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Engenharia de Produção ·

Projeto de Fábrica

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Instalações Industriais Cláudio Monico Innocencio APRESENTAÇÃO É com satisfação que a Unisa Digital oferece a você alunoa esta apostila de Instalações Industriais parte integrante de um conjunto de materiais de pesquisa voltado ao aprendizado dinâmico e autôno mo que a educação a distância exige O principal objetivo desta apostila é propiciar aosàs alunosas uma apresentação do conteúdo básico da disciplina A Unisa Digital oferece outras formas de solidificar seu aprendizado por meio de recursos multidis ciplinares como chats fóruns aulas web material de apoio e email Para enriquecer o seu aprendizado você ainda pode contar com a Biblioteca Virtual wwwunisabr a Biblioteca Central da Unisa juntamente às bibliotecas setoriais que fornecem acervo digital e impresso bem como acesso a redes de informação e documentação Nesse contexto os recursos disponíveis e necessários para apoiáloa no seu estudo são o suple mento que a Unisa Digital oferece tornando seu aprendizado eficiente e prazeroso concorrendo para uma formação completa na qual o conteúdo aprendido influencia sua vida profissional e pessoal A Unisa Digital é assim para você Universidade a qualquer hora e em qualquer lugar Unisa Digital SUMÁRIO INTRODUÇÃO 5 1 PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL 7 11 Projeto de Fábrica Definição 7 12 Noções sobre os Itens do Projeto de Fábrica 8 13 Fluxograma do Projeto de Fábrica 11 14 Resumo do Capítulo 11 15 Atividades Propostas 12 2 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE 13 21 Demanda do Mercado Noções Básicas 13 22 Medida da Capacidade 15 23 Avaliação Econômica de Alternativas de Capacidade 17 24 Resumo do Capítulo 19 25 Atividades Propostas 19 3 LOCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS 21 31 Introdução 21 32 A Expansão e a Localização Industrial 22 33 Seleção da Região e do Lugar 23 34 Tipos de Localização 28 35 Modelos de Avaliação para a Localização das Empresas 28 36 Resumo do Capítulo 32 37 Atividades Propostas 33 4 DIMENSIONAMENTO DE FÁBRICA35 41 Introdução 35 42 Problemas Decorrentes da Falta de um Estudo de Dimensionamento 35 43 Dimensionamento da MatériaPrima 36 44 Dimensionamento em Indústrias de Montagem ou de Produtos de Peças 37 45 Resumo do Capítulo 46 46 Atividades Propostas 46 5 LAYOUT ARRANJO FÍSICO DE INSTALAÇÕES 47 51 Introdução 47 52 Tipos de Layout 47 53 Desenvolvimento do Layout Funcional 50 54 Avaliação do Layout 50 55 Layout em Linhas de Montagem 51 56 Balanceamento de Linhas de Montagem para Produto Único 51 57 Layout em Células de Manufatura 52 58 Resumo do Capítulo 52 59 Atividades Propostas 52 6 ERGONOMIA 53 61 Projeto do Posto de Trabalho Aspectos Ergonômicos 53 62 Princípios da Economia de Movimentos 53 63 A Área de Trabalho 54 64 Assentos 55 65 Ambiente de Trabalho 55 66 Posto de Trabalho em Escritórios 56 67 Resumo do Capítulo 57 68 Atividades Propostas 57 7 MOTORES 59 71 Seleção e Aplicação dos Motores Elétricos Trifásicos 59 72 Seleção do Tipo de Motor para Diferentes Cargas 62 73 Instalação 63 74 Motores Elétricos 68 75 Características da Rede de Alimentação 75 76 Corrente de Partida em Motores Trifásicos 76 77 Sentido de Rotação de Motores Trifásicos 78 78 Resumo do Capítulo 78 79 Atividades Propostas 78 8 DIMENSIONAMENTO NORMAS E SIMBOLOGIA DE INSTALAÇÕES 79 81 Símbolos Gráficos 79 82 Simbologia Hidráulica e Pneumática 80 83 Simbologia Elétrica 82 84 Simbologia de Instalações a Vapor 85 85 Resumo do Capítulo 87 86 Atividades Propostas 87 RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS 89 REFERÊNCIAS 93 Unisa Educação a Distância wwwunisabr 5 INTRODUÇÃO Caroa alunoa O objetivo geral do curso é oferecer a você subsídios para um estudo abrangente sobre as inter faces que ocorrem entre produtos e produção pois para atingir resultados satisfatórios é preciso ha ver uma equalização envolvendo o mercado e o fornecimento de serviços e operações principalmente quando nos referimos à produção ou ao chão de fábrica Essa equalização é resultante de uma postura empresarial quando a estratégia o produto e as técnicas de manufatura e serviços são bem aplicados Esta apostila e a disciplina como um todo buscam apresentar uma análise abrangente sobre as instalações industriais e sua importância no cenário empresarial visto o montante de variáveis que as definem e que são totalmente interligadas entre si tais como o planejamento o custo as pessoas o equipamento o marketing o produto a edificação etc A partir dessas variáveis buscase uma fábrica com uma alta produtividade através da organização da produção de projetos dos produtos e dos pro cessos aderentes às necessidades mercadológicas de um layout bem balanceado para dar uma vazão perfeita ao processo de equipamentos eou componentes bem dimensionados e de postos de trabalhos preocupados com uma performance ótima das pessoas Dentro dessa perspectiva o conteúdo está organizado de forma a promover uma visão sequencial dos eventos para uma instalação industrial sem customizações Dessa forma analisaremos o planeja mento do projeto e da capacidade veremos também as simulações para uma boa escolha da localização da empresa observaremos como deveremos dimensionar nossa fábrica veremos como desenvolver um layout que nos ajude a fluir nossas produções analisaremos os postos de trabalho para uma produtivi dade atraente e observaremos que equipamentos deveremos dimensionar quando falamos de motores e acessórios hidráulicos elétricos pneumáticos e a vapor Será um prazer acompanháloa nesta viagem técnicogerencial ao mundo das instalações indus triais Cláudio Monico Innocencio 1 PLANEJAMENTO DE INSTALAÇÃO INDUSTRIAL Caroa alunoa Neste capítulo analisaremos quais são as variáveis que compõem um planejamento empresarial Vamos iniciar a discussão 11 Projeto de Fábrica Definição Para seu conhecimento prezadoa alunoa um projeto total no empreendimento é chamado projeto de fábrica ou plant design Abrange a ideia da aplicação do capital do planejamento das finanças da localização da fábrica e do planejamento necessário ao levantamento dos equipamentos a serem utilizados Diferenciase portanto do estudo do arranjo físico ou layout com o qual é frequentemente confundido Layout é o estudo da disposição das instalações industriais em um espaço Nisto reside a distinção layout é tão somente um dos itens do plant design Quando se analisa um projeto de fábrica estudamse os seguintes itens levantamento do capital projeto do produto estudo de mercado e previsão de vendas estudo e seleção dos processos produtivos decisão de comprar ou fazer dimensionamento da fábrica e de sua capacidade produtiva escolha de faixa de concorrência localização da indústria arranjo físico estudo do edifício industrial previsão de diversificação na produção desenvolvimento da organização Unisa Educação a Distância wwwunisabr 12 Noções sobre os Itens do Projeto de Fábrica Levantamento do Capital Vamos entender Devemos começar pelo levantamento do capital O esquema abaixo mostra que algumas vezes se possui o capital então se procura a sua aplicação em outras se possui a aplicação existindo portanto procura do capital Figura 1 Relação do capital e a aplicação Fonte Olivério 1985 O levantamento do capital pode ser equacionado como um problema de oferta e procura na visão de um empresário existe a necessidade do capital procura para suprir essa necessidade o empresário vai às fontes de obtenção de capital oferta Existe necessidade de capital procura de capital para a constituição do empreendimento cobrir os custos operacionais modificar a estrutura financeira do empreendimento Existem as fontes de obtenção oferta do capital recursos próprios empréstimos pessoais e bancários empréstimos de companhias de investimento crédito e financiamento créditos comerciais empréstimos de instituições financeiras governamentais empréstimos de organismos internacionais de crédito vendas de ações lucro operacional Atenção Caroa alunoa você deve empreender estudos sobre a viabilidade econômica sobre o projeto antes dos empréstimos Dica lei sobre Engenharia Econômica Projeto do Produto Para conhecermos bem um produto é preciso empreender um estudo eficiente do mercado e da seleção do processo produtivo Segundo Maynard projeto do produto é a determinação e especificação dos produtos que possam ser manufaturados e distribuídos lucrativamente produzindo satisfação humana em seu consumo Da definição de Maynard podemos concluir que o produto necessita satisfazer 3 requisitos funcional construtivo e de vendas OLIVÉRIO 1985 Funcional o produto deve desempenhar perfeitamente a função que o consumidor espera que desempenhe Construtivo como fazer com o que fazer onde fazer O aspecto construtivo às vezes entra em choque com o aspecto funcional Unisa Educação a Distância wwwunisabr De vendas aqui se consideram certos aspectos de vendas como aparência vantagens adicionais em relação aos concorrentes aspectos da Engenharia Humana no dimensionamento do produto e aspectos psicológicos como cores moda etc Estudo do Mercado e Previsão de Vendas Este tópico é estudado em Macroeconomia fornecendo dados importantes ao nosso projeto Vamos levar em consideração o tamanho do empreendimento a capacidade de absorção do mercado a seleção do processo produtivo o tipo de layout em linha de produção ou não a propaganda e os esforços de venda o tipo de distribuição do produto a determinação do nível do pessoal administrativo e técnico administrativo Saiba mais Macroeconomia é uma das divisões da ciência econômica dedicada ao estudo medida e observação de uma economia regional ou nacional como um todo Fonte Wikipédia 2012 Estudo e Seleção dos Processos Produtivos Vamos considerar duas vertentes Técnicas segundo os conceitos vistos na tecnologia dos processos produtivos Econômicas onde a comparação de alternativas segue as regras da matemática financeira São suas etapas OLIVÉRIO 1985 a determinação do tipo de equipamento a executar uma determinada operação a determinação dos materiais mais adequados para a elaboração de um determinado produto a determinação da sequência de fabricação necessária pra a obtenção do produto final a determinação do retorno do investimento com a escolha do equipamento mais adequado economicamente para aquela etapa de fabricação Comprar ou Fazer Em um estudo bem elaborado deverão ser considerados todos os custos que serão alterados custo da matériaprima custo da mão de obra direta e seus encargos custo da depreciação do equipamento custo da administração custo de juro do material em estoque e em processamento custo do ferramental etc Olivério 1985 aponta algumas conclusões feitas a partir de estudos realizados no mercado a Apenas 50 das firmas compravam seus produtos por motivos econômicos b Parcela da decisão de comprar era tomada porque não se possuía espaço suficiente para a produção de todos os itens Nas recessões de vendas dessas empresas as peças eram produzidas internamente c A decisão de fazer era muitas vezes tomada como uma maneira de integrar todas as operações da fábrica d Peças demasiadamente complexas são feitas e não compradas por não se ter confiança em fornecimento externo para esses itens Unisa Educação a Distância wwwunisabr A quem cabe decidir A produção decide Engenheiros de processo baseados nas tecnologias existentes na fabricação decidem O presidente da companhia O que você acha prezadoa alunoa Preferimos concluir que as decisões ou as regras do comprar ou fazer não são de responsabilidade do projeto de fábrica e sim afetos à alta administração Dimensionamento da Fábrica e da sua Capacidade Produtiva O estudo do dimensionamento da fábrica será visto em outro capítulo Escolha da Faixa de Concorrência De uma maneira geral podemos dizer que com produtos de baixo preço unitário esperase pequeno lucro unitário e grande volume de vendas com produtos de alto preço unitário esperase alto lucro unitário e pequeno volume de vendas Na escolha da faixa de concorrência devemos lembrar que se o mercado ao qual pertence o produto escolhido é de pura concorrência ou competição pura a empresa deve se sujeitar ao preço de produto no mercado por não poder modificálo se o mercado é monopolístico ao contrário a empresa impõe o seu preço se o mercado está situado entre esses dois extremos devese conhecer quanto a empresa pode influir no mercado Dicionário Monopólio domínio completo do mercado geralmente pela união de várias empresas em cartéis ou trustes Fonte httpmichaelisuolcombrmoderno portuguesindexphplinguaportugues portuguespalavramonopF3lio Localização da Indústria Este assunto será visto em outro capítulo Arranjo Físico Este assunto será abordado com maior detalhamento mais à frente Estudo do Edifício Industrial O edifício construção predial deve ser projetado após a definição do arranjo físico ou layout O edifício tem como finalidade proteger os equipamentos e deve ser parte integrante do processo industrial São necessárias informações sobre movimentação interna área de layout tipo de equipamento processo produtivo fatores humanos envolvidos como iluminação umidade ventilação etc Desenvolvimento da Organização Para sua informação nunca se deve esquecer o dinamismo de uma empresa Uma fábrica dimensionada somente com os dados de hoje dificilmente satisfará as exigências futuras O que você deverá fazer OLIVÉRIO 1985 Definir os objetivos da firma Definir os objetivos das divisões da fábrica de forma a possibilitar a obtenção do objetivo geral Prever que a busca do objetivo final da empresa implica ampliações das seções desmembramento de outras e criação de novas Planejar uma fábrica que atenda ao presente e ao futuro 13 Fluxograma do Projeto de Fábrica Analise o fluxograma abaixo e verifique como acontecem as interações Figura 2 Fluxograma do projeto de fábrica Fonte Olivério 1985 14 Resumo do Capítulo Caroa alunoa Neste capítulo estudamos como devemos planejar nossos projetos de fábrica desde a ideia até a sua execução porém considerando que todo o processo requer um planejamento até o final da implantação da fábrica Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 12 1 Quais são as etapas da seleção dos processos produtivos 2 Indique qual é a alternativa que não tem ligação com o estudo do edifício industrial a Movimentação interna b Área de layout c Edificação do fornecedor d Processo produtivo 15 Atividades Propostas PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE Caroa alunoa Neste capítulo trataremos de analisar quais são as variáveis que compõem um planejamento da capacidade da nossa fábrica Vamos analisar esse processo Venha comigo Para uma decisão adequada quanto à localização devese determinar qual a capacidade onde e quando necessária Uma análise adequada deve considerar a forma de medir a capacidade determinar a demanda para os próximos anos e determinar qual é a capacidade a instalar A análise deve incluir o desenvolvimento e a avaliação de alternativas para a tomada de decisão 21 Demanda do Mercado Noções Básicas Conforme sabemos dificilmente uma empresa isolada pode influir decisivamente na demanda do mercado devese principalmente observar os fatores externos que a condicionam e saber analisálos para suas conclusões Por que você deveria estudar a demanda do mercado quando do projeto da fábrica Porque esse estudo fornece dados vitais ao projeto sem os quais se tornaria impossível qualquer planejamento A decisão da implantação de uma empresa repercute na operação da empresa durante um longo período de tempo sendo necessário um estudo adequado da demanda para o futuro A projeção da demanda fornece estimativas de necessidade ao longo do tempo Por exemplo Se existe o projeto de uma fábrica nova dificilmente teremos dados seguros de venda e mais ainda da posição relativa da empresa face aos concorrentes Quando se faz uma ampliação da fábrica os dados de venda já são mais confiáveis e se possui uma ideia mais realista da posição da empresa face aos concorrentes Se nessas duas hipóteses a fábrica é de produto existente podem existir pressões dos concorrentes descoberta de produtos que venham a substituir o atual na preferência do consumidor Se o produto não existente não existe curva de oferta e procura e o produto pode ser de demanda generativa ou seja o produto e a propaganda irão criar a sua necessidade Então teremos esquematicamente Fábrica nova Produto novoProduto existente Ampliação de fábrica Produto novoProduto existente A demanda de mercado fornece as seguintes informações a Volume de vendas e estrutura de preços Devem ser conhecidos através da curva de oferta e procura do produto O volume de vendas é utilizado para o dimensionamento da fábrica a estrutura dos preços auxilia os estudos dos planos de expansão b Requisitos de vendas O levantamento dos requisitos poderá ser feito através de amostragem em que as conclusões obtidas da amostra são extrapoladas para o universo De outra forma esses requisitos de vendas podem ser intuídos da observação dos costumes modas fatores psicológicos ou estudados através da ergonomia seu estudo possui estreita relação com o projeto do produto ponto de vista funcional e de vendas Os requisitos de vendas são portanto interligados com o estudo de projeto do produto e auxiliam a seleção de processo produtivo OLIVÉRIO 1985 c Posição no ciclo dos negócios São duas as principais fases expansão dos negócios contração dos negócios Cada uma com duas divisões expansão conquista e prosperidade contração recessão e depressão Na expansão exigemse investimentos maiores porque há maior procura de máquinas e ferramental na contração o inverso sucede A posição no ciclo dos negócios auxilia os estudos do plano de expansão e oferta e procura de capital OLIVÉRIO 1985 d Variações sazonais Em poucas palavras significa a variação da demanda do produto durante as estações do ano Um produto pode ter demanda constante durante o ano Ex lâmina de barbear açúcar sal etc demanda sazonal Ex brinquedos ovos de páscoa etc Dicionário Sazonal relativo à sazão próprio de uma estação do ano que tem a duração de uma estação Fonte httpwwwpriberamptdlpodefaultaspxpalsazonal O estudo das variações sazonais irá fornecer dados para o layout estocagem e para a oferta e procura de capital capital de giro e Tipo de distribuição A pesquisa do mercado nos fornece a faixa de mercado a ser atendida e como o consumidor espera que o produto lhe seja oferecido Assim teremos distribuição direta ao consumidor distribuição em grande escala ao intermediário criação de redes de supermercados etc O tipo de distribuição orientará transportes e armazenamentos e aspectos de venda centros de distribuição lojas representações etc OLIVÉRIO 1985 22 Medida da Capacidade A capacidade é máxima produção ou saída de um empreendimento Para que você entenda em outras palavras capacidade pode ser explicada como o nível máximo de atividade de valor adicionado que pode ser conseguido em condições normais de operação e por um determinado período de tempo A capacidade pode ser vista como capacidade do projeto também denominada capacidade teórica aquela que o fornecedor ou fabricante dos equipamentos apresenta para o produto capacidade efetiva ou real a que o equipamento apresenta após o desconto de todos os tempos de parada tecnicamente necessários para que o equipamento ou o sistema implantado funcione adequadamente Esses tempos podem ser os tempos de manutenções programadas obrigatórias os tempos de preparação tempos de setup os tempos de aquecimento da máquina ou do processo os tempos de limpeza e de descontaminação entre outros Outro aspecto importante é não confundir capacidade com volume O volume de produção é o que produz atualmente enquanto a capacidade é o máximo que pode ser produzido Exemplo Em apenas um ano a Petrobras dobrou a exportação média de petróleo A empresa embarca diariamente cerca de 200 mil barris de petróleo do campo de Marlim na Bacia de Campos RJ Em 2001 a média diária chegou a 100 mil barris A estatal produz hoje mais de 15 milhão de barrisdia A ideia é produzir 19 milhão de barrisdia em 2005 Com esse volume a Petrobras não conseguirá refinar no país toda sua produção por falta de capacidade instalada necessitando de um investimento de cerca US 4 bilhões em refino MARTINS LAUGENI 2005 A capacidade também depende das horas de trabalho que são determinadas para o funcionamento da empresa Finalmente devese considerar se a capacidade deve ser medida em funcionamento de pico ou em funcionamento normal ou nominal Em algumas empresas isso não faz sentido Em uma fábrica de cimento a capacidade é a denominada capacidade nominal por exemplo 5000 toneladas por dia Em que pese a fábrica poder produzir um pouco mais que isso há várias razões técnicas que desaconselham uma produção fora dessa escala nominal Veja como isso acontece Exemplo A fabricante de motores Cummins EUA trabalhou na escala de pico alguns anos atrás devido a um aumento de demanda causado pela variação cambial do dólar A fábrica trabalhou em três turnos sete dias por semana As horas extras cresceram e a produtividade diminuiu muito com os operários exaustos Alguns operários novos não tão bem qualificados também foram contratados diminuindo ainda mais a produtividade Assim apesar do sucesso de vendas a empresa num período quadrimestral teve um prejuízo de US 62 milhões MARTINS LAUGENI 2005 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 16 Assim a definição do que deve ser tomado por base para a medida da capacidade depende se o foco é uma empresa de produtos ou uma empresa de serviços Nas empresas de serviços a capacidade é medida em função do insumo que é entendido como o insumo mais crítico ou mais restritivo Nas empresas industriais a capacidade é definida em função do volume da produção que é desejada Tabela 1 Medida da capacidade na empresa MEDIDA DA CAPACIDADE EM EMPRESAS INDUSTRIAIS E DE SERVIÇOS EMPRESA INSUMOS MEDIDA DE CAPACIDADE DE VOLUME DE PRODUÇÃO Fábrica de refrigerante Horas máquinas disponíveis Número de unidadesano Hotel Leitos disponíveis Nº de hóspedesdia Cinema Número de assentos Nº de espectadoressemana Escola Número de alunos Nº de formadosano Fábrica de cimento Volume do forno de clínquer Toneladasdia Empresa de transportes Número de poltronas Nº de passageirosano Usina hidroelétrica Tamanho das turbinas Potência gerada Loja Área da loja Vendasmês Fonte Martins e Laugeni 2005 Assim para determinar a capacidade deve se primeiro definir a forma de medila conside rando os aspectos de empresas multiprodutos e o tipo de empresa caso necessário Em seguida devemse verificar as horas de trabalho no em preendimento e se será considerado o pico de capacidade ou não Saiba mais Saiba mais Forno de clínquer é o cimento numa fase básica de fabrico Fonte httpptwikipediaorgwikiCimento Capacidade a Instalar A projeção da demanda fornece estimati vas de necessidades ao longo do tempo A capa cidade a ser instalada dependerá da precisão da estimativa da demanda e da parcela de mercado Uma avaliação econômicofinanceira do merca do e da empresa também deve ser realizada para ajudar a determinar a capacidade a instalar MAR TINS LAUGENI 2005 Exemplo 1 Vamos imaginar que a demanda projetada para todo o mercado seja Tabela 2 Demanda projetada Ano 1 2 3 4 5 Produto Unid 100000 110000 123000 138000 155000 Fonte Martins e Laugeni 2005 Sabese que a precisão da estimativa é de 10 para mais ou para menos para os anos 1 e 2 e de 20 para os demais anos A empresa decide que vai abranger uma participação de mercado de 35 Portanto o cenário de capacidades para a empresa é Tabela 3 Capacidades da empresa Ano 1 2 3 4 5 Capacidade máxima 38500 42350 51660 57960 65100 Capacidade mínima 31500 34650 34440 38640 43400 Fonte Martins e Laugeni 2005 Qual é a capacidade que a empresa vai considerar A decisão é bastante complexa e envolve o aspecto econômicofinanceiro além da questão da demanda do produto e da possibilidade que a empresa tem de abranger a parcela de mercado estipulada Atenção O cálculo estimado da capacidade da empresa tem que ser moldado em dados históricos mercadológicos ou técnicos em função das máquinas 23 Avaliação Econômica de Alternativas de Capacidade A análise custovolume ou do ponto de equilíbrio é uma das técnicas para um estudo de alternativas de capacidade O objetivo dessa análise é verificar como se relacionam os custos e a receita com a variação do volume de produção ou capacidade produtiva Dividiremos os custos da seguinte maneira custos fixos são aqueles que não variam em qualquer que seja a quantidade produzida Alguns exemplos impostos prediais aluguel custos de depreciação de máquinas e instalações despesas administrativas manutenções industriais mão de obra indireta etc custos variáveis diretos sobre o produto são aqueles que variam diretamente com o volume de produção tais como matériaprima mão de obra direta etc Podemos admitir que à Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 18 medida que o volume de produção au menta os custos variáveis aumentam linearmente Considerando que CT custo total de uma produção de Q uni dades do produto CF custo fixo total CV custo variável direto unitário custo para produzir uma unidade Q quantidade produzida que correspon de ao lucro zero PV preço de venda unitário R receita total associada à produção L lucro Concluímos que Figura 3 Custos receitas e ponto de equilíbrio Fonte Moreira 2011 Exemplo Uma planta industrial apresenta custos fi xos de R 1 milhão mensais e custos diretos mé dios de produção da ordem de R 15000 por uni dade produzida O custo médio referese a uma linha de produtos semelhantes cuja composição deverá permanecer aproximadamente constante O preço médio de venda do produto pode ser as sumido como R 19000 a unidade Determinar a O ponto de equilíbrio para a planta b A produção necessária para proporcio nar um lucro mensal de R 160 mil Solução a Ponto de equilíbrio Temos CF 1000000 CV 150 PV 190 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 19 22 PV 190 Através da equação Q CF PVCV temos Q 1000000 190 150 25000 unidades b Produção para o lucro de R 160 mil Através da equação Q L CF PVCV temos Q L CF PVCV 160000 1000000 190 150 29000 unidades 24 Resumo do Capítulo Caroa alunoa Determinada a capacidade com que a empresa vai operar buscamse as alternativas Devem ser identificados os fatores que influem na localização e elaborados diferentes modelos de avaliação que permitam comparar as diversas localizações alternativas Neste capítulo foi vista também a necessidade de uma análise criteriosa entre os custos e as receitas e a variação do volume de produção ou capacidade produtiva 25 Atividades Propostas 1 Quais são as capacidades a serem dimensionadas no processo de projeto de fábrica 2 Descreva como seria a distribuição no processo de demanda de mercado 24 Resumo do Capítulo 25 Atividades Propostas Caroa alunoa Determinada a capacidade com que a empresa vai operar buscamse as alternativas Devem ser identificados os fatores que influem na localização e elaborados diferentes modelos de avaliação que permitam comparar as diversas localizações alternativas Neste capítulo foi vista também a necessidade de uma análise criteriosa entre os custos e as receitas e a variação do volume de produção ou capacida de produtiva 1 Quais são as capacidades a serem dimensionadas no processo de projeto de fábrica 2 Descreva como seria a distribuição no processo de demanda de mercado Unisa Educação a Distância wwwunisabr 21 Caroa alunoa Neste capítulo analisaremos os critérios de escolha para saber qual é o melhor lugar para edificar nosso projeto Vamos acompanhar LOCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS 3 31 Introdução É uma das etapas mais importantes do pro jeto de fábrica exigindo uma análise bastante de talhada por parte do projetista pois uma indús tria mal localizada será continuamente afetada pela má localização Existe uma ligeira tendência de desconside rar esse aspecto no projeto de fábrica A atração por isenções fiscais passageiras e baixo custo de instalação normalmente posicionam uma indús tria Muito frequentemente se encontram exem plos de indústrias mal localizadas Ausência de disponibilidade de mão de obra insuficiência de água para a operação desconsideração da influência do clima no rendimento humano e ausência de meios de comunicação adequados rápidos e suficientes para só citar alguns são sin tomas de que uma indústria foi posicionada sem estudo prévio e que irá pagar no seu custo opera cional as desvantagens de um estudo deficiente OLIVÉRIO 1985 A seleção do local para a implantação de uma empresa fábrica ou depósitos de produtos é uma decisão ligada à decisão diretamente in fluenciada pela estratégia empresarial Caroa alunoa quais razões estão levan do a indústria têxtil a deixar Santa Catarina e São Paulo e ir para o Ceará Já para as empresas de serviço os fatores importantes costumam ser a rede de transporte e comunicações a proximidade com o mercado e com os concorrentes a facilidade de comunica ção com os clientes e os aspectos locais como a existência de estacionamento para clientes num consultório odontológico Como no exterior novas empresas são continuamente criadas pelos técnicos que ali ad quirem conhecimento experiência e principal mente se sentem motivados a inovar Essa base científica tem atraído um número crescente de empresas multinacionais que procuram se apro veitar das pesquisas de produtos veterinários e medicinais bem como compostos para cosméti cos MARTINS LAUGENI 2005 Por exemplo não foi por outra razão que se instalaram em Montes Claros a Biobrás única fabricante brasileira de insulina hoje controlada pela dinamarquesa NN Holding do Brasil e a bra sileira Vallée indústria de vacinas e medicamen tos veterinários Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 23 Figura 4 Esquema expansão e localização Fonte Olivério 1985 33 Seleção da Região e do Lugar Na Tabela 4 são apresentados os fatores que devem ser estudados para a seleção da re gião e do lugar Tabela 4 Fatores para seleção de região e lugar Fatores que devem ser estudados na seleção Da região De lugar Mercado x Matériaprima x Clima x Energia x x Transportes x x Mão de obra e salários x x Leis e impostos x x Serviços urbanos e atitudes de comunidade x Água e escoamento de resíduos x Comunicações x Fonte Olivério 1985 32 A Expansão e a Localização Industrial A expansão é um fator que necessariamente deve ser considerado em um estudo de localização sendo uma meta da indústria Esperase que durante as atividades normais a indústria venha a se expandir devido a um aumento do mercado a uma melhoria face à concorrência ou pela diversificação da sua linha de produtos Dessa forma no estudo da localização devese fornecer condições necessárias para a indústria quanto à sua futura expansão Motivos para que um estudo de expansão deve ser realizado são OLIVÉRIO 1985 as instalações industriais tornaramse obsoletas o mercado absorve mais que a capacidade produtiva das indústrias do mesmo ramo o produto fabricado não corresponde aos anseios do consumidor que exige mais qualidade melhor desempenho e menor preço de aquisição do produto a fábrica irá diversificar sua produção sem alterar as quantidades atualmente produzidas A expansão pode ser a Expansão centralizada Existe a expansão centralizada quando os acréscimos geradores da expansão são aplicados nas instalações existentes debaixo da mesma administração industrial Na expansão centralizada é interessante efetuar o estudo do funcionamento da empresa em vários níveis de produção Existe sempre um tamanho ótimo operacional da empresa onde se obtém o lucro máximo a operação desse ótimo é normalmente um dos objetivos do empresário É o que nos ensina a lei dos rendimentos decrescente b Expansão descentralizada Na expansão descentralizada tais acréscimos são aplicados em novas instalações subordinadas a outra administração industrial Com a descentralização conseguimos algumas vantagens adicionais Por exemplo possibilidade de seleção de funcionários entre maior número de candidatos já que o universo selecionado é maior as melhores relações de trabalho que se conseguem em uma fábrica pequena menor índice de absenteísmo maior satisfação individual devido à maior importância dada ao indivíduo maior dedicação ao trabalho Os saláriosmínimos variam de região para região Existem leis federais sobre reflorestamento eliminação de resíduos etc Dicionário Âmbito circuito recinto espaço cerrado ou que se considera cerrado campo de ação Fonte httpwwwpriberamptDIPOdefaultaspxpalC3A2mbito Quando se trata de isenção de determinadas taxas OLIVÉRIO 1985 não se pode esquecer de que é bem transitório devese estimar sempre o tempo durante o qual irá existir a vantagem da taxa mais baixa não se pode esquecer que com a mudança do governo tudo pode mudar Fontes de informações Informações Objetivas IOB i Atitudes da comunidade e serviços urbanos Aconselhase OLIVÉRIO 1985 olhar o desenvolvimento urbano da região olhar o nível cultural social e educacional procurar prever que influências pode a indústria ter sobre a comunidade olhar o problema das greves e como são encaradas não se esquecer que um dos grandes problemas da indústria é conservar o seu funcionário Fontes de informações Federação das Indústrias do Estado de São Paulo FIESP e IBGE j Água e eliminação de resíduos Devese estudar OLIVÉRIO 1985 fluxos médios fluxos máximos e mínimos variações sazonais composição química fator pH temperatura Existem leis no Brasil que regulam a eliminação de resíduos para evitar a poluição da atmosfera e da água Algumas vezes no entanto é de interesse da própria indústria a captação de resíduos que podem ser reaproveitados nos processos industriais ou vendidos como subproduto Ex Ouro material radioativo cloro etc Fontes de informações Ministério da Agricultura prefeituras municipais e IBGE k Comunicações Devese verificar a adequação dos transportes coletivos como meio de comunicação as vias urbanas e os transportes individuais como meios de comunicações comunicações telefônicas comunicações postais Poderemos acrescer ainda os seguintes fatores de seleção do local o edifício a ser construído Detalhando os fatores de seleção da região teremos a Mercado Existem dois tipos de mercado de consumo Concentrado Disperso Concentrado quase que obriga a localização da indústria em uma determinada região Por exemplo as fábricas de autopeças são quase que exclusivamente localizadas nas proximidades de São Bernardo do Campo SP Disperso devese então localizar economicamente a indústria de modo a se conseguir o menor custo de distribuição do produto Atenção Prezadoa alunoa não se deve esquecer todavia que a própria localização da indústria pode estimular as vendas na região de sua sede b Matériaprima Como o mercado de consumo as fontes de matériaprima podem ser concentradas ou dispersas No primeiro caso podemos exemplificar com a localização de uma refinação de minério a refinação deve ser localizada nas proximidades das fontes de carvão c Clima O clima deve ser considerado quando da localização da indústria porque influencia rendimento humano aumentando ou diminuindo o custo da mão de obra influencia os processos industriais afetando o custo e qualidade do produto Devem ser considerados os seguintes fatores em relação ao clima temperatura média da região estudos das variações sazonais de temperaturas poluição atmosférica grau de umidade do ar pressão atmosférica velocidade e direção dos ventos d Energia Sob o ponto de vista da utilização de energia devem ser obedecidas duas condições básicas OLIVÉRIO 1985 deve existir disponibilidade para o atendimento da demanda atual de energia deve ou deverá existir energia que atenda às possíveis expansões da indústria Fontes de informação Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica CNAEE Eletrobras e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Transportes No estudo da localização industrial o transporte deve ser considerado por OLIVÉRIO 1985 tipo de carga e de descarga necessários ao material a ser transportado urgência do transporte devido às características do produto tamanho do terreno vias de acesso rodoviária ferroviária e fluvial dimensões mínimas das redes de água gás e elétrica volume de água a ser utilizado requisitos das redes de esgoto áreas de segurança para odores prejudiciais barulho fumaça etc pressão necessária à extinção de incêndios Em função da densidade populacional existem três alternativas de localização cidade subúrbio campo Detalhando estas três alternativas teremos Localização em cidade Você deve considerar as seguintes condições mão de obra especializada processos industriais que dependem de serviços urbanos gás coleta de lixo etc necessidade de edifícios industriais de vários andares contato rápido com fornecedores e consumidores transporte rápido para os operários Subúrbio Você deve considerar as seguintes condições mão de obra semiespecializada ou feminina menos gastos com impostos operários que morem nas redondezas maior facilidade de expansão menor custo do terreno proximidade dos grandes centros sem as desvantagens dos grandes centros Campo Você deve considerar as seguintes condições necessidade de amplos espaços para operação e expansão da indústria os mais baixos impostos e custos de terreno mão de obra não especializada salários mais baixos para vencer a concorrência moral de trabalho mais elevada processo produtivo perigoso ou indesejável nas grandes cidades Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 28 A localização das empresas pode influir de cisivamente na sua competitividade Assim surgi ram outros tipos de agrupamento de empresas tais como Condomínio Industrial Muito utilizado no Brasil na implantação das montadoras de automóveis na década de 1990 o condomínio industrial caracterizase pela localização dos fornecedores dentro da planta da montadora ou adjacente a ela Os fornecedores são escolhidos pela montadora que determina as características da planta do fornecedor e orienta estrategicamente todos os participantes do con domínio Os produtos fornecidos são normal mente conjuntos montados que podem ser fa bricados por joint ventures criadas somente para uma linha de produto 34 Tipos de Localização Saiba mais Saiba mais Joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas que pode ser definitiva ou não com fins lucrativos para explorar determinados negócios sem que nenhuma delas perca sua perso nalidade jurídica Consórcio Modular É uma ampliação do conceito de condomí nio industrial onde o fornecedor se localiza den tro da planta da montadora e é responsável por todas as etapas de montagem de seus itens no veículo Cluster Cluster é um nome utilizado para caracte rizar um agrupamento natural de empresas si milares em determinada região geográfica com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade Exemplo Na área industrial a região de Montes Cla ros MG como cluster da área bioquímica 35 Modelos de Avaliação para a Localização das Empresas Os modelos podem ser classificados em fa tores quantitativos e qualitativos Modelo de Avaliação de Fatores Quantitativos Podese classificar em três alternativas 1 Modelo de centro de gravidade No modelo do centro de gravidade procu rase avaliar o local de menor custo para a insta lação da empresa considerando o fornecimento de matériasprimas e os mercados consumidores necessidade de cuidados especiais no transporte refrigeração perigo de explosão etc custo unitário do transporte levantamento dos transportes existentes e estudo da sua adequação às necessidades da empresa colocar ofertas em jornais e estudar os candidatos quando não existir outra alternativa estudar o turnover da região nas delegacias de trabalho e determinar as causas Outras fontes de informações Ministério da Educação MEC e IBGE g Salários O salário afeta muito o custo do produto Sobre o aspecto salário é mais vantajosa a região que implica menor custo de mão de obra por unidade de produto fabricado Você deve avaliar o fator salárioprodutividade que mede com mais propriedade a influência real do salário sobre o custo do produto Em estudo de localização de indústria devese OLIVÉRIO 1985 comparar alternativas com níveis salariais e de produtividade diferentes não se esquecer que uma vantagem salarial pode ser momentânea e que uma indústria deve ser localizada para servir também às condições futuras Fontes de informações Anuário Estatístico da Previdência Social AEPS e IBGE h Leis e taxas Ao contrário de alguns países a maior parte das leis que interferem com a produção possui no Brasil âmbito nacional Por isso dificilmente precisaremos analisar duas regiões de legislação diferente As leis trabalhistas possuem âmbito nacional Exemplo Na rede a seguir MP é um ponto de fornecimento de matériasprimas e PA é um ponto de consumo de produtos acabados A Localização Horizontal LH e a Localização Vertical LV são calculadas como mostrado nas Tabelas 5 e 6 Tabela 5 Distribuição de locais DISTRIBUIÇÃO DOS LOCAIS km 500 MP1 PA 1 PA 2 km 400 MP2 PA3 km 300 PA 4 km 200 km 100 PA5 MP3 km 0 100 200 300 400 500 Fonte Martins e Laugeni 2005 Tabela 6 Custos e quantidades CUSTOSQUANTIDADES DADOS Local Quantidade T Custo de transporte por T por km Localização horizontal e vertical MP1 200 3 100 500 MP2 400 2 200 400 MP3 300 2 500 100 PA1 150 4 400 500 PA2 300 3 500 500 PA3 50 5 300 400 PA4 250 4 100 300 PA5 50 3 100 100 Fonte Martins e Laugeni 2005 Localização horizontal 200x3x100400x2x200250x4x10050x3x100200x3400x2300x2150x4250x450x3 Localização vertical 200x3x500400x2x400250x4x30050x3x100200x3400x2300x2150x4250x450x3 LH 140000049002857 LV 1845004900 3765 O ponto X desejado representa a localização apropriada Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 30 2 Método dos momentos O método dos momentos é semelhante ao método do centro de gravidade com a seguinte particularidade a ponderação de um determina do centro cidade contra os demais centros exis tentes em uma determinada região geográfica Para cada centro calculase o momento que as demais cidades somadas possuem O momento M é M custo unitário de transporte X quanti dade X distância O centro que tiver a menor soma de mo mentos será o escolhido Exemplo Em um estudo de localização industrial foi selecionada a região a seguir que abrange as ci dades A B C e D Dado que os demais fatores de localização não favorecem nenhuma das cidades com relação às outras vamos determinar a locali zação de mínimo custo de transporte Supõese que os custos unitários de transporte são os mes mos para qualquer tipo de carga transportada e é independente da origem ou do destino da carga sendo igual a 200 por tonelada por quilometro transportado 200tkm Figura 5 Distâncias entre polos Fonte Martins e Laugeni 2005 Rede de transporte Cálculos dos momentos A 200 x 3t x 100 km 2 x 5 x 400 2 x 5 x 200 660000 B 2 x 10 x 100 2 x 5 x 300 2 x 5 x 150 650000 C 2 x 10 x 400 2 x 3 x 300 2 x 5 x 450 1430000 D 2 x 10 x 200 2 x 3 x 150 2 x 5 x 450 940000 Portanto a menos soma de momentos na cidade B Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 31 3 Método do ponto de equilíbrio No método do ponto de equilíbrio são comparadas diferentes localidades em função dos custos totais de operação custos fixos cus tos variáveis Exemplo Uma empresa reduziu a provável localiza ção de sua nova fábrica a três localidades A B e C Com os dados de custos fixos e de custos variá veis vamos determinar a melhor localização Tabela 7 Localidade X custos Localidade Custos fixos por Custo variável unitário A 12000000 6400 B 30000000 2500 C 40000000 1500 Fonte Martins e Laugeni 2005 Inicialmente vamos representar as retas dos custos totais para cada localidade O primei ro ponto de cada reta de custo é calculado para a quantidade Q 0 e é o próprio custo fixo de cada localidade Vamos calcular o custo total para uma quantidade Q 20000 unidades Teremos Custo total de A em 100000 120 64 x 20 140000 Custo total de B em 100000 300 25 x 20 80000 Custo total de C em 100000 400 15 x 20 70000 Figura 6 Custos x quantidade Fonte Martins e Laugeni 2005 Calculando os pontos de intersecção das retas temos Intersecção entre A e B 120 64 x Q 300 25 x Q e Q 4615 unidades Intersecção entre B e C 300 25 x Q 400 15 x Q e Q 10000 unidades Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 32 Para uma produção de até 4615 unidades a melhor localização é A entre 4615 unidades e 10000 unidades a melhor localização é B e aci ma de 10000 unidades a melhor localização é C Nos pontos de intersecção não há vantagens de custos de uma localidade com relação à outra Avaliação de Fatores Qualitativos Uma empresa deseja ponderar os fatores qualitativos de quatro cidades candidatas para sediar sua nova unidade A empresa inicialmente definiu os fatores a serem considerados e atribuiu a cada um deles um peso sendo que o total dos pesos soma 100 Posteriormente pediu a seus principais executivos que atribuíssem a cada uma das cidades uma nota entre 0 pior condição e 10 melhor condição para cada um dos fatores Para cada cidade tomouse a nota média e a ta bela para a decisão final apresentou os resultados que seguem Que cidade deve ser escolhida Tabela 8 Fatores qualitativos Fonte Martins e Laugeni 2005 Dentro do critério apresentado a cidade C seria a escolhida 36 Resumo do Capítulo Entre os fatores que influem na localização de uma empresa industrial destacamse por sua impor tância os fatores de pessoal quanto à disponibilidade de pessoal qualificado e quanto à atitude sindical De mesma importância são a localização dos mercados consumidores e a localização dos fornecedores de qualidade e a qualidade da rede de transportes De grande relevância também são as facilidades oferecidas como isenção de taxas e impostos e a oferta de serviços específicos existentes no local como água tratada estação coletiva para tratamento de esgotos industriais energia elétrica linhas digitais para telecomunicação escolas técnicas especializadas hospitais entre outros Outros fatores importantes são a qualidade de vida os aspectos culturais da religião o clima a proximidade de empresas do mesmo tipo o custo do terreno e da construção os regulamentos ambientais e as atitudes da comunidade Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 33 1 Qual é a diferença básica entre um cluster e um consórcio modular 2 Qual é o fator que NÃO tem ligação com a seleção da região e do lugar a Clima b Transportes c Mão de obra d Capital de investimento e Mercado 37 Atividades Propostas Unisa Educação a Distância wwwunisabr 35 Caroa alunoa Neste capítulo iremos dimensionar variá veis pertinentes à produção Acompanhe pois as variáveis são importantes e complexas DIMENSIONAMENTO DE FÁBRICA 4 41 Introdução 42 Problemas Decorrentes da Falta de um Estudo de Dimensionamento O dimensionamento da fábrica envolve to dos os seus aspectos direção administração par te técnica produção vendas etc No entanto iremos estudar somente o di mensionamento de fatores diretamente ligados à produção material direto mão de obra direta mão de obra de preparação equipamento produ tivo ferramental Um estudo de dimensionamento é obrigatório em qualquer projeto de fábrica Mesmo que não se pos suam dados de vendas o estudo deve ser realizado caso contrário será introduzida uma série de proble mas que impossibilitam o satisfatório funcionamento da indústria Existe uma regra a comandar o dimensiona mento A fábrica nasce sob visão empírica isto é da observação das necessidades do todo e da ex periência em atitudes para retificar sua concreti zação Dicionário Dicionário Empírico que é baseado na experiência e na ob servação ex conhecimento empírico Fonte httpwwwpriberamptdlpodefault aspxpalempC3ADrico Não se possui um dado comparativo para se medir a eficiência da fábrica Podemos dizer que os dados de vendas e dimensionamento podem ser olhados como meta a ser atingida e a atua ção executiva se faz através da comparação entre o desempenho atual e o previsto do projeto Se a atual supera ou iguala o previsto não há proble mas pois os estudos foram efetuados referindo se à previsão e ela foi superada ou igualada Não sendo atingida a previsão são possíveis dois tipos de falha de projeto ou de execução Se o erro é de projeto este pode ser refeito em face da realidade e teremos a meta refeita e atualizada Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 36 possibilitando correções em tempo hábil pro vavelmente Se o erro é de execução levantado através da comparação com o projeto devese localizálo e corrigilo OLIVÉRIO 1985 43 Dimensionamento da MatériaPrima Existem produtos que são formados pela mistura de matériasprimas e que dessa forma podem ser definidos a partir da porcentagem de seus componentes O quadro de composição percentual ex presso a seguir exemplifica o dimensionamento de matériaprima para esse tipo de produto Tabela 9 Composição centesimal de matériaprima Misturas 1 2 3 Produto Final A 10 20 70 B 30 70 C 5 95 TOTAL 100 Mistura 1 2 3 Matériasprimas α 20 80 95 β 30 10 λ 50 10 5 TOTAL 100 Fonte Olivério 1985 Esse quadro conjugado com a previsão de vendas nos fornece o consumo de matériaprima Tabela 10 Consumo de matériaprima Misturas 1 2 3 PREVISÃO VENDAS Produto Final A 5000 x 01 05 ton 5000 x 02 10 ton 5000 x 07 35 ton 5000 kg B 30 70 10000 kg C 05 95 10000 kg TOTAL 40 ton 80 ton 130 ton α 4 x 02 08 8 x 08 64 13 x 095 1235 1955 ton β 12 08 20 ton λ 20 08 065 345 ton TOTAL 4 ton 8 ton 13 ton Fonte Olivério 1985 Do exemplo anterior você poderá ver que o consumo de material direto será Matériaprima α 1955 ton Matériaprima β 20 ton Matériaprima λ 345 ton Atenção O dimensionamento da matériaprima é melhor detalhado utilizando ferramentas como o Material Resource Planning MRP para o cálculo das necessidades de materiais 44 Dimensionamento em Indústrias de Montagem ou de Produtos de Peças Você verá que se pode classificar e traduzir alguns dimensionamentos através de situações problemas Dimensionamento do Número de Equipamentos Necessários Situação problema 1 Vamos considerar o seguinte em um equipamento torno Tempo de preparação S2 Tempo de usinagem S3 Tempo de utilização do equipamento com eficiência de 100 S S S2 S3 Considerandose a eficiência de 85 St temos St S085 Caso tenhamos uma previsão de vendas de 50000 produtos A por ano e 200 dias úteis por ano teremos uma produção necessária de 250 produtos A por dia Seja um dia de trabalho de 8 horas ou 480 minutos utilizando matériasprimas como aço 1045 e A1 Calcule o nº de tornos O nº de tornos Nt terá um dimensionamento de Nt St 250480 Ou Nt S2 S3 085 x 250 480 Dimensionamento da Mão de Obra de Preparação Np O número mínimo de preparadores Np ainda aproveitando o exemplo anterior torno poderá ser calculado como Np S2 085 x 250 480 Dimensionamento da Mão de Obra de Usinagem Nu Supondose que a mão de obra não permaneça inativa enquanto se prepara a máquina e que existe outro torno onde se possa trabalhar teremos Nu S3 085 x 250 480 Caso o próprio operário prepare a máquina Np S2S3 085 x 250 480 Dimensionamento da MatériaPrima Considerando o consumo da matériaprima como Consumo de matériaprima 1045 por produto A S4 Consumo de matériaprima A1 por produto A S5 N1045 S4 X 250 gdia NA1 S5 X 250 gdia Para determinação de consumos mensais ou anuais basta multiplicar as expressões acima pelo número de dias de trabalho contidos no mês ou no ano Dimensionamento de Dispositivos Ferramentas e Instrumentos de Controle Devese proceder a sua catalogação e a pesquisa de dispositivos semelhantes que possam ser utilizados em duas ou mais operações No caso simples de não existirem dispositivos semelhantes nem necessidade dos mesmos em duplicata o número total de dispositivos será a soma do número de dispositivos para cada uma das peças OLIVÉRIO 1985 O dimensionamento pode ser feito de maneira análoga a que descrevemos Saiba mais A manutenção deverá fazer parte desse dimensionamento conjuntamente com a Engenharia para melhor detalhamento dos projetos de dispositivos ferramentas e instrumentos de controle Dimensionamento para Vários Níveis da Previsão de Vendas É interessante nesta fase estabelecermos o dimensionamento para vários níveis de produção Para todos esses níveis a tabela elaborada para o produto A permanece constante Tabela 11 Dimensionamento em níveis de produção Fonte Olivério 1985 Situação problema 2 Uma fábrica de rodas estampadas deseja instalar um número de prensas que seja suficiente para produzir 1000000 de rodas por ano Cada prensa deve trabalhar em 2 turnos de 8 horas por dia com um trabalho útil de 69 horasturno e produzir uma roda a cada 08 minuto Considerando que existe uma perda de 1 na produção e que o ano tem 300 dias úteis quantas prensas são necessárias para atender à demanda estipulada Determinação da quantidade de rodas que cada prensa pode produzir por ano Número de rodas 69 turno h x 60 minh 08 min X prensaroda 5175 rodasprensaturno O número de rodas sem defeito é 5175 X 099 51233 rodasprensaturno Em dois turnos serão produzidas 51233 X 2 102466 rodasprensa Em um ano serão produzidas 102466 X 300 diasano 307398 rodasprensaano O número de prensas O número de prensas será N 1000000 de rodasano 307398 rodas prensa ano 325 prensas Dimensionamento de Mão de Obra Direta e Equipamentos Outro Método Diagrama HomemMáquina DHM É a situação de trabalho que existe quando um operário atende 123n máquinas numa sequência predeterminada e existindo tempopadrão para o atendimento de cada uma das operações Para você entender melhor veja a seguir Diagrama unitário Figura 7 Diagrama unitário Fonte Olivério 1985 Diagrama binário Figura 8 Diagrama binário Fonte Olivério 1985 Diagrama ternário Figura 9 Diagrama ternário Fonte Olivério 1985 Vamos falar de definições importantes para você entender melhor Tempo do Operário TO é o tempo da parte da operação que não pode ser executada sem o concurso do operário Tempo da Máquina TM é o tempo da parte da operação que é executada automaticamente pela máquina sem a menor participação do operário Vamos pensar DHM Unitário OP 1 TUD 1 TO 1 TM 1 DHM Binário OP 1 e OP 2 a TO 1 TM 2 e TO 2 TM 1 geram TUD 12 TO 1 TO 2 TO 1 TM 2eou TO 2 TM 1 Então verificase TO2TM 2 TO 1TM 10 então TUD12TO2 2 TUD2 TO2TM 2 TO 1TM 10 então TUD12 TO1 TM1 TUD1 TO2TM 2 TO 1TM 1 0 então TUD12 TUD1 OU TUD 2 DHM Ternário Combinando 1 com 2 e consequentemente definindo uma operação OP4 teremos Figura 10 Diagrama combinado Fonte Olivério 1985 TO4 TO1 TO2 e TM4 TUD12 TO1TO2 Combinando OP3 com OP4 utilizando as regras de DHM binário teremos b TO 4 TM 3 e TO 3 TM 4 geram TUD 123 TO 4 TO3 TO 4 TM 3 eou TO 3 TM 4 Então verificase TO3TM3 TO4TM4 0 então TUD123 TO3 M3 TUD3 TO3TM 3 TO 4TM 4 0 então TUD123 TO4TM4 TUD4 TO3TM 3 TO 4TM 4 0 então TUD123 TUD4 ou TUD3 Tempo Total de Execução de um Diagrama TED é o tempo para se executar toda a produção prevista de peças de um diagrama DHM Unitário sendo P1 a produção prevista da operação 1 TED1 TUD1 P1 DHM Binário Sendo P1 e P2 as produções e sendo P1 P2 você poderá ter Figura 11 Diagrama produção x operação binário Fonte Olivério 1985 TED12 TUD12 P2 TUD1 P1 P2 DHM Ternário Caroa alunoa entenda P1 P2 e P3 como as produções na condição que P1P2P3 então Figura 12 Diagrama produção x operação ternário Portanto teremos TED123 TUD123P3 TUD12 P2 P3 TUD 1P1 P2 Combinacao da DHM e qualquer conjunto de DHM que esgota todas as operacoes e que possua uma e uma so vez uma operacao qualquer Suponha que existam 5 operacoes de 1 a 5 OLIVERIO 1985 O seguinte conjunto de DHM e uma combinacao DHM1 DHM2 DHM3 DHM4 DHM5 acompanhado de outra combinacao DHM13 DHM45 e DHM2 A combinacao DHM12 DHM45 NAO EXISTE pois a operacao 3 NAO PERTENCE ao conjunto A combinacao DHM12 DHM23 e DHM45 NAO EXISTE pois a operacao 2 aparece 2 vezes no conjunto Tempo da Combinacao de DHM TC e a soma de TED dos DHMs que compoem a combinacao Representase TC DHM 12DHM34DHM5 Combinacao de DHM de Otimo Tempo COT e a combinacao que possui menor tempo da combinacao de todas as combinacoes possiveis Tempo da Combinacao de DHM de Otimo Tempo TCOT e a soma dos tempos dos DHMs que compoem a COT Exemplo 1 Tabela 12 Dados para dimensionamento 1 Calcule os DHMs Solucao DHM Unitario DHM1 TUD1 TO1 TM1 4 7 11 TED1 TUD1P1 3011 330 DHM Binario DHM12TO1 4 TM2 6 TO2 7 TM2 7 TO2TM2 TO1TM1 76 47 2 0 Entao TUD12 TO2 TM2 6 7 13 TED12 TUD12 P2 TUD1 P1 P2 1320 1130 20 370 DHM 23 TO2 7 TM3 5 TUD23 TO2 TO3 7 7 14 TO3 7 TM2 6 TED23 TUD23P3 TUD2P2 P3 1410 13 20 10 270 DHM Ternário DHM123 Como 4 1 2 TO4 TO1 TO2 4 7 11 TM4 TUD12 TO4 13 11 2 DHM43 TO4 11 TM3 7 TUD43 TO4 TO 3 11 7 18 TO3 7 TM4 2 TED123 TUD123 P3 TUD12P2 P3 TUD1P1 P2 1810 1320 10 1130 20 420 Exemplo 2 Efetuaremos o dimensionamento da mao de obra direta e dos equipamentos produtivos para a execucao de uma peca A com as operacoes 1 2 3 em DHMs ternarios Tabela 13 Dados para dimensionamento 2 Solucao Sejam Producao peca A P 500 uniddia Tempo da jornada diaria TJT 500 minunid Calculo do TUD TUD 123 TO 1 TO 2 TO 3 442 10 minunid Dimensionamento de mao de obra direta Como o mesmo operario executa as operacoes 1 2 3 pois elas pertencem ao mesmo DHM teremos No de operarios de mao de obra direta NO TU x PTJT 10 x 500500 10 operarios Dimensionamento de equipamentos O tempo de execucao da peca A em cada equipamento sera de 10 minunid pois a cada 10 min a peca e liberada do DHM Portanto Nº de tornos NT TUD x P TJT 10 tornos Nº de fresadoras NFr TUD x P TJT 10 fresadoras Nº de furadeiras NFu TUD x P TJT 10 furadeiras 45 Resumo do Capítulo Caroa alunoa depois desses cálculos você verá que uma decisão final com relação aos números dimensionados dependerá da confiabilidade dos dados do modelo e da capacidade econômicofinanceira da empresa 46 Atividades Propostas 1 O que é e para que serve um DHM 2 Quais são os riscos de um não dimensionamento de projeto 5 LAYOUT ARRANJO FÍSICO DE INSTALAÇÕES Caroa alunoa Neste capítulo veremos a importância do layout também chamado arranjo físico no pro cesso produtivo Venha entender como funciona esse universo e depois ter a capacidade de simular situações diferentes 51 Introdução Planejar o layout de certa instalação significa tomar decisões sobre a forma como serão dispostos nessa instalação os centros de trabalho que ali devem permanecer Centros de trabalho são conceituados como alguma coisa que ocupe espaço um departamento uma sala máquinas bancadas etc Os três motivos que tornam importantes as decisões sobre o layout são Elas afetam a capacidade da instalação e a produtividade das operações Mudanças no layout podem implicar gasto considerável de dinheiro As mudanças podem representar elevados custos eou dificuldades técnicas para futuras reversões 52 Tipos de Layout Os tipos principais de layout são por processo ou funcional em linha celular por posição fixa e combinados Layout por Processo ou Funcional No layout por processo ou funcional todos os processos e os equipamentos do mesmo tipo são desenvolvidos na mesma área e também operações ou montagens semelhantes são agrupadas na mesma área O material se desloca buscando os diferentes processos O layout é flexível para atender a mudanças de mercado atendendo a produtos diversificados em quantidades variáveis ao longo do tempo Apresenta um fluxo longo dentro da fábrica que é adequado a produções diversificadas em pequenas e médias quantidades Esse layout também possibilita uma relativa satisfação no trabalho MARTINS LAUGENI 2005 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 48 Figura 13 Layout funcional Fonte Martins e Laugeni 2005 Layout em Linha No layout em linha as máquinas ou as es tações de trabalho são colocadas de acordo com a sequência das operações e são executadas de acordo com a sequência estabelecida sem cami nhos alternativos O material percorre um cami nho previamente determinado no processo É indicado para produção com pouca ou ne nhuma diversificação em quantidade constante ao longo do tempo e em grande quantidade Re quer um alto investimento em máquinas e pode apresentar problemas com relação à qualidade dos produtos fabricados Para os operadores cos tuma gerar monotonia e estresse MARTINS LAU GENI 2005 Figura 14 Layout em linha Fonte Martins e Laugeni 2005 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 49 Layout Celular O layout celular ou célula de manufatura consiste em arranjar em um só local a célula má quinas diferentes que possam fabricar o produto inteiro Dicionário Dicionário Manufatura obra feita à mão grande estabeleci mento industrial fábrica Fonte httpwwwpriberamptdlpodefault aspxpalMANUFATURA O material se desloca dentro da célula bus cando os processos necessários Sua principal característica é a relativa flexibilidade quanto ao tamanho de lotes por produto Isso permite ele vado nível de qualidade e de produtividade ape sar de sua especificidade para uma família de pro dutos Diminui também o transporte do material e os estoques A responsabilidade sobre o produ to fabricado é centralizada e enseja satisfação no trabalho MARTINS LAUGENI 2005 Figura 15 Layout celular Fonte Martins e Laugeni 2005 Layout por Posição Fixa No layout por posição fixa o material per manece fixo em uma determinada posição e as máquinas se deslocam até o local executando as operações necessárias conforme a Figura 16 Figura 16 Layout posição fixa Fonte Martins e Laugeni 2005 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 50 É recomendado para um produto único em quantidade pequena ou unitária e em geral não repetitivo É o caso da fabricação de navios gran des transformadores elétricos turbinas pontes rolantes grandes prensas balanças rodoferroviá rias e outros produtos de grandes dimensões físi cas MARTINS LAUGENI 2005 Layouts Combinados Os layouts combinados ocorrem para que sejam aproveitadas em um determinado proces so as vantagens do layout funcional e da linha de montagem Podese ter uma linha constituída de áreas em sequência com máquinas de mesmo tipo como o layout funcional continuando posterior mente com uma linha clássica Figura 17 Layout combinado Fonte Martins e Laugeni 2005 Devem ser estabelecidos os centros pro dutivos de maneira a minimizar os custos de transporte de material e devem ser alocados os demais centros da administração industrial como 53 Desenvolvimento do Layout Funcional controle da qualidade manutenção almoxarifa do recebimento de materiais expedição entre outros A avaliação do layout deve ser realizada considerandose seus aspectos quantificáveis e não quantificáveis O aspecto quantificável re ferese ao custo de transporte dos materiais e é avaliado por 54 Avaliação do Layout Custo do transporte ƩCij X Dij X Qij Em que Cij Custo para transportar uma unidade entre a origem i e o destino j Dij Distância entre a origem i e o destino j Qij Quantidade ou volume transportada entre a origem i e o destino j Saiba mais Saiba mais O custo de transportes pode ter muito mais variáveis em seu cálculo que deve ser detalhado no estudo dos custos logísticos 55 Layout em Linhas de Montagem Entendemos como linha de montagem uma série de trabalhos comandados pelo operador que devem ser executados em sequência e que são divididos em postos de trabalho nos quais trabalham um ou mais operadores com ou sem o auxílio de máquinas 56 Balanceamento de Linhas de Montagem para Produto Único Para o balanceamento devese em primeiro lugar determinar o tempo do ciclo O Tempo do Ciclo TC expressa a frequência com que uma peça deve sair da linha ou em outras palavras o intervalo de tempo entre duas peças consecutivas Por exemplo suponhamos que uma linha deva produzir 1000 peças em 65 horas de trabalho O tempo de ciclo é 65 X 60 minutos1000 039 minutopeça Isto é a cada 039 minuto a linha deve produzir uma peça para que seja alcançada a produção de 1000 peças nas 65 horas disponíveis Podemos expressar o tempo de ciclo como TC Tempo de produção Quantidade de peças no tempo de produção A partir do tempo de ciclo determinamos o número mínimo de operadores que teoricamente seriam necessários para que se tivesse aquela produção número teórico N N Tempo total para produzir uma peça na linha Tempo de ciclo Sendo Ti o tempo da peça em cada operação temos N TiTC Em seguida devese verificar se o número teórico de operadores é suficiente para os requisitos de produção determinandose o número real de operadores NR Esse número real é determinado por simulação distribuindose os trabalhos em postos e alocandose a cada posto de trabalho o menor número de operadores possíveis Para essa alocação devemos sempre considerar que o tempo de cada operador deverá ser menor ou no limite igual ao TC Uma vez determinada a solução calculamos a eficiência do balanceamento E A eficiência do balanceamento é igual a E NNR MARTINS LAUGENI 2005 Exemplo 1 Tempo da peça x tempo do ciclo Tempo da peça tempo de todas as tarefas Tempo de ciclo intervalo de tempo entre duas peças consecutivas tempo máximo Figura 18 Operações x tempo 1 2 3 4 min 5 min 4 min Fonte Martins e Laugeni 2005 Tempo da peça 4 5 4 13 considerando 1 operador Tempo de ciclo máx454 para 1 operador por posto de trabalho Exemplo 2 Cálculo do tempo de ciclo C Tempo máximo disponível Produção desejada 40 h x 60 6000 04 minunidade 57 Layout em Células de Manufatura O layout em células de manufatura baseiase no trabalho cooperativo ou em time de pessoas que formam um grupo coeso com relação à produção a realizar Há muitas vantagens na formação das células a qualidade a produtividade e a motivação aumentam 58 Resumo do Capítulo Para chegarmos ao layout da empresa temos que seguir uma sequência lógica partindo da localização da unidade industrial e passando pela determinação da capacidade mostrando a importância do layout no processo 59 Atividades Propostas 1 Quais são os tipos de layout identificados neste capítulo 2 Explique o que é o tempo do ciclo 52 Unisa Educação a Distância wwwunisabr Unisa Educação a Distância wwwunisabr 53 Caroa alunoa Neste capítulo iremos abordar dois fatores importantíssimos no processo de implantação da fábrica o estudo dos tempos e os métodos de tra balho Esses fatores resumemse na Ergonomia Convidamos você para acompanhar de perto esse assunto e desenvolver o sentido da expe riência balão de ensaio ERGONOMIA 6 Dicionário Dicionário Ergonomia estudo das relações entre o trabalha dor e o equipamento usado por este para realizar seu trabalho da relação homemmáquina 61 Projeto do Posto de Trabalho Aspectos Ergonômicos O trabalho e o local de trabalho devem se adequar ao homem e não o contrário Nos trabalhos desenvolvidos manualmente devemos abordar alguns aspectos fundamentais como quais os movimentos que o operador reali za e quais as características do posto de trabalho e condições do ambiente de trabalho Saiba mais Saiba mais A Ergonomia é foco do processo fabril desde a Revo lução Industrial com Frederick Taylor que estruturou a Administração Científica com o objetivo de medir a eficiência individual através dos estudos de tempos cronometrados e os métodos 62 Princípios da Economia de Movimentos Os princípios da economia de movimentos representam 22 regras básicas MARTINS LAUGE NI 2005 Princípios para o uso do corpo humano 1 As mãos devem iniciar os movimentos ao mesmo tempo 2 As mãos não devem permanecer para das ao mesmo tempo a não ser em pe ríodos de descanso 3 Os braços devem ser movimentados si metricamente e em sentidos opostos 4 O movimento das mãos deve ser o mais simples possível 5 Devese utilizar o pulso Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 54 6 As mãos devem executar movimentos suaves e contínuos 7 Devem ser utilizados movimentos balís ticos por serem mais precisos 8 Devese manter o ritmo do trabalho Princípios para o ambiente de trabalho 1 Deve haver um local predeterminado para todos os materiais ferramentas e demais objetos 2 Os materiais as ferramentas e demais objetos devem ser dispostos obede cendo aos aspectos antropométricos do operador 3 Deve ser utilizada a alimentação de pe ças por gravidade 4 Devem ser utilizados alimentadores de peças que possibilitem a retirada fácil da peça pelo operador 5 Os objetos devem ser posicionados de maneira a permitir uma sequência ade quada de utilização 6 Devem haver boas condições ambien tais luz ruído temperatura umidade 7 O assento deve seguir os conceitos er gonômicos 8 O conjunto mesaassento deve permitir que o operador possa trabalhar alterna damente sentado e em pé Princípios para as ferramentas e para os equipamentos 1 Devem ser utilizados gabaritos e supor tes para livrar as mãos de segurar obje tos 2 Duas ou mais ferramentas devem ser combinadas 3 Os objetos devem estar disponíveis para o uso 4 Em trabalhos que utilizam a força dos dedos a carga de trabalho de cada dedo deve ser distribuída de acordo com a força de cada um deles 5 Os cabos das ferramentas devem seguir um projeto ergonômico 6 As alavancas e demais acionadores de máquinas devem seguir um projeto er gonômico 63 A Área de Trabalho A antropometria foi definida como a ciência de medida do tamanho corporal NASA 1978 A antropometria é um ramo das ciências biológicas que tem como objetivo o estudo dos caracteres mensuráveis da morfologia humana A importância das medidas ganhou espe cial interesse na década de 1940 provocada de um lado pela necessidade da produção em mas sa pois um produto mal dimensionado pode provocar a elevação dos custos e por outro lado devido ao surgimento dos sistemas de trabalho complexos onde o desempenho humano é críti co e o desenvolvimento desses sistemas depende das dimensões antropométricas dos seus opera dores MARTINS LAUGENI 2005 Os dados antropométricos definem as me didas da Tabela 15 para as áreas de trabalho Veja a importância desse assunto Quais são afinal as dimensões médias do brasileiro Para responder a essa pergunta técni cos da Associação Brasileira do Vestuário percor reram o Brasil de fita métrica na mão medindo os habitantes de Norte a Sul não só quanto ao peso e a estatura mas também de outras 167 medidas antropométricas que definem as dimensõescha ve do corpo brasileiro Atenção Caroa alunoa os dados antropométricos são válidos para estudo de medida do homem Para efeito robótico dispositivos mecatrônicos deverão ser realizadas outras análises de medidas Costumase dizer que a altura média do brasileiro é de 170 m Isso é um mero chute não existe diz Carlos Mauricio Duque dos Santos diretor da DCA Ergonomia e Design O homem médio é uma abstração matemática apud MARTINS LAUGENI 2005 64 Assentos Os assentos devem ter medidas adequadas ao usuário e devem ser observados alguns princípios gerais como a largura do assento que deve estar de acordo com a largura torácica da pessoa e o encosto que deve permitir uma postura de relaxamento O assento de cadeira deve ser reto com braços e deve ser ajustável permitindo regulagens à altura da mesa de trabalho e às mudanças de postura com o pé apoiado no chão de maneira normal A cadeira ainda deve possuir rodízios para facilitar o deslocamento 65 Ambiente de Trabalho As principais condições que um bom ambiente de trabalho deve possuir são Temperatura entre 20 C e 24 C Umidade relativa entre 40 e 60 Ruído até 80 decibéis não se observam danos ao aparelho auditivo do trabalhador podendo haver danos a partir desse nível Iluminação a iluminação pode variar em função do tipo de trabalho realizado mais seja qual for o local de trabalho recomendase um mínimo de 300 lux como iluminação mínima de escritórios 400 a 600 lux para trabalhos normais e 1000 lux até 2000 lux para a execução de trabalhos de precisão Notese que não adianta ultrapassar os 2000 lux pois não haverá melhora para o operador podendo existir fadiga visual para níveis de iluminação acima dos 2000 lux MARTINS LAUGENI 2005 Tabela 14 Dimensões básicas de assentos para postura ereta Fonte Martins e Laugeni 2005 55 Unisa Educação a Distância wwwunisabr Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 56 Um posto de trabalho em um escritório cor responde ao local onde se executam as atividades do trabalho tanto administrativas quanto opera cionais Ele deve assim obedecer às mesmas re comendações de um posto de trabalho em uma empresa industrial Dessa forma devese obser var que os assentos sejam giratórios e tenham apoio para os pés permitam a regulagem da altu ra tenham rodízios e apoio flexível para as costas Os terminais de computador são uma grande fon te de lesões por esforços repetitivos devendo ter teclado ergonômico ajustável e monitores com tela antirreflexiva e inclináveis As impressoras po dem ser uma alta fonte de ruído conforme o tipo necessitando de isolação acústica A iluminação também deve ser verificada sendo o nível reco mendado 500 lux A temperatura e a umidade de verão estar na faixa de 20 C a 24 C e 40 a 60 respectivamente conforme as condições de um bom ambiente de trabalho MARTINS LAUGENI 2005 Figura 19 Medidas antropométricas mãos e braços Fonte Martins e Laugeni 2005 66 Posto de Trabalho em Escritórios Figura 20 Medidas antropométricas mínimas e máximas Fonte Martins e Laugeni 2005 Tabela 15 Medidas antropométricas recomendadas Fonte Martins e Laugeni 2005 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 57 Figura 21 Espaços de trabalho recomendados para algumas posturas típicas cm Fonte Martins e Laugeni 2005 Figura 22 Áreas de visão ótima e máxima Fonte Martins e Laugeni 2005 67 Resumo do Capítulo 68 Atividades Propostas Com base no conteúdo abordado temos que ter uma visão mais ampla do que é ter um posto de trabalho bem adaptado às nossas necessidades não só para melhorar as condições de trabalho fisica mente falando mas também para aumentar a motivação dos trabalhadores Fica aí uma reflexão para você analisar 1 Qual é a importância das medidas antropométricas 2 Dentro dos Princípios da Economia de Movimentos cite duas regras para o corpo para as fer ramentas e equipamentos e para o ambiente de trabalho Unisa Educação a Distância wwwunisabr 59 Caroa alunoa Neste capítulo desenvolveremos uma abor dagem sobre motores elétricos e a sua respectiva seleção e instalação circuitos e dispositivos para MOTORES 7 partidaparada reversão de motores e dimen sionamento normassimbologia de instalações elétricas baixa tensão hidráulicas pneumáticas e de caldeiras vapor 71 Seleção e Aplicação dos Motores Elétricos Trifásicos Na engenharia de aplicação de motores é comum e em muitos casos práticos que você compare as exigências da carga com as caracte rísticas do motor Existem muitas aplicações que podem ser corretamente acionadas por mais de um tipo de motor e a seleção de um determinado tipo nem sempre exclui o uso de outros tipos A seleção do tipo adequado de motor com respeito ao conjugado fator de potência rendi mento e elevação de temperatura isolação ten são e grau de proteção mecânica somente pode ser feita após uma análise cuidadosa conside rando parâmetros como custo inicial capacida de da rede necessidade da correção do fator de potência conjugados requeridos efeito da inér cia da carga necessidade ou não de regulação de velocidade exposição da máquina em ambientes úmidos poluídos eou agressivos Tabela 16 Comparação entre diferentes tipos de máquinas Fonte WEG 2012 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 60 Na seleção correta dos motores é impor tante que você considere as características técni cas de aplicação e as características de carga no que se refere a aspectos mecânicos para calcular a Conjugado de partida Conjugado requerido para vencer a inércia estática da máquina e produzir movimento Para que uma carga partindo da velocidade zero atin ja a sua velocidade nominal é necessário que o conjugado do motor seja sempre superior ao conjugado da carga b Conjugado de aceleração Conjugado necessário para acelerar a car ga à velocidade nominal O conjugado do mo tor deve ser sempre maior que o conjugado de carga em todos os pontos entre zero e a rotação nominal No ponto de interseção das duas cur vas o conjugado de aceleração é nulo ou seja é atingido o ponto de equilíbrio a partir do qual a velocidade permanece constante Esse ponto de intersecção entre as duas curvas deve correspon der à velocidade nominal Figura 23 Seleção de motor considerando o conjugado resistente da carga 74 Na seleção correta dos motores é importante que você considere as características técnicas de aplicação e as características de carga no que se refere a aspectos mecânicos para calcular a Conjugado de partida Conjugado requerido para vencer a inércia estática da máquina e produzir movimento Para que uma carga partindo da velocidade zero atinja a sua velocidade nominal é necessário que o conjugado do motor seja sempre superior ao conjugado da carga b Conjugado de aceleração Conjugado necessário para acelerar a carga à velocidade nominal O conjugado do motor deve ser sempre maior que o conjugado de carga em todos os pontos entre zero e a rotação nominal No ponto de interseção das duas curvas o conjugado de aceleração é nulo ou seja é atingido o ponto de equilíbrio a partir do qual a velocidade permanece constante Esse ponto de intersecção entre as duas curvas deve corresponder à velocidade nominal Figura 23 Seleção de motor considerando o conjugado resistente da carga a Errado b Certo Fonte WEG 2012 Onde Cmáx conjugado máximo Cp conjugado de partida Cr conjugado resistente Fonte WEG 2012 Onde Cmáx conjugado máximo Cp conjugado de partida Cr conjugado resistente ns rotação síncrona n rotação nominal c Conjugado nominal Conjugado nominal necessário para mover a carga em condições de funcionamento à veloci dade específica d Conjugado constante Nas máquinas desse tipo o conjugado per manece constante durante a variação da veloci dade e a potência aumenta proporcionalmente com a velocidade Figura 24 Potência X conjugado Legenda Conjugado requerido pela máquina Potência requerida pela máquina Fonte WEG 2012 C Conjugado resistente constante P Potência proporcional ao número de rotações n e Conjugado variável Você encontra casos de conjugado variável nas bombas nos ventiladores em que o conjugado varia com o quadrado na velocidade Características da rede de alimentação Tensão de alimentação do motor e dos aquecedores internos quando necessários6 Frequência nominal em Hz Método de partida quando essa informação não for fornecida será considerado como partida direta Características do ambiente Altitude Temperatura ambiente Atmosfera ambiente Características construtivas Forma construtiva Potência em kW velocidade em rpm Fator de serviço Potência térmica Sentido de rotação horário ou antihorário olhandose pelo lado do acionamento Características da carga Momento de inércia da máquina acionada a que rotação está referida Curva de conjugado resistente Dados de transmissão Cargas axiais e seu sentido quando existentes Cargas radiais e seu sentido quando existentes Regime de funcionamento da carga nº de partidashora Em resumo a correta seleção do motor implica que o mesmo satisfaça as exigências requeridas pela aplicação específica Sob esse aspecto o motor deve basicamente ser capaz de Acelerar a carga em tempo suficientemente curto para que o aquecimento não venha a danificar as características físicas dos materiais isolantes 61 Unisa Educação a Distância wwwunisabr Funcionaar no regime especificado sem que a temperatura de suas diversas par tes ultrapasse a classe do isolante ou que o ambiente possa vir a provocar a destruição do mesmo Atenção Fazendo uma análise do ponto de vista econômi co os motores devem funcionar com valores de rendimento e fator de potência dentro da faixa ótima para a qual foram projetados 72 Seleção do Tipo de Motor para Diferentes Cargas Tabela 17 Tipos de cargas de motor Fonte WEG 2012 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 63 Caroa alunoa as máquinas elétricas de vem ser instaladas em locais de fácil acesso para inspeção e manutenção Se a atmosfera ambiente for úmida corro siva ou contiver substâncias ou partículas defla gráveis é importante assegurar o correto grau de proteção A instalação de motores onde existam vapores gases ou poeiras inflamáveis ou com bustíveis oferecendo possibilidade de fogo ou explosão deve ser feita de acordo com as Normas IEC 6007914 NBR 5418 VDE 165 NFPA Art 500 e UL674 A distância recomendada entre a entrada de ar do motor para motores com ventilação ex terna e a parede deve ficar em torno de 14 do diâmetro da abertura da entrada de ar O ambiente no local de instalação deverá ter condições de renovação do ar da ordem de 20 m3 por minuto para cada 100 kW de potência da máquina considerando temperatura ambiente de até 40 C e altitude de até 1000 m Aspectos Mecânicos Fundações A fundação onde será colocado o motor de verá ser plana e isenta de vibrações Recomenda se portanto uma fundação de concreto para motores acima de 100 cv O tipo de fundação de penderá da natureza do solo no local da monta gem ou da resistência dos pisos em edifícios No dimensionamento da fundação do mo tor deverá ser considerado o fato de que o motor pode ocasionalmente ser submetido a um tor que maior que o torque nominal Baseado na Figura 25 os esforços sobre a fundação podem ser calculados pelas equações F1 05gG 4 Cmáx A F2 05gG 4 Cmáx A 73 Instalação Figura 25 Esforços sobre a base Fonte WEG 2012 Onde Fl e F2 Esforços de um lado G Aceleração da gravidade 98 ms2 G Peso do motor kg Cmáx Torque máximo Nm Obtido do desenho dimensional do motor m Chumbadores ou bases metálicas devem ser usadas para fixar o motor na fundação Alinhamento Para a sua informação a máquina elétrica deve estar perfeitamente alinhada com a máquina acionada especialmente nos casos de acoplamento direto Um alinhamento incorreto pode causar de feito nos rolamentos vibração e mesmo ruptura do eixo A melhor forma de se conseguir um ali nhamento correto é usar relógios comparadores colocados um em cada semiluva um apontando radialmente e outro axialmente Assim é possível verificar simultaneamente o desvio de paralelis mo e o desvio de concentricidade ao darse uma volta completa nos eixos Figura 26 Desvio de paralelismo Fonte WEG 2012 Figura 27 Desvio de concentricidade Fonte WEG 2012 Acoplamento Acoplamento direto Você deve sempre preferir o acoplamento direto devido ao menor custo reduzido espaço ocupado ausência de deslizamento correias e maior segurança contra acidentes No caso de transmissão com redução de ve locidade é usual também o acoplamento direto através de redutores Acoplamento por engrenagens Acoplamento por engrenagens mal alinha das dá origem a solavancos que provocam vibra ções na própria transmissão e no motor É imprescindível portanto que os eixos fiquem em alinhamento perfeito rigorosamen te paralelos no caso de engrenagens retas e em ângulo certo em caso de engrenagens cônicas ou helicoidais Acoplamento por meio de polias e correias Quando uma relação de velocidade é necessária a transmissão por correia é a mais frequentemente usada Montagem de polias para a montagem de polias em pontas de eixo com rasgo de chaveta e furo roscado na ponta a polia deve ser encaixada até na metade do rasgo da chaveta apenas com esforço manual do montador Figura 28 Dispositivo para montagem de polias Fonte WEG 2012 Figura 29 Dispositivo para a remoção de polias Fonte WEG 2012 Figura 30 Posicionamento correto da polia no eixo Fonte WEG 2012 Funcionamento Devemse evitar esforços radiais desneces sários nos mancais situando os eixos paralelos entre si e as polias perfeitamente alinhadas Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 65 Figura 31 Correto alinhamento das polias Fonte WEG 2012 Figura 32 Tensões na correia Fonte WEG 2012 Vibração A vibração de uma máquina elétrica está intimamente relacionada com a vibração na sua montagem e por isso é geralmente desejável que você efetue as medições de condições reais de instalação e funcionamento Suspensão livre Essa condição é obtida pela suspensão da máquina por uma mola ou pela montagem dessa máquina sobre um suporte elástico molas borra chas etc A deformação da base elástica em fun ção da rotação da máquina deve ser no mínimo igual aos valores da Tabela 18 e no máximo igual a 50 da altura total da base Tabela 18 Deformação da base elástica em função da rotação Fonte WEG 2012 Chaveta Para o balanceamento e medição da se veridade de vibração de máquinas com o rasgo de chaveta na ponta de eixo esse rasgo deve ser preenchido com meia chaveta recortada de ma neira a preenchêlo até a linha divisória entre o eixo e o elemento a ser acoplado Pontos de medição As medições da severidade de vibração você deve efetuálas sobre os mancais na proxi midade do eixo em três direções perpendicula res com a máquina funcionando na posição que ocupa em condições normais com eixo horizon tal ou vertical Figura 33 Pontos de medição de vibração Fonte WEG 2012 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 66 Tabela 19 Limites recomendados para severidade de vibração conforme NBR 11390 e IEC 6003414 Fonte WEG 2012 Balanceamento Para sua melhor orientação conforme a NBR 8008 balanceamento é o processo que pro cura melhorar a distribuição de massa de um cor po de modo que este gire em seus mancais sem forças de desbalanceamento Tipos de balanceamento As principais aplicações por tipo de balan ceamento são apresentadas na tabela abaixo Tabela 20 Tipos de balanceamento Fonte WEG 2012 Aspectos Elétricos É de grande importância que você observe a correta alimentação de energia elétrica A se leção dos condutores sejam os dos circuitos de alimentação dos motores sejam os dos circuitos terminais ou dos de distribuição deve ser basea da na corrente nominal dos motores conforme norma NBR 5410 Considere uma isolação tipo PVC com tem peratura de 70 C no condutor em temperatura ambiente de 30 C Nos casos de temperaturas acima da espe cificada eou agrupamentos de vários circuitos devem ser verificados os fatores de correção indi cados na norma NBR 54101997 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 67 Exemplo Localizar na parte superior da tabela correspondente a tensão nominal do motor e a coluna da distância do mesmo à rede de alimentação 1 Dimensionar os condutores para um motor de 15 cv IV polos trifásico 220 V corrente nominal de 40 A FS 115 localizado a 60 m da rede de alimentação e operando em regime de serviço contínuo S1 com instalação dos condutores em eletrodutos não metálicos Solução a Corrente a ser localizada 40 x 115 46 A b Valor na Tabela 21 Þ 57 A primeiro valor superior a 46 A c Bitola mínima 16 mm2 Tabela 21 Bitola de fios e cabos PVC 70 ºC para alimentação de motores trifásicos em tempera tura ambiente de 30 ºC instalados com condutores aéreos queda de tensão 4 Fonte WEG 2012 Com esses valores da distância de 60 m e corrente de 57 A encontrase como bitola do condutor o valor de 16 mm2 Proteção dos Motores A proteção térmica dos motores é fator de terminante para o bom desempenho dos mes mos e para o aumento de sua vida útil Deve ser dimensionada de acordo com o motor e o tipo de carga assegurando um trabalho contínuo e uma maior vida útil de todo equipamento Tabela 22 Fator de ciclo de serviço Fonte WEG 2012 74 Motores Elétricos Caroa alunoa seria interessante o seu to tal entendimento de que o motor elétrico é a má quina destinada a transformar energia elétrica em energia mecânica O motor de indução é o mais usado de todos os tipos de motor pois combina as vantagens da utilização de energia elétrica baixo custo facilidade de transporte limpeza e simplicidade de comando com sua construção simples custo reduzido grande versatilidade de adaptação às cargas dos mais diversos tipos e me lhores rendimentos Tipos de Motor Elétrico Motores de corrente contínua São motores de custo mais elevado e além disso precisam de uma fonte de corrente contí nua ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum em contínua Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a controles de grande flexibilidade e precisão Por isso seu uso é restrito a casos espe ciais em que essas exigências compensam o cus to muito mais alto da instalação Motores de corrente alternada São os mais utilizados porque a distribui ção de energia elétrica é feita normalmente em corrente alternada Os principais tipos são Motor síncrono funciona com veloci dade fixa utilizado somente para gran des potências devido ao seu alto custo em tamanhos menores ou quando se necessita de velocidade invariável Motor de indução funciona normal mente com uma velocidade constante que varia ligeiramente com a carga me cânica aplicada ao eixo Figura 34 Universo tecnológico dos motores elétricos Fonte WEG 2012 Saiba mais Os motores de indução devido à sua grande simplicidade robustez e baixo custo são os mais utilizados de todos sendo adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas encontradas na prática Atualmente é possível controlarmos a velocidade dos motores de indução com o auxílio de inversores de frequência Conceitos Básicos São apresentados a seguir os conceitos de algumas grandezas básicas Conjugado O conjugado também chamado torque momento ou binário é a medida do esforço necessário para girar um eixo Figura 35 Conjugado Fonte Mamede Filho 2012 Energia e potência mecânica A potência mede a velocidade com que a energia é aplicada ou consumida WFd Nm Obs 1Nm 1J WΔt A potência exprime a rapidez com que essa energia é aplicada e se calcula dividindo a energia ou trabalho total pelo tempo gasto para realizálo Pmec Fxd t W como 1 cv 736 W então Pmec Fxd 736 xt cv Onde C conjugado em Nm F força em N ℓ braço de alavanca em m r raio da polia em m v velocidade angular em ms d diâmetro da peça em m n velocidade em rpm Relação entre unidades de potência P kW 0736 P cv ou P cv 1359 P kW Energia e potência elétrica Embora a energia seja uma coisa só ela pode se apresentar de formas diferentes Se ligarmos uma resistência a uma rede elétrica com tensão passará uma corrente elétrica que irá aquecer a resistência A resistência absorve energia elétrica e a transforma em calor que também é uma forma de energia Um motor elétrico absorve energia elétrica da rede e a transforma em energia mecânica disponível na ponta do eixo Circuitos de corrente contínua A potência elétrica em circuitos de corrente contínua pode ser obtida através da relação da tensão U corrente I e resistência R envolvidas no circuito ou seja P UI W ou P R x I² W Onde U tensão em volt I corrente em ampère R resistência em ohm P potência média em watt Circuitos de corrente alternada Resistência No caso de resistências quanto maior for a tensão da rede maior será a corrente e mais depressa a resistência irá se aquecer Isso quer dizer que a potência elétrica será maior A potência elétrica absorvida da rede no caso da resistência é calculada multiplicandose a tensão da rede pela corrente se a resistência carga for monofásica P Uf x If W No sistema trifásico a potência em cada fase da carga será Pf Uf x If como se fosse um sistema monofásico independente A potência total será a soma das potências das três fases ou seja P 3Pf 3 x Uf x If Lembrando que o sistema trifásico é ligado em estrela ou triângulo temos as seguintes relações Ligação estrela U 3 Uf e I If Ligação triângulo U Uf e I 3If Assim a potência total para ambas as ligações será P 3U I W Cargas reativas Para as cargas reativas ou seja onde existe defasagem como é o caso dos motores de indução essa defasagem tem que ser levada em conta e a expressão fica P 3 x U x I x cos φ W Onde U e I são respectivamente tensão e corrente de linha e cos φ é o ângulo entre a tensão e a corrente de fase Potências aparente ativa e reativa Potência aparente S Corresponde à potência que existiria se não houvesse defasagem da corrente ou seja se a carga fosse formada por resistências Então S P cos φ VA Potência ativa P É a parcela da potência aparente que realiza trabalho ou seja que é transformada em energia P 3 x U x I x cos φ W ou P S cos φ W Potência reativa Q É a parcela da potência aparente que não realiza trabalho Apenas é transferida e armazenada nos elementos passivos capacitores e indutores do circuito S P cos φ VA Fator de potência O fator de potência indicado por cos φ onde φ é o ângulo de defasagem da tensão em relação à corrente é a relação entre a potência real ativa P e a potência aparente S cos φ P S P kW x 1000 3 x U I Assim Carga Resistiva cos φ 1 Carga Indutiva cos φ atrasado Carga Capacitiva cos φ adiantado Os termos atrasado e adiantado referemse à fase da corrente em relação à fase da tensão A relação entre potência ativa medida em kW e a potência aparente medida em kVA chamase fator de potência determinado medindose a potência de entrada a tensão e a corrente de carga nominal Figura 36 Fator de potência Fonte WEG 2012 Correção do fator de potência O aumento do fator de potência é realizado com a ligação de uma carga capacitiva em geral um capacitor ou motor síncrono superexcitado em paralelo com a carga Rendimento O motor elétrico absorve energia elétrica da linha e a transforma em energia mecânica disponível no eixo O rendimento define a eficiência com que é feita essa transformação Chamando Potência útil Pu a potência mecânica disponível no eixo e Potência absorvida Pa a potência elétrica que o motor retira da rede o rendimento será a relação entre as duas ou seja Dicionário Rendimento eficiência relativa no desempenho de determinada função ou tarefa Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 72 Sistemas de Corrente A corrente alternada se caracteriza pelo fato de que a tensão em vez de permanecer fixa como entre os polos de uma bateria varia com o tem po mudando de sentido alternadamente donde o seu nome Pode ser Alternada monofásica No sistema monofásico uma tensão alterna da U volt é gerada e aplicada entre dois fios aos quais se liga a carga que absorve uma corrente I ampère Figura 37 Sistema monofásico Fonte WEG 2012 Frequência É o número de vezes por segundo que a tensão muda de sentido e volta à condição ini cial É expressa em ciclos por segundo ou hertz simbolizada por Hz Tensão máxima Umáx É o valor de pico da tensão ou seja o maior valor instantâneo atingido pela tensão durante um ciclo esse valor é atingido duas vezes por ci clo uma vez positivo e uma vez negativo Corrente máxima Imáx É o valor de pico da corrente Valor eficaz de tensão e corrente U e I É o valor da tensão e corrente contínuas que desenvolvem potência correspondente àquela desenvolvida pela corrente alternada Podese demonstrar que o valor eficaz vale Defasagem φ É o atraso da onda de corrente em relação à onda da tensão Em vez de ser medido em tempo segun dos esse atraso é geralmente medido em ângulo graus correspondente à fração de um ciclo com pleto considerando 1 ciclo 360 graus Alternada trifásica O sistema trifásico é formado pela associa ção de três sistemas monofásicos de tensões U1 U2 e U3 tais que a defasagem entre elas seja de 120º ou seja os atrasos de U2 em relação a U1 de U3 em relação a U2 e de U1 em relação a U3 sejam iguais a 120º considerando um ciclo com pleto 360º O sistema é equilibrado isto é as três tensões têm o mesmo valor eficaz U1 U2 U3 conforme a Figura 38 Figura 38 Sistema equilibrado Fonte WEG 2012 Motor de Indução Trifásico O motor de indução trifásico é composto fundamentalmente de duas partes estator e rotor Figura 39 Motor trifásico Fonte WEG 2012 Estator Carcaça 1 é a estrutura suporte do conjunto de construção robusta em ferro fundido aço ou alumínio injetado resistente à corrosão e com aletas Núcleo de chapas 2 as chapas são de aço magnético tratadas termicamente para reduzir ao mínimo as perdas no ferro Enrolamento trifásico 8 três conjuntos iguais de bobinas uma para cada fase formando um sistema trifásico ligado à rede trifásica de alimentação Rotor O rotor é composto por Eixo 7 transmite a potência mecânica desenvolvida pelo motor É tratado termicamente para evitar problemas como empenamento e fadiga Núcleo de chapas 3 as chapas possuem as mesmas características das chapas do estator Barras e anéis de curtocircuito 12 são de alumínio injetado sob pressão numa única peça Outras partes do motor de indução trifásico Tampa 4 Ventilador 5 Tampa defletora 6 Caixa de ligação 9 Terminais 10 Rolamentos 11 Princípio de Funcionamento Campo Girante Quando uma bobina é percorrida por uma corrente elétrica é criado um campo magnético dirigido conforme o eixo da bobina e de valor proporcional à corrente Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 74 Figura 40 Campo magnético e campo girante Fonte WEG 2012 Velocidade síncrona ns A velocidade síncrona do motor é definida pela velocidade de rotação do campo girante a qual depende do número de polos 2p do motor e da frequência f da rede em hertz O campo girante percorre um par de polos p a cada ciclo Assim como o enrolamento tem polos ou pares de polos a velocidade do campo será Ns 60 x fp rpm Note que o número de polos do motor terá que ser sempre par para formar os pares de po los Para as frequências e polaridades usuais as velocidades síncronas são Tabela 23 Velocidades síncronas Fonte WEG 2012 Escorregamento s Se o motor gira a uma velocidade diferente da velocidade síncrona ou seja diferente da velo cidade do campo girante o enrolamento do rotor corta as linhas de força magnética do campo e pelas leis do eletromagnetismo circularão nele correntes induzidas Note que quanto maior for a carga maior terá que ser o conjugado necessário para acioná la Para obter o conjugado terá que ser maior a diferença de velocidade para que as correntes in duzidas e os campos produzidos sejam maiores Portanto à medida que a carga aumenta cai a rotação do motor Quando a carga for zero motor em vazio o motor girará praticamente com a rotação síncrona A diferença entre a velo cidade do motor n e a velocidade síncrona ns cha mase escorregamento s que pode ser expresso em rpm como fração da velocidade síncrona ou como porcentagem desta s ns n ns rpm ou s ns nns x 100 Velocidade nominal n É a velocidade rpm do motor funcionan do à potência nominal sob tensão e frequência nominais Depende do escorregamento e da velocidade síncrona n ns x 1 S rpm 100 76 Corrente de Partida em Motores Trifásicos As partidas podem ser classificadas em Partida Direta A partida de um motor trifásico de gaiola deverá ser direta por meio de contatores Devese ter em conta que para um determinado motor as curvas de conjugado e corrente são fixas independentemente da carga para uma tensão constante No caso em que a corrente de partida do motor for elevada você perceberá a ocorrência das seguintes consequências prejudiciais elevada queda de tensão no sistema de alimentação da rede Em função disso provoca a interferência em equipamentos instalados no sistema o sistema de proteção cabos contatores deverá ser superdimensionado ocasionando um custo elevado a imposição das concessionárias de energia elétrica que limitam a queda de tensão da rede Caso a partida direta não seja possível devido aos problemas citados acima podese usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida chave estrelatriângulo chave compensadora chave sérieparalelo partida eletrônica softstarter Partida com Chave EstrelaTriângulo Y Entenda que é fundamental para a partida que o motor tenha a possibilidade de ligação em dupla tensão ou seja em 220380 V em 380660 V ou 440760 V A partida estrelatriângulo poderá ser usada quando a curva de conjugado do motor é suficientemente elevada para poder garantir a aceleração da máquina com a corrente reduzida Na ligação estrela a corrente fica reduzida para 25 a 33 da corrente de partida na ligação triângulo O conjugado resistente da carga não poderá ultrapassar o conjugado de partida do motor nem a corrente no instante da mudança para triângulo poderá ser de valor inaceitável Figura 43 Corrente e conjugado para partida estrelatriângulo de um motor de gaiola acionando uma carga com conjugado resistente Cr Fonte WEG 2012 I corrente em triângulo I Y corrente em estrela CY conjugado em estrela C conjugado em triângulo Cr conjugado resistente Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 77 Figura 44 Corrente e conjugado para partida estrelatriângulo de um motor de gaiola acionando uma carga com conjugado resistente Cr menor Fonte WEG 2012 I corrente em triângulo IY corrente em estrela C conjugado em triângulo CY conjugado em estrela CCn relação entre o conjugado do motor e o conjugado nominal IIn relação entre a corrente de partida e a corrente nominal Cr conjugado resistente Esquematicamente na Figura 45 temse a ligação estrelatriângulo num motor para uma rede de 220 V notandose que a tensão por fase durante a partida é reduzida para 127 V Figura 45 Ligação estrelatriângulo num motor para uma rede de 220 V Fonte WEG 2012 Partida com Chave Compensadora A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga Ela reduz a corrente de partida evitando uma sobrecarga no circuito deixando porém o motor com um conjugado suficiente para a parti da e aceleração A tensão na chave compensado ra é reduzida através de autotransformador que possui normalmente taps de 50 65 e 80 da ten são nominal Partida com Chave SérieParalelo Para partida em sérieparalelo é necessário que o motor seja religável para duas tensões a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior Partida Eletrônica SoftStarter O avanço da eletrônica permitiu a criação da chave de partida a estado sólido a qual consis te de um conjunto de pares de tiristores SCR ou combinações de tiristoresdiodos um em cada borne de potência do motor No final do período de partida ajustável ti picamente entre 2 e 30 segundos a tensão atinge seu valor pleno após uma aceleração suave ou uma rampa ascendente ao invés de ser submeti do a incrementos ou saltos repentinos Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 78 Com isso você consegue manter a corrente de partida na linha próxima da nominal e com suave variação Além da vantagem do controle da tensão corrente durante a partida a chave eletrônica apresenta também a vantagem de não possuir partes móveis ou que gerem arco como nas cha ves mecânicas Este é um dos pontos fortes das chaves eletrônicas pois sua vida útil tornase mais longa Tabela 24 Métodos de partida x motores Fonte WEG 2012 Um motor de indução trifásico trabalhará em qualquer sentido dependendo da conexão com a fonte elétrica Para inverter o sentido de ro tação invertese qualquer par de conexões entre motor e fonte elétrica 77 Sentido de Rotação de Motores Trifásicos 78 Resumo do Capítulo 79 Atividades Propostas Vimos o universo de motores elétricos especificamente o que é um motor elétrico seus tipos como fazer uma boa seleção e sua instalação seus principais componentes alguns conceitos importantes o circuito e os seus métodos de partida 1 Como se classifica o sistema de alimentação e onde é utilizado 2 Quais são os tipos de corrente de partida 8 DIMENSIONAMENTO NORMAS E SIMBOLOGIA DE INSTALAÇÕES Caroa alunoa Neste capítulo mostraremos algumas simbologias e normas de instalações elétricas hidráulicas e pneumáticas para sua melhor familiarização com os componentes e equipamentos Abordaremos também as caldeiras no cenário das instalações a vapor 81 Símbolos Gráficos Escopo A primeira parte da norma estabelece princípios de orientação quanto ao uso dos símbolos gráficos Os símbolos gráficos representam os elementos internos de um circuito e são construídos a partir de símbolos básicos e elementos funcionais estabelecidos com base em regras gerais instituídas para o planejamento e desenvolvimento dos símbolos funcionais Os símbolos básicos e as regras de construção são também especificados Dicionário Escopo alvo mira ou intuito Referência Normativa ISO 12191 Fluid power systems and components Graphic symbols and circuit diagrams Part 1 Graphic symbols ISO 12192 Fluid power systems and components Graphic symbols and circuit diagrams Part 2 Circuit diagrams Draft International Standart ISODIS 146175 Graphical symbols for diagrams Part 5 Measurement and control devices Definições Símbolos básicos são representações gráficas utilizadas para a formação de símbolos funcionais Símbolos funcionais são representações gráficas das funções dos componentes hidráulicos e pneumáticos sendo constituídos de símbolos básicos Declaração de Identificação Use o seguinte enunciado quando a elaboração e a construção de circuitos hidráulicos eou pneumáticos estiverem fundamentadas ou em consenso com a norma NBR 8896 Os diagramas de circuitos estão em concordância com a norma NBR 8896 Sistemas e componentes hidráulicos e pneumáticos Símbolos gráficos e diagramas de circuitos Saiba mais Os diagramas são representações gráficas de um determinado fenômeno Unisa Educação a Distância wwwunisabr 79 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 80 Vamos conhecer alguns símbolos que re presentam a parte hidráulica e pneumática pois em um projeto você precisa conhecêlos para uma boa interpretação e exposição 82 Simbologia Hidráulica e Pneumática Tabela 25 Símbolos hidráulicos e pneumáticos Fonte Badia e Dutra Filho 2008 75 Características da Rede de Alimentação O Sistema Caroa alunoa para sua informação no Brasil o sistema de alimentação pode ser monofásico ou trifásico O sistema monofásico é utilizado em serviços domésticos comerciais e rurais enquanto o sistema trifásico em aplicações industriais ambos em 60 Hz Trifásico As tensões trifásicas mais usadas nas redes industriais são Baixa tensão 220 V 380 V e 440 V Média tensão 2300 V 4160 V e 6600 V O sistema trifásico estrela de baixa tensão consiste de três condutores de fase L1 L2 L3 e o condutor neutro N sendo este conectado ao ponto estrela do gerador ou secundário dos transformadores Figura 41 Sistema trifásico Fonte WEG 2012 Monofásico As tensões monofásicas padronizadas no Brasil são as de 127 V conhecida como 110 V e 220 V Os motores monofásicos são ligados a duas fases tensão de linha UL ou a uma fase e ao neutro tensão de fase Uf Assim a tensão nominal do motor monofásico deverá ser igual à tensão UL ou Uf do sistema Tensão Nominal É a tensão para a qual o motor foi projetado Frequência Nominal Hz É a frequência da rede para a qual o motor foi projetado Tolerância de Variação de Tensão e Frequência Conforme norma NBR 70941996 para os motores de indução as combinações das variações de tensão e de frequência são classificadas como Zona A ou Zona B Figura 42 Limites das variações de tensão e de frequência em funcionamento Fonte WEG 2012 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 81 Tabela 26 Símbolos pneumáticos Fonte Badia e Dutra Filho 2008 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 82 Simbologia para Condutores Cabos e Eletrodutos 83 Simbologia Elétrica Figura 46 Simbologia para condutores cabos e eletrodutos Fonte ABNT 2012 Simbologia para Tomadas Figura 47 Simbologia para tomadas Fonte ABNT 2012 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 83 Simbologia para Cargas Específicas ou Especiais Figura 48 Simbologia para cargas específicas ou especiais Fonte ABNT 2012 Figura 49 Simbologia para circuitos de iluminação Fonte ABNT 2012 Simbologia para Interruptores Figura 50 Simbologia para interruptores Fonte ABNT 2012 Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 84 Simbologias Outras Figura 51 Simbologias outras Fonte ABNT 2012 Simbologias Gráficas Segundo ABNT DIN ANSI e IEC Tabela 27 Grandezas elétricas fundamentais Fonte ABNT 2012 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 85 Tabela 28 Condutores fios cabos e linhas interligadas Fonte ABNT 2012 84 Simbologia de Instalações a Vapor Caldeiras a Vapor Conceito Caldeiras ou geradores de vapor dágua são equipamentos destinados a mudar o estado da água do líquido para o de vapor a fim de ser usa do em aquecimento no acionamento de máqui nas motrizes turbinas e máquinas alternativas em processos industriais Tipos de caldeira a vapor Caldeiras flamotubulares ou fogotubulares Os gases quentes vindos de uma fornalha escoam no interior de tubos circundados pela água a ser evaporada a qual se situa no interior de um encamisamento de chapas de aço solda das Caldeiras aquatubulares O aquecimento se faz externamente a um feixe de tubos contendo água e em comunicação com um ou mais reservatórios ou tambores São fabricados para produção de 50000 kgf de vapor por hora Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 86 Figura 52 Caldeira ATA Fonte Macintyre 2012 Figura 53 Casa da caldeira simbologia de vapor hidráulica e pneumática Fonte Macintyre 2012 Instalações Industriais Unisa Educação a Distância wwwunisabr 87 O objetivo principal deste capítulo foi o de possibilitar a representação das funções realizáveis com componentes hidráulicos e pneumáticos independentemente da forma construtiva das inovações tec nológicas e do fabricante não impedindo ou criando limitações demasiadamente rígidas quanto ao uso eou aplicação do símbolo Desse modo a norma define os símbolos lógicos básicos e as regras para elaboração dos símbolos compostos 85 Resumo do Capítulo 86 Atividades Propostas 1 O que vem a ser uma caldeira a vapor 2 Para que servem os símbolos gráficos RESPOSTAS COMENTADAS DAS ATIVIDADES PROPOSTAS CAPÍTULO 1 1 As etapas são determinação do tipo de equipamento a executar uma determinada operação determinação dos materiais mais adequados para a elaboração de um determinado produto determinação da sequência de fabricação necessária para a obtenção do produto final determinação do retorno do investimento com a escolha do equipamento mais adequado economicamente para aquela etapa de fabricação 2 Resposta C Estes são os fatores que possuem envolvimento com a edificação movimentação interna área de layout tipo de equipamento processo produtivo fatores humanos envolvidos como iluminação umidade ventilação etc Portanto o item C não é pertinente a esse grupo de fatores CAPÍTULO 2 1 Capacidade do projeto Capacidade efetiva ou real Capacidade a instalar 2 A pesquisa do mercado nos fornece a faixa de mercado a ser atendida e como o consumidor espera que o produto lhe seja oferecido Assim teremos distribuição direta ao consumidor distribuição em grande escala ao intermediário criação de redes de supermercados etc O tipo de distribuição orientará transportes e armazenamentos e aspectos de venda centros de distribuição lojas representações etc Unisa Educação a Distância wwwunisabr 89 Cláudio Monico Innocencio CAPÍTULO 3 1 Consórcio modular é uma ampliação do conceito de condomínio industrial onde o fornecedor se localiza dentro da planta da montadora e é responsável por todas as etapas de montagem de seus itens no veículo Cluster é um nome utilizado para caracterizar um agrupamento natural de empresas similares em determinada região geográfica com as mesmas características econômicas e com um objetivo comum de competitividade 2 Alternativa D Os fatores que pertencem ao processo de seleção são mercado matériaprima clima energia transportes mão de obra e salários leis e impostos serviços urbanos e atitudes da comunidade água e escoamento de resíduos comunicações CAPÍTULO 4 1 É a situação de trabalho que existe quando um operário atende 123n máquinas numa sequência predeterminada e existindo tempopadrão para o atendimento de cada uma das operações 2 Caso haja o não atingimento da previsão de vendas são possíveis dois tipos de falha de projeto ou de execução Se o erro é de projeto este pode ser refeito em face da realidade e teremos a meta refeita e atualizada possibilitando correções em tempo hábil provavelmente Se o erro é de execução levantado através da comparação com o projeto devese localizálo e corrigilo CAPÍTULO 5 1 Tipos de layout processo ou funcional em linha celular posição fixa combinado Unisa Educação a Distância wwwunisabr 90 2 O Tempo do Ciclo TC expressa a frequência com que uma peça deve sair da linha ou em outras palavras o intervalo de tempo entre duas peças consecutivas CAPÍTULO 6 1 Um produto mal dimensionado pode provocar a elevação dos custos e por outro lado o surgimento dos sistemas de trabalho complexos onde o desempenho humano é crítico e o desenvolvimento desses sistemas fizeram com que houvesse a dependência das dimensões antropométricas dos seus operadores 2 Para o corpo As mãos devem iniciar os movimentos ao mesmo tempo As mãos não devem permanecer paradas ao mesmo tempo a não ser em períodos de descanso Para as ferramentas e para os equipamentos Devem ser utilizados gabaritos e suportes para livrar as mãos de segurar objetos Duas ou mais ferramentas devem ser combinadas Para o ambiente de trabalho Deve haver um local predeterminado para todos os materiais ferramentas e demais objetos Os materiais as ferramentas e demais objetos devem ser dispostos obedecendo aos aspectos antropométricos do operador CAPÍTULO 7 1 O sistema de alimentação pode ser monofásico ou trifásico O sistema monofásico é utilizado em serviços domésticos comerciais e rurais enquanto o sistema trifásico em aplicações industriais ambos em 60 Hz 2 Tipos de partidas direta com chave estrelatriângulo com chave compensadora com chave sérieparalelo eletrônica Cláudio Monico Innocencio Unisa Educação a Distância wwwunisabr 92 CAPÍTULO 8 1 Caldeiras ou geradores de vapor dágua são equipamentos destinados a mudar o estado da água do líquido para o de vapor a fim de ser usado em aquecimento no acionamento de má quinas motrizes turbinas e máquinas alternativas em processos industriais 2 Os símbolos gráficos representam os elementos internos de um circuito e são construídos a partir de símbolos básicos e elementos funcionais estabelecidos com base em regras gerais instituídas para o planejamento e desenvolvimento dos símbolos funcionais Os símbolos bási cos e as regras de construção são também especificados Unisa Educação a Distância wwwunisabr 93 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT Componentes e sistemas hidráulicos e pneumáticos símbolos gráficos e diagramas de circuitos Disponível em ftpftpdemecufprbr disciplinasTM261Conteudo20para201TE0420Simbologia20ABNTpdf Acesso em 24 jul 2012 BADIA J O DUTRA FILHO G D Interpretação de projetos elétricos Pelotas CEFET 2008 MACINTYRE J A Equipamentos industriais e de processos Rio de Janeiro LTC 2012 MAMEDE FILHO J Instalações elétricas industriais exemplo de aplicação Rio de Janeiro LTC 2012 MARTINS P G LAUGENI F P Administração da produção 2 ed São Paulo Saraiva 2005 MOREIRA D A Administração da produção e operações 2 ed rev e ampl São Paulo Cengage Learning 2011 OLIVÉRIO J L Projeto de fábrica produtos processos e instalações industriais São Paulo IBLC 1985 TELLES P C S Tubulações industriais materiais projeto montagem 9 ed Rio de Janeiro LTC 2012 WEG Manual de motores elétricos guia de especificações 11 ed Jaraguá do Sul WEG set 2012 WIKIPÉDIA Macroeconomia Disponível em httpptwikipediaorgwikiMacroeconomia Acesso em 15 set 2012 REFERÊNCIAS Introdução O empreendedorismo tem sido uma das principais forças motrizes do desenvolvimento econômico em todo o mundo Com a crescente popularidade das microempresas muitos indivíduos buscam estabelecer seus próprios negócios No entanto a falta de planejamento adequado é uma das principais causas de fracasso desses empreendimentos Por isso é fundamental que sejam feitas análises detalhadas dos aspectos relevantes para a criação de um negócio bemsucedido Nesse contexto este trabalho tem como objetivo apresentar um planejamento para a criação de uma microempresa de produção de doces artesanais abordando os principais aspectos que devem ser considerados nesse processo Objetivo O objetivo deste trabalho é apresentar um planejamento detalhado para a criação de uma microempresa de produção de doces artesanais visando orientar empreendedores na tomada de decisões estratégicas para a criação e gestão de seus negócios Metodologia Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica sobre os principais aspectos relacionados à criação de uma microempresa incluindo o levantamento de capital o projeto do produto o estudo de mercado o planejamento da capacidade e a análise de viabilidade econômica Além disso foram realizadas pesquisas de campo com o objetivo de avaliar a opinião de potenciais clientes em relação aos produtos oferecidos pela microempresa Com base nas informações coletadas foi elaborado um planejamento completo para a criação e gestão da microempresa considerando as melhores práticas e estratégias para garantir a eficiência e rentabilidade do negócio Levantamento do capital para iniciar a empresa será necessário levantar o capital necessário que inclui investimentos iniciais capital de giro e outras despesas Vamos considerar que serão necessários R 5000000 para iniciar a produção Projeto do produto o próximo passo é definir o produto a ser produzido Decidimos produzir doces artesanais incluindo brigadeiros cocadas geléias e biscoitos caseiros Estudo do mercado e previsão de vendas realizamos uma pesquisa de mercado para avaliar a demanda por doces artesanais em nossa região Com base nessa pesquisa projetamos vendas de R 800000 por mês nos primeiros seis meses de operação Planejamento da capacidade com base nas projeções de vendas estimamos que seremos capazes de produzir cerca de 1500 unidades de doces por mês Considerando que um dia útil tem oito horas de produção estabelecemos que a fábrica funcionará em dois turnos de trabalho Avaliação econômica de alternativas de capacidade consideramos a aquisição de novos equipamentos mas concluímos que seria mais econômico terceirizar a produção de alguns dos nossos ingredientes como coco ralado e amêndoas Dessa forma poderemos aumentar a nossa capacidade produtiva sem grandes investimentos iniciais Localização da empresa escolhemos uma região com fácil acesso a fornecedores de matérias primas e com baixo custo de aluguel Optamos por uma região próxima ao centro da cidade onde há grande circulação de pessoas e consequentemente potenciais clientes Planejamento dos recursos humanos considerando o volume de produção previsto precisaremos contratar dois funcionários para trabalhar em tempo integral Definimos que um será responsável pela produção e outro pela embalagem e organização dos produtos Levantamento e seleção dos equipamentos necessários levantamos os equipamentos necessários para a produção como panelas fogão industrial batedeira e outros utensílios de cozinha Escolhemos fornecedores locais e com boa reputação no mercado Projeto de layout desenhamos o layout da fábrica definindo as áreas de produção estoque embalagem e expedição levando em conta a otimização do espaço e a agilidade no fluxo de produção Plano de produção e controle de estoques definimos um plano de produção semanal com base na demanda prevista e estabelecemos um sistema de controle de estoque para matérias primas e produtos acabados a fim de evitar perdas e garantir que sempre tenhamos produtos disponíveis para entrega Projeto de logística e distribuição estabelecemos uma parceria com uma empresa de entregas para atender aos pedidos de nossos clientes com opções de retirada em loja ou entrega em domicílio Análise de viabilidade econômica realizamos uma análise detalhada dos custos envolvidos na produção e venda dos nossos doces artesanais considerando as despesas com matérias primas mão de obra aluguel equipamentos embalagens marketing e outros custos operacionais Com base nessa análise estimamos uma margem de lucro líquido de 20 sobre o valor de venda dos produtos Concluímos que o negócio é viável e que podemos alcançar um retorno sobre o investimento em um período de cerca de dois anos Manual do Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica 2 CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL Olá aluno a A prática pedagógica dos Cursos Superiores de Graduação Tecnológica da UNISA busca o desenvolvimento de competências e a capacidade de integração destas competências portanto a avaliação dos conteúdos a partir das disciplinas será agregada à avaliação dos projetos integradores Os projetos integradores têm significância idêntica aos resultados das demais disciplinas inclusive para a obtenção da certificação de qualificação profissional o que promove o desenvolvimento das competências e integração dos conhecimentos A prática pedagógica destes cursos prevê que as avaliações dos projetos integradores sejam realizadas por professores especializados nas diversas áreas do conhecimento relacionados aos respectivos cursos e em bancas avaliadoras multidisciplinares Os projetos integradores possibilitam a visão crítica e integrada dos conhecimentos buscando a constante inovação criatividade adaptação e identificação de oportunidades e alternativas na gestão das organizações O modelo de integração de conhecimentos permite o desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente o ensino unilateral Os projetos integradores procuram estabelecer a ambientação da aprendizagem estimulando a resolução de problemas organizacionais capacitando e ampliando as alternativas para gestão e melhoria das práticas organizacionais O escopo dos projetos integradores é definido para o quarto sexto e oitavo módulos dos cursos de modo que o aluno possa aplicar num mesmo trabalho saberes adquiridos dentro e fora do ambiente escolar O escopo é criado em forma de desafio ao aluno procurando desenvolver a visão crítica e sistêmica de processos a criatividade a busca de novas alternativas o empreendedorismo e a capacidade de interpretar o mercado e identificar oportunidades a gestão o planejamento além das condições para o autoconhecimento e avaliação 3 Os projetos permitem o acompanhamento do desenvolvimento das competências apresentadas ao longo dos módulos aproximando alunos e professores na construção do conhecimento e prática organizacional A avaliação será através da aplicação de instrumentos pertinentes às características dos projetos e desenvolvimento das respectivas disciplinas pesquisas estudos de caso desenvolvimento de projetos de intervenção simulação na implementação de projetos estudos técnicos etc que serão propostos e acompanhados pela Coordenação dos Cursos A Coordenação dos Cursos também irá designar docente para a orientação direta do projeto integrador para cada um dos cursos ofertados Ainda conforme legislação para os Cursos Superiores de Graduação Tecnológica segundo o Parecer CNECES nº 4362001 que trata de Cursos Superiores de Tecnologia Formação de Tecnólogos para a concessão de diploma é opcional a apresentação de trabalho de conclusão de curso podendo ser desenvolvido sob a forma de Monografia Projeto Análise de Casos Performance Produção Artística Desenvolvimento de Instrumentos Equipamentos Protótipos entre outros de acordo com a natureza da área profissional e os fins do curso portanto para os Cursos Superiores de Tecnologia da UNISA na área de Gestão definimos que a elaboração dos Projetos Integradores e este Manual de Orientações irão instruir e regular o funcionamento destes trabalhos 4 SUMÁRIO OBJETIVOS DOS PROJETOS INTEGRADORES 5 FUNCIONAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES 6 CARGA HORÁRIA 7 PRAZOS E AVALIAÇÃO 8 O PLANEJAMENTO DE FÁBRICA9 5 OBJETIVOS DOS PROJETOS INTEGRADORES Os Projetos Integradores têm por objetivo integrar os conhecimentos nas áreas específicas do curso promovendo o desenvolvimento de competências ou seja a capacidade pessoal de mobilizar articular e colocar em ação conhecimentos habilidades atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico O estreitamento do relacionamento entre os conteúdos técnicos estudados nas disciplinas e os alunos dos cursos tecnológicos de gestão será efetivamente realizado através destes projetos ou seja as experiências providas por estas atividades facilitarão a articulação das competências desenvolvidas ao longo do curso com o mercado de trabalho Os projetos integradores reforçam esta prática pedagógica Os objetivos gerais desses projetos são Ambientação com o mercado de trabalho Legitimação dos conceitos face às práticas organizacionais Oportunizar a reflexão sobre as competências em desenvolvimento Desenvolver habilidades de pesquisa e interpretação de dados e informações Despertar o senso prático e o interesse pela pesquisa no exercício profissional Promover integração e cooperação tecnológica entre a universidade e o mercado de trabalho Incentivar a criatividade e os talentos pessoais e profissionais Identificar oportunidades de negócios e novas alternativas para a gestão empresarial Interação com os conhecimentos acadêmicos e a aplicação no trabalho 6 FUNCIONAMENTO DOS PROJETOS INTEGRADORES Os Projetos Integradores para os Cursos Superiores de Tecnologia da UNISA foram organizados ao longo dos módulos como disciplinas que integram a grade curricular do curso e estão distribuídos nos módulos da seguinte forma no 10º módulo ocorre o primeiro projeto integrador intitulado Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica e no 11º módulo ocorre o Projeto Integrador II Processos de Fábrica Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica O primeiro projeto integrador do seu curso possibilitará uma pesquisa abrangente levando em consideração todo o aprendizado no curso para que você desenvolva o planejamento de uma fábrica onde oa professora orientadora responsável por acompanhar a turma no decorrer do módulo propõe ideias de projetos de produtos e de instalações industriais para os quais os alunos deverão apresentar soluções Estes projetos podem conter a escolha do produto a ser desenvolvido a elaboração de uma pesquisa sobre estrutura fabril uma análise para melhor localização da fábrica tipos de máquinas e equipamentos elaboração do cronograma de atividades geral do projeto da fábrica e do produto O desafio do projeto será norteado para a identificação e proposição de solução de uma Situação Problema que deverá valerse das competências desenvolvidas durante o curso de forma que os alunos articulem os conhecimentos adquiridos nas disciplinas já cursadas O projeto integrador poderá ser realizado individualmente ou em grupo de no máximo cinco alunos O escopo do projeto será elaborado e orientado pela Coordenação de Cursos e por professores indicados nas áreas específicas dos cursos A apresentação dos resultados do estudo seguirá os padrões metodológicos definidos pela Coordenação do curso utilizando o padrão de normas ABNT para elaboração e apresentação dos projetos 7 CARGA HORÁRIA A carga horária para os Projetos Integradores foi distribuída segundo o desenvolvimento de competências ao longo dos módulos dos cursos incluída como disciplina em sua grade curricular dedicada à integração e interdisciplinaridade das competências propostas pelos cursos Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica Carga Horária 50 horas Projeto Integrador II Processos de Fábrica Carga Horária 50 horas As horas atribuídas para elaboração dos projetos não são cumulativas para os projetos posteriores O cumprimento da carga horária dos Projetos Integradores é validado pela realização do trabalho elaborado e aprovado conforme orientação do docente e modelo anexo que consta no projeto devendo o aluno atestar as horas através de cronograma de atividades também conforme o modelo 8 PRAZOS E AVALIAÇÃO A Coordenação dos Cursos definirá os prazos para a entrega dos projetos a cada módulo divulgando as datas para entrega A disciplina terá o apoio de aulas web para orientação dos trabalhos A nota será auferida e expressa em grau numérico variando entre 0 zero e 10 dez pontos A nota para os projetos integradores é única não admitindo prova substitutiva ou exame O aluno é aprovado na disciplina de Projeto Integrador caso obtenha nota igual ou superior a 600 seis pontos 9 O PLANEJAMENTO DE FÁBRICA Um projeto total no empreendimento é chamado projeto de fábrica ou plant design e abrange a ideia da aplicação do capital do planejamento das finanças da localização da fábrica e do planejamento necessário ao levantamento dos equipamentos a serem utilizados Abaixo segue os itens interligados ao planejamento da fábrica a Levantamento do capital b Projeto do produto c Estudo do mercado e previsão de vendas d Planejamento da Capacidade e Avaliação Econômica de Alternativas de Capacidade f Localização da empresa MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Projeto Integrador Artigo Pôster Científico São Paulo 2022 UNIVERSIDADE SANTO AMARO BIBLIOTECA MILTON SOLDANI AFONSO MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS PROJETO INTEGRADOR ARTIGO E PÔSTER CIÊNTÍFICO São Paulo 2022 Bibliotecária Janice Toledo dos Santos CRB 88391 M25 Manual de normatização de trabalhos acadêmicos projeto integrador artigo e pôster ciêntifico Universidade Santo Amaro São Paulo Unisa 2020 26 p il 1 Normalização 2 Metodologia Cientifica 3 Normalização da documentação I Título CDD 00142 Sebastião Lacarra Medina Presidente da Mantenedora Profa Dra Luciane Lucio Pereira Reitora Jorge Eduardo de Almeida Pereira dos Santos Coordenador de Biblioteca Janice Toledo dos Santos Mônica de Almeida Sousa Bibliotecários SUMÁRIO 1 PROJETO DE PESQUISA EOU PRÉ PROJETO 7 2 ARTIGOS CIENTÍFICOS 10 21 Regras gerais 10 211 Título em Português e em Inglês 10 212 Autores e Orientadores 11 213 Minicurrículo 11 214 Resumo em português e inglês 11 216 Seções e subseções 12 22 Paginação 13 23 Introdução 13 24 Metodologia 13 25 Resultados e discussão 14 27 Referências 16 28 Apêndice 16 29 Anexos 16 3 FORMATO DE ARTIGO 17 4 PÔSTER TÉCNICO E CIENTÍFICO 20 REFERÊNCIAS 24 ANEXO A Autorização para divulgação de Trabalhos Acadêmicos 26 7 1 PROJETO DE PESQUISA EOU PRÉ PROJETO Para Alves 2007 projeto de pesquisa tem como objetivo nortear o pesquisador no seu estudo evitando custos e consumo de tempo o projeto deve responder as seguintes questões O quê Por quê Para quê Onde Quando Como Com o que Ser ordenado de acordo com o que o pesquisador quer apresentar Conforme a ABNT NBR 15287 2011 o projeto de pesquisa é composto de elementos prétextuais textuais e póstextuais No quadro abaixo estão as orientações para elaboração do projeto Quadro 1 Elementos do projeto ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS CAPA Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 51 deste manual FOLHA DE ROSTO Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 52 deste manual LISTAS DE ILUSTRAÇÕES TABELAS SÍMBOLOS ABREVIATURAS E SIGLAS Elemento opcional e devem ser elaboradas de acordo com as orientações do item 513 514 e 515 deste manual SUMÁRIO Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 517 deste manual ELEMENTOS TEXTUAIS PROPOSTA DO TEMA INTRODUÇÃO Para Marconi e Lakatos 2010 p 26 O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver 8 PROBLEMA Quando é feita a escolha e delimitação do tema é preciso determinar o problema que é a dificuldade que o autor quer resolver com a sua pesquisa A formulação do problema parte de uma pergunta que se pretende responder HIPÓTESE Segundo Alves 2007 a hipótese é uma possível solução do problema que deve ter como base os conhecimentos prévios do tema proposto OBJETIVOS Definição necessária do que se pretende fazer para responder as perguntas do problema da pesquisa e deve ser elaborado com clareza Em conformidade com o tipo de pesquisa o objetivo é dividido em geral e específico Objetivo Geral é a visão ampla do que vai ser investigado Objetivo Específico é o detalhamento das etapas que vão atingir o objetivo geral JUSTIFICATIVA De acordo com KahhlmeyerMertens 2007 p 50 Como o nome já diz tratase da ação de justificar ou ainda dar justiça a escolha do tema e do trabalho REFERENCIAL TEÓRICO A parte do trabalho na qual os autores farão a fundamentação e justificará a relevância da sua pesquisa baseada em literatura Segundo Severino 2008 a pesquisa bibliográfica pode ser realizada por meio de diversos suportes tais como livros artigos teses jornais revistas fotos filmes entre outros METODOLOGIA São os procedimentos metodológicos percurso utilizados para o desenvolvimento da pesquisa De acordo com Severino 2008 são procedimentos que servem para mediar à produção da pesquisa e podem ser feitas por meio de diversas formas como por exemplo delimitando a pesquisa por documentos pesquisa bibliográfica pesquisa transversal e outros A metodologia pode utilizar diferentes técnicas como entrevistas observações questionário grupo focal entre outros 9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES De acordo com Alves 2007 o cronograma é a organização das fases e etapas do projeto ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS REFERÊNCIAS Elemento obrigatório Elaboradas de acordo com os capítulos 10 e 11 deste manual Fonte Os autores 2017 Modelo de cronograma Cronograma 2018 Atividades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Montagem do projeto Revisão de Literatura Introdução Desenvolvimento Conclusão Apresentação Fonte Os autores 2017 10 2 ARTIGOS CIENTÍFICOS Conforme a ABNT NBR 6022 alguns itens são opcionais e outros obrigatórios o quadro abaixo ilustra a obrigatoriedade desses elementos Os elementos como capa folha de rosto e folha de aprovação não são incorporados no artigo científico Quadro 2 Estrutura do trabalho ELEMENTOS OBRIGATÓRIO OPCIONAL ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS Título em Português X Título em inglês X Autoria X Resumo em Português X Resumo em Inglês X Mini Currículo X ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução X Desenvolvimento X Conclusão X ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS Referências X Glossário X Apêndice X Anexo X Índice x Fonte Os autores 2019 21 Regras gerais 211 Título em Português e em Inglês O título é o primeiro item do artigo e o mesmo deve estar configurado em Fonte Arial tamanho 14 Centralizado Espaçamento de 15 linhas 11 212 Autores e Orientadores O nome do autores fica localizado abaixo do título e deve estar configurado em Fonte Arial tamanho 12 Texto alinhado à direita Espaçamento simples 213 Minicurrículo Parte do trabalho em que são inseridas as informações dos autores e do orientadoes Devem ser inseridas em nota de rodapé em fonte Arial e o tamanho da fonte 10 com as seguintes informações Autores Pósgraduando em Título do Curso da Universidade Santo Amaro SP alunoemailcom Data da entrega ddmmaaaa Orientadores Professor orientador titulação Universidade Santo Amaro SP emailemailcom 214 Resumo em português e inglês O resumo é um elemento obrigatório constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas em um único parágrafo Deve sintetizar o tema em questão as hipóteses justificativas do estudo o objetivo a metodologia e os principais resultados e conclusões ou as considerações finais Evite frases longas e não se recorre a citações ou uso de qualquer tipo de ilustração gráfico tabela fórmulas ou siglas Aparece na primeira página em Fonte Arial 12 espaçamento simples 10 alinhamento justificado e não deve ultrapassar 250 palavras As orientações para elaboração de resumo estão no item 510 deste manual IMPORTANTE A mesma regra se estende ao resumo em inglês que são elementos obrigatórios 12 215 Palavraschave Palavraschave são palavras representativas do conteúdo do trabalho isto é conjunto de termos que representam o conteúdo do documento São atribuídas livremente de acordo com a relação que o autor faz com o seu conteúdo linguagem natural São diferentes de Descritores que são atribuídos com base em um Vocabulário Controlado ou Tesauro que é uma lista de termos organizados hierarquicamente ou alfabeticamente com o objetivo de possibilitar a indexação e recuperação eficiente do conhecimento Quando se combinam as palavraschave ou descritores para restringir a busca por informação Deve constar de 3 a 5 palavras em cada artigo à regra também deve ser seguida em caso de resumos em inglês As orientações para as palavraschave estão no item 512 deste manual 216 Seções e subseções Os títulos das seções devem começar na parte superior da margem esquerda e ser separados do texto que os prossegue por um espaço de 15 entrelinhas ou seja uma linha em branco Da mesma forma os títulos das subseções devem ser separados do texto que os antecede por dois espaços de 15 sendo assim por dois espaços em branco Já os títulos sem indicativo numérico tais como errata agradecimentos lista de ilustrações gráficos resumos sumário referências glossário apêndice s anexo s devem ser centralizados ABNT 2011 p9 Os títulos das seções devem ser numerados e indicados em letras maiúsculas já o das subseções também devem ser apresentados em numeração crescente e somente a inicial deve ser maiúscula a numeração deve seguir uma ordem numérica crescente de acordo com exemplo a seguir 1 INTRODUÇÂO seção Linha em branco 11 Metodologia subseção 13 22 Paginação A paginação deve constar no canto superior direito da página em algarismos arábicos com a fonte Arial tamanho 10 23 Introdução Este documento está escrito de acordo com o modelo indicado para o artigo assim serve de referência ao mesmo tempo em que comenta os diversos aspectos da formatação Observe as instruções e formate seu artigo de acordo com este padrão Na introdução devese apresentar a contextualização o tema do artigo a problemática em que se insere os atores envolvidos no processo da pesquisa a hipótese do estudo o objetivo que se pretender atingir e as justificativas As justificativas são os motivos que tornam o estudo relevante e devem ser feitas baseadas em citações aos autores que escreveram sobre o tema A revisão da literatura fundamentação teórica é feita nesta parte do artigo As citações diretas ou indiretas devem seguir as normas da ABNT A redação do artigo deve considerar o público ao qual se destina A linguagem será gramaticalmente correta precisa coesa coerente e preferencialmente em terceira pessoa ou utilizando a impessoalização textual A Introdução não deve conter conclusões do estudo O artigo completo deve ter de 10 a 15 páginas As margens devem ser superior e esquerda 30 cm inferior e direita 20 cm Todas as páginas do documento devem ser numeradas no canto superior direito O tamanho da folha deve ser A4 O tipo de fonte para o texto deve ser Arial tamanho 12 O espaçamento entre as linhas deve ser de 15 em todo o artigo com exceção do resumo e abstract cujo espaço é de 1 centímetro 24 Metodologia Metodologia Método Procedimentos metodológicos Material e Métodos Percurso metodológico são nomes diferentes para essa mesma seção do artigo Esta parte do trabalho apresenta o percurso metodológico caminho que o autor seguiu para atingir o objetivo do estudo São realizadas descrições dos passos dados e dos recursos que foram utilizados no desenvolvimento da pesquisa 14 Devem ser mostrados de forma detalhada os instrumentos procedimentos e ferramentas utilizadas para a realização da pesquisa A abordagem da pesquisa pode ser quantitativa quando se conta dados numericamente qualitativa quando se descreve os resultados sem preocupação com a quantificação e qualiquantitativa ou quantiqualitativa quando se utilizam as duas abordagens É essencial nomear o delineamento da pesquisa e declarar o referencial fonte que o definiu Pesquisa descritiva Pesquisa bibliográfica Pesquisa transversal Estudo de caso Análise de conteúdo são alguns nomes para os delineamentos A população universo de pesquisa a amostragem parte da população selecionada de acordo com uma regra os instrumentos de coleta de dados o local da pesquisa e a forma como os dados foram tabulados e analisados Em pesquisas bibliográficas os artigos livros ou outros tipos de documentos analisados podem ser chamados de unidades de análise e o dessas unidades forma o corpo corpus do estudo Esses termos substituem a população e a amostra Em caso de pesquisa bibliográfica devemse apresentar as palavraschave as bases de dados utilizadas os critérios de inclusãoexclusão dos textos revisados e o recorte temporal e da língua devem ser explicados Em estudos de campo é preciso incluir o local da pesquisa e os participantes Os aspectos éticos da pesquisa devem ser descritos quando se tratar de pesquisa com seres humanos Sempre que for um trabalho experimental deve ser descrito como os dados obtidos foram comparados estatisticamente entre si e o nível de significância estatística considerado No caso de pesquisa com seres humanos ou animais devese referir à Lei 46612 e incluir o número do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética CAAE que é o número da aprovação do Comitê de Ética de acordo com a Plataforma Brasil Todo o tipo de pesquisa deve apresentar a metodologia pois sempre se segue um percurso para a realização da coleta dos dados a serem analisados 25 Resultados e discussão Aqui são apresentados os principais resultados encontrados na pesquisa Os resultados podem ser apresentados em sessão separada da discussão quando o autor achar relevante Iniciar os resultados relatando o número de estudos incluídos na revisão estudo bibliográfico Apresentar os critérios de inclusão e outros critérios de seleção dos textos revisados pata tornar a seção mais esclarecedora 15 Poderão ser inseridas figuras e tabelas ou quadros para ilustrar os resultados É importante destacar que em pesquisas de revisão da literatura o trabalho pode também ser apresentado com resultados e discussão conjuntamente A análise da literatura deve seguir um procedimento prédefinido Para tanto antes de se fazer a revisão dos documentos é importante fazer a definição dos critérios de análise A discussão conta com citações aos autores lidos que reafirmam ou não os dados obtidos Essa discussão se dá com a concordância ou discordância da literatura utilizada Os resultados são a essência do trabalho e devem apresentar a contribuiçãoacréscimo da pesquisa para o avanço do conhecimento científico A novidade científica vem a partir dos resultados obtidos Os resultados podem ser desdobrados em capítulos para efeito de melhor organização do texto 26 Conclusão ou considerações finais Esta parte do trabalho resume as principais conclusões destacando o progresso e as aplicações que a pesquisa propicia Não de deve repetir os resultados aqui mas sim sintetizálos para responder ao objetivo A escrita da conclusão ou considerações finais deve expressar a relação entre os objetivos do trabalho e os resultados encontrados Pode ser iniciada com o que foi aprendido Deve ser exposto de forma muito resumida e pontual as ideais principais e as contribuições que o trabalho proporcionou para a área de estudo Na conclusão ou considerações finais podem ser colocadas também as limitações do estudo com relação ao problema sugestões de modificações no método para futuros estudos Deve portanto absterse do uso de citações Destinandose a demonstrar se as hipóteses foram confirmadas quando houver a responder às perguntas feitas no início do trabalho e a esclarecer se os objetivos fixados na introdução foram atingidos Sugestões para a continuidade da pesquisa ou lacunas da área também devem ser apresentadas nesta parte A conclusão não é um resumo do trabalho ela finaliza o artigo concluindo com base no objetivo e destacando a novidade científica encontrada 16 27 Referências São normalizadas de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Consultar o Manual de normalização de trabalhos científicos e acadêmico da UNISA O nome correto desta seção é Referências e não Referências Bibliográficas ou Bibliografia Para elaboração das referências consultar o capítulo 10 deste manual 28 Apêndice Um apêndice é um documento elaborado pelo próprio autor para a realização da pesquisa e complementa a leitura do texto Pode ser um protocolo para a coleta de dados da revisão bibliográfica por exemplo 29 Anexos Um anexo é um documento elaborado por outro autor que a pesquisa utilizou para sua realização Pode ser um protocolo de coleta de dados utilizado para reunir os dados da revisão da literatura por exemplo 17 3 FORMATO DE ARTIGO MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS MODEL FOR PREPARATION AND FORMAT OF SCIENTIFIC PAPERS SOBRENOME Nomes do Aluno1 SOBRENOME Nomes do Orientador2 RESUMO Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Palavraschave Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxx ABSTRACT Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Keywords Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxx 1 INTRODUÇÃO Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1 Pósgraduando em Título do Curso da Universidade Santo Amaro alunoxxxxcom Data da entrega ddmmaaaa 2 Professor orientador titulação Universidade Santo Amaro SP emailemailcom 18 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 11 Metodologia Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 12 Resultados e Discussão Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 19 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx REFERÊNCIAS Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 20 4 PÔSTER TÉCNICO E CIENTÍFICO Segundo Severino 2002 p 242 os pôsteres são apresentações de trabalhos via cartazes com fotos figuras esquemas quadros e textos concisos referentes a alguma experiência atividade ou proposta Seu objetivo principal é fazer com que as pessoas parem olhem e escutem além de divulgar sua pesquisa para um número maior de pessoas A dimensão do painel deverá ter 090 cm de largura e 120 de comprimento Segundo a NBR 15437 as letras dos textos Introdução Objetivos Material e Métodos Resultados e discussão e Conclusão e das figuras devem ser legíveis e a uma distância de pelo menos 1 metro A estrutura do conteúdo deverá conter os seguintes tópicos obrigatórios Título A fonte deve ser Arial caixaalta letras maiúsculas negrito Autor Os nomes de todos os autores autoria pessoal ou entidade o curso ao qual pertencem e email de contato Em trabalhos acadêmicos podem ser mencionados os nomes dos orientadores Introdução Para Amadeu 2015 p 63 a introdução é a parte do projeto em que deverão ser abordados o tema o problema as hipóteses os objetivos geral e específico e a justificativa Objetivo Segundo Amadeu 2015 p 65 o objetivo é o resultado final que a pesquisa se propõe a atingir Metodologia Métodos É o conjunto de métodos usados para a realização do trabalho De acordo com Amadeu 2015 p 66 a metodologia é a parte do projeto que engloba e demonstra todos os passos os métodos os materiais a definição da amostrauniverso e a análise dos dados que serão empregados na elaboração do projeto 21 Resultados e discussão Para Rother 2005 p 28 os resultados da pesquisa deverão ser analisados e confrontados com os já apresentados na literatura avaliando e criticando a exatidão dos dados obtidos e a concordância ou não com outros autores Conclusão ou considerações finais Para elaboração da conclusão ou considerações finais consulte o item 43 22 Modelo de Pôster FOTO DO ALUNO TÍTULO Aluno xxxx xxxx xxxx Orientador xxxx xxxx xxx Curso de xxxxxxx Email xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade Santo Amaro UNISA Cidade xxx XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXX Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx AMADEU Maria Simone Utida dos Santos et al Manual de normatização de documentos científicos de acordo com as normas da ABNT Curitiba UFPR 2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15437 Informação e documentação Pôsteres técnicos e científicos Apresentação São Paulo 2006 ROTHER Edna Terezinha BRAGA Maria Elisa Rangel Como elaborar sua tese estrutura e referências 2 ed São Paulo Do autor 2005 INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO DE DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS FOTO 23 Modelo de Pôster Congresso de Iniciação Científica TÍTULO Pesquisador xxxx xxxx xxxx Orientador xxxx xxxx xxx Curso xxxxxxx Email xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX KAHLMEYERMERTENS Roberto S et al Como elaborar projetos de pesquisa linguagem e método Rio de Janeiro Fgv 2007 INTRODUÇÃO OBJETIVO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS 24 REFERÊNCIAS ALVES Magda Como escrever teses e monografias um roteiro passo a passo 2 edrevatual Rio de Janeiro Campus 2007 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR10520 Informação e documentação Citações em documentos Apresentação São Paulo 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR14724 Informação e documentação Trabalhos Acadêmicos Apresentação São Paulo 2011 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6023 Informação e documentação Referência Elaboração São Paulo 2018 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6024 informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação São Paulo 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6027 Informação e documentação Sumário Apresentação São Paulo 2003 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6028 Informação e documentação Resumo Apresentação São Paulo 2003 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6033 Ordem alfabética São Paulo 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6034 Informação e documentação Índice Apresentação São Paulo 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15287 Informação e documentação Projeto de Pesquisa Apresentação São Paulo 2011 CERVO Amado Luiz BERVIAN Pedro Alcino SILVA Roberto Da Metodologia científica 6 ed São Paulo Pearson 2007 CÓDIGO de Catalogação AngloAmericano 2 ed São Paulo FEBAB 19831992 GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 2 ed São Paulo Atlas 2010 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Normas de apresentação tabular 3ed Rio de Janeiro IBGE 1993 25 KAHLMEYERMERTENS Roberto S et al Como elaborar projetos de pesquisa linguagem e método Rio de Janeiro Fgv 2007 MANUAL de normalização de documentos científicos de acordo com as normas da ABNT Curitiba Universidade Federal do Paraná 2017 MARTINS Gilberto de Andrade LINTZ Alexandre Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso 2 ed São Paulo Atlas 2010 MICHIELINI Roziane do Amparo Araújo Orientações para elaboração de trabalhos técnicocientíficos projeto de pesquisa teses dissertações monografias entre outros trabalhos acadêmicos conforme o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas Vancouver Belo Horizonte PUC Minas 2016 ROTHER Edna Terezinha BRAGA Maria Elisa Rangel Como elaborar sua tese estrutura e referências 2 ed São Paulo Do autor 2005 SEVERINO Antônio Joaquim Metodologia do trabalho científico 23 ed rev e atualizada São Paulo Cortez 2012 SILVA Marta Pião Alves da Silva Org Manual de normalização diretrizes de normalização técnica na elaboração de trabalhos acadêmicos dissertações teses utilizando o padrão ABNT e Vancouver São Paulo Universidade Guarulhos 2007 26 ANEXO A Autorização para divulgação de Trabalhos Acadêmicos AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DE TEXTO INTEGRAL NO CATALOGO ON LINE DA BIBLIOTECA DR MILTON SOLDANI AFONSO E CÓPIA Eu abaixo identificadoa como autora autorizo a biblioteca da Universidade Santo Amaro a divulgar gratuitamente sem ressarcimento de direitos autorais o texto integral da publicação abaixo descrita de minha autoria em seu site em formato PDF para fins de leitura eou impressão a partir da data de hoje Dados da publicação Título do trabalho Nome do autor RA Curso Data 20 Assinatura 1 Introdução2 2 Objetivo2 3 Metodologia3 31 Levantamento do capital4 32 Projeto do produto4 33 Estudo do mercado e previsão de vendas6 34 Planejamento da capacidade7 35 Avaliação econômica de alternativas de capacidade8 36 Localização da empresa9 37 Planejamento dos recursos humanos10 38 Levantamento e seleção dos equipamentos necessários11 39 Projeto de layout12 310 Plano de produção e controle de estoques13 311 Projeto de logística e distribuição14 3 12 Análise de viabilidade econômica15 Conclusão16 Referências18 1 Introdução No cenário atual o empreendedorismo desponta como um catalisador primordial para o desenvolvimento econômico global Com a crescente tendência de valorização de pequenas empresas um número cada vez maior de pessoas está em busca de estabelecer seus próprios empreendimentos No entanto é importante reconhecer que a falta de planejamento adequado é uma das principais causas de fracasso dessas iniciativas Diante desse contexto tornase indispensável a realização de análises minuciosas dos diversos aspectos relevantes para a criação de um negócio bemsucedido Dentro desse panorama este projeto tem como objetivo apresentar um planejamento abrangente e detalhado para a constituição de uma microempresa especializada na produção de doces artesanais Serão abordados os principais elementos que devem ser considerados nesse processo desde a concepção do negócio até sua implementação e operação eficiente Ao enfocar a produção artesanal de doces este empreendimento busca atender às crescentes demandas do mercado por produtos únicos personalizados e com alto valor agregado Através de uma abordagem estratégica e criteriosa será possível garantir uma base sólida para o sucesso e a sustentabilidade dessa fabrica de doces artesanais 2 Objetivo O objetivo primordial deste projeto é oferecer um planejamento minucioso e abrangente para a fundação e operação de uma microempresa voltada para a produção de doces artesanais Com isso buscase fornecer uma orientação sólida e embasada para empreendedores que desejam estabelecer seus próprios empreendimentos nesse setor específico Por meio desse trabalho serão abordados os aspectos cruciais envolvidos na criação e gestão de uma fábrica de doces artesanais levando em consideração a tomada de decisões estratégicas Serão exploradas questões como a definição do públicoalvo a escolha dos produtos a serem oferecidos a definição do local de instalação da fábrica a seleção de fornecedores de ingredientes de qualidade a gestão de recursos humanos a adoção de estratégias de marketing eficazes a implementação de boas práticas de higiene e segurança alimentar além de uma análise financeira detalhada para garantir a viabilidade e rentabilidade do negócio Através desse planejamento detalhado pretendese capacitar os empreendedores com informações essenciais e ferramentas práticas que os auxiliarão a tomar decisões informadas a superar desafios comuns do ramo e a posicionar sua microempresa de produção de doces artesanais em um patamar de destaque no mercado 3 Metodologia Para garantir a precisão e embasamento deste trabalho adotouse uma abordagem metodológica que envolveu a realização de uma revisão bibliográfica aprofundada sobre os principais aspectos relacionados à criação e gestão de uma microempresa de produção de doces artesanais Essa revisão bibliográfica abrangeu áreas como levantamento de capital projeto do produto estudo de mercado planejamento da capacidade e análise de viabilidade econômica Além disso foi conduzida uma pesquisa de campo com o intuito de obter informações diretas e atualizadas junto ao públicoalvo e potenciais clientes Essa pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas estruturadas questionários ou grupos focais permitindo avaliar as preferências opiniões e expectativas dos consumidores em relação aos produtos oferecidos pela microempresa Essa interação direta com o públicoalvo proporcionou uma compreensão mais precisa das demandas do mercado e das necessidades dos consumidores Com base nas informações obtidas por meio da revisão bibliográfica e da pesquisa de campo foi possível elaborar um planejamento completo e detalhado para a criação e gestão da microempresa de produção de doces artesanais Esse planejamento contempla as melhores práticas e estratégias identificadas durante a pesquisa visando garantir a eficiência operacional a qualidade dos produtos a satisfação dos clientes e a rentabilidade do negócio Ao combinar a revisão bibliográfica com a pesquisa de campo foi possível obter uma visão abrangente e fundamentada sobre os principais fatores que influenciam o sucesso de uma microempresa nesse ramo específico A metodologia adotada assegurou a obtenção de informações relevantes e atuais contribuindo para a confiabilidade e consistência do planejamento apresentado neste trabalho 31 Levantamento do capital De acordo com Martins et al 2022 um dos primeiros passos cruciais na criação da microempresa de produção de doces artesanais é o levantamento do capital necessário para iniciar as operações Esse levantamento engloba não apenas os investimentos iniciais mas também o capital de giro e outras despesas essenciais para o funcionamento adequado do negócio Considerando uma análise detalhada dos custos e necessidades específicas do empreendimento estimase que será necessário um montante de R 5000000 para viabilizar a produção inicial Esses recursos serão destinados a diversas áreas como aquisição de equipamentos e utensílios reforma ou adequação do espaço físico compra de matériaprima e ingredientes de qualidade além de despesas relacionadas à contratação de funcionários licenciamentos e registros legais É importante ressaltar que o valor estimado de R 5000000 é uma projeção inicial e pode variar de acordo com fatores como a localização geográfica do negócio os preços dos insumos no mercado o tamanho da operação e outros custos específicos do empreendimento Portanto é fundamental realizar um estudo aprofundado e atualizado para determinar com precisão os recursos financeiros necessários Para levantar o capital necessário diversas opções podem ser consideradas como recursos próprios empréstimos bancários parcerias comerciais ou até mesmo a busca de investidores interessados no projeto Cada alternativa apresenta vantagens e desafios específicos e é importante avaliar cuidadosamente qual estratégia se alinha melhor com o perfil e os objetivos da microempresa de doces artesanais Ao realizar um levantamento detalhado do capital necessário desde o início do processo de planejamento o empreendedor estará melhor preparado para buscar os recursos financeiros de forma eficiente e garantir uma base sólida para o sucesso e crescimento sustentável do negócio 32 Projeto do produto Com base em análises de mercado preferências do públicoalvo e considerando a proposta artesanal da empresa foram selecionados os seguintes doces para compor o portfólio Brigadeiros Considerado um clássico da confeitaria o brigadeiro é um doce irresistível e amplamente apreciado Serão oferecidas diferentes opções de sabores desde o tradicional chocolate até variações como brigadeiro branco brigadeiro de leite ninho brigadeiro de pistache entre outros A textura cremosa e a apresentação cuidadosa serão características marcantes dos brigadeiros produzidos pela microempresa Cocadas As cocadas artesanais têm um sabor único e são apreciadas por muitas pessoas Serão produzidas cocadas tradicionais com base de coco e açúcar com variações como cocada de leite condensado cocada com frutas secas ou cocada com castanhas A textura macia e o equilíbrio na doçura serão características valorizadas nas cocadas produzidas pela microempresa Geléias As geléias caseiras têm um apelo nostálgico e são perfeitas para acompanhar torradas biscoitos ou serem utilizadas como recheios de bolos e tortas Serão produzidas geléias de frutas frescas como morango amora damasco e outras opções sazonais A utilização de frutas de qualidade e o processo artesanal de produção garantirão geléias saborosas e com textura agradável Biscoitos caseiros Os biscoitos caseiros são apreciados por sua textura crocante sabor rico e sensação de conforto Serão produzidos diferentes tipos de biscoitos como biscoitos amanteigados cookies de chocolate biscoitos de aveia e passas além de opções sazonais como biscoitos de Natal ou Páscoa A qualidade dos ingredientes e a atenção aos detalhes na preparação serão características fundamentais dos biscoitos produzidos pela microempresa Ao selecionar essa variedade de doces artesanais a microempresa busca atender a diferentes preferências e paladares oferecendo opções que agradem a um amplo público Além disso a escolha de produtos que têm apelo emocional remetendo a momentos especiais e à sensação de conforto contribui para criar uma conexão afetiva com os clientes É importante ressaltar que além da seleção dos produtos o projeto do produto também envolve a definição das receitas a padronização dos processos de produção a escolha das embalagens adequadas e a criação de uma identidade visual atraente e alinhada com a proposta artesanal da microempresa Com um portfólio diversificado e cuidadosamente planejado a microempresa de produção de doces artesanais estará pronta para encantar seus clientes com sabores autênticos qualidade excepcional e uma experiência gastronômica memorável 33 Estudo do mercado e previsão de vendas Como parte do processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi conduzido um estudo de mercado abrangente com o objetivo de avaliar a demanda por esses produtos na regiãoalvo A pesquisa de mercado desempenha um papel fundamental ao fornecer informações valiosas sobre o potencial de vendas preferências dos consumidores e concorrência existente Com base nos dados obtidos nesse estudo foi possível projetar as vendas estimadas para os primeiros seis meses de operação da microempresa Levando em consideração fatores como o tamanho do mercado a demanda identificada e o potencial de crescimento foi estimado um volume de vendas mensais de R 800000 Essa projeção é uma estimativa inicial e pode variar dependendo de vários fatores como a estratégia de marketing adotada a qualidade e o valor percebido dos produtos a sazonalidade e eventos especiais bem como as estratégias de precificação e promoção É importante acompanhar o desempenho das vendas ao longo do tempo e realizar ajustes conforme necessário com base no feedback dos clientes e nas condições do mercado Além disso é fundamental monitorar a concorrência local e identificar oportunidades de diferenciação e inovação Isso pode incluir a criação de produtos exclusivos a oferta de embalagens personalizadas a utilização de ingredientes de alta qualidade ou a introdução de novos sabores e variedades de doces artesanais Essas estratégias podem contribuir para impulsionar as vendas e conquistar uma fatia maior do mercado A previsão de vendas é um componente crucial do planejamento da microempresa fornecendo uma visão realista das expectativas financeiras e auxiliando na definição de metas e objetivos É importante revisar e ajustar regularmente essas projeções à medida que o negócio se desenvolve e novas informações são obtidas Com uma sólida pesquisa de mercado e uma previsão realista de vendas a microempresa de produção de doces artesanais estará preparada para atender à demanda existente e alavancar seu potencial de crescimento fornecendo produtos de qualidade e atendendo às expectativas dos clientes 34 Planejamento da capacidade Com o objetivo de atender à demanda projetada e garantir a eficiência operacional da microempresa de produção de doces artesanais foi realizado o planejamento da capacidade de produção Com base nas projeções de vendas e considerando a capacidade de produção atual estimase que seja possível produzir cerca de 1500 unidades de doces por mês Para otimizar a produtividade e garantir o cumprimento das metas de produção foi estabelecido que a fábrica funcionará em dois turnos de trabalho Cada turno terá uma duração de oito horas resultando em um total de 16 horas de produção por dia útil Com a divisão em dois turnos a equipe de produção poderá trabalhar de forma contínua maximizando o aproveitamento do tempo disponível e garantindo a produção eficiente dos doces artesanais Além disso a operação em dois turnos permite uma maior flexibilidade para atender a demandas sazonais ou pedidos especiais que possam surgir No entanto é importante ressaltar que o planejamento da capacidade deve ser revisado regularmente à medida que a demanda cresce ou conforme necessário Caso a procura pelos doces artesanais exceda as expectativas iniciais pode ser necessário considerar ajustes na capacidade de produção como a contratação de mais funcionários a ampliação do espaço físico ou a implementação de novas tecnologias para aumentar a eficiência produtiva Além disso é fundamental manter um controle rigoroso sobre a qualidade dos produtos durante o aumento da capacidade de produção Certificarse de que todos os funcionários estão devidamente treinados garantir o cumprimento das boas práticas de fabricação e manter a consistência nos processos são aspectos essenciais para manter a excelência dos doces artesanais Ao realizar um planejamento cuidadoso da capacidade de produção considerando as projeções de vendas e a disponibilidade de recursos a microempresa estará preparada para atender à demanda de forma eficiente assegurando a qualidade dos produtos e a satisfação dos clientes 35 Avaliação econômica de alternativas de capacidade Durante o processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi realizada uma avaliação econômica cuidadosa das diferentes alternativas de aumentar a capacidade produtiva Uma das opções consideradas foi a aquisição de novos equipamentos no entanto após uma análise detalhada concluiuse que seria mais econômico terceirizar a produção de alguns dos ingredientes essenciais como coco ralado e amêndoas A terceirização da produção desses ingredientes estratégicos oferece várias vantagens Em primeiro lugar elimina a necessidade de adquirir equipamentos específicos e investir em infraestrutura adicional para a produção interna desses ingredientes Isso resulta em uma redução significativa nos custos iniciais permitindo que a microempresa aumente sua capacidade produtiva sem grandes investimentos de capital Além disso ao terceirizar a produção de ingredientes como coco ralado e amêndoas a microempresa se beneficia da expertise e eficiência de fornecedores especializados Esses fornecedores geralmente possuem as habilidades equipamentos e knowhow necessários para fornecer ingredientes de alta qualidade atendendo às especificações exigidas pela microempresa Dessa forma a qualidade dos produtos finais é mantida garantindo a satisfação dos clientes A terceirização também oferece flexibilidade para ajustar a quantidade de ingredientes conforme a demanda varia ao longo do tempo Isso evita problemas de estoque excessivo ou insuficiente ajudando a otimizar os custos operacionais e reduzindo o risco de desperdício No entanto é importante ressaltar que a terceirização requer uma seleção criteriosa de fornecedores confiáveis e a celebração de acordos contratuais sólidos para garantir a qualidade o suprimento constante e a proteção dos interesses da microempresa Ao considerar a avaliação econômica de alternativas de capacidade a decisão de terceirizar a produção de ingredientes como coco ralado e amêndoas permite que a microempresa aumente sua capacidade produtiva de forma mais econômica aproveitando a experiência de fornecedores especializados Isso contribui para a eficiência operacional reduzindo custos e facilitando o crescimento sustentável do negócio 36 Localização da empresa Ao selecionar a localização para a microempresa de produção de doces artesanais diversos fatores devem ser considerados a fim de garantir uma posição estratégica e favorável ao sucesso do empreendimento DANTAS 2021 Nesse contexto foi feita uma análise cuidadosa e detalhada levando em conta diferentes aspectos relevantes Uma das principais considerações foi a disponibilidade de fornecedores de matériasprimas A escolha recaiu sobre uma região que oferece fácil acesso a fornecedores confiáveis e com produtos de qualidade Essa proximidade é essencial para garantir um abastecimento constante de ingredientes frescos e essenciais para a produção dos doces artesanais Além disso o custo de aluguel foi um fator determinante na escolha da localização A microempresa optou por uma região com baixo custo de aluguel visando minimizar os gastos fixos e proporcionar uma margem de lucro mais favorável ao negócio Essa decisão estratégica permite uma maior flexibilidade financeira e contribui para a viabilidade econômica do empreendimento A proximidade do centro da cidade também foi levada em consideração A região escolhida está próxima ao centro onde há uma grande circulação de pessoas seja moradores trabalhadores ou visitantes Essa localização estratégica oferece uma ampla base de potenciais clientes permitindo uma exposição maior dos produtos e aumentando as chances de sucesso comercial É importante ressaltar que a escolha da localização da empresa pode variar dependendo do contexto específico das características do mercado local e das necessidades do negócio Cada região apresenta suas particularidades vantagens e desafios e é fundamental realizar uma análise criteriosa para identificar a localização mais adequada para a microempresa de produção de doces artesanais A escolha de uma localização estratégica que combine fácil acesso a fornecedores custos de aluguel acessíveis e proximidade com uma base de potenciais clientes contribui para o fortalecimento do negócio e proporciona uma base sólida para o crescimento e sucesso da microempresa 37 Planejamento dos recursos humanos Dentro do planejamento da microempresa de produção de doces artesanais é fundamental considerar a equipe de recursos humanos necessária para o funcionamento eficiente do negócio Com base no volume de produção previsto e nas demandas específicas da operação foi definido que será necessário contratar dois funcionários em regime de tempo integral Um dos funcionários será designado para assumir a responsabilidade pela produção dos doces artesanais Essa função requer habilidades técnicas e conhecimentos específicos na preparação dos produtos garantindo a qualidade consistência e sabor dos doces Esse colaborador será responsável por seguir as receitas estabelecidas manipular corretamente os ingredientes controlar os processos de cozimento e assegurar que os padrões de produção sejam cumpridos O segundo funcionário será responsável pela embalagem e organização dos produtos Essa função desempenha um papel essencial na apresentação e na aparência dos doces artesanais agregando valor estético aos produtos e garantindo sua preservação e transporte adequados Esse colaborador será responsável por embalar individualmente os doces aplicar rótulos etiquetas ou outras identificações necessárias além de organizar e preparar os pedidos para a entrega ou comercialização Ao definir esses papéis distintos buscase otimizar a eficiência operacional e garantir que cada etapa do processo de produção seja executada de maneira eficaz e especializada A divisão de responsabilidades também permite uma distribuição equilibrada das tarefas e promove a especialização dos colaboradores aumentando a qualidade e a produtividade do trabalho É importante mencionar que a contratação de funcionários não se limita apenas ao aspecto técnico Ao recrutar e selecionar os candidatos adequados é essencial considerar habilidades interpessoais como trabalho em equipe organização atenção aos detalhes e comprometimento com a qualidade Além disso é necessário cumprir as obrigações legais e trabalhistas como registros contratos salários e benefícios Ao planejar os recursos humanos de forma cuidadosa e estratégica a microempresa de produção de doces artesanais pode contar com uma equipe competente e dedicada capaz de atender às demandas de produção garantir a qualidade dos produtos e proporcionar uma experiência positiva aos clientes 38 Levantamento e seleção dos equipamentos necessários Como parte do processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi realizado um levantamento minucioso dos equipamentos necessários para a operação da fábrica Esses equipamentos desempenham um papel essencial no processo produtivo garantindo eficiência qualidade e segurança Os equipamentos identificados incluem panelas de diferentes tamanhos para o preparo das receitas um fogão industrial para a cocção dos ingredientes uma batedeira para agilizar o processo de mistura e outros utensílios de cozinha como espátulas colheres formas e recipientes de armazenamento Também foram considerados equipamentos de refrigeração como geladeiras e freezers para a conservação adequada dos produtos acabados Durante o levantamento dos equipamentos foi dada preferência a fornecedores locais que possuem boa reputação no mercado Essa abordagem busca facilitar a logística de entrega reduzir custos de transporte e permitir um melhor suporte pósvenda caso surjam problemas ou necessidades de manutenção A escolha de fornecedores com boa reputação é fundamental para garantir a qualidade dos equipamentos adquiridos Isso inclui a seleção de fabricantes confiáveis que oferecem produtos duráveis seguros e de acordo com as normas regulatórias pertinentes Além disso é importante considerar a disponibilidade de peças de reposição assistência técnica e garantias oferecidas pelos fornecedores Ao realizar o levantamento e a seleção dos equipamentos necessários a microempresa busca adquirir itens que atendam às necessidades de produção respeitando o orçamento disponível É fundamental considerar a capacidade de produção estimada a qualidade dos produtos finais a eficiência operacional e a segurança dos funcionários durante a seleção dos equipamentos Com a escolha adequada dos equipamentos a microempresa estará bem equipada para iniciar sua operação de produção de doces artesanais garantindo um ambiente de trabalho adequado e os recursos necessários para atingir a capacidade produtiva estimada 39 Projeto de layout Um aspecto fundamental para o bom funcionamento da microempresa de produção de doces artesanais é o projeto de layout da fábrica Esse projeto envolve a definição das áreas de produção estoque embalagem e expedição levando em consideração a otimização do espaço e a agilidade no fluxo de produção Ao desenhar o layout da fábrica foi buscada uma distribuição lógica e eficiente dos diferentes setores de modo a minimizar o tempo de deslocamento dos funcionários e maximizar a produtividade Além disso foram consideradas normas de segurança e boas práticas de fabricação para garantir a integridade dos produtos e a higiene adequada durante todo o processo A área de produção foi projetada levando em conta a sequência de operações necessárias para a fabricação dos doces artesanais Os equipamentos e utensílios foram posicionados de forma estratégica facilitando o acesso dos funcionários e permitindo uma circulação eficiente durante as etapas de preparo cocção e mistura dos ingredientes Também foram consideradas áreas específicas para a limpeza e a higienização dos equipamentos e utensílios utilizados A área de estoque foi dimensionada para acomodar os ingredientes materiais de embalagem e produtos acabados Foi dada atenção especial à organização e à identificação adequada dos itens garantindo um controle efetivo do estoque e evitando desperdícios ou a falta de materiais essenciais para a produção A área de embalagem foi projetada levando em consideração a praticidade e a segurança no manuseio dos produtos Espaço adequado foi destinado para a etapa de embalagem dos doces artesanais incluindo a colocação de etiquetas e rótulos se necessário A proximidade com a área de expedição facilita o fluxo de produtos prontos para envio aos clientes A área de expedição foi projetada para agilizar o processo de envio dos produtos aos clientes Foram considerados os fluxos de saída e a organização dos pedidos de forma a garantir a eficiência na separação embalagem e despacho dos doces artesanais Caso haja a necessidade de atender a diferentes canais de distribuição foram previstos espaços separados para cada modalidade Ao realizar o projeto de layout da fábrica a microempresa busca criar um ambiente de trabalho funcional e organizado promovendo a eficiência operacional e facilitando o fluxo de produção Essa abordagem contribui para reduzir os tempos de espera minimizar retrabalhos e melhorar a produtividade geral da empresa 310 Plano de produção e controle de estoques Um elemento essencial no planejamento da microempresa de produção de doces artesanais é o desenvolvimento de um plano de produção eficiente e um sistema de controle de estoques adequado Essas medidas visam atender à demanda prevista evitar perdas e garantir a disponibilidade constante de produtos acabados para entrega aos clientes No plano de produção estabelecemos uma programação semanal que leva em consideração a demanda prevista e os prazos de entrega dos pedidos Com base nessas informações determinamos a quantidade de doces a serem produzidos em cada período levando em conta a capacidade produtiva da fábrica e os recursos disponíveis como mão de obra e equipamentos O plano de produção também considera possíveis sazonalidades ou variações na demanda ao longo do ano permitindo uma melhor alocação dos recursos e evitando problemas de escassez ou excesso de estoque Além disso estabelecemos um sistema de controle de estoques para matériasprimas e produtos acabados Esse sistema visa monitorar o nível de estoque em tempo real registrar as entradas e saídas de produtos e garantir a reposição adequada dos materiais conforme necessário Para isso utilizamos ferramentas como inventários periódicos registros de movimentação de estoque e sistemas informatizados de gestão de estoques No controle de estoques é importante estabelecer pontos de reposição ou seja níveis mínimos de estoque que quando atingidos acionam a solicitação de novas compras ou produção de matériasprimas Dessa forma evitamos a falta de ingredientes essenciais para a produção e mantemos um estoque suficiente para atender à demanda dos clientes A implementação de um plano de produção e controle de estoques eficaz auxilia a microempresa a operar de forma mais eficiente evitando atrasos na produção e reduzindo o risco de desperdícios ou obsolescência de estoque Além disso garante que sempre haja produtos disponíveis para entrega aos clientes melhorando a satisfação e fidelização dos mesmos É importante ressaltar que o plano de produção e o controle de estoques devem ser revisados e ajustados regularmente levando em consideração a evolução da demanda sazonalidades e outros fatores que possam afetar a operação da microempresa Isso garante a adaptação contínua às necessidades do mercado e a maximização da eficiência operacional 311 Projeto de logística e distribuição No planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi elaborado um projeto de logística e distribuição que visa atender de forma eficiente e conveniente aos pedidos dos clientes Para isso estabelecemos uma parceria estratégica com uma empresa de entregas que será responsável pelo transporte dos produtos até os destinatários O projeto de logística contempla diferentes opções de entrega para os clientes a fim de atender às suas necessidades e preferências Uma dessas opções é a retirada em loja na qual os clientes têm a opção de buscar seus pedidos diretamente na fábrica ou em um ponto de venda específico Essa opção pode ser atrativa para clientes que desejam economizar no custo de entrega ou que preferem retirar os produtos pessoalmente Além disso oferecemos a opção de entrega em domicílio na qual os produtos são levados até a residência ou local indicado pelo cliente Essa modalidade de entrega visa proporcionar comodidade e conveniência principalmente para aqueles que desejam receber os doces artesanais em sua casa ou em outro local de sua escolha A parceria com a empresa de entregas é fundamental para garantir um serviço confiável e eficiente Ao selecionar essa empresa consideramos critérios como a qualidade dos serviços prestados a cobertura da área de atuação a pontualidade nas entregas a reputação no mercado e a capacidade de lidar com o transporte adequado de produtos sensíveis como os doces artesanais O projeto de logística e distribuição também inclui o estabelecimento de processos claros e eficientes para o despacho dos pedidos a separação adequada dos produtos a embalagem segura e a rastreabilidade dos envios Esses procedimentos visam garantir que os produtos cheguem aos clientes em perfeitas condições preservando a qualidade e o sabor dos doces artesanais Além disso é importante monitorar e avaliar constantemente a qualidade dos serviços de entrega buscando o feedback dos clientes e realizando ajustes necessários para aprimorar a eficiência e a satisfação dos mesmos Essa abordagem contribui para fortalecer a reputação da microempresa no mercado gerando confiança e fidelização dos clientes 3 12 Análise de viabilidade econômica Para garantir o sucesso da microempresa de produção de doces artesanais foi realizada uma análise minuciosa dos aspectos econômicos do negócio Essa análise considerou os custos envolvidos em todas as etapas da produção e venda dos produtos bem como as receitas esperadas a fim de avaliar a viabilidade financeira do empreendimento Primeiramente foram identificados e quantificados os principais custos operacionais Isso incluiu o levantamento dos gastos com matériasprimas mão de obra aluguel do espaço equipamentos embalagens marketing e outros custos diretos e indiretos relacionados à operação da fábrica de doces artesanais Em seguida estimamos as receitas com base nas projeções de vendas previamente realizadas Considerando o preço de venda dos produtos e a demanda estimada calculamos a receita bruta mensal e anual do negócio Com os custos e receitas estabelecidos realizamos uma análise detalhada do ponto de equilíbrio ou seja o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas e atingir um resultado financeiro neutro Essa análise permitiu identificar o volume mínimo de vendas mensais requerido para que o negócio seja sustentável Além disso estimamos a margem de lucro líquido que é a diferença entre as receitas e os custos operacionais expressa como uma porcentagem do valor de venda dos produtos Com base na análise foi estabelecido uma margem de lucro líquido de 20 considerando os aspectos do mercado a competitividade e a qualidade dos doces artesanais oferecidos A partir desses dados realizamos projeções financeiras que indicaram um período estimado de retorno sobre o investimento Levando em conta as receitas projetadas e os custos operacionais estimamos que o retorno do investimento inicial ocorrerá em aproximadamente dois anos Com base nessa análise de viabilidade econômica concluímos que o negócio de produção de doces artesanais é viável e promissor A margem de lucro líquido de 20 indica a possibilidade de alcançar um retorno financeiro satisfatório considerando os investimentos e despesas necessários No entanto é importante ressaltar que a análise de viabilidade econômica deve ser revisada e atualizada regularmente considerando possíveis mudanças nos custos preços de mercado demanda e outros fatores externos Essa revisão contínua permite ajustes e tomada de decisões estratégicas para garantir a rentabilidade e o sucesso contínuo do negócio de doces artesanais Conclusão Após um planejamento minucioso considerando todos os aspectos relevantes para a criação e gestão de uma microempresa de produção de doces artesanais é possível concluir que o empreendimento apresenta uma perspectiva favorável e viabilidade econômica Através da análise de viabilidade econômica foi possível identificar os custos envolvidos em cada etapa da produção e venda dos doces bem como as projeções de receitas com base na demanda estimada A margem de lucro líquido de 20 sobre o valor de venda dos produtos demonstra um potencial retorno financeiro satisfatório O levantamento do capital necessário para iniciar a empresa estabelecendo um valor de R 5000000 foi considerado adequado para cobrir os investimentos iniciais capital de giro e outras despesas essenciais A escolha da localização da empresa próxima ao centro da cidade com fácil acesso a fornecedores de matériasprimas e baixo custo de aluguel oferece vantagens estratégicas como a conveniência na aquisição de insumos e a proximidade de potenciais clientes devido à grande circulação de pessoas na região O planejamento dos recursos humanos com a contratação de dois funcionários em tempo integral um responsável pela produção e outro pela embalagem e organização dos produtos garante uma distribuição adequada das tarefas e otimização da força de trabalho O projeto do produto incluindo a produção de brigadeiros cocadas geléias e biscoitos caseiros oferece uma variedade atraente para atender aos gostos e preferências dos consumidores A realização de uma pesquisa de mercado permitiu avaliar a demanda por doces artesanais na região embasando a previsão de vendas de R 800000 por mês nos primeiros seis meses de operação Com base nas projeções de vendas estimouse que a capacidade produtiva da fábrica seria de aproximadamente 1500 unidades de doces por mês e a definição de dois turnos de trabalho possibilitará atender à demanda de forma eficiente A análise econômica de alternativas de capacidade indicou que terceirizar a produção de alguns ingredientes como coco ralado e amêndoas seria mais econômico permitindo aumentar a capacidade produtiva sem grandes investimentos iniciais O levantamento e seleção dos equipamentos necessários escolhendo fornecedores locais com boa reputação no mercado garantem a aquisição de equipamentos de qualidade para a produção dos doces artesanais O projeto de layout da fábrica foi desenhado levando em consideração a otimização do espaço e a agilidade no fluxo de produção visando garantir uma operação eficiente e organizada O plano de produção semanal aliado ao controle de estoque para matérias primas e produtos acabados garantirá a produção adequada para atender à demanda e evitar perdas assegurando sempre a disponibilidade dos produtos para entrega O projeto de logística e distribuição estabelecendo parceria com uma empresa de entregas proporciona opções de retirada em loja ou entrega em domicílio agregando comodidade aos clientes e ampliando as possibilidades de atendimento Após uma análise detalhada dos custos operacionais estimase uma margem de lucro líquido de 20 o que indica uma oportunidade de retorno financeiro satisfatório sobre o investimento Diante desses resultados concluímos que a criação de uma microempresa de produção de doces artesanais é um empreendimento viável com perspectivas positivas de sucesso No entanto é fundamental realizar uma revisão e atualização constantes do planejamento adequandoo às mudanças do mercado e garantindo a eficiência e rentabilidade do negócio ao longo do tempo Com um gerenciamento cuidadoso um foco contínuo na qualidade dos produtos e uma estratégia de marketing eficaz a microempresa poderá prosperar e alcançar o retorno sobre o investimento dentro de um período estimado de cerca de dois anos Referências Martins Isabella Oliveira et al EFEITOS DA FINANCEIRIZAÇÃO SOBRE O INVESTIMENTO PRODUTIVO EVIDÊNCIAS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃOFINANCEIRAS DE CAPITAL ABERTO 2010 A 2016 Revista de Economia Contemporânea 2022 Dantas Régis F Análise multivariada de componentes principais e modelo multicritério aplicados à decisão de localização de empresa Revista Produção Online 21 2021 203230 1 Introdução 2 2 Objetivo 2 3 Metodologia 3 31 Levantamento do capital 4 32 Projeto do produto 4 33 Estudo do mercado e previsão de vendas 6 34 Planejamento da capacidade 7 35 Avaliação econômica de alternativas de capacidade 8 36 Localização da empresa 9 37 Planejamento dos recursos humanos 10 38 Levantamento e seleção dos equipamentos necessários 11 39 Projeto de layout 12 310 Plano de produção e controle de estoques 13 311 Projeto de logística e distribuição 14 3 12 Análise de viabilidade econômica 15 Conclusão 16 Referências 16 1 Introdução No cenário atual o empreendedorismo desponta como um catalisador primordial para o desenvolvimento econômico global Com a crescente tendência de valorização de pequenas empresas um número cada vez maior de pessoas está em busca de estabelecer seus próprios empreendimentos No entanto é importante reconhecer que a falta de planejamento adequado é uma das principais causas de fracasso dessas iniciativas Diante desse contexto tornase indispensável a realização de análises minuciosas dos diversos aspectos relevantes para a criação de um negócio bemsucedido Dentro desse panorama este projeto tem como objetivo apresentar um planejamento abrangente e detalhado para a constituição de uma microempresa especializada na produção de doces artesanais Serão abordados os principais elementos que devem ser considerados nesse processo desde a concepção do negócio até sua implementação e operação eficiente Ao enfocar a produção artesanal de doces este empreendimento busca atender às crescentes demandas do mercado por produtos únicos personalizados e com alto valor agregado Através de uma abordagem estratégica e criteriosa será possível garantir uma base sólida para o sucesso e a sustentabilidade dessa fabrica de doces artesanais 2 Objetivo O objetivo primordial deste projeto é oferecer um planejamento minucioso e abrangente para a fundação e operação de uma microempresa voltada para a produção de doces artesanais Com isso buscase fornecer uma orientação sólida e embasada para empreendedores que desejam estabelecer seus próprios empreendimentos nesse setor específico Por meio desse trabalho serão abordados os aspectos cruciais envolvidos na criação e gestão de uma fábrica de doces artesanais levando em consideração a tomada de decisões estratégicas Serão exploradas questões como a definição do públicoalvo a escolha dos produtos a serem oferecidos a definição do local de instalação da fábrica a seleção de fornecedores de ingredientes de qualidade a gestão de recursos humanos a adoção de estratégias de marketing eficazes a implementação de boas práticas de higiene e segurança alimentar além de uma análise financeira detalhada para garantir a viabilidade e rentabilidade do negócio Através desse planejamento detalhado pretendese capacitar os empreendedores com informações essenciais e ferramentas práticas que os auxiliarão a tomar decisões informadas a superar desafios comuns do ramo e a posicionar sua microempresa de produção de doces artesanais em um patamar de destaque no mercado 3 Metodologia Para garantir a precisão e embasamento deste trabalho adotouse uma abordagem metodológica que envolveu a realização de uma revisão bibliográfica aprofundada sobre os principais aspectos relacionados à criação e gestão de uma microempresa de produção de doces artesanais Essa revisão bibliográfica abrangeu áreas como levantamento de capital projeto do produto estudo de mercado planejamento da capacidade e análise de viabilidade econômica Além disso foi conduzida uma pesquisa de campo com o intuito de obter informações diretas e atualizadas junto ao públicoalvo e potenciais clientes Essa pesquisa de campo foi realizada por meio de entrevistas estruturadas questionários ou grupos focais permitindo avaliar as preferências opiniões e expectativas dos consumidores em relação aos produtos oferecidos pela microempresa Essa interação direta com o públicoalvo proporcionou uma compreensão mais precisa das demandas do mercado e das necessidades dos consumidores Com base nas informações obtidas por meio da revisão bibliográfica e da pesquisa de campo foi possível elaborar um planejamento completo e detalhado para a criação e gestão da microempresa de produção de doces artesanais Esse planejamento contempla as melhores práticas e estratégias identificadas durante a pesquisa visando garantir a eficiência operacional a qualidade dos produtos a satisfação dos clientes e a rentabilidade do negócio Ao combinar a revisão bibliográfica com a pesquisa de campo foi possível obter uma visão abrangente e fundamentada sobre os principais fatores que influenciam o sucesso de uma microempresa nesse ramo específico A metodologia adotada assegurou a obtenção de informações relevantes e atuais contribuindo para a confiabilidade e consistência do planejamento apresentado neste trabalho 31 Levantamento do capital De acordo com Martins et al 2022 um dos primeiros passos cruciais na criação da microempresa de produção de doces artesanais é o levantamento do capital necessário para iniciar as operações Esse levantamento engloba não apenas os investimentos iniciais mas também o capital de giro e outras despesas essenciais para o funcionamento adequado do negócio Considerando uma análise detalhada dos custos e necessidades específicas do empreendimento estimase que será necessário um montante de R 5000000 para viabilizar a produção inicial Esses recursos serão destinados a diversas áreas como aquisição de equipamentos e utensílios reforma ou adequação do espaço físico compra de matériaprima e ingredientes de qualidade além de despesas relacionadas à contratação de funcionários licenciamentos e registros legais É importante ressaltar que o valor estimado de R 5000000 é uma projeção inicial e pode variar de acordo com fatores como a localização geográfica do negócio os preços dos insumos no mercado o tamanho da operação e outros custos específicos do empreendimento Portanto é fundamental realizar um estudo aprofundado e atualizado para determinar com precisão os recursos financeiros necessários Para levantar o capital necessário diversas opções podem ser consideradas como recursos próprios empréstimos bancários parcerias comerciais ou até mesmo a busca de investidores interessados no projeto Cada alternativa apresenta vantagens e desafios específicos e é importante avaliar cuidadosamente qual estratégia se alinha melhor com o perfil e os objetivos da microempresa de doces artesanais Ao realizar um levantamento detalhado do capital necessário desde o início do processo de planejamento o empreendedor estará melhor preparado para buscar os recursos financeiros de forma eficiente e garantir uma base sólida para o sucesso e crescimento sustentável do negócio 32 Projeto do produto Com base em análises de mercado preferências do públicoalvo e considerando a proposta artesanal da empresa foram selecionados os seguintes doces para compor o portfólio Brigadeiros Considerado um clássico da confeitaria o brigadeiro é um doce irresistível e amplamente apreciado Serão oferecidas diferentes opções de sabores desde o tradicional chocolate até variações como brigadeiro branco brigadeiro de leite ninho brigadeiro de pistache entre outros A textura cremosa e a apresentação cuidadosa serão características marcantes dos brigadeiros produzidos pela microempresa Cocadas As cocadas artesanais têm um sabor único e são apreciadas por muitas pessoas Serão produzidas cocadas tradicionais com base de coco e açúcar com variações como cocada de leite condensado cocada com frutas secas ou cocada com castanhas A textura macia e o equilíbrio na doçura serão características valorizadas nas cocadas produzidas pela microempresa Geléias As geléias caseiras têm um apelo nostálgico e são perfeitas para acompanhar torradas biscoitos ou serem utilizadas como recheios de bolos e tortas Serão produzidas geléias de frutas frescas como morango amora damasco e outras opções sazonais A utilização de frutas de qualidade e o processo artesanal de produção garantirão geléias saborosas e com textura agradável Biscoitos caseiros Os biscoitos caseiros são apreciados por sua textura crocante sabor rico e sensação de conforto Serão produzidos diferentes tipos de biscoitos como biscoitos amanteigados cookies de chocolate biscoitos de aveia e passas além de opções sazonais como biscoitos de Natal ou Páscoa A qualidade dos ingredientes e a atenção aos detalhes na preparação serão características fundamentais dos biscoitos produzidos pela microempresa Ao selecionar essa variedade de doces artesanais a microempresa busca atender a diferentes preferências e paladares oferecendo opções que agradem a um amplo público Além disso a escolha de produtos que têm apelo emocional remetendo a momentos especiais e à sensação de conforto contribui para criar uma conexão afetiva com os clientes É importante ressaltar que além da seleção dos produtos o projeto do produto também envolve a definição das receitas a padronização dos processos de produção a escolha das embalagens adequadas e a criação de uma identidade visual atraente e alinhada com a proposta artesanal da microempresa Com um portfólio diversificado e cuidadosamente planejado a microempresa de produção de doces artesanais estará pronta para encantar seus clientes com sabores autênticos qualidade excepcional e uma experiência gastronômica memorável 33 Estudo do mercado e previsão de vendas Como parte do processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi conduzido um estudo de mercado abrangente com o objetivo de avaliar a demanda por esses produtos na regiãoalvo A pesquisa de mercado desempenha um papel fundamental ao fornecer informações valiosas sobre o potencial de vendas preferências dos consumidores e concorrência existente Com base nos dados obtidos nesse estudo foi possível projetar as vendas estimadas para os primeiros seis meses de operação da microempresa Levando em consideração fatores como o tamanho do mercado a demanda identificada e o potencial de crescimento foi estimado um volume de vendas mensais de R 800000 Essa projeção é uma estimativa inicial e pode variar dependendo de vários fatores como a estratégia de marketing adotada a qualidade e o valor percebido dos produtos a sazonalidade e eventos especiais bem como as estratégias de precificação e promoção É importante acompanhar o desempenho das vendas ao longo do tempo e realizar ajustes conforme necessário com base no feedback dos clientes e nas condições do mercado Além disso é fundamental monitorar a concorrência local e identificar oportunidades de diferenciação e inovação Isso pode incluir a criação de produtos exclusivos a oferta de embalagens personalizadas a utilização de ingredientes de alta qualidade ou a introdução de novos sabores e variedades de doces artesanais Essas estratégias podem contribuir para impulsionar as vendas e conquistar uma fatia maior do mercado A previsão de vendas é um componente crucial do planejamento da microempresa fornecendo uma visão realista das expectativas financeiras e auxiliando na definição de metas e objetivos É importante revisar e ajustar regularmente essas projeções à medida que o negócio se desenvolve e novas informações são obtidas Com uma sólida pesquisa de mercado e uma previsão realista de vendas a microempresa de produção de doces artesanais estará preparada para atender à demanda existente e alavancar seu potencial de crescimento fornecendo produtos de qualidade e atendendo às expectativas dos clientes 34 Planejamento da capacidade Com o objetivo de atender à demanda projetada e garantir a eficiência operacional da microempresa de produção de doces artesanais foi realizado o planejamento da capacidade de produção Com base nas projeções de vendas e considerando a capacidade de produção atual estimase que seja possível produzir cerca de 1500 unidades de doces por mês Para otimizar a produtividade e garantir o cumprimento das metas de produção foi estabelecido que a fábrica funcionará em dois turnos de trabalho Cada turno terá uma duração de oito horas resultando em um total de 16 horas de produção por dia útil Com a divisão em dois turnos a equipe de produção poderá trabalhar de forma contínua maximizando o aproveitamento do tempo disponível e garantindo a produção eficiente dos doces artesanais Além disso a operação em dois turnos permite uma maior flexibilidade para atender a demandas sazonais ou pedidos especiais que possam surgir No entanto é importante ressaltar que o planejamento da capacidade deve ser revisado regularmente à medida que a demanda cresce ou conforme necessário Caso a procura pelos doces artesanais exceda as expectativas iniciais pode ser necessário considerar ajustes na capacidade de produção como a contratação de mais funcionários a ampliação do espaço físico ou a implementação de novas tecnologias para aumentar a eficiência produtiva Além disso é fundamental manter um controle rigoroso sobre a qualidade dos produtos durante o aumento da capacidade de produção Certificarse de que todos os funcionários estão devidamente treinados garantir o cumprimento das boas práticas de fabricação e manter a consistência nos processos são aspectos essenciais para manter a excelência dos doces artesanais Ao realizar um planejamento cuidadoso da capacidade de produção considerando as projeções de vendas e a disponibilidade de recursos a microempresa estará preparada para atender à demanda de forma eficiente assegurando a qualidade dos produtos e a satisfação dos clientes 35 Avaliação econômica de alternativas de capacidade Durante o processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi realizada uma avaliação econômica cuidadosa das diferentes alternativas de aumentar a capacidade produtiva Uma das opções consideradas foi a aquisição de novos equipamentos no entanto após uma análise detalhada concluiuse que seria mais econômico terceirizar a produção de alguns dos ingredientes essenciais como coco ralado e amêndoas A terceirização da produção desses ingredientes estratégicos oferece várias vantagens Em primeiro lugar elimina a necessidade de adquirir equipamentos específicos e investir em infraestrutura adicional para a produção interna desses ingredientes Isso resulta em uma redução significativa nos custos iniciais permitindo que a microempresa aumente sua capacidade produtiva sem grandes investimentos de capital Além disso ao terceirizar a produção de ingredientes como coco ralado e amêndoas a microempresa se beneficia da expertise e eficiência de fornecedores especializados Esses fornecedores geralmente possuem as habilidades equipamentos e knowhow necessários para fornecer ingredientes de alta qualidade atendendo às especificações exigidas pela microempresa Dessa forma a qualidade dos produtos finais é mantida garantindo a satisfação dos clientes A terceirização também oferece flexibilidade para ajustar a quantidade de ingredientes conforme a demanda varia ao longo do tempo Isso evita problemas de estoque excessivo ou insuficiente ajudando a otimizar os custos operacionais e reduzindo o risco de desperdício No entanto é importante ressaltar que a terceirização requer uma seleção criteriosa de fornecedores confiáveis e a celebração de acordos contratuais sólidos para garantir a qualidade o suprimento constante e a proteção dos interesses da microempresa Ao considerar a avaliação econômica de alternativas de capacidade a decisão de terceirizar a produção de ingredientes como coco ralado e amêndoas permite que a microempresa aumente sua capacidade produtiva de forma mais econômica aproveitando a experiência de fornecedores especializados Isso contribui para a eficiência operacional reduzindo custos e facilitando o crescimento sustentável do negócio 36 Localização da empresa Ao selecionar a localização para a microempresa de produção de doces artesanais diversos fatores devem ser considerados a fim de garantir uma posição estratégica e favorável ao sucesso do empreendimento DANTAS 2021 Nesse contexto foi feita uma análise cuidadosa e detalhada levando em conta diferentes aspectos relevantes Uma das principais considerações foi a disponibilidade de fornecedores de matériasprimas A escolha recaiu sobre uma região que oferece fácil acesso a fornecedores confiáveis e com produtos de qualidade Essa proximidade é essencial para garantir um abastecimento constante de ingredientes frescos e essenciais para a produção dos doces artesanais Além disso o custo de aluguel foi um fator determinante na escolha da localização A microempresa optou por uma região com baixo custo de aluguel visando minimizar os gastos fixos e proporcionar uma margem de lucro mais favorável ao negócio Essa decisão estratégica permite uma maior flexibilidade financeira e contribui para a viabilidade econômica do empreendimento A proximidade do centro da cidade também foi levada em consideração A região escolhida está próxima ao centro onde há uma grande circulação de pessoas seja moradores trabalhadores ou visitantes Essa localização estratégica oferece uma ampla base de potenciais clientes permitindo uma exposição maior dos produtos e aumentando as chances de sucesso comercial É importante ressaltar que a escolha da localização da empresa pode variar dependendo do contexto específico das características do mercado local e das necessidades do negócio Cada região apresenta suas particularidades vantagens e desafios e é fundamental realizar uma análise criteriosa para identificar a localização mais adequada para a microempresa de produção de doces artesanais A escolha de uma localização estratégica que combine fácil acesso a fornecedores custos de aluguel acessíveis e proximidade com uma base de potenciais clientes contribui para o fortalecimento do negócio e proporciona uma base sólida para o crescimento e sucesso da microempresa 37 Planejamento dos recursos humanos Dentro do planejamento da microempresa de produção de doces artesanais é fundamental considerar a equipe de recursos humanos necessária para o funcionamento eficiente do negócio Com base no volume de produção previsto e nas demandas específicas da operação foi definido que será necessário contratar dois funcionários em regime de tempo integral Um dos funcionários será designado para assumir a responsabilidade pela produção dos doces artesanais Essa função requer habilidades técnicas e conhecimentos específicos na preparação dos produtos garantindo a qualidade consistência e sabor dos doces Esse colaborador será responsável por seguir as receitas estabelecidas manipular corretamente os ingredientes controlar os processos de cozimento e assegurar que os padrões de produção sejam cumpridos O segundo funcionário será responsável pela embalagem e organização dos produtos Essa função desempenha um papel essencial na apresentação e na aparência dos doces artesanais agregando valor estético aos produtos e garantindo sua preservação e transporte adequados Esse colaborador será responsável por embalar individualmente os doces aplicar rótulos etiquetas ou outras identificações necessárias além de organizar e preparar os pedidos para a entrega ou comercialização Ao definir esses papéis distintos buscase otimizar a eficiência operacional e garantir que cada etapa do processo de produção seja executada de maneira eficaz e especializada A divisão de responsabilidades também permite uma distribuição equilibrada das tarefas e promove a especialização dos colaboradores aumentando a qualidade e a produtividade do trabalho É importante mencionar que a contratação de funcionários não se limita apenas ao aspecto técnico Ao recrutar e selecionar os candidatos adequados é essencial considerar habilidades interpessoais como trabalho em equipe organização atenção aos detalhes e comprometimento com a qualidade Além disso é necessário cumprir as obrigações legais e trabalhistas como registros contratos salários e benefícios Ao planejar os recursos humanos de forma cuidadosa e estratégica a microempresa de produção de doces artesanais pode contar com uma equipe competente e dedicada capaz de atender às demandas de produção garantir a qualidade dos produtos e proporcionar uma experiência positiva aos clientes 38 Levantamento e seleção dos equipamentos necessários Como parte do processo de planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi realizado um levantamento minucioso dos equipamentos necessários para a operação da fábrica Esses equipamentos desempenham um papel essencial no processo produtivo garantindo eficiência qualidade e segurança Os equipamentos identificados incluem panelas de diferentes tamanhos para o preparo das receitas um fogão industrial para a cocção dos ingredientes uma batedeira para agilizar o processo de mistura e outros utensílios de cozinha como espátulas colheres formas e recipientes de armazenamento Também foram considerados equipamentos de refrigeração como geladeiras e freezers para a conservação adequada dos produtos acabados Durante o levantamento dos equipamentos foi dada preferência a fornecedores locais que possuem boa reputação no mercado Essa abordagem busca facilitar a logística de entrega reduzir custos de transporte e permitir um melhor suporte pósvenda caso surjam problemas ou necessidades de manutenção A escolha de fornecedores com boa reputação é fundamental para garantir a qualidade dos equipamentos adquiridos Isso inclui a seleção de fabricantes confiáveis que oferecem produtos duráveis seguros e de acordo com as normas regulatórias pertinentes Além disso é importante considerar a disponibilidade de peças de reposição assistência técnica e garantias oferecidas pelos fornecedores Ao realizar o levantamento e a seleção dos equipamentos necessários a microempresa busca adquirir itens que atendam às necessidades de produção respeitando o orçamento disponível É fundamental considerar a capacidade de produção estimada a qualidade dos produtos finais a eficiência operacional e a segurança dos funcionários durante a seleção dos equipamentos Com a escolha adequada dos equipamentos a microempresa estará bem equipada para iniciar sua operação de produção de doces artesanais garantindo um ambiente de trabalho adequado e os recursos necessários para atingir a capacidade produtiva estimada 39 Projeto de layout Um aspecto fundamental para o bom funcionamento da microempresa de produção de doces artesanais é o projeto de layout da fábrica Esse projeto envolve a definição das áreas de produção estoque embalagem e expedição levando em consideração a otimização do espaço e a agilidade no fluxo de produção Ao desenhar o layout da fábrica foi buscada uma distribuição lógica e eficiente dos diferentes setores de modo a minimizar o tempo de deslocamento dos funcionários e maximizar a produtividade Além disso foram consideradas normas de segurança e boas práticas de fabricação para garantir a integridade dos produtos e a higiene adequada durante todo o processo A área de produção foi projetada levando em conta a sequência de operações necessárias para a fabricação dos doces artesanais Os equipamentos e utensílios foram posicionados de forma estratégica facilitando o acesso dos funcionários e permitindo uma circulação eficiente durante as etapas de preparo cocção e mistura dos ingredientes Também foram consideradas áreas específicas para a limpeza e a higienização dos equipamentos e utensílios utilizados A área de estoque foi dimensionada para acomodar os ingredientes materiais de embalagem e produtos acabados Foi dada atenção especial à organização e à identificação adequada dos itens garantindo um controle efetivo do estoque e evitando desperdícios ou a falta de materiais essenciais para a produção A área de embalagem foi projetada levando em consideração a praticidade e a segurança no manuseio dos produtos Espaço adequado foi destinado para a etapa de embalagem dos doces artesanais incluindo a colocação de etiquetas e rótulos se necessário A proximidade com a área de expedição facilita o fluxo de produtos prontos para envio aos clientes A área de expedição foi projetada para agilizar o processo de envio dos produtos aos clientes Foram considerados os fluxos de saída e a organização dos pedidos de forma a garantir a eficiência na separação embalagem e despacho dos doces artesanais Caso haja a necessidade de atender a diferentes canais de distribuição foram previstos espaços separados para cada modalidade Ao realizar o projeto de layout da fábrica a microempresa busca criar um ambiente de trabalho funcional e organizado promovendo a eficiência operacional e facilitando o fluxo de produção Essa abordagem contribui para reduzir os tempos de espera minimizar retrabalhos e melhorar a produtividade geral da empresa 310 Plano de produção e controle de estoques Um elemento essencial no planejamento da microempresa de produção de doces artesanais é o desenvolvimento de um plano de produção eficiente e um sistema de controle de estoques adequado Essas medidas visam atender à demanda prevista evitar perdas e garantir a disponibilidade constante de produtos acabados para entrega aos clientes No plano de produção estabelecemos uma programação semanal que leva em consideração a demanda prevista e os prazos de entrega dos pedidos Com base nessas informações determinamos a quantidade de doces a serem produzidos em cada período levando em conta a capacidade produtiva da fábrica e os recursos disponíveis como mão de obra e equipamentos O plano de produção também considera possíveis sazonalidades ou variações na demanda ao longo do ano permitindo uma melhor alocação dos recursos e evitando problemas de escassez ou excesso de estoque Além disso estabelecemos um sistema de controle de estoques para matériasprimas e produtos acabados Esse sistema visa monitorar o nível de estoque em tempo real registrar as entradas e saídas de produtos e garantir a reposição adequada dos materiais conforme necessário Para isso utilizamos ferramentas como inventários periódicos registros de movimentação de estoque e sistemas informatizados de gestão de estoques No controle de estoques é importante estabelecer pontos de reposição ou seja níveis mínimos de estoque que quando atingidos acionam a solicitação de novas compras ou produção de matériasprimas Dessa forma evitamos a falta de ingredientes essenciais para a produção e mantemos um estoque suficiente para atender à demanda dos clientes A implementação de um plano de produção e controle de estoques eficaz auxilia a microempresa a operar de forma mais eficiente evitando atrasos na produção e reduzindo o risco de desperdícios ou obsolescência de estoque Além disso garante que sempre haja produtos disponíveis para entrega aos clientes melhorando a satisfação e fidelização dos mesmos É importante ressaltar que o plano de produção e o controle de estoques devem ser revisados e ajustados regularmente levando em consideração a evolução da demanda sazonalidades e outros fatores que possam afetar a operação da microempresa Isso garante a adaptação contínua às necessidades do mercado e a maximização da eficiência operacional 311 Projeto de logística e distribuição No planejamento da microempresa de produção de doces artesanais foi elaborado um projeto de logística e distribuição que visa atender de forma eficiente e conveniente aos pedidos dos clientes Para isso estabelecemos uma parceria estratégica com uma empresa de entregas que será responsável pelo transporte dos produtos até os destinatários O projeto de logística contempla diferentes opções de entrega para os clientes a fim de atender às suas necessidades e preferências Uma dessas opções é a retirada em loja na qual os clientes têm a opção de buscar seus pedidos diretamente na fábrica ou em um ponto de venda específico Essa opção pode ser atrativa para clientes que desejam economizar no custo de entrega ou que preferem retirar os produtos pessoalmente Além disso oferecemos a opção de entrega em domicílio na qual os produtos são levados até a residência ou local indicado pelo cliente Essa modalidade de entrega visa proporcionar comodidade e conveniência principalmente para aqueles que desejam receber os doces artesanais em sua casa ou em outro local de sua escolha A parceria com a empresa de entregas é fundamental para garantir um serviço confiável e eficiente Ao selecionar essa empresa consideramos critérios como a qualidade dos serviços prestados a cobertura da área de atuação a pontualidade nas entregas a reputação no mercado e a capacidade de lidar com o transporte adequado de produtos sensíveis como os doces artesanais O projeto de logística e distribuição também inclui o estabelecimento de processos claros e eficientes para o despacho dos pedidos a separação adequada dos produtos a embalagem segura e a rastreabilidade dos envios Esses procedimentos visam garantir que os produtos cheguem aos clientes em perfeitas condições preservando a qualidade e o sabor dos doces artesanais Além disso é importante monitorar e avaliar constantemente a qualidade dos serviços de entrega buscando o feedback dos clientes e realizando ajustes necessários para aprimorar a eficiência e a satisfação dos mesmos Essa abordagem contribui para fortalecer a reputação da microempresa no mercado gerando confiança e fidelização dos clientes 3 12 Análise de viabilidade econômica Para garantir o sucesso da microempresa de produção de doces artesanais foi realizada uma análise minuciosa dos aspectos econômicos do negócio Essa análise considerou os custos envolvidos em todas as etapas da produção e venda dos produtos bem como as receitas esperadas a fim de avaliar a viabilidade financeira do empreendimento Primeiramente foram identificados e quantificados os principais custos operacionais Isso incluiu o levantamento dos gastos com matériasprimas mão de obra aluguel do espaço equipamentos embalagens marketing e outros custos diretos e indiretos relacionados à operação da fábrica de doces artesanais Em seguida estimamos as receitas com base nas projeções de vendas previamente realizadas Considerando o preço de venda dos produtos e a demanda estimada calculamos a receita bruta mensal e anual do negócio Com os custos e receitas estabelecidos realizamos uma análise detalhada do ponto de equilíbrio ou seja o volume de vendas necessário para cobrir todos os custos e despesas e atingir um resultado financeiro neutro Essa análise permitiu identificar o volume mínimo de vendas mensais requerido para que o negócio seja sustentável Além disso estimamos a margem de lucro líquido que é a diferença entre as receitas e os custos operacionais expressa como uma porcentagem do valor de venda dos produtos Com base na análise foi estabelecido uma margem de lucro líquido de 20 considerando os aspectos do mercado a competitividade e a qualidade dos doces artesanais oferecidos A partir desses dados realizamos projeções financeiras que indicaram um período estimado de retorno sobre o investimento Levando em conta as receitas projetadas e os custos operacionais estimamos que o retorno do investimento inicial ocorrerá em aproximadamente dois anos Com base nessa análise de viabilidade econômica concluímos que o negócio de produção de doces artesanais é viável e promissor A margem de lucro líquido de 20 indica a possibilidade de alcançar um retorno financeiro satisfatório considerando os investimentos e despesas necessários No entanto é importante ressaltar que a análise de viabilidade econômica deve ser revisada e atualizada regularmente considerando possíveis mudanças nos custos preços de mercado demanda e outros fatores externos Essa revisão contínua permite ajustes e tomada de decisões estratégicas para garantir a rentabilidade e o sucesso contínuo do negócio de doces artesanais Conclusão Após um planejamento minucioso considerando todos os aspectos relevantes para a criação e gestão de uma microempresa de produção de doces artesanais é possível concluir que o empreendimento apresenta uma perspectiva favorável e viabilidade econômica Através da análise de viabilidade econômica foi possível identificar os custos envolvidos em cada etapa da produção e venda dos doces bem como as projeções de receitas com base na demanda estimada A margem de lucro líquido de 20 sobre o valor de venda dos produtos demonstra um potencial retorno financeiro satisfatório O levantamento do capital necessário para iniciar a empresa estabelecendo um valor de R 5000000 foi considerado adequado para cobrir os investimentos iniciais capital de giro e outras despesas essenciais A escolha da localização da empresa próxima ao centro da cidade com fácil acesso a fornecedores de matériasprimas e baixo custo de aluguel oferece vantagens estratégicas como a conveniência na aquisição de insumos e a proximidade de potenciais clientes devido à grande circulação de pessoas na região O planejamento dos recursos humanos com a contratação de dois funcionários em tempo integral um responsável pela produção e outro pela embalagem e organização dos produtos garante uma distribuição adequada das tarefas e otimização da força de trabalho O projeto do produto incluindo a produção de brigadeiros cocadas geléias e biscoitos caseiros oferece uma variedade atraente para atender aos gostos e preferências dos consumidores A realização de uma pesquisa de mercado permitiu avaliar a demanda por doces artesanais na região embasando a previsão de vendas de R 800000 por mês nos primeiros seis meses de operação Com base nas projeções de vendas estimouse que a capacidade produtiva da fábrica seria de aproximadamente 1500 unidades de doces por mês e a definição de dois turnos de trabalho possibilitará atender à demanda de forma eficiente A análise econômica de alternativas de capacidade indicou que terceirizar a produção de alguns ingredientes como coco ralado e amêndoas seria mais econômico permitindo aumentar a capacidade produtiva sem grandes investimentos iniciais O levantamento e seleção dos equipamentos necessários escolhendo fornecedores locais com boa reputação no mercado garantem a aquisição de equipamentos de qualidade para a produção dos doces artesanais O projeto de layout da fábrica foi desenhado levando em consideração a otimização do espaço e a agilidade no fluxo de produção visando garantir uma operação eficiente e organizada O plano de produção semanal aliado ao controle de estoque para matériasprimas e produtos acabados garantirá a produção adequada para atender à demanda e evitar perdas assegurando sempre a disponibilidade dos produtos para entrega O projeto de logística e distribuição estabelecendo parceria com uma empresa de entregas proporciona opções de retirada em loja ou entrega em domicílio agregando comodidade aos clientes e ampliando as possibilidades de atendimento Após uma análise detalhada dos custos operacionais estimase uma margem de lucro líquido de 20 o que indica uma oportunidade de retorno financeiro satisfatório sobre o investimento Diante desses resultados concluímos que a criação de uma microempresa de produção de doces artesanais é um empreendimento viável com perspectivas positivas de sucesso No entanto é fundamental realizar uma revisão e atualização constantes do planejamento adequandoo às mudanças do mercado e garantindo a eficiência e rentabilidade do negócio ao longo do tempo Com um gerenciamento cuidadoso um foco contínuo na qualidade dos produtos e uma estratégia de marketing eficaz a microempresa poderá prosperar e alcançar o retorno sobre o investimento dentro de um período estimado de cerca de dois anos Referências Martins Isabella Oliveira et al EFEITOS DA FINANCEIRIZAÇÃO SOBRE O INVESTIMENTO PRODUTIVO EVIDÊNCIAS PARA AS EMPRESAS BRASILEIRAS NÃOFINANCEIRAS DE CAPITAL ABERTO 2010 A 2016 Revista de Economia Contemporânea 2022 Dantas Régis F Análise multivariada de componentes principais e modelo multicritério aplicados à decisão de localização de empresa Revista Produção Online 21 2021 203230