·
Ciências Contábeis ·
Introdução à Economia
· 2021/2
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
32
Slide - Externalidades e Bens Públicos - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
20
Slide - a Teoria do Preço - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
33
Slide - Teorias da Concorrência - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
40
Slide - 10 Principios da Economia - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
79
Slide - Elasticidade e Suas Aplicações - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
1
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia - 2022-1
Introdução à Economia
UNB
1
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia 2022 1
Introdução à Economia
UNB
3
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia 2022 2
Introdução à Economia
UNB
2
Controle de Leitura 1 - Introdução à Economia 2022 2
Introdução à Economia
UNB
17
Análise da Duração como Média Ponderada dos Pagamentos de Títulos
Introdução à Economia
UMG
Texto de pré-visualização
Introdução à Economia Módulo I – Unidade I- Aula 3 Equipe ECO/UnB 1 Alguns novos conceitos: Ceteris Paribus ▪ Ceteris Paribus: – Significa “tudo mais constante”. – Quando se analisa o efeito de uma variável econômica (𝒙𝟏) sobre outra (𝒚) , somos obrigados a considerar “tudo mais constante”. – Isto porque esta variável produzirá efeitos cruzados em outras variáveis, e efeitos “feedback”. 2 Alguns Novos conceitos: Tipos de bens ▪ Bem – Em Economia é tudo aquilo que contribui para satisfação (direta ou indireta) dos desejos e necessidades humanas (alimentos, eletrônicos, serviço de TV a cabo, coleta de lixo, corte de cabelo, educação, saúde). 3 Classificação dos bens quanto à disponibilidade ▪ Bens podem ser classificados quanto a disponibilidade, forma de utilização (função) e uso. ▪ Disponibilidade: Bens podem ser livres ou econômicos. ▪ Bens Livres: bens disponíveis sem restrição, e.g. (ar, luz do sol, água do mar. ▪ Bens Econômicos: são escassos, e temos que pagar os seus preços de mercado para obtê-los. ▪ Com o avanço da civilização há cada vez menos bens livres (ar puro e peixes no oceano, por exemplo). 4 Classificação dos bens quanto a forma de utilização ▪ Funções dos bens econômicos: podem ser bens intermediários ou bens finais. – Bens intermediários: são insumos usados para produzir bens que eventualmente se tornarão disponíveis para o uso (e.g. aço, petróleo, etc). – Bens finais: estão prontos para o uso ou consumo (e.g. automóveis, gasolina, ferramentas, etc). 5 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Uso dos bens finais: podem ser usados como bens de capital ou bens de consumo. – Bens de capital: são bens usados na produção de outros bens. – O que distingue bens de capital de bens intermediários? ▪ Bens de capital não sofrem transformação no processo produtivo, e.g. máquinas CNC, ferramentas, etc. São bens finais. 6 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Bens de consumo: são aqueles consumidos e não utilizados para produzir nenhum outro bem, e.g. alimento, bicicletas, etc. ▪ Em alguns casos um bem aparentemente de consumo pode ser de fato um bem de capital. – Um automóvel pode ser um bem de consumo se utilizado pelo proprietário para passeio, ou um bem de capital se fizer parte de uma frota de táxi. 7 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Bens de Consumo podem ser duráveis e não-duráveis. – Duráveis: produzem serviços ou têm utilidade por um período prolongado. – Não-Duráveis: Têm utilidade por um período curto, i.e. geralmente são usados inteiramente no ato do consumo. ▪ Alguns bens parecem ser duráveis como roupas e sapatos, mas são considerados não-duráveis, ou semi-duráveis. 8 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Habitações não são bens duráveis, são considerados investimentos na contabilidade nacional. Não se enquadra na classificação descrita. 9 Eficiência Econômica ▪ Consiste em obter o máximo resultado possível com os recursos disponíveis. ▪ Do ponto de vista do consumidor, eficiência implica que não é possível consumir mais de um bem sem reduzir o consumo de algum outro bem. 11 Eficiência Econômica ▪ Do ponto de vista das empresas, com fatores de produção fixos, a produção será eficiente se não for possível produzir mais de um bem sem reduzir a produção de outro. 12 Eficiência Econômica ▪ Do ponto de vista da distribuição de bens ou renda entre agentes, a alocação será eficiente somente se não for possível melhorar a situação de um sem piorar a do outro. ▪ Esse conceito de eficiência alocativa/distributiva é denominado “Ótimo de Pareto”. 13 Eficiência x Equidade ▪ Em alguns casos pode ocorrer um conflito (trade-off) entre eficiência e equidade distributiva. ▪ Exemplo: ▪ Um aumento do imposto sobre a renda dos mais ricos pode ser uma medida equitativa. 14 Eficiência x Equidade – Mas esse imposto pode desincentivar os mais ricos a trabalharem, investirem, etc. Isso pode gerar uma situação em que menos bens são produzidos e consumidos e menos renda é gerada no total. ▪ A sociedade deve escolher a combinação ideal de eficiência e equidade (impostos e nível e distribuição de renda). 15 Fatores de Produção ▪ Fatores de produção são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços: terra, capital e trabalho. – Terra: refere-se a terras e recursos naturais em geral. – Capital: recursos produzidos pelo homem destinados à produção de outros bens: máquinas, equipamentos e edifícios. – Trabalho: serviço humano empregado na produção. 16 Escolha no Consumo: A linha de Possibilidades de Consumo ▪ Para ilustrar a restrição de consumo que todos enfrentamos, tomemos uma situação em que só temos R$ 150 de renda mensal para gastar em fast-food e refeições no Restaurante Universitário (RU). ▪ Cada fast-food (pode ser um big mac) custa R$12,50, e cada refeição no RU custa R$2,5. ▪ Pode-se adquirir 12 refeições fast-food ou 60 refeições no RU, ou alguma combinação, formando uma Linha de Possibilidades de Consumo (LPC) 17 A Linha de Possibilidades de Consumo 18 Um deslocamento na Linha de Possibilidades de Consumo Um exemplo de aumento do preço de B. 19 Um deslocamento na Linha de Possibilidades de Consumo Um exemplo de redução do preço de B. 20 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ A Curva de Possibilidades de Produção (CPP) mostra a possibilidade de produção de uma firma (ou economia) de forma simplificada. ▪ Considera-se somente a possibilidade de produção de 2 produtos. ▪ Como os recursos e fatores de produção são escassos, o produtor enfrenta um trade-off na produção dos dois bens. 21 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ No caso em questão consideramos uma fazenda que pode produzir milho, soja, ou uma combinação dos dois. ▪ Consideramos também que o Custo de Oportunidade da produção de cada bem é constante. ▪ Nesse caso a CPP é uma reta. 22 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção 23 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ As firmas são unidades maximizadoras de ganhos, então não devemos verificar escolhas abaixo da reta, como no ponto P. 24 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Em pontos abaixo da fronteira não há plena utilização dos fatores de produção. ▪ A produção nesse caso é ineficiente. 25 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ O mais provável é que observemos escolhas em cima da reta de Possibilidades de Produção. 26 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Pontos sobre a fronteira representam uma produção eficiente, com plena utilização dos fatores de produção. ▪ Para produzir mais milho, nesse caso, o produtor deve abrir mão de produzir uma determinada quantidade de soja. 27 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Um nível de produção acima da reta de Possibilidades de Produção não é factível. 28 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Pontos acima da fronteira não são factíveis de serem atingidos com os fatores de produção disponíveis. ▪ Tais pontos podem ser alcançados se houver uma melhoria tecnológica que desloque a fronteira para a direita ou um aumento na dotação de fatores de produção. 29 Exemplo adicional: Descoberta de um novo fertilizante ▪ Um novo fertilizante deve aumentar a produtividade da terra no plantio de soja e milho. 30 Exemplo adicional: Plantio de um tipo melhorado de semente de soja ▪ Uma descoberta de novos tipos de semente de soja mais resistentes à pragas e inseticidas. 31 Exemplo adicional: compra de uma colheitadeira de milho mais moderna ▪ Compra de uma colheitadeira de milho mais moderna e eficiente desloca as Possibilidades de Produção de milho. 32 CPP e Custo de Oportunidade ▪ Considere novamente a seguinte curva de possibilidades de produção. 33 CPP e Custo de Oportunidade • Se o produtor produz atualmente 100 sacos de milho e 0 sacos de soja, ao decidir aumentar a produção de soja para 20 sacos deverá reduzir sua produção de milho para 75 sacos. – Produção de milho: reduz de 100 para 75 sacos. – Produção de soja: aumenta de 0 para 20 sacos. 34 CPP e Custo de Oportunidade • O produtor abriu mão de 25 sacos de milho para produzir 20 sacos de soja. • Qual é o custo de oportunidade de 1 saco de soja? • Isso é facilmente obtido pela regra de três: – 20 sacos de soja------------25 sacos de milho – 1 saco de soja ---------------X sacos de milho. 35 CPP e Custo de Oportunidade ▪ O resultado é 1,25 sacos de milho. ▪ Isso quer dizer que o custo de oportunidade de 1 saco de soja é 1,25 sacos de milho. ▪ Ou sob outra perspectiva, o custo de oportunidade de 1 saco de milho é 0,8 sacos de soja. ▪ Como a CPP é uma reta, o custo de oportunidade permanece o mesmo seja passando do ponto A para o B, ou do B para o C, D, etc. 36 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ Se a CPP for uma curva, o custo de oportunidade irá variar ao longo da Curva. 37 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea 38 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ À medida que cresce a produção de um dos bens, seu custo de oportunidade aumenta. ▪ Isso decorre dos rendimentos decrescentes observados quando se transferem fatores de produção de uma atividade para outra. 39 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ Por exemplo: ▪ Se todos os trabalhadores se encontram incialmente produzindo milho. O primeiro trabalhador transferido da produção de milho para soja terá grande produtividade. ▪ O segundo terá produtividade menor, e o terceiro terá uma produtividade ainda menor. O último trabalhador deslocado adicionará muito pouco à produção. 40 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas ▪ Sejam dois produtores (marceneiros) de cadeiras e mesas, o produtor alfa e o beta. ▪ O produtor alfa pode produzir 12 cadeiras e 0 mesas, ou 4 mesas e 0 cadeiras, ou alguma combinação linear entre essas duas situações. ▪ O produtor beta pode produzir 10 cadeiras e 0 mesas, ou 2 mesas e 0 cadeiras, ou alguma combinação linear entre essas duas situações. 41 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas 42 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas • Por que os dois marceneiros têm FPP diferentes? Considere que o tempo disponível para o trabalho é o mesmo para os dois produtores. • Porque cada um tem uma dotação de fatores fixos. – Um pode ser mais hábil na produção de um produto do que o outro. – A oficina de um pode ser maior. – Ou a quantidade e qualidade das ferramentas de cada um podem ser diferentes. 43 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas ▪ Olhando para a CPP do produtor alfa podemos dizer que ele tem vantagens absolutas na produção tanto de cadeiras quanto de mesas. ▪ Alfa produz 12 cadeiras quando se dedica somente a esse trabalho e Beta produz 10. ▪ Alfa produz 4 mesas quando só faz isso, e Beta produz duas mesas. ▪ Vantagem absoluta quer dizer que o produtor consegue produzir maior quantidade dados os fatores de cada um. 44 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas ▪ A Vantagem comparativa está relacionada ao Custo de Oportunidade. ▪ Se Alfa, quando produz uma cadeira, tem um custo de oportunidade (em termos de n° de mesas) maior do que Beta, então ele tem Vantagens comparativas na produção de mesas. ▪ Se Beta tem um custo de oportunidade (em termos de n° de cadeiras) maior do que Alfa quando produz uma mesa, então ele tem Vantagens comparativas na produção de cadeiras. 45 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Produtor Alfa 46 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Produtor Beta 47 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Quem deve produzir mesas? ▪ Nesse exemplo, o custo de oportunidade de produzir uma cadeira para Alfa é de 1/3 de mesa, enquanto para Beta é de 1/5 de mesa. ▪ Diz-se que A tem vantagens comparativas na produção de mesas, então deveria se dedicar a essa atividade. 48 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Quem deve produzir cadeiras? • Alfa tem um custo de oportunidade de produzir uma mesa igual a 3 cadeiras, enquanto Beta tem um custo de oportunidade igual a 5 cadeiras. • Diz-se, portanto, que Beta tem vantagens comparativas na produção de cadeiras, e deveria se dedicar a essa atividade. 49 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Por que cada um deve se especializar naquilo em que apresenta vantagens comparativas? ▪ As trocas possibilitariam um ganho de bem-estar para ambos. 50 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas • Pense na seguinte situação. Vamos supor que o produtor Alfa só produza mesas e o produtor Beta só produza cadeiras. • Alfa teria que sacrificar a produção de uma mesa para produzir 3 cadeiras. Esta é a taxa de troca mínima a qual ele está disposto a trocar mesas por cadeiras. • Beta, por sua vez, trocaria uma mesa por cinco cadeiras, que é o que ele sacrifica para produzir uma mesa. 51 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Há espaço para ganhos de trocas. ▪ Se Alfa se especializa em produzir mesas e Beta em cadeiras, e se trocarem mesas por cadeiras a uma taxa intermediária ao custo de oportunidade de cada um, teremos espaço para um ganho de trocas ▪ Suponha que eles concordem em trocar 1 mesa por 4 cadeiras (valor intermediário aos custos de oportunidade de cada um). 52 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Se Alfa adquire cadeiras vendendo uma mesa para Beta, ao final ele terá 3 mesas e 4 cadeiras. ▪ Beta terá uma mesa e 6 cadeiras. ▪ Sem as trocas, Alfa, produzindo 3 mesas, conseguiria no máximo produzir 3 cadeiras, e Beta, produzindo uma mesa, conseguiria no máximo 5 cadeiras. 53 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ As trocas, permitem, portanto, atingir um ponto fora da FPP individual. ▪ Isso significa que os produtores terão acesso a uma quantidade de bens maior. 54 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Há alguma mágica para justificar esse resultado? ▪ Não, esse é um resultado que deriva da eficiência relativa na utilização dos fatores. ▪ Se Alfa é relativamente mais produtivo na produção de mesas do que Beta, ele deve dedicar todo seu tempo a isso. 55 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ A especialização naquilo em que se tem vantagens comparativas “juntamente com o Livre Comércio” melhora a alocação dos recursos produtivos. 56 Por que os países não se especializam naquilo que têm vantagens comparativas? ▪ Alguns trabalhadores do setor que não tem vantagens comparativas podem ficar desempregados se o país se especializar. ▪ Mesmo que do ponto de vista do país como um todo a situação melhore, do ponto de vista político, isso pode gerar perda de votos. 57 Por que os países não se especializam naquilo que têm vantagens comparativas? • Muitas vezes o setor com desvantagem comparativa pode ser suficientemente organizado e economicamente forte para influenciar decisões políticas como a concessão de subsídios. • É o que tem ocorrido no setor de plantio de algodão nos EUA. ▪ O Brasil tem vantagens relativas, mas os produtores americanos conseguem subsídios do Governo., 58 Vantagens comparativas podem ser adquiridas? ▪ Vantagens comparativas podem ser produzidas, adquiridas, ou podem surgir naturalmente. ▪ Um país que invista fortemente em tecnologia voltada para a produção de determinado produto pode criar vantagens comparativas e se especializar nessa atividade. 59 Vantagens comparativas podem ser adquiridas? ▪ Vantagens comparativas podem provir ainda de: – novas descobertas de recursos naturais, – economias de escala, etc. ▪ Vários países adotaram políticas protecionistas (restrições à importação) visando estimular o desenvolvimento da produção industrial interna. 60 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas ▪ No Mundo Real não vemos economias se especializando naquilo em que têm vantagens comparativas. Por que? – Os países costumam proteger a sua produção interna, seja na agricultura , indústria ou serviços (para proteger o emprego nessas atividades por exemplo). – O custo de transporte pode inviabilizar a comercialização entre países (serviços por exemplo). 71 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas – Países têm tamanhos diferentes. Num modelo simples de dois países, um pequeno outro grande, ao se especializar o país pequeno pode não suprir toda a demanda do país grande, obrigando o último a não se especializar totalmente. 72 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas ▪ No entanto, as evidências empíricas corroboram a importância da produtividade e das vantagens comparativas (e não das vantagens absolutas) para explicar o comércio internacional. ▪ Mas a Teoria das Vantagens comparativas tem diversas limitações que outras teorias se propõem a explicar. 73
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
32
Slide - Externalidades e Bens Públicos - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
20
Slide - a Teoria do Preço - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
33
Slide - Teorias da Concorrência - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
40
Slide - 10 Principios da Economia - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
79
Slide - Elasticidade e Suas Aplicações - Introdução à Economia 2021 2
Introdução à Economia
UNB
1
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia - 2022-1
Introdução à Economia
UNB
1
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia 2022 1
Introdução à Economia
UNB
3
Controle de Leitura 2 - Introdução à Economia 2022 2
Introdução à Economia
UNB
2
Controle de Leitura 1 - Introdução à Economia 2022 2
Introdução à Economia
UNB
17
Análise da Duração como Média Ponderada dos Pagamentos de Títulos
Introdução à Economia
UMG
Texto de pré-visualização
Introdução à Economia Módulo I – Unidade I- Aula 3 Equipe ECO/UnB 1 Alguns novos conceitos: Ceteris Paribus ▪ Ceteris Paribus: – Significa “tudo mais constante”. – Quando se analisa o efeito de uma variável econômica (𝒙𝟏) sobre outra (𝒚) , somos obrigados a considerar “tudo mais constante”. – Isto porque esta variável produzirá efeitos cruzados em outras variáveis, e efeitos “feedback”. 2 Alguns Novos conceitos: Tipos de bens ▪ Bem – Em Economia é tudo aquilo que contribui para satisfação (direta ou indireta) dos desejos e necessidades humanas (alimentos, eletrônicos, serviço de TV a cabo, coleta de lixo, corte de cabelo, educação, saúde). 3 Classificação dos bens quanto à disponibilidade ▪ Bens podem ser classificados quanto a disponibilidade, forma de utilização (função) e uso. ▪ Disponibilidade: Bens podem ser livres ou econômicos. ▪ Bens Livres: bens disponíveis sem restrição, e.g. (ar, luz do sol, água do mar. ▪ Bens Econômicos: são escassos, e temos que pagar os seus preços de mercado para obtê-los. ▪ Com o avanço da civilização há cada vez menos bens livres (ar puro e peixes no oceano, por exemplo). 4 Classificação dos bens quanto a forma de utilização ▪ Funções dos bens econômicos: podem ser bens intermediários ou bens finais. – Bens intermediários: são insumos usados para produzir bens que eventualmente se tornarão disponíveis para o uso (e.g. aço, petróleo, etc). – Bens finais: estão prontos para o uso ou consumo (e.g. automóveis, gasolina, ferramentas, etc). 5 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Uso dos bens finais: podem ser usados como bens de capital ou bens de consumo. – Bens de capital: são bens usados na produção de outros bens. – O que distingue bens de capital de bens intermediários? ▪ Bens de capital não sofrem transformação no processo produtivo, e.g. máquinas CNC, ferramentas, etc. São bens finais. 6 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Bens de consumo: são aqueles consumidos e não utilizados para produzir nenhum outro bem, e.g. alimento, bicicletas, etc. ▪ Em alguns casos um bem aparentemente de consumo pode ser de fato um bem de capital. – Um automóvel pode ser um bem de consumo se utilizado pelo proprietário para passeio, ou um bem de capital se fizer parte de uma frota de táxi. 7 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Bens de Consumo podem ser duráveis e não-duráveis. – Duráveis: produzem serviços ou têm utilidade por um período prolongado. – Não-Duráveis: Têm utilidade por um período curto, i.e. geralmente são usados inteiramente no ato do consumo. ▪ Alguns bens parecem ser duráveis como roupas e sapatos, mas são considerados não-duráveis, ou semi-duráveis. 8 Classificação dos bens finais quanto à destinação ▪ Habitações não são bens duráveis, são considerados investimentos na contabilidade nacional. Não se enquadra na classificação descrita. 9 Eficiência Econômica ▪ Consiste em obter o máximo resultado possível com os recursos disponíveis. ▪ Do ponto de vista do consumidor, eficiência implica que não é possível consumir mais de um bem sem reduzir o consumo de algum outro bem. 11 Eficiência Econômica ▪ Do ponto de vista das empresas, com fatores de produção fixos, a produção será eficiente se não for possível produzir mais de um bem sem reduzir a produção de outro. 12 Eficiência Econômica ▪ Do ponto de vista da distribuição de bens ou renda entre agentes, a alocação será eficiente somente se não for possível melhorar a situação de um sem piorar a do outro. ▪ Esse conceito de eficiência alocativa/distributiva é denominado “Ótimo de Pareto”. 13 Eficiência x Equidade ▪ Em alguns casos pode ocorrer um conflito (trade-off) entre eficiência e equidade distributiva. ▪ Exemplo: ▪ Um aumento do imposto sobre a renda dos mais ricos pode ser uma medida equitativa. 14 Eficiência x Equidade – Mas esse imposto pode desincentivar os mais ricos a trabalharem, investirem, etc. Isso pode gerar uma situação em que menos bens são produzidos e consumidos e menos renda é gerada no total. ▪ A sociedade deve escolher a combinação ideal de eficiência e equidade (impostos e nível e distribuição de renda). 15 Fatores de Produção ▪ Fatores de produção são os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços: terra, capital e trabalho. – Terra: refere-se a terras e recursos naturais em geral. – Capital: recursos produzidos pelo homem destinados à produção de outros bens: máquinas, equipamentos e edifícios. – Trabalho: serviço humano empregado na produção. 16 Escolha no Consumo: A linha de Possibilidades de Consumo ▪ Para ilustrar a restrição de consumo que todos enfrentamos, tomemos uma situação em que só temos R$ 150 de renda mensal para gastar em fast-food e refeições no Restaurante Universitário (RU). ▪ Cada fast-food (pode ser um big mac) custa R$12,50, e cada refeição no RU custa R$2,5. ▪ Pode-se adquirir 12 refeições fast-food ou 60 refeições no RU, ou alguma combinação, formando uma Linha de Possibilidades de Consumo (LPC) 17 A Linha de Possibilidades de Consumo 18 Um deslocamento na Linha de Possibilidades de Consumo Um exemplo de aumento do preço de B. 19 Um deslocamento na Linha de Possibilidades de Consumo Um exemplo de redução do preço de B. 20 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ A Curva de Possibilidades de Produção (CPP) mostra a possibilidade de produção de uma firma (ou economia) de forma simplificada. ▪ Considera-se somente a possibilidade de produção de 2 produtos. ▪ Como os recursos e fatores de produção são escassos, o produtor enfrenta um trade-off na produção dos dois bens. 21 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ No caso em questão consideramos uma fazenda que pode produzir milho, soja, ou uma combinação dos dois. ▪ Consideramos também que o Custo de Oportunidade da produção de cada bem é constante. ▪ Nesse caso a CPP é uma reta. 22 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção 23 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ As firmas são unidades maximizadoras de ganhos, então não devemos verificar escolhas abaixo da reta, como no ponto P. 24 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Em pontos abaixo da fronteira não há plena utilização dos fatores de produção. ▪ A produção nesse caso é ineficiente. 25 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ O mais provável é que observemos escolhas em cima da reta de Possibilidades de Produção. 26 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Pontos sobre a fronteira representam uma produção eficiente, com plena utilização dos fatores de produção. ▪ Para produzir mais milho, nesse caso, o produtor deve abrir mão de produzir uma determinada quantidade de soja. 27 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Um nível de produção acima da reta de Possibilidades de Produção não é factível. 28 Escolha na Produção: A Curva de Possibilidades de Produção ▪ Pontos acima da fronteira não são factíveis de serem atingidos com os fatores de produção disponíveis. ▪ Tais pontos podem ser alcançados se houver uma melhoria tecnológica que desloque a fronteira para a direita ou um aumento na dotação de fatores de produção. 29 Exemplo adicional: Descoberta de um novo fertilizante ▪ Um novo fertilizante deve aumentar a produtividade da terra no plantio de soja e milho. 30 Exemplo adicional: Plantio de um tipo melhorado de semente de soja ▪ Uma descoberta de novos tipos de semente de soja mais resistentes à pragas e inseticidas. 31 Exemplo adicional: compra de uma colheitadeira de milho mais moderna ▪ Compra de uma colheitadeira de milho mais moderna e eficiente desloca as Possibilidades de Produção de milho. 32 CPP e Custo de Oportunidade ▪ Considere novamente a seguinte curva de possibilidades de produção. 33 CPP e Custo de Oportunidade • Se o produtor produz atualmente 100 sacos de milho e 0 sacos de soja, ao decidir aumentar a produção de soja para 20 sacos deverá reduzir sua produção de milho para 75 sacos. – Produção de milho: reduz de 100 para 75 sacos. – Produção de soja: aumenta de 0 para 20 sacos. 34 CPP e Custo de Oportunidade • O produtor abriu mão de 25 sacos de milho para produzir 20 sacos de soja. • Qual é o custo de oportunidade de 1 saco de soja? • Isso é facilmente obtido pela regra de três: – 20 sacos de soja------------25 sacos de milho – 1 saco de soja ---------------X sacos de milho. 35 CPP e Custo de Oportunidade ▪ O resultado é 1,25 sacos de milho. ▪ Isso quer dizer que o custo de oportunidade de 1 saco de soja é 1,25 sacos de milho. ▪ Ou sob outra perspectiva, o custo de oportunidade de 1 saco de milho é 0,8 sacos de soja. ▪ Como a CPP é uma reta, o custo de oportunidade permanece o mesmo seja passando do ponto A para o B, ou do B para o C, D, etc. 36 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ Se a CPP for uma curva, o custo de oportunidade irá variar ao longo da Curva. 37 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea 38 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ À medida que cresce a produção de um dos bens, seu custo de oportunidade aumenta. ▪ Isso decorre dos rendimentos decrescentes observados quando se transferem fatores de produção de uma atividade para outra. 39 CPP e Custo de Oportunidade: CPP não retilínea ▪ Por exemplo: ▪ Se todos os trabalhadores se encontram incialmente produzindo milho. O primeiro trabalhador transferido da produção de milho para soja terá grande produtividade. ▪ O segundo terá produtividade menor, e o terceiro terá uma produtividade ainda menor. O último trabalhador deslocado adicionará muito pouco à produção. 40 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas ▪ Sejam dois produtores (marceneiros) de cadeiras e mesas, o produtor alfa e o beta. ▪ O produtor alfa pode produzir 12 cadeiras e 0 mesas, ou 4 mesas e 0 cadeiras, ou alguma combinação linear entre essas duas situações. ▪ O produtor beta pode produzir 10 cadeiras e 0 mesas, ou 2 mesas e 0 cadeiras, ou alguma combinação linear entre essas duas situações. 41 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas 42 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas e relativas • Por que os dois marceneiros têm FPP diferentes? Considere que o tempo disponível para o trabalho é o mesmo para os dois produtores. • Porque cada um tem uma dotação de fatores fixos. – Um pode ser mais hábil na produção de um produto do que o outro. – A oficina de um pode ser maior. – Ou a quantidade e qualidade das ferramentas de cada um podem ser diferentes. 43 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens absolutas ▪ Olhando para a CPP do produtor alfa podemos dizer que ele tem vantagens absolutas na produção tanto de cadeiras quanto de mesas. ▪ Alfa produz 12 cadeiras quando se dedica somente a esse trabalho e Beta produz 10. ▪ Alfa produz 4 mesas quando só faz isso, e Beta produz duas mesas. ▪ Vantagem absoluta quer dizer que o produtor consegue produzir maior quantidade dados os fatores de cada um. 44 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas ▪ A Vantagem comparativa está relacionada ao Custo de Oportunidade. ▪ Se Alfa, quando produz uma cadeira, tem um custo de oportunidade (em termos de n° de mesas) maior do que Beta, então ele tem Vantagens comparativas na produção de mesas. ▪ Se Beta tem um custo de oportunidade (em termos de n° de cadeiras) maior do que Alfa quando produz uma mesa, então ele tem Vantagens comparativas na produção de cadeiras. 45 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Produtor Alfa 46 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Produtor Beta 47 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Quem deve produzir mesas? ▪ Nesse exemplo, o custo de oportunidade de produzir uma cadeira para Alfa é de 1/3 de mesa, enquanto para Beta é de 1/5 de mesa. ▪ Diz-se que A tem vantagens comparativas na produção de mesas, então deveria se dedicar a essa atividade. 48 Custo de oportunidade e trocas: Vantagens comparativas – Quem deve produzir cadeiras? • Alfa tem um custo de oportunidade de produzir uma mesa igual a 3 cadeiras, enquanto Beta tem um custo de oportunidade igual a 5 cadeiras. • Diz-se, portanto, que Beta tem vantagens comparativas na produção de cadeiras, e deveria se dedicar a essa atividade. 49 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Por que cada um deve se especializar naquilo em que apresenta vantagens comparativas? ▪ As trocas possibilitariam um ganho de bem-estar para ambos. 50 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas • Pense na seguinte situação. Vamos supor que o produtor Alfa só produza mesas e o produtor Beta só produza cadeiras. • Alfa teria que sacrificar a produção de uma mesa para produzir 3 cadeiras. Esta é a taxa de troca mínima a qual ele está disposto a trocar mesas por cadeiras. • Beta, por sua vez, trocaria uma mesa por cinco cadeiras, que é o que ele sacrifica para produzir uma mesa. 51 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Há espaço para ganhos de trocas. ▪ Se Alfa se especializa em produzir mesas e Beta em cadeiras, e se trocarem mesas por cadeiras a uma taxa intermediária ao custo de oportunidade de cada um, teremos espaço para um ganho de trocas ▪ Suponha que eles concordem em trocar 1 mesa por 4 cadeiras (valor intermediário aos custos de oportunidade de cada um). 52 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Se Alfa adquire cadeiras vendendo uma mesa para Beta, ao final ele terá 3 mesas e 4 cadeiras. ▪ Beta terá uma mesa e 6 cadeiras. ▪ Sem as trocas, Alfa, produzindo 3 mesas, conseguiria no máximo produzir 3 cadeiras, e Beta, produzindo uma mesa, conseguiria no máximo 5 cadeiras. 53 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ As trocas, permitem, portanto, atingir um ponto fora da FPP individual. ▪ Isso significa que os produtores terão acesso a uma quantidade de bens maior. 54 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ Há alguma mágica para justificar esse resultado? ▪ Não, esse é um resultado que deriva da eficiência relativa na utilização dos fatores. ▪ Se Alfa é relativamente mais produtivo na produção de mesas do que Beta, ele deve dedicar todo seu tempo a isso. 55 Custo de oportunidade e trocas: Ganhos com as Trocas ▪ A especialização naquilo em que se tem vantagens comparativas “juntamente com o Livre Comércio” melhora a alocação dos recursos produtivos. 56 Por que os países não se especializam naquilo que têm vantagens comparativas? ▪ Alguns trabalhadores do setor que não tem vantagens comparativas podem ficar desempregados se o país se especializar. ▪ Mesmo que do ponto de vista do país como um todo a situação melhore, do ponto de vista político, isso pode gerar perda de votos. 57 Por que os países não se especializam naquilo que têm vantagens comparativas? • Muitas vezes o setor com desvantagem comparativa pode ser suficientemente organizado e economicamente forte para influenciar decisões políticas como a concessão de subsídios. • É o que tem ocorrido no setor de plantio de algodão nos EUA. ▪ O Brasil tem vantagens relativas, mas os produtores americanos conseguem subsídios do Governo., 58 Vantagens comparativas podem ser adquiridas? ▪ Vantagens comparativas podem ser produzidas, adquiridas, ou podem surgir naturalmente. ▪ Um país que invista fortemente em tecnologia voltada para a produção de determinado produto pode criar vantagens comparativas e se especializar nessa atividade. 59 Vantagens comparativas podem ser adquiridas? ▪ Vantagens comparativas podem provir ainda de: – novas descobertas de recursos naturais, – economias de escala, etc. ▪ Vários países adotaram políticas protecionistas (restrições à importação) visando estimular o desenvolvimento da produção industrial interna. 60 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas ▪ No Mundo Real não vemos economias se especializando naquilo em que têm vantagens comparativas. Por que? – Os países costumam proteger a sua produção interna, seja na agricultura , indústria ou serviços (para proteger o emprego nessas atividades por exemplo). – O custo de transporte pode inviabilizar a comercialização entre países (serviços por exemplo). 71 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas – Países têm tamanhos diferentes. Num modelo simples de dois países, um pequeno outro grande, ao se especializar o país pequeno pode não suprir toda a demanda do país grande, obrigando o último a não se especializar totalmente. 72 Limitações da Teoria das Vantagens Comparativas ▪ No entanto, as evidências empíricas corroboram a importância da produtividade e das vantagens comparativas (e não das vantagens absolutas) para explicar o comércio internacional. ▪ Mas a Teoria das Vantagens comparativas tem diversas limitações que outras teorias se propõem a explicar. 73