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Engenharia Civil ·

Metodologia da Pesquisa

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Resumo Esta norma define a sistemática a ser empregada na execução de reciclagem profunda de pavimento in situ com adição de cimento Portland São também prescritos os requisitos relativos a materiais equipamentos exe cução controle da qualidade condicionantes ambien tais condições de conformidade e não conformidade e critérios de medição dos serviços Abstract This standard defines the methods and procedures to be used in the in situ depth recycling of pavement with addiction of Portland cement It also presents require ments concerning materials equipments execution quality control environmental management conformity and non conformity conditions and the criteria for ser vices measurement Sumário Prefácio 1 1 Objetivo 1 2 Referências normativas 2 3 Definição 2 4 Condições gerais 3 5 Condições específicas 3 6 Condicionantes ambientais 7 7 Inspeções 8 8 Critérios de medição 10 Índice geral 11 Prefácio Esta Norma foi preparada pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPRDIREX para servir como documento base visando estabelecer as condições exigíveis para a execução de reciclagem profunda de pavimentos in situ com adição de cimento Portland agregados quan do necessário e água em proporções previamente definidas no projeto de dosagem Está formatada de acordo com a Norma DNIT 0012009 PRO 1 Objetivo Esta Norma estabelece os procedimentos que orientam a execução controle aceitação e medição dos serviços de reciclagem profunda de pavimento com adição de cimento Portland As condições a serem adotadas visam obter uma camada de pavimento reciclada com apro veitamento de materiais da pista e introdução de cimen to Portland e agregados adicionais quando necessário conforme estabelecido no projeto de dosagem da mistu ra aprovado DNIT Setembro 2013 NORMA DNIT 1672013ES Pavimentação Reciclagem profunda de pavimen tos in situ com adição de cimento Portland Especificação de Serviço MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁ RIAS Rodovia Presidente Dutra km 163 Centro Rodoviário Vigário Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240000 Telfax 21 35454600 Autor Instituto de Pesquisas Rodoviárias IPR Processo 50607002585201293 Aprovação pela Diretoria Colegiada DNIT na Reunião de 2110 2013 Direitos autorais exclusivos do DNIT sendo permitida reprodução parcial ou total desde que citada a fonte DNIT mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial Palavraschave Total de páginas Pavimentação reciclagem cimento Portland 11 NORMA DNIT 1672013ES 2 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensá veis à aplicação desta Norma Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas para referên cias não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento inclusive emendas a DNEREM 036 Cimento Portland Recebimento e aceitação Especificação de material Rio de Janeiro IPR b DNERME 035 Agregados Determinação da abrasão Los Angeles Método de ensaio Rio de Janeiro IPR c DNERME 052 Solos e agregados miúdos Determinação da umidade com o emprego do Speedy Método de ensaio Rio de Janeiro IPR d DNERME 054 Equivalentede areia Método de ensaio Rio de Janeiro IPR e DNERME 080 Solos Análise granulométrica por peneiramento Método de ensaio Rio de Janeiro IPR f DNERME 086 Agregado Determinação do índice de forma Método de ensaio Rio de Janeiro IPR g DNERME 089 Agregados Avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio Método de ensaio Rio de Janeiro IPR h DNERME 092 Solo Determinação da massa específica aparente in situ com o emprego do frasco de areia Método de ensaio Rio de Janeiro IPR i DNERME 181 Solos estabilizados com cinza volante e cal hidratada Determinação da resistência à tração por compressão diametral Método de ensaio Rio de Janeiro IPR j DNERME 201 Solocimento Compressão axial de corpos de prova cilíndricos Método de ensaio Rio de Janeiro IPR k DNERPRO 277 Metodologia para controle estatístico de obras e serviços Procedimento Rio de Janeiro IPR l DNIT 011PRO Gestão da qualidade em obras rodoviárias Procedimento Rio de Janeiro IPR m DNIT 050EM Pavimento rígido Cimento Portland Especificação de material Rio de Janeiro IPR n DNIT 070PRO Condicionates ambientais das áreas de uso de obras Procedimento Rio de Janeiro IPR o DNIT 156ME Emulsão asfáltica Determinação da carga da partícula Método de ensaio Rio de Janeiro IPR p DNIT 164ME Solos Compactação utilizando amostras não trabalhadas Método de ensaio Rio de Janeiro IPR q DNIT 165EM Emulsões asfálticas para pavimentação Especificação de material Rio de Janeiro IPR r NBR 5732 Cimento Portland comum s NBR 6570 Emulsões asfálticas Determinação da sedimentação t NBR 11579 Cimento Portland Determinação da finura por meio da peneira 75 μm Nº 200 Método de ensaio u NBR 14376 Emulsões asfálticas Determinação do resíduo asfáltico por evaporação Método expedito v NBR 14393 Emulsões asfálticas Determinação da peneiração w NBR 14491 Emulsões asfálticas Determinação da viscosidade Saybolt Furol x NBR 14950 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade Saybolt Furol 3 Definição Para os efeitos desta Norma se aplica a seguinte defini ção Reciclagem profunda de pavimento com adição de ci mento Portland é um processo de reconstrução parcial da estrutura do pavimento com emprego de equipamen tos próprios para esta finalidade Utilizamse materiais existentes na estrutura do pavimento cimento Portland agregados adicionais quando necessário e água em proporções previamente definidas no projeto de dosa gem e emulsão asfáltica para pintura de proteção NORMA DNIT 1672013ES 3 4 Condições gerais 41 Não é permitida a execução dos serviços objeto desta Norma a Sem o preparo prévio da plataforma de trabalho caracterizado por sua limpeza e remoção de obstá culos se necessário b Sem a aprovação prévia pelo DNIT do projeto de dosagem e da metodologia de trabalho c Em temperatura ambiente inferior a 5 C e superior a 35 C d Em dias de chuva 42 Antes da execução dos serviços deve ser im plantada a adequada sinalização de obra visando à segurança do tráfego no segmento rodoviário e efetua da sua manutenção permanente durante a execução dos serviços 5 Condições específicas 51 Insumos 511 Cimento Portland a Deve obedecer aos requisitos das Normas DNER EM 03695 ABNT NBR 573291 e NBR 1157991 b Todo carregamento de cimento que chegar à obra deve vir acompanhado de certificado de fabricação com as informações sobre a data de fabricação ori gem além da sigla correspondente a classe a de nominação normalizada e a massa líquida entregue c Podem ser utilizados também os Cimentos Portland Compostos do Tipo II CP II E CP II F e CP II Z de classe de resistência intermediária classe 32 em conformidade com a Norma DNIT 0502004EM 512 Água Deve ser limpa e isenta de substâncias nocivas como sais ácidos óleos álcalis açúcares matéria orgânica ou outros elementos prejudiciais à reação do cimento 513 Agregados adicionais Caso a granulometria do material fresado não se en quadre nas faixas granulométricas indicadas nesta Norma devem ser introduzidos agregados adicionais para promover o ajuste granulométrico do material Também é permitida a adição de agregados para aten der a outros requisitos tecnicamente ou operacional mente justificáveis Os agregados adicionais devem atender aos seguintes requisitos Agregado Graúdo consiste em agregado pétreo ou seixo rolado britados e devem ser constituídos por fragmentos sãos limpos e duráveis sem torrões de argila ou de substâncias nocivas e apresentar as carac terísticas seguintes Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 55 DNERME 03598 admitindose agregados com valores maiores no caso de desempenho satisfatório comprovado ou quando submetidos a ensaios tecnológicos específicos Índice de forma superior ou igual a 05 DNERME 08694 e índice de lamelaridade menor que 20 Durabilidade perda inferior a 12 DNERME 08994 Agregado miúdo constituído por pó de pedra apre sentando partículas individuais resistentes sem torrões de argila ou outras substâncias nocivas devendo seu equivalente de areia DNERME 05497 ser igual ou superior a 40 514 Emulsão asfáltica a A cura da base reciclada deve ser realizada com a emulsão asfáltca RR2C em conformidade com as especificações da Norma DNIT 1652013EM Emulsões asfálticas para pavimentação Especificação de material b A taxa de aplicação da emulsão deve ser fixada no projeto e ajustada na obra no início dos serviços De uma maneira geral a taxa de aplicação do ligante asfáltico residual é de 04 a 06 litrosm² 52 Equipamentos Antes da execução do serviço todo equipamento deve ser cuidadosamente examinado e estar de acordo com esta Norma sem o que não deve ser dada a autoriza ção para seu início Os equipamentos requeridos são os seguintes 521 Recicladora de pavimentos As características mínimas que o equipamento de reciclagem deve apresentar são a Equipamento autopropelido com tração nas quatro rodas e potência de motor mínima de 400 HP para NORMA DNIT 1672013ES 4 permitir empurrar caminhão de água além de fresar profundidades de pelo menos 300 mm numa única passada b Câmara de mistura dotada de dispositivo para permitir fragmentação da capa asfáltica e pedregulhos e assim restringir o diâmetro máximo admissível c Sistema automático de profundidade e nivelamento para manter a espessura de corte nivelada e uniforme A largura mínima efetiva em uma única passada deve ser de 250 metros d Rolo misturadorfresador equipado com ferramentas de cortes especiais Deve ser capaz de operar no mínimo em três velocidades diferentes conforme a necessidade para permitir melhor desagregação e homogeneização dos materiais e Dispositivo para ajustar com precisão a taxa de aplicação de água em função da velocidade de avanço 522 Caminhões tanque a Caminhão tanque para abastecimento de água com capacidade mínima de 10000 litros equipado com registro de água diâmetro 3 engate para mangueira do tipo rápido macho fêmea e engate para cambão b Outro caminhão tanque de água com capacidade mínima de 10000 litros para umidificar a superfície durante as operações de compactação e também para controlar a emissão de poeira e manter a umidade na superfície da camada reciclada após o acabamento NOTA Um terceiro caminhão tanque pode ser necessário para abastecer de água o caminhão tanque do trem de reciclagem permitindo desta forma uma operação contínua 523 Caminhão basculante equipado com caçamba inclinável para transporte de sobra de materiais oriun dos das operações de acabamento da superfície O caminhão deve ter capacidade para 22 toneladas ou 12 m³ de carga 524 Pá carregadeira articulada com capacidade da caçamba de 25 m³ de carga para remoção do material excedente da reciclagem 525 Vassoura mecânica e compressor de ar compri mido para limpar a superfície da camada reciclada antes da aplicação da pintura de proteção e também para eliminar material solto antes da abertura ao tráfego 526 Motoniveladora autopropelida com largura míni ma de lâmina de 36 metros e potência de motor sufici ente para cortar espalhar e nivelar o material reciclado 527 Equipamentos para espalhamento de insumos a Espalhamento de agregados caso necessário Deve ser utilizado distribuidor de agregados de preferência autopropelido para permitir a distribuição homogênea e na quantidade especificada de material e também permitir melhor controle das taxas de aplicação b Espalhamento de cimento Portland O cimento deve ser espalhado uniformemente nas direções longitudinal e transversal O equipamento deve ser dotado de controle eletrônico para permitir a máxima precisão na taxa de aplicação independentemente da velocidade de avanço Também deve possuir sistema de espalhamento controlado por um computador de bordo capaz de ser ajustado a qualquer momento e sempre que necessário 528 Equipamentos para compactação a Rolos metálicos vibratórios do tipo liso eou pé de carneiro de peso operacional mínimo de 113 toneladas e dispositivos para ajustar as amplitudes e frequências de vibração para as condições de trabalho requeridas Tais equipamentos devem ser dotados de inversores de sentido e possuir deslocamento suave b Rolo pneumático autopropulsor de peso operacional de 20 a 30 toneladas dotado de dispositivo que permita a calibragem de variação da pressão dos pneus de 025 MPa a 084 MPa 35 a 120 psi NOTA A composição do trem de compactadores deve ser estabelecida experimentalmente para definir a combinação ideal dos tipos de equipamentos que irão otimizar o número de passadas e alcançar o grau de compactação desejado O trem de rolos compactadores deve assegurar uma compacidade adequada e homogênea em toda a espessura da camada sem produzir alterações de densidade ou esmagamento de partículas Deve também reunir características que permitam que o fundo da camada seja bem densificado para lhe assegurar uma boa resistência à fadiga NORMA DNIT 1672013ES 5 53 Execução O processo construtivo compreende a operação simul tânea de desagregação do pavimento e incorporação de materiais novos espalhados previamente sobre a pista mistura e homogeneização in situ compactação e acabamento segundo alinhamento e cotas definidos no projeto geométrico resultando numa camada nova de pavimento 531 Mistura reciclada 5311 A mistura reciclada deve apresentar uma gra nulometria densa e bem graduada e se enquadrar em uma das faixas granulométricas da Tabela 1 Tabela 1 Composição granulométrica Peneira de malha quadrada Percentagem passando em massa Tolerância da faixa de projeto ABNT Abertura mm I II 2 508 100 100 1 254 75 90 100 7 38 950 40 75 50 85 7 Nº 4 475 30 60 35 65 5 Nº 10 20 20 45 25 50 5 Nº 40 0425 15 30 15 30 2 Nº 200 0075 5 15 5 15 2 5312 Além do atendimento a uma das faixas granu lométricas apresentadas devese atentar para os se guintes aspectos visando bom comportamento da mis tura reciclada a A participação do revestimento asfáltico deve ser limitada em 50 em massa em relação à massa seca da mistura reciclada b Pelo menos 95 de material deve passar pela pe neira 2 c Porcentagem máxima de 15 de finos passantes na peneira Nº 200 d Inexistência de patamares ou fortes descontinuidades na curva granulométrica e Apresentar os seguintes requisitos Resistência a compressão simples aos sete dias de cura entre 21 e 25 MPa e resistência à tração por compressão diametral aos sete dias de cura entre 025 MPa e 035 MPa NOTA É desejável que a fração passante na peneira nº 4 475 mm seja de no mínimo 50 5313 Orientações para dosagem de mistura recicla da a Coleta de amostras A coleta de amostras para elaboração do projeto de dosagem da mistura reciclada deve ser efetuada preferencialmente com o auxílio da própria recicladora que será utilizada nos serviços de reciclagem Na ausência deste equipamento é permitida a utilização de fresadora de asfalto É fundamental que a coleta de amostras seja feita de forma a cobrir todas as possíveis variações da estrutura do pavimento existente A cada uma destas variações corresponde um segmento homogêneo para o qual deve ser elaborado um projeto de dosagem específico b Apresentação do projeto de dosagem O relatório de dosagem deve conter as seguintes informações Granulometria do material reciclado capa base Granulometria dos agregados caso haja necessidade de adição e sua procedência Composição granulométrica da mistura reciclada e seu enquadramento na faixa trabalho Massa específca aparente seca máxima do material reciclado capa base e respectiva umidade ótima Massa específica aparente seca máxima da mistura reciclada capa base cimento e eventualmente agregados e respectiva umidade ótima Energia de compactação utilizada Proctor Modificado Teor de cimento Tipo de cimento e sua procedência Quando houver mudança do tipo ou marca de cimento durante a obra é obrigatória a elaboração de um novo projeto de dosagem NORMA DNIT 1672013ES 6 Resistência à compressão simples e resistência à tração por compressão diametral aos sete dias de cura Indicação em massa do consumo de cimento por metro quadrado Kgm² Indicação em volume do consumo de agregados por metro quadrado m³m² caso haja necessidade da adição dos mesmos 532 Reciclagem do pavimento A reciclagem in situ do pavimento deve ser executada nas condições e sequência a seguir descritas a Espalhamento do agregado adicional caso necessá rio na espessura determinada e preferencialmente com o emprego de distribuidor de agregados Opci onalmente poderá ser admitido o emprego de moto niveladora A largura das faixas longitudinais deve ser fixada de modo a executarse o menor número possível de juntas e se consiga a maior continuidade de tratamento b Espalhamento de cimento Portland sobre a superfí cie na taxa indicada no projeto de mistura O cimen to deve ser distribuído preferencialmente por equi pamento dotado de controle eletrônico para garantia da precisão na taxa de aplicação Excepcionalmen te poderá ser admitido o espalhamento manual desde que a área a ser coberta pelo conteúdo de um saco de cimento seja previamente demarcada c O tempo entre a aplicação do cimento e o início da mistura dos materiais não deve exceder 30 minutos d Reciclagem na seção e espessura de corte indicadas em projeto Nesta operação o cimento Portland agre gados adicionais caso necessário e a água para com pactação são simultaneamente incorporados e homo geneizados com os materiais do pavimento existente A recicladora deve ser ajustada para fragmentar ao máximo o revestimento asfáltico As eventuais pla cas do revestimento produzidas durante a operação devem ser removidas manualmente e Para execução de juntas longitudinais entre cortes adjacentes recomendase uma sobreposição mínima de 15 cm entre passadas da recicladora Devese tomar cuidado para não aplicar água para compac tação na largura de sobreposição f Imediatamente após a passagem da recicladora deve ser realizada a précompactação para confinar a mis tura reciclada e evitar perdas de umidade à medida que a recicladora avança O equipamento de compac tação vem imediatamente atrás da recicladora para dar consistência à mistura antes que qualquer con formação geométrica seja feita pela motoniveladora g Após a précompactação deve ser realizada a con formação inicial dos perfis transversais e longitudi nais da camada com emprego de motoniveladora NOTAS 1 Quando a operação de reciclagem é interrom pida juntas transversais são formadas Mesmo nas paradas que levam apenas alguns minutos para carregar tanque de água ou para realizar pequenas manutenções criase uma junta que é essencialmente uma alteração na uniformi dade do material reciclado Portanto devese ter atenção no sentido de minimizar as paradas e quando for inevitável tratar cuidadosamente a junta formada 2 Se houver alguma paralisação temporária de ve ser feita uma marca no local exato onde a recicladora parou Quando a operação for re começada a recicladora deve voltar alguns metros e reiniciar o corte sem adição de mate riais e água para compactação No momento em que chegar ao local marcado o operador deve reiniciar a reciclagem A reciclagem portanto somente deve ser inter rompida por necessidade imperiosa 533 Compactação a Finalizada a précompactação iniciase efetivamen te a compactação final devendo ser concluída den tro do prazo de trabalhabilidade do material recicla do À medida que se processa a compactação a motoniveladora vai modelando a superfície confor me estabelecido no projeto geométrico O formato desejado deve ser obtido com a ajuda de referências fixas piquetes e estacas O objetivo da compactação é atingir a máxima den sidade em toda a espessura da camada reciclada O número de passadas e a composição da patrulha de rolos devem ser definidos e aprovados pela Fiscali NORMA DNIT 1672013ES 7 zação no início dos serviços de cada segmento ho mogêneo b A compactação deve ser executada longitudinalmen te de forma contínua e sistemática até atingir o grau de compactação pretendido Se a reciclagem se realizar por faixas paralelas os cilindros devem sobrepor a faixa adjacente em pelo menos 15 cm A compactação deve ser iniciada pela borda mais bai xa da faixa prosseguindo até a borda mais elevada da faixa sobrepondose as passadas sucessivas c Durante as operações finais de compactação deve ser realizada a umidificação da superfície por meio da adição de pequenas quantidades de água a fim de evitar a secagem prematura do material reciclado d O Grau de Compactação GC a ser obtido deve ser de no mínimo 98 em relação à densidade de refe rência obtida com a Energia Modificada 534 Acabamento Após a conclusão da compactação deve ser feito o acerto final da superfície de acordo com o projeto geo métrico Nesta etapa as saliências devem ser elimina das com o emprego de motoniveladora e a superfície da base deve ser comprimida até que se apresente lisa e isenta de partes soltas ou sulcadas A motoniveladora deve atuar exclusivamente em operação de corte por tanto não é permitida a correção de depressões pela adição de material O prazo de trabalhabilidade da mistura reciclada não deve ultrapassar 2 duas horas NOTA Prazo de trabalhabilidade da mistura reciclada é o intervalo de tempo entre o início da mistura dos materiais e o término das operações de compactação e acabamento da camada Prazos maiores que o estabelecido nesta Norma pode acarretar perda de umidade do material di ficultando a compactação principalmente em di as quentes e com baixa umidade relativa do ar 535 Pintura de proteção Concluídas as operações de compactação e acabamen to a camada reciclada deve ser protegida contra evapo ração da água por meio da aplicação de produto asfáltico isento de solventes A película protetora deve se constituir numa membrana capaz de gerar coesão superficial im permeabilidade e permitir condições de aderência entre a superfície e o revestimento a ser executado É vedado o emprego de asfalto diluído sobre a base tratada com cimento 536 Liberação para o tráfego a A liberação ao tráfego só deve ser permitida depois da execução de capa selante sobre a pintura de pro teção e de três dias no mínimo da execução da camada reciclada Também é permitida a aplicação de revestimentos delgados do tipo tratamento super ficial ou microrrevestimento asfáltico de acordo com o especificado no projeto de engenharia b Caso a exposição ao tráfego promova degradação da base reciclada uma nova camada de proteção pintura de proteção capa selante deve ser apli cada após varredura do material solto c Antes da aplicação do revestimento final a camada reciclada devidamente protegida pintura de proteção capa selante deve ser submetida à ação do tráfego por um período de 3 a 7 dias de forma que eventuais deficiências se exteriorizem e possam ser sanadas 6 Condicionantes ambientais 61 Condicionantes ambientais gerais Devem ser devidamente observados a legislação ambi ental vigente e os procedimentos prescritos no instru mental técnico normativo pertinente do DNIT especial mente a Norma DNIT 0702006PRO e cumprido o estabelecido na documentação vinculada à execução do empreendimento constituída pelo projeto de engenha ria estudos ambientais e o licenciamento ambiental 62 Condicionantes ambientais específicos Devem ser obedecidos os procedimentos a seguir a A executante deve encaminhar à Fiscalização do DNIT cópia da licença para operação da pedreira es tabelecida no projeto e planejar sua exploração vi sando à minimização dos impactos ambientais Ter minada a operação da pedreira deve ser realizada a reabilitação da área de modo a não gerar nenhum passivo ambiental b Evitar o tráfego de equipamentos fora do corpo es tradal NORMA DNIT 1672013ES 8 c Controlar a emissão de poeira ruído e vibração principalmente em travessias urbanas d As operações na instalação de britagem e de manuseio e transporte de materiais devem ser efetuadas em con dições adequadas e de forma a não intervir com o pro cesso natural de escoamento de águas superficiais e com os dispositivos de drenagem instalados 7 Inspeções 71 Controle dos insumos Todos os materiais utilizados insumos devem ser examinados em laboratórios obedecendo à metodologia indicada pelo DNIT e satisfazer às normas em vigor e as prescrições a seguir 711 Cimento Portland Deve ser realizado um ensaio de determinação de finu ra conforme NBR 115791991 em cada carga de ci mento que chegar à obra e quando houver dúvida sobre sua sanidade 712 Agregados Adicionais a Para os agregados graúdos devem ser realizados os seguintes ensaios Abrasão Los Angeles conforme DNERME 03598 Um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material Índice de forma e porcentagem de partículas lame lares conforme DNERME 08694 Um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material Durabilidade conforme DNERME 08994 Um ensaio no início da utilização do agregado na obra e sempre que houver variação da natureza do material b Para o agregado miúdo deve ser realizado o seguin te ensaio Uma determinação do Equivalente de Areia con forme DNERME 05497 Um ensaio por dia de trabalho 713 Emulsão asfáltica RR2C a Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra deve ser submetido aos seguintes ensaios Um ensaio de determinação do resíduo asfáltico por evaporação NBR 143762007 Um ensaio de peneiramento NBR 143932012 Um ensaio de viscosidade Saybolt Furol a 50ºC NBR 144912007 Um ensaio da carga da partícula DNIT 1562011ME b Para cada 100 t de carregamento de ligante asfáltico que chegar à obra Um ensaio de viscosidade Saybolt Furol NBR 149502003 a diferentes temperaturas para o estabelecimento da relação viscosidade x tempe ratura Um ensaio de sedimentação NBR 65702010 714 Água Deve ser examinada sempre que houver dúvida sobre sua qualidade 72 Controle da execução 721 Controle da mistura reciclada Os controles de produção da mistura devem ser realiza dos no campo e no laboratório 7211 Controle da mistura no campo Os ensaios de campo devem ser realizados a cada 250 metros de extensão por faixa de tráfego de cada seg mento homogêneo como a seguir a Coleta de material fresado para ensaio de granulo metria sem adição de cimento b Verificação da umidade do material fresado antes da adição de materiais DNERME 05294 c Verificação da taxa de aplicação de cimento d Verificação da taxa de aplicação de agregados caso necessário e Moldagem de pelo menos três corpos de prova Ø 10 20 cm da mistura reciclada para verificação da re sistência à compressão simples sendo a moldagem efetuada em 5 camadas de 4 cm com 41 golpes uni formemente distribuídos por camada e soquete de 448 Kg f Moldagem de pelo menos três corpos de prova Ø 10 20 cm para ensaios de resistência à tração por NORMA DNIT 1672013ES 9 compressão diametral moldados conforme descrito na alínea e desta subseção 7212 Controle da mistura no laboratório O controle em laboratório consiste nos ensaios e proce dimentos descritos a seguir a Análise granulométrica por peneiramento material coletado na pista conforme DNER ME 08094 b Depois da moldagem no campo os corpos de prova devem permanecer por sete dias em câmara úmida para a cura do cimento c Verificação das resistências à compressão simples e à tração por compressão diametral em conformidade com os procedimentos prescritos nas normas DNER ME 20194 e DNERME 18194 respectivamente 722 Controle da compactação a Moldagem de corpo de prova em molde CBR na energia Proctor Modificado após adição de materi ais para determinação da densidade máxima apa rente seca de referência a ser utilizada na aferição do Grau de Compactação DNIT 1642013 ME b Verificação do Grau de Compactação conforme a norma DNERME 09294 723 Verificação da taxa de aplicação da emulsão asfáltica O controle da quantidade do ligante asfáltico aplicado deve ser efetuado aleatoriamente mediante a colocação de bandejas de massa P1 e área A conhecidas na pista onde está sendo feita a aplicação O ligante asfáltico é coletado na bandeja na passagem do carro distribuidor Com a pesagem de bandeja depois da ruptura total até massa constante do ligante asfáltico coletado P2 se obtém a taxa de aplicação do resíduo TR com a seguin te forma A P P TR 1 2 A partir da taxa de aplicação do resíduo TR se obtém a Taxa de Aplicação T da emulsão RR2C em função da porcentagem de resíduo verificada no ensaio de labora tório quando do recebimento do correspondente carre gamento do ligante asfáltico 73 Controle geométrico do produto Devem ser procedidos à relocação e ao nivelamento do eixo e das bordas permitindose as tolerâncias a seguir a Até 10 cm em excesso quanto à largura da platafor ma não sendo permitida largura da base reciclada inferior à indicada no projeto geométrico b Até 20 em excesso para a flecha de abaulamento ou até 05 em excesso para a declividade trans versal de caimento simples não se tolerando falta nos dois casos c 10 quanto à espessura de projeto NOTA Em caráter complementar pode ser realizado o controle deflectométrico para garantia da qua lidade na execução do serviço Procedese à determinação de deflexões sobre a superfície acabada e executase pelo menos uma medi da da deflexão máxima a cada 20 metros al ternandose aleatoriamente entre as bordas direita e esquerda e o centro da pista A deflexão obtida sobre cada camada deve ser in ferior ao valor considerado no dimensionamento do pavimento constante do projeto Os segmen tos que apresentarem valores superiores aos considerados no projeto devem ser pesquisados individualmente para se conhecer a causa do aumento nos valores da deformação elástica Ca so o aumento tenha sido causado por falha exe cutiva ou uso de material inadequado ou pre sença de material com excesso de umidade o serviço deve ser refeito e corrigido o problema antes da execução da camada seguinte 74 Controle da qualidade 741 Plano de amostragem O número e a frequência de determinações corresponden tes a diversos ensaios e verificações para o controle dos insumos da execução e do produto devem ser estabeleci dos segundo um Plano de Amostragem elaborado de acordo com os preceitos da Norma DNERPRO 27797 e previamente aprovado pela Fiscalização do DNIT 742 Condições de conformidade e não conformidade Todos os ensaios de controle e determinações realiza dos de acordo com o Plano de Amostragem citado na subseção 741 devem cumprir as condições estabeleci NORMA DNIT 1672013ES 10 das nas seções 4 e 5 desta Norma e observados os critérios e disposições seguintes a Quando especificado valores mínimos eou má ximos a ser atingidos devem ser verificadas as seguintes condições Condições de conformidade X ks valor mínimo especificado X ks valor máximo especificado Condições de não conformidade X ks valor mínimo especificado X ks valor máximo especificado Sendo n x X n i i 1 1 2 n X x s i Onde Xi valores individuais X média da amostra s desvio padrão da amostra k coeficiente tabelado em função do número de determinações de acordo com a Tabela 1 da Norma DNER PRO 27797 n número de determinações tamanho da amostra b Os resultados do controle estatístico devem ser regis trados em relatórios periódicos na frequência previa mente definida de acordo com a Norma DNIT 0112004PRO a qual prescreve que o executante da obra deve estabelecer e manter procedimentos do cumentados para implementar as ações corretivas e preventivas na execução da obra com o objetivo de detectar e eliminar as causas das não conformidades c Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as correções efetuadas o colocarem em conformidade com o disposto nesta Norma caso contrário deve ser rejeitado 8 Critérios de medição Os serviços considerados conformes devem ser medi dos de acordo com os critérios estabelecidos no edital de licitação ou na falta desses critérios em conformida de com as disposições a seguir a O serviço deve ser medido em metros cúbicos de pavimento reciclado considerando o volume efetiva mente executado de acordo com a espessura média e obedecidos os alinhamentos e cotas de projeto admitidas as tolerâncias estabelecidas nesta Norma b Não devem ser motivo de medição em separado o fornecimento e aplicação de materiais transporte mão de obra encargos sociais incidentes custos com a utilização de equipamentos despesas fiscais e eventuais necessárias à execução e ao controle da qualidade da obra devendo os mesmos estar incluí dos na composição do preço unitário do serviço c Volumes superiores aos indicados no projeto para os segmentos só devem ser medidos se previamente justificados pela Fiscalização do DNIT e após a competente aprovação e autorização Índice geral NORMA DNIT 1672013ES 11 Índice Geral Abstract 1 Acabamento 534 7 Agregados adicionais 513 712 38 Água 512 714 38 Caminhões tanque 522 4 Cimento Portland 511 711 38 Compactação 533 6 Condicionantes ambientais 6 7 Condicionantes ambientais específicos 62 7 Condicionantes ambientais gerais 61 7 Condições de conformidade e não conformidade 7429 Condições específicas 5 3 Condições gerais 4 3 Controle da compactação 722 9 Controle da execução 72 8 Controle da mistura no campo 7211 8 Controle da mistura no laboratório 7212 9 Controle da mistura reciclada 721 8 Controle da qualidade 74 9 Controle dos insumos 71 8 Controle geométrico do produto 73 9 Critérios de medição 8 10 Definição 3 2 Emulsão asfáltica 514 3 Emulsão asfáltica RR2C 713 8 Equipamentos 52 3 Equipamentos para compactação 528 4 Equipamentos para espalhamento de insumos 527 4 Execução 53 5 Índice geral 11 Inspeções 7 8 Insumos 51 3 Liberação para o tráfego 536 7 Mistura reciclada 531 5 Objetivo 1 1 Orientações para dosagem de mistura reciclada 5313 5 Pintura de proteção 535 7 Plano de amostragem 741 9 Prefácio 1 Recicladora de pavimentos 521 3 Reciclagem do pavimento 532 6 Referências normativas 2 2 Resumo 1 Sumário 1 Tabela 1 Composição granulométrica 5 Verificação da taxa de aplicação da emulsão asfáltica 723 9