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Considerações gerais em Banco de Sangue Profa Alessandra Barone Banco de sangue Empresa que presta serviços de hemoterapia Hemoterapia compreendem as transfusões de sangue total e seus componentes como concentrado de hemácias concentrado de plaquetas concentrado de granulócitos plasma fresco congelado e crioprecipitado Áreas do banco de Sangue Imunohematologia Determinação da tipagem sanguínea ABO Direta e reversa Determinação do antígeno Rh D Pesquisa de variantes de D Pesquisa de anticorpos irregulares PAI Áreas do banco de Sangue Sorologia Obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doações O sangue total e seus componentes não podem ser transfundidos antes da obtenção de resultados finais não reagentes Sorologia Hepatite B Hepatite C HIV1 e HIV2 Doença de Chagas Sífilis HTLVI e HTLVII Hemoglobinopatias Banco de sangue e Biomedicina Formas de adquirir incluir a habilitação Resolução CNECES nº 2 de 18 de fevereiro de 2003 Institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de Biomedicina Resolução CFBM nº 169 de 16 de janeiro de 2009 Disciplina o registro de habilitações profissionais em carteira pelos conselhos Regionais de Biomedicina Resolução CNECES nº 4 de 06 de abril de 2009 Fixa a carga horária do curso de Biomedicina 3200 três mil e duzentas horas Resolução CFBM nº 174 de 14 de junho de 2009 na graduação respeitando o estágio supervisionado mínimo de 500 quinhentas horas nos dois últimos semestres Banco de sangue e Biomedicina Na graduação Ter concluído o curso de graduação em Biomedicina em instituições de ensino credenciadas pelo Ministério da Educação e cumprido estágio supervisionado curricular com no mínimo 500 quinhentas horas para cada especialidade Na Pósgraduação Curso de especialização mestrado ou doutorado em uma das 35 habilitações respeitando as normas do MEC Aprovação no exame de título de especialista da Associação Brasileira de Biomedicina ABBM Certificado de aprimoramento profissional em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC Certificado de residência multiprofissional ofertado por instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação Banco de sangue e Biomedicina Resolução Nº 227 de 07052013 Art 1º O inciso II do artigo 2º da Resolução nº 78 de 29 de abril de 2002 publicado no DOU seção I página 222 em 24052002 que dispõe sobre o Ato Profissional Biomédico e fixa o campo de atividade do Biomédico e cria normas de Responsabilidade Técnica passa a ter a seguinte redação II O Biomédico é profissional legalmente capacitado e habilitado para assumir o assessoramento e executar trabalhos específicos e relacionados ao processamento semiindustrial e industrial do sangue correlatos e realizar todos os procedimentos técnicos de banco de sangue transfusão infusão de sangue hemocomponentes e hemoderivados do mesmo modo assumir chefias técnicas e assessorias destas atividades independentemente de seu nível de complexidade devendo estar sob responsabilidade técnica de profissional médico especialista em hemoterapia ou hematologia ou qualificado por órgão competente devidamente Banco de sangue Portaria de Consolidação MSGM 5 28092017 Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde Portaria GMMS 1582016 Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos Nota Técnica MS 0102016 Benefícios ao doador de sangue Portaria Anvisa 3702014 Dispõe sobre regulamento técnicosanitário para o transporte de sangue e componentes RDC Anvisa 342014 Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue RDC Anvisa 202014 Dispõe sobre regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano Lei Federal 102052001 Regulamenta o 4o do art 199 da Constituição Federal relativo à coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados Decreto Federal 39902001 Regulamenta o art 26 da Lei no 10205 de 21 de março de 2001 que dispõe sobre a coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados Banco de sangue Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Regulamenta o 4o do art 199 da Constituição Federal relativo à coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades e dá outras providências Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 2º Para efeitos desta Lei entendese por sangue componentes e hemoderivados os produtos e subprodutos originados do sangue humano venoso placentário ou de cordão umbilical indicados para diagnóstico prevenção e tratamento de doenças assim definidos I sangue a quantidade total de tecido obtido na doação II componentes os produtos oriundos do sangue total ou do plasma obtidos por meio de processamento físico III hemoderivados os produtos oriundos do sangue total ou do plasma obtidos por meio de processamento físicoquímico ou biotecnológico Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 3º São atividades hemoterápicas para os fins desta Lei todo conjunto de ações referentes ao exercício das especialidades previstas em Normas Técnicas ou regulamentos do Ministério da Saúde além da proteção específica ao doador ao receptor e aos profissionais envolvidos compreendendo I captação triagem clínica laboratorial sorológica imunohematológica e demais exames laboratoriais do doador e do receptor coleta identificação processamento estocagem distribuição orientação e transfusão de sangue componentes e hemoderivados com finalidade terapêutica ou de pesquisa Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 II orientação supervisão e indicação da transfusão do sangue seus componentes e hemoderivados III procedimentos hemoterápicos especiais como aféreses transfusões autólogas de substituição e intrauterina criobiologia e outros que advenham de desenvolvimento científico e tecnológico desde que validados pelas Normas Técnicas ou regulamentos do Ministério da Saúde IVcontrole e garantia de qualidade dos procedimentos equipamentos reagentes e correlatos Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Vprevenção diagnóstico e atendimento imediato das reações transfusionais e adversas VIprevenção triagem diagnóstico e aconselhamento das doenças hemotransmissíveis VII proteção e orientação do doador inapto e seu encaminhamento às unidades que promovam sua reabilitação ou promovam o suporte clínico terapêutico e laboratorial necessário ao seu bemestar físico e emocional Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 2º Os órgãos e entidades que executam ou venham a executar atividades hemoterápicas estão sujeitos obrigatoriamente a autorização anual concedida em cada nível de governo pelo Órgão de Vigilância Sanitária obedecidas as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 5º O Ministério da Saúde por intermédio do órgão definido no regulamento elaborará as Normas Técnicas e demais atos regulamentares que disciplinarão as atividades hemoterápicas conforme disposições desta Lei Art 6º Todos os materiais e substâncias ou correlatos que entrem diretamente em contato com o sangue coletado para fins transfusionais bem como os reagentes e insumos para laboratório utilizados para o cumprimento das Normas Técnicas devem ser registrados ou autorizados pelo Órgão de Vigilância Sanitária competente do Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 2º O regulamento técnico de que trata esta Portaria tem o objetivo de regulamentar a atividade hemoterápica no País de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue Componentes e Derivados no que se refere à captação proteção ao doador e ao receptor coleta processamento estocagem distribuição e transfusão do sangue de seus componentes e derivados originados do sangue humano venoso e arterial para diagnóstico prevenção e tratamento de doenças Alguém pode ser coagido a doar sangue Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 2º A manutenção de toda a cadeia produtiva do sangue depende dos valores voluntários e altruístas da sociedade para o ato da doação devendo o candidato à doação de sangue ser atendido sob os princípios da universalidade integralidade e equidade no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS Todo mundo pode doar Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 3º Os serviços de hemoterapia promoverão a melhoria da atenção e acolhimento aos candidatos à doação realizando a triagem clínica com vistas à segurança do receptor porém com isenção de manifestações de juízo de valor preconceito e discriminação por orientação sexual identidade de gênero hábitos de vida atividade profissional condição socioeconômica cor ou etnia dentre outras sem prejuízo à segurança do receptor Posso receber sangue em qualquer situação Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 6º A transfusão de sangue e seus componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina uma vez que toda transfusão traz em si um risco ao receptor seja imediato ou tardio devendo ser indicada de forma criteriosa Parágrafo único A indicação de transfusão de sangue poderá ser objeto de análise e aprovação pela equipe médica do serviço de hemoterapia Posso usar hemocomponentes em qualquer situação Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 7º Nas cirurgias eletivas aquela que pode ser postergada por até 1 ano sem causar grandes problemas ao paciente deverão ser consideradas ações que reduzam o consumo de componentes sanguíneos alogênicos como métodos que diminuam o sangramento no intraoperatório ou a realização de transfusão autóloga Todo hospital deve ter um banco de sangue Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 11 As instituições de assistência à saúde que realizem intervenções cirúrgicas de grande porte atendimentos de urgência e emergência ou que efetuem mais de 60 sessenta transfusões por mês devem contar com pelo menos uma Agência Transfusional AT Qualquer hospital pode pedir bolsa de sangue para hemocentro Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 3º Toda instituição de assistência à saúde que possa potencialmente utilizar sangue e componentes sanguíneos terá convênio contrato ou termo de compromisso formalizado com um serviço de hemoterapia de referência para assistência hemoterápica conforme descrito no art 273 sem prejuízo de outras normas aplicáveis Será que existe algum programa que minimize os riscos a saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 16 O serviço de hemoterapia possuirá ambiente e equipamentos adequados para que as diferentes atividades possam ser realizadas segundo as boas práticas de produção eou manipulação Art 17 O serviço de hemoterapia implementará programas destinados a minimizar os riscos para a saúde e garantir a segurança dos receptores dos doadores e dos seus funcionários Cada funcionário poderá realizar os procedimentos operacionais e técnicos da forma que achar melhor Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 18 Cada serviço de hemoterapia manterá um conjunto de procedimentos operacionais técnicos e administrativos para cada área técnica e administrativa 1º Os procedimentos operacionais serão elaborados pelas áreas técnicas e administrativas pertinentes incluindo as medidas de biossegurança 2º Os procedimentos operacionais deverão ser aprovados pelos responsáveis técnicos dos setores relacionados e pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia ou conforme determinado pelo programa de garantia de qualidade de cada instituição de saúde em conformidade com o manual da qualidade válido da própria instituição Um novo funcionário que seja contratado pelo Banco de sangue pode mudar os protocolos que não ache pertinente Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 6º A introdução de novas técnicas no serviço de hemoterapia será precedida de avaliação e validação dos procedimentos para assegurar os critérios de qualidade Podemos aproveitar materiais e insumos Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 20 Os materiais e substâncias que entrarem diretamente em contato com o sangue ou componentes a serem transfundidos em humanos serão estéreis apirogênicos e descartáveis Parágrafo único Os materiais equipamentos substâncias e insumos industrializados como bolsas equipos de transfusão seringas filtros conjuntos de aférese agulhas anticoagulantes dentre outros utilizados para a coleta preservação processamento armazenamento e transfusão do sangue e seus componentes assim como os reagentes usados para a triagem de infecções transmissíveis pelo sangue e para os testes imunohematológicos devem satisfazer as normas vigentes e estarem registrados ou autorizados para uso pela autoridade sanitária competente O Banco de sangue pode produzir seus próprios reagentes Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 21 É permitida ao serviço de hemoterapia a produção e utilização de reagentes para testes imunohematológicos desde que exista autorização da ANVISA conforme dispõe o art 6º da Lei nº 10205 de 2001 Parágrafo único A autorização da ANVISA a que se refere o caput não se aplica aos reagentes de controles laboratoriais internos e soros raros O Banco de sangue precisa de controle de qualidade Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 22 O serviço de hemoterapia estabelecerá um programa laboratorial de controle de qualidade interno e participará de programa laboratorial de controle de qualidade externo proficiência para assegurar que as normas e os procedimentos sejam apropriadamente executados e que os equipamentos materiais e reagentes funcionem corretamente O que acontece com os casos de doadores com soroconversão Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 23 Os registros obrigatórios definidos por esta Portaria serão guardados pela instituição de saúde por um período mínimo de 20 vinte anos Art 25 O serviço de hemoterapia informará à autoridade sanitária competente obrigatoriamente qualquer ocorrência de investigação decorrente de casos de soroconversão O banco de sangue tem liberdade de utilização dos seus produtos Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 27 Compete ao coordenador do SINASAN definir a forma de utilização do plasma congelado excedente do uso terapêutico dos serviços de hemoterapia públicos e privados com vistas ao atendimento de interesse nacional conforme previsto no 2º do art 14 da Lei nº 10205 de 2001 1º Não é permitida ao serviço de hemoterapia público ou privado a disponibilização de plasma para indústria de hemoderivados ou de componentes sanguíneos especiais nacional ou internacional sem a autorização expressa por escrito do Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 4º Caso não haja solicitação do serviço de hemoterapia ou autorização do Ministério da Saúde nos termos deste artigo para disponibilização dos estoques excedentes de plasma para a produção industrial por um período de 1 um ano a partir da sua produção o serviço de hemoterapia definirá medidas quanto à manutenção ou eliminação dos componentes sanguíneos em seus estoques Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 28 Em caso de envio do plasma para beneficiamento no exterior conforme estabelecido no inciso VIII do art 16 da Lei nº 10205 de 2001 a indústria produtora deverá obter junto à CoordenaçãoGeral de Sangue e Hemoderivados do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde CGSHDAETSASMS autorização para exportação do plasma observando ainda o disposto no 1º do art 14 e no parágrafo único do art 22 do referido diploma legal Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 29 Não é permitido o envio de sangue componentes e derivados como matéria prima para a utilização na produção de reagentes de diagnóstico ou painéis de controle de qualidade para indústria nacional ou internacional de natureza pública ou privada ou laboratório sem autorização formal prévia da CGSHDAETSASMS CGSH CoordenaçãoGeral de Sangue e Hemoderivados DAET Departamento de Atenção Especializada e Temática SAS Secretaria de Atenção à Saúde MS Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 I o serviço de hemoterapia componente do SINASAN público ou privado que pretende enviar sangue componentes e derivados para a produção de reagentes de diagnóstico ou painéis para indústria ou laboratórios deve solicitar à CGSHDAETSASMS autorização para o fornecimento informando previsão da quantidade a ser enviada no ano e destino para fins de cadastro e credenciamento Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 II a CGSHDAETSASMS avaliará a solicitação e se pertinente credenciará o serviço de hemoterapia e emitirá autorização anual de fornecimento de matériaprima para a produção de reagentes de diagnóstico e painéis de controle de qualidade à indústria ou laboratório informado por ofício e III anualmente o serviço de hemoterapia apresentará à CGSHDAETSASMS relatório dos fornecimentos que será requisito para a renovação da autorização para o ano seguinte Banco de sangue Doação de sangue Profa Alessandra Barone Critérios para doação de sangue Portaria 158 Doação voluntária Sigilo das informações Fornecimento dos resultados dos testes mediante solicitação do doador Entrega dos resultados será feita apenas ao doador Assinatura do termo de consentimento Utilização do material doado para fins industriais produção de reagentes e hemoderivados Esclarecimento do procedimento Critérios para doação de sangue Portaria 158 Tipos de doação doação autóloga doação do próprio paciente para seu uso exclusivo doação de reposição doação advinda do indivíduo que doa para atender à necessidade de um paciente doação espontânea doação feita por pessoas motivadas para manter o estoque de sangue do serviço de hemoterapia doador apto doador cujos dados pessoais condições clínicas laboratoriais e epidemiológicas se encontram em conformidade com os critérios de aceitação vigentes para doação de sangue doador de primeira vez é aquele indivíduo que doa pela primeira vez naquele serviço de hemoterapia doador de repetição doador que realiza 2 duas ou mais doações no período de 12 doze meses Critérios para doação de sangue Cadastro do doador Triagem préclinica e hematológica Idade peso e altura Hematócrito ou Hemoglobina Tipagem ABO e RH Triagem clínica Entrevista individual e sigilosa Verificação dos sinais vitais Pressão arterial temperatura axilar e pulsação Critérios para doação de sangue Art 36 Com a finalidade de proteger os doadores serão adotadas tanto no momento da seleção de candidatos quanto no momento da doação as seguintes medidas e critérios estabelecidos neste regulamento I a frequência anual máxima de doações e o intervalo mínimo entre as doações II as idades mínima e máxima para doação III a massa corpórea mínima IV a aferição do pulso V a aferição da pressão arterial VI os níveis de hematócritohemoglobina Critérios para doação de sangue VII a história médica e os antecedentes patológicos do doador VIII a utilização de medicamentos IX as hipóteses de gestação lactação abortamento e menstruação X o jejum e a alimentação adequada XI o consumo de bebidas alcoólicas XII os episódios alérgicos XIII as ocupações habituais XIV o volume a ser coletado Critérios para doação de sangue A frequência máxima admitida 4 quatro doações anuais para o homem e de 3 três doações anuais para a mulher Exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia O intervalo mínimo entre doações deve ser de 2 dois meses para os homens e de 3 três meses para as mulheres Critérios para doação de sangue Idade permitida O doador de sangue ou componentes deverá ter idade entre 16 dezesseis anos completos e 69 sessenta e nove anos 11 onze meses e 29 vinte e nove dias O limite para a primeira doação será de 60 sessenta anos 11 onze meses e 29 vinte e nove dias Os candidatos à doação de sangue com idade entre 16 dezesseis e 17 dezessete anos devem possuir consentimento formal por escrito do seu responsável legal para cada doação que realizar Em casos de necessidades tecnicamente justificáveis o candidato cuja idade seja inferior a 16 dezesseis anos ou igual ou superior a 70 setenta anos será aceito para fins de doação após análise pelo médico do serviço de hemoterapia Critérios para doação de sangue Portaria 158 Limite de peso O candidato deve ter no mínimo peso de 50 kg Candidatos com peso abaixo de 50 kg poderão ser aceitos para fins de doação após avaliação médica Não serão selecionados os candidatos à doação que apresentarem perda de peso inexplicável superior a 10 da massa corporal nos 3 três meses que antecederem à doação Critérios para doação de sangue Pulsação Na aferição do pulso do candidato a pulsação deverá apresentar características normais ser regular e sua frequência não deve ser menor que 50 nem maior que 100 batimentos por minuto A aceitação de doadores com pulso irregular ou com frequência fora dos limites dependerá de avaliação médica Critérios para doação de sangue Pressão arterial A pressão sistólica não deve ser maior que 180 mmHg e a pressão diastólica não deve ser maior que 100 mmHg Doadores com limite de pressão arterial fora dos parâmetros somente serão considerados aptos para doação após avaliação médica qualificada Critérios para doação de sangue Porcentagem de hematócrito e dosagem de hemoglobina No momento da seleção será determinada a concentração de hemoglobina Hb ou de hematócrito Ht em amostra de sangue do candidato à doação obtida por punção digital ou por venopunção Os valores mínimos aceitáveis do nível de hemoglobina hematócrito são I mulheres Hb 125gdL ou Ht 38 II homens Hb 130gdL ou Ht 39 O candidato que apresente níveis de Hb igual ou maior que 180 gdL ou Ht igual ou maior que 54 será impedido de doar e encaminhado para investigação clínica Critérios para doação de sangue História terapêutica Serão avaliados a história médica e os antecedentes patológicos do doador segundo as doenças e antecedentes que contraindicam definitiva ou temporariamente a doação de sangue Critérios para doação de sangue TABELA DE TRIAGEM CLÍNICA DE DOADORES DE SANGUE DOENÇAS A PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO DEFINITIVA PARA DOAÇÃO DE SANGUE Alcoolismo crônico Anafilaxia choque anafilático Antecedentes de acidente vascular cerebral AVC Bronquite e asma crises com intervalos de 3 meses ou menos sem controle com medicamentos por via inalatória Babesiose Blastomicose sistêmica Câncer inclusive leucemia Antecedentes de carcinoma in situ de córvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue Doença cardiovascular grave Especial atenção para doença coronariana angina arritmia cardíaca grave insuficiência cardíaca doença valvular aneurismas má formações arteriovenosas endocardite com sequela miocardite com sequela trombose arterial trombose venosa recorrente e trombofilia Diabetes tipo I diabetes tipo II insulinodependente Doença de Chagas Critérios para doação de sangue Doenças autoimunes que comprometam mais de um órgão Por exemplo lúpus eritematoso sistêmico tireoidites imunes artrite reumatoide etc Doença pulmonar grave especial atenção à enfisema doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC história de embolia pulmonar Doenças endócrinas hiperaldosteronismo hiperfunção hipofisária hiperlipoproteinemias essenciais hipertireoidismo hipopituitarismo insuficiência suprarrenal síndrome de Cushing Doenças gastrointestinais cirrose hepática retocolite ulcerativa crônica doença de Crohn hepatopatia crônica de origem desconhecida hipertensão porta pancreatite crônica Doenças neurológicas esclerose em placa esclerose lateral amiotrófica esclerose múltipla hematoma extra ou subdural com sequela leucoencefalopatia multifocal progressiva neurofibromatose forma maior miastenia gravis Doença renal crônica Doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas Doença de Creustzfeldt Jakob vaca louca ou histórico familiar de encefalopatia espongiforme humana e suas variantes transplante de córnea e implante a base de duramatér Elefantíase filariose Esquistossomose hepatoesplênica Feocromocitoma Hanseníase Hepatite viral após 11 anos de idade exceto para caso de comprovação de hepatite A aguda com IgM reagente a época do diagnóstico clínico Infecção por HBV HCV HIV HTLV III Intoxicações por metais pesados Leishmaniose visceral Calazar Malária Febre quartã Plasmodium malariae Doença psiquiátrica que gere inimputabilidade jurídica incapacidade Pênfigo foliáceo Psoríase extensa ou com outras manifestações associadas Reação adversa grave em doação anterior Tuberculose extrapulmonar B PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO TEMPORÁRIA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE Causas de inaptidão temporária Tempo de inaptidão Atraso menstrual em mulheres em idade fértil Até que se afaste a possibilidade de gravidez ou de outro problema que impeça a doação Adenomegalia a esclarecer Avaliação caso a caso Alergias tratamento de dessensibilização 3 dias após o fim do tratamento Alergias urticária rinite dermatite e outras Na fase aguda e durante o tratamento Blastomicose pulmonar 5 anos depois da cura Brucelose 1 ano após o tratamento ou 8 semanas após a potencial exposição Caxumba 3 semanas após a cura Citomegalovírus 3 meses após desaparecimento dos sintomas Cólera 3 meses após a cura Conjuntivite 1 semana após a cura Dengue 4 semanas após a cura Dengue hemorrágico 6 meses após a cura Diarreia 1 semana após a cura Epilepsia 3 anos após suspensão do tratamento e sem relato de crise convulsiva Erisipela 2 semanas após a cura Gripes ou resfriados 1 semana após cessarem os sintomas Herpes simplex genital Herpes simplex oral etc Após o desaparecimento das lesões Herpes Zoster 6 meses após desaparecimento de sintomas Infecções bacterianas comuns não complicadas por exemplo sinusite amigdalite otite infecção urinária baixa 2 semanas após o fim do tratamento Leptospirose 3 meses após a cura Lesões de pele no local da punção venosa Até a cura Lesões dermatológicas eritema polimorfo eritrodermias líquen plano 6 meses após a cura Meningite infecciosa 6 meses após a cura Mononucleose infecciosa 6 meses após a cura Osteomielite aguda 2 meses após a cura Osteomielite crônica Definitivo Pericardite infecciosa exceto tuberculosa 12 meses após a cura Pielonefrite 1 mês após a cura Piercing tatuagem ou maquiagem definitiva 6 meses após realização 12 meses se não houver condição de avaliação da segurança do procedimento realizado se na cavidade oral eou na região genital devido ao risco permanente de infecção a inaptidão é 12 meses da retirada Rubéola 2 semanas após a cura Retirada de verrugas unhas manchas e outros pequenos procedimentos dermatológicos Após a cicatrização Síndrome vestibular periférica labirintite 30 dias após a crise e sem uso de medicamento Sífilis 12 meses o tratamento Tromboflebite isolada 6 meses após a cura Toxoplasmose comprovada laboratorialmente 1 ano após a cura Tuberculose pulmonar 5 anos depois da cura Ulcera péptica 12 meses após a cura Varicela 3 semanas após a cura Critérios para doação de sangue Histórico terapêutica A história terapêutica recente em relação ao uso de medicamentos pelo candidato receberá avaliação especial por parte do médico uma vez que a indicação quanto ao próprio tratamento pode motivar a inaptidão do candidato à doação Cada medicamento será avaliado individualmente e em conjunto A ingestão do ácido acetilsalicílico aspirina eou outros antiinflamatórios não esteroides AINE que interfiram na função plaquetária nos 3 três dias anteriores à doação exclui a preparação de plaquetas para esta doação mas não implica a inaptidão do candidato Critérios para doação de sangue Gestação A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12 semanas 3 meses após o parto ou abortamento Não serão aceitas como doadoras as mulheres em período de lactação a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 doze meses A menstruação Não é contraindicação para a doação A hipermenorreia ou outras alterações menstruais serão avaliadas pelo médico Critérios para doação de sangue Episódios alérgicos O doador alérgico somente será aceito se estiver assintomático no momento da doação São doadores inaptos definitivos aqueles que referem enfermidades atópicas graves como asma brônquica grave e antecedente de choque anafilático Álcool Qualquer evidência de alcoolismo crônico é motivo para caracterizar o candidato como doador inapto definitivo A ingestão de bebidas alcoólicas contraindica a doação por 12 doze horas após o consumo Critérios para doação de sangue Jejum e a alimentação adequada Será oferecida ao doador a possibilidade de hidratação oral antes da doação e os doadores que se apresentarem em jejum prolongado receberão um lanche antes da doação Não será coletado sangue de candidatos que tenham feito refeição copiosa e rica em substâncias gordurosas há menos de 3 três horas da coleta Após a doação é obrigatória a oferta de hidratação oral adequada ao doador objetivando a reposição de líquidos Hummmmmm Critérios para doação de sangue Ocupações habituais Os candidatos à doação de sangue que exerçam ocupações hobbies ou esportes que ofereçam riscos para si ou para outrem somente serão selecionados caso possam interromper tais atividades pelo período mínimo de 12 doze horas após a doação Consideramse ocupações hobbies ou esportes de risco dentre outros I pilotagem de avião ou helicóptero II condução de veículos de grande porte como ônibus caminhões e trens III operação de maquinário de alto risco como na indústria e construção civil IV trabalho em andaimes e V prática de paraquedismo ou mergulho Critérios para doação de sangue Volume de sangue O volume de sangue total a ser coletado deve ser no máximo de 8 oito mLkg de peso para as mulheres e de 9 nove mLkg de peso para os homens O volume admitido por doação é de 450 mL 45 mL aos quais podem ser acrescidos até 30 mL para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas Critérios para doação de sangue Com a finalidade de proteger os receptores serão adotadas tanto no momento da seleção de candidatos quanto no momento da doação a avaliação das seguintes medidas e critérios de acordo com os parâmetros estabelecidos por este regulamento I aspectos gerais do candidato que deve ter aspecto saudável à ectoscopia e declarar bemestar geral II temperatura corpórea do candidato que não deve ser superior a 37oC III condição de imunizações e vacinações do candidato IV local da punção venosa em relação à presença de lesões de pele e características que permitam a punção adequada Critérios para doação de sangue V histórico de transfusões recebidas pelo doador uma vez que os candidatos que tenham recebido transfusões de sangue componentes sanguíneos ou hemoderivados nos últimos 12 doze meses devem ser excluídos da doação VI histórico de doenças infecciosas VII histórico de enfermidades virais VIII histórico de doenças parasitárias IX histórico de enfermidades bacterianas X estilo de vida do candidato a doação XI situações de risco vivenciadas pelo candidato e XII histórico de cirurgias e procedimentos invasivos Critérios para doação de sangue A entrevista do doador deve incluir ainda perguntas vinculadas aos sintomas e sinais sugestivos de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SIDA como a perda de peso inexplicada b suores noturnos c manchas azuladas ou purpúricas mucocutâneas sarcoma de Kaposi d aumento de linfonodos com duração superior a 30 trinta dias e manchas brancas ou lesões ulceradas não usuais na boca f febre inexplicada por mais de 10 dez dias g tosse persistente ou dispneia e h diarreia persistente Critérios para doação de sangue Estilo de vida História atual ou pregressa de uso de drogas injetáveis ilícitas é contraindicação definitiva para a doação de sangue Serão inspecionados ambos os braços dos candidatos para detectar evidências de uso repetido de drogas parenterais ilícitas O uso de anabolizantes injetáveis sem prescrição médica crack ou cocaína por via nasal inalação é causa de exclusão da doação por um período de 12 doze meses contados a partir da data da última utilização O uso de maconha impede a doação por 12 doze horas A evidência de uso de qualquer outro tipo de droga deve ser avaliada Critérios para doação de sangue Em situações de risco acrescido vivenciadas pelos candidatos considerarseá inapto definitivo o candidato que apresente qualquer uma das situações abaixo I ter evidência clínica ou laboratorial de infecções transmissíveis por transfusão de sangue II ter sido o único doador de sangue de um paciente que tenha apresentado soroconversão para hepatite B ou C HIV ou HTLV na ausência de qualquer outra causa provável para a infecção III possuir piercing na cavidade oral eou na região genital devido ao risco permanente de infecção podendo candidatarse a nova doação 12 doze meses após a retirada e IV ter antecedente de compartilhamento de seringas ou agulhas Critérios para doação de sangue Considerarseá inapto temporário por 12 doze meses o candidato que tenha sido exposto a qualquer uma das situações abaixo I que tenha feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas ou seus respectivos parceiros sexuais II que tenha feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais III que tenha sido vítima de violência sexual ou seus respectivos parceiros sexuais IV homens que tiveram relações sexuais com outros homens eou as parceiras sexuais destes V que tenha tido relação sexual com pessoa portadora de infecção pelo HIV hepatite B hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea SUPER INTERESSANTE Saúde Brasil desperdiça 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito Homens gays não podem ser doadores a menos que passem 12 meses sem sexo Por Pâmela Carbonari 17 maio 2019 10h56 Publicado em 18 maio 2016 00h00 Não perca nenhuma notícia Inscrevase em nossa newsletter gratuita Aceito receber ocasionalmente ofertas especiais e de outros produtos e serviços do Grupo Abril Política de Privacidade CADASTRAR Recomendado para você O melhor jeito de acariciar seu gato segundo a ciência Ter filhos te faz mais feliz mas só quando eles saem de casa Garoto indiano descobre que tem 526 dentes na boca 2 conteúdos gratuitos restantes neste mês Assine e tenha acesso ilimitado Já é assinante Entre aqui Em 2010 o plenário do TJRN já havia julgado inconstitucional a portaria da Anvisa que trata sobre o tema O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte decidiu nesta terçafeira 23 que o Estado não pode recusar doação de sangue de doadores que se declaram homossexuais Por unanimidade os desembargadores da 1ª Câmara Cível determinaram uma multa de 5 mil reais a cada negativa limitada a 50 mil Proibição de doação de sangue por homens homossexuais é inconstitucional decide STF Julgamento foi concluído em sessão virtual realizada de 1º a 8 de maio Por maioria Plenário acompanhou o entendimento do relator ministro Edson Fachin 09052020 15h40 Atualizado há Por maioria de votos 7x4 o Plenário do Supremo Tribunal Federal STF considerou inconstitucionais dispositivos de normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa que excluíam do rol de habilitados para doação de sangue os homens que tiveram relações sexuais com outros homens eou as parceiras sexuais destes nos 12 meses antecedentes O julgamento foi concluído nesta sextafeira 8 em sessão Critérios para doação de sangue VI que tenha vivido situação de encarceramento ou de confinamento obrigatório não domiciliar superior a 72 setenta e duas horas durante os últimos 12 doze meses ou os parceiros sexuais dessas pessoas VII que tenha feito piercing tatuagem ou maquiagem definitiva sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado VIII que seja parceiro sexual de pacientes em programa de terapia renal substitutiva e de pacientes com história de transfusão de componentes sanguíneos ou derivados e IX que teve acidente com material biológico e em consequência apresentou contato de mucosa eou pele não íntegra com o referido material biológico Critérios para doação de sangue O doador deverá ser informado sobre os motivos de inaptidão temporária ou definitiva para doação de sangue identificados na triagem clínica O motivo da inaptidão identificada na triagem clínica será registrado na ficha de triagem O serviço de hemoterapia disporá de um sistema de comunicação ao doador A inaptidão identificada na triagem laboratorial será comunicada ao doador com objetivo de esclarecimento e encaminhamento do caso Antes da comunicação ao doador o serviço de hemoterapia realizará repetição em duplicata dos testes com resultados inicialmente reagentes Critérios para doação de sangue O serviço de hemoterapia informará mensalmente à autoridade sanitária competente os dados dos doadores com resultados dos testes laboratoriais para doenças transmissíveis pelo sangue reagentes nas repetições em duplicata e as ausências dos doadores convocados para a coleta de novas amostras ou recebimento de orientações conforme padronização definida pelas instâncias competentes e pelo serviço de hemoterapia Critérios para doação de sangue Da Coleta de Sangue do Doador A coleta de sangue será realizada em condições assépticas sob a supervisão de médico ou enfermeiro através de uma única punção venosa em bolsas plásticas com sistema fechado e estéril destinado especificamente para este fim Critérios para doação de sangue Será garantida a identificação correta e segura do doador durante todo o processo de coleta de sangue A ficha do doador a bolsa de sangue e os tubospilotos contendo as amostras de sangue serão adequadamente identificados de modo que as bolsas e os tubos correspondam efetivamente ao respectivo doador O nome do doador não constará na etiqueta das bolsas de sangue com exceção daquelas destinadas à transfusão autóloga A identificação dos tubos para exames laboratoriais e das bolsas principal e satélites será feita por código de barras ou etiqueta impressa que permita a vinculação dos tubos e bolsas com a doação no text found Critérios para doação de sangue O tempo de coleta não será superior a 15 quinze minutos sendo o tempo ideal de até 12 doze minutos É recomendável que o doador permaneça no mínimo 15 quinze minutos no serviço de hemoterapia antes de ser liberado Critérios para doação de sangue Durante o processo de coleta de sangue serão recolhidas amostras para realização dos exames laboratoriais necessários As amostras serão coletadas a cada doação devendo os rótulos da bolsa e dos tubos serem idênticos As amostras serão coletadas por meio de dispositivos próprios integrados ao sistema de bolsa que permitam a coleta das amostras no início da doação sem a abertura do sistema Critérios para doação de sangue As bolsas utilizadas na coleta de sangue conterão anticoagulantes nas quantidades prescritas e recomendadas pelos fabricantes das bolsas e em função do volume de sangue a ser coletado A quantidade habitual de anticoagulante em uma bolsa de coleta é de 6065 mL para aproximadamente 450 45 mL de sangue total Não serão preparados outros componentes a partir de unidades de baixo volume Coletas de bolsas com volume total inferior a 300 mL serão desprezadas Hemocomponentes Profa Alessandra Barone Banco de sangue Hemocomponentes Produtos gerados nos serviços de hemoterapia a partir do sangue total por meio de centrifugação centrifugação refrigerada e congelamento Hemoderivados Produtos obtidos em escala industrial a partir do fracionamento do plasma por processos físicoquímicos ou biotecnológicos Hemocomponentes Obtido a partir do sangue total processados de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC n 158 Aférese processo que consiste na obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único utilizando equipamento específico máquina de aférese com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea Hemocomponentes Separação do sangue total depois da centrifugação Bolsa de sangue Anticoagulante ACD Ácido cítrico citrato de sódio dextrose CPD ácido cítrico citrato de sódio fosfato de sódio dextrose e CP2D citrato fosfato e dextrosedextrose 21 dias a partir da coleta CPDA1 ácido cítrico citrato de sódio fosfato de sódio dextrose e adenina validade de 35 dias a partir da coleta Uso de soluções aditivas podem aumentar o prazo de validade até 42 dias Hemocomponentes black line Hemoderivados blue line Sangue total ST Plasma rico em plaqueta PRP Concentrado de hemácias CH Concentrado de plaquetas CP Plasma fresco congelado PFC Plasma de 24h P24 Crioprecipitado CRIO Albumina Globulinas Concentrado de fatores de coagulação Hemocomponentes Concentrado de hemácias Lavadas Desleucocitadas ou com camada leucoplaquetária removida Congeladas rejuvenecidas Concentrado de plaquetas concentrado de plaquetas desleucocitado Plasma Plasma fresco congelado Plasma de 24 horas Plasma comum Plasma isento de crioprecipitado Crioprecipitado Concentrado de granulócitos aférese Hemocomponentes A transferência de componente da bolsamatriz para a bolsasatélite ou de uma bolsasatélite para a outra será realizada em circuito fechado A manipulação do componente sanguíneo que exija a abertura do circuito será realizada em cabine de segurança biológica Hemocomponentes Se o circuito for aberto durante o processamento os componentes serão descartados se não forem utilizados em até 24 horas após a produção para componentes cuja temperatura de armazenamento seja 4 2oC Se não forem utilizados em até 4 horas para concentrado de plaquetas CP Concentrado de hemácias Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total e da remoção da maior parte do plasma Processo realizado em até 18 horas após a coleta Volume entre 220ml e 280ml Armazenada entre 2C e 6C Validade variando entre 35 e 42 dias dependendo da solução conservadora Podem ser desleucocitados através de filtragem e desplasmizados até 80 do plasma por lavagem em solução salina em sistema fechado Image of a single medical fluid bag labeled with text and a tube attached on a blue background Concentrado de hemácias Tipos de concentrados de hemácias Concentrado de hemácias congeladas conservadas em temperaturas iguais ou inferiores a 65ºC na presença de um agente crioprotetor glicerol ou amido hidroxilado Validade de dez anos O glicerol será removido por meio de lavagem depois que as hemácias forem descongeladas Após o descongelamento as hemácias devem ser usadas em até 24 horas se a deglicerolização for realizada em sistema aberto ou 14 dias se em sistema fechado devendo sempre ser conservadas a 4 2ºC Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias lavadas São concentrados de hemácias que se obtêm depois de efetuar lavagens com solução isotônica de cloreto de sódio com a finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma Validade 24 horas após a lavagem pelo risco de contaminação microbiana pela utilização de sistema aberto para lavagem com solução fisiológica Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias desleucocitados Número de leucócitos no componente final menor que 5 x 106 leucócitos por unidade 5000000 Destinados à prevenção de reações transfusionais febris não hemolíticas profilaxia de aloimunização leucocitária e redução da transmissão de citomegalovírus CMV Validade de 24 horas depois de aberto o sistema Sistema de conexão estéril ou conjuntos de coleta com filtro o tempo de validade corresponde ao original do componente Image of four connected medical fluid bags with tubes on a blue background Concentrado de hemácias Hemácias rejuvenescidas São as hemácias tratadas por um método que restabeleça os níveis normais de 23 DPG e ATP Concentrado de hemácias Indicações Anemias Hb inferior a 7 gdl com grande risco de hipóxia tecidual e comprometimento das funções vitais Hb menor 10 gdL análise do caso Hemorragias Recomendada após perda volêmica superior a 25 e 30 da volemia total Concentrado de hemácias Contraindicação Para promover aumento da sensação de bemestar Para promover a cicatrização de feridas Profilaticamente Para expansão do volume vascular quando a capacidade de transporte de O2 estiver adequada Concentrado de hemácias Transfusão quantidade de hemácias suficiente para a correção dos sinaissintomas de hipóxia ou para que a Hb atinja níveis aceitáveis Em indivíduo adulto de estatura média a transfusão de uma unidade de CH normalmente eleva o Ht em 3 e a Hb em 1 gdl Concentrado de hemácias Vantagens sobre a bolsa de sangue total Redução de sobrecarga circulatória Redução de reações imunológicas pela presença de anticorpos Redução dos níveis de metabólitos ácido láctico amônia Na K citrato etc Lesões de conservação Aumento da produção de ácido láctico e redução do pH Redução dos níveis de glicose com consequente diminuição da produção de adenosina trifosfato ATP A redução no nível de ATP leva a injúrias físicas na membrana das células Redução do 23 difosfoglicerato 23DPG das hemácias Ocasionada pela queda de pH Ocasionado pela presença de CO2 produzido durante a glicólise O CO2 compete com o 23DPG no sítio de ligação da hemoglobina assim o 23DPG livre fica sujeito a degradação Concentrado de plaquetas Suspensão de plaquetas em plasma preparado mediante dupla centrifugação de uma unidade de sangue total A produção do plasma rico em plaquetas ou da camada leucoplaquetária e dos respectivos CP poderá ser realizada até 24 horas após a coleta Coletada em tempo não maior que 15 minutos e preferencialmente até 12 minutos ou por aférese de doador único Concentrado de plaquetas Volume obtido por bolsa 50 a 60 mL 55 x 1010 plaquetas Volume obtido por aférese 200 a 300 mL 30 x 1011 plaquetas Armazenamento 22 2C sob agitação constante em até 5 dias Concentrado de plaquetas Métodos de extração de ST 2 etapas Centrifugação leve para obtenção de PRP Centrifugação do PRP em alta rotação para obtenção de CP concentrado em plaquetas Método de extração do buffy coat ou método da ECLP utilização de extratores automatizados de plasma e com o uso de bolsas top and bottom Baixa rotação PRP Alta rotação Buffy coat Concentrado de plaquetas Sangue total Métodos de extração de ST baixa rotação Bolsas triplas TAB top and botton 1 Centrifugação da bolsa de ST 2 Separação das hemácias do PRP 3 Centrifugação do PRP para obtenção do CP que permanece na bolsa 1 Hm Pl CP O sangue total é submetido à centrifugação visando à separação da camada leucoplaquetária buffy coat O plasma sobrenadante é transferido para uma bolsasatélite pela saída superior top da bolsa e o concentrado de hemácias é extraído pela saída inferior bottom da bolsa A camada leucoplaquetária permanece na bolsa original dando origem ao CP que é transferido para bolsa satélite Bolsas quádrupla TAB CP Pl Hm 1 Extração automática da célula vermelha buffy coat e componentes do plasma de uma unidade de sangue centrifugado no textual content Concentrado de plaquetas Indicação Plaquetopenias desencadeadas por falência medular Valores inferiores a 20000μL Raramente indicada em plaquetopenias por destruição periférica ou alterações congênitas de função plaquetária Concentrado de plaquetas As plaquetas devem estar suspensas em volume suficiente de plasma 40 a 70 mL Plaquetas desleucocitadas São plaquetas das quais foram retirados por filtração os leucócitos originalmente presentes nos componentes As plaquetas devem ser desleucocitadas pois os leucócitos que ficam na bolsa a temperatura ambiente quando degradados liberam citocinas desencadeando reações transfusionais febris quando transfundidas Deve conter menos que 5 x 106 leucócitos por pool ou 083 x 106 por unidade Plasma fresco congelado Porção acelular do sangue obtida por Centrifugação a partir de uma unidade de sangue total e transferida em circuito fechado para uma bolsa satélite Aférese Congelado até 6 horas após a coleta Volume superior a 150 ml Validade de 12 meses 30 C e 20C e 24 meses para temperaturas inferiores a 30 C Plasma fresco congelado Tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação particularmente naqueles em que há deficiência de múltiplos fatores Hepatopatias com sangramento ativo Queimaduras graves CIVD com sangramento Sangramento severo por dosagem excessiva de anticoagulante oral Púrpura trombocitopênica trombótica plasmaférese com da taxa de mortalidade Plasma de 24 horas Separado do sangue total por centrifugação entre 8 e 24 horas após a coleta Congelado completamente no máximo em uma hora atingindo temperaturas iguais ou inferiores a 30C Volume aproximado de 200 a 250ml Redução variável de alguns fatores da coagulação em relação ao PFC principalmente fatores V e VIII Reposiçação de fatores Plasma isento de crioprecipitado O plasma isento de crioprecipitado PIC é aquele do qual foi retirado em sistema fechado o crioprecipitado Armazenado em temperatura igual ou inferior a 25C Validade de 12 meses a partir da coleta Volume aproximado de 150ml a 200ml Isento de FVIII fibrinogênio fator II fator XIII multímeros de alto peso molecular de Fator de von Willebrand e fibronectina Plasma isento de crioprecipitado Seu uso clínico está restrito a reposição de líquidos na plasmaférese em pacientes com púrpura trombocitopênica trombótica Reposição volêmica nos casos refratários ao uso de grande quantidade de cristalóides ou repositores sintéticos de plasma Plasma comum O PC é o plasma cujo congelamento não se deu dentro das especificações técnicas ou é resultado da transformação de um PFC de um PFC24 ou de um PIC cujo período de validade expirou Não pode ser utilizado para transfusão devendo ser exclusivamente destinado à produção de hemoderivados Deve ser armazenado em temperatura igual ou inferior a 20ºC no textual content Plasma Contraindicações Como expansor volêmico e em pacientes com hipovolemias agudas Em sangramentos sem coagulopatias Para correção de testes anormais da coagulação na ausência de sangramento Em estados de perda protéica e imunodeficiências Plasma Riscos transfusionais Riscos associados à contaminação com vírus e outros patógenos transmissíveis pelo sangue Anafilaxia e reações alérgicas Hemólise TRALI a partir de anticorpos anti HNA e anti HLA presentes no plasma transfundido Plasma Rejeição da bolsa Sinais de vazamento quando submetidas à pressão e alterações de cor Presença de precipitados filamentos de fibrina e turbidez pode estar relacionada à contaminação bacteriana Crioprecipitado Obtido através do descongelamento de uma unidade de plasma fresco congelado à temperatura de 1C a 6C Depois de descongelado o plasma sobrenadante é removido deixandose na bolsa a proteína precipitada e 1015 ml deste plasma Este material é então recongelado no período de 1 hora Validade de 12 meses para temperaturas entre 20C a 30C e 24 meses para temperaturas de 30C Recomendase administrar 1 unidade de CRIO para cada 5 kg de peso do paciente Crioprecipitado Bolsa de 15 mL contendo Fator VIII Fator de Von Willebrand Fibrinogênio A principal fonte de fibrinogênio concentrado é o crioprecipitado Fator XIII Fibronectina Crioprecipitado Hemofilia A Hipofibrinogenemia congênita ou adquirida 100mgdl Disfibrinogenemia Deficiência de fator XIII Reposição de fator de Von Willebrand Indicado na falta de concentrado de fibrinogênio concentrado de Fator XIII e concentrado de FvW de origem industrial Crioprecipitado Compatibilidade ABO Utilização de bolsas compatíveis pela presença de anticorpos ABO Quando não houver disponibilidade de bolsa ABO compatível todos os grupos ABO serão aceitos para transfusão exceto em crianças Raramente a infusão de grandes volumes de crioprecipitado ABO incompatível pode causar hemólise Controle de qualidade Os serviços de hemoterapia realizarão o controle de qualidade sistemático de todos os tipos de componentes sanguíneos que produzirem O controle de qualidade dos concentrados de hemácias e dos concentrados de plaquetas deve ser realizado em pelo menos 1 da produção ou 10 dez unidades por mês o que for maior Controle de qualidade ANEXO VI ESPECIFICAÇÕES DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS CONTROLE DE QUALIDADE Concentrado de hemácias Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 45gunidade Hematócrito 50 a 80 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária no último dia de armazenamento Microbiológica Negativa O hematócrito esperado depende do tipo de solução preservativa utilizada na bolsa sendo de 50 a 70 para os concentrados de hemácias com soluções aditivas e de 65 a 80 para com CPDA1 OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Controle de qualidade Concentrado de hemácias lavadas Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 40gunidade Hematócrito 50 a 75 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária Recuperação maior que 80 da massa eritrocitária Proteína residual menor que 05gunidade Microbiológica Negativa OBS em todas as unidades produzidas deve ser testado o teor residual de proteína os demais parâmetros devem ser testados em 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Controle de qualidade Concentrado de hemácias desleucocitadas Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 40gunidade Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária Leucócitos residuais menor que 50 x 10e6unidade Microbiológica Negativa OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Concentrado de hemácias com camada leucoplaquetária removida Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 43gunidade Hematócrito 50 a 80 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária no último dia de armazenamento Leucócitos menor que 12 x 10e9unidade Microbiológica Negativa O hematócrito esperado depende do tipo de solução preservativa utilizada na bolsa sendo de 50 a 70 para os concentrados de hemácias com soluções aditivas e de 65 a 80 para com CPDA1OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Plasma fresco congelado PFC e Plasma fresco congelado dentro de 24 horas PFC24 Análises Valores esperados Volume maior que 150mL TTPA 1 2 Até valor do pool controle 20 Fator VIIIC 1 2 3 maior que a 07UImL Fator V 1 2 3 maior que a 07UImL Leucócitos residuais 4 menor que 01 x 10e6mL Hemácias residuais 4 menor que 60 x 10e6mL Plaquetas residuais 4 menor que 50 x 10e6mL O parâmetro de volume deve ser avaliado em todas as unidades produzidas os demais em 1 da produção ou 4 quatro unidades o que for maior mensalmente1 O serviço de hemoterapia pode optar por apenas um destes parâmetros utilizando unidades com até 30 trinta dias de armazenamento O serviço de hemoterapia deve realizar dosagem de Fator VIII quando fornecer plasma excedente para fracionamento2 A análise deve ser feita utilizando amostras de PFC e PFC24 conjuntamente e em proporção definida pelo serviço baseado na produção3 As dosagens de Fator VIIIC e Fator V podem ser realizados em pools de até 10 dez amostras de bolsas de plasma com um mínimo de 4 quatro pools mensais4 As células residuais devem ser contadas antes do congelamento Crioprecipitado Análises Valores esperados Volume 10 a 40mL em todas a unidade produzidas Fibrinogênio maior que150mgunidade O parâmetro de volume deve ser avaliado em todas as unidades produzidas os demais em 1 da produção ou 4 unidades o que for maior em unidades com até 30 trinta dias de armazenamento nosmeses em que houver produção Procedimentos especiais Desleucocitação Irradiação Lavagem com solução salina Aquecimento Desleucocitação Realizado através de filtros específicos para remoção de leucócitos Redução de 99 dos leucócitos no produto inicial Redução no risco de aloimunização contra antígenos leucocitários HLA e HNA associado à transfusão Irradiação Hemocomponentes celulares devem ser submetidos à irradiação gama impossibilitando a multiplicação dos linfócitos Prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão Diminui o tempo de validade das hemácias para 28 dias Lavagem com solução salina Lavagem dos hemocomponentes com solução isotônica de cloreto de sódio estéril Validade 24 horas Realizado no Banco de Sangue eou unidade de hemoterapia através de fluxo laminar Finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma e proteínas plasmáticas Reações alérgicas e choque anafilático Aquecimento Consiste no aquecimento a 37 graus C de hemocomponentes através de equipamentos especiais e em temperatura controlada Indicado para pacientes que receberão sangue ou plasma em velocidade superior ao normal Hemocentro Homogeneizador para coleta Automação Separador de hemocomponentes Automação Separador de hemocomponentes Homogeneizador de plaquetas Seladora de tubos Separação manual de plasma Ilustrações de Girello Ana Lúcia A bolsa de sangue total é colocada numa caçapa da centrífuga para que seja centrifugada A caçapa é pesada juntamente com a bolsa de sangue para balancear a centrífuga Sempre se deve balancear o peso das caçapas na centrífuga Distribuindose o peso uniformemente A centrífuga deve ser programada dependendo da rotina tempo velocidade e temperatura A bolsa de sangue total já centrifugada é retirada de dentro da centrífuga e depois de dentro da caçapa cuidadosamente Sendo imediatamente colocada no extrator Atenção ao extrator de sangueàs bolsas satélite Esta pinça é utilizada sempre que queremos parar a passagem de fluido após termos aberto o lacre das bolsas No text present blood filtering process O plasma é completamente retirado do conc de hemácias O SAGM preservante é adicionado à bolsa de concentrado de hemácias blood component separation A bolsa de conc de hemácias é separada da bolsa de plasma rico em plaquetas Bolsa de conc de hemácias vai ser armazenada na geladeira de sangues Plasma rico em plaquetas vai para uma segunda centrifugação ou para congelamento dependendo da rotina Para obtermos plaquetas este plasma rico em plaquetas deve ser novamente centrifugado Para isto pesamos e balanceamos novamente as caçapas centrifugation of blood bags A bolsa de plasma rico em plaquetas e a bolsa satélite são retiradas da caçapa e colocadas no extrator O plasma não é retirado completamente Cerca de 50 a 60 ml de plasma devem ficar na bolsa de plaquetas que deve pesar cerca de 75 g no final As plaquetas devem ficar descansando cerca de 90min depois de estarem prontas As bolsas de plasma devem ser embaladas em saco plástico e depois submersas em uma solução de álcool e gelo seco Ou então devem ser levadas ao freezer para congelar Onde devem permanecer até que tenham congelado cerca de 15 minutos IMUNOHEMATOLOGIA Sistemas de grupos sanguíneos ABO e RH Profa Alessandra Barone Prof Archangelo Fernandes wwwprofbiocombr Antígenos eritrocitários São apresentados na superfície das hemácias humanas Os Ag são constituídos de açúcares ou proteínas São reconhecidos e determinados geneticamente por volta de 364 Ag eritrocitários sendo 326 alocados em 39 sistemas de grupos sanguíneos httpwwwisbtweborgfileadminuseruploadTableofbloodgroupsystemsv606thAugust2019pdf httpwwwisbtweborgfileadminuseruploadTableofbloodgroupsystemsv606thAugust2019pdf Marion EReidaNarlaMohandasb Red blood cell blood group antigens structure and function 2004 Ge Diego Duffy MNS h Xg Sc Lu Ok Kel Yt Cr Kn Estrutura Transporte ReceptorAdesão Enzima Complemento Figura 1 Representação esquemática de antigenos de grupos sanguíneos conforme suas funções biológicas LennartLögdberg Marion EReid TeresaZelinski Human Blood Group Genes 2010 Chromosomal Locations and Cloning Strategies Revisited Revisão Anticorpos Anticorpos naturais anticorpos formados contra antígenos não presentes no organismo e sem necessidade de contato prévio Ex ac sistema ABO Anticorpos irregulares anticorpos formados a partir da exposição a um antígeno Ocorrência não esperada Ex aloimunização pelo sistema Rh Revisão Anticorpos Anticorpos completos promovem aglutinação de hemácias em meio salino IgM Anticorpos incompletos reagem com antígeno mas não promovem aglutinação de hemácias Ig G Anticorpos frios reagem bem em temperaturas baixas 4 a 18C Ig M Anticorpos quentes reagem bem a temperatura corporal Ig G Sistema ABO Antígenos dos sistema ABO Descobertos em 1900 por Landsteiner Presentes na membrana de diversos tecidos Encontrados na forma solúvel na saliva leite lágrima urina líquido amniótico etc São produtos secundários dos genes ABO Os produtos primários são enzimas glicosiltransferases capazes de adicionar carboidratos sobre uma estrutura precursora na membrana da hemácia Sistema ABO Os genes ABO localizados no cromossomo 9 tem relação de codominância Grupo ABO Antígeno ABO Genótipo ABO O nenhum OO A1 A1 A1A1A1A2 A1O B B BB e BO A1B A e B A1B A2 A2 A2A2 A2O A2B A2B A2B Tipo A Tipo B Tipo AB Tipo O Homozigoto AA BB 00 Heterozigoto A0 B0 AB codominância Paciente do tipo O pode ter pais do tipo A ou do tipo B SIM Pai Mãe A0 B0 AB A0 B0 00 Tipo A Tipo B Tipo AB Tipo O Homozigoto AA BB AB 00 Heterozigoto A0 B0 AB Paciente do tipo O pode ter pais do tipo A ou do tipo B Biossíntese dos antígenos ABO e H A expressão dos genes ABO depende da ação de outro gene o gene H FUT1 localizado no cromossomo 19 Esse gene apresentase em 99 da população sob a forma homozigota HH ou heterozigota Hh A forma hh é rara e caracteriza o fenótipo Bombay que não apresentam antígenos ABO e H nem nos eritrócitos nem nas substâncias solúveis Biossíntese dos antígenos ABO e H Produção de uma cadeia precursora nos eritroblastos formada por D galactose e Nacetilglucosamina A partir desta cadeia o gene H codifica uma enzima chamada fucosiltransferase que adiciona uma L fucose à galactose formando o antígeno H A partir do antígeno H são adicionados açúcares responsáveis pelo sistema ABO Transferases codificadas no gene 9 Gene H h A B AB O Transferase produto gênico 2fucosiltransferase nenhuma 3Nacetilgalactosaminiltranferase 3Dgalactosiltransferase ambas Afuncional sem afinidade com qquer CH Açúcar fucose nenhum Nacetilgalactosamina Dgalactose Nacetil Dgalactose nenhum Genética dos Sistemas ABH Hemácia Substâncias precursoras D galactose Nacetil glucosamina Hemácia H Antígeno H D galactose Nacetil glucosamina L Fucose Expressão do Gene H HH ou Hh cromossomo 19 codifica a fucosil transferase que transfere a fucose para a Dgalactose Hemácia H Antígeno A Dgalactose Nacetil glucosamina L Fucose A Nacetilgalactosamina Expressão do Gene A AA ou AO Codifica a enzima Nacetilgalactosaminiltranferase que coloca o açúcar Nacetil galactosamina ao antígeno H expresso na membrana do eritrócito formando o antígeno A Hemácia H Antígeno B Dgalactose Nacetil glucosamina L Fucose B Dgalactose Expressão do Gene B BB ou B0 Expressa a enzima galactosiltransferase que coloca o açúcar galactose ao antígeno H produzindo o antígeno B Hemácia H Antígeno O D galactose Nacetil glucosamina L Fucose Gene O Produz uma enzima afuncional que não coloca nenhum açúcar no antígeno H Hemácia BombayBombaim D galactose Nacetil glucosamina Sem expressão para o gene H hh Sem inserção dos açúcares do sistema ABO Considerado falso O Grupo sanguíneo raro encontrado em Indianos Bombay só pode receber transfusão de sangue de doador Bombay globocom g1 ge gshow vídeos CEARÁ Sangue raro presente em apenas 11 famílias brasileiras salva bebê na Colômbia Ceará foi o primeiro estado brasileiro a fazer uma doação internacional do sangue Bombaim raro em todo o mundo Por G1 CE 13072017 14h48 Atualizado há 3 anos PROSSEGUIR Biochemistry of AB0Antigens LFucose DGalactose NAcetylgalactosamine NAcetylglucosamine Precursor HAntigen BAntigen AAntigen αLFucosyltransferase αGalactosyltransferase αNAcetylgalactosaminyltransferase Sistema ABO Os polimorfismos do sistema ABO são causados por mutações nas sequências de nucleotídeos no DNA O gene A1 é considerado o gene selvagem Os subgrupos de A A1 A2 A3 Ax Aend Am e B B3 BxBm resultam de alterações genéticas mutações de estrutura do gene produtor da glicosiltransferase A1 80 indivíduos A2 20 Antígenos ABH solúveis Antígenos do sistema ABH podem ser encontrados nos líquidos orgânicos saliva secreção lacrimal urina leite plasma sanguíneo e esperma Expressão dos genes do sistema ABO é controlada por genes secretores Se dominante e se recessivo Genes secretores não são ativos nos eritroblastos Antígenos ABH solúveis Gene Secretor Fut 2 responsável pela produção da enzima alfa 2 fucosiltransferase Enzima adiciona uma fucose à substância precursora produzindo o Ag H solúvel para posterior inserção do Ag A e B nas células secretoras Para secretores antígenos eritrocitários glicolipídicos e glicoproteícos SeSe Fut2 ABO Produção das enzimas Montagem dos CH do sistema ABO Exocitose das vesículas secretoras Encontrados nas secreções e plasma Adsorvidos a membrana do eritrócito Célula do epitélio glandular Ag glicoproteicos Ag glicolipídico e glicoproteico Antígenos ABH solúveis Indivíduos não secretores sese Expressão normal dos antígenos H e ABO nos eritrocitários Antígenos eritrocitários glicolipídicos Anticorpos ABO Anticorpos se formam naturalmente contra antígenos que não estão presentes nas hemácias Os estímulos são passivos principalmente das bactérias que começam a colonizar o trato intestinal a partir do nascimento pois possuem açúcares em suas membranas celulares semelhantes aos açúcares imunodominantes dos antígenos A e B Anticorpos ABO Os anticorpos antiA e antiB dos indivíduos B e A respectivamente são em sua maioria de classe IgM e pequena quantidade de IgG Os anticorpos antiA e antiB do grupo O são de classe IgG e podem estar presentes em altos títulos Sistema ABO Anticorpos naturais aloanticorpos que começam a aparecer por volta dos 3 6 meses de vida atingindo título máximo por volta dos 5 a 10 anos permanecendo dessa forma até a fase adulta Grupo Sanguíneo Antígeno Anticorpo natural A H A antiB B H B antiA AB H A B O H antiAB Bombay antiAB e H Anticorpos naturais IgM ou isohemaglutininas As isohemaglutininas podem estar diminuídas ou ausentes No recém nascido No idoso Em indivíduos com hipogamaglobulinemia e agamaglobulemia Em pacientes com leucemias agudas Grupo A Grupo B Grupo AB Grupo O Neither antigen A nor B AntiA and AntiB antibodies Sistema Rh 1939 Levine e Stelson relataram o caso de feto natimorto macerado gerado por mulher que manifestara reação hemolítica transfusional ao receber sangue do marido sendo que ambos eram do grupo O Descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener em experimentos com hemácias de macacos Rhesus inoculadas em coelhos Ac produzido pelo coelho foi capaz de aglutinar as hemácias dos macacos mas também as hemácias de 85 dos indivíduos de raça branca Injeção de sangue do macaco Rhesus Produção de anticorpos antiRh Sangue do coelho Soro com anticorpos antiRh Gotas de sangue humano 85 Reação positiva 15 Reação negativa Sistema Rh Em 1942 Fisk et al demonstraram a diferença entre o antiRh humano e animal e concluíram que não se tratava do mesmo anticorpo porém a nomenclatura Rh foi mantida Somente a partir de 1963 que Levine et al propuseram que o heteroanticorpo do coelho deveria ser denominado de antiLW homenagem a Landsteiner e Wiener e o humano de antiD Sistema Rh Sistema composto de aproximadamente 54 antígenos Cinco deles DRH1 CRH2 E RH3 cRH4 e eRH5 são responsáveis por 99 dos problemas clínicos associados ao sistema Rh O sistema Rh é exclusivamente eritrocitário Produzido a partir da décima semana de vida intrauterina O gene RHD codifica a produção da proteína RhD que carreia o antígeno D Gene RHCE que possui vários alelos RHCe RHcE RHce RHCE que codifica a produção da proteína RhCECE Sistema Rh Essas proteínas do sistema Rh são partes integrantes da membrana eritrocitária atravessandoa 12 vezes com 417 aa Representação esquemática do complexo Rh na membrana eritrocitária Sistema Rh Associado com o citoesqueleto da membrana pela anquirina e proteina 42 Este complexo mantém a membrana do eritrócito íntegra A estrutura morfológica desse proteína indica que pode funcionar como transportador de amônia Sistema Rh O indivíduo Rh positivo D positivo possui os dois genes Rh RHD e RHCE enquanto os indivíduos Rh negativos quase em sua totalidade o RHD está deletado portanto a notação d geralmente indica a ausência do gene RHD e não a recessividade do gene Fenótipo Rh negativo Ausência do gene RHD Pseudogene RHD Mutação que gera stop códon Produção de proteína nãofuncional onde nenhum polipeptídio D atinge a superfície eritrocitária Presença do gene e ausência da proteína RH Null A expressão do Rh na superfície das hemácias depende da glicoproteína RhAG funcional Na ausência da proteína RHAG os antígenos DECec não são expressos sendo denominado fenótipo Rh null Só são conhecidas cerca de 40 pessoas que possuem o Rh nulo Esse raro tipo sanguíneo pode salvar vidas mas também representa grandes riscos a quem é portador Sangue dourado soa elegante mas quem tem esse tipo sanguíneo corre mais riscos que a maioria da população em situações de vida ou morte O RH nulo também chamado de sangue dourado é o tipo sanguíneo mais raro do mundo Variantes de D em RHD D Fraco Indivíduos portadores de D fraco apresentam menor expressão de antígenos D nas hemácias D normal 15000 a 33000 sítios antigênicos D fraco 70 a 5000 A menor expressão da Ptn RhD na membrana eritrocitária se deve a alterações quantitativas expressas na membrana Variações na região transmembranar e intracelular afetam a eficiência de inserção da proteína na membrana eritrocitária Disponível em httprepositoriounicampbrbitstreamREPOSIP3303751PersonRosangelaDuarteDeMedeirosMpdf Variantes de D em RHD D Fraco Indivíduos com esse fenótipo não produzem anti D caso recebam transfusão de hemácias D normal As hemácias D fraco são consideradas como Rh POSITIVO podendo provocar aloimunizações transfusional ou fetomaterna Podem receber sangue de Rh e Rh Só podem doar para Rh Variantes de D em RHDD parcial D Parcial Caracterizados pela ausência de um ou mais epítopos do antígeno D que foram substituídos por outras sequencias de aa Alteração qualitativa na porção extracelular causados pelos rearranjos dos genes RHD e RHCE Produção de anticorpos antiD contra as subunidades ausentes Devem receber sangue de Rh e doar para Rh Anticorpos antiD Aloimunização por transfusão sanguínea ou gestação Responsáveis pela doença hemolítica do recém nascido Clinicamente significativos Classe IgG Reagem otimamente a 37C Um vez formados persistem por vários anos Imunohematologia Sistemas de grupos sanguíneos Lewis Duffy Kell Kidd MNSs e Diego Profa Alessandra Barone Prof Archangelo Fernandes wwwprofbiocombr Antígenos eritrocitários Sistema Lewis LE Antígenos presentes nas hemácias e membranas de diversos tecidos considerados antígenos de histocompatibilidade Quando expressos nas células da mucosa gástrica servem como ligantes para Helicobacter pylori o maior agente causador de úlceras gástricas São adsorvidos secundariamente na membrana das hemácias Podem estar solúveis no plasma e na saliva Os antígenos ABH e Lewis são carboidratos e estão relacionados bioquimicamente pois são produzidos a partir das mesmas substâncias precursoras Relembrando Sistema ABO Fut1 HH Hh expressão da fucosil transferase que transfere uma Lfucose a Dgalactose Fut2 Secretor SeSe Sese expresso nas células secretoras para antígenos solúveis Sistema Lewis LE Nome do gene FUT3 gene Lewis cromossomo 19 Gene associado para indivíduos secretores FUT2 gene secretor não ativo no eritroblasto Genes herdados independentemente Início de produção dos ag Lea a partir dos 2 meses após o nascimento e expressão máxima dos ag Leb aos 6 anos Conta com a participação de várias glicosiltransferases produtos dos genes do sistema ABOHh Fut1 Sese Fut2 e LeleFut3 que adicionam moléculas de açúcar específicas em substâncias precursoras Sistema Lewis LE Sistema composto por 6 antígenos Lea Leb Leab LebH ALeb BLeb Gene FUT 3 produz α 3 fucosiltransferase capaz de colocar uma fucose no Nacetil glucosamina para produção do Ag Lea Antígeno Lea adsorvidos Célula secretora FUT 3 Antígeno Leb Gene FUT 3 produz α 3 fucosiltransferase capaz de colocar uma L fucose no Nacetil glucosamina para produção do Ag Lea e Gene FUT 2 secretor Se produz α 2 fucosiltransferase capaz de colocar uma L fucose na Galactose para produção do produzindo ag H solúvel e Ag Leb Fut2 SeSe Sese Fut3 Célula secretora Le Antígeno Le β Galactose Nacetil glucosamina L Fucose H Ag Lea FUT 3 Leab Ag Leb Lea H soluvel LeSe FUT 3 e FUT 2 Leab Le Antígeno ABH e Lewis solúveis D galactose Nacetil glucosamina L Fucose D galactose H Ag A Solúvel Ag B Solúvel H A Nacetilgalactosamina Fucose B Le Le Le Sistema Lewis LE Anticorpos IgM Naturais Não ocasionam a DHRN Hemácias fetais não expressam antígenos Lewis Fenótipo Leab não produzem ac Lea Sempre existe alguma quantidade de Lea que ainda não foi convertida em Leb neste tipo de fenótipo Sistema Duffy FY Gene localizado no cromossomo 1 que codifica a glicoproteína Duffy que atravessa membrana 7 vezes Composta por 336 aminoácidos Função de receptor e aderência Expressos nas hemácias e tecidos como rins coração cérebro pulmão pâncreas músculo placenta tireóide etc Expressos em eritrócitos fetais a partir da 6ª semana de gestação Não expresso em linfócitos monócitos e plaquetas Sistema Duffy FY Conhecido como DARC Duffy antigen receptor for chemokines Possui ação quimiorreceptora para Quimiocinas IL8 MCP1 Proteína Quimiotática de Monócito MIP1 Proteína Inflamatória de Macrófago 1 Receptores de merozoítos de Plasmodium vivax e P knowlesi Sistema Duffy FY Merozoíto em processo de internalização em reticulócito Sistema Duffy FY Sistema proteico composto por 5 antígenos Fya mais importantes Fyb do sistema por serem mais imunogêncios Fy3 Fy5 Fy6 Sitio de unión Plasmodium vivax Región de 140 kD El sitio de unión para quimioquinas esta en una hendidura que rodea el dominio amino terminal y cerca del tercer bucle extracelular NH2 FyªFyb Gly42Asp Fy6 Fy3 Lipid bilayer Fyx Arg89Cys COOH Sistema Duffy FY Fenótipo Fy ab Fy ab Fy ab mais comum em caucasiano Fy ab mais raro em caucasiano e mais comum na raça negra Sistema Duffy FY Fenótipo Fy ab Comum entre a população africana Produto de uma mutação que leva a ausência da expressão protéica nas hemácias Confere resistência a malária Sistema Duffy FY Anticorpos moderadamente imunogênicos pertencem à classe IgG Anticorpos anti Fya Ativam raramente o sistema complemento Podem causar DHRN moderada Reações transfusionais tardias Anticorpos anti Fyb Incomum Sistema Kell Os antígenos do sistema Kell são expressos na glicoproteína transmembrana Nglicosilada Kell produto do gene KEL localizado no cromossomo 7 Apresenta 732 aminoácidos Detectados nas células fetais a partir da 10ª semana de gestação É uma enzima conversora da endotelina que cliva a endotelina3 para produzir uma forma ativa que é um potente vasoconstritor Sistema Kell A glicoproteína Kell é expressa principalmente na linhagem eritroide testículos e menor expressão no cérebro tecidos linfoides e coração Os anticorpos antiKell são geralmente da classe IgG Mais imunogênicos do que ABO e Rh Podem causar reações transfusionais DHRN Importante que pacientes em regime de transfusão recebam bolsa K Sistema Kell Composto por aproximadamente 36 antígenos Antígenos mais importantes KK1 K K2 Kpa K3 Kpb K4 Kpc K21 JsaK6 Jsb K7 Fontehttpswwwarcafiocruzbrbitstreamicict265082alexandrevizzoniinidout2016pdf Kell Kidd C319S C72S COOH NH2 NH2 COOH Kell XK Sistema Kell A glicoproteína Kell somente é expressa se ligado covalentemente por uma ponte de dissulfeto com a proteína de membrana XK a qual atravessa a membrana do eritrócito Está associado ao sistema XK cromossomo X Função pode estar relacionada à transporte transmembrana Ausência de XK Síndrome de McLeod e fraca expressão dos ag Kell Acancitose Anemia hemolítica Distrofia muscular cardiomiopatia distúrbios psiquiátricos e defeitos neurológicos como perda de reflexos e transtornos do movimento Acantócitos Imagem disponível em httpshematologiafarmaciaufgbrp7038acantocitos Sistema Kidd JK Gene JK localizado no cromossomo 18 Codifica uma glicoproteína que atravessa a membrana do eritrócito 10 vezes Possuem 389 aminoácidos Expressas em eritrócito e células endoteliais renais Antígenos Jka são detectados a partir da 11ª semana de gestação e o antígeno Jkb a partir da 7ª semana Possuem como função o transporte de uréia A glicoproteína Kidd funciona transportando ureia quando os eritrócitos atravessam altas concentrações de ureia na medula renal prevenindo dessa forma a desidratação Quando expressa nos rins colaboram para a concentração de ureia na urina REGIÕES DO NÉFRON Tubo Contorcido Proximal Cápsula Renal de Bowman Arteríola aferente Glomérulo renal Tubo Contorcido Distal Vênula renal Ducto Coletor Capilares Alça Nefrica alça de Henle Sistema Kidd JK Sistema composto por três antígenos Jka Jkb Jkc Fenótipo Jkab Jkab Jkab Jkab raro Sistema Kidd JK Anticorpos Imunogenicidade moderada IgG fixam complemento Reação hemolítica transfusional imediata ou tardia DHRN Anti Jka mais imunogênico do que Jkb Sistema MNSs Genes localizados no cromossomo 4 Sistema formado por 43 antígenos Antígenos MN podem ser detectados na 9ª semana de gestação e estão bem desenvolvidos ao nascimento Além dos eritrócitos são encontrados no epitélio e endotélio de capilares renais Antígenos S estão presentes nos eritrócitos a partir da 12ª semana de gestacão Exclusivamente eritrocitários Sistema MNSs Associados a sialoglicoproteínas de membrana SGP GPA e GPB transmembranas Função biológica Manutenção do potencial zeta Receptoras de complemento citocinas bactérias vírus e Plasmodium falciparum Localizados na extremidade externa da GPA e GPB Sistema MNSs Anticorpos anti M e antiN raramente causam DHRN Anticorpos antiS e antis Clinicamente significativos Produzem aloimunizações DHRN Fontehttpswwwarcafiocruzbrbitstreamicict265082alexandrevizzoniinidout2016pdf MNSs Duffy Sistema Diego Sistema formado por 21 antígenos Estão localizados na banda 3 Gene localizado no cromossomo 17 Mais conhecidos Dia Dib Wra Wrb Função biológica Troca iônica entre HCO3 e Cl Facilitam a função dos eritrócitos na retirada CO2 dos tecidos e subsequentemente liberarem CO2 nos pulmões através da anidrase carbônica Manutenção da integridade celular Formação de antígenos senescentes para sinalização dos macrófagos do SMF PULMÃO Capilar sanguíneo TECIDOS HCO3 CO2 CO2 HCO3 H HCO3 H2CO3 CO2 H20 CO2 H20 H2CO3 H HCO3 ANIDRASE CARBÔNICA ANIDRASE CARBÔNICA Sistema Diego Anticorpos Origem imune Ig G Fixam complemento Podem estar envolvidos em reações transfusionais imediatas e tardias DHRN Wr aWr b K658E Di aDi b L854P COOH NH2 Band 3 in Junctional Complex Free Band 3 Band 3 in Ankyrin Complex spectrin Factin Anky rin GPC P55 a 3 3 3 3 GLUT1 CD47 RhAG GPA RL Beta Adducin alpha42 1GRUPO SANGUÍNEO RECESSIVO PARA FUT1 2 SISTEMA SANGUÍNEO FORMADO POR CARBOIDRATOS 3SISTEMA SANGUÍNEO RECEPTOR DE PVIVAX 4SISTEMA SANGUÍENO QUE TRANSPORTA Cl E HCO3 5PROTEÍNAS ONDE ESTÃO INSERIDOS OS AG MNSs 6GENE RESPOSNÁVEL PELA FUCOSIL TRANSFERASE 7HEMOCOMPONENTE USADO P HEMOFÍLICOS A 8HEMOCOMPONENTE QUE REPOEM TODOS OS FATORES DE COAGULAÇÃO 9ANTICORPO ENCONTRADO NO SANGUE TIPO B 10ANTICORPO ENCONTRADO NO SANGUE TIPO A 11ANTICORPO QUE DIFERENCIA TIPO O E TIPO BOMBAY 12REAGENTE QUE É ANTICORPO ANTIANTICORPO HUMANO 13RH POSITIVO QUE TEM DIMINUIÇÃO DE EXPRESSÃO DA PTN D 14RH POSIVITO QUE TEM ALTERAÇÃO NA PTN D 15GRUPO SANGUÍNENO FORMADO PELA EXPRESSÃO DE FUT3 Testes pré transfusionais Tipagem ABO e RH Pesquisa de anticorpos irregulares TAD e TAI Profa Alessandra Barone Provas de compatibilidade transfusionais Tipagem ABO doador e receptor Direta Prova reversa Tipagem Rh Tipagem direta Pesquisa de D fraco Pesquisa de anticorpos irregulares Teste de coombs direto TAD Teste de coombs indireto TAI Painel de hemácias Prova cruzada maior e menor Testes laboratoriais para tipagem ABO Testes diretos ABO e Rh Verificam a presença do antígeno eritrocitário Utilização das hemácias do doador e receptor Podem ser realizados em Tubo Lâmina Gel de centrifugação Testes laboratoriais para tipagem ABO Tipagem direta Materiais Hemácias a 5 paciente x soro comercial antiA antiB e antiAB AntiA cor azul AntiB cor amarela AntiAB cor de plasma AntiD Series 5 AntiA Series 1 AntiB Series 3 AntiD Series 4 SORO antiRh SORO antiA SORO antiB SORO antiA antiB Tipo sanguineo determinado pela AGLUTINAÇÃO das hemácias Testes laboratoriais para tipagem ABO Testes indiretos ABO reverso Verificam a presença de anticorpos anti antígenos eritrocitários Utilização do soroplasma do paciente Podem ser realizados em Tubos Lâminas Gel de centrifugação Testes laboratoriais para tipagem ABO Tipagem reversa Plasma ou soro paciente x hemácias a 5 fenotipadas A1 e B Nome comercial das hemácias A1 e B Fresenius HemoCare Brasil Ltda REVERCEL Prova direta Prova reversa Testar as hemácias com os antisoros Testar o plasma com as hemácias Grupos AntiA AntiB AntiAB A1 B A B AB O TIPAGENS PARA O SISTEMA ABO A B AB O Tipagem direta pesquisa a presença de antígenos na membrana dos eritrócitos Tipagem Reversa pesquisa a presença de anticorpos naturais Tipagem em gel Sistema de cartões Maior sensibilidade Utilização de ac monoclonais murino e humanos Padronização na intensidade de aglutinação no momento da leitura do resultado Testes estáveis por 2 dias Realização de teste de Coombs sem lavagens de hemácias Menor contato do profissional com o sangue biossegurança Positiva Positiva Positiva Positiva Negativa Escala de aglutinação DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin A B AB D D Ctl NA1 NB 3008443 Diagnostic Grifols SA A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin E000 208 0995 Tipagem em gel Tipagem direta e reversa testes devem ser concordantes Casos de discrepância do sistema ABO Presença dos subgrupos ABO 18 indivíduo A2 produz antiA1 2235 A2B produz antiA1 imunossupressão redução de expressão antigênica presença de anticorpos irregulares transfusões recentes Determinação de fator Rh Método direto Verificação da presença de antígeno Rh Pode ser realizado em lâmina tubos e cartão de gel As técnicas são as mesmas utilizadas para verificação do sistema ABO A reação de aglutinação positiva indica a presença do antígeno D na membrana A reação de aglutinação negativa nem sempre indica ausência de antígeno D na membrana presença de D fraco Pesquisa de D fraco Incubar os dois tubos da reação anterior por 30 minutos em banho maria a 37ºC Centrifugar a 3400 rpm 15 Ressuspender delicadamente e proceder a leitura Teste para aglutinação no tubo D terminar o teste Teste para aglutinação no tubo D continuar o teste Pesquisa de D fraco Lavar as hemácias com sol fisiológica por 3 vx à 3500 rpm por 15 Adicionar duas gotas do soro de Coombs a cada um dos tubos e homogeneizar Centrifugar Proceder a leitura Pesquisa de D parcial Soros Policlonais e Monoclonais Produção de numerosos monoclonais epítopos distintos Kit Comercial com 6 ou 12 soros BioRad Pesquisa de D parcial Utilização de ac monoclonais com clone específico Pesquisa de D parcial Interpretation Table AntiD ALBAclone Nr DW DNU Dw DW 1 DW 2 DCS DVI DW DOL DFR DMR 3 5 DMRE 9 DHK DAU4 4 DBT DHAR Weak D 5 7 Weak D type 38 6 LHM7658 1 weak LHM7659 2 LHM174102 3 LHM5028 4 LHM16981 5 ESD1 6 LHM7655 7 LHM7764 8 LHM7045 9 weak LHM5019 10 LHM16980 11 LHM5717 12 Identificação de ac irregulares Identificação de ac irregulares realizado através do teste de Coombs Coombs direto ou TAD pesquisa de anticorpos irregulares fixados a membrana eritrocitária Ex DHRN anemias autoimunes transfusões incompatíveis Coombs indireto ou TAI detecta a presença de anticorpos irregulares livres no soro Ex sensibilização materna por gravidez ou por transfusões incompatíveis Soro de coombs Anticorpo antiimunoglobulina humana monoespecífico Antigama Dirigidos contra fração Fc das imunoglobulinas humanas Preparado a partir de soro de coelhos eou cabras imunizados à fração IgG gamaglobulina do soro humano Soro de coombs TESTE POSITIVO Coombs direto TCDTAD Materias utilizados Suspensão de hemácias 5 dos pacientes Soro de coombs Coombs direto TCDTAD Sangue coletado com Edta centrifugar e separar o plasma das hemácias Separar as 1 mL de hemácias em tubo limpo e seco Lavar as hemácias 3 x centrifugar 3000 rpm por 1 minuto Realizar suspensão de hemácias a 5 Pingar em um tubo 2 gotas da suspensão Adicionar 2 gotas de soro de Coombs e homogeneizar Centrifugar 15 a 3400 rpm ou 1 a 1000 rpm Coombs direto Proceder a leitura a agitar levemente o tubo b observar se há aglutinação das hemácias c Realizar a semiquantificação do resultado 0 Coombs direto TCDTAD NEGATIVO POSITIVO NEGATIVO POSITIVO Coombs direto TCDTAD Resultado negativo ausência de aglutinação As hemácias não estão sensibilizadas Resultado positivo presença de aglutinação As hemácias estão sensibilizadas com anticorpos Qual a pergunta que devemos fazer Para identificação do anticorpo realizar eluição Eluição Eluição consiste no rompimento da ligação entre o anticorpo que está ligado à hemácia e o antígeno correspondente Os anticorpos podem ser liberados pela mudança da termodinâmica da reação antígenoanticorpo AgAc por neutralização ou reversão da atração que mantém o complexo AgAc ligado ou através da alteração da estrutura do sítio de ligação AgAc Existem várias técnicas de eluição calor congelamentodescongelamento glicinaácida e uso de solventes orgânicos Coombs indireto TCITAIPAI Pesquisa de anticorpos irregulares livres no plasma Realizado em 4 fases 1ª 2ª e 3ª fase mais eficientes na detecção de IgM 4ª fase utilização do soro de Coombs para detecção de IgG Utilização de hemácias comerciais I e II Triacel identifica a presença Painel de hemácias identifica a especificidade do anticorpo Coombs indireto TCITAIPAI 1ª fase fase salina temperatura ambiente 2ª fase fase protéica temperatura ambiente albumina bovina 22 3ª fase fase protéica quente 37ºC 4ª fase fase de Coombs As centrifugações entre uma fase e outra deverão respeitar 1 mim a 100O rpm ou 15 a 3400 rpm Pesquisa de Anticorpo Irregular Coombs indireto com Triacel Meio salino TA Meio Protéico TA Meio Protéico 37ºC Soro de Coombs He I 3 4 He II He I ou He II comerciais Soro do Paciente Centrifugação Albumina 37oC 45min Soro de Coombs Objetivo Verificar a existência de Ac irregular no Soro do paciente a ser transfundido doadores gestantes etc Coombs indireto TCITAIPAI Temperatura ambiente albumina incubação coombs Analisa presença ou ausência de ac irregulares Painel de hemácias Painel formado por 11 lotes de hemácias 10 lotes obtidos de doadores do tipo O 1 lote obtido de sangue de cordão umbilical de recémnascidos do grupo O Utilizado para a pesquisa dos anticorpos irregulares Análise do tipo de anticorpo irregular e não apenas a presença 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Pipetar em todos os tubos duas gotas de plasma de do paciente A cada tubo adicionar duas gotas do reagente Coombs indireto Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 fases do teste de Coombs indireto Temperatura ambiente Meio protéico 37ºC centrifugar em todas as etapas Coombs Verificar o antígeno em comum nos tubos onde houveram aglutinação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Soro gotas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Pipetar em todos os tubos duas gotas de plasma de do paciente A cada tubo adicionar duas gotas do reagente Kit IDDiaPanel 45161551 Kit IDDiaPanel P 45171551 LOT 06171551 06271551 05361551 05461551 20140818 IDDiaPanel IDDiaPanelP Fóshr Doador Donor Donante Fóshr D C E c e C K k Kp Kp1 KpA Jka Jkb Jsa Jsb Yy yY JK Js Le Le P M N S Lup DL Antígenos moculares Senset some Tems espucursal 1 CCDee R2WR2 23449 2 CCDee R2R1 1356238 3 ccDEE R1B1 1351738 4 Ccddes r1r1 271317 5 ecd6Ee r r 158750 6 coddee rr 151620 7 codd6e rr 158515 8 ocDee R1r1 1368476 9 codd6e rr 144371 10 codd6e rr 108672 11 codd6e rr 265864 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Resultado Resut Resultado Observações Remarks Observaciones Ulss Controles Enzyna Enzyme 4 C O O O O O O O Autoveroze Autoanta Antaatode Paciente Patient Paciotte Kpa Testes laboratoriais e Diagnóstico Análise quantitativa de ac irregulares no soro titulação Teste de Coombs indireto Atenção para títulos superiores a 116 Possibilidade de desenvolvimento de DHRN 12 14 18 116 132 Prova cruzada Utilizada para transfusões sanguíneas ou transplante de órgãos Finalidade de determinar a presença de anticorpos préformados no sangue do receptor contra as células do possível doador Prova cruzada Prova cruzada maior e menor Maior Finalidade de testar os glóbulos vermelhos do doador contra o plasma do receptor Tubo de hemólise Hemácias do doador 1 gota se suspensão 5 Plasma do receptor 2 gotas do plasma Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 fases Temperatura ambiente Meio protéico 37ºC Coombs Verificar a presença ou não de aglutinação Aglutinação positiva incompatibilidade sanguínea Aglutinação negativa compatibilidade sanguínea Testes diagnósticos para Banco de Sangue Profa Alessandra Barone Testes diagnósticos para Banco de Sangue Objetivo da aula Identificar os principais testes de triagem e confirmatórios utilizados para o diagnóstico de doenças hemotransmissíveis em Banco de Sangue Reconhecer os principais antígenos pesquisados para Hepatite B e HIV Identificar os procedimentos utilizados em Banco de sangue para doadores reagentes Testes diagnósticos para Banco de Sangue Material de suporte Sangue coletado no Brasil vai passar pelo teste NAT TV Brasil httpswwwyoutubecomwatchvnopDcsWrJZ4 PCR e eletroforese httpswwwyoutubecomwatchvq1QFpB33Bwg ELISA httpswwwyoutubecomwatchvRRbuz3VQ100featureyoutube Testes diagnósticos para Banco de Sangue Obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doações O que são testes de alta sensibilidade O sangue total e seus componentes não podem ser transfundidos antes da obtenção de resultados finais não reagentes tanto para sorologia quanto para NAT Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite B Hepatite C HIV1 e HIV2 Doença de Chagas Sífilis HTLVI e HTLVII Malária Citomegalovírus Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite B RDC 158 art130 6º São os testes para detecção de hepatite B I detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBV HBsAg II detecção de anticorpos contra o capsídeo do HBV antiHBc IgG ou IgG IgM e III detecção de ácido nucleico NAT do HBV Pesquisa de HBsAg ag superfície e antiHBc ac para ag central Janela imunológica de 5456 dias com métodos de imunoenzimático e quimioluminescência Janela imunológica de aproximadamente 10 dias para NAT Testes diagnósticos para Banco de Sangue HBsAg Detecta antígenos de superfície do vírus da hepatite B AntiHBs Detecta anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBcAg Antigeno do core AntiHBc IgM Detecta anticorpo IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite B AntiHBc Detecta anticorpo total IgG IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite B HBe Ag Detecta antígeno e do vírus da hepatite B replicação viral AntiHBe Detecta anticorpo contra o antígeno e do vírus da hepatite Quadro agudo Análise da evolução clínica da infecção Cinética da evolução dos marcadores sorológicos durante a hepatite B aguda Cinética da evolução dos marcadores sorológicos durante a hepatite B crônica Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite C anti HCV RDC 158 art130 7º São os testes para detecção de hepatite C I detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite C HCV ou detecção combinada de anticorpo antígeno do HCV e II detecção de ácido nucleico NAT do HCV Janela imunológica de até 70 dias para teste imunoenzimático ou por quimioluminescência Janela imunológica de 10 dias para NAT Cinética de evolução dos marcadores sorológicos na hepatite C Testes diagnósticos para Banco de Sangue HIV RDC 158 art 130 8º São os testes para detecção de AIDS I detecção de anticorpo contra o HIV ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígeno p24 do HIV e II detecção de ácido nucleico NAT do HIV 9º O teste de que trata o inciso I do 8º incluirá obrigatoriamente a pesquisa de anticorpos contra os subtipos 1 2 e O Ministério da Saúde httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesdiagnosticohiv2014pdf O gene gag codifica a p55 a partir da qual quatro proteínas estruturais do capsídeo são formadas p6 p9 p17 e p24 O gene env codifica as glicoproteínas gp160 gp120 e gp41 que são encontradas no envelope viral A gp160 é uma proteína precursora que é clivada para formar a gp120 e gp41 Testes diagnósticos para Banco de Sangue HIV Triagem sorológica ELISA ou quimioluminescência Teste reagente realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígenop24 do HIV com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia Casos positivos Teste confirmatório NAT Nos casos de soroconversão para teste de detecção de ácido nucleico NAT para HIV HCV eou HBV com teste de triagem sorológica não reagente realizarseá a investigação de retrovigilância da última doação com triagem laboratorial negativa e todas as doações realizadas até 3 três meses antes desta Testes diagnósticos para Banco de Sangue As bolsas cujas amostras individuais forem positivas ou inconclusivas nos testes NAT ou que tenham resultados discrepantes com os testes sorológicos serão descartadas e o doador será convocado para repetição dos testes em nova amostra eou orientação NAT RDC 158 Art130 4º É permitido o emprego de pool de amostras para testes de pesquisa de ácido nucléicos NAT para detecção de infecções transmissíveis pelo sangue 15 No caso da realização dos testes NAT em pool o grupo de amostras que apresentar resultado positivo deve ser desmembrado e suas amostras testadas individualmente para identificação dos agentes infecciosos em questão considerando a possibilidade de desmembramento cruzado Testes diagnósticos para Banco de Sangue Doença de Chagas RDC 158 art 130 10 O teste para doença de Chagas será por meio da detecção de anticorpo antiTcruzi por método de ensaio imunoenzimático EIE ou quimioluminescência QLM Janela sorológica 57100 dias Reação cruzada com Leishmaniose Testes diagnósticos para Banco de Sangue HTLV I e II Vírus linfotrópico humano Primeiro retrovírus humano oncogênico causador de doença infecciosa descoberto na década de 80 que infecta linfócito T Pode ocasionar Paraparesia Espástica Tropical e Leucemia Linfoma de célula T do adulto RDC 158 art 130 12 O teste para infecção por HTLV III será mediante a detecção de anticorpo contra o HTLV III Teste imunoenzimático ou por quimioluminescência Teste confirmatório não obrigatório Janela imunológica 36 a 72 dias ELISA Testes diagnósticos para Banco de Sangue Sífilis Treponema pallidum gramnegativa RDC 158 art130 11 O teste para sífilis será por intermédio da detecção de anticorpo antitreponêmico ou nãotreponêmico Um teste não treponêmico Os testes não treponêmicos detectam anticorpos IgM e IgG contra o material lipídico liberado pelas células danificadas em decorrência da sífilis e possivelmente contra a cardiolipina liberada pelos treponemas desenvolvidos pelo organismo do hospedeiro VDRL Veneral Disease Research Laboratory RPR Rapid Plasma Reagin Um teste treponêmico antitreponêmico TPHA Treponema pallidum Hemagglutionation ELISA FTAABS Fluorescent Treponemal Antibody Absorption Testes diagnósticos para Banco de Sangue Malária RDC 158 Art 132 Nas regiões endêmicas de malária com transmissão ativa independente da incidência parasitária da doença será realizado teste para detecção do plasmódio ou de antígenos plasmodiais Nas regiões endêmicas com transmissão ativa parasitológicohematológico gota espessa Nas regiões endêmicas sem transmissão ativa sorológico IFI Testes diagnósticos para Banco de Sangue Citomegalovírus Art 131 O serviço de hemoterapia realizará exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação para detecção de citomegalovírus CMV em todas as unidades de sangue ou componentes destinados aos pacientes nas seguintes situações I submetidos a transplantes de célula progenitora e de órgãos com sorologia não reagente para CMV II recémnascidos de mães CMV negativo ou com resultados sorológicos desconhecidos que tenham peso ao nascimento inferior a 1200g e III transfusão intrauterina LobatoSilva Dorotéa de Fátima Citomegalovírus epidemiologia baseada em dados de soroprevalência 2016 Se um teste sorológico deu reagente devemos realizar outro teste RDC 158 Art 135 2º Quando a soroconversãoviragem for detectada somente pelo teste sorológico é necessária a realização de testes com a mesma amostra para confirmação do resultado inicial conforme o caso I HBsAg realizar teste de neutralização ou 1 um segundo teste com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia II AntiHBc realizar 1 um segundo teste com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia III AntiHCV realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia ou teste com reagente que detecte de maneira combinada antígeno e anticorpo do HCV IV AntiHIV realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígeno p24 do HIV com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia e V AntiHTLV III realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia ou teste de detecção de ácido nucléico NAT do HTLV III Se o paciente teve testes sorológicos e NAT positivos devemos realizar testes confirmatórios Testes diagnósticos para Banco de Sangue Portaria 158 art 135 1º Quando a soroconversãoviragem for detectada pelo teste de detecção de ácido nucleico NAT do HIV HCV eou HBV isoladamente ou em associação com o teste sorológico não é necessária a realização de testes para confirmação do resultado inicial Testes diagnósticos para Banco de Sangue Testes de triagem reagentes para doador antigo Identificar a data da última doação e verificar o destino dos componentes plasmáticos Determinar o descarte imediato da bolsa de plasma ou de crioprecipitado que esteja armazenada em qualquer serviço de hemoterapia Descartar a produção de reagentes painéis controles Caso a unidade de plasma tenha sido enviada para o fracionamento industrial a indústria que recebeu o plasma deve ser comunicada por escrito Testes diagnósticos para Banco de Sangue Encaminhar a amostra de sangue da última doação em que foi identificada a soroconversão para a realização dos testes confirmatórios Exame confirmatório reagente Convocar o doador para a coleta de uma nova amostra repetir os exames nessa mesma amostra e informálo sobre o resultado dos exames Caso os exames confirmem o diagnóstico excluílo temporária ou definitivamente dependendo da doença Testes diagnósticos para Banco de Sangue No caso dos marcadores HIV HCV HBV HBsAg HTLV III devese proceder à investigação dos receptores das doações realizadas em até 6 seis meses anteriores a última doação não reagentenegativa No caso do marcador AntiHBc HBV devese investigar os receptores para última doação não reagentenegativa se caso esta tiver ocorrido em até 12 doze meses Testes diagnósticos para Banco de Sangue O serviço de hemoterapia deve informar à autoridade de vigilância em saúde e vigilância epidemiológica competente sobre os doadores com resultados reagentespositivos dos testes laboratoriais de repetição para doenças transmissíveis pelo sangue Testes diagnósticos para Banco de Sangue O serviço de hemoterapia deve manter plasmateca ou soroteca de cada doação com as amostras devidamente identificadas registradas e armazenadas em temperatura igual ou inferior a 20ºC negativos por período mínimo de 6 seis meses Aférese Material de apoio Doação por aférese httpswwwyoutubecomwatchvIcEDyk3RPec Doação por aférese rende dez vezes mais do que a convenciona httpswwwyoutubecomwatchvgZikUKpWmO4 Realizando aférese httpswwwyoutubecomwatchvG31mdwAoYGk Fotoaférese httpswwwyoutubecomwatchtimecontinue119vMB8v3U6IKVQfea tureemblogo Fotoaférese httpsslideplayercomslide11958315 Aférese Objetivo da aula Identificar a forma de obtenção de hemocomponentes através da utilização de equipamentos Identificar os tipos de aférese utilizados em Banco de sangue para doação de hemocomponentes e tratamentos de patologias Associar a técnica de aférese ao tratamento adequado das patologias de origem sanguínea Aférese Processo que consiste na obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único utilizando equipamento específico máquina de aférese com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea Utilizada para Doação de hemocomponentes Aférese transfusional Terapias Aférese terapêutica Aférese Um circuito plástico descartável e estéril é acoplado ao equipamento de aférese O sangue circula exclusivamente nesse circuito não entrando em contato direto com o equipamento A punção de uma ou duas veias calibrosas é necessária para a execução do procedimento O sangue é retirado por uma das veias separado o componente desejado é retido e os demais são devolvidos ao paciente O restante retorna para o paciente Aférese A passagem de um cateter central pode ser necessária quando não há veias com calibre adequado ou previsão de um programa com múltiplas aféreses Uma solução anticoagulante citrato de sódio ACD é utilizada para evitar que o sangue coagule no circuito extracorpóreo Manter sangue extracorpóreo em estado fluido Metabolização hepática rápida Pode causar hipocalcemia Heparina Anticoagulação sistêmica Metabolização lenta 12 horas Aférese Líquidos de reposição Albumina humana a 4 Mais seguro vírus Maior custo Plasma fresco congelado Risco reações transfusionais Aumento de reações adversas ao ACD Cristalóides salina Aférese Metodologia de separação dos componentes Centrifugação Separação por densidade hemácia granulócito linfócito plaqueta plasma Filtração Colunas de adsorção Tratamento terapêutico do plasma com associação às colunas de adsorção ou filtros Aférese Equipamentos de fluxo contínuo ou fluxo intermitente Fluxo contínuo Coleta processamento e devolução simultâneos Necessidade de dois acessos menor tempo de procedimento menor volume extracorpóreo e equipamentos maiores Fluxo intermitente Procedimento em ciclos uma única punção equipamentos menores maior tempo de procedimento e circulação extracorpórea maior Aférese Principais indicações de aférese terapêutica Púrpura Trombocitopênica Trombótica PTT Síndrome Torácica Aguda na Doença Falciforme Trombocitose Hiperleucocitose LMC Síndrome de Hiperviscosidade Malária Síndrome Antifosfolípide Miastenia gravis Síndrome de Guillain Barré Aférese Tipos de aférese Plasmaférese Plaquetaférese trombocitaférese Leucaférese Eritrocitaférese Aférese Plasmaférese Realizado por médico hemoterapêuta Doação de plasma Duração média de 150 minutos Intervalo mínimo de 48 hrs Não exceder 4 doações num período de 2 meses Não exceder anualmente 12 doações Aférese Plasmaférese terapêutica Indicada como modalidade terapêutica quando a substância causadora da doença está presente no plasma e pode ser removida através de troca plasmática O número e o intervalo entre as sessões dependerá da patologia do paciente velocidade de instalação da gravidade da substância alvo a ser removida perpetuação do estímulo à produção dessa substância Aférese Nos casos de plasmaférese terapêutica o líquido de reposição escolhido será a solução de albumina de 3 a 5 na maioria das patologias reservandose o uso de Plasma Fresco Congelado nos casos de Púrpura Trombocitopênica Trombótica PTT e nas coagulopatias Aférese Plaquetaférese Doação de plaquetas Duração média de 90 minutos Deve ser realizado contagem de plaquetas acima de 150x109 Lsangue Sem uso de AAS nos últimos 5 dias Intervalo mínimo de 48 horas Doação máxima de 4 vezes mês ou 24 vezes por ano Aférese Plaquetaférese Terapêutica Indicada em pacientes com contagem de plaquetas superior a 1000000 mm3 associado a sinais de trombose microvascular Plaquetaféreses diárias podem ser necessárias até que haja redução na contagem de plaquetas ou melhora substancial nos sintomas de trombose enquanto aguardase a ação de drogas mielossupressoras Aférese Leucaférese Doação de leucócitos Utilização de agentes mobilizadores de granulócitos GCSF e corticosteroides Agentes hemossedimentantes Pentaspan aumenta a velocidade de sedimentação das hemácias tornando mais eficiente a coleta e separação dos leucócitos Leucócitos superiores a 5000µL Aférese Leucaférese Terapêutica Indicada como terapêutica coadjuvante em algumas patologias hematológicas Leucemias mielóide agudas com número de blastos no sangue periférico superior a 100000mm³ Sinais e ou sintomas de leucostase independentemente do número de leucócitos Controle temporário de leucometria em gestantes portadores de leucemias agudas ou crônicas Controle da leucometria em patologias resistentes ao tratamento habitual ou em outras situações em que haja contraindicação temporária ao uso de drogas quimioterápicas Aférese Eritrocitaférese Doação de hemácias Anemias Aférese Eritrocitaférese Terapêutica Indicada para remoção de eritrócitos com alteração qualitativa ou quantitativa devido a Complicações em pacientes com anemia falciforme acidente vascular cerebral agudo síndrome torácica aguda colestase intrahepática priaprismo agudo refratário preparo préoperatório Infecção por protozoários Malária Babesiose Policitemias Aférese As reações adversas mais frequentemente descritas são Hematoma e infiltração de soro no local de punção venosa para procedimento realizado sem cateter central Diminuição do cálcio plasmático ocasionado formigamento e dormência dos lábios e mãos Sinais e sintomas decorrentes da hipocalcemia induzida pela solução anticoagulante utilizada parestesia calafrios tremores náuseas vômitos cólicas abdominais cefaleia hipotensão arterial bradicardia arritmia cardíada tetania Aférese Reação alérgica ao óxido de etileno substância utilizada para esterilização do conjunto de bolsas descartáveis Alterações hemodinâmicas hipotensão arterial e hipovolemia podem estar associadas ao volume retido no circuito extracorpóreo Aférese Fotoaférese Procedimento para a redução da resposta imune produzida por Linfoma de células T Transplantados Doença enxerto contrahospedeiro DECH Doenças autoimunes artrite reumatóide esclerose sistêmica lúpus eritematoso sistêmico pênfigo vulgar psoríase artropática etc Aférese Fotoaférese Uso da radiação ultravioleta UVA e o fotossensibilizador 8 Metoxipsoraleno 8MOP com finalidade de promover alteração no DNA das células T do sistema imune para posterior infusão no paciente SilvaMM Bouzas LF Fotoferese extracorpórea Aférese Mecanismos de ação Exposição extracorpórea de células mononucleares obtidas por aférese ao 8MOP fotoativação com radiação UVA e reinfusão ao paciente O tratamento de leucócitos com 8MOP e UVA leva à apoptose das células T em 48 horas e ativação de APCs Aférese Mecanismos de ação Fagocitose processamento e a apresentação de antígenos de células T apoptóticas oriundos de clones de células T patogênicas pelos macrófagos e células dendríticas Aumento da expressão de marcadores CD36 e CD86 na superfície de macrófagos aumentando a capacidade fagocítica Indução da imunidade anticlonotípica SilvaMM Bouzas LF Fotoferese extracorpórea Bolsa de hemocomponente submetida a radiação Fernando Silva 19 anos deu entrada em consultório hematológico portando resultados de exames laboratoriais entre eles o hemograma eletroforese de hemoglobina e alguns exames bioquímicos obtendo como resultado Eritrograma Eletroforese Hb Bioquímica VR bioquímica GV 31 HbA1 14 Ferro sérico 250 65 a 175 µgdL Hb 72 HbA2 6 Ferrtina 420 23 a 336 ngmL Ht 22 Hb F 80 Bilurrubina indireta 15 até 08 mgdL VCM 73 fL HCM 23 pg CHCM 32 RDW 13 Presença de poiquilocitose codócitos Presença de pontilhados basófilos Presença de 12 eritroblastos em 100 células Fernando é paciente politransfundido e apresentou reação alérgica nas 2 últimas transfusões Com base no quadro perguntase 1 Qual a anemia que ele apresenta que justifique as transfusões repetidas 2 Como podemos resolver o problema da alergia frente a transfusão para que Fernando possa realizar a transfusão de forma segura Banco de sangue de células tronco hematopoéticas Células progenitoras hematopoéticas Célula indiferenciada e progenitora hematopoética com capacidade de autorenovação que por meio de divisão e diferenciação celular pode dar origem a populações de células progenitoras das principais linhagens celulares Células progenitoras hematopoéticas Características das células tronco São células indiferenciadas e não especializadas São capazes de se dividir e se autorrenovar indefinidamente São capazes de se diferenciar em células especializadas quando submetidas a certas condições fisiológicas ou experimentais As célulastronco hematopoéticas CTH são células que possuem a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e células do sistema imune Células progenitoras As célulastronco podem ser classificadas de acordo com Sua origem Embrionárias e nãoembrionárias Capacidade de diferenciação Totipotentes pluripotentes e multipotentes As células totipotentes podem originar qualquer tipo de célula ou de tecido As células pluripotentes são resultantes da divisão das células totipotentes e apresentam diferenciação limitada Células multipotentes ou células tronco adultas são originadas da especialização das células pluripotentes Tem função de reparação e manutenção tecidual Células progenitoras hematopoéticas As célulastronco hematopoéticas podem ser divididas em dois tipos quanto a capacidade de renovação célulastronco hematopoéticas com capacidade de autorrenovação a longo prazo longo termo LTCTH célulastronco hematopoéticas com capacidade de renovação a curto termo meses CTCTH originam os progenitores multilinhagem PM que aparentemente são incapazes de se autorrenovar Células progenitoras hematopoéticas A identificação e separação destas diferentes populações de células recaem sobre combinações de marcadores de superfície uma vez que nenhuma delas possui um marcador exclusivo As LTCTHs as células mononucleadas são selecionadas pelo imunofenótipo CD34 CD38 CD133 CD90 Rholow ckit e lin Transplante de células tronco O transplante de célulastronco hematopoiéticas tem por finalidade fornecer ao paciente células progenitoras que podem ser obtidas Do próprio paciente transplante autólogo com células coletadas previamente ao transplante De um doador compatível transplante alogênico De células do cordão umbilical As célulastronco se alojarão na medula óssea para que ela volte a produzir células sanguíneas normais Transplante de células tronco Doador O ideal é um doador irmão com HLA idêntico seguido de um doador irmão com HLA compatível O TCTH alogênico é limitado principalmente pela falta de doadores compatíveis As contraindicações para TCTH alogênico são relativas e incluem Idade acima de 50 anos TCTH anterior e significativas morbidades associadas MHC HLA MHC I MHC II Fenda Domínio semelhante a Ig Células progenitoras hematopoéticas Os laboratórios de processamento de CPH de medula óssea e sangue periférico e os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário são os estabelecimentos que realizam atividades como triagem coleta processamento criopreservação testagem laboratorial armazenamento controle de qualidade transporte voltado à utilização de CPH em transplante convencional Células progenitoras hematopoéticas Principais indicações para transplante de medula óssea Mieloma múltiplo Linfomas de Hodgkin e nãoHodgkin Leucemia mielóide aguda e crônica Leucemia linfóide aguda e crônica Neuroblastoma Tumores de células germinativas Doenças autoimunes Síndromes Mielodisplásicas Doenças mieloproliferativas Policitemia Vera trombocitemia essencial e mielofibrose Anemia aplástica Hemoglobinúria paroxística noturna Anemia de Fanconi Anemia de BlackfanDiamond Talassemia maior Anemia falciforme Imunodeficiência severa combinada etc Células progenitoras hematopoéticas Podem ser obtidas A partir do sangue periférico CPHSP A partir da medula óssea CPHMO A partir do sangue umbilical e placentário Células progenitoras hematopoéticas Coleta de CPHSP deverá ser realizada Pós mobilização Quimioterápicos Fatores de crescimento Por aférese depois de 4 a 6 dias Material deverá ser acondicionado em bolsa própria para hemocomponentes Identificação com tipagem ABORh Células progenitoras hematopoéticas Vantagens As célulastronco são colhidas com mais facilidade e a recuperação da contagem de neutrófilos e plaquetas ocorre mais rapidamente Maior eficácia para tratamento de neoplasias em transplantes alogênicos Desvantagem Maior incidência de desenvolvimento de doença do enxerto contra hospedeiro em doações alogênicas Células progenitoras hematopoéticas Coleta de CPHMO deverá ser realizada Centro cirúrgico Na coleta de célulastronco da medula óssea são aspirados 700 a 1500 mL máximo de 15 mLkg de medula da crista ilíaca posterior do doador com administração de anestesia geral ou local Por meio de múltiplas punções do espaço medular O material deverá ser submetido à filtração para remoção de partículas Apresentam maior progenitores de linhagem mielóide O material deverá ser acondicionado em bolsa própria para hemocomponentes Identificação com tipagem ABORh Células progenitoras hematopoéticas As bolsas deverão ser submetidas a testes microbiológicos para fungos bactérias aeróbias e anaeróbias BSCUP Banco de sangue de cordão umbilical e placentário BSCUP Em 2001 o INCA inaugurou o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário Rede Brasilcord Conta com 13 Bancos Públicos de Sangue de Cordão INCA Rio de Janeiro Fundação HEMOMINAS Hospital Albert Einstein Hospital Sírio Libanês Hemocentros da Unicamp e de Ribeirão Preto No restante do Brasil funcionam as unidades de Pará Ceará Pernambuco PR SC RS e Distrito Federal BSCUP O sangue do cordão é uma das fontes de célulastronco para o transplante de medula óssea Indicado para pacientes com leucemias linfomas anemias graves anemias congênitas hemoglobinopatias imunodeficiências congênitas mieloma múltiplo além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune O TCTH do cordão umbilical está restrito principalmente a crianças porque há bem poucas célulastronco no cordão umbilical para um adulto volume obtido em cada coleta varia de 50 a 200 mL por esse motivo o número de células nucleadas é habitualmente suficiente apenas para os pacientes com peso inferior a 30 kg Coleta de sangue Ilustração disponivel em httpwwwhemocordcombrporquecoletarqualafinalidadeaspx BSCUP Vantagens Células prontamente disponíveis para uso Alta concentração de CTH Ausência de compatibilidade total entre sangue do cordão umbilical e doador Menor expressão de HLA quando comparado com as células extraídas de SP Células extraídas de SP e MO exigem compatibilidade total Tecido apresenta menor número de linfócitos presentes no sangue de cordão umbilical Menor probabilidade de desenvolvimento de doença do enxerto contra hospedeiro Apresentam um maior potencial de migração para MO Maior potencial de diferenciação celular BSCUP Desvantagens Reconstituição hematológica e imunológica é mais lenta nos transplantados com células de cordão umbilical e os pacientes ficam mais suscetíveis a infecções logo após o transplante Pequeno volume disponível BSCUP Como os pacientes receberão estas células de sangue do cordão umbilical Os pacientes com indicações para transplante nãoaparentado deverão ser cadastrados pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea Redome O médico insere no sistema características da doença dados cadastrais do paciente e o resultado do teste de HLA um teste genético Depois é feito um cruzamento de informações entre o Rereme o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea Redome que inclui os dados das unidades armazenadas em bancos da Rede BrasilCord e dos doadores voluntários a fim de identificar um doador ou unidade de cordão compatível Fonte INCA ministério da saúde BSCUP Algumas competências do BSCUP Seleção das gestantes Recebimento análise e processamento das células progenitoras hematopoéticas Realização exames laboratoriais Conservação e armazenamento das células Disponibilização das unidades para distribuição BSCUP Doação Gestantes com idade de 18 a 36 anos Idade gestacional igual ou superior a 35 semanas Peso fetal igual ou superior a 2 kg Ausência de processos infecciosos Trabalho de parto sem anormalidade BSCUP Alguns critérios de exclusão Sofrimento fetal grave Feto com anormalidade congênita Temperatura materna superior a 38ºC durante o trabalho de parto Gestante com situação de risco acrescido para transmissão de doença infecciosa transmissível pelo sangue Doenças neurológicas degenerativas doenças metabólicas ou outras doenças genéticas BSCUP Gestante em uso de hormônios ou drogas que se depositam nos tecidos Histórico de doenças hereditárias do sistema hematopoético doença falciforme talassemia deficiências enzimáticas esferocitose eliptocitose anemia de Fanconi porfiria plaquetopatias neutropenia crônica outras doenças de neutrófilos BSCUP Coleta Sistema fechado Quantidade igual ou superior a 70 ml excluído o anticoagulante Número total de células nucleadas superior a 5 x 108 O tempo entre a coleta e o início de processamento não deve exceder 48 horas Criopreservação à temperatura de 135 negativos BSCUP Testes laboratoriais realizados na mãe Utilização da primeira amostra de sangue colhida no dia do parto ou em até 48 horas Utilização de segunda amostra entre o segundo e sexto mês após o parto BSCUP Testes laboratoriais realizados na unidade de sangue coletada Eletroforese de hemoglobina Testes de triagem para doenças infecciosas transmissíveis Tipagem de HLAA HLAB e HLADRB1 Atualmente são conhecidas mais de 6500 diferentes moléculas HLA Tipagem sanguínea ABO e Rh Testes para quantificação de células progenitoras hematopoéticas contagem de células CD34 positivas por citometria de fluxo número de unidades formadoras de colônias granulocíticas monocíticas CFUGM Teste de viabilidade celular Testes para detecção de contaminação bacteriana aeróbica e anaeróbica e fúngica BSCUP Liberação da unidade de SCUP Após avaliação clínica do recémnascido com resultado normal realizada entre dois e seis meses após o nascimento Doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue realizados em amostra do sangue materno entre dois e seis meses após o parto Detecção de contaminação bacteriana aeróbica anaeróbica e fúngica na unidade de SCUP realizados previamente à criopreservação BSCUP Para a liberação de uma unidade para o serviço de transplante o BSCUP deve receber uma amostra do sangue do candidato a receptor e encaminhar uma alíquota do SCUP para o serviço de transplante para realização de testes de HLA Células progenitoras hematopoéticas Etapas da transfusão Regime de Condicionamento Administração de quimio eou radioterapia em altas doses mieloablativo ou com doses reduzidas nãomieloablativo antecedendo a infusão de CTH Tem como principais objetivos erradicação ou diminuição da doença residual de base Infusão de CTH Coletadas por punção de medula óssea aférese ou de cordão umbilical e infundidas através de cateter venoso central veia subclávia Veia jugular interna Veia femoral Profilaxia da Doença do Enxerto Contra Hospedeiro DECH Realizada somente no TCTH alogênico através do uso de agentes imunossupressores ex ciclosporina e metotrexate por tempo variável Células progenitoras hematopoéticas Complicações Doença do Enxerto contra o hospedeiro DECH A DECH ocorre quando células imunologicamente competentes do doador atacam antígenos das células do receptor Doença VenoOclusiva Hepática Caracterizase por icterícia hepatomegalia e ascite ou ganho inexplicável de peso Rejeição destruição do enxerto por células imunologicamente ativas do hospedeiro Complicações Infecciosas Complicações Pulmonares insuficiência respiratória é uma importante causa de morte em TMO Quando ocorre após o primeiro mês do TMO pode estar relacionada à infecção pelo CMV principalmente em pacientes com DECH

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Considerações gerais em Banco de Sangue Profa Alessandra Barone Banco de sangue Empresa que presta serviços de hemoterapia Hemoterapia compreendem as transfusões de sangue total e seus componentes como concentrado de hemácias concentrado de plaquetas concentrado de granulócitos plasma fresco congelado e crioprecipitado Áreas do banco de Sangue Imunohematologia Determinação da tipagem sanguínea ABO Direta e reversa Determinação do antígeno Rh D Pesquisa de variantes de D Pesquisa de anticorpos irregulares PAI Áreas do banco de Sangue Sorologia Obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doações O sangue total e seus componentes não podem ser transfundidos antes da obtenção de resultados finais não reagentes Sorologia Hepatite B Hepatite C HIV1 e HIV2 Doença de Chagas Sífilis HTLVI e HTLVII Hemoglobinopatias Banco de sangue e Biomedicina Formas de adquirir incluir a habilitação Resolução CNECES nº 2 de 18 de fevereiro de 2003 Institui as diretrizes curriculares nacionais do curso de Biomedicina Resolução CFBM nº 169 de 16 de janeiro de 2009 Disciplina o registro de habilitações profissionais em carteira pelos conselhos Regionais de Biomedicina Resolução CNECES nº 4 de 06 de abril de 2009 Fixa a carga horária do curso de Biomedicina 3200 três mil e duzentas horas Resolução CFBM nº 174 de 14 de junho de 2009 na graduação respeitando o estágio supervisionado mínimo de 500 quinhentas horas nos dois últimos semestres Banco de sangue e Biomedicina Na graduação Ter concluído o curso de graduação em Biomedicina em instituições de ensino credenciadas pelo Ministério da Educação e cumprido estágio supervisionado curricular com no mínimo 500 quinhentas horas para cada especialidade Na Pósgraduação Curso de especialização mestrado ou doutorado em uma das 35 habilitações respeitando as normas do MEC Aprovação no exame de título de especialista da Associação Brasileira de Biomedicina ABBM Certificado de aprimoramento profissional em instituição de ensino superior reconhecida pelo MEC Certificado de residência multiprofissional ofertado por instituições reconhecidas pelo Ministério da Educação Banco de sangue e Biomedicina Resolução Nº 227 de 07052013 Art 1º O inciso II do artigo 2º da Resolução nº 78 de 29 de abril de 2002 publicado no DOU seção I página 222 em 24052002 que dispõe sobre o Ato Profissional Biomédico e fixa o campo de atividade do Biomédico e cria normas de Responsabilidade Técnica passa a ter a seguinte redação II O Biomédico é profissional legalmente capacitado e habilitado para assumir o assessoramento e executar trabalhos específicos e relacionados ao processamento semiindustrial e industrial do sangue correlatos e realizar todos os procedimentos técnicos de banco de sangue transfusão infusão de sangue hemocomponentes e hemoderivados do mesmo modo assumir chefias técnicas e assessorias destas atividades independentemente de seu nível de complexidade devendo estar sob responsabilidade técnica de profissional médico especialista em hemoterapia ou hematologia ou qualificado por órgão competente devidamente Banco de sangue Portaria de Consolidação MSGM 5 28092017 Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde Portaria GMMS 1582016 Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos Nota Técnica MS 0102016 Benefícios ao doador de sangue Portaria Anvisa 3702014 Dispõe sobre regulamento técnicosanitário para o transporte de sangue e componentes RDC Anvisa 342014 Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue RDC Anvisa 202014 Dispõe sobre regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano Lei Federal 102052001 Regulamenta o 4o do art 199 da Constituição Federal relativo à coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados Decreto Federal 39902001 Regulamenta o art 26 da Lei no 10205 de 21 de março de 2001 que dispõe sobre a coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados Banco de sangue Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Regulamenta o 4o do art 199 da Constituição Federal relativo à coleta processamento estocagem distribuição e aplicação do sangue seus componentes e derivados estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades e dá outras providências Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 2º Para efeitos desta Lei entendese por sangue componentes e hemoderivados os produtos e subprodutos originados do sangue humano venoso placentário ou de cordão umbilical indicados para diagnóstico prevenção e tratamento de doenças assim definidos I sangue a quantidade total de tecido obtido na doação II componentes os produtos oriundos do sangue total ou do plasma obtidos por meio de processamento físico III hemoderivados os produtos oriundos do sangue total ou do plasma obtidos por meio de processamento físicoquímico ou biotecnológico Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 3º São atividades hemoterápicas para os fins desta Lei todo conjunto de ações referentes ao exercício das especialidades previstas em Normas Técnicas ou regulamentos do Ministério da Saúde além da proteção específica ao doador ao receptor e aos profissionais envolvidos compreendendo I captação triagem clínica laboratorial sorológica imunohematológica e demais exames laboratoriais do doador e do receptor coleta identificação processamento estocagem distribuição orientação e transfusão de sangue componentes e hemoderivados com finalidade terapêutica ou de pesquisa Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 II orientação supervisão e indicação da transfusão do sangue seus componentes e hemoderivados III procedimentos hemoterápicos especiais como aféreses transfusões autólogas de substituição e intrauterina criobiologia e outros que advenham de desenvolvimento científico e tecnológico desde que validados pelas Normas Técnicas ou regulamentos do Ministério da Saúde IVcontrole e garantia de qualidade dos procedimentos equipamentos reagentes e correlatos Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Vprevenção diagnóstico e atendimento imediato das reações transfusionais e adversas VIprevenção triagem diagnóstico e aconselhamento das doenças hemotransmissíveis VII proteção e orientação do doador inapto e seu encaminhamento às unidades que promovam sua reabilitação ou promovam o suporte clínico terapêutico e laboratorial necessário ao seu bemestar físico e emocional Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 2º Os órgãos e entidades que executam ou venham a executar atividades hemoterápicas estão sujeitos obrigatoriamente a autorização anual concedida em cada nível de governo pelo Órgão de Vigilância Sanitária obedecidas as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde Lei No 10205 de 21 de Março de 2001 Art 5º O Ministério da Saúde por intermédio do órgão definido no regulamento elaborará as Normas Técnicas e demais atos regulamentares que disciplinarão as atividades hemoterápicas conforme disposições desta Lei Art 6º Todos os materiais e substâncias ou correlatos que entrem diretamente em contato com o sangue coletado para fins transfusionais bem como os reagentes e insumos para laboratório utilizados para o cumprimento das Normas Técnicas devem ser registrados ou autorizados pelo Órgão de Vigilância Sanitária competente do Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 2º O regulamento técnico de que trata esta Portaria tem o objetivo de regulamentar a atividade hemoterápica no País de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue Componentes e Derivados no que se refere à captação proteção ao doador e ao receptor coleta processamento estocagem distribuição e transfusão do sangue de seus componentes e derivados originados do sangue humano venoso e arterial para diagnóstico prevenção e tratamento de doenças Alguém pode ser coagido a doar sangue Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 2º A manutenção de toda a cadeia produtiva do sangue depende dos valores voluntários e altruístas da sociedade para o ato da doação devendo o candidato à doação de sangue ser atendido sob os princípios da universalidade integralidade e equidade no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS Todo mundo pode doar Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 3º Os serviços de hemoterapia promoverão a melhoria da atenção e acolhimento aos candidatos à doação realizando a triagem clínica com vistas à segurança do receptor porém com isenção de manifestações de juízo de valor preconceito e discriminação por orientação sexual identidade de gênero hábitos de vida atividade profissional condição socioeconômica cor ou etnia dentre outras sem prejuízo à segurança do receptor Posso receber sangue em qualquer situação Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 6º A transfusão de sangue e seus componentes deve ser utilizada criteriosamente na medicina uma vez que toda transfusão traz em si um risco ao receptor seja imediato ou tardio devendo ser indicada de forma criteriosa Parágrafo único A indicação de transfusão de sangue poderá ser objeto de análise e aprovação pela equipe médica do serviço de hemoterapia Posso usar hemocomponentes em qualquer situação Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 7º Nas cirurgias eletivas aquela que pode ser postergada por até 1 ano sem causar grandes problemas ao paciente deverão ser consideradas ações que reduzam o consumo de componentes sanguíneos alogênicos como métodos que diminuam o sangramento no intraoperatório ou a realização de transfusão autóloga Todo hospital deve ter um banco de sangue Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 11 As instituições de assistência à saúde que realizem intervenções cirúrgicas de grande porte atendimentos de urgência e emergência ou que efetuem mais de 60 sessenta transfusões por mês devem contar com pelo menos uma Agência Transfusional AT Qualquer hospital pode pedir bolsa de sangue para hemocentro Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 3º Toda instituição de assistência à saúde que possa potencialmente utilizar sangue e componentes sanguíneos terá convênio contrato ou termo de compromisso formalizado com um serviço de hemoterapia de referência para assistência hemoterápica conforme descrito no art 273 sem prejuízo de outras normas aplicáveis Será que existe algum programa que minimize os riscos a saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 16 O serviço de hemoterapia possuirá ambiente e equipamentos adequados para que as diferentes atividades possam ser realizadas segundo as boas práticas de produção eou manipulação Art 17 O serviço de hemoterapia implementará programas destinados a minimizar os riscos para a saúde e garantir a segurança dos receptores dos doadores e dos seus funcionários Cada funcionário poderá realizar os procedimentos operacionais e técnicos da forma que achar melhor Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 18 Cada serviço de hemoterapia manterá um conjunto de procedimentos operacionais técnicos e administrativos para cada área técnica e administrativa 1º Os procedimentos operacionais serão elaborados pelas áreas técnicas e administrativas pertinentes incluindo as medidas de biossegurança 2º Os procedimentos operacionais deverão ser aprovados pelos responsáveis técnicos dos setores relacionados e pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia ou conforme determinado pelo programa de garantia de qualidade de cada instituição de saúde em conformidade com o manual da qualidade válido da própria instituição Um novo funcionário que seja contratado pelo Banco de sangue pode mudar os protocolos que não ache pertinente Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 6º A introdução de novas técnicas no serviço de hemoterapia será precedida de avaliação e validação dos procedimentos para assegurar os critérios de qualidade Podemos aproveitar materiais e insumos Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 20 Os materiais e substâncias que entrarem diretamente em contato com o sangue ou componentes a serem transfundidos em humanos serão estéreis apirogênicos e descartáveis Parágrafo único Os materiais equipamentos substâncias e insumos industrializados como bolsas equipos de transfusão seringas filtros conjuntos de aférese agulhas anticoagulantes dentre outros utilizados para a coleta preservação processamento armazenamento e transfusão do sangue e seus componentes assim como os reagentes usados para a triagem de infecções transmissíveis pelo sangue e para os testes imunohematológicos devem satisfazer as normas vigentes e estarem registrados ou autorizados para uso pela autoridade sanitária competente O Banco de sangue pode produzir seus próprios reagentes Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 21 É permitida ao serviço de hemoterapia a produção e utilização de reagentes para testes imunohematológicos desde que exista autorização da ANVISA conforme dispõe o art 6º da Lei nº 10205 de 2001 Parágrafo único A autorização da ANVISA a que se refere o caput não se aplica aos reagentes de controles laboratoriais internos e soros raros O Banco de sangue precisa de controle de qualidade Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 22 O serviço de hemoterapia estabelecerá um programa laboratorial de controle de qualidade interno e participará de programa laboratorial de controle de qualidade externo proficiência para assegurar que as normas e os procedimentos sejam apropriadamente executados e que os equipamentos materiais e reagentes funcionem corretamente O que acontece com os casos de doadores com soroconversão Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 23 Os registros obrigatórios definidos por esta Portaria serão guardados pela instituição de saúde por um período mínimo de 20 vinte anos Art 25 O serviço de hemoterapia informará à autoridade sanitária competente obrigatoriamente qualquer ocorrência de investigação decorrente de casos de soroconversão O banco de sangue tem liberdade de utilização dos seus produtos Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 27 Compete ao coordenador do SINASAN definir a forma de utilização do plasma congelado excedente do uso terapêutico dos serviços de hemoterapia públicos e privados com vistas ao atendimento de interesse nacional conforme previsto no 2º do art 14 da Lei nº 10205 de 2001 1º Não é permitida ao serviço de hemoterapia público ou privado a disponibilização de plasma para indústria de hemoderivados ou de componentes sanguíneos especiais nacional ou internacional sem a autorização expressa por escrito do Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 4º Caso não haja solicitação do serviço de hemoterapia ou autorização do Ministério da Saúde nos termos deste artigo para disponibilização dos estoques excedentes de plasma para a produção industrial por um período de 1 um ano a partir da sua produção o serviço de hemoterapia definirá medidas quanto à manutenção ou eliminação dos componentes sanguíneos em seus estoques Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 28 Em caso de envio do plasma para beneficiamento no exterior conforme estabelecido no inciso VIII do art 16 da Lei nº 10205 de 2001 a indústria produtora deverá obter junto à CoordenaçãoGeral de Sangue e Hemoderivados do Departamento de Atenção Especializada e Temática da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde CGSHDAETSASMS autorização para exportação do plasma observando ainda o disposto no 1º do art 14 e no parágrafo único do art 22 do referido diploma legal Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 Art 29 Não é permitido o envio de sangue componentes e derivados como matéria prima para a utilização na produção de reagentes de diagnóstico ou painéis de controle de qualidade para indústria nacional ou internacional de natureza pública ou privada ou laboratório sem autorização formal prévia da CGSHDAETSASMS CGSH CoordenaçãoGeral de Sangue e Hemoderivados DAET Departamento de Atenção Especializada e Temática SAS Secretaria de Atenção à Saúde MS Ministério da Saúde Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 I o serviço de hemoterapia componente do SINASAN público ou privado que pretende enviar sangue componentes e derivados para a produção de reagentes de diagnóstico ou painéis para indústria ou laboratórios deve solicitar à CGSHDAETSASMS autorização para o fornecimento informando previsão da quantidade a ser enviada no ano e destino para fins de cadastro e credenciamento Portaria Nº 158 de 4 de Fevereiro de 2016 II a CGSHDAETSASMS avaliará a solicitação e se pertinente credenciará o serviço de hemoterapia e emitirá autorização anual de fornecimento de matériaprima para a produção de reagentes de diagnóstico e painéis de controle de qualidade à indústria ou laboratório informado por ofício e III anualmente o serviço de hemoterapia apresentará à CGSHDAETSASMS relatório dos fornecimentos que será requisito para a renovação da autorização para o ano seguinte Banco de sangue Doação de sangue Profa Alessandra Barone Critérios para doação de sangue Portaria 158 Doação voluntária Sigilo das informações Fornecimento dos resultados dos testes mediante solicitação do doador Entrega dos resultados será feita apenas ao doador Assinatura do termo de consentimento Utilização do material doado para fins industriais produção de reagentes e hemoderivados Esclarecimento do procedimento Critérios para doação de sangue Portaria 158 Tipos de doação doação autóloga doação do próprio paciente para seu uso exclusivo doação de reposição doação advinda do indivíduo que doa para atender à necessidade de um paciente doação espontânea doação feita por pessoas motivadas para manter o estoque de sangue do serviço de hemoterapia doador apto doador cujos dados pessoais condições clínicas laboratoriais e epidemiológicas se encontram em conformidade com os critérios de aceitação vigentes para doação de sangue doador de primeira vez é aquele indivíduo que doa pela primeira vez naquele serviço de hemoterapia doador de repetição doador que realiza 2 duas ou mais doações no período de 12 doze meses Critérios para doação de sangue Cadastro do doador Triagem préclinica e hematológica Idade peso e altura Hematócrito ou Hemoglobina Tipagem ABO e RH Triagem clínica Entrevista individual e sigilosa Verificação dos sinais vitais Pressão arterial temperatura axilar e pulsação Critérios para doação de sangue Art 36 Com a finalidade de proteger os doadores serão adotadas tanto no momento da seleção de candidatos quanto no momento da doação as seguintes medidas e critérios estabelecidos neste regulamento I a frequência anual máxima de doações e o intervalo mínimo entre as doações II as idades mínima e máxima para doação III a massa corpórea mínima IV a aferição do pulso V a aferição da pressão arterial VI os níveis de hematócritohemoglobina Critérios para doação de sangue VII a história médica e os antecedentes patológicos do doador VIII a utilização de medicamentos IX as hipóteses de gestação lactação abortamento e menstruação X o jejum e a alimentação adequada XI o consumo de bebidas alcoólicas XII os episódios alérgicos XIII as ocupações habituais XIV o volume a ser coletado Critérios para doação de sangue A frequência máxima admitida 4 quatro doações anuais para o homem e de 3 três doações anuais para a mulher Exceto em circunstâncias especiais que devem ser avaliadas e aprovadas pelo responsável técnico do serviço de hemoterapia O intervalo mínimo entre doações deve ser de 2 dois meses para os homens e de 3 três meses para as mulheres Critérios para doação de sangue Idade permitida O doador de sangue ou componentes deverá ter idade entre 16 dezesseis anos completos e 69 sessenta e nove anos 11 onze meses e 29 vinte e nove dias O limite para a primeira doação será de 60 sessenta anos 11 onze meses e 29 vinte e nove dias Os candidatos à doação de sangue com idade entre 16 dezesseis e 17 dezessete anos devem possuir consentimento formal por escrito do seu responsável legal para cada doação que realizar Em casos de necessidades tecnicamente justificáveis o candidato cuja idade seja inferior a 16 dezesseis anos ou igual ou superior a 70 setenta anos será aceito para fins de doação após análise pelo médico do serviço de hemoterapia Critérios para doação de sangue Portaria 158 Limite de peso O candidato deve ter no mínimo peso de 50 kg Candidatos com peso abaixo de 50 kg poderão ser aceitos para fins de doação após avaliação médica Não serão selecionados os candidatos à doação que apresentarem perda de peso inexplicável superior a 10 da massa corporal nos 3 três meses que antecederem à doação Critérios para doação de sangue Pulsação Na aferição do pulso do candidato a pulsação deverá apresentar características normais ser regular e sua frequência não deve ser menor que 50 nem maior que 100 batimentos por minuto A aceitação de doadores com pulso irregular ou com frequência fora dos limites dependerá de avaliação médica Critérios para doação de sangue Pressão arterial A pressão sistólica não deve ser maior que 180 mmHg e a pressão diastólica não deve ser maior que 100 mmHg Doadores com limite de pressão arterial fora dos parâmetros somente serão considerados aptos para doação após avaliação médica qualificada Critérios para doação de sangue Porcentagem de hematócrito e dosagem de hemoglobina No momento da seleção será determinada a concentração de hemoglobina Hb ou de hematócrito Ht em amostra de sangue do candidato à doação obtida por punção digital ou por venopunção Os valores mínimos aceitáveis do nível de hemoglobina hematócrito são I mulheres Hb 125gdL ou Ht 38 II homens Hb 130gdL ou Ht 39 O candidato que apresente níveis de Hb igual ou maior que 180 gdL ou Ht igual ou maior que 54 será impedido de doar e encaminhado para investigação clínica Critérios para doação de sangue História terapêutica Serão avaliados a história médica e os antecedentes patológicos do doador segundo as doenças e antecedentes que contraindicam definitiva ou temporariamente a doação de sangue Critérios para doação de sangue TABELA DE TRIAGEM CLÍNICA DE DOADORES DE SANGUE DOENÇAS A PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO DEFINITIVA PARA DOAÇÃO DE SANGUE Alcoolismo crônico Anafilaxia choque anafilático Antecedentes de acidente vascular cerebral AVC Bronquite e asma crises com intervalos de 3 meses ou menos sem controle com medicamentos por via inalatória Babesiose Blastomicose sistêmica Câncer inclusive leucemia Antecedentes de carcinoma in situ de córvix uterina e de carcinoma basocelular de pele não impedem a doação de sangue Doença cardiovascular grave Especial atenção para doença coronariana angina arritmia cardíaca grave insuficiência cardíaca doença valvular aneurismas má formações arteriovenosas endocardite com sequela miocardite com sequela trombose arterial trombose venosa recorrente e trombofilia Diabetes tipo I diabetes tipo II insulinodependente Doença de Chagas Critérios para doação de sangue Doenças autoimunes que comprometam mais de um órgão Por exemplo lúpus eritematoso sistêmico tireoidites imunes artrite reumatoide etc Doença pulmonar grave especial atenção à enfisema doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC história de embolia pulmonar Doenças endócrinas hiperaldosteronismo hiperfunção hipofisária hiperlipoproteinemias essenciais hipertireoidismo hipopituitarismo insuficiência suprarrenal síndrome de Cushing Doenças gastrointestinais cirrose hepática retocolite ulcerativa crônica doença de Crohn hepatopatia crônica de origem desconhecida hipertensão porta pancreatite crônica Doenças neurológicas esclerose em placa esclerose lateral amiotrófica esclerose múltipla hematoma extra ou subdural com sequela leucoencefalopatia multifocal progressiva neurofibromatose forma maior miastenia gravis Doença renal crônica Doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas Doença de Creustzfeldt Jakob vaca louca ou histórico familiar de encefalopatia espongiforme humana e suas variantes transplante de córnea e implante a base de duramatér Elefantíase filariose Esquistossomose hepatoesplênica Feocromocitoma Hanseníase Hepatite viral após 11 anos de idade exceto para caso de comprovação de hepatite A aguda com IgM reagente a época do diagnóstico clínico Infecção por HBV HCV HIV HTLV III Intoxicações por metais pesados Leishmaniose visceral Calazar Malária Febre quartã Plasmodium malariae Doença psiquiátrica que gere inimputabilidade jurídica incapacidade Pênfigo foliáceo Psoríase extensa ou com outras manifestações associadas Reação adversa grave em doação anterior Tuberculose extrapulmonar B PRINCIPAIS CAUSAS DE INAPTIDÃO TEMPORÁRIA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE Causas de inaptidão temporária Tempo de inaptidão Atraso menstrual em mulheres em idade fértil Até que se afaste a possibilidade de gravidez ou de outro problema que impeça a doação Adenomegalia a esclarecer Avaliação caso a caso Alergias tratamento de dessensibilização 3 dias após o fim do tratamento Alergias urticária rinite dermatite e outras Na fase aguda e durante o tratamento Blastomicose pulmonar 5 anos depois da cura Brucelose 1 ano após o tratamento ou 8 semanas após a potencial exposição Caxumba 3 semanas após a cura Citomegalovírus 3 meses após desaparecimento dos sintomas Cólera 3 meses após a cura Conjuntivite 1 semana após a cura Dengue 4 semanas após a cura Dengue hemorrágico 6 meses após a cura Diarreia 1 semana após a cura Epilepsia 3 anos após suspensão do tratamento e sem relato de crise convulsiva Erisipela 2 semanas após a cura Gripes ou resfriados 1 semana após cessarem os sintomas Herpes simplex genital Herpes simplex oral etc Após o desaparecimento das lesões Herpes Zoster 6 meses após desaparecimento de sintomas Infecções bacterianas comuns não complicadas por exemplo sinusite amigdalite otite infecção urinária baixa 2 semanas após o fim do tratamento Leptospirose 3 meses após a cura Lesões de pele no local da punção venosa Até a cura Lesões dermatológicas eritema polimorfo eritrodermias líquen plano 6 meses após a cura Meningite infecciosa 6 meses após a cura Mononucleose infecciosa 6 meses após a cura Osteomielite aguda 2 meses após a cura Osteomielite crônica Definitivo Pericardite infecciosa exceto tuberculosa 12 meses após a cura Pielonefrite 1 mês após a cura Piercing tatuagem ou maquiagem definitiva 6 meses após realização 12 meses se não houver condição de avaliação da segurança do procedimento realizado se na cavidade oral eou na região genital devido ao risco permanente de infecção a inaptidão é 12 meses da retirada Rubéola 2 semanas após a cura Retirada de verrugas unhas manchas e outros pequenos procedimentos dermatológicos Após a cicatrização Síndrome vestibular periférica labirintite 30 dias após a crise e sem uso de medicamento Sífilis 12 meses o tratamento Tromboflebite isolada 6 meses após a cura Toxoplasmose comprovada laboratorialmente 1 ano após a cura Tuberculose pulmonar 5 anos depois da cura Ulcera péptica 12 meses após a cura Varicela 3 semanas após a cura Critérios para doação de sangue Histórico terapêutica A história terapêutica recente em relação ao uso de medicamentos pelo candidato receberá avaliação especial por parte do médico uma vez que a indicação quanto ao próprio tratamento pode motivar a inaptidão do candidato à doação Cada medicamento será avaliado individualmente e em conjunto A ingestão do ácido acetilsalicílico aspirina eou outros antiinflamatórios não esteroides AINE que interfiram na função plaquetária nos 3 três dias anteriores à doação exclui a preparação de plaquetas para esta doação mas não implica a inaptidão do candidato Critérios para doação de sangue Gestação A gestação é motivo de inaptidão temporária para doação de sangue até 12 semanas 3 meses após o parto ou abortamento Não serão aceitas como doadoras as mulheres em período de lactação a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 doze meses A menstruação Não é contraindicação para a doação A hipermenorreia ou outras alterações menstruais serão avaliadas pelo médico Critérios para doação de sangue Episódios alérgicos O doador alérgico somente será aceito se estiver assintomático no momento da doação São doadores inaptos definitivos aqueles que referem enfermidades atópicas graves como asma brônquica grave e antecedente de choque anafilático Álcool Qualquer evidência de alcoolismo crônico é motivo para caracterizar o candidato como doador inapto definitivo A ingestão de bebidas alcoólicas contraindica a doação por 12 doze horas após o consumo Critérios para doação de sangue Jejum e a alimentação adequada Será oferecida ao doador a possibilidade de hidratação oral antes da doação e os doadores que se apresentarem em jejum prolongado receberão um lanche antes da doação Não será coletado sangue de candidatos que tenham feito refeição copiosa e rica em substâncias gordurosas há menos de 3 três horas da coleta Após a doação é obrigatória a oferta de hidratação oral adequada ao doador objetivando a reposição de líquidos Hummmmmm Critérios para doação de sangue Ocupações habituais Os candidatos à doação de sangue que exerçam ocupações hobbies ou esportes que ofereçam riscos para si ou para outrem somente serão selecionados caso possam interromper tais atividades pelo período mínimo de 12 doze horas após a doação Consideramse ocupações hobbies ou esportes de risco dentre outros I pilotagem de avião ou helicóptero II condução de veículos de grande porte como ônibus caminhões e trens III operação de maquinário de alto risco como na indústria e construção civil IV trabalho em andaimes e V prática de paraquedismo ou mergulho Critérios para doação de sangue Volume de sangue O volume de sangue total a ser coletado deve ser no máximo de 8 oito mLkg de peso para as mulheres e de 9 nove mLkg de peso para os homens O volume admitido por doação é de 450 mL 45 mL aos quais podem ser acrescidos até 30 mL para a realização dos exames laboratoriais exigidos pelas leis e normas técnicas Critérios para doação de sangue Com a finalidade de proteger os receptores serão adotadas tanto no momento da seleção de candidatos quanto no momento da doação a avaliação das seguintes medidas e critérios de acordo com os parâmetros estabelecidos por este regulamento I aspectos gerais do candidato que deve ter aspecto saudável à ectoscopia e declarar bemestar geral II temperatura corpórea do candidato que não deve ser superior a 37oC III condição de imunizações e vacinações do candidato IV local da punção venosa em relação à presença de lesões de pele e características que permitam a punção adequada Critérios para doação de sangue V histórico de transfusões recebidas pelo doador uma vez que os candidatos que tenham recebido transfusões de sangue componentes sanguíneos ou hemoderivados nos últimos 12 doze meses devem ser excluídos da doação VI histórico de doenças infecciosas VII histórico de enfermidades virais VIII histórico de doenças parasitárias IX histórico de enfermidades bacterianas X estilo de vida do candidato a doação XI situações de risco vivenciadas pelo candidato e XII histórico de cirurgias e procedimentos invasivos Critérios para doação de sangue A entrevista do doador deve incluir ainda perguntas vinculadas aos sintomas e sinais sugestivos de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SIDA como a perda de peso inexplicada b suores noturnos c manchas azuladas ou purpúricas mucocutâneas sarcoma de Kaposi d aumento de linfonodos com duração superior a 30 trinta dias e manchas brancas ou lesões ulceradas não usuais na boca f febre inexplicada por mais de 10 dez dias g tosse persistente ou dispneia e h diarreia persistente Critérios para doação de sangue Estilo de vida História atual ou pregressa de uso de drogas injetáveis ilícitas é contraindicação definitiva para a doação de sangue Serão inspecionados ambos os braços dos candidatos para detectar evidências de uso repetido de drogas parenterais ilícitas O uso de anabolizantes injetáveis sem prescrição médica crack ou cocaína por via nasal inalação é causa de exclusão da doação por um período de 12 doze meses contados a partir da data da última utilização O uso de maconha impede a doação por 12 doze horas A evidência de uso de qualquer outro tipo de droga deve ser avaliada Critérios para doação de sangue Em situações de risco acrescido vivenciadas pelos candidatos considerarseá inapto definitivo o candidato que apresente qualquer uma das situações abaixo I ter evidência clínica ou laboratorial de infecções transmissíveis por transfusão de sangue II ter sido o único doador de sangue de um paciente que tenha apresentado soroconversão para hepatite B ou C HIV ou HTLV na ausência de qualquer outra causa provável para a infecção III possuir piercing na cavidade oral eou na região genital devido ao risco permanente de infecção podendo candidatarse a nova doação 12 doze meses após a retirada e IV ter antecedente de compartilhamento de seringas ou agulhas Critérios para doação de sangue Considerarseá inapto temporário por 12 doze meses o candidato que tenha sido exposto a qualquer uma das situações abaixo I que tenha feito sexo em troca de dinheiro ou de drogas ou seus respectivos parceiros sexuais II que tenha feito sexo com um ou mais parceiros ocasionais ou desconhecidos ou seus respectivos parceiros sexuais III que tenha sido vítima de violência sexual ou seus respectivos parceiros sexuais IV homens que tiveram relações sexuais com outros homens eou as parceiras sexuais destes V que tenha tido relação sexual com pessoa portadora de infecção pelo HIV hepatite B hepatite C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea SUPER INTERESSANTE Saúde Brasil desperdiça 18 milhões de litros de sangue ao ano por preconceito Homens gays não podem ser doadores a menos que passem 12 meses sem sexo Por Pâmela Carbonari 17 maio 2019 10h56 Publicado em 18 maio 2016 00h00 Não perca nenhuma notícia Inscrevase em nossa newsletter gratuita Aceito receber ocasionalmente ofertas especiais e de outros produtos e serviços do Grupo Abril Política de Privacidade CADASTRAR Recomendado para você O melhor jeito de acariciar seu gato segundo a ciência Ter filhos te faz mais feliz mas só quando eles saem de casa Garoto indiano descobre que tem 526 dentes na boca 2 conteúdos gratuitos restantes neste mês Assine e tenha acesso ilimitado Já é assinante Entre aqui Em 2010 o plenário do TJRN já havia julgado inconstitucional a portaria da Anvisa que trata sobre o tema O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte decidiu nesta terçafeira 23 que o Estado não pode recusar doação de sangue de doadores que se declaram homossexuais Por unanimidade os desembargadores da 1ª Câmara Cível determinaram uma multa de 5 mil reais a cada negativa limitada a 50 mil Proibição de doação de sangue por homens homossexuais é inconstitucional decide STF Julgamento foi concluído em sessão virtual realizada de 1º a 8 de maio Por maioria Plenário acompanhou o entendimento do relator ministro Edson Fachin 09052020 15h40 Atualizado há Por maioria de votos 7x4 o Plenário do Supremo Tribunal Federal STF considerou inconstitucionais dispositivos de normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa que excluíam do rol de habilitados para doação de sangue os homens que tiveram relações sexuais com outros homens eou as parceiras sexuais destes nos 12 meses antecedentes O julgamento foi concluído nesta sextafeira 8 em sessão Critérios para doação de sangue VI que tenha vivido situação de encarceramento ou de confinamento obrigatório não domiciliar superior a 72 setenta e duas horas durante os últimos 12 doze meses ou os parceiros sexuais dessas pessoas VII que tenha feito piercing tatuagem ou maquiagem definitiva sem condições de avaliação quanto à segurança do procedimento realizado VIII que seja parceiro sexual de pacientes em programa de terapia renal substitutiva e de pacientes com história de transfusão de componentes sanguíneos ou derivados e IX que teve acidente com material biológico e em consequência apresentou contato de mucosa eou pele não íntegra com o referido material biológico Critérios para doação de sangue O doador deverá ser informado sobre os motivos de inaptidão temporária ou definitiva para doação de sangue identificados na triagem clínica O motivo da inaptidão identificada na triagem clínica será registrado na ficha de triagem O serviço de hemoterapia disporá de um sistema de comunicação ao doador A inaptidão identificada na triagem laboratorial será comunicada ao doador com objetivo de esclarecimento e encaminhamento do caso Antes da comunicação ao doador o serviço de hemoterapia realizará repetição em duplicata dos testes com resultados inicialmente reagentes Critérios para doação de sangue O serviço de hemoterapia informará mensalmente à autoridade sanitária competente os dados dos doadores com resultados dos testes laboratoriais para doenças transmissíveis pelo sangue reagentes nas repetições em duplicata e as ausências dos doadores convocados para a coleta de novas amostras ou recebimento de orientações conforme padronização definida pelas instâncias competentes e pelo serviço de hemoterapia Critérios para doação de sangue Da Coleta de Sangue do Doador A coleta de sangue será realizada em condições assépticas sob a supervisão de médico ou enfermeiro através de uma única punção venosa em bolsas plásticas com sistema fechado e estéril destinado especificamente para este fim Critérios para doação de sangue Será garantida a identificação correta e segura do doador durante todo o processo de coleta de sangue A ficha do doador a bolsa de sangue e os tubospilotos contendo as amostras de sangue serão adequadamente identificados de modo que as bolsas e os tubos correspondam efetivamente ao respectivo doador O nome do doador não constará na etiqueta das bolsas de sangue com exceção daquelas destinadas à transfusão autóloga A identificação dos tubos para exames laboratoriais e das bolsas principal e satélites será feita por código de barras ou etiqueta impressa que permita a vinculação dos tubos e bolsas com a doação no text found Critérios para doação de sangue O tempo de coleta não será superior a 15 quinze minutos sendo o tempo ideal de até 12 doze minutos É recomendável que o doador permaneça no mínimo 15 quinze minutos no serviço de hemoterapia antes de ser liberado Critérios para doação de sangue Durante o processo de coleta de sangue serão recolhidas amostras para realização dos exames laboratoriais necessários As amostras serão coletadas a cada doação devendo os rótulos da bolsa e dos tubos serem idênticos As amostras serão coletadas por meio de dispositivos próprios integrados ao sistema de bolsa que permitam a coleta das amostras no início da doação sem a abertura do sistema Critérios para doação de sangue As bolsas utilizadas na coleta de sangue conterão anticoagulantes nas quantidades prescritas e recomendadas pelos fabricantes das bolsas e em função do volume de sangue a ser coletado A quantidade habitual de anticoagulante em uma bolsa de coleta é de 6065 mL para aproximadamente 450 45 mL de sangue total Não serão preparados outros componentes a partir de unidades de baixo volume Coletas de bolsas com volume total inferior a 300 mL serão desprezadas Hemocomponentes Profa Alessandra Barone Banco de sangue Hemocomponentes Produtos gerados nos serviços de hemoterapia a partir do sangue total por meio de centrifugação centrifugação refrigerada e congelamento Hemoderivados Produtos obtidos em escala industrial a partir do fracionamento do plasma por processos físicoquímicos ou biotecnológicos Hemocomponentes Obtido a partir do sangue total processados de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC n 158 Aférese processo que consiste na obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único utilizando equipamento específico máquina de aférese com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea Hemocomponentes Separação do sangue total depois da centrifugação Bolsa de sangue Anticoagulante ACD Ácido cítrico citrato de sódio dextrose CPD ácido cítrico citrato de sódio fosfato de sódio dextrose e CP2D citrato fosfato e dextrosedextrose 21 dias a partir da coleta CPDA1 ácido cítrico citrato de sódio fosfato de sódio dextrose e adenina validade de 35 dias a partir da coleta Uso de soluções aditivas podem aumentar o prazo de validade até 42 dias Hemocomponentes black line Hemoderivados blue line Sangue total ST Plasma rico em plaqueta PRP Concentrado de hemácias CH Concentrado de plaquetas CP Plasma fresco congelado PFC Plasma de 24h P24 Crioprecipitado CRIO Albumina Globulinas Concentrado de fatores de coagulação Hemocomponentes Concentrado de hemácias Lavadas Desleucocitadas ou com camada leucoplaquetária removida Congeladas rejuvenecidas Concentrado de plaquetas concentrado de plaquetas desleucocitado Plasma Plasma fresco congelado Plasma de 24 horas Plasma comum Plasma isento de crioprecipitado Crioprecipitado Concentrado de granulócitos aférese Hemocomponentes A transferência de componente da bolsamatriz para a bolsasatélite ou de uma bolsasatélite para a outra será realizada em circuito fechado A manipulação do componente sanguíneo que exija a abertura do circuito será realizada em cabine de segurança biológica Hemocomponentes Se o circuito for aberto durante o processamento os componentes serão descartados se não forem utilizados em até 24 horas após a produção para componentes cuja temperatura de armazenamento seja 4 2oC Se não forem utilizados em até 4 horas para concentrado de plaquetas CP Concentrado de hemácias Obtido por meio da centrifugação de uma bolsa de sangue total e da remoção da maior parte do plasma Processo realizado em até 18 horas após a coleta Volume entre 220ml e 280ml Armazenada entre 2C e 6C Validade variando entre 35 e 42 dias dependendo da solução conservadora Podem ser desleucocitados através de filtragem e desplasmizados até 80 do plasma por lavagem em solução salina em sistema fechado Image of a single medical fluid bag labeled with text and a tube attached on a blue background Concentrado de hemácias Tipos de concentrados de hemácias Concentrado de hemácias congeladas conservadas em temperaturas iguais ou inferiores a 65ºC na presença de um agente crioprotetor glicerol ou amido hidroxilado Validade de dez anos O glicerol será removido por meio de lavagem depois que as hemácias forem descongeladas Após o descongelamento as hemácias devem ser usadas em até 24 horas se a deglicerolização for realizada em sistema aberto ou 14 dias se em sistema fechado devendo sempre ser conservadas a 4 2ºC Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias lavadas São concentrados de hemácias que se obtêm depois de efetuar lavagens com solução isotônica de cloreto de sódio com a finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma Validade 24 horas após a lavagem pelo risco de contaminação microbiana pela utilização de sistema aberto para lavagem com solução fisiológica Concentrado de hemácias Concentrado de hemácias desleucocitados Número de leucócitos no componente final menor que 5 x 106 leucócitos por unidade 5000000 Destinados à prevenção de reações transfusionais febris não hemolíticas profilaxia de aloimunização leucocitária e redução da transmissão de citomegalovírus CMV Validade de 24 horas depois de aberto o sistema Sistema de conexão estéril ou conjuntos de coleta com filtro o tempo de validade corresponde ao original do componente Image of four connected medical fluid bags with tubes on a blue background Concentrado de hemácias Hemácias rejuvenescidas São as hemácias tratadas por um método que restabeleça os níveis normais de 23 DPG e ATP Concentrado de hemácias Indicações Anemias Hb inferior a 7 gdl com grande risco de hipóxia tecidual e comprometimento das funções vitais Hb menor 10 gdL análise do caso Hemorragias Recomendada após perda volêmica superior a 25 e 30 da volemia total Concentrado de hemácias Contraindicação Para promover aumento da sensação de bemestar Para promover a cicatrização de feridas Profilaticamente Para expansão do volume vascular quando a capacidade de transporte de O2 estiver adequada Concentrado de hemácias Transfusão quantidade de hemácias suficiente para a correção dos sinaissintomas de hipóxia ou para que a Hb atinja níveis aceitáveis Em indivíduo adulto de estatura média a transfusão de uma unidade de CH normalmente eleva o Ht em 3 e a Hb em 1 gdl Concentrado de hemácias Vantagens sobre a bolsa de sangue total Redução de sobrecarga circulatória Redução de reações imunológicas pela presença de anticorpos Redução dos níveis de metabólitos ácido láctico amônia Na K citrato etc Lesões de conservação Aumento da produção de ácido láctico e redução do pH Redução dos níveis de glicose com consequente diminuição da produção de adenosina trifosfato ATP A redução no nível de ATP leva a injúrias físicas na membrana das células Redução do 23 difosfoglicerato 23DPG das hemácias Ocasionada pela queda de pH Ocasionado pela presença de CO2 produzido durante a glicólise O CO2 compete com o 23DPG no sítio de ligação da hemoglobina assim o 23DPG livre fica sujeito a degradação Concentrado de plaquetas Suspensão de plaquetas em plasma preparado mediante dupla centrifugação de uma unidade de sangue total A produção do plasma rico em plaquetas ou da camada leucoplaquetária e dos respectivos CP poderá ser realizada até 24 horas após a coleta Coletada em tempo não maior que 15 minutos e preferencialmente até 12 minutos ou por aférese de doador único Concentrado de plaquetas Volume obtido por bolsa 50 a 60 mL 55 x 1010 plaquetas Volume obtido por aférese 200 a 300 mL 30 x 1011 plaquetas Armazenamento 22 2C sob agitação constante em até 5 dias Concentrado de plaquetas Métodos de extração de ST 2 etapas Centrifugação leve para obtenção de PRP Centrifugação do PRP em alta rotação para obtenção de CP concentrado em plaquetas Método de extração do buffy coat ou método da ECLP utilização de extratores automatizados de plasma e com o uso de bolsas top and bottom Baixa rotação PRP Alta rotação Buffy coat Concentrado de plaquetas Sangue total Métodos de extração de ST baixa rotação Bolsas triplas TAB top and botton 1 Centrifugação da bolsa de ST 2 Separação das hemácias do PRP 3 Centrifugação do PRP para obtenção do CP que permanece na bolsa 1 Hm Pl CP O sangue total é submetido à centrifugação visando à separação da camada leucoplaquetária buffy coat O plasma sobrenadante é transferido para uma bolsasatélite pela saída superior top da bolsa e o concentrado de hemácias é extraído pela saída inferior bottom da bolsa A camada leucoplaquetária permanece na bolsa original dando origem ao CP que é transferido para bolsa satélite Bolsas quádrupla TAB CP Pl Hm 1 Extração automática da célula vermelha buffy coat e componentes do plasma de uma unidade de sangue centrifugado no textual content Concentrado de plaquetas Indicação Plaquetopenias desencadeadas por falência medular Valores inferiores a 20000μL Raramente indicada em plaquetopenias por destruição periférica ou alterações congênitas de função plaquetária Concentrado de plaquetas As plaquetas devem estar suspensas em volume suficiente de plasma 40 a 70 mL Plaquetas desleucocitadas São plaquetas das quais foram retirados por filtração os leucócitos originalmente presentes nos componentes As plaquetas devem ser desleucocitadas pois os leucócitos que ficam na bolsa a temperatura ambiente quando degradados liberam citocinas desencadeando reações transfusionais febris quando transfundidas Deve conter menos que 5 x 106 leucócitos por pool ou 083 x 106 por unidade Plasma fresco congelado Porção acelular do sangue obtida por Centrifugação a partir de uma unidade de sangue total e transferida em circuito fechado para uma bolsa satélite Aférese Congelado até 6 horas após a coleta Volume superior a 150 ml Validade de 12 meses 30 C e 20C e 24 meses para temperaturas inferiores a 30 C Plasma fresco congelado Tratamento de pacientes com distúrbio da coagulação particularmente naqueles em que há deficiência de múltiplos fatores Hepatopatias com sangramento ativo Queimaduras graves CIVD com sangramento Sangramento severo por dosagem excessiva de anticoagulante oral Púrpura trombocitopênica trombótica plasmaférese com da taxa de mortalidade Plasma de 24 horas Separado do sangue total por centrifugação entre 8 e 24 horas após a coleta Congelado completamente no máximo em uma hora atingindo temperaturas iguais ou inferiores a 30C Volume aproximado de 200 a 250ml Redução variável de alguns fatores da coagulação em relação ao PFC principalmente fatores V e VIII Reposiçação de fatores Plasma isento de crioprecipitado O plasma isento de crioprecipitado PIC é aquele do qual foi retirado em sistema fechado o crioprecipitado Armazenado em temperatura igual ou inferior a 25C Validade de 12 meses a partir da coleta Volume aproximado de 150ml a 200ml Isento de FVIII fibrinogênio fator II fator XIII multímeros de alto peso molecular de Fator de von Willebrand e fibronectina Plasma isento de crioprecipitado Seu uso clínico está restrito a reposição de líquidos na plasmaférese em pacientes com púrpura trombocitopênica trombótica Reposição volêmica nos casos refratários ao uso de grande quantidade de cristalóides ou repositores sintéticos de plasma Plasma comum O PC é o plasma cujo congelamento não se deu dentro das especificações técnicas ou é resultado da transformação de um PFC de um PFC24 ou de um PIC cujo período de validade expirou Não pode ser utilizado para transfusão devendo ser exclusivamente destinado à produção de hemoderivados Deve ser armazenado em temperatura igual ou inferior a 20ºC no textual content Plasma Contraindicações Como expansor volêmico e em pacientes com hipovolemias agudas Em sangramentos sem coagulopatias Para correção de testes anormais da coagulação na ausência de sangramento Em estados de perda protéica e imunodeficiências Plasma Riscos transfusionais Riscos associados à contaminação com vírus e outros patógenos transmissíveis pelo sangue Anafilaxia e reações alérgicas Hemólise TRALI a partir de anticorpos anti HNA e anti HLA presentes no plasma transfundido Plasma Rejeição da bolsa Sinais de vazamento quando submetidas à pressão e alterações de cor Presença de precipitados filamentos de fibrina e turbidez pode estar relacionada à contaminação bacteriana Crioprecipitado Obtido através do descongelamento de uma unidade de plasma fresco congelado à temperatura de 1C a 6C Depois de descongelado o plasma sobrenadante é removido deixandose na bolsa a proteína precipitada e 1015 ml deste plasma Este material é então recongelado no período de 1 hora Validade de 12 meses para temperaturas entre 20C a 30C e 24 meses para temperaturas de 30C Recomendase administrar 1 unidade de CRIO para cada 5 kg de peso do paciente Crioprecipitado Bolsa de 15 mL contendo Fator VIII Fator de Von Willebrand Fibrinogênio A principal fonte de fibrinogênio concentrado é o crioprecipitado Fator XIII Fibronectina Crioprecipitado Hemofilia A Hipofibrinogenemia congênita ou adquirida 100mgdl Disfibrinogenemia Deficiência de fator XIII Reposição de fator de Von Willebrand Indicado na falta de concentrado de fibrinogênio concentrado de Fator XIII e concentrado de FvW de origem industrial Crioprecipitado Compatibilidade ABO Utilização de bolsas compatíveis pela presença de anticorpos ABO Quando não houver disponibilidade de bolsa ABO compatível todos os grupos ABO serão aceitos para transfusão exceto em crianças Raramente a infusão de grandes volumes de crioprecipitado ABO incompatível pode causar hemólise Controle de qualidade Os serviços de hemoterapia realizarão o controle de qualidade sistemático de todos os tipos de componentes sanguíneos que produzirem O controle de qualidade dos concentrados de hemácias e dos concentrados de plaquetas deve ser realizado em pelo menos 1 da produção ou 10 dez unidades por mês o que for maior Controle de qualidade ANEXO VI ESPECIFICAÇÕES DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS CONTROLE DE QUALIDADE Concentrado de hemácias Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 45gunidade Hematócrito 50 a 80 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária no último dia de armazenamento Microbiológica Negativa O hematócrito esperado depende do tipo de solução preservativa utilizada na bolsa sendo de 50 a 70 para os concentrados de hemácias com soluções aditivas e de 65 a 80 para com CPDA1 OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Controle de qualidade Concentrado de hemácias lavadas Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 40gunidade Hematócrito 50 a 75 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária Recuperação maior que 80 da massa eritrocitária Proteína residual menor que 05gunidade Microbiológica Negativa OBS em todas as unidades produzidas deve ser testado o teor residual de proteína os demais parâmetros devem ser testados em 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Controle de qualidade Concentrado de hemácias desleucocitadas Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 40gunidade Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária Leucócitos residuais menor que 50 x 10e6unidade Microbiológica Negativa OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Concentrado de hemácias com camada leucoplaquetária removida Análises Valores esperados Teor de hemoglobina maior que 43gunidade Hematócrito 50 a 80 Grau de hemólise menor que 08 da massa eritrocitária no último dia de armazenamento Leucócitos menor que 12 x 10e9unidade Microbiológica Negativa O hematócrito esperado depende do tipo de solução preservativa utilizada na bolsa sendo de 50 a 70 para os concentrados de hemácias com soluções aditivas e de 65 a 80 para com CPDA1OBS deve ser realizado controle de qualidade em pelo menos 1 da produção ou 10 unidades por mês o que for maior Plasma fresco congelado PFC e Plasma fresco congelado dentro de 24 horas PFC24 Análises Valores esperados Volume maior que 150mL TTPA 1 2 Até valor do pool controle 20 Fator VIIIC 1 2 3 maior que a 07UImL Fator V 1 2 3 maior que a 07UImL Leucócitos residuais 4 menor que 01 x 10e6mL Hemácias residuais 4 menor que 60 x 10e6mL Plaquetas residuais 4 menor que 50 x 10e6mL O parâmetro de volume deve ser avaliado em todas as unidades produzidas os demais em 1 da produção ou 4 quatro unidades o que for maior mensalmente1 O serviço de hemoterapia pode optar por apenas um destes parâmetros utilizando unidades com até 30 trinta dias de armazenamento O serviço de hemoterapia deve realizar dosagem de Fator VIII quando fornecer plasma excedente para fracionamento2 A análise deve ser feita utilizando amostras de PFC e PFC24 conjuntamente e em proporção definida pelo serviço baseado na produção3 As dosagens de Fator VIIIC e Fator V podem ser realizados em pools de até 10 dez amostras de bolsas de plasma com um mínimo de 4 quatro pools mensais4 As células residuais devem ser contadas antes do congelamento Crioprecipitado Análises Valores esperados Volume 10 a 40mL em todas a unidade produzidas Fibrinogênio maior que150mgunidade O parâmetro de volume deve ser avaliado em todas as unidades produzidas os demais em 1 da produção ou 4 unidades o que for maior em unidades com até 30 trinta dias de armazenamento nosmeses em que houver produção Procedimentos especiais Desleucocitação Irradiação Lavagem com solução salina Aquecimento Desleucocitação Realizado através de filtros específicos para remoção de leucócitos Redução de 99 dos leucócitos no produto inicial Redução no risco de aloimunização contra antígenos leucocitários HLA e HNA associado à transfusão Irradiação Hemocomponentes celulares devem ser submetidos à irradiação gama impossibilitando a multiplicação dos linfócitos Prevenção da doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão Diminui o tempo de validade das hemácias para 28 dias Lavagem com solução salina Lavagem dos hemocomponentes com solução isotônica de cloreto de sódio estéril Validade 24 horas Realizado no Banco de Sangue eou unidade de hemoterapia através de fluxo laminar Finalidade de eliminar a maior quantidade possível de plasma e proteínas plasmáticas Reações alérgicas e choque anafilático Aquecimento Consiste no aquecimento a 37 graus C de hemocomponentes através de equipamentos especiais e em temperatura controlada Indicado para pacientes que receberão sangue ou plasma em velocidade superior ao normal Hemocentro Homogeneizador para coleta Automação Separador de hemocomponentes Automação Separador de hemocomponentes Homogeneizador de plaquetas Seladora de tubos Separação manual de plasma Ilustrações de Girello Ana Lúcia A bolsa de sangue total é colocada numa caçapa da centrífuga para que seja centrifugada A caçapa é pesada juntamente com a bolsa de sangue para balancear a centrífuga Sempre se deve balancear o peso das caçapas na centrífuga Distribuindose o peso uniformemente A centrífuga deve ser programada dependendo da rotina tempo velocidade e temperatura A bolsa de sangue total já centrifugada é retirada de dentro da centrífuga e depois de dentro da caçapa cuidadosamente Sendo imediatamente colocada no extrator Atenção ao extrator de sangueàs bolsas satélite Esta pinça é utilizada sempre que queremos parar a passagem de fluido após termos aberto o lacre das bolsas No text present blood filtering process O plasma é completamente retirado do conc de hemácias O SAGM preservante é adicionado à bolsa de concentrado de hemácias blood component separation A bolsa de conc de hemácias é separada da bolsa de plasma rico em plaquetas Bolsa de conc de hemácias vai ser armazenada na geladeira de sangues Plasma rico em plaquetas vai para uma segunda centrifugação ou para congelamento dependendo da rotina Para obtermos plaquetas este plasma rico em plaquetas deve ser novamente centrifugado Para isto pesamos e balanceamos novamente as caçapas centrifugation of blood bags A bolsa de plasma rico em plaquetas e a bolsa satélite são retiradas da caçapa e colocadas no extrator O plasma não é retirado completamente Cerca de 50 a 60 ml de plasma devem ficar na bolsa de plaquetas que deve pesar cerca de 75 g no final As plaquetas devem ficar descansando cerca de 90min depois de estarem prontas As bolsas de plasma devem ser embaladas em saco plástico e depois submersas em uma solução de álcool e gelo seco Ou então devem ser levadas ao freezer para congelar Onde devem permanecer até que tenham congelado cerca de 15 minutos IMUNOHEMATOLOGIA Sistemas de grupos sanguíneos ABO e RH Profa Alessandra Barone Prof Archangelo Fernandes wwwprofbiocombr Antígenos eritrocitários São apresentados na superfície das hemácias humanas Os Ag são constituídos de açúcares ou proteínas São reconhecidos e determinados geneticamente por volta de 364 Ag eritrocitários sendo 326 alocados em 39 sistemas de grupos sanguíneos httpwwwisbtweborgfileadminuseruploadTableofbloodgroupsystemsv606thAugust2019pdf httpwwwisbtweborgfileadminuseruploadTableofbloodgroupsystemsv606thAugust2019pdf Marion EReidaNarlaMohandasb Red blood cell blood group antigens structure and function 2004 Ge Diego Duffy MNS h Xg Sc Lu Ok Kel Yt Cr Kn Estrutura Transporte ReceptorAdesão Enzima Complemento Figura 1 Representação esquemática de antigenos de grupos sanguíneos conforme suas funções biológicas LennartLögdberg Marion EReid TeresaZelinski Human Blood Group Genes 2010 Chromosomal Locations and Cloning Strategies Revisited Revisão Anticorpos Anticorpos naturais anticorpos formados contra antígenos não presentes no organismo e sem necessidade de contato prévio Ex ac sistema ABO Anticorpos irregulares anticorpos formados a partir da exposição a um antígeno Ocorrência não esperada Ex aloimunização pelo sistema Rh Revisão Anticorpos Anticorpos completos promovem aglutinação de hemácias em meio salino IgM Anticorpos incompletos reagem com antígeno mas não promovem aglutinação de hemácias Ig G Anticorpos frios reagem bem em temperaturas baixas 4 a 18C Ig M Anticorpos quentes reagem bem a temperatura corporal Ig G Sistema ABO Antígenos dos sistema ABO Descobertos em 1900 por Landsteiner Presentes na membrana de diversos tecidos Encontrados na forma solúvel na saliva leite lágrima urina líquido amniótico etc São produtos secundários dos genes ABO Os produtos primários são enzimas glicosiltransferases capazes de adicionar carboidratos sobre uma estrutura precursora na membrana da hemácia Sistema ABO Os genes ABO localizados no cromossomo 9 tem relação de codominância Grupo ABO Antígeno ABO Genótipo ABO O nenhum OO A1 A1 A1A1A1A2 A1O B B BB e BO A1B A e B A1B A2 A2 A2A2 A2O A2B A2B A2B Tipo A Tipo B Tipo AB Tipo O Homozigoto AA BB 00 Heterozigoto A0 B0 AB codominância Paciente do tipo O pode ter pais do tipo A ou do tipo B SIM Pai Mãe A0 B0 AB A0 B0 00 Tipo A Tipo B Tipo AB Tipo O Homozigoto AA BB AB 00 Heterozigoto A0 B0 AB Paciente do tipo O pode ter pais do tipo A ou do tipo B Biossíntese dos antígenos ABO e H A expressão dos genes ABO depende da ação de outro gene o gene H FUT1 localizado no cromossomo 19 Esse gene apresentase em 99 da população sob a forma homozigota HH ou heterozigota Hh A forma hh é rara e caracteriza o fenótipo Bombay que não apresentam antígenos ABO e H nem nos eritrócitos nem nas substâncias solúveis Biossíntese dos antígenos ABO e H Produção de uma cadeia precursora nos eritroblastos formada por D galactose e Nacetilglucosamina A partir desta cadeia o gene H codifica uma enzima chamada fucosiltransferase que adiciona uma L fucose à galactose formando o antígeno H A partir do antígeno H são adicionados açúcares responsáveis pelo sistema ABO Transferases codificadas no gene 9 Gene H h A B AB O Transferase produto gênico 2fucosiltransferase nenhuma 3Nacetilgalactosaminiltranferase 3Dgalactosiltransferase ambas Afuncional sem afinidade com qquer CH Açúcar fucose nenhum Nacetilgalactosamina Dgalactose Nacetil Dgalactose nenhum Genética dos Sistemas ABH Hemácia Substâncias precursoras D galactose Nacetil glucosamina Hemácia H Antígeno H D galactose Nacetil glucosamina L Fucose Expressão do Gene H HH ou Hh cromossomo 19 codifica a fucosil transferase que transfere a fucose para a Dgalactose Hemácia H Antígeno A Dgalactose Nacetil glucosamina L Fucose A Nacetilgalactosamina Expressão do Gene A AA ou AO Codifica a enzima Nacetilgalactosaminiltranferase que coloca o açúcar Nacetil galactosamina ao antígeno H expresso na membrana do eritrócito formando o antígeno A Hemácia H Antígeno B Dgalactose Nacetil glucosamina L Fucose B Dgalactose Expressão do Gene B BB ou B0 Expressa a enzima galactosiltransferase que coloca o açúcar galactose ao antígeno H produzindo o antígeno B Hemácia H Antígeno O D galactose Nacetil glucosamina L Fucose Gene O Produz uma enzima afuncional que não coloca nenhum açúcar no antígeno H Hemácia BombayBombaim D galactose Nacetil glucosamina Sem expressão para o gene H hh Sem inserção dos açúcares do sistema ABO Considerado falso O Grupo sanguíneo raro encontrado em Indianos Bombay só pode receber transfusão de sangue de doador Bombay globocom g1 ge gshow vídeos CEARÁ Sangue raro presente em apenas 11 famílias brasileiras salva bebê na Colômbia Ceará foi o primeiro estado brasileiro a fazer uma doação internacional do sangue Bombaim raro em todo o mundo Por G1 CE 13072017 14h48 Atualizado há 3 anos PROSSEGUIR Biochemistry of AB0Antigens LFucose DGalactose NAcetylgalactosamine NAcetylglucosamine Precursor HAntigen BAntigen AAntigen αLFucosyltransferase αGalactosyltransferase αNAcetylgalactosaminyltransferase Sistema ABO Os polimorfismos do sistema ABO são causados por mutações nas sequências de nucleotídeos no DNA O gene A1 é considerado o gene selvagem Os subgrupos de A A1 A2 A3 Ax Aend Am e B B3 BxBm resultam de alterações genéticas mutações de estrutura do gene produtor da glicosiltransferase A1 80 indivíduos A2 20 Antígenos ABH solúveis Antígenos do sistema ABH podem ser encontrados nos líquidos orgânicos saliva secreção lacrimal urina leite plasma sanguíneo e esperma Expressão dos genes do sistema ABO é controlada por genes secretores Se dominante e se recessivo Genes secretores não são ativos nos eritroblastos Antígenos ABH solúveis Gene Secretor Fut 2 responsável pela produção da enzima alfa 2 fucosiltransferase Enzima adiciona uma fucose à substância precursora produzindo o Ag H solúvel para posterior inserção do Ag A e B nas células secretoras Para secretores antígenos eritrocitários glicolipídicos e glicoproteícos SeSe Fut2 ABO Produção das enzimas Montagem dos CH do sistema ABO Exocitose das vesículas secretoras Encontrados nas secreções e plasma Adsorvidos a membrana do eritrócito Célula do epitélio glandular Ag glicoproteicos Ag glicolipídico e glicoproteico Antígenos ABH solúveis Indivíduos não secretores sese Expressão normal dos antígenos H e ABO nos eritrocitários Antígenos eritrocitários glicolipídicos Anticorpos ABO Anticorpos se formam naturalmente contra antígenos que não estão presentes nas hemácias Os estímulos são passivos principalmente das bactérias que começam a colonizar o trato intestinal a partir do nascimento pois possuem açúcares em suas membranas celulares semelhantes aos açúcares imunodominantes dos antígenos A e B Anticorpos ABO Os anticorpos antiA e antiB dos indivíduos B e A respectivamente são em sua maioria de classe IgM e pequena quantidade de IgG Os anticorpos antiA e antiB do grupo O são de classe IgG e podem estar presentes em altos títulos Sistema ABO Anticorpos naturais aloanticorpos que começam a aparecer por volta dos 3 6 meses de vida atingindo título máximo por volta dos 5 a 10 anos permanecendo dessa forma até a fase adulta Grupo Sanguíneo Antígeno Anticorpo natural A H A antiB B H B antiA AB H A B O H antiAB Bombay antiAB e H Anticorpos naturais IgM ou isohemaglutininas As isohemaglutininas podem estar diminuídas ou ausentes No recém nascido No idoso Em indivíduos com hipogamaglobulinemia e agamaglobulemia Em pacientes com leucemias agudas Grupo A Grupo B Grupo AB Grupo O Neither antigen A nor B AntiA and AntiB antibodies Sistema Rh 1939 Levine e Stelson relataram o caso de feto natimorto macerado gerado por mulher que manifestara reação hemolítica transfusional ao receber sangue do marido sendo que ambos eram do grupo O Descoberto em 1940 por Landsteiner e Wiener em experimentos com hemácias de macacos Rhesus inoculadas em coelhos Ac produzido pelo coelho foi capaz de aglutinar as hemácias dos macacos mas também as hemácias de 85 dos indivíduos de raça branca Injeção de sangue do macaco Rhesus Produção de anticorpos antiRh Sangue do coelho Soro com anticorpos antiRh Gotas de sangue humano 85 Reação positiva 15 Reação negativa Sistema Rh Em 1942 Fisk et al demonstraram a diferença entre o antiRh humano e animal e concluíram que não se tratava do mesmo anticorpo porém a nomenclatura Rh foi mantida Somente a partir de 1963 que Levine et al propuseram que o heteroanticorpo do coelho deveria ser denominado de antiLW homenagem a Landsteiner e Wiener e o humano de antiD Sistema Rh Sistema composto de aproximadamente 54 antígenos Cinco deles DRH1 CRH2 E RH3 cRH4 e eRH5 são responsáveis por 99 dos problemas clínicos associados ao sistema Rh O sistema Rh é exclusivamente eritrocitário Produzido a partir da décima semana de vida intrauterina O gene RHD codifica a produção da proteína RhD que carreia o antígeno D Gene RHCE que possui vários alelos RHCe RHcE RHce RHCE que codifica a produção da proteína RhCECE Sistema Rh Essas proteínas do sistema Rh são partes integrantes da membrana eritrocitária atravessandoa 12 vezes com 417 aa Representação esquemática do complexo Rh na membrana eritrocitária Sistema Rh Associado com o citoesqueleto da membrana pela anquirina e proteina 42 Este complexo mantém a membrana do eritrócito íntegra A estrutura morfológica desse proteína indica que pode funcionar como transportador de amônia Sistema Rh O indivíduo Rh positivo D positivo possui os dois genes Rh RHD e RHCE enquanto os indivíduos Rh negativos quase em sua totalidade o RHD está deletado portanto a notação d geralmente indica a ausência do gene RHD e não a recessividade do gene Fenótipo Rh negativo Ausência do gene RHD Pseudogene RHD Mutação que gera stop códon Produção de proteína nãofuncional onde nenhum polipeptídio D atinge a superfície eritrocitária Presença do gene e ausência da proteína RH Null A expressão do Rh na superfície das hemácias depende da glicoproteína RhAG funcional Na ausência da proteína RHAG os antígenos DECec não são expressos sendo denominado fenótipo Rh null Só são conhecidas cerca de 40 pessoas que possuem o Rh nulo Esse raro tipo sanguíneo pode salvar vidas mas também representa grandes riscos a quem é portador Sangue dourado soa elegante mas quem tem esse tipo sanguíneo corre mais riscos que a maioria da população em situações de vida ou morte O RH nulo também chamado de sangue dourado é o tipo sanguíneo mais raro do mundo Variantes de D em RHD D Fraco Indivíduos portadores de D fraco apresentam menor expressão de antígenos D nas hemácias D normal 15000 a 33000 sítios antigênicos D fraco 70 a 5000 A menor expressão da Ptn RhD na membrana eritrocitária se deve a alterações quantitativas expressas na membrana Variações na região transmembranar e intracelular afetam a eficiência de inserção da proteína na membrana eritrocitária Disponível em httprepositoriounicampbrbitstreamREPOSIP3303751PersonRosangelaDuarteDeMedeirosMpdf Variantes de D em RHD D Fraco Indivíduos com esse fenótipo não produzem anti D caso recebam transfusão de hemácias D normal As hemácias D fraco são consideradas como Rh POSITIVO podendo provocar aloimunizações transfusional ou fetomaterna Podem receber sangue de Rh e Rh Só podem doar para Rh Variantes de D em RHDD parcial D Parcial Caracterizados pela ausência de um ou mais epítopos do antígeno D que foram substituídos por outras sequencias de aa Alteração qualitativa na porção extracelular causados pelos rearranjos dos genes RHD e RHCE Produção de anticorpos antiD contra as subunidades ausentes Devem receber sangue de Rh e doar para Rh Anticorpos antiD Aloimunização por transfusão sanguínea ou gestação Responsáveis pela doença hemolítica do recém nascido Clinicamente significativos Classe IgG Reagem otimamente a 37C Um vez formados persistem por vários anos Imunohematologia Sistemas de grupos sanguíneos Lewis Duffy Kell Kidd MNSs e Diego Profa Alessandra Barone Prof Archangelo Fernandes wwwprofbiocombr Antígenos eritrocitários Sistema Lewis LE Antígenos presentes nas hemácias e membranas de diversos tecidos considerados antígenos de histocompatibilidade Quando expressos nas células da mucosa gástrica servem como ligantes para Helicobacter pylori o maior agente causador de úlceras gástricas São adsorvidos secundariamente na membrana das hemácias Podem estar solúveis no plasma e na saliva Os antígenos ABH e Lewis são carboidratos e estão relacionados bioquimicamente pois são produzidos a partir das mesmas substâncias precursoras Relembrando Sistema ABO Fut1 HH Hh expressão da fucosil transferase que transfere uma Lfucose a Dgalactose Fut2 Secretor SeSe Sese expresso nas células secretoras para antígenos solúveis Sistema Lewis LE Nome do gene FUT3 gene Lewis cromossomo 19 Gene associado para indivíduos secretores FUT2 gene secretor não ativo no eritroblasto Genes herdados independentemente Início de produção dos ag Lea a partir dos 2 meses após o nascimento e expressão máxima dos ag Leb aos 6 anos Conta com a participação de várias glicosiltransferases produtos dos genes do sistema ABOHh Fut1 Sese Fut2 e LeleFut3 que adicionam moléculas de açúcar específicas em substâncias precursoras Sistema Lewis LE Sistema composto por 6 antígenos Lea Leb Leab LebH ALeb BLeb Gene FUT 3 produz α 3 fucosiltransferase capaz de colocar uma fucose no Nacetil glucosamina para produção do Ag Lea Antígeno Lea adsorvidos Célula secretora FUT 3 Antígeno Leb Gene FUT 3 produz α 3 fucosiltransferase capaz de colocar uma L fucose no Nacetil glucosamina para produção do Ag Lea e Gene FUT 2 secretor Se produz α 2 fucosiltransferase capaz de colocar uma L fucose na Galactose para produção do produzindo ag H solúvel e Ag Leb Fut2 SeSe Sese Fut3 Célula secretora Le Antígeno Le β Galactose Nacetil glucosamina L Fucose H Ag Lea FUT 3 Leab Ag Leb Lea H soluvel LeSe FUT 3 e FUT 2 Leab Le Antígeno ABH e Lewis solúveis D galactose Nacetil glucosamina L Fucose D galactose H Ag A Solúvel Ag B Solúvel H A Nacetilgalactosamina Fucose B Le Le Le Sistema Lewis LE Anticorpos IgM Naturais Não ocasionam a DHRN Hemácias fetais não expressam antígenos Lewis Fenótipo Leab não produzem ac Lea Sempre existe alguma quantidade de Lea que ainda não foi convertida em Leb neste tipo de fenótipo Sistema Duffy FY Gene localizado no cromossomo 1 que codifica a glicoproteína Duffy que atravessa membrana 7 vezes Composta por 336 aminoácidos Função de receptor e aderência Expressos nas hemácias e tecidos como rins coração cérebro pulmão pâncreas músculo placenta tireóide etc Expressos em eritrócitos fetais a partir da 6ª semana de gestação Não expresso em linfócitos monócitos e plaquetas Sistema Duffy FY Conhecido como DARC Duffy antigen receptor for chemokines Possui ação quimiorreceptora para Quimiocinas IL8 MCP1 Proteína Quimiotática de Monócito MIP1 Proteína Inflamatória de Macrófago 1 Receptores de merozoítos de Plasmodium vivax e P knowlesi Sistema Duffy FY Merozoíto em processo de internalização em reticulócito Sistema Duffy FY Sistema proteico composto por 5 antígenos Fya mais importantes Fyb do sistema por serem mais imunogêncios Fy3 Fy5 Fy6 Sitio de unión Plasmodium vivax Región de 140 kD El sitio de unión para quimioquinas esta en una hendidura que rodea el dominio amino terminal y cerca del tercer bucle extracelular NH2 FyªFyb Gly42Asp Fy6 Fy3 Lipid bilayer Fyx Arg89Cys COOH Sistema Duffy FY Fenótipo Fy ab Fy ab Fy ab mais comum em caucasiano Fy ab mais raro em caucasiano e mais comum na raça negra Sistema Duffy FY Fenótipo Fy ab Comum entre a população africana Produto de uma mutação que leva a ausência da expressão protéica nas hemácias Confere resistência a malária Sistema Duffy FY Anticorpos moderadamente imunogênicos pertencem à classe IgG Anticorpos anti Fya Ativam raramente o sistema complemento Podem causar DHRN moderada Reações transfusionais tardias Anticorpos anti Fyb Incomum Sistema Kell Os antígenos do sistema Kell são expressos na glicoproteína transmembrana Nglicosilada Kell produto do gene KEL localizado no cromossomo 7 Apresenta 732 aminoácidos Detectados nas células fetais a partir da 10ª semana de gestação É uma enzima conversora da endotelina que cliva a endotelina3 para produzir uma forma ativa que é um potente vasoconstritor Sistema Kell A glicoproteína Kell é expressa principalmente na linhagem eritroide testículos e menor expressão no cérebro tecidos linfoides e coração Os anticorpos antiKell são geralmente da classe IgG Mais imunogênicos do que ABO e Rh Podem causar reações transfusionais DHRN Importante que pacientes em regime de transfusão recebam bolsa K Sistema Kell Composto por aproximadamente 36 antígenos Antígenos mais importantes KK1 K K2 Kpa K3 Kpb K4 Kpc K21 JsaK6 Jsb K7 Fontehttpswwwarcafiocruzbrbitstreamicict265082alexandrevizzoniinidout2016pdf Kell Kidd C319S C72S COOH NH2 NH2 COOH Kell XK Sistema Kell A glicoproteína Kell somente é expressa se ligado covalentemente por uma ponte de dissulfeto com a proteína de membrana XK a qual atravessa a membrana do eritrócito Está associado ao sistema XK cromossomo X Função pode estar relacionada à transporte transmembrana Ausência de XK Síndrome de McLeod e fraca expressão dos ag Kell Acancitose Anemia hemolítica Distrofia muscular cardiomiopatia distúrbios psiquiátricos e defeitos neurológicos como perda de reflexos e transtornos do movimento Acantócitos Imagem disponível em httpshematologiafarmaciaufgbrp7038acantocitos Sistema Kidd JK Gene JK localizado no cromossomo 18 Codifica uma glicoproteína que atravessa a membrana do eritrócito 10 vezes Possuem 389 aminoácidos Expressas em eritrócito e células endoteliais renais Antígenos Jka são detectados a partir da 11ª semana de gestação e o antígeno Jkb a partir da 7ª semana Possuem como função o transporte de uréia A glicoproteína Kidd funciona transportando ureia quando os eritrócitos atravessam altas concentrações de ureia na medula renal prevenindo dessa forma a desidratação Quando expressa nos rins colaboram para a concentração de ureia na urina REGIÕES DO NÉFRON Tubo Contorcido Proximal Cápsula Renal de Bowman Arteríola aferente Glomérulo renal Tubo Contorcido Distal Vênula renal Ducto Coletor Capilares Alça Nefrica alça de Henle Sistema Kidd JK Sistema composto por três antígenos Jka Jkb Jkc Fenótipo Jkab Jkab Jkab Jkab raro Sistema Kidd JK Anticorpos Imunogenicidade moderada IgG fixam complemento Reação hemolítica transfusional imediata ou tardia DHRN Anti Jka mais imunogênico do que Jkb Sistema MNSs Genes localizados no cromossomo 4 Sistema formado por 43 antígenos Antígenos MN podem ser detectados na 9ª semana de gestação e estão bem desenvolvidos ao nascimento Além dos eritrócitos são encontrados no epitélio e endotélio de capilares renais Antígenos S estão presentes nos eritrócitos a partir da 12ª semana de gestacão Exclusivamente eritrocitários Sistema MNSs Associados a sialoglicoproteínas de membrana SGP GPA e GPB transmembranas Função biológica Manutenção do potencial zeta Receptoras de complemento citocinas bactérias vírus e Plasmodium falciparum Localizados na extremidade externa da GPA e GPB Sistema MNSs Anticorpos anti M e antiN raramente causam DHRN Anticorpos antiS e antis Clinicamente significativos Produzem aloimunizações DHRN Fontehttpswwwarcafiocruzbrbitstreamicict265082alexandrevizzoniinidout2016pdf MNSs Duffy Sistema Diego Sistema formado por 21 antígenos Estão localizados na banda 3 Gene localizado no cromossomo 17 Mais conhecidos Dia Dib Wra Wrb Função biológica Troca iônica entre HCO3 e Cl Facilitam a função dos eritrócitos na retirada CO2 dos tecidos e subsequentemente liberarem CO2 nos pulmões através da anidrase carbônica Manutenção da integridade celular Formação de antígenos senescentes para sinalização dos macrófagos do SMF PULMÃO Capilar sanguíneo TECIDOS HCO3 CO2 CO2 HCO3 H HCO3 H2CO3 CO2 H20 CO2 H20 H2CO3 H HCO3 ANIDRASE CARBÔNICA ANIDRASE CARBÔNICA Sistema Diego Anticorpos Origem imune Ig G Fixam complemento Podem estar envolvidos em reações transfusionais imediatas e tardias DHRN Wr aWr b K658E Di aDi b L854P COOH NH2 Band 3 in Junctional Complex Free Band 3 Band 3 in Ankyrin Complex spectrin Factin Anky rin GPC P55 a 3 3 3 3 GLUT1 CD47 RhAG GPA RL Beta Adducin alpha42 1GRUPO SANGUÍNEO RECESSIVO PARA FUT1 2 SISTEMA SANGUÍNEO FORMADO POR CARBOIDRATOS 3SISTEMA SANGUÍNEO RECEPTOR DE PVIVAX 4SISTEMA SANGUÍENO QUE TRANSPORTA Cl E HCO3 5PROTEÍNAS ONDE ESTÃO INSERIDOS OS AG MNSs 6GENE RESPOSNÁVEL PELA FUCOSIL TRANSFERASE 7HEMOCOMPONENTE USADO P HEMOFÍLICOS A 8HEMOCOMPONENTE QUE REPOEM TODOS OS FATORES DE COAGULAÇÃO 9ANTICORPO ENCONTRADO NO SANGUE TIPO B 10ANTICORPO ENCONTRADO NO SANGUE TIPO A 11ANTICORPO QUE DIFERENCIA TIPO O E TIPO BOMBAY 12REAGENTE QUE É ANTICORPO ANTIANTICORPO HUMANO 13RH POSITIVO QUE TEM DIMINUIÇÃO DE EXPRESSÃO DA PTN D 14RH POSIVITO QUE TEM ALTERAÇÃO NA PTN D 15GRUPO SANGUÍNENO FORMADO PELA EXPRESSÃO DE FUT3 Testes pré transfusionais Tipagem ABO e RH Pesquisa de anticorpos irregulares TAD e TAI Profa Alessandra Barone Provas de compatibilidade transfusionais Tipagem ABO doador e receptor Direta Prova reversa Tipagem Rh Tipagem direta Pesquisa de D fraco Pesquisa de anticorpos irregulares Teste de coombs direto TAD Teste de coombs indireto TAI Painel de hemácias Prova cruzada maior e menor Testes laboratoriais para tipagem ABO Testes diretos ABO e Rh Verificam a presença do antígeno eritrocitário Utilização das hemácias do doador e receptor Podem ser realizados em Tubo Lâmina Gel de centrifugação Testes laboratoriais para tipagem ABO Tipagem direta Materiais Hemácias a 5 paciente x soro comercial antiA antiB e antiAB AntiA cor azul AntiB cor amarela AntiAB cor de plasma AntiD Series 5 AntiA Series 1 AntiB Series 3 AntiD Series 4 SORO antiRh SORO antiA SORO antiB SORO antiA antiB Tipo sanguineo determinado pela AGLUTINAÇÃO das hemácias Testes laboratoriais para tipagem ABO Testes indiretos ABO reverso Verificam a presença de anticorpos anti antígenos eritrocitários Utilização do soroplasma do paciente Podem ser realizados em Tubos Lâminas Gel de centrifugação Testes laboratoriais para tipagem ABO Tipagem reversa Plasma ou soro paciente x hemácias a 5 fenotipadas A1 e B Nome comercial das hemácias A1 e B Fresenius HemoCare Brasil Ltda REVERCEL Prova direta Prova reversa Testar as hemácias com os antisoros Testar o plasma com as hemácias Grupos AntiA AntiB AntiAB A1 B A B AB O TIPAGENS PARA O SISTEMA ABO A B AB O Tipagem direta pesquisa a presença de antígenos na membrana dos eritrócitos Tipagem Reversa pesquisa a presença de anticorpos naturais Tipagem em gel Sistema de cartões Maior sensibilidade Utilização de ac monoclonais murino e humanos Padronização na intensidade de aglutinação no momento da leitura do resultado Testes estáveis por 2 dias Realização de teste de Coombs sem lavagens de hemácias Menor contato do profissional com o sangue biossegurança Positiva Positiva Positiva Positiva Negativa Escala de aglutinação DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin DiaMed DIAGNOSTIC AND MEDICAL PRODUCTS SWITZERLAND A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin A B AB D D Ctl NA1 NB 3008443 Diagnostic Grifols SA A B D ctl A1 B humanhumain RevgrGegenprobe Simonin E000 208 0995 Tipagem em gel Tipagem direta e reversa testes devem ser concordantes Casos de discrepância do sistema ABO Presença dos subgrupos ABO 18 indivíduo A2 produz antiA1 2235 A2B produz antiA1 imunossupressão redução de expressão antigênica presença de anticorpos irregulares transfusões recentes Determinação de fator Rh Método direto Verificação da presença de antígeno Rh Pode ser realizado em lâmina tubos e cartão de gel As técnicas são as mesmas utilizadas para verificação do sistema ABO A reação de aglutinação positiva indica a presença do antígeno D na membrana A reação de aglutinação negativa nem sempre indica ausência de antígeno D na membrana presença de D fraco Pesquisa de D fraco Incubar os dois tubos da reação anterior por 30 minutos em banho maria a 37ºC Centrifugar a 3400 rpm 15 Ressuspender delicadamente e proceder a leitura Teste para aglutinação no tubo D terminar o teste Teste para aglutinação no tubo D continuar o teste Pesquisa de D fraco Lavar as hemácias com sol fisiológica por 3 vx à 3500 rpm por 15 Adicionar duas gotas do soro de Coombs a cada um dos tubos e homogeneizar Centrifugar Proceder a leitura Pesquisa de D parcial Soros Policlonais e Monoclonais Produção de numerosos monoclonais epítopos distintos Kit Comercial com 6 ou 12 soros BioRad Pesquisa de D parcial Utilização de ac monoclonais com clone específico Pesquisa de D parcial Interpretation Table AntiD ALBAclone Nr DW DNU Dw DW 1 DW 2 DCS DVI DW DOL DFR DMR 3 5 DMRE 9 DHK DAU4 4 DBT DHAR Weak D 5 7 Weak D type 38 6 LHM7658 1 weak LHM7659 2 LHM174102 3 LHM5028 4 LHM16981 5 ESD1 6 LHM7655 7 LHM7764 8 LHM7045 9 weak LHM5019 10 LHM16980 11 LHM5717 12 Identificação de ac irregulares Identificação de ac irregulares realizado através do teste de Coombs Coombs direto ou TAD pesquisa de anticorpos irregulares fixados a membrana eritrocitária Ex DHRN anemias autoimunes transfusões incompatíveis Coombs indireto ou TAI detecta a presença de anticorpos irregulares livres no soro Ex sensibilização materna por gravidez ou por transfusões incompatíveis Soro de coombs Anticorpo antiimunoglobulina humana monoespecífico Antigama Dirigidos contra fração Fc das imunoglobulinas humanas Preparado a partir de soro de coelhos eou cabras imunizados à fração IgG gamaglobulina do soro humano Soro de coombs TESTE POSITIVO Coombs direto TCDTAD Materias utilizados Suspensão de hemácias 5 dos pacientes Soro de coombs Coombs direto TCDTAD Sangue coletado com Edta centrifugar e separar o plasma das hemácias Separar as 1 mL de hemácias em tubo limpo e seco Lavar as hemácias 3 x centrifugar 3000 rpm por 1 minuto Realizar suspensão de hemácias a 5 Pingar em um tubo 2 gotas da suspensão Adicionar 2 gotas de soro de Coombs e homogeneizar Centrifugar 15 a 3400 rpm ou 1 a 1000 rpm Coombs direto Proceder a leitura a agitar levemente o tubo b observar se há aglutinação das hemácias c Realizar a semiquantificação do resultado 0 Coombs direto TCDTAD NEGATIVO POSITIVO NEGATIVO POSITIVO Coombs direto TCDTAD Resultado negativo ausência de aglutinação As hemácias não estão sensibilizadas Resultado positivo presença de aglutinação As hemácias estão sensibilizadas com anticorpos Qual a pergunta que devemos fazer Para identificação do anticorpo realizar eluição Eluição Eluição consiste no rompimento da ligação entre o anticorpo que está ligado à hemácia e o antígeno correspondente Os anticorpos podem ser liberados pela mudança da termodinâmica da reação antígenoanticorpo AgAc por neutralização ou reversão da atração que mantém o complexo AgAc ligado ou através da alteração da estrutura do sítio de ligação AgAc Existem várias técnicas de eluição calor congelamentodescongelamento glicinaácida e uso de solventes orgânicos Coombs indireto TCITAIPAI Pesquisa de anticorpos irregulares livres no plasma Realizado em 4 fases 1ª 2ª e 3ª fase mais eficientes na detecção de IgM 4ª fase utilização do soro de Coombs para detecção de IgG Utilização de hemácias comerciais I e II Triacel identifica a presença Painel de hemácias identifica a especificidade do anticorpo Coombs indireto TCITAIPAI 1ª fase fase salina temperatura ambiente 2ª fase fase protéica temperatura ambiente albumina bovina 22 3ª fase fase protéica quente 37ºC 4ª fase fase de Coombs As centrifugações entre uma fase e outra deverão respeitar 1 mim a 100O rpm ou 15 a 3400 rpm Pesquisa de Anticorpo Irregular Coombs indireto com Triacel Meio salino TA Meio Protéico TA Meio Protéico 37ºC Soro de Coombs He I 3 4 He II He I ou He II comerciais Soro do Paciente Centrifugação Albumina 37oC 45min Soro de Coombs Objetivo Verificar a existência de Ac irregular no Soro do paciente a ser transfundido doadores gestantes etc Coombs indireto TCITAIPAI Temperatura ambiente albumina incubação coombs Analisa presença ou ausência de ac irregulares Painel de hemácias Painel formado por 11 lotes de hemácias 10 lotes obtidos de doadores do tipo O 1 lote obtido de sangue de cordão umbilical de recémnascidos do grupo O Utilizado para a pesquisa dos anticorpos irregulares Análise do tipo de anticorpo irregular e não apenas a presença 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Pipetar em todos os tubos duas gotas de plasma de do paciente A cada tubo adicionar duas gotas do reagente Coombs indireto Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 fases do teste de Coombs indireto Temperatura ambiente Meio protéico 37ºC centrifugar em todas as etapas Coombs Verificar o antígeno em comum nos tubos onde houveram aglutinação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Soro gotas 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 H8 H9 H10 H11 Pipetar em todos os tubos duas gotas de plasma de do paciente A cada tubo adicionar duas gotas do reagente Kit IDDiaPanel 45161551 Kit IDDiaPanel P 45171551 LOT 06171551 06271551 05361551 05461551 20140818 IDDiaPanel IDDiaPanelP Fóshr Doador Donor Donante Fóshr D C E c e C K k Kp Kp1 KpA Jka Jkb Jsa Jsb Yy yY JK Js Le Le P M N S Lup DL Antígenos moculares Senset some Tems espucursal 1 CCDee R2WR2 23449 2 CCDee R2R1 1356238 3 ccDEE R1B1 1351738 4 Ccddes r1r1 271317 5 ecd6Ee r r 158750 6 coddee rr 151620 7 codd6e rr 158515 8 ocDee R1r1 1368476 9 codd6e rr 144371 10 codd6e rr 108672 11 codd6e rr 265864 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Resultado Resut Resultado Observações Remarks Observaciones Ulss Controles Enzyna Enzyme 4 C O O O O O O O Autoveroze Autoanta Antaatode Paciente Patient Paciotte Kpa Testes laboratoriais e Diagnóstico Análise quantitativa de ac irregulares no soro titulação Teste de Coombs indireto Atenção para títulos superiores a 116 Possibilidade de desenvolvimento de DHRN 12 14 18 116 132 Prova cruzada Utilizada para transfusões sanguíneas ou transplante de órgãos Finalidade de determinar a presença de anticorpos préformados no sangue do receptor contra as células do possível doador Prova cruzada Prova cruzada maior e menor Maior Finalidade de testar os glóbulos vermelhos do doador contra o plasma do receptor Tubo de hemólise Hemácias do doador 1 gota se suspensão 5 Plasma do receptor 2 gotas do plasma Homogeneizar e submeter os tubos as todas as 4 fases Temperatura ambiente Meio protéico 37ºC Coombs Verificar a presença ou não de aglutinação Aglutinação positiva incompatibilidade sanguínea Aglutinação negativa compatibilidade sanguínea Testes diagnósticos para Banco de Sangue Profa Alessandra Barone Testes diagnósticos para Banco de Sangue Objetivo da aula Identificar os principais testes de triagem e confirmatórios utilizados para o diagnóstico de doenças hemotransmissíveis em Banco de Sangue Reconhecer os principais antígenos pesquisados para Hepatite B e HIV Identificar os procedimentos utilizados em Banco de sangue para doadores reagentes Testes diagnósticos para Banco de Sangue Material de suporte Sangue coletado no Brasil vai passar pelo teste NAT TV Brasil httpswwwyoutubecomwatchvnopDcsWrJZ4 PCR e eletroforese httpswwwyoutubecomwatchvq1QFpB33Bwg ELISA httpswwwyoutubecomwatchvRRbuz3VQ100featureyoutube Testes diagnósticos para Banco de Sangue Obrigatória a realização de exames laboratoriais de alta sensibilidade em todas as doações O que são testes de alta sensibilidade O sangue total e seus componentes não podem ser transfundidos antes da obtenção de resultados finais não reagentes tanto para sorologia quanto para NAT Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite B Hepatite C HIV1 e HIV2 Doença de Chagas Sífilis HTLVI e HTLVII Malária Citomegalovírus Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite B RDC 158 art130 6º São os testes para detecção de hepatite B I detecção do antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBV HBsAg II detecção de anticorpos contra o capsídeo do HBV antiHBc IgG ou IgG IgM e III detecção de ácido nucleico NAT do HBV Pesquisa de HBsAg ag superfície e antiHBc ac para ag central Janela imunológica de 5456 dias com métodos de imunoenzimático e quimioluminescência Janela imunológica de aproximadamente 10 dias para NAT Testes diagnósticos para Banco de Sangue HBsAg Detecta antígenos de superfície do vírus da hepatite B AntiHBs Detecta anticorpo contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite B HBcAg Antigeno do core AntiHBc IgM Detecta anticorpo IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite B AntiHBc Detecta anticorpo total IgG IgM contra o antígeno CORE do vírus da hepatite B HBe Ag Detecta antígeno e do vírus da hepatite B replicação viral AntiHBe Detecta anticorpo contra o antígeno e do vírus da hepatite Quadro agudo Análise da evolução clínica da infecção Cinética da evolução dos marcadores sorológicos durante a hepatite B aguda Cinética da evolução dos marcadores sorológicos durante a hepatite B crônica Testes diagnósticos para Banco de Sangue Hepatite C anti HCV RDC 158 art130 7º São os testes para detecção de hepatite C I detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite C HCV ou detecção combinada de anticorpo antígeno do HCV e II detecção de ácido nucleico NAT do HCV Janela imunológica de até 70 dias para teste imunoenzimático ou por quimioluminescência Janela imunológica de 10 dias para NAT Cinética de evolução dos marcadores sorológicos na hepatite C Testes diagnósticos para Banco de Sangue HIV RDC 158 art 130 8º São os testes para detecção de AIDS I detecção de anticorpo contra o HIV ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígeno p24 do HIV e II detecção de ácido nucleico NAT do HIV 9º O teste de que trata o inciso I do 8º incluirá obrigatoriamente a pesquisa de anticorpos contra os subtipos 1 2 e O Ministério da Saúde httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesdiagnosticohiv2014pdf O gene gag codifica a p55 a partir da qual quatro proteínas estruturais do capsídeo são formadas p6 p9 p17 e p24 O gene env codifica as glicoproteínas gp160 gp120 e gp41 que são encontradas no envelope viral A gp160 é uma proteína precursora que é clivada para formar a gp120 e gp41 Testes diagnósticos para Banco de Sangue HIV Triagem sorológica ELISA ou quimioluminescência Teste reagente realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígenop24 do HIV com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia Casos positivos Teste confirmatório NAT Nos casos de soroconversão para teste de detecção de ácido nucleico NAT para HIV HCV eou HBV com teste de triagem sorológica não reagente realizarseá a investigação de retrovigilância da última doação com triagem laboratorial negativa e todas as doações realizadas até 3 três meses antes desta Testes diagnósticos para Banco de Sangue As bolsas cujas amostras individuais forem positivas ou inconclusivas nos testes NAT ou que tenham resultados discrepantes com os testes sorológicos serão descartadas e o doador será convocado para repetição dos testes em nova amostra eou orientação NAT RDC 158 Art130 4º É permitido o emprego de pool de amostras para testes de pesquisa de ácido nucléicos NAT para detecção de infecções transmissíveis pelo sangue 15 No caso da realização dos testes NAT em pool o grupo de amostras que apresentar resultado positivo deve ser desmembrado e suas amostras testadas individualmente para identificação dos agentes infecciosos em questão considerando a possibilidade de desmembramento cruzado Testes diagnósticos para Banco de Sangue Doença de Chagas RDC 158 art 130 10 O teste para doença de Chagas será por meio da detecção de anticorpo antiTcruzi por método de ensaio imunoenzimático EIE ou quimioluminescência QLM Janela sorológica 57100 dias Reação cruzada com Leishmaniose Testes diagnósticos para Banco de Sangue HTLV I e II Vírus linfotrópico humano Primeiro retrovírus humano oncogênico causador de doença infecciosa descoberto na década de 80 que infecta linfócito T Pode ocasionar Paraparesia Espástica Tropical e Leucemia Linfoma de célula T do adulto RDC 158 art 130 12 O teste para infecção por HTLV III será mediante a detecção de anticorpo contra o HTLV III Teste imunoenzimático ou por quimioluminescência Teste confirmatório não obrigatório Janela imunológica 36 a 72 dias ELISA Testes diagnósticos para Banco de Sangue Sífilis Treponema pallidum gramnegativa RDC 158 art130 11 O teste para sífilis será por intermédio da detecção de anticorpo antitreponêmico ou nãotreponêmico Um teste não treponêmico Os testes não treponêmicos detectam anticorpos IgM e IgG contra o material lipídico liberado pelas células danificadas em decorrência da sífilis e possivelmente contra a cardiolipina liberada pelos treponemas desenvolvidos pelo organismo do hospedeiro VDRL Veneral Disease Research Laboratory RPR Rapid Plasma Reagin Um teste treponêmico antitreponêmico TPHA Treponema pallidum Hemagglutionation ELISA FTAABS Fluorescent Treponemal Antibody Absorption Testes diagnósticos para Banco de Sangue Malária RDC 158 Art 132 Nas regiões endêmicas de malária com transmissão ativa independente da incidência parasitária da doença será realizado teste para detecção do plasmódio ou de antígenos plasmodiais Nas regiões endêmicas com transmissão ativa parasitológicohematológico gota espessa Nas regiões endêmicas sem transmissão ativa sorológico IFI Testes diagnósticos para Banco de Sangue Citomegalovírus Art 131 O serviço de hemoterapia realizará exames laboratoriais de alta sensibilidade a cada doação para detecção de citomegalovírus CMV em todas as unidades de sangue ou componentes destinados aos pacientes nas seguintes situações I submetidos a transplantes de célula progenitora e de órgãos com sorologia não reagente para CMV II recémnascidos de mães CMV negativo ou com resultados sorológicos desconhecidos que tenham peso ao nascimento inferior a 1200g e III transfusão intrauterina LobatoSilva Dorotéa de Fátima Citomegalovírus epidemiologia baseada em dados de soroprevalência 2016 Se um teste sorológico deu reagente devemos realizar outro teste RDC 158 Art 135 2º Quando a soroconversãoviragem for detectada somente pelo teste sorológico é necessária a realização de testes com a mesma amostra para confirmação do resultado inicial conforme o caso I HBsAg realizar teste de neutralização ou 1 um segundo teste com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia II AntiHBc realizar 1 um segundo teste com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia III AntiHCV realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia ou teste com reagente que detecte de maneira combinada antígeno e anticorpo do HCV IV AntiHIV realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo ou detecção combinada do anticorpo contra o HIV antígeno p24 do HIV com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia e V AntiHTLV III realizar 1 um segundo teste de detecção de anticorpo com reagente de outra origem ou de outro fabricante ou com outra metodologia ou teste de detecção de ácido nucléico NAT do HTLV III Se o paciente teve testes sorológicos e NAT positivos devemos realizar testes confirmatórios Testes diagnósticos para Banco de Sangue Portaria 158 art 135 1º Quando a soroconversãoviragem for detectada pelo teste de detecção de ácido nucleico NAT do HIV HCV eou HBV isoladamente ou em associação com o teste sorológico não é necessária a realização de testes para confirmação do resultado inicial Testes diagnósticos para Banco de Sangue Testes de triagem reagentes para doador antigo Identificar a data da última doação e verificar o destino dos componentes plasmáticos Determinar o descarte imediato da bolsa de plasma ou de crioprecipitado que esteja armazenada em qualquer serviço de hemoterapia Descartar a produção de reagentes painéis controles Caso a unidade de plasma tenha sido enviada para o fracionamento industrial a indústria que recebeu o plasma deve ser comunicada por escrito Testes diagnósticos para Banco de Sangue Encaminhar a amostra de sangue da última doação em que foi identificada a soroconversão para a realização dos testes confirmatórios Exame confirmatório reagente Convocar o doador para a coleta de uma nova amostra repetir os exames nessa mesma amostra e informálo sobre o resultado dos exames Caso os exames confirmem o diagnóstico excluílo temporária ou definitivamente dependendo da doença Testes diagnósticos para Banco de Sangue No caso dos marcadores HIV HCV HBV HBsAg HTLV III devese proceder à investigação dos receptores das doações realizadas em até 6 seis meses anteriores a última doação não reagentenegativa No caso do marcador AntiHBc HBV devese investigar os receptores para última doação não reagentenegativa se caso esta tiver ocorrido em até 12 doze meses Testes diagnósticos para Banco de Sangue O serviço de hemoterapia deve informar à autoridade de vigilância em saúde e vigilância epidemiológica competente sobre os doadores com resultados reagentespositivos dos testes laboratoriais de repetição para doenças transmissíveis pelo sangue Testes diagnósticos para Banco de Sangue O serviço de hemoterapia deve manter plasmateca ou soroteca de cada doação com as amostras devidamente identificadas registradas e armazenadas em temperatura igual ou inferior a 20ºC negativos por período mínimo de 6 seis meses Aférese Material de apoio Doação por aférese httpswwwyoutubecomwatchvIcEDyk3RPec Doação por aférese rende dez vezes mais do que a convenciona httpswwwyoutubecomwatchvgZikUKpWmO4 Realizando aférese httpswwwyoutubecomwatchvG31mdwAoYGk Fotoaférese httpswwwyoutubecomwatchtimecontinue119vMB8v3U6IKVQfea tureemblogo Fotoaférese httpsslideplayercomslide11958315 Aférese Objetivo da aula Identificar a forma de obtenção de hemocomponentes através da utilização de equipamentos Identificar os tipos de aférese utilizados em Banco de sangue para doação de hemocomponentes e tratamentos de patologias Associar a técnica de aférese ao tratamento adequado das patologias de origem sanguínea Aférese Processo que consiste na obtenção de determinado componente sanguíneo de doador único utilizando equipamento específico máquina de aférese com retorno dos hemocomponentes remanescentes à corrente sanguínea Utilizada para Doação de hemocomponentes Aférese transfusional Terapias Aférese terapêutica Aférese Um circuito plástico descartável e estéril é acoplado ao equipamento de aférese O sangue circula exclusivamente nesse circuito não entrando em contato direto com o equipamento A punção de uma ou duas veias calibrosas é necessária para a execução do procedimento O sangue é retirado por uma das veias separado o componente desejado é retido e os demais são devolvidos ao paciente O restante retorna para o paciente Aférese A passagem de um cateter central pode ser necessária quando não há veias com calibre adequado ou previsão de um programa com múltiplas aféreses Uma solução anticoagulante citrato de sódio ACD é utilizada para evitar que o sangue coagule no circuito extracorpóreo Manter sangue extracorpóreo em estado fluido Metabolização hepática rápida Pode causar hipocalcemia Heparina Anticoagulação sistêmica Metabolização lenta 12 horas Aférese Líquidos de reposição Albumina humana a 4 Mais seguro vírus Maior custo Plasma fresco congelado Risco reações transfusionais Aumento de reações adversas ao ACD Cristalóides salina Aférese Metodologia de separação dos componentes Centrifugação Separação por densidade hemácia granulócito linfócito plaqueta plasma Filtração Colunas de adsorção Tratamento terapêutico do plasma com associação às colunas de adsorção ou filtros Aférese Equipamentos de fluxo contínuo ou fluxo intermitente Fluxo contínuo Coleta processamento e devolução simultâneos Necessidade de dois acessos menor tempo de procedimento menor volume extracorpóreo e equipamentos maiores Fluxo intermitente Procedimento em ciclos uma única punção equipamentos menores maior tempo de procedimento e circulação extracorpórea maior Aférese Principais indicações de aférese terapêutica Púrpura Trombocitopênica Trombótica PTT Síndrome Torácica Aguda na Doença Falciforme Trombocitose Hiperleucocitose LMC Síndrome de Hiperviscosidade Malária Síndrome Antifosfolípide Miastenia gravis Síndrome de Guillain Barré Aférese Tipos de aférese Plasmaférese Plaquetaférese trombocitaférese Leucaférese Eritrocitaférese Aférese Plasmaférese Realizado por médico hemoterapêuta Doação de plasma Duração média de 150 minutos Intervalo mínimo de 48 hrs Não exceder 4 doações num período de 2 meses Não exceder anualmente 12 doações Aférese Plasmaférese terapêutica Indicada como modalidade terapêutica quando a substância causadora da doença está presente no plasma e pode ser removida através de troca plasmática O número e o intervalo entre as sessões dependerá da patologia do paciente velocidade de instalação da gravidade da substância alvo a ser removida perpetuação do estímulo à produção dessa substância Aférese Nos casos de plasmaférese terapêutica o líquido de reposição escolhido será a solução de albumina de 3 a 5 na maioria das patologias reservandose o uso de Plasma Fresco Congelado nos casos de Púrpura Trombocitopênica Trombótica PTT e nas coagulopatias Aférese Plaquetaférese Doação de plaquetas Duração média de 90 minutos Deve ser realizado contagem de plaquetas acima de 150x109 Lsangue Sem uso de AAS nos últimos 5 dias Intervalo mínimo de 48 horas Doação máxima de 4 vezes mês ou 24 vezes por ano Aférese Plaquetaférese Terapêutica Indicada em pacientes com contagem de plaquetas superior a 1000000 mm3 associado a sinais de trombose microvascular Plaquetaféreses diárias podem ser necessárias até que haja redução na contagem de plaquetas ou melhora substancial nos sintomas de trombose enquanto aguardase a ação de drogas mielossupressoras Aférese Leucaférese Doação de leucócitos Utilização de agentes mobilizadores de granulócitos GCSF e corticosteroides Agentes hemossedimentantes Pentaspan aumenta a velocidade de sedimentação das hemácias tornando mais eficiente a coleta e separação dos leucócitos Leucócitos superiores a 5000µL Aférese Leucaférese Terapêutica Indicada como terapêutica coadjuvante em algumas patologias hematológicas Leucemias mielóide agudas com número de blastos no sangue periférico superior a 100000mm³ Sinais e ou sintomas de leucostase independentemente do número de leucócitos Controle temporário de leucometria em gestantes portadores de leucemias agudas ou crônicas Controle da leucometria em patologias resistentes ao tratamento habitual ou em outras situações em que haja contraindicação temporária ao uso de drogas quimioterápicas Aférese Eritrocitaférese Doação de hemácias Anemias Aférese Eritrocitaférese Terapêutica Indicada para remoção de eritrócitos com alteração qualitativa ou quantitativa devido a Complicações em pacientes com anemia falciforme acidente vascular cerebral agudo síndrome torácica aguda colestase intrahepática priaprismo agudo refratário preparo préoperatório Infecção por protozoários Malária Babesiose Policitemias Aférese As reações adversas mais frequentemente descritas são Hematoma e infiltração de soro no local de punção venosa para procedimento realizado sem cateter central Diminuição do cálcio plasmático ocasionado formigamento e dormência dos lábios e mãos Sinais e sintomas decorrentes da hipocalcemia induzida pela solução anticoagulante utilizada parestesia calafrios tremores náuseas vômitos cólicas abdominais cefaleia hipotensão arterial bradicardia arritmia cardíada tetania Aférese Reação alérgica ao óxido de etileno substância utilizada para esterilização do conjunto de bolsas descartáveis Alterações hemodinâmicas hipotensão arterial e hipovolemia podem estar associadas ao volume retido no circuito extracorpóreo Aférese Fotoaférese Procedimento para a redução da resposta imune produzida por Linfoma de células T Transplantados Doença enxerto contrahospedeiro DECH Doenças autoimunes artrite reumatóide esclerose sistêmica lúpus eritematoso sistêmico pênfigo vulgar psoríase artropática etc Aférese Fotoaférese Uso da radiação ultravioleta UVA e o fotossensibilizador 8 Metoxipsoraleno 8MOP com finalidade de promover alteração no DNA das células T do sistema imune para posterior infusão no paciente SilvaMM Bouzas LF Fotoferese extracorpórea Aférese Mecanismos de ação Exposição extracorpórea de células mononucleares obtidas por aférese ao 8MOP fotoativação com radiação UVA e reinfusão ao paciente O tratamento de leucócitos com 8MOP e UVA leva à apoptose das células T em 48 horas e ativação de APCs Aférese Mecanismos de ação Fagocitose processamento e a apresentação de antígenos de células T apoptóticas oriundos de clones de células T patogênicas pelos macrófagos e células dendríticas Aumento da expressão de marcadores CD36 e CD86 na superfície de macrófagos aumentando a capacidade fagocítica Indução da imunidade anticlonotípica SilvaMM Bouzas LF Fotoferese extracorpórea Bolsa de hemocomponente submetida a radiação Fernando Silva 19 anos deu entrada em consultório hematológico portando resultados de exames laboratoriais entre eles o hemograma eletroforese de hemoglobina e alguns exames bioquímicos obtendo como resultado Eritrograma Eletroforese Hb Bioquímica VR bioquímica GV 31 HbA1 14 Ferro sérico 250 65 a 175 µgdL Hb 72 HbA2 6 Ferrtina 420 23 a 336 ngmL Ht 22 Hb F 80 Bilurrubina indireta 15 até 08 mgdL VCM 73 fL HCM 23 pg CHCM 32 RDW 13 Presença de poiquilocitose codócitos Presença de pontilhados basófilos Presença de 12 eritroblastos em 100 células Fernando é paciente politransfundido e apresentou reação alérgica nas 2 últimas transfusões Com base no quadro perguntase 1 Qual a anemia que ele apresenta que justifique as transfusões repetidas 2 Como podemos resolver o problema da alergia frente a transfusão para que Fernando possa realizar a transfusão de forma segura Banco de sangue de células tronco hematopoéticas Células progenitoras hematopoéticas Célula indiferenciada e progenitora hematopoética com capacidade de autorenovação que por meio de divisão e diferenciação celular pode dar origem a populações de células progenitoras das principais linhagens celulares Células progenitoras hematopoéticas Características das células tronco São células indiferenciadas e não especializadas São capazes de se dividir e se autorrenovar indefinidamente São capazes de se diferenciar em células especializadas quando submetidas a certas condições fisiológicas ou experimentais As célulastronco hematopoéticas CTH são células que possuem a capacidade de se autorrenovar e se diferenciar em células especializadas do tecido sanguíneo e células do sistema imune Células progenitoras As célulastronco podem ser classificadas de acordo com Sua origem Embrionárias e nãoembrionárias Capacidade de diferenciação Totipotentes pluripotentes e multipotentes As células totipotentes podem originar qualquer tipo de célula ou de tecido As células pluripotentes são resultantes da divisão das células totipotentes e apresentam diferenciação limitada Células multipotentes ou células tronco adultas são originadas da especialização das células pluripotentes Tem função de reparação e manutenção tecidual Células progenitoras hematopoéticas As célulastronco hematopoéticas podem ser divididas em dois tipos quanto a capacidade de renovação célulastronco hematopoéticas com capacidade de autorrenovação a longo prazo longo termo LTCTH célulastronco hematopoéticas com capacidade de renovação a curto termo meses CTCTH originam os progenitores multilinhagem PM que aparentemente são incapazes de se autorrenovar Células progenitoras hematopoéticas A identificação e separação destas diferentes populações de células recaem sobre combinações de marcadores de superfície uma vez que nenhuma delas possui um marcador exclusivo As LTCTHs as células mononucleadas são selecionadas pelo imunofenótipo CD34 CD38 CD133 CD90 Rholow ckit e lin Transplante de células tronco O transplante de célulastronco hematopoiéticas tem por finalidade fornecer ao paciente células progenitoras que podem ser obtidas Do próprio paciente transplante autólogo com células coletadas previamente ao transplante De um doador compatível transplante alogênico De células do cordão umbilical As célulastronco se alojarão na medula óssea para que ela volte a produzir células sanguíneas normais Transplante de células tronco Doador O ideal é um doador irmão com HLA idêntico seguido de um doador irmão com HLA compatível O TCTH alogênico é limitado principalmente pela falta de doadores compatíveis As contraindicações para TCTH alogênico são relativas e incluem Idade acima de 50 anos TCTH anterior e significativas morbidades associadas MHC HLA MHC I MHC II Fenda Domínio semelhante a Ig Células progenitoras hematopoéticas Os laboratórios de processamento de CPH de medula óssea e sangue periférico e os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário são os estabelecimentos que realizam atividades como triagem coleta processamento criopreservação testagem laboratorial armazenamento controle de qualidade transporte voltado à utilização de CPH em transplante convencional Células progenitoras hematopoéticas Principais indicações para transplante de medula óssea Mieloma múltiplo Linfomas de Hodgkin e nãoHodgkin Leucemia mielóide aguda e crônica Leucemia linfóide aguda e crônica Neuroblastoma Tumores de células germinativas Doenças autoimunes Síndromes Mielodisplásicas Doenças mieloproliferativas Policitemia Vera trombocitemia essencial e mielofibrose Anemia aplástica Hemoglobinúria paroxística noturna Anemia de Fanconi Anemia de BlackfanDiamond Talassemia maior Anemia falciforme Imunodeficiência severa combinada etc Células progenitoras hematopoéticas Podem ser obtidas A partir do sangue periférico CPHSP A partir da medula óssea CPHMO A partir do sangue umbilical e placentário Células progenitoras hematopoéticas Coleta de CPHSP deverá ser realizada Pós mobilização Quimioterápicos Fatores de crescimento Por aférese depois de 4 a 6 dias Material deverá ser acondicionado em bolsa própria para hemocomponentes Identificação com tipagem ABORh Células progenitoras hematopoéticas Vantagens As célulastronco são colhidas com mais facilidade e a recuperação da contagem de neutrófilos e plaquetas ocorre mais rapidamente Maior eficácia para tratamento de neoplasias em transplantes alogênicos Desvantagem Maior incidência de desenvolvimento de doença do enxerto contra hospedeiro em doações alogênicas Células progenitoras hematopoéticas Coleta de CPHMO deverá ser realizada Centro cirúrgico Na coleta de célulastronco da medula óssea são aspirados 700 a 1500 mL máximo de 15 mLkg de medula da crista ilíaca posterior do doador com administração de anestesia geral ou local Por meio de múltiplas punções do espaço medular O material deverá ser submetido à filtração para remoção de partículas Apresentam maior progenitores de linhagem mielóide O material deverá ser acondicionado em bolsa própria para hemocomponentes Identificação com tipagem ABORh Células progenitoras hematopoéticas As bolsas deverão ser submetidas a testes microbiológicos para fungos bactérias aeróbias e anaeróbias BSCUP Banco de sangue de cordão umbilical e placentário BSCUP Em 2001 o INCA inaugurou o Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário Rede Brasilcord Conta com 13 Bancos Públicos de Sangue de Cordão INCA Rio de Janeiro Fundação HEMOMINAS Hospital Albert Einstein Hospital Sírio Libanês Hemocentros da Unicamp e de Ribeirão Preto No restante do Brasil funcionam as unidades de Pará Ceará Pernambuco PR SC RS e Distrito Federal BSCUP O sangue do cordão é uma das fontes de célulastronco para o transplante de medula óssea Indicado para pacientes com leucemias linfomas anemias graves anemias congênitas hemoglobinopatias imunodeficiências congênitas mieloma múltiplo além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune O TCTH do cordão umbilical está restrito principalmente a crianças porque há bem poucas célulastronco no cordão umbilical para um adulto volume obtido em cada coleta varia de 50 a 200 mL por esse motivo o número de células nucleadas é habitualmente suficiente apenas para os pacientes com peso inferior a 30 kg Coleta de sangue Ilustração disponivel em httpwwwhemocordcombrporquecoletarqualafinalidadeaspx BSCUP Vantagens Células prontamente disponíveis para uso Alta concentração de CTH Ausência de compatibilidade total entre sangue do cordão umbilical e doador Menor expressão de HLA quando comparado com as células extraídas de SP Células extraídas de SP e MO exigem compatibilidade total Tecido apresenta menor número de linfócitos presentes no sangue de cordão umbilical Menor probabilidade de desenvolvimento de doença do enxerto contra hospedeiro Apresentam um maior potencial de migração para MO Maior potencial de diferenciação celular BSCUP Desvantagens Reconstituição hematológica e imunológica é mais lenta nos transplantados com células de cordão umbilical e os pacientes ficam mais suscetíveis a infecções logo após o transplante Pequeno volume disponível BSCUP Como os pacientes receberão estas células de sangue do cordão umbilical Os pacientes com indicações para transplante nãoaparentado deverão ser cadastrados pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea Redome O médico insere no sistema características da doença dados cadastrais do paciente e o resultado do teste de HLA um teste genético Depois é feito um cruzamento de informações entre o Rereme o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea Redome que inclui os dados das unidades armazenadas em bancos da Rede BrasilCord e dos doadores voluntários a fim de identificar um doador ou unidade de cordão compatível Fonte INCA ministério da saúde BSCUP Algumas competências do BSCUP Seleção das gestantes Recebimento análise e processamento das células progenitoras hematopoéticas Realização exames laboratoriais Conservação e armazenamento das células Disponibilização das unidades para distribuição BSCUP Doação Gestantes com idade de 18 a 36 anos Idade gestacional igual ou superior a 35 semanas Peso fetal igual ou superior a 2 kg Ausência de processos infecciosos Trabalho de parto sem anormalidade BSCUP Alguns critérios de exclusão Sofrimento fetal grave Feto com anormalidade congênita Temperatura materna superior a 38ºC durante o trabalho de parto Gestante com situação de risco acrescido para transmissão de doença infecciosa transmissível pelo sangue Doenças neurológicas degenerativas doenças metabólicas ou outras doenças genéticas BSCUP Gestante em uso de hormônios ou drogas que se depositam nos tecidos Histórico de doenças hereditárias do sistema hematopoético doença falciforme talassemia deficiências enzimáticas esferocitose eliptocitose anemia de Fanconi porfiria plaquetopatias neutropenia crônica outras doenças de neutrófilos BSCUP Coleta Sistema fechado Quantidade igual ou superior a 70 ml excluído o anticoagulante Número total de células nucleadas superior a 5 x 108 O tempo entre a coleta e o início de processamento não deve exceder 48 horas Criopreservação à temperatura de 135 negativos BSCUP Testes laboratoriais realizados na mãe Utilização da primeira amostra de sangue colhida no dia do parto ou em até 48 horas Utilização de segunda amostra entre o segundo e sexto mês após o parto BSCUP Testes laboratoriais realizados na unidade de sangue coletada Eletroforese de hemoglobina Testes de triagem para doenças infecciosas transmissíveis Tipagem de HLAA HLAB e HLADRB1 Atualmente são conhecidas mais de 6500 diferentes moléculas HLA Tipagem sanguínea ABO e Rh Testes para quantificação de células progenitoras hematopoéticas contagem de células CD34 positivas por citometria de fluxo número de unidades formadoras de colônias granulocíticas monocíticas CFUGM Teste de viabilidade celular Testes para detecção de contaminação bacteriana aeróbica e anaeróbica e fúngica BSCUP Liberação da unidade de SCUP Após avaliação clínica do recémnascido com resultado normal realizada entre dois e seis meses após o nascimento Doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue realizados em amostra do sangue materno entre dois e seis meses após o parto Detecção de contaminação bacteriana aeróbica anaeróbica e fúngica na unidade de SCUP realizados previamente à criopreservação BSCUP Para a liberação de uma unidade para o serviço de transplante o BSCUP deve receber uma amostra do sangue do candidato a receptor e encaminhar uma alíquota do SCUP para o serviço de transplante para realização de testes de HLA Células progenitoras hematopoéticas Etapas da transfusão Regime de Condicionamento Administração de quimio eou radioterapia em altas doses mieloablativo ou com doses reduzidas nãomieloablativo antecedendo a infusão de CTH Tem como principais objetivos erradicação ou diminuição da doença residual de base Infusão de CTH Coletadas por punção de medula óssea aférese ou de cordão umbilical e infundidas através de cateter venoso central veia subclávia Veia jugular interna Veia femoral Profilaxia da Doença do Enxerto Contra Hospedeiro DECH Realizada somente no TCTH alogênico através do uso de agentes imunossupressores ex ciclosporina e metotrexate por tempo variável Células progenitoras hematopoéticas Complicações Doença do Enxerto contra o hospedeiro DECH A DECH ocorre quando células imunologicamente competentes do doador atacam antígenos das células do receptor Doença VenoOclusiva Hepática Caracterizase por icterícia hepatomegalia e ascite ou ganho inexplicável de peso Rejeição destruição do enxerto por células imunologicamente ativas do hospedeiro Complicações Infecciosas Complicações Pulmonares insuficiência respiratória é uma importante causa de morte em TMO Quando ocorre após o primeiro mês do TMO pode estar relacionada à infecção pelo CMV principalmente em pacientes com DECH

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