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2 Autoras Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Técnicas índices e indicadores GUIA PRÁTICO DE ANTROPOMETRIA PARA ADULTOS Autoras Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Reitor Marcelo Augusto Santos Turine ViceReitora Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo Obra aprovada pelo CONSELHO EDITORIAL DA UFMS Deliberação Nº 04 DE 7 DE ABRIL DE 2020 Conselho Editorial Rose Mara Pinheiro presidente AlémMar Bernardes Gonçalves Alessandra Borgo Antonio Conceição Paranhos Filho Antonio Hilario Aguilera Urquiza Elisângela de Souza Loureiro Elizabete Aparecida Marques Marcelo Fernandes Pereira Nalvo Franco de Almeida Jr Rosana Cristina Zanelatto Santos Ruy Caetano Correa Filho Vladimir Oliveira da Silveira Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Divisão da Editora UFMS Campo Grande MS Brasil Guia prático de antropometria para adultos técnicas índices e indicadores recurso eletrônico Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Campo Grande MS Ed UFMS 2020 1 arquivo 2 mb Formato digital Disponível no Repositório Institucional UFMS ISBN 9786586943023 1 Antropometria 2 Composição corporal I Sanches Priscila Milene Angelo II Bresan Deise III Ré Patrícia Vieira Del CDD 23 59994 Elaborada pela Bibliotecária Lilian Aguilar Teixeira CRB 12448 Campo Grande MS 2020 Técnicas índices e indicadores GUIA PRÁTICO DE ANTROPOMETRIA PARA ADULTOS Autoras Profa Dra Priscila Milene Angelo Sanches Profa Dra Deise Bresan Profa Dra Patrícia Vieira Del Ré Fotografia Andreia Freitas da Silva do autor Profa Dra Priscila Milene Angelo Sanches Profa Dra Deise Bresan Profa Dra Patrícia Vieira Del Ré 1ª edição 2020 Projeto Gráfico Editoração Eletrônica TIS Publicidade e Propaganda Revisão A revisão linguística e ortográfica é de responsabilidade dos autores A grafia desta obra foi atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 que entrou em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2009 Direitos exclusivos para esta edição Divisão da Editora UFMS DIEDUAGECOMUFMS Av Costa e Silva snº Bairro Universitário Campo Grande MS 79070900 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Fone 67 33457203 email dieduagecomufmsbr Editora associada à ISBN 9786586943023 APRESENTAÇÃO A antropometria é de grande interesse para os profissionais da saúde pesquisadores e público em geral É uma ferramenta que identifica as medidas corporais e é parte essencial da avaliação do estado nutricional A análise das reservas musculares e adiposas é fundamental para o diagnóstico e o tratamento dos desvios nutricionais E para tanto a avalia ção nutricional exige que sejam utilizados métodos e técnicas padronizados Neste livro iremos apresentar técnicas índices e indicadores an tropométricos mais utilizados na atualidade para indivíduos adultos no campo da nutrição As fotos apresentadas nas técnicas de medições deno tam atenção a detalhes sutis que na descrição textual dos procedimentos muitas das vezes não são identificados pelo leitor Nossa expectativa com esta obra é contribuir para o aprimora mento do conhecimento e para a divulgação da antropometria Certa mente será um material de ampla utilidade para estudantes e profissi onais da Nutrição como um guia de bolso no dia a dia do profissional SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Introdução à antropometria 8 CAPÍTULO 2 Técnicas para peso e altura 15 Peso 17 Estatura 20 CAPÍTULO 3 Técnicas para circunferências 22 Circunferência Cefálica 25 Circunferência do Braço 27 Circunferência do Punho 29 Circunferência da Cintura 31 Circunferência Abdominal 34 Circunferência do Quadril 36 Circunferência da Panturrilha 40 CAPÍTULO 4 Técnicas para dobras cutâneas 42 Dobra Cutânea Peitoral 46 Dobra Cutânea Axilar Média 49 Dobra Cutânea Subescapular 52 Dobra Cutânea Tricipital 56 Dobra Cutânea Bicipital 60 Dobra Cutânea Abdominal 64 Dobra Cutânea Suprailíaca 67 Dobra Cutânea da Coxa 70 Dobra Cutânea da Panturrilha 73 CAPÍTULO 5 Índices e indicadores antropométricos 76 Índices e Indicadores para Peso e Estatura 77 Percentual de Adequação do Peso 77 Percentual de Variação Ponderal 77 Índice de Massa Corporal 78 Peso Ideal pelo Índice de Massa Corporal 79 Peso Ideal conforme Compleição Física 80 Índices e Indicadores para Circunferências 83 Percentual da Circunferência do Braço 83 Percentual da Circunferência Muscular do Braço 87 Área Muscular do Braço Corrigida 90 Área de Gordura do Braço 93 Circunferência da Cintura 96 Índices e Indicadores para Dobras Cutâneas 97 Percentual da Dobra Cutânea Tricipital 97 Percentual de Gordura Corporal pela soma das Dobras Cutâneas 101 Percentual de Gordura Corporal a partir da Densidade Corpórea 104 Equações de Densidade Corpórea 104 Equações de Percentual de Gordura Corpórea a partir da Densidade Corpórea 106 Considerações finais 107 Referências108 Abreviaturas 111 8 CAPÍTULO 1 Introdução à antropometria Priscila Milene Angelo Sanches Patrícia Vieira Del Ré A avaliação nutricional abrange um grande espectro de métodos e técnicas sendo de suma importância a utilização de parâmetros antropométricos bioquí micos clínicos e dietéticos para identificar o diag nóstico do estado nutricional e posterior interven ção nutricional A antropometria é largamente utilizada na avaliação nutricional e acompanhamento de indivíduos saudá veis doentes crônicos ou agudos praticantes de ati vidade física e atletas de alta performance O termo antropometria tem sua origem do grego e anthropo significa homem e metry medida Por de finição a antropometria é a determinação objetiva das proporções e medidas físicas do corpo humano PETROSKI 2011 A partir da antropometria é possível identificar a composição corporal e especi ficar a relação desta aos processos de saúde doença e qualidade de vida do indivíduo ROSSI CARUSO GALANTE 2015 As técnicas de medição são procedimentos de roti na no atendimento nutricional e por serem relativa mente simples a maioria das pessoas julgase apta a realizálas No entanto erros na aplicação da técnica na leitura ou na anotação da medida são frequentes Tais erros podem ser sanados com treinamento da equipe manutenção e calibração dos equipamentos além da utilização de protocolos adequados para ob tenção e discussão dos resultados ROSSI CARUSO GALANTE 2015 9 Para a utilização adequada da antropometria é necessário elu cidar conceitos e termos inerentes a esta temática Alguns deles são relacionados a seguir Medida é utilizada para identificar dimensões corporais atribuindo um valor numérico ao resultado As mais comuns são peso estatura circunferências e dobras cutâneas LOPES RIBEIRO 2014 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Protocolo conjunto de parâmetros ou regras utilizados para definir como a medida deve ser coletada para que seja possível fazer comparações LOPES RIBEIRO 2014 PE TROSI 2011 Índice é a combinação de duas medidas ou entre uma me dida e uma variável O índice de massa corporal IMC é um exemplo comum deste termo pois trata da relação entre peso e estatura TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Indicador significa a interpretação dos índices pois se re fere à aplicação de um valor limite ponto de corte à um ín dice a fim de se estabelecerem parâmetros capazes de indicar a presença ou não de alterações nutricionais Por exemplo o estado nutricional de um adulto acima da normalidade é um indicador de sobrepeso ou obesidade TIRAPEGUI RIBEI RO 2009 Pontos de corte ou níveis críticos são desvios nutricio nais e baseiase no encontro de medidas que sendo suficien temente baixas ou altas seja de ocorrência improvável em indivíduos saudáveis TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Critérios de classificação em antropometria diferentes autores propõem diferentes intervalos de níveis críticos para 10 estabelecer um diagnóstico O ideal é utilizar a classificação que se adeque ao objetivo e público proposto além da técni ca utilizada ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPE GUI RIBEIRO 2009 Referencial ou estudo de referência um estudo é con siderado referência quando é capaz de agrupar indivíduos por idade e sexo de forma a constituir uma base comum de comparação com outros indivíduos eou populações Não se devem fazer deduções sobre o significado das diferenças observadas pois descreve apenas o perfil do crescimento de uma população por exemplo ROSSI CARUSO GALAN TE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Padrão inclui o conceito de meta ou alvo desejável e envol ve juízo de valor Define o estado nutricional recomendado para um indivíduo empiricamente associado com desfechos favoráveis de saúde TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Análise técnica que permite visualizar os resultados pro cessamento ou tratamento ou seja comparar as medidas de um indivíduo com padrão ou referência eou ainda suas medidas em momentos distintos LOPES RIBEIRO 2014 Avaliação julgar o quanto foi eficiente a intervenção nutri cional LOPES RIBEIRO 2014 Antes de iniciar a descrição das técnicas antropométricas é neces sário entender alguns aspectos que são inerentes a realização da avaliação antropométrica A antropometria deve ser Planejada e sua periodicidade vinculada ao monitoramento da intervenção nutricional sendo portanto um processo contí nuo e sistemático LOPES RIBEIRO 2014 11 Conduzida por profissionais qualificados que devem estar aptos a escolher o protocolo adequado que tenham habili dade e domínio da técnica de mensuração e utilizem índices que condizem com o objetivo proposto ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Interpretada e transmitida ao avaliado de maneira adequada pois medir não é avaliar É a etapa mais importante pois é o momento determinante para a adesão à intervenção TIRA PEGUI RIBEIRO 2009 Realizada em local adequado A dimensão do espaço deve acomodar o avaliado e o profissional de maneira que consi ga executar a técnica de mensuração de forma confortável e o ambiente deve dispor de pia para higienização das mãos A iluminação deve ser de qualidade para visualizar todos os pontos a serem medidos e fazer boa leitura dos equipamen tos A temperatura deve ser agradável e evitar desconforto ao avaliado durante a coleta das medidas devendo estar en tre 20º e 25ºC O piso deve ser sem desníveis ou imperfei ções que possibilitem a queda do avaliado e é de bom grado a presença de piso emborrachado para evitar que o avaliado fique descalço em contato direto com o chão Para manter a conversação clara e a concentração durante a avaliação é importante um local com baixa interferência sonora E para evitar constrangimentos é imprescindível que durante a ava liação não haja trânsito de pessoas no local LOPES RIBEI RO 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Realizada em indivíduos que estejam utilizando roupas ade quadas ou seja que o ponto anatômico a ser medido esteja desprovido de roupas acessórios ou calçados ROSSI CA RUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 12 Realizada com equipamentos em perfeito funcionamento e que passem por manutenção e calibração periódica a fim de refletir com exatidão e reprodutibilidade os valores medidos ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEI RO 2009 Para aplicar as técnicas antropométricas é fundamental conhecer as estruturas anatômicas envolvidas em cada medida respeitando sua lo calização e padronização A posição anatômica é quando o avaliado está em pé posição ereta ou ortostática com a cabeça no plano de Frankfurt os membros superiores pendentes ao longo do tronco as palmas das mãos voltadas anteriormente e os membros inferiores justapostos com os pés voltados para frente Assim Lopes e Ribeiro 2014 descrevem a posição e a direção das estruturas corporais a seguir Anterior ponto voltado ou mais próximo da fronte Posterior ponto voltado ou mais próximo do dorso Superior ponto voltado ou mais próximo da cabeça Inferior ponto voltado ou mais próximos dos pés Medial ponto mais próximo do plano mediano Lateral ponto mais afastado do plano mediano Intermédio Ponto localizado entre uma estrutura medial e outra lateral Proximal Ponto mais próximo do tronco ou da origem do membro Distal Ponto mais distante do tronco ou da origem do membro 13 Médio Ponto localizado entre uma estrutura proximal e ou tra medial A partir das direções e posições anatômicas podemse identificar os acidentes ósseos utilizados como pontos de referência na identificação e marcação do local em que deve ser realizada a medida Lopes e Ribeiro 2014 descreve os principais pontos anatômicos utilizados na antropometria tais como Vértice é a protuberância superior do crânio localizada no ponto mais distal da cabeça quando o sujeito está em posição anatômica Acromial referese ao ponto distal da margem superior do acrômio Radial consiste no ponto superior da margem proximal e la teral da cabeça do rádio Estiloide ponto mais distal do rádio formando pelo processo estiloide Dactilar referese ao ponto mais distal do dedo médio da mão Mesoesternal consiste no ponto médio do esterno localiza do na altura da quarta sincondrose costoesternal articulação costovertebral Ilíaco ponto lateral da margem superior do ílio no osso do quadril Trocantérico está localizado na face superior do trocanter maior do fêmur 14 Tibial medial e tibial lateral côndilos medial e lateral da tíbia Margem superior da cabeça da tíbia nas faces medial e lateral respectivamente Maleolar localizase na proeminência inferior da tíbia e da fí bula formada pelos maléolos medial e lateral respectivamente Pternial o ponto mais posterior do calcanhar É importante ressaltar que os pontos anatômicos devem ser iden tificados e marcados com caneta ou lápis dermatográfico sempre no lado direito do indivíduo devendo o mesmo estar em posição anatômica PETROSKI 2011 Para aumentar a precisão da sua medida e minimizar a ocorrên cia de falhas é necessário a realização de uma série de três medidas no mesmo local tomadas de forma alternada em relação as demais na co leta das dobras cutâneas e de uma série de duas medidas para as circun ferências a fim de aprimorar a qualidade das medidas Caso ocorram discrepâncias superiores a 5 entre uma das medidas e as demais no mesmo local nova série deverá ser realizada PETROSKI 2011 TIRA PEGUI RIBEIRO 2009 Assim a antropometria deve ser aplicada na avaliação da compo sição corporal por ser de abordagem rápida simples e não invasiva além de apresentar correlação com indicadores de saúde As medidas antro pométricas a serem apresentadas são peso estatura circunferências e dobras cutâneas 15 CAPÍTULO 2 Técnicas para peso e estatura Priscila Milene Angelo Sanches Patrícia Vieira Del Ré Pesar e medir a estatura são técnicas comumente uti lizadas na avaliação nutricional por serem simples de baixo custo e rápidas de serem realizadas A medida do peso representa a soma de todos os componentes corporais isto é massa óssea tecido adiposo tecido muscular e água A utilização do peso como única medida antropométrica pode ser um erro principalmente na presença de retenção hídrica patologias renais e cardíacas desidratação MUSSOI 2014 O peso pode ser classificado em atual habitual desejado e ideal O peso atual deve ser verificado no momento da avaliação nutricional em balança tipo plataforma na qual o indivíduo é posicionado no centro da plata forma em pé e descalço WHO 1995 O avaliado deve estar usando roupas leves e ser orientado a reti rar objetos pesados tais como chaves cintos celular e outros ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A medida deve ser realizada a cada consulta O peso habitual ou usual é o peso que indivíduo apresenta quando está saudável e exercendo suas ati vidades normais ou seja é o peso antes da doença ou o peso apresentado antes de uma situação determi nante Normalmente obtido recorrendo a memória do indivíduo ROSSI CARUSO GALANTE 2015 O peso ideal é o cálculo realizado para obter uma estimativa do ideal quando se tratar de indivíduos com excesso ou déficit de peso ROSSI CARUSO GALANTE 2015 16 Devido variações individuais no adulto o peso ideal pode variar na faixa de 10 para mais ou para menos MUSSOI 2014 Alguns pa râmetros tais como peso estatura e biótipo podem ser utilizados para a obtenção do peso ideal No Capítulo 5 iremos apresentar fórmulas para o referido cálculo O peso desejado é o peso meta a ser atingido o qual pode fazer parte de um processo de ganho ou perda de peso Este peso deve ser consenso entre nutricionista e paciente para ser incorporado na inter venção nutricional Quanto a estatura é a medida que expressa a distância máxima entre a região plantar e o vértice coronal LOPES RIBEIRO 2014 Representa o somatório dos quatro componentes do corpo membros inferiores pelve coluna vertebral e crânio O termo altura é aplicado como sinônimo de estatura ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A medida de estatura no estadiômetro vertical é realizada com o indivíduo em pé encostado no equipamento ou numa parede sem rodapé WHO 1995 Para indivíduos adultos é recomendado realizar esta medida apenas na primeira consulta A seguir será abordada detalhadamente a técnica de medição de peso e estatura para adultos 17 TÉCNICA PARA PESO Para balança mecânica de plataforma BRASIL 2011 1 Certifiquese de que a balança plataforma está afastada da parede 2 Destravar a balança 3 Verificar se a balança está calibrada a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal Caso contrário calibrála girando lentamente o calibrador 4 Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados 5 Após a calibração da balança ela deve ser travada e só então o indiví duo deve subir na plataforma para ser pesado 6 Posicionar o indivíduo de costas para a balança descalço com o míni mo de roupa possível no centro do equipamento ereto com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo Mantêlo parado nessa posição 7 Destravar a balança 8 Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos 9 Depois mover o cursor menor para marcar os gramas 10 Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados 11 Travar a balança evitando assim que sua mola desgaste assegurando o bom funcionamento do equipamento 18 12 Realizar a leitura de frente para o equipamento para visualizar me lhor os valores apontados pelos cursores 13 Anotar o peso 14 Pedir para que o indivíduo desça da balança 15 Retornar os cursores ao zero na escala numérica 19 TÉCNICA PARA PESO Para balança eletrônica digital de plataforma BRASIL 2011 1 A balança deve estar ligada antes do indivíduo posicionarse sobre o equipamento Esperar que a balança chegue ao zero 2 Colocar o indivíduo no centro do equipamento com o mínimo de roupa possível descalço ereto com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo Mantêlo parado nessa posição Figura 1 3 Realizar a leitura após o valor do peso estar fixo no visor 4 Anotar o peso 5 Pedir para que o indivíduo desça da balança Figura 1 Medida de peso em balança digital de plataforma 20 TÉCNICA PARA ESTATURA BRASIL 2011 1 Posicionar o indivíduo descalço e com a cabeça livre de adereços no centro do equipamento Mantêlo de pé ereto com os braços estendi dos ao longo do corpo com a cabeça erguida olhando para um ponto fixo na altura dos olhos 2 A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal 3 As pernas devem estar paralelas mas não é necessário que as partes internas das mesmas estejam encostadas Os pés devem formar um ân gulo reto com as pernas 4 Idealmente o indivíduo deve encostar os calcanhares as panturri lhas os glúteos as escápulas e parte posterior da cabeça região do oc cipital no estadiômetro ou parede Quando não for possível encostar esses cinco pontos devemse posicionar no mínimo três deles 5 Abaixar a parte móvel do equipamento fixandoa contra a cabeça com pressão suficiente para comprimir o cabelo Figura 2 Retirar o indivíduo quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu 6 Realizar a leitura da estatura na altura dos olhos sem soltar a parte móvel do equipamento 7 Anotar o valor obtido 21 Figura 2 Medida da estatura em estadiômetro vertical de parede 22 CAPÍTULO 3 Técnicas para circunferências Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan As circunferências também denominadas de perí metros são muito utilizadas no diagnóstico nutri cional Podem ser interpretadas isoladamente ou em conjunto com outra medida antropométrica Tais medidas podem ser utilizadas na verificação do tamanho de secções transversais e dimensões do corpo LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 estabelecendo o padrão muscular e a distribuição de gordura corporal LOPES RIBEIRO 2014 As medidas de circunferências com exceção das cir cunferências cefálica e do punho devem ser realiza das a cada consulta Para fins de padronização orien tase que as medidas de circunferências sejam feitas nos membros direitos do indivíduo bem como as marcações e leituras na fita devem ser feitas do mes mo lado Além de aplicar o método das mãos inver tidas isto é ao finalizar a medida segurar a parte ini cial zero da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita LOPES RIBEIRO 2014 A circunferência cefálica deve ser aferida no maior volume da cabeça na região frontal acima das so brancelhas e na dorsal sob o occipital com o indi víduo mantendo a cabeça posicionada no plano de Frankfurt LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 LOPES RIBEIRO 2014 WHO 1995 23 A circunferência do braço é uma medida muito utilizada na ava liação nutricional Com o braço relaxado ao longo do corpo esta me dida deve ser realizada no ponto médio entre o processo acromial da escápula e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 MUSSOI 2014 A circunferência do punho pode ser utilizada para estimar o peso ideal e é medida na região mais distal aos processos estiloides da ulna e do rádio LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 A circunferência da cintura é muito utilizada na avaliação nutri cional como preditora de gordura abdominal e risco metabólico E esta medida deve ser aferida no ponto médio entre a última costela e a cris ta ilíaca BRASIL 2011 WHO 1995 Já a circunferência abdominal é medida na maior curvatura da região abdominal LOPES RIBEIRO 2014 MIRANDA et al 2012 A circunferência do quadril deve ser aferida no ponto de maior volume da região trocantérica LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 A circunferência da panturrilha é um indicador de reserva mus cular E deve ser aferida no maior volume da musculatura da panturri lha LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 Por serem de fácil realização e de baixo custo as circunferências são fundamentais na prática clinica No entanto Petroski 2011 descreve al guns cuidados na mensuração destas medidas conforme descrito a seguir o plano da trena deve estar adjacente à pele e perpendiculares ao eixo do segmento que está sendo medido com exceção da circunferência da cabeça a medida deve ser realizada exercendo uma leve pressão sobre a pele 24 não colocar o dedo entre a fita e a pele executar a medida sempre que possível sobre a pele nua determinar e marcar os pontos anatômicos com lápis ou ca neta dermatógrafica realizar a leitura considerando os milímetros medir sempre que possível na frente de um espelho para garantir que a trena seja colocada no mesmo plano horizontal nas faces anterior e posterior do avaliado finalizar a medida e realizar a leitura olhando sempre de fren te e à altura do valor numérico da fita A seguir será descrita detalhadamente a técnica de medição das circunferências para adultos 25 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA CEFÁLICA LANPOP 2006 1 O indivíduo deve estar sentado em posição confortável porém com a coluna ereta 2 Retirar fivelas tiaras faixas e outros adereços dos cabelos 3 O avaliador deve se posicionar ao lado direito do indivíduo 4 Passar a trena ao redor da maior circunferência da cabeça o que cor responde na região frontal acima das sobrancelhas e na dorsal sob o occipital Figura 3 A 5 O plano da trena deve ser o mesmo em ambos os lados da cabeça 6 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 7 Puxar a trena levemente para comprimir os cabelos Figura 3 B 8 Realizar a leitura 9 Anotar o valor obtido 26 Figura 3 A e B Medida da circunferência cefálica realizada com trena metálica 27 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 1 O indivíduo deve estar com o braço relaxado ao longo do corpo e com a palma da mão voltada para a coxa 2 A roupa deve ser afastada de forma que a região a ser medida fique livre de roupas 3 O avaliador deve se posicionar por trás do indivíduo para localizar e marcar o ponto médio entre o acrômio e o olécrano no braço direito devendo o indivíduo flexionar o cotovelo em 90º com a palma da mão virada para o tronco Figura A e B 4 O indivíduo deve voltar o braço ao longo do corpo mantendo a pal ma da mão voltada para a coxa 5 Solicitar para o individuo abduzir sutilmente o braço para coloca ção da trena métrica 6 Posicionar a trena sobre o ponto médio e para tal o avaliador deve estar ao lado do indivíduo 7 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita Figura 4 C 8 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal em volta do braço 9 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno do braço sem enrugar a pele nem comprimir os teci dos subcutâneos Figura 4 D 28 10 Realizar a leitura da medida 11 Anotar o valor obtido Figura 4 A e B Localização do ponto médio entre o acrômio e o olecrano Figura 4 C e D Medida da circunferência do braço realizada com trena métrica metálica 29 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO PUNHO LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 1 O indivíduo deve estar ereto com o antebraço direito flexionado for mando um ângulo de 90 com o cotovelo mantendo o braço na vertical e ao lado do corpo com a palma da mão voltada para cima 2 O avaliador deve se posicionar na frente do indivíduo 3 Identificar a região mais distal nos processos estiloides da ulna e do rádio apalpando com o indicador e o dedo médio de cada mão Figura A 4 Passar a trena imediatamente após os processos estiloides da ulna e do rádio circulando a região em um plano perpendicular Figura B 5 Fazer uma leve pressão na trena para que essa não fique com folga 6 Realizar a leitura da medida 7 Anotar o valor obtido 30 Figura 5 A Localização da região mais distal nos processos estiloides da ulna e do rádio Figura 5 B Medida da circunferência do punho realizada com trena métrica metálica 31 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA BRASIL 2011 1 O indivíduo deve estar de pé ereto abdome relaxado braços esten didos ao longo do corpo e as pernas paralelas ligeiramente separadas 2 A roupa deve ser afastada de forma que a região da cintura fique des pida A medida não deve ser feita sobre roupa ou cinto 3 Localizar a última costela do lado direito e solicitar ao individuo que inspire e segure a respiração por alguns segundos 4 Localizar a crista ilíaca do lado direito e apalpar o ilíaco até encon trar a região mais elevada 5 Medir a distância entre os dois pontos e marcar o ponto médio visu alizado na frente da pessoa do lado direito Figura 6 A e B 6 Colocar a trena horizontalmente ao redor da cintura sobre o ponto médio circundando o indivíduo Figura 6 C 7 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicio nar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita Figura 6 D E 8 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal em todas as partes da cintura não deve ficar larga nem apertada 9 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo para realizar a leitura 32 10 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno da cintura sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos subcutâneos 11 Pedir à pessoa que inspire e em seguida que expire totalmente Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente Figura F 12 O avaliador deve abaixarse para realizar a leitura na trena métrica na altura dos olhos 13 Anotar o valor obtido 33 Figura 6 A e B Localização do ponto médio entre a última co stela e a crista ilíaca Figura 6 C D e E Colocar a trena ao redor da cintura circundando o indivíduo Figura 6 F Medida da circunferência da cintura realizada com trena métrica metálica A C D E F B 34 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL LANPOP 2006 1 A região abdominal deve estar desprovida de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os pés juntos e braços relaxados ao lado do corpo e em respiração normal 3 Posicionar a trena ao redor da maior circunferência na região ante rior do abdome no plano horizontal ou seja a maior circunferência an tes de chegar ao quadril Geralmente esta circunferência coincide com a cicatriz umbilical porém não é regra 4 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo 5 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abai xo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 6 Verificar se a trena está paralela ao plano horizontal 7 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em tor no do abdome sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos subcutâ neos Figura 7 8 O avaliador deve abaixarse para realizar a leitura na trena métrica na altura dos olhos 9 Anotar o valor obtido 35 Figura 7 Medida da circunferência abdominal realizada com trena métrica metálica 36 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 1 O indivíduo deve estar ereto com os braços em cruz ou ao lado do corpo e com as pernas fechadas no momento da medição 2 Localizar o grande trocânter normalmente situado na mesma linha no plano horizontal da sínfise púbica se necessário solicite ao indiví duo dar um passo para ter certeza que está no ponto anatômico correto Figura 8 A e B 3 Passar a trena ao redor do quadril em cima dos trocânteres Fi gura C D E e F 4 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abai xo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 5 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo 6 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal paralelo ao chão 7 Solicitar ao indivíduo que feche as pernas no momento da medição 8 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno do quadril sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos sub cutâneos Figura 8G 9 Realizar a leitura 10 Anotar o valor obtido 37 A B Figura 8 A e B Localização do grande trocânter C D Figura 8 A e B Localização do grande trocânter 38 C D Figura 8 C D E e F Colocação e posicionamento da trena na circunferência do quadril E F 39 Figura 8 G Medida da circunferência do quadril com trena métrica metálica G 40 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 1 A panturrilha deve estar desprovida de roupas 2 O indivíduo deve estar sentado com a perna a ser medida apoiada no chão ou ereto com os pés afastados cerca de 20 cm e o peso distribuído em ambos os pés 3 O avaliador deve estar agachado em frente ao indivíduo e posicio nar a trena horizontalmente ao redor da panturrilha direita na face lateral Figura 10 A 4 Localizar a maior circunferência da panturrilha em um plano perpen dicular ao longo da panturrilha movendo a trena para cima e para baixo 5 Realizar a medida na maior circunferência da panturrilha Figura B 6 Realizar a leitura 7 Anotar o valor obtido 41 A B Figura 10 A e B Medida da circunferência da panturrilha realizada com trena métrica metálica 42 CAPÍTULO 4 Técnicas para dobras cutâneas Priscila Milene Angelo Sanches As dobras cutâneas ou pregas cutâneas como tam bém são denominadas são consideradas as medidas que melhor representam a composição corporal Tecnicamente ao se aferir a dobra cutânea está sendo medido o acúmulo de tecido adiposo sub cutâneo e o epitelial que envolve sendo assim uma estrutura maleável e suscetível de oscilações LOPES RIBEIRO 2014 Para aumentar a preci são das medidas é necessário que se faça três aferi ções de cada dobra na forma de rodízio e utilizar a média Além das medidas serem realizadas no lado direito do avaliado e os pontos a serem identifica dos e marcados antes de sua realização As dobras cutâneas devem ser aferidas a cada consulta A seguir estão descritas as dobras cutâneas e seus respectivos pontos anatômicos e a orientação da marcação a ser realizada A dobra cutânea peitoral nos homens deve ser re alizada obliquamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo Nas mulheres deve ser aferida obliquamente ao eixo lon gitudinal a um terço da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo PETROSKI 2011 ROSSI CA RUSO GALANTE 2015 Para orientar a medida desta dobra a marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X 43 A dobra cutânea axilar média deve ser medida no ponto de inter secção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno E deve ser aferida obliquamente ao eixo longitudinal com o braço do avaliado para trás para facilitar a obtenção e a leitura da medida LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A mar cação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea subescapular deve ser realizada obliquamente com relação ao eixo longitudinal do corpo 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBIERO 2009 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea tricipital realizada na face posterior do braço paralelamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre o acrômio e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 MUS SOI 2014 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TI RAPEGUI RIBIERO 2009 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de A dobra cutânea bicipital deve ser medida na face anterior do braço paralelamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre o acrômio e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 LOPES RIBEIRO 2014 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBIERO 2009 Para orientação do ponto anatômico a marcação deve ser em forma de Para a dobra cutânea abdominal a aferição deve ser realizada aproximadamente 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de 44 A dobra cutânea suprailíaca deve ser realizada 3 cm acima da crista ilíaca alinhada com o eixo axilar e acompanhando o sentido da crista ilíaca LOPES RIBEIRO 2014 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea da coxa deve ser medida na face anterior da per na sobre o músculo reto femoral no ponto médio LOHMAN RO CHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ou no terço superior GUEDES GUEDES 2003 da distância entre a dobra inguinal e a bor da superior da patela Para orientação do ponto anatômico da marcação deve ser em forma de A dobra cutânea da panturrilha deve ser realizada na face me dial e no ponto de maior volume da panturrilha LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALAN TE 2015 Para orientar a medida desta dobra a marcação do ponto anatômico deve ser em forma de Para garantir uma coleta adequada das medidas das dobras cutâ neas é importante padronizar a técnica de medição e seguir alguns as pectos conforme descrito por Tirapegui e Ribeiro 2009 realizar a medida sempre no hemicorpo direito estando o ava liado em uma posição cômoda e com a musculatura relaxada In dicase a posição ortostática para a maioria das medidas identificar e marcar cuidadosamente com lápis ou caneta derma tográfica o ponto anatômico correspondente à dobra cutânea destacar o tecido adiposo subcutâneo das estruturas mais profundas por intermédio do polegar e do dedo indicador da mão esquerda 45 para destacar a dobra cutânea devese colocar o polegar e o dedo indicador separados por aproximadamente 8 cm entre si sobre uma linha perpendicular ao eixo que acompanha a dobra da pele Quanto mais espesso for o tecido subcutâneo maior deverá ser a distância entre o polegar e o dedo indica dor para o destacamento fazer a pega da dobra cutânea a 1 cm acima do ponto ana tômico marcado manter a dobra elevada enquanto se estiver realizando a medida aplicar as hastes do adipômetro perpendicular a dobra cutâ nea no ponto exato da marcação com o equipamento seguro pela mão direita soltar a pressão das hastes do compasso lentamente e Aguardar por volta de 2 segundos para fazer a leitura A seguir será descrita detalhadamente a técnica de medição das dobras cutâneas para adultos 46 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA PEITORAL PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar e marcar o ponto no eixo longitudinal o ponto médio da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens e no primeiro terço da distância para mulheres Figura 11 A e B 5 Destacar a dobra cutânea obliquamente colocando o polegar e o indi cador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 11 C 6 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 11 D 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra 1 cm abai xo do pinçamento Figura 11 E 9 Soltar a pressão das hastes lentamente 10 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 11 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 47 12 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 13 Fechar as hastes do adipômetro 14 Anotar o valor obtido 48 A C E B D Figura 11 A e B Localização do ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo Figura 11 C e D Ponto anatômico e pinçamento da dobra Figura 11 E Medida da dobra cutânea peitoral realizada com adipômetro científico 49 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA AXILAR MÉDIA LANPOP 2006 PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto 3 O avaliador deve se posicionar na lateral direita do indivíduo 4 Localizar e marcar o ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do es terno Figura 12 A 5 O braço direito deve estar levemente abduzido e flexionado na arti culação do cotovelo 6 Observar se o indivíduo não está flexionando o tronco para o lado que está sendo medido 7 Realizar o pinçamento obliquamente no nível da junção xifoesternal na linha axilar média sendo a marcação em X 8 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm 9 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda 10 O adipômetro deve estar na mão direita 11 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra Figura 12 B 50 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 51 A B Figura 12 A Localização do ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoesternal Figura 12 B Medida da dobra cutânea axilar realizada com adipômetro científico 52 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR LANPOP 2006 PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar atrás do indivíduo 4 Apalpar a escápula direita para localizar seu ângulo inferior com o braço colocado para trás Figura 13 A e B 5 Marcar 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula 1 dedo seguindo a linha natural da escápula e outra linha formando o ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 13 C 6 O pinçamento da dobra é feito obliquamente a partir da referência anatômica em ângulo de 45º 7 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 13 D 8 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda Figura 13 D 9 O adipômetro deve estar na mão direita 10 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra Figura 13 F 11 Soltar a pressão das hastes lentamente 53 12 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 13 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 14 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 15 Fechar as hastes do adipômetro 16 Anotar o valor obtido 54 A D B E C Figura 13 A B e C Localização do ponto anatômico entre o ângulo infe rior da escápula e o vértice inferior da escápula formando ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 13 D e E Pinçamento da dobra 55 F Figura 13 F Medida da dobra cutânea subescapular realizada com adipômetro científico 56 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar atrás do indivíduo 4 Com o braço flexionado em 90º marcar o ponto médio entre o acrô mio e o olecrano para formar a linha horizontal e a vertical na face posterior do braço Figura 14 A B e C 5 Relaxar o braço e pinçar a dobra verticalmente na face posterior do braço 1 cm acima do ponto marcado 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 14 D 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 14 E 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na altura do ponto médio e abaixo dos dedos que mantêm o pinçamento Figura 14 F 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 57 12 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 13 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 14 Fechar as hastes do adipômetro 15 Anotar o valor obtido 58 A D B E C Figura 14 A B e C Localização do ponto anatômico entre o ângulo inferior da escápula e o vértice inferior da escápula formando ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 14 D e E Pinçamento da dobra 59 F Figura 14 F Medida da dobra cutânea subescapular realizada com adipômetro científico 60 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados e a palma da mão direcionada anteriormente 3 O avaliador deve se posicionar na frente do indivíduo 4 Marcar o ponto anatômico com a linha horizontal na altura do ponto médio e a linha vertical na face anterior do braço Figura 15 A 5 Realizar o pinçamento verticalmente na face anterior do braço em cima do ventre do bíceps 1 cm acima do ponto médio Figura 15 B 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 15 C 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na altura do ponto médio e abaixo dos dedos que mantêm o pinçamento Figura 15 D 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 61 12 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 13 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 14 Fechar as hastes do adipômetro 15 Anotar o valor obtido 62 A B C Figura 15 A Localização do ponto anatômico entre a linha horizontal na altura do ponto médio do braço e a linha vertical na face anterior do braço Figura 15 B e C Pinçamento da dobra 63 A Figura 15 D Medida da dobra cutânea bicipital realizada com adipômetro científico 64 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar com o peso distribuído em ambos os pés relaxar a musculatura abdominal o máximo possível e respirar normalmente 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar e marcar uma linha vertical 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical e uma linha horizontal no ponto central da cicatriz umbilical Figura 16 A 5 Destacar a dobra cutânea verticalmente colocando o polegar e o indi cador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 16 B 6 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro horizontalmente Figura 16 C 9 Soltar a pressão das hastes lentamente 10 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 11 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 12 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 65 13 Fechar as hastes do adipômetro 14 Anotar o valor obtido 66 A B C Figura 16 A Localização do ponto anatômico em 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical Figura 16 B Pinçamento da dobra Figura 16 C Medida da dobra cutânea abdominal realizada com adipômetro científico 67 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA SUPRAILÍACA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do cor po e os pés unidos 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar a crista ilíaca do lado direito e apalpar o ilíaco até encon trar a região mais elevada 5 Marcar o ponto de medida aproximadamente 3 cm acima da crista ilíaca alinhado com o eixo axilar e acompanhando o sentido da crista ilíaca Figura 17 A 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 17 B e C 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra cerca de 1 cm do pinçamento do lado direito da dobra Figura 17 D 9 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 10 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 68 11 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 12 Fechar as hastes do adipômetro 13 Anotar o valor obtido 69 A B C D Figura 17 A Localização do ponto anatômico em 3 cm acima da crista ilíaca alinhado com o eixo axilar Figura 17 B e C Pinçamento da dobra Figura 17 D Medida da dobra cutânea suprailíaca realizada com adipômetro científico 70 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA DA COXA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 Solicitar ao indivíduo que flexione o quadril para localizar o vinco inguinal na linha central da coxa 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar a borda proximal da patela com a perna estendida 5 Localizar e marcar o ponto médio ou o terço superior da distância entre a dobra inguinal e a borda proximal da patela 6 O indivíduo deve estar ereto com o peso transferido para outro pé enquanto a perna do lado que vai ser medida está relaxada e levemente flexionada com o pé apoiado no chão 7 O pinçamento deve ser feito verticalmente ao longo da linha central da coxa 1 cm acima do ponto marcado 8 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 18 A 9 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 18 B 10 O adipômetro deve estar na mão direita 71 11 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra sobre o ponto marcado na coxa Figura 18 C 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 72 A B C Figura 18 A Localização do ponto anatômico no ponto médio da distância entre a dobra inguinal e a borda proximal da patela Figura 18 B Pinçamento da dobra Figura 16 C Medida da dobra cutânea da coxa realizada com adipômetro científico 73 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA DA PANTURRILHA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar sentado ou em pé com a perna direita flexio nada em 90º com a sola do pé apoiada 3 O avaliador deve se posicionar em frente ao indivíduo 4 Marcar o ponto a ser medido na face medial e na porção de maior volume da panturrilha Figura 19 A 5 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm 6 Pinçar a dobra 1 cm acima do ponto marcado Figura 19 C 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na maior circunferência da panturrilha 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 74 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 75 A B Figura 19 A Localização do ponto anatômico na face medial e na porção de maior volume da panturrilha Figura 19 B Medida da dobra cutânea da panturrilha realizada com adipômetro científico 76 CAPÍTULO 5 Índices e indicadores antropométricos Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Após a realização das medidas os valores devem ser analisados a partir de índices para a obtenção dos indicadores antropométricos ou seja interpretação dos resultados e posterior definição do diagnostico nutricional Esta é uma etapa muito importante do atendimento nutricional já que medir não é avaliar e a interpretação dos índices irá refletir diretamente no diagnóstico e intervenção nutricional Existe na literatura especializada uma variedade de índices para estimar a composição corporal mas de vese ressaltar que tais índices foram elaborados para determinadas populações e em situações especificas e ao serem empregadas podem proporcionar resul tados distorcidos e equivocados quando não são bem utilizadas PETROSKI 2011 Para minimizarmos erros a escolha da técnica ín dice e critérios de classificação deve ser feita com cautela e a partir de metodologias validadas cientifi camente além de atender as características da popu lação investigada idade sexo raça aptidão física e estado nutricional e o que se pretende avaliar Portanto é de extrema importância que ao defi nir o protocolo da medida seja escolhido o índi ce adequado conforme o objetivo e população do atendimento nutricional A seguir serão apresentados os índices e indicado res antropométricos mais utilizados na atualidade para adultos 77 ÍNDICES E INDICADORES PARA PESO E ESTATURA PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DO PESO Adeq Peso Este índice avalia o quanto o peso está próximo do ideal CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Adeq Peso Pa x 100 Pi Onde Adeq Peso percentual de adequação do peso Pa peso atual Kg Pi peso ideal kg Para realizar a classificação do percentual de adequação do peso utilize os pontos de cortes apresentados na Tabela 1 Tabela 1 Estado nutricional em relação ao percentual de adequação de peso Adeq Peso 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Estado nutricional Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Blackburn Thornton 1979 PERCENTUAL DE VARIAÇÃO PONDERAL VP Avalia a mudança de peso em um determinado período CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 VP Pu Pa x 100 Pu 78 Onde VP percentual de variação ponderal Pu peso usual Kg Pa peso atual Kg O percentual de variação ponderal encontrado deve ser classifi cado segundo a Tabela 2 que representa a gravidade da perda de peso atual em relação ao peso usual segundo um período de tempo Tabela 2 Classificação da variação ponderal em relação ao tempo Tempo 1 semana 1 mês 2 meses 6 meses Perda de peso moderada 1 a 2 5 75 10 Perda de peso grave 2 5 75 10 Fonte Blackburn Bistrian 1977 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL IMC Também conhecido como índice de Quetelet é obtido através do peso corporal e da estatura do indivíduo É um dos índices antropo métricos mais utilizado por ser de fácil e rápida aplicação Além disso possui alta correlação com os indicadores de composição corporal ca pacidade de predição de risco de mortalidade especialmente nos limites extremos e possibilita o diagnóstico nutricional de populações MUS SOI 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Por outro lado o índice de massa corporal não tem a capaci dade de distinguir massa muscular de massa gordurosa e pode levar a interpretações erradas nos casos de ascite desidratação e edema Por isso é necessário cautela no uso e interpretação deste índice CUPPA RI 2019 MUSSOI 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 IMC P E2 79 Onde IMC índice de massa corporal Kgm2 P peso Kg E estatura m Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes relaciona dos na Tabela 3 Tabela 3 Classificação do estado nutricional para adultos segundo o índice de massa corporal IMC kgm2 160 160 a 1699 170 a 1849 185 a 2499 250 a 2999 300 a 3499 350 a 3999 400 Estado nutricional Magreza grau III Magreza grau II Magreza grau I Normal Préobeso Obesidade grau I Obesidade grau II Obesidade grau III Fonte WHO 1995 PESO IDEAL Pi PELO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL IMC É um cálculo prático no qual o peso ideal é considerando de acordo com o índice de massa corporal desejado e a estatura do avaliado MUSSOI 2014 Pi IMC desejado x E² Onde Pi peso ideal Kg IMC índice de massa corporal Kgm2 E estatura m 80 Os valores do índice de massa corporal desejável conforme o sexo estão descritos na Tabela 4 Tabela 4 Índice de massa corporal desejável IMC desejado 21 22 Sexo Feminino Masculino Fonte Burr Phillips 1984 PESO IDEAL Pi CONFORME COMPLEIÇÃO FÍSICA r Neste cálculo se estabelece o peso ideal de acordo com a com pleição física obtida por meio da razão estatura por circunferência do punho MUSSOI 2014 r E CPo Onde r compleição física E estatura cm CPo circunferência do punho cm Após esse calculo classifique o tamanho da ossatura em pequena média ou grande de acordo com o sexo conforme Tabela 5 Tabela 5 Determinação da compleição física conforme o tamanho da ossatura Compleição física Pequena Média Grande Homens r 104 r 96 a 10 r 95 Mulheres r 11 r 101 a 11 r 101 Fonte Burr Phillips 1984 81 Na sequência o peso ideal do avaliado será estimado segundo o tamanho da ossatura estatura e sexo nas Tabelas 6 e 7 Tabela 6 Peso ideal conforme a compleição física e estatura para homens 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 582 588 595 600 605 609 615 621 627 634 641 648 656 664 675 686 692 698 705 714 723 729 735 741 753 764 771 778 786 798 81 817 825 832 838 844 850 500 507 514 518 522 527 532 537 541 550 559 565 571 577 586 595 601 607 614 623 632 638 644 650 659 668 674 680 686 698 709 715 721 727 733 739 745 536 543 550 555 560 564 568 572 577 585 595 601 607 614 623 632 639 644 650 659 669 675 682 690 699 709 717 725 732 741 750 758 766 773 780 788 795 Ossatura kg Pequena Média Grande Ossatura kg Pequena Média Grande Estatura cm Estatura cm Fonte Burr Phillips 1984 82 Tabela 6 Peso ideal conforme a compleição física e estatura para mulheres 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 495 498 501 505 512 518 523 528 532 540 545 550 555 559 568 577 583 589 595 601 607 614 623 632 638 644 650 659 668 674 680 686 698 709 717 725 732 418 423 428 432 437 441 446 451 455 462 468 473 478 482 489 495 500 505 509 511 521 527 536 545 551 557 564 573 582 588 594 600 609 618 624 630 639 45 453 456 459 466 473 477 481 486 493 500 505 510 514 523 532 536 540 545 553 561 568 577 586 592 598 605 614 622 628 634 641 650 659 665 671 677 Ossatura kg Pequena Média Grande Ossatura kg Pequena Média Grande Estatura cm Estatura cm Fonte Grant 1980 83 ÍNDICES E INDICADORES PARA CIRCUNFERÊNCIAS PERCENTUAL DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO CB Este índice avalia a circunferência do braço atual em relação a cir cunferência considerada padrão CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GA LANTE 2015 Para o cálculo utilize a circunferência do braço padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 8 e 9 segundo o sexo CB CB atual x 100 CB padrão Onde r compleição física E estatura cm CPo circunferência do punho cm 84 Tabela 8 Percentis de circunferência do braço para homens 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 142 143 150 151 155 158 161 165 175 181 185 193 200 216 225 241 243 260 270 277 274 278 272 271 268 266 254 251 147 148 153 155 160 161 168 172 180 186 193 201 208 225 234 250 251 271 280 287 286 289 286 283 281 278 267 262 149 155 155 158 161 165 170 175 184 191 198 207 216 232 240 257 259 277 287 293 295 297 294 291 292 286 277 271 152 163 160 162 166 170 176 181 190 197 206 215 225 238 251 267 268 287 298 305 307 310 306 302 304 297 290 285 160 171 168 171 175 180 187 192 201 211 221 231 245 257 272 283 286 307 318 325 329 328 326 323 323 320 311 307 169 179 176 180 185 191 200 205 218 231 245 254 266 281 290 306 308 330 342 349 351 349 349 345 343 340 332 326 174 186 181 185 191 198 210 216 232 248 261 271 282 291 302 321 322 344 355 359 362 361 361 358 355 351 345 337 177 179 184 187 195 207 218 226 245 260 276 285 290 300 322 327 333 354 366 367 369 369 369 368 366 360 353 348 182 186 190 193 205 228 229 240 260 279 294 303 308 323 327 347 347 372 383 382 382 381 382 383 378 375 366 360 Homens cm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 85 Tabela 9 Percentis de circunferência do braço para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 136 142 144 148 152 157 164 167 176 178 188 192 201 212 216 223 220 224 231 238 241 243 242 248 248 250 243 238 141 146 150 153 157 162 167 172 181 184 196 200 210 218 222 232 231 233 240 247 252 254 255 260 261 261 257 253 144 150 152 157 161 165 170 176 186 189 200 205 215 225 229 235 236 240 245 254 258 262 263 268 270 271 267 263 148 154 157 161 165 170 175 182 191 195 206 215 225 235 235 244 245 248 255 264 268 272 274 280 282 284 280 276 157 161 166 170 175 178 186 195 206 212 222 237 243 251 252 261 266 268 276 286 294 297 301 306 309 308 305 303 164 170 174 180 185 190 201 212 222 234 251 258 267 274 277 285 290 292 306 320 326 332 335 338 343 340 334 331 170 174 180 185 194 199 209 222 238 250 265 276 283 295 288 299 307 312 325 341 350 355 356 359 367 357 352 347 162 180 184 190 200 205 216 232 250 261 279 283 301 309 300 316 328 324 343 360 368 372 372 375 380 373 365 358 178 185 190 195 210 220 233 251 267 273 300 302 327 329 322 335 354 352 371 385 390 388 400 393 400 396 385 375 Mulheres cm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 86 Utilize os pontos de cortes da Tabela 10 para classificar o per centual da circunferência do braço Tabela 10 Classificação do percentual da circunferência do braço CB 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Frisancho 1990 87 PERCENTUAL DA CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO CMB Para obtenção desse índice é necessário iniciar com o cálculo da cir cunferência muscular do braço o qual avalia a reserva de tecido muscular a par tir da circunferência do braço e da dobra cutânea tricipital MUSSOI 2014 CMB CB π x DCT CMB CMB atual x 100 CMB padrão Onde CMB circunferência muscular do braço cm CB circunferência do braço cm DCT dobra cutânea tricipital mm π 31416 Para o cálculo do percentual utilize a circunferência muscular do braço padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 11 e 12 segundo o sexo OOnde CMB percentual de adequação da circunferência muscular do braço CMB atual circunferência muscular do braço atual cm CMB padrão circunferência muscular do braço padrão P50 cm 88 Tabela 11 Percentis de circunferência muscular do braço para homens 1 a 19 2 a 29 3 a 39 4 a 49 5 a 59 6 a 69 7 a 79 8 a 89 9 a 99 10 a 109 11 a 119 12 a 129 13 a 139 14 a 149 15 a 159 16 a 169 17 a 179 18 a 189 19 a 249 25 a 349 35 a 449 45 a 549 55 a 649 65 a 749 110 111 117 123 128 131 137 140 151 156 159 167 172 189 199 213 224 226 238 243 247 239 236 223 113 114 123 126 133 135 139 145 154 160 165 171 179 199 204 225 231 237 245 250 255 249 245 235 119 122 131 133 140 142 151 154 161 166 173 182 196 212 218 234 245 252 257 264 269 265 260 251 127 130 137 141 146 151 160 162 170 180 183 195 211 223 237 249 258 264 273 279 286 281 278 268 135 140 143 148 154 161 168 170 183 191 195 210 226 240 254 269 273 283 289 298 302 300 295 284 144 146 148 156 162 170 177 182 196 209 205 223 238 260 266 287 294 298 309 314 318 315 310 298 147 150 153 159 169 177 190 187 202 221 230 241 245 264 272 296 312 324 321 326 327 326 320 306 Homens cm P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 89 1 a 19 2 a 29 3 a 39 4 a 49 5 a 59 6 a 69 7 a 79 8 a 89 9 a 99 10 a 109 11 a 119 12 a 129 13 a 139 14 a 149 15 a 159 16 a 169 17 a 179 18 a 189 19 a 249 25 a 349 35 a 449 45 a 549 55 a 649 65 a 749 105 111 113 115 125 130 129 138 147 148 150 162 169 174 175 170 175 174 179 183 186 187 187 185 111 114 119 121 128 133 135 140 150 150 158 166 175 179 178 180 183 179 185 188 192 193 196 195 117 119 124 128 134 138 142 151 158 159 171 180 183 190 189 190 194 191 195 199 205 206 209 208 124 126 132 136 142 145 151 160 167 170 181 191 198 201 202 202 205 202 207 212 218 220 225 225 132 133 140 144 151 154 160 171 180 180 196 201 211 216 215 216 221 215 221 228 236 238 244 244 139 142 146 152 159 166 171 183 194 190 217 214 226 232 228 234 239 237 236 246 247 260 266 264 143 147 152 157 165 171 176 194 198 197 223 220 240 247 244 249 257 245 249 264 272 274 280 279 Mulheres cm P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 Idade anos Tabela 12 Percentis de circunferência muscular do braço para mulheres Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes destaca dos na Tabela 13 Tabela 13 Classificação da circunferência muscular do braço CB 700 701 800 801 900 901 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Fonte Blackburn Thornton 1979 90 ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA AMBc Este índice avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea com fórmulas específicas para homens e mulheres MUSSOI 2014 Homens AMBc CMB2 10 4π Mulheres AMBc CMB2 65 4π Onde AMBc área muscular do braço corrigida cm² CMB circunferência muscular do braço cm π 31416 Após obter o valor corrigido identifique nas Tabelas 14 e 15 se gundo o sexo o percentil correspondente para posterior classificação 91 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 97 101 112 120 132 144 151 163 182 196 210 226 245 283 319 370 396 342 366 379 385 384 377 360 365 345 314 297 104 109 120 129 142 153 162 178 193 207 220 241 267 313 349 409 426 373 399 409 426 421 413 400 408 387 358 338 108 113 126 135 147 158 170 185 203 216 230 253 281 331 369 424 448 396 424 434 446 451 437 427 427 412 384 361 116 124 135 145 157 168 185 195 217 230 248 269 304 361 403 459 480 427 460 473 479 487 479 466 467 449 423 402 130 139 150 162 176 187 206 216 235 257 277 304 357 419 463 519 534 494 530 544 553 560 552 540 543 521 491 470 146 156 164 179 195 213 226 240 267 290 316 359 413 474 531 578 604 571 614 632 640 640 633 627 619 600 573 546 154 164 174 188 207 229 245 255 287 322 336 393 453 513 563 633 643 618 661 676 691 685 684 670 664 648 612 591 163 169 183 198 217 238 252 266 304 340 361 409 481 540 577 662 679 650 689 708 727 716 722 704 696 675 643 621 172 184 195 209 232 257 286 290 329 371 403 449 525 575 630 705 731 720 745 761 776 770 762 774 751 716 694 673 Homens cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Tabela 14 Percentis da área muscular do braço corrigida para homens Fonte Frisancho 1990 92 Tabela 15 Percentis da área muscular do braço corrigida para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 89 101 108 112 124 135 144 152 170 176 195 204 228 240 244 252 259 195 205 211 211 213 216 222 228 224 219 222 97 106 114 122 132 141 152 160 179 185 210 218 245 262 258 268 275 215 219 230 234 234 231 246 248 245 245 244 101 109 118 127 139 146 158 168 187 193 217 231 254 271 275 282 289 228 231 242 247 255 248 257 265 263 262 260 108 118 126 136 148 156 167 182 198 209 232 255 271 290 292 300 307 245 252 263 273 275 274 283 287 292 289 288 123 132 143 153 164 174 189 208 219 238 264 290 308 328 330 336 343 283 294 309 318 323 325 334 347 345 346 343 138 147 158 170 183 195 212 232 254 270 307 332 353 369 373 380 396 331 349 368 387 398 395 404 423 411 416 418 146 156 167 180 194 210 226 246 272 291 335 363 381 398 402 402 434 364 385 412 431 458 447 461 473 456 463 464 153 164 174 186 206 220 239 265 283 310 357 378 396 423 417 437 462 390 419 447 461 495 484 496 521 491 496 492 162 173 188 198 221 242 253 280 311 331 392 405 437 475 459 483 508 442 478 513 542 558 561 556 588 551 565 546 Mulheres cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes dos percen tis segundo Blackburn e Thornton 1979 destacados na Tabela 16 Tabela 16 Classificação da área muscular do braço corrigida Percentis Percentil 15 Percentil 5 a 15 Percentil 5 Classificação Eutrofia Desnutrição levemoderada Desnutrição grave Fonte Blackburn Thornton 1979 93 ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO AGB Este índice se refere à reserva de tecido adiposo no braço obti da meio das medidas de circunferência do braço e dobra cutânea tricipital MUSSOI 2014 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 AGB cm2 CB x DCT 10 π x DCT 102 2 4 Onde AGB área de gordura do braço cm² CB circunferência do braço cm DCT dobra cutânea tricipital mm π 31416 Após obter o valor da área de gordura do braço identificar nas Tabelas 17 e 18 segundo o sexo o percentil correspondente para posterior classificação 94 Tabela 17 Percentis da área de gordura do braço para homens Fonte Frisancho 1990 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 45 42 45 41 40 37 38 41 42 47 49 47 47 46 56 56 54 55 60 62 65 71 74 70 64 69 58 60 49 48 50 47 45 43 43 48 48 53 55 56 57 56 61 61 61 69 73 84 81 87 90 86 82 87 74 75 53 51 54 52 49 46 47 51 54 57 62 63 63 63 65 69 67 77 84 97 96 99 102 101 97 99 85 89 59 58 59 57 55 52 54 58 61 69 73 76 76 74 73 83 74 92 102 119 128 124 123 123 123 121 109 110 74 73 72 69 67 67 71 76 83 98 104 113 101 101 96 105 99 139 163 184 188 180 181 173 174 170 165 159 89 86 88 85 83 86 96 104 118 147 169 158 149 159 146 166 156 215 239 256 252 253 249 239 238 235 228 220 96 97 98 93 98 103 116 124 158 183 223 211 212 195 202 206 197 268 297 316 296 301 297 290 284 283 272 257 103 106 106 100 109 112 128 156 182 215 260 273 254 255 245 248 237 307 333 348 334 353 337 324 333 318 307 291 117 116 118 114 127 152 155 186 217 270 325 350 321 318 313 335 289 372 404 419 394 421 404 400 391 387 363 349 Idade anos 95 Tabela 18 Percentis da área de gordura do braço para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 41 44 43 43 44 45 48 52 54 61 66 67 67 83 86 113 95 100 110 122 130 138 136 143 137 153 139 130 46 50 50 49 50 50 55 57 62 69 75 80 77 96 100 128 117 120 133 148 158 167 171 183 182 191 176 162 50 54 54 54 54 56 60 64 68 72 82 88 94 109 114 137 130 135 151 172 180 192 198 214 207 219 200 288 56 61 61 62 63 62 70 72 81 84 98 108 116 124 128 159 146 161 177 204 218 230 243 257 260 260 241 227 71 75 76 77 78 81 88 98 115 119 131 148 165 177 182 205 210 219 245 282 297 313 330 341 345 348 327 312 86 90 92 93 98 100 110 133 156 180 199 208 237 251 244 280 295 306 348 390 417 426 444 456 464 457 427 410 95 100 102 104 113 112 132 158 188 215 244 248 287 295 292 327 335 372 421 468 492 510 523 539 539 517 492 464 104 108 108 113 125 133 147 180 220 253 282 294 327 346 329 370 380 420 471 523 555 563 584 577 591 583 536 514 117 120 122 128 145 165 190 237 275 299 368 340 408 412 443 460 516 516 575 645 649 645 688 657 697 683 624 577 Mulheres cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes dos percentis in dicados na Tabela 19 Tabela 19 Classificação da área de gordura do braço Fonte Blackburn Thornton 1979 Percentis Percentil 90 Percentil 90 Classificação Eutrofia Obesidade 96 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA CC Esta medida é utilizada para determinar os riscos para doenças cardiovasculares CUPPARI 2019 MUSSOI 2015 sendo classificada de acordo com o sexo conforme apresentado na Tabela 20 Tabela 20 Classificação da circunferência da cintura Sem risco Risco elevado Risco muito elevado 94 94 102 80 80 88 Riscos de complicações metabólicas CC cm Homens Mulheres Fonte WHO 1998 97 ÍNDICES E INDICADORES PARA DOBRAS CUTÂNEAS PERCENTUAL DA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL DCT Este índice é considerado um indicador de massa gorda CUPPA RI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 DCT DCT atual x 100 DCT padrão Onde DCT percentual da dobra cutânea tricipital DCT atual dobra cutânea tricipital atual mm DCT padrão dobra cutânea tricipital padrão mm Para o cálculo do percentual utilize a dobra cutânea tricipital padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 21 e 22 segundo o sexo 98 Tabela 21 Percentis da dobra cutânea tricipital para homens Fonte Frisancho 1990 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 65 60 60 55 50 50 45 50 50 50 50 45 45 40 50 40 40 40 40 45 45 50 50 50 50 50 45 45 70 65 70 65 60 55 50 55 55 60 60 60 50 50 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 60 50 60 75 70 70 70 60 60 60 60 60 60 65 60 55 50 50 51 50 55 60 65 70 69 70 70 65 70 65 65 80 80 80 75 70 65 60 70 65 75 75 75 70 60 60 60 60 65 70 80 85 80 80 80 80 80 80 80 100 100 96 90 80 80 80 85 90 100 100 105 90 85 75 80 70 100 110 120 120 120 120 115 115 115 110 110 120 120 115 110 100 100 105 110 125 140 160 145 130 125 110 120 110 145 155 165 160 160 160 150 150 155 150 150 130 130 125 120 115 120 125 130 155 170 195 180 170 150 150 140 135 175 190 200 185 190 190 185 180 185 180 170 140 140 135 125 130 130 140 160 170 200 230 225 205 180 180 170 160 200 215 220 205 215 210 208 205 205 200 190 155 150 150 140 145 160 160 190 200 240 270 275 250 235 235 230 195 235 250 250 245 260 250 250 250 240 235 230 Homens mm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos 99 Tabela 22 Percentis da dobra cutânea tricipital para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 60 60 60 60 55 60 60 60 65 70 70 70 70 80 80 105 90 90 100 105 110 120 120 120 120 125 120 110 70 70 70 70 70 65 70 70 70 80 80 80 80 90 95 115 100 110 120 130 130 140 145 150 150 160 145 135 70 75 75 75 70 70 70 75 80 80 85 90 90 100 105 120 120 120 130 150 155 160 165 175 170 175 160 155 80 85 85 80 80 80 80 85 90 90 100 110 110 115 120 140 130 140 150 170 180 190 195 205 205 205 190 180 100 100 100 100 100 100 105 110 120 125 130 140 150 160 165 180 180 185 200 225 235 245 255 255 260 260 250 240 120 120 120 120 120 120 125 145 160 175 180 185 200 210 205 230 240 245 265 295 300 305 320 320 320 320 300 2950 130 135 130 130 135 130 150 170 190 200 215 215 240 235 230 260 265 285 310 330 350 350 350 360 360 355 335 320 140 145 140 140 150 150 160 180 210 225 240 240 250 265 260 290 290 310 340 355 370 370 380 385 390 380 360 350 160 160 160 155 170 170 190 225 250 270 290 275 300 320 325 325 344 360 380 415 410 410 425 420 425 425 400 385 Mulheres mm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 100 Para realizar a classificação do percentual de dobra cutânea tri cipital utilize os pontos de cortes indicados na Tabela 23 Tabela 23 Classificação do percentual da dobra cutânea tricipital DCT 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Blackburn Thornton 1979 101 PERCENTUAL DA GORDURA CORPORAL GC PELA SOMA DAS DOBRAS CUTÂNEAS Este é um método prático e rápido muito utilizado para se ob ter a gordura corporal O cálculo é realizado a partir do somatório de quatro dobras cutâneas segundo Durnin e Womersley 1974 Assim inicie o cálculo com o somatório das dobras cutâneas tricipital bicipital subescapular e suprailíaca 4 dobras cutâneas DCT DCB DCSe DCSi Onde somatório DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipital DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca O resultado do somatório ou o valor mais próximo deverá ser encontrado na primeira coluna da Tabela 24 Em seguida localizar as colunas correspondentes à idade e ao sexo para determinar o valor do percentual de gordura corporal para posterior classificação 102 Tabela 24 Percentual de gordura corporal pela soma das dobras cutâneas 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 205 210 48 81 105 129 147 164 177 190 201 212 222 231 240 248 255 262 269 276 282 288 294 300 305 310 315 320 325 329 333 337 341 345 349 353 356 359 122 142 162 177 192 204 215 225 235 243 251 259 266 272 278 284 290 296 301 306 311 315 319 323 327 331 335 339 343 346 348 122 150 177 196 214 230 246 259 271 282 293 303 312 321 330 337 344 351 358 364 370 376 382 327 392 397 402 407 412 416 420 126 156 186 208 229 247 265 279 292 304 316 327 338 348 358 366 374 382 390 397 404 411 418 424 430 436 441 446 451 456 461 105 141 168 195 215 234 250 265 278 291 302 312 322 331 340 356 364 371 378 384 390 396 402 408 413 418 423 428 433 437 441 170 194 218 237 255 269 282 294 306 316 325 334 343 351 358 365 372 379 386 391 396 401 406 411 416 421 426 431 436 440 444 448 452 456 459 462 465 198 222 245 264 282 296 310 321 332 341 350 359 367 375 383 390 397 404 410 415 420 425 430 435 440 445 450 454 458 462 466 470 474 478 482 485 488 491 494 214 240 266 285 303 319 334 346 357 367 377 387 396 404 412 419 426 433 439 445 451 457 462 467 472 477 482 487 492 496 500 504 508 512 516 520 524 527 530 Homens idade em anos Mulheres idade em anos 17 29 30 39 40 49 50 17 29 30 39 40 49 50 Somatório mm Fonte Durnin Womersley 1974 103 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes indicados na Tabela 25 Tabela 25 Classificação do percentual de gordura corporal Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição Abaixo da média Média Acima da média Risco de doenças associadas à obesidade Leve Moderada Elevada Mórbida 5 6 a 14 15 16 a 24 25 25 a 30 30 a 35 35 a 40 40 8 9 a 22 23 24 a 31 32 15 a 20 20 a 25 25 a 30 30 Classificação Obesidade GC Homens Mulheres GC Homens Mulheres Fonte Durnin Womersley 1974 Ainda é possível classificar o nível de obesidade por meio do percentual de gordura corporal conforme descrito na Tabela 26 Tabela 26 Classificação do nível de obesidade por meio do percentual de gordura corporal Fonte NIDDK 1993 104 PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL GC A PARTIR DA DEN SIDADE CORPÓREA DC Neste método podem ser utilizados diferentes equações para se obter a densidade corpórea por meio de fórmulas de predição com o emprego de diferentes dobras cutâneas e posteriormente obter o per centual de gordura corporal a partir das equações de Siri 1961 e de Brozek et al 1963 EQUAÇÕES DE DENSIDADE CORPÓREA DC Tabela 27 Equações para a estimativa da densidade corpórea para homens Referência Durnin e Womensley 1974 Jackson e Pollock 1978 Petroski 1995 Idade anos 17 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 18 a 61 18 a 61 Equação DC 11549 00678 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11599 00717 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11423 00632 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11333 00612 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11339 00645 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 1112 000043499 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx 000000055 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx² 000028826 idade em anos DC 11886 003049 logn DCPt DCAb DCCx 000027 idade em anos DC 110726863 000081201 DCSe DCT DCSi DCPa 000000212 DCSe DCT DCSi DCPa² 000041761 idade em anos DC densidade corpórea DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipital DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca DCPa dobra cutâ nea da panturrilha DCPt dobra cutânea peitoral DCAm dobra cutânea axilar média DCAb dobra cutânea abdominal DCCx dobra cutânea da coxa 105 Tabela 28 Equações para a estimativa da densidade corpórea para mulheres Referência Durnin e Womensley 1974 Jackson Pollock e Ward 1980 Petroski 1995 Idade anos 17 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 18 a 55 18 a 61 Equação DC 11620 00630 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11631 00632 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11422 00544 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11620 00700 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11715 00779 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 1097 000046971 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx 000000056 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx² 000012828 idade em anos DC 121389 004057 logn DCPt DCSi DCCx 000016 idade em anos DC 11954713 007513507 log10 DCAm DCSi DCCx DCPa 000041072 idade em anos DC densidade corpórea DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipi tal DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca DCAm dobra cutânea axilar média DCCx dobra cutânea da coxa DCPa dobra cutânea da panturri lha DCAb dobra cutânea abdominal DCPt dobra cutânea peitoral 106 EQUAÇÕES DE PERCENTUAL DE GORDURA CORPÓREA GC A PARTIR DA DC Após a obtenção da densidade corpórea por meio das equações anteriores podese obter o percentual de gordura corporal utilizando se as equações da Tabela 28 Para realizar a classificação utilize os pon tos de cortes já apresentados na Tabela 25 Tabela 29 Equações para a estimativa da densidade corpórea para mulheres Obesidade Siri 1961 Brozek et al 1963 Equação GC 495DC 450100 x 100 GC 457DC 4142100 x 100 107 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação antropométrica de adultos leva basica mente em consideração a manutenção da massa cor poral especificamente na composição corporal A utilização de métodos e técnicas adequadas para o objetivo da consulta e o público a ser avaliado é imprescindível para a elaboração do diagnóstico nu tricional e o sucesso da intervenção nutricional No entanto é válido ressaltar que por mais que a antropometria seja de baixo custo fácil e rápida de aplicação este parâmetro não dever ser utilizado isolado E quanto mais completa for a avaliação nutricional envolvendo seus diferentes parâme tros antropometria bioquímico clínico e dieté tico melhor a compreensão dos fenômenos que ocorrem na vida adulta 108 REFERÊNCIAS BLACKBURN G L BISTRIAN B R Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient Journal of parenteral and enteral nutrition Thousand Oaks v 1 p 1122 1977 BLACKBURN G L THORNTON P A Nutritional assessment of the hospi talized patients Medical clinics of North America Philadelphia v 63 p 11031115 1979 BROZEK J et al Densitometric analysis of body composition revision of some quantitative assumptions Annals of New York Academy of Sciences New York v 110 p 113140 1963 BURR M L PHILLIPS M K Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition Cambridge v 51 p 165169 1984 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Orientações para a coleta e análise de dados antropomé tricos em serviços de saúde norma técnica do sistema de vigilância alimentar e nutricional SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Brasília Ministério da Saúde 2011 DURNIN J V G A WOMERSLEY J Body fat assessed from total body den sity and its estimation from skinfold thickness measurements on 481 men abd women aged form 16 to 71 years British Journal of Nutrition Cambridge v 32 p 7797 1974 CUPPARI L Guia de Nutrição nutrição clínica para adultos 4 ed Ba rueri Manole 2019 FRISANCHO Anthropometric standards for the assssment of growth and nutritional status Ann Arbor Michigan University of Michigan Press 1990 GRANT J P Handbook of total parenteral nutrition Philadelphia W B Saunders 1980 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle de peso corporal composição corporal atividade física e nutrição 2 ed Rio de Janeiro Shape 2003 109 JACKSON A S POLLOCK M L Generalized equations for predicting body den sity of men British Journal of Nutrition Cambridge v 40 p 497504 1978 JACKSON A S POLLOCK M L WARD A Generalized equations for predicting body density of women Medicine Science in Sports Exercise Baltimore v 12 p 175182 1980 LABORATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE POPULAÇÕES LANPOP Manual de técnicas antropométricas São Paulo USP 2006 LOHMAN T G ROCHE A F MARTORELL R Anthropometric Stan dardization Reference Manual Illinois Human Kinetics Books 1988 LOPES A RIBEIRO G Antropometria Aplicada à Saúde e ao Desempenho Esportivo São Paulo Rubio 2014 NATIONAL INSTITUTE OF DIABETES AND DIGESTIVE AND KIDNEY DISEASES NIDDK Understanding adult obesity NIH n 943680 Rocvil le National Institutes of Health 1993 MIRANDA D E G A et al Manual de avaliação nutricional do adulto e do idoso Rio de Janeiro Rubio 2012 MUSSOI T D Avaliação nutricional na prática clínica da gestação ao en velhecimento Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2014 PETROSKI E L Desenvolvimento e validação de equações generalizadas para a estimativa da densidade corporal em adultos 1995 Tese Doutorado em Ciência do Movimento Humano Universidade Federal de Santa Ma ria Santa Maria RS 1995 PETROSKI E L Antropometria técnicas e padronizações 5 ed Porto Ale gre Editora Fontoura 2011 ROSSI L CARUSO L GALANTE A P Avaliação nutricional novas pers pectivas 2 ed São Paulo Roca 2015 SIRI W E Body composition from fluid spaces and densit analysis of methods In BROZEK J HENSCHEL A Techniques for measuring body composi tion Washington National Academy of Sciences 1961 110 TIRAPEGUI J RIBEIRO S M L Avaliação nutricional teoria e prática Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2009 WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO Physical Status the use and interpretation of anthropometry Geneva WHO 1995 WHO Technical Re port Series n 854 WORLD HEALTH ORGANIZATION WHO Obestiy preventing and ma naging the global epidemic Report of a WHO Consultation Genewa World Healht Organization 1998v 3 p 615 111 ABREVIATURAS AGB Área de Gordura do Braço AMBc Área Muscular do Braço Corrigida CAb Circunferência Abdominal CB Circunferência do Braço CC Circunferência da Cintura CCf Circunferência Cefálica CMB Circunferência Muscular do Braço CPa Circunferência da Panturrilha CPo Circunferência do Punho CQ Circunferência do Quadril DC Densidade Corporal DCAb Dobra Cutânea Abdominal DCAm Dobra Cutânea Axilar Média DCB Dobra Cutânea Bicipital DCCx Dobra Cutânea da Coxa DCPa Dobra Cutânea da Panturrilha DCPt Dobra Cutânea Peitoral DCSe Dobra Cutânea Subescapular DCSi Dobra Cutânea Suprailíaca DCT Dobra Cutânea Tricipital E Estatura IMC Índice de Massa Corporal P Peso 112 Pa Peso Atual Pi Peso Ideal Pu Peso Usual P50 Percentil 50 Adeq Peso Percentual de Adequação do Peso CB Percentual da Circunferência do Braço CMB Percentual da Circunferência Muscular do Braço GC Percentual da Gordura Corporal VP Percentual de Variação Ponderal r Compleição Física VP Variação Ponderal 113 Este livro foi editorado com as fontes Crimson Text e Barlow Publicado online em httpsrepositorioufmsbr
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2 Autoras Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Técnicas índices e indicadores GUIA PRÁTICO DE ANTROPOMETRIA PARA ADULTOS Autoras Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Reitor Marcelo Augusto Santos Turine ViceReitora Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo Obra aprovada pelo CONSELHO EDITORIAL DA UFMS Deliberação Nº 04 DE 7 DE ABRIL DE 2020 Conselho Editorial Rose Mara Pinheiro presidente AlémMar Bernardes Gonçalves Alessandra Borgo Antonio Conceição Paranhos Filho Antonio Hilario Aguilera Urquiza Elisângela de Souza Loureiro Elizabete Aparecida Marques Marcelo Fernandes Pereira Nalvo Franco de Almeida Jr Rosana Cristina Zanelatto Santos Ruy Caetano Correa Filho Vladimir Oliveira da Silveira Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Divisão da Editora UFMS Campo Grande MS Brasil Guia prático de antropometria para adultos técnicas índices e indicadores recurso eletrônico Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Patrícia Vieira Del Ré Campo Grande MS Ed UFMS 2020 1 arquivo 2 mb Formato digital Disponível no Repositório Institucional UFMS ISBN 9786586943023 1 Antropometria 2 Composição corporal I Sanches Priscila Milene Angelo II Bresan Deise III Ré Patrícia Vieira Del CDD 23 59994 Elaborada pela Bibliotecária Lilian Aguilar Teixeira CRB 12448 Campo Grande MS 2020 Técnicas índices e indicadores GUIA PRÁTICO DE ANTROPOMETRIA PARA ADULTOS Autoras Profa Dra Priscila Milene Angelo Sanches Profa Dra Deise Bresan Profa Dra Patrícia Vieira Del Ré Fotografia Andreia Freitas da Silva do autor Profa Dra Priscila Milene Angelo Sanches Profa Dra Deise Bresan Profa Dra Patrícia Vieira Del Ré 1ª edição 2020 Projeto Gráfico Editoração Eletrônica TIS Publicidade e Propaganda Revisão A revisão linguística e ortográfica é de responsabilidade dos autores A grafia desta obra foi atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 que entrou em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2009 Direitos exclusivos para esta edição Divisão da Editora UFMS DIEDUAGECOMUFMS Av Costa e Silva snº Bairro Universitário Campo Grande MS 79070900 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Fone 67 33457203 email dieduagecomufmsbr Editora associada à ISBN 9786586943023 APRESENTAÇÃO A antropometria é de grande interesse para os profissionais da saúde pesquisadores e público em geral É uma ferramenta que identifica as medidas corporais e é parte essencial da avaliação do estado nutricional A análise das reservas musculares e adiposas é fundamental para o diagnóstico e o tratamento dos desvios nutricionais E para tanto a avalia ção nutricional exige que sejam utilizados métodos e técnicas padronizados Neste livro iremos apresentar técnicas índices e indicadores an tropométricos mais utilizados na atualidade para indivíduos adultos no campo da nutrição As fotos apresentadas nas técnicas de medições deno tam atenção a detalhes sutis que na descrição textual dos procedimentos muitas das vezes não são identificados pelo leitor Nossa expectativa com esta obra é contribuir para o aprimora mento do conhecimento e para a divulgação da antropometria Certa mente será um material de ampla utilidade para estudantes e profissi onais da Nutrição como um guia de bolso no dia a dia do profissional SUMÁRIO CAPÍTULO 1 Introdução à antropometria 8 CAPÍTULO 2 Técnicas para peso e altura 15 Peso 17 Estatura 20 CAPÍTULO 3 Técnicas para circunferências 22 Circunferência Cefálica 25 Circunferência do Braço 27 Circunferência do Punho 29 Circunferência da Cintura 31 Circunferência Abdominal 34 Circunferência do Quadril 36 Circunferência da Panturrilha 40 CAPÍTULO 4 Técnicas para dobras cutâneas 42 Dobra Cutânea Peitoral 46 Dobra Cutânea Axilar Média 49 Dobra Cutânea Subescapular 52 Dobra Cutânea Tricipital 56 Dobra Cutânea Bicipital 60 Dobra Cutânea Abdominal 64 Dobra Cutânea Suprailíaca 67 Dobra Cutânea da Coxa 70 Dobra Cutânea da Panturrilha 73 CAPÍTULO 5 Índices e indicadores antropométricos 76 Índices e Indicadores para Peso e Estatura 77 Percentual de Adequação do Peso 77 Percentual de Variação Ponderal 77 Índice de Massa Corporal 78 Peso Ideal pelo Índice de Massa Corporal 79 Peso Ideal conforme Compleição Física 80 Índices e Indicadores para Circunferências 83 Percentual da Circunferência do Braço 83 Percentual da Circunferência Muscular do Braço 87 Área Muscular do Braço Corrigida 90 Área de Gordura do Braço 93 Circunferência da Cintura 96 Índices e Indicadores para Dobras Cutâneas 97 Percentual da Dobra Cutânea Tricipital 97 Percentual de Gordura Corporal pela soma das Dobras Cutâneas 101 Percentual de Gordura Corporal a partir da Densidade Corpórea 104 Equações de Densidade Corpórea 104 Equações de Percentual de Gordura Corpórea a partir da Densidade Corpórea 106 Considerações finais 107 Referências108 Abreviaturas 111 8 CAPÍTULO 1 Introdução à antropometria Priscila Milene Angelo Sanches Patrícia Vieira Del Ré A avaliação nutricional abrange um grande espectro de métodos e técnicas sendo de suma importância a utilização de parâmetros antropométricos bioquí micos clínicos e dietéticos para identificar o diag nóstico do estado nutricional e posterior interven ção nutricional A antropometria é largamente utilizada na avaliação nutricional e acompanhamento de indivíduos saudá veis doentes crônicos ou agudos praticantes de ati vidade física e atletas de alta performance O termo antropometria tem sua origem do grego e anthropo significa homem e metry medida Por de finição a antropometria é a determinação objetiva das proporções e medidas físicas do corpo humano PETROSKI 2011 A partir da antropometria é possível identificar a composição corporal e especi ficar a relação desta aos processos de saúde doença e qualidade de vida do indivíduo ROSSI CARUSO GALANTE 2015 As técnicas de medição são procedimentos de roti na no atendimento nutricional e por serem relativa mente simples a maioria das pessoas julgase apta a realizálas No entanto erros na aplicação da técnica na leitura ou na anotação da medida são frequentes Tais erros podem ser sanados com treinamento da equipe manutenção e calibração dos equipamentos além da utilização de protocolos adequados para ob tenção e discussão dos resultados ROSSI CARUSO GALANTE 2015 9 Para a utilização adequada da antropometria é necessário elu cidar conceitos e termos inerentes a esta temática Alguns deles são relacionados a seguir Medida é utilizada para identificar dimensões corporais atribuindo um valor numérico ao resultado As mais comuns são peso estatura circunferências e dobras cutâneas LOPES RIBEIRO 2014 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Protocolo conjunto de parâmetros ou regras utilizados para definir como a medida deve ser coletada para que seja possível fazer comparações LOPES RIBEIRO 2014 PE TROSI 2011 Índice é a combinação de duas medidas ou entre uma me dida e uma variável O índice de massa corporal IMC é um exemplo comum deste termo pois trata da relação entre peso e estatura TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Indicador significa a interpretação dos índices pois se re fere à aplicação de um valor limite ponto de corte à um ín dice a fim de se estabelecerem parâmetros capazes de indicar a presença ou não de alterações nutricionais Por exemplo o estado nutricional de um adulto acima da normalidade é um indicador de sobrepeso ou obesidade TIRAPEGUI RIBEI RO 2009 Pontos de corte ou níveis críticos são desvios nutricio nais e baseiase no encontro de medidas que sendo suficien temente baixas ou altas seja de ocorrência improvável em indivíduos saudáveis TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Critérios de classificação em antropometria diferentes autores propõem diferentes intervalos de níveis críticos para 10 estabelecer um diagnóstico O ideal é utilizar a classificação que se adeque ao objetivo e público proposto além da técni ca utilizada ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPE GUI RIBEIRO 2009 Referencial ou estudo de referência um estudo é con siderado referência quando é capaz de agrupar indivíduos por idade e sexo de forma a constituir uma base comum de comparação com outros indivíduos eou populações Não se devem fazer deduções sobre o significado das diferenças observadas pois descreve apenas o perfil do crescimento de uma população por exemplo ROSSI CARUSO GALAN TE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Padrão inclui o conceito de meta ou alvo desejável e envol ve juízo de valor Define o estado nutricional recomendado para um indivíduo empiricamente associado com desfechos favoráveis de saúde TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Análise técnica que permite visualizar os resultados pro cessamento ou tratamento ou seja comparar as medidas de um indivíduo com padrão ou referência eou ainda suas medidas em momentos distintos LOPES RIBEIRO 2014 Avaliação julgar o quanto foi eficiente a intervenção nutri cional LOPES RIBEIRO 2014 Antes de iniciar a descrição das técnicas antropométricas é neces sário entender alguns aspectos que são inerentes a realização da avaliação antropométrica A antropometria deve ser Planejada e sua periodicidade vinculada ao monitoramento da intervenção nutricional sendo portanto um processo contí nuo e sistemático LOPES RIBEIRO 2014 11 Conduzida por profissionais qualificados que devem estar aptos a escolher o protocolo adequado que tenham habili dade e domínio da técnica de mensuração e utilizem índices que condizem com o objetivo proposto ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 Interpretada e transmitida ao avaliado de maneira adequada pois medir não é avaliar É a etapa mais importante pois é o momento determinante para a adesão à intervenção TIRA PEGUI RIBEIRO 2009 Realizada em local adequado A dimensão do espaço deve acomodar o avaliado e o profissional de maneira que consi ga executar a técnica de mensuração de forma confortável e o ambiente deve dispor de pia para higienização das mãos A iluminação deve ser de qualidade para visualizar todos os pontos a serem medidos e fazer boa leitura dos equipamen tos A temperatura deve ser agradável e evitar desconforto ao avaliado durante a coleta das medidas devendo estar en tre 20º e 25ºC O piso deve ser sem desníveis ou imperfei ções que possibilitem a queda do avaliado e é de bom grado a presença de piso emborrachado para evitar que o avaliado fique descalço em contato direto com o chão Para manter a conversação clara e a concentração durante a avaliação é importante um local com baixa interferência sonora E para evitar constrangimentos é imprescindível que durante a ava liação não haja trânsito de pessoas no local LOPES RIBEI RO 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Realizada em indivíduos que estejam utilizando roupas ade quadas ou seja que o ponto anatômico a ser medido esteja desprovido de roupas acessórios ou calçados ROSSI CA RUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 12 Realizada com equipamentos em perfeito funcionamento e que passem por manutenção e calibração periódica a fim de refletir com exatidão e reprodutibilidade os valores medidos ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBEI RO 2009 Para aplicar as técnicas antropométricas é fundamental conhecer as estruturas anatômicas envolvidas em cada medida respeitando sua lo calização e padronização A posição anatômica é quando o avaliado está em pé posição ereta ou ortostática com a cabeça no plano de Frankfurt os membros superiores pendentes ao longo do tronco as palmas das mãos voltadas anteriormente e os membros inferiores justapostos com os pés voltados para frente Assim Lopes e Ribeiro 2014 descrevem a posição e a direção das estruturas corporais a seguir Anterior ponto voltado ou mais próximo da fronte Posterior ponto voltado ou mais próximo do dorso Superior ponto voltado ou mais próximo da cabeça Inferior ponto voltado ou mais próximos dos pés Medial ponto mais próximo do plano mediano Lateral ponto mais afastado do plano mediano Intermédio Ponto localizado entre uma estrutura medial e outra lateral Proximal Ponto mais próximo do tronco ou da origem do membro Distal Ponto mais distante do tronco ou da origem do membro 13 Médio Ponto localizado entre uma estrutura proximal e ou tra medial A partir das direções e posições anatômicas podemse identificar os acidentes ósseos utilizados como pontos de referência na identificação e marcação do local em que deve ser realizada a medida Lopes e Ribeiro 2014 descreve os principais pontos anatômicos utilizados na antropometria tais como Vértice é a protuberância superior do crânio localizada no ponto mais distal da cabeça quando o sujeito está em posição anatômica Acromial referese ao ponto distal da margem superior do acrômio Radial consiste no ponto superior da margem proximal e la teral da cabeça do rádio Estiloide ponto mais distal do rádio formando pelo processo estiloide Dactilar referese ao ponto mais distal do dedo médio da mão Mesoesternal consiste no ponto médio do esterno localiza do na altura da quarta sincondrose costoesternal articulação costovertebral Ilíaco ponto lateral da margem superior do ílio no osso do quadril Trocantérico está localizado na face superior do trocanter maior do fêmur 14 Tibial medial e tibial lateral côndilos medial e lateral da tíbia Margem superior da cabeça da tíbia nas faces medial e lateral respectivamente Maleolar localizase na proeminência inferior da tíbia e da fí bula formada pelos maléolos medial e lateral respectivamente Pternial o ponto mais posterior do calcanhar É importante ressaltar que os pontos anatômicos devem ser iden tificados e marcados com caneta ou lápis dermatográfico sempre no lado direito do indivíduo devendo o mesmo estar em posição anatômica PETROSKI 2011 Para aumentar a precisão da sua medida e minimizar a ocorrên cia de falhas é necessário a realização de uma série de três medidas no mesmo local tomadas de forma alternada em relação as demais na co leta das dobras cutâneas e de uma série de duas medidas para as circun ferências a fim de aprimorar a qualidade das medidas Caso ocorram discrepâncias superiores a 5 entre uma das medidas e as demais no mesmo local nova série deverá ser realizada PETROSKI 2011 TIRA PEGUI RIBEIRO 2009 Assim a antropometria deve ser aplicada na avaliação da compo sição corporal por ser de abordagem rápida simples e não invasiva além de apresentar correlação com indicadores de saúde As medidas antro pométricas a serem apresentadas são peso estatura circunferências e dobras cutâneas 15 CAPÍTULO 2 Técnicas para peso e estatura Priscila Milene Angelo Sanches Patrícia Vieira Del Ré Pesar e medir a estatura são técnicas comumente uti lizadas na avaliação nutricional por serem simples de baixo custo e rápidas de serem realizadas A medida do peso representa a soma de todos os componentes corporais isto é massa óssea tecido adiposo tecido muscular e água A utilização do peso como única medida antropométrica pode ser um erro principalmente na presença de retenção hídrica patologias renais e cardíacas desidratação MUSSOI 2014 O peso pode ser classificado em atual habitual desejado e ideal O peso atual deve ser verificado no momento da avaliação nutricional em balança tipo plataforma na qual o indivíduo é posicionado no centro da plata forma em pé e descalço WHO 1995 O avaliado deve estar usando roupas leves e ser orientado a reti rar objetos pesados tais como chaves cintos celular e outros ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A medida deve ser realizada a cada consulta O peso habitual ou usual é o peso que indivíduo apresenta quando está saudável e exercendo suas ati vidades normais ou seja é o peso antes da doença ou o peso apresentado antes de uma situação determi nante Normalmente obtido recorrendo a memória do indivíduo ROSSI CARUSO GALANTE 2015 O peso ideal é o cálculo realizado para obter uma estimativa do ideal quando se tratar de indivíduos com excesso ou déficit de peso ROSSI CARUSO GALANTE 2015 16 Devido variações individuais no adulto o peso ideal pode variar na faixa de 10 para mais ou para menos MUSSOI 2014 Alguns pa râmetros tais como peso estatura e biótipo podem ser utilizados para a obtenção do peso ideal No Capítulo 5 iremos apresentar fórmulas para o referido cálculo O peso desejado é o peso meta a ser atingido o qual pode fazer parte de um processo de ganho ou perda de peso Este peso deve ser consenso entre nutricionista e paciente para ser incorporado na inter venção nutricional Quanto a estatura é a medida que expressa a distância máxima entre a região plantar e o vértice coronal LOPES RIBEIRO 2014 Representa o somatório dos quatro componentes do corpo membros inferiores pelve coluna vertebral e crânio O termo altura é aplicado como sinônimo de estatura ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A medida de estatura no estadiômetro vertical é realizada com o indivíduo em pé encostado no equipamento ou numa parede sem rodapé WHO 1995 Para indivíduos adultos é recomendado realizar esta medida apenas na primeira consulta A seguir será abordada detalhadamente a técnica de medição de peso e estatura para adultos 17 TÉCNICA PARA PESO Para balança mecânica de plataforma BRASIL 2011 1 Certifiquese de que a balança plataforma está afastada da parede 2 Destravar a balança 3 Verificar se a balança está calibrada a agulha do braço e o fiel devem estar na mesma linha horizontal Caso contrário calibrála girando lentamente o calibrador 4 Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados 5 Após a calibração da balança ela deve ser travada e só então o indiví duo deve subir na plataforma para ser pesado 6 Posicionar o indivíduo de costas para a balança descalço com o míni mo de roupa possível no centro do equipamento ereto com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo Mantêlo parado nessa posição 7 Destravar a balança 8 Mover o cursor maior sobre a escala numérica para marcar os quilos 9 Depois mover o cursor menor para marcar os gramas 10 Esperar até que a agulha do braço e o fiel estejam nivelados 11 Travar a balança evitando assim que sua mola desgaste assegurando o bom funcionamento do equipamento 18 12 Realizar a leitura de frente para o equipamento para visualizar me lhor os valores apontados pelos cursores 13 Anotar o peso 14 Pedir para que o indivíduo desça da balança 15 Retornar os cursores ao zero na escala numérica 19 TÉCNICA PARA PESO Para balança eletrônica digital de plataforma BRASIL 2011 1 A balança deve estar ligada antes do indivíduo posicionarse sobre o equipamento Esperar que a balança chegue ao zero 2 Colocar o indivíduo no centro do equipamento com o mínimo de roupa possível descalço ereto com os pés juntos e os braços estendidos ao longo do corpo Mantêlo parado nessa posição Figura 1 3 Realizar a leitura após o valor do peso estar fixo no visor 4 Anotar o peso 5 Pedir para que o indivíduo desça da balança Figura 1 Medida de peso em balança digital de plataforma 20 TÉCNICA PARA ESTATURA BRASIL 2011 1 Posicionar o indivíduo descalço e com a cabeça livre de adereços no centro do equipamento Mantêlo de pé ereto com os braços estendi dos ao longo do corpo com a cabeça erguida olhando para um ponto fixo na altura dos olhos 2 A cabeça do indivíduo deve ser posicionada no plano de Frankfurt margem inferior da abertura do orbital e a margem superior do meato auditivo externo deverão ficar em uma mesma linha horizontal 3 As pernas devem estar paralelas mas não é necessário que as partes internas das mesmas estejam encostadas Os pés devem formar um ân gulo reto com as pernas 4 Idealmente o indivíduo deve encostar os calcanhares as panturri lhas os glúteos as escápulas e parte posterior da cabeça região do oc cipital no estadiômetro ou parede Quando não for possível encostar esses cinco pontos devemse posicionar no mínimo três deles 5 Abaixar a parte móvel do equipamento fixandoa contra a cabeça com pressão suficiente para comprimir o cabelo Figura 2 Retirar o indivíduo quando tiver certeza de que o mesmo não se moveu 6 Realizar a leitura da estatura na altura dos olhos sem soltar a parte móvel do equipamento 7 Anotar o valor obtido 21 Figura 2 Medida da estatura em estadiômetro vertical de parede 22 CAPÍTULO 3 Técnicas para circunferências Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan As circunferências também denominadas de perí metros são muito utilizadas no diagnóstico nutri cional Podem ser interpretadas isoladamente ou em conjunto com outra medida antropométrica Tais medidas podem ser utilizadas na verificação do tamanho de secções transversais e dimensões do corpo LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 estabelecendo o padrão muscular e a distribuição de gordura corporal LOPES RIBEIRO 2014 As medidas de circunferências com exceção das cir cunferências cefálica e do punho devem ser realiza das a cada consulta Para fins de padronização orien tase que as medidas de circunferências sejam feitas nos membros direitos do indivíduo bem como as marcações e leituras na fita devem ser feitas do mes mo lado Além de aplicar o método das mãos inver tidas isto é ao finalizar a medida segurar a parte ini cial zero da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita LOPES RIBEIRO 2014 A circunferência cefálica deve ser aferida no maior volume da cabeça na região frontal acima das so brancelhas e na dorsal sob o occipital com o indi víduo mantendo a cabeça posicionada no plano de Frankfurt LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 LOPES RIBEIRO 2014 WHO 1995 23 A circunferência do braço é uma medida muito utilizada na ava liação nutricional Com o braço relaxado ao longo do corpo esta me dida deve ser realizada no ponto médio entre o processo acromial da escápula e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 MUSSOI 2014 A circunferência do punho pode ser utilizada para estimar o peso ideal e é medida na região mais distal aos processos estiloides da ulna e do rádio LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 A circunferência da cintura é muito utilizada na avaliação nutri cional como preditora de gordura abdominal e risco metabólico E esta medida deve ser aferida no ponto médio entre a última costela e a cris ta ilíaca BRASIL 2011 WHO 1995 Já a circunferência abdominal é medida na maior curvatura da região abdominal LOPES RIBEIRO 2014 MIRANDA et al 2012 A circunferência do quadril deve ser aferida no ponto de maior volume da região trocantérica LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 A circunferência da panturrilha é um indicador de reserva mus cular E deve ser aferida no maior volume da musculatura da panturri lha LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 Por serem de fácil realização e de baixo custo as circunferências são fundamentais na prática clinica No entanto Petroski 2011 descreve al guns cuidados na mensuração destas medidas conforme descrito a seguir o plano da trena deve estar adjacente à pele e perpendiculares ao eixo do segmento que está sendo medido com exceção da circunferência da cabeça a medida deve ser realizada exercendo uma leve pressão sobre a pele 24 não colocar o dedo entre a fita e a pele executar a medida sempre que possível sobre a pele nua determinar e marcar os pontos anatômicos com lápis ou ca neta dermatógrafica realizar a leitura considerando os milímetros medir sempre que possível na frente de um espelho para garantir que a trena seja colocada no mesmo plano horizontal nas faces anterior e posterior do avaliado finalizar a medida e realizar a leitura olhando sempre de fren te e à altura do valor numérico da fita A seguir será descrita detalhadamente a técnica de medição das circunferências para adultos 25 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA CEFÁLICA LANPOP 2006 1 O indivíduo deve estar sentado em posição confortável porém com a coluna ereta 2 Retirar fivelas tiaras faixas e outros adereços dos cabelos 3 O avaliador deve se posicionar ao lado direito do indivíduo 4 Passar a trena ao redor da maior circunferência da cabeça o que cor responde na região frontal acima das sobrancelhas e na dorsal sob o occipital Figura 3 A 5 O plano da trena deve ser o mesmo em ambos os lados da cabeça 6 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 7 Puxar a trena levemente para comprimir os cabelos Figura 3 B 8 Realizar a leitura 9 Anotar o valor obtido 26 Figura 3 A e B Medida da circunferência cefálica realizada com trena metálica 27 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 1 O indivíduo deve estar com o braço relaxado ao longo do corpo e com a palma da mão voltada para a coxa 2 A roupa deve ser afastada de forma que a região a ser medida fique livre de roupas 3 O avaliador deve se posicionar por trás do indivíduo para localizar e marcar o ponto médio entre o acrômio e o olécrano no braço direito devendo o indivíduo flexionar o cotovelo em 90º com a palma da mão virada para o tronco Figura A e B 4 O indivíduo deve voltar o braço ao longo do corpo mantendo a pal ma da mão voltada para a coxa 5 Solicitar para o individuo abduzir sutilmente o braço para coloca ção da trena métrica 6 Posicionar a trena sobre o ponto médio e para tal o avaliador deve estar ao lado do indivíduo 7 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita Figura 4 C 8 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal em volta do braço 9 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno do braço sem enrugar a pele nem comprimir os teci dos subcutâneos Figura 4 D 28 10 Realizar a leitura da medida 11 Anotar o valor obtido Figura 4 A e B Localização do ponto médio entre o acrômio e o olecrano Figura 4 C e D Medida da circunferência do braço realizada com trena métrica metálica 29 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO PUNHO LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 1 O indivíduo deve estar ereto com o antebraço direito flexionado for mando um ângulo de 90 com o cotovelo mantendo o braço na vertical e ao lado do corpo com a palma da mão voltada para cima 2 O avaliador deve se posicionar na frente do indivíduo 3 Identificar a região mais distal nos processos estiloides da ulna e do rádio apalpando com o indicador e o dedo médio de cada mão Figura A 4 Passar a trena imediatamente após os processos estiloides da ulna e do rádio circulando a região em um plano perpendicular Figura B 5 Fazer uma leve pressão na trena para que essa não fique com folga 6 Realizar a leitura da medida 7 Anotar o valor obtido 30 Figura 5 A Localização da região mais distal nos processos estiloides da ulna e do rádio Figura 5 B Medida da circunferência do punho realizada com trena métrica metálica 31 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA BRASIL 2011 1 O indivíduo deve estar de pé ereto abdome relaxado braços esten didos ao longo do corpo e as pernas paralelas ligeiramente separadas 2 A roupa deve ser afastada de forma que a região da cintura fique des pida A medida não deve ser feita sobre roupa ou cinto 3 Localizar a última costela do lado direito e solicitar ao individuo que inspire e segure a respiração por alguns segundos 4 Localizar a crista ilíaca do lado direito e apalpar o ilíaco até encon trar a região mais elevada 5 Medir a distância entre os dois pontos e marcar o ponto médio visu alizado na frente da pessoa do lado direito Figura 6 A e B 6 Colocar a trena horizontalmente ao redor da cintura sobre o ponto médio circundando o indivíduo Figura 6 C 7 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicio nar abaixo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita Figura 6 D E 8 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal em todas as partes da cintura não deve ficar larga nem apertada 9 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo para realizar a leitura 32 10 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno da cintura sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos subcutâneos 11 Pedir à pessoa que inspire e em seguida que expire totalmente Realizar a leitura imediata antes que a pessoa inspire novamente Figura F 12 O avaliador deve abaixarse para realizar a leitura na trena métrica na altura dos olhos 13 Anotar o valor obtido 33 Figura 6 A e B Localização do ponto médio entre a última co stela e a crista ilíaca Figura 6 C D e E Colocar a trena ao redor da cintura circundando o indivíduo Figura 6 F Medida da circunferência da cintura realizada com trena métrica metálica A C D E F B 34 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL LANPOP 2006 1 A região abdominal deve estar desprovida de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os pés juntos e braços relaxados ao lado do corpo e em respiração normal 3 Posicionar a trena ao redor da maior circunferência na região ante rior do abdome no plano horizontal ou seja a maior circunferência an tes de chegar ao quadril Geralmente esta circunferência coincide com a cicatriz umbilical porém não é regra 4 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo 5 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abai xo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 6 Verificar se a trena está paralela ao plano horizontal 7 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em tor no do abdome sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos subcutâ neos Figura 7 8 O avaliador deve abaixarse para realizar a leitura na trena métrica na altura dos olhos 9 Anotar o valor obtido 35 Figura 7 Medida da circunferência abdominal realizada com trena métrica metálica 36 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DO QUADRIL LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 1 O indivíduo deve estar ereto com os braços em cruz ou ao lado do corpo e com as pernas fechadas no momento da medição 2 Localizar o grande trocânter normalmente situado na mesma linha no plano horizontal da sínfise púbica se necessário solicite ao indiví duo dar um passo para ter certeza que está no ponto anatômico correto Figura 8 A e B 3 Passar a trena ao redor do quadril em cima dos trocânteres Fi gura C D E e F 4 Segurar a parte inicial da trena com a mão esquerda e posicionar abai xo da parte final da trena que deve estar segura pela mão direita 5 O avaliador deve se posicionar do lado direito do indivíduo 6 Verificar se a trena está alinhada em um plano horizontal paralelo ao chão 7 Solicitar ao indivíduo que feche as pernas no momento da medição 8 Aplicar tensão à trena de modo que ela se ajuste firmemente em torno do quadril sem enrugar a pele nem comprimir os tecidos sub cutâneos Figura 8G 9 Realizar a leitura 10 Anotar o valor obtido 37 A B Figura 8 A e B Localização do grande trocânter C D Figura 8 A e B Localização do grande trocânter 38 C D Figura 8 C D E e F Colocação e posicionamento da trena na circunferência do quadril E F 39 Figura 8 G Medida da circunferência do quadril com trena métrica metálica G 40 TÉCNICA PARA CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA LANPOP 2006 LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 WHO 1995 1 A panturrilha deve estar desprovida de roupas 2 O indivíduo deve estar sentado com a perna a ser medida apoiada no chão ou ereto com os pés afastados cerca de 20 cm e o peso distribuído em ambos os pés 3 O avaliador deve estar agachado em frente ao indivíduo e posicio nar a trena horizontalmente ao redor da panturrilha direita na face lateral Figura 10 A 4 Localizar a maior circunferência da panturrilha em um plano perpen dicular ao longo da panturrilha movendo a trena para cima e para baixo 5 Realizar a medida na maior circunferência da panturrilha Figura B 6 Realizar a leitura 7 Anotar o valor obtido 41 A B Figura 10 A e B Medida da circunferência da panturrilha realizada com trena métrica metálica 42 CAPÍTULO 4 Técnicas para dobras cutâneas Priscila Milene Angelo Sanches As dobras cutâneas ou pregas cutâneas como tam bém são denominadas são consideradas as medidas que melhor representam a composição corporal Tecnicamente ao se aferir a dobra cutânea está sendo medido o acúmulo de tecido adiposo sub cutâneo e o epitelial que envolve sendo assim uma estrutura maleável e suscetível de oscilações LOPES RIBEIRO 2014 Para aumentar a preci são das medidas é necessário que se faça três aferi ções de cada dobra na forma de rodízio e utilizar a média Além das medidas serem realizadas no lado direito do avaliado e os pontos a serem identifica dos e marcados antes de sua realização As dobras cutâneas devem ser aferidas a cada consulta A seguir estão descritas as dobras cutâneas e seus respectivos pontos anatômicos e a orientação da marcação a ser realizada A dobra cutânea peitoral nos homens deve ser re alizada obliquamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo Nas mulheres deve ser aferida obliquamente ao eixo lon gitudinal a um terço da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo PETROSKI 2011 ROSSI CA RUSO GALANTE 2015 Para orientar a medida desta dobra a marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X 43 A dobra cutânea axilar média deve ser medida no ponto de inter secção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do esterno E deve ser aferida obliquamente ao eixo longitudinal com o braço do avaliado para trás para facilitar a obtenção e a leitura da medida LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A mar cação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea subescapular deve ser realizada obliquamente com relação ao eixo longitudinal do corpo 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBIERO 2009 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea tricipital realizada na face posterior do braço paralelamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre o acrômio e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 MUS SOI 2014 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TI RAPEGUI RIBIERO 2009 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de A dobra cutânea bicipital deve ser medida na face anterior do braço paralelamente ao eixo longitudinal no ponto médio entre o acrômio e o olécrano da ulna LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 LOPES RIBEIRO 2014 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 TIRAPEGUI RIBIERO 2009 Para orientação do ponto anatômico a marcação deve ser em forma de Para a dobra cutânea abdominal a aferição deve ser realizada aproximadamente 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de 44 A dobra cutânea suprailíaca deve ser realizada 3 cm acima da crista ilíaca alinhada com o eixo axilar e acompanhando o sentido da crista ilíaca LOPES RIBEIRO 2014 A marcação do ponto anatômico deve ser em forma de X A dobra cutânea da coxa deve ser medida na face anterior da per na sobre o músculo reto femoral no ponto médio LOHMAN RO CHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ou no terço superior GUEDES GUEDES 2003 da distância entre a dobra inguinal e a bor da superior da patela Para orientação do ponto anatômico da marcação deve ser em forma de A dobra cutânea da panturrilha deve ser realizada na face me dial e no ponto de maior volume da panturrilha LOHMAN ROCHE MARTORELL 1988 PETROSKI 2011 ROSSI CARUSO GALAN TE 2015 Para orientar a medida desta dobra a marcação do ponto anatômico deve ser em forma de Para garantir uma coleta adequada das medidas das dobras cutâ neas é importante padronizar a técnica de medição e seguir alguns as pectos conforme descrito por Tirapegui e Ribeiro 2009 realizar a medida sempre no hemicorpo direito estando o ava liado em uma posição cômoda e com a musculatura relaxada In dicase a posição ortostática para a maioria das medidas identificar e marcar cuidadosamente com lápis ou caneta derma tográfica o ponto anatômico correspondente à dobra cutânea destacar o tecido adiposo subcutâneo das estruturas mais profundas por intermédio do polegar e do dedo indicador da mão esquerda 45 para destacar a dobra cutânea devese colocar o polegar e o dedo indicador separados por aproximadamente 8 cm entre si sobre uma linha perpendicular ao eixo que acompanha a dobra da pele Quanto mais espesso for o tecido subcutâneo maior deverá ser a distância entre o polegar e o dedo indica dor para o destacamento fazer a pega da dobra cutânea a 1 cm acima do ponto ana tômico marcado manter a dobra elevada enquanto se estiver realizando a medida aplicar as hastes do adipômetro perpendicular a dobra cutâ nea no ponto exato da marcação com o equipamento seguro pela mão direita soltar a pressão das hastes do compasso lentamente e Aguardar por volta de 2 segundos para fazer a leitura A seguir será descrita detalhadamente a técnica de medição das dobras cutâneas para adultos 46 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA PEITORAL PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar e marcar o ponto no eixo longitudinal o ponto médio da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para homens e no primeiro terço da distância para mulheres Figura 11 A e B 5 Destacar a dobra cutânea obliquamente colocando o polegar e o indi cador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 11 C 6 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 11 D 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra 1 cm abai xo do pinçamento Figura 11 E 9 Soltar a pressão das hastes lentamente 10 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 11 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 47 12 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 13 Fechar as hastes do adipômetro 14 Anotar o valor obtido 48 A C E B D Figura 11 A e B Localização do ponto médio entre a linha axilar anterior e o mamilo Figura 11 C e D Ponto anatômico e pinçamento da dobra Figura 11 E Medida da dobra cutânea peitoral realizada com adipômetro científico 49 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA AXILAR MÉDIA LANPOP 2006 PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto 3 O avaliador deve se posicionar na lateral direita do indivíduo 4 Localizar e marcar o ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoide do es terno Figura 12 A 5 O braço direito deve estar levemente abduzido e flexionado na arti culação do cotovelo 6 Observar se o indivíduo não está flexionando o tronco para o lado que está sendo medido 7 Realizar o pinçamento obliquamente no nível da junção xifoesternal na linha axilar média sendo a marcação em X 8 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm 9 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda 10 O adipômetro deve estar na mão direita 11 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra Figura 12 B 50 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 51 A B Figura 12 A Localização do ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifoesternal Figura 12 B Medida da dobra cutânea axilar realizada com adipômetro científico 52 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA SUBESCAPULAR LANPOP 2006 PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar atrás do indivíduo 4 Apalpar a escápula direita para localizar seu ângulo inferior com o braço colocado para trás Figura 13 A e B 5 Marcar 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula 1 dedo seguindo a linha natural da escápula e outra linha formando o ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 13 C 6 O pinçamento da dobra é feito obliquamente a partir da referência anatômica em ângulo de 45º 7 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 13 D 8 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda Figura 13 D 9 O adipômetro deve estar na mão direita 10 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra Figura 13 F 11 Soltar a pressão das hastes lentamente 53 12 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 13 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 14 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 15 Fechar as hastes do adipômetro 16 Anotar o valor obtido 54 A D B E C Figura 13 A B e C Localização do ponto anatômico entre o ângulo infe rior da escápula e o vértice inferior da escápula formando ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 13 D e E Pinçamento da dobra 55 F Figura 13 F Medida da dobra cutânea subescapular realizada com adipômetro científico 56 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do corpo 3 O avaliador deve se posicionar atrás do indivíduo 4 Com o braço flexionado em 90º marcar o ponto médio entre o acrô mio e o olecrano para formar a linha horizontal e a vertical na face posterior do braço Figura 14 A B e C 5 Relaxar o braço e pinçar a dobra verticalmente na face posterior do braço 1 cm acima do ponto marcado 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 14 D 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 14 E 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na altura do ponto médio e abaixo dos dedos que mantêm o pinçamento Figura 14 F 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 57 12 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 13 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 14 Fechar as hastes do adipômetro 15 Anotar o valor obtido 58 A D B E C Figura 14 A B e C Localização do ponto anatômico entre o ângulo inferior da escápula e o vértice inferior da escápula formando ângulo de 45º em relação ao eixo longitudinal do corpo Figura 14 D e E Pinçamento da dobra 59 F Figura 14 F Medida da dobra cutânea subescapular realizada com adipômetro científico 60 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA BICIPITAL LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados e a palma da mão direcionada anteriormente 3 O avaliador deve se posicionar na frente do indivíduo 4 Marcar o ponto anatômico com a linha horizontal na altura do ponto médio e a linha vertical na face anterior do braço Figura 15 A 5 Realizar o pinçamento verticalmente na face anterior do braço em cima do ventre do bíceps 1 cm acima do ponto médio Figura 15 B 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 15 C 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador da mão esquerda 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na altura do ponto médio e abaixo dos dedos que mantêm o pinçamento Figura 15 D 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 61 12 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 13 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 14 Fechar as hastes do adipômetro 15 Anotar o valor obtido 62 A B C Figura 15 A Localização do ponto anatômico entre a linha horizontal na altura do ponto médio do braço e a linha vertical na face anterior do braço Figura 15 B e C Pinçamento da dobra 63 A Figura 15 D Medida da dobra cutânea bicipital realizada com adipômetro científico 64 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA ABDOMINAL PETROSKI 2011 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar com o peso distribuído em ambos os pés relaxar a musculatura abdominal o máximo possível e respirar normalmente 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar e marcar uma linha vertical 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical e uma linha horizontal no ponto central da cicatriz umbilical Figura 16 A 5 Destacar a dobra cutânea verticalmente colocando o polegar e o indi cador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 16 B 6 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro horizontalmente Figura 16 C 9 Soltar a pressão das hastes lentamente 10 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 11 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 12 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 65 13 Fechar as hastes do adipômetro 14 Anotar o valor obtido 66 A B C Figura 16 A Localização do ponto anatômico em 3 cm à direita do ponto central da cicatriz umbilical Figura 16 B Pinçamento da dobra Figura 16 C Medida da dobra cutânea abdominal realizada com adipômetro científico 67 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA SUPRAILÍACA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar ereto com os braços relaxados ao lado do cor po e os pés unidos 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar a crista ilíaca do lado direito e apalpar o ilíaco até encon trar a região mais elevada 5 Marcar o ponto de medida aproximadamente 3 cm acima da crista ilíaca alinhado com o eixo axilar e acompanhando o sentido da crista ilíaca Figura 17 A 6 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 17 B e C 7 O adipômetro deve estar na mão direita 8 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra cerca de 1 cm do pinçamento do lado direito da dobra Figura 17 D 9 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 10 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 68 11 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 12 Fechar as hastes do adipômetro 13 Anotar o valor obtido 69 A B C D Figura 17 A Localização do ponto anatômico em 3 cm acima da crista ilíaca alinhado com o eixo axilar Figura 17 B e C Pinçamento da dobra Figura 17 D Medida da dobra cutânea suprailíaca realizada com adipômetro científico 70 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA DA COXA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 Solicitar ao indivíduo que flexione o quadril para localizar o vinco inguinal na linha central da coxa 3 O avaliador deve se posicionar à frente do indivíduo 4 Localizar a borda proximal da patela com a perna estendida 5 Localizar e marcar o ponto médio ou o terço superior da distância entre a dobra inguinal e a borda proximal da patela 6 O indivíduo deve estar ereto com o peso transferido para outro pé enquanto a perna do lado que vai ser medida está relaxada e levemente flexionada com o pé apoiado no chão 7 O pinçamento deve ser feito verticalmente ao longo da linha central da coxa 1 cm acima do ponto marcado 8 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm Figura 18 A 9 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador Figura 18 B 10 O adipômetro deve estar na mão direita 71 11 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra sobre o ponto marcado na coxa Figura 18 C 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 72 A B C Figura 18 A Localização do ponto anatômico no ponto médio da distância entre a dobra inguinal e a borda proximal da patela Figura 18 B Pinçamento da dobra Figura 16 C Medida da dobra cutânea da coxa realizada com adipômetro científico 73 TÉCNICA PARA DOBRA CUTÂNEA DA PANTURRILHA LANPOP 2006 1 A região a ser medida deve estar livre de roupas 2 O indivíduo deve estar sentado ou em pé com a perna direita flexio nada em 90º com a sola do pé apoiada 3 O avaliador deve se posicionar em frente ao indivíduo 4 Marcar o ponto a ser medido na face medial e na porção de maior volume da panturrilha Figura 19 A 5 Destacar a dobra cutânea colocando o polegar e o indicador da mão esquerda a uma distância de 6 a 8 cm 6 Pinçar a dobra 1 cm acima do ponto marcado Figura 19 C 7 Segurar firmemente a dobra cutânea entre o polegar e o indicador 8 O adipômetro deve estar na mão direita 9 Colocar as hastes do adipômetro perpendiculares à dobra na maior circunferência da panturrilha 10 Soltar a pressão das hastes lentamente 11 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 12 Soltar a pressão das hastes lentamente 74 13 Manter a dobra pressionada enquanto a medida é realizada 14 Realizar a leitura 2 a 3 segundos após a pressão ter sido aplicada 15 Manter o pinçamento da dobra afastar as hastes do adipômetro para removêlo do local em seguida afrouxar os dedos desfazendo a dobra 16 Fechar as hastes do adipômetro 17 Anotar o valor obtido 75 A B Figura 19 A Localização do ponto anatômico na face medial e na porção de maior volume da panturrilha Figura 19 B Medida da dobra cutânea da panturrilha realizada com adipômetro científico 76 CAPÍTULO 5 Índices e indicadores antropométricos Priscila Milene Angelo Sanches Deise Bresan Após a realização das medidas os valores devem ser analisados a partir de índices para a obtenção dos indicadores antropométricos ou seja interpretação dos resultados e posterior definição do diagnostico nutricional Esta é uma etapa muito importante do atendimento nutricional já que medir não é avaliar e a interpretação dos índices irá refletir diretamente no diagnóstico e intervenção nutricional Existe na literatura especializada uma variedade de índices para estimar a composição corporal mas de vese ressaltar que tais índices foram elaborados para determinadas populações e em situações especificas e ao serem empregadas podem proporcionar resul tados distorcidos e equivocados quando não são bem utilizadas PETROSKI 2011 Para minimizarmos erros a escolha da técnica ín dice e critérios de classificação deve ser feita com cautela e a partir de metodologias validadas cientifi camente além de atender as características da popu lação investigada idade sexo raça aptidão física e estado nutricional e o que se pretende avaliar Portanto é de extrema importância que ao defi nir o protocolo da medida seja escolhido o índi ce adequado conforme o objetivo e população do atendimento nutricional A seguir serão apresentados os índices e indicado res antropométricos mais utilizados na atualidade para adultos 77 ÍNDICES E INDICADORES PARA PESO E ESTATURA PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DO PESO Adeq Peso Este índice avalia o quanto o peso está próximo do ideal CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Adeq Peso Pa x 100 Pi Onde Adeq Peso percentual de adequação do peso Pa peso atual Kg Pi peso ideal kg Para realizar a classificação do percentual de adequação do peso utilize os pontos de cortes apresentados na Tabela 1 Tabela 1 Estado nutricional em relação ao percentual de adequação de peso Adeq Peso 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Estado nutricional Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Blackburn Thornton 1979 PERCENTUAL DE VARIAÇÃO PONDERAL VP Avalia a mudança de peso em um determinado período CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 VP Pu Pa x 100 Pu 78 Onde VP percentual de variação ponderal Pu peso usual Kg Pa peso atual Kg O percentual de variação ponderal encontrado deve ser classifi cado segundo a Tabela 2 que representa a gravidade da perda de peso atual em relação ao peso usual segundo um período de tempo Tabela 2 Classificação da variação ponderal em relação ao tempo Tempo 1 semana 1 mês 2 meses 6 meses Perda de peso moderada 1 a 2 5 75 10 Perda de peso grave 2 5 75 10 Fonte Blackburn Bistrian 1977 ÍNDICE DE MASSA CORPORAL IMC Também conhecido como índice de Quetelet é obtido através do peso corporal e da estatura do indivíduo É um dos índices antropo métricos mais utilizado por ser de fácil e rápida aplicação Além disso possui alta correlação com os indicadores de composição corporal ca pacidade de predição de risco de mortalidade especialmente nos limites extremos e possibilita o diagnóstico nutricional de populações MUS SOI 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 Por outro lado o índice de massa corporal não tem a capaci dade de distinguir massa muscular de massa gordurosa e pode levar a interpretações erradas nos casos de ascite desidratação e edema Por isso é necessário cautela no uso e interpretação deste índice CUPPA RI 2019 MUSSOI 2014 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 IMC P E2 79 Onde IMC índice de massa corporal Kgm2 P peso Kg E estatura m Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes relaciona dos na Tabela 3 Tabela 3 Classificação do estado nutricional para adultos segundo o índice de massa corporal IMC kgm2 160 160 a 1699 170 a 1849 185 a 2499 250 a 2999 300 a 3499 350 a 3999 400 Estado nutricional Magreza grau III Magreza grau II Magreza grau I Normal Préobeso Obesidade grau I Obesidade grau II Obesidade grau III Fonte WHO 1995 PESO IDEAL Pi PELO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL IMC É um cálculo prático no qual o peso ideal é considerando de acordo com o índice de massa corporal desejado e a estatura do avaliado MUSSOI 2014 Pi IMC desejado x E² Onde Pi peso ideal Kg IMC índice de massa corporal Kgm2 E estatura m 80 Os valores do índice de massa corporal desejável conforme o sexo estão descritos na Tabela 4 Tabela 4 Índice de massa corporal desejável IMC desejado 21 22 Sexo Feminino Masculino Fonte Burr Phillips 1984 PESO IDEAL Pi CONFORME COMPLEIÇÃO FÍSICA r Neste cálculo se estabelece o peso ideal de acordo com a com pleição física obtida por meio da razão estatura por circunferência do punho MUSSOI 2014 r E CPo Onde r compleição física E estatura cm CPo circunferência do punho cm Após esse calculo classifique o tamanho da ossatura em pequena média ou grande de acordo com o sexo conforme Tabela 5 Tabela 5 Determinação da compleição física conforme o tamanho da ossatura Compleição física Pequena Média Grande Homens r 104 r 96 a 10 r 95 Mulheres r 11 r 101 a 11 r 101 Fonte Burr Phillips 1984 81 Na sequência o peso ideal do avaliado será estimado segundo o tamanho da ossatura estatura e sexo nas Tabelas 6 e 7 Tabela 6 Peso ideal conforme a compleição física e estatura para homens 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 582 588 595 600 605 609 615 621 627 634 641 648 656 664 675 686 692 698 705 714 723 729 735 741 753 764 771 778 786 798 81 817 825 832 838 844 850 500 507 514 518 522 527 532 537 541 550 559 565 571 577 586 595 601 607 614 623 632 638 644 650 659 668 674 680 686 698 709 715 721 727 733 739 745 536 543 550 555 560 564 568 572 577 585 595 601 607 614 623 632 639 644 650 659 669 675 682 690 699 709 717 725 732 741 750 758 766 773 780 788 795 Ossatura kg Pequena Média Grande Ossatura kg Pequena Média Grande Estatura cm Estatura cm Fonte Burr Phillips 1984 82 Tabela 6 Peso ideal conforme a compleição física e estatura para mulheres 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 495 498 501 505 512 518 523 528 532 540 545 550 555 559 568 577 583 589 595 601 607 614 623 632 638 644 650 659 668 674 680 686 698 709 717 725 732 418 423 428 432 437 441 446 451 455 462 468 473 478 482 489 495 500 505 509 511 521 527 536 545 551 557 564 573 582 588 594 600 609 618 624 630 639 45 453 456 459 466 473 477 481 486 493 500 505 510 514 523 532 536 540 545 553 561 568 577 586 592 598 605 614 622 628 634 641 650 659 665 671 677 Ossatura kg Pequena Média Grande Ossatura kg Pequena Média Grande Estatura cm Estatura cm Fonte Grant 1980 83 ÍNDICES E INDICADORES PARA CIRCUNFERÊNCIAS PERCENTUAL DA CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO CB Este índice avalia a circunferência do braço atual em relação a cir cunferência considerada padrão CUPPARI 2019 ROSSI CARUSO GA LANTE 2015 Para o cálculo utilize a circunferência do braço padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 8 e 9 segundo o sexo CB CB atual x 100 CB padrão Onde r compleição física E estatura cm CPo circunferência do punho cm 84 Tabela 8 Percentis de circunferência do braço para homens 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 142 143 150 151 155 158 161 165 175 181 185 193 200 216 225 241 243 260 270 277 274 278 272 271 268 266 254 251 147 148 153 155 160 161 168 172 180 186 193 201 208 225 234 250 251 271 280 287 286 289 286 283 281 278 267 262 149 155 155 158 161 165 170 175 184 191 198 207 216 232 240 257 259 277 287 293 295 297 294 291 292 286 277 271 152 163 160 162 166 170 176 181 190 197 206 215 225 238 251 267 268 287 298 305 307 310 306 302 304 297 290 285 160 171 168 171 175 180 187 192 201 211 221 231 245 257 272 283 286 307 318 325 329 328 326 323 323 320 311 307 169 179 176 180 185 191 200 205 218 231 245 254 266 281 290 306 308 330 342 349 351 349 349 345 343 340 332 326 174 186 181 185 191 198 210 216 232 248 261 271 282 291 302 321 322 344 355 359 362 361 361 358 355 351 345 337 177 179 184 187 195 207 218 226 245 260 276 285 290 300 322 327 333 354 366 367 369 369 369 368 366 360 353 348 182 186 190 193 205 228 229 240 260 279 294 303 308 323 327 347 347 372 383 382 382 381 382 383 378 375 366 360 Homens cm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 85 Tabela 9 Percentis de circunferência do braço para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 136 142 144 148 152 157 164 167 176 178 188 192 201 212 216 223 220 224 231 238 241 243 242 248 248 250 243 238 141 146 150 153 157 162 167 172 181 184 196 200 210 218 222 232 231 233 240 247 252 254 255 260 261 261 257 253 144 150 152 157 161 165 170 176 186 189 200 205 215 225 229 235 236 240 245 254 258 262 263 268 270 271 267 263 148 154 157 161 165 170 175 182 191 195 206 215 225 235 235 244 245 248 255 264 268 272 274 280 282 284 280 276 157 161 166 170 175 178 186 195 206 212 222 237 243 251 252 261 266 268 276 286 294 297 301 306 309 308 305 303 164 170 174 180 185 190 201 212 222 234 251 258 267 274 277 285 290 292 306 320 326 332 335 338 343 340 334 331 170 174 180 185 194 199 209 222 238 250 265 276 283 295 288 299 307 312 325 341 350 355 356 359 367 357 352 347 162 180 184 190 200 205 216 232 250 261 279 283 301 309 300 316 328 324 343 360 368 372 372 375 380 373 365 358 178 185 190 195 210 220 233 251 267 273 300 302 327 329 322 335 354 352 371 385 390 388 400 393 400 396 385 375 Mulheres cm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 86 Utilize os pontos de cortes da Tabela 10 para classificar o per centual da circunferência do braço Tabela 10 Classificação do percentual da circunferência do braço CB 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Frisancho 1990 87 PERCENTUAL DA CIRCUNFERÊNCIA MUSCULAR DO BRAÇO CMB Para obtenção desse índice é necessário iniciar com o cálculo da cir cunferência muscular do braço o qual avalia a reserva de tecido muscular a par tir da circunferência do braço e da dobra cutânea tricipital MUSSOI 2014 CMB CB π x DCT CMB CMB atual x 100 CMB padrão Onde CMB circunferência muscular do braço cm CB circunferência do braço cm DCT dobra cutânea tricipital mm π 31416 Para o cálculo do percentual utilize a circunferência muscular do braço padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 11 e 12 segundo o sexo OOnde CMB percentual de adequação da circunferência muscular do braço CMB atual circunferência muscular do braço atual cm CMB padrão circunferência muscular do braço padrão P50 cm 88 Tabela 11 Percentis de circunferência muscular do braço para homens 1 a 19 2 a 29 3 a 39 4 a 49 5 a 59 6 a 69 7 a 79 8 a 89 9 a 99 10 a 109 11 a 119 12 a 129 13 a 139 14 a 149 15 a 159 16 a 169 17 a 179 18 a 189 19 a 249 25 a 349 35 a 449 45 a 549 55 a 649 65 a 749 110 111 117 123 128 131 137 140 151 156 159 167 172 189 199 213 224 226 238 243 247 239 236 223 113 114 123 126 133 135 139 145 154 160 165 171 179 199 204 225 231 237 245 250 255 249 245 235 119 122 131 133 140 142 151 154 161 166 173 182 196 212 218 234 245 252 257 264 269 265 260 251 127 130 137 141 146 151 160 162 170 180 183 195 211 223 237 249 258 264 273 279 286 281 278 268 135 140 143 148 154 161 168 170 183 191 195 210 226 240 254 269 273 283 289 298 302 300 295 284 144 146 148 156 162 170 177 182 196 209 205 223 238 260 266 287 294 298 309 314 318 315 310 298 147 150 153 159 169 177 190 187 202 221 230 241 245 264 272 296 312 324 321 326 327 326 320 306 Homens cm P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 89 1 a 19 2 a 29 3 a 39 4 a 49 5 a 59 6 a 69 7 a 79 8 a 89 9 a 99 10 a 109 11 a 119 12 a 129 13 a 139 14 a 149 15 a 159 16 a 169 17 a 179 18 a 189 19 a 249 25 a 349 35 a 449 45 a 549 55 a 649 65 a 749 105 111 113 115 125 130 129 138 147 148 150 162 169 174 175 170 175 174 179 183 186 187 187 185 111 114 119 121 128 133 135 140 150 150 158 166 175 179 178 180 183 179 185 188 192 193 196 195 117 119 124 128 134 138 142 151 158 159 171 180 183 190 189 190 194 191 195 199 205 206 209 208 124 126 132 136 142 145 151 160 167 170 181 191 198 201 202 202 205 202 207 212 218 220 225 225 132 133 140 144 151 154 160 171 180 180 196 201 211 216 215 216 221 215 221 228 236 238 244 244 139 142 146 152 159 166 171 183 194 190 217 214 226 232 228 234 239 237 236 246 247 260 266 264 143 147 152 157 165 171 176 194 198 197 223 220 240 247 244 249 257 245 249 264 272 274 280 279 Mulheres cm P5 P10 P25 P50 P75 P90 P95 Idade anos Tabela 12 Percentis de circunferência muscular do braço para mulheres Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes destaca dos na Tabela 13 Tabela 13 Classificação da circunferência muscular do braço CB 700 701 800 801 900 901 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Fonte Blackburn Thornton 1979 90 ÁREA MUSCULAR DO BRAÇO CORRIGIDA AMBc Este índice avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea com fórmulas específicas para homens e mulheres MUSSOI 2014 Homens AMBc CMB2 10 4π Mulheres AMBc CMB2 65 4π Onde AMBc área muscular do braço corrigida cm² CMB circunferência muscular do braço cm π 31416 Após obter o valor corrigido identifique nas Tabelas 14 e 15 se gundo o sexo o percentil correspondente para posterior classificação 91 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 97 101 112 120 132 144 151 163 182 196 210 226 245 283 319 370 396 342 366 379 385 384 377 360 365 345 314 297 104 109 120 129 142 153 162 178 193 207 220 241 267 313 349 409 426 373 399 409 426 421 413 400 408 387 358 338 108 113 126 135 147 158 170 185 203 216 230 253 281 331 369 424 448 396 424 434 446 451 437 427 427 412 384 361 116 124 135 145 157 168 185 195 217 230 248 269 304 361 403 459 480 427 460 473 479 487 479 466 467 449 423 402 130 139 150 162 176 187 206 216 235 257 277 304 357 419 463 519 534 494 530 544 553 560 552 540 543 521 491 470 146 156 164 179 195 213 226 240 267 290 316 359 413 474 531 578 604 571 614 632 640 640 633 627 619 600 573 546 154 164 174 188 207 229 245 255 287 322 336 393 453 513 563 633 643 618 661 676 691 685 684 670 664 648 612 591 163 169 183 198 217 238 252 266 304 340 361 409 481 540 577 662 679 650 689 708 727 716 722 704 696 675 643 621 172 184 195 209 232 257 286 290 329 371 403 449 525 575 630 705 731 720 745 761 776 770 762 774 751 716 694 673 Homens cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Tabela 14 Percentis da área muscular do braço corrigida para homens Fonte Frisancho 1990 92 Tabela 15 Percentis da área muscular do braço corrigida para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 89 101 108 112 124 135 144 152 170 176 195 204 228 240 244 252 259 195 205 211 211 213 216 222 228 224 219 222 97 106 114 122 132 141 152 160 179 185 210 218 245 262 258 268 275 215 219 230 234 234 231 246 248 245 245 244 101 109 118 127 139 146 158 168 187 193 217 231 254 271 275 282 289 228 231 242 247 255 248 257 265 263 262 260 108 118 126 136 148 156 167 182 198 209 232 255 271 290 292 300 307 245 252 263 273 275 274 283 287 292 289 288 123 132 143 153 164 174 189 208 219 238 264 290 308 328 330 336 343 283 294 309 318 323 325 334 347 345 346 343 138 147 158 170 183 195 212 232 254 270 307 332 353 369 373 380 396 331 349 368 387 398 395 404 423 411 416 418 146 156 167 180 194 210 226 246 272 291 335 363 381 398 402 402 434 364 385 412 431 458 447 461 473 456 463 464 153 164 174 186 206 220 239 265 283 310 357 378 396 423 417 437 462 390 419 447 461 495 484 496 521 491 496 492 162 173 188 198 221 242 253 280 311 331 392 405 437 475 459 483 508 442 478 513 542 558 561 556 588 551 565 546 Mulheres cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes dos percen tis segundo Blackburn e Thornton 1979 destacados na Tabela 16 Tabela 16 Classificação da área muscular do braço corrigida Percentis Percentil 15 Percentil 5 a 15 Percentil 5 Classificação Eutrofia Desnutrição levemoderada Desnutrição grave Fonte Blackburn Thornton 1979 93 ÁREA DE GORDURA DO BRAÇO AGB Este índice se refere à reserva de tecido adiposo no braço obti da meio das medidas de circunferência do braço e dobra cutânea tricipital MUSSOI 2014 TIRAPEGUI RIBEIRO 2009 AGB cm2 CB x DCT 10 π x DCT 102 2 4 Onde AGB área de gordura do braço cm² CB circunferência do braço cm DCT dobra cutânea tricipital mm π 31416 Após obter o valor da área de gordura do braço identificar nas Tabelas 17 e 18 segundo o sexo o percentil correspondente para posterior classificação 94 Tabela 17 Percentis da área de gordura do braço para homens Fonte Frisancho 1990 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 45 42 45 41 40 37 38 41 42 47 49 47 47 46 56 56 54 55 60 62 65 71 74 70 64 69 58 60 49 48 50 47 45 43 43 48 48 53 55 56 57 56 61 61 61 69 73 84 81 87 90 86 82 87 74 75 53 51 54 52 49 46 47 51 54 57 62 63 63 63 65 69 67 77 84 97 96 99 102 101 97 99 85 89 59 58 59 57 55 52 54 58 61 69 73 76 76 74 73 83 74 92 102 119 128 124 123 123 123 121 109 110 74 73 72 69 67 67 71 76 83 98 104 113 101 101 96 105 99 139 163 184 188 180 181 173 174 170 165 159 89 86 88 85 83 86 96 104 118 147 169 158 149 159 146 166 156 215 239 256 252 253 249 239 238 235 228 220 96 97 98 93 98 103 116 124 158 183 223 211 212 195 202 206 197 268 297 316 296 301 297 290 284 283 272 257 103 106 106 100 109 112 128 156 182 215 260 273 254 255 245 248 237 307 333 348 334 353 337 324 333 318 307 291 117 116 118 114 127 152 155 186 217 270 325 350 321 318 313 335 289 372 404 419 394 421 404 400 391 387 363 349 Idade anos 95 Tabela 18 Percentis da área de gordura do braço para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 41 44 43 43 44 45 48 52 54 61 66 67 67 83 86 113 95 100 110 122 130 138 136 143 137 153 139 130 46 50 50 49 50 50 55 57 62 69 75 80 77 96 100 128 117 120 133 148 158 167 171 183 182 191 176 162 50 54 54 54 54 56 60 64 68 72 82 88 94 109 114 137 130 135 151 172 180 192 198 214 207 219 200 288 56 61 61 62 63 62 70 72 81 84 98 108 116 124 128 159 146 161 177 204 218 230 243 257 260 260 241 227 71 75 76 77 78 81 88 98 115 119 131 148 165 177 182 205 210 219 245 282 297 313 330 341 345 348 327 312 86 90 92 93 98 100 110 133 156 180 199 208 237 251 244 280 295 306 348 390 417 426 444 456 464 457 427 410 95 100 102 104 113 112 132 158 188 215 244 248 287 295 292 327 335 372 421 468 492 510 523 539 539 517 492 464 104 108 108 113 125 133 147 180 220 253 282 294 327 346 329 370 380 420 471 523 555 563 584 577 591 583 536 514 117 120 122 128 145 165 190 237 275 299 368 340 408 412 443 460 516 516 575 645 649 645 688 657 697 683 624 577 Mulheres cm2 P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes dos percentis in dicados na Tabela 19 Tabela 19 Classificação da área de gordura do braço Fonte Blackburn Thornton 1979 Percentis Percentil 90 Percentil 90 Classificação Eutrofia Obesidade 96 CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA CC Esta medida é utilizada para determinar os riscos para doenças cardiovasculares CUPPARI 2019 MUSSOI 2015 sendo classificada de acordo com o sexo conforme apresentado na Tabela 20 Tabela 20 Classificação da circunferência da cintura Sem risco Risco elevado Risco muito elevado 94 94 102 80 80 88 Riscos de complicações metabólicas CC cm Homens Mulheres Fonte WHO 1998 97 ÍNDICES E INDICADORES PARA DOBRAS CUTÂNEAS PERCENTUAL DA DOBRA CUTÂNEA TRICIPITAL DCT Este índice é considerado um indicador de massa gorda CUPPA RI 2019 ROSSI CARUSO GALANTE 2015 DCT DCT atual x 100 DCT padrão Onde DCT percentual da dobra cutânea tricipital DCT atual dobra cutânea tricipital atual mm DCT padrão dobra cutânea tricipital padrão mm Para o cálculo do percentual utilize a dobra cutânea tricipital padrão de acordo com o percentil 50 P50 indicados nas Tabelas 21 e 22 segundo o sexo 98 Tabela 21 Percentis da dobra cutânea tricipital para homens Fonte Frisancho 1990 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 65 60 60 55 50 50 45 50 50 50 50 45 45 40 50 40 40 40 40 45 45 50 50 50 50 50 45 45 70 65 70 65 60 55 50 55 55 60 60 60 50 50 50 50 50 50 50 60 60 60 60 60 60 60 50 60 75 70 70 70 60 60 60 60 60 60 65 60 55 50 50 51 50 55 60 65 70 69 70 70 65 70 65 65 80 80 80 75 70 65 60 70 65 75 75 75 70 60 60 60 60 65 70 80 85 80 80 80 80 80 80 80 100 100 96 90 80 80 80 85 90 100 100 105 90 85 75 80 70 100 110 120 120 120 120 115 115 115 110 110 120 120 115 110 100 100 105 110 125 140 160 145 130 125 110 120 110 145 155 165 160 160 160 150 150 155 150 150 130 130 125 120 115 120 125 130 155 170 195 180 170 150 150 140 135 175 190 200 185 190 190 185 180 185 180 170 140 140 135 125 130 130 140 160 170 200 230 225 205 180 180 170 160 200 215 220 205 215 210 208 205 205 200 190 155 150 150 140 145 160 160 190 200 240 270 275 250 235 235 230 195 235 250 250 245 260 250 250 250 240 235 230 Homens mm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos 99 Tabela 22 Percentis da dobra cutânea tricipital para mulheres 10 19 20 29 30 30 40 49 50 59 60 69 70 79 80 89 90 99 100 109 110 119 120 129 130 139 140 149 150 159 160 169 170 179 180 249 250 299 300 349 350 399 400 449 450 499 500 549 550 599 600 649 650 699 700 749 60 60 60 60 55 60 60 60 65 70 70 70 70 80 80 105 90 90 100 105 110 120 120 120 120 125 120 110 70 70 70 70 70 65 70 70 70 80 80 80 80 90 95 115 100 110 120 130 130 140 145 150 150 160 145 135 70 75 75 75 70 70 70 75 80 80 85 90 90 100 105 120 120 120 130 150 155 160 165 175 170 175 160 155 80 85 85 80 80 80 80 85 90 90 100 110 110 115 120 140 130 140 150 170 180 190 195 205 205 205 190 180 100 100 100 100 100 100 105 110 120 125 130 140 150 160 165 180 180 185 200 225 235 245 255 255 260 260 250 240 120 120 120 120 120 120 125 145 160 175 180 185 200 210 205 230 240 245 265 295 300 305 320 320 320 320 300 2950 130 135 130 130 135 130 150 170 190 200 215 215 240 235 230 260 265 285 310 330 350 350 350 360 360 355 335 320 140 145 140 140 150 150 160 180 210 225 240 240 250 265 260 290 290 310 340 355 370 370 380 385 390 380 360 350 160 160 160 155 170 170 190 225 250 270 290 275 300 320 325 325 344 360 380 415 410 410 425 420 425 425 400 385 Mulheres mm P5 P10 P15 P25 P50 P75 P85 P90 P95 Idade anos Fonte Frisancho 1990 100 Para realizar a classificação do percentual de dobra cutânea tri cipital utilize os pontos de cortes indicados na Tabela 23 Tabela 23 Classificação do percentual da dobra cutânea tricipital DCT 700 701 800 801 900 901 1100 1101 1200 1200 Classificação Desnutrição grave Desnutrição moderada Desnutrição leve Eutrofia Sobrepeso Obesidade Fonte Blackburn Thornton 1979 101 PERCENTUAL DA GORDURA CORPORAL GC PELA SOMA DAS DOBRAS CUTÂNEAS Este é um método prático e rápido muito utilizado para se ob ter a gordura corporal O cálculo é realizado a partir do somatório de quatro dobras cutâneas segundo Durnin e Womersley 1974 Assim inicie o cálculo com o somatório das dobras cutâneas tricipital bicipital subescapular e suprailíaca 4 dobras cutâneas DCT DCB DCSe DCSi Onde somatório DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipital DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca O resultado do somatório ou o valor mais próximo deverá ser encontrado na primeira coluna da Tabela 24 Em seguida localizar as colunas correspondentes à idade e ao sexo para determinar o valor do percentual de gordura corporal para posterior classificação 102 Tabela 24 Percentual de gordura corporal pela soma das dobras cutâneas 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 155 160 165 170 175 180 185 190 195 200 205 210 48 81 105 129 147 164 177 190 201 212 222 231 240 248 255 262 269 276 282 288 294 300 305 310 315 320 325 329 333 337 341 345 349 353 356 359 122 142 162 177 192 204 215 225 235 243 251 259 266 272 278 284 290 296 301 306 311 315 319 323 327 331 335 339 343 346 348 122 150 177 196 214 230 246 259 271 282 293 303 312 321 330 337 344 351 358 364 370 376 382 327 392 397 402 407 412 416 420 126 156 186 208 229 247 265 279 292 304 316 327 338 348 358 366 374 382 390 397 404 411 418 424 430 436 441 446 451 456 461 105 141 168 195 215 234 250 265 278 291 302 312 322 331 340 356 364 371 378 384 390 396 402 408 413 418 423 428 433 437 441 170 194 218 237 255 269 282 294 306 316 325 334 343 351 358 365 372 379 386 391 396 401 406 411 416 421 426 431 436 440 444 448 452 456 459 462 465 198 222 245 264 282 296 310 321 332 341 350 359 367 375 383 390 397 404 410 415 420 425 430 435 440 445 450 454 458 462 466 470 474 478 482 485 488 491 494 214 240 266 285 303 319 334 346 357 367 377 387 396 404 412 419 426 433 439 445 451 457 462 467 472 477 482 487 492 496 500 504 508 512 516 520 524 527 530 Homens idade em anos Mulheres idade em anos 17 29 30 39 40 49 50 17 29 30 39 40 49 50 Somatório mm Fonte Durnin Womersley 1974 103 Para realizar a classificação utilize os pontos de cortes indicados na Tabela 25 Tabela 25 Classificação do percentual de gordura corporal Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição Abaixo da média Média Acima da média Risco de doenças associadas à obesidade Leve Moderada Elevada Mórbida 5 6 a 14 15 16 a 24 25 25 a 30 30 a 35 35 a 40 40 8 9 a 22 23 24 a 31 32 15 a 20 20 a 25 25 a 30 30 Classificação Obesidade GC Homens Mulheres GC Homens Mulheres Fonte Durnin Womersley 1974 Ainda é possível classificar o nível de obesidade por meio do percentual de gordura corporal conforme descrito na Tabela 26 Tabela 26 Classificação do nível de obesidade por meio do percentual de gordura corporal Fonte NIDDK 1993 104 PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL GC A PARTIR DA DEN SIDADE CORPÓREA DC Neste método podem ser utilizados diferentes equações para se obter a densidade corpórea por meio de fórmulas de predição com o emprego de diferentes dobras cutâneas e posteriormente obter o per centual de gordura corporal a partir das equações de Siri 1961 e de Brozek et al 1963 EQUAÇÕES DE DENSIDADE CORPÓREA DC Tabela 27 Equações para a estimativa da densidade corpórea para homens Referência Durnin e Womensley 1974 Jackson e Pollock 1978 Petroski 1995 Idade anos 17 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 18 a 61 18 a 61 Equação DC 11549 00678 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11599 00717 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11423 00632 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11333 00612 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11339 00645 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 1112 000043499 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx 000000055 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx² 000028826 idade em anos DC 11886 003049 logn DCPt DCAb DCCx 000027 idade em anos DC 110726863 000081201 DCSe DCT DCSi DCPa 000000212 DCSe DCT DCSi DCPa² 000041761 idade em anos DC densidade corpórea DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipital DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca DCPa dobra cutâ nea da panturrilha DCPt dobra cutânea peitoral DCAm dobra cutânea axilar média DCAb dobra cutânea abdominal DCCx dobra cutânea da coxa 105 Tabela 28 Equações para a estimativa da densidade corpórea para mulheres Referência Durnin e Womensley 1974 Jackson Pollock e Ward 1980 Petroski 1995 Idade anos 17 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 18 a 55 18 a 61 Equação DC 11620 00630 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11631 00632 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11422 00544 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11620 00700 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 11715 00779 x log DCT DCB DCSi DCSe DC 1097 000046971 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx 000000056 DCPt DCAm DCT DCSe DCAb DCSi DCCx² 000012828 idade em anos DC 121389 004057 logn DCPt DCSi DCCx 000016 idade em anos DC 11954713 007513507 log10 DCAm DCSi DCCx DCPa 000041072 idade em anos DC densidade corpórea DCT dobra cutânea tricipital DCB dobra cutânea bicipi tal DCSe dobra cutânea subescapular DCSi dobra cutânea suprailíaca DCAm dobra cutânea axilar média DCCx dobra cutânea da coxa DCPa dobra cutânea da panturri lha DCAb dobra cutânea abdominal DCPt dobra cutânea peitoral 106 EQUAÇÕES DE PERCENTUAL DE GORDURA CORPÓREA GC A PARTIR DA DC Após a obtenção da densidade corpórea por meio das equações anteriores podese obter o percentual de gordura corporal utilizando se as equações da Tabela 28 Para realizar a classificação utilize os pon tos de cortes já apresentados na Tabela 25 Tabela 29 Equações para a estimativa da densidade corpórea para mulheres Obesidade Siri 1961 Brozek et al 1963 Equação GC 495DC 450100 x 100 GC 457DC 4142100 x 100 107 CONSIDERAÇÕES FINAIS A avaliação antropométrica de adultos leva basica mente em consideração a manutenção da massa cor poral especificamente na composição corporal A utilização de métodos e técnicas adequadas para o objetivo da consulta e o público a ser avaliado é imprescindível para a elaboração do diagnóstico nu tricional e o sucesso da intervenção nutricional No entanto é válido ressaltar que por mais que a antropometria seja de baixo custo fácil e rápida de aplicação este parâmetro não dever ser utilizado isolado E quanto mais completa for a avaliação nutricional envolvendo seus diferentes parâme tros antropometria bioquímico clínico e dieté tico melhor a compreensão dos fenômenos que ocorrem na vida adulta 108 REFERÊNCIAS BLACKBURN G L BISTRIAN B R Nutritional and metabolic assessment of the hospitalized patient Journal of parenteral and enteral nutrition Thousand Oaks v 1 p 1122 1977 BLACKBURN G L THORNTON P A Nutritional assessment of the hospi talized patients Medical clinics of North America Philadelphia v 63 p 11031115 1979 BROZEK J et al Densitometric analysis of body composition revision of some quantitative assumptions Annals of New York Academy of Sciences New York v 110 p 113140 1963 BURR M L PHILLIPS M K Anthropometric norms in the elderly British Journal of Nutrition Cambridge v 51 p 165169 1984 BRASIL Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Orientações para a coleta e análise de dados antropomé tricos em serviços de saúde norma técnica do sistema de vigilância alimentar e nutricional SISVAN Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica Brasília Ministério da Saúde 2011 DURNIN J V G A WOMERSLEY J Body fat assessed from total body den sity and its estimation from skinfold thickness measurements on 481 men abd women aged form 16 to 71 years British Journal of Nutrition Cambridge v 32 p 7797 1974 CUPPARI L Guia de Nutrição nutrição clínica para adultos 4 ed Ba rueri Manole 2019 FRISANCHO Anthropometric standards for the assssment of growth and nutritional status Ann Arbor Michigan University of Michigan Press 1990 GRANT J P Handbook of total parenteral nutrition Philadelphia W B Saunders 1980 GUEDES D P GUEDES J E R P Controle de peso corporal composição corporal atividade física e nutrição 2 ed Rio 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Variação Ponderal 113 Este livro foi editorado com as fontes Crimson Text e Barlow Publicado online em httpsrepositorioufmsbr