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Metodologia da Pesquisa
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NORMA DNIT 0312006 ES DNIT Pavimentos flexíveis Concreto asfáltico Especificação de serviço Autor Diretoria de Planejamento e Pesquisa Processo 50600004691200381 Origem Revisão da norma DNIT 0312004 ES Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 26062006 Direitos autorais exclusivos do DNIT sendo permitida reprodução parcial ou total desde que citada a fonte DNIT mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial Palavraschave Nº total de páginas MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra km 163 Centro Rodoviário Vigário Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240000 Telfax 21 33715888 Concreto asfáltico pavimento flexível especificação 14 Resumo Este documento define a sistemática a ser empregada na execução de camada do pavimento flexível de estradas de rodagem pela confecção de mistura asfáltica a quente em usina apropriada utilizando ligante asfáltico agregados e material de enchimento filer Estabelece os requisitos concernentes aos materiais equipamentos execução e controle de qualidade dos materiais empregados além das condições de conformidade e nãoconformidade e de medição dos serviços Abstract This document provides the method of executing the layer of a road flexible pavement making use of bituminous hot mix from an appropriate plant including binder mineral aggregates and filer It also defines the requirements concerning material equipment execution and quality control of the materials in use as well as the criteria for acceptance and rejection and measurement of the services Sumário Prefácio 1 1 Objetivo 2 2 Referências normativas 2 3 Definição 3 4 Condições gerais 3 5 Condições específicas 4 6 Manejo ambiental 8 7 Inspeção 9 8 Critérios de medição 13 Índice Geral 14 Prefácio A presente Norma foi preparada pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa para servir como documento base na sistemática a ser empregada na execução de camada de pavimento flexível de estradas de rodagem pela utilização de mistura asfáltica a quente em usina apropriada empregando além do ligante asfáltico agregados e material de enchimento filer Está baseada na norma DNIT 0012002PRO e cancela e substitui a norma DNIT 0312004 ES NORMA DNIT 0312006 ES 2 1 Objetivo Estabelecer a sistemática a ser empregada na produção de misturas asfálticas para a construção de camadas do pavimento de estradas de rodagem de acordo com os alinhamentos greide e seção transversal de projeto 2 Referências normativas Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta Norma e contêm disposições que ao serem citadas no texto se tornam parte integrante desta Norma As edições apresentadas são as que estavam em vigor na data desta publicação recomendandose que sempre sejam consideradas as edições mais recentes se houver a AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTEATION OFFICIALS T 28389 resistance of compacted bituminous mixture to moisture induced damage In Standard specifications for transportation materials and methods of sampling and testing Washington DC 1986 v2 b AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 1754 effect of heat and air on asphaltic materials ThinFilm Oven Test test In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 c ASTM D 2872 effect of heat and air on a moving film of asphalt Rolling ThinFilm Oven Test test In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 d ASTM E 303 pavement surface frictional properties using the British Portable Tester Surface Frictional Properties Using the Britsh Pendulum Tester test for measuring In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 e NBR 6560 materiais asfálticos determinação de ponto de amolecimento método do anel e bola Rio de Janeiro 2000 f ASSOCIATION FRANÇAISE DE NORMALISATION AFNOR NF P982167 determination de la macrotexture partie 7 determination de hauteur au sable Paris 1999 g DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DNERISA 07 impactos da fase de obras rodoviárias causas mitigação eliminação In Corpo normativo ambiental para empreendimentos rodoviários Rio de Janeiro 1996 h BRASIL Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis ANP Regulamento Técnico no 032005 Resolução ANP nº 19 de 11 de julho de 2005 Brasília DF Anexo I julho de 2005 Disponível em htppwww20017925133 NXTgatewaydlllegresoluçõesanp2005julho ramp2019 Acesso em 11 de julho de 2005 i DNEREM 36797 material de enchimento para misturas asfálticas especificação de material Rio de Janeiro IPR 1997 j DNERME 00399 material asfáltico determinação da penetração método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1999 k DNERME 00494 material asfáltico determinação da viscosidade SayboltFurol a alta temperatura método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 l DNERME 03598 agregados determinação da abrasão Los Angeles método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1998 NORMA DNIT 0312006 ES 3 m DNERME 04395 misturas asfálticas a quente ensaio Marshall método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1995 n DNERME 05394 misturas asfálticas percentagem de betume método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 o DNERME 05497 equivalente de areia método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1997 p DNERME 07894 agregado graúdo adesividade a ligante asfáltico método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 q DNERME 07994 agregado adesividade a ligante asfáltico método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 r DNERME 08398 agregados análise granulométrica método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1998 s DNERME 08694 agregados determinação do índice de forma método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 t DNERME 08994 agregados avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 u DNERME 13894 misturas asfálticas determinação da resistência à tração por compressão diametral método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 v DNERME 14894 material asfáltico determinação dos pontos de fulgor e combustão vaso aberto Cleveland método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 w DNERME 40199 agregados determinação de índice de degradação de rochas após compactação Marshall com ligante IDml e sem ligante IDm método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1999 x DNERPRO 16494 Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície do pavimento Sistemas Integradores IPRUSP e Maysmeter y DNERPRO 18294 medição de irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores IPRUSP e Maysmeter procedimento Rio de Janeiro IPR 1994 z DNERPRO 27797 metodologia para controle estatístico de obras e serviços procedimento Rio de Janeiro IPR 1997 aa DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT 0112004PRO gestão da qualidade em obras rodoviárias procedimento Rio de Janeiro IPR 2004 3 Definição Concreto Asfáltico Mistura executada a quente em usina apropriada com características específicas composta de agregado graduado material de enchimento filer se necessário e cimento asfáltico espalhada e compactada a quente 4 Condições gerais O concreto asfáltico pode ser empregado como revestimento camada de ligação binder base regularização ou reforço do pavimento Não é permitida a execução dos serviços objeto desta Especificação em dias de chuva O concreto asfáltico somente deve ser fabricado transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar por parte do fabricantedistribuidor NORMA DNIT 0312006 ES 4 certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos pela especificação correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias Deve trazer também indicação clara da sua procedência do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de obra 5 Condições específicas 51 Materiais Os materiais constituintes do concreto asfáltico são agregado graúdo agregado miúdo material de enchimento filer e ligante asfáltico os quais devem satisfazer às Normas pertinentes e às Especificações aprovadas pelo DNIT 511 Cimento asfáltico Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento asfáltico de petróleo CAP3045 CAP5070 CAP85100 512 Agregados 5121 Agregado graúdo O agregado graúdo pode ser pedra britada escória seixo rolado preferencialmente britado ou outro material indicado nas Especificações Complementares a desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50 DNERME 035 admitindose excepcionalmente agregados com valores maiores no caso de terem apresentado comprovadamente desempenho satisfatório em utilização anterior NOTA Caso o agregado graúdo a ser usado apresente um índice de desgaste Los Angeles superior a 50 poderá ser usado o Método DNERME 401 Agregados determinação de degradação de rochas após compactação Marshall com ligante IDml e sem ligante IDm cujos valores tentativas de degradação para julgamento da qualidade de rochas destinadas ao uso do Concreto Asfáltico Usinado a Quente são IDml 5 e IDm 8 b índice de forma superior a 05 DNERME 086 c durabilidade perda inferior a 12 DNER ME 089 5122 Agregado miúdo O agregado miúdo pode ser areia pódepedra ou mistura de ambos ou outro material indicado nas Especificações Complementares Suas partículas individuais devem ser resistentes estando livres de torrões de argila e de substâncias nocivas Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55 DNERME 054 5123 Material de enchimento filer Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos e deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos tais como cimento Portland cal extinta póscalcários cinza volante etc de acordo com a Norma DNEREM 367 5124 Melhorador de adesividade Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados graúdos ou miúdos DNERME 078 e DNERME 079 pode ser empregado melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto A determinação da adesividade do ligante com o melhorador de adesividade é definida pelos seguintes ensaios a Métodos DNERME 078 e DNER 079 após submeter o ligante asfáltico contendo o dope ao ensaio RTFOT ASTM D 2872 ou ao ensaio ECA ASTM D1754 NORMA DNIT 0312006 ES 5 b Método de ensaio para determinar a resistência de misturas asfálticas compactadas à degradação produzida pela umidade AASHTO 283 Neste caso a razão da resistência à tração por compressão diametral estática antes e após a imersão deve ser superior a 07 DNERME 138 52 Composição da mistura A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos do quadro seguinte com as respectivas tolerâncias no que diz respeito à granulometria DNER ME 083 e aos percentuais do ligante asfáltico determinados pelo projeto da mistura Peneira de malha quadrada em massa passando Série ASTM Abertura mm A B C Tolerâncias 2 508 100 1 ½ 381 95 100 100 7 1 254 75 100 95 100 7 ¾ 191 60 90 80 100 100 7 ½ 127 80 100 7 38 95 35 65 45 80 70 90 7 N 4 48 25 50 28 60 44 72 5 N 10 20 20 40 20 45 22 50 5 N 40 042 10 30 10 32 8 26 5 N 80 018 5 20 8 20 4 16 3 N 200 0075 1 8 3 8 2 10 2 Asfalto solúvel no CS2 40 70 Camada de ligação Binder 45 75 Camada de ligação e rolamento 45 90 Camada de rolamento 03 A faixa usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo é inferior a 23 da espessura da camada No projeto da curva granulométrica para camada de revestimento deve ser considerada a segurança do usuário especificada no item 73 Condições de Segurança As porcentagens de ligante se referem à mistura de agregados considerada como 100 Para todos os tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4 do total a devem ser observados os valores limites para as características especificadas no quadro a seguir Características Método de ensaio Camada de Rolamento Camada de Ligação Binder Porcentagem de vazios DNERME 043 3 a 5 4 a 6 Relação betumevazios DNERME 043 75 82 65 72 Estabilidade mínima Kgf 75 golpes DNERME 043 500 500 Resistência à Tração por Compressão Diametral estática a 25ºC mínima MPa DNERME 138 065 065 b as Especificações Complementares podem fixar outra energia de compactação c as misturas devem atender às especificações da relação betumevazios ou aos mínimos de vazios do agregado mineral dados pela seguinte tabela VAM Vazios do Agregado Mineral Tamanho Nominal Máximo do agregado m m VAM Mínimo 1½ 381 13 1 254 14 34 191 15 12 127 16 38 95 18 53 Equipamentos Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de instalação das obras atendendo ao que dispõem as especificações para os serviços Devem ser utilizados no mínimo os seguintes equipamentos a Depósito para ligante asfáltico Os depósitos para o ligante asfáltico devem possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta Norma Estes dispositivos também devem evitar qualquer superaquecimento localizado Deve ser instalado um sistema de recirculação para o ligante asfáltico de modo a garantir a circulação desembaraçada e contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação A capacidade dos depósitos NORMA DNIT 0312006 ES 6 deve ser suficiente para no mínimo três dias de serviço b Silos para agregados Os silos devem ter capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador e ser divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar adequadamente as frações apropriadas do agregado Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga Deve haver um silo adequado para o filer conjugado com dispositivos para a sua dosagem c Usina para misturas asfálticas A usina deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados após o secador dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme Um termômetro com proteção metálica e escala de 90 a 210 C precisão 1 C deve ser fixado no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto em local adequado próximo à descarga do misturador A usina deve ser equipada além disto com pirômetro elétrico ou outros instrumentos termométricos aprovados colocados na descarga do secador com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados com precisão de 5 C A usina deve possuir termômetros nos silos quentes Pode também ser utilizada uma usina do tipo tamborsecadormisturador de duas zonas convecção e radiação provida de coletor de pó alimentador de filler sistema de descarga da mistura asfáltica por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo clamshell ou alternativamente em silos de estocagem A usina deve possuir silos de agregados múltiplos com pesagem dinâmica e deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força Tais partes devem estar instaladas em recinto fechado com os cabos de força e comandos ligados em tomadas externas especiais para esta aplicação A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser semiautomática com leitura instantânea e acumuladora por meio de registros digitais em display de cristal líquido Devem existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos agregados frios d Caminhões basculantes para transporte da mistura Os caminhões tipo basculante para o transporte do concreto asfáltico usinado a quente devem ter caçambas metálicas robustas limpas e lisas ligeiramente lubrificadas com água e sabão óleo cru fino óleo parafínico ou solução de cal de modo a evitar a aderência da mistura à chapa A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante asfáltico óleo diesel gasolina etc não é permitida e Equipamento para espalhamento e acabamento O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento cotas e abaulamento definidos no projeto As acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim para colocar a mistura exatamente nas faixas e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção além de marchas para a frente e para trás As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento à temperatura requerida para a colocação da mistura sem irregularidade NORMA DNIT 0312006 ES 7 f Equipamento para compactação O equipamento para a compactação deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso tipo tandem ou rolo vibratório Os rolos pneumáticos autopropulsionados devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 25 kgfcm² a 84 kgfcm² O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura na densidade de projeto enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade NOTA Todo equipamento a ser utilizado deve ser vistoriado antes do início da execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação sem o que não será autorizada a sua utilização 54 Execução 541 Pintura de ligação Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada ou ainda ter sido a imprimação recoberta com areia pódepedra etc deve ser feita uma pintura de ligação 542 Temperatura do ligante A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura deve ser determinada para cada tipo de ligante em função da relação temperaturaviscosidade A temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF SayboltFurol DNERME 004 indicandose preferencialmente a viscosidade de 75 a 95 SSF A temperatura do ligante não deve ser inferior a 107C nem exceder a 177C 543 Aquecimento dos agregados Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10C a 15C acima da temperatura do ligante asfáltico sem ultrapassar 177C 544 Produção do concreto asfáltico A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas apropriadas conforme anteriormente especificado 545 Transporte do concreto asfáltico O concreto asfáltico produzido deve ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos especificados no item 53 quando necessário para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada Cada carregamento deve ser coberto com lona ou outro material aceitável com tamanho suficiente para proteger a mistura 546 Distribuição e compactação da mistura A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por equipamentos adequados conforme especificado no item 53 Caso ocorram irregularidades na superfície da camada estas devem ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos Após a distribuição do concreto asfáltico tem início a rolagem Como norma geral a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável iniciase a rolagem com baixa pressão a qual deve ser aumentada à medida que a mistura seja compactada e conseqüentemente suportando pressões mais elevadas A compactação deve ser iniciada pelos bordos longitudinalmente continuando em direção ao eixo da pista Nas curvas de acordo com a superelevação a compactação deve começar sempre do ponto mais baixo para o ponto mais alto Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de pelo menos metade da largura rolada Em qualquer caso a operação de NORMA DNIT 0312006 ES 8 rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas da marcha nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura 547 Abertura ao tráfego Os revestimentos recémacabados devem ser mantidos sem tráfego até o seu completo resfriamento 6 Manejo ambiental Para execução do concreto asfáltico são necessários trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados além da instalação de usina misturadora Os cuidados observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a produção a estocagem e a aplicação de agregados assim como a operação da usina NOTA Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais que integram o Projeto Básico Ambiental PBA 61 Agregados No decorrer do processo de obtenção de agregados de pedreiras e areias devem ser considerados os seguintes cuidados principais a caso utilizadas instalações comerciais a brita e a areia somente são aceitas após apresentação da licença ambiental de operação da pedreiraareal cuja cópia deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da Obra b não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental c planejar adequadamente a exploração da pedreira e do areal de modo a minimizar os impactos decorrentes da exploração e a possibilitar a recuperação ambiental após o término das atividades exploratórias d impedir as queimadas e seguir as recomendações constantes da Norma DNERES 279 para os caminhos de serviço f construir junto às instalações de britagem bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso g além destas devem ser atendidas no que couber as recomendações da DNER ISA07 Instrução de Serviço Ambiental impactos da fase de obras rodoviárias causas mitigação eliminação 62 Cimento asfáltico Instalar os depósitos em locais afastados de cursos dágua Vedar o descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam causar prejuízos ambientais Recuperar a área afetada pelas operações de construção execução imediatamente após a remoção da usina e dos depósitos e a limpeza do canteiro de obras As operações em usinas asfálticas a quente englobam a estocagem dosagem peneiramento e transporte de agregados frios b transporte peneiramento estocagem e pesagem de agregados quentes c transporte e estocagem de filer d transporte estocagem e aquecimento de óleo combustível e do cimento asfáltico Os agentes e fontes poluidoras compreendem NORMA DNIT 0312006 ES 9 AGENTES E FONTES POLUIDORAS AGENTE POLUIDOR FONTES POLUIDORAS I Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo Outras fontes são peneiramento transferência e manuseio de agregados balança pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso II Emissão de gases Combustão do óleo óxido de enxofre óxido de nitrogênio monóxido de carbono e hidrocarbonetos Misturador de asfalto hidrocarbonetos Aquecimento de cimento asfáltico hidrocarbonetos Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico hidrocarbonetos III Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre carregamento dos silos frios vias de tráfego áreas de peneiramento pesagem e mistura NOTA Emissões Fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar seu fluxo Em função destes agentes devem ser obedecidos os itens 63 e 64 63 Instalação Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distancia inferior a 200 m duzentos metros medidos a partir da base da chaminé de residências de hospitais clínicas centros de reabilitação escolas asilos orfanatos creches clubes esportivos parques de diversões e outras construções comunitárias Definir no projeto executivo áreas para as instalações industriais de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio ambiente O Executante será responsável pela obtenção da licença de instalaçãooperação assim como pela manutenção e condições de funcionamento da usina dentro do prescrito nesta Norma 64 Operação Instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclones e filtro de mangas ou por equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos na legislação Apresentar junto com o projeto para obtenção de licença os resultados de medições em chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto para atender aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental Dotar os silos de estocagem de agregado frio de proteções lateral e cobertura para evitar dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento Enclausurar a correia transportadora de agregado frio Adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão visível para a atmosfera Manter pressão negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em operação para evitar emissões de partículas na entrada e na saída Dotar o misturador os silos de agregado quente e as peneiras classificatórias do sistema de controle de poluição do ar para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera Fechar os silos de estocagem de mistura asfáltica Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20 de opacidade Dotar os silos de estocagem de filer de sistema próprio de filtragem a seco Adotar procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas Acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes dos equipamentos de processo Manter em boas condições todos os equipamentos de processo e de controle Dotar as chaminés de instalações adequadas para realização de medições Substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora gás ou eletricidade e estabelecer barreiras vegetais no local sempre que possível 7 Inspeção 71 Controle dos insumos NORMA DNIT 0312006 ES 10 Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto Asfáltico Insumos devem ser examinados em laboratório obedecendo a metodologia indicada pelo DNIT e satisfazer às especificações em vigor 711 Cimento asfáltico O controle da qualidade do cimento asfáltico consta do seguinte 01 ensaio de penetração a 25ºC DNERME 003 para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio do ponto de fulgor para todo carregamento que chegar à obra DNER ME 148 01 índice de susceptibilidade térmica para cada 100t determinado pelos ensaios DNERME 003 e NBR 6560 01 ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio de viscosidade SayboltFurol DNERME 004 para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio de viscosidade SayboltFurol DNERME 004 a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura para cada 100t 712 Agregados O controle da qualidade dos agregados consta do seguinte a Ensaios eventuais Somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem e natureza dos materiais ensaio de desgaste Los Angeles DNERME 035 ensaio de adesividade DNERME 078 e DNERME 079 Se o concreto asfáltico contiver dope também devem ser executados os ensaios de RTFOT ASTM D2872 ou ECA ASTMD 1754 e de degradação produzida pela umidade AASHTO28389 e DNER ME 138 ensaio de índice de forma do agregado graúdo DNERME 086 b Ensaios de rotina 02 ensaios de granulometria do agregado de cada silo quente por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 083 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 054 01 ensaio de granulometria do material de enchimento filer por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 083 72 Controle da produção O controle da produção Execução do Concreto Asfáltico deve ser exercido através de coleta de amostras ensaios e determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem Aleatória vide item 74 721 Controle da usinagem do concreto asfáltico a Controles da quantidade de ligante na mistura Devem ser efetuadas extrações de asfalto de amostras coletadas na pista logo após a passagem da acabadora DNERME 053 A porcentagem de ligante na mistura deve respeitar os limites estabelecidos no projeto da mistura devendose observar a tolerância máxima de 03 Deve ser executada uma determinação no mínimo a cada 700m2 de pista b Controle da graduação da mistura de agregados NORMA DNIT 0312006 ES 11 Deve ser procedido o ensaio de granulometria DNERME 083 da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas na alínea a A curva granulométrica deve manterse contínua enquadrandose dentro das tolerâncias especificadas no projeto da mistura c Controle de temperatura São efetuadas medidas de temperatura durante a jornada de 8 horas de trabalho em cada um dos itens abaixo discriminados do agregado no silo quente da usina do ligante na usina da mistura no momento da saída do misturador As temperaturas podem apresentar variações de 5ºC das especificadas no projeto da mistura d Controle das características da mistura Devem ser realizados ensaios Marshall em três corposdeprova de cada mistura por jornada de oito horas de trabalho DNER ME 043 e também o ensaio de tração por compressão diametral a 25C DNERME 138 em material coletado após a passagem da acabadora Os corposde prova devem ser moldados in loco imediatamente antes do início da compactação da massa Os valores de estabilidade e da resistência à tração por compressão diametral devem satisfazer ao especificado 722 Espalhamento e compactação na pista Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa imediatamente antes de iniciada a compactação Estas temperaturas devem ser as indicadas com uma tolerância de 5C O controle do grau de compactação GC da mistura asfáltica deve ser feito medindose a densidade aparente de corposdeprova extraídos da mistura espalhada e compactada na pista por meio de brocas rotativas e comparandose os valores obtidos com os resultados da densidade aparente de projeto da mistura Devem ser realizadas determinações em locais escolhidos aleatoriamente durante a jornada de trabalho não sendo permitidos GC inferiores a 97 ou superiores a 101 em relação à massa específica aparente do projeto da mistura conforme item 75 alínea a 73 Verificação do produto A verificação final da qualidade do revestimento de Concreto Asfáltico Produto deve ser exercida através das seguintes determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Aleatório vide item 74 a Espessura da camada Deve ser medida por ocasião da extração dos corposdeprova na pista ou pelo nivelamento do eixo e dos bordos antes e depois do espalhamento e compactação da mistura Admitese a variação de 5 em relação às espessuras de projeto b Alinhamentos A verificação do eixo e dos bordos deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação Os desvios verificados não devem exceder 5cm c Acabamento da superfície Durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento com o auxílio de duas réguas uma de 300m e outra de 120m colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada respectivamente A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de contato não deve exceder a 05cm quando verificada com qualquer das réguas O acabamento longitudinal da superfície deve ser verificado por aparelhos NORMA DNIT 0312006 ES 12 medidores de irregularidade tipo resposta devidamente calibrados DNERPRO 164 e DNERPRO 182 ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade Neste caso o Quociente de Irregularidade QI deve apresentar valor inferior ou igual a 35 contagenskm IRI 27 d Condições de segurança O revestimento de concreto asfáltico acabado deve apresentar Valores de Resistência à Derrapagem VDR 45 quando medido com o Pêndulo Britânico ASTME 303 e Altura de Areia 120mm HS 060mm NF P982167 Os ensaios de controle são realizados em segmentos escolhidos de maneira aleatória na forma definida pelo Plano da Qualidade 74 Plano de Amostragem Controle Tecnológico O número e a freqüência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico da produção e do produto são estabelecidos segundo um Plano de Amostragem aprovado pela Fiscalização de acordo com a seguinte tabela de controle estatístico de resultados DNERPRO 277 TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 11 12 K 155 141 136 131 125 121 119 116 045 035 030 025 019 015 013 010 TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL continuação n 13 14 15 16 17 19 21 K 113 111 110 108 106 104 101 008 006 005 004 003 002 001 n n de amostras k coeficiente multiplicador risco do Executante 75 Condições de conformidade e não conformidade Todos os ensaios de controle e determinações relativos à produção e ao produto realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado em 74 deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma e estar de acordo com os seguintes critérios a Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes condições X ks valor mínimo especificado ou X ks valor máximo de projeto Não Conformidade X ks valor mínimo especificado ou X ks valor máximo de projeto Conformidade Sendo n x X i 1 2 n X x s i Onde ix valores individuais X média da amostra s desvio padrão da amostra k coeficiente tabelado em função do número de determinações n número de determinações b Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições Se x ks valor mínimo especificado Não Conformidade Se x ks valor mínimo especificado Conformidade Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo com a norma DNIT 0112004PRO a qual estabelece que sejam tomadas providências para tratamento das NãoConformidades da Produção e do Produto NORMA DNIT 0312006 ES 13 Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocaremno em conformidade com o disposto nesta Norma caso contrário será rejeitado 8 Critérios de medição Os serviços conformes serão medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou na falta destes critérios de acordo com as seguintes disposições gerais a o concreto asfáltico será medido em toneladas de mistura efetivamente aplicada na pista Não serão motivos de medição mãodeobra materiais exceto cimento asfáltico transporte da mistura da usina à pista e encargos quando estiverem incluídos na composição do preço unitário b a quantidade de cimento asfáltico aplicada é obtida pela média aritmética dos valores medidos na usina em toneladas c a transporte do cimento asfáltico efetivamente aplicado será medido com base na distância entre a refinaria e o canteiro de serviço d nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados caracterizando a qualidade do serviço executado índice Geral NORMA DNIT 0312006 ES 14 Índice Geral Abertura ao tráfego 547 8 Abstract 1 Agregado graúdo 5121 4 Agregado miúdo 5122 4 Agregados 51261712 4810 Aquecimento dos agregados 543 7 Cimento asfáltico 511 62 711 4 8 10 Composição da mistura 52 5 Condições de conformidade e não conformidade 75 12 Condições específicas 5 4 Condições gerais 4 3 Controle da usinagem do concreto asfáltico 721 10 Controle da produção 72 10 Controle dos insumos 71 9 Critérios de medição 8 13 Definição 3 3 Distribuição e compactação da mistura 546 7 Equipamentos 53 5 Espalhamento e compactação na pista 722 11 Execução 54 7 Índice geral 14 Inspeção 7 9 Instalação 63 9 Manejo ambiental 6 8 Material de enchimento filer 5123 4 Materiais 51 4 Melhorador de adesividade 5124 4 Objetivo 1 2 Operação 64 9 Pintura de ligação 541 7 Plano de amostragem controle tecnológico 74 12 Prefácio 1 Produção do concreto asfáltico 544 7 Referências normativas 2 2 Resumo 1 Sumário 1 Temperatura do ligante 542 7 Transporte do concreto asfáltico 545 7 Verificação do produto 73 11
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NORMA DNIT 0312006 ES DNIT Pavimentos flexíveis Concreto asfáltico Especificação de serviço Autor Diretoria de Planejamento e Pesquisa Processo 50600004691200381 Origem Revisão da norma DNIT 0312004 ES Aprovação pela Diretoria Colegiada do DNIT na reunião de 26062006 Direitos autorais exclusivos do DNIT sendo permitida reprodução parcial ou total desde que citada a fonte DNIT mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial Palavraschave Nº total de páginas MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra km 163 Centro Rodoviário Vigário Geral Rio de Janeiro RJ CEP 21240000 Telfax 21 33715888 Concreto asfáltico pavimento flexível especificação 14 Resumo Este documento define a sistemática a ser empregada na execução de camada do pavimento flexível de estradas de rodagem pela confecção de mistura asfáltica a quente em usina apropriada utilizando ligante asfáltico agregados e material de enchimento filer Estabelece os requisitos concernentes aos materiais equipamentos execução e controle de qualidade dos materiais empregados além das condições de conformidade e nãoconformidade e de medição dos serviços Abstract This document provides the method of executing the layer of a road flexible pavement making use of bituminous hot mix from an appropriate plant including binder mineral aggregates and filer It also defines the requirements concerning material equipment execution and quality control of the materials in use as well as the criteria for acceptance and rejection and measurement of the services Sumário Prefácio 1 1 Objetivo 2 2 Referências normativas 2 3 Definição 3 4 Condições gerais 3 5 Condições específicas 4 6 Manejo ambiental 8 7 Inspeção 9 8 Critérios de medição 13 Índice Geral 14 Prefácio A presente Norma foi preparada pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa para servir como documento base na sistemática a ser empregada na execução de camada de pavimento flexível de estradas de rodagem pela utilização de mistura asfáltica a quente em usina apropriada empregando além do ligante asfáltico agregados e material de enchimento filer Está baseada na norma DNIT 0012002PRO e cancela e substitui a norma DNIT 0312004 ES NORMA DNIT 0312006 ES 2 1 Objetivo Estabelecer a sistemática a ser empregada na produção de misturas asfálticas para a construção de camadas do pavimento de estradas de rodagem de acordo com os alinhamentos greide e seção transversal de projeto 2 Referências normativas Os documentos relacionados neste item serviram de base à elaboração desta Norma e contêm disposições que ao serem citadas no texto se tornam parte integrante desta Norma As edições apresentadas são as que estavam em vigor na data desta publicação recomendandose que sempre sejam consideradas as edições mais recentes se houver a AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAY AND TRANSPORTEATION OFFICIALS T 28389 resistance of compacted bituminous mixture to moisture induced damage In Standard specifications for transportation materials and methods of sampling and testing Washington DC 1986 v2 b AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS ASTM D 1754 effect of heat and air on asphaltic materials ThinFilm Oven Test test In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 c ASTM D 2872 effect of heat and air on a moving film of asphalt Rolling ThinFilm Oven Test test In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 d ASTM E 303 pavement surface frictional properties using the British Portable Tester Surface Frictional Properties Using the Britsh Pendulum Tester test for measuring In 1978 annual book of ASTM standards Philadelphia Pa 1978 e NBR 6560 materiais asfálticos determinação de ponto de amolecimento método do anel e bola Rio de Janeiro 2000 f ASSOCIATION FRANÇAISE DE NORMALISATION AFNOR NF P982167 determination de la macrotexture partie 7 determination de hauteur au sable Paris 1999 g DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM DNERISA 07 impactos da fase de obras rodoviárias causas mitigação eliminação In Corpo normativo ambiental para empreendimentos rodoviários Rio de Janeiro 1996 h BRASIL Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis ANP Regulamento Técnico no 032005 Resolução ANP nº 19 de 11 de julho de 2005 Brasília DF Anexo I julho de 2005 Disponível em htppwww20017925133 NXTgatewaydlllegresoluçõesanp2005julho ramp2019 Acesso em 11 de julho de 2005 i DNEREM 36797 material de enchimento para misturas asfálticas especificação de material Rio de Janeiro IPR 1997 j DNERME 00399 material asfáltico determinação da penetração método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1999 k DNERME 00494 material asfáltico determinação da viscosidade SayboltFurol a alta temperatura método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 l DNERME 03598 agregados determinação da abrasão Los Angeles método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1998 NORMA DNIT 0312006 ES 3 m DNERME 04395 misturas asfálticas a quente ensaio Marshall método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1995 n DNERME 05394 misturas asfálticas percentagem de betume método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 o DNERME 05497 equivalente de areia método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1997 p DNERME 07894 agregado graúdo adesividade a ligante asfáltico método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 q DNERME 07994 agregado adesividade a ligante asfáltico método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 r DNERME 08398 agregados análise granulométrica método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1998 s DNERME 08694 agregados determinação do índice de forma método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 t DNERME 08994 agregados avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou de magnésio método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 u DNERME 13894 misturas asfálticas determinação da resistência à tração por compressão diametral método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 v DNERME 14894 material asfáltico determinação dos pontos de fulgor e combustão vaso aberto Cleveland método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1994 w DNERME 40199 agregados determinação de índice de degradação de rochas após compactação Marshall com ligante IDml e sem ligante IDm método de ensaio Rio de Janeiro IPR 1999 x DNERPRO 16494 Calibração e controle de sistemas de medidores de irregularidade de superfície do pavimento Sistemas Integradores IPRUSP e Maysmeter y DNERPRO 18294 medição de irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integradores IPRUSP e Maysmeter procedimento Rio de Janeiro IPR 1994 z DNERPRO 27797 metodologia para controle estatístico de obras e serviços procedimento Rio de Janeiro IPR 1997 aa DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA ESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT 0112004PRO gestão da qualidade em obras rodoviárias procedimento Rio de Janeiro IPR 2004 3 Definição Concreto Asfáltico Mistura executada a quente em usina apropriada com características específicas composta de agregado graduado material de enchimento filer se necessário e cimento asfáltico espalhada e compactada a quente 4 Condições gerais O concreto asfáltico pode ser empregado como revestimento camada de ligação binder base regularização ou reforço do pavimento Não é permitida a execução dos serviços objeto desta Especificação em dias de chuva O concreto asfáltico somente deve ser fabricado transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar por parte do fabricantedistribuidor NORMA DNIT 0312006 ES 4 certificado de resultados de análise dos ensaios de caracterização exigidos pela especificação correspondente à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 dias Deve trazer também indicação clara da sua procedência do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de obra 5 Condições específicas 51 Materiais Os materiais constituintes do concreto asfáltico são agregado graúdo agregado miúdo material de enchimento filer e ligante asfáltico os quais devem satisfazer às Normas pertinentes e às Especificações aprovadas pelo DNIT 511 Cimento asfáltico Podem ser empregados os seguintes tipos de cimento asfáltico de petróleo CAP3045 CAP5070 CAP85100 512 Agregados 5121 Agregado graúdo O agregado graúdo pode ser pedra britada escória seixo rolado preferencialmente britado ou outro material indicado nas Especificações Complementares a desgaste Los Angeles igual ou inferior a 50 DNERME 035 admitindose excepcionalmente agregados com valores maiores no caso de terem apresentado comprovadamente desempenho satisfatório em utilização anterior NOTA Caso o agregado graúdo a ser usado apresente um índice de desgaste Los Angeles superior a 50 poderá ser usado o Método DNERME 401 Agregados determinação de degradação de rochas após compactação Marshall com ligante IDml e sem ligante IDm cujos valores tentativas de degradação para julgamento da qualidade de rochas destinadas ao uso do Concreto Asfáltico Usinado a Quente são IDml 5 e IDm 8 b índice de forma superior a 05 DNERME 086 c durabilidade perda inferior a 12 DNER ME 089 5122 Agregado miúdo O agregado miúdo pode ser areia pódepedra ou mistura de ambos ou outro material indicado nas Especificações Complementares Suas partículas individuais devem ser resistentes estando livres de torrões de argila e de substâncias nocivas Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55 DNERME 054 5123 Material de enchimento filer Quando da aplicação deve estar seco e isento de grumos e deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos tais como cimento Portland cal extinta póscalcários cinza volante etc de acordo com a Norma DNEREM 367 5124 Melhorador de adesividade Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados graúdos ou miúdos DNERME 078 e DNERME 079 pode ser empregado melhorador de adesividade na quantidade fixada no projeto A determinação da adesividade do ligante com o melhorador de adesividade é definida pelos seguintes ensaios a Métodos DNERME 078 e DNER 079 após submeter o ligante asfáltico contendo o dope ao ensaio RTFOT ASTM D 2872 ou ao ensaio ECA ASTM D1754 NORMA DNIT 0312006 ES 5 b Método de ensaio para determinar a resistência de misturas asfálticas compactadas à degradação produzida pela umidade AASHTO 283 Neste caso a razão da resistência à tração por compressão diametral estática antes e após a imersão deve ser superior a 07 DNERME 138 52 Composição da mistura A composição do concreto asfáltico deve satisfazer aos requisitos do quadro seguinte com as respectivas tolerâncias no que diz respeito à granulometria DNER ME 083 e aos percentuais do ligante asfáltico determinados pelo projeto da mistura Peneira de malha quadrada em massa passando Série ASTM Abertura mm A B C Tolerâncias 2 508 100 1 ½ 381 95 100 100 7 1 254 75 100 95 100 7 ¾ 191 60 90 80 100 100 7 ½ 127 80 100 7 38 95 35 65 45 80 70 90 7 N 4 48 25 50 28 60 44 72 5 N 10 20 20 40 20 45 22 50 5 N 40 042 10 30 10 32 8 26 5 N 80 018 5 20 8 20 4 16 3 N 200 0075 1 8 3 8 2 10 2 Asfalto solúvel no CS2 40 70 Camada de ligação Binder 45 75 Camada de ligação e rolamento 45 90 Camada de rolamento 03 A faixa usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo é inferior a 23 da espessura da camada No projeto da curva granulométrica para camada de revestimento deve ser considerada a segurança do usuário especificada no item 73 Condições de Segurança As porcentagens de ligante se referem à mistura de agregados considerada como 100 Para todos os tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4 do total a devem ser observados os valores limites para as características especificadas no quadro a seguir Características Método de ensaio Camada de Rolamento Camada de Ligação Binder Porcentagem de vazios DNERME 043 3 a 5 4 a 6 Relação betumevazios DNERME 043 75 82 65 72 Estabilidade mínima Kgf 75 golpes DNERME 043 500 500 Resistência à Tração por Compressão Diametral estática a 25ºC mínima MPa DNERME 138 065 065 b as Especificações Complementares podem fixar outra energia de compactação c as misturas devem atender às especificações da relação betumevazios ou aos mínimos de vazios do agregado mineral dados pela seguinte tabela VAM Vazios do Agregado Mineral Tamanho Nominal Máximo do agregado m m VAM Mínimo 1½ 381 13 1 254 14 34 191 15 12 127 16 38 95 18 53 Equipamentos Os equipamentos necessários à execução dos serviços serão adequados aos locais de instalação das obras atendendo ao que dispõem as especificações para os serviços Devem ser utilizados no mínimo os seguintes equipamentos a Depósito para ligante asfáltico Os depósitos para o ligante asfáltico devem possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta Norma Estes dispositivos também devem evitar qualquer superaquecimento localizado Deve ser instalado um sistema de recirculação para o ligante asfáltico de modo a garantir a circulação desembaraçada e contínua do depósito ao misturador durante todo o período de operação A capacidade dos depósitos NORMA DNIT 0312006 ES 6 deve ser suficiente para no mínimo três dias de serviço b Silos para agregados Os silos devem ter capacidade total de no mínimo três vezes a capacidade do misturador e ser divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar adequadamente as frações apropriadas do agregado Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga Deve haver um silo adequado para o filer conjugado com dispositivos para a sua dosagem c Usina para misturas asfálticas A usina deve estar equipada com uma unidade classificadora de agregados após o secador dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme Um termômetro com proteção metálica e escala de 90 a 210 C precisão 1 C deve ser fixado no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto em local adequado próximo à descarga do misturador A usina deve ser equipada além disto com pirômetro elétrico ou outros instrumentos termométricos aprovados colocados na descarga do secador com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados com precisão de 5 C A usina deve possuir termômetros nos silos quentes Pode também ser utilizada uma usina do tipo tamborsecadormisturador de duas zonas convecção e radiação provida de coletor de pó alimentador de filler sistema de descarga da mistura asfáltica por intermédio de transportador de correia com comporta do tipo clamshell ou alternativamente em silos de estocagem A usina deve possuir silos de agregados múltiplos com pesagem dinâmica e deve ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados A usina deve possuir ainda uma cabine de comando e quadros de força Tais partes devem estar instaladas em recinto fechado com os cabos de força e comandos ligados em tomadas externas especiais para esta aplicação A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser semiautomática com leitura instantânea e acumuladora por meio de registros digitais em display de cristal líquido Devem existir potenciômetros para compensação das massas específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos agregados frios d Caminhões basculantes para transporte da mistura Os caminhões tipo basculante para o transporte do concreto asfáltico usinado a quente devem ter caçambas metálicas robustas limpas e lisas ligeiramente lubrificadas com água e sabão óleo cru fino óleo parafínico ou solução de cal de modo a evitar a aderência da mistura à chapa A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante asfáltico óleo diesel gasolina etc não é permitida e Equipamento para espalhamento e acabamento O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento cotas e abaulamento definidos no projeto As acabadoras devem ser equipadas com parafusos sem fim para colocar a mistura exatamente nas faixas e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção além de marchas para a frente e para trás As acabadoras devem ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento à temperatura requerida para a colocação da mistura sem irregularidade NORMA DNIT 0312006 ES 7 f Equipamento para compactação O equipamento para a compactação deve ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso tipo tandem ou rolo vibratório Os rolos pneumáticos autopropulsionados devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 25 kgfcm² a 84 kgfcm² O equipamento em operação deve ser suficiente para compactar a mistura na densidade de projeto enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade NOTA Todo equipamento a ser utilizado deve ser vistoriado antes do início da execução do serviço de modo a garantir condições apropriadas de operação sem o que não será autorizada a sua utilização 54 Execução 541 Pintura de ligação Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada ou ainda ter sido a imprimação recoberta com areia pódepedra etc deve ser feita uma pintura de ligação 542 Temperatura do ligante A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura deve ser determinada para cada tipo de ligante em função da relação temperaturaviscosidade A temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF SayboltFurol DNERME 004 indicandose preferencialmente a viscosidade de 75 a 95 SSF A temperatura do ligante não deve ser inferior a 107C nem exceder a 177C 543 Aquecimento dos agregados Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10C a 15C acima da temperatura do ligante asfáltico sem ultrapassar 177C 544 Produção do concreto asfáltico A produção do concreto asfáltico é efetuada em usinas apropriadas conforme anteriormente especificado 545 Transporte do concreto asfáltico O concreto asfáltico produzido deve ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos especificados no item 53 quando necessário para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada Cada carregamento deve ser coberto com lona ou outro material aceitável com tamanho suficiente para proteger a mistura 546 Distribuição e compactação da mistura A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por equipamentos adequados conforme especificado no item 53 Caso ocorram irregularidades na superfície da camada estas devem ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos Após a distribuição do concreto asfáltico tem início a rolagem Como norma geral a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar temperatura essa fixada experimentalmente para cada caso Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável iniciase a rolagem com baixa pressão a qual deve ser aumentada à medida que a mistura seja compactada e conseqüentemente suportando pressões mais elevadas A compactação deve ser iniciada pelos bordos longitudinalmente continuando em direção ao eixo da pista Nas curvas de acordo com a superelevação a compactação deve começar sempre do ponto mais baixo para o ponto mais alto Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de pelo menos metade da largura rolada Em qualquer caso a operação de NORMA DNIT 0312006 ES 8 rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada Durante a rolagem não são permitidas mudanças de direção e inversões bruscas da marcha nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado As rodas do rolo devem ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura 547 Abertura ao tráfego Os revestimentos recémacabados devem ser mantidos sem tráfego até o seu completo resfriamento 6 Manejo ambiental Para execução do concreto asfáltico são necessários trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados além da instalação de usina misturadora Os cuidados observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a produção a estocagem e a aplicação de agregados assim como a operação da usina NOTA Devem ser observadas as prescrições estabelecidas nos Programas Ambientais que integram o Projeto Básico Ambiental PBA 61 Agregados No decorrer do processo de obtenção de agregados de pedreiras e areias devem ser considerados os seguintes cuidados principais a caso utilizadas instalações comerciais a brita e a areia somente são aceitas após apresentação da licença ambiental de operação da pedreiraareal cuja cópia deve ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da Obra b não é permitida a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental c planejar adequadamente a exploração da pedreira e do areal de modo a minimizar os impactos decorrentes da exploração e a possibilitar a recuperação ambiental após o término das atividades exploratórias d impedir as queimadas e seguir as recomendações constantes da Norma DNERES 279 para os caminhos de serviço f construir junto às instalações de britagem bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso g além destas devem ser atendidas no que couber as recomendações da DNER ISA07 Instrução de Serviço Ambiental impactos da fase de obras rodoviárias causas mitigação eliminação 62 Cimento asfáltico Instalar os depósitos em locais afastados de cursos dágua Vedar o descarte do refugo de materiais usados na faixa de domínio e em áreas onde possam causar prejuízos ambientais Recuperar a área afetada pelas operações de construção execução imediatamente após a remoção da usina e dos depósitos e a limpeza do canteiro de obras As operações em usinas asfálticas a quente englobam a estocagem dosagem peneiramento e transporte de agregados frios b transporte peneiramento estocagem e pesagem de agregados quentes c transporte e estocagem de filer d transporte estocagem e aquecimento de óleo combustível e do cimento asfáltico Os agentes e fontes poluidoras compreendem NORMA DNIT 0312006 ES 9 AGENTES E FONTES POLUIDORAS AGENTE POLUIDOR FONTES POLUIDORAS I Emissão de partículas A principal fonte é o secador rotativo Outras fontes são peneiramento transferência e manuseio de agregados balança pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso II Emissão de gases Combustão do óleo óxido de enxofre óxido de nitrogênio monóxido de carbono e hidrocarbonetos Misturador de asfalto hidrocarbonetos Aquecimento de cimento asfáltico hidrocarbonetos Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico hidrocarbonetos III Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre carregamento dos silos frios vias de tráfego áreas de peneiramento pesagem e mistura NOTA Emissões Fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar seu fluxo Em função destes agentes devem ser obedecidos os itens 63 e 64 63 Instalação Impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distancia inferior a 200 m duzentos metros medidos a partir da base da chaminé de residências de hospitais clínicas centros de reabilitação escolas asilos orfanatos creches clubes esportivos parques de diversões e outras construções comunitárias Definir no projeto executivo áreas para as instalações industriais de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio ambiente O Executante será responsável pela obtenção da licença de instalaçãooperação assim como pela manutenção e condições de funcionamento da usina dentro do prescrito nesta Norma 64 Operação Instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclones e filtro de mangas ou por equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos na legislação Apresentar junto com o projeto para obtenção de licença os resultados de medições em chaminés que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto para atender aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental Dotar os silos de estocagem de agregado frio de proteções lateral e cobertura para evitar dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento Enclausurar a correia transportadora de agregado frio Adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão visível para a atmosfera Manter pressão negativa no secador rotativo enquanto a usina estiver em operação para evitar emissões de partículas na entrada e na saída Dotar o misturador os silos de agregado quente e as peneiras classificatórias do sistema de controle de poluição do ar para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera Fechar os silos de estocagem de mistura asfáltica Pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20 de opacidade Dotar os silos de estocagem de filer de sistema próprio de filtragem a seco Adotar procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas Acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes dos equipamentos de processo Manter em boas condições todos os equipamentos de processo e de controle Dotar as chaminés de instalações adequadas para realização de medições Substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora gás ou eletricidade e estabelecer barreiras vegetais no local sempre que possível 7 Inspeção 71 Controle dos insumos NORMA DNIT 0312006 ES 10 Todos os materiais utilizados na fabricação de Concreto Asfáltico Insumos devem ser examinados em laboratório obedecendo a metodologia indicada pelo DNIT e satisfazer às especificações em vigor 711 Cimento asfáltico O controle da qualidade do cimento asfáltico consta do seguinte 01 ensaio de penetração a 25ºC DNERME 003 para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio do ponto de fulgor para todo carregamento que chegar à obra DNER ME 148 01 índice de susceptibilidade térmica para cada 100t determinado pelos ensaios DNERME 003 e NBR 6560 01 ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio de viscosidade SayboltFurol DNERME 004 para todo carregamento que chegar à obra 01 ensaio de viscosidade SayboltFurol DNERME 004 a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura para cada 100t 712 Agregados O controle da qualidade dos agregados consta do seguinte a Ensaios eventuais Somente quando houver dúvidas ou variações quanto à origem e natureza dos materiais ensaio de desgaste Los Angeles DNERME 035 ensaio de adesividade DNERME 078 e DNERME 079 Se o concreto asfáltico contiver dope também devem ser executados os ensaios de RTFOT ASTM D2872 ou ECA ASTMD 1754 e de degradação produzida pela umidade AASHTO28389 e DNER ME 138 ensaio de índice de forma do agregado graúdo DNERME 086 b Ensaios de rotina 02 ensaios de granulometria do agregado de cada silo quente por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 083 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 054 01 ensaio de granulometria do material de enchimento filer por jornada de 8 horas de trabalho DNERME 083 72 Controle da produção O controle da produção Execução do Concreto Asfáltico deve ser exercido através de coleta de amostras ensaios e determinações feitas de maneira aleatória de acordo com o Plano de Amostragem Aleatória vide item 74 721 Controle da usinagem do concreto asfáltico a Controles da quantidade de ligante na mistura Devem ser efetuadas extrações de asfalto de amostras coletadas na pista logo após a passagem da acabadora DNERME 053 A porcentagem de ligante na mistura deve respeitar os limites estabelecidos no projeto da mistura devendose observar a tolerância máxima de 03 Deve ser executada uma determinação no mínimo a cada 700m2 de pista b Controle da graduação da mistura de agregados NORMA DNIT 0312006 ES 11 Deve ser procedido o ensaio de granulometria DNERME 083 da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas na alínea a A curva granulométrica deve manterse contínua enquadrandose dentro das tolerâncias especificadas no projeto da mistura c Controle de temperatura São efetuadas medidas de temperatura durante a jornada de 8 horas de trabalho em cada um dos itens abaixo discriminados do agregado no silo quente da usina do ligante na usina da mistura no momento da saída do misturador As temperaturas podem apresentar variações de 5ºC das especificadas no projeto da mistura d Controle das características da mistura Devem ser realizados ensaios Marshall em três corposdeprova de cada mistura por jornada de oito horas de trabalho DNER ME 043 e também o ensaio de tração por compressão diametral a 25C DNERME 138 em material coletado após a passagem da acabadora Os corposde prova devem ser moldados in loco imediatamente antes do início da compactação da massa Os valores de estabilidade e da resistência à tração por compressão diametral devem satisfazer ao especificado 722 Espalhamento e compactação na pista Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa imediatamente antes de iniciada a compactação Estas temperaturas devem ser as indicadas com uma tolerância de 5C O controle do grau de compactação GC da mistura asfáltica deve ser feito medindose a densidade aparente de corposdeprova extraídos da mistura espalhada e compactada na pista por meio de brocas rotativas e comparandose os valores obtidos com os resultados da densidade aparente de projeto da mistura Devem ser realizadas determinações em locais escolhidos aleatoriamente durante a jornada de trabalho não sendo permitidos GC inferiores a 97 ou superiores a 101 em relação à massa específica aparente do projeto da mistura conforme item 75 alínea a 73 Verificação do produto A verificação final da qualidade do revestimento de Concreto Asfáltico Produto deve ser exercida através das seguintes determinações executadas de acordo com o Plano de Amostragem Aleatório vide item 74 a Espessura da camada Deve ser medida por ocasião da extração dos corposdeprova na pista ou pelo nivelamento do eixo e dos bordos antes e depois do espalhamento e compactação da mistura Admitese a variação de 5 em relação às espessuras de projeto b Alinhamentos A verificação do eixo e dos bordos deve ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação Os desvios verificados não devem exceder 5cm c Acabamento da superfície Durante a execução deve ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento com o auxílio de duas réguas uma de 300m e outra de 120m colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada respectivamente A variação da superfície entre dois pontos quaisquer de contato não deve exceder a 05cm quando verificada com qualquer das réguas O acabamento longitudinal da superfície deve ser verificado por aparelhos NORMA DNIT 0312006 ES 12 medidores de irregularidade tipo resposta devidamente calibrados DNERPRO 164 e DNERPRO 182 ou outro dispositivo equivalente para esta finalidade Neste caso o Quociente de Irregularidade QI deve apresentar valor inferior ou igual a 35 contagenskm IRI 27 d Condições de segurança O revestimento de concreto asfáltico acabado deve apresentar Valores de Resistência à Derrapagem VDR 45 quando medido com o Pêndulo Britânico ASTME 303 e Altura de Areia 120mm HS 060mm NF P982167 Os ensaios de controle são realizados em segmentos escolhidos de maneira aleatória na forma definida pelo Plano da Qualidade 74 Plano de Amostragem Controle Tecnológico O número e a freqüência de determinações correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico da produção e do produto são estabelecidos segundo um Plano de Amostragem aprovado pela Fiscalização de acordo com a seguinte tabela de controle estatístico de resultados DNERPRO 277 TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 11 12 K 155 141 136 131 125 121 119 116 045 035 030 025 019 015 013 010 TABELA DE AMOSTRAGEM VARIÁVEL continuação n 13 14 15 16 17 19 21 K 113 111 110 108 106 104 101 008 006 005 004 003 002 001 n n de amostras k coeficiente multiplicador risco do Executante 75 Condições de conformidade e não conformidade Todos os ensaios de controle e determinações relativos à produção e ao produto realizados de acordo com o Plano de Amostragem citado em 74 deverão cumprir as Condições Gerais e Específicas desta Norma e estar de acordo com os seguintes critérios a Quando especificada uma faixa de valores mínimos e máximos devem ser verificadas as seguintes condições X ks valor mínimo especificado ou X ks valor máximo de projeto Não Conformidade X ks valor mínimo especificado ou X ks valor máximo de projeto Conformidade Sendo n x X i 1 2 n X x s i Onde ix valores individuais X média da amostra s desvio padrão da amostra k coeficiente tabelado em função do número de determinações n número de determinações b Quando especificado um valor mínimo a ser atingido devem ser verificadas as seguintes condições Se x ks valor mínimo especificado Não Conformidade Se x ks valor mínimo especificado Conformidade Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento de acordo com a norma DNIT 0112004PRO a qual estabelece que sejam tomadas providências para tratamento das NãoConformidades da Produção e do Produto NORMA DNIT 0312006 ES 13 Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às prescrições desta Norma Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido Qualquer serviço só deve ser aceito se as correções executadas colocaremno em conformidade com o disposto nesta Norma caso contrário será rejeitado 8 Critérios de medição Os serviços conformes serão medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Edital de Licitação dos serviços ou na falta destes critérios de acordo com as seguintes disposições gerais a o concreto asfáltico será medido em toneladas de mistura efetivamente aplicada na pista Não serão motivos de medição mãodeobra materiais exceto cimento asfáltico transporte da mistura da usina à pista e encargos quando estiverem incluídos na composição do preço unitário b a quantidade de cimento asfáltico aplicada é obtida pela média aritmética dos valores medidos na usina em toneladas c a transporte do cimento asfáltico efetivamente aplicado será medido com base na distância entre a refinaria e o canteiro de serviço d nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados caracterizando a qualidade do serviço executado índice Geral NORMA DNIT 0312006 ES 14 Índice Geral Abertura ao tráfego 547 8 Abstract 1 Agregado graúdo 5121 4 Agregado miúdo 5122 4 Agregados 51261712 4810 Aquecimento dos agregados 543 7 Cimento asfáltico 511 62 711 4 8 10 Composição da mistura 52 5 Condições de conformidade e não conformidade 75 12 Condições específicas 5 4 Condições gerais 4 3 Controle da usinagem do concreto asfáltico 721 10 Controle da produção 72 10 Controle dos insumos 71 9 Critérios de medição 8 13 Definição 3 3 Distribuição e compactação da mistura 546 7 Equipamentos 53 5 Espalhamento e compactação na pista 722 11 Execução 54 7 Índice geral 14 Inspeção 7 9 Instalação 63 9 Manejo ambiental 6 8 Material de enchimento filer 5123 4 Materiais 51 4 Melhorador de adesividade 5124 4 Objetivo 1 2 Operação 64 9 Pintura de ligação 541 7 Plano de amostragem controle tecnológico 74 12 Prefácio 1 Produção do concreto asfáltico 544 7 Referências normativas 2 2 Resumo 1 Sumário 1 Temperatura do ligante 542 7 Transporte do concreto asfáltico 545 7 Verificação do produto 73 11