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Farmácia ·
Farmacocinéticos
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Farmacocinética Clínica DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS E CONCENTRAÇÃO ALVO PLASMÁTICA Professor Dr Felipe Fernandes Curso Farmácia 2 DISTRIBUIÇÃO DE FÁRMACOS Depois de administrada e absorvida a droga é distribuída isto é transportada pelo sangue a todos os tecidos do organismo 3 DISTRIBUIÇÃO A PARTIR DO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO Distribuição IV SL Inalatória TD SC IM Retal Influenciada pelo Déb Cardíaco fluxo sanguíneo regional e difusão através das membranas teciduais 4 DISTRIBUIÇÃO A PARTIR DO LOCAL DE ADMINISTRAÇÃO Apesar da relativa facilidade com que as drogas se distribuem em todos os tecidos do corpo existem certas áreas que são mais difíceis de serem penetradas Barreira Hematoencefálica Substâncias que penetram nos tecidos moles fígado rins e músculos não conseguem atingir o cérebro Já anestésicos analgésicos e tranquilizantes rapidamente atingem o tecido cerebral Barreira Placentária Pode restringir a passagem de drogas ou facilitar a passagem de nutrientes da circulação materna para a fetal 5 QUANTIDADE DO FÁRMACO QUE CHEGA AO SEU LOCAL DE AÇÃO É determinada por Ligação às proteínas plasmáticas Captação por compartimentos corporais 6 INTENSIDADE E DURAÇÃO DO EFEITO DO FÁRMACO Livre Livre Ligado Concentração plasmática Concentração plasmática Tempo Tempo Efeito maior e com menor duração Efeito menor e com maior duração Fármaco com pouca afinidade pela albumina Fármaco com muita afinidade pela albumina 7 LIGAÇÃO DAS MOLÉCULAS DO FÁRMACO À ALBUMINA É REVERSÍVEL Se a quantidade livre no plasma baixar o fármaco pode se desligar da albumina e atravessar o endotélio vascular atingindo o seu local de ação 8 LIGAÇÃO DAS MOLÉCULAS DO FÁRMACO À ALBUMINA É REVERSÍVEL Um deslocando o outro dependendo da concentração 9 LIGAÇÃO DAS MOLÉCULAS DO FÁRMACO À ALBUMINA É REVERSÍVEL Qualquer anormalidade relacionada às proteínas plasmáticas principalmente albumina e alfaglicoproteína pode levar a problemas graves de toxicidade farmacológica 10 LIGAÇÃO PROTEICA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE FÁRMACOS Cp FÁRMACOS LIGADOS A PROTEÍNAS PLASMÁTICAS FÁRMACOS NÃOLIGADOS OU LIVRES 11 LIGAÇÃO PROTEICA A concentração indicada do fármaco no plasma reflete indiretamente a concentração do fármaco ativo ou livre 13 LIGAÇÃO PROTEICA Alguns estados de doença estão associados à diminuição das proteínas plasmáticas ou à diminuição da ligação dos fármacos às proteínas plasmáticas Doenças hepáticas prejudicam a produção de albumina e de algumas globulinas no fígado Determinados distúrbios renais são acompanhados de perda de proteínas na urina 14 LIGAÇÃO PROTEICA Na falta de proteínas plasmáticas o que se esperar da concentração do fármaco 15 LIGAÇÃO PROTEICA Os fármacos que teoricamente em estado de saúde normal se ligam fortemente às proteínas e na ausência delas teremos uma porcentagem mais elevada de fármaco livre ou não ligado presente no plasma Por causa disso um efeito farmacológico maior pode ser esperado para qualquer concentração plasmática do fármaco Cp 17 LIGAÇÃO PROTEICA Maior concentração Fármaco menor concentração 18 LIGAÇÃO PROTEICA Maior concentração Fármaco menor concentração NOTA FATORES QUE CONTROLAM A FRAÇÃO DE FÁRMACO LIVRE α Concentração proteica plasmática em muitos casos é a albumina Afinidade de ligação do fármaco à proteína plasmática 19 BAIXAS CONCENTRAÇÕES DE PROTEÍNAS NO PLASMA 20 BAIXAS CONCENTRAÇÕES DE PROTEÍNAS NO PLASMA Cp concentração plasmática no paciente P concentração de proteína plasmática PNL concentração de proteína plasmática no paciente se fosse normal Esta equação pode ser usada para calcular o grau em que uma alteração na concentração de proteína plasmática é capaz de afetar a concentração terapêutica desejada do fármaco 21 CONCENTRAÇÕES ELEVADAS DE PROTEÍNAS PLASMÁTICA Quando a concentração de albumina sérica de um paciente é alta geralmente não é necessário ajustar a concentração do fármaco relatada pelo paciente Cp 22 AFINIDADE DE LIGAÇÃO Por exemplo as proteínas plasmáticas em pacientes com uremia insuficiência renal grave em estágio final possui menos afinidade pela fenitoína do que as proteínas presentes em pacientes não urêmicos Como resultado estimase que o alfa da fenitoína em pacientes urêmicos varie de 02 a 03 o que contrasta com o valor normal de 01 A afinidade de ligação da proteína plasmática por um fármaco também pode alterar a fração de fármaco livre alfa 23 EXERCÍCIOS EXERCÍCIO 1 Um paciente com alfa de 02 e uma concentração de fenitoína relatada de 5 mgL teria a mesma concentração de fármaco livre mesmo efeito farmacológico que um paciente com função renal normal que tenha uma concentração de fenitoína relatada de 10 mgL EXERCÍCIO 2 Sabese que o concentração de fármaco livre mgmL de FENITOÍNA é 1 mgmL enquanto que a concentração de fármaco ligado a albumina é 5 mgmL Um paciente com tumor renal apresentou uma concentração de albumina sérica de 22 gdL Valor de referência 44 gdL Preocupado com este resultado e com o uso contínuo de Fenitoína o médico solicitou ao laboratório que quantificasse a concentração plasmática de fenitoína no paciente Calculea 24 AFINIDADE DE LIGAÇÃO EXERCÍCIO Um paciente com alfa de 02 e uma concentração de fenitoína relatada de 5 mgL teria a mesma concentração de fármaco livre mesmo efeito farmacológico que um paciente com função renal normal que tenha uma concentração de fenitoína relatada de 10 mgL e um alfa de 01 25 RESUMO Qualquer fator que altere a ligação às proteínas tornase clinicamente importante quando o fármaco é altamente ligado às proteínas Como regra geral se alfa é aumentado em qualquer situação o clínico deve reduzir o Cp desejado na mesma quantidade Ou seja se alfa aumenta duas vezes o Cp desejado ou faixa terapêutica deve ser reduzido à metade do seu valor normal
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