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Engenharia Química ·

Operações Unitárias 3

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Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 1 UNIDADE 1 DESTILAÇÃO Parte 2 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva CONSTANTE DE EQUILÍBRIOVOLATILIDE RELATIVA PROCESSOS DE DESTILAÇÃO 2 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Constante de equilíbrio Ki é relação entre a fração molar do composto na fase vapor e a fração molar do composto na fase líquida Mede a tendência do componente em vaporizar i i i x y K 3 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Volatilidade Relativa αAB é relação entre volatilidades Indica a facilidade de separação por destilação B B A A B A A B x y x y K K B A A B P P 4 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva O valor da volatilidade relativa dá idéia da facilidade de separação do componente por destilação Separação fácil Quantidade de refluxo baixa Torre de tamanho pequeno Custo de energia baixo Separação difícil Quantidade de refluxo alta Torre grande Custo de energia alto Altas vazões internas Para componentes com a Te próximas volatilidade relativa próxima a 10 a destilação tornase antieconômica 5 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Principais processos de destilação Destilação diferencial ou simples batelada Destilação flash ou de equilíbrio batelada ou contínua Destilação fracionada Os métodos de separação diferem um do outro pelo modo de conduzir a operação e pelo tipo de equipamento utilizado porém todos estão baseados por um mesmo princípio o vapor produzido por uma dada mistura está geralmente mais concentrado do que o líquido 6 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Destilação Diferencial ou Simples Aquecimento Destilação simples é empregada quando a diferença entre pontos de ebulição dos componentes permitem a separação sem necessidade de lançar mão de nenhum agente externo para promover a separação além do emprego de calor 7 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 8 Alambiques Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Conforme é possível observar na figura a carga de líquido é introduzida em um vaso provido de aquecimento entrando em ebulição Os vapores são retirados pelo topo através do condensador onde são liquefeitos e coletados em outros recipientes 9 Destilação Diferencial ou Simples Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Baixa eficiência um único estágio Normalmente utilizada como uma etapa inicial de remoção de componentes mais voláteis Utilizada em escala de bancada por ser de simples operação e baixo custo de implementação A aparelhagem utilizada consta de um fervedor que vai vaporizando a carga e de um condensador No laboratório esta operação é realizada num balão de vidro de pescoço curto no qual é adaptado o condensador Utilizada também na indústria de bebidas 10 Destilação Diferencial ou Simples Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Balanço Material e Térmico Neste tipo de processo é muito difícil efetuar um balanço material e térmico de forma instantânea uma vez que as temperaturas assim como as composições do líquido e do vapor variam continuamente É evidente porém que ao final desta operação a soma do resíduo e do destilado deve ser igual à carga inicial do vaso 11 Destilação Diferencial ou Simples Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Destilação Flash ou de Equilíbrio A carga é parcialmente vaporizada pelo abaixamento de pressão eou aumento de temperatura 12 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Baixa eficiência um único estágio Normalmente utilizada como uma etapa auxiliar à outra operação de destilação É também chamada de destilação FLASH podendo ser realizada em batelada ou em operação contínua modo de operação mais freqUente A alimentação líquida préaquecida é alimentada num tanque de expansão no qual uma parte do líquido vaporiza O vapor produzido e o líquido não vaporizado são retirado continuamente do tanque logo que se forma Várias unidades do tipo descrito poderão ser utilizadas em série de modo a ser realizada operação multiestágio a fim de aumentar a flexibilidade deste tipo de operação 13 Destilação Flash ou de Equilíbrio Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Balanço Material Total F L V F alimentação L líquido V vapor Balanço Material Parcial componente mais volátil A FzA LxA VyA Relações Estequiométricas xA xB 1 yA yB 1 14 Destilação Flash ou de Equilíbrio Balanço Material e Térmico Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Relações de equilíbrio KA yA xA P AP KB yB xB P BP Lembrando que e 15 B A B A P P P P x A A B A B A A P x P P P P P P P y Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Cálculo da Destilação Flash f VF fração da alimentação vaporizada Do balanço material parcial já implicito que se realiza para componente mais volátil A Fz Lx Vy Dividindose toda a equação por V e isolandose y temos Do balanço total F L V L F V Assim 16 V x L V z F y x f 1 f f z 1 y z f y 0 x para z y y x para Equação da reta Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva A TEMPERATURA E PRESSÃO CONHECIDAS CÁLCULO GRÁFICO No Diagrama de equilíbrio Txy Determinase ponto B que representa a carga Fases L e V em equilíbrio e a mesma temperatura Marcase pontos A e C horizontal isoterma que passa por B e determinase as concentrações xA e yA 17 A A A A x y x z F V f A A A A x y z y F L 1 f Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Fração vaporizada Balanço material total e parcial Marcase sobre o diagrama yx xA yA zA Traçase a reta de coeficiente angular 1ff que passa pelo ponto xA yA zA Verificase a interseção desta reta com a curva de equilíbrio condição de equilíbrio do sistema que fornecem os valores de yA e xA das fases 18 F V f x f 1 f f z 1 y B PRESSÃO E FRAÇÃO VAPORIZADA CONHECIDAS CÁLCULO GRÁFICO Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Posições da reta de acordo com a fração vaporizada f0 Líquido Saturado f1 Vapor Saturado 0f1 Duas Fases 19 B PRESSÃO E FRAÇÃO VAPORIZADA CONHECIDAS CÁLCULO GRÁFICO Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 20 Exemplo 1 Uma mistura equimolar nheptano noctano é sujeita a uma destilação súbita a 30oC e 1atm de modo que 60 molar da alimentação são vaporizados Determine as composições do líquido e do vapor que se obtém e as correntes de vapor e de líquido para uma alimentação de 100kmolh A curva de equilíbrio líquidovapor para este sistema está representada na figura a seguir Dados zF 05 VF f 06 Equação da reta operatória x f 1 f f z 1 y Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 21 R x 039 y 058 V 579kmolh L 421kmolh Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 22 Solução x f 1 f f z 1 y Dados zF 05 f VF 06 F 100kmolh Equação da reta operatória x 60 60 1 60 50 y 0 67x 0 83 y Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 23 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 24 Solução x y x F z V F Vy Lx FzF Balanço parcial V F L V L F Balanço global Vy V x F FzF Vy Vx Fx FzF Vx Vy Fx FzF Dados zF 05 f VF 06 F 100kmolh 0 39 58 0 0 39 50 100 V 57 9 kmolh V 57 9 100 V F L V L F L 421 kmolh Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 25 Exemplo 2 10kmolh de uma mistura com 50 molar de n heptano e um outro componente são submetidos a uma destilação súbita Sabese que a fração molar de nheptano na fase gasosa está relacionada com a fração molar na fase líquida nas condições de pressão e temperatura dentro do sistema por y 5x Sabendo que a composição de nheptano na fase vapor é y 098 calcule as vazões de vapor e de líquido que saem do destilador Dados zF 05 F 10kmolh y 098 Equações V L F y 5x Vy Lx FzF Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 26 R L 61kmolh V 39kmolh Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 27 Solução Composição de líquido e vapor Dados F 10kmolh zF 05 y 098 x y x F z V F 5x y 5 0 98 x 5 y x 0196 x Vy Lx FzF Balanço parcial V F L V L F Balanço global Vy V x F FzF Vy Vx Fx FzF Vx Vy Fx FzF Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 28 Solução Dados F 10kmolh zF 05 y 098 93 kmolh V 16 kmolh L x y x F z V F Composição de líquido e vapor 0196 98 0 0196 50 10 V 93 10 L V F L V L F 0 784 0 304 V 10 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Destilação Fracionada 29 A eficiência de uma separação por destilação aumenta se forem conseguidos múltiplos contatos entre a fase líquida e a fase vapor Os múltiplos contatos entre as fases permitem o enriquecimento progressivo da fase vapor no componente mais volátil Este procedimento tem a designação de destilação contínua em andares de equilíbrio Nesta operação a separação é efetuada numa sucessão de andares de equilíbrio nos quais ambas as fases entram em contato misturamse transferem energia e massa e saem teoricamente em equilíbrio Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 30 Na destilação fracionada operase com vaporizações e condensações sucessivas num equipamento de menor custo conhecido como coluna de fracionamento Só poderá ser utilizada quando os componentes da mistura tiver pontos de ebulição bem diferentes As colunas de fracionamento podem ser pratos ou recheio Este tipo de destilação pode ser efetuada em batelada ou continuamente Destilação Fracionada Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 31 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 32 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 33 Coluna de destilação para produção de rum Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 34 Colunas de destilação para produção de etanol Macrodestilaria Microdestilaria Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 35 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 36 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 37 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 38 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 39 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Acessórios da coluna fracionada 40 Condensador é o equipamento destinado a promover o refluxo através da coluna Refervedor a fonte de energia utilizada para proporcionar a transferência de massa é normalmente fornecida por refervedores Demister consiste em um dispositivo utilizado no topo de um equipamento e com o objetivo de reter gotículas arrastadas pelo vapor aglutinando as gotículas tornandoas maiores e mais pesadas permitindo assim o seu retorno por ação da gravidade para o sistema Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 41 Demister Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Zonas de uma Coluna de Fracionamento 42 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 43 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Zonas de uma Coluna de Fracionamento 44 Zona de enriquecimento ou retificação são estágios nos quais a concentração dos componentes mais voláteis estão na fase vapor normalmente esta zona encontrase acima do prato de alimentação Zona de esgotamento ou stripping são estágios nos quais a concentração de componentes menos voláteis estão na corrente líquida de maneira geral a zona de esgotamento encontrase abaixo do ponto de alimentação Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Destilação Fracionada Coluna de Pratos Tipos de Pratos Perfurados Borbulhadores Valvulados 45 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Pratos com Borbulhadores Os borbulhadores fazem com que o gás ascendente flua por entre o líquido em forma de pequenas bolhas e impede a passagem do líquido pelas aberturas do gás em caso de baixa velocidade de escoamento do gás São relativamente mais caros que os pratos perfurados 46 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Os borbulhadores são os dispositivos de contato líquidovapor É o tipo mais antigo de prato O vapor borbulha no líquido escapando pelos orifícios laterais dos borbulhadores Os borbulhadores são dispostos de tal forma que fiquem na mesma altura do tubo de retorno do líquido a fim de que se tenha uma ligeira imersão na camada líquida Os tubos de retorno funcionam também como selos hidráulicos impedindo que o vapor circule através deles Pratos com Borbulhadores 47 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Prato Borbulhador Partes de um Borbulhador Pratos com Borbulhadores Possui um selo intríseco que impede a drenagem do líquido quando a taxa de escoamento do gás é baixa 48 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 49 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 50 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 51 Pratos com Borbulhadores Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Pratos Perfurados Constam de placas metálicas com orifícios O vapor passa pelos orifícios e borbulha no líquido que inunda o prato Oferecem menos flexibilidade que os pratos com borbulhadores e valvulado em termos de vazões de operação Os orifícios das placas perfuradas variam entre 08 e 3mm Orifícios menores são difíceis de perfurar e podem ficar obstruídos em serviços contaminantes Os maiores provocam drenagem e pequena dispersão 52 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 53 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Cada prato corresponde a um estágio de equilíbrio Há troca de calor e massa em cada prato A represa ou dique mantém o nível do líquido adequado em cada prato Pratos Perfurados 54 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva O contato líquidovapor é facilitado por válvulas cuja abertura é função da vazão do vapor Oferecem maior flexibilidade para operar com vazões variadas Substituem os pratos com borbulhadores Pratos Valvulados Atualmente a maioria das torres são projetadas utilizando pratos valvulados 55 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Pratos Valvulados 56 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Determinação da quantidade de pratos necessários para a separação desejada Determinação do espaçamento entre os pratos Determinação do diâmetro da coluna Determinação do ponto de alimentação Utilização de softwares de simulação CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DO PROJETO DE UMA COLUNA DE PRATOS 57 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Tipos de Fluxos em Colunas de Fracionamento Fluxo Cruzado Fluxo Dividido 58 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Coluna de Recheio São colunas que diferentemente das de pratos têm no seu interior dispositivos denominados recheios para promover o contato líquidovapor de forma contínua Aleatórios Randômicos Estruturados 59 Tipos de recheio Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 60 1 Recheio 2 Grade de suporte 3 Coletores de líquido 4 Tubo de alimentação 5 Distribuidores de líquido Produto de fundo Refluxo do condensador Alimentação Coluna de Recheio Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Coluna de Recheio 61 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Tipos de Recheios Aleatórios São dispostos aleatoriamente na coluna Os recheios têm que ser adequados às características do fluido em termos de resistência à corrosão e resistência mecânica Para colocação do recheio a coluna deve conter água Para haver eficiência é necessária a boa distribuição de fluxos na coluna 62 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 63 a b c Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Tipos de Recheios Aleatórios 64 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Entrada de vapor Entrada da carga Entrada da carga Saída de líquido REGIÃO DE UMA TORRE COM RECHEIOS ALEATÓRIOS Saída dos leves Distribuidor de fluxo Suporte do recheio 65 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva São elementos comprados com um diâmetro próximo ao da coluna São montados em pacotes ao longo da coluna Têm a mesma função dos pratos e dos recheios aleatórios Tipos de Recheios Estruturados 66 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 67 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 68 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva As colunas de pratos são chamadas de colunas com contatos em estágios e as colunas com recheios são chamadas colunas com contato contínuo Os recheios possibilitam um melhor contato líquidovapor por possuírem maior área interfacial de contato Nas colunas com recheios a eficiência é maior para uma mesma altura sendo mais econômicas As perdas de carga nas colunas com recheios são mais altas que nas colunas com pratos É comum a migração dos recheios aleatórios para o prato de distribuição eou tubo de saída dos vapores de topo A formação de caminhos preferenciais para o líquido prejudica a eficiência das colunas com recheios Coluna de Pratos X Coluna de Recheio 69 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva O número de estágios necessários é elevado Pequeno holdup de líquido Diâmetro inferior a 2 ft Baixa queda de pressão Forte tendência à formação de espuma Sistema muito viscoso Sistema corrosivo Coluna de Pratos X Coluna de Recheio Recomendase torres de recheio quando 70 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 71 Observase sobre os pratos de uma coluna de destilação três zonas distintas Zona I zona de espuma de altura variável Zona II região de grandes gotas que coalescem e retornam ao prato Zona III região de pequenas gotas que são arrastadas para o prato de cima e voltam ao prato ao prato de origem com o líquido Alterações nos fluxos internos da coluna pode provocar variações excessivas na altura dessas regiões acarretando problemas operacionais Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 72 Inundação o Ocorre quando o líquido é acumulado sobre o prato com maior rapidez de que pode fluir para a bandeja inferior até atingir o prato superior através do aumento de nível nos downcomers o Resulta da tentativa de se fazer passar muito gás ou muito líquido pela coluna fazendose com que o líquido do prato inferior atinja o prato superior Causas o alta velocidade do vapor o altas vazões de líquido enchendo os downcomers o espuma aumento da zona I Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 73 Causas o Aumento da vazão volumétrica do vapor o Se a vazão do vapor for muito elevada ocorrerá também o blowing consiste no fato do vapor abrir passagens no líquido resultando em um contato deficiente Arraste entrainment de líquido o Ocorre quando o vapor ascendente carrega consigo gotículas de líquido para o prato superior o O espaçamento correto entre os pratos é fundamental para minimizar os efeitos nocivos do arraste o Diminui a eficiência da coluna pois prejudica a transferência de massa entre as fases dificultando o equilíbrio Impurezas não voláteis podem também ser carreadas pelo vapor contaminando o produto de topo Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 74 Arraste entrainment de vapor o É a oclusão de vapor no líquido espuma o qual pode ser carregado para o prato inferior o Como o vapor contém mais componentes voláteis que o líquido do prato acaba diluindo o líquido e reduzindo a eficiência de separação Vazamento de líquido Weeping o É o gotejamento do líquido através dos furos do prato afetando a eficiência o É ocasionado pela baixa vazão de vapor Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 75 Contato entre vapor e líquido o Um prato é projetado para ter uma área de contato líquidovapor e um tempo de residência suficiente Alterações nas vazões alteram condições diferentes das de projeto e modificam a eficiência do prato Maximum velocity o É a velocidade excessiva de líquido no downcomer o É ocasionada pela insuficiência de área no downcomer para uma dada vazão de líquido Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 76 Pulsação o Ocorre quando a vazão de vapor que ascende de um prato inferior para um superior não tem pressão suficiente para vencer continuamente a perda de carga apresentada pela bandeja o Nesta situação o vapor cessa temporariamente sua passagem por esta bandeja e ao retomar a pressão necessária vence a perda de carga de forma brusca o Entre as pulsações de vapor pode haver vazamento de líquido para o prato inferior Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 77 Formação de cones de vapor o Ocorre quando a vazão de líquido é pequena Ocasiona em torno dos borbulhadores uma região isenta de líquido o Isso impede que o vapor entre em contato íntimo com o líquido não havendo fracionamento Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva Nas torres de recheio podem ocorrer 2 fenômenos indesejáveis o Canalização o É o escoamento preferencial do líquido geralmente próximo à parede da torre impedindo um contato eficiente entre o líquido e o vapor o É provocada por vazão baixa de líquido ausência de distribuidores internos e recheio de tamanho inadequado o Inundação o É a retenção do líquido acima do recheio Pode ser provocada por vazões altas de líquido quebra ou esmagamento do recheio ou obstrução no leito 78 Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 79 o A operação de uma determinada coluna está limitada pela velocidade do vapor o A faixa de operação é determinada pelo projeto e depende do tipo de bandeja utilizado o Quando operada fora dos limites especificados os produtos saem de especificação o Indicadores de operação instável o Temperatura diferente do padrão na região onde ocorre anormalidade o Oscilações significativas na pressão ou no sistema de controle o Oscilações significativas no diferencial de pressão entre base e topo Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 80 O diagrama abaixo representa qualitativamente a região de operação estável para todos os pratos Operações Unitárias III Unidade 1 Destilação Profa Maria das Graças Enrique da Silva 81