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Macroeconomia 2
FAE
1
Macroeconomia 2
FAE
246
Macroeconomia 2
FAE
7
Macroeconomia 2
FAE
51
Macroeconomia 2
PUC
17
Macroeconomia 2
USP
4
Macroeconomia 2
UFMG
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Macroeconomia 2
UFSM
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Macroeconomia 2
UFPR
Texto de pré-visualização
Trabalho para N1 Entrega 01042025 Realizar Resumo Acumulação de Capital e Demanda Efetiva MIGLIOLI Jorge Parte 1 A Lei de Say e suas Implicações 1 A Longa Vida da Lei de Say 2 Formulação e Significado da Lei 3 Implicações da Lei A Lei de Say e suas Implicações 1 A Longa Vida da Lei de Say Origens e Fundamentos JeanBaptiste Say 17671832 formulou a ideia de que a oferta cria sua própria demanda loi des débouchés no Traité dÉconomie Politique 1803 ed 1814 David Ricardo 17721823 e John Stuart Mill 18061873 sistematizaram a lei incorporandoa à teoria clássica Marx contestou sua originalidade atribuindoa a James Mill pai de JS Mill que defendia um equilíbrio metafísico entre vendedores e compradores Críticas e Permanência Keynes criticou a lei como um dogma prejudicial responsável pela negligência em relação às crises de demanda Kalecki 1964 identificou três razões para sua persistência 1 Interesse ideológico Justificava a eficiência do capitalismo 2 Analogia microeconômica Aplicação equivocada da lógica individual poupança investimento à macroeconomia 3 Inércia intelectual Aceitação acrítica nas escolas clássica e neoclássica 2 Formulação e Significado da Lei Enunciado Básico A produção cria sua própria demanda Toda renda gerada salários lucros é gasta em bens e serviços Não há vazamentos no fluxo circular da renda Mecanismo de Funcionamento 1 Produção Renda Demanda O valor da produção se converte em salários trabalho e lucros capital que são gastos em consumo ou investimento Equilíbrio automático Oferta agregada AS Demanda agregada AD 2 Papel do Dinheiro Neutralidade da moeda Serve apenas como meio de troca teoria quantitativa da moeda Sem entesouramento Ninguém retém dinheiro indefinidamente contrariando Marx que via na moeda uma fonte de crises 3 Ausência de Superprodução Geral Excesso em um setor é compensado por escassez em outro Lei de Walras Ajuste via preços relativos Recursos migram para setores com demanda insatisfeita 3 Implicações Macroeconômicas a Pleno Emprego Mecanismo clássico Salários reais ajustamse para equilibrar oferta e demanda de trabalho Desemprego é voluntário rigidez salarial ou friccional tempo de realocação Neoclássicos Marshall Pigou Flexibilidade salarial garante equilíbrio WP Produtividade Marginal do Trabalho PMgL Crítica keynesiana Salários nominais são rígidos para baixo armadilha da liquidez b Distribuição de Renda Salários Lucros Ricardo Lucros Resíduo após pagar salários e renda da terra Se salários sobem lucros caem teoria do fundo de salários Equação pi Y W R pi lucros W salários R renda da terra Neoclássicos Salários e lucros são determinados pela produtividade marginal dos fatores c Crises Econômicas Negação de crises gerais Superprodução é setorial ex excesso de trigo mas falta de tecidos Explicações alternativas Mill Especulação financeira e expansão excessiva de crédito Marshall Falta de confiança animal spirits interrompe investimentos Jevons Choques exógenos clima manchas solares d Finanças Públicas Gastos do governo São improdutivos não geram capital apenas transferem demanda Efeito crowdingout G aumentado T aumentado ou D aumentado C diminuído ou I diminuído Tributação Impostos sobre lucros reduzem acumulação Ricardo Impostos sobre salários são repassados aos lucros teoria da incidência e Acumulação de Capital Poupança Investimento S I Clássicos Poupança é automaticamente investida capitalistas reinvestem lucros Neoclássicos Taxa de juros ajusta S e I Sr Ir Keynes Poupança depende da renda S Y C não da taxa de juros Críticas e Superação pela Teoria Keynesiana Keynes General Theory 1936 Demanda agregada pode ser insuficiente paradoxo da parcimônia Moeda não é neutra pode ser retida por preferência pela liquidez Equilíbrio com desemprego Y C I G sem garantia de pleno emprego Kalecki A Lei de Say ignora a luta de classes salários lucros e a instabilidade inerente ao capitalismo Conclusão A Lei de Say foi um pilar da economia clássica e neoclássica mas suas limitações tornaramse evidentes com as crises do século XX Keynes ao rejeitála destacou a possibilidade de insuficiência de demanda agregada abrindo caminho para novas teorias macroeconômicas O texto ilustra como a Lei de Say moldou conceitos como pleno emprego distribuição de renda e políticas fiscais além de revelar os conflitos entre teoria e realidade econômica
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Trabalho para N1 Entrega 01042025 Realizar Resumo Acumulação de Capital e Demanda Efetiva MIGLIOLI Jorge Parte 1 A Lei de Say e suas Implicações 1 A Longa Vida da Lei de Say 2 Formulação e Significado da Lei 3 Implicações da Lei A Lei de Say e suas Implicações 1 A Longa Vida da Lei de Say Origens e Fundamentos JeanBaptiste Say 17671832 formulou a ideia de que a oferta cria sua própria demanda loi des débouchés no Traité dÉconomie Politique 1803 ed 1814 David Ricardo 17721823 e John Stuart Mill 18061873 sistematizaram a lei incorporandoa à teoria clássica Marx contestou sua originalidade atribuindoa a James Mill pai de JS Mill que defendia um equilíbrio metafísico entre vendedores e compradores Críticas e Permanência Keynes criticou a lei como um dogma prejudicial responsável pela negligência em relação às crises de demanda Kalecki 1964 identificou três razões para sua persistência 1 Interesse ideológico Justificava a eficiência do capitalismo 2 Analogia microeconômica Aplicação equivocada da lógica individual poupança investimento à macroeconomia 3 Inércia intelectual Aceitação acrítica nas escolas clássica e neoclássica 2 Formulação e Significado da Lei Enunciado Básico A produção cria sua própria demanda Toda renda gerada salários lucros é gasta em bens e serviços Não há vazamentos no fluxo circular da renda Mecanismo de Funcionamento 1 Produção Renda Demanda O valor da produção se converte em salários trabalho e lucros capital que são gastos em consumo ou investimento Equilíbrio automático Oferta agregada AS Demanda agregada AD 2 Papel do Dinheiro Neutralidade da moeda Serve apenas como meio de troca teoria quantitativa da moeda Sem entesouramento Ninguém retém dinheiro indefinidamente contrariando Marx que via na moeda uma fonte de crises 3 Ausência de Superprodução Geral Excesso em um setor é compensado por escassez em outro Lei de Walras Ajuste via preços relativos Recursos migram para setores com demanda insatisfeita 3 Implicações Macroeconômicas a Pleno Emprego Mecanismo clássico Salários reais ajustamse para equilibrar oferta e demanda de trabalho Desemprego é voluntário rigidez salarial ou friccional tempo de realocação Neoclássicos Marshall Pigou Flexibilidade salarial garante equilíbrio WP Produtividade Marginal do Trabalho PMgL Crítica keynesiana Salários nominais são rígidos para baixo armadilha da liquidez b Distribuição de Renda Salários Lucros Ricardo Lucros Resíduo após pagar salários e renda da terra Se salários sobem lucros caem teoria do fundo de salários Equação pi Y W R pi lucros W salários R renda da terra Neoclássicos Salários e lucros são determinados pela produtividade marginal dos fatores c Crises Econômicas Negação de crises gerais Superprodução é setorial ex excesso de trigo mas falta de tecidos Explicações alternativas Mill Especulação financeira e expansão excessiva de crédito Marshall Falta de confiança animal spirits interrompe investimentos Jevons Choques exógenos clima manchas solares d Finanças Públicas Gastos do governo São improdutivos não geram capital apenas transferem demanda Efeito crowdingout G aumentado T aumentado ou D aumentado C diminuído ou I diminuído Tributação Impostos sobre lucros reduzem acumulação Ricardo Impostos sobre salários são repassados aos lucros teoria da incidência e Acumulação de Capital Poupança Investimento S I Clássicos Poupança é automaticamente investida capitalistas reinvestem lucros Neoclássicos Taxa de juros ajusta S e I Sr Ir Keynes Poupança depende da renda S Y C não da taxa de juros Críticas e Superação pela Teoria Keynesiana Keynes General Theory 1936 Demanda agregada pode ser insuficiente paradoxo da parcimônia Moeda não é neutra pode ser retida por preferência pela liquidez Equilíbrio com desemprego Y C I G sem garantia de pleno emprego Kalecki A Lei de Say ignora a luta de classes salários lucros e a instabilidade inerente ao capitalismo Conclusão A Lei de Say foi um pilar da economia clássica e neoclássica mas suas limitações tornaramse evidentes com as crises do século XX Keynes ao rejeitála destacou a possibilidade de insuficiência de demanda agregada abrindo caminho para novas teorias macroeconômicas O texto ilustra como a Lei de Say moldou conceitos como pleno emprego distribuição de renda e políticas fiscais além de revelar os conflitos entre teoria e realidade econômica