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Presseinformation Wegen Chemieunfall Whole Foods und Trader Joes ruft Produkte zurück Eine Serie von Mars Produkten wird wegen gefährlicher chemischer Verunreinigungen zurückgerufen Die betroffenen Produkte wurden auch bei Whole Foods und Trader Joes verkauft Kunden werden gebeten die Produkte nicht zu konsumieren und sie zurückzubringen Bei Fragen wenden Sie sich bitte an den Kundendienst von Mars Mars Inc Logo 2024 Mars Inc All rights reserved Mars Inc 800 High Street Hackettstown NJ 07840 USA 18006277852 18006MARSNOW wwwmarscom Sobre as leucemias agudas a Cite as principais características da LMA etiologia epidemiologia sintomas etc Na leucemia mieloide aguda LMA a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide de longa vida anormalmente diferenciada resultam em números circulantes altos das células sanguíneas imaturas e substituição da medula óssea por células malignas Os sintomas incluem fadiga palidez hematomas fáceis e sangramento febre e infecção os sintomas de infiltração leucêmica extramedular estão presentes em apenas 5 dos pacientes frequentemente com manifestações cutâneas O diagnóstico é obtido por exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea O tratamento é feito com quimioterapia de indução para obter remissão e quimioterapia pósremissão com ou sem transplante de célulastronco para evitar recidiva Os sintomas da leucemia mieloide aguda podem se manifestar apenas por alguns dias ou semanas antes do diagnóstico Os sintomas iniciais mais comuns são decorrentes da hematopoiese alterada com consequente Anemia Trombocitopenia Granulocitopenia A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Em geral a causa da febre não é encontrada embora a granulocitopenia possa ocasionar infecção bacteriana rapidamente progressiva e potencialmente fatal A leucemia cutânea pode ter várias aparências incluindo pápulas ou nódulos e placas e pode ser eritematosa marrom hemorrágica ou violáceaazul acinzentada A infiltração de células leucêmicas de outros sistemas de órgãos tende a ser menos comum na LMA do que na LLA entretanto A infiltração pode aumentar o tamanho do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações A infiltração meníngea pode resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Qual a relação das leucemias agudas com as alterações cromossômicas Como elas são originadas As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco Os fatores prognósticos ajudam a determinar o protocolo e a intensidade do tratamento geralmente administramse a pacientes com fortes características prognósticas negativas as formas mais intensivas da terapia seguida por transplante de célulastronco alogênicas Nesses pacientes acreditase que os potenciais benefícios da terapia intensa justifiquem a maior toxicidade do tratamento O cariótipo das células leucêmicas é o indicador mais forte do desfecho clínico Com base nos rearranjos cromossômicos específicos três grupos clínicos foram identificados favorável intermediário e ruim Quantos subtipos a LMA possui A respeito das características das subclasses das leucemias mieloides cite as principais de cada uma A leucemia mieloide aguda tem alguns subtipos e neoplasias precursoras que se distinguem por morfologia imunofenótipo citoquímica e anormalidades genéticas ver também Classification of myeloid neoplasms de 2016 da Organização Mundial da Saúde OMS todos os quais têm implicações importantes para o prognóstico e tratamento Sete classes estão descritas na classificação da OMS incluindo LMA com anomalias genéticas recorrentes LMA com alterações relacionadas à mielodisplasia LMAARM LMA relacionada à terapia tLMA LMA não especificada de outra forma NOS Sarcoma mieloide Proliferações mieloides relacionadas à síndrome de Down Neoplasia de células dendríticas plasmocitóides blásticas Usamse os critérios morfológicos do antigo sistema de classificação francoamericano britânico FAB para subtipos que não são especificados de outra forma NEOF Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo da leucemia mieloide aguda com anomalias genéticas recorrentes Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo particularmente importante representando 10 a 15 de todos os casos de LMA atingindo um grupo etário mais jovem média de 31 anos e principalmente hispânicos Os pacientes geralmente apresentam doença de coagulação p ex coagulação intravascular disseminada CID Leucemia mieloide aguda relacionada à terapia tLMA é um subtipo da LMA causado por tratamento prévio com certos antineoplásicos p ex agentes alquilantes hidroxiureia e inibidores da topoisomerase II A maioria das tLMAs ocorre 3 a 10 anos após a terapia inicial com uma latência mais longa para agentes alquilantes e hidroxiureia latência média de 5 a 7 anos do que para inibidores da topoisomerase II latência média de 6 meses a 3 anos Os agentes alquilantes causam deleções cromossômicas e translocações desequilibradas A hidroxiureia causa del17p e também inibe a ativação da TP53 Os inibidores da topoisomerase II levam a translocações cromossômicas equilibradas Caracterizase o sarcoma mieloide por infiltração mieloblástica extramedular da pele leucemia cutânea gengiva e outras superfícies das mucosas As principais características da LLA etiologia epidemiologia sintomas etc Qual grupo costuma ser mais prevalente na LLA do tipo 1 Leucemia linfoblástica aguda LLA é o câncer pediátrico mais comum também afeta adultos de todas as idades A transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora hematopoiética de longa vida anormalmente diferenciada resultam em alto número de blastos circulantes substituição da medula normal por células malignas e potencial para infiltração leucêmica no SNC e testículos Os sintomas são fadiga palidez infecção dor óssea sintomas do SNC p ex cefaleia hematoma fácil e sangramento O exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea fornece geralmente o diagnóstico O tratamento tipicamente inclui uma combinação quimioterápica para alcançar a remissão quimioterapia intratecal quimioterapia eou corticoides para profilaxia do SNC e às vezes irradiação cerebral para infiltração leucêmica intracerebral quimioterapia de consolidação com ou sem transplante das célulastronco e manutenção da quimioterapia por até 3 anos para evitar recidiva Semelhante à leucemia mieloide aguda a causa da leucemia linfoblástica é uma série de aberrações genéticas adquiridas A malignização costuma ocorrer nas células tronco pluripotentes embora de vez em quando ocorra na célulatronco diferenciada com capacidade mais limitada de autorrenovação Proliferação anormal expansão clonal diferenciação aberrante e diminuição da apoptose morte celular programada levam à substituição dos elementos sanguíneos normais por células malignas A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia ou neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Infiltração de órgãos por células leucêmicas resulta em aumento do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações em especial nas crianças com leucemia linfoblástica aguda A penetração no SNC e a infiltração meníngea são comuns e podem resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Sobre as leucemias crônicas a Cite as principais características da LMC etiologia epidemiologia sintomas etc A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando a célulatronco pluripotente sofre transformação maligna e mieloproliferação clonal causando superprodução de granulócitos maduros e imaturos Inicialmente assintomática a progressão da leucemia mieloide crónica é insidiosa com estádio benigno não específico fraqueza anorexia perda ponderal eventualmente abrindo caminho para uma fase acelerada ou blástica com sinais mais perigosos como esplenomegalia palidez hematomas fáceis e sangramento febre linfadenopatia e alterações cutâneas Esfregaço de sangue periférico punção de medula óssea e demonstração de cromossomo Filadélfia são diagnósticos O tratamento é com inibidores da tirosina quinase TKI como imatinibe nilotinibe bosutinibe e ponatinibe que melhoram de modo significativo a resposta e prolongam a sobrevida Fármacos mielossupressores p ex hidroxiureia transplante de célulastronco e interferonaalfa também são às vezes utilizados O cromossomo Philadelphia Ph está presente em 90 a 95 dos casos de leucemia mieloide crônica O cromossomo Ph é o produto de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e o cromossomo 22 t 9 22 Durante essa translocação uma parte do cromossomo 9 contendo o oncógene ABL é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR O gene de fusão quimérica BCRABL é responsável pela produção da tirosina quinase da oncoproteína bcrabl A oncoproteína bcrabl apresenta atividade não controlada da tirosina quinase que desregula a proliferação celular diminui a adesão das células leucêmicas ao estroma da medula óssea e protege as células leucêmicas da morte celular programada apoptose normal A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando uma célula progenitora hematopoiética pluripotente anormal inicia a produção excessiva de células de linhagem mieloide primariamente na medula óssea mas também em locais extramedulares p ex baço fígado Embora a produção de granulócitos predomine o clone neoplásico inclue eritrócitos megacariócitos monócitos e mesmo algumas células B e T As células tronco normais são retidas e podem emergir após a supressão por fármaco do clone da Leucemia mieloide crônica LMC Não tratada a Leucemia mieloide crônica LMC passa por 3 fases Fase crônica uma fase inicial indolente que pode durar 5 a 6 anos Fase acelerada insucesso do tratamento piora da anemia trombocitopenia ou trombocitose progressiva esplenomegalia persistente ou agravada evolução clonal aumento dos níveis séricos de basófilos e aumento dos níveis de blastos na medula óssea ou no sangue até 19 Fase blástica acúmulo de blastos fora da medula p ex ossos sistema nervoso central linfonodos e pele aumento do número de blastos no sangue ou na medula para 20 A fase blástica causa complicações fulminantes lembrando aquelas da leucemia aguda incluindo sepse e sangramento Alguns pacientes progridem diretamente da fase crônica para a fase blástica Qual a principal diferença entre a LMA e a LMC As leucemias agudas são caracterizadas por uma falha de maturação das células sanguíneas glóbulos vermelhos brancos e plaquetas geradas na medula óssea Normalmente elas se originam e amadurecem dentro da medula um tecido gelatinoso localizado dentro dos ossos Só quando se tornam adultas são liberadas na corrente sanguínea para exercer suas funções Já nas leucemias crônicas as células amadurecem ao ponto de serem liberadas na corrente sanguínea A questão é que isto acontece de modo exagerado A maioria dos pacientes não apresenta sintomas Muitas vezes leucemias crônicas são descobertas acidentalmente por meio de hemogramas exame de sangue realizados por motivos completamente alheios à doença Quando é detectado um número fora do normal de células sanguíneas o paciente é encaminhado para um médico hematologista para verificar se é leucemia Uma pessoa pode ser portadora da enfermidade durante anos sem percebêla Quais achados citogenéticos são específicos da LMC Qual a sua relação com o gene BCRABL A leucemia mieloide crônica implica na translocação cromossômica que cria o cromossomo Filadélfia O esfregaço de sangue periférico tipicamente mostrando granulócitos imaturos basofilia e eosinofilia ajuda a diferenciar a leucemia mieloide crônica LMC da leucocitose de outras etiologias p ex leucocitose por infecção Cite as principais características da LLC etiologia epidemiologia sintomas etc leucemia linfocítica crônica LLC é caracterizada pelo acúmulo progressivo de linfócitos B malignos fenotipicamente maduros Os locais primários da doença incluem sangue periférico medula óssea baço e linfonodos Os sinais e sintomas podem estar ausentes ou podem incluir linfadenopatia esplenomegalia hepatomegalia febre sudorese noturna perda ponderal não intencional e saciedade precoce O diagnóstico é por citometria de fluxo e imunofenotipagem do sangue periférico O tratamento é adiado até que os sintomas se desenvolvam e geralmente envolve quimioterapia e imunoterapia Mas os tratamentos estão evoluindo e os esquemas de primeira linha podem incluir agentes direcionados como inibidores da tirosina quinase de Bruton Btk e Bcl2 com ou sem quimioterapia Na leucemia linfocítica crônica os linfócitos B CD5 sofrem transformação maligna Os linfócitos B são continuamente ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose de linfócitos B monoclonais LBM Acúmulo adicional de anomalias genéticas e subsequente transformação oncogênica dos linfócitos B monoclonais levam à leucemia linfocítica crônica LLC Os linfócitos inicialmente se acumulam na medula óssea e então se disseminam para os linfonodos e outros tecidos linfoides com o tempo induzindo à esplenomegalia hepatomegalia e sintomas sistêmicos como fadiga febre sudorese noturna saciedade precoce e perda ponderal não intencional Com o progresso da doença a hematopoese anormal resulta em anemia neutropenia trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina A hipogamaglobulinemia pode se desenvolver em até dois terços dos pacientes aumentando o risco de complicações infecciosas Os pacientes têm maior suscetibilidade a anemias hemolíticas autoimunes com um teste de antiglobulina direto positivo e trombocitopenia autoimune A leucemia linfocítica crônica LLC pode evoluir para leucemia prolinfocítica de linfócitos B e pode se transformar em linfoma não Hodgkin de grau mais alto Cerca de 2 a 10 dos casos de leucemia linfocítica crônica LLC se transformam em linfoma difuso de grandes células B chamado de transformação de Richter Sobre os métodos diagnósticos das leucemias a O que é necessário para o diagnóstico conclusivo e o prognóstico das leucemias A confirmação diagnóstica da leucemia é feita com o exame da medula óssea o mielograma Em alguns casos ainda é necessária a realização da biópsia da medula óssea onde um fragmento do osso da bacia é retirado e enviado para a análise de um patologista As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco b Quais os principais marcadores utilizados na caracterização da LMA e da LLA na imunofenotipagem Os marcadores linfóides B CD19 CD79a CD10 CD22 cit os marcadores linfóides T CD7 CD3 cit os marcadores mielóides CD13 CD33 CD117 e antiMPO e o marcador de células progenitoras CD34 c Qual a relação de sensibilidade e especificidade da imunofenotipagem com os demais exames utilizados no diagnóstico das leucemias A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico Além disso A imunofenotipagem é o exame de maior importância utilizado para diferenciar os marcadores de superfície dos blastos conseguindo assim caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide d O que é FISH Qual a importância das técnicas de citogenética Também chamada Hibridização In Situ Fluorescente ou FISH esta técnica possui o mesmo princípio de funcionamento da HIS diferenciandose apenas por utilizar moléculas em sua aplicação que emitem cores fluorescentes quando excitadas por uma luz em um determinado comprimento de onda A metodologia FISH possibilita a análise de um grande número de células em metáfase e em intérfase contornando uma dificuldade importante que é a obtenção de metáfases de células neoplásicas Também permite a identificação de alterações estruturais mais discretas abaixo da resolução da citogenética convencional e O que é PCR Qual aplicação da PCR dentro da biologia molecular para diagnóstico das leucemias Quais principais genes monitorados A técnica de PCR Polymerase Chain Reaction ou Reação em Cadeia da Polimerase é um método semiquantitativo rápido que possibilita a amplificação in vitro de fragmentos específicos de DNA partindose de uma quantidade mínima de DNAalvo ou de RNA previamente convertido em cDNA a fim de obter material suficiente para as diversas análises A PCR convencional é baseada na amplificação das sequências alvo seguidas por eletroforese em gel de agarose para visualização dos fragmentos de DNA amplificados e eventualmente sua posterior clonagem Modelos que executem a ciclagem utilizando gradientes de temperatura permitem otimização de metodologia Essa metodologia possui a desvantagem de permitir a detecção dos produtos de reação apenas no final de todos os ciclos de termociclagem No caso das leucemias a PCR não é usada para fazer o diagnóstico mas para ajudar a complementar os resultados Podemos usar tanto o sangue periférico quanto o sangue da medula óssea O segredo para encontrarmos as respostas que desejamos é sempre usar uma amostra que tenha as células leucêmicas diz o especialista Enfim dá para perceber de que se trata de uma técnica bastante vasta certo Além dos diversos tipos de aplicações há também dois tipos de resultados PCR quantitativo em tempo real e PCR qualitativo tradicional O primeira mostra por exemplo a quantidade de células cancerígenas presentes no corpo Ele é bastante usado no monitoramento de pacientes com LMC e LLA Ph por causa do gene BCR ABL Também pode ser aplicado no caso das leucemias agudas para encontrar possível doença residual mínima mesmo após remissão completa Já a PCR qualitativa busca amplificar uma sequência de DNA específica como o BCR ABL por exemplo Esse exame vai apontar positivo ou negativo para a anomalia buscada Para os casos de pesquisa sobre doença residual mínima é importante tentar identificar um marcador molecular Cada tipo de leucemia tem um marcador específico e por meio da PCR quantitativa vou amplificar esse marcador para então identificar se há molécula e qual a quantidade dela no organismo A leucemia mieloide aguda por exemplo tem dentre seus diversos marcadores o FLT3 e é ele que será buscado O primeiro passo é entender qual marcador genético será analisado diz o especialista Como é feita a PCR 1 Chega uma amostra do sangue da medula óssea de um paciente com suspeita de leucemia Como primeiro passo o especialista faz a extração de DNA ou RNA Para isso é preciso colocar esse sangue em um recipiente próprio para análise o tubo de ensaio 2 Feito isso diversas substâncias químicas são aplicadas nesse sangue e centrifugadas em uma máquina específica Ao final sai um líquido transparente o DNA 3 Esse DNA é colocado em um outro tubo de ensaio e novos reagentes químicos são misturados a ele 4 O tubo de ensaio é colocado em uma máquina que tem mais ou menos o tamanho de um microondas chamada de termocirculador Esse aparelho oscila diferentes temperaturas e a reação da PCR é feita justamente após o aparelho esquentar e esfriar diversas vezes São cerca de 40 ciclos de oscilação de temperatura feitas em três etapas com três temperaturas diferentes 50C 72C e 95C 5 No final dentro do tubo de ensaio há um pedaço de DNA amplificado o que facilita os achados específicos tanto no diagnóstico quanto no monitoramento do paciente Quais técnicas podem ser utilizadas para monitoramento de pacientes em tratamento com LMC Tão importante quanto seguir o protocolo medicamentoso o monitoramento através do RTPCR quantitativo é fundamental para se alcançar os melhores desfechos no tratamento da Leucemia Mieloide Crônica LMC O teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real ou simplesmente PCR é um teste molecular extremamente sensível que mede no sangue ou na medula óssea a quantidade do gene causador do câncer BCRABL translocação de gene que forma o Cromossomo Philadelphia Existem dois tipos de PCR indicados para a LMC são eles PCR qualitativo usado no momento do diagnóstico para identificar a presença do Cromossomo Philadelphia que caracteriza a LMC e o PCR quantitativo que é usado para o tratamento e acompanhamento da doença Este último é o que vamos utilizar como objeto de análise no presente estudo O PCR quantitativo é o exame padronizado para o monitoramento da resposta do paciente ao tratamento justamente por ser supersensível Para exemplificar por meio de uma amostra do sangue periférico o PCR pode encontrar aproximadamente uma célula doente em meio a um milhão de células Por conta disso esse teste é uma das principais ferramentas no controle e acompanhamento da LMC pois permite verificar o quanto de gene BCRABL está presente no sangue ou seja o quanto o paciente tem de doença fornecendo parâmetros adequados de avaliação para que o profissional de saúde possa intervir nos momentos corretos de forma a reduzir a chance de progressão da doença provendo assim um melhor resultado terapêutico Recomendase que seja realizado a cada três meses após resposta citogenética completa obtida e confirmada Após a obtenção e a confirmação de resposta molecular maior o exame pode ser realizado a cada seis meses Sobre as leucemias agudas a Cite as principais características da LMA etiologia epidemiologia sintomas etc Na leucemia mieloide aguda LMA a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide de longa vida anormalmente diferenciada resultam em números circulantes altos das células sanguíneas imaturas e substituição da medula óssea por células malignas Os sintomas incluem fadiga palidez hematomas fáceis e sangramento febre e infecção os sintomas de infiltração leucêmica extramedular estão presentes em apenas 5 dos pacientes frequentemente com manifestações cutâneas O diagnóstico é obtido por exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea O tratamento é feito com quimioterapia de indução para obter remissão e quimioterapia pósremissão com ou sem transplante de célulastronco para evitar recidiva Os sintomas da leucemia mieloide aguda podem se manifestar apenas por alguns dias ou semanas antes do diagnóstico Os sintomas iniciais mais comuns são decorrentes da hematopoiese alterada com consequente Anemia Trombocitopenia Granulocitopenia A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Em geral a causa da febre não é encontrada embora a granulocitopenia possa ocasionar infecção bacteriana rapidamente progressiva e potencialmente fatal A leucemia cutânea pode ter várias aparências incluindo pápulas ou nódulos e placas e pode ser eritematosa marrom hemorrágica ou violáceaazul acinzentada A infiltração de células leucêmicas de outros sistemas de órgãos tende a ser menos comum na LMA do que na LLA entretanto A infiltração pode aumentar o tamanho do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações A infiltração meníngea pode resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Qual a relação das leucemias agudas com as alterações cromossômicas Como elas são originadas As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco Os fatores prognósticos ajudam a determinar o protocolo e a intensidade do tratamento geralmente administramse a pacientes com fortes características prognósticas negativas as formas mais intensivas da terapia seguida por transplante de célulastronco alogênicas Nesses pacientes acreditase que os potenciais benefícios da terapia intensa justifiquem a maior toxicidade do tratamento O cariótipo das células leucêmicas é o indicador mais forte do desfecho clínico Com base nos rearranjos cromossômicos específicos três grupos clínicos foram identificados favorável intermediário e ruim Quantos subtipos a LMA possui A respeito das características das subclasses das leucemias mieloides cite as principais de cada uma A leucemia mieloide aguda tem alguns subtipos e neoplasias precursoras que se distinguem por morfologia imunofenótipo citoquímica e anormalidades genéticas ver também Classification of myeloid neoplasms de 2016 da Organização Mundial da Saúde OMS todos os quais têm implicações importantes para o prognóstico e tratamento Sete classes estão descritas na classificação da OMS incluindo LMA com anomalias genéticas recorrentes LMA com alterações relacionadas à mielodisplasia LMAARM LMA relacionada à terapia tLMA LMA não especificada de outra forma NOS Sarcoma mieloide Proliferações mieloides relacionadas à síndrome de Down Neoplasia de células dendríticas plasmocitóides blásticas Usamse os critérios morfológicos do antigo sistema de classificação francoamericano britânico FAB para subtipos que não são especificados de outra forma NEOF Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo da leucemia mieloide aguda com anomalias genéticas recorrentes Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo particularmente importante representando 10 a 15 de todos os casos de LMA atingindo um grupo etário mais jovem média de 31 anos e principalmente hispânicos Os pacientes geralmente apresentam doença de coagulação p ex coagulação intravascular disseminada CID Leucemia mieloide aguda relacionada à terapia tLMA é um subtipo da LMA causado por tratamento prévio com certos antineoplásicos p ex agentes alquilantes hidroxiureia e inibidores da topoisomerase II A maioria das tLMAs ocorre 3 a 10 anos após a terapia inicial com uma latência mais longa para agentes alquilantes e hidroxiureia latência média de 5 a 7 anos do que para inibidores da topoisomerase II latência média de 6 meses a 3 anos Os agentes alquilantes causam deleções cromossômicas e translocações desequilibradas A hidroxiureia causa del17p e também inibe a ativação da TP53 Os inibidores da topoisomerase II levam a translocações cromossômicas equilibradas Caracterizase o sarcoma mieloide por infiltração mieloblástica extramedular da pele leucemia cutânea gengiva e outras superfícies das mucosas As principais características da LLA etiologia epidemiologia sintomas etc Qual grupo costuma ser mais prevalente na LLA do tipo 1 Leucemia linfoblástica aguda LLA é o câncer pediátrico mais comum também afeta adultos de todas as idades A transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora hematopoiética de longa vida anormalmente diferenciada resultam em alto número de blastos circulantes substituição da medula normal por células malignas e potencial para infiltração leucêmica no SNC e testículos Os sintomas são fadiga palidez infecção dor óssea sintomas do SNC p ex cefaleia hematoma fácil e sangramento O exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea fornece geralmente o diagnóstico O tratamento tipicamente inclui uma combinação quimioterápica para alcançar a remissão quimioterapia intratecal quimioterapia eou corticoides para profilaxia do SNC e às vezes irradiação cerebral para infiltração leucêmica intracerebral quimioterapia de consolidação com ou sem transplante das célulastronco e manutenção da quimioterapia por até 3 anos para evitar recidiva Semelhante à leucemia mieloide aguda a causa da leucemia linfoblástica é uma série de aberrações genéticas adquiridas A malignização costuma ocorrer nas células tronco pluripotentes embora de vez em quando ocorra na célulatronco diferenciada com capacidade mais limitada de autorrenovação Proliferação anormal expansão clonal diferenciação aberrante e diminuição da apoptose morte celular programada levam à substituição dos elementos sanguíneos normais por células malignas A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia ou neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Infiltração de órgãos por células leucêmicas resulta em aumento do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações em especial nas crianças com leucemia linfoblástica aguda A penetração no SNC e a infiltração meníngea são comuns e podem resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Sobre as leucemias crônicas a Cite as principais características da LMC etiologia epidemiologia sintomas etc A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando a célulatronco pluripotente sofre transformação maligna e mieloproliferação clonal causando superprodução de granulócitos maduros e imaturos Inicialmente assintomática a progressão da leucemia mieloide crónica é insidiosa com estádio benigno não específico fraqueza anorexia perda ponderal eventualmente abrindo caminho para uma fase acelerada ou blástica com sinais mais perigosos como esplenomegalia palidez hematomas fáceis e sangramento febre linfadenopatia e alterações cutâneas Esfregaço de sangue periférico punção de medula óssea e demonstração de cromossomo Filadélfia são diagnósticos O tratamento é com inibidores da tirosina quinase TKI como imatinibe nilotinibe bosutinibe e ponatinibe que melhoram de modo significativo a resposta e prolongam a sobrevida Fármacos mielossupressores p ex hidroxiureia transplante de célulastronco e interferonaalfa também são às vezes utilizados O cromossomo Philadelphia Ph está presente em 90 a 95 dos casos de leucemia mieloide crônica O cromossomo Ph é o produto de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e o cromossomo 22 t 9 22 Durante essa translocação uma parte do cromossomo 9 contendo o oncógene ABL é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR O gene de fusão quimérica BCRABL é responsável pela produção da tirosina quinase da oncoproteína bcrabl A oncoproteína bcrabl apresenta atividade não controlada da tirosina quinase que desregula a proliferação celular diminui a adesão das células leucêmicas ao estroma da medula óssea e protege as células leucêmicas da morte celular programada apoptose normal A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando uma célula progenitora hematopoiética pluripotente anormal inicia a produção excessiva de células de linhagem mieloide primariamente na medula óssea mas também em locais extramedulares p ex baço fígado Embora a produção de granulócitos predomine o clone neoplásico inclue eritrócitos megacariócitos monócitos e mesmo algumas células B e T As células tronco normais são retidas e podem emergir após a supressão por fármaco do clone da Leucemia mieloide crônica LMC Não tratada a Leucemia mieloide crônica LMC passa por 3 fases Fase crônica uma fase inicial indolente que pode durar 5 a 6 anos Fase acelerada insucesso do tratamento piora da anemia trombocitopenia ou trombocitose progressiva esplenomegalia persistente ou agravada evolução clonal aumento dos níveis séricos de basófilos e aumento dos níveis de blastos na medula óssea ou no sangue até 19 Fase blástica acúmulo de blastos fora da medula p ex ossos sistema nervoso central linfonodos e pele aumento do número de blastos no sangue ou na medula para 20 A fase blástica causa complicações fulminantes lembrando aquelas da leucemia aguda incluindo sepse e sangramento Alguns pacientes progridem diretamente da fase crônica para a fase blástica Qual a principal diferença entre a LMA e a LMC As leucemias agudas são caracterizadas por uma falha de maturação das células sanguíneas glóbulos vermelhos brancos e plaquetas geradas na medula óssea Normalmente elas se originam e amadurecem dentro da medula um tecido gelatinoso localizado dentro dos ossos Só quando se tornam adultas são liberadas na corrente sanguínea para exercer suas funções Já nas leucemias crônicas as células amadurecem ao ponto de serem liberadas na corrente sanguínea A questão é que isto acontece de modo exagerado A maioria dos pacientes não apresenta sintomas Muitas vezes leucemias crônicas são descobertas acidentalmente por meio de hemogramas exame de sangue realizados por motivos completamente alheios à doença Quando é detectado um número fora do normal de células sanguíneas o paciente é encaminhado para um médico hematologista para verificar se é leucemia Uma pessoa pode ser portadora da enfermidade durante anos sem percebêla Quais achados citogenéticos são específicos da LMC Qual a sua relação com o gene BCRABL A leucemia mieloide crônica implica na translocação cromossômica que cria o cromossomo Filadélfia O esfregaço de sangue periférico tipicamente mostrando granulócitos imaturos basofilia e eosinofilia ajuda a diferenciar a leucemia mieloide crônica LMC da leucocitose de outras etiologias p ex leucocitose por infecção Cite as principais características da LLC etiologia epidemiologia sintomas etc leucemia linfocítica crônica LLC é caracterizada pelo acúmulo progressivo de linfócitos B malignos fenotipicamente maduros Os locais primários da doença incluem sangue periférico medula óssea baço e linfonodos Os sinais e sintomas podem estar ausentes ou podem incluir linfadenopatia esplenomegalia hepatomegalia febre sudorese noturna perda ponderal não intencional e saciedade precoce O diagnóstico é por citometria de fluxo e imunofenotipagem do sangue periférico O tratamento é adiado até que os sintomas se desenvolvam e geralmente envolve quimioterapia e imunoterapia Mas os tratamentos estão evoluindo e os esquemas de primeira linha podem incluir agentes direcionados como inibidores da tirosina quinase de Bruton Btk e Bcl2 com ou sem quimioterapia Na leucemia linfocítica crônica os linfócitos B CD5 sofrem transformação maligna Os linfócitos B são continuamente ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose de linfócitos B monoclonais LBM Acúmulo adicional de anomalias genéticas e subsequente transformação oncogênica dos linfócitos B monoclonais levam à leucemia linfocítica crônica LLC Os linfócitos inicialmente se acumulam na medula óssea e então se disseminam para os linfonodos e outros tecidos linfoides com o tempo induzindo à esplenomegalia hepatomegalia e sintomas sistêmicos como fadiga febre sudorese noturna saciedade precoce e perda ponderal não intencional Com o progresso da doença a hematopoese anormal resulta em anemia neutropenia trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina A hipogamaglobulinemia pode se desenvolver em até dois terços dos pacientes aumentando o risco de complicações infecciosas Os pacientes têm maior suscetibilidade a anemias hemolíticas autoimunes com um teste de antiglobulina direto positivo e trombocitopenia autoimune A leucemia linfocítica crônica LLC pode evoluir para leucemia prolinfocítica de linfócitos B e pode se transformar em linfoma não Hodgkin de grau mais alto Cerca de 2 a 10 dos casos de leucemia linfocítica crônica LLC se transformam em linfoma difuso de grandes células B chamado de transformação de Richter Sobre os métodos diagnósticos das leucemias a O que é necessário para o diagnóstico conclusivo e o prognóstico das leucemias A confirmação diagnóstica da leucemia é feita com o exame da medula óssea o mielograma Em alguns casos ainda é necessária a realização da biópsia da medula óssea onde um fragmento do osso da bacia é retirado e enviado para a análise de um patologista As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco b Quais os principais marcadores utilizados na caracterização da LMA e da LLA na imunofenotipagem Os marcadores linfóides B CD19 CD79a CD10 CD22 cit os marcadores linfóides T CD7 CD3 cit os marcadores mielóides CD13 CD33 CD117 e antiMPO e o marcador de células progenitoras CD34 c Qual a relação de sensibilidade e especificidade da imunofenotipagem com os demais exames utilizados no diagnóstico das leucemias A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico Além disso A imunofenotipagem é o exame de maior importância utilizado para diferenciar os marcadores de superfície dos blastos conseguindo assim caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide d O que é FISH Qual a importância das técnicas de citogenética Também chamada Hibridização In Situ Fluorescente ou FISH esta técnica possui o mesmo princípio de funcionamento da HIS diferenciandose apenas por utilizar moléculas em sua aplicação que emitem cores fluorescentes quando excitadas por uma luz em um determinado comprimento de onda A metodologia FISH possibilita a análise de um grande número de células em metáfase e em intérfase contornando uma dificuldade importante que é a obtenção de metáfases de células neoplásicas Também permite a identificação de alterações estruturais mais discretas abaixo da resolução da citogenética convencional e O que é PCR Qual aplicação da PCR dentro da biologia molecular para diagnóstico das leucemias Quais principais genes monitorados A técnica de PCR Polymerase Chain Reaction ou Reação em Cadeia da Polimerase é um método semiquantitativo rápido que possibilita a amplificação in vitro de fragmentos específicos de DNA partindose de uma quantidade mínima de DNAalvo ou de RNA previamente convertido em cDNA a fim de obter material suficiente para as diversas análises A PCR convencional é baseada na amplificação das sequências alvo seguidas por eletroforese em gel de agarose para visualização dos fragmentos de DNA amplificados e eventualmente sua posterior clonagem Modelos que executem a ciclagem utilizando gradientes de temperatura permitem otimização de metodologia Essa metodologia possui a desvantagem de permitir a detecção dos produtos de reação apenas no final de todos os ciclos de termociclagem No caso das leucemias a PCR não é usada para fazer o diagnóstico mas para ajudar a complementar os resultados Podemos usar tanto o sangue periférico quanto o sangue da medula óssea O segredo para encontrarmos as respostas que desejamos é sempre usar uma amostra que tenha as células leucêmicas diz o especialista Enfim dá para perceber de que se trata de uma técnica bastante vasta certo Além dos diversos tipos de aplicações há também dois tipos de resultados PCR quantitativo em tempo real e PCR qualitativo tradicional O primeira mostra por exemplo a quantidade de células cancerígenas presentes no corpo Ele é bastante usado no monitoramento de pacientes com LMC e LLA Ph por causa do gene BCR ABL Também pode ser aplicado no caso das leucemias agudas para encontrar possível doença residual mínima mesmo após remissão completa Já a PCR qualitativa busca amplificar uma sequência de DNA específica como o BCR ABL por exemplo Esse exame vai apontar positivo ou negativo para a anomalia buscada Para os casos de pesquisa sobre doença residual mínima é importante tentar identificar um marcador molecular Cada tipo de leucemia tem um marcador específico e por meio da PCR quantitativa vou amplificar esse marcador para então identificar se há molécula e qual a quantidade dela no organismo A leucemia mieloide aguda por exemplo tem dentre seus diversos marcadores o FLT3 e é ele que será buscado O primeiro passo é entender qual marcador genético será analisado diz o especialista Como é feita a PCR 1 Chega uma amostra do sangue da medula óssea de um paciente com suspeita de leucemia Como primeiro passo o especialista faz a extração de DNA ou RNA Para isso é preciso colocar esse sangue em um recipiente próprio para análise o tubo de ensaio 2 Feito isso diversas substâncias químicas são aplicadas nesse sangue e centrifugadas em uma máquina específica Ao final sai um líquido transparente o DNA 3 Esse DNA é colocado em um outro tubo de ensaio e novos reagentes químicos são misturados a ele 4 O tubo de ensaio é colocado em uma máquina que tem mais ou menos o tamanho de um microondas chamada de termocirculador Esse aparelho oscila diferentes temperaturas e a reação da PCR é feita justamente após o aparelho esquentar e esfriar diversas vezes São cerca de 40 ciclos de oscilação de temperatura feitas em três etapas com três temperaturas diferentes 50C 72C e 95C 5 No final dentro do tubo de ensaio há um pedaço de DNA amplificado o que facilita os achados específicos tanto no diagnóstico quanto no monitoramento do paciente Quais técnicas podem ser utilizadas para monitoramento de pacientes em tratamento com LMC Tão importante quanto seguir o protocolo medicamentoso o monitoramento através do RTPCR quantitativo é fundamental para se alcançar os melhores desfechos no tratamento da Leucemia Mieloide Crônica LMC O teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real ou simplesmente PCR é um teste molecular extremamente sensível que mede no sangue ou na medula óssea a quantidade do gene causador do câncer BCRABL translocação de gene que forma o Cromossomo Philadelphia Existem dois tipos de PCR indicados para a LMC são eles PCR qualitativo usado no momento do diagnóstico para identificar a presença do Cromossomo Philadelphia que caracteriza a LMC e o PCR quantitativo que é usado para o tratamento e acompanhamento da doença Este último é o que vamos utilizar como objeto de análise no presente estudo O PCR quantitativo é o exame padronizado para o monitoramento da resposta do paciente ao tratamento justamente por ser supersensível Para exemplificar por meio de uma amostra do sangue periférico o PCR pode encontrar aproximadamente uma célula doente em meio a um milhão de células Por conta disso esse teste é uma das principais ferramentas no controle e acompanhamento da LMC pois permite verificar o quanto de gene BCRABL está presente no sangue ou seja o quanto o paciente tem de doença fornecendo parâmetros adequados de avaliação para que o profissional de saúde possa intervir nos momentos corretos de forma a reduzir a chance de progressão da doença provendo assim um melhor resultado terapêutico Recomendase que seja realizado a cada três meses após resposta citogenética completa obtida e confirmada Após a obtenção e a confirmação de resposta molecular maior o exame pode ser realizado a cada seis meses

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Presseinformation Wegen Chemieunfall Whole Foods und Trader Joes ruft Produkte zurück Eine Serie von Mars Produkten wird wegen gefährlicher chemischer Verunreinigungen zurückgerufen Die betroffenen Produkte wurden auch bei Whole Foods und Trader Joes verkauft Kunden werden gebeten die Produkte nicht zu konsumieren und sie zurückzubringen Bei Fragen wenden Sie sich bitte an den Kundendienst von Mars Mars Inc Logo 2024 Mars Inc All rights reserved Mars Inc 800 High Street Hackettstown NJ 07840 USA 18006277852 18006MARSNOW wwwmarscom Sobre as leucemias agudas a Cite as principais características da LMA etiologia epidemiologia sintomas etc Na leucemia mieloide aguda LMA a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide de longa vida anormalmente diferenciada resultam em números circulantes altos das células sanguíneas imaturas e substituição da medula óssea por células malignas Os sintomas incluem fadiga palidez hematomas fáceis e sangramento febre e infecção os sintomas de infiltração leucêmica extramedular estão presentes em apenas 5 dos pacientes frequentemente com manifestações cutâneas O diagnóstico é obtido por exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea O tratamento é feito com quimioterapia de indução para obter remissão e quimioterapia pósremissão com ou sem transplante de célulastronco para evitar recidiva Os sintomas da leucemia mieloide aguda podem se manifestar apenas por alguns dias ou semanas antes do diagnóstico Os sintomas iniciais mais comuns são decorrentes da hematopoiese alterada com consequente Anemia Trombocitopenia Granulocitopenia A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Em geral a causa da febre não é encontrada embora a granulocitopenia possa ocasionar infecção bacteriana rapidamente progressiva e potencialmente fatal A leucemia cutânea pode ter várias aparências incluindo pápulas ou nódulos e placas e pode ser eritematosa marrom hemorrágica ou violáceaazul acinzentada A infiltração de células leucêmicas de outros sistemas de órgãos tende a ser menos comum na LMA do que na LLA entretanto A infiltração pode aumentar o tamanho do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações A infiltração meníngea pode resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Qual a relação das leucemias agudas com as alterações cromossômicas Como elas são originadas As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco Os fatores prognósticos ajudam a determinar o protocolo e a intensidade do tratamento geralmente administramse a pacientes com fortes características prognósticas negativas as formas mais intensivas da terapia seguida por transplante de célulastronco alogênicas Nesses pacientes acreditase que os potenciais benefícios da terapia intensa justifiquem a maior toxicidade do tratamento O cariótipo das células leucêmicas é o indicador mais forte do desfecho clínico Com base nos rearranjos cromossômicos específicos três grupos clínicos foram identificados favorável intermediário e ruim Quantos subtipos a LMA possui A respeito das características das subclasses das leucemias mieloides cite as principais de cada uma A leucemia mieloide aguda tem alguns subtipos e neoplasias precursoras que se distinguem por morfologia imunofenótipo citoquímica e anormalidades genéticas ver também Classification of myeloid neoplasms de 2016 da Organização Mundial da Saúde OMS todos os quais têm implicações importantes para o prognóstico e tratamento Sete classes estão descritas na classificação da OMS incluindo LMA com anomalias genéticas recorrentes LMA com alterações relacionadas à mielodisplasia LMAARM LMA relacionada à terapia tLMA LMA não especificada de outra forma NOS Sarcoma mieloide Proliferações mieloides relacionadas à síndrome de Down Neoplasia de células dendríticas plasmocitóides blásticas Usamse os critérios morfológicos do antigo sistema de classificação francoamericano britânico FAB para subtipos que não são especificados de outra forma NEOF Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo da leucemia mieloide aguda com anomalias genéticas recorrentes Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo particularmente importante representando 10 a 15 de todos os casos de LMA atingindo um grupo etário mais jovem média de 31 anos e principalmente hispânicos Os pacientes geralmente apresentam doença de coagulação p ex coagulação intravascular disseminada CID Leucemia mieloide aguda relacionada à terapia tLMA é um subtipo da LMA causado por tratamento prévio com certos antineoplásicos p ex agentes alquilantes hidroxiureia e inibidores da topoisomerase II A maioria das tLMAs ocorre 3 a 10 anos após a terapia inicial com uma latência mais longa para agentes alquilantes e hidroxiureia latência média de 5 a 7 anos do que para inibidores da topoisomerase II latência média de 6 meses a 3 anos Os agentes alquilantes causam deleções cromossômicas e translocações desequilibradas A hidroxiureia causa del17p e também inibe a ativação da TP53 Os inibidores da topoisomerase II levam a translocações cromossômicas equilibradas Caracterizase o sarcoma mieloide por infiltração mieloblástica extramedular da pele leucemia cutânea gengiva e outras superfícies das mucosas As principais características da LLA etiologia epidemiologia sintomas etc Qual grupo costuma ser mais prevalente na LLA do tipo 1 Leucemia linfoblástica aguda LLA é o câncer pediátrico mais comum também afeta adultos de todas as idades A transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora hematopoiética de longa vida anormalmente diferenciada resultam em alto número de blastos circulantes substituição da medula normal por células malignas e potencial para infiltração leucêmica no SNC e testículos Os sintomas são fadiga palidez infecção dor óssea sintomas do SNC p ex cefaleia hematoma fácil e sangramento O exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea fornece geralmente o diagnóstico O tratamento tipicamente inclui uma combinação quimioterápica para alcançar a remissão quimioterapia intratecal quimioterapia eou corticoides para profilaxia do SNC e às vezes irradiação cerebral para infiltração leucêmica intracerebral quimioterapia de consolidação com ou sem transplante das célulastronco e manutenção da quimioterapia por até 3 anos para evitar recidiva Semelhante à leucemia mieloide aguda a causa da leucemia linfoblástica é uma série de aberrações genéticas adquiridas A malignização costuma ocorrer nas células tronco pluripotentes embora de vez em quando ocorra na célulatronco diferenciada com capacidade mais limitada de autorrenovação Proliferação anormal expansão clonal diferenciação aberrante e diminuição da apoptose morte celular programada levam à substituição dos elementos sanguíneos normais por células malignas A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia ou neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Infiltração de órgãos por células leucêmicas resulta em aumento do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações em especial nas crianças com leucemia linfoblástica aguda A penetração no SNC e a infiltração meníngea são comuns e podem resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Sobre as leucemias crônicas a Cite as principais características da LMC etiologia epidemiologia sintomas etc A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando a célulatronco pluripotente sofre transformação maligna e mieloproliferação clonal causando superprodução de granulócitos maduros e imaturos Inicialmente assintomática a progressão da leucemia mieloide crónica é insidiosa com estádio benigno não específico fraqueza anorexia perda ponderal eventualmente abrindo caminho para uma fase acelerada ou blástica com sinais mais perigosos como esplenomegalia palidez hematomas fáceis e sangramento febre linfadenopatia e alterações cutâneas Esfregaço de sangue periférico punção de medula óssea e demonstração de cromossomo Filadélfia são diagnósticos O tratamento é com inibidores da tirosina quinase TKI como imatinibe nilotinibe bosutinibe e ponatinibe que melhoram de modo significativo a resposta e prolongam a sobrevida Fármacos mielossupressores p ex hidroxiureia transplante de célulastronco e interferonaalfa também são às vezes utilizados O cromossomo Philadelphia Ph está presente em 90 a 95 dos casos de leucemia mieloide crônica O cromossomo Ph é o produto de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e o cromossomo 22 t 9 22 Durante essa translocação uma parte do cromossomo 9 contendo o oncógene ABL é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR O gene de fusão quimérica BCRABL é responsável pela produção da tirosina quinase da oncoproteína bcrabl A oncoproteína bcrabl apresenta atividade não controlada da tirosina quinase que desregula a proliferação celular diminui a adesão das células leucêmicas ao estroma da medula óssea e protege as células leucêmicas da morte celular programada apoptose normal A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando uma célula progenitora hematopoiética pluripotente anormal inicia a produção excessiva de células de linhagem mieloide primariamente na medula óssea mas também em locais extramedulares p ex baço fígado Embora a produção de granulócitos predomine o clone neoplásico inclue eritrócitos megacariócitos monócitos e mesmo algumas células B e T As células tronco normais são retidas e podem emergir após a supressão por fármaco do clone da Leucemia mieloide crônica LMC Não tratada a Leucemia mieloide crônica LMC passa por 3 fases Fase crônica uma fase inicial indolente que pode durar 5 a 6 anos Fase acelerada insucesso do tratamento piora da anemia trombocitopenia ou trombocitose progressiva esplenomegalia persistente ou agravada evolução clonal aumento dos níveis séricos de basófilos e aumento dos níveis de blastos na medula óssea ou no sangue até 19 Fase blástica acúmulo de blastos fora da medula p ex ossos sistema nervoso central linfonodos e pele aumento do número de blastos no sangue ou na medula para 20 A fase blástica causa complicações fulminantes lembrando aquelas da leucemia aguda incluindo sepse e sangramento Alguns pacientes progridem diretamente da fase crônica para a fase blástica Qual a principal diferença entre a LMA e a LMC As leucemias agudas são caracterizadas por uma falha de maturação das células sanguíneas glóbulos vermelhos brancos e plaquetas geradas na medula óssea Normalmente elas se originam e amadurecem dentro da medula um tecido gelatinoso localizado dentro dos ossos Só quando se tornam adultas são liberadas na corrente sanguínea para exercer suas funções Já nas leucemias crônicas as células amadurecem ao ponto de serem liberadas na corrente sanguínea A questão é que isto acontece de modo exagerado A maioria dos pacientes não apresenta sintomas Muitas vezes leucemias crônicas são descobertas acidentalmente por meio de hemogramas exame de sangue realizados por motivos completamente alheios à doença Quando é detectado um número fora do normal de células sanguíneas o paciente é encaminhado para um médico hematologista para verificar se é leucemia Uma pessoa pode ser portadora da enfermidade durante anos sem percebêla Quais achados citogenéticos são específicos da LMC Qual a sua relação com o gene BCRABL A leucemia mieloide crônica implica na translocação cromossômica que cria o cromossomo Filadélfia O esfregaço de sangue periférico tipicamente mostrando granulócitos imaturos basofilia e eosinofilia ajuda a diferenciar a leucemia mieloide crônica LMC da leucocitose de outras etiologias p ex leucocitose por infecção Cite as principais características da LLC etiologia epidemiologia sintomas etc leucemia linfocítica crônica LLC é caracterizada pelo acúmulo progressivo de linfócitos B malignos fenotipicamente maduros Os locais primários da doença incluem sangue periférico medula óssea baço e linfonodos Os sinais e sintomas podem estar ausentes ou podem incluir linfadenopatia esplenomegalia hepatomegalia febre sudorese noturna perda ponderal não intencional e saciedade precoce O diagnóstico é por citometria de fluxo e imunofenotipagem do sangue periférico O tratamento é adiado até que os sintomas se desenvolvam e geralmente envolve quimioterapia e imunoterapia Mas os tratamentos estão evoluindo e os esquemas de primeira linha podem incluir agentes direcionados como inibidores da tirosina quinase de Bruton Btk e Bcl2 com ou sem quimioterapia Na leucemia linfocítica crônica os linfócitos B CD5 sofrem transformação maligna Os linfócitos B são continuamente ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose de linfócitos B monoclonais LBM Acúmulo adicional de anomalias genéticas e subsequente transformação oncogênica dos linfócitos B monoclonais levam à leucemia linfocítica crônica LLC Os linfócitos inicialmente se acumulam na medula óssea e então se disseminam para os linfonodos e outros tecidos linfoides com o tempo induzindo à esplenomegalia hepatomegalia e sintomas sistêmicos como fadiga febre sudorese noturna saciedade precoce e perda ponderal não intencional Com o progresso da doença a hematopoese anormal resulta em anemia neutropenia trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina A hipogamaglobulinemia pode se desenvolver em até dois terços dos pacientes aumentando o risco de complicações infecciosas Os pacientes têm maior suscetibilidade a anemias hemolíticas autoimunes com um teste de antiglobulina direto positivo e trombocitopenia autoimune A leucemia linfocítica crônica LLC pode evoluir para leucemia prolinfocítica de linfócitos B e pode se transformar em linfoma não Hodgkin de grau mais alto Cerca de 2 a 10 dos casos de leucemia linfocítica crônica LLC se transformam em linfoma difuso de grandes células B chamado de transformação de Richter Sobre os métodos diagnósticos das leucemias a O que é necessário para o diagnóstico conclusivo e o prognóstico das leucemias A confirmação diagnóstica da leucemia é feita com o exame da medula óssea o mielograma Em alguns casos ainda é necessária a realização da biópsia da medula óssea onde um fragmento do osso da bacia é retirado e enviado para a análise de um patologista As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco b Quais os principais marcadores utilizados na caracterização da LMA e da LLA na imunofenotipagem Os marcadores linfóides B CD19 CD79a CD10 CD22 cit os marcadores linfóides T CD7 CD3 cit os marcadores mielóides CD13 CD33 CD117 e antiMPO e o marcador de células progenitoras CD34 c Qual a relação de sensibilidade e especificidade da imunofenotipagem com os demais exames utilizados no diagnóstico das leucemias A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico Além disso A imunofenotipagem é o exame de maior importância utilizado para diferenciar os marcadores de superfície dos blastos conseguindo assim caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide d O que é FISH Qual a importância das técnicas de citogenética Também chamada Hibridização In Situ Fluorescente ou FISH esta técnica possui o mesmo princípio de funcionamento da HIS diferenciandose apenas por utilizar moléculas em sua aplicação que emitem cores fluorescentes quando excitadas por uma luz em um determinado comprimento de onda A metodologia FISH possibilita a análise de um grande número de células em metáfase e em intérfase contornando uma dificuldade importante que é a obtenção de metáfases de células neoplásicas Também permite a identificação de alterações estruturais mais discretas abaixo da resolução da citogenética convencional e O que é PCR Qual aplicação da PCR dentro da biologia molecular para diagnóstico das leucemias Quais principais genes monitorados A técnica de PCR Polymerase Chain Reaction ou Reação em Cadeia da Polimerase é um método semiquantitativo rápido que possibilita a amplificação in vitro de fragmentos específicos de DNA partindose de uma quantidade mínima de DNAalvo ou de RNA previamente convertido em cDNA a fim de obter material suficiente para as diversas análises A PCR convencional é baseada na amplificação das sequências alvo seguidas por eletroforese em gel de agarose para visualização dos fragmentos de DNA amplificados e eventualmente sua posterior clonagem Modelos que executem a ciclagem utilizando gradientes de temperatura permitem otimização de metodologia Essa metodologia possui a desvantagem de permitir a detecção dos produtos de reação apenas no final de todos os ciclos de termociclagem No caso das leucemias a PCR não é usada para fazer o diagnóstico mas para ajudar a complementar os resultados Podemos usar tanto o sangue periférico quanto o sangue da medula óssea O segredo para encontrarmos as respostas que desejamos é sempre usar uma amostra que tenha as células leucêmicas diz o especialista Enfim dá para perceber de que se trata de uma técnica bastante vasta certo Além dos diversos tipos de aplicações há também dois tipos de resultados PCR quantitativo em tempo real e PCR qualitativo tradicional O primeira mostra por exemplo a quantidade de células cancerígenas presentes no corpo Ele é bastante usado no monitoramento de pacientes com LMC e LLA Ph por causa do gene BCR ABL Também pode ser aplicado no caso das leucemias agudas para encontrar possível doença residual mínima mesmo após remissão completa Já a PCR qualitativa busca amplificar uma sequência de DNA específica como o BCR ABL por exemplo Esse exame vai apontar positivo ou negativo para a anomalia buscada Para os casos de pesquisa sobre doença residual mínima é importante tentar identificar um marcador molecular Cada tipo de leucemia tem um marcador específico e por meio da PCR quantitativa vou amplificar esse marcador para então identificar se há molécula e qual a quantidade dela no organismo A leucemia mieloide aguda por exemplo tem dentre seus diversos marcadores o FLT3 e é ele que será buscado O primeiro passo é entender qual marcador genético será analisado diz o especialista Como é feita a PCR 1 Chega uma amostra do sangue da medula óssea de um paciente com suspeita de leucemia Como primeiro passo o especialista faz a extração de DNA ou RNA Para isso é preciso colocar esse sangue em um recipiente próprio para análise o tubo de ensaio 2 Feito isso diversas substâncias químicas são aplicadas nesse sangue e centrifugadas em uma máquina específica Ao final sai um líquido transparente o DNA 3 Esse DNA é colocado em um outro tubo de ensaio e novos reagentes químicos são misturados a ele 4 O tubo de ensaio é colocado em uma máquina que tem mais ou menos o tamanho de um microondas chamada de termocirculador Esse aparelho oscila diferentes temperaturas e a reação da PCR é feita justamente após o aparelho esquentar e esfriar diversas vezes São cerca de 40 ciclos de oscilação de temperatura feitas em três etapas com três temperaturas diferentes 50C 72C e 95C 5 No final dentro do tubo de ensaio há um pedaço de DNA amplificado o que facilita os achados específicos tanto no diagnóstico quanto no monitoramento do paciente Quais técnicas podem ser utilizadas para monitoramento de pacientes em tratamento com LMC Tão importante quanto seguir o protocolo medicamentoso o monitoramento através do RTPCR quantitativo é fundamental para se alcançar os melhores desfechos no tratamento da Leucemia Mieloide Crônica LMC O teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real ou simplesmente PCR é um teste molecular extremamente sensível que mede no sangue ou na medula óssea a quantidade do gene causador do câncer BCRABL translocação de gene que forma o Cromossomo Philadelphia Existem dois tipos de PCR indicados para a LMC são eles PCR qualitativo usado no momento do diagnóstico para identificar a presença do Cromossomo Philadelphia que caracteriza a LMC e o PCR quantitativo que é usado para o tratamento e acompanhamento da doença Este último é o que vamos utilizar como objeto de análise no presente estudo O PCR quantitativo é o exame padronizado para o monitoramento da resposta do paciente ao tratamento justamente por ser supersensível Para exemplificar por meio de uma amostra do sangue periférico o PCR pode encontrar aproximadamente uma célula doente em meio a um milhão de células Por conta disso esse teste é uma das principais ferramentas no controle e acompanhamento da LMC pois permite verificar o quanto de gene BCRABL está presente no sangue ou seja o quanto o paciente tem de doença fornecendo parâmetros adequados de avaliação para que o profissional de saúde possa intervir nos momentos corretos de forma a reduzir a chance de progressão da doença provendo assim um melhor resultado terapêutico Recomendase que seja realizado a cada três meses após resposta citogenética completa obtida e confirmada Após a obtenção e a confirmação de resposta molecular maior o exame pode ser realizado a cada seis meses Sobre as leucemias agudas a Cite as principais características da LMA etiologia epidemiologia sintomas etc Na leucemia mieloide aguda LMA a transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora mieloide de longa vida anormalmente diferenciada resultam em números circulantes altos das células sanguíneas imaturas e substituição da medula óssea por células malignas Os sintomas incluem fadiga palidez hematomas fáceis e sangramento febre e infecção os sintomas de infiltração leucêmica extramedular estão presentes em apenas 5 dos pacientes frequentemente com manifestações cutâneas O diagnóstico é obtido por exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea O tratamento é feito com quimioterapia de indução para obter remissão e quimioterapia pósremissão com ou sem transplante de célulastronco para evitar recidiva Os sintomas da leucemia mieloide aguda podem se manifestar apenas por alguns dias ou semanas antes do diagnóstico Os sintomas iniciais mais comuns são decorrentes da hematopoiese alterada com consequente Anemia Trombocitopenia Granulocitopenia A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Em geral a causa da febre não é encontrada embora a granulocitopenia possa ocasionar infecção bacteriana rapidamente progressiva e potencialmente fatal A leucemia cutânea pode ter várias aparências incluindo pápulas ou nódulos e placas e pode ser eritematosa marrom hemorrágica ou violáceaazul acinzentada A infiltração de células leucêmicas de outros sistemas de órgãos tende a ser menos comum na LMA do que na LLA entretanto A infiltração pode aumentar o tamanho do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações A infiltração meníngea pode resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Qual a relação das leucemias agudas com as alterações cromossômicas Como elas são originadas As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco Os fatores prognósticos ajudam a determinar o protocolo e a intensidade do tratamento geralmente administramse a pacientes com fortes características prognósticas negativas as formas mais intensivas da terapia seguida por transplante de célulastronco alogênicas Nesses pacientes acreditase que os potenciais benefícios da terapia intensa justifiquem a maior toxicidade do tratamento O cariótipo das células leucêmicas é o indicador mais forte do desfecho clínico Com base nos rearranjos cromossômicos específicos três grupos clínicos foram identificados favorável intermediário e ruim Quantos subtipos a LMA possui A respeito das características das subclasses das leucemias mieloides cite as principais de cada uma A leucemia mieloide aguda tem alguns subtipos e neoplasias precursoras que se distinguem por morfologia imunofenótipo citoquímica e anormalidades genéticas ver também Classification of myeloid neoplasms de 2016 da Organização Mundial da Saúde OMS todos os quais têm implicações importantes para o prognóstico e tratamento Sete classes estão descritas na classificação da OMS incluindo LMA com anomalias genéticas recorrentes LMA com alterações relacionadas à mielodisplasia LMAARM LMA relacionada à terapia tLMA LMA não especificada de outra forma NOS Sarcoma mieloide Proliferações mieloides relacionadas à síndrome de Down Neoplasia de células dendríticas plasmocitóides blásticas Usamse os critérios morfológicos do antigo sistema de classificação francoamericano britânico FAB para subtipos que não são especificados de outra forma NEOF Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo da leucemia mieloide aguda com anomalias genéticas recorrentes Leucemia promielocítica aguda LPA é um subtipo particularmente importante representando 10 a 15 de todos os casos de LMA atingindo um grupo etário mais jovem média de 31 anos e principalmente hispânicos Os pacientes geralmente apresentam doença de coagulação p ex coagulação intravascular disseminada CID Leucemia mieloide aguda relacionada à terapia tLMA é um subtipo da LMA causado por tratamento prévio com certos antineoplásicos p ex agentes alquilantes hidroxiureia e inibidores da topoisomerase II A maioria das tLMAs ocorre 3 a 10 anos após a terapia inicial com uma latência mais longa para agentes alquilantes e hidroxiureia latência média de 5 a 7 anos do que para inibidores da topoisomerase II latência média de 6 meses a 3 anos Os agentes alquilantes causam deleções cromossômicas e translocações desequilibradas A hidroxiureia causa del17p e também inibe a ativação da TP53 Os inibidores da topoisomerase II levam a translocações cromossômicas equilibradas Caracterizase o sarcoma mieloide por infiltração mieloblástica extramedular da pele leucemia cutânea gengiva e outras superfícies das mucosas As principais características da LLA etiologia epidemiologia sintomas etc Qual grupo costuma ser mais prevalente na LLA do tipo 1 Leucemia linfoblástica aguda LLA é o câncer pediátrico mais comum também afeta adultos de todas as idades A transformação maligna e a proliferação não controlada de uma célula progenitora hematopoiética de longa vida anormalmente diferenciada resultam em alto número de blastos circulantes substituição da medula normal por células malignas e potencial para infiltração leucêmica no SNC e testículos Os sintomas são fadiga palidez infecção dor óssea sintomas do SNC p ex cefaleia hematoma fácil e sangramento O exame do esfregaço do sangue periférico e da medula óssea fornece geralmente o diagnóstico O tratamento tipicamente inclui uma combinação quimioterápica para alcançar a remissão quimioterapia intratecal quimioterapia eou corticoides para profilaxia do SNC e às vezes irradiação cerebral para infiltração leucêmica intracerebral quimioterapia de consolidação com ou sem transplante das célulastronco e manutenção da quimioterapia por até 3 anos para evitar recidiva Semelhante à leucemia mieloide aguda a causa da leucemia linfoblástica é uma série de aberrações genéticas adquiridas A malignização costuma ocorrer nas células tronco pluripotentes embora de vez em quando ocorra na célulatronco diferenciada com capacidade mais limitada de autorrenovação Proliferação anormal expansão clonal diferenciação aberrante e diminuição da apoptose morte celular programada levam à substituição dos elementos sanguíneos normais por células malignas A anemia pode se manifestar com fadiga fraqueza palidez malestar dispneia ao esforço taquicardia e dor no peito por esforço A trombocitopenia pode causar sangramento de mucosas hematomas que ocorrem com facilidade petéquiaspúrpura epistaxe gengivas com sangramento e sangramento menstrual intenso Hematúria e sangramento gastrintestinal não são comuns Os pacientes podem apresentar hemorragia espontânea incluindo hematomas intracranianos ou intraabdominais Granulocitopenia ou neutropenia pode levar a alto risco de infecções incluindo aquelas de etiologia bacteriana fúngica e viral Os pacientes podem apresentar febre e infecção grave eou recorrente Infiltração de órgãos por células leucêmicas resulta em aumento do fígado baço e linfonodos A infiltração periosteal e da medula óssea pode causar dores ósseas e nas articulações em especial nas crianças com leucemia linfoblástica aguda A penetração no SNC e a infiltração meníngea são comuns e podem resultar em paralisia de nervos cranianos cefaleia sintomas visuais ou auditivos estado mental alterado e ataque isquêmico transitórioacidente vascular encefálico Sobre as leucemias crônicas a Cite as principais características da LMC etiologia epidemiologia sintomas etc A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando a célulatronco pluripotente sofre transformação maligna e mieloproliferação clonal causando superprodução de granulócitos maduros e imaturos Inicialmente assintomática a progressão da leucemia mieloide crónica é insidiosa com estádio benigno não específico fraqueza anorexia perda ponderal eventualmente abrindo caminho para uma fase acelerada ou blástica com sinais mais perigosos como esplenomegalia palidez hematomas fáceis e sangramento febre linfadenopatia e alterações cutâneas Esfregaço de sangue periférico punção de medula óssea e demonstração de cromossomo Filadélfia são diagnósticos O tratamento é com inibidores da tirosina quinase TKI como imatinibe nilotinibe bosutinibe e ponatinibe que melhoram de modo significativo a resposta e prolongam a sobrevida Fármacos mielossupressores p ex hidroxiureia transplante de célulastronco e interferonaalfa também são às vezes utilizados O cromossomo Philadelphia Ph está presente em 90 a 95 dos casos de leucemia mieloide crônica O cromossomo Ph é o produto de uma translocação recíproca entre os cromossomos 9 e o cromossomo 22 t 9 22 Durante essa translocação uma parte do cromossomo 9 contendo o oncógene ABL é translocado para o cromossomo 22 e fundido no gene BCR O gene de fusão quimérica BCRABL é responsável pela produção da tirosina quinase da oncoproteína bcrabl A oncoproteína bcrabl apresenta atividade não controlada da tirosina quinase que desregula a proliferação celular diminui a adesão das células leucêmicas ao estroma da medula óssea e protege as células leucêmicas da morte celular programada apoptose normal A leucemia mieloide crônica LMC ocorre quando uma célula progenitora hematopoiética pluripotente anormal inicia a produção excessiva de células de linhagem mieloide primariamente na medula óssea mas também em locais extramedulares p ex baço fígado Embora a produção de granulócitos predomine o clone neoplásico inclue eritrócitos megacariócitos monócitos e mesmo algumas células B e T As células tronco normais são retidas e podem emergir após a supressão por fármaco do clone da Leucemia mieloide crônica LMC Não tratada a Leucemia mieloide crônica LMC passa por 3 fases Fase crônica uma fase inicial indolente que pode durar 5 a 6 anos Fase acelerada insucesso do tratamento piora da anemia trombocitopenia ou trombocitose progressiva esplenomegalia persistente ou agravada evolução clonal aumento dos níveis séricos de basófilos e aumento dos níveis de blastos na medula óssea ou no sangue até 19 Fase blástica acúmulo de blastos fora da medula p ex ossos sistema nervoso central linfonodos e pele aumento do número de blastos no sangue ou na medula para 20 A fase blástica causa complicações fulminantes lembrando aquelas da leucemia aguda incluindo sepse e sangramento Alguns pacientes progridem diretamente da fase crônica para a fase blástica Qual a principal diferença entre a LMA e a LMC As leucemias agudas são caracterizadas por uma falha de maturação das células sanguíneas glóbulos vermelhos brancos e plaquetas geradas na medula óssea Normalmente elas se originam e amadurecem dentro da medula um tecido gelatinoso localizado dentro dos ossos Só quando se tornam adultas são liberadas na corrente sanguínea para exercer suas funções Já nas leucemias crônicas as células amadurecem ao ponto de serem liberadas na corrente sanguínea A questão é que isto acontece de modo exagerado A maioria dos pacientes não apresenta sintomas Muitas vezes leucemias crônicas são descobertas acidentalmente por meio de hemogramas exame de sangue realizados por motivos completamente alheios à doença Quando é detectado um número fora do normal de células sanguíneas o paciente é encaminhado para um médico hematologista para verificar se é leucemia Uma pessoa pode ser portadora da enfermidade durante anos sem percebêla Quais achados citogenéticos são específicos da LMC Qual a sua relação com o gene BCRABL A leucemia mieloide crônica implica na translocação cromossômica que cria o cromossomo Filadélfia O esfregaço de sangue periférico tipicamente mostrando granulócitos imaturos basofilia e eosinofilia ajuda a diferenciar a leucemia mieloide crônica LMC da leucocitose de outras etiologias p ex leucocitose por infecção Cite as principais características da LLC etiologia epidemiologia sintomas etc leucemia linfocítica crônica LLC é caracterizada pelo acúmulo progressivo de linfócitos B malignos fenotipicamente maduros Os locais primários da doença incluem sangue periférico medula óssea baço e linfonodos Os sinais e sintomas podem estar ausentes ou podem incluir linfadenopatia esplenomegalia hepatomegalia febre sudorese noturna perda ponderal não intencional e saciedade precoce O diagnóstico é por citometria de fluxo e imunofenotipagem do sangue periférico O tratamento é adiado até que os sintomas se desenvolvam e geralmente envolve quimioterapia e imunoterapia Mas os tratamentos estão evoluindo e os esquemas de primeira linha podem incluir agentes direcionados como inibidores da tirosina quinase de Bruton Btk e Bcl2 com ou sem quimioterapia Na leucemia linfocítica crônica os linfócitos B CD5 sofrem transformação maligna Os linfócitos B são continuamente ativados pela aquisição de mutações que levam à linfocitose de linfócitos B monoclonais LBM Acúmulo adicional de anomalias genéticas e subsequente transformação oncogênica dos linfócitos B monoclonais levam à leucemia linfocítica crônica LLC Os linfócitos inicialmente se acumulam na medula óssea e então se disseminam para os linfonodos e outros tecidos linfoides com o tempo induzindo à esplenomegalia hepatomegalia e sintomas sistêmicos como fadiga febre sudorese noturna saciedade precoce e perda ponderal não intencional Com o progresso da doença a hematopoese anormal resulta em anemia neutropenia trombocitopenia e diminuição da produção de imunoglobulina A hipogamaglobulinemia pode se desenvolver em até dois terços dos pacientes aumentando o risco de complicações infecciosas Os pacientes têm maior suscetibilidade a anemias hemolíticas autoimunes com um teste de antiglobulina direto positivo e trombocitopenia autoimune A leucemia linfocítica crônica LLC pode evoluir para leucemia prolinfocítica de linfócitos B e pode se transformar em linfoma não Hodgkin de grau mais alto Cerca de 2 a 10 dos casos de leucemia linfocítica crônica LLC se transformam em linfoma difuso de grandes células B chamado de transformação de Richter Sobre os métodos diagnósticos das leucemias a O que é necessário para o diagnóstico conclusivo e o prognóstico das leucemias A confirmação diagnóstica da leucemia é feita com o exame da medula óssea o mielograma Em alguns casos ainda é necessária a realização da biópsia da medula óssea onde um fragmento do osso da bacia é retirado e enviado para a análise de um patologista As taxas de indução de remissão estão na faixa de 50 a 85 A sobrevida livre da doença a longo prazo é geralmente cerca de 20 a 40 mas é 40 a 50 em pacientes mais jovens tratados com quimioterapia intensiva ou transplante de célulastronco b Quais os principais marcadores utilizados na caracterização da LMA e da LLA na imunofenotipagem Os marcadores linfóides B CD19 CD79a CD10 CD22 cit os marcadores linfóides T CD7 CD3 cit os marcadores mielóides CD13 CD33 CD117 e antiMPO e o marcador de células progenitoras CD34 c Qual a relação de sensibilidade e especificidade da imunofenotipagem com os demais exames utilizados no diagnóstico das leucemias A imunofenotipagem por citometria de fluxo é um exame de alta complexidade tem sido o método preferencial para a determinação da linhagem celular e análise da maturação das células nas neoplasias hematológicas Através dela é possível definir se um paciente é portador de uma leucemia e seu tipo específico Além disso A imunofenotipagem é o exame de maior importância utilizado para diferenciar os marcadores de superfície dos blastos conseguindo assim caracterizar se a leucemia é linfoide ou mieloide d O que é FISH Qual a importância das técnicas de citogenética Também chamada Hibridização In Situ Fluorescente ou FISH esta técnica possui o mesmo princípio de funcionamento da HIS diferenciandose apenas por utilizar moléculas em sua aplicação que emitem cores fluorescentes quando excitadas por uma luz em um determinado comprimento de onda A metodologia FISH possibilita a análise de um grande número de células em metáfase e em intérfase contornando uma dificuldade importante que é a obtenção de metáfases de células neoplásicas Também permite a identificação de alterações estruturais mais discretas abaixo da resolução da citogenética convencional e O que é PCR Qual aplicação da PCR dentro da biologia molecular para diagnóstico das leucemias Quais principais genes monitorados A técnica de PCR Polymerase Chain Reaction ou Reação em Cadeia da Polimerase é um método semiquantitativo rápido que possibilita a amplificação in vitro de fragmentos específicos de DNA partindose de uma quantidade mínima de DNAalvo ou de RNA previamente convertido em cDNA a fim de obter material suficiente para as diversas análises A PCR convencional é baseada na amplificação das sequências alvo seguidas por eletroforese em gel de agarose para visualização dos fragmentos de DNA amplificados e eventualmente sua posterior clonagem Modelos que executem a ciclagem utilizando gradientes de temperatura permitem otimização de metodologia Essa metodologia possui a desvantagem de permitir a detecção dos produtos de reação apenas no final de todos os ciclos de termociclagem No caso das leucemias a PCR não é usada para fazer o diagnóstico mas para ajudar a complementar os resultados Podemos usar tanto o sangue periférico quanto o sangue da medula óssea O segredo para encontrarmos as respostas que desejamos é sempre usar uma amostra que tenha as células leucêmicas diz o especialista Enfim dá para perceber de que se trata de uma técnica bastante vasta certo Além dos diversos tipos de aplicações há também dois tipos de resultados PCR quantitativo em tempo real e PCR qualitativo tradicional O primeira mostra por exemplo a quantidade de células cancerígenas presentes no corpo Ele é bastante usado no monitoramento de pacientes com LMC e LLA Ph por causa do gene BCR ABL Também pode ser aplicado no caso das leucemias agudas para encontrar possível doença residual mínima mesmo após remissão completa Já a PCR qualitativa busca amplificar uma sequência de DNA específica como o BCR ABL por exemplo Esse exame vai apontar positivo ou negativo para a anomalia buscada Para os casos de pesquisa sobre doença residual mínima é importante tentar identificar um marcador molecular Cada tipo de leucemia tem um marcador específico e por meio da PCR quantitativa vou amplificar esse marcador para então identificar se há molécula e qual a quantidade dela no organismo A leucemia mieloide aguda por exemplo tem dentre seus diversos marcadores o FLT3 e é ele que será buscado O primeiro passo é entender qual marcador genético será analisado diz o especialista Como é feita a PCR 1 Chega uma amostra do sangue da medula óssea de um paciente com suspeita de leucemia Como primeiro passo o especialista faz a extração de DNA ou RNA Para isso é preciso colocar esse sangue em um recipiente próprio para análise o tubo de ensaio 2 Feito isso diversas substâncias químicas são aplicadas nesse sangue e centrifugadas em uma máquina específica Ao final sai um líquido transparente o DNA 3 Esse DNA é colocado em um outro tubo de ensaio e novos reagentes químicos são misturados a ele 4 O tubo de ensaio é colocado em uma máquina que tem mais ou menos o tamanho de um microondas chamada de termocirculador Esse aparelho oscila diferentes temperaturas e a reação da PCR é feita justamente após o aparelho esquentar e esfriar diversas vezes São cerca de 40 ciclos de oscilação de temperatura feitas em três etapas com três temperaturas diferentes 50C 72C e 95C 5 No final dentro do tubo de ensaio há um pedaço de DNA amplificado o que facilita os achados específicos tanto no diagnóstico quanto no monitoramento do paciente Quais técnicas podem ser utilizadas para monitoramento de pacientes em tratamento com LMC Tão importante quanto seguir o protocolo medicamentoso o monitoramento através do RTPCR quantitativo é fundamental para se alcançar os melhores desfechos no tratamento da Leucemia Mieloide Crônica LMC O teste de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real ou simplesmente PCR é um teste molecular extremamente sensível que mede no sangue ou na medula óssea a quantidade do gene causador do câncer BCRABL translocação de gene que forma o Cromossomo Philadelphia Existem dois tipos de PCR indicados para a LMC são eles PCR qualitativo usado no momento do diagnóstico para identificar a presença do Cromossomo Philadelphia que caracteriza a LMC e o PCR quantitativo que é usado para o tratamento e acompanhamento da doença Este último é o que vamos utilizar como objeto de análise no presente estudo O PCR quantitativo é o exame padronizado para o monitoramento da resposta do paciente ao tratamento justamente por ser supersensível Para exemplificar por meio de uma amostra do sangue periférico o PCR pode encontrar aproximadamente uma célula doente em meio a um milhão de células Por conta disso esse teste é uma das principais ferramentas no controle e acompanhamento da LMC pois permite verificar o quanto de gene BCRABL está presente no sangue ou seja o quanto o paciente tem de doença fornecendo parâmetros adequados de avaliação para que o profissional de saúde possa intervir nos momentos corretos de forma a reduzir a chance de progressão da doença provendo assim um melhor resultado terapêutico Recomendase que seja realizado a cada três meses após resposta citogenética completa obtida e confirmada Após a obtenção e a confirmação de resposta molecular maior o exame pode ser realizado a cada seis meses

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