aprendizagem de uma nova língua é singular e diz respeito à relação que cada um tem com sua língua materna não queremos dizer que o professor deve ocupar um papel de terapeuta do aluno para ajudálo a superar seus traumas Não é tarefa do professor também ocupar um lugar maternal tentando emular a situação de aquisição da primeira língua Na próxima seção discutiremos alguns caminhos possíveis de trabalho do professor na sala de língua estrangeira O Professor Interculturalista e os Malentendidos nas Produções em Língua Estrangeira Como dissemos anteriormente não há uma receita pronta um passo a passo de como o professor deve se comportar em sala de aula Por isso em vez de cairmos no erro de criar um manual do professor discutiremos a proposta de trabalho elaborada pela professora da Universidade Estadual de Campinas Silvana Serrani que dedicou algumas décadas de sua carreira para pensar o ensino de língua estrangeira sob uma perspectiva discursiva em uma outra língua Portanto para além de um processo cognitivo a apreensão do léxico da sintaxe etc há ainda um processo corporal é preciso pronunciar mexer a boca e os demais órgãos fonadores de maneiras novas e também um processo subjetivo o sujeito deve dizerse nessa língua deve mergulhar em novos recortes de mundo novas discursividades Por compreender que os sentidos se constroem no discurso com base em condições de produção específicas como explicamos acima a mera repetição de estruturas ou a encenação de situações estereotipadas parecem não dar conta de uma dimensão fundamental da língua que é precisamente sua historicidade ou seja a forma como os falantes dessa outra língua se dizem as discursividades que a sustentam Em outras palavras para que um sujeito se inscreva em outra língua é importante que ele se inscreva também nas tramas discursivas das comunidades linguísticas dessa nova língua que ele se inscreva em sua cultura É com essa premissa que Serrani 2005 entende que o professor de língua estrangeira deve ser um interculturalista um mediador entre culturas já que não há língua sem cultura Tomemos um exemplo trazido pela autora Considerandose a representação instrumental das línguas podese observar que uma pessoa em um momento pode apenas cumprimentar em uma dada língua ou desconhecer uma certa variedade da própria língua e posteriormente estar capacitado para pedir alguma coisa tal como uma refeição expressando detalhes sobre sua solicitação e discutindo eventualmente com o garçom sobre suas preferências de pratos ou preços dos mesmos Para isso evidentemente é preciso recursos linguísticos Mas ao mesmo tempo há questões de ordem discursiva a serem consideradas No exemplo da refeição algumas dessas interrogações podem ser as condições de produção do discurso permitem que esse diálogo sobre preferências gastronômicas possa existir que memórias discursivas predominam na sociedade em questão com relação ao discurso do garçom em determinadas sociedades essas memórias autorizam que o garçom exponha ou inclusive imponha suas sugestões em outras as memórias discursivas socialmente predominantes não permitem isso e o garçom deve servir em silêncio o cliente é do lugar qual sua posição social quais posições ideológicas estão sendo mobilizadas no diálogo qual é o contexto do encontro etc Além disso é necessário considerar componentes das formações discursivas que se referem à consideração da classe social dos interlocutores mas observando também as Figura 3 Fonte Freepik A partir desse exemplo damonos conta da complexidade envolvida no ensino de uma língua estrangeira Vemos que apesar de essenciais os recursos linguísticos e pragmáticos imediatos saber o léxico as estruturas verbais e a sequência de um diálogo nesse contexto específico não dão conta de inscrever o sujeitoaprendiz na discursividade daquela línguacultura É por essa razão que o professor em suas aulas de língua pode incorporar discussões que tratem das culturas das comunidades linguísticas em questão bem como promover discussões sobre as discursividades produzidas nas comunidades linguísticas das quais os próprios alunos fazem parte SERRANI 2005 p 17 posições enunciativoideológicas que podem ser diferentes em uma mesma classe com relação a distintos tópicos ou domínios de saber segundo conjunturas e contextos Com um trabalho nesse sentido o professor de LE cria situações em que os alunos possam experimentar a língua de outra maneira lançandose não apenas em regras estruturais ou diálogos descontextualizados mas percebendo elementos de desidentificação com as discursividades dessa língua outra o que lhes permitiria uma entrada nessa língua uma forma de dizeremse nela Para Serrani SERRANI 2005 p 1819 a enunciação em novas línguas ou em variedades diferentes da própria é como já dito uma experiência que mobiliza questões identitárias Em situações imigratórias ou migratórias isso se torna mais evidente mas interrogações explícitas ou implícitas da identidade estão presentes em toda aula de língua As experiências são mobilizadoras de modo contraditório Por um lado a relação com outras línguas ou variedades é uma experiência de estranhamento em direção ao novo mas pelo mesmo movimento se solicitam as bases mais antigas da própria estruturação subjetiva Revuz 1998 ou seja daquilo que de uma história sedimenta na singularidade do sujeito Dessa forma a experiência é mobilizadora também em direção à língua ou variedade de origem aquela que teceu o inconsciente e às bases ou memórias discursivas que constituem a denominada identidade cultural de cada um de nós Essas memórias são constitutivas porque já antes de falar todo sujeito está imerso em um mundo de discursos As memórias discursivas são aquilo que está inscrito no sujeito juntamente comnas palavras da língua materna E é isso que o encontro com novas línguas novas variedades discursividades e culturas questionará perturbará mobilizará Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE Uma maneira produtiva de fazer com que o aluno experiencie esses processos de interrogação das identidades cristalizadas é o trabalho com o que Serrani 2005 2012 chamou de ressonâncias discursivas De um modo geral a autora ao trabalhar com análise contrastiva ou seja com a análise de textos produzidos em língua materna e em língua estrangeira observou que certos modos de dizer característicos da língua estrangeira produziam efeitos de sentido nos alunos que não seriam esperados em falantes nativos Em uma atividade com alunos aprendizes de língua espanhola SERRANI 2012 a seguinte situação problema foi proposta um funcionário que havia sido demitido por ser flagrado aceitando propina liga para a empresa pedindo uma carta de recomendação A resposta da direção da empresa foi negativa Dada a situação os alunos deveriam dizer como essa negativa deveria ser comunicada ao exfuncionário Na análise das respostas dos alunos observouse um alto índice de utilização de estruturas como infelizmente não podemos não podemos dar não pode fazer Essas mesmas construções Leitura Reflexões sobre Oralidade em Contexto Bidialetal o Uso da Língua Portuguesa Falada por Crianças Brasileiras no Japão O texto de Noemia Sakaguchi traz um estudo com crianças brasileiras em escolas japonesas falando sobre como elas se relacionam com os dois idiomas e sobre o papel sociocultural desempenhado pelo português dos brasileiros que estão em um contexto de imersão segundo a autora entretanto têm ocorrência muito baixa entre falantes hispanoamericanos Dessa maneira a ausência de tais modalizadores em enunciados produzidos por hispanoamericanos fazia com que soassem indelicados rudes ou ríspidos demais aos alunos brasileiros Com base nessa percepção dos alunos a autora observou que historicamente o modo de se pensar o público e o privado se constituiu de formas diferentes nas comunidades linguísticas brasileiras e argentinas No português brasileiro por exemplo que se constitui a partir de discursos que buscam aproximar as esferas pública e privada a utilização dos modalizadores destacados acima materializam esse funcionamento discursivo A não utilização dos marcadores causaria estranhamento no falante brasileiro que poderia questionar as boas maneiras de seu interlocutor Por outro lado no castelhano argentino a construção discursiva da relação públicoprivado foi construída historicamente no sentido de se manterem as duas esferas separadas e qualquer tentativa contrária poderia soar como permissividade do diretor que nega o pedido ao exfuncionário Note que quando o aluno de espanhol diz que o argentino é rude maleducado o que está em questão não é propriamente a atitude de seu interlocutor mas aquilo que das tramas discursivas de sua língua materna ressoa na língua estrangeira O malentendido produzido não diz respeito à estrutura linguística mas às ressonâncias discursivas que o aprendiz transporta para a nova língua Por meio desse exemplo fica evidente a importância da atuação do professor como um mediador cultural um interculturalista Cabe a ele assim a proposta de atividades que façam com que os alunos experimentem a língua do outro que criem recriem montem e desmontem identificações nessa língua que se inscreva na discursividade do outro Vamos retomar agora o exemplo trazido pela professora Serrani sobre pedir uma refeição em um restaurante Como esse tema poderia ser tratado por exemplo em uma aula de japonês para estudantes brasileiros Que ressonâncias discursivas seriam percebidas quando as discursividades do português brasileiro são confrontadas com aquelas da línguaalvo Quais são as condições sócio históricas que constituem as discursividades da língua japonesa e que estabelecem certos modos de dizer em um restaurante Como soaria para um falante de japonês quando um estudante brasileiro diz Chefe manda mais uma porção de fritas Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE As ressonâncias discursivas assim lançam luz a um ponto importante do ensino de línguas que muitas vezes é ignorado ou que aparece na forma de apêndice cultural Em uma perspectiva discursiva não há a possibilidade do ensino da língua sem que esta esteja envolta nas discursividades da cultura da comunidade linguística que a fala É nessa perspectiva que o trabalho com a literatura se mostra altamente produtivo quando se quer trabalhar por essa via Em nossa próxima e última seção falaremos de como o trabalho com a literatura pode promover reflexões que permitem aos alunos experimentar as discursividades da língua estrangeira e relacionálas com aquelas de sua língua materna A Literatura na Sala de LE Tradicionalmente a literatura era o material primordial para o ensino de línguas Desde sua primeira sistematização modelo de ensino por tradução a literatura era o objeto por excelência do trabalho em língua estrangeira Desde a segunda metade do século XX porém a literatura cedeu lugar a outros discursos Para Serrani uma das razões para isso foi o viés funcionalista que predominou nas Leitura Omotenashi A Hospitalidade que vem do Coração Se você ficou interessado em estudar mais sobre as discursividades da língua japonesa que podem produzir sentidos em um contexto de fazer um pedido no restaurante leia sobre omotenashi metodologias de língua estrangeira vendo a literatura como pouco producente para o ensino dos usos linguísticos funcionais da línguaalvo Segundo a autora Baseandose em um ponto de vista discursivo a literatura deve somarse aos demais gêneros trabalhados em sala de aula primeiramente pois quanto mais variados os gêneros discursivos experimentados pelos alunos mais amplo é o desenvolvimento da capacidade textualdiscursiva do aluno Além disso o trabalho discursivocontrastivo com literatura permite que diversas práticas verbais leitura escrita produção oral escuta sejam trabalhadas de forma interrelacionada O trabalho com poemas por exemplo pode fornecer material vasto para um exercício corporal de pronúncia dos fonemas novos de entrada na musicalidade da línguaalvo Além disso esse gênero discursivo de sentidos menos fechados permite diferentes experiências ao aluno tanto no registro linguístico quanto no discursivo uma vez que tais textos produzem hiatos culturais A relação com o contexto funciona na literatura de uma forma especial a ser bem aproveitada nas aulas de língua Os chamados hiatos culturais funcionam mais como desafios na interpretação do que como hiatos frustrantes SERRANI 2005 p 48 SERRANI 2005 p 47 metodologicamente nesses enfoques preponderaram os procedimentos dialógicos na interação com temáticas cotidianas como compravenda pedidos de permissão para ações ou desculpas em interações do dia a dia e assim por diante Dentre os materiais recursos e textos tirados do discurso da mídia jornais e revistas têm sido vistos como um avanço frente ao enciclopedismo ou literarismo de outrora Figura 4 Fonte thekojonnamdishoworg Os hiatos culturais ou seja esses vazios de sentido produzidos entre as discursividades da língua materna e as discursividades da língua estrangeira impõem ao aluno uma interpretação Essa interpretação muitas vezes é produzida com base nas ressonâncias discursivas nas memórias da língua materna que produzem sentido na língua estrangeira como dissemos mais acima É justamente nesse movimento que os alunos experimentam a estrangeiridade e o estranhamento da língua outra interrogamse sobre suas identidades e refletem sobre o ser sujeito na língua do outro Em outras palavras a literatura se coloca como fonte preciosa da trama discursiva de uma comunidade linguística O trabalho com esse material em sala evidencia assim as diferenças das tramas discursivas cultura da língua materna em relação à língua estrangeira ou para retomar um termo de Revuz 1998 a literatura evidencia as diversas formas como cada língua recorta o real Um último ponto que deve ser considerado na reinserção da literatura em sala de aula é o simples fato de que as experiências na nova língua podem ser também prazerosas e singulares não vinculadas a todo momento a objetos funcionais específicos eg apresentação pessoal pedido de desculpas etc Ao optarmos pelo trabalho com a literatura devemos deixar para traz a falsa dicotomia entre língua e literatura como se fossem objetos distintos relegados a aulas diferentes A autora se vale da reflexão de Beth Brait ao defender a impropriedade de tal dicotomia Desde uma perspectiva discursiva a oposição língualiteratura não se sustenta pois tal como os demais gêneros os gêneros literários estão inscritos nas tramas discursivas de uma comunidade linguística e produzem sentidos como textos de gêneros não literários Ao propormos atividades na circulação de discursos o contraste por exemplo de gêneros distintos mas com temáticas semelhantes um poema e um texto jornalístico podemos promover experiências discursivas interessantes na sala de língua uma vez que memórias serão trazidas para dar sentido aos textos em análise É a partir dessas memórias portanto que um trabalho com as ressonâncias discursivas pode ser realizado Podemos pensar por exemplo em uma aula de línguacultura de japonês para alunos brasileiros em que fossem lidos trechos de duas peças distintas as peças também poderiam ser assistidas de um lado o trabalho com a peça do teatro kabuki intitulada Aotozoshi Hana no Nishikie de Kawatake BRAIT apud SERRANI 2005 p 58 categorias resultantes de conceitos como linguagem e discurso possibilitam que os ensinamentos linguísticos e literários o uso de textos literários e não literários verbais e não verbais se entrecruzem e se integrem Aspectos que pareciam típicos dos estudos de textos literários são observados em textos não literários e a oposição binária língua literatura perde sentido nas aulas ao considerarse a produção e circulação de discursos Mokuami que relata as aventuras do ladrão Benten Kozo ao roubar a princesa Senju e fugir da polícia de outro o trabalho com a peça Auto da compadecida de Ariano Suassuna que relata as aventuras de Chicó e João do Grilo para convencerem o pai de Rosinha a conceder a mão da filha a Chicó Toda uma proposta discursiva de ensino de línguacultura pode ser pensada na relação desses dois textos desde a compreensão de aspectos sociais como a relação de Kozo com Senju ou com os policiais em contraste com a relação de Chicó com Rosinha ou com Nossa Senhora Do ponto de vista linguísticodiscursivo podese comparar as diversas formas de se apresentar na peça kabuki quando Kozo se disfarça de mulher e no auto pernambucano quando os protagonistas se passam por outras pessoas para enganar seus interlocutores Clique no botão para conferir o conteúdo ACESSE Como quisemos destacar ao longo de nossa disciplina o trabalho com a literatura se mostra uma proposta interessante quando pensamos o ensino de língua de um ponto de vista discursivo A literatura nos propicia discussões acerca das tramas discursivas cultura que tecem a línguaalvo Leitura Teatro Kabuki Das Origens à Contemporaneidade Se você se interessou pelo teatro kabuki acesse o link a seguir para ler mais a respeito fazendo com que o aluno construa suas identificações nessa língua É importante relembrar porém que a literatura não deve entrar na sala como uma aula acessória complementar como se não se pudesse tratar de língua quando se trata de literatura Ao contrário A literatura nos fornece material linguístico privilegiado quando pensamos que este está inscrito em uma historicidade construído com base em memórias discursivas que compõem e constituem uma comunidade linguística Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta disciplina VÍDEOS Fatores Socioculturais no EnsinoAprendizagem de Línguas Nesta palestra a professora Silvana Serrani trata dos fatores socioculturais no ensino de língua estrangeira a partir de uma perspectiva discursiva Clique no botão para conferir o vídeo indicado ASSISTA Professores de Línguas na Contemporaneidade O que a Formação Tem a Ver com Isso Neste vídeo os professores Ernesto Bertoldo Carla Tavares e Maria José Coracini discutem a formação do professor de língua Clique no botão para conferir o vídeo indicado ASSISTA 2 8 Material Complementar LEITURAS Em Matéria de Ensino de Língua o Método Pode Faltar Neste texto Valéria Motta e Bruno Turra discutem o papel dos métodos no ensino de língua e seu papel na relação professoraluno httpsbitylcoASLq Que Exílio é Este O da Língua Estrangeira Neste artigo Ana Cavalheiro investiga os estranhamentos e as familiaridades produzidos em alunos adultos de língua estrangeira sob uma perspectiva discursiva httpsbitylcoASM0 Ser Sujeito em Língua Estrangeira Uma Constituição Possível Neste artigo os autores discutem a relação dos sujeitos com a língua estrangeira língua esta sempre atravessada pela língua materna httpsbitylcoASM6 Ao trabalharmos em escolas ou institutos de idiomas a autonomia do professor pode ser limitada de acordo com o programa pedagógico adotado pela escola Como você lida com essas limitações Leia as três situaçõesproblema abaixo e escolha uma delas para ser desenvolvida Lembrese que o desenvolvimento do desafio deve estar pautado pela discussão desenvolvida ao longo de nossa disciplina 3 8 Problema em Foco Caroa estudante Agora vamos compreender o cenário que será abordado na primeira situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Proposta Discursiva Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha adotase um material didático cuja atividade abaixo deve ser utilizada pelos professores em sala de aula Com base no que discutimos em nossa disciplina analise o material e redija uma proposta a ser encaminhada ao coordenador pedagógico da escola em que se justifica a flexibilização de sua utilização seja pela substituição por outro material seja pela complementação com materiais produzidos pelo professor Em sua proposta de uma a três páginas portanto você deve descrever e analisar a atividade abaixo bem como argumentar sobre a importância da utilização de outros gêneros textuais como a literatura para promover um outro tipo de experiência com a línguaalvo A intervenção deve considerar as discussões desenvolvidas em nossa disciplina 4 8 SituaçãoProblema 1 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone not Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Figura 5 Fonte MURPHY 2012 Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentence using used to Unit 61 Figura 6 Fonte MURPHY 2012 Vamos compreender o cenário que será abordado na segunda situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha adotase um material didático cuja atividade abaixo deve ser utilizada pelos professores em sala de aula Com base no que discutimos em nossa disciplina desenvolva uma atividade que utilize um gênero literário e que funcione como complemento da atividade do material da escola Esta atividade além de abordar aspectos linguísticos deve também trazer aspectos culturais que envolvam o tema abordado 5 8 SituaçãoProblema 2 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone nor Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentences using used to 1 Jack has to drive two hours to his work every morning Many years ago when he first had to do this it was difficult for him But now its OK When Jack started working in this job he wasnt driving two hours to work every morning but after some time he it Now its no problem for him He two hours every morning 2 Julia is a nurse A year ago she started working nights At first she found it hard and didnt like it She nights and it took her a few months to it Now after a year its OK for her She nights 612 What do you say in these situations Use Im not used to 1 You live alone You dont mind this You have always lived alone FRIEND Do you get lonely sometimes YOU No Im used to living alone 2 You sleep on the floor You dont mind this You have always slept on the floor FRIEND Wouldnt you prefer to sleep in a bed YOU No I 3 You have to work long hours in your job This is not a problem for you You have always worked long hours FRIEND You have to work very long hours in your job dont you YOU Yes but I dont mind that I 4 You usually go to bed early Last night you went to bed very late for you and as a result you are very tired this morning FRIEND You look tired this morning YOU Yes 613 Read the situations and complete the sentences using getgot used to 1 Some friends of yours have just moved into an apartment on a busy street It is very noisy Theyll have to 2 The children at school got a new teacher She was different from the teacher before her but this wasnt a problem for the children They soon 3 Sue moved from a big house to a much smaller one She found it strange at first She had to in a much smaller house 4 Some people you know from Britain are going to live in your country What will they have to get used to Theyll have to 614 Complete the sentences using only one word each time see Section C 1 Lisa had to get used to on the left 2 Dan used to a lot of coffee Now he prefers tea 3 I feel very full after that meal Im not used to so much 4 I wouldnt like to share an office Im used to my own office 5 I used to a car but I sold it a few months ago 6 When we were children we used to swimming very often 7 There used to a school here but it was knocked down a few years ago 8 Im the boss here Im not used to told what to do 9 We used to in a village We moved to London a few years ago and had to get used to in a big city Por fim vamos compreender o último cenário abordado na terceira situaçãoproblema da disciplina Atentese à situação profissional que você precisará entender para poder realizar a atividade Você é professor de língua inglesa para brasileiros Na escola em que trabalha o professor é responsável pela elaboração do material a ser utilizado em sala Tendo como base o tópico gramatical Beget used to como exemplificado na atividade abaixo produza uma atividade que utilize um gênero literário e que além do ponto gramatical trabalhe alguma questão discursivacultural 6 8 SituaçãoProblema 3 Unit 61 Beget used to something Im used to A Study this example situation Lisa is American but she lives in Britain When she first drove a car in Britain she found it very difficult because she had to drive on the left not on the right Driving on the left was strange and difficult for her because She wasnt used to it She wasnt used to driving on the left But after a lot of practice driving on the left became less strange So She got used to driving on the left Now its no problem for Lisa She is used to driving on the left B Im used to something it is not new or strange for me o Paul lives alone He doesnt mind this because he has lived alone for 15 years It is not strange for him He is used to it He is used to living alone o I bought some new shoes They felt a bit strange at first because I wasnt used to them o Our new apartment is on a very busy street I expect well get used to the noise but at the moment its very disturbing o Helen has a new job She has to get up much earlier now than before at 630 She finds this difficult because she isnt used to getting up so early o Katherines husband is often away from home She doesnt mind this She is used to him being away C After beget used you cannot use the infinitive to do to drive etc We say o She is used to driving on the left not She is used to drive When we say I am used to something to is a preposition not a part of the infinitive So we say o Were not used to the noise Were not used to it o Paul is used to living alone not Paul is used to live o Lisa had to get used to driving on the left not get used to drive D Do not confuse I am used to doing and I used to do I am used to doing something it isnt strange or new for me o I am used to the weather in this country o I am used to driving on the left because Ive lived in Britain a long time I used to do something I did it regularly in the past but no longer do it You can use this only for the past not for the present See Unit 18 The structure is I used to do not I am used to do o I used to drive to work every day but these days I usually go by bike o We used to live just outside the town but now we live near the centre Exercises 611 Look again at the situation in Section A on the opposite page Lisa is American The following situations are similar Complete the sentences using used to 1 Jack has to drive two hours to his work every morning Many years ago when he first had to do this it was difficult for him But now its OK When Jack started working in this job he wasnt driving two hours to work every morning but after some time he it Now its no problem for him He two hours every morning 2 Julia is a nurse A year ago she started working nights At first she found it hard and didnt like it She nights and it took her a few months to it Now after a year its OK for her She nights 612 What do you say in these situations Use Im not used to 1 You live alone You dont mind this You have always lived alone FRIEND Do you get lonely sometimes YOU No Im used to living alone 2 You sleep on the floor You dont mind this You have always slept on the floor FRIEND Wouldnt you prefer to sleep in a bed YOU No I 3 You have to work long hours in your job This is not a problem for you You have always worked long hours FRIEND You have to work very long hours in your job dont you YOU Yes but I dont mind that I 4 You usually go to bed early Last night you went to bed very late for you and as a result you are very tired this morning FRIEND You look tired this morning YOU Yes 613 Read the situations and complete the sentences using getgot used to Some friends of yours have just moved into an apartment on a busy street It is very noisy Theyll have to get used to the noise 2 The children at school got a new teacher She was different from the teacher before her but this wasnt a problem for the children They soon 3 Sue moved from a big house to a much smaller one She found it strange at first She had to in a much smaller house 4 Some people you know from Britain are going to live in your country What will they have to get used to Theyll have to 614 Complete the sentences using only one word each time see Section C 1 Lisa had to get used to driving on the left 2 Dan used to a lot of coffee Now he prefers tea 3 I feel very full after that meal Im not used to so much 4 I wouldnt like to share an office Im used to my own office 5 I used to a car but I sold it a few months ago 6 When we were children we used to swimming very often 7 There used to a school here but it was knocked down a few years ago 8 Im the boss here Im not used to told what to do 9 We used to in a village We moved to London a few years ago and had to get used to in a big city Figura 10 Fonte MURPHY 2012 Muito bem estudante Agora que você já leu todas as situaçõesproblema você pode fazer o download deste arquivo para realizar a atividade de entrega Caso prefira o arquivo também se encontra no Ambiente Virtual de Aprendizagem 7 8 Atividade de Entrega NHK WORLD Curso de Japonês NHK 2015 Disponível em httpswwwnhkorjplessonupdatepdfleallpttpdf Acesso em 02122021 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Linguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas SP Mercado das Letras 1998 SÁ M E B Teatro Kabuki das origens à contemporaneidade Estudos Japoneses São Paulo n 38 p 97108 2017 Disponível em httpswwwrevistasuspbrejarticleview148814 Acesso em 02122021 SAKAGUCHI N F Reflexões sobre oralidade em contexto bidialetal o uso da língua portuguesa falada por crianças brasileiras no Japão Fundação Japão São Paulo 2017 Disponível em httpsfjsporgbrestudosjaponesesartigonoemiasakaguchi Acesso em 12102021 SERRANI S Discurso e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas SP Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonâncias discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas SP v 24 n 1 2012 Disponível em httpsperiodicossbuunicampbrojsindexphptlaarticleview8639233 Acesso em 12102021 SERRANIINFANTI S Formações discursivas e processos identificatórios na aquisição de línguas DELTA 13 São Paulo n 1 1997 Disponível em 8 8 Referências httpswwwscielobrjdeltaakW7JYSRmMBP98XpNLxvg7kqlangpt Acesso em 12102021 ZOPPIFONTANA M G CELADA M T Sujetos desplazados lenguas en movimiento identificación y resistencias en procesos de identificación regional Signo y Seña n 20 p 159181 2009 Disponível em httprevistascientificasfiloubaarindexphpsysarticleview5806 Acesso em 12102021 Muito bem estudante Você concluiu o material de estudos Agora volte ao Ambiente Virtual de Aprendizagem para realizar a Atividade Caro estudante Agora que você se apropriou dos conteúdos abordados e das situaçõesproblema nesta disciplina chegou o momento de testar seus conhecimentos Escolha uma das 3 situaçõesproblema que você leu no material e proponha um projeto de intervenção Nome Digite aqui RGM Digite aqui Qual situaçãoproblema você escolheu para criar o seu projeto de intervenção Situaçãoproblema 1 Situaçãoproblema 2 Situaçãoproblema 3 Escreva sua resposta Escreva sua resposta O conteúdo do seu arquivo é escrito por humanos 0 IA GPT Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a estruturas estruturais e comunicativas que incluem os aspectos específicos da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utiliza uma literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse sentido Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não são dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial a promoção de experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressaltam que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estranheza da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e a literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresenta visa a necessidade de flexibilização do Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 1 de 32 Relatório do Software Antiplágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider acessehttpscopyspidercombr Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet para Busca em arquivos da internet ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador para Pesquisa em arquivos locais A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados Quanto maior a quantidade de termos comuns maior a similaridade entre os arquivos É importante destacar que o limite de 3 representa uma estatística de semelhança e não um índice de plágio Por exemplo documentos que citam de forma direta transcrição outros documentos podem ter uma similaridade maior do que 3 e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas Para cada par de arquivos apresentase uma comparação dos termos semelhantes os quais aparecem em vermelho Veja também Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 2 de 32 Versão do CopySpider 255 Relatório gerado por karenessiaasgmailcom Modo web normal Similaridade Termos comuns Arquivos 063 43 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload32675 25139 058 6 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X unicampbrserranipublicslivros3htm 055 16 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X designadicombrartefatosdidaticos 035 25 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf 026 31 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc 022 20 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688 750 014 2 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulas delinguaestrangeirapodemtrazeral 013 7 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursob braitmcsilva 011 7 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 008 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf X wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 Arquivos com problema de download httpsbloguninassauedubrlinguaestrangeira Não foi possível baixar o arquivo É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio Um contra todos Erro Parece que o documento não existe ou não pode ser acessado HTTP response code 403 Server returned HTTP response code 403 for URL httpsbloguninassauedubrlinguaestrangeira Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 3 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload3267525139 5961 termos Termos comuns 43 Similaridade 063 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento ojsuelbrrevistasuelindexphpentretextosarticledownload3267525139 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 4 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 5 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 6 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 unicampbrserranipublicslivros3htm 168 termos Termos comuns 6 Similaridade 058 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento unicampbrserranipublicslivros3htm Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 7 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 8 de 32 poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 9 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 designadicombrartefatosdidaticos 2016 termos Termos comuns 16 Similaridade 055 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento designadicombrartefatosdidaticos Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 10 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 11 de 32 poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 12 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf 6246 termos Termos comuns 25 Similaridade 035 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwecauspbracervoproducaoacademica002731759pdf Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 13 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 14 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 15 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc 10693 termos Termos comuns 31 Similaridade 026 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwscielobrjlda3Wvp7vMKjsjgMM7Whp9B8zc Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 16 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 17 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 18 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688750 8010 termos Termos comuns 20 Similaridade 022 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento revistaunitinsbrindexphphumanidadeseinovacaoarticleview688750 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 19 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 20 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 21 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulasdelinguaestrangeirapodemtrazeral 487 termos Termos comuns 2 Similaridade 014 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwestudaporaquicombrquestoesdiversaspedagogiaasaulasdelinguaestrangeirapodemtrazeral Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 22 de 32 complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 23 de 32 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 24 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursobbraitmcsilva 4372 termos Termos comuns 7 Similaridade 013 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwresenhacriticacombrtodasascategoriastextooudiscursobbraitmcsilva Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 25 de 32 alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 26 de 32 Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 27 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 5296 termos Termos comuns 7 Similaridade 011 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwrevistasuspbrlinhadaguaarticledownload37363400830 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 28 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 29 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 30 de 32 Arquivo 1 ukHSW1yiy Com as divisõespdf 861 termos Arquivo 2 wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 268 termos Termos comuns 1 Similaridade 008 O texto abaixo é o conteúdo do documento ukHSW1yiy Com as divisõespdf Os termos em vermelho foram encontrados no documento wwwrevistamaiseducacaocomartigosv4n2abril202183 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 31 de 32 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a Relatório gerado por CopySpider Software 20250220 122415 CopySpider httpscopyspidercombr Página 32 de 32 inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012 Projeto de intervenção a partir da situaçãoproblema 1 Título A Literatura na Sala de Aula de Língua Estrangeira Uma Abordagem Discursiva Complementar Autor Karol Destinatário Coordenador Pedagógico Escola Data 20 de Fevereiro de 2025 1 INTRODUÇÃO No contexto da globalização o ensino da língua estrangeira especialmente o inglês tem sido tradicionalmente vinculado a abordagens estruturais e comunicativas que enfatizam os aspectos funcionais da linguagem No entanto uma abordagem discursiva que utilize a literatura como ferramenta didática pode proporcionar aos alunos uma experiência diferente com a língua estrangeira Nesse viés Serrani 2005 pontua que os sentidos associados à língua estrangeira não podem ser dissociados da cultura e das discursividades que a sustentam sendo dessa forma essencial promover experiências de identificação com a nova língua Outrossim Revuz 1998 ressalta que o aprendizado de uma língua estrangeira não envolve apenas processos cognitivos mas é um processo subjetivo e corporal que pode ser facilitado por meio da experiência com a literatura Considerando que essa experiência permite que o aluno se depare com a estrangeiridade da língua questionando as memórias discursivas associadas e promovendo reflexões identitárias Somado a isso Brait 2005 apud SERRANI 2005 aponta que a dicotomia entre a língua e literatura deve ser superada já que a literatura é parte essencial da circulação de discursos e da formação de sujeitos na língua estrangeira Logo a proposta aqui apresentada visa justificar a necessidade de flexibilização do material didático atualmente adotado por centros de ensino seja por meio da modificação parcial do conteúdo seja pela utilização de materiais complementares a fim de ampliar as experiências discursivas dos alunos na língua alvo 2 ANÁLISE DA ATIVIDADE ATUAL No contexto de ensino de uma língua estrangeira o material didático adotado apresenta um papel fundamental no processo de ensinoaprendizagem Usualmente esse material apresenta atividades voltadas para a prática gramatical e comunicativa focando na repetição de estruturas e no aprimoramento de habilidades pragmáticas em contexto simulados Apesar de importante essa prática acaba não abrangendo a historicidade e subjetividade do sujeito aprendente PÊCHEUX 1969 A ausência de uma diversidade de gêneros textuais nos teriais didáticos limita a experiência do aluno com as diferentes formas de construir um discurso em língua estrangeiro privando de um contato mais autônomo com a cultura e as discursividades da comunidade linguística alvo criando um processo de conhecer a teoria sem conhecimento histórico social e literário do local de origem daquela língua Dessa maneira SerraniInfante 2012 traz a noção de que os aprendizes tendem a transferir para a nova língua construções discursivas próprias da linguagem materna gerando ressonâncias que podem dificultar a compreensão do funcionamento da língua estrangeira Por isso o ensino pautado apenas na estrutural gramatical acaba por perpetuar os desafios identitários e discursivos enfrentados pelos anos 3 JUSTIFICATIVA PARA A FLEXIBILIZAÇÃO DO MATERIAL Associado a isso a aprendizagem de uma língua não ocorre de forma isolada mas de um processo que envolve o deslocamento da alteridade e da identidade por parte do aluno Por isso é possível justificar que a adoção da flexibilidade do material com uma abordagem textual que utiliza a literatura possibilita ao aluno experienciar um certo estranhamento a nova língua o que permite uma construção crítica e social acerca dela e não apenas um reprodutor daquela língua REVUZ 1998 Sob essa ótica Brait 2005 destaca que os textos literários acabam por fomentar o desenvolvimento do senso crítico e da interpretação múltipla de discursos o que vai na contramão de uma prática didática que utiliza como recursos materiais meramente instrucionais Serrani 2005 ainda pontua que o ensino deve incluir práticas que possibilitem aos alunos perceberem as tramas discursivas da língua estrangeiras o que é possível através da utilização didática da literatura 4 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Para flexibilizar a abordagem atual a proposta de intervenção propõe a inclusão de atividades baseadas em textos literários como a leitura e análise de poemas de autores de língua inglesa o que permite conhecer a oralidade daquela língua presente no dia a dia dos sujeitos que utilizam a língua inglesa como língua materna diferencial que será fundamental no futuro do aprendiz estudos de contos curtos apresentando dilemas culturais comparação entre textos jornalísticos e trechos literários promovendo uma análise discursiva e a criação de novas narrativas pelo próprios alunos Dessa forma a sugestão é uma substituição de atividades que apenas reforçam aspectos estruturais da língua por práticas que envolvam a interpretação textual e a discussão crítica 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma a inserção de texto literários no ensino de inglês contribuirá significativamente para uma aprendizagem mais efetiva mais crítica e mais reflexiva reforçando a autonomia do aluno uma vez que irá além da memorização de estruturas gramaticais o que promove o maior engajamento dos alunos com a língua de maneira mais subjetiva e afetiva Assim a proposta visa a flexibilização dos materiais didáticos adotados nas escolas para influir o viés das práticas discursivas mediadas pela literatura assegurando uma formação linguística mais ampla e significativa REFERÊNCIAS PÊCHEUX M Análise automática do discurso Paris Dunod 1969 REVUZ C A língua estrangeira entre o desejo de um outro lugar e o risco do exílio In SIGNIRINI I org Línguagem e identidade elementos para uma discussão no campo aplicado Campinas Mercado das Letras 1998 SERRANI S Discursos e cultura na aula de língua currículo leitura escrita Campinas Pontes 2005 SERRANIINFANTE S Análise de ressonância discursivas em microcenas para estudo da identidade linguísticocultural Trabalhos em Linguística Aplicada Campinas v 24 n1 2012

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®