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Engenharia Civil ·

Metodologia da Pesquisa

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DERPR ESP 2117 PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO À QUENTE Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná DERPR Avenida Iguaçu 420 CEP 80230 902 Curitiba Paraná Fone 41 3304 8000 wwwderprgovbr Especificações de Serviços Rodoviários Aprovada pelo Conselho Diretor em 28082017 Deliberação nº 1402017 Esta especificação substitui a DERPR ESP 2105 Autor DERPR DTCPD Palavraschave revestimento concreto asfáltico 23 páginas RESUMO SUMÁRIO Este documento define a sistemática empregada na execução de camada de pavimento através da confecção de concreto asfáltico usinado a quente Aqui são definidos os requisitos técnicos relativos aos materiais equipamentos execução controle de qualidade manejo ambiental além dos critérios para aceitação rejeição medição e pagamento dos serviços Para aplicação desta especificação é essencial a obediência no que couber à DERPR IG0117 0 Prefácio 1 Objetivo 2 Referências 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Manejo ambiental 7 Controle interno de qualidade 8 Controle externo de qualidade 9 Critérios de aceitação e rejeição dos serviços 10 Critérios de medição 11 Critérios de pagamento DERPR ESP 2117 223 0 PREFÁCIO Esta especificação de serviço estabelece os procedimentos empregados na execução no controle de qualidade nos critérios de medição e pagamento do serviço em epígrafe tendo como base a especificação DERPR ESP 2105 1 OBJETIVO Estabelecer a sistemática a ser empregada na seleção do produto e sua aplicação em camadas de revestimento recapeamento ou reperfilagem de pavimentos rodoviários em obras sob a jurisdição do DERPR 2 REFERÊNCIAS AASHTO T209 Theoretical Maximum Specific Gravity and Density of Bituminous Paving Mixtures Ensaio Rice AASHTO T 32411 Hamburg WheelTrack Testing of Compacted Hot Mix Asphalt HMA ABNT NBR 14329 Determinação expedita da resistência à água adesividade sobre agregados graúdos ABNT NBR 15617 Determinação do dano por umidade induzida ANP Cimentos Asfálticos de Petróleo Resolução N 19 de 11072005 ASTM D2172 Quantitative Extraction of Betumen From Bituminous Paving Mixtures Método B ASTM E303 Surface Frictional Properties Using the British Pendulum Tester ASTM E965 Measuring Pavement Macrotesture Depth Using a Volumetric Technique DNERME 024 Pavimento determinação das deflexões pela viga Benkelman DNERME 035 Agregados determinação da abrasão Los Angeles DNERME 043 Misturas betuminosas a quente ensaio Marshall DNERME 053 Misturas betuminosas percentagem de betume DNERME 054 Equivalente de areia DNERME 083 Agregados análise granulométrica DNERME 089 Agregados avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio DNERME 117 Mistura betuminosa determinação da densidade aparente DNERPRO 164 Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície do pavimento Sistemas Integradores IPRUSP e Maysmeter DNERPRO 182 Medição de irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores IPRUSP e Maysmeter DNERPRO 277 Metodologia para controle estatístico de obras e serviços DNIT 011PRO Gestão da qualidade em obras rodoviárias DERPR ESP 2117 323 DNIT 136ME Pavimentação asfáltica Misturas Asfálticas determinação da resistência a tração por compressão diametral DNIT Manual de Pavimentação Manual de Execução de Serviços Rodoviários DERPR Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias DERPR NF P98253 Norme Française Déformation permanente des mélanges hydrocarbonés Normas de Segurança para Trabalhos em Rodovias DERPR 3 DEFINIÇÕES 31 Concreto asfáltico usinado a quente CAUQ é uma mistura asfáltica executada em usina apropriada composta de agregados minerais e cimento asfáltico de petróleo espalhada e comprimida a quente 32 De acordo com a posição relativa e a função na estrutura a mistura de concreto asfáltico deve atender as características especiais em sua formulação recebendo geralmente as designações a seguir apresentadas a Camada de rolamento ou simplesmente capa asfáltica camada superior da estrutura destinada a receber diretamente a ação do tráfego A mistura empregada deve apresentar estabilidade e flexibilidade compatível com o funcionamento elástico da estrutura e condições de rugosidade que proporcionem segurança ao tráfego A este respeito observar as recomendações contidas no Manual de Execução do DERPR b Camada de ligação ou binder camada posicionada imediatamente abaixo da capa Apresenta em relação à mistura utilizada para camada de rolamento diferenças de comportamento decorrentes do emprego de agregado de maior diâmetro máximo existência de maior percentagem de vazios menor consumo de filler quando previsto e de ligante c Camada de nivelamento ou reperfilagem serviço executado com massa asfáltica de graduação fina com a função de corrigir deformações ocorrentes na superfície de um antigo revestimento e simultaneamente promover a selagem de fissuras existentes 4 CONDIÇÕES GERAIS 41 Não é permitida a execução de serviços com concreto asfáltico usinado a quente a sem o preparo prévio da superfície caracterizado por sua limpeza e reparação preliminar b sem a implantação prévia da sinalização da obra conforme as Normas de Segurança para Trabalhos em Rodovias do DERPR DERPR ESP 2117 423 c sem o devido licenciamentoautorização ambiental conforme o Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DERPR d sem a aprovação prévia pelo DERPR do projeto de dosagem da mistura e quando a temperatura ambiente for igual ou inferior a 10C f em dias de chuva 42 Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deve apresentar o Certificado de Qualidade Ensaios de especificação correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento e transporte para o canteiro de serviço Deve trazer também indicação clara da procedência do tipo da quantidade do seu conteúdo e da distância de transporte entre a fonte de produção e o canteiro de serviço 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 51 Material 511 Todos os materiais utilizados devem satisfazer às especificações aprovadas pelo DERPR 512 Material asfáltico 5121 É recomendado o emprego de cimentos asfálticos atendendo a Resolução ANP N 192005 O emprego de outros tipos de cimentos asfálticos que venham a ser produzidos e especificados no país pode ser admitido desde que tecnicamente justificado e sob a devida aprovação do DERPR 513 Agregados 5131 O agregado graúdo deve ser constituído por pedra britada ou seixo rolado britado apresentando partículas sãs limpas e duráveis livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas atendendo aos seguintes requisitos a quando submetidos à avaliação da durabilidade com sulfato de sódio em cinco ciclos método DNERME 089 os agregados utilizados devem apresentar perdas inferiores a 12 b a percentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles DNERME 035 não deve ser superior a 50 aspectos particulares relacionados a valores típicos para as perdas neste ensaio são abordados no Manual de Execução do DERPR DERPR ESP 2117 523 c a percentagem de grãos de forma defeituosa determinada no ensaio de lamelaridade descrito no Manual de Execução do DERPR não pode ultrapassar a 25 d no caso de emprego de seixos rolados britados exigese que 90 dos fragmentos em peso apresentem pelo menos uma face fragmentada pela britagem 5132 O agregado miúdo deve ser constituído por areia pódepedra ou mistura de ambos apresentando partículas individuais resistentes livres de torrões de argila e outras substâncias nocivas Devem ser atendidos ainda os seguintes requisitos a as perdas no ensaio de durabilidade DNERME 089 em cinco ciclos com solução de sulfato de sódio devem ser inferiores a 15 b o equivalente de areia DNERME 054 de cada fração componente do agregado miúdo pódepedra eou areia deve ser igual ou superior a 55 c é vedado o emprego de areia proveniente de depósitos em barrancas de rios 5133 O material de enchimento filler quando necessário deve estar seco e isento de grumos para ser aplicado constituído necessariamente por cal hidratada tipo CHI atendendo à seguinte granulometria DNERME 083 Peneira de malha quadrada Percentagem passando em peso ABNT Abertura mm nº 40 042 100 nº 80 018 95 100 nº 200 0074 65 100 514 Melhorador de adesividade 5141 O uso recomendado de cal hidratada tipo CHI como material de enchimento deve suprimir a necessidade de incorporação de aditivo melhorador de adesividade dope ao ligante betuminoso O DERPR pode aceitar o uso de dope incorporado ao ligante como alternativa ao emprego da cal hidratada De qualquer forma o bom desempenho da mistura quanto a adesividade deverá ser comprovado através do ensaio de danos por umidade induzida NBR 15617 com razão de resistência à tração por compressão diametral superior a 07 5142 É admitida a adição da cal na mistura de agregados somente antes do secador da usina DERPR ESP 2117 623 52 Composição da mistura 521 A composição da mistura deve satisfazer aos requisitos do quadro apresentado a seguir e ao percentual do ligante betuminoso determinado no projeto Peneira de malha quadrada Percentagem passando em peso ABNT Abertura mm Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D Faixa E Faixa F 1 ½ 381 100 100 1 254 95 100 90 100 100 ¾ 191 80 100 90 100 100 100 ½ 127 56 80 80 100 90 100 ⅜ 95 45 80 56 80 70 90 75 90 100 nº 4 48 28 60 29 59 35 65 50 70 45 65 75 100 nº 10 200 20 45 18 42 22 46 33 48 25 35 50 90 nº 40 042 10 32 8 22 8 24 15 25 8 17 20 50 nº 80 018 8 20 8 17 5 13 7 28 nº 200 0075 3 8 1 7 2 8 4 10 2 10 3 10 Utilização como Ligação Rolamento Reperfilagem Variação do teor de ligante 40 55 45 60 50 65 Espessura máx cm 60 50 30 NOTA Outras faixas granulométricas poderão ser utilizadas desde que devidamente justificadas pelo projeto e aprovadas pelo DERPR 5211 A faixa utilizada deve apresentar diâmetro máximo inferior a ⅔ da espessura da camada asfáltica 5212 No projeto da curva granulométrica para camada de revestimento deve ser considerada a segurança do usuário atendendose aos padrões de aderência desta especificação 5213 Para todos os tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4 do total 522 Dosagem e características da mistura 5221 Deve ser adotado o ensaio Marshall na dosagem de misturas betuminosas DNERME 043 para verificação das condições de vazios estabilidade e fluência da mistura betuminosa complementado com os ensaios de resistência à tração por compressão diametral DNIT 136ME a 25ºC atendendose aos seguintes valores DERPR ESP 2117 723 Ensaio Característica Camada de rolamento Camada de ligação DNERME 043 Percentagem de vazios 3 a 5 4 a 6 DNERME 043 Relação betumevazios 70 82 65 75 DNERME 043 Estabilidade mínima 850kgf 700kgf DNERME 043 Fluência mm 20 40 25 35 DNIT 136ME Resistência à tração por compressão diametral a 25ºC MPa 080 mínima 065 mínima Relação finosbetume 08 16 06 16 5222 As condições de vazios da mistura na fase de dosagem devem ser verificadas a partir da determinação da densidade máxima da Mistura Betuminosa pelo método de Rice AASHTO T 209 5223 Os vazios do agregado mineral VAM são definidos em função do tamanho máximo nominal TMN do agregado empregado devem atender aos seguintes valores mínimos Tamanho Máximo Nominal VAM mínimo ABNT mm Vazios 4 Vazios 5 1 ½ 381 11 12 1 254 12 13 ¾ 191 13 14 ½ 127 14 15 ⅜ 95 15 16 TMN É o diâmetro da malha acima daquela que primeiro retém mais do que 10 do material 5224 Em caso de estar previsto em projeto solicitação pelo tráfego superior a 1x107 operações do eixopadrão de 82 tf critério USACE o traço da mistura betuminosa utilizada deve ser verificado à deformação permanente com o equipamento Orniéreur do LCPC ou segundo AASHTO T 32411 Hamburg WheelTrack Testing O afundamento admissível deve ser definido em projeto em função da mistura adotada 53 Equipamentos 531 Todo o equipamento antes do início da execução da obra deve ser cuidadosamente examinado e aprovado pelo DERPR sem o que não é dada a autorização para o início dos serviços 532 Depósito para cimento asfáltico DERPR ESP 2117 823 5321 Os depósitos para o cimento asfáltico devem ser capazes de aquecer o material conforme as exigências técnicas estabelecidas atendendo aos seguintes requisitos a o aquecimento deve ser efetuado com serpentinas a vapor óleo eletricidade ou outros meios de modo a não haver contato direto de chamas com o depósito b o sistema de circulação do cimento asfáltico deve garantir a circulação contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação c todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento térmico a fim de evitar perdas de calor d a capacidade dos depósitos de cimento asfáltico deve ser suficiente para o atendimento de no mínimo três dias de serviço 533 Depósito para agregados silos 5331 Os silos devem ser em número adequado a quantidade de agregados utilizados na dosagem dispostos de modo a separar e estocar adequadamente as frações dos agregados impossibilitando de maneira eficaz o transbordamento e a consequente contaminação entre dois silos adjacentes 5332 Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga passíveis de regulagem 5333 O sistema de alimentação deve ser sincronizado de forma a assegurar a adequada proporção dos agregados frios e constância da alimentação 5334 O material de enchimento filler é armazenado em silo apropriado conjugado com dispositivos que permitam a sua dosagem 5335 A capacidade total de armazenamento dos silos deve ser no mínimo três vezes a capacidade do misturador 5336 As condições de armazenamento do material de enchimento filler estão definidas no Manual de Execução do DERPR 534 Usina para misturas asfálticas 5341 A usina deve ter condições de produzir misturas asfálticas uniformes devendo estar totalmente revisada e aferida em todos os seus aspectos antes do início da produção A Preferencialmente são empregadas usinas gravimétricas DERPR ESP 2117 923 5342 A usina deve ser equipada com unidade classificadora de agregados após o secador para distribuição do material para os silos quentes 5343 As balanças utilizadas nas usinas gravimétricas para pesagem de agregados e para a pesagem do ligante asfáltico devem apresentar precisão de 05 quando aferidas com pesos padrão 5344 O sistema de coleta do pó deve ser comprovadamente eficiente para minimizar os impactos ambientais O material fino coletado deve ser devolvido no todo ou em parte ao misturador 5345 O misturador deve ser do tipo pugmill com duplo eixo conjugado provido de palhetas reversíveis e removíveis devendo possuir dispositivo de descarga de fundo ajustável e controlador do ciclo completo da mistura 5346 A usina dever ser equipada com os seguintes sistemas de controle de temperatura um termômetro com escala em dial pirômetro elétrico ou outros instrumentos termométricos adequados instalados na descarga do secador e em cada silo quente para registrar a temperatura dos agregados um termômetro com proteção metálica e graduação de 90º a 210C instalado na linha de alimentação do asfalto em local adequado próximo à descarga no misturador B Pode ser utilizada quando autorizado pelo DERPR usinas do tipo Fluxo Contínuo atendendo as características mínimas a seguir Secador contrafluxo Um silo para cada material Dosador de filler Alimentação de agregados com velocidade variável Sistema de controle de dosagem preferncialmente automatizado e sincronizado que permita aumentar ou diminuir a velocidade sem alterar as proporções Balança para agregados Alarme para falta de fluxo de material Misturador externo rotativo ou pugmill Controle de temperatura 5347 Especial atenção deve ser dada à segurança dos operadores da usina particularmente no que tange a eficácia dos corrimões das plataformas e escadas à proteção de peças móveis e a área de circulação dos equipamentos de alimentação de silos e transporte da mistura 535 Caminhão para transporte da mistura DERPR ESP 2117 1023 5351 O transporte da mistura asfáltica deve ser feito com caminhão basculante com caçamba metálica 536 Equipamento para distribuição 5361 A distribuição da mistura asfáltica é normalmente feita com acabadora automotriz capaz de espalhar e conformar a mistura ao alinhamento cotas e abaulamento requeridos 5362 A acabadora deve ser preferencialmente equipada com esteiras metálicas para seu deslocamento O uso de acabadoras de pneus só é admitido se for comprovado que a qualidade do serviço não é afetada por variações na carga da acabadora 5363 A acabadora deve também estar equipada com a sistema composto por parafusosemfim capaz de distribuir adequadamente a mistura em toda a largura da faixa de trabalho b sistema rápido e eficiente de direção além de marchas para a frente e para trás c alisadores vibradores e dispositivos para seu aquecimento à temperatura especificada de modo que não haja irregularidade na distribuição da massa d sistema de nivelamento eletrônico 5364 A distribuição da massa asfáltica destinada a camadas de reperfilagem pode ser executada com motoniveladora obrigatoriamente com pneus lisos capaz de espalhar e conformar a mistura de maneira eficiente e econômica às deformações do pavimento existente A borda cortante da lâmina deve ser substituída sempre que se apresentar desgastada ou irregular 537 Equipamento para compressão 5371 A compressão da mistura asfáltica é efetuada pela ação combinada de rolo de pneumáticos e rolo liso tandem ambos autopropelidos 5372 É obrigatória a utilização de pneus uniformes de modo a se evitar marcas indesejáveis na mistura comprimida 5373 O rolo compressor de rodas metálicas lisas tipo tandem deve ter peso compatível com a espessura da camada 5374 O emprego de rolo liso vibratório pode ser admitido desde que a freqüência e a amplitude de vibração sejam ajustadas às necessidades do serviço DERPR ESP 2117 1123 5375 Em qualquer caso os equipamentos utilizados devem ser eficientes para obtenção das densidades objetivadas enquanto a mistura se apresentar em condições de temperatura que lhe assegurem adequada trabalhabilidade 538 As seguintes ferramentas e equipamentos acessórios são utilizados complementarmente a soquete mecânico ou placa vibratória para a compressão de áreas inacessíveis aos equipamentos convencionais b pás garfos rodos e ancinhos para operações eventuais 54 Execução 541 A responsabilidade civil e éticoprofissional pela qualidade solidez e segurança da obra ou do serviço é da executante 542 Para a perfeita execução bom acompanhamento e fiscalização do serviço são definidos no documento Informações e Recomendações de Ordem Geral os procedimentos relativos à execução prévia e obrigatória de segmento experimental a serem obedecidos pela executante e pelo DERPR 543 Após as verificações realizadas no segmento experimental comprovandose sua aceitação por atender ao projeto de dosagem e valores e limites definidos nesta especificação deve ser emitido o Relatório do Segmento Experimental com as observações pertinentes feitas pelo DERPR que devem ser obedecidas em toda a fase de execução do serviço 544 No caso de rejeição dos serviços do segmento experimental exclusivamente por condições granulométricas espessura tempo de cura e liberação ao tráfego não há necessidade de remover mas de promover eventuais ajustes necessários com nova calibração e aplicação de CAUQ sobre a superfície do segmento experimental originalmente executado 545 Preparo da superfície 5451 A superfície que receber a camada de concreto asfáltico deve estar limpa isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais 5452 Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente reparados previamente à aplicação da mistura 5453 A pintura de ligação deve apresentar película homogênea e ter adequadas condições de aderência para execução do concreto asfáltico e se necessário nova pintura de ligação deve ser aplicada previamente à distribuição da mistura DERPR ESP 2117 1223 5454 No caso de desdobramento da espessura total de concreto asfáltico em duas camadas a pintura de ligação entre essas pode ser dispensada se a execução da segunda camada for feita logo após à execução da primeira 546 Produção do concreto asfáltico 5461 O concreto asfáltico deve ser produzido em usina apropriada calibrada racionalmente de forma a assegurar a obtenção das características desejadas para a mistura atendendo aos requisitos apresentados no item 534 desta especificação 5462 A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico empregado deve ser necessariamente determinada em função da relação temperatura x viscosidade do ligante A temperatura mais conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta viscosidade SayboltFurol na faixa de 75 a 95 segundos 5463 Não é permitido o aquecimento do cimento asfáltico acima de 177C 5464 A temperatura de aquecimento dos agregados deve ser de 10 a 15C superior à temperatura definida para o aquecimento do ligante desde que não supere a 177C 5465 A produção do concreto asfáltico e a frota de veículos de transporte devem assegurar a operação contínua da vibroacabadora 547 Transporte do concreto asfáltico 5471 O caminhão deve ser carregado de maneira a evitar segregação da mistura dentro da caçamba a primeira carga na frente a segunda na traseira e por último no meio 5472 O concreto produzido é transportado da usina ao local de aplicação em caminhão basculante atendendo ao especificado no subitem 535 5473 A aderência da mistura às chapas da caçamba é evitada com aspersão prévia de solução de cal uma parte de cal para três de água água e sabão ou produto específico para este fim que não derivados de petróleo óleo diesel querosene etc Em qualquer caso o excesso de solução deve ser retirado antes do carregamento da mistura basculandose a caçamba 5474 A caçamba do veículo deve ser coberta com lona impermeável durante o transporte para proteger a massa asfáltica quanto à ação de chuvas ocasionais eventual contaminação por poeira e especialmente perda de temperatura e queda de partículas durante o transporte 548 Distribuição da mistura DERPR ESP 2117 1323 5481 No emprego de concreto asfáltico como camada de rolamento ou de ligação a mistura deve ser distribuída por uma ou mais acabadoras atendendo aos requisitos anteriormente especificados 5482 Previamente ao início dos trabalhos deve ser assegurado o conveniente aquecimento da mesa alisadora da acabadora à temperatura compatível com a da massa a ser distribuída Observar que o sistema de aquecimento destinase exclusivamente ao aquecimento da mesa alisadora e nunca de massa asfáltica que eventualmente tenha esfriado em demasia 5483 As irregularidades que aparecerem na superfície da camada acabada devem ser corrigidas de imediato pela adição manual de massa e espalhamento efetuado com ancinhos eou rodos metálicos No entanto essa alternativa deve ser minimizada pois o excesso de reparo manual compromete a qualidade do serviço 549 Compressão 5491 A compressão da mistura asfáltica tem início imediatamente após a sua distribuição 5492 Como norma geral devese iniciar a compressão à temperatura mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar essa temperatura é fixada experimentalmente em cada caso 5493 A sequência de rolagem e os diferentes tipos de rolos compactadores devem estar em conformidade com os melhores resultados obtidos no trecho experimental 5494 O número de coberturas de cada equipamento é definido experimentalmente de forma a se atingir as condições de densidade 5495 As coberturas dos equipamentos de compressão utilizados devem atender às seguintes orientações gerais a a compressão deve ser executada em faixas longitudinais sendo sempre iniciada pelo ponto mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido do ponto mais alto b em cada passada o equipamento deve recobrir ao menos a metade da largura rolada na passada anterior 5496 A espessura máxima de cada camada após compressão deve ser definida na obra pelo DERPR em função das características de trabalhabilidade da mistura e da eficiência do processo de compressão Para maiores detalhes consultar o Manual de Execução do DERPR DERPR ESP 2117 1423 5410 O processo de execução das juntas transversais e longitudinais deve assegurar adequada condição de acabamento Para maiores detalhes consultar o Manual de Execução do DERPR 5411 A camada de concreto asfáltico recémacabada somente deve ser liberada ao tráfego após o seu completo resfriamento 6 MANEJO AMBIENTAL 61 Os cuidados a serem observados para preservação do meio ambiente envolvem a produção e aplicação de agregados e o estoque de ligante asfáltico 62 Agregados 621 Receber a brita e a areia somente com a apresentação da licença ambiental de operação da pedreiraareal cuja cópia da licença deve ser arquivada junto ao Livro de Registro de Ocorrências da obra 622 Exigir a documentação emitida pelo órgão ambiental competente atestando a regularidade das instalações e da operação da pedreiraarealusina caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros 623 Evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental 624 Planejar adequadamente a exploração da pedreira de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a produção e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos 625 Construir junto às instalações de britagem bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita evitando seu carreamento para cursos dágua 626 É proibida a utilização de queimadas como forma de desmatamento e limpeza Para desmatamento é necessário obter a respectiva autorização junto ao órgão ambiental competente 63 Ligante asfáltico 631 Instalar os depósitos em locais afastados de cursos dágua 632 Reaproveitar o refugo dos materiais para melhoramento de acessos às pequenas propriedades lindeiras conforme as condições a seguir descritas ou ter disposição final de acordo com a Lei Estadual nº 1249399 regulamentada pelo Decreto Estadual nº 667402 e pelas normas e especificações vigentes DERPR ESP 2117 1523 a o refugo em sólido massa pode ser reaproveitado desde que devidamente espalhado e compactado b o refugo em estágio líquido pode ser reaproveitado desde que misturado com qualquer agregado inclusive solo local que permita condição de tráfego sendo devidamente espalhado e compactado 64 As operações em usinas misturadoras a quente englobam a estocagem dosagem peneiramento e transporte de agregados frios b transporte peneiramento estocagem e pesagem de agregados quentes c transporte e estocagem de filler d transporte estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico Agentes e fontes poluidoras Agente poluidor Fonte poluidora I Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo Outras fontes são peneiramento transferência e manuseio de agregados balança pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso II Emissão de gases Combustão do óleo óxido de enxofre óxido de nitrogênio monóxido de carbono e hidrocarbonetos III Emissões fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre carregamento dos silos frios vias de tráfego área de peneiramento pesagem e mistura São quaisquer lançamentos ao ambiente sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo 641 Em função desses agentes devem ser obedecidos os princípios a seguir descritos 6411 Quanto à instalação a a contratante é responsável pela obtenção da licença de instalação e operação do empreendimento b a executante é responsável pela obtenção da licença de instalação para canteiro de obra depósitos e pedreira industrial quando for o caso c não permitir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distância inferior a 200 m duzentos metros medidos a partir da base da chaminé de residências hospitais clínicas centros de reabilitação escolas asilos DERPR ESP 2117 1623 orfanatos creches clubes esportivos parques de diversão e outras construções comunitárias d as áreas afetadas pelas operações de construção e execução devem ser recuperadas com a remoção da usina dos depósitos e a limpeza do canteiro de obras 6412 Quanto à operação a instalar sistemas de controle de poluição do ar com ciclones e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos na legislação vigente b apresentar junto com o projeto para obtenção de licença os resultados de medições em chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto para atender aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental c equipar os silos de estocagem de agregados de proteções laterais e cobertura para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento d enclausurar a correia transportadora de agregado frio adotando procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão visível para a atmosfera e manter pressão negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em operação para evitar emissões de partículas na entrada e saída do mesmo 65 Além desses procedimentos devem ser atendidas no que couber as recomendações do Manual de Instruções Ambientais para Obras Rodoviárias do DERPR 7 CONTROLE INTERNO DE QUALIDADE 71 Compete à executante apresentar relatório dos testes e ensaios que demonstrem a seleção adequada dos insumos e a realização do serviço de boa qualidade e em conformidade com esta especificação 72 Para o controle interno de execução devem ser realizados ensaios nas quantidades mínimas aceitáveis podendo a critério do DERPR ou da executante serem ampliados para garantia da qualidade da obra 721 A fiscalização poderá a qualquer momento solicitar acompanhamento de execução de ensaio de confirmação de resultados considerados insatisfatórios DERPR ESP 2117 1723 73 Ensaios mínimos necessários para o controle interno de qualidade do material 731 Cimento asfáltico de Petróleo CAP 7311 Item 42 das Condições Gerais 732 Agregados Quantidade Descrição a No início da obra e sempre que houver alteração mineralógica na bancada da pedreira 01 Ensaio de desgaste Los Angeles 01 Ensaio de lamelaridade ver Manual de Execução DERPR 01 Ensaio de durabilidade graúdo e miúdo 01 Ensaio de danos por umidade induzida b Para cada 500 t de mistura produzida 01 Ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo 01 Ensaio de granulometria do agregado de cada silo c Para cada 3000 t de mistura produzida 01 Ensaio de granulometria do filler 733 Controle de Produção Quantidade Descrição Para cada 200 t de mistura produzida 02 Medidas de temperatura dos agregados nos silos quentes do ligante antes da entrada do misturador e da mistura na saída do misturador Quantidade Descrição Para cada incorporação de dope ao ligante e sempre que o ligante dopado for armazenado por mais de 5 dias 01 Determinação expedita da resistência à água adesividade 734 Controle de Execução na Pista Quantidade Descrição Espalhamento e compactação 02 Temperatura durante o espalhamento e imediatamente antes da compactação Para cada 200 t de mistura produzida imediatamente após a passagem da acabadora 01 Extração do ligante da mistura 01 Granulometria da mistura de agregados resultante da extração de ligante Para cada 2000 t de mistura produzida imediatamente após a passagem da acabadora 01 Densidade Máxima da Mistura Betuminosa RICE DERPR ESP 2117 1823 Para cada 100 t de mistura aplicada e compactada em amostra indeformada extraída por sonda rotativa 01 Densidade aparente 01 Resistência a Tração por Compressão Diametral Nota 1 paralelamente aos ensaios de extração de betume pelo método de centrifugação são realizados a cada 3000 t de massa produzida um ensaio de extração segundo ASTM D2172 método B para ajuste de possíveis desvios no ensaio do Rotarex Nota 2 os pontos de coleta de materiais por sonda rotativa obrigatoriamente devem coincidir com os pontos de coleta de amostras para ensaios de extração de ligante e RICE Do material coletado por sonda rotativa devem ser calculadas as percentagens de vazios totais vazios do agregado mineral e relação betumevazio Nota 3 para qualquer tipo de camada deve ser verificado seu bom desempenho com medidas de deflexão DNERME 24 em locais aleatórios espaçados no máximo a cada 100 metros sendo que os valores medidos e analisados estatisticamente devem atender aos limites definidos no projeto para o tipo da camada 8 CONTROLE EXTERNO DE QUALIDADE DA CONTRATANTE 81 Compete ao DERPR quando julgar necessário a realização aleatória de testes e ensaios previstos no item 7 para comprovar os resultados obtidos pela executante bem como formar juízo quanto à aceitação ou rejeição do serviço 82 Compete exclusivamente ao DERPR efetuar o controle geométrico que consiste na verificação de larguras extensões e espessuras para determinação das quantidades executadas por unidade de serviço 83 A espessura da camada deve ser medida a cada 100 m por extração de corposdeprova na pista ou pelo nivelamento do eixo e dos bordos antes e depois do espalhamento e compactação da mistura 831 A verificação dos alinhamentos do eixo e bordos nas diversas seções correspondentes às estacas da locação é feita à trena 84 Verificação final da qualidade acabamento e segurança 841 O acabamento da superfície deve ser verificado em todas as faixas de tráfego com aparelho medidor de irregularidade tipo resposta devidamente calibrado DNERPRO 164 e DNERPRO 182 ou por sistemas a laser desde que aceitos e aprovados pelo DERPR Os resultados de irregularidade longitudinal devem ser integrados a lances de 200 m 842 A macrotextura é avaliada pelo ensaio de mancha de areia à razão de uma determinação a cada 500 m de faixa Opcionalmente os ensaios de mancha de areia podem ser substituídos a critério do DERPR por medições a laser em panos de 20 m situados a cada 500 m de faixa 843 Medições indiretas de atrito com o pêndulo britânico ASTME 303 devem ser efetuadas nos mesmos locais de avaliação indicados para a macrotextura DERPR ESP 2117 1923 9 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 91 Aceitação dos materiais 911 O cimento asfáltico recebido no canteiro é aceito desde que atendidos os seguintes requisitos a Os ensaios de controle de qualidade do CAP constantes no certificado emitido pelo distribuidor item 42 Condições Gerais devem ser satisfatórios 912 Os agregados graúdo miúdo e o filler utilizados são aceitos desde que atendidas as seguintes condições a o agregado graúdo deve atender aos requisitos desta especificação no que tange à abrasão Los Angeles durabilidade e percentagem de grãos defeituosos b o agregado miúdo deve atender aos requisitos desta especificação no que se refere aos ensaios de equivalente de areia e durabilidade c o filler cal hidratada CHI deve apresentarse seco sem grumos e enquadrado na granulometria especificada 92 Aceitação da execução 921 Temperatura 9211 A produção da mistura asfáltica é aceita quando as temperaturas medidas na linha de alimentação do cimento asfáltico efetuadas ao longo do dia de produção estiverem situadas na faixa desejável definida em função da curva viscosidade x temperatura do ligante empregado 922 Quantidade de ligante e graduação da mistura de agregados 9221 A quantidade de cimento asfáltico obtida nos ensaios de extração em amostras individuais não deve variar em relação ao teor de projeto de mais do que 03 para mais ou para menos 9222 Durante a produção a granulometria da mistura pode sofrer variações em relação à curva de projeto respeitadas as tolerâncias e os limites da faixa granulométrica adotada conforme quadro a seguir DERPR ESP 2117 2023 Peneira Passando em Peso ASTM mm 38 a 1 12 95 a 381 7 nº 40 a nº 4 042 a 48 5 nº 80 018 3 nº 200 0074 2 923 Características da mistura 9231 Os valores de percentual de vazios vazios do agregado mineral relação betumevazios resistência a tração por compressão diametral devem atender ao estabelecido no subitem 5221 9232 A eventual ocorrência de valores que não atendam ao especificado resulta na não aceitação do serviço As deficiências devem ser corrigidas mediante ajustes racionais na formulação do traço eou no processo executivo 924 Os valores do grau de compactação calculados estatisticamente conforme os procedimentos descritos no item 951 devem estar no intervalo de 97 a 101 925 A camada de concreto asfáltico é aceita se as medidas de deflexão forem inferiores à deflexão máxima admissível de projeto para o tipo da camada 93 Aceitação do controle geométrico 931 Os serviços executados são aceitos desde que atendidas as seguintes condições a a largura da plataforma não deve ser menor que a prevista para a camada b espessura da camada acabada b1 a espessura média da camada é determinada pela expressão N s u X 129 onde N 9 nº de determinações efetuadas b2 a espessura média determinada estatisticamente deve situarse no intervalo de 5 em relação à espessura prevista em projeto b3 não são tolerados valores individuais de espessura fora do intervalo de DERPR ESP 2117 2123 10 em relação à espessura prevista em projeto c eventuais locais em que se constate deficiência de espessura são objeto de amostragem complementar com novas extrações de corpos de prova com sonda rotativa As áreas deficientes devidamente delimitadas devem ser reforçadas às expensas da executante 94 Aceitação do acabamento e das condições de segurança 941 O serviço é aceito desde que atendidas as seguintes condições a as juntas executadas apresentemse homogêneas em relação ao conjunto da mistura isentas de desníveis e saliências indesejáveis b a superfície apresentese desempenada não ocorrendo marcas indesejáveis do equipamento de compressão c os valores do Índice Internacional de Irregularidade IRI devem ser de no máximo 27 mkm d os valores da altura de areia HS obtidos com o ensaio de mancha de areia devem ser igual 060 mm HS 120 mm para análises estatísticas e os valores de resistência à derrapagem VRD obtidos com o pêndulo britânico devem ser igual a VRD 45 942 No caso de trechos rodoviários que recebam solução de conservação preventiva periódica os valores admissíveis para o IRI devem ser de no máximo 40 mkm para valores individuais e 35 mkm para análises estatísticas conforme definido no Manual de Gerência de Pavimentos DNIT 95 Condições de conformidade e não conformidade 951 Todos os ensaios de controle e determinações devem cumprir as condições gerais e específicas desta especificação técnica e estar de acordo com os critérios descritos na sequência 9511 Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes condições X ks valor mínimo especificado ou X ks valor máximo de projeto não conformidade X ks valor mínimo especificado e X ks valor máximo de projeto conformidade DERPR ESP 2117 2223 Sendo 1 2 n X x s n x X i i onde xi valores individuais X média da amostra s desvio padrão k adotado o valor 125 n número de determinações no mínimo 9 9512 Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições Se X ks valor mínimo especificado não conformidade Se X ks valor mínimo especificado conformidade 9513 Quando especificado um valor máximo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições Se X ks valor máximo especificado não conformidade Se X ks valor máximo especificado conformidade 952 Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às condições desta especificação 953 Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido 954 Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas estiverem em conformidade com o disposto nesta especificação 10 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO 101 O serviço de concreto asfáltico executado e recebido na forma descrita é medido pela determinação da massa de mistura aplicada e compactada expressa em toneladas fazendose distinção em relação à função da camada rolamento intermediária ou reperfilagem 102 Para o caso de reperfilagem a determinação da massa aplicada é efetuada com base na pesagem dos caminhões na saída da usina em balança periodicamente aferida e sob o devido controle de um técnico do DERPR 103 Para camada de rolamento ou intermediária a medição da massa aplicada é efetuada pelo produto dos volumes executados pela massa específica aparente DERPR ESP 2117 2323 média X da mistura aplicada na pista No cálculo dos volumes considerase obedecidas as tolerâncias especificadas para cada segmento sua extensão a largura média da plataforma tratada e a espessura média X da camada aplicada a qual não podem superar à espessura de projeto 11 CRITÉRIOS DE PAGAMENTO 111 Os serviços aceitos e medidos só são atestados como parcela adimplente para efeito de pagamento se juntamente com a medição de referência estiver apenso o relatório com os resultados dos controles e de aceitação 112 O pagamento é feito após a aceitação e a medição dos serviços executados com base no preço unitário contratual que representa a compensação integral para todas as operações transportes materiais perdas mãodeobra equipamentos controle de qualidade encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços 113 O preço unitário está sujeito a nova composição baseada no traço aprovado pelo DERPR 114 O teor de ligante a ser considerado deve ser igual à média estatística dos teores de ligante obtidos por meio da extração de betume das massa aplicadas