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17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 132 AEROPORTOS E FERROVIAS AEROPORTOS E FERROVIAS ELEMENTOS BÁSICOS DA ELEMENTOS BÁSICOS DA SUPERESTRUTURA ESFORÇOS SUPERESTRUTURA ESFORÇOS ATUANTES E CONSERVAÇÃO ATUANTES E CONSERVAÇÃO NA VIA FÉRREA NA VIA FÉRREA Autor Me Fabricio Alonso Richmond Navarro Revisor Mario Callefi INICIAR 17062022 1230 Eadbr INtroducao troduc Imagine um vagdo carregado de minério de ferro Quanto pode ser seu peso Quanto suporta cada roda do vagao Como sdo distribuidas essas cargas desde as rodas do vagdo até o solo A Superestrutura esta projetada considerando todo esse processo de transido e distribuigdo de esforcos de maneira gradualmente entre os diferentes elementos da via permanente Vamos estudar como sdo calculados e distribuidos os esforgos que atuam na via férrea e analisaremos o dimensionamento do lastro e sublastro considerando suas especificagcdes técnicas e valores tipicos usados em projetos ferrovidrios Por ultimo iremos verificar como é feita a manutengdo das vias férreas para a conservagdo de seus elementos mantendo as premissas iniciais do projeto na fase de operagdo httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 232 17062022 1230 Eadbr e Superestrutura Sublastro Geen errr errr reer ener Antes de aprofundar nos conceitos da superestrutura é importante entender e reconhecer os componentes da plataforma ferroviaria Como mostra o infografico os principais elementos sao trilhos dormente lastro sublastro e subleito Nessa ordem sucede a transmissao das tensdes produto do trem e Sua Carga Trilho Comp rimento Dormente Trilho dommente b bitola da via a Dormente I tT o ERLISTE io 3 kPa SUBLASTRO o4 TN Th 3 SUBLEITO ee httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 332 17062022 1230 Eadbr O sublastro a camada de material localizada acima do terreno subjacente ou em alguns casos 0 elemento superior da infraestrutura Essa camada recebe o lastro e tem as seguintes fungdes absorver os esforcos transmitidos pelo lastro e transferilos para o terreno subjacente na taxa adequada a sua capacidade de suporte evitar o fendmeno de bombeamento de finos do subleito e diminuir a altura necessdria do lastro BRASIL 2015 p 9 Nesse sentido Nabais inclui entre outras fungodes evitar a penetracdo do lastro na plataforma aumentar a resistencia do leito a erosdo e a penetracdo da agua e permitir relativa elasticidade ao apoio do lastro evitando que ela seja extremamente rigida 2014 p 184 A utilizagdo do sublastro tem um carater econdmico pois os materiais usados para essa camada sao menos nobres que o lastro e portanto de menor preco dai a importancia da sua correta utilizagao Ademais esses materiais podem ser extraidos nas localidades préximas 0 que faz com que seu impacto econdmico seja ainda maior ao mesmo tempo em que diminui os custos de manutencdo evitando a erosdo e a penetracdo da agua httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 432 17062022 1230 Eadbr Especificacoes A utilizagdo de qualquer material para sublastro deve responder as especificagées da Instrugdo de Servico Ferrovidrio 212 ISF212 do DNIT e A granulometria do material devera se enquadrar numa das faixas A B C D eou F da AASHO segundo o método DNERM 8064 e A capacidade de suporte deverd ser medida pelo ensaio de Indice de Suporte California determinado segundo o método DNERME4964 e com a energia de compactagdo Proctor Intermediario definida pelo método DNERME16294 O Indice de Suporte Califérnia ISC minimo admissivel de projeto é de 20 e é obtido pela expressdo ISC Pressao Se corrigida xX 100 e O agregado retido na peneira n 10 deve ser constituido de particulas duras e duraveis isentas de fragmentos moles alongados ou achatados isento de matéria vegetal ou outra substancia prejudicial e A percentagem do material que passa na peneira n 200 0074 nao podera superar 23 da percentagem que passa na peneira n 40 042mm A fragdo que passa na peneira n 40 deve apresentar um limite de liquidez LL inferior ou igual a 25 e um indice de plasticidade IP inferior ou igual a 6 e Expansdo maxima de 10 e O indice de grupo IG devera ser igual a zero e No caso de solos lateriticos a expansdo maxima admitida sera de 05 no ensaio de ISC A fragdo que passa na peneira n 40 devera ter limite de liquidez inferior ou igual a 40 e indice de plasticidade inferior ou igual a 15 BRASIL 2015 online Caso nas localidades préximas o material ndo tenha essas caracteristicas podese misturar em usina de solos 0 solo da regiao com outros tipos de solos ou cimento melhorando suas propriedades até alcangar as propriedades requeridas pelo DNIT citadas anteriormente Dimensionamento httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 532 17062022 1230 Eadbr Como o sublastro transmitira as pressdes ao subleito sua espessura deve ser Capaz de realizar uma distribuigdo adequada compativel com a capacidade de Suporte dessa base Uma espessura hs no infografico de 20 cm atende a maioria das exigéncias de carga Mesmo assim deve ser calculado esse valor segundo os requerimentos de carga capacidade do subleito e importancia do projeto A declividade dessa camada pode estar entre 25 e 5 usando tipicamente 3 NABAIS 2014 O sublastro é a camada de material localizada acima do terreno subjacente ou em alguns casos é o elemento superior da infraestrutura Essa camada recebe o lastro Uma de suas funcgées é O a Manter umido o terreno subjacente O b Absorver os esforcgos transmitidos pelo dormente O c Diminuir a altura necessaria do lastro O d Aumentar as tens6es transmitidas pelos trilhos e dormentes O e Transferir as solicitagdes diretas das rodas para os dormentes httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 632 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 732 Subindo da base para os trilhos o seguinte elemento da superestrutura a estudar é o lastro Suas funções segundo o DNIT são Distribuir de forma uniforme sobre a plataforma os esforços resultantes das cargas dos veículos produzindo uma taxa de trabalho menor na plataforma Impedir os deslocamentos dos dormentes vertical como horizontalmente Formar um suporte até certo limite de forma elástica atenuando as trepidações resultantes da passagem dos veículos rodantes Sobrepondose a plataforma suprimir suas irregularidades formando uma superfície contínua e uniforme para os dormentes e trilhos Facilitar a drenagem da superestrutura BRASIL 2015 online Superestrutura Lastro Superestrutura Lastro 17062022 1230 Eadbr Como se mostra na proxima figura essa camada da superestrutura esta situada entre os dormentes e o sublastro nesse caso em uma cor branca e possivelmente tratase de brita de calcario 4 Se Se ae BS RR Se ea See oe Ts Ceres ae au Ro eS Bs 2tes 3 ee i os rss a es Wey é Ss i Beas eee ae ae Se ae ee RR eee ROR 3 ee re Pee Ee oS SE TS eS RR ee a EE Bee oe pS eS ES ee CES Re a any 4 Fe ee re a4 are a Ye we ne aie rs AS 2 ene nN a Cy Seat ee tee eee Bo OS ON eS A pie i ee Pr a SS Sey eee na fees ag Beets ee LSI Sy See ee it 0 MR SS Figura 21 Superestrutura trilhos dormentes e lastro Fonte isabela66 123RF Como se pode notar na Figura 22 o lastro um material com caracteristicas mais nobres e portanto seu custo é significativo nas obras ferrovidrias Desse modo sua utilizagdo deve ser racional Nos prdximos subtemas aprenderemos a dimensionar e especificar corretamente esse material Dimensionamento A altura do lastro sob os dormentes obedece a uma altura minima ou seja no ponto mais critico medida no eixo da via h no infografico Depende da classe da via e de outras condig6es em aterros e cortes de primeira categoria ou em cortes em rochas devidamente rebaixados as alturas obedecem a Sseguinte tabela httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 832 17062022 1230 Eadbr Altura Ombro cm cm Classe 40 30 Classe II 30 20 Classe III 25 15 Desvios com velocidade maxima de 30 15 kmh Trilhos longos soldados TLS 30 Tabela 21 Altura minima e ombro do lastro Fonte Adaptada de Brasil 2015 Em condicgdes especiais essas devem ser consideradas para a utilizagao de lastro sobre plataformas rigidas de concreto protegendo a obra de arte e evitando o trituramento do lastro Recomendase que o talude do lastro nao tenha uma inclinagao menor que 23 altura base O ombro do lastro deve obedecer a medidas da Tabela 21 O lastro terminara a 5cm da fase superior dos dormentes retangulares e nunca devem cobrilos Em dormentes bibloco o lastro ficara 2 cm abaixo da face inferior do tirante DNIT 2015 O infografico mostra o caso do dormente bibloco utilizando rocha calcaria com um ombro muito reduzido aparentemente e talude acentuado Especificacoes Conforme citado anteriormente o lastro um material nobre com especificagdes mais detalhadas O DNIT menciona como minimo que o lastro httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 932 17062022 1230 Eadbr deve ser de constituicdo homogénea com fragmentos duros limpos resistentes e durdveis com superficies asperas e angulosas forma cubica com reduzida capacidade de absorcdo livres de quantidades prejudiciais de substancias nocivas BRASIL 2015 p 77 Ademais devem ser observadas as caracteristicas petrograficas as propriedades fisicas e mecdanicas a granulometria estabelecida e as quantidades de substdncias nocivas segundo a ISF212 Projeto de Superestrutura da Via Permanente Lastro e Sublastro do DNIT 2015 Os materiais também devem obedecer a seguinte especificagdo técnica e ETM 002 Lastro Padrdo de Brita do DNIT BRASIL 2016a Ja os servicos obedecem as especificagdes técnicas e ETS 001 Regularizacgdo de Lastro do DNIT BRASIL 2016b e ETS 002 Lastreamento de Linha do DNIT BRASIL 2016c Além disso materiais e servigcos devem acompanhar as normas ABNT e outras normas indicadas dentro dessas especificagdes particulares do DNIT Segundo o estudado neste tdpico qual seria o volume de lastro de 100 m de ferrovia com as seguintes carateristicas e Bitola 160 m httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1032 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1132 Dormente 280 x 024 x 017 m espaçamento 054 m Considere um sublastro sem declive 0 Via Classe III a 1500 m³ b 13524 m³ c 15024 m³ d 12034 m³ e 1054 m³ 17062022 1230 Eadbr Esforcos que Atuam na Vi soo bm 7 7 7 ja Permanente Geen errr errr reer ener A superestrutura da via permanente é aquela que recebe os impactos e cargas proporcionados pelo trem Os trilhos recebem diretamente essa carga que transmitem para os acessdrios de fixagdo e dormentes Esses ultimos fazem uma distribuigdo mais uniforme no lastro e no sublastro um meio mais elastico que os elementos anteriores e por ultimo a carga é transmitida até a infraestrutura ou subleito dependendo do caso Podemos modelar os trilhos e 0 resto da via permanente como uma viga continua sobre o apoio elastico capaz de realizar uma distribuigdo da carga aplicada e ao mesmo tempo deve manter sua geometria nivelamento e alinhamento httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1232 17062022 1230 Eadbr F7Q F26Q F 43Q F 26Q F7Q Ix R57M a a a Para a06m Figura 22 Distribuigdo de tensdes em dormentes devido a carga de uma roda Fonte Klincevicius 2011 p 28 As cargas na via tém direcdes verticais transversais e longitudinais sendo necessaria a utilizacdo dos acessoérios de fixagdo Nabais 2014 classifica e tipifica essas Cargas e aS Suas CauSas no seguinte quadro httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1332 17062022 1230 Eadbr Vertical Transversal Longitudinal Carga elastica Forca centrifuga Forca centrifuga nao vertical compensada pela AceleraGgdo Reparticdo desigual superelevacdo do trilho Frenagem do peso do material externo Atrito dos rodante nas curvas Movimento de ayout frisos da roda Irregularidades na choque das rodas no trilho via transversal ao trilho no Dilatagao trepidagaobalango centro de alargamento da tensdes de galope bitola tragdoe Irregularidades do Vento cria esforgo dos compressao material rodante freios das rodas no sentido nos TCSs choques na transversal a via viacalos nas rodas Quadro 21 Tipo de cargas Fonte Nabais 2014 p 219 Como mostra 0 quadro sdo variadas as situagdes que provocam essas cargas verticais transversais e longitudinais sendo portanto indispensavel sua transmissdo e distribuigdo nas camadas de lastro e sublastro até o terreno natural e e e A e Coeficiente Dinamico Essas cargas que atuam na via tém a particularidade de ser dinamicas e repetidas devido ao movimento do material rodante e irregularidades nas vias Portanto sao aplicados coeficientes dindmicos eou de impacto as cargas estaticas aS quais Sdo mais faceis de calcular httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1432 17062022 1230 Eadbr Os coeficientes dinamicos usualmente estado em funcdo da velocidade incrementando seu valor a velocidades maiores Ademais ha outros fatores como 0 grau de conservagdo e 0 padrdo tecnolégico que podem influenciar os coeficientes Por exemplo para vias de classe inferior recomendase se usar um coeficiente de impacto de 135 A seguinte expressdo de Scharamm para o calculo do coeficiente dinamico foi desenvolvida por experiéncias na Alemanha cuja aplicagdo deve considerar esta situagao 45V 15V Cd1 tinvac atersor velocidade V em kmh Momento Flexores Considerando a superestrutura como uma viga continua sobre o apoio elastico diferentes métodos podem ser utilizados para o calculo dos momentos flexores maximos Entre eles temos o método dos apoios fixos ou de Wohler e o método de Zimmermann O método de Wohler aplica a equacdo dos trés momentos a um grupo de apoios calculando 0 momento maximo no centro do vao distancia entre dormentes do trilho A formula para o calculo desse valor maximo seria Mmaz 01875 x Px Cdxa Em que P carga estatica da roda Cd coeficiente dinamico a distancia entre eixos dos dormentes O método de Zimmermann um pouco mais realista porém seu calculo é mais complexo pois considera a elasticidade da via e e e Dimensionamento dos Elementos da Via httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1532 17062022 1230 Eadbr Os esforcos que atuam na linha férrea sdo a base para o dimensionamento dos elementos da superelevagdo Nesta secdo vamos conhecer os parametros para a escolha dos trilhos 0 espagamento dos dormentes e o calculo da altura do lastro Trilho Nos trilhos deve ser revisada a tensao de contato rodatrilho que tem um efeito de martelamento endurecendo a estrutura do aco 0 que ocasiona microfissuragao descamagao e aparecimento de corrugacgoes e fraturas tangenciais Os trilhos ndo sdo dimensionados pois ja estao especificados pela norma e SaO OS Unicos que podem ser comprados dos fornecedores Assim selecionamse pelo peso por metro considerando a carga por eixo e seu trafego anual O tipo de trilho escolhido deve ser capaz de suportar todas as condic6es de carga que vao transitar pela via A formula de Shajunianz de base experimental considera as condiées antes descritas e auxilia na escolha do tipo de trilho 2 4 2 Qa1vVT x 1 00123 x P Onde Q peso do trilho em kgfm a coeficiente usualmente para é vagées 12 e para locomotivas 113 T trafego anual em milhées de toneladas brutas P carga por eixo ton Dormente Os dormentes devem ser espacados para a transferéncia das tensdes dos trilhos para o lastro Dormentes muito espacados irdo influenciar a escolha do trilho com vdo extensos e trilhos muito préximos terao impacto econdédmico no projeto httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1632 17062022 1230 Eadbr O espagamento dos dormentes deve ter seu estudo estrutural principalmente para projetos importantes e com transporte de passageiros mas nas ferrovias brasileiras utilizase a seguinte tabela Madeira 054 Concreto bibloco 060 160 100 Concreto monobloco 060 a070 Aco 2 054 Tabela 22 Espagamento dos dormentes das ferrovias brasileiras Notas Consideracg6es de eixo a eixo JA homologado na Vale Fonte Adaptada de Nabais 2014 Lastro De uma maneira simplificada 0 dimensionamento da altura do lastro foi determinado segundo a classe de via Mas esse valor pode ser conferido conhecendo a carga aplicada a cada dormente A altura do lastro depende em grande parte da pressdo admissivel do sublastro pois essa primeira camada distribuira para a segunda a carga dos dormentes O lastro vai receber as tensdes dos dormentes e essas vdo ser distribuidas pelo corpo do lastro Os estudos de Arthur N Talbot VALEC 2012 mostram como a distribuigdo dessas pressdes a qual tem forma de bulbo Verificase que e acarga sobre um dormente tem influéncia nos dormentes vizinhos e nao é uma distribuigdo uniforme httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1732 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1832 as pressões no centro são superiores máximas às pressões nos extremos do dormente Segundo Talbot VALEC 2012 a variação das pressões máximas varia em função da altura pela expressão Onde Pm pressão na superfície do lastrodormente kgcm² h altura do lastro Ph pressão na profundidade h kgcm² Assim podemos conhecer a pressão que vai ser transferida ao sublastro A pressão na superfície do lastrodormente poderia ser considerada como a carga aplicada no dormente entre a metade do dormente mas como a vibração energética produzida pelo trem tem mais intensidade sob os trilhos considerase uma faixa de 7080 cm para bitolas métricas e 8090 cm para bitolas de largas A expressão para o cálculo de Pm seria Figura 23 Bulbo de pressões abaixo do dormente Fonte Valec 2012 p 56 Ph Pm 8587 h125 17062022 1230 Eadbr P Pm Te Onde P carga aplicada no dormente kg b largura do dormente cm c distancia de maior vibragdo energética cm No segundo tdpico desta unidade foi dada a altura de lastro conforme a classe da via I Il e Il Agora com a expressdo de Talbot faga o calculo inverso e revise qual oO peso por roda para cada classe de via Esta dentro do esperado Essas simplificagdes sao muito conservadoras Nas vias ferroviarias Sd4o consideradas as cargas dinamicas que sdo calculadas aplicando coeficientes dindmicos eou de impacto as cargas estaticas Qual uma variavel usada para o calculo desses coeficientes O a A carga aplicada no dormente httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 1932 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2032 b Tráfego anual c Peso do trilho d Rigidez do trilho e Velocidade do trem 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2132 Cada elemento da superestrutura tem sua função particular e como conjunto tem o objetivo de transmitir as cargas do trem até o solo Mas o tempo as condições climáticas e o constante uso podem diminuir sua capacidade por desenvolver sua função e comprometer as atividades da ferrovia Para evitar isso nos sistemas ferroviários levamse atividades de manutenção Rodrigues 2012 divide seus tópicos como se mostra no Quadro 22 Conservação de Conservação de Ferroviária e Tecnologias Ferroviária e Tecnologias Construtivas Construtivas 17062022 1230 Eadbr Classificagdao das atividades Conservacgdo Remodelagao Renovacgao Metodologia de conservagdo Conservagdao convencional e eventual Conservacao ciclica programada Conservagado com base no acompanhamento da degradacdo da via Tipos de manutengao Corretiva Preventiva renovaGcdo e substituigdo revisdo e pequenas conservacoes Preditiva Detetiva Quadro 22 Elementos da manutengdo nas ferrovias Fonte Rodrigues 2012 p 5 Rodrigues 2012 p 9 define a conservagdo como o conjunto de atividades necessarias para manter a qualidade da via dentro dos limites de tolerdancia uma vez que 0 padrao de qualidade inicial nado voltara a ser alcangado Essa atividade dividese em e Conservacgao Convencional e Eventual com carater corretivo e Conservacgao Ciclica Programa CCP a qual é executada de acordo com ciclos prédeterminados obedecendo gd uma programacdo anual Calendario Programa estabelecida com base num minucioso levantamento Prospeccdo das necessidades e disponibilidades de pessoal material e servicos indispensaveis para garantir um bom padrao de conserva até novo ciclo BRASIL 2016d online httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2232 17062022 1230 Eadbr No Calendario Programa CP sdo estabelecidas as atividades para sua execuGcdo destacandose entre as ferramentas de planejamento e controle 0 Quadro Mural que fornece uma representacdo concisa de todos os trabalhos previstos durante um ano para as diversas turmas e permite acompanhar inclusive graficamente o desenvolvimento desses trabalhos além de destacar o avancamento mensal do consumo de mdodeobra em cada codigo BRASIL 2016d online e Conservagao com Base no Acompanhamento da Degradacao da Via que precisa de sistemas de monitoramento das condicdes da via para as intervengdes para isso preciso comparar os indices de qualidade estabelecidos com o levantamento das condigdes geométricas da via Manutencao dos Componentes Os componentes da via permanente infraestrutura e superestrutura sdo essenciais para seu funcionamento Trabalhando em conjunto fazem a melhor absorcdo e distribuigdo dos esforgos gerados pelo trafego do trem A integridade deles dentro de uma condido especificada é 0 objetivo das agées de manutencdo as quais perseguem a confiabilidade a disponibilidade e a durabilidade da via permanente ou seja a aptiddo a ser operacional pelo maior ciclo de vida possivel MONCHY 1989 Na sequéncia mostramse os diversos servigos de manutencdo realizados a via permanente dividido em infraestrutura e superestrutura Os servicos de manutengdo aos componentes da infraestrutura listados por Nabais 2014 sdo e Servigos de manutengao periddica dos sistemas de drenagem limpeza e reparagdo de canais mantendo integras suas fungoes httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2332 17062022 1230 Eadbr e Servigos de manutencgdo periddica dos terraplenos taludes e banquetas reconstrugdo da capa de vegetal de protegdo e eliminagdo das causas e consequéncias da erosdo e Servigos de manutengado dos sistemas de contengao de solos vistorias monitoramento e limpezas periddicas alem de reparos menores e Servigos de manutengdo da plataforma ferroviaria atividades que garantem as condicgoes originais da plataforma como limpeza nivelagao adequacao dos taludes e substituigao do material VL ae a BEES LES ee Figura 24 Trilhos danificados em acidente ferrovidrio Fonte Athapet Piruksa 123RF Os servigos de manutengao aos componentes da superestrutura listados por Nabais 2014 sdo e Avaliagdo do estado dos dormentes dependendo do seu estado deverdo ser substituidos e Avaliagdo da posigao dos dormentes devem ser restituidos a posigao original e correta e Avaliacgdo da regido das fixagdes insertas nos dormentes revisdo das fixagdes diretas placas de fixagdo e areas onde sdo fixadas ajustando complementando ou substituindo as areas e pecas danificadas httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2432 17062022 1230 Eadbr e Substituigao do trilho ou parte dele essa condigao chega a ser necessaria por causas como desgaste do boleto deformacdo por flambagem deformacoes e fraturas devido a acidentes problemas internos fadiga e inadequagao bem como defeitos e deformagées da sua superficie e Entre a manutengdo no lastro temos regularizagao das condicdes geométricas iniciais da segdo por exemplo declives dos taludes e dimensdes dos ombros restabelecimento do volume do lastro e limpeza do material A manutengdo de lastro trilho e dormentes é realizada com maquinaria especializada de alta tecnologia conseguindo diminuir os tempos de manutengao e a quantidade de pessoas envolvidas conseguindo maior eficiéncia nos processos e menos desperdicio A escolha de fornecedores confiaveis de equipamentos maquinaria e tecnologia para realizar os trabalhos de manutencao vai ser chave para o desenvolvimento de planos de manutencao Mesmo existindo processos e metodologias de manutencdao na América Latina 6 um conceito dificil de aceitar pelas empresas sendo mais comum a manutengdao corretiva ou a substituigao dos componentes depois de sua falha Mas devemos considerar os custos e os riscos decorrentes da paralisacdo do trafego ou situagdes piores como acidentes de grande escala envolvendo vidas humanas e a perda por completo da produgao As ferrovias sdo sindnimos de eficiéncia e eficacia Desse modo constantes paralisagdes podem ser prejudiciais para a missdo e oO prestigio da empresa levando os produtores a procurar outros meios de melhorar o transporte de Suas Cargas httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2532 17062022 1230 Eadbr Fazer a manutengdo e a reconstruGcdao de uma ferrovia pode ser um trabalho complicado e precisar de muitas pessoas Esse video mostra 0 qudo facil podem ser os trabalhos em uma via com ajuda de maquinaria incluindo a substituigdo do sistema de drenagem Os dormentes sao elementos da superestrutura localizados na direcao transversal ao eixo da via e suportam os trilhos fixando e assegurando a sua posicdo e gabarito da via Possiveis atividades de manutengdo realizadas nos dormentes sdo O a Reapertos de pecgas limpeza das superficies expostas e lubrificagdo O b Limpeza e regularizacgdo das condigdes geomeétricas O c Lubrificagdo restabelecimento do volume e ajuste das placas de fixagdo O d Substituigdo restituigdo a sua posicao original e ajuste das placas de fixagdao O e Reparacdo de canais reconstrugdo da capa vegetal e limpeza completa httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2632 17062022 1230 Eadbr httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2732 17062022 1230 Eadbr Material LIVRO O Desmanche das Ferrovias Paulistas 1945 2017 Ralph Mennucci Giesbrecht Comentario a economia de Sdo Paulo é uma das mais importantes do Brasil Mesmo assim suas ferrovias ndo acompanharam tal desenvolvimento ficando seu sistema produtivo preso no sistema ferroviario Veja o processo que levou uma das melhores estradas de ago a Sua triste decadéncia httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid91 91 2832 17062022 1230 Eadbr Primeiro Assalto ao Trem Pagador Ano 2013 Comentario de producdo totalmente brasileira na Regido do ContestadoSC o documentario trata da construGgdo da Ferrovia do Contestado com a tecnologia e as condicées da época contada pelos profissionais e conhecedores Ademais veja os tuneis e as outras obras de arte necessdrias na construGcdo dessa ferrovia ao mesmo tempo que curte a historia do primeiro asSalto ao trem pagador httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 2932 17062022 1230 Eadbr Caroa alunoa ao longo desta segdo estudamos os principios basicos para o dimensionamento e a especificacdo do lastro e sublastro e entendemos sua fungdo dentro da plataforma ferrovidria e quais sdo valores tipicos de altura usados nas diferentes classes de vias Na segunda parte da unidade compreendemos como 0 processo completo de transferéncia e distribuigdo das cargas comecando no contato rodatrilho até o subleito no terreno natural Aprendemos a dimensionar e especificar os elementos da via férrea com base no conceito de distribuigdo dessas cargas Por ultimo entendemos os diferentes processos de conservagdo que tem os elementos da via permanentes infraestrutura e superestrutura OS quais permitem manter a qualidade da via dentro dos limites aceitos Seen eee ee eee BRASIL Ministério dos Transportes Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ISF 212 projeto de superestrutura da via permanente conjunto lastro sublastro e camada final de terraplanagem 2015 Disponivel httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 3032 17062022 1230 Eadbr em httpwwwdnitgovbrferroviasinstrucoeseprocedimentosinstrucoes deservicosferroviariosisf212projetodesuperestruturadaviapermanente lastroesublastropdf Acesso em 26 nov 2019 BRASIL Ministério dos Transportes Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ETM 002 lastro padrdo de brita 2016a Disponivel em httpwwwdnitgovbrferroviasinstrucoeseprocedimentosespecificacoes tecnicasdemateriaiseservicosferroviariosetmetsetm002lastropadrao debritapdfview Acesso em 26 nov 2019 BRASIL Ministério dos Transportes Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ETS 001 regularizacdo de lastro 2016b Disponivel em httpwwwdnitgovbrferroviasinstrucoeseprocedimentosespecificacoes tecnicasdemateriaiseservicosferroviariosetmetsets001regularizacao delastropdfview Acesso em 26 nov 2019 BRASIL Ministério dos Transportes Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes ETS 002 lastreamento de linha 2016c Disponivel em httpwwwdnitgovbrferroviasinstrucoeseprocedimentosespecificacoes tecnicasdemateriaiseservicosferroviariosetmetsets002lastreamento delinhapdfview Acesso em 26 nov 2019 BRASIL Ministério dos Transportes Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Glossario dos Termos Ferroviarios 2016d Disponivel em httpwwwdnitgovbrferroviasglossariodetermos ferroviariosglossariopdf Acesso em 28 nov 2019 KLINCEVICIUS M G Y Estudo de propriedades de tensdes e do comportamento mecanico de lastros ferroviarios 2011 171 f Dissertagao Mestrado em Engenharia de Transportes Escola Politécnica Universidade de Sao Paulo Sao Paulo 2011 Disponivel em httpswwwtesesuspbrtesesdisponiveis33138tde27032012121114pt brphp Acesso em 27 nov 2019 MONCHY F A fungao manutencao Sdo Paulo EbrasDurban 1989 httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 3132 17062022 1230 Eadbr NABAIS R J da S Manual basico de engenharia ferroviaria Sdo Paulo Oficina de Textos 2014 RODRIGUES D D Manutencao e conservacao de vias férreas andlise de casos praticos 2012 129 f Dissertagdo Mestrado em Construgdo Urbana Instituto Superior de Engenharia de Coimbra Coimbra 2012 Disponivel em httpfilesisecptDOCUMENTOSSERVICOSBIBLIOTesesTeseMestDaniela RodriguespdfAcesso em 28 nov 2019 VALEC ENGENHARIA CONSTRUCOES E FERROVIAS SA Superintendéncia de Planejamento e Desenvolvimento Estudos de viabilidade técnica econdmica e ambiental Ferrovia EF151FNS Trecho Acailandia MA Belém PA Relatério Final Estudos de Engenharia Vega Engenharia e Consultoria Ltda 2012 Disponivel em httpwwwvalecgovbrdownloadGEPROGEVTEA20112012EVTEAFNS AcailandiaBelemVOLUME2ESTUDOSDEINSERCAOAMBIENTALVolume24 EstudodeEngenhariapdfAcesso em 27 nov 2019 httpsambienteacademicocombrcourseviewphpid9191 3232