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Medicina Veterinária ·
Farmacologia Veterinária
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18082023 1 PROFª DRª NARA SARAIVA BERNARDI FARMACOLOGIA VETERINÁRIA E TERAPÊUTICA Universidade de Araraquara Graduação em Medicina Veterinária Antimicrobianos de uso veterinário ANTIMICROBIANOS DE USO VETERINÁRIO GRUPOS QUÍMICOS 66 67 18082023 2 Antimicrobianos que interferem na síntese de purinas e ácido fólico SULFONAMIDAS E TRIMETROPIM 68 69 18082023 3 Sulfas Sulfonamidas ou sulfonamídicos Mecanismo de ação interferem na síntese de purinas e ácido fólico Concentração terapêutica bacteriostático Altas concentrações bactericidas Reações adversas no hospedeiro Competição com o ácido paraaminobenzóico síntese do ácido fólico Fundamental para a síntese de DNA e RNA Síntese de proteínas Hospedeiro utiliza o ácido fólico da alimentação Sulfas Vias de administração VO IV Administração tópica pouca eficiência em tecido com pus e sangue Farmacocinética Meia vida de absorção varia de principio ativo espécie Sulfatiazol 26 hs VO em ruminantes sulfametxipiridazina 15h Aves tem absorção rápida 70 71 18082023 4 Sulfas Farmacocinética Ampla ligação com a ppt Alta distribuição tecidual Ultrapassa as barreiras hematoencefálicas e placentárias Biotransformação hepática Excreção renal Sulfas Efeitos tóxicos e contraindicação Aguda Intoxicação com altas doses IV Salivação diarreia hiperpneia ataxia Crônica Cristalúria sulfonamídicas hematúria dor ao urinar Hidratação do paciente evitar tratamentos maiores que 7 dias 72 73 18082023 5 Sulfas Efeitos tóxicos e contraindicação Ceratoconjutivite seca Hipersensibilidade Uso Amplo espectro Gram positivas e negativas Toxoplasmose Coccídeos em aves VO para ruminantes não altera a microbiota ruminal Sulfas Uso Usar no inicio da infecção não tem boa atuação em debris celulares Primeira dose é o dobro das demais 74 75 18082023 6 Sulfas PRINCIPAIS INDICAÇÕES Sulfas Resistência bacterina Diminuição da afinidade da sulfa as enzimas Capacidade do microrganismo em inativar a sulfa Caminho metabólico alternativo 76 77 18082023 7 Trimetoprima Associado a sulfa sinergismo evita resistência bacteriana Mecanismo de ação Inibe a enzima dihidrofolato redutase reduz o ácido fólico Maior afinidade pela enzima da bactéria do que do hospedeiro Espectro de ação gram positivas e negativas Tratos urinário respiratório e digestório Antimicrobianos que interferem no DNA função e estrutura QUINOLONAS E NITROIMIDAZÓLICOS 78 79 18082023 8 Quinolonas Primeira geração Escolha para infeções urinárias Segunda geração fluorquinolonas Enrofloxacina norfloxacina ciprofloxacina Aumentou o espectro de ação Terceira geração Efeitos cardiotóxicos Quarta geração Efeito hepatotóxico Quinolonas Mecanismo de ação interferem na manutenção da estrutura e da função do DNA bacteriano Bactericidas Inibe a DNA girase Não possui ação sobre estas enzimas em mamíferos Efeito antagônico clorofenicol e rifamicina Farmacocinética Meia vida depende da espécie Administração VO e parenteral Ampla distribuição e pouca ligação com ppt 80 81 18082023 9 Quinolonas Efeitos tóxicos Lesão na cartilagem de neonatos Efeito teratogênico Cristalúria Cuidados com pacientes com IRC Felinos causa degeneração de retina Quinolonas Primeira geração Pouco utilizado E coli e Proteus Segunda geração fluorquinolonas Amplo espectro 82 83 18082023 10 Quinolonas Resistência bacteriana Uso indiscriminado das fluorquinolonas Mecanismo de ação Inibidores da síntese de DNA NITROIMIDAZÓLICOS O principal representante deste grupo de drogas é o metronidazol que foi introduzido em 1959 O metronidazol é um bactericida potente com excelente atividade contra bactérias anaeróbicas estritas cocos grampositivos bacilos gramnegativos bacilos gram positivos e certos protozoários como amebíase tricomoníase e giardíase 84 85 18082023 11 Metronidazol Mecanismo de ação Antibióticos que interferem na manutenção da estrutura e da função do DNA bacteriano Inibição e degradação do DNA Administração IV ou VO Rápida distribuição tecidual Teratogênico sinais neurológicos e alergia Espectro de ação Bactérias anaeróbicas Protozoários giárdia amebíase tricomoníse Antimicrobianos que interferem na manutenção da estrutura e da função do DNA bacteriano DERIVADOS NITROFURÂNICOS 86 87 18082023 12 DERIVADOS NITROFURÂNICOS Antibióticos que interferem na manutenção da estrutura e da função do DNA bacteriano Mecanismo único entre os antibacterianos A Nitrofurantoína é transformada pela bactéria em produtos intermediários que inativam ou alteram as proteínas da bactéria Absorção rápida na forma microcristalina mais lenta mas com menos irritação gastrintestinal na forma macrocristalina Alimentos aumentam a absorção e melhoram a atividade terapêutica Biotransformação 23 da droga são inativados em diversos tecidos e no fígado Eliminação urina e também bilefezes Antimicrobianos INTERFEREM NA SÍNTESE DE ÁCIDO NUCLEICO E SÍNTESE PROTEICA 88 89 18082023 13 Síntese de ácidos nucleicos Rifamicina Streptomyces mediterranei rifampicina B Semissintéticos rifamicina SV rifamida rifampicina Duas primeiras parenteral e tópica Gram positiva e micobactéria Última VO Gram positiva negativa e micobactéria Síntese de ácidos nucleicos Rifamicina Mecanismo de ação Inibe RNApolimerase inibe totalmente a síntese de proteínas Altas concentrações inibe síntese de ptn no mamífero Bactericidas 90 91 18082023 14 Síntese de ácidos nucleicos Rifampicina mais utilizada na MV Amplo espectro Grampositivas e micobactérias Rhodococcus equi com associação Estreptococos pneumococos e estafilococos Não tem boa atividade contra enterococos e clostrídios Gramnegativos ação em altas concentrações Fácil desenvolvimento para resistência bacteriana Síntese de ácidos nucleicos Rifamicina Efeitos tóxicos Aumento da atividade hepática hepatite clínica Trombocitopenia anemia hemolítica anorexia vômito e diarreia Coloração alaranjada nas secreções corporais 92 93 18082023 15 Antibióticos que interferem na síntese de proteínas Aminoglicosídeos Bactericidas gram negativos Altamente tóxico e deixa resíduos Estreptomicina neomicina gentamicina tobramicina Síntese de proteínas Aminoglicosídeos Mecanismo de ação Liga ao 30S do ribossomo Entrar na célula associação aos betalactâmicos quebrar parede celular Não se ligam ao ribossomo dos mamíferos Concentração dependente 94 95 18082023 16 Síntese de proteínas Aminoglicosídeos Bactericidas de amplo espectro Pus inativa o efeito do atb Adm VO baixa absorção mas ação no lúmen Adm parenteral ampla distribuição Baixo metabolismo Síntese de proteínas Aminoglicosídeos Toxicidade Nefrotoxicidade Necrose tubular aguda Neomicina mais nefrotóxico Fatores relacionados tempo de tratamento frequência acidose idade doença renal hidratação 96 97 18082023 17 Síntese de proteínas Aminoglicosídeos Toxicidade Ototoxicidade Acúmulo na orelha interna Altera audição reversível Modernos tobramicina maior índice terapêutico Antigo neomicina uso entérico ou tópico Antimicrobianos BACTERIOSTÁTICOS QUE INTERFEREM NA SÍNTESE DE PROTEÍNA 98 99 18082023 18 Macrolídeos Classificação 14 átomos eritromicina 15 átomos azitromicina 16 átomos espiramicina tilosina Macrolídeos Uso Humanos campilobacter clamidia e micobactéria Gram positivas e negativas fungos Tóxico para herbívoros VO causa dor na adm IM Atingem altas concentrações intracelular Boa distribuição tecidual Humor aquoso ouvido médio seios paranasais mucosa nasal amígdalas tecido pulmonar pleura rins fígado vias biliares pele e próstata 100 101 18082023 19 Macrolídeos Uso Infecção no trato respiratório Infecção de tecidos moles Doença de Lyme Toxoplasmose parasitas eucariotas Macrolídeos Mecanismo de ação Se ligam a subunidade 50S do ribossomo inibe translocação do RNAm inibe síntese de proteína Não se liga ao mamífero 40 e 60S 102 103 18082023 20 Macrolídeos Mecanismo de ação Bacteriostático Alta dose bactericida Ação tempodependente pH ácido abcesso urina menor atividade atb Macrolídeos Características Inativado no pH estomacal Apresentações com liberação e absorção apenas no intestino Formulações para aditivos zootécnicos Dor na adm SC e IM 104 105 18082023 21 Macrolídeos Características Tilosina não altera no pH estomacal Aditivos zootécnicos Biotransformação hepática Fenobarbital aumenta a biotransformação Excreção biliar Macrolídeos Toxicidade Baixos efeitos em animais Dor IM Flebites IV Equinos e coelhos cólica Ruminantes VO intensa diarreia 106 107 18082023 22 Lincosamidas Espectro de ação e mecanismo semelhante aos macrolídios Lincomicina e clindamicina Bacteriostático Alta concentração bactericida Tempodependente Lincosamidas Boa absorção no TGI Lipossolúveis alta distribuição Toxicidade Diarreia grave equinos e coelhos 108 109 18082023 23 Tetraciclinas Oxitetraciclina terramicina metaciclina doxiciclina Bacteriostático Ligação ao ribossomo 30S RNAt Pouca ligação ao 40S mamíferos efeitos colaterais Amplo espectro Micoplasmas erlichiasanaplasmas clamídias Protozoários giárdia leishmaniose toxoplasmose Tetraciclinas Adm VO Boa absorção no TGI em jejum Terramicina alimento prejudica a absorção Vitaminas antiácidos leite e ferro menor absorção Adm IM Dor 110 111 18082023 24 Tetraciclinas Toxicidade Irritação tecidual Alterações no TGI Deposição em dentes e ossos afinidade com cálcio Evitar o uso em filhotes em crescimento e fêmeas gestantes deformidade óssea Hepatite e necrose tubular renal Anfenicóis Clorofenicol tianfenicol e florfenicol Inibe a síntese de proteína Ação na porção 50S ribossomal Bacteriostático Inibe síntese proteica da medula óssea dos mamíferos dosedependente 112 113 18082023 25 Anfenicóis Amplo espectro Riquétsias espiroquetas e micoplasma Boa absorção no TGI Ruminantes destruído pela microbiota ruminal Lipofílico alta distribuição Anfenicóis Biotransformação hepática Eliminado junto com o ácido glicurônico Equino 1h meiavida Gatos 5 a 6h meiavida Bezerros 10 a 13 semanas de vida Potro com 1 mês de vida 114 115 18082023 26 Anfenicóis Toxicidade Humanos anemia aplástica pancitopenia Uso proibido em animais destinados ao consumo humano Alterações no TGI Antibióticos que interferem na síntese da parede celular BETALACTÂMICOS 116 117 18082023 27 Betalactâmicos Núcleo estrutural anel ßlactâmico o qual confere atividade bactericida Interferem com a síntese do peptideoglicano responsável pela integridade da parede bacteriana Conforme a característica da cadeia lateral definemse seu espectro de ação e suas propriedades farmacológicas Pertencem a este grupo penicilinas cefalosporinas carbapenens monobactans Introdução Parede celular Recobre a membrana plasmática Apenas em organismos unicelulares Mantém a forma promove proteção e evita desintegração Antimicrobianos que atuam na parede bactericida 118 119 18082023 28 Introdução Parede celular Composição Peptídoglicano mureína ou mucopeptídeo Ácido Nacetilmurâmico e Nacetilglicosamina AA Interfere na coloração Gram Gram positiva roxo camada homogênea e espessa de peptideoglicano Gram negativo vermelho lipopolissacarídeos e lipoproteínas na camada externa uma camada fina de peptideoglicano álcool lava a parede citoplasma vermelho Betalactâmicos Penicilinas e cefalosporinas Impedem a formação da parede celular É necessário que o microrganismo esteja em multiplicação Antibióticos tempodependente necessitam de maior tempo de exposição com concentrações mínimas de inibição 120 121 18082023 29 Betalactâmicos Resistência microbiana Produção de betalactamase Redução da penetração do atb pela parede celular Dificuldade do atb atingir o sítio de ação Betalactâmicos Penicilinas Oriunda do fungo Penicillium Classificação Penicilinas G procaína e benzatina Penicilinas V Resistentes a betalactamase 122 123 18082023 30 Betalactâmicos Penicilinas naturais K F e G Dose expressa em UI Inativada pelo pH estomacal vias parenterais Preparações Cristalina sódica e potássica Procaína e benzatina 124 125 18082023 31 Betalactâmicos Penicilinas G cristalina sódica ou potássica Latência atingir níveis terapêuticos 30 min Meia vida 4 a 6 horas IV IM e SC Penicilinas G procaína Latência de 1 a 3 horas Meia vida 12 a 24 horas Níveis plasmáticos mais baixos que a cristalina IM e SC Betalactâmicos Penicilinas G benzatina Latência de 8 horas Meia vida entre 3 e 30 dias Redução gradativa da concentração plasmática perder ação bactericida Penicilina de depósito frequência de adm 72 horas IM e SC 126 127 18082023 32 Betalactâmicos Penicilinas G Aplicação dolorida Atingem todos os tecidos não ultrapassa barreira sanguecérebro Excreção renal sem ser metabolizado Betalactâmicos Penicilinas G Espectro de ação Bactérias grampositivas 128 129 18082023 33 Betalactâmicos Penicilinas V Natural ácido fenoxiacético Espectro de ação semelhante as naturais Resistente ao pH estomacal Excreção completa com até 6 horas Betalactâmicos Penicilinas resistentes às penicilases Atuação sobre o Staphylococcus aureus produtores de penicilase Tratamento de mastite Espectro de ação superior as naturais Penicilinas semissintéticas 130 131 18082023 34 Betalactâmicos Penicilinas resistentes às penicilases Isoxazolilpenicilinas resistentes ao pH estomacal Biotransformação hepática Excreção renal Meia vida entre 4 e 6 horas Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Semissintéticas Associação com o ácido clavulânico inibidor de betalactamase promove sinergismo Aminopenicilinas e amidopenicilinas 132 133 18082023 35 Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Ampicilina Atividade gram positiva e negativa Acidoestável VO e parenterais Excreção renal A cada 6h Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Amoxicilina Atividade gram positiva e negativa Alta absorção pelo TGI Adm preferencial por VO Excreção renal Adm a cada 8h 134 135 18082023 36 Betalactâmicos Cefalosporinas Origem fungo Cephalosporium acremonium Mecanismo de ação Impede a síntese de parede celular bactericidas Tempodependentes Betalactâmicos Cefalosporinas Classificação Em 4 gerações Fator limitante alto custo Características semelhantes as penicilinas 136 137 18082023 37 Betalactâmicos Cefalosporinas Geração Principio ativo característica 1ª Cefalotina cefazolina Adm IV resistente a betalactamase do estafilococos 1ª Cefadroxila cefalexina Adm VO resistente a betalactamase do estafilococos 2ª Cefaclor cefoxitina Adm VO ou parenteral resistente a betalactamese 3ª Ceftriaxona ceftiofur Adm parenteral resistente a betalactamase 4ª Cefepima cefquinoma Adm Parenteral resistente a betalactamase 138 139 18082023 38 Outros betalactâmicos Inibidores da betalactamase Microrganismo betalactamase resistência ao atb Ação do atb impede a produção da enzima Associados as penicilinas e cefalosporinas Ácido clavulânico sem ação antimicrobiana porém efeito sinérgico Outros betalactâmicos Carbapenemas Ação contra grampositivas e negativas e sobre a betalactamase Imipeném Não é de primeira escolha apenas infecções graves Metabolizado no rim metabólito tóxico 140 141 18082023 39 Antimicrobianos INTERFEREM NA SÍNTESE DA PAREDE Introdução Interferem na síntese de parede celular Bacitracina glicopeptídeos e fosfomicina Interferem na permeabilidade de membrana celular Polimixinas Bactericidas 142 143 18082023 40 Síntese da parede celular Bacitracina Baccillus linchenformis Grampositivas Impedem a formação da parede celular e alteram a membrana celular Baixa ocorrência de resistência bacteriana Síntese da parede celular Bacitracina Sem absorção por VO Parenteral nefrotoxicidade Administração apenas por via tópica Pomadas creme solução otológica e pomadas intramamárias 144 145 18082023 41 Síntese da parede celular Bacitracina Associação neomicina ou polimixina B Amplo espectro gram positiva e negativa Apresentação oral Promotores de crescimentos para aves e suínos Tratamento de Clostridium perfrinens intestinal Síntese da parede celular Glicopeptídeos Ação em gram positiva cocos Não são atb de primeira escolha Promotor de crescimento 146 147 18082023 42 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Streptomyces orientalis Uso aumentou após resistência aos betalactâmicos e penicilinas estafilococos e enterococos Ação bactericida para cocos e bacteriostático para enterococos Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Tempodependente Administração VO sem absorção mas é ativa no lúmen Administração IM dor e lesão tecidual Administração IV diluída em glicosada ou salina 148 149 18082023 43 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Pouco utilizada para pequenos animais Efeitos tóxicos Registro para uso apenas em humanos Síntese da parede celular Glicopeptídeos Teicoplanina S aureus estreptococos Listeria Clostridiuns e outras grampositivas mais ativo que a vancomicina Sem absorção oral Adm IM IV Sem estudos para o uso em animais 150 151 18082023 44 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Fosfomicina Streptomyces fradiae Ação em gram positiva e gram negativas Adm VO e parenteral Uso em UTI para humanos Permeabilidade de membrana Polimixinas Bacillus polymyxa Uso terapêutico B e E Demais A C D e M tóxicas Adm tópica tóxicas sistêmicas Adm parenteral baixas doses anti endotoxemico para equinos 152 153 18082023 45 Permeabilidade de membrana Polimixinas Mecanismos de ação Detergentes interferem na permeabilidade Bactericidas Gram negativas mais lipídeos de membrana Permeabilidade de membrana Polimixinas Adm VO sem absorção mas com atividade luminal Infecção entéricas e aditivos alimentares Adm parenteral Nefrotoxicidade e neurotoxicidade 154 155
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parenteral e tópica Gram positiva e micobactéria Última VO Gram positiva negativa e micobactéria Síntese de ácidos nucleicos Rifamicina Mecanismo de ação Inibe RNApolimerase inibe totalmente a síntese de proteínas Altas concentrações inibe síntese de ptn no mamífero Bactericidas 90 91 18082023 14 Síntese de ácidos nucleicos Rifampicina mais utilizada na MV Amplo espectro Grampositivas e micobactérias Rhodococcus equi com associação Estreptococos pneumococos e estafilococos Não tem boa atividade contra enterococos e clostrídios Gramnegativos ação em altas concentrações Fácil desenvolvimento para resistência bacteriana Síntese de ácidos nucleicos Rifamicina Efeitos tóxicos Aumento da atividade hepática hepatite clínica Trombocitopenia anemia hemolítica anorexia vômito e diarreia Coloração alaranjada nas secreções corporais 92 93 18082023 15 Antibióticos que interferem na síntese de proteínas Aminoglicosídeos Bactericidas gram negativos Altamente tóxico e deixa resíduos Estreptomicina 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átomos eritromicina 15 átomos azitromicina 16 átomos espiramicina tilosina Macrolídeos Uso Humanos campilobacter clamidia e micobactéria Gram positivas e negativas fungos Tóxico para herbívoros VO causa dor na adm IM Atingem altas concentrações intracelular Boa distribuição tecidual Humor aquoso ouvido médio seios paranasais mucosa nasal amígdalas tecido pulmonar pleura rins fígado vias biliares pele e próstata 100 101 18082023 19 Macrolídeos Uso Infecção no trato respiratório Infecção de tecidos moles Doença de Lyme Toxoplasmose parasitas eucariotas Macrolídeos Mecanismo de ação Se ligam a subunidade 50S do ribossomo inibe translocação do RNAm inibe síntese de proteína Não se liga ao mamífero 40 e 60S 102 103 18082023 20 Macrolídeos Mecanismo de ação Bacteriostático Alta dose bactericida Ação tempodependente pH ácido abcesso urina menor atividade atb Macrolídeos Características Inativado no pH estomacal Apresentações com liberação e absorção apenas no intestino Formulações para aditivos zootécnicos Dor na adm SC e IM 104 105 18082023 21 Macrolídeos Características Tilosina não altera no pH estomacal Aditivos zootécnicos Biotransformação hepática Fenobarbital aumenta a biotransformação Excreção biliar Macrolídeos Toxicidade Baixos efeitos em animais Dor IM Flebites IV Equinos e coelhos cólica Ruminantes VO intensa diarreia 106 107 18082023 22 Lincosamidas Espectro de ação e mecanismo semelhante aos macrolídios Lincomicina e clindamicina Bacteriostático Alta concentração bactericida Tempodependente Lincosamidas Boa absorção no TGI Lipossolúveis alta distribuição Toxicidade Diarreia grave equinos e coelhos 108 109 18082023 23 Tetraciclinas Oxitetraciclina terramicina metaciclina doxiciclina Bacteriostático Ligação ao ribossomo 30S RNAt Pouca ligação ao 40S mamíferos efeitos colaterais Amplo espectro Micoplasmas erlichiasanaplasmas clamídias Protozoários giárdia leishmaniose toxoplasmose Tetraciclinas Adm VO Boa absorção no TGI em jejum Terramicina alimento prejudica a absorção Vitaminas antiácidos leite e ferro menor absorção Adm IM Dor 110 111 18082023 24 Tetraciclinas Toxicidade Irritação tecidual Alterações no TGI Deposição em dentes e ossos afinidade com cálcio Evitar o uso em filhotes em crescimento e fêmeas gestantes deformidade óssea Hepatite e necrose tubular renal Anfenicóis Clorofenicol tianfenicol e florfenicol Inibe a síntese de proteína Ação na porção 50S ribossomal Bacteriostático Inibe síntese proteica da medula óssea dos mamíferos dosedependente 112 113 18082023 25 Anfenicóis Amplo espectro Riquétsias espiroquetas e micoplasma Boa absorção no TGI Ruminantes destruído pela microbiota ruminal Lipofílico alta distribuição Anfenicóis Biotransformação hepática Eliminado junto com o ácido glicurônico Equino 1h meiavida Gatos 5 a 6h meiavida Bezerros 10 a 13 semanas de vida Potro com 1 mês de vida 114 115 18082023 26 Anfenicóis Toxicidade Humanos anemia aplástica pancitopenia Uso proibido em animais destinados ao consumo humano Alterações no TGI Antibióticos que interferem na síntese da parede celular BETALACTÂMICOS 116 117 18082023 27 Betalactâmicos Núcleo estrutural anel ßlactâmico o qual confere atividade bactericida Interferem com a síntese do peptideoglicano responsável pela integridade da parede bacteriana Conforme a característica da cadeia lateral definemse seu espectro de ação e suas propriedades farmacológicas Pertencem a este grupo penicilinas cefalosporinas carbapenens monobactans Introdução Parede celular Recobre a membrana plasmática Apenas em organismos unicelulares Mantém a forma promove proteção e evita desintegração Antimicrobianos que atuam na parede bactericida 118 119 18082023 28 Introdução Parede celular Composição Peptídoglicano mureína ou mucopeptídeo Ácido Nacetilmurâmico e Nacetilglicosamina AA Interfere na coloração Gram Gram positiva roxo camada homogênea e espessa de peptideoglicano Gram negativo vermelho lipopolissacarídeos e lipoproteínas na camada externa uma camada fina de peptideoglicano álcool lava a parede citoplasma vermelho Betalactâmicos Penicilinas e cefalosporinas Impedem a formação da parede celular É necessário que o microrganismo esteja em multiplicação Antibióticos tempodependente necessitam de maior tempo de exposição com concentrações mínimas de inibição 120 121 18082023 29 Betalactâmicos Resistência microbiana Produção de betalactamase Redução da penetração do atb pela parede celular Dificuldade do atb atingir o sítio de ação Betalactâmicos Penicilinas Oriunda do fungo Penicillium Classificação Penicilinas G procaína e benzatina Penicilinas V Resistentes a betalactamase 122 123 18082023 30 Betalactâmicos Penicilinas naturais K F e G Dose expressa em UI Inativada pelo pH estomacal vias parenterais Preparações Cristalina sódica e potássica Procaína e benzatina 124 125 18082023 31 Betalactâmicos Penicilinas G cristalina sódica ou potássica Latência atingir níveis terapêuticos 30 min Meia vida 4 a 6 horas IV IM e SC Penicilinas G procaína Latência de 1 a 3 horas Meia vida 12 a 24 horas Níveis plasmáticos mais baixos que a cristalina IM e SC Betalactâmicos Penicilinas G benzatina Latência de 8 horas Meia vida entre 3 e 30 dias Redução gradativa da concentração plasmática perder ação bactericida Penicilina de depósito frequência de adm 72 horas IM e SC 126 127 18082023 32 Betalactâmicos Penicilinas G Aplicação dolorida Atingem todos os tecidos não ultrapassa barreira sanguecérebro Excreção renal sem ser metabolizado Betalactâmicos Penicilinas G Espectro de ação Bactérias grampositivas 128 129 18082023 33 Betalactâmicos Penicilinas V Natural ácido fenoxiacético Espectro de ação semelhante as naturais Resistente ao pH estomacal Excreção completa com até 6 horas Betalactâmicos Penicilinas resistentes às penicilases Atuação sobre o Staphylococcus aureus produtores de penicilase Tratamento de mastite Espectro de ação superior as naturais Penicilinas semissintéticas 130 131 18082023 34 Betalactâmicos Penicilinas resistentes às penicilases Isoxazolilpenicilinas resistentes ao pH estomacal Biotransformação hepática Excreção renal Meia vida entre 4 e 6 horas Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Semissintéticas Associação com o ácido clavulânico inibidor de betalactamase promove sinergismo Aminopenicilinas e amidopenicilinas 132 133 18082023 35 Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Ampicilina Atividade gram positiva e negativa Acidoestável VO e parenterais Excreção renal A cada 6h Betalactâmicos Penicilinas de amplo espectro de ação Amoxicilina Atividade gram positiva e negativa Alta absorção pelo TGI Adm preferencial por VO Excreção renal Adm a cada 8h 134 135 18082023 36 Betalactâmicos Cefalosporinas Origem fungo Cephalosporium acremonium Mecanismo de ação Impede a síntese de parede celular bactericidas Tempodependentes Betalactâmicos Cefalosporinas Classificação Em 4 gerações Fator limitante alto custo Características semelhantes as penicilinas 136 137 18082023 37 Betalactâmicos Cefalosporinas Geração Principio ativo característica 1ª Cefalotina cefazolina Adm IV resistente a betalactamase do estafilococos 1ª Cefadroxila cefalexina Adm VO resistente a betalactamase do estafilococos 2ª Cefaclor cefoxitina Adm VO ou parenteral resistente a betalactamese 3ª Ceftriaxona ceftiofur Adm parenteral resistente a betalactamase 4ª Cefepima cefquinoma Adm Parenteral resistente a betalactamase 138 139 18082023 38 Outros betalactâmicos Inibidores da betalactamase Microrganismo betalactamase resistência ao atb Ação do atb impede a produção da enzima Associados as penicilinas e cefalosporinas Ácido clavulânico sem ação antimicrobiana porém efeito sinérgico Outros betalactâmicos Carbapenemas Ação contra grampositivas e negativas e sobre a betalactamase Imipeném Não é de primeira escolha apenas infecções graves Metabolizado no rim metabólito tóxico 140 141 18082023 39 Antimicrobianos INTERFEREM NA SÍNTESE DA PAREDE Introdução Interferem na síntese de parede celular Bacitracina glicopeptídeos e fosfomicina Interferem na permeabilidade de membrana celular Polimixinas Bactericidas 142 143 18082023 40 Síntese da parede celular Bacitracina Baccillus linchenformis Grampositivas Impedem a formação da parede celular e alteram a membrana celular Baixa ocorrência de resistência bacteriana Síntese da parede celular Bacitracina Sem absorção por VO Parenteral nefrotoxicidade Administração apenas por via tópica Pomadas creme solução otológica e pomadas intramamárias 144 145 18082023 41 Síntese da parede celular Bacitracina Associação neomicina ou polimixina B Amplo espectro gram positiva e negativa Apresentação oral Promotores de crescimentos para aves e suínos Tratamento de Clostridium perfrinens intestinal Síntese da parede celular Glicopeptídeos Ação em gram positiva cocos Não são atb de primeira escolha Promotor de crescimento 146 147 18082023 42 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Streptomyces orientalis Uso aumentou após resistência aos betalactâmicos e penicilinas estafilococos e enterococos Ação bactericida para cocos e bacteriostático para enterococos Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Tempodependente Administração VO sem absorção mas é ativa no lúmen Administração IM dor e lesão tecidual Administração IV diluída em glicosada ou salina 148 149 18082023 43 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Vancomicina Pouco utilizada para pequenos animais Efeitos tóxicos Registro para uso apenas em humanos Síntese da parede celular Glicopeptídeos Teicoplanina S aureus estreptococos Listeria Clostridiuns e outras grampositivas mais ativo que a vancomicina Sem absorção oral Adm IM IV Sem estudos para o uso em animais 150 151 18082023 44 Síntese da parede celular Glicopeptídeos Fosfomicina Streptomyces fradiae Ação em gram positiva e gram negativas Adm VO e parenteral Uso em UTI para humanos Permeabilidade de membrana Polimixinas Bacillus polymyxa Uso terapêutico B e E Demais A C D e M tóxicas Adm tópica tóxicas sistêmicas Adm parenteral baixas doses anti endotoxemico para equinos 152 153 18082023 45 Permeabilidade de membrana Polimixinas Mecanismos de ação Detergentes interferem na permeabilidade Bactericidas Gram negativas mais lipídeos de membrana Permeabilidade de membrana Polimixinas Adm VO sem absorção mas com atividade luminal Infecção entéricas e aditivos alimentares Adm parenteral Nefrotoxicidade e neurotoxicidade 154 155