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Atividade Tópico discursivo Analisar a organização hierárquica tópica do texto dos textos a seguir tomando como base as análises propostas pelos textos disponibilizados no tópico de aula correspondente Estrutura I Parágrafo inicial em que se apresentam rapidamente conceitos trabalhados tópico discursivo e suas propriedades II Organograma com estrutura hierárquica que pode ser feita no word mesmo a partir da ferramenta inserir elemento gráfico SmartArt III Parágrafo com descriçãoexplicação do organograma Recomendações 1 Os parágrafos inicial e final não precisam ser extensos pois têm função contextualizadora e pedagógica 2 Como o texto a ser analisado é um pouco extenso procurem não especificar demais os subtópicos 3 Abstraiam os tópicos por parágrafo inicialmente mas tentem verificar como eles se sobrepõem eou se subdividem em termos semânticos no momendo de propor uma organização hierárquica Não caiam na tentação em propor uma hierarquia que siga a cronotopia da disposição de informações do texto 4 Como na análise de Pinheiro 2005 e de Bentes e Rios 2006 é facultada a indicação de linhas eou parágrafos para indicar a centração de subtópicos 5 Ao tematizarnomear o supertópico os quadros tópicos os subtópicos os segmentos tópicos etc utilizar estruturas nominais Os tópicos centramse em assuntos e estes são nomes de coisas de eventos no mundo logo evitar expressões verbais ou adjetivas sem um substantivo para qualificar A atividade pode ser realizada em duplas Texto para análise O que explica a redução de homicídios no Brasil Embora Bolsonaro e seus apoiadores tenham tentado receber crédito por essas quedas há outros fatores que pouco tem a ver com suas atitudes ROBERT MUGGAH 13 SEPT 2019 2317 BRT O Brasil é a capital mundial de assassinatos Nenhum país sequer chega perto Por essa razão foi extensamente noticiado quando o Ministro da Justiça anunciou que as taxas de homicídios caíram mais de 20 em 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado O que ele não mencionou entretanto é que as taxas de homicídio estão em declínio desde 2018 bem antes da eleição de Jair Bolsonaro no final do ano Embora Bolsonaro e seus apoiadores tenham tentado receber crédito por essas quedas há outros fatores que pouco tem a ver com suas atitudes Primeiro no que tange a homicídios 2017 foi o annus horribilis do Brasil Mais pessoas foram assassinadas naquele ano quase 64000 do que em qualquer outro momento da história do país A explosão de violência ocorreu em grande parte devido à ruptura de uma trégua entre as duas facções rivais que dominavam o tráfico de drogas no país o PCC e o CV e as consequentes disputas pelo controle Além disso a violência ainda coincidiu com um boom na produção de cocaína nos vizinhos Colômbia e Peru O declínio parcial dos homicídios em 2018 e 2019 pode ser interpretado como uma espécie de correção Segundo uma série de medidas introduzidas pelo governo Temer em 2017 e 2018 também podem ter tido uma responsabilidade parcial na redução de assassinatos Algumas dessas medidas foram as melhorias na coordenação e gerenciamento das forças policiais e melhorias nas capacidades investigativas do nível federal para o nível estadual Também foram feitas várias intervenções em prisões estaduais para separar líderes de facção violentos de outros presos Operações policiais e militares foram realizadas em alguns estados com a intenção de conter a violência urbana Entretanto esses investimentos não podem ser superestimados as taxas de homicídios também começaram a cair em estados como Alagoas Bahia Minas Gerais Rio Grande do Sul e outros que não receberam muita atenção federal Terceiro e sem dúvida o fator mais importante diversas inovações já haviam sido lançadas pelos próprios estados bem antes das eleições de 2018 Por exemplo intervenções integradas de segurança pública que focavam em medidas de prevenção social e de policiamento preditivo foram realizadas por governadores de estados brasileiros como Ceará Espírito Santo Pará e Pernambuco Controles mais rigorosos também foram impostos a algumas instalações prisionais embora isso não tenha evitado surtos brutais de violência prisional em 2019 em algumas partes do país Quarto fatores estruturais O crime é um fenômeno multifatorial A recessão econômica brasileira iniciada em 2014 pode ter tido como consequência o aumento em crimes relacionados a propriedades enquanto a melhoria econômica a partir de 2018 pode têlos reduzido A redução de longo prazo na população jovem do país em mais de 12 desde 2000 também pode ter desempenhado seu papel O fato é que esses e outros fatores provavelmente contribuíram em diferentes graus embora certamente mais estudos sejam necessários para entender melhor a influência precisa de cada um O considerável declínio dos homicídios em 2019 embora positivo tem um preço Apesar dos níveis gerais terem diminuído nos últimos 20 meses os assassinatos cometidos por policiais aumentaram 23 em 2019 atingindo uma alta histórica E não só a violência sexual e a racial também aumentaram Ainda mais assustador desaparecimentos aumentaram e foram encontradas múltiplas sepulturas clandestinas provavelmente alvo de operações de limpeza social perpetradas pela polícia eou pelas milícias Embora as taxas de homicídios estejam em declínio o Brasil ainda tem um histórico arrepiante para superar O ministro da Justiça informou que houve apenas 21289 assassinatos nos primeiros seis meses do ano Isso se compara a 27371 na mesma época do ano passado de acordo com o Monitor da Violência Apesar de a redução ser nacional a queda mais nítida ocorreu no Nordeste região onde a violência entre facções disparou nos últimos anos Entretanto não se engane o Brasil ainda é o país mais violento do mundo em números absolutos A retórica anticrime do governo Bolsonaro está encorajando a polícia a usar força letal excessiva No Rio onde Bolsonaro fez sua carreira as mortes causadas por policiais atingiram a maior alta em 20 anos A polícia matou ao menos 881 pessoas nos primeiros seis meses de 2019 cerca de cinco pessoas por dia Pelo menos 120 snipers foram espalhados pela região metropolitana do Rio de Janeiro com ordens para atirar em qualquer um que esteja armado sem questionamento De fato considerando assassinatos da polícia a redução de homicídios no Rio foi de apenas 1 ao longo do ano O presidente pede por mais impunidade policial e suas decisões de flexibilizar as leis de controle de armas também estão incentivando mais vigilância Desde 2018 centenas de milhares de armas de fogo podem ter sido registradas nacionalmente mesmo que ninguém saiba exatamente os números já que os relatórios divulgados pelas autoridades públicas são paradoxais No pequeno Estado de Santa Catarina por exemplo uma arma de fogo foi registrada a cada 35 minutos em 2019 Isso é perigoso em um país onde praticamente três quartos de todos os assassinatos envolvem armas Estratégias repressivas e duras podem gerar um efeito temporário de congelar o crime violento Porém estudos sobre intervenções latino americanas no estilo mano dura indicam que esses impactos tendem a ser transitórios e temporários Eles também são frequentemente seguidos por um forte aumento da violência letal à medida que as facções adotam táticas cada vez mais violentas em resposta Não são apenas dolorosamente ineficazes a médio prazo mas também são economicamente ineficientes Com a economia do Brasil em queda e o país enfrentando austeridade isso é algo que o governo deveria considerar httpsbrasilelpaiscombrasil20190914opinion1568421039616695html Texto 2 somente para os alunos que apresentaram infográficos sob temática inadequada ou que não participaram do fórum Fantasias intencionadas contra os direitos humanos O que O pequeno príncipe de Maquiavel terra plana o comunismo no Brasil e racismo reverso têm em comum e o que isso tem a ver com direitos humanos Ícaro Jorge da Silva Santana 18 de setembro de 2023 Em 14 de setembro de 2023 foi julgado no Supremo Tribunal Federal ação sobre os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro No julgamento onze Ministros analisaram os subsídios jurídicos e fatos que ensejaram a citada ação Na defesa uma banca de advogados proliferando uma série de frases nem sempre conexas mas alinhadas com a cognição constituída para o entendimento deles Um dos advogados citou O Pequeno Príncipe de Antoine de SaintExupéry como se a obra fosse de autoria de Nicolau Maquiavel A citação proferida foi que os fins justificam os meios Ponto central é que houve equívoco tanto na obra citada quanto na citação utilizada Maquiavel nunca escreveu que os fins justificam os meios o mais próximo que compreendo da citação é que Os Estados bem organizados e os príncipes hábeis têm com toda a diligência procurado não desesperar os grandes e satisfazer o povo conservandoo contente mesmo porque este é um dos mais importantes assuntos de que um príncipe tenha de tratar Entretanto a realidade é que o chamado equívoco é como o professor José Geraldo Júnior explicou durante a CPI do MST sobre cognição A pessoa não vê o que existe mas o que recorta e esse recorte desenha as possibilidades e limitações no entendimento do outro sobre as ações Nessa mesma linha a terra plana conforme Martins 2020 é a tensão com o conhecimento produzido cientificamente intrínseco no negacionismo O comunismo no Brasil também é parte do recorte constituído a partir da fé daqueles que em busca da construção de uma oposição à esquerda brasileira afirmam o medo a um suposto comunismo no Brasil Medo esse que esconde o caráter ilusório e fantasioso próprio do negacionismo observado pela própria análise socioeconômica de um país que nunca foi comunista e que como aponta Mário Theodoro 2022 se constitui pela desigualdade racismo e branquitude Além disso atentase o olhar para o chamado racismo reverso narrativa inventada fundamentada numa construção ilusória como parte de uma sociedade estruturada pelo racismo como ferramenta de dominação e violação de direitos contra pessoas que foram interseccionalmente atingidas pela categoria etnosemântica da raça Munanga 2004 A questão é que o termo reverso constitui a possibilidade de dominação feita por uma categoria que historicamente e economicamente esteve em grau de subalternidade sobre outra categoria que esteve historicamente a partir da ideia de superioridade O pequeno príncipe de Maquiavel terra plana o comunismo no Brasil e racismo reverso têm em comum o campo constitutivo de narrativas fantasiosas elaboradas a partir de achismos ausência de dados e com a subalternização do conhecimento científico O ponto chave é que essas citações são elaboradas num seio de uma mediocridade que tem se tornado comumente reverberada no Brasil Talvez por falta de leitura ou por uma intencionalidade da ignorância esses equívocos escondem graus de violências acerca da própria constituição do saber Em consequência aos apontamentos me questiono O que isso tem a ver com direitos humanos Tudo Direitos humanos como aponta Flores 2009 são resultados de lutas históricas em torno da dignidade liberdade e cidadania Ou seja são conquistas que estão sempre em movimento Os direitos humanos são necessariamente historicizados e não estão desconectados com as práticas sociais Segundo Flores 2009 direitos humanos são bens garantidos materialmente e simbolicamente para seu exercício Nesse campo da prática em movimento é necessário pensar a gramática dos direitos humanos compreendendo que nosso compromisso na qualidade de pessoas que refletem sobre e se comprometem com os direitos humanos reside em colocar frases às práticas sociais de indivíduos e grupos que lutam cotidianamente para que esses fatos que ocorrem nos contextos concretos e materiais em que vivemos possam ser transformados em outros mais justos equilibrados e igualitários FLORES 2009 p 25 Ou seja a fantasia invenção negacionismo de dados e informação elaboração de narrativas desconectadas da realidade implicam profundamente nas políticas públicas constituídas como base na gramática dos direitos humanos Em conclusão repudiar as fantasias intencionadas e as teorias conspiratórias é parte da prática necessária para a defesa e promoção dos direitos humanos Ícaro Jorge da Silva Santana é advogado Mestre em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade doutorando em Direitos Humanos e Cidadania na UnB e professor Colaborador do Departamento de Gestão de Políticas Públicas da UnB Email icarojssgmailcom Referências MAQUIAVEL Nicolau O Príncipe Disponível em httpwwwdominiopublicogovbrdownloadtextocv000052pdf Acesso em 14 de setembro de 2023 MARTINS André Ferrer Pinto Terra planismo Ludwik Flecke o mito de Prometeu Caderno Brasileiro de Ensino de Física v 37 n 3 p 11931216 dez 2020 MUNANGA Kabengele Uma abordagem conceitual das noções de raça racismo identidade e etnia In BRANDÃO André Augusto P Org Niterói UFF 2004 p 15 35 FLORES Joaquín Herrera A reinvenção dos direitos humanos tradução de Carlos Roberto Diogo Garcia Antônio Henrique Graciano Suxberger Jefferson Aparecido Dias Florianópolis Fundação Boiteux 2009 232 p il Disponível em httpsdiplomatiqueorgbrfantasiasintencionadascontraosdireitoshumanos O texto O que explica a redução de homicídios no Brasil aborda a redução das taxas de homicídios no Brasil e explora as várias razões por trás desse declínio A estrutura hierárquica do texto pode ser resumida da seguinte forma I Introdução O Brasil é reconhecido como a capital mundial de assassinatos enfrentando níveis alarmantes de homicídios por muitos anos No entanto as taxas de homicídio começaram a cair em 2018 antes da eleição de Jair Bolsonaro e a redução tem sido amplamente discutida No entanto há outros fatores que contribuíram para essa diminuição e que estão além das ações do governo II Causas da Redução de Homicídios 21 Condições em 2017 Em 2017 o Brasil enfrentou um aumento significativo no número de homicídios atingindo quase 64000 Esse aumento foi em grande parte devido à ruptura de uma trégua entre as facções criminosas PCC e CV levando a conflitos pelo controle do tráfico de drogas Além disso houve um aumento na produção de cocaína em países vizinhos 22 Medidas do Governo Temer O governo de Michel Temer introduziu várias medidas em 2017 e 2018 que podem ter contribuído para a redução dos assassinatos Isso incluiu melhorias na coordenação e gerenciamento das forças policiais capacidades investigativas aprimoradas do nível federal ao estadual e intervenções em prisões estaduais para isolar líderes de facções violentos 23 Inovações Estaduais Alguns estados como Ceará Espírito Santo Pará e Pernambuco lançaram intervenções integradas de segurança pública que enfocaram a prevenção social e o policiamento preditivo Medidas mais rigorosas foram implementadas em prisões embora surtos de violência tenham ocorrido em algumas partes do país 24 Fatores Estruturais O crime é multifatorial e fatores estruturais como a recessão econômica iniciada em 2014 e a mudança demográfica também podem ter contribuído para a redução dos homicídios No entanto a influência precisa desses fatores requer mais estudos III Consequências da Redução 31 Aumento de Homicídios por Policiais Mesmo com a queda nas taxas de homicídio os assassinatos cometidos por policiais aumentaram atingindo um nível histórico em 2019 Esse aumento gera preocupações quanto ao uso excessivo de força policial 32 Violência Sexual e Racial Além dos homicídios houve um aumento na violência sexual e racial bem como o descobrimento de sepulturas clandestinas sugerindo operações de limpeza social realizadas pela polícia e milícias IV Considerações Finais O texto conclui enfatizando que apesar da redução dos homicídios o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em termos de violência As políticas de segurança do governo de Bolsonaro incluindo a retórica anticrime e a flexibilização das leis de controle de armas estão associadas a problemas como o aumento da letalidade policial Além disso o texto destaca que abordagens repressivas podem ter efeitos temporários e políticas de longo prazo devem ser consideradas especialmente em um cenário de recessão econômica e austeridade No geral o artigo oferece uma análise abrangente da redução de homicídios no Brasil considerando múltiplos fatores mas alertando para os desafios persistentes que o país ainda enfrenta em relação à segurança pública O segundo texto intitulado Fantasias intencionadas contra os direitos humanos aborda a disseminação de informações incorretas e narrativas fantasiosas em relação aos direitos humanos no contexto brasileiro A estrutura hierárquica do texto pode ser detalhada da seguinte maneira I Introdução O texto começa destacando um julgamento no Supremo Tribunal Federal que envolveu ataques antidemocráticos ocorridos em janeiro de 2023 Durante o julgamento os advogados envolvidos apresentaram argumentos que incluíam citações incorretas e informações distorcidas Isso serve como ponto de partida para explorar o tema das fantasias intencionadas em relação aos direitos humanos II Ataques no Supremo Tribunal Federal O texto descreve o contexto do julgamento no Supremo Tribunal Federal onde os advogados apresentaram argumentos questionáveis Um dos advogados citou O Pequeno Príncipe de Antoine de SaintExupéry erroneamente atribuindo a frase os fins justificam os meios a Maquiavel Isso estabelece o tom para a análise das fantasias intencionadas relacionadas aos direitos humanos III O Pequeno Príncipe de Maquiavel Nesta seção o texto aborda a citação incorreta de O Pequeno Príncipe e a atribuição equivocada a Maquiavel O autor esclarece que Maquiavel nunca afirmou a frase os fins justificam os meios e que a citação correta não justifica ações antiéticas como a frase distorcida sugere IV Terra Plana O texto aborda o tópico das teorias da terra plana destacando a tensão entre essas teorias e o conhecimento científico estabelecido A discussão enfoca como a negação do conhecimento científico é intrínseco a essas teorias perpetuando falsas crenças que não se alinham com a realidade V Comunismo no Brasil Esta seção explora a alegação de um suposto comunismo no Brasil e como essa narrativa não se alinha com a realidade socioeconômica do país O texto aponta que essa alegação é frequentemente usada como uma estratégia para construir oposição à esquerda brasileira ignorando as complexidades da situação política e econômica do Brasil VI Racismo Reverso O texto discute o conceito de racismo reverso destacando que essa narrativa é baseada em uma construção ilusória Ela ressalta como o termo reverso implica uma dominação feita por uma categoria historicamente subalterna sobre outra historicamente considerada superior O autor enfatiza como essa narrativa ignora as realidades do racismo sistêmico e estrutural VII Conexão com Direitos Humanos O texto estabelece a conexão entre as fantasias intencionadas discutidas anteriormente e os direitos humanos Ele argumenta que a disseminação de informações incorretas e a elaboração de narrativas falsas afetam negativamente as políticas públicas e práticas sociais relacionadas aos direitos humanos Os direitos humanos são apresentados como resultados de lutas históricas e como conquistas em constante evolução VIII Necessidade de Repudiar Fantasias Intencionadas O texto conclui destacando a importância de repudiar as fantasias intencionadas e teorias conspiratórias pois elas têm um impacto prejudicial sobre os direitos humanos e as políticas públicas Ele enfatiza a responsabilidade de desafiar essas narrativas enganosas para promover uma sociedade mais justa e igualitária No geral o artigo fornece uma análise crítica das narrativas enganosas relacionadas aos direitos humanos no Brasil enfatizando a necessidade de combater essas ideias falsas em prol de uma promoção mais eficaz dos direitos humanos
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informações do texto 4 Como na análise de Pinheiro 2005 e de Bentes e Rios 2006 é facultada a indicação de linhas eou parágrafos para indicar a centração de subtópicos 5 Ao tematizarnomear o supertópico os quadros tópicos os subtópicos os segmentos tópicos etc utilizar estruturas nominais Os tópicos centramse em assuntos e estes são nomes de coisas de eventos no mundo logo evitar expressões verbais ou adjetivas sem um substantivo para qualificar A atividade pode ser realizada em duplas Texto para análise O que explica a redução de homicídios no Brasil Embora Bolsonaro e seus apoiadores tenham tentado receber crédito por essas quedas há outros fatores que pouco tem a ver com suas atitudes ROBERT MUGGAH 13 SEPT 2019 2317 BRT O Brasil é a capital mundial de assassinatos Nenhum país sequer chega perto Por essa razão foi extensamente noticiado quando o Ministro da Justiça anunciou que as taxas de homicídios caíram mais de 20 em 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado O que ele 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redução de assassinatos Algumas dessas medidas foram as melhorias na coordenação e gerenciamento das forças policiais e melhorias nas capacidades investigativas do nível federal para o nível estadual Também foram feitas várias intervenções em prisões estaduais para separar líderes de facção violentos de outros presos Operações policiais e militares foram realizadas em alguns estados com a intenção de conter a violência urbana Entretanto esses investimentos não podem ser superestimados as taxas de homicídios também começaram a cair em estados como Alagoas Bahia Minas Gerais Rio Grande do Sul e outros que não receberam muita atenção federal Terceiro e sem dúvida o fator mais importante diversas inovações já haviam sido lançadas pelos próprios estados bem antes das eleições de 2018 Por exemplo intervenções integradas de segurança pública que focavam em medidas de prevenção social e de policiamento preditivo foram realizadas por governadores de estados brasileiros como Ceará Espírito Santo 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explicou durante a CPI do MST sobre cognição A pessoa não vê o que existe mas o que recorta e esse recorte desenha as possibilidades e limitações no entendimento do outro sobre as ações Nessa mesma linha a terra plana conforme Martins 2020 é a tensão com o conhecimento produzido cientificamente intrínseco no negacionismo O comunismo no Brasil também é parte do recorte constituído a partir da fé daqueles que em busca da construção de uma oposição à esquerda brasileira afirmam o medo a um suposto comunismo no Brasil Medo esse que esconde o caráter ilusório e fantasioso próprio do negacionismo observado pela própria análise socioeconômica de um país que nunca foi comunista e que como aponta Mário Theodoro 2022 se constitui pela desigualdade racismo e branquitude Além disso atentase o olhar para o chamado racismo reverso narrativa inventada fundamentada numa construção ilusória como parte de uma sociedade estruturada pelo racismo como ferramenta de dominação e violação de direitos contra pessoas que foram interseccionalmente atingidas pela categoria etnosemântica da raça Munanga 2004 A questão é que o termo reverso constitui a possibilidade de dominação feita por uma categoria que historicamente e economicamente esteve em grau de subalternidade sobre outra categoria que esteve historicamente a partir da ideia de superioridade O pequeno príncipe de Maquiavel terra plana o comunismo no Brasil e racismo reverso têm em comum o campo constitutivo de narrativas fantasiosas elaboradas a partir de achismos ausência de dados e com a subalternização do conhecimento científico O ponto chave é que essas citações são elaboradas num seio de uma mediocridade que tem se tornado comumente reverberada no Brasil Talvez por falta de leitura ou por uma intencionalidade da ignorância esses equívocos escondem graus de violências acerca da própria constituição do saber Em consequência aos apontamentos me questiono O que isso tem a ver com direitos humanos Tudo Direitos humanos como aponta Flores 2009 são resultados de lutas históricas em torno da dignidade liberdade e cidadania Ou seja são conquistas que estão sempre em movimento Os direitos humanos são necessariamente historicizados e não estão desconectados com as práticas sociais Segundo Flores 2009 direitos humanos são bens garantidos materialmente e simbolicamente para seu exercício Nesse campo da prática em movimento é necessário pensar a gramática dos direitos humanos compreendendo que nosso compromisso na qualidade de pessoas que refletem sobre e se comprometem com os direitos humanos reside em colocar frases às práticas sociais de indivíduos e grupos que lutam cotidianamente para que esses fatos que ocorrem nos contextos concretos e materiais em que vivemos possam ser transformados em outros mais justos equilibrados e igualitários FLORES 2009 p 25 Ou seja a fantasia invenção negacionismo de dados e informação elaboração de narrativas desconectadas da realidade implicam profundamente nas políticas públicas constituídas como base na gramática dos direitos humanos Em conclusão repudiar as fantasias intencionadas e as teorias conspiratórias é parte da prática necessária para a defesa e promoção dos direitos humanos Ícaro Jorge da Silva Santana é advogado Mestre em Estudos Interdisciplinares sobre Universidade doutorando em Direitos Humanos e Cidadania na UnB e professor Colaborador do Departamento de Gestão de Políticas Públicas da UnB Email icarojssgmailcom Referências MAQUIAVEL Nicolau O Príncipe Disponível em httpwwwdominiopublicogovbrdownloadtextocv000052pdf Acesso em 14 de setembro de 2023 MARTINS André Ferrer Pinto Terra planismo Ludwik Flecke o mito de Prometeu Caderno Brasileiro de Ensino de Física v 37 n 3 p 11931216 dez 2020 MUNANGA Kabengele Uma abordagem conceitual das noções de raça racismo identidade e etnia In BRANDÃO André Augusto P Org Niterói UFF 2004 p 15 35 FLORES Joaquín Herrera A reinvenção dos direitos humanos tradução de Carlos Roberto Diogo Garcia Antônio Henrique Graciano Suxberger Jefferson Aparecido Dias Florianópolis Fundação Boiteux 2009 232 p il Disponível em httpsdiplomatiqueorgbrfantasiasintencionadascontraosdireitoshumanos O texto O que explica a redução de homicídios no Brasil aborda a redução das taxas de homicídios no Brasil e explora as várias razões por trás desse declínio A estrutura hierárquica do texto pode ser resumida da seguinte forma I Introdução O Brasil é reconhecido como a capital mundial de assassinatos enfrentando níveis alarmantes de homicídios por muitos anos No entanto as taxas de homicídio começaram a cair em 2018 antes da eleição de Jair Bolsonaro e a redução tem sido amplamente discutida No entanto há outros fatores que contribuíram para essa diminuição e que estão além das ações do governo II Causas da Redução de Homicídios 21 Condições em 2017 Em 2017 o Brasil enfrentou um aumento significativo no número de homicídios atingindo quase 64000 Esse aumento foi em grande parte devido à ruptura de uma trégua entre as facções criminosas PCC e CV levando a conflitos pelo controle do tráfico de drogas Além disso houve um aumento na produção de cocaína em países vizinhos 22 Medidas do Governo Temer O governo de Michel Temer introduziu várias medidas em 2017 e 2018 que podem ter contribuído para a redução dos assassinatos Isso incluiu melhorias na coordenação e gerenciamento das forças policiais capacidades investigativas aprimoradas do nível federal ao estadual e intervenções em prisões estaduais para isolar líderes de facções violentos 23 Inovações Estaduais Alguns estados como Ceará Espírito Santo Pará e Pernambuco lançaram intervenções integradas de segurança pública que enfocaram a prevenção social e o policiamento preditivo Medidas mais rigorosas foram implementadas em prisões embora surtos de violência tenham ocorrido em algumas partes do país 24 Fatores Estruturais O crime é multifatorial e fatores estruturais como a recessão econômica iniciada em 2014 e a mudança demográfica também podem ter contribuído para a redução dos homicídios No entanto a influência precisa desses fatores requer mais estudos III Consequências da Redução 31 Aumento de Homicídios por Policiais Mesmo com a queda nas taxas de homicídio os assassinatos cometidos por policiais aumentaram atingindo um nível histórico em 2019 Esse aumento gera preocupações quanto ao uso excessivo de força policial 32 Violência Sexual e Racial Além dos homicídios houve um aumento na violência sexual e racial bem como o descobrimento de sepulturas clandestinas sugerindo operações de limpeza social realizadas pela polícia e milícias IV Considerações Finais O texto conclui enfatizando que apesar da redução dos homicídios o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em termos de violência As políticas de segurança do governo de Bolsonaro incluindo a retórica anticrime e a flexibilização das leis de controle de armas estão associadas a problemas como o aumento da letalidade policial Além disso o texto destaca que abordagens repressivas podem ter efeitos temporários e políticas de longo prazo devem ser consideradas especialmente em um cenário de recessão econômica e austeridade No geral o artigo oferece uma análise abrangente da redução de homicídios no Brasil considerando múltiplos fatores mas alertando para os desafios persistentes que o país ainda enfrenta em relação à segurança pública O segundo texto intitulado Fantasias intencionadas contra os direitos humanos aborda a disseminação de informações incorretas e narrativas fantasiosas em relação aos direitos humanos no contexto brasileiro A estrutura hierárquica do texto pode ser detalhada da seguinte maneira I Introdução O texto começa destacando um julgamento no Supremo Tribunal Federal que envolveu ataques antidemocráticos ocorridos em janeiro de 2023 Durante o julgamento os advogados envolvidos apresentaram argumentos que incluíam citações incorretas e informações distorcidas Isso serve como ponto de partida para explorar o tema das fantasias intencionadas em relação aos direitos humanos II Ataques no Supremo Tribunal Federal O texto descreve o contexto do julgamento no Supremo Tribunal Federal onde os advogados apresentaram argumentos questionáveis Um dos advogados citou O Pequeno Príncipe de Antoine de SaintExupéry erroneamente atribuindo a frase os fins justificam os meios a Maquiavel Isso estabelece o tom para a análise das fantasias intencionadas relacionadas aos direitos humanos III O Pequeno Príncipe de Maquiavel Nesta seção o texto aborda a citação incorreta de O Pequeno Príncipe e a atribuição equivocada a Maquiavel O autor esclarece que Maquiavel nunca afirmou a frase os fins justificam os meios e que a citação correta não justifica ações antiéticas como a frase distorcida sugere IV Terra Plana O texto aborda o tópico das teorias da terra plana destacando a tensão entre essas teorias e o conhecimento científico estabelecido A discussão enfoca como a negação do conhecimento científico é intrínseco a essas teorias perpetuando falsas crenças que não se alinham com a realidade V Comunismo no Brasil Esta seção explora a alegação de um suposto comunismo no Brasil e como essa narrativa não se alinha com a realidade socioeconômica do país O texto aponta que essa alegação é frequentemente usada como uma estratégia para construir oposição à esquerda brasileira ignorando as complexidades da situação política e econômica do Brasil VI Racismo Reverso O texto discute o conceito de racismo reverso destacando que essa narrativa é baseada em uma construção ilusória Ela ressalta como o termo reverso implica uma dominação feita por uma categoria historicamente subalterna sobre outra historicamente considerada superior O autor enfatiza como essa narrativa ignora as realidades do racismo sistêmico e estrutural VII Conexão com Direitos Humanos O texto estabelece a conexão entre as fantasias intencionadas discutidas anteriormente e os direitos humanos Ele argumenta que a disseminação de informações incorretas e a elaboração de narrativas falsas afetam negativamente as políticas públicas e práticas sociais relacionadas aos direitos humanos Os direitos humanos são apresentados como resultados de lutas históricas e como conquistas em constante evolução VIII Necessidade de Repudiar Fantasias Intencionadas O texto conclui destacando a importância de repudiar as fantasias intencionadas e teorias conspiratórias pois elas têm um impacto prejudicial sobre os direitos humanos e as políticas públicas Ele enfatiza a responsabilidade de desafiar essas narrativas enganosas para promover uma sociedade mais justa e igualitária No geral o artigo fornece uma análise crítica das narrativas enganosas relacionadas aos direitos humanos no Brasil enfatizando a necessidade de combater essas ideias falsas em prol de uma promoção mais eficaz dos direitos humanos