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Medicina Veterinária ·

Fisiologia Animal

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PATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Medicina Veterinária O material que disponibilizo durante o semestre destinase exclusivamente aos meus alunos para facilitar o estudo e não deve ser compartilhado externamente Bons estudos s Sistema Respiratório Cavidade Porção condutora e respiratória Células do epitélio respiratório Brônquio Primário Direito DUTOS ALVEOLARES E SURFACTANTE PULMONAR O revestimento dos ductos alveolares é epitélio do tipo pavimentoso simples Há 4 tipos celulares distintos no alvéolos 1 CÉLULAS ENDOTELIAIS DOS CAPILARES as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento o endotélio é do tipo contínuo e não fenestrado 2 PNEUMÓCITOS TIPO I Essas células têm um retículo endoplasmático granular pouco desenvolvido e apresentam microvilos curtos em alguns pontos de sua superfície existem também desmosomas ligando duas células epiteliais vizinhas 3 PNEUMÓCITOS TIPO II A principal característica dessas células é a presença de corpos lamelares na região basal do citoplasma eles são responsáveis pelo aspecto vesiculoso do citoplasma à microscopia óptica Produzem substância surfactante cuja função principal é reduzir a tensão superficial sobre os alvéolos impedindo o colabamento alveolar 4 MACRÓFAGOS ALVEOLARES Os macrófagos alveolares localizados na camada surfactante que limpam a superfície do epitélio alveolar são transportados para a faringe de onde são deglutidos Alveolos pulmonares Pleura parietal e visceral PLEURA PARIETAL E VISCERAL A pleura é formada por dois folhetos o parietal e o visceral Os folhetos são constituídos por um epitélio simples pavimentoso denominado mesotélio e por uma fina camada de tecido conjuntivo com fibras colágenas e elásticas Normalmente essa cavidade pleural contém apenas uma película de líquido lubrificante o qual permite o deslizamento suave dos dois folhetos durante os movimentos respiratórios impedindo o atrito entre o mesotélio visceral e o parietal Doenças Principais Oestrus ovis Edema de glote Material gelatinoso amarelado e translúcido na região da glote Colapso da traqueia A porção membranosa da traqueia é excepcionalmente larga provocando o colapso A glote fixada pela pinça apresenta deformação da epiglote com um espessamento anormal e bordos arredondados Edema pulmonar intenso Líquido espumoso e esbranquiçado no interior da traqueia EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICOS NÃOCARDIOGÊNICOS PNEUMONIA TRAUMA DA PAREDE TORÁCICA TOXINAS HEMORRAGIA PULMONAR POR EXERCÍCIO EM EQUINOS No exame endoscópico são observados os seguintes graus da doença Grau I presença de pequenas estrias eou coágulos situados no terço distal da traquéia Grau II filetes de sangue distribuídos aleatoriamente não uniforme por toda extensão da traquéia coágulos maiores Grau III sangue distribuído uniformemente por toda extensão da traquéia Grau IV quantidade abundante de sangue por toda a traquéia laringe faringe fossas nasais Grau V exacerbação do grau anterior e epistaxe ALGORTIMO PARA EL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LA HEMORRAGIA PULMONAR INDUCIDA POR EL EJERCICIO MORMO MORMO Forman pulmonar MORMO FORMA CUTÂNEA GRANULOMA MULTIFOCAL TUBERCULOSE Figura 25 Bovino adulto pulmão Tuberculose Granulomas multifocais levemente salientes na superfície pleural distribuídos aleatoriamente pelo parênquima pulmonar Ao corte são amarelados e friáveis Ocasionalmente alguns nódulos contêm material viscoso e amarelado exsudato purulento Essas lesões foram causadas pela infecção por Mycobacterium bovis Cortesia Dr Claudio Severo Lombardo de Barros GRANULOMA MULTIFOCAL TUBERCULOSE VIA RESPIRATÓRIA VIA DIGESTIVA COMPLEXO PRIMÁRIO Linfonodos brônquiais mediastínicos e parênquima pulmonar COMPLEXO PRIMÁRIO Faringe e linfonodos mesentéricos DISSEMINAÇÃO PÓSPRIMÁRIA LINFÁTICA HEMATÓGENA TUBERCULOSE MILIAR httpwwwfaoorgdocrep003t0756et0756e03htm DIAGNÓSTICO MACROSCÓPICO httppatologiaveterinariapaginasufscbrfiles20151212367109908207019255149266251612njpg DIAGNÓSTICO macroscópico ÚBERE httpswwwmilkpointcombrcadeiadoleitegirolacteoembrapadesenvolvetestequeprometemelhorarodiagnosticodatuberculose88599naspx DIAGNÓSTICO Histórico epidemiologia e exame clínico anatomopatológico inspeção e necropsia bacteriológico isolamento e identificação do agente Coloração de ZiehlNeelsen molecular pouco tempo e bom resultado individual Alérgicocutâneo tuberculina programas de controle e erradicação rebanho TESTES OFICIAIS HISTOLOGIA DE PULMÃO NORMAL INFARTO HEMORRÁGICO EM REABSORÇÃO COLAPSO ALVEOLAR E HEMOSSIDERINA A antracose pulmonar deposição de carvão no parênquima pulmonar geralmente contido no citoplasma de macrófagos é frequentemente observada em animais que habitam ambientes urbanos ou que convivem com fumadores respirando ar que apresenta maior concentração de partículas poluentes É geralmente uma surpresa de necrópsia surgindo sob a forma de um pontilhado difuso de cor negra e não exercendo efeito deletérios observáveis para a saúde dos animais Figura 1 Imagem microscópica do parasita adulto Echinococcus Figura 4 Quisto hidático pulmonar em bovino Figura 5 Vesículas filhas de quisto hidático hepático de bovino FOCOS DE ADERÊNCIA DO FOLHETOS PLEURAIS Grave pleurisia fibrinosa em cavalo Cerca de 15 litros de líquido serofibrinoso foram removidos desta caixa torácica na qual os folhetos da pleura estão completamente cobertos de espessa camada de fibrina de tal modo que não se vislumbra o pulmão As placas de fibrina soltas representam pontos de aderência entre os folhetos que se romperam na altura do rebatimento da parede torácica Na imagem da direita pode verse uma pequena parte da superfície do pulmão muito congestionado próximo do canto superior direito da imagem O exame bacteriológico isolou Streptococcus equi BRONCOPNEUMONIA AGUDA SEROFIBRINOSA O corte de pulmão acima mostra uma área compacta vermelha correspondente a um foco de broncopneumonia aguda causada por bactérias em fase inicial Os alvéolos estão preenchidos por exsudato O exsudato é predominantemente seroso ou seja é constituído por proteínas o que dá o aspecto homogêneo róseo Em áreas há também fibrina que aparece como material grumoso e eosinófilo exsudato serofibrinoso No pulmão normal notar alvéolos livres e a espessura fina e textura delicada dos septos interalveolares cuja celularidade é muito menor que na área inflamada BRONCOPNEUMONIA X PULMÃO NORMAL BRONCOPNEUMONIA X PULMÃO NORMAL PORQUE A PNEUMONIA É TÃO PERIGOSA VÍDEO INTERVALO ABSCESSO cavidade nova formada por necrose liquëfativa em uma inflamação purulenta EMPIEMA acúmulo de pus em cavidades já existentes como a pleura empiema pleural FLEGMÃO difusão do exsudato purulento pelo tecido sem formação de cavidade INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA As células que preenchem os alvéolos são neutrófilos em sua grande maioria já degenerados e chamados piócitos São os componentes fundamentais do pus Os piócitos são células em degeneração muitas em apoptose Além dos piócitos há fibrina em forma de grumos ou de filamentos róseos tortuosos e emaranhados Há abscesso ou seja o parênquima sofreu necrose liqüefativa por ação das bactérias e neutrófilos No local onde havia tecido vai se constituir uma cavidade cheia de pus que é o abscesso e que forma uma cavidade nova Não confundir com empiema em que o pus se acumula em cavidades já existentes como a pleura empiema pleural p ex Outro termo comum é flegmão quando o exsudato purulento se difunde pelo tecido mas não há formação de cavidade Adaptado de Anatopat INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA INFLAMAÇÃO AGUDA FIBROPURULENTA NÓDULO UNICÊNTRICO PULMONAR Múltiplos focos de calcificação metastática no pulmão de uma fêmea idosa de Lobo Ibérico Estas lesões de dimensão variável são frequentemente encontradas em animais idosos assumindo geralmente dimensões e consistência de grãos de areia que rangem à passagem da lâmina Quadro 1 Quadro 1 Principais neoplasias pulmonares primárias benignas e malignas que ocorrem em mamíferos domésticos ORIGEM EPITELIAL Benignos Adenoma Papilar Estruturas glandulares secretoras de muco projeções brônquicas ou nódulos no parênquima solitários ou multifocais circunscritos padrão predominantemente papilífero irregular estroma de tecido conjuntivo revestido por células cuboides Adenoma brônquioalveolar Nódulo solitário periférico no parênquima subpleural células cuboides ou colunar Malignos Adenocarcinoma acinár ou papilar Carcinoma anaplásico Mistura de elementos tubulares ou acinares de adenocarcinoma e uma população de células poliedricas e fusiformes mais comum em gatos Tumor carcinoide Derivado do sistema neuroendócrino células poliedricas com citoplasma eosinofilico granular ou limpo e núcleo redondo ORIGEM MESENQUIMAL Benigno Hemangioma Tem origem no endotélio vascular do pulmão variados espaços vasculares preenchidos com eritrócitos e revestidos por uma única camada de células endoteliais uniformes com núcleos discretos Malignos Hemangiossarcoma Células neoplásicas são altamente variáveis variando de fusiformes a poligonais ovoides e geralmente formam fendas vasculares reconhecíveis ou canais em algum lugar no tumor Histiocitose maligna Proliferação e invasão de vários tecidos por histiócitos atípicos e seus precursores células pleomórficas mono e binucleadas células que fagocitam umas às outras Granulomatose linfomiatoide Neoplasia linfoproliferativa maligna rara de desenvolvimento lento células linfóides atípicas que rodeiam invadem e destroem os vasos sanguíneos Tumor de células granulares As características histológicas incluem folhas de células poligonais bem diferenciadas com núcleos centrais e citoplasma abundante preenchido com fins grânulos eosinofílicos Mesotelioma Células neoplásicas dispostas em ramificações apoiadas por um núcleo estromal central monomórficas e bem diferenciadas Papilas são revestidas por uma única camada de células mesoteliais neoplásicas dentro grandes áreas do neoplasma Fonte Adaptado de Dungworth et al 1999 Zachary McGavin 2013 e Wilson 2017 DICTIOCAULOSE VERMES ADULTOS EM PULMÃO Eggs are coughed from lungs and swallowed Cow ingests infective L3 larvae from grass Eggs hatch to L1 as they pass through intestines L3 penetrate the intestine travel to lymph nodes and molt L4 are carried to lungs in bloodlymph L3 larvae on Pilobulus fungi L1 larvae in dung pat