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Doenças Crônicas não transmissíveis Referências bibliográficas REFERENCIAL TEÓRICO Doenças Crônicas não Transmissíveis Doenças Crônicas Não Transmissíveis DCNT são caracterizadas por diversas alterações fisiopatológicas desenvolvidas por diversas causas e que geram diversos fatores de risco Possuem desenvolvimento crônico não infeccioso e podem gerar debilitações funcionais aos acometidos FIGUEIREDO A CECCON e FIGUEIREDO J 2021 Podem ser caracterizadas como doenças primárias ou secundárias As primárias remetem ao estilo de vida do indivíduo bem como nível de estresse alimentação ansiedade dentre outros O segundo por sua vez está relacionado a utilização de antiinflamatórios de uso crônico anticoncepcionais e período gestacional SILVA et al 2022 Atualmente as DCNT são o principal motivo de óbito mundial representando aproximadamente 726 do total de óbitos conforme afirmam dados do Ministério da Saúde de 2013 Seus tratamentos recrutarem diversos recursos socioeconômicos e financeiros FIGUEIREDO A CECCON e FIGUEIREDO J 2021 SCHMID e DUNCAN 2011 Diabetes mellitus dislipidemias hipertensão doenças respiratórias e neoplasias estão inclusas nesse cenário tornandose assim um problema de saúde pública devido acarretar grandes custos e recursos financeiros acometendo a economia do país MELO et al 2019 Por isso diversas políticas públicas têm sido implementadas cujo objetivo é monitorar essa progressão e desenvolvimento das doenças afim de compreender cada vez mais magnitude e distribuição MELO et al 2019 A literatura aponta que o desenvolvimento e disseminação desse quadro de doenças está diretamente ligado a questões epidemiológicas demográficas e nutricionais além do consumo excessivo de tabaco maus hábitos alimentares e comportamento sedentário prolongado MALTA et al 2020 A globalização maior utilização de ferramentas tecnológicas e indústrias alimentícias produzirem alimentos com alta densidade calórica concomitantemente ao comportamento sedentário prolongado então corroborando para o aumento dos índices e desenvolvimento desse conjunto de doenças SILVA et al 2021 Regiões onde há maior prevalência de crises socioeconômicas possuem alta presença de casos bem como populações mais vulneráveis e com nível de escolaridade mais baixo Em específico há maiores relatos em regiões norte e nordeste do Brasil MALTA et al 2020 MELO et al 2019 Em relação à faixa etária mais acometida em países em desenvolvimento é maior em indivíduos abaixo de 60 anos já em países desenvolvidos é em torno de 30 e 69 anos SUPLICI et al 2021 Em 2011 um Plano de Ações Estratégias para o Enfrentamento das DCNT foi desenvolvimento pelo Governo Brasileiro Um dos objetivos principais foi reduzir esse nível de desenvolvimento e disseminação das doenças a partir da promoção de saúde bem como estimulação para melhores hábitos de saúde e qualidade de vida desenvolvendo assim espaços físicos caracterizados como academias de saúde eou espaços urbanos saudáveis SCHMID e DUNCAN 2011 Nesse aspecto um dos objetivos de tais implementações é reduzir o nível de mortalidade em um terço até 2030 SILVA et al 2022 Entretanto o maior desafio é incorporar grande parte ou toda população brasileira nesse cenário DUNCAN 2011 A partir disso uma das estratégias oferecidas pelo programa é a equipe multidisciplinar disposta em diversos centros para atender essa população específica uma vez que tais doenças crônicas possuem comorbidades bem como alterações neuropsicológicas e musculoesqueléticas SCHMID e DUNCAN 2011 Sendo assim é imprescindível a prevenção para que haja ao menos estabilização dos quadros Uma das estratégias incorporadas pelos grupos de saúde é a estimulação a diminuição da ingestão de sal e também o controle do uso de tabacos Entretanto isso se torna um desafio em países em desenvolvimento bem como o Brasil onde os investimentos relacionados à saúde e educação não são tão efetivos NEITZEL GEUS e RETONDARIO 2018 Ao compreender que diversos fatores que podem corroborar para o desenvolvimento de tais doenças são modificáveis estratégias podem ser inseridas afim de controlar sua presença ou desenvolvimento Sendo alguns tipos o tratamento medicamentoso e o tratamento por mudanças comportamentais sendo uma delas a prática de exercícios físicos FERREIRA SALES e BAPTISTA 2021 Essa estratégia busca controlar a doença e evitar que a mesma se enquadre a outros tipos de comorbidades bem como o sobrepeso e a obesidade FERREIRA SALES e BAPTISTA 2021 REFERÊNCIAS FIGUEIREDO A E B CECCON R F FIGUEIREDO J H C Doenças crônicas não transmissíveis e suas implicações na vida de idosos dependentes Revista Ciência e Saúde Coletiva v 16 n 01 p 7788 2021 FERREIRA T S SALES AFS BAPTISTA A S Exercícios físicos na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis Revista Saúde em Foco 2021 SUPLICI S E R SOUZA S S ZAMPROGNA K M CUNHA A C LAURINDO D L P Mortalidade prematura por doenças crônicas não transmissíveis e cobertura da atenção básica análise dos indicadores Revista de Enfermagem UFSM Santa Maria v 11 p 118 2021 SILVA F J A VEIGA D O C SILVA T M SILVA I F COSTA M Doenças Crônicas não transmissíveis como um problema de saúde pública uma revisão sistemática Revista Conjecturas v 22 n 16 2021 MALTA D C SILVA A G CARDOSO L S M ANDRADE F M D SÁ A C M G N PRATES E J S ALVES F T A JUNIOR G F X Doenças Crônicas Não Transmissíveis na Revista Ciência Saúde Coletiva um estudo bibliométrico Revista Ciência e Saúde Coletiva v 25 n 12 p 47574769 2020 MELO S P S C CESSE E A P LIRA P I C RISSIN A CRUZ R S B L C FILHO M B Doenças crônicas não transmissíveis e fatores associados em adultos numa área urbana de pobreza do nordeste brasileiro Revista Ciência e Saúde Coletiva v 24 n 08 p 31593168 2019 NEITZEL B GEUS L M M RETONDARIO A Fatores nutricionais associados a doenças crônicas não transmissíveis Revista Ciência em Extensão v 14 n 01 p 0925 2018 SCHMID M I DUNCAN B B O enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis um desafio para a sociedade brasileira Revista de Epidemiologia e Serviços de Saúde Brasília v 20 n 04 p 421423 outubrodezembro 2011