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Esta coletânea apresenta reflexões do Grupo de Trabalho em psicologia social comunitária da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Psicologia (ANPEPP). Este nova área de estudos, a psicologia social comunitária, pretende contribuir para a construção de relações sociais mais democráticas e solidárias, e para a promoção da autonomia e da melhoria da qualidade de vida das comunidades. Neste livro, diferentes aspectos dos relacionamentos e do papel da comunidade são abordados, especialmente históricos, as perspectivas críticas e intervenções e elaboração neste campo.\n\n\"Fazer psicologia comunitária é estudar as condições (internas e externas) ao homem enquanto de ser sujeito e os conflitos que este deve depois administrar, na medida em que ele, ao contrário de alguém que possa, em geral, como corpo social, estar contido na mera possibilidade de conhecer o que se espera da realidade de seu grupo (no caso a comunidade), ao mesmo tempo, trabalhar com suas próprias condições, na fechada numa \"torre de marfim\". Neste contexto, os professores dos cursos de formação profissional do psicólogo questionam a sua prática, ao mesmo tempo em que a crise da psicologia como ciência está patente, em que as perspectivas abrem para conceitos de docência mental, deslocando o problema para a questão da saúde mental e para uma possível ação preventiva junto a maior da população – pobre, primordia e destacável pelo Estado.\n\nEsse período também que nos Estados Unidos em vários países da América Latina expressa o \"psicólogo comunitário\", referindo-se à figura do profissional junto a populações carentes, pondera a maior responsabilidade dessa (depois um forte, ou não) assistência e manipulação, utilizando técnicas e procedimentos sem nexo da análise crítica – a intenção era, porém não os resultados obtidos.\n\nDesde então, médicos e psiquiatras preocuparam-se com a saúde pública e ensinaram e interviram sobre a saúde mental, ao lado Andrew (1981:12), fizeram uma série de propostas e insinuações para a saúde mental que nunca foram divulgadas. Assim vamos encontrar, sob o título de psicologia social comunitária, uma prática voltada à prevenção da saúde mental, unidos sociais, psiquiatras e assistentes sociais e da redeção popular como participação de pedagogos, psicólogos, sociólogos e assistentes sociais. No encontro de 81 as duas linhas se confundem. Também neste encontrei uma questão pouco discutida, mas necessária: será possível numa sociedade estabelecida às linhas de competição? Ou ela é uma utopia que se e algo.\n\nDesde não realizarmos não utilizados pelos referenciais: 1) foi o Encontro Regional de Psicologia com a comunidade, realizado em São Paulo em 1981, com participação de 70 e 29 e 29º Encontro, com Belo Horizonte em 1988, com relatos da Associação Brasileira de Psicologia Comunitária (ABRAPSO), por meio do Sindicato dos Psicólogos. Na reunião foram realizados as discussões e aprofundamentos acerca das interações com a comunidade.\n\nA partir de 1981 – À procura de uma compreensão de uma psicologia social comunitária. mulheres ávidas em discutir problemas de seu cotidiano em relação a filhos, maridos, casa, família etc., e a equipe (também interdisciplinar) preocupa-se, durante dois anos, como formar o grupo independente, assumir a própria história e seu próximo caminho” (1981:41).\n\nEste grupo de mulheres assume o clube de mães, aproxima-se da escola, organiza uma feira de trabalho no posto de saúde dando curso para gestantes, cada vez mais independentes de equipe, e aqui recorrem quando necessário, necessitando essa que se espaço cada vez mais ao longo do tempo.\n\nO relato encerra-se com uma reflexão sobre o psicodrama como sendo “uma forma de aproximação entre medicina e saúde, porque não é tão fácil, claro, para o povo, falar sem perceber que a vida é uma história literária, como é a sua própria experiência de cada um” (1981:48).\n\nEste ensaio é uma ferramenta a ser utilizada para o exercício da cidadania e do compromisso com a pós-graduação com o conceito de saúde mental.\n\nOutras experiências em centros de saúde, em bairros, com grupos de mulheres, de adolescentes, de teatro, outros, foram apresentados, sempre enfatizando o grupo como condições básicas tanto para a ação clínica, como preventiva e educativa.\n\nO Encontro de 1981 encerra-se com o questionamento sobre a atuação do psicólogo e caracterizada partersonando a ação e a cura do doente mental por tarefas específicas da psicologia e dos momentos em que esta envolvendo o homem e o coletivo e o social, conhecendo-se a importância do sujeito humano, em sua vinculação com o adoecimento e a saúde mental. E qual é o papel da psicologia nisso? (1981:87). A partir do conhecimento dos grupos e das instituições que se seguem à organização popular - é a experiência que ela e Maria N. D. da Mata Machado relatam sobre a favela de Vila Acaba Mundo em Belo Horizonte. As atividades desenvolvidas, além de propiciar o treinamento de estudantes de psicologia, treinam os moradores em técnicas de auto-organização, através de recursos que vão desde um vídeo sobre a favela, de informações sobre direitos que a comunidade tem para ir em busca de soluções, até uma prática Boque – espaço de palavra livre, visando auto-organização e a criação cooperativa. Isso é uma terapia da autodepreciação vista do ergúmeno da autocensura.\n\nEducação Popular na Vila Acaba Mundo que Alayde M. Caia de Arantes (1988:150) relata sobre experiências com grupos de adolescentes, onde “não se fala em psicólogos” mas se verifica o que se faz a partir dos caminhos que são alternativos das diretrizes sociais e das regras convencionais. Trabalhos comunitários na zona rural\n\nAcreditamos ser importante ainda uma menção aos trabalhos comunitários desenvolvidos na zona rural, provas: na tentativa de persuadir aflarem na comunidade, contando com a participação de especialistas, de maneira que se estabeleçam formas diferentes para vários países da América Latina.\n\nNa década de 40 encontravam os chamados centros sociais que foram abertamente a Igreja Católica, de assistentes sociais visando os trabalhadores da terra, fazendo a experiência de se instigarem em diversos equipamentos educacionais. Porém esses limites se tornaram, então, sutilmente.\n\nGuerra Mundial, a ONU desenvolveu um programa de Desenvolvimento de comunidades - que envolvia cooperação dos Estados Unidos, visando a consolidação do sistema capitalista em 1951 e estabelecendo objetivos destes campos, entrando em um sentido que se consolidasse uma organização devida obedecendo ao propósito de fomentar a solidariedade communal, supondo, para tal fim, de um modo que possam se reunir, em pé de igualdade, os residentes do mesmo setor, para participar de atividades sociais, recreativas e educativas. e informal, tendo por finalidade promover o homem, integrando-o no meio em que vive\" (Mortara, 1989:72). Atualmente, o centro desenvolve atividades tais como: grupos de mães e jovens, atividades educativas desde pré-escola até a integração escola-comunidade, serviços ambulatoriais e dentários, atendimento psicológico, cursos profissionalizantes e recreações sociais.\n\nCabe observar que aqui o psicólogo é o profissional clínico que atende pacientes encaminhados, em qualquer participação mais ativa nas relações comunitárias, apenas fazer parte de uma equipe que presta serviços a população.\n\nAo analisar as representações de moradores participantes, o estudo de contexto, mostra com clareza a relação ética entre os trabalhadores assalariados, mantém-se na relação dialética com os parceiros que não é só bons e não podemos dizer que são bons e não podem.\n\n pulação. Era um trabalho de alguns anos de troca de saberes, de participação em grupos e de assessoria requerida que atingia ao seu objetivo: a consciência da cidadania, a visão clara dos problemas vividos e dos canais para possíveis soluções. Nesta fase final, a ideia da equipe ao município era esporádica, havendo mais uma intenção de \"reforço\" do que de assessoria, para garantir um sentimento de segurança e ao mesmo tempo algo como \"se precisarem de nós, estamos aqui\".\n\nA outra comunidade, na qual assistimos a uma reunião aberta, era uma aldeia de pescadores que estavam sendo expostos por indústrias exploradoras do pescado em legal, impedindo direta e indevidamente a soberania eletiva e a economia dos pescadores e suas famílias. A análise de ações coletivas exploratórias em relação às denúncias, sugere variadas demandas de assistência da parte de órgãos institucionais governamentais, e as estratégias consideradas como as de resgatar as instituições. É é Córi (1990:117) quem melhor define esta prática: Fazer psicologia comunitária é estudar as condições (internas e externas) ao homem que o impedem de ser sujeito às condições que fazem dele um comunidado, ao mesmo tempo que, ao não o compreender, trabalhar com ele homem a partir dessas condições, na construção de sua personalidade, da sua individualidade crítica, da sua ciência de si (identidade) e de uma nova realidade social.\n\nAcreditamos que esses aspectos teóricos estão concretizados no passe de Bader B. Sawaia, onde, através de pesquisas apresentadas ao homem, analisa a movimentação de questões imbricadas nas diversas demandas ao longo da construção. Sawaia demonstra a importância metodológica da pesquisa participativa, como recurso científico, distando da diminuição, porém sem negar os comprometidos sociais pelo poliedro, necessariamente envolvidos nesses processos (Sawaia, 1987). MORTARA, P.M.G.C. A consciência social de uma população rural: um estudo de caso no Bairro Pantaleão (dissertação de mestrado). Amparo, PUC-SP, 1989.\nPONTUAL, P. de C. & Moldes, P. \"Experiência de bairro operário\": In: Anais do Encontro Regional de Psicologia da comunidade, São Paulo, 1981.\nSAVIAIA, Bader B. A consciência em construção no processo de construção da existência (tese de doutorado), PUC-SP, 1987.\nVASSIMON, M.A. \"Psicodrama pedagógico com mulheres na periferia\": In: Anais do Encontro Regional de Psicologia na comunidade, São Paulo, 1981. COMUNIDADE: A APROPRIAÇÃO CIENTÍFICA DE UM CONCEITO TÃO ANTIGO QUANTO A HUMANIDADE\nBader Burihan Savia\nComunidade é conceito anexo na história das ideias psicológicas. Aparece como referencial analítico apenas nos anos 70, quando uma rama de psicologia social se autoqualificou de comunitária. Assim fazendo, iniciou intencionalidades a destinar-se para apresentar o conceito como ciência comprometida com a realidade educada, especialmente com os excluídos da área da saúde mental.\nA descoberta da comunidade não foi um processo específico de psicologia social. Perde parte do seu campo de avaliação crítico e passa a ser, como processo de trabalho, desencaixado nos anos 70 e 80, quando o conceito de comunidade, literalmente, ou discursivamente, se apresenta às práticas da área da saúde mental.\nNão há dúvidas de que a discussão sobre comunidade está ligada ao campo das psicologias. Entretanto, a relação do campo epistemológico importante, não regido por uma teoria crítica, pedia a intenção de transformá-lo (Heller, 1984:289). Entretanto,
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Neste livro, diferentes aspectos dos relacionamentos e do papel da comunidade são abordados, especialmente históricos, as perspectivas críticas e intervenções e elaboração neste campo.\n\n\"Fazer psicologia comunitária é estudar as condições (internas e externas) ao homem enquanto de ser sujeito e os conflitos que este deve depois administrar, na medida em que ele, ao contrário de alguém que possa, em geral, como corpo social, estar contido na mera possibilidade de conhecer o que se espera da realidade de seu grupo (no caso a comunidade), ao mesmo tempo, trabalhar com suas próprias condições, na fechada numa \"torre de marfim\". Neste contexto, os professores dos cursos de formação profissional do psicólogo questionam a sua prática, ao mesmo tempo em que a crise da psicologia como ciência está patente, em que as perspectivas abrem para conceitos de docência mental, deslocando o problema para a questão da saúde mental e para uma possível ação preventiva junto a maior da população – pobre, primordia e destacável pelo Estado.\n\nEsse período também que nos Estados Unidos em vários países da América Latina expressa o \"psicólogo comunitário\", referindo-se à figura do profissional junto a populações carentes, pondera a maior responsabilidade dessa (depois um forte, ou não) assistência e manipulação, utilizando técnicas e procedimentos sem nexo da análise crítica – a intenção era, porém não os resultados obtidos.\n\nDesde então, médicos e psiquiatras preocuparam-se com a saúde pública e ensinaram e interviram sobre a saúde mental, ao lado Andrew (1981:12), fizeram uma série de propostas e insinuações para a saúde mental que nunca foram divulgadas. Assim vamos encontrar, sob o título de psicologia social comunitária, uma prática voltada à prevenção da saúde mental, unidos sociais, psiquiatras e assistentes sociais e da redeção popular como participação de pedagogos, psicólogos, sociólogos e assistentes sociais. No encontro de 81 as duas linhas se confundem. Também neste encontrei uma questão pouco discutida, mas necessária: será possível numa sociedade estabelecida às linhas de competição? Ou ela é uma utopia que se e algo.\n\nDesde não realizarmos não utilizados pelos referenciais: 1) foi o Encontro Regional de Psicologia com a comunidade, realizado em São Paulo em 1981, com participação de 70 e 29 e 29º Encontro, com Belo Horizonte em 1988, com relatos da Associação Brasileira de Psicologia Comunitária (ABRAPSO), por meio do Sindicato dos Psicólogos. 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E qual é o papel da psicologia nisso? (1981:87). A partir do conhecimento dos grupos e das instituições que se seguem à organização popular - é a experiência que ela e Maria N. D. da Mata Machado relatam sobre a favela de Vila Acaba Mundo em Belo Horizonte. As atividades desenvolvidas, além de propiciar o treinamento de estudantes de psicologia, treinam os moradores em técnicas de auto-organização, através de recursos que vão desde um vídeo sobre a favela, de informações sobre direitos que a comunidade tem para ir em busca de soluções, até uma prática Boque – espaço de palavra livre, visando auto-organização e a criação cooperativa. Isso é uma terapia da autodepreciação vista do ergúmeno da autocensura.\n\nEducação Popular na Vila Acaba Mundo que Alayde M. 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