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Engenharia de Produção ·

Projeto de Fábrica

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1 A IMPORTÂNCIA DA PRODUÇÃO DE FÁBRICA DIRECIONADA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL SOUSA Wanderson ¹ LOPES Ricardo Jimenez ² RESUMO O presente artigo tem o objetivo de apresentar o estudo do plano de produção direcionado ao mercado de artesanato no Brasil e seu ingresso no mercado internacional em especial será analisado a Empresa 1001 Retalhados que atua no ramo de confecção de artesanato e seu histórico de superação e também de sucesso Dando prosseguimento será apresentado o posicionamento deste segmento no mercado os incentivos proporcionados pelo Governo para a exportação dos produtos bem como as inovações tecnológicas existentes para agregar valores e aumentar a produção tanto quanto a qualidade da mercadoria a ser criada produzia e comercializada O artesanato além de um negócio lucrativo em termos comerciais em termos sociais é primordial para manter difundir e valorizar a cultura de uma determinada região pois os valores culturais de uma comunidade são retratados de diversos modos e desenvolvidos pelos artesões do país inclusive muitos são os casos de tipos de artesanatos que são repassados de geração a geração numa determinada família e que são heranças culturais que agregam valor ao indivíduo Embora seja um mercado que ainda não alcançou posição de destaque em nível de mercado interno contudo em relação ao mercado internacional este é um produto muito valorizado e garanti um retorno financeiro mais eficiente e eficaz pois a demanda é grande e em sua maioria são grandes investidores buscando este nicho de mercado Palavras chaves Engenharia Produção Software Processo industrial 1 Autor Graduando em Título do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Santo Amaro SP emailestudanteunisabr 2 Professor Orientador do Curso de Engenharia de Produção da Universidade Santo Amaro SP rjlopesprofunisabr MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO Projeto Integrador IV Construção de Fábrica Curso de ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 1 OBJETIVOS DOS PROJETOS INTEGRADORES 5 2 FUNCIONAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR 6 3 CARGA HORÁRIA 7 4 PRAZOS E AVALIAÇÃO 7 5 PROJETO INTEGRADOR IV CONSTRUÇÃO DE FÁBRICA 8 6 ROTEIRO GERAL DO PROJETO INTEGRADOR 10 3 APRESENTAÇÃO Olá aluno a A prática pedagógica dos Cursos Superiores de Graduação de Engenharia de Produção da UNISA busca o desenvolvimento de competências e a capacidade de integração destas competências portanto a avaliação dos conteúdos a partir das disciplinas será agregada à avaliação dos projetos integradores Os projetos integradores têm significância idêntica aos resultados das demais disciplinas inclusive para a obtenção da certificação de qualificação profissional o que promove o desenvolvimento das competências e integração dos conhecimentos A prática pedagógica destes cursos prevê que as avaliações dos projetos integradores sejam realizadas por professores especializados nas diversas áreas do conhecimento relacionados aos respectivos cursos e também em bancas avaliadoras multidisciplinares Os projetos integradores possibilitam a visão crítica e integrada dos conhecimentos buscando a constante inovação criatividade adaptação e identificação de oportunidades e alternativas na gestão das organizações O modelo de integração de conhecimentos permite o desenvolvimento de competências a partir da aprendizagem pessoal e não somente o ensino unilateral Os projetos integradores procuram estabelecer a ambientação da aprendizagem estimulando a resolução de problemas organizacionais capacitando e ampliando as alternativas para gestão e melhoria das práticas organizacionais O escopo dos projetos integradores é definido para o quarto sexto e oitavo módulos dos cursos de modo que o aluno possa aplicar num mesmo trabalho saberes adquiridos dentro e fora do ambiente escolar O escopo é criado em forma de desafio ao aluno procurando desenvolver a visão crítica e sistêmica de processos a criatividade a busca de novas alternativas o empreendedorismo e a capacidade de interpretar o mercado e identificar oportunidades a gestão o planejamento além das condições para o autoconhecimento e avaliação 4 Os projetos permitem o acompanhamento do desenvolvimento das competências apresentadas ao longo dos módulos aproximando alunos e professores na construção do conhecimento e prática organizacional A avaliação será através da aplicação de instrumentos pertinentes às características dos projetos e desenvolvimento das respectivas disciplinas pesquisas estudos de caso desenvolvimento de projetos de intervenção simulação na implementação de projetos estudos técnicos etc que serão propostos e acompanhados pela Coordenação dos Cursos A Coordenação dos Cursos também irá designar um docente para a orientação direta do projeto integrador para cada um dos cursos ofertados Ainda conforme o Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção PPC o TCC trabalho de conclusão de curso do curso de Engenharia de Produção é um componente curricular obrigatório dos cursos de graduação conforme Diretrizes Curriculares Nacionais e os Projetos Pedagógicos sendo desenvolvido pelo discente sob orientação de docente como parte integrante dos requisitos necessários para a colação de grau A disciplina Projeto Integrador não isenta o discente da feitura do trabalho de conclusão do curso da Engenharia de Produção Para o desenvolver da área de Construção de Fábrica definimos a elaboração do Projeto Integrador e este Manual de Orientações irá instruir e regular o funcionamento destes trabalhos 5 1 OBJETIVOS DOS PROJETOS INTEGRADORES Os Projetos Integradores têm por objetivo integrar os conhecimentos nas áreas específicas dos cursos e a prática organizacional promovendo o desenvolvimento de competências ou seja a capacidade pessoal de mobilizar articular e colocar em ação conhecimentos habilidades atitudes e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho e pelo desenvolvimento tecnológico O estreitamento do relacionamento entre o ambiente empresarial e os alunos do curso de Engenharia de Produção será efetivamente realizado através destes projetos ou seja as experiências providas por estas atividades facilitarão a articulação das competências desenvolvidas ao longo do curso com o mercado de trabalho Os projetos integradores reforçam esta prática pedagógica os objetivos gerais destes projetos são Ambientação com o mercado de trabalho Legitimação dos conceitos face às práticas organizacionais Oportunizar reflexão sobre as competências em desenvolvimento Desenvolver habilidades de pesquisa e interpretação de dados e informações Despertar o senso prático e o interesse pela pesquisa no exercício profissional Promover integração e cooperação tecnológica entre a universidade e o mercado de trabalho Incentivar a criatividade e os talentos pessoais e profissionais Identificar oportunidades de negócios e novas alternativas para a gestão empresarial Interação com os conhecimentos acadêmicos e a aplicação no trabalho 6 2 FUNCIONAMENTO DO PROJETO INTEGRADOR Os Projetos Integradores para o Curso de Engenharia de Produção da UNISA foram organizados ao longo dos módulos como disciplinas que integram a grade curricular do curso e estão distribuídos nos módulos da seguinte forma no 14º módulo ocorre o primeiro projeto integrador intitulado Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica no 16º módulo ocorre o Projeto Integrador II Processos de Fábrica no 17º módulo ocorre o Projeto Integrador III Gestão de Fábrica e no 19º módulo ocorre o Projeto Integrador IV Construção de Fábrica Projeto Integrador IV Construção de Fábrica 19º módulo O terceiro projeto integrador do seu curso possibilitará uma pesquisa abrangente levando em consideração todo o aprendizado no curso para que você desenvolva as ferramentas necessárias para a construção de uma fábrica onde oa professora orientadora responsável por acompanhar a turma no decorrer do módulo propõe ideias a partir dos projetos de produtos e do processamentos destes produtos elaborados nos Projetos Integradores anteriores em torno da gestão dos recursos operacionais aonde os alunos deverão apresentar as soluções Estes projetos podem conter a definição da planta fabril do layout interno a política de relacionamento de fornecedores a gestão de estoques e a gestão da distribuição de cargas O desafio do projeto será norteado para a identificação e proposição de solução de uma Situação Problema que deverá valerse das competências desenvolvidas durante o curso de forma que articulem os conhecimentos adquiridos nas disciplinas já cursados O projeto integrador poderá ser realizado individualmente ou em grupo de no máximo 05 cinco alunos O escopo do projeto será elaborado e orientado pela Coordenação de Cursos e por professores indicados nas áreas específicas dos cursos A apresentação dos resultados do estudo seguirá os padrões metodológicos definidos pela Coordenação do curso utilizando o padrão de normas ABNT para elaboração e apresentação dos projetos 7 3 CARGA HORÁRIA A carga horária para os Projetos Integradores foi distribuída segundo o desenvolvimento de competências ao longo dos módulos dos cursos inclusa como disciplina na grade curricular dos cursos dedicada à integração e interdisciplinaridade das competências propostas pelos cursos Projeto Integrador I Planejamento de Fábrica 14º módulo Carga Horária 50 horas Projeto Integrador II Processos de Fábrica 16º módulo Carga Horária 50 horas Projeto Integrador III Gestão de Fábrica 17º módulo Carga Horária 50 horas Projeto Integrador IV Construção de Fábrica 19º módulo Carga Horária 50 horas A carga horária destinada aos Projetos Integradores soma 200 horas inclusas como disciplinas na grade curricular dedicadas a integração e interdisciplinaridade das competências propostas para cada curso As horas atribuídas para elaboração dos projetos não são cumulativas para os projetos posteriores O cumprimento da carga horária dos Projetos Integradores é validado pela realização do trabalho elaborado e aprovado conforme orientação do docente e modelo anexo que consta no projeto devendo o aluno atestar as horas através de cronograma de atividades também conforme modelo 4 PRAZOS E AVALIAÇÃO A Coordenação dos Cursos definirá os prazos para entrega dos projetos a cada módulo divulgando as datas para entrega A disciplina terá o apoio de aulas web para orientação dos trabalhos 8 A nota será auferida e expressa em grau numérico variando entre 0 zero e 10 dez pontos A nota para os projetos integradores é única não admitindo prova substitutiva ou exame A nota será composta por 30 pts pela formatação e 70 pts pelo conteúdo técnico O aluno é aprovado na disciplina de Projeto Integrador caso obtenha nota igual ou superior a 600 seis pontos 5 PROJETO INTEGRADOR IV CONSTRUÇÃO DE FÁBRICA Abrange a ideia de como será o dimensionamento da planta fabril incluindo o layout interno com todas suas composições do centro produtivo e o dimensionamento dos estoques de matéria prima e do armazenamento de produtos acabados O detalhamento da construção de uma fábrica tem a seguinte composição 1 Definição da Planta Fabril Determinação dos departamentos constituintes Definição da forma geométrica dos edifícios Dimensionamento dos departamentos Estudo do fluxo Relação das áreas Dimensionamento e localização dos corredores 2 Definição do layout interno Dimensionamento da área do centro de produção Área para equipamentos Área para o processo Área para operador na operação 9 Área para acesso e para manutenção Área para matéria prima não processada Área para matéria prima em processo Área para refugos cavacos e resíduos Utilização do modelo de Planejamento Sistemáticos de Layout SPL Systematic Layout Planning 3 Relacionamento com Fornecedores Política de fornecimento de Matéria Prima Parceria de fornecimento Comerkship Aplicação do processo Kanban 4 Gestão de Estoques Recebimento Política de Qualidade de recebimento Dimensionamento dos Estoques de Matéria Prima Ponto de ressuprimento Layout para estocagem de Matéria Prima MP 5 Expedição Dimensionamento da área de estocagem de Produto Acabado PA Infraestrutura de estoques Distribuição da carga de Produto Acabado PA 10 6 ROTEIRO GERAL DO PROJETO INTEGRADOR O roteiro é exemplo de como o Projeto Integrador em formato de artigo deve ser elaborado e apresentado Estrutura de elaboração e apresentação do Projeto Integrador em formato de artigo Título nome dado ao artigo Autores e Afiliações Resumo de 100 a 250 palavras condensação do estudo mencionando as principais contribuições do trabalho para a sociedade científica e leitores em geral Palavraschave termos que representam o seu Projeto Integrador Devem ser incluídas de três a cinco palavraschave separadas por ponto Abstract resumo em inglês condensação do estudo mencionando as principais contribuições do trabalho para a sociedade científica e leitores em geral em inglês Keywords termos que representam o seu Projeto Integrador Devem ser incluídas de três a cinco palavraschave em inglês Introdução apresentação do tema justificativa do tema escolhido objetivos gerais e específicos problema pesquisado definições categorias e conceitos utilizados Perguntas que se bem respondidas ajudam na execução desta parte do trabalho de que trata o assunto qual a situaçãoproblema levantada em que se fundamenta o estudo qual o objetivo do pesquisador e qual o relato histórico do problema A Introdução deve conter o referencial teórico referenciado conforme norma ABNT Desenvolvimento Capítulos desenvolvimento do trabalho propriamente dito dividido em capítulos a serem definidos de acordo com sua necessidade Devem seguir uma ordenação lógica das ideias Metodologia tipo de pesquisa apresentação e justificativa do método escolhido descrição da população descrição justificativa e maneira de selecionar a amostra 11 apresentação das técnicas e material de pesquisa colocar em anexo cópia do instrumento de coleta de dados e limitações da pesquisa Resultados e Discussão Análise dos resultados descrição dos dados obtidos e pode ser apresentada por meio de tabelas quadros gráficos figuras Conclusões a essência do estudo está na conclusão que deverá corresponder aos objetivos do trabalho A conclusão deve ser breve clara e objetiva apresentando visão analítica do corpo do trabalho Na conclusão podem ser incluídos a sua opinião sobre o estágio realizado citando aspectos positivos e negativos para seu aprimoramento profissional as atividades mais interessantes os pontos convergentes e divergentes em relação ao Curso o relato das dificuldades encontradas com relação aos conhecimentos técnicos e atuação prática e a análise sobre quais das disciplinas de seu curso mais contribuíram para sua capacitação profissional Agradecimentos opcional espaço dedicado ao agradecimento às pessoas ou empresa que auxiliaram de forma significativa para a execução do trabalho coleta de material empréstimo ou doação de equipamentos qualquer tipo de ajuda financeira ou pessoas que colaboraram direta ou indiretamente Referências é a relação dos autores e obras consultadas para a elaboração do trabalho Devem constar todas as fontes que realmente foram consultadas para mostrar o conjunto utilizado e para permitir que as pessoas interessadas consultem as fontes utilizadas Especificações Gráficas Margens Superior 3 cm Inferior 2 cm Esquerda 3 cm Direita 2 cm Tamanho do papel A4 medidas 210 cm X 297 cm 12 Parágrafo Alinhamento justificado Espaçamento entrelinhas 15 Recuo de parágrafos 125 cm Fontes Título do Artigo deve estar centralizado com letras maiúsculas e não ultrapassar três linhas Fonte ArialTamanho 14 em negrito Texto fonte Arial Tamanho 12 Nomes dos autores alinhar à direita espaçamento simples 10 com o último sobrenome em caixa alta separado por vírgula o restante do nome por extenso com a 1ª letra de cada nome em letra maiúscula Fonte Arial Tamanho 10 Devem vir em nota de rodapé devidamente numeradas curso período turma email do autor separado por hífen e data Devese adotar o mesmo procedimento para mais autores eou Professor Orientador Título das sessões os títulos das sessões devem ser posicionados à esquerda em negrito Não colocar ponto final nos títulos Numeração de páginas lado direito do cabeçalho Importante não incluir capa folha de rosto e sumário 13 MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS DA UNIVERSIDADE SANTO AMARO MODEL FOR PREPARATION AND FORMAT OF SCIENTIFIC PAPERS THE UNIVERSITY SANTO AMARO ÚLTIMO SOBRENOME DO ALUNO em Maiúscula nome do aluno 1 ÚLTIMO SOBRENOME DO ORIENTADOR em Maiúscula nome do orientador2 RESUMO Até 250 palavras Fonte Arial 12 Parágrafo justificado Espaçamento simples 10 Devese evitar frases longas e não recorrer a citações ou uso de qualquer tipo de ilustração gráfico tabela fórmulas Palavraschave Artigo Científico Metodologia Normas Para as palavraschave recomendamos um parágrafo único com três 3 a cinco 5 palavras separadas por ponto final com a primeira letra de cada palavra em maiúsculo conforme exemplo acima ABSTRACT Elemento obrigatório deve ser escrito em língua inglesa e as orientações são as mesmas para o Resumo Até 250 palavras Fonte Arial 12 Parágrafo justificado 1 Graduando em nome do curso da Universidade de Santo Amaro Email do aluno 2 Professor orientador Titulação Nome da universidade SP Email orientador Espaçamento simples 10 Devese evitar frases longas e não recorrer a citações ou uso de qualquer tipo de ilustração gráfico tabela fórmulas 14 Keywords Scientific Article Methodology Standards Traduzir as palavraschave para o inglês INTRODUÇÃO Na introdução devese apresentar o tema do artigo a problemática em que se insere e desenvolver os objetivos que se pretende atingir Observe as instruções e formate seu artigo de acordo com esse padrão A redação do artigo deve considerar o público ao qual se destina A linguagem será gramaticalmente correta precisa coesa coerente e preferencialmente em terceira pessoa ou utilizando a impessoalização textual A introdução é o momento de apresentar ao leitor sua pesquisa seja ela bibliográfica ou empírica Então você deve apresentar sua motivação para a escolha do tema e também situar o leitor quanto à importância do artigo Para isso os seguintes itens devem obrigatoriamente aparecer na introdução perguntaproblema objetivo hipótese justificativa e fundamentação teórica porém não deve aparecer em forma de tópicos A formatação que se deve usar é fonte Arial no Tamanho 12 espaço entre linha 15 e o alinhamento das margens é justificado contudo cada parágrafo pode ou não ter recuo no início DESENVOLVIMENTO CAPÍTULOS Parte principal do artigo que contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado Dividese em seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método No desenvolvimento e em seus subitens discorre se sobre a questão envolvida no tema recorrendo às referências teóricas levantadas durante a pesquisa Esse é o corpo principal do artigo e trata do assunto ou problema que se está abordando principalmente por meio de citações indiretas de forma abrangente e objetiva embora de extensão relativamente pequena METODOLOGIA A metodologia apresenta o percurso metodológico caminho que o autor seguiu para atingir o objetivo do estudo São realizadas descrições dos passos dados e dos recursos que foram utilizados no desenvolvimento da pesquisa Devem ser mostrados de forma detalhada os instrumentos procedimentos e ferramentas utilizadas para a realização da pesquisa A abordagem da pesquisa pode ser quantitativa quando se conta dados numericamente qualitativa quando se descreve os resultados sem preocupação com a quantificação e qualiquantitativa ou 15 quantiqualitativa quando se utilizam as duas abordagens É essencial nomear o delineamento da pesquisa e declarar o referencial fonte que o definiu Pesquisa descritiva bibliográfica pesquisa transversal estudo de caso e análise de conteúdo são alguns nomes para os delineamentos A população universo de pesquisa a amostragem parte da população selecionada de acordo com uma regra os instrumentos de coleta de dados o local da pesquisa e a forma como os dados foram tabulados e analisados Em pesquisas bibliográficas os artigos livros ou outros tipos de documentos analisados podem ser chamados de unidades de análise e o dessas unidades forma o corpo corpus do estudo Esses termos substituem a população e a amostra Em caso de pesquisa bibliográfica devemse apresentar as palavraschave as bases de dados utilizadas os critérios de inclusãoexclusão dos textos revisados e o recorte temporal e da língua devem ser explicados Em estudos de campo é preciso incluir o local da pesquisa e os participantes Os aspectos éticos da pesquisa devem ser descritos quando se tratar de pesquisa com seres humanos Sempre que for um trabalho experimental devem ser descritos como os dados obtidos foram comparados estatisticamente entre si e o nível de significância estatística considerado No caso de pesquisa com seres humanos ou animais devese referir à Lei 46612 e incluir o número do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética CAAE que é o número da aprovação do Comitê de Ética de acordo com a plataforma Brasil Todo o tipo de pesquisa deve apresentar a metodologia pois sempre se segue um percurso para a realização da coleta dos dados a serem analisados RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesta etapa do artigo são apresentados os principais resultados encontrados na pesquisa Os resultados podem ser apresentados em sessão separada da discussão quando o autor achar relevante Iniciar os resultados relatando o número de estudos incluídos na revisão estudo bibliográfico Apresentar os critérios de inclusão e outros critérios de seleção dos textos revisados pata tornar a seção mais esclarecedora Poderão ser inseridas figuras e tabelas É importante destacar que em pesquisas de revisão sistemática da literatura o trabalho pode também ser apresentado com resultados e discussão 16 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta parte do trabalho pretende apresentar as principais conclusões destacando o progresso e as aplicações que a pesquisa propicia A escrita das considerações finais deve expressar a relação entre os objetivos do trabalho e os resultados encontrados Pode ser iniciada com o que foi aprendido Devem ser expostas de forma muito resumida e pontual as ideias principais e as contribuições que o trabalho proporcionou para a área de estudos Nas considerações finais podem ser colocadas também as limitações do estudo com relação ao problema e sugestões de modificações no método para futuros estudos Deve portanto absterse do uso de citações destinando a demonstrar se as hipóteses foram confirmadas quando houver a responder às perguntas feitas no início do trabalho e a esclarecer se os objetivos fixados na introdução foram atingidos A conclusão não é um resumo do trabalho REFERÊNCIAS As referências Bibliográfica devem ser citadas e referenciadas de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Consulte o Manual de normalização do trabalha científico e acadêmico da UNISA MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Projeto Integrador Artigo Pôster Científico São Paulo 2022 UNIVERSIDADE SANTO AMARO BIBLIOTECA MILTON SOLDANI AFONSO MANUAL DE NORMATIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS PROJETO INTEGRADOR ARTIGO E PÔSTER CIÊNTÍFICO São Paulo 2022 Bibliotecária Janice Toledo dos Santos CRB 88391 M25 Manual de normatização de trabalhos acadêmicos projeto integrador artigo e pôster ciêntifico Universidade Santo Amaro São Paulo Unisa 2020 26 p il 1 Normalização 2 Metodologia Cientifica 3 Normalização da documentação I Título CDD 00142 Sebastião Lacarra Medina Presidente da Mantenedora Profa Dra Luciane Lucio Pereira Reitora Jorge Eduardo de Almeida Pereira dos Santos Coordenador de Biblioteca Janice Toledo dos Santos Mônica de Almeida Sousa Bibliotecários SUMÁRIO 1 PROJETO DE PESQUISA EOU PRÉ PROJETO 7 2 ARTIGOS CIENTÍFICOS 10 21 Regras gerais 10 211 Título em Português e em Inglês 10 212 Autores e Orientadores 11 213 Minicurrículo 11 214 Resumo em português e inglês 11 216 Seções e subseções 12 22 Paginação 13 23 Introdução 13 24 Metodologia 13 25 Resultados e discussão 14 27 Referências 16 28 Apêndice 16 29 Anexos 16 3 FORMATO DE ARTIGO 17 4 PÔSTER TÉCNICO E CIENTÍFICO 20 REFERÊNCIAS 24 ANEXO A Autorização para divulgação de Trabalhos Acadêmicos 26 7 1 PROJETO DE PESQUISA EOU PRÉ PROJETO Para Alves 2007 projeto de pesquisa tem como objetivo nortear o pesquisador no seu estudo evitando custos e consumo de tempo o projeto deve responder as seguintes questões O quê Por quê Para quê Onde Quando Como Com o que Ser ordenado de acordo com o que o pesquisador quer apresentar Conforme a ABNT NBR 15287 2011 o projeto de pesquisa é composto de elementos prétextuais textuais e póstextuais No quadro abaixo estão as orientações para elaboração do projeto Quadro 1 Elementos do projeto ELEMENTOS PRÉTEXTUAIS CAPA Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 51 deste manual FOLHA DE ROSTO Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 52 deste manual LISTAS DE ILUSTRAÇÕES TABELAS SÍMBOLOS ABREVIATURAS E SIGLAS Elemento opcional e devem ser elaboradas de acordo com as orientações do item 513 514 e 515 deste manual SUMÁRIO Elemento obrigatório e deve ser elaborada de acordo com as orientações do item 517 deste manual ELEMENTOS TEXTUAIS PROPOSTA DO TEMA INTRODUÇÃO Para Marconi e Lakatos 2010 p 26 O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver 8 PROBLEMA Quando é feita a escolha e delimitação do tema é preciso determinar o problema que é a dificuldade que o autor quer resolver com a sua pesquisa A formulação do problema parte de uma pergunta que se pretende responder HIPÓTESE Segundo Alves 2007 a hipótese é uma possível solução do problema que deve ter como base os conhecimentos prévios do tema proposto OBJETIVOS Definição necessária do que se pretende fazer para responder as perguntas do problema da pesquisa e deve ser elaborado com clareza Em conformidade com o tipo de pesquisa o objetivo é dividido em geral e específico Objetivo Geral é a visão ampla do que vai ser investigado Objetivo Específico é o detalhamento das etapas que vão atingir o objetivo geral JUSTIFICATIVA De acordo com KahhlmeyerMertens 2007 p 50 Como o nome já diz tratase da ação de justificar ou ainda dar justiça a escolha do tema e do trabalho REFERENCIAL TEÓRICO A parte do trabalho na qual os autores farão a fundamentação e justificará a relevância da sua pesquisa baseada em literatura Segundo Severino 2008 a pesquisa bibliográfica pode ser realizada por meio de diversos suportes tais como livros artigos teses jornais revistas fotos filmes entre outros METODOLOGIA São os procedimentos metodológicos percurso utilizados para o desenvolvimento da pesquisa De acordo com Severino 2008 são procedimentos que servem para mediar à produção da pesquisa e podem ser feitas por meio de diversas formas como por exemplo delimitando a pesquisa por documentos pesquisa bibliográfica pesquisa transversal e outros A metodologia pode utilizar diferentes técnicas como entrevistas observações questionário grupo focal entre outros 9 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES De acordo com Alves 2007 o cronograma é a organização das fases e etapas do projeto ELEMENTOS PÓSTEXTUAIS REFERÊNCIAS Elemento obrigatório Elaboradas de acordo com os capítulos 10 e 11 deste manual Fonte Os autores 2017 Modelo de cronograma Cronograma 2018 Atividades Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Montagem do projeto Revisão de Literatura Introdução Desenvolvimento Conclusão Apresentação Fonte Os autores 2017 10 2 ARTIGOS CIENTÍFICOS Conforme a ABNT NBR 6022 alguns itens são opcionais e outros obrigatórios o quadro abaixo ilustra a obrigatoriedade desses elementos Os elementos como capa folha de rosto e folha de aprovação não são incorporados no artigo científico Quadro 2 Estrutura do trabalho ELEMENTOS OBRIGATÓRIO OPCIONAL ELEMENTOS PRÉ TEXTUAIS Título em Português X Título em inglês X Autoria X Resumo em Português X Resumo em Inglês X Mini Currículo X ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução X Desenvolvimento X Conclusão X ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS Referências X Glossário X Apêndice X Anexo X Índice x Fonte Os autores 2019 21 Regras gerais 211 Título em Português e em Inglês O título é o primeiro item do artigo e o mesmo deve estar configurado em Fonte Arial tamanho 14 Centralizado Espaçamento de 15 linhas 11 212 Autores e Orientadores O nome do autores fica localizado abaixo do título e deve estar configurado em Fonte Arial tamanho 12 Texto alinhado à direita Espaçamento simples 213 Minicurrículo Parte do trabalho em que são inseridas as informações dos autores e do orientadoes Devem ser inseridas em nota de rodapé em fonte Arial e o tamanho da fonte 10 com as seguintes informações Autores Pósgraduando em Título do Curso da Universidade Santo Amaro SP alunoemailcom Data da entrega ddmmaaaa Orientadores Professor orientador titulação Universidade Santo Amaro SP emailemailcom 214 Resumo em português e inglês O resumo é um elemento obrigatório constituído de uma sequência de frases concisas e objetivas em um único parágrafo Deve sintetizar o tema em questão as hipóteses justificativas do estudo o objetivo a metodologia e os principais resultados e conclusões ou as considerações finais Evite frases longas e não se recorre a citações ou uso de qualquer tipo de ilustração gráfico tabela fórmulas ou siglas Aparece na primeira página em Fonte Arial 12 espaçamento simples 10 alinhamento justificado e não deve ultrapassar 250 palavras As orientações para elaboração de resumo estão no item 510 deste manual IMPORTANTE A mesma regra se estende ao resumo em inglês que são elementos obrigatórios 12 215 Palavraschave Palavraschave são palavras representativas do conteúdo do trabalho isto é conjunto de termos que representam o conteúdo do documento São atribuídas livremente de acordo com a relação que o autor faz com o seu conteúdo linguagem natural São diferentes de Descritores que são atribuídos com base em um Vocabulário Controlado ou Tesauro que é uma lista de termos organizados hierarquicamente ou alfabeticamente com o objetivo de possibilitar a indexação e recuperação eficiente do conhecimento Quando se combinam as palavraschave ou descritores para restringir a busca por informação Deve constar de 3 a 5 palavras em cada artigo à regra também deve ser seguida em caso de resumos em inglês As orientações para as palavraschave estão no item 512 deste manual 216 Seções e subseções Os títulos das seções devem começar na parte superior da margem esquerda e ser separados do texto que os prossegue por um espaço de 15 entrelinhas ou seja uma linha em branco Da mesma forma os títulos das subseções devem ser separados do texto que os antecede por dois espaços de 15 sendo assim por dois espaços em branco Já os títulos sem indicativo numérico tais como errata agradecimentos lista de ilustrações gráficos resumos sumário referências glossário apêndice s anexo s devem ser centralizados ABNT 2011 p9 Os títulos das seções devem ser numerados e indicados em letras maiúsculas já o das subseções também devem ser apresentados em numeração crescente e somente a inicial deve ser maiúscula a numeração deve seguir uma ordem numérica crescente de acordo com exemplo a seguir 1 INTRODUÇÂO seção Linha em branco 11 Metodologia subseção 13 22 Paginação A paginação deve constar no canto superior direito da página em algarismos arábicos com a fonte Arial tamanho 10 23 Introdução Este documento está escrito de acordo com o modelo indicado para o artigo assim serve de referência ao mesmo tempo em que comenta os diversos aspectos da formatação Observe as instruções e formate seu artigo de acordo com este padrão Na introdução devese apresentar a contextualização o tema do artigo a problemática em que se insere os atores envolvidos no processo da pesquisa a hipótese do estudo o objetivo que se pretender atingir e as justificativas As justificativas são os motivos que tornam o estudo relevante e devem ser feitas baseadas em citações aos autores que escreveram sobre o tema A revisão da literatura fundamentação teórica é feita nesta parte do artigo As citações diretas ou indiretas devem seguir as normas da ABNT A redação do artigo deve considerar o público ao qual se destina A linguagem será gramaticalmente correta precisa coesa coerente e preferencialmente em terceira pessoa ou utilizando a impessoalização textual A Introdução não deve conter conclusões do estudo O artigo completo deve ter de 10 a 15 páginas As margens devem ser superior e esquerda 30 cm inferior e direita 20 cm Todas as páginas do documento devem ser numeradas no canto superior direito O tamanho da folha deve ser A4 O tipo de fonte para o texto deve ser Arial tamanho 12 O espaçamento entre as linhas deve ser de 15 em todo o artigo com exceção do resumo e abstract cujo espaço é de 1 centímetro 24 Metodologia Metodologia Método Procedimentos metodológicos Material e Métodos Percurso metodológico são nomes diferentes para essa mesma seção do artigo Esta parte do trabalho apresenta o percurso metodológico caminho que o autor seguiu para atingir o objetivo do estudo São realizadas descrições dos passos dados e dos recursos que foram utilizados no desenvolvimento da pesquisa 14 Devem ser mostrados de forma detalhada os instrumentos procedimentos e ferramentas utilizadas para a realização da pesquisa A abordagem da pesquisa pode ser quantitativa quando se conta dados numericamente qualitativa quando se descreve os resultados sem preocupação com a quantificação e qualiquantitativa ou quantiqualitativa quando se utilizam as duas abordagens É essencial nomear o delineamento da pesquisa e declarar o referencial fonte que o definiu Pesquisa descritiva Pesquisa bibliográfica Pesquisa transversal Estudo de caso Análise de conteúdo são alguns nomes para os delineamentos A população universo de pesquisa a amostragem parte da população selecionada de acordo com uma regra os instrumentos de coleta de dados o local da pesquisa e a forma como os dados foram tabulados e analisados Em pesquisas bibliográficas os artigos livros ou outros tipos de documentos analisados podem ser chamados de unidades de análise e o dessas unidades forma o corpo corpus do estudo Esses termos substituem a população e a amostra Em caso de pesquisa bibliográfica devemse apresentar as palavraschave as bases de dados utilizadas os critérios de inclusãoexclusão dos textos revisados e o recorte temporal e da língua devem ser explicados Em estudos de campo é preciso incluir o local da pesquisa e os participantes Os aspectos éticos da pesquisa devem ser descritos quando se tratar de pesquisa com seres humanos Sempre que for um trabalho experimental deve ser descrito como os dados obtidos foram comparados estatisticamente entre si e o nível de significância estatística considerado No caso de pesquisa com seres humanos ou animais devese referir à Lei 46612 e incluir o número do Certificado de Apresentação para Apreciação Ética CAAE que é o número da aprovação do Comitê de Ética de acordo com a Plataforma Brasil Todo o tipo de pesquisa deve apresentar a metodologia pois sempre se segue um percurso para a realização da coleta dos dados a serem analisados 25 Resultados e discussão Aqui são apresentados os principais resultados encontrados na pesquisa Os resultados podem ser apresentados em sessão separada da discussão quando o autor achar relevante Iniciar os resultados relatando o número de estudos incluídos na revisão estudo bibliográfico Apresentar os critérios de inclusão e outros critérios de seleção dos textos revisados pata tornar a seção mais esclarecedora 15 Poderão ser inseridas figuras e tabelas ou quadros para ilustrar os resultados É importante destacar que em pesquisas de revisão da literatura o trabalho pode também ser apresentado com resultados e discussão conjuntamente A análise da literatura deve seguir um procedimento prédefinido Para tanto antes de se fazer a revisão dos documentos é importante fazer a definição dos critérios de análise A discussão conta com citações aos autores lidos que reafirmam ou não os dados obtidos Essa discussão se dá com a concordância ou discordância da literatura utilizada Os resultados são a essência do trabalho e devem apresentar a contribuiçãoacréscimo da pesquisa para o avanço do conhecimento científico A novidade científica vem a partir dos resultados obtidos Os resultados podem ser desdobrados em capítulos para efeito de melhor organização do texto 26 Conclusão ou considerações finais Esta parte do trabalho resume as principais conclusões destacando o progresso e as aplicações que a pesquisa propicia Não de deve repetir os resultados aqui mas sim sintetizálos para responder ao objetivo A escrita da conclusão ou considerações finais deve expressar a relação entre os objetivos do trabalho e os resultados encontrados Pode ser iniciada com o que foi aprendido Deve ser exposto de forma muito resumida e pontual as ideais principais e as contribuições que o trabalho proporcionou para a área de estudo Na conclusão ou considerações finais podem ser colocadas também as limitações do estudo com relação ao problema sugestões de modificações no método para futuros estudos Deve portanto absterse do uso de citações Destinandose a demonstrar se as hipóteses foram confirmadas quando houver a responder às perguntas feitas no início do trabalho e a esclarecer se os objetivos fixados na introdução foram atingidos Sugestões para a continuidade da pesquisa ou lacunas da área também devem ser apresentadas nesta parte A conclusão não é um resumo do trabalho ela finaliza o artigo concluindo com base no objetivo e destacando a novidade científica encontrada 16 27 Referências São normalizadas de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT Consultar o Manual de normalização de trabalhos científicos e acadêmico da UNISA O nome correto desta seção é Referências e não Referências Bibliográficas ou Bibliografia Para elaboração das referências consultar o capítulo 10 deste manual 28 Apêndice Um apêndice é um documento elaborado pelo próprio autor para a realização da pesquisa e complementa a leitura do texto Pode ser um protocolo para a coleta de dados da revisão bibliográfica por exemplo 29 Anexos Um anexo é um documento elaborado por outro autor que a pesquisa utilizou para sua realização Pode ser um protocolo de coleta de dados utilizado para reunir os dados da revisão da literatura por exemplo 17 3 FORMATO DE ARTIGO MODELO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE ARTIGOS MODEL FOR PREPARATION AND FORMAT OF SCIENTIFIC PAPERS SOBRENOME Nomes do Aluno1 SOBRENOME Nomes do Orientador2 RESUMO Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Palavraschave Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxx ABSTRACT Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Keywords Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxx 1 INTRODUÇÃO Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1 Pósgraduando em Título do Curso da Universidade Santo Amaro alunoxxxxcom Data da entrega ddmmaaaa 2 Professor orientador titulação Universidade Santo Amaro SP emailemailcom 18 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 11 Metodologia Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 12 Resultados e Discussão Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 19 xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 2 CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx REFERÊNCIAS Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 20 4 PÔSTER TÉCNICO E CIENTÍFICO Segundo Severino 2002 p 242 os pôsteres são apresentações de trabalhos via cartazes com fotos figuras esquemas quadros e textos concisos referentes a alguma experiência atividade ou proposta Seu objetivo principal é fazer com que as pessoas parem olhem e escutem além de divulgar sua pesquisa para um número maior de pessoas A dimensão do painel deverá ter 090 cm de largura e 120 de comprimento Segundo a NBR 15437 as letras dos textos Introdução Objetivos Material e Métodos Resultados e discussão e Conclusão e das figuras devem ser legíveis e a uma distância de pelo menos 1 metro A estrutura do conteúdo deverá conter os seguintes tópicos obrigatórios Título A fonte deve ser Arial caixaalta letras maiúsculas negrito Autor Os nomes de todos os autores autoria pessoal ou entidade o curso ao qual pertencem e email de contato Em trabalhos acadêmicos podem ser mencionados os nomes dos orientadores Introdução Para Amadeu 2015 p 63 a introdução é a parte do projeto em que deverão ser abordados o tema o problema as hipóteses os objetivos geral e específico e a justificativa Objetivo Segundo Amadeu 2015 p 65 o objetivo é o resultado final que a pesquisa se propõe a atingir Metodologia Métodos É o conjunto de métodos usados para a realização do trabalho De acordo com Amadeu 2015 p 66 a metodologia é a parte do projeto que engloba e demonstra todos os passos os métodos os materiais a definição da amostrauniverso e a análise dos dados que serão empregados na elaboração do projeto 21 Resultados e discussão Para Rother 2005 p 28 os resultados da pesquisa deverão ser analisados e confrontados com os já apresentados na literatura avaliando e criticando a exatidão dos dados obtidos e a concordância ou não com outros autores Conclusão ou considerações finais Para elaboração da conclusão ou considerações finais consulte o item 43 22 Modelo de Pôster FOTO DO ALUNO TÍTULO Aluno xxxx xxxx xxxx Orientador xxxx xxxx xxx Curso de xxxxxxx Email xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Universidade Santo Amaro UNISA Cidade xxx XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXX Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxx AMADEU Maria Simone Utida dos Santos et al Manual de normatização de documentos científicos de acordo com as normas da ABNT Curitiba UFPR 2015 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15437 Informação e documentação Pôsteres técnicos e científicos Apresentação São Paulo 2006 ROTHER Edna Terezinha BRAGA Maria Elisa Rangel Como elaborar sua tese estrutura e referências 2 ed São Paulo Do autor 2005 INTRODUÇÃO OBJETIVO METODOLOGIA RESULTADO DE DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS FOTO 23 Modelo de Pôster Congresso de Iniciação Científica TÍTULO Pesquisador xxxx xxxx xxxx Orientador xxxx xxxx xxx Curso xxxxxxx Email xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX KAHLMEYERMERTENS Roberto S et al Como elaborar projetos de pesquisa linguagem e método Rio de Janeiro Fgv 2007 INTRODUÇÃO OBJETIVO REVISÃO BIBLIOGRÁFICA MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS 24 REFERÊNCIAS ALVES Magda Como escrever teses e monografias um roteiro passo a passo 2 edrevatual Rio de Janeiro Campus 2007 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR10520 Informação e documentação Citações em documentos Apresentação São Paulo 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR14724 Informação e documentação Trabalhos Acadêmicos Apresentação São Paulo 2011 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6023 Informação e documentação Referência Elaboração São Paulo 2018 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6024 informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação São Paulo 2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6027 Informação e documentação Sumário Apresentação São Paulo 2003 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6028 Informação e documentação Resumo Apresentação São Paulo 2003 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6033 Ordem alfabética São Paulo 2002 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR6034 Informação e documentação Índice Apresentação São Paulo 2004 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15287 Informação e documentação Projeto de Pesquisa Apresentação São Paulo 2011 CERVO Amado Luiz BERVIAN Pedro Alcino SILVA Roberto Da Metodologia científica 6 ed São Paulo Pearson 2007 CÓDIGO de Catalogação AngloAmericano 2 ed São Paulo FEBAB 19831992 GIL Antonio Carlos Como elaborar projetos de pesquisa 2 ed São Paulo Atlas 2010 IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Normas de apresentação tabular 3ed Rio de Janeiro IBGE 1993 25 KAHLMEYERMERTENS Roberto S et al Como elaborar projetos de pesquisa linguagem e método Rio de Janeiro Fgv 2007 MANUAL de normalização de documentos científicos de acordo com as normas da ABNT Curitiba Universidade Federal do Paraná 2017 MARTINS Gilberto de Andrade LINTZ Alexandre Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso 2 ed São Paulo Atlas 2010 MICHIELINI Roziane do Amparo Araújo Orientações para elaboração de trabalhos técnicocientíficos projeto de pesquisa teses dissertações monografias entre outros trabalhos acadêmicos conforme o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas Vancouver Belo Horizonte PUC Minas 2016 ROTHER Edna Terezinha BRAGA Maria Elisa Rangel Como elaborar sua tese estrutura e referências 2 ed São Paulo Do autor 2005 SEVERINO Antônio Joaquim Metodologia do trabalho científico 23 ed rev e atualizada São Paulo Cortez 2012 SILVA Marta Pião Alves da Silva Org Manual de normalização diretrizes de normalização técnica na elaboração de trabalhos acadêmicos dissertações teses utilizando o padrão ABNT e Vancouver São Paulo Universidade Guarulhos 2007 26 ANEXO A Autorização para divulgação de Trabalhos Acadêmicos AUTORIZAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DE TEXTO INTEGRAL NO CATALOGO ON LINE DA BIBLIOTECA DR MILTON SOLDANI AFONSO E CÓPIA Eu abaixo identificadoa como autora autorizo a biblioteca da Universidade Santo Amaro a divulgar gratuitamente sem ressarcimento de direitos autorais o texto integral da publicação abaixo descrita de minha autoria em seu site em formato PDF para fins de leitura eou impressão a partir da data de hoje Dados da publicação Título do trabalho Nome do autor RA Curso Data 20 Assinatura Ficha de retorno de informações Feedback de Projeto Integrador IV Nº xxX20241 ARQUIVO Planta para produção de produtos pecuários utilizando resíduos plásticos industriais e fibras vegetais EQUIPE Wagner Marins leite Data 010324 Tópico OK Parcial Pendente Nota Padrão Artigo x 1 Resumo x 2 Palavraschaves x 3 Introdução x 4 Objetivo Geral x 5 Objetivos Específicos x 6 Referencial teórico citação x 7 Desenvolvimento Exigências x 8 Resultados e Discussões x 9 ConclusãoConsiderações Finais x 10 Referências x 11 Teste de Similaridade Notas e comentários 1 Falta incluir nome do aluno e orientador e referência no rodapé da 1ª página Segue um exemplo de como deve ser a 1ª página desconsiderando o resumo 2 OK 3 As palavraschave não podem ser frases devem ser palavras terminadas em ponto podendo ser palavras duplas em um minimo de 3 e maximo de 5 palavras Sugestão para suas palavraschave Palavraschaves Sustentabilidade Equipamentos Residuos Sólidos Suplementos Bovinos 4 Introdução está OK 5 O objetivo geral não está apresentado Consulte o manual de normatização 6 Os objetivos especificos não foram apresentados Consulte o manual de normatização 7 O texto está bem apresentado e apresenta citações 8 Desenvolvimento não totalmente apresentado e será avaliado no final com base no conteudo dos topicos do PI IV a saber Definição da Planta Fabril Definição do layout interno Relacionamento com Fornecedores Gestão de Estoques Expedição 9 Resultados e Discussões foram apresentados como Resultados obtidos 10 Conclusão e Considerações Finais não estão apresentadas e devem se relacionar com os objetivos 11 As referências bibliográficas foram apresentadas e as referências CHASE HEIZER DRIRA e JIMENEZ foram verificadas por amostragem As duas primeiras estão citadas no texto mas as duas últimas não formam citadas As referencias bibliográficas devem estar em ambos no texto citação e no final literatura completa Parecer O Projeto Integrador PI está pendente de alguns tópicos necessitando ajustar os itens que estão pendentes conforme este feedback Abraço Prof Me Ricardo Jimenez Lopes Planta para produção de produtos pecuários utilizando resíduos plásticos industriais e fibras vegetais RESUMO O artigo em questão aborda o desenvolvimento do projeto conceitual de um sistema de produção sustentável para fabricar equipamentos destinados à alimentação e suplementação de bovinos Esses equipamentos são feitos a partir de materiais compostos que consistem na combinação de resíduos plásticos industriais e fibras vegetais de reforço A pesquisa foi realizada com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em colaboração entre a indústria INFLEX a Universidade Federal da Grande Dourados UFGD e a Universidade Federal de São Carlos UFSCar O resultado principal é a configuração preliminar de um sistema produtivo sustentável que serve como referência para uma nova unidade de negócios Esse sistema foi desenvolvido com base na adaptação da metodologia de layout de planta de Apple 1991 princípios de produção mais limpa e conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos Além disso destacase a formação de uma base de fornecedores que inclui embalagens plásticas pósconsumo e fibras vegetais Palavraschave projeto de instalação industrial sustentável reaproveitamento de resíduos industriais compósitos végetopoliméricos ABSTRACT This paper discusses the development process for conceptual design of a sustainable production system for manufacturing of feeding and supplementation cattle equipments which are obtained from composite materials combination of industrial plastic residues and reinforcing plant fibersThis study refers to an applied research funded by National Council for Scientific and Technological Development which was based on cooperation agreement between the INFLEX industry Federal University of Grande DouradosUFGD and Federal University of São CarlosUFSCar The main result is a preliminary configuration of sustainable production system reference to a new business unit that was designed from suitability of Apples methodology for plant layout cleaner production concepts and requirements of National Policy on Solid Wastes Finally also can be detached the formation of a regional suppliers base post consumer plastic packages and plant fibers Keywords sustainable industrial layout design industrial wastes recycling vegetalpolymeric composites 1 Introdução As organizações que buscam aumentar seus lucros precisam investir em novos produtos e processos de produção avançados tecnologicamente para obter vantagens competitivas em termos de custo qualidade e entrega em relação aos concorrentes Isso lhes permite conquistar uma maior parcela de mercado aumentar a lucratividade manter posições competitivas e expandir suas vendas nos mercados em que atuam Os métodos e técnicas para agregar valor aos resíduos industriais têm sido objeto de diversas pesquisas interdisciplinares na área de Engenharia A produção anual média de resíduos sólidos industriais no Brasil é estimada em cerca de cem milhões de toneladas e o tratamento ambientalmente adequado desses resíduos é um dos pontos fundamentais da Política Nacional de Resíduos Sólidos Esta política abrange a adoção de práticas sustentáveis de produção e destinação adequada dos resíduos o desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental a promoção da pesquisa científicotecnológica e o estímulo à fabricação de produtos a partir de materiais reaproveitados Atividades inovadoras relacionadas ao aprimoramento tecnológico de produtos e processos produtivos devem ser integradas à estratégia competitiva das organizações industriais É essencial projetar plantas fabris e arranjos físicos que visem a utilização eficiente de recursos de manufatura e o reaproveitamento de subprodutos e resíduos industriais O desenvolvimento sustentável requer competências e recursos locais disponíveis e a demanda crescente por novos produtos e processos na cadeia do agronegócio pode impulsionar outros segmentos produtores fornecedores e prestadores de serviços tecnológicos contribuindo para a diversificação da base produtiva nacional A produção mais limpa tem como objetivo evitar a formação de resíduos nos processos produtivos aumentar a produtividade utilizar racionalmente matérias primas água e energia e reduzir as emissões de poluentes A produção sustentável depende do constante aprimoramento de produtos e processos baseados em práticas mais limpas e na implementação de cadeias de reciclagem em conformidade com a legislação ambiental vigente 2 Revisão bibliográfica 21 Projetos sustentáveis e produção mais limpa O conceito de desenvolvimento sustentável foi pioneiramente abordado em 1987 pela World Commission on Environmental Development durante a Assembleia Geral das Nações Unidas Relatório Brundtland que pressupunha a necessidade de equilíbrio entre os três dimensões ligadas intimamente à atividade industrial econômica social e ambiental Robles Junior e Boneli 2006 Em períodos mais recentes a Organização das Nações UnidasONU aponta uma triplicação no consumo de recursos naturais até 2050 o que sugere um colapso no fornecimento de matériasprimas e energia às indústrias de transformação conclusivamente o modelo econômico não é sustentável em longo prazo uma vez que o consumo de recursos naturais ocorre em velocidade maior que a produção de matériasprimas e insumos PNUMA 2011 Nesse sentido Rosini et al 2008 defendem que o reaproveitamento de materiais reciclados para manufatura de produtos deve seguir a filosofia de sustentabilidade produtiva socioeconômica ambiental e energética que é viabilizada através de métodos de produção mais limpa O desenvolvimento sustentável está atrelado à utilização de tecnologias inovadoras produto e processo que possibilitem a realização de estratégias socioeconômicas ambientais e tecnológicas integradas visando aprimorar o uso de matériasprimas insumos água e energia Assim produtos manufaturados com materiais reaproveitados podem a aumentar os ganhos financeiros das organizações produtivas evitando gastos com complicadas atividades de reprocessamento externo e práticas de descarte ambientalmente seguro Para Smith e Ball 2012 uma organização produtiva sustentável é aquela que busca tornar seus processos de negócio economicamente viáveis ambientalmente seguros e promotores de bem estar social desse modo as estratégias planos de ação e decisões devem contemplar o atendimento do tripé da competitividade sustentável econômico social e ambiental Dues Tan e Lim 2011 mencionam que os projetos industriais voltados à sustentabilidade são caracterizados por incorporarem conceitos e metodologias referentes à responsabilidade social melhores práticas de governança corporativa ecoeficiência análise do ciclo de vida de produtos e processos programas de emissão zero gerenciamento ambiental certificado e produção mais limpa Por sua vez Faulkner e Badurdeen 2014 apontam que a produção mais limpa representa uma metodologia de cunho preventivo e integrador de operaçõesáreas funcionais aplicada em todos os processos internos e externos de uma organização produtiva como forma de assegurar a utilização racional de recursos de manufatura eliminação de perdasdesperdícios redução da emissão de poluentes e minimização de impactos ambientais associados ao ciclo de vida dos produtos o que pressupõe uma detalhada análise tecnológica econômica e ambiental de processos produtivos e gerenciais Nesse sentido o CNTL 2008 propõe três macroetapas sequenciais da produção mais limpa para a obtenção de melhorias em processos produtivos 1 eliminaçãoredução de fontes de impactos ambientais indesejáveis através da otimização dos recursos de manufatura e reprojetos de produtos eou processos 2 reaproveitamento de resíduospoluentes no próprio sistema fabril reintegração e direcionamento de rejeitossubprodutos para os processos produtivos reciclagem interna 3 redirecionamento dos resíduospoluentes tratamento adequado de rejeitos subprodutos e efluentes por outras empresasagentes especializados reciclagem externa Para Jayal et al 2010 a manufatura sustentável pressupõe que os fabricantes devem apoiar os processos na tríade préprodução desenvolvimento e projeto fabricação uso e pósutilização com vistas em todo o ciclo de vida dos produtos e nas atividades 6R redução reutilização reciclagem recuperação reprojeto e remanufatura No âmbito da produção mais limpa o desenvolvimento projeto e reprojeto de produtos para facilitar as atividades 6R se fundamenta no Design for Environment DfE sendo que Badurdeen et al 2010 o apontam como o principal método aplicado para tornar o produto mais sustentável no sentido de se reduzir drasticamente o consumo de recursos e geração de resíduos incrementando substancialmente a vida útil do produto o sistema produtivo deve inevitavelmente considerar a extensão da rede de operações presentes na cadeia de suprimentos Já Zhang et al 2012 defendem que os atuais sistemas produtivos devem focalizar todo o ciclo de vida o produto e considerar cada um dos três vértices da produção sustentável economia meio ambiente e sociedade os autores propõem que a sustentabilidade do produto abrange seis elementos impacto ambiental funcionalidades requisitos de produção limpa reciclabilidade e remanufaturabilidade fabricação otimizada recursos utilizados e aspectos econômicos e impacto social que configurariam a base de um sistema avaliativo para os processos normatização manufatura sustentável e classificação internacional Finalmente considerando toda a evolução dos conceitos ligados à manufatura sustentável Gallardo e Sanchez 2014 enfatizam que um sistema de produção sustentável pode ser estruturado a partir de estratégias práticas e tecnologias intra e interorganizacionais perfazendo um subsistema interno relativo ao escopo empresarial e outro subsistema externo referente aos processos de negócio e ao sistema de agregação de valor transcendente à própria cadeia produtiva 22 Conceitos importantes sobre o projeto de arranjo físico industrial O projeto de instalações fabris desempenha um papel crucial na competitividade das organizações industriais pois busca otimizar a combinação de fatores de produção como máquinasequipamentos e força de trabalho A excelência na utilização desses recursos influencia diretamente a eficiência dos processos produtivos os custos de produção a qualidade dos produtos a flexibilidade e a capacidade de atender às demandas do mercado consumidor O arranjo físico de uma fábrica engloba a disposição estratégica de máquinas equipamentos áreas de produção e espaços destinados aos colaboradores Tanto o projeto de uma nova unidade industrial quanto o redesenho de uma planta existente visam estruturar as operações produtivas de forma a atender às demandas do mercado e aprimorar a competitividade da organização A localização dos recursos de transformação é um aspecto fundamental a ser considerado no projeto de arranjo físico pois envolve a alocação estratégica de instalações físicas equipamentos e pessoal de produção O layout produtivo abrange a configuração dos departamentos centros de trabalho instalações e equipamentos com foco na movimentação eficiente dos materiais ao longo do sistema fabril Diversos desafios são enfrentados no projeto de uma unidade produtiva incluindo a otimização dos custos de manipulação de materiais a flexibilização do arranjo e operação a racionalização do espaço disponível a garantia da higiene e segurança no trabalho e a consideração de aspectos ergonômicos nos sistemas produtivos A natureza dos processos produtivos contínuos repetitivos e intermitentes influencia fortemente o layout fabril Processos contínuos são característicos de indústrias que não podem interromper a produção enquanto processos repetitivos envolvem a fabricação em lotes com movimentação fixa Já processos intermitentes lidam com a produção em pequenos lotes flexíveis Existem diversas classificações de arranjos físicos baseadas nos processos de fabricação e no volumevariedade de produtos Os tipos comuns incluem arranjos por processo por produto posicional e celular A seleção do layout produtivo adequado é essencial para otimizar as operações fabris e atender às demandas do mercado consumidor PROCESSOS DE MANUFATURA TIPOS DE ARRANJOS FÍSICOS Figura 1 Relacionamento entre processos e arranjos Fonte adaptado de Slack Johnston e Chambers 2009 O arranjo físico posicional segundo Shambu e Suresh 2000 e Dilworth 1999 é considerado mais adequado à manufatura de produtos cujas dimensões inviabilizam ou mesmo impossibilitam sua movimentação através dos estágios do processo produtivo O produto permanece imóvel e as estações de trabalho se deslocam até os materiais a serem transformados os exemplos de aplicação são a fabricação navios montagem de aviões e construção de edifícios De acordo com Peinado e Graeml 2007 o arranjo físico posicional apresenta como desvantagens a complexidade de supervisão da mãodeobra controleestocagem de matérias primas e ferramentas necessidade de áreas externas para confecção de submontagens produção em pequena escala e baixo grau de padronização do produto O arranjo físico por processo funcional ou job shop é caracterizado pelo agrupamento de máquinasequipamentos que executam operações similares em um mesmo espaço físico que é denominado seção ou departamento Segundo Heizer e Render 2013 as máquinasequipamentos são alocados conforme as especificidades do processo de manufatura sendo que o material em transformação percorre um roteiro de uma área produtiva para outra de forma que as operações de realização do produto sejam cumpridas passo a passo Os departamentosseções são dispostos de acordo com o deslocamento dos materiais entre os mesmos gerando um alto fluxo interdepartamental e um baixo fluxo intradepartamental TOMPKINS et al 2013 Rocha 2011 defende que a complexidade do arranjo funcional aumenta na medida em que a manufatura dos produtos exige muitas operações e roteiros de produção diferenciados bem como quando as quantidades produzidas aumentam significativamente com o decorrer do funcionamento da planta fabril fazendo com que os fluxos produtivos sofram cruzamentos e aumentando o tempo de atravessamento POR PROJETO JOBBING BATCH POR BATELADA REPETITIVO EM MASSA REPETITIVO CONTÍNUO POSICIONAL POR PROCESSO CELULAR POR PRODUTO dos materiais em processo Para Peinado e Graeml 2007 o arranjo por processo possui grande capacidade para atender às alterações na de demanda final flexibilidade para manufaturar ao mesmo tempo modelos de produtos diversificados em quantidades variáveis além de apresentar menores investimentos iniciais para instalação do parque industrial Dentre as desvantagens associadas estão os longos fluxos produtivos devido às intensas movimentações dos materiais ao longo das operações departamentalizadas baixa diluição dos custos fixos de produção necessidade de mão deobra qualificada dificuldade de balanceamento do conjunto de operações estoques em processo mais elevados e maior necessidade de preparação de máquinasequipamentos No arranjo físico por produto flow shop as máquinasequipamentos e as estações de trabalho são alocadas conforme uma sequência lógica de fabricação e montagem de produtos padronizados sem rotas alternativas dentro dos fluxos produtivos preestabelecidos permitindo ritmos mais rápidos na manufatura de produtos padronizados facilitando a supervisão do processo e minimizando a movimentação e o manuseio de materiais CAMAROTTO 2007 Rocha 2011 cita que dentre as vantagens atribuídas ao arranjo físico por produto estão a possibilidade de produção em massa com grande produtividade carga de máquina e consumo de material constantes facilitação do controle operacional menores estoques e baixos tempos improdutivos devido aos ritmos de produção mais regulares Dentre as desvantagens estão o alto investimento em máquinasequipamentos dedicados divisãoespecialização do trabalho que pode gerar monotonia fadiga e desmotivação dos operadores baixa flexibilidade operacional altos tempos de resposta para alterações de volume eou mix de produtos sensibilidade à presença de recursos gargalo que afetam o ritmo de produção e às paralisações quebras e paradas não programadas O arranjo físico celular cellular layout ou group technology layout segundo Chase Jacobs e Aquilano 2006 é representado pelo agrupamento de máquinasequipamentos dispostos em uma área comum denominado célula que são referentes ao processo de produção completo de um produto ou de famílias de produtos grupos de produtos com características físicas semelhantes eou similaridade de processos de obtenção Os materiais em processo são movimentados nas operações presentes no interior da célula que é projetada para ter flexibilidade para manufaturar diversos produtos conforme sequências de processamento bem definidas Tompkins et al 2013 dizem que diferentemente do arranjo físico por processo nas células de manufatura são notados consideráveis fluxos intradepartamentais e baixos fluxos interdepartamentais o que integra as vantagens dos arranjos físicos por processo e por produto além de requisitar menor espaço físico da planta fabril e permitir assim futuras ampliações de capacidade produtiva Chase e Jacobs 2009 citam como vantagens relativas às células de manufatura o aumento da flexibilidade referente ao tamanho dos lotes de produção diminuição de tempos ociosos redução da movimentaçãomanuseio e dos níveis de estoques de materiais em processo melhoria da satisfação no trabalho polivalência funcional e rotação de atividades autonomia e responsabilização operacional preparações mais rápidas e altos níveis de produtividade e qualidade Por sua vez as principais desvantagens são a especificidade do arranjo celular para manufatura de um único produto ou de uma pequena família de produtos altos investimentos de capital e complexidade de projeto comparativamente aos layouts por produto e por processo A escolha do arranjo físico baseada no volumevariedade de produtos busca relacionar um determinado tipo de arranjo físico à quantidade e ao mix de produtos fabricados Para Silva e Morábito 2007 tanto o volume escala quanto a variedade escopo interferem diretamente no projeto e operação da unidade produtiva A Figura 2 mostra uma relação entre tipos de arranjo físico e volume variedade de produtos que pode auxiliar na seleção do arranjo físico mais adequado às características do produto manufaturado em termos de tamanho de lote e variabilidade de peçascomponentes Por sua vez o projeto de fábrica deve se concentrar na caracterização e no dimensionamento do sistema de produção como um todo o que pressupõe a determinação recursos de manufatura e a configuração da rede de operações englobando o conjunto de atividades para a localização da unidade produtiva configuração das linhas de fabricação e montagem projetoorganização dos postos de trabalho e funções de apoio bem como a definição dos sistemas ligados ao gerenciamento de operações TOMPKINS et al 2013 MENIPAZ 1984 Por fim Camarotto 2007 defende que o projeto de arranjo físico deve ser tratado com os mesmos rigores do projeto do produto sendo tratado como um produto dinâmico que considera as necessidades futuras dos usuários do sistema fabril restrições da fábrica e do próprio negócio 23 Metodologias usuais para projeto de arranjo físico Os projetos de plant layout devem ser apoiados por metodologias baseadas em uma sequência de atividades organizadas em passos ou etapas e cujo resultado final é um arranjo físico viável à fábrica Nesse sentido com base em levantamento bibliográfico identificaramse quatro metodologias bastante utilizadas em trabalhos técnicocientíficos publicados nos últimos dez anos na área de Projeto de Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais elencadas como segue Planejamento Sistemático de Arranjo Físico Systematic Layout PlanningSLP de Muther e Wheeler 2000 Projeto simplificado de arranjo físico proposto por Slack Johnston e Chambers 2009 Método de projeto de planta fabril de Tompkins et al 2013 Metodologia de projeto de plant layout proposta por Apple 1991 Com base em Muther e Wheeler 2000 o Planejamento Sistemático de Arranjo Físico Systematic Layout PlanningSLP pode ser compreendido em linhas gerais como um método sistemático de análise e projeto de layout funcional baseado na determinação dos fluxos de produtos e recursos necessários identificação de inter relacionamentos entre as atividades produtivas dependênciaproximidade composição das áreas de trabalho estimativa de espaços físicos necessários departamentossetores produtivos e realização de refinamentosajustes na área total disponível composição do plant layout e templates Já o modelo de projeto de arranjo físico proposto por Slack Johnston e Chambers 2009 é bastante simplificado consistindo de três etapas principais 1 seleção do tipo de processo por projeto jobbing batch em massa ou contínuo 2 seleção do tipo de arranjo físico posicional por processo por produto ou celular com base nos objetivos estratégicos e no conceito de volume variabilidade dos produtos manufaturados 3 projeto detalhado do arranjo físico posicionamento dos recursos de transformação e determinação dos fluxos produtivos O método de projeto de planta fabril de Tompkins et al 2013 é composto por nove atividades principais 1 definição ou redefinição do objetivo da planta fabril 2 especificação das atividades produtivas e de suporte 3 determinação do inter relacionamento entre atividades produtivas e de suporte 4 cálculo de espaço físico para a execução de todas as atividades 5 elaboração de anteprojetos da planta fabril plantas alternativas 6 avaliação sistemática das plantas alternativas 7 seleção da planta fabril 8 implantação da planta fabril selecionada 9 acompanhamento e melhorias na planta fabril implantada Por sua vez a metodologia de projeto de plant layout proposta por Apple 1991 muito utilizada em projetos de arranjos físicos funcionais por processo é constituída de vinte passos gerais que podem ser adaptados ou mesmo suprimidos conforme a natureza dos produtos a serem manufaturados e particularidades do processo apresentando flexibilidade para a concepção de arranjos físicos industriais O conjunto de passos da metodologia está ilustrado na Figura 3 Com base na Figura 3 o projeto do arranjo físico se inicia com a obtençãoanálise dos dados básicos previsão de vendas portfólio de produtos política de estoques de materiais e produtos acabados desenhos e listas de materiais roteiros de produção fluxogramas de processo tempos de produção e plantas de prédios preexistentes A partir da análise cuidadosa dos dados concebese o processo de produção detalhado conjunto de todas as operações para transformação dos produtos bem com o planejamento dos fluxos otimizados de materiais Também devem ser planejados os métodos de movimentação de materiais recebimento de matériasprimasinsumos e deslocamento de materiais em processo e produtos acabados conforme os fluxos anteriormente definidos Ainda com a definição do processo produtivo e dos materiais que serão transformados procedese ao cálculo das necessidades dos equipamentos ao planejamento detalhado das estações de trabalho operações e áreas necessárias e à determinação das relações entre máquinasequipamentos operações e recursos auxiliares Posteriormente fazse a definição de todos os equipamentos de movimentação de materiais a integração das áreas individuais de trabalho setores e departamentos bem como se compõe o relacionamento entre atividades produtivas e de apoio serviçosfacilidades Na sequência determinamse os requisitos de armazenagem de matérias primasinsumos materiais em processo produtos acabados e ferramentasdispositivos além do planejamento das atividades auxiliaresserviços e dos requisitos de espaço para todas as atividades realizadas produção serviços e facilidades Então elaborase um arranjo físico preliminar alocação de áreas às atividades produtivas e de apoio sendo também avaliados os padrões construtivos e arquitetônicos da nova planta fabril Por fim executase o projeto detalhado do arranjo físico layout mestre bem como as avaliações e ajustes necessários no mesmo para a posteriori iniciar a implantação e acompanhar o desempenho da nova planta industrial 1 Metodologia 11 Caracterização da empresa A INFLEX Indústria e Comércio de Embalagens Ltda instalada na Região da Grande DouradosMS possui certificação ISO 90012008 e Gestão de Resíduos PL 200 funcionários e planta fabril com 7200 m2 área total de 35000 m2 A firma produz 400 toneladasmês de embalagens plásticas flexíveis monomultilaminadas impressas em processo flexográfico com tecnologia gear less linners para fabricação de fitas dupla face e sacos plásticos standup e zip a partir de filmes extrudados de Polietileno de Alta Baixa Densidade PEAD e PEBD Polietileno Tereftalato PET Polipropileno BiOrientado e Torção BOPP e PPT Poliamida BiOrientada BOPA e diversas películas metalizadas Os produtos são destinados a agroindústrias regionais e indústrias localizadas em municípios de todas as regiões geográficas brasileiras A produção job shop visa atender a carteira de pedidos firmes e inclusões de pedidos de acordo com a disponibilidade de capacidade produtiva trabalhando com ordens de produção diáriassemanais com programação firme de quinze dias e horizonte de planejamento mensal executadas pelos aplicativos Microsiga Protheus 11da Totvs e Preactor 400APS da Preactor International Ltd O sistema de manufatura é do tipo intermitente baseado em lotes e arranjo físico funcional departamental O processo produtivo engloba atividades de desenvolvimento do layout e projeto técnico do produto conforme requisitos do cliente elaboração dos clichês para impressão fornecedores externos e produção da embalagem que contemplam as operações de extrusãoco extrusão em até três camadas de filmes plásticos impressão flexográfica laminação simples eou dupla refilamento de bobinas embalagens contínuas cortesoldagem de embalagens individuais sacos plásticos e expediçãofollowup A operação de refilamento é responsável pela geração média de 25 toneladasmês de aparas plásticas 85 dos resíduos considerados perdas normais de produção 12 Metodologia e procedimentos adotados A estrutura metodológica do trabalho segue a lógica de pesquisa aplicadaexploratória que segundo Gil 2008 e Barros e Lehfeld 2007 tem como premissa a produção do conhecimento através de resultados associados à solução prática de um problema específico a partir de conceitos da literatura O principal objetivo da pesquisa bibliográfica é a ampliação e domínio do conhecimento disponível para auxiliar na fundamentação de hipóteses e construção de modelos LAKATOS e MARCONI 2010 A referida pesquisa também está baseada na elaboração de um estudo de caso sendo que Yin 2010 ressalta sua natureza empírica e adequação à investigação de problemas realísticos principalmente quando os mesmos não estão claramente definidos Por sua vez o método de execução da pesquisa está fundamentado em uma adaptação da metodologia para projeto de fábrica de Apple 1991 considerando oito etapas resultantes da combinação dos dezoito passos iniciais propostos pelo referido autor que estão assim elencados Coleta e análise de dadosinformações para projeto do sistema fabril Configuração do processo fluxos e esquema de movimentação de materiais Estimativa de necessidades de máquinasequipamentos Alocação de áreas aos setorescentros de trabalho Construção de relacionamentos entre subprocessos e operações Determinação das necessidades de armazenagem de matérias primasinsumos materiais em processo e produtos Configuração das atividades de apoio suprimentos preparaçãosetup manutenção e facilidades Projeto detalhado avaliação e aprovação final do plant layout Dessa maneira com base no referido método de execução da pesquisa o conjunto de procedimentos adotados para o projeto conceitual do sistema de produção sustentável derivado da adaptação da metodologia de Apple 1991 contempla sete etapas interdependentes e sequenciais assim definidas Etapa 1 Determinação da área disponível para construção da nova planta fabril e do tipo de arranjo físico predominante Etapa 2 Delineamento do processo de produção que contempla o plano de macroprocesso descrição de operações e fluxogramas e lista de máquinasequipamentos Etapa 3 Elaboraçãoreadequações da planta fabril inicial e do arranjo físico funcional conforme necessidades de espaço físico dos centros de trabalho operações almoxarifado e depósito de produtos acabados Etapa 4 Estudodefinição de corredores de movimentação pontos de estoque de material em processo e sistemas de armazenagem e movimentação de materiais bem como detalhamentos construtivos pisos Etapa 5 Avaliação detalhada e aprovação final do plant layout referente ao sistema de produção sustentável projeto da planta fabril e arranjo físico funcional Etapa 6 Elaboração avaliação e aprovação final do mapofluxograma produtivo completo baseado no conjunto dos fluxos individualizados de matérias primas materiais em processo e produtos acabados Etapa 7 Estudo e configuração da base de fornecedores de matérias primas e insumos Ainda como justificativa para a escolha da metodologia de Apple 1991 para delinear o método de execução da pesquisa está sua facilidade de adaptação ao projeto de arranjos físicos funcionais por processo que se relaciona à possibilidade de combinação eou supressão de alguns de seus vinte passos segundo peculiaridades do sistema de produção e tecnologias de processamento adotadas Devido à sua grande flexibilidade de utilização esta metodologia pode ser interpretada como um modelo de referência para o plant layout os modelos de referência conforme Bertalanffy 2008 e Keller e Teufel 1998 permitem a descrição do fluxo de processos de negócio em termos de sistemas subsistemas componentes atividades e tecnologias associadas às áreasfunções presentes em uma organização produtiva dentro de uma visão adaptativa e voltada à aprendizagem organizacional 13 Resultados obtidos O projeto do sistema de produção sustentável foi concebido para manufaturar três produtos pecuários equipamentos destinados à alimentação e suplementação vitamínicomineral de bovinos que foram desenvolvidos conforme recomendações da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEMBRAPA denominados de cocho estacionário com cobertura cochotrenó móvel sem cobertura e dispositivo automático para suplementação vitamínicomineral exibidos na Figura 4 Na manufatura dos três produtos pecuários é realizada a extrusão de perfilados retilíneos planos larguras de 100 a 500 mm e espessuras de 15 a 30 mm perfilados maciços de seção retangular larguras de 50 a 120 mm e espessuras de 50 a 60 mm e perfilados maciços de seção quadrada seções transversais entre 50 e 200 mm processados em extrusoras dupla rosca com dosadores volumétricos separados para alimentação de blendas termoplásticas e fibras vegetais micronizadas O processo de extrusão de termoplásticos possui custos menores em comparação à injeção e termoformagem além de flexibilidade para fabricação de produtos com consistentes e variadas seções transversais e possibilidade de reaproveitamento de sobras de materiais normalmente descartados por outros processos de conformação de termoplásticos MANRICH 2005 Considerando a Etapa 1 do conjunto de procedimentos adotados para projeto de fábrica plant layout inicialmente a INFLEX indicou uma área disponível de 5000 m2 para construção da nova planta fabril contígua ao terreno industrial principal Ainda a determinação do arranjo físico predominantemente funcional por processo foi baseada nos seguintes pontos Predominância de processo intermitente que é caracterizado pelo processamento de lotes de tamanhos características dos produtos e frequências de produção variáveis Relacionamento entre o processo intermitente por lotes batch e o arranjo físico funcional Figura 1 Conforme mostrado na Figura 2 o arranjo físico por processo pressupõe a manufatura de pequenos lotes associada à médiagrande variabilidade de peçascomponentes o que se reflete em um reduzido mix de produtos fabricados Roteiros e fluxos de produção simplificados para manufaturar produtos em variados volumes de produção Baixos investimentos financeiros em máquinasequipamentos em comparação com outros arranjos físicos tradicionais por produto e celular Já na Etapa 2 o desenho do processo produtivo considera nove subprocessos interdependentes e suas respectivas operações constituintes O plano de macroprocesso abrange a descrição do conjunto de operações que perfaz cada um dos nove subprocessos bem como os fluxogramas correspondentes Também foi elaborada uma lista de máquinasequipamentos para cada subprocesso em termos do conjunto de suas operações produtivas que é exibida no Quadro 1 A Figura 5 mostra o fluxograma do processo produtivo em termos de seus nove subprocessos Figura 5 Fluxograma do sistema de produção sustentável macroprocesso O subprocesso de enfardamento de aparas plásticas exibido na Figura 6 é composto de quatro operações 1 recebimento das aparas plásticas resíduos industriais as aparas plásticas residuais originárias da INFLEX são acomodadas em contenedores aramados e transportadas até o setor de enfardamento de aparas plásticas 2 separaçãoclassificação das aparas segundo as composições dos filmes plásticos residuais 3 enfardamento das aparas selecionadas compressão e cintagem em prensas verticais 4 acomodação dos fardos em pallets metálicos Enfardamento de aparas plásticas Processamento de fibras vegetais Preparação dos perfilados extrudados medições cortesencaixes e furações Preparação dos kits de montagem dos produtos Granulação de aparas plásticas Pintura dos perfilados cortados Embalagem de produtos acabados Extrusão dos compósitos conformação e corte de perfilados Depósito e expedição Formulação e homogeneiza ção das blendas poliméricas padrão PBR 120 x 100m movimentaçãoarmazenagem em estantes metálicas portapallets Figura 6 Fluxograma do subprocesso de enfardamento de aparas plásticas Por sua vez o subprocesso de processamento de fibras vegetais é mostrado na Figura 7 sendo constituído de cinco operações 1 recebimento das fibras vegetais enfardadas comprimidas cintadas e paletizadas vindas de fornecedores usinas sucroenergéticas pesagemdescarregamento de caminhões e movimentação até o setor de processamento de fibras vegetais 2 secagem e moagem das fibras in natura em secadores contínuos flash dryer alimentados a Gás Liquefeito de Petróleo GLP e em moinhos de martelos rotativos 3 classificação granulométrica das partículas de fibras vegetais através de peneiradores rotativos faixas de 05 a 30 mm 4 acondicionamento das partículas processadas em bombonas plásticas de 30 litros 5 colocação das bombonas plásticas em pallets e movimentaçãoarmazenagem em estantes metálicas portapallets Aparas plásticas resíduos industriais Fardos cintados de aparas plásticas Acomodação dos fardos em pallets e armazenagem em portapallets Pallets com fardos cintados de aparas plásticas Enfardamento das aparas Separação e classificação das aparas Recebimento das aparas plásticas A Figura 8 ilustra o subprocesso de granulação de aparas plásticas formado por cinco operações sequenciais 1 movimentação dos pallets com fardos de aparas plásticas para o setor de granulação de aparas plásticas 2 trituraçãomoagem das aparas plásticas em moinhos granuladores de facas rotativas e prépeneiramento classificatório 3 extrusão e granulação polimérica obtenção de pellets 4 acondicionamento dos pellets em bombonas plásticas de 30 litros 5 colocação das bombonas plásticas em pallets e movimentaçãoarmazenagem em portapallets O subprocesso de formulação e homogeneização das blendas poliméricas mostrado na Figura 9 é composto de três operações 1 movimentação dos pallets com bombonas de grânulos plásticos para o setor de formulaçãohomogeneização de blendas poliméricas 2 formulação das blendas poliméricas através de pesagem eletrônica e homogeneização em misturadores de tambores rotativos 3 acondicionamento das blendas formuladashomogeneizadas em caçambas metálicas basculantes A Figura 10 contempla o subprocesso de extrusão dos compósitos conformação e corte de perfilados que é formado por cinco operações 1 movimentação das caçambas basculantes com blendas homogeneizadas e dos pallets com bombonas contendo fibras vegetais particuladas para o setor de extrusão dos compósitos conformação e corte de perfilados extrudados 2 extrusão em dupla rosca dos compósitos végetopoliméricos aglutinação de blendas e partículas de fibras vegetais 3 conformação de perfilados por extrusão dupla rosca 4 corte dos perfilados com serras de discos rotativos automatizados 5 armazenagem dos perfilados cortados em estantes cantilever O subprocesso de preparação dos perfilados extrudados medições cortesencaixes e furações exibido na Figura 11 possui um conjunto de cinco operações interrelacionadas 1 movimentação dos perfilados cortados para o setor de preparação de perfilados cortados 2 mediçãodeterminação dos pontos de cortes encaixes e furos nos perfilados cortados 3 execução de cortes encaixes rebaixos e furações nos perfilados cortados que passam a ser designados de perfilados cortados preparados 4 movimentação e armazenagem dos perfilados cortados preparados em estantes cantilever presentes no setor de embalagem de produtos acabados 5 movimentação e armazenagem dos perfilados cortados preparados no setor de pintura de perfilados cortados preparados Figura 11 Fluxograma do subprocesso de preparação dos perfilados cortados O subprocesso de pintura de perfilados cortadospreparados exibido na Figura 12 é constituído por um conjunto de duas operações 1 pintura dos perfilados preparados através de pulverização a ar comprimido em ambiente segregado sistema de exaustão de gases e névoas 2 movimentação e armazenagem dos perfilados pintados no setor de embalagem de produtos acabados Figura 12 Fluxograma do subprocesso de pintura de perfilados cortados preparados A Figura 13 exibe o subprocesso de preparação dos kits de montagem dos produtos que é constituído por um conjunto de três operações interligadas 1 recebimento dos elementos de fixação parafusos porcas e arruelas adquiridos de fornecedores que compreende atividades de conferência de notas fiscais e documentos contagempesagem controle de qualidade e envio de documentos para pagamento 2 seleção e armazenagem dos elementos de fixação em estantes de prateleiras presentes no almoxarifado 3 preparação e armazenagem dos kits de montagem dos produtos em estantes dispostas no almoxarifado para posterior envio ao setor de embalagem de produtos acabados Perfilados cortados preparados Mediçãodeterminação dos pontos de cortes encaixes e furos nos perfilados cortados Movimentação e armazenagem dos perfilados cortados preparados no setor de embalagem de produtos acabados Movimentação e armazenagem dos perfilados cortados preparados no setor de pintura de perfilados cortados preparados Execução de cortes encaixes rebaixos e furações nos perfilados cortados Movimentação dos perfilados cortados Movimentação e armazenagem dos perfilados pintados no setor de embalagem de produtos acabados Pintura dos perfilados preparados Figura 13 Fluxograma do subprocesso de preparação dos kits de montagem dos produtos Por fim o subprocesso de embalagem de produtos acabados conforme mostra a Figura 14 é formado por quatro operações 1 movimentação dos kits de montagem dos produtos do almoxarifado para o setor de embalagem de produtos acabados 2 embalagem dos produtos acabados que compreende as atividades de cintagem para amarração dos perfilados cortados preparados eou perfilados pintados aplicação de filmes plásticos termorretráteis para proteçãoestabilização dos perfilados cintados e acomodação dos perfilados cintadoskits de montagem em caixas de papelão reforçadas produtos acabados 3 movimentaçãoarmazenagem dos produtos acabados no depósito 4 expedição final Figura 14 Fluxograma do subprocesso de embalagem de produtos acabados O Quadro 1 exibe a relação de máquinasequipamentos referentes ao processo de produção delineado Etapa 2 Quadro 1 Lista de máquinasequipamentos para os subprocessos e respectivas operações Kits de montagem dos produtos Seleção e armazenagem dos elementos de fixação no almoxarifado Recebimento dos elementos de fixação Preparação e armazenagem dos kits de montagem dos produtos no almoxarifado Perfilados cortados Perfilados pintados montagem dos produtos Movimentação e armazenagem dos produtos acabados 1 Empilhadeira para subprocessos enfardamento de aparas plásticas e granulação de aparas plásticas 2 Empilhadeira para subprocesso processamento de fibras vegetais 3 Empilhadeira para subprocessos formulhomogeneiz das blendas poliméricas e extrusão de compósitos conformação e corte de perfilados 4 Empilhadeira usada nos subprocessos preparação dos perfilados extrudados medições cortesencaixes e furações pintura de perfilados cortados preparados e embalagem de produtos acabados Com a finalização do delineamento do processo produtivo procedeuse à Etapa 3 e elaboraramse a planta fabril inicial e o correspondente arranjo físico com o aplicativo AutoCAD da Autodesk Inc Posteriormente foram realizadas a localizaçãoreadequação dos espaços físicos necessários aos centros de trabalho subprocessos e respectivas operações produtivas almoxarifado depósito de produtos acabados e expedição Já na Etapa 4 foram delimitados pontos intermediários de armazenagem e corredores internos para movimentação de matériasprimas materiais em processo e produtos acabados bem como o dimensionamento dos sistemas de movimentação e armazenagem de materiais tendo como referência a utilização de empilhadeiras transpaleteiras contenedores e caçambas basculantes metálicas bombonas plásticas estantes portapallets e cantilevers Com a finalização das melhorias nos projetos iniciais da planta fabril e no arranjo físico funcional na Etapa 5 obtevese a planta fabril e o arranjo físico funcional plant layout do sistema de produção revisados e definitivamente aprovados como mostrado na Figura 15 Figura 15 Projeto da planta fabril e arranjo físico funcional plant layout do sistema de produção Como ilustrado na Figura 16 na Etapa 6 foi elaborado o mapofluxograma do processo para se avaliar os fluxos individualizados de materiais matériasprimas work in process e produtos presentes no sistema fabril desde o recebimento de matérias primas até a expedição final dos produtos acabados Figura 16 Mapofluxograma do processo produtivo completo Finalmente na Etapa 7 foi delimitada a base de fornecedores de materiais plásticos reciclados e fibras vegetais provenientes de indústrias sucroenergéticas regionais Assim para suprimento adicional de materiais plásticos reciclados ao sistema de produção proposto o corpo técnico do Instituto do Meio Ambiente de DouradosMS IMAM forneceu informações sobre uma empresa recicladora estabelecida no município denominada Associação dos Agentes Ecológicos de DouradosMS AGECOLD que processa em torno de 300 80 e 160 toneladas mensais de resíduos de pósconsumo compostos por Polietileno de Alta Baixa Densidade PEAD e PEBD Polietileno Tereftalato PET e Polipropileno PP respectivamente O aplicativo Google Maps disponível em httpsmapsgooglecombr calculou a distância média entre INFLEX e AGECOLD é de 37 km Nesse contexto para a construção da base de fornecimento do sistema de produção sustentável também foram realizados estudos em parceria com a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul BIOSUL para se identificar usinas sucroenergéticas instaladas em uma distância radial de até 150 km de DouradosMS que poderiam suprir fibras vegetais para a planta fabril proposta A Tabela 1 mostra dadosinformações referentes a seis usinas que podem fornecer fibras vegetais para processamento dos compósitos végetopoliméricos Para configurar o fluxo logístico referente ao suprimento de fibras vegetais processadas para a nova unidade fabril proposta transporte em modal rodoviário a Tabela 1 indica que a menor relação distânciacusto está associada à Usina Fátima do Sul Fátima do Sul Agroenergética SA valor calculado de 035 seguida pela Central Energética Vicentina Ltda valor calculado de 042 e Usina São Fernando Açúcar e Álcool Ltda valor calculado de 047 Desse modo a base de fornecedores de fibras vegetais processadas é formada pela Usina Fátima do Sul fornecedor 1 Central Energética Vicentina fornecedor 2 e Usina São Fernando fornecedor 3 Inicialmente como forma de garantir maior segurança no fornecimento das matérias primas vegetais sugeriuse que a participação de suprimento fosse de 50 30 e 20 para os fornecedores 1 2 e 3 respectivamente De modo geral a planta fabril projetada é composta de duas áreas produtivas interligadas sendo que a primeira engloba os setores de enfardamento de aparas plásticas e processamento de fibras vegetais que representam os subprocessos que processam resíduos plásticos e matériasprimas vegetais Já a segunda área produtiva é formada por sete setores relacionados com a obtenção dos materiais compostos produçãopreparação de perfilados embalagem dos produtos e expedição final O plant layout proposto para o sistema produtivo sustentável possui nove setores funcionais específicos subprocessos com agrupamento de máquinas e equipamentos padronizadosuniversais para executar variadas operações com base em fluxosroteiros de produção bem definidos permitindo quando necessário o ajustamento do ritmo das atividades de manufatura à demanda dos produtos acabados Por fim o arranjo físico funcional obtido pode ser caracterizado por centros de trabalho agrupados em setores específicos para facilitar a manufatura dos três produtos possuindo corredores internos bem distribuídos e adequados à movimentação de materiais e produtos acabados 2 Considerações finais As parceriasalianças colaborativas entre setores produtivos universidades e centros de pesquisa são fundamentais para o aumento da competitividade industrial Desse modo as atividades inovativas em processos fabris devem ser realizadas pelas indústrias que necessitem ágil e consistentemente disponibilizar produtos novos ou significativamente melhorados aos mercados consumidores O trabalho em questão ilustrou parte das atividades de um projeto de cooperação tecnológica realizado em uma importante região agroindustrial do Centro Oeste brasileiro que visou o desenvolvimento de compósitos végetopoliméricos destinados à manufatura de produtos equipamentos destinados à alimentação e suplementação vitamínicomineral de bovinos possuindo vantagens importantes em comparação aos produtos tradicionais feitos com madeira de reflorestamento como pinus e eucalipto destacandose a resistência às intempérieschoques mecânicos características melhoradas de ergonomia design e manutenção adequação às especificações da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEMBRAPA e órgãos correlatos padronização de dimensões e tolerâncias reaproveitamento industrial de materiais reciclados produção mais limpa e contribuição ao desenvolvimento regional baseado no agronegócio Dessa forma a pesquisa realizada dentro de um contexto de parceria empresa universidades demonstrou ser um excelente instrumento para o desenvolvimento e aplicação de inovações tecnológicas em processos e produtos comercialmente viáveis o que vem ao encontro das atuais políticas públicas de adensamento das cadeias produtivas regionalizadas Atualmente os materiais compostos possuem proteção industrial junto ao Instituto Nacional de Propriedade IndustrialINPI sob o título de Processo de Fabricação de Compósitos VégetoPoliméricos processo BR 10 2014 018724 3 o conteúdo de inovação tecnológica do novo material é referente a um inédito processo industrial para processamento de compósitos de blendas poliméricas e fibras vegetais de reforço As propriedades mecânicas dos compósitos sugerem aplicações técnicas distintas do setor agropecuário Os pesquisadores avaliam novas formas de utilização do referido material composto em produtos dos setores da construção civil automobilístico aeronáutico mobiliário e embalagens rígidas Nesse sentido os resíduos industriais constituídos de aparas plásticas resultantes do refilamento das bobinas de filmes perdas normais de processo são novamente inseridos na cadeia de operações permitindo a manufatura de novos produtos aplicados às atividades pecuárias regionais A adaptação da metodologia de projeto de plant layout de Apple 1991 demonstrou ser coerente com o objetivo inicial do trabalho proposto possibilitando a obtenção de um projeto conceitual de sistema produtivo para agregar valor em resíduos industriais e materiais da cadeia reversa de embalagens de pósconsumo A flexibilidade do sistema fabril baseado no arranjo funcional e na tecnologia de extrusão de termoplásticos favorece o futuro desenvolvimento de novos equipamentos pecuários permitindo maior diversificação do mix de produtos o que se traduz em melhoria da competitividade Assim o plant layout do sistema produtivo foi baseado no arranjo funcional por processo para processamento de lotes com quantidadespadrão e em fluxos produtivos periódicos e relativamente uniformes em termos de distâncias percorridas e ritmos de produção O sistema de produção intermitente estruturado em nove setores individualizados possui flexibilidade para produzir quantidades e mix variados de produtos facilitando o acompanhamento das operações e a supervisão funcional A planta fabril proposta também possibilita maior agilidade na solução de problemas operacionais como quebras e paradas de máquinasequipamentos permitindo uma redistribuição de operadores ociosos para os centros de trabalho mais sobrecarregados de forma a equilibrar a capacidade do processo produtivo Desse modo o sistema de manufatura sustentável desenvolvido também permite a adoção de programas de participação em resultados como forma de incentivar a força de trabalho no aprimoramento da produtividade e da qualidade dos produtos acabados Como sugestão para futuros trabalhos mencionamse duas vertentes importantes que representariam a continuidade da presente pesquisa 1 desenvolvimentoprodução industrial de novos materiais compostos trifásicos a partir de biomassas vegetais residuais provenientes da cadeia agrícola regional da Grande DouradosMS que é baseada nas culturas intensivas de soja e milho resíduos plásticos e metálicos recicláveis 2 projeto de um sistema de produção integrado INFLEX poder público municipal cadeia agrícola regional e estruturação de cooperativas de reciclagem de modo a promover o desenvolvimento regional sustentável contribuindo para reduzir problemas ambientais e melhorar o bemestar socioeconômico com a geração de trabalho e renda Referências APPLE J M Plant layout and material handling 3 ed Malabar Krieger 1991 Reimpressão BADURDEEN F GOLDSBY T J IYENGAR D METTA H GUPTA S JAWAHIR I S Extending total lifecycle thinking to sustainable supply chain design International Journal of Product LifeCycle Management n 4 p 49 67 2010 BARROS A J S LEHFELD N A S Fundamentos da metodologia científica 3 ed São Paulo Pearson PrenticeHall 2007 BERTALANFFY L V Teoria geral dos sistemas fundamentos desenvolvimento e aplicações Petrópolis Vozes 2008 BRASIL Lei nº 12305 de 02 de agosto de 2010 Institui a política nacional de resíduos sólidos e dá outras providências Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03ato2007 20102010leil12305 htm Acesso em 03 abr 2023 CAMAROTTO J A Projeto do trabalho 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