Lepstospirose em Cães

Façam sobre a Leptospirose em cães a OBJETIVO GERAL 1 Investigar a PREVALÊNCIA da Leptospirose em cães podendo ser no território nacional estado região município ou estabelecimento etc e em um período de tempo a partir de uma pesquisa de campo ou bibliográfica b OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1 Fazer o levantamento da INCIDÊNCIA MORBIDADE MORTALIDADE e LETALIDADE da Leptospirose em caes podendo ser no território nacional em diferentes regiões ou municípios etc e em um período de tempo 2 Correlacionar os indicadores prevalência incidência morbidade mortalidade e letalidade com os fatores risco que predispõem o surgimento da Leptospirose em cães e com a cadeia epidemiológica vias de eliminação vias de transmissão porta de entrada fonte de infecção suscetíveishospedeiro da doença Graduação em Medicina Veterinária Disciplina de Epidemiologia Leptospirose em Cães DISCENTE COLOQUE SEU NOME AQUI CIDADEESTADO 2025 Leptospirose em Cães INTRODUÇÃO A leptospirose se destaca como uma das zoonoses bacterianas mais significativas tanto em veterinária quanto em saúde humana sendo provocada por espiroquetas do grupo Leptospira que são da família Leptospiraceae PINNA et al 2010 A infecção pode manifestarse de maneira aguda ou crônica e pode atingir animais de companhia e selvagens Nos cães os sintomas podem variar de quadros sem sinais clínicos até casos severos que podem envolver danos nos rins e fígado GREENE 2012 A notável capacidade da bactéria em se adaptar a diferentes hospedeiros e ambientes faz com que seu controle seja um desafio contínuo Adicionalmente a leptospirose é classificada como uma enfermidade que deve ser comunicada obrigatoriamente pela Organização Mundial de Saúde Animal OIE sublinhando sua relevância global na epidemiologia SCHMITT JORGENS 2011 Em áreas tropicais a sua prevalência é agravada pela umidade elevada e pela falta de saneamento condições que favorecem a persistência do agente no meio ambiente No Brasil a urbanização descontrolada e o aumento da interação entre indivíduos cães e ratos pioram a situação de risco JEREMIAS 2022 Pesquisas indicam que o Rattus norvegicus conhecido como rato de esgoto é o principal portador da doença liberando a bactéria constantemente pela urina ADLER MOCTEZUMA 2010 Os cães por sua vez atuam como hospedeiros não intencionais e podem transmitir o agente mesmo após receberem tratamento perpetuando o ciclo de contaminação SCHULLER et al 2015 Essa proximidade entre cães e seres humanos aumenta o potencial de transmissão zoonótica da doença Sob a perspectiva da saúde pública a leptospirose em cães transcende a medicina veterinária abrangendo o conceito de Saúde Única Essa abordagem reconhece a interconexão entre a saúde humana animal e do meio ambiente enfatizando a importância de estratégias integradas para monitoramento diagnóstico e controle da infecção LAER TONIN 2023 A 2 conscientização de tutores e profissionais é crucial para reduzir os riscos e melhorar as ações de prevenção METODOLOGIA Este estudo foi realizado como uma revisão bibliográfica integrada com uma abordagem qualitativa e descritiva Foram escolhidas fontes datadas entre 2010 e 2023 incluindo artigos acadêmicos guias teses e documentos técnicos que tratam da leptospirose em caninos e sua relevância para a saúde pública As fontes de pesquisa utilizadas abrangeram Scielo PubMed e repositórios de instituições de ensino superior no Brasil A investigação foi baseada em publicações significativas como MIODUTZKI et al 2021 PINNA et al 2010 SCHMITT e JORGENS 2011 e JEREMIAS 2022 Também foi revisado o material da UFSM LAER TONIN 2023 com o objetivo de reforçar os protocolos laboratoriais e de biossegurança relacionados ao recolhimento e transporte de amostras Critérios de inclusão foram verificados como a importância científica a atualização dos dados e a utilidade prática Obras que não passaram por revisão por pares ou que não tinham uma correlação direta com a leptospirose canina foram excluídas As informações coletadas foram organizadas em categorias temáticas etiologia epidemiologia diagnóstico tratamento e prevenção Os resultados obtidos foram analisados de maneira comparativa facilitando a identificação de padrões epidemiológicos e falhas no diagnóstico e no controle da leptospirose em cães no Brasil A metodologia utilizada tem como objetivo oferecer uma perspectiva abrangente sobre o assunto e apoiar ações integradas de vigilância e educação em saúde 3 OBJETIVOS Objetivo Geral Examinar a relevância epidemiológica da leptospirose canina e suas consequências para a saúde coletiva enfatizando fatores diagnósticos clínicos e de prevenção além de sua função na perspectiva One Health Objetivos Específicos O primeiro objetivo particular é discernir os agentes causadores e os sorovares que mais frequentemente provocam infecções em cães relacionandoos às áreas onde ocorrem com maior frequência MIODUTZKI et al 2021 Essa informação é fundamental para direcionar políticas de imunização e estratégias preventivas que sejam mais eficientes O segundo objetivo consiste em elucidar as vias de contaminação e os fatores de risco ligados à leptospirose levando em consideração a influência dos roedores as condições ambientais e a interação entre humanos e animais SCHMITT JORGENS 2011 O terceiro objetivo tem como intenção analisar e contrabalançar as metodologias diagnósticas existentes incluindo a Soroaglutinação Microscópica SAMMAT o ELISAIgM e a PCR destacando seus pontos fortes e fracos LAER TONIN 2023 Finalmente o quarto objetivo sugere debater táticas de controle e prevenção enfocando a imunização de cães a gestão populacional de roedores e ações educativas que incentivem a conscientização entre a população e os profissionais da medicina veterinária RESULTADOS E DISCUSSÕES Conforme o estudo realizado na UNESP entre os anos de 2019 e 2020 625 dos cães examinados apresentaram títulos positivos para Leptospira spp evidenciando a presença ativa da infecção em várias cidades do estado 4 de São Paulo MIODUTZKI et al 2021 A identificação de coinfecções em mais da metade das amostras destaca a diversidade sorológica do patógeno e sua ampla distribuição ambiental Foi notada a relação entre sazonalidade e a taxa de incidência com um aumento de casos durante os períodos de chuva PINNA et al 2010 Esse fenômeno ocorre devido à maior sobrevivência da bactéria em locais alagados uma situação comum em áreas urbanas Pesquisas de SCHULLER et al 2015 indicam que o clima tropical do Brasil oferece condições ideais para a permanência do agente No ambiente clínico os cães afetados demonstram sintomas não específicos o que torna complicado o diagnóstico precoce Sinais como febre apatia vômitos diarreia e icterícia são frequentes podendo progredir para insuficiência renal aguda e complicações no fígado JEREMIAS 2022 Assim a realização de exames laboratoriais é essencial para a confirmação de casos suspeitos Além da síndrome a técnica de PCR tem se destacado pela sua rapidez e precisão na identificação do DNA da bactéria LAER TONIN 2023 Este método é particularmente eficaz nas fases iniciais da enfermidade antes que os anticorpos possam ser detectados A colaboração entre laboratórios veterinários e instituições de saúde pública pode melhorar o diagnóstico e o controle de surtos A análise de casos de cães após a morte também destaca a leptospirose como uma causa importante de falecimento Jeremias 2022 documentou descobertas necroscópicas incluindo danos severos nos rins e fígado icterícia e hemorragias pulmonares amplas Essas descobertas estão alinhadas com os relatos de Pinna et al 2010 e Schmitt e Jorgens 2011 demonstrando a gravidade da enfermidade Em conclusão a função educativa dos profissionais de saúde é crucial Conforme apontado por Laer e Tonin 2023 a gestão adequada das amostras e o respeito às diretrizes de biossegurança são essenciais para prevenir falsos negativos e proteger os trabalhadores da saúde A informação dos donos sobre vacinas e limpeza do ambiente também contribui para o controle da zoonose 5 CONCLUSÃO A leptospirose canina representa uma questão significativa tanto para a saúde veterinária quanto para a saúde pública devido à sua ampla disseminação e capacidade de transmissão entre espécies Por estar em estreita relação com os humanos os cães atuam como um elo epidemiológico essencial na propagação da enfermidade A gestão eficaz da leptospirose necessita de uma abordagem integrada sendo fundamental a combinação de diagnóstico precoce imunização e infraestrutura sanitária SCHMITT JORGENS 2011 A colaboração entre entidades governamentais instituições acadêmicas e donos de animais é crucial para implementar ações preventivas A investigação científica é vital ao fornecer informações que apoiam políticas públicas e estratégias de vigilância A alocação de recursos em educação de saúde e na criação de vacinas mais eficientes são passos vitalícios para diminuir a ocorrência da enfermidade MIODUTZKI et al 2021 Por último reafirmase a relevância de adotar a filosofia de Saúde Única One Health reconhecendo a interdependência entre humanos animais e o ambiente Apenas com essa perspectiva integrada obteremos resultados duradouros na prevenção e controle da leptospirose Referências Bibliográficas ADLER B MOCTEZUMA A Leptospira and leptospirosis Veterinary Microbiology v 140 n 34 p 287296 2010 GORIS M G A HARTSKEERL R A Leptospirosis serodiagnosis by the microscopic agglutination test Current Protocols in Microbiology 2014 JEREMIAS M C N Leptospirose em cães relato de caso Uberlândia Universidade Federal de Uberlândia 2022 6 LAER A E von TONIN A A Coord Leptospirose em cães coleta armazenamento e transporte de material para diagnóstico Santa Maria UFSM 2023 MIODUTZKI G T et al Leptospirose canina estudo soroepidemiológico e importância para saúde pública Brazilian Journal of Infectious Diseases v 25 Suplemento 1 2021 PINNA M H et al Leptospirose em cães PUBVET Londrina v 4 n 32 2010 SCHMITT C I JORGENS E N Leptospirose em cães uma revisão bibliográfica Cruz Alta UNICRUZ 2011 SCHULLER S et al Clinical molecular and epidemiological features of canine leptospirosis in Europe Veterinary Record v 176 p 18 2015 ULLMANN L S Zoonoses transmitidas por cães e gatos São Paulo Interciência 2012 7