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Engenharia de Transporte e Logística ·

Logística

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G393 Ges tão logística da cadeia de suprimentos recurso eletrônico Donald J Bowersox et al revisão técnica Alexandre Pignanelli tradução Luiz Claudio de Queiroz Faria 4 ed Dados eletrônicos Porto Alegre AMGH 2014 Editado também como livro impresso em 2014 ISBN 9788580553185 1 Logística Empresarial 2 Administração Material Logística I Bowersox Donald J CDU 6587 Catalogação na publicação Ana Paula M Magnus CRB102052 Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 2 11014 433 PM CAPÍTULO 13 Planejamento logístico R E S U M O D O C A P Í T U L O METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO FASE I DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E PLANEJAMENTO ANÁLISE DE VIABILIDADE PLANEJAMENTO DO PROJETO FASE II COLETA E ANÁLISE DE DADOS PRESSUPOSTOS E COLETA DE DADOS ANÁLISE FASE III RECOMENDAÇÕES E IMPLEMENTAÇÃO RECOMENDAÇÕES IMPLEMENTAÇÃO MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE DA OPERAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS DECISÕES DE PROJETO LÓGICA DO PROJETO DECISÕES DE ESTOQUE DECISÕES DE TRANSPORTE ANÁLISE DE LINHAS DE CARGA ANÁLISE DE ESTOQUE RESUMO QUESTÕES PARA REVISÃO DESAFIOS O ambiente logístico da cadeia de suprimentos está evoluindo constantemente em resposta a alterações nos mercados concorrentes fornecedores tecnologia e aspectos eco nômicos Para desenvolver uma estratégia empresarial para se adaptar a um ambiente em constante mudança e avaliar com eficácia as alternativas é necessária uma metodologia siste mática de planejamento e projeto Este capítulo apresenta uma metodologia genérica que inclui uma visão geral das técnicas usadas para o planejamento logístico METODOLOGIA DE PLANEJAMENTO Mesmo para empresas sólidas os mercados a demanda o custo e os requisitos de serviço mudam rapidamente em resposta ao comportamento dos clientes e dos concorrentes Para acomodar essa mudança as empresas frequentemente enfrentam questões como 1 Quantos depósitos nosso sistema logístico deve usar e onde eles devem ser instalados 2 Quais são os tradeoffs de esto queserviço para cada depósito 3 Que tipos de veículos de transporte devem ser usados e como devemos criar as rotas dos veículos 4 O investimento em uma nova tecnologia de ma nuseio de materiais é justificável As respostas a essas perguntas normalmente são complexas e exigem muitos dados A com plexidade se deve ao grande número de fatores que influenciam o custo logístico total e a gama de soluções alternativas A intensa necessidade de dados se deve à grande quantidade de infor mação necessária para avaliar as alternativas logísticas Um projeto de sistema logístico típico deve avaliar uma gama de alternativas de serviços pressupostos de custo e tecnologias opera cionais Essa análise exige um processo estruturado e ferramentas analíticas eficazes Assim como nenhum sistema logístico é adequado a todas as empresas o método de identifi cação e avaliação de estratégias logísticas alternativas pode variar muito No entanto existe um Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 317 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 318 processo geral aplicável à maioria das situações de projeto e análise logística A Figura 131 ilustra um fluxo de processo genérico de planejamento O processo é segmentado em três fases definição do problema e planejamento coleta e análise de dados e recomendações e implementação FASE I DEFINIÇÃO DO PROBLEMA E PLANEJAMENTO a faSe i Do Projeto oferece a base para toda a análise Planejamento e definição do problema minucioso e bem documentado são essenciais para tudo o que se segue ANÁLISE DE VIABILIDADE O projeto e planejamento logístico têm de começar com uma avaliação abrangente da atual situação operacional O objetivo é entender as características ambientais de processos e de desempenho do sistema atual e determinar quais modificações parecem merecer consideração se houver alguma O processo de avaliação das mudanças é denominado análise de viabilidade e inclui análise situacional definição da lógica de apoio e estimativa de custobenefício Análise situacional A coleta de medições características e informações sobre o desempenho que descrevem o atual ambiente logístico é denominada análise situacional Uma análise típica exige avaliação opera cional interna assim como avaliação do mercado e da tecnologia para determinar as capacida des existentes e o potencial de melhoria A avaliação operacional interna se concentra no desenvolvimento de um entendimento claro das práticas e dos processos logísticos existentes Traça o perfil do desempenho histórico FIGURA 131 Processo de planejamento Análise de viabilidade Fase I Fase II Fase III Planejamento do projeto Pressupostos e coleta de dados Análise Desenvolvimento de recomendações Implementação Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 318 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 319 a disponibilidade de dados as estratégias as operações e as táticas políticas e práticas A avalia ção normalmente abrange o processo como um todo bem como cada função logística Para entender completamente como a logística apoia compras operações de produção e atendimen to ao cliente a análise situacional deve abranger todas as funções da cadeia de suprimentos Uma avaliação interna completa examina todos os recursos principais como força de tra balho equipamentos instalações relacionamentos e informações Em especial ela deve se TABELA 131 Tópicos selecionados para análise interna Processos Decisões Medições Serviço ao cliente Qual é o fluxo atual de informação Qual é o perfil dos pedidos e como está mudando De que maneira os pedidos são recebidos Como são tomadas as decisões de atendimento aos pedidos O que acontece quando não há estoque disponível para atender um pedido Como são tomadas as decisões de alocação da capacidade de produção e armazenamento Quais são as principais métricas de serviço ao cliente Como são medidas Qual é o nível atual de desempenho Gerenciamento de materiais Qual é o fluxo atual de materiais em fábricas e depósitos Quais processos são realizados em cada local de manufatura e de armazenamento Como são tomadas as decisões de planejamento da produção e de programação Quais são as principais restrições de capacidade de produção e armazenamento Quais são as principais métricas de desempenho do gerenciamento de materiais Como são medidas Qual é o nível atual de desempenho Transportes Quais modais são usados atualmente Qual é o perfil de peso dos pedidos e dos carregamentos e como diferem Qual é o fluxo de solicitação pagamento e troca de informações com as transportadoras Qual é o fluxo de informação da documentação de carregamento Como são tomadas as decisões de escolha de modal e da transportadora para cada carregamento Como são avaliadas as transportadoras Quais são as principais métricas de desempenho dos transportes Como são medidas Qual é o nível atual de desempenho Quais são as características de desempenho econômico relativas a cada modal e transportadora Armazenamento Quais instalações de armazenamento e manuseio são usadas atualmente Quais funções desempenham Quais linhas de produtos são mantidas em cada instalação Quais funções de armazenamento manuseio e outras com valor agregado são ou podem ser realizadas em cada instalação Como são tomadas as decisões de consolidação de cargas em cada instalação Quais decisões são tomadas pelos manuseadores de materiais e como isso ocorre Como os produtos são armazenados na instalação e como são tomadas as decisões de seleção de produtos Qual é o volume de rotatividade e armazenamento de cada instalação Quais são as principais métricas de desempenho dos depósitos Como são medidas Qual é o nível atual de desempenho Quais são as características de desempenho econômico relativas a cada instalação Estoques Quais funções com valor agregado são exercidas pelos estoques atuais A empresa é responsável por qual estoque E onde ele é armazenado Como são tomadas as decisões de gerenciamento de estoque Quem as toma e quais informações são usadas para apoiar as decisões Qual é o custo corporativo de manutenção de estoques Quais são as principais métricas de desempenho do estoque Como são medidas Qual é o nível atual de desempenho Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 319 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 320 concentrar em uma avaliação abrangente das capacidades e deficiências do sistema existente Cada elemento do sistema logístico deve ser cuidadosamente examinado no que se refere a seus objetivos declarados e sua capacidade de atendêlos Por exemplo o sistema de informação de gerenciamento logístico está fornecendo e medindo constantemente as metas de serviço acor dadas com o cliente Da mesma forma o processo de gerenciamento de materiais apoia ade quadamente os requisitos da produção A atual rede de depósitos ampara de modo eficaz os objetivos relacionados ao serviço ao cliente Por fim de que maneira as capacidades e medições de desempenho logístico se comparam em todas as unidades e locais de negócios da empresa Essas e muitas perguntas semelhantes formam a base da autoavaliação necessária para a análi se interna A avaliação abrangente tenta identificar as oportunidades que podem motivar ou justificar o novo projeto ou refinamento do sistema logístico A Tabela 131 lista alguns tópicos frequentemente abordados em uma avaliação interna O formato destaca que a avaliação tem de considerar os processos as decisões e as medidaschave para cada atividade logística principal As considerações sobre o processo se concentram nos fluxos físicos e de informação por meio da cadeia de suprimentos As considerações de decisão se concentram na lógica e nos critérios atualmente utilizados no gerenciamento da cadeia de suprimentos As considerações de medição se concentram nos indicadoreschave de desempe nho e na capacidade da empresa para medi los As métricas de desempenho da cadeia de su primentos serão desenvolvidas em detalhes no Capítulo 15 O conteúdo específico da avaliação depende do escopo da análise É pouco comum a infor mação desejada estar prontamente disponível O objetivo da avaliação interna não é a coleta acurada de dados mas um olhar diagnosticado nos processos e procedimentos logísticos atuais bem como fazer uma sondagem para determinar quais tipos de dados estão disponíveis Mais significativamente a avaliação interna é voltada para a identificação de áreas em que existe grande oportunidade de melhoria A avaliação do mercado é uma análise das tendências e da demanda de serviços exigi dos pelos clientes Seu objetivo é documentar e formalizar as percepções e desejos do cliente em relação a mudanças potenciais na capacidade logística da empresa A avaliação pode incluir entrevistas com clientes selecionados ou pesquisas mais aprofundadas A Tabela 132 ilustra alguns tópicos típicos de avaliação do mercado Ela deve se concentrar nos relacionamentos externos com fornecedores clientes e em algumas situações consu midores Também deve considerar tendências nos requisitos e processos bem como as capacidades da empresa e dos concorrentes A avaliação da tecnologia se concentra na aplicação e na capacidade das principais tecno logias logísticas incluindo transportes armazenamento manuseio de materiais embalagem e processamento de informações A avaliação considera a capacidade da empresa em termos da tecnologia atual assim como o potencial de aplicação de novas tecnologias Por exemplo a capacidade avançada de manuseio de materiais oferecida por prestadores de serviços integra dos pode melhorar o desempenho logístico Qual é o papel dos sistemas avançados de tecnolo gia da informação comunicação e apoio à decisão para permitir uma maior capacidade de resposta logística Por fim de que maneira as tecnologias de comunicação como wireless RFID satélite ou outras podem contribuir para melhorar a capacidade do sistema logístico O objetivo da avaliação da tecnologia é identificar avanços tecnológicos que facilitam os tradeoffs eficazes com outros recursos logísticos como transportes ou estoque A Tabela 133 ilustra tópicos comuns de avaliação da tecnologia em diversas funções logísticas selecionadas Essa avaliação deve ser realizada com cada componente do sistema logístico bem como com a perspectiva da integração total Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 320 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 321 Lógica de apoio A segunda tarefa da análise de viabilidade é o desenvolvimento de uma lógica de apoio para integrar as descobertas das avaliações interna do mercado e da tecnologia O desenvolvimento da lógica de apoio muitas vezes constitui a parte mais difícil do processo de planejamento estra tégico O objetivo da análise é oferecer à alta administração a melhor visão possível dos pontos fortes e fracos da atual capacidade do sistema logístico tanto para requisitos logísticos existentes quanto potenciais O desenvolvimento de uma lógica de apoio se baseia em três caminhos para uma análise abrangente Primeiro deve identificar a proposta de valor para justificar pesquisas e análises acuradas Nesse sentido o desenvolvimento de uma lógica de apoio força uma visão crítica de oportuni dades potenciais de melhoria incluindo a determinação da justificativa de custobenefício cons tituir ou não um caso empresarial sólido O desenvolvimento de uma lógica de apoio utiliza princípios logísticos como o princípio da atenuação o princípio de agregação de estoque e o princípio do menor custo total discutidos em capítulos anteriores para determinar a viabilidade de conduzir uma análise acurada para quantificar os benefícios potenciais Embora completar tarefas remanescentes no processo de planejamento gerencial não comprometa a TABELA 132 Exemplos de tópicos de avaliação do mercado Tendências de mercado Capacidade da empresa Capacidade dos concorrentes Fornecedores Quais serviços com valor agregado os fornecedores estão oferecendo Quais são os principais gargalos com os atuais fornecedores Quais são as oportunidades de internalizar ou terceirizar serviços com valor agregado De que maneira os processos podem ser alterados para reduzir gargalos Quais medidas os competidores estão tomando para melhorar o fluxo de produtos e informações com os fornecedores Quais são os benchmarks dos concorrentes em relação à quantidade de fornecedores características de custo e medições de desempenho Clientes Quais são os principais gargalos e restrições no atendimento a clientes importantes Quais são os impactos desses gargalos e restrições sobre o custo De que maneira os padrões de pedido dos clientes estão mudando Quais são os principais crité rios de decisão dos clientes Quais funções ou atividades podem ser repassadas aos clientes ou removidas deles para melhorar o desempenho do sistema logístico De que maneira os clientes avaliam nosso desempenho de acordo com seus principais critérios de medição Quais serviços os concorrentes estão oferecendo aos nossos clientes Como é o desempenho dos concorrentes em relação às principais medições de desempenho identificadas pelos clientes Consumidores De que maneira os padrões de compra dos consumidores estão mudando em relação ao local e ao momento da compra além dos critérios de escolha Quais são as tendências dos consumidores em relação às atividades logísticas como quantidade comprada embalagem entrega em domicílio e qualidade dos produtos Como conseguimos responder a mudanças nos padrões de compras e nos critérios de escolha dos consumidores De que maneira nossos concorrentes estão respondendo a mudanças nos padrões de compras e critérios de escolha dos consumidores Riscos Quais recursos específicos podem ser limitados no futuro Quais são as opções em vigor para evitar minimizar mitigar ou responder aos riscos Em quais riscos críticos os concorrentes podem ter vantagem sobre nossa empresa Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 321 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 322 implementação de um sistema por uma empresa nem mesmo garanta um projeto de sistema logístico melhor os benefícios e riscos potenciais associados à mudança devem ser claramente identificados no desenvolvimento da lógica de apoio Segundo desenvolver uma lógica de apoio avalia criticamente os procedimentos e práticas atuais com base em uma análise factual abrangente para identificar tendências A identificação de áreas com potencial de melhoria bem como aquelas em que as operações são satisfatórias oferece uma base para determinar a necessidade de uma mudança estratégica Por exemplo pode ser evidente que o excesso de estoque ou o estoque obsoleto representem um problema sério e exista potencial significativo para reduzir os custos e melhorar o serviço Embora o pro TABELA 133 Avaliação típica de tecnologia Tecnologia atual Estado da arte da tecnologia Previsão de demanda Quais são as tecnologias atuais para coleta manutenção e desenvolvimento de previsões Como as melhores empresas estão desenvolvendo previsões Entrada de pedidos Quais tecnologias de entrada de pedidos são usadas atualmente Quais tecnologias de entrada de pedidos estão sendo demandadas pelos clientes Como as melhores empresas estão realizando a entrada de pedidos Quais novas tecnologias estão disponíveis para melhorar a eficácia da entrada de pedidos Processamento de pedidos Qual é o processo de alocação de estoque disponível para os pedidos de clientes Quais são as restrições da abordagem atual Como as melhores empresas estão realizando o processamento de pedidos Quais novas tecnologias hardware e software estão disponíveis para melhorar a eficácia do processamento de pedidos Planejamento de necessidades Quais processos de decisão são usados para determinar as necessidades de produção e distribuição de estoque De que maneira esses processos são apoiados pelas atuais ferramentas de apoio à decisão e informação Como as melhores empresas estão tomando decisões de planejamento de produção e estoque Quais novas tecnologias estão disponíveis para melhorar a eficácia do planejamento das necessidades Faturamento e EDI Atualmente como são transmitidos faturas solicitações avisos antecipados de carregamento e pagamentos Como as melhores empresas estão usando EDI Quais novas tecnologias de comunicação e intercâmbio de dados estão disponíveis para melhorar o faturamento e outras formas de comunicação com o cliente Operações de depósito Como são tomadas as decisões de programação e de pessoal dos depósitos De que maneira as instruções de operação de depósitos são transmitidas a supervisores e manuseadores de materiais De que maneira os supervisores e manuseadores de materiais dos depósitos acompanham atividades e desempenho Como as melhores empresas estão usando tecnologias de informação e de manuseio de materiais nos depósitos Quais novas tecnologias de informação e de manuseio de materiais estão disponíveis para melhorar a eficácia das operações de depósito Transportes Como são tomadas as decisões de consolidação roteirização e programação de transportes Como a documentação de transportes é desenvolvida e transmitida a transportadoras e clientes De que maneira os custos de transporte são determinados avaliados e monitorados Quais tecnologias de embalagem e carregamento são usadas Como as melhores empresas estão usando tecnologias de informação de embalagem e de carregamento com as transportadoras Quais novas tecnologias de informação de embalagem de carregamento e de comunicação estão disponíveis para melhorar a eficácia das operações de transporte Apoio à decisão Como são tomadas as decisões de planejamento logístico tático e estratégico Quais informações são usadas e qual análise é realizada Como as melhores empresas estão tomando decisões táticas ou estratégicas semelhantes Quais tecnologias de informação e avaliação estão disponíveis para aumentar a eficácia na tomada de decisões Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 322 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 323 cesso de avaliação frequentemente confirme que muitos aspectos do sistema existente estão mais certos do que errados as decisões para considerar uma mudança devem se basear no potencial de melhorias Se a lógica de apoio suporta a quantidade e a localização atual dos depósitos a análise subsequente pode se concentrar no aperfeiçoamento dos níveis de estoque sem um risco sério de subotimização Os resultados práticos desse processo de avaliação in cluem classificação de questões de planejamento e avaliação priorizadas em categorias primá rias e secundárias ao longo de horizontes de planejamento de curto e longo prazos Terceiro o processo de desenvolvimento de uma lógica de apoio deve incluir afirmativas claras sobre alternativas potenciais de novo projeto A afirmativa deve incluir 1 definição dos atuais procedimentos e sistemas 2 identificação das alternativas mais prováveis de projeto do sistema com base nas principais práticas competitivas do setor e nas teorias dominantes de lo gística integrada e cadeias de suprimentos e 3 sugestão de abordagens inovadoras baseadas em novas teorias e tecnologias As alternativas devem desafiar as práticas existentes mas tam bém devem ser práticas Quanto menor é a frequência de novos projetos para reavaliar proce dimentos e projetos atuais mais importante é identificar a gama de opções a serem consideradas Por exemplo a avaliação de um sistema de gerenciamento logístico total ou da estrutura de cadeia de suprimentos deve levar em conta um conjunto mais amplo de opções se for realizada a cada cinco anos em vez de a cada dois anos A prática recomendada atualmente é aumentar a frequência de realização do projeto de todo o sistema Algumas empresas importantes fazem uma revisão global do seu projeto de rede anualmente Como exemplo quando a Subway Restaurants lançou a sua promoção 5 footlong ela previu e passou por um aumento expressivo no volume de vendas Com o au mento no volume e a diminuição das margens a empresa precisou se certificar de que o seu sistema de suprimentos fornecido pela Independente Purchasing Cooperative IPC e o seu sistema logístico operado pela CH Robinson Worldwide estavam otimizados Para atingir o objetivo a Subway reformulou o seu sistema logístico consolidando as instalações de prepara ção de carne e vegetais modernizando os equipamentos de transporte para fornecer capacida de multitemperatura e fornecendo um intercâmbio de informações mais sincronizado para facilitar as previsões Isso exemplifica como uma iniciativa estratégica corporativa costuma despertar a necessidade de uma atualização expressiva na rede de suprimentos que empregou uma análise completa conforme descrevemos aqui1 Nesse ponto do processo de planejamento e projeto vale o esforço de construir diagramas eou esquemas de fluxo para ilustrar os conceitos básicos e as justificativas associadas a cada alternativa As ilustrações devem apresentar oportunidades de práticas logísticas flexíveis deli near claramente os requisitos de fluxo de informação e valor agregado e apresentar uma visão geral abrangente das opções Algumas práticas logísticas refinadas ou segmentadas são difíceis de ilustrar em um único diagrama de fluxo Por exemplo variações regionais variações no mix de produtos e políticas diferenciadas de frete são difíceis de ilustrar embora constituam a base das alternativas de projeto Um procedimento recomendado requer que o gerente responsável pela avaliação da estra tégia logística desenvolva uma declaração e justificativa lógica sobre os benefícios potenciais Usando os conceitos de atendimento ao cliente discutidos no Capítulo 3 e a lógica e metodolo gia da integração logística do Capítulo 12 o gerente responsável deve documentar e justificar as modificações mais interessantes na estratégia 1 Jan Risi and John Wiehoff How Green Logistics Pays off in a Quick Service Loaders Supply Chain Council of Supply Chain Ma nagement Professionais 2010 Annual Meeting San Diego CA September 28 2010 Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 323 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 324 Estimativa de custobenefício A última tarefa na análise de viabilidade a estimativa de custobenefício projeta os benefícios e riscos potenciais associados à realização de uma análise logística e à implementação das recomen dações Os benefícios devem ser categorizados considerando melhorias no serviço bem como redução e prevenção de custos As categorias não se excluem já que a estratégia e as operações logísticas podem incluir algum grau dos três benefícios simultaneamente Os riscos representam os obstáculos potenciais relacionados às mudanças propostas Melhorar o serviço inclui uma esti mativa do impacto do aumento na disponibilidade qualidade ou capacidade Serviços melhores aumentam a fidelidade dos clientes e também pode atrair novos negócios Os benefícios de redução de custos podem ser observados de dois modos Primeiro podem ocorrer como resultado de uma única redução nos recursos financeiros ou gerenciais necessá rios para apoiar e operar o sistema logístico Por exemplo o novo projeto logístico pode permi tir a venda de depósitos de equipamentos de manuseio ou de sistemas de tecnologia da informação Reduções no capital aplicado em estoque e outros ativos relacionados à logística podem aumentar significativamente o desempenho de uma empresa se custos contínuos são eliminados e uma liberação de caixa é conseguida Segundo as reduções podem estar relacio nadas às despesas diretas ou variáveis Por exemplo novas tecnologias de manuseio de mate riais e de processamento de informações frequentemente reduzem o custo variável por permitir processamento e operações mais eficientes A prevenção de custos ajuda a impedir que a empresa envolva se em programas e operações que aumentem custos Por exemplo muitas atualizações de tecnologia da informação e de manu seio de materiais são pelo menos parcialmente justificáveis a partir de uma análise financeira sobre as implicações de disponibilidade futura de mão de obra e níveis salariais Iniciativas para reduzir o consumo de energia também podem evitar custos em períodos de alta dos preços da energia Naturalmente qualquer justificativa de prevenção de custos se baseia em uma estimativa de condições futuras e portanto é suscetível a certo grau de erro Não existem regras para determinar quando uma situação de planejamento oferece po tencial adequado de custobenefício para justificar uma análise aprofundada O ideal é rea lizar alguma avaliação em intervalos regulares para garantir a viabilidade das operações logísticas atuais e futuras Na análise final a decisão de realizar um planejamento aprofun dado dependerá de quão convincente é a lógica de apoio quão verossímeis são os benefícios estimados e se eles oferecem retorno suficiente sobre o investimento para justificar mudanças organizacionais e operacionais Esses benefícios potenciais devem ser colocados na balança contra os custos exigidos para completar o processo Embora nem sempre sejam um objetivo do processo de planejamento e projeto oportuni dades imediatas de melhoria frequentemente são possíveis A rápida colheita de frutas ao al cance da mão muitas vezes pode aumentar a receita ou diminuir o custo o bastante para justificar o restante da análise À medida que a equipe de projeto identifica essas oportunidades o executivo responsável deve avaliar cada oportunidade para equilibrar o retorno rápido em relação ao risco de implementação PLANEJAMENTO DO PROJETO O planejamento do projeto é a segunda atividade da Fase I A complexidade do sistema logísti co exige que os esforços para identificar e avaliar alternativas estratégicas ou táticas sejam pla nejados com cuidado para oferecer uma base sólida para as mudanças O planejamento do projeto envolve tarefas específicas como declaração de objetivos declaração de restrições pa drões de medição lógica de pressupostos técnicas de análise e plano de trabalho do projeto Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 324 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 325 Declaração de objetivos A declaração de objetivos documenta as expectativas de custos e serviços para revisões do sistema logístico É essencial que eles sejam declarados especificamente e por causa de fatores mensurá veis Os objetivos definem os segmentos de mercado ou setores de atuação o cronograma de mudanças e as expectativas específicas de desempenho Esses requisitos normalmente definem objetivos específicos que a gerência está tentando alcançar Por exemplo o texto a seguir sugere uma combinação de objetivos mensuráveis que podem ser usados para orientar a análise logística A Proporcionar aos 100 clientes mais lucrativos desempenho perfeito em todos os pedidos B A todos os outros clientes proporcionar o seguinte desempenho 1 Disponibilidade de estoque 99 para produtos da categoria A 95 para produtos da categoria B 90 para produtos da categoria C 2 Entrega desejada de 98 de todos os pedidos 48 horas depois do fechamento do pedido 3 Minimização dos carregamentos de depósitos secundários para clientes 4 Atendimento a pedidos de diversos produtos sem atrasos em um mínimo de 85 de todos os pedidos 5 Demais pedidos com atraso de no máximo cinco dias A definição específica desses objetivos direciona os esforços de projeto do sistema para atingir níveis explícitos de desempenho de serviço ao cliente O custo total do sistema para atender os objetivos de serviço pode então ser determinado usando se um método analítico apropriado como discutiremos mais tarde neste capítulo Se o custo logístico total não estiver dentro das ex pectativas gerenciais níveis alternativos de desempenho de serviço ao cliente podem ser testados por meio do uso de análise de sensibilidade para determinar o impacto sobre o custo logístico total Alternativamente os objetivos de desempenho podem estabelecer restrições de custo total máximo e depois um sistema que atinge o nível máximo de serviço ao cliente dentro do orça mento logístico aceitável pode ser projetado Essas soluções orientadas pelo custo são práticas já que as recomendações certamente se adequarão à faixa orçamentária aceitável No entanto essas soluções de projeto limitado pelo custo não são sensíveis a fatores voltados para o serviço Declaração de restrições A segunda consideração do planejamento do projeto se refere às suas restrições Com base na análise situacional espera se que a alta administração faça algumas restrições no escopo das mo dificações permitidas no sistema A natureza dessas restrições depende das circunstâncias especí ficas de cada empresa No entanto há dois exemplos típicos que ilustram como as restrições podem afetar todo o processo de planejamento Uma restrição comum ao projeto do sistema da rede de depósitos se refere às instalações existentes de produção e sua variedade de mix de produtos Para simplificar os gerentes fre quentemente mantêm as instalações de produção e o mix de produtos constantes durante o novo projeto do sistema logístico Essas restrições podem ser justificadas com base nos altos investimentos nas fábricas existentes e na capacidade de a organização absorver mudanças O segundo exemplo de restrição é a atividade de atendimento ao cliente de divisões sepa radas Em empresas com um padrão tradicional de responsabilidade descentralizada em uni Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 325 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 326 dades de negócio os gerentes podem decidir incluir algumas divisões em um sistema logístico centralizado enquanto deixa outras de fora Portanto algumas divisões são identificadas pela gerência como candidatas às mudanças enquanto outras não são Todas as restrições de projeto servem para limitar o escopo da análise No entanto como declarou um executivo Por que estudar coisas sobre as quais não pretendemos fa zer nada A menos que haja uma oportunidade razoável de alterar significativamente a estratégia ou as operações logísticas é melhor que suas restrições sejam tratadas como li mitação do estudo O objetivo de desenvolver uma declaração de restrições é ter um ponto de partida bem definido e uma perspectiva geral para o esforço de planejamento Se forem utilizadas técnicas de análise quantitativa as principais restrições podem ser reconsideradas depois Em contraste com a análise situacional discutida anteriormente a declaração de restrições define elementos organizacionais específicos como prédios sistemas procedimentos eou práticas a serem man tidos no sistema logístico Padrões de medição e lógica de pressupostos A análise de viabilidade frequentemente destaca a necessidade central de desenvolvimento de um padrão de medição Esses padrões direcionam a análise ao identificar os pressupostos de custo e os objetivos de desempenho essenciais para a avaliação das recomendações Os geren tes devem estipular padrões e objetivos de medição como um pré requisito para a formulação do plano É importante que os padrões reflitam adequadamente o desempenho total do sis tema em vez de um foco limitado e subotimizado das funções logísticas Depois de formula dos tais padrões devem ser monitorados e rastreados no processo de desenvolvimento do sistema para permitir a medição do impacto das mudanças Embora haja considerável liber dade para a ação gerencial ao formular os padrões é preciso tomar cuidado para não diluir a validade da análise e os resultados subsequentes estabelecendo objetivos impossíveis ou em mudança constante Um requisito importante é fazer uma lista de pressupostos que ofereçam a lógica de apoio aos padrões Esses pressupostos devem receber aprovação da alta administração porque podem moldar significativamente os resultados do plano estratégico Por exemplo uma variação rela tivamente pequena no custopadrão e no procedimento de avaliação do estoque pode gerar grandes variações no plano estratégico resultante Os padrões de medição devem definir como os componentes do custo como transportes estoque e processamento de pedidos são quantificados incluindo referências contábeis e finan ceiras acuradas Os padrões também têm de incluir as especificações para medir questões rele vantes do serviço ao cliente e o método de cálculo Plano de trabalho do projeto Com base na análise da viabilidade objetivos restrições padrões e técnicas analíticas pode ser desenvolvido um plano de trabalho para o projeto e os recursos e o tempo necessário para sua realização identificados As alternativas e oportunidades especificadas durante a análise de viabilidade oferecem a base para determinar o escopo do estudo Por sua vez o escopo deter mina o tempo necessário para realizar o estudo O gerenciamento de projetos é responsável por atingir os resultados esperados dentro das restrições de tempo e orçamento Um dos erros mais comuns no planejamento estratégico é subestimar o tempo necessário para realizar uma tarefa Os atrasos aumentam as despesas fi nanceiras e reduzem a credibilidade do projeto Felizmente existem diversos pacotes de Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 326 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 327 soft ware de gerenciamento de projetos disponíveis para estruturar projetos orientar a alocação de recursos e medir os progressos Essas metodologias identificam os resultados práticos e o inter relacionamento entre tarefas FASE II COLETA E ANÁLISE DE DADOS Depois que a análise de viabilidade e o plano do projeto estão prontos a Fase II do processo se concentra na coleta e análise de dados Essa fase requer definição de pressupostos coleta de dados e análise de alternativas PRESSUPOSTOS E COLETA DE DADOS Esta atividade estende a análise de viabilidade e o plano do projeto desenvolvendo pressupostos de planejamento e da identificação dos requisitos de coleta de dados ao 1 definir as aborda gens e técnicas de análise 2 definir e rever pressupostos 3 identificar fontes de dados 4 coletar dados e 5 coletar dados de validação Definição de abordagens e técnicas de análise A tarefa inicial da Fase II é determinar a técnica de análise adequada à situação de planejamen to considerada Embora uma grande quantidade de opções esteja disponível as técnicas mais comuns são a analítica a simulação e a otimização Uma abordagem analítica usa ferramentas numéricas como planilhas para avaliar cada alternativa logística Um exemplo típico de abor dagem analítica é a determinação de tradeoffs de estoqueserviço usando as fórmulas discuti das no Capítulo 7 A disponibilidade e a capacidade das planilhas aumentaram o uso de ferramentas analíticas para a análise logística Uma abordagem de simulação pode ser comparada a um laboratório de testes de alternativas para a cadeia de suprimentos A simulação é amplamente usada sobretudo quando há incerteza significativa envolvida O ambiente de testes pode ser físico como um sistema modelo de manuseio de materiais que ilustra fisicamente o fluxo de produtos em um ambiente de menor escala ou nu mérico como um modelo de computador Os softwares atuais fazem das simulações uma das abordagens com melhor custobenefício para avaliação das alternativas logísticas dinâmicas Por exemplo uma simulação pode apresentar o modelo de fluxos os níveis de atividade e as caracterís ticas de desempenho Muitas simulações conseguem ilustrar características do sistema graficamen te Por exemplo uma simulação dinâmica da cadeia de suprimentos pode ser usada para ilustrar o tradeoff entre a estratégia de alocação de estoque e o desempenho da cadeia de suprimentos2 A otimização usa programação linear ou matemática para avaliar as alternativas e escolher o melhor projeto ou as alternativas consideráveis Embora a otimização tenha como benefício identificar a melhor opção o escopo das otimizações normalmente é menor que o das aplica ções típicas de simulação Definição e revisão de pressupostos A definição e a revisão de pressupostos se fundamentam na análise da situação nos objetivos do projeto nas restrições e nos padrões de medição Para fins de planejamento os pressupostos defi nem as principais características operacionais variáveis e econômicas dos sistemas atuais e alter nativos Embora o formato varie para cada projeto os pressupostos geralmente se encaixam em três classes 1 pressupostos de negócios 2 pressupostos gerenciais e 3 pressupostos de análise 2 Para uma ferramenta geral de modelagem que incorpore gráficos ver W David Kelton Randall P Sadowski and David T Sturrock Simulation with Arena 5th ed New York McGrawHill Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 327 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 328 Os pressupostos de negócios definem as características do ambiente de negócios geral in cluindo tendências relevantes de mercado consumidor e produto disponibilidade de recursos e ações dos concorrentes Os pressupostos definem o amplo ambiente em que um plano logís tico alternativo tem de operar e geralmente não dependem da empresa para mudar Os pressupostos gerenciais definem as características físicas e econômicas do ambiente lo gístico atual ou alternativo e geralmente permitem que os gerentes as alterem ou refinem Em geral incluem os locais de armazenamento alternativos que podem ser considerados modais de transporte e arranjos de propriedade processos logísticos e custos fixos e variáveis Os pressupostos de análise definem as restrições e as limitações necessárias para adequar o problema à técnica de análise Esses pressupostos frequentemente se concentram no tamanho do problema no grau de detalhes da análise e na metodologia de solução A Tabela 134 apre senta descrições mais acuradas de cada categoria de pressupostos Identificação de fontes de dados Na prática o processo de coleta de dados começa com uma análise de viabilidade Além disso é preciso especificar os dados detalhadamente para formular ou ajustar a técnica analítica dese jada Neste ponto do processo do planejamento dados detalhados devem ser coletados e organi zados para apoiar a análise Em situações em que os dados são extremamente difíceis de coletar ou quando o nível necessário de exatidão é desconhecido pode ser usada uma análise de sensi bilidade para identificar o impacto dos dados Por exemplo uma análise base pode ser realizada usando custos de transporte estimados com regressões baseadas na distância Se a análise indicar que a melhor resposta é muito sensível às tarifas de frete reais é necessário um esforço adicional para obter tarifas de transporte mais exatas das transportadoras Depois que a técnica está ope racional a análise de sensibilidade pode ser usada para identificar os principais fatores de solu ção Quando os aspectos sensíveis como despesas de transporte de saída são identificados um esforço adicional deve ser direcionado para aumentar a acurácia na obtenção desses dados TABELA 134 Elementos das categorias de pressupostos Categorias de pressupostos Descrição Pressupostos de negócios Escopo Definição das unidades de negócios e linhas de produtos a serem incluídas Alternativas Gama de opções que podem ser consideradas Tendências de mercado Natureza e magnitude das mudanças nas preferências do mercado e nos padrões de compra Mudanças projetadas na disponibilidade de recursos e custos Tendências do produto Natureza e magnitude das mudanças nos padrões de compra do produto especialmente em relação ao tamanho e ao tipo de embalagem Ações dos concorrentes Pontos fortes pontos fracos e estratégias logísticas dos concorrentes Pressupostos gerenciais Mercados Padrões de demanda por área do mercado produto e tamanho da carga Instalações de distribuição Localizações políticas operacionais características econômicas e histórico de desempenho das instalações de distribuição atuais e potenciais Transportes Tarifas de transporte para movimentação entre clientes e instalações de distribuição atuais e potenciais Estoque Níveis de estoques e políticas operacionais para cada instalação de distribuição Pressupostos de análise Grupos de produtos Informações agregadas e detalhadas de produtos para se adequar ao escopo da técnica de análise Áreas do mercado Demanda agrupada dos clientes com o objetivo de agregar áreas do mercado para se adequar ao escopo da técnica de análise Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 328 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 329 A primeira grande categoria de dados são as vendas e os pedidos dos clientes A previsão anual de vendas e seu percentual mensal bem como padrões de sazonalidade normalmente são necessários para determinar o volume logístico e os níveis de atividade Amostras históricas de faturas de clientes também são necessárias para determinar os padrões de frete por mercado e por tamanho da carga A combinação de medidas agregadas dos perfis de demanda e frete caracteriza os requisitos logísticos que devem ser atendidos Dados específicos de clientes também são necessários para dar dimensão espacial a uma aná lise logística A dimensão espacial indica que uma logística eficaz para clientes importantes requer que o custo e o tempo associados à entrega em locais exatos sejam quantificados Na análise geral clientes e mercados são agrupados por local tipo tamanho frequência de pedidos e taxa de cres cimento para reduzir a complexidade da análise No entanto esse agrupamento normalmente não é satisfatório para a avaliação da capacidade de serviço a clientes importantes Para a análise logística da cadeia de suprimentos é necessário identificar e monitorar os custos associados à produção e às compras Embora os locais das fábricas possam não ser um componente variável no projeto de um sistema logístico normalmente é necessário considerar a quantidade e os locais das fábricas o mix de produtos as programações de produção e a sa zonalidade Políticas e custos associados à transferência de estoque reabastecimento e proces samento nos depósitos devem ser identificados Em especial regras de controle de estoque e procedimentos de alocação de produtos são elementos importantes Por fim para cada depósi to existente ou potencial é necessário estabelecer custos operacionais capacidade mix de pro dutos níveis de armazenamento e capacidade de serviço Para os transportes é preciso incluir a quantidade e o modal que será utilizado assim como os critérios para sua seleção tempo em trânsito regras de frete e políticas Se for incluído trans porte próprio na análise é necessário acrescentar informações sobre as características operacio nais da frota própria A discussão precedente oferece uma perspectiva dos dados necessários para avaliar as alter nativas logísticas A principal justificativa para colocar o processo formal de coleta de dados depois da escolha da técnica de análise é ajustar os dados aos requisitos da técnica escolhida Também é útil documentar os projetos e fluxos do sistema logístico concorrente para conhe cer suas estratégias e capacidades Na maioria dos casos essa informação está disponível em ma teriais publicados relatórios anuais e é de domínio geral de executivos da empresa O principal objetivo de coletar esses dados é para fornecer benchmarks dos concorrentes que comparam ca pacidades de serviço ao cliente redes de instalações e capacidades operacionais Coleta de dados Identificadas as fontes de dados alternativos o processo de coleta de dados pode começar re colhendo os dados necessários e convertendo para os formatos adequados à ferramenta de análise Isso normalmente é uma tarefa tediosa e demorada então é provável que ocorram er ros Os mais comuns são coletar dados de um período não representativo ou inspecionar dados que não refletem os principais componentes da atividade logística como o volume de entrega ao cliente Por esse motivo o processo de coleta de dados deve ser cuidadosamente documen tado para auxiliar na identificação de erros que podem reduzir a exatidão da análise e para determinar as alterações necessárias para alcançar uma acurácia adequada Dados de validação Além de coletar dados para apoiar a análise alternativa dados de validação também devem ser coletados para verificar se os resultados refletem a realidade A questão central é saber Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 329 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 330 se a abordagem analítica reflete exatamente as práticas logísticas históricas O objetivo da validação é aumentar a credibilidade do processo de análise Se o processo não gerar resul tados verossímeis a gerência terá pouca confiança nos resultados da análise e nas recomen dações resultantes ANÁLISE A análise envolve o uso da técnica e dos dados para avaliar alternativas logísticas estratégicas e táticas O processo de análise inclui 1 perguntas para análise 2 validação da análise base 3 análise de alternativas e 4 análise de sensibilidade Perguntas para análise A primeira tarefa é definir as perguntas para análise das alternativas e a faixa de incerteza aceitável Essas perguntas devem ter como base os objetivos e as restrições da pesquisa ao iden tificar políticas e parâmetros operacionais específicos Por exemplo as perguntas para analisar a localização de um depósito devem identificar as combinações de locais específicos para a análise No caso de uma análise de estoque as perguntas podem se concentrar nos níveis alter nativos de serviço e incerteza Suponha que um esforço de planejamento estratégico esteja concentrado em identificar uma rede de depósitos para atender o mercado doméstico norte americano Suponha que a rede atual use quatro depósitos em Newark New Jersey Atlanta Georgia Chicago Illinois e Los Angeles Califórnia A Tabela 135 resume as características de volume de carga e custo do sistema existente O volume de carga é definido pelo peso embarcado e o custo é definido pelas despesas de transporte e de manutenção do estoque Os questionamentos prováveis em relação a essa análise poderiam ser o impacto sobre o desempenho se Chicago ou qualquer outro de pósito for fechado Outras alternativas podem incluir menos ou mais locais de armazenamento a avaliação de locais diferentes ou políticas mais refinadas de gerenciamento de estoque como estocagem es tratificada com base no volume do produto É importante reconhecer que é preciso tomar cuidado na hora de definir as perguntas para que um conjunto amplo de opções seja avaliado sem exigir modificações demoradas do modelo ou coleta adicional de dados Validação da análise base A segunda tarefa envolve uma análise base do atual ambiente de logística Os resultados de vem ser comparados com os dados que foram coletados anteriormente para determinar o grau de ajuste entre as descobertas históricas e analíticas A comparação deve se concentrar na identificação das diferenças significativas e na determinação de fontes de possíveis erros Dados de entrada incorretos ou inexatos podem resultar em erros potenciais assim como o uso de procedimentos de análise inadequados inexatos ou dados de validação não represen tativos À medida que são encontradas discrepâncias os erros devem ser identificados e TABELA 135 Resumo do desempenho de distribuição Centro de distribuição Volume da carga kg Custo do transporte de chegada Custo do transporte de saída Custo de manutenção de estoques Custo total Newark 314340 317000 264000 476000 1057000 Atlanta 61870 62000 62000 92000 216000 Chicago 206630 208000 284000 303000 795000 Los Angeles 4545 5000 5000 6000 16000 Total 587385 592000 615000 877000 2084000 Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 330 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 331 corrigidos Em alguns casos o erro não pode ser corrigido mas pode ser explicado Depois que as discrepâncias são removidas ou explicadas até 2 a aplicação geralmente é aceita como uma representação válida Análise de alternativas Uma vez validada a abordagem o próximo passo é realizar uma avaliação das alternativas de projeto A análise deve determinar as características de desempenho relevantes para cada pro jeto ou estratégia alternativos As opções devem quantificar o impacto das mudanças nas polí ticas e práticas gerenciais que envolvem fatores como quantidade de depósitos níveis de estoque almejados ou perfil de transporte para o tamanho da carga Análise de sensibilidade Depois que essa análise de alternativas é realizada as alternativas com melhor desempenho podem ser selecionadas para uma análise de sensibilidade mais aprofundada Aqui fatores in controláveis como demanda custos dos recursos e ações dos concorrentes podem ser alterados para avaliar a capacidade de cada alternativa de operar sob uma diversidade de condições Por exemplo suponha que a análise de alternativas indique que uma rede de quatro depósitos seja a compensação ideal de custoserviço para o mercado da empresa considerando o nível básico de demanda A análise de sensibilidade testaria a adequação dessa solução em cenários alter nativos de demanda ou custo Em outras palavras a decisão da rede de quatro depósitos ainda seria a correta se a demanda aumentasse ou diminuísse 10 O ambiente atual requer uma avaliação sobre o impacto do aumento do custo da energia A análise de sensibilidade em con junto com uma avaliação das probabilidades de cenários potenciais é então usada em uma árvore de decisão para identificar a melhor alternativa para atender às expectativas FASE III RECOMENDAÇÕES E IMPLEMENTAÇÃO a faSe iii oPeracionaliza os esforços de planejamento e projeto fazendo recomendações ge renciais específicas e desenvolvendo planos de implementação RECOMENDAÇÕES Os resultados das análises de alternativas e de sensibilidade são revistos para finalizar as reco mendações gerenciais Esse processo de análise inclui quatro tarefas 1 identificar a melhor alternativa 2 estimar custos e benefícios 3 desenvolver uma avaliação de riscos e 4 desen volver uma apresentação Estimativa de custos e benefícios Na discussão anterior sobre planejamento estratégico os benefícios potenciais foram identifica dos como melhoria no serviço redução e prevenção de custos Observamos que esses benefícios não se excluem e que uma estratégia sólida pode concretizar todos os benefícios simultanea mente Na avaliação do potencial de uma estratégia logística específica deve ser realizada uma análise comparativa das capacidades atuais de custos e de serviço com as condições projetadas em cada alternativa A análise ideal de custobenefício compara as alternativas para um perío do base e depois projeta operações comparativas ao longo de um horizonte de planejamento Os benefícios podem ser projetados com base na economia única proporcionada pela imple mentação do novo projeto do sistema ou então na economia operacional recorrente em uma base anual por exemplo Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 331 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 332 Identificação da melhor alternativa As análises de alternativas e sensibilidade devem identificar as melhores opções a serem consi deradas para a implementação No entanto diversas alternativas frequentemente geram resul tados semelhantes ou comparáveis As características de desempenho e as condições de cada alternativa devem ser comparadas para que as duas ou três melhores opções sejam identifica das Embora o conceito de melhor tenha diferentes interpretações ele geralmente apresenta rá a alternativa que atende os objetivos desejados de serviço pelo menor custo total Avaliação de riscos Um segundo tipo de justificativa necessária para apoiar as recomendações de planejamento estratégico é uma avaliação dos riscos envolvidos Essa avaliação considera a probabilidade de o ambiente planejado corresponder aos pressupostos Além disso leva em conta os perigos po tenciais relacionados à mudança no sistema Os riscos relacionados à adoção de uma alternativa específica podem ser quantificados com uma análise de sensibilidade Por exemplo os pressupostos podem ser alternados e o impacto no desempenho do sistema para cada alternativa pode ser determinado Para ilustrar a análise de sensibilidade pode ser usada para identificar o desempenho do sistema em diferentes pressu postos de demanda e custos Se a alternativa selecionada ainda for a melhor mesmo com a demanda aumentando ou diminuindo 20 a gerência pode concluir que há pouco risco asso ciado a erros moderados no ambiente de demanda O resultado final de uma estimativa de riscos fornece uma avaliação financeira dos riscos se os pressupostos não se materializarem Apresentação A tarefa final é desenvolver uma apresentação que identifica quantifica e justifica as mudanças sugeridas A apresentação e o relatório que a acompanha devem identificar as mudanças ope racionais e estratégicas oferecer uma argumentação lógica qualitativa da razão pela qual a mudança é adequada e também justificar as mudanças em relação ao serviço às despesas à utilização de ativos e às melhorias na produtividade A apresentação deve conter gráficos ma pas e fluxogramas para ilustrar as mudanças nas práticas operacionais logísticas nos fluxos e na rede de distribuição IMPLEMENTAÇÃO A implementação real do plano ou projeto é a atividade final do processo Embora a implemen tação real possa exigir uma série de etapas existem quatro principais 1 definição do plano de implementação 2 cronograma da implementação 3 definição dos critérios de aceitação e 4 implementação do plano Definição do plano A primeira tarefa é definir o plano de implementação considerando os eventos individuais sua sequência e dependências Embora o plano inicial possa estar em um nível macro ele deve ser acurado para especificar as responsabilidades pelas atividades individuais As dependências iden tificam os inter relacionamentos entre eventos e portanto definem a sequência de realização Cronograma A segunda tarefa é gerar o cronograma da implementação e dividir as responsabilidades identificadas em etapas O cronograma deve oferecer um tempo adequado para a compra de instalações e equipamentos negociação de acordos desenvolvimento de procedimentos e Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 332 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 333 treinamento Em condições ideais a programação da implementação deve utilizar métodos abrangentes de gerenciamento de projetos para orientar o processo Aceitação A terceira tarefa define os critérios de aceitação para avaliar o sucesso do plano Eles devem se concentrar nas melhorias do serviço na redução de custos na melhor utilização dos ativos e no aumento da qualidade Se o foco principal for o serviço os critérios de aceitação devem identificar os componentes de melhoria na disponibilidade de produtos ou na redução do tempo do ciclo de atividades Se o foco principal for o custo os critérios de aceitação devem definir as mudanças positivas e negativas esperadas em todas as categorias de custo afetadas É importante que os critérios de aceitação envolvam uma ampla perspectiva de modo que a motivação se concentre no desempenho de todo o sistema logístico e não no desempenho de uma função individual Também é importante que os critérios de aceitação incorporem infor mações de toda empresa Implementação do projeto A tarefa final é a implementação do plano ou projeto Ela deve incluir os controles adequados para garantir que o desempenho seja o esperado e os critérios de aceitação sejam cuidadosa mente monitorados É fundamental usar um processo formalizado para orientar o projeto do sistema logístico e os projetos de refinamento para garantir que os objetivos sejam documenta dos e entendidos e as análises sejam realizadas de modo adequado MÉTODOS E TÉCNICAS DE ANÁLISE DA OPERAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS a geStão Da caDeia de suprimentos de alto desempenho exige análises abrangentes regulares das estratégias e operações da cadeia de suprimentos Essa análise é uma avaliação estratégica das possibilidades da cadeia de suprimentos como fontes supridoras localização de fábricas e depó sitos e as áreas de mercado questões cada vez mais importantes para otimizar os fluxos nas ca deias de suprimentos globais Uma simulação dinâmica pode ser usada para investigar a dinâmica dos estoques em diversos níveis como entre fornecedores fábricas e depósitos e uma análise tática dos transportes ajuda na roteirização e programação de caminhões A análise regu lar da linha de carga é indispensável para responder a mudanças nas tarifas e equilibrar os fluxos de cargas análises táticas de estoque são necessárias para identificar itens com excesso de estoque e determinar os níveis adequados do estoque Para essa gama de decisões as seções a seguir des crevem as questões específicas as técnicas analíticas alternativas e os requisitos típicos de dados DECISÕES DE PROJETO Os gerentes logísticos e da cadeia de suprimentos muitas vezes enfrentam decisões envolvendo os projetos de rede e os processos estratégicos e operacionais As redes de cadeia de suprimentos são a combinação de fornecedores fábricas depósitos pontos de consolidação prestadores de serviços e varejistas para fazer que o produto saia do estágio de matéria prima e chegue até o consumidor final As decisões mais amplas incluem fluxo de mercadorias e produtos bem como o local onde as atividades com valor agregado devem acontecer dentro da cadeia de su primentos O aumento nas alternativas de fornecedores de materiais a economia de escala na produção a redução nos transportes e as opções de prestadores de serviços integrados aumen taram a necessidade de avaliar regularmente e de modo mais abrangente as possibilidades do Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 333 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 334 projeto da cadeia de suprimentos Nos últimos anos a análise do projeto da cadeia de supri mentos está se ampliando para incluir o projeto dos canais de marketing como resultado das considerações de fornecedores e mercados globais Por exemplo muitas empresas estão investi gando o uso de canais alternativos de venda como a entrega em domicílio A análise do proje to da cadeia de suprimentos pode ser usada para determinar os custos totais e as vantagens quando estratégias alternativas de canais como terceirização de atividades ou exportação são consideradas As operações globais aumentam drasticamente a complexidade das alternativas de projeto da cadeia de suprimentos e a importância de uma avaliação acurada dos tradeoffs da cadeia de suprimentos Portanto a importância da análise regular do projeto da cadeia de suprimentos tem aumentado substancialmente As decisões de projeto da cadeia de suprimentos se concentram na escolha da quantidade e da localização de fábricas depósitos e outros nós da cadeia de suprimentos Questões gerenciais típicas incluem 1 Onde instalar as fábricas e quais produtos cada uma deve fabricar 2 Quantos depósitos a empresa deve usar e onde devem ser localizados 3 Quais clientes ou áreas do mercado devem ser atendidos a partir de cada depósito 4 Quais linhas de produtos devem ser fabricadas ou armazenadas em cada fábrica ou depósito 5 Qual é o papel do centro de distribuição principal ou dos centros regionais em relação a depósitos locais 6 Quais canais de marketing e suprimento devem ser usados para fornecer materiais e atender os mercados internacionais 7 Qual combinação de instalações de depósitos independentes e próprios deve ser usada 8 Quais prestadores de serviço e quais serviços com valor agregado devem ser empregados para atender os requisitos do mercado Um projeto típico de cadeia de suprimentos exige uma análise que considere as combinações das perguntas citadas Problemas típicos do projeto da cadeia de suprimentos podem ser caracterizados como muito complexos e com uso intensivo de dados A complexidade é gerada pela quantidade de alternativas de fornecedores fábricas depósitos mercados e produtos que podem ser conside radas a intensidade de dados é criada porque a análise exige dados acurados de demanda e transportes para as estratégias existentes bem como para as alternativas potenciais Técnicas sofisticadas de análise e modelagem devem ser utilizadas para lidar de forma eficaz com a com plexidade e a intensidade de dados necessários para identificar as melhores alternativas Os sistemas de apoio à decisão usados para avaliar as alternativas de projeto da cadeia de supri mentos geralmente são uma forma de otimização matemática Os requisitos gerais de lógica e dados serão descritos a seguir LÓGICA DO PROJETO As técnicas de projeto da cadeia de suprimentos em geral usam um padrão de otimização para avaliar sistematicamente as opções do projeto Elas se formam pelas combinações de estratégias de fornecedores fábricas depósitos e estocagem de produtos Otimização linear ou inteira mista são técnicas comuns usadas para escolher uma entre inúmeras opções disponíveis dentro de restrições específicas A otimização inteira mista é a mais comum porque pode forçar algu mas variáveis a ser inteiras como desejado por exemplo quando se pretende simular se um depósito deve ser aberto ou não Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 334 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 335 Um modelo de otimização considera a demanda agregada dos clientes a disponibilidade agregada de suprimentos pela compra ou pela produção os possíveis fluxos de produtos e in formações as alternativas e os custos de transportes e outros custos variáveis como manuseio nos depósitos e impostos alfandegários As ferramentas de projeto da rede da cadeia de supri mentos avaliam sistematicamente combinações alternativas de rede ao mesmo tempo que con sideram as restrições relevantes Para o escopo relevante do problema a análise inclui custos fixos e variáveis resultantes da operação de instalações como fornecedores fábricas depósitos pontos de consolidação transportes manuseio produção e estoque A Figura 132 ilustra o escopo de uma análise de projeto da cadeia de suprimentos As principais restrições ao projeto da cadeia de suprimentos são demandas regionais dos merca dos capacidade de produção das fábricas capacidade de armazenamento dos depósitos e estratégia de estocagem de produtos Independentemente do valor da otimização a progra mação linear enfrenta problemas graves ao lidar com projetos complexos de sistemas logísti cos Primeiro para formatar um projeto abrangente é necessário desenvolver relacionamentos funcionais explícitos para toda a gama de opções de projeto O relacionamento funcional deve levar em conta todas as combinações possíveis de fornecedores locais de produção e locais de distribuição atacadistas mercados e produtos A simples quantidade de alternativas e as res trições associadas resultam em um problema muito grande Segundo a característica de oti mização da técnica é relativa isto é vale tanto quanto a definição dos problemas do projeto O excesso de pressupostos de simplificação pode gerar uma solução matematicamente ótima mas inútil em termos de prática empresarial Terceiro a capacidade dos procedimentos exis tentes de programação linear normalmente é limitada pela quantidade de camadas ou etapas na cadeia de suprimentos e pelo tamanho do problema Por exemplo problemas que exigem a análise de fluxos de locais de produção para depósitos e depois para os mercados isto é três camadas podem ser facilmente resolvidos pela maioria dos otimizadores No entanto as restrições de tamanho podem dificultar a realização de uma análise completa da cadeia de suprimentos Como discutimos anteriormente neste capítulo a fase de análise do processo inclui identi ficação de ferramentas adequadas requisitos de dados e avaliação de alternativas Cada tarefa será discutida a seguir Requisitos de dados Os principais requisitos de dados para análise do projeto da cadeia de suprimentos incluem definições de mercado produto rede demanda dos clientes tarifas de transporte e custos fixos e variáveis A análise do projeto da cadeia de suprimentos exige que a demanda seja classificada ou atribuída a áreas geográficas de mercado A combinação de áreas geográficas constitui uma FIGURA 132 Abordagem da análise do custo total Manufatura Depósitos Revendedores Componentes de despesas Compras Produção Manuseio Transporte de entrada Manuseio no depósito Estoque Transporte até o cliente Custo total Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 335 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 336 área de serviço logístico que pode ser um país ou região global A demanda de cada cliente é atribuída a uma das áreas de mercado A escolha de um método de definição do mercado é um elemento de extrema importância para o processo do projeto A Figura 133 ilustra como os Estados Unidos podem ser segmentados em áreas de mercado para uma análise da cadeia de suprimentos Cada ponto representa uma agregação de demanda Diversas estruturas de defi nição de mercado foram desenvolvidas As estruturas de modelagem da cadeia de suprimentos mais úteis são 1 município 2 área metropolitana e 3 código postal A estrutura mais co mum usa o código postal já que os registros das empresas normalmente incluem essa informa ção Além disso inúmeros dados de governo e de transportes estão disponíveis pelo código postal As principais questões na hora da escolha de uma abordagem de definição de mercado se referem à quantidade de áreas necessárias para fornecer resultados exatos A definição de produto se reporta à quantidade de unidades de manutenção de estoques SKUs Stockkeeping Units necessárias para realizar a análise Embora os fluxos individuais de SKUs possam ser considerados na análise do projeto da cadeia de suprimentos normalmen te não precisa usar tantos detalhes Itens individuais especialmente aqueles com características semelhantes de distribuição locais de produção e arranjos de canais podem ser agrupados ou agregados para simplificar a análise Análises típicas da cadeia de suprimentos são realizadas por famílias de produtos A agregação de SKUs em famílias de produtos reduz a complexidade da análise e portanto o tempo necessário para coleta de dados e execução do otimizador A definição da rede especifica os membros do canal as instituições e os possíveis locais que serão incluídos na análise Questões específicas sobre as combinações de fornecedores fabri cantes depósitos atacadistas e varejistas devem ser consideradas A definição da rede também se baseia nas alternativas de novas fábricas depósitos ou membros do canal A Figura 134 ilustra um canal para clientes industriais e varejistas Embora o uso de uma definição mais abrangente reduza a possibilidade de subotimização do desempenho do sistema a análise total do projeto dos canais e da cadeia de suprimentos aumenta a complexidade resultando nova mente em uma coleta de dados mais extensa e atrasos nas soluções Os analistas da cadeia de suprimentos devem avaliar o equilíbrio entre o aumento da complexidade da análise e a me lhoria no potencial de otimização de toda a cadeia de suprimentos A demanda do mercado define o volume da carga para cada área geográfica identificada como um mercado Especificamente a análise da cadeia de suprimentos se baseia no volume FIGURA 133 Rede da cadeia de suprimentos Fonte Usado com autorização de Logic Tools Chicago O tamanho dos círculos representam a demanda de cada mercado Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 336 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 337 de produtos enviados a cada área de mercado Embora o volume possa se referir à quantidade de unidades ou caixas enviadas a cada mercado a maioria das análises do projeto da cadeia de suprimentos se baseia no peso já que os custos de transporte são altamente influenciados pelo peso movimentado A demanda do mercado utilizada na análise também pode se basear nos históricos de carregamentos ou no volume antecipado se forem esperadas mudanças substan ciais A demanda do mercado deve ser dividida em diferentes tamanhos de carga já que os custos de transporte são influenciados pelo tamanho As tarifas de transporte de entrada e de saída são dados importantes para o projeto da ca deia de suprimentos Elas devem ser providenciadas para cargas entre os membros da cadeia de suprimentos e os mercados existentes e potenciais Além disso as tarifas devem ser desenvol vidas para cada tamanho de carga e para cada ligação de transporte potencial entre os depósi tos e mercados existentes e alternativos É comum a análise da cadeia de suprimentos exigir mais que 1 milhão de tarifas individuais Devido ao grande número normalmente elas são desenvolvidas usando regressões recuperadas dos arquivos de tarifas das transportadoras Os custos fixos e variáveis associados à operação de fábricas e depósitos são o último grande fator do projeto da cadeia de suprimentos Os custos variáveis são as despesas relacio nadas a mão de obra energia utilidades e materiais Em geral elas são uma função do volu me movimentado pela instalação Os custos fixos incluem despesas relacionadas a instalações equipamentos e gerenciamento Dentro da faixa operacional de uma fábrica e de um depó sito os custos fixos permanecem relativamente constantes Embora as diferenças de custo variável e fixo de acordo com a geografia normalmente não sejam substanciais pequenas considerações geográficas devem ser incluídas para garantir a acurácia da análise As princi pais diferenças resultam de peculiaridades geográficas nos salários custo de energia valor do terreno e impostos Outro fator que está influenciando cada vez mais o projeto de rede da cadeia de suprimen tos envolve os impostos Algumas cidades e países especialmente aqueles envolvidos no comér cio internacional estão oferecendo incentivos fiscais para atrair empresas para instalar suas atividades da cadeia de suprimentos Os incentivos fiscais podem aparecer na forma de redução do imposto de renda corporativo imposto sobre propriedade e imposto sobre valor agregado Irlanda Cingapura e Emirados Árabes Unidos são exemplos de países que têm sido muito bem sucedidos nessas estratégias FIGURA 134 Exemplo de rede de canais Fornecedor Fabricante Depósitos Distribuidor industrial Varejista Consumidor Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 337 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 338 Avaliação de alternativas A análise do projeto da cadeia de suprimentos pode levar à avaliação de um grande número de alternativas mesmo em uma análise relativamente pequena em que a empresa quer considerar todas as combinações possíveis para dez centros de distribuição diferentes por exemplo Existem 62 milhões de variações partindo de 10 combinações diferentes com um centro de distribuição até uma combinação com 10 centros de distribuição Se cada alternativa pudesse ser avaliada em apenas um minuto seriam necessários 11 anos para investigar todas as opções possíveis E essa avaliação não incluiria verificar a combinação de diferentes fornecedores ou fábricas Tudo isso enfatiza a importância da análise de viabilidade discutida anteriormente Em primeiro lugar é preciso fazer uma análise base para validar os custos e determinar a credibilidade da ferramenta de análise A Figura 135 ilustra os resultados base de um sistema de cadeia de suprimentos com duas fábricas e dois depósitos A figura mostra uma cadeia de supri mentos composta de fábricas com depósitos conjugados na Pensilvânia e em Iowa Como obser vamos na figura o desempenho desse cenário é de 669 milhões e uma distância média de 1194 km Embora as ferramentas de projeto da cadeia de suprimentos apresentem bons dados de de sempenho em relação ao custo o serviço normalmente é registrado baseado na distância ou no tempo desde o pedido até a entrega e não em uma medição como a taxa de atendimento A distância é uma variável proxy que representa o tempo de trânsito do depósito até o cliente Antes de investigar outros cenários esses resultados devem ser comparados com os dados anteriores da empresa para determinar se os custos do modelo oferecem uma representação aproximada da atual operação da empresa Se o histórico de custos e os custos do modelo não forem aproxima damente iguais as diferenças devem ser investigadas para identificar erros ou encontrar alguma explicação Uma variável pode ser o uso de transporte intermodal ou rodoviário e a diferença de tempo associada Uma exatidão razoável é fundamental para aumentar a credibilidade gerencial Outras alternativas podem ser moldadas para investigar mais opções de projeto da cadeia de suprimentos Em alguns casos as ferramentas desse projeto podem avaliar sistematicamente uma série de alternativas como determinar a quantidade de depósitos entre três e dez Em outros casos quando a quantidade ou o mix de produtos das fábricas estão sendo investigados o analista deve identificar e avaliar cada opção em separado Isso novamente enfatiza a neces sidade da avaliação crítica de cada alternativa para obter informações de sua viabilidade FIGURA 135 Rede base da cadeia de suprimentos Fonte Usado com autorização de Logic Tools Chicago Custo total da cadeia de suprimentos 669 milhões Distância média até o cliente 1194 km Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 338 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 339 A Figura 136 ilustra um projeto da cadeia de suprimentos revisado com base na situação já discutida Os resultados demonstram que uma cadeia de suprimentos com três fábricas e quatro depósitos gera um desempenho bem melhor do que o caso base Como a figura destaca o custo total é reduzido para 618 milhões com uma distância média de 688 km entre o de pósito e o cliente Nesse caso o projeto alternativo da cadeia de suprimentos pode melhorar o serviço no que se refere à distância até o cliente e reduzir o custo total Embora as ferramentas de projeto da cadeia de suprimentos estejam cada vez mais sofisti cadas existem algumas questões que devem ser consideradas em sua aplicação A primeira se refere ao tratamento do custo de manutenção de estoques Como ilustrado no Capítulo 12 esse custo teoricamente deve aumentar a uma taxa decrescente à medida que aumenta a quantidade de centros de distribuição Embora geralmente isso seja verdade pode haver exceções como quando um centro de distribuição regional é usado para oferecer estoque de segurança para itens com baixa rotatividade em cinco depósitos Mesmo que a quantidade total de depósitos seja aumentada para seis é provável que o estoque total para prestar um serviço equivalente com eficácia seja menor por causa do acúmulo de estoque de segurança Da mesma forma muitas ferramentas de projeto da cadeia de suprimentos não têm processos padronizados para determinar as implicações de diferentes alternativas de projeto sobre o estoque Como não há um processo padronizado é importante entender e fazer os ajustes adequados ao custo de ma nutenção de estoques calculado pelas ferramentas de projeto da cadeia de suprimentos A segunda questão se refere a mudanças nos pressupostos relacionados aos tamanhos das cargas A maioria das ferramentas de projeto da cadeia de suprimentos usa um tamanho de carga constante para cada linha de transporte Embora isso seja aceitável desde que a quanti dade de centros de distribuição não seja alterada significativamente é provável que o tamanho da carga se alterasse com uma mudança significativa na quantidade de depósitos Por exemplo se os carregamentos atuais entre uma fábrica e quatro depósitos são do tamanho de uma car reta completa é provável que os carregamentos sejam menores se a quantidade de depósitos for aumentada para oito A análise deve considerar o impacto dessa mudança A terceira se refere ao foco da análise No passado uma quantidade substancial de análises de projetos de cadeias de suprimentos se concentrava no local de armazenamento Como as redes logísticas eram relativamente estáveis era desnecessário realizar análises do sistema logís FIGURA 136 Rede alternativa da cadeia de suprimentos Fonte Usado com autorização de Logic Tools Chicago Custo total da cadeia de suprimentos 618 milhões Distância média até o cliente 688 km Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 339 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 340 tico regulares no entanto a dinâmica de opções alternativas da cadeia de suprimentos níveis de custo em constante mudança e disponibilidade de prestadores de serviços integrados exige que as redes de cadeias de suprimentos sejam avaliadas e refinadas com mais frequência hoje em dia Também é cada vez mais necessário coordenar a estratégia de projeto da cadeia de suprimentos com o projeto de produtos e processos o que pode exigir avaliações anuais trimes trais ou até mesmo mensais Na última década houve um aumento tanto no escopo quanto no foco da análise do pro jeto da cadeia de suprimentos Em relação ao escopo as análises consideram uma ampla gama de membros da cadeia de suprimentos incluindo abastecedores de commodities fornecedores fabricantes distribuidores e varejistas Em relação ao foco as análises de projeto da cadeia de suprimentos estão mudando da minimização do custo total para a maximização dos lucros ou do retorno sobre ativos Projetos que maximizam a rentabilidade consideram a receita e os custos e são projetados para atribuir produtos e recursos disponíveis aos clientes mais rentáveis Projetos que maximizam o retorno sobre os ativos identificam alternativas da cadeia de supri mentos que podem resultar em custos variáveis mais altos mas utilizam menos ativos terceiri zando ou utilizando prestadores de serviço Como resultado do aumento das oportunidades possibilitado pela globalização terceirização consolidação organizacional serviços comparti lhados e mudanças no custo relativo a análise contínua de alternativas da cadeia de suprimen tos está se tornando mais regular DECISÕES DE ESTOQUE As decisões de análise do estoque se concentram em determinar os parâmetros gerenciais de estoque para atender os níveis de serviço desejados com o mínimo de investimento Os parâme tros de estoque se referem a estoque de segurança ponto de reposição tamanho do pedido e ciclos de análise de uma combinação específica de instalação e produto Essa análise pode ser projetada para refinar os parâmetros de estoque periódica ou diariamente Refinamentos diá rios tornam os parâmetros mais sensíveis a mudanças ambientais como níveis de demanda ou duração do ciclo de atividades no entanto também resultam em sistemas de gerenciamento de estoque mais agitados A tensão do sistema causa aceleração ou retardamento frequentes de inúmeros pedidos pequenos A análise de estoque se concentra nas decisões discutidas no Capítulo 7 Questões específi cas incluem 1 Quantos produtos devem ser fabricados durante o próximo ciclo de produção 2 Quais depósitos devem manter estoques de cada item 3 Os itens de baixa rotatividade devem ser centralizados 4 Qual é o tamanho ideal dos pedidos de reabastecimento a decisão do tamanho do pedido de compras 5 Qual é o ponto de reposição necessário para os pedidos de reabastecimento a decisão do estoque de segurança Existem dois métodos para avaliar e escolher entre as opções de gerenciamento de estoque analítico e simulação Métodos analíticos de estoque Os métodos analíticos de estoque utilizam relacionamentos funcionais como os discutidos no Capítulo 7 para determinar os parâmetros ideais de estoque baseados no nível de serviço dese jado A Figura 137 ilustra o conceito analítico de estoque A técnica usa os objetivos de serviço as características da demanda do ciclo de atividades e do sistema logístico como insumos para calcular os parâmetros ideais de estoque Pela perspectiva do gerenciamento de estoque os objetivos de serviço normalmente são definidos considerando a taxa de atendimento de pedi dos ou por unidades As características da demanda descrevem a média periódica e o desvio Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 340 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 341 padrão da demanda do cliente As características do ciclo de atividades explicam a média e o desviopadrão dos ciclos de atividades de reabastecimento Já as características do sistema lo gístico descrevem a quantidade de estágios ou camadas de distribuição que exigem decisões gerenciais sobre o estoque A técnica analítica de estoque se baseia nos pressupostos que descre vem os estágios de estoque do sistema logístico e as probabilidades referentes às características da demanda e do ciclo de atividades As relações de probabilidade juntamente aos objetivos de nível de serviço determinam os parâmetros ideais de gerenciamento de estoque em relação à quantidade de pedidos de reabastecimento e pontos de ressuprimento A vantagem das técnicas analíticas de estoque é a capacidade de determinar diretamente os parâmetros ideais dados certos pressupostos sobre o ambiente operacional Por outro lado as técnicas analíticas de estoque são limitadas no que se refere à exatidão quando os pressupos tos não são atendidos Por exemplo como a maioria das técnicas analíticas de estoque supõe ciclos de demanda e de atividades com distribuição normal as técnicas perdem acurácia quan do a forma da demanda real ou os ciclos de atividades se desviam do pressuposto de normali dade Apesar disso as técnicas analíticas de estoque normalmente são um bom ponto de partida quando se tenta determinar os parâmetros ideais de estoque3 Técnicas de simulação de estoque A abordagem de simulação de estoque cria um modelo matemático e probabilístico do ambien te operacional logístico real Como ilustra a Figura 138 a abordagem da simulação é seme lhante à criação de um ambiente de testes para a rede da cadeia de suprimentos e suas políticas operacionais A simulação é semelhante à abordagem analítica mas os papéis dos parâmetros de estoque e níveis de serviço são invertidos Na simulação devem se inserir os dados de parâmetros de estoque como os lotes de com pras e os pontos de reposição São essas as definições do ambiente que será testado Os princi pais resultados da simulação são características da qualidade do serviço e do desempenho do estoque no ambiente de testes A simulação na verdade avalia o desempenho de uma situação específica Se o desempenho registrado não atingir os objetivos desejados os parâmetros de estoque devem ser alterados e uma nova simulação deve ser realizada Às vezes são necessárias 3 Os professores interessados em acessar material complementar em inglês sobre o tema entre no site wwwgrupoacombr e cadastrese como professor Encontre a página do livro por meio do campo busca e clique no link para o professor FIGURA 137 Visão geral das técnicas analíticas de estoque Sistema de gerenciamento de estoque Características do sistema logístico SKUs com altabaixa rotatividade Quantidade de camadas ou estágios Parâmetros do estoque Estoque de segurança Ponto de reposição Tamanho do pedido de compra Características do ciclo de atividades Demanda média Desviopadrão Características da demanda Demanda média Desviopadrão Objetivos de serviço Taxa de atendimento Prazo de entrega Qualidade Formulação analítica do estoque Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 341 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 342 diversas simulações para identificar a combinação de parâmetros de estoque que gera o desem penho desejado O principal benefício das técnicas de simulação é a capacidade de modelar uma ampla gama de ambientes da cadeia de suprimentos sem simplificar os pressupostos É possível simu lar com exatidão praticamente qualquer ambiente da cadeia de suprimentos incorporando características e políticas operacionais da rede A principal desvantagem das técnicas de simu lação é sua capacidade limitada em buscar e identificar as melhores soluções Embora haja exemplos de simulação de estoque que incorporem algoritmos de busca eles são limitados em relação à capacidade e escopo Existem sinais de que a simulação está se tornando mais popular à medida que as empresas tentam entender a dinâmica do estoque no canal logístico As aplicações de apoio à decisão de estoque estão se tornando cada vez mais importantes devido à ênfase na melhoria dos níveis de estoque para reduzir a base de ativos logísticos A demanda por parâmetros de estoque mais refinados aumentou a necessidade de técnicas de análise mais sofisticadas As empresas de software responderam desenvolvendo aplicações inte gradas ou independentes DECISÕES DE TRANSPORTE A análise de transportes se concentra na roteirização e na programação dos veículos para melhorar sua utilização ao mesmo tempo que se atendem as necessidades de serviço dos clientes As decisões de transporte podem ser caracterizadas como estratégicas ou táticas As estratégicas se referem à alocação de recursos em longo prazo como em períodos estendidos de tempo Sendo assim as decisões estratégicas de roteirização identificam rotas de transpor te fixas que podem ser usadas por meses ou anos Já as táticas se referem às alocações de recursos em curto prazo como rotas diárias ou semanais O objetivo da análise de transpor tes é minimizar a combinação de veículos horas e quilômetros necessários para entregar produtos Questões típicas da análise de transportes incluem 1 De que maneira as entregas devem ser agrupadas para formar rotas 2 Qual é a melhor sequência de entrega para aten der os clientes 3 Quais rotas devem ser atribuídas a quais tipos de veículos 4 Qual é o melhor tipo de veículo para atender diferentes tipos de clientes 5 Qual sequência de entre ga deve ser usada para atender as restrições de tempo impostas pelos clientes A Figura 139 ilustra um problema típico de roteirização ou entrega O depósito representa o local central de partida para todos os veículos de entrega e cada parada representa a localização de um cliente como um varejista FIGURA 138 Visão geral das técnicas de simulação de estoque Parâmetros do estoque Características da demanda Características do ciclo de atividades Características do sistema logístico Simulação de estoque Nível de serviço Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 342 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 343 Técnicas de análise de transportes As análises de roteirização e programação foram muito pesquisadas para o planejamento tático e operacional da cadeia de suprimentos Elas são especialmente importantes para empresas que realizam atividades de entrega de carga fracionada como distribuição de encomendas ou be bidas As técnicas geralmente podem ser classificadas como abordagens heurísticas aborda gens exatas abordagens interativas e abordagens combinadas As abordagens heurísticas utilizam técnicas empíricas de agrupamento ou economia para desenvolver rotas acrescentando ou excluindo um sequencial de paradas As abordagens exatas ou ótimas usam programação matemática linear para identificar as melhores rotas Historicamente os métodos de solução otimizada eram computacionalmente complexos de mais até mesmo para os computadores mais rápidos mas avanços recentes na programação matemática aumentaram suas capacidades As principais dificuldades com a maioria dos procedimentos exatos são 1 a grande quantidade de restrições e variáveis necessárias para representar até mesmo um problema básico de roteirização e programação e 2 o impacto dessa grande quantidade de restrições e variáveis sobre o tempo de computação e o espaço de armazenamento As abordagens interativas utilizam uma combinação de simulação calculadora de custos e capacidade gráfica para apoiar um processo de decisão interativo O responsável da área avalia as alternativas para tomar uma decisão O sistema de apoio à decisão interativa então determi na e traça as rotas calculando as características de desempenho em relação ao tempo e ao custo Assim o responsável pode avaliar interativamente as características de desempenho de cada alternativa e refinar a estratégia até não haver melhorias a acrescentar A desvantagem evidente das abordagens interativas é a dependência dos conhecimentos e da habilidade do responsável pelas decisões especialmente à medida que aumentam o tamanho e a complexida de do problema Combinações das três abordagens se mostraram eficazes Dois critérios são importantes na avaliação das abordagens de solução alternativas capacidade de generalização e acurácia Capacidade de generalização é a habilidade de incorporar de modo eficiente extensões para situações especiais como coletas e entregas diversos depósitos janelas de tempo capacidades de veículos e horários permitidos para motoristas em um cenário real A acurácia se refere à FIGURA 139 Problema típico de roteirização ou entrega Parada 1 Parada 2 Parada 3 Parada 4 Parada 5 Parada 6 Depósito Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 343 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 344 capacidade de aproximar as características de desempenho e os resultados de uma solução ideal e determina o nível e a credibilidade de uma possível economia como resultado da dimi nuição nas despesas operacionais dos veículos melhor serviço ao cliente e aumento da produ tividade da frota Requisitos de dados para análise de transportes A análise de transportes exige três tipos de dados rede demanda de coleta e entrega e caracte rísticas operacionais A rede define todas as rotas possíveis e é o centro de qualquer sistema de roteirização de transportes Em alguns casos uma rede é definida pelo uso de mapas de ruas da área de entrega Cada interseção é um nó e as ruas se tornam ligações A rede contém as ligações entre os nós a distância percorrida o tempo em trânsito e quaisquer outras restrições especiais como limites de peso ou pedágios Uma rede de ruas é muito acurada e precisa so bretudo quando existem restrições como rios e montanhas Seu ponto negativo é o alto custo de desenvolvimento e manutenção A outra abordagem envolve marcar os clientes em uma grade e depois calcular as possíveis ligações entre eles usando a distância em linha reta As coordenadas de latitude e longitude são usadas com frequência Embora um sistema de grade seja menos dispendioso de desenvolver e manter do que uma rede de ruas ele é menos preciso e também não considera restrições O uso de satélites de posicionamento global GPS Global Positioning Satellites facilitou a determinação das instalações da rede e possíveis rotas O GPS também é útil para dar orientações de entrega aos motoristas Os dados de demanda definem os requisitos de coleta e entrega periódicas do cliente Para análises estratégicas ou de longo prazo a demanda é especificada com base na média de coletas ou entregas periódicas por cliente As rotas são então criadas com base na demanda média com uma alocação de capacidade para períodos de demanda extremamente alta Para uma análise tática de roteirização a demanda normalmente representa os pedidos de clientes pro gramados para entrega durante o período de planejamento por exemplo um dia A análise tática permite que as rotas sejam precisamente atribuídas aos requisitos de entrega sem aloca ção de incerteza As características operacionais definem a quantidade de veículos e suas restrições as restri ções dos motoristas e os custos operacionais As restrições dos veículos são as restrições de ca pacidade e peso bem como de descarga como requisitos da doca As restrições dos motoristas são o tempo no volante e o de descarga Os custos operacionais são as despesas fixas e variáveis associadas a veículos e motoristas A análise de transportes para roteirização e programação de veículos está recebendo cada vez mais atenção por causa da eficácia e da disponibilidade de softwares de baixo custo além do aumento do preço dos combustíveis Muitas empresas envolvidas em operações diárias de transporte reduziram as despesas de transporte em 10 a 15 utilizando a análise tática ou a estratégia dos transportes Visto que os clientes continuam a fazer pedidos menores a análise de transportes se tornará cada vez mais importante para a tomada de decisões eficazes de roteirização programação e consolidação Cincinnati Chicago Detroit FIGURA 1310 Exemplo de linha de carga triangular Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 344 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 345 ANÁLISE DE LINHAS DE CARGA Uma análise logística comum está relacionada às movimentações de transportes em linhas de cargas específicas Essa análise pode ser realizada de modo muito específico entre instalações ou em uma base regional mais ampla A análise de linhas de carga se concentra no equilíbrio de volume entre os pontos de origem e destino Para maximizar a utilização de veículos as movimentações devem ser equilibradas ou aproximadamente iguais em ambas as direções As linhas podem incluir dois ou mais pontos como ilustra a Figura 1310 Linhas de carga trian gulares tentam coordenar a movimentação entre três pontos alternando as combinações de materiais e produtos acabados entre fornecedores fabricantes e clientes A análise de linhas de carga envolve o volume movimentado e a quantidade de carrega mentos ou viagens entre os pontos O objetivo é identificar os desequilíbrios para melhorar a produtividade logística Depois de identificar os desequilíbrios da linha os gerentes tentam verificar o volume que pode ser transportado na direção mal utilizada Isso pode ser feito pela troca de transportadoras ou modais transferindo volumes para ou a partir de uma frota pró pria aumentando a carga de retorno de matérias primas ou criando uma aliança com outro embarcador Por outro lado o volume na direção superutilizada poderia ser desviado para outras transportadoras ou embarcadores provenientes de um local alternativo A Tabela 136 ilustra uma análise de linhas que identifica claramente os desequilíbrios en tre carregamentos O gerente de transportes deve tentar equilibrar a movimentação triangular por meio do desenvolvimento de volume adicional entre Cincinnati e Detroit O volume pode ria ser desenvolvido pela mudança dos fornecedores de produtos para a área de Cincinnati ou pela criação de uma aliança com um embarcador que movimenta volumes entre Cincinnati e Detroit sem carga na viagem de retorno ANÁLISE DE ESTOQUE Outra análise logística comum se concentra no desempenho e na produtividade do estoque Uma análise de estoque típica é feita pelo modo ABC como discutimos no Capítulo 7 e consi dera o volume relativo de vendas de um produto e o giro de estoque Por exemplo ao listar os dez maiores grupos de vendas e estoque em uma sequência decrescente um gerente logístico pode rapidamente determinar os grupos de produtos que têm grande influência sobre os níveis de volume e estoque Como indicamos no Capítulo 7 80 das vendas normalmente são de responsabilidade de 20 dos itens Também é comum que 80 dos itens em estoque sejam responsável por apenas 20 do volume O conhecimento dessas características e dos itens que compõem cada grupo de produtos é útil na hora de criar metas para melhoria do gerenciamen to de estoque Itens que representam alto comprometimento do estoque em relação às vendas podem ser selecionados para receber esforços gerenciais intensos com o objetivo de reduzir o nível de estoque e melhorar o desempenho A Tabela 137 ilustra um relatório típico de análise de estoque Esse exemplo está ordenado pelo volume de vendas embora também haja uma lógica para o sequenciamento do relatório por nível de estoque ou giros de estoque Itens com estoque relativamente alto ou giros baixos devem ser selecionados para receber atenção gerencial Origem Destino Peso toneladas Carregamentos Detroit Chicago 396 23 Chicago Cincinnati 231 17 Cincinnati Detroit 91 8 TABELA 136 Análise de linhas de carga de movimentações mensais Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 345 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 346 TABELA 137 Relatório típico de análise de estoque Produto Demanda total unidades Custo unitário padrão Valor das vendas Percentual das vendas Percentual acumulado das vendas Estoque total Valor do estoque Percentual do estoque Percentual acumulado do estoque Item Percentual acumulado dos itens Giros de estoque Classe Peça A 3487 42376 147765603 1435 1435 453 19193132 1658 1658 1 400 770 A Peça B 31347 4382 137357325 1334 2768 1938 8490982 733 2391 1 800 1618 A Peça C 21221 4749 100777010 979 3747 1652 7844773 678 3069 1 1200 1285 A Peça D 15077 5282 79631901 773 4520 1489 7866962 679 3748 1 1600 1012 A Peça E 14956 3522 52677413 511 5032 1767 6224197 538 4286 1 2000 846 A Peça F 5826 8093 47148117 458 5489 272 2204174 190 4476 1 2400 2139 A Peça G 57304 816 46786882 454 5944 3630 2963763 256 4732 1 2800 1579 A Peça H 3591 7464 26798682 260 6204 379 2830330 244 4976 1 3200 947 A Peça I 8139 3246 26422547 257 6460 1467 4764020 411 5388 1 3600 555 A Peça J 19036 1350 25707987 250 6710 453 611431 053 5441 1 4000 4205 A Peça K 8169 3138 25634463 249 6959 153 480626 042 5482 1 4400 5334 A Peça L 33457 760 25427751 247 7206 9022 6857276 592 6074 1 4800 371 A Peça M 6609 3832 25324567 246 7452 1655 6340131 548 6622 1 5200 399 A Peça N 29394 861 25295009 246 7697 3391 2917721 252 6874 1 5600 867 A Peça O 17296 1445 24986110 243 7940 1414 2042037 176 7050 1 6000 1224 A Peça P 3089 7608 23502927 228 8168 921 7003966 605 7655 1 6400 336 B Peça Q 1579 14408 22752008 221 8389 340 4891642 422 8078 1 6800 465 B Peça R 6577 3441 22627806 220 8609 440 1515523 131 8209 1 7200 1493 B Peça S 6326 3502 22155181 215 8824 201 703245 061 8269 1 7600 3150 B Peça T 5041 4311 21734477 211 9035 970 4180809 361 8630 1 8000 520 B Peça U 8906 2374 21143208 205 9240 1473 3496094 302 8932 1 8400 605 B Peça V 2106 9955 20961304 204 9444 314 3123467 270 9202 1 8800 671 B Peça W 10097 1973 19917693 193 9637 705 1389774 120 9322 1 9200 1433 C Peça X 10031 1985 19914562 193 9831 2489 4941208 427 9749 1 9600 403 C Peça Y 34529 505 17451019 169 10000 5753 2907741 251 10000 1 10000 600 C TOTAL 363189 10299016 10000 10000 42740 1157850 10000 10000 25 889 Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 346 11014 434 PM Planejamento logístico CAPÍTULO 13 347 resuMo Este capítulo apresenta uma análise abrangente do processo de planejamento logísti co incluindo as decisões e as técnicas Ele foi desenhado para orientar o gerente logístico du rante todo o processo da análise situacional identificação de alternativas coleta de dados avaliação quantitativa e desenvolvimento de recomendações viáveis A metodologia que é genérica suficiente para a solução da maior parte dos problemas lo gísticos inclui três fases definição do problema e planejamento coleta e análise de dados e recomendações e implementação A fase de definição do problema e planejamento se preocupa com a análise de viabilidade e o planejamento do projeto A análise de viabilidade inclui a análise situacional o desenvolvimento da lógica de apoio e a estimativa de custobenefício O planejamento do projeto exige declarações de objetivos restrições padrões de medição especi ficação da técnica de análise e desenvolvimento do plano de trabalho do projeto A fase de coleta e análise de dados desenvolve pressupostos coleta dados e realiza as análises quantitativa e qualitativa O desenvolvimento de pressupostos e a coleta de dados incluem etapas para definir a abordagem da análise formalizar pressupostos identificar fontes de dados e coletar e validar os dados A etapa de análise define as questões que serão analisadas conclusão da vali dação e análises bases bem como a realização de análises de alternativas e de sensibilidade A fase de recomendações e implementação desenvolve o plano final A etapa de desenvol vimento de recomendações identifica e avalia as melhores alternativas A etapa de implemen tação define um curso de ação recomendado a partir do desenvolvimento de cronograma critérios de aceitação e cronograma de execução final A análise regular do projeto da cadeia de suprimentos está se tornando cada vez mais críti ca para responder às mudanças na disponibilidade global de materiais nas demandas do mer cado e na disponibilidade de recursos de produção Em resposta a esse requisito ferramentas de otimização do projeto da cadeia de suprimentos estão se tornando mais amplamente dispo níveis para apoiar análises estratégicas e táticas Ferramentas mais táticas como simulação di nâmica e algoritmos de roteirização e programação podem ser usadas para investigar e avaliar alternativas de estoque e transportes A importância desses métodos e ferramentas abrangentes de planejamento e análise está crescendo como resultado da ampla gama de alternativas possí veis e da complexidade das cadeias de suprimentos globais Análises táticas ad hoc como equi líbrio das linhas de carga e análise de estoque ABC devem ser realizadas regularmente para responder às mudanças nas tarifas de transporte fluxos e demandas de produtos Questões para revisão 1 Qual é o objetivo básico do estudo da análise e do projeto logístico Normalmente tratase de uma atividade realizada uma única vez 2 Por que é importante desenvolver uma lógica de apoio para orientar o processo de planeja mento logístico 3 Por que uma avaliação de custobenefício é importante para os esforços de projeto de siste mas logísticos Planejamento logístico CAPÍTULO 13 347 Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 347 11014 434 PM PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos 348 4 De modo geral quais são as diferenças essenciais entre as técnicas analíticas e de simulação 5 Compare e diferencie as técnicas de otimização e as técnicas de simulação 6 Compare e contraste as decisões estratégicas e táticas de transportes Desafios 1 Suponha que você é responsável por integrar os sistemas logísticos de dois fabricantes na cionais de alimentos em consequência de uma fusão Cada empresa atende o país inteiro a partir de sete centros de distribuição e entrega para uma base comum de clientes utilizan do predominantemente o transporte fracionado LTL Identifique e explique as oportuni dades de melhoria do desempenho após a fusão 2 Na situação da Subway descrita anteriormente descreva os tradeoffs associados com a Consolidar as instalações de preparação de carne e vegetais e b Utilizar veículos de transporte multitemperatura 3 Compare e diferencie os problemas de análise de transporte característicos dos carrega mentos completo TL e fracionado LTL Quando é adequado aplicar a análise de ro teirização b análise de linhas de cargas e c análise de rede 4 O oeste do Michigan sedia três fábricas de móveis de escritório Quando perceberam que estavam obtendo suprimentos dos mesmos fornecedores elas acharam que poderia haver uma oportunidade para uma joint venture consolidar a movimentação de entrada das matériasprimas Descreva os tradeoffs que poderiam estar associados com essa iniciativa entre os concorrentes Discuta os benefícios dessa estratégia 348 PARTE 3 Projeto logístico da cadeia de suprimentos Gestao Logistica4edcompletoeletrônicoindd 348 11014 434 PM Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra