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Instruções SEMINÁRIO SAÚDE DO ADULTO E IDOSO Olá alunoa tudo bem Vamos realizar mais uma atividade avaliativa da disciplina o Seminário Previamente via sorteio os grupos receberam a temática de um Sistema Orgânico do Corpo Humano para apresentar e dentro dele algumas patologias mais predominantes na saúde do paciente Adulto e idoso A partir da temática sorteada cada grupo deverá apresentar 1 FISIOPATOLOGIA DA DOENÇA 2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM COMPLETO FRENTE A CADA PATOLOGIA APRESENTADA 3 CUIDADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM E DE SAÚDE PARA MELHORIA DO QUADRO DA DOENÇA APRESENTADA 4 DESENVOLVER UM CASO CLÍNICO A PARTIR DOS SINAIS E SINTOMAS APRESENTADOS PELA DOENÇA SORTEADA O trabalho deverá conter referências bibliográficas estar nas Novas Normas da ABNT conter capa e ser entregue digitado via Word Além de ser apresentado em sala de aula com tempo de apresentação de 15 minutos DATA DE APRESENTAÇÃO E ENTREGA 26042024 Pontuação 15 PONTOS Excelente trabalho turma UNIVERSIDADE CURSO XXXXXXXXXXX NOME COMPLETO ENFISEMA PULMONAR Cidade 2024 NOME COMPLETO ENFISEMA PULMONAR Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina ministrada pelo Prof Cidade 2024 Sumário 1 FISIOPATOLOGIA DA ENFISEMA PULMONAR 04 11 Etiologia da Enfisema Pulmonar 04 12 Mecanismos Patogênicos 04 13 Alterações Fisiológicas Associadas 05 2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENFISEMA PULMONAR 06 3 CUIDADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 09 4 CASO CLÍNICO 12 REFERÊNCIAS 15 FISIOPATOLOGIA DA ENFISEMA PULMONAR A enfisema pulmonar é uma das principais formas de doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC caracterizada pela destruição progressiva dos alvéolos pulmonares Esta destruição resulta em hiperinsuflação dos pulmões perda da elasticidade pulmonar e consequentemente redução da superfície de troca gasosa A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes à enfisema é crucial para o manejo adequado da doença e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes PETTA 2010 Etiologia da Enfisema Pulmonar A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo que é responsável por cerca de 8090 dos casos de DPOC O tabagismo leva a uma resposta inflamatória crônica nos pulmões que é caracterizada por um recrutamento e ativação de células inflamatórias incluindo neutrófilos macrófagos e linfócitos T Esta inflamação crônica resulta em destruição do tecido pulmonar e remodelação das vias aéreas Além do tabagismo outros fatores de risco incluem poluição do ar exposição ocupacional a produtos químicos e poeiras predisposição genética e deficiência de alfa1antitripsina uma proteína que protege os pulmões da degradação causada por enzimas proteolíticas PETTA 2010 Mecanismos Patogênicos A destruição progressiva dos alvéolos pulmonares no enfisema é causada principalmente por desequilíbrio entre as proteases e antiproteases nos pulmões As proteases como a elastase são enzimas que degradam o tecido pulmonar enquanto as antiproteases como a alfa1antitripsina protegem os pulmões da degradação causada por estas enzimas GOLD 2017 No enfisema há um aumento da atividade das proteases eou uma diminuição da atividade das antiproteases resultando em Destruição da parede alveolar Perda de elasticidade pulmonar Obstrução dos pequenos bronquíolos Hiperinsuflação dos pulmões Alterações Fisiológicas Associadas As alterações fisiológicas no enfisema pulmonar incluemGOLD 2017 Hiperinsuflação pulmonar A destruição dos alvéolos pulmonares resulta em hiperinsuflação dos pulmões levando a uma expansão anormal dos pulmões e achatamento do diafragma Redução da superfície de troca gasosa A destruição dos alvéolos reduz a superfície disponível para a troca gasosa resultando em hipoxemia e hipercapnia Aumento do trabalho respiratório A obstrução das vias aéreas e a hiperinsuflação pulmonar aumentam o trabalho respiratório levando à dispneia Alterações no sistema cardiovascular A hipoxemia crônica e a hipertensão pulmonar podem levar a alterações no sistema cardiovascular incluindo hipertrofia ventricular direita e insuficiência cardíaca GOLD 2017 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENFISEMA PULMONAR O diagnóstico de enfermagem é essencial para a identificação e o manejo adequado dos problemas de saúde do paciente com enfisema pulmonar Os diagnósticos de enfermagem devem ser específicos mensuráveis alcançáveis relevantes e temporais SMART permitindo o desenvolvimento de planos de cuidados individualizados e eficazes NANDA 2020 1 Troca de gases prejudicada relacionada à destruição alveolar Critérios de Avaliação Dispneia aos esforços Saturação de oxigênio reduzida SpO2 90 Hipercapnia PaCO2 45 mmHg Resultados Esperados Melhora da oxigenação sanguínea Alívio da dispneia PaCO2 dentro da faixa normal Intervenções de Enfermagem Monitorar a saturação de oxigênio e a frequência respiratória regularmente Iniciar oxigenoterapia conforme necessidade Avaliar a necessidade de ventilação mecânica não invasiva 2 Disposição para atividade diminuída relacionada à dispneia Critérios de Avaliação Fadiga aos esforços Limitação das atividades diárias Relato de dispneia com atividades leves Resultados Esperados Melhora da capacidade funcional Redução da fadiga Realização de atividades diárias sem dispneia excessiva Intervenções de Enfermagem Orientar sobre técnicas de conservação de energia Encorajar a realização de exercícios de reabilitação pulmonar Avaliar a necessidade de oxigenoterapia durante as atividades 3 Risco de infecção relacionado à estase de secreção e hipersecreção mucosa Critérios de Avaliação Tosse produtiva Aumento da produção de muco Sibilância à ausculta pulmonar Febre e alterações na ausculta pulmonar Resultados Esperados Prevenção de infecções respiratórias Melhora da mobilização das secreções Ausência de sinais e sintomas de infecção respiratória Intervenções de Enfermagem Ensinar técnicas de higiene brônquica e encorajar sua prática regular Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores Monitorar sinais e sintomas de infecção respiratória 4 Conhecimento deficiente sobre a doença e manejo terapêutico relacionado à falta de informação Critérios de Avaliação Perguntas frequentes sobre a doença e o tratamento Adesão irregular ao tratamento Dificuldade em seguir as orientações de autocuidado Resultados Esperados Compreensão adequada da doença e do manejo terapêutico Adesão regular ao tratamento e orientações de autocuidado Capacidade de identificar e manejar adequadamente os sintomas Intervenções de Enfermagem Fornecer informações educativas sobre a enfisema pulmonar incluindo causas sintomas tratamento e autocuidado Encorajar a participação em grupos de apoio para pacientes com DPOC Revisar e reforçar as informações educativas regularmente CUIDADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM O cuidado de enfermagem ao paciente com enfisema pulmonar é fundamental para o manejo adequado da doença e para a melhoria da qualidade de vida As intervenções de enfermagem devem ser baseadas em evidências científicas e adaptadas às necessidades individuais do paciente visando a prevenção de complicações a melhora da função pulmonar e a promoção do autocuidado Brunner Suddarth 2016 1 Monitorização da oximetria de pulso e frequência respiratória Intervenções de Enfermagem Monitorar a saturação de oxigênio e a frequência respiratória regularmente especialmente durante atividades e sono Iniciar oxigenoterapia conforme necessidade utilizando cânula nasal ou máscara de oxigênio ajustando o fluxo conforme a SpO2 alvo Avaliar a necessidade de ventilação mecânica não invasiva como CPAP ou BiPAP para pacientes com hipercapnia eou dispneia grave Resultados Esperados Manutenção da SpO2 dentro da faixa alvo normalmente 90 Redução da dispneia e melhora da capacidade funcional PaCO2 dentro da faixa normal 2 Orientação sobre técnicas de higiene brônquica Intervenções de Enfermagem Ensinar técnicas de higiene brônquica como a drenagem postural percussão e vibração para auxiliar na remoção de secreções Encorajar a prática regular das técnicas de higiene brônquica especialmente pela manhã e à noite utilizando dispositivos como o flutter e o acapella Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores conforme prescrição médica Resultados Esperados Melhora da mobilização e remoção das secreções Prevenção de complicações respiratórias como infecções e atelectasias Alívio da dispneia e melhora da função pulmonar 3 Administração de broncodilatadores e corticosteroides Intervenções de Enfermagem Administrar medicamentos conforme prescrição médica incluindo broncodilatadores de curta e longa duração e corticosteroides inalatórios conforme a gravidade da doença Orientar sobre a técnica correta de uso dos dispositivos inalatórios como aerossóis dosimetrados e dispositivos de pó seco Monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos como taquicardia tremores e candidíase oral e informar o médico sobre quaisquer alterações Resultados Esperados Alívio da dispneia e melhora da função pulmonar Prevenção de exacerbações da doença Adesão regular ao tratamento medicamentoso 4 Promoção da atividade física Intervenções de Enfermagem Encorajar a realização de exercícios físicos leves como caminhadas e alongamentos adaptados às capacidades individuais do paciente Orientar sobre a importância da reabilitação pulmonar e encorajar a participação em programas de reabilitação pulmonar Avaliar a necessidade de oxigenoterapia durante as atividades e ajustar o fluxo conforme a SpO2 alvo Resultados Esperados Melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida Redução da fadiga e da dispneia Manutenção da independência nas atividades diárias CASO CLÍNICO ENFISEMA PULMONAR Histórico do Paciente 1304202 às 845am M V A 69 anos casada 3 filhos aposentada extabagista com histórico de 40 anos de tabagismo procura o serviço de saúde com queixas de dispneia progressiva aos esforços tosse crônica e produção de escarro Relata que a dispneia começou há 2 anos e tem piorado progressivamente limitando suas atividades diárias Ao exame físico taquipneia uso dos músculos acessórios da respiração diminuição dos ruídos respiratórios e sibilos à ausculta pulmonar A oximetria de pulso mostra SpO2 de 88 em ar ambiente Diagnósticos de Enfermagem Com base nos sinais e sintomas apresentados os diagnósticos de enfermagem são 1 Troca de gases prejudicada relacionada à destruição alveolar Critérios de Avaliação Dispneia aos esforços Saturação de oxigênio reduzida SpO2 90 Hipercapnia PaCO2 45 mmHg 2 Disposição para atividade diminuída relacionada à dispneia Critérios de Avaliação Fadiga aos esforços Limitação das atividades diárias Relato de dispneia com atividades leves 3 Risco de infecção relacionado à estase de secreção e hipersecreção mucosa Critérios de Avaliação Tosse produtiva Aumento da produção de muco Sibilância à ausculta pulmonar Febre e alterações na ausculta pulmonar 4 Conhecimento deficiente sobre a doença e manejo terapêutico relacionado à falta de informação Critérios de Avaliação Perguntas frequentes sobre a doença e o tratamento Adesão irregular ao tratamento Dificuldade em seguir as orientações de autocuidado Plano de Cuidados 1 Monitorização da oximetria de pulso e frequência respiratória Monitorar a saturação de oxigênio e a frequência respiratória regularmente Iniciar oxigenoterapia conforme necessidade Avaliar a necessidade de ventilação mecânica não invasiva 2 Orientação sobre técnicas de higiene brônquica Ensinar técnicas de higiene brônquica Encorajar a prática regular das técnicas de higiene brônquica Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores 3 Administração de broncodilatadores e corticosteroides Administrar medicamentos conforme prescrição médica Orientar sobre a técnica correta de uso dos dispositivos inalatórios Monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos 4 Promoção da atividade física Encorajar a realização de exercícios físicos leves Orientar sobre a importância da reabilitação pulmonar Avaliar a necessidade de oxigenoterapia durante as atividades Desfecho Esperado Esperase que com o manejo adequado e o seguimento do plano de cuidados Maria apresente melhora da função pulmonar alívio da dispneia melhora da qualidade de vida e adesão regular ao tratamento Referências Bibliográficas Brunner Suddarth tratado de enfermagem médicocirúrgica Rio de Janeiro Guanabara Koogan 13 ed 2016 2205 p colecionaSUS PETTA A D Pathogenesis of pulmonary emphysema cellular and molecular events Einstein São Paulo online v 8 n 2 p 248251 2010 Disponível em httpsdoiorg101590S167945082010RB1480 ISSN 23176385 GOLD P M The 2017 GOLD guidelines A comprehensive care continuum for COPD Chronic Obstructive Pulmonary Diseases v 5 n 1 p 518 2018 NANDA International NANDA International Nursing Diagnoses Definitions Classification 20182020 Wiley SMELTZER S C BARE B G HINKLE J L CHEEVER K H Brunnere Suddarth Tratado de Enfermagem MédicoCirúrgica Artmed Editora

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XXXXXXXXXXX NOME COMPLETO ENFISEMA PULMONAR Cidade 2024 NOME COMPLETO ENFISEMA PULMONAR Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina ministrada pelo Prof Cidade 2024 Sumário 1 FISIOPATOLOGIA DA ENFISEMA PULMONAR 04 11 Etiologia da Enfisema Pulmonar 04 12 Mecanismos Patogênicos 04 13 Alterações Fisiológicas Associadas 05 2 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM ENFISEMA PULMONAR 06 3 CUIDADOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 09 4 CASO CLÍNICO 12 REFERÊNCIAS 15 FISIOPATOLOGIA DA ENFISEMA PULMONAR A enfisema pulmonar é uma das principais formas de doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC caracterizada pela destruição progressiva dos alvéolos pulmonares Esta destruição resulta em hiperinsuflação dos pulmões perda da elasticidade pulmonar e consequentemente redução da superfície de troca gasosa A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos subjacentes à enfisema é crucial para o manejo adequado da doença e para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes PETTA 2010 Etiologia da Enfisema Pulmonar A principal causa do enfisema pulmonar é o tabagismo que é responsável por cerca de 8090 dos casos de DPOC O tabagismo leva a uma resposta inflamatória crônica nos pulmões que é caracterizada por um recrutamento e ativação de células inflamatórias incluindo neutrófilos macrófagos e linfócitos T Esta inflamação crônica resulta em destruição do tecido pulmonar e remodelação das vias aéreas Além do tabagismo outros fatores de risco incluem poluição do ar exposição ocupacional a produtos químicos e poeiras predisposição genética e deficiência de alfa1antitripsina uma proteína que protege os pulmões da degradação causada por enzimas proteolíticas PETTA 2010 Mecanismos Patogênicos A destruição progressiva dos alvéolos pulmonares no enfisema é causada principalmente por desequilíbrio entre as proteases e antiproteases nos pulmões As proteases como a elastase são enzimas que degradam o tecido pulmonar enquanto as antiproteases como a alfa1antitripsina protegem os pulmões da degradação causada por estas enzimas GOLD 2017 No enfisema há um aumento da atividade das proteases eou uma diminuição da atividade das antiproteases resultando em Destruição da parede alveolar Perda de elasticidade pulmonar Obstrução dos pequenos bronquíolos Hiperinsuflação dos pulmões Alterações Fisiológicas Associadas As alterações fisiológicas no enfisema pulmonar incluemGOLD 2017 Hiperinsuflação pulmonar A destruição dos alvéolos pulmonares resulta em hiperinsuflação dos pulmões levando a uma expansão anormal dos pulmões e achatamento do diafragma Redução da superfície de troca gasosa A destruição dos alvéolos reduz a superfície disponível para a troca gasosa resultando em hipoxemia e hipercapnia Aumento do trabalho respiratório A obstrução das vias aéreas e a hiperinsuflação pulmonar aumentam o trabalho respiratório levando à dispneia Alterações no sistema cardiovascular A hipoxemia crônica e a hipertensão pulmonar podem levar a alterações no sistema 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dispneia Critérios de Avaliação Fadiga aos esforços Limitação das atividades diárias Relato de dispneia com atividades leves Resultados Esperados Melhora da capacidade funcional Redução da fadiga Realização de atividades diárias sem dispneia excessiva Intervenções de Enfermagem Orientar sobre técnicas de conservação de energia Encorajar a realização de exercícios de reabilitação pulmonar Avaliar a necessidade de oxigenoterapia durante as atividades 3 Risco de infecção relacionado à estase de secreção e hipersecreção mucosa Critérios de Avaliação Tosse produtiva Aumento da produção de muco Sibilância à ausculta pulmonar Febre e alterações na ausculta pulmonar Resultados Esperados Prevenção de infecções respiratórias Melhora da mobilização das secreções Ausência de sinais e sintomas de infecção respiratória Intervenções de Enfermagem Ensinar técnicas de higiene brônquica e encorajar sua prática regular Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores Monitorar 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científicas e adaptadas às necessidades individuais do paciente visando a prevenção de complicações a melhora da função pulmonar e a promoção do autocuidado Brunner Suddarth 2016 1 Monitorização da oximetria de pulso e frequência respiratória Intervenções de Enfermagem Monitorar a saturação de oxigênio e a frequência respiratória regularmente especialmente durante atividades e sono Iniciar oxigenoterapia conforme necessidade utilizando cânula nasal ou máscara de oxigênio ajustando o fluxo conforme a SpO2 alvo Avaliar a necessidade de ventilação mecânica não invasiva como CPAP ou BiPAP para pacientes com hipercapnia eou dispneia grave Resultados Esperados Manutenção da SpO2 dentro da faixa alvo normalmente 90 Redução da dispneia e melhora da capacidade funcional PaCO2 dentro da faixa normal 2 Orientação sobre técnicas de higiene brônquica Intervenções de Enfermagem Ensinar técnicas de higiene brônquica como a drenagem postural percussão e vibração para auxiliar na remoção de secreções Encorajar a prática regular das técnicas de higiene brônquica especialmente pela manhã e à noite utilizando dispositivos como o flutter e o acapella Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores conforme prescrição médica Resultados Esperados Melhora da mobilização e remoção das secreções Prevenção de complicações respiratórias como infecções e atelectasias Alívio da dispneia e melhora da função pulmonar 3 Administração de broncodilatadores e corticosteroides Intervenções de Enfermagem Administrar medicamentos conforme prescrição médica incluindo broncodilatadores de curta e longa duração e corticosteroides inalatórios conforme a gravidade da doença Orientar sobre a técnica correta de uso dos dispositivos inalatórios como aerossóis dosimetrados e dispositivos de pó seco Monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos como taquicardia tremores e candidíase oral e informar o médico sobre quaisquer alterações Resultados Esperados Alívio da dispneia e melhora da função pulmonar Prevenção de exacerbações da doença Adesão regular ao tratamento medicamentoso 4 Promoção da atividade física Intervenções de Enfermagem Encorajar a realização de exercícios físicos leves como caminhadas e alongamentos adaptados às capacidades individuais do paciente Orientar sobre a importância da reabilitação pulmonar e encorajar a participação em programas de reabilitação pulmonar Avaliar a necessidade de oxigenoterapia durante as atividades e ajustar o fluxo conforme a SpO2 alvo Resultados Esperados Melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida Redução da fadiga e da dispneia Manutenção da independência nas atividades diárias CASO CLÍNICO ENFISEMA PULMONAR Histórico do Paciente 1304202 às 845am M V A 69 anos casada 3 filhos aposentada extabagista com histórico de 40 anos de tabagismo procura o serviço de saúde com queixas de dispneia progressiva aos esforços tosse crônica e produção de escarro Relata que a dispneia começou há 2 anos e tem piorado 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informação Critérios de Avaliação Perguntas frequentes sobre a doença e o tratamento Adesão irregular ao tratamento Dificuldade em seguir as orientações de autocuidado Plano de Cuidados 1 Monitorização da oximetria de pulso e frequência respiratória Monitorar a saturação de oxigênio e a frequência respiratória regularmente Iniciar oxigenoterapia conforme necessidade Avaliar a necessidade de ventilação mecânica não invasiva 2 Orientação sobre técnicas de higiene brônquica Ensinar técnicas de higiene brônquica Encorajar a prática regular das técnicas de higiene brônquica Avaliar a necessidade de terapia com mucolíticos eou broncodilatadores 3 Administração de broncodilatadores e corticosteroides Administrar medicamentos conforme prescrição médica Orientar sobre a técnica correta de uso dos dispositivos inalatórios Monitorar os efeitos colaterais dos medicamentos 4 Promoção da atividade física Encorajar a realização de exercícios físicos leves Orientar sobre a importância da reabilitação 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