·
Cursos Gerais ·
Filosofia
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
1
Textos Base sobre Filosofia da Ciência
Filosofia
UFABC
45
A Prioridade dos Paradigmas na Ciência Normal
Filosofia
UFABC
25
Justificativa dos Enunciados Científicos: Dogmatismo, Regressão Infinita e Psicologismo
Filosofia
UFABC
31
Vernant_o Universo os Deuses os Homens
Filosofia
UFABC
7
FILOSOFIA 1 docx
Filosofia
USP
11
Flusser Vilem a Filosofia da Caixa Preta Ensaios para uma Futura Filosofia da Fotografia
Filosofia
UFSM
11
Flusser Vilem a Filosofia da Caixa Preta Ensaios para uma Futura Filosofia da Fotografia
Filosofia
UFSM
3
08 - Mimesis e Política
Filosofia
UMG
5
o que e Filosofia maura
Filosofia
UMG
2
Filosofia
Filosofia
UMG
Texto de pré-visualização
1 A CONCEP ÇÃ O EMPIRISTA GERAL DE SIGNIFICA ÇÃ O COGNITIVA E EMP Í RICA E mpirismo contempor â neo ou empirismo l ó gico U ma asser çã o é cognitivamente significativa podendo ser verdadeira ou falsa se e somente se É anal í tica ou contradit ó ria e nesse caso se diz que tem significado ou significa çã o puramente l ó gica É capaz de ao menos potencialmente ser testada por meio de evid ê ncia experiencial e neste caso se diz que tem significado ou significa çã o emp í rica Para 2 é necess á rio estabelecer Crit é rios de Testabilidade do significado emp í rico Hempel questiona a possibilidade de reafirmar a ideia geral na forma de crit é rios precisos e gerais que estabelece linhas divis ó rias n í tidas Entre enunciados puramente l ó gicos 1 aa e enunciados de significa çã o emp í rica 2 alguns corvos s ã o pretos entre enunciados com significado cognitivo 1 e 2 e sem significado cognitivo 3 O absoluto é perfeito 4 Deus existe 5 Existe ao menos um unic ó rnio 2 OS CRIT É RIOS DE TESTABILIDADE DO SIGNIFICADO E SUAS DEFICI Ê NCIAS Qualquer crit é rio geral de significa çã o cognitiva ter á que cumprir certas condi çõ es para poder ser minimamente aceit á vel CONDI ÇÃ O DE ADEQUA ÇÃ O necess á ria Se n ã o pode ser atribu í do significativamente a N um valor de verdade ent ã o é imposs í vel atribuir valor de verdade à s senten ç as compostas que contenham N portanto elas deveriam da mesma forma ser qualificadas como desprovidas de significado Se N n ã o é significativa porque n ã o pode ter VV qualquer composi çã o de N n ã o é significativa porque n ã o pode ter VV A1 Se em um dado criterio de significa çã o cognitiva a senten ç a S é desprovida de significado ent ã o sua nega çã o n ã o S tamb é m tem de ser A2 Se em um dado crit é rio de significa çã o cognitiva a senten ç a N é desprovida de significado ent ã o assim tem de ser qualquer conjun çã o N e S e qualquer disjun çã o N ou S n ã o importando de S é significativo sob o crit é rio dado ou n ã o Crit é rios G erais de S ignifica çã o C ognitiva 1 U ma asser çã o emp í rica tem de ser capaz de ser sustentada ou conflitar com fen ô menos potencialmente capazes de serem observados diretamente 2 Senten ç as que descrevem tais fen ô menos potencialmente observ á veis n ã o importando se esses ú ltimos efetivamente ocorrem ou n ã o podem ser chamadas de senten ç as observacionais U ma senten ç a observacional n ã o importando se é verdadeira ou falsa a firma ou nega que um objeto espec í fico ou grupo de objetos d e tamanho macrosc ó pico tem uma caracter í stica observ á vel particular ie uma caracter í stica cuja presen ç a ou aus ê ncia pode em condi çõ es normais ser observada diretamente 3 Configurar Crit é rios de S ignifica çã o Emp í rica consistir í a em caracterizar precisamente a rela çã o que se obt ê m entre uma hip ó tese e uma ou mais senten ç as observacionais sempre que o fen ô meno descrito pelas senten ç as observacionais confirma ou n ã o a hip ó tese em quest ã o Crit é rios de S ignifica çã o Emp í rica Rela çã o l ó gica entre H SO1 S0n somente se SO1 S0n confirma H Conclus ã o A capacidade de H de integrar essa rela çã o l ó gica com algum conjunto de senten ç as observacionais caracterizaria ent ã o sua testabilidadeemprinc í pio e assim sua significa çã o emp í rica Criterio I condi çã o de verificabilidade CV uma senten ç a é empiricamente significativa se e somente se n ã o é anal í tica e é capaz de ao menos em princ í pio verifica çã o completa por evid ê ncia observacional S e for poss í vel descrever e obter efetivamente a evid ê ncia observacional conclusivamente estabeleceria a verdade da senten ç a Temos que permitir que a evid ê ncia consista em qualquer c onjunto finito de dados de observa çõ es logicamente poss í veis para n ã o excluir enunciados sobre o futuro ou o passado distantes U ma senten ç a H tem significado emp í rico se e somente se é poss í vel indicar um conjunto finito de senten ç as observacionais O1 O2 O3 On de modo que se estas senten ç as s ã o verdadeiras ent ã o H é necessariamente verdadeira O1 O2 O3 On Necessariamente H 1 Princ í pio de C ompleta Verificabilidade 1 Uma senten ç a é cognitivamente significativa se é anal í tica ou contradit ó ria ou satisfaz a condi çã o de verifica çã o 2 tem significado emp í rico se e somente se ela n ã o é anal í tica e se segue logicamente de classe de senten ç as observacionais finita e logicamente consistente O termo verificabilidade é para indicar a possibilidade l ó gica de verificar a hip ó tese com base em evid ê ncia poss í vel N ã o implica especificar a possibilidade t é cnica de realizar os testes precisos Nem a possibilidade de atualmente encontrar os fen ô menos observ á veis que constituem a comprova çã o DEFICIENCIAS a Assumamos que as propriedades de 1 ser uma cegonha e 2 ter patas vermelhas s ã o caracter í sticas observ á veis e que 1 n ã o acarreta logicamente 2 S1 Todas as cegonhas t ê m as patas vermelhas N ã o é nem anal í tica e nem contradit ó ria e claramente n ã o é dedut í vel de um conjunto finito de senten ç as observacionais S2 Para qualquer subst â ncia existe algum solvente Nenhuma senten ç a que cont é m quantificadores universal e existencial no caso pode ser logicamente deduzida de um conjunto finito de SO Senten ç as com universais n ã o podem ser verificadas S1 S2 n ã o s ã o verific á veis b S1 Existe pelo menos uma cegonha que n ã o tenha as patas vermelhas É dedut í vel de isto é uma cegonha e isto n ã o tem as patas vermelhas consequentemente S1 é cognitivamente significante de acordo com o crit é rio por é m S1 n ã o é Contra A1 SO1 isto é cegonha e n ã o tem as patas vermelhas S1 S1 é verific á vel Por é m S1 n ã o é verific á vel Contrario à condi çã o de adequa çã o A1 c Seja S uma senten ç a que satisfa ç a e N uma que n ã o satisfa ç a a condi çã o de verifica çã o Deste modo S é deduz í vel de algum conjunto de senten ç as observacionais portanto por uma regra l ó gica familiar S ou N é deduz í vel deste mesmo conjunto portanto S ou N é c ognitivamente significante de acordo com nosso crit é rio Contra A2 SO1 SN S S ou N S ou N é verific á vel Por é m N n ã o é verific á vel Contrario à condi çã o de adequa çã o A2 Criterio II C ondi çã o do Princ í pio de C ompleta Falseabilidade 1 Uma senten ç a tem significado emp í ric o se e somente se sua nega çã o n ã o é anal í tica e se segue logicamente de alguma classe finita e logicamente consistente de senten ç as observacionais E mpiricamente significativa se sua nega çã o satisfaz a condi çã o de completa verificabilidade deficiencias semelhantes a Rejeita a significa çã o cognitiva de Hip ó teses existenciais S3 Existe ao menos um unic ó rnio A nega çã o de um existencial é um universal e um universal n ã o pode ser verificado por um n ú mero finito de SO Senten ç as com existencias n ã o podem ser falseadas Senten ç as com quantificadores S2 Para qualquer subst â ncia existe algum solvente n ã o podem ser conclusivamente falseadas por um n ú mero finito de SO b Se P é um predicado observacional ent ã o a asser çã o que S4 todas as coisas t ê m a propriedade P é false á vel Registro se h á uma coisas que n ã o tem P Por é m S4 é uma hip ó tese puramente existencial N ã o é falseavel Contra A1 c Seja S completamente false á vel e N n ã o completamente false á vel S e N é false á vel Porem N n ã o é false á vel Contra A2 Todos os cisnes s ã o brancos e o absoluto é perfeito seria significativa porque é false á vel Ainda que o absoluto é perfeito n ã o é false á vel Conclus ã o V erificabilidade e falseabilidade completas s ã o crit é rio inadequados de testabilidade dado que s ã o contrarios à condi çã o de adequa çã o A SOLU ÇÕ ES Crit é rio de Testabilidade parcial e poss í vel confirmabilidade indireta das hip ó teses emp í ricas por meio de comprova çõ es observacionais Alfred Ayer Vers ã o 1 Tem significa çã o emp í rica se de S em conjunto com H ip ó teses A uxiliares A dequadas é poss í vel obter SO que n ã o s ã o deriv á veis de H ip ó teses S ubsidi á rias I soladas Obje çã o Permite que qualquer senten ç a que tenha implica çõ es emp í ricas seja significativa S O absoluto é perfeito Hip ó tese A uxiliar HA Se o absoluto é perfeito ent ã o esta ma ç a é vermelha Por tanto SO Esta ma ç a é vermelha SO n ã o se segue isoladamente de HA Por tanto S é significativa Vers ã o 2 restringir as Hip ó teses A uxiliar es a senten ç as que ou s ã o anal í ticas ou p odem independentemente ser mostradas como test á veis Permite a significa çã o emp í rica de qualquer senten ç a S e N se S satisfaz o crit é rio enquanto N pe O absoluto é perfeito n ã o satisfaz o criterio Dado que qualquer conclus ã o SO que pode ser deduzida de S com a ajuda das Hip ó teses A uxiliares permiss í veis p ode ser deduzida de S e N con o auxilio del mismo conjunto de Hip ó teses A uxiliares HAP Se A é um ima uma bola de a ç o é atra í da S A é um ima SO Uma bola de a ç o é atra í da Por tanto S A é um ima é verific á vel S e N A é um ima e o absoluto é perfeito S A é um ima SO Uma bola de a ç o é atra í da por HAP Por tanto S e N A é um ima é verific á vel e o absoluto é perfeito é verificavel CONCLUS Ã O criterios de testabilidade em termos de rela çõ es l ó gicas entre H e SO s ã o invi á veis porque n ã o satisfazem o criterio de adequa çã o 3 CARACTERIZA ÇÃ O PELOS CRIT É RIOS DE SEUS TERMOS CONSTITUINTES C aracterizar senten ç as cognitivamente significativas por meio de determinadas condi çõ es que seus termos constituintes t ê m que satisfazer T odos os termos extra l ó gicos em uma senten ç a significativa deve ter refer ê ncia experiencial e que portanto seus significados explica dos exclusivamente com refer ê ncia a observ á veis T ermo observacional qualquer termo que seja um predicado observacional azul calor macio coincidente com de maior brilho que ou nomes de objetos f í sicos T ermos significantes seria m termos l ó gicos ou ent ã o termos com significa çã o emp í rica Criterio de Adequa çã o Se S é uma senten ç a significativa ie cont é m somente termos significativos ent ã o sua nega çã o tamb é m ser á S e N cont é m um termo sem significado ent ã o qualquer senten ç a composta que cont é m N tamb é m é C ó mo devem ser construidas as conex õ es l ó gicas entre termos empiricamente significantes e termos observacionais para obter um criterio adecuado de significaci ó n cognitiva 31 C ondi çã o de definibilidade Q ualquer termo com significa çã o emp í rica deve ser explicitamente defin í vel atrav é s de termos observacionais Obje çã o muitos termos importantes dos discursos cient í ficos e pr é cient í ficos n ã o podem ser explicitamente definidos atrav é s de termos observacionais T ermos disposicionais sol ú vel male á vel condutor el é trico fragil etc Exemplo F r á gil x é fr á gil se e somente se s e em algum tempo t um objeto x qualquer for A tingido ent ã o ele se Q uebrar á em t Obje çã o n ã o captura o significado pretendido Para u ma gota de chuva a ou uma tira de el á stico que n ã o é bruscamente atingid a Aat é falso e portanto Aat Qat é verdadeiro Por tanto ser á verdadeiro Fa t é verdadeira embora a n ã o seja fr á gil Melhorar a defini çã o com um s ignificado mais restritivo Se x fosse bruscamente atingido em algum tempo t ent ã o x se deve quebrar em t Requer clarifica r o significado e a l ó gica dos contrafactuais S enten ç as redutivas de Carnap senten ç as que especificam o significado de um termo apenas condicional ou parcialmente espelhando que o termo é disposicional Objec çã o especifica o significado de F apenas para a plica çã o à queles objetos que defrontados com a condi çã oteste de ser A tingid os em t P ermite uma formula çã o mais adequada Mas s ã o defini ç õ es operaciona is n ã o defini çõ es plenas S ã o defini ç õ es parcia is ou condiciona is 32 Condi çã o de redutibilidade Qualquer termo com significa çã o emp í rica deve ser capaz de apresentarse sobre a base de termos observacionais atrav é s de rela çõ es entre senten ç as redutivas S enten ç as redutivas fornece m uma condi çã o necess á ria e suficiente para a aplicabilidade do termo introduzido Obje çã o o comprimento da dist â ncia entre dois pontos em cent í metros pode assumir q ualquer n ú mero real positiv o É imposs í vel formular por meio de termos observacionais uma condi çã o suficiente para a aplicabilidade de express õ es como ter um comprimento de 2 cm É necess á rio introduzir Construtos T e ó ricos s istema s hipot é tico de dutivos axiomatizados Mec á nica Geometr í a euclidiana 1 Termos l ó gicos Se ent ã o n ã o 2T ermos extra l ó gicos termos primitivos b á sicos n ã o definidos termos definidos explicitamente definidos A presenta çã o axiom á tica 1 Postulados en unciados primitivos que n ã o s ã o derivados nenhum outro enunciado 2 Teoremas e nunciados derivados obtidos por dedu çã o l ó gica dos postulados e hip ó teses auxiliares Um Construto Te ó rico constitui uma T eoria C ient í fica somente se ela tiver recebido uma interpreta çã o emp í rica D ada pela atribui çã o de significado dos termos emp í ricos do Construto Te ó rico por meio de termos de observ á vei s A interpreta çã o proporciona apenas interpreta çã o parcial d o significado dos termos emp í ricos isso é muito claro com os termos disposicionais e com os termos operacionais M ensura çã o do comprimento é parcialmente definida por meio de uma haste padr ã o N ã o constitui uma interpreta çã o completa desde que o uso da haste padr ã o n ã o constitui o ú nico modo de determina çã o do comprimento H á mensura çã o indireta do comprimento em virtude d as leis CONCLUS Ã O n ã o é correto falar sobre o significado experiencial de um termo ou uma senten ç a isoladamente As c onsequ ê ncias de certos fen ô menos observ á veis s ó podem ser derivadas se relacionadas a um conjunto de outras hip ó teses auxiliares O significado experiencial é relativo a dois fatores A estrutura lingu í stica L a qual a express ã o pertence D etermina quais senten ç as observacionais podem ser inferidas de classe de enunciados O contexto te ó rico a classe de hip ó teses auxiliares Forza gravitacional ou campo gravitaciona l tem significado experiencial apenas dentro do contexto da teoria Newtoniana e Qu â ntica que deve ser ao menos parcialmente interpretada O significado experiencial do termo depender á do sistema te ó rico e das caracter í sticas l ó gicas internas da linguagem na qual o termo é formulado 4 SIGNIFICA ÇÃ O COGNITIVA COMO UMA CARACTER Í STICA DE SISTEMAS INTERPRETADOS A significa çã o cognitiva pode ser atribu í da somente a todo sistema te ó rico formulado em uma linguagem O marco decisivo da significa çã o cognitiva em tal sistema aparenta ser a e xist ê ncia de uma interpreta çã o parcial em termos observ á veis Obje çã o A requisi çã o de uma interpreta çã o parcial é extremamente aberta É satisfeita por exemplo por um sistema consistindo de uma teoria f í sica contempor â nea combinada com algum conjunto de princ í pios da metaf í sica especulativa mesmo se tal conjunto n ã o houver interpreta çã o emp í rica alguma Estes princ í pios metaf í sicos fazem o papel do que K Reach e O Neurath chamam de senten ç as isoladas S ua omiss ã o d o sistema te ó rico n ã o deve ter efeitos em sua capacidade explanat ó ria e preditiva Criterio 41 Um sistema te ó rico é cognitivamente significante se e somente se tal sistema est á parcialmente interpretado de modo que nenhuma das suas senten ç as primitivas est á isolada Obje çã o 1 R estring e sentencias isoladas relativas a um contexto que podem ser interpretadas como defini çõ es parciais S1 especifica que em todos os casos onde a caracter í stica observ á vel P1 est á presente Q termo te ó rico é aplic á vel se e somente se a caracter í stica observ á vel P2 tamb é m est á presente Obje çã o 2 F ormula çõ es logicamente equivalentes de um sistema te ó rico pode m qualificarse uma como significante enquanto restringe e outra como n ã o significante enquanto conte m uma senten ç a isolada T1 cont é m entre suas senten ç as primitivas S S exatamente uma S que é isolada Portanto T1 n ã o é significante T 2 é obtido de T1 substituindo as duas senten ç as primitivas iniciais S S por sua conjun çã o N enhuma das senten ç as de T2 s ã o isoladas T2 embora equivalente a T1 é qualificado como significante 42 Um sistema te ó rico é cognitivamente significante se e somente se é parcialmente interpretado de modo que em nenhum sistema equivalente com el e h á ao menos uma senten ç a isolad a Obje çã o 3 De S1 e S2 juntas derivase a senten ç a O S1 e S2 é logicamente equivalente com S1 S2 e O Se S1 e S2 s ã o isoladas sua remo çã o n ã o afet a a capacidade explanat ó ria e preditiva do sistema A capacidade s preditivas de S1 e S2 s ã o as mesmas que as de O Consequentemente o sistema original S1 e S2 é desqualificad o O r ep ú dio teorias que fazem refer ê ncias a entidades fict í cias restringe teorias assentadas exclusivamente em termos de observ á veis F en ô meno s de experiencia direta n ã o est ã o simplesmente conectad os por leis gerais Construtos te ó ricos s ã o necess á rios para formular tais leis de alto n í vel N ã o é poss í vel formular um crit é rio geral e preciso que permita separar os sistemas parcialmente interpretados cujas senten ç as isoladas podem ser ditas como tendo uma fun çã o significante daquelas nas quais suas senten ç as isoladas s ã o por assim dizer meramente anexos in ú teis E m vez de tentar substituir 42 por alguma alternativa reconhecer que a significa çã o cognitiva em um sistema é uma quest ã o de grau S istemas significantes v ã o daqueles cujo todo v ocabul á rio extra l ó gico consiste de senten ç as observacionais ainda que teorias cuja formula çã o dependam profundamente dos construtos te ó ricos at é sistemas com quase nenhuma com descobertas emp í ricas em potencial A valiar ou comparar sistemas te ó ricos distintos em caracter í sticas tais como a A claridade e precis ã o com as quais teorias s ã o formuladas e d as rela çõ es l ó gicas establecidas b A capacidade explanat ó ria e preditiva com respeito aos fen ô menos observ á veis c A simplicidade formal do sistema te ó ric o d A extens ã o na s quais teorias t ê m sido confirmadas por evid ê ncia experiencial É necess á rio desenvolver normas gerais para a avalia çã o e compara çã o de sistemas te ó ricos nos v á rios aspectos que acabamos de mencionar U ma defini çã o e teoria do conceito de graus de confirma çã o ou probabilidade l ó gica de um sistema te ó rico
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
1
Textos Base sobre Filosofia da Ciência
Filosofia
UFABC
45
A Prioridade dos Paradigmas na Ciência Normal
Filosofia
UFABC
25
Justificativa dos Enunciados Científicos: Dogmatismo, Regressão Infinita e Psicologismo
Filosofia
UFABC
31
Vernant_o Universo os Deuses os Homens
Filosofia
UFABC
7
FILOSOFIA 1 docx
Filosofia
USP
11
Flusser Vilem a Filosofia da Caixa Preta Ensaios para uma Futura Filosofia da Fotografia
Filosofia
UFSM
11
Flusser Vilem a Filosofia da Caixa Preta Ensaios para uma Futura Filosofia da Fotografia
Filosofia
UFSM
3
08 - Mimesis e Política
Filosofia
UMG
5
o que e Filosofia maura
Filosofia
UMG
2
Filosofia
Filosofia
UMG
Texto de pré-visualização
1 A CONCEP ÇÃ O EMPIRISTA GERAL DE SIGNIFICA ÇÃ O COGNITIVA E EMP Í RICA E mpirismo contempor â neo ou empirismo l ó gico U ma asser çã o é cognitivamente significativa podendo ser verdadeira ou falsa se e somente se É anal í tica ou contradit ó ria e nesse caso se diz que tem significado ou significa çã o puramente l ó gica É capaz de ao menos potencialmente ser testada por meio de evid ê ncia experiencial e neste caso se diz que tem significado ou significa çã o emp í rica Para 2 é necess á rio estabelecer Crit é rios de Testabilidade do significado emp í rico Hempel questiona a possibilidade de reafirmar a ideia geral na forma de crit é rios precisos e gerais que estabelece linhas divis ó rias n í tidas Entre enunciados puramente l ó gicos 1 aa e enunciados de significa çã o emp í rica 2 alguns corvos s ã o pretos entre enunciados com significado cognitivo 1 e 2 e sem significado cognitivo 3 O absoluto é perfeito 4 Deus existe 5 Existe ao menos um unic ó rnio 2 OS CRIT É RIOS DE TESTABILIDADE DO SIGNIFICADO E SUAS DEFICI Ê NCIAS Qualquer crit é rio geral de significa çã o cognitiva ter á que cumprir certas condi çõ es para poder ser minimamente aceit á vel CONDI ÇÃ O DE ADEQUA ÇÃ O necess á ria Se n ã o pode ser atribu í do significativamente a N um valor de verdade ent ã o é imposs í vel atribuir valor de verdade à s senten ç as compostas que contenham N portanto elas deveriam da mesma forma ser qualificadas como desprovidas de significado Se N n ã o é significativa porque n ã o pode ter VV qualquer composi çã o de N n ã o é significativa porque n ã o pode ter VV A1 Se em um dado criterio de significa çã o cognitiva a senten ç a S é desprovida de significado ent ã o sua nega çã o n ã o S tamb é m tem de ser A2 Se em um dado crit é rio de significa çã o cognitiva a senten ç a N é desprovida de significado ent ã o assim tem de ser qualquer conjun çã o N e S e qualquer disjun çã o N ou S n ã o importando de S é significativo sob o crit é rio dado ou n ã o Crit é rios G erais de S ignifica çã o C ognitiva 1 U ma asser çã o emp í rica tem de ser capaz de ser sustentada ou conflitar com fen ô menos potencialmente capazes de serem observados diretamente 2 Senten ç as que descrevem tais fen ô menos potencialmente observ á veis n ã o importando se esses ú ltimos efetivamente ocorrem ou n ã o podem ser chamadas de senten ç as observacionais U ma senten ç a observacional n ã o importando se é verdadeira ou falsa a firma ou nega que um objeto espec í fico ou grupo de objetos d e tamanho macrosc ó pico tem uma caracter í stica observ á vel particular ie uma caracter í stica cuja presen ç a ou aus ê ncia pode em condi çõ es normais ser observada diretamente 3 Configurar Crit é rios de S ignifica çã o Emp í rica consistir í a em caracterizar precisamente a rela çã o que se obt ê m entre uma hip ó tese e uma ou mais senten ç as observacionais sempre que o fen ô meno descrito pelas senten ç as observacionais confirma ou n ã o a hip ó tese em quest ã o Crit é rios de S ignifica çã o Emp í rica Rela çã o l ó gica entre H SO1 S0n somente se SO1 S0n confirma H Conclus ã o A capacidade de H de integrar essa rela çã o l ó gica com algum conjunto de senten ç as observacionais caracterizaria ent ã o sua testabilidadeemprinc í pio e assim sua significa çã o emp í rica Criterio I condi çã o de verificabilidade CV uma senten ç a é empiricamente significativa se e somente se n ã o é anal í tica e é capaz de ao menos em princ í pio verifica çã o completa por evid ê ncia observacional S e for poss í vel descrever e obter efetivamente a evid ê ncia observacional conclusivamente estabeleceria a verdade da senten ç a Temos que permitir que a evid ê ncia consista em qualquer c onjunto finito de dados de observa çõ es logicamente poss í veis para n ã o excluir enunciados sobre o futuro ou o passado distantes U ma senten ç a H tem significado emp í rico se e somente se é poss í vel indicar um conjunto finito de senten ç as observacionais O1 O2 O3 On de modo que se estas senten ç as s ã o verdadeiras ent ã o H é necessariamente verdadeira O1 O2 O3 On Necessariamente H 1 Princ í pio de C ompleta Verificabilidade 1 Uma senten ç a é cognitivamente significativa se é anal í tica ou contradit ó ria ou satisfaz a condi çã o de verifica çã o 2 tem significado emp í rico se e somente se ela n ã o é anal í tica e se segue logicamente de classe de senten ç as observacionais finita e logicamente consistente O termo verificabilidade é para indicar a possibilidade l ó gica de verificar a hip ó tese com base em evid ê ncia poss í vel N ã o implica especificar a possibilidade t é cnica de realizar os testes precisos Nem a possibilidade de atualmente encontrar os fen ô menos observ á veis que constituem a comprova çã o DEFICIENCIAS a Assumamos que as propriedades de 1 ser uma cegonha e 2 ter patas vermelhas s ã o caracter í sticas observ á veis e que 1 n ã o acarreta logicamente 2 S1 Todas as cegonhas t ê m as patas vermelhas N ã o é nem anal í tica e nem contradit ó ria e claramente n ã o é dedut í vel de um conjunto finito de senten ç as observacionais S2 Para qualquer subst â ncia existe algum solvente Nenhuma senten ç a que cont é m quantificadores universal e existencial no caso pode ser logicamente deduzida de um conjunto finito de SO Senten ç as com universais n ã o podem ser verificadas S1 S2 n ã o s ã o verific á veis b S1 Existe pelo menos uma cegonha que n ã o tenha as patas vermelhas É dedut í vel de isto é uma cegonha e isto n ã o tem as patas vermelhas consequentemente S1 é cognitivamente significante de acordo com o crit é rio por é m S1 n ã o é Contra A1 SO1 isto é cegonha e n ã o tem as patas vermelhas S1 S1 é verific á vel Por é m S1 n ã o é verific á vel Contrario à condi çã o de adequa çã o A1 c Seja S uma senten ç a que satisfa ç a e N uma que n ã o satisfa ç a a condi çã o de verifica çã o Deste modo S é deduz í vel de algum conjunto de senten ç as observacionais portanto por uma regra l ó gica familiar S ou N é deduz í vel deste mesmo conjunto portanto S ou N é c ognitivamente significante de acordo com nosso crit é rio Contra A2 SO1 SN S S ou N S ou N é verific á vel Por é m N n ã o é verific á vel Contrario à condi çã o de adequa çã o A2 Criterio II C ondi çã o do Princ í pio de C ompleta Falseabilidade 1 Uma senten ç a tem significado emp í ric o se e somente se sua nega çã o n ã o é anal í tica e se segue logicamente de alguma classe finita e logicamente consistente de senten ç as observacionais E mpiricamente significativa se sua nega çã o satisfaz a condi çã o de completa verificabilidade deficiencias semelhantes a Rejeita a significa çã o cognitiva de Hip ó teses existenciais S3 Existe ao menos um unic ó rnio A nega çã o de um existencial é um universal e um universal n ã o pode ser verificado por um n ú mero finito de SO Senten ç as com existencias n ã o podem ser falseadas Senten ç as com quantificadores S2 Para qualquer subst â ncia existe algum solvente n ã o podem ser conclusivamente falseadas por um n ú mero finito de SO b Se P é um predicado observacional ent ã o a asser çã o que S4 todas as coisas t ê m a propriedade P é false á vel Registro se h á uma coisas que n ã o tem P Por é m S4 é uma hip ó tese puramente existencial N ã o é falseavel Contra A1 c Seja S completamente false á vel e N n ã o completamente false á vel S e N é false á vel Porem N n ã o é false á vel Contra A2 Todos os cisnes s ã o brancos e o absoluto é perfeito seria significativa porque é false á vel Ainda que o absoluto é perfeito n ã o é false á vel Conclus ã o V erificabilidade e falseabilidade completas s ã o crit é rio inadequados de testabilidade dado que s ã o contrarios à condi çã o de adequa çã o A SOLU ÇÕ ES Crit é rio de Testabilidade parcial e poss í vel confirmabilidade indireta das hip ó teses emp í ricas por meio de comprova çõ es observacionais Alfred Ayer Vers ã o 1 Tem significa çã o emp í rica se de S em conjunto com H ip ó teses A uxiliares A dequadas é poss í vel obter SO que n ã o s ã o deriv á veis de H ip ó teses S ubsidi á rias I soladas Obje çã o Permite que qualquer senten ç a que tenha implica çõ es emp í ricas seja significativa S O absoluto é perfeito Hip ó tese A uxiliar HA Se o absoluto é perfeito ent ã o esta ma ç a é vermelha Por tanto SO Esta ma ç a é vermelha SO n ã o se segue isoladamente de HA Por tanto S é significativa Vers ã o 2 restringir as Hip ó teses A uxiliar es a senten ç as que ou s ã o anal í ticas ou p odem independentemente ser mostradas como test á veis Permite a significa çã o emp í rica de qualquer senten ç a S e N se S satisfaz o crit é rio enquanto N pe O absoluto é perfeito n ã o satisfaz o criterio Dado que qualquer conclus ã o SO que pode ser deduzida de S com a ajuda das Hip ó teses A uxiliares permiss í veis p ode ser deduzida de S e N con o auxilio del mismo conjunto de Hip ó teses A uxiliares HAP Se A é um ima uma bola de a ç o é atra í da S A é um ima SO Uma bola de a ç o é atra í da Por tanto S A é um ima é verific á vel S e N A é um ima e o absoluto é perfeito S A é um ima SO Uma bola de a ç o é atra í da por HAP Por tanto S e N A é um ima é verific á vel e o absoluto é perfeito é verificavel CONCLUS Ã O criterios de testabilidade em termos de rela çõ es l ó gicas entre H e SO s ã o invi á veis porque n ã o satisfazem o criterio de adequa çã o 3 CARACTERIZA ÇÃ O PELOS CRIT É RIOS DE SEUS TERMOS CONSTITUINTES C aracterizar senten ç as cognitivamente significativas por meio de determinadas condi çõ es que seus termos constituintes t ê m que satisfazer T odos os termos extra l ó gicos em uma senten ç a significativa deve ter refer ê ncia experiencial e que portanto seus significados explica dos exclusivamente com refer ê ncia a observ á veis T ermo observacional qualquer termo que seja um predicado observacional azul calor macio coincidente com de maior brilho que ou nomes de objetos f í sicos T ermos significantes seria m termos l ó gicos ou ent ã o termos com significa çã o emp í rica Criterio de Adequa çã o Se S é uma senten ç a significativa ie cont é m somente termos significativos ent ã o sua nega çã o tamb é m ser á S e N cont é m um termo sem significado ent ã o qualquer senten ç a composta que cont é m N tamb é m é C ó mo devem ser construidas as conex õ es l ó gicas entre termos empiricamente significantes e termos observacionais para obter um criterio adecuado de significaci ó n cognitiva 31 C ondi çã o de definibilidade Q ualquer termo com significa çã o emp í rica deve ser explicitamente defin í vel atrav é s de termos observacionais Obje çã o muitos termos importantes dos discursos cient í ficos e pr é cient í ficos n ã o podem ser explicitamente definidos atrav é s de termos observacionais T ermos disposicionais sol ú vel male á vel condutor el é trico fragil etc Exemplo F r á gil x é fr á gil se e somente se s e em algum tempo t um objeto x qualquer for A tingido ent ã o ele se Q uebrar á em t Obje çã o n ã o captura o significado pretendido Para u ma gota de chuva a ou uma tira de el á stico que n ã o é bruscamente atingid a Aat é falso e portanto Aat Qat é verdadeiro Por tanto ser á verdadeiro Fa t é verdadeira embora a n ã o seja fr á gil Melhorar a defini çã o com um s ignificado mais restritivo Se x fosse bruscamente atingido em algum tempo t ent ã o x se deve quebrar em t Requer clarifica r o significado e a l ó gica dos contrafactuais S enten ç as redutivas de Carnap senten ç as que especificam o significado de um termo apenas condicional ou parcialmente espelhando que o termo é disposicional Objec çã o especifica o significado de F apenas para a plica çã o à queles objetos que defrontados com a condi çã oteste de ser A tingid os em t P ermite uma formula çã o mais adequada Mas s ã o defini ç õ es operaciona is n ã o defini çõ es plenas S ã o defini ç õ es parcia is ou condiciona is 32 Condi çã o de redutibilidade Qualquer termo com significa çã o emp í rica deve ser capaz de apresentarse sobre a base de termos observacionais atrav é s de rela çõ es entre senten ç as redutivas S enten ç as redutivas fornece m uma condi çã o necess á ria e suficiente para a aplicabilidade do termo introduzido Obje çã o o comprimento da dist â ncia entre dois pontos em cent í metros pode assumir q ualquer n ú mero real positiv o É imposs í vel formular por meio de termos observacionais uma condi çã o suficiente para a aplicabilidade de express õ es como ter um comprimento de 2 cm É necess á rio introduzir Construtos T e ó ricos s istema s hipot é tico de dutivos axiomatizados Mec á nica Geometr í a euclidiana 1 Termos l ó gicos Se ent ã o n ã o 2T ermos extra l ó gicos termos primitivos b á sicos n ã o definidos termos definidos explicitamente definidos A presenta çã o axiom á tica 1 Postulados en unciados primitivos que n ã o s ã o derivados nenhum outro enunciado 2 Teoremas e nunciados derivados obtidos por dedu çã o l ó gica dos postulados e hip ó teses auxiliares Um Construto Te ó rico constitui uma T eoria C ient í fica somente se ela tiver recebido uma interpreta çã o emp í rica D ada pela atribui çã o de significado dos termos emp í ricos do Construto Te ó rico por meio de termos de observ á vei s A interpreta çã o proporciona apenas interpreta çã o parcial d o significado dos termos emp í ricos isso é muito claro com os termos disposicionais e com os termos operacionais M ensura çã o do comprimento é parcialmente definida por meio de uma haste padr ã o N ã o constitui uma interpreta çã o completa desde que o uso da haste padr ã o n ã o constitui o ú nico modo de determina çã o do comprimento H á mensura çã o indireta do comprimento em virtude d as leis CONCLUS Ã O n ã o é correto falar sobre o significado experiencial de um termo ou uma senten ç a isoladamente As c onsequ ê ncias de certos fen ô menos observ á veis s ó podem ser derivadas se relacionadas a um conjunto de outras hip ó teses auxiliares O significado experiencial é relativo a dois fatores A estrutura lingu í stica L a qual a express ã o pertence D etermina quais senten ç as observacionais podem ser inferidas de classe de enunciados O contexto te ó rico a classe de hip ó teses auxiliares Forza gravitacional ou campo gravitaciona l tem significado experiencial apenas dentro do contexto da teoria Newtoniana e Qu â ntica que deve ser ao menos parcialmente interpretada O significado experiencial do termo depender á do sistema te ó rico e das caracter í sticas l ó gicas internas da linguagem na qual o termo é formulado 4 SIGNIFICA ÇÃ O COGNITIVA COMO UMA CARACTER Í STICA DE SISTEMAS INTERPRETADOS A significa çã o cognitiva pode ser atribu í da somente a todo sistema te ó rico formulado em uma linguagem O marco decisivo da significa çã o cognitiva em tal sistema aparenta ser a e xist ê ncia de uma interpreta çã o parcial em termos observ á veis Obje çã o A requisi çã o de uma interpreta çã o parcial é extremamente aberta É satisfeita por exemplo por um sistema consistindo de uma teoria f í sica contempor â nea combinada com algum conjunto de princ í pios da metaf í sica especulativa mesmo se tal conjunto n ã o houver interpreta çã o emp í rica alguma Estes princ í pios metaf í sicos fazem o papel do que K Reach e O Neurath chamam de senten ç as isoladas S ua omiss ã o d o sistema te ó rico n ã o deve ter efeitos em sua capacidade explanat ó ria e preditiva Criterio 41 Um sistema te ó rico é cognitivamente significante se e somente se tal sistema est á parcialmente interpretado de modo que nenhuma das suas senten ç as primitivas est á isolada Obje çã o 1 R estring e sentencias isoladas relativas a um contexto que podem ser interpretadas como defini çõ es parciais S1 especifica que em todos os casos onde a caracter í stica observ á vel P1 est á presente Q termo te ó rico é aplic á vel se e somente se a caracter í stica observ á vel P2 tamb é m est á presente Obje çã o 2 F ormula çõ es logicamente equivalentes de um sistema te ó rico pode m qualificarse uma como significante enquanto restringe e outra como n ã o significante enquanto conte m uma senten ç a isolada T1 cont é m entre suas senten ç as primitivas S S exatamente uma S que é isolada Portanto T1 n ã o é significante T 2 é obtido de T1 substituindo as duas senten ç as primitivas iniciais S S por sua conjun çã o N enhuma das senten ç as de T2 s ã o isoladas T2 embora equivalente a T1 é qualificado como significante 42 Um sistema te ó rico é cognitivamente significante se e somente se é parcialmente interpretado de modo que em nenhum sistema equivalente com el e h á ao menos uma senten ç a isolad a Obje çã o 3 De S1 e S2 juntas derivase a senten ç a O S1 e S2 é logicamente equivalente com S1 S2 e O Se S1 e S2 s ã o isoladas sua remo çã o n ã o afet a a capacidade explanat ó ria e preditiva do sistema A capacidade s preditivas de S1 e S2 s ã o as mesmas que as de O Consequentemente o sistema original S1 e S2 é desqualificad o O r ep ú dio teorias que fazem refer ê ncias a entidades fict í cias restringe teorias assentadas exclusivamente em termos de observ á veis F en ô meno s de experiencia direta n ã o est ã o simplesmente conectad os por leis gerais Construtos te ó ricos s ã o necess á rios para formular tais leis de alto n í vel N ã o é poss í vel formular um crit é rio geral e preciso que permita separar os sistemas parcialmente interpretados cujas senten ç as isoladas podem ser ditas como tendo uma fun çã o significante daquelas nas quais suas senten ç as isoladas s ã o por assim dizer meramente anexos in ú teis E m vez de tentar substituir 42 por alguma alternativa reconhecer que a significa çã o cognitiva em um sistema é uma quest ã o de grau S istemas significantes v ã o daqueles cujo todo v ocabul á rio extra l ó gico consiste de senten ç as observacionais ainda que teorias cuja formula çã o dependam profundamente dos construtos te ó ricos at é sistemas com quase nenhuma com descobertas emp í ricas em potencial A valiar ou comparar sistemas te ó ricos distintos em caracter í sticas tais como a A claridade e precis ã o com as quais teorias s ã o formuladas e d as rela çõ es l ó gicas establecidas b A capacidade explanat ó ria e preditiva com respeito aos fen ô menos observ á veis c A simplicidade formal do sistema te ó ric o d A extens ã o na s quais teorias t ê m sido confirmadas por evid ê ncia experiencial É necess á rio desenvolver normas gerais para a avalia çã o e compara çã o de sistemas te ó ricos nos v á rios aspectos que acabamos de mencionar U ma defini çã o e teoria do conceito de graus de confirma çã o ou probabilidade l ó gica de um sistema te ó rico