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Elasticidade e suas aplicações Introdução a Economia Módulo I – Unidade II- Aula 4a Equipe ECO/UnB Referências • Textos: • “Elasticidade e suas aplicações” Lívio W.R. de Carvalho, Fávio R. Versiani, Bruno P. Rezende e Max Villela. Elasticidade . . . • … Nos permite analisar a oferta e a demanda com maior precisão. • … é uma medida do quanto compradores e venderores respondem a mudanças nas condições de mercado. Tipos de Elasticidades • Existem vários tipos de elasticidade: – a) Elasticidade-Preço da demanda; – b) Elasticidade-Renda da Demanda; – c) Elasticidade-Preço cruzada da demanda, – d) Elasticidade-Preço da oferta; – e) Elasticidade-Renda da Oferta; – f) Elasticidade-Preço cruzada da oferta. Tipos de Elasticidades • Enfim, há uma infinidade de elasticidades, pode-se calcular a elasticidade da demanda e da oferta em relação a qualquer fator que as afete. A Elasticidades da Demanda • A Elasticidade-Preço da demanda é uma medida de quanto a quantidade demandada de um bem se altera com uma mudança no preço do bem. • A Elasticidade-Preço é expressa em termos percentuais. Ou seja, informa a mudança percentual na quantidade demanda em resposta a uma variação de X% no preço do bem. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Determinantes da Elasticidade-Preço – Disponibilidade de bens substitutos próximos, • e.g. a demanda da Pepsi pode ser muito sensível a variações de preços por ter diversos substitutos próximos como Coca-Cola, Guaraná, Fanta, etc. – Necessidade versus Bens de Luxo (ou supérfluos), • e.g. a gasolina é um bem necessário e a demanda tende a variar pouco com o aumento de preços. • E.g. Um bem que é considerado luxo tende a ter a demanda fortemente reduzida quando o preço aumenta um pouco. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes – Definição do Mercado • A demanda por alimentos pode ser pouco sensível a aumento de preços, mas a demanda por arroz “Tio João” pode ser muito sensível, pois há muitos bens substitutos. – Horizonte de Tempo • A quantidade demandada é muito mais sensível a variações nos preços no longo prazo do que no curto prazo. No longo prazo, as pessoas e as firmas terão mais tempo para pesquisar preços e descartar o consumo de produtos com preços maiores, até mesmo eliminando esses produtos do mercado. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Peso do bem no orçamento familiar – Bens que representam muito pouco no orçamento familiar tendem a ser inelásticos, pois mesmo que o preço aumente, o impacto no orçamento será pequeno. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Portanto, diz-se que a Demanda tende a ser “mais elástica”: – Quanto maior o número de substitutos próximos. – Se o bem é um bem de luxo . – Definição do mercado. – No Longo Prazo. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Diz-se que a Demanda tende a ser “mais inelástica”: – Quanto menor o número de substitutos próximos. – Se o bem é um bem necessário. – Mercado menos definido. – No curto prazo. – Peso no orçamento é baixo Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • A elasticidade-preço da demanda é calculada como a mudança percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual nos preços. • 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = Δ% 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 Δ% 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 = • 𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 • Em que “Q” denota as quantidades e “P” denota os preços. Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • Exemplo: Se o preço da cerveja aumenta de R$3,00 para R$3,30 e o montante que você compra de cerveja cai de 10 para 8, então sua elasticidade da demanda deve ser calculada como: • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 8−10 10 ×100 3,30−3,00 3,00 ×100 = 20% 10% = 2 O método do ponto médio: uma forma alternativa de calcular as mudanças percentuais e as elasticidades • A fórmula do ponto médio é útil para calcular a elasticidade pois não importa se o preço muda de R$3,0 para R$3,30 e a quantidade de 10 para 8, ou o contrário, i.e. se o preço muda de R$3,30 para R$3,0 e a quantidade aumenta de 8 para 10, a elasticidade será a mesma. • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 / Τ (𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙+𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) 2 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 / 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙+𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 /2 O método do ponto médio: uma forma alternativa de calcular as mudanças percentuais e as elasticidades • Exemplo: Se o preço de uma cerveja aumenta de R$3,00 para R$3,30 e o montante que você compra cai de 10 para 8 cervejas, então, a elasticidade-preço da sua demanda, usando o ponto médio, seria calculada por: • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 8−10 / Τ 8+10) 2 3,30−3,00 / 3,30+3,00 /2 = 2,33 Tipos de Curvas de Demanda I • Demanda inelástica – A elasticidade-preço da demanda é menor que 1. – A quantidade demandada não responde fortemente a mudanças nos preços. • Demanda elástica – A elasticidade da demanda é maior que 1. – A quantidade demandada responde fortemente a mudanças nos preços. Calculando a Elasticidade-preço da Demanda pelo método tradicional: uma redução no preço de R$5 para R$4 $5 4 Demanda 100 Quantidade 0 50 5 -5 20 % - 100 % 5,00 -5,00) (4,00 50 -50) (100 ED = = = = Preço A Demanda é elástica em relação ao preço Calculando a Elasticidade-preço da Demanda pelo método do ponto médio: uma redução no preço de R$5 para R$4 A Demanda é elástica em relação ao preço $5 4 Demanda 100 Quantidade 0 50 3 - 3 22 % - 67 % 5.00)/2 (4.00 -5.00) (4.00 50)/2 (100 -50) (100 ED = = = + + = Preço Tipos de Curvas de Demanda II • Perfeitamente Inelástica – A quantidade demandada não responde a mudanças de preços. • Perfeitamente Elástica – A quantidade demandada se altera infinitamente com qualquer mudança de preços. • Elasticidade Unitária – A quantidade demandada muda na mesma proporção (percentual) da mudança nos preços Tipos de Curvas de Demanda II • Como a elasticidade-preço da demanda mede como a quantidade demandada responde ao preço, ela está relacionada à inclinação da curva de demanda. A Elasticidade-Preço da Demanda Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (a) Demanda Perfeitamente Inelástica: Elasticidade Igual a 0 R$5 R$4 Quantidade Demanda 100 0 1. Um aumento no preço . . . 2. . . . Deixa a quantidade demandada inalterada. Preço A Elasticidade-Preço da Demanda (b) Demanda Inelástica: Elasticidade menor que 1 Quantidade 0 $5 90 Demanda 1. Um aumento de 25% No preço. . . Preço 2. . . . Reduz em 10% a quantidade demandada. 4 100 Elasticidade-Preço da Demanda Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning 2. . . . Reduz em 25% a quantidade demandada. (c) Demanda com Elasticidade unitária: Elasticidade igual a 1 Quantidade R$4 100 0 Preço R$5 75 1. Um aumento de 25% no preço. . . Demanda Elasticidade-Preço da Demanda (d) Demanda Elástica: Elasticidade é maior que 1 Demanda Quantidade R$4 100 0 Preço R$5 50 1. Um aumento de 25% no preço… 2. . . . Leva a uma redução de 50% na quantidade demandada. A Elasticidade-Preço da Demanda (e) Demanda Perfeitamente Elástica: Elasticidade igual a infinito Quantidade 0 Preço $4 Demanda 2. A um preço igual a R$4, os consumidores comprarão qualquer quantidade. 1. Qualquer preço acima de R$4, terá quantidade Demandada igual a zero. 3. A um preço abaixo de R$4, A quantidade demandada será infinita. Receita Total e a Elasticidade- Preço da Demanda • Receita Total é o montante pago por compradores e recebido por vendedores do bem. • Calculada como o preço do bem (P) vezes a quantidade vendida (Q). Receita Total= P x Q Receita Total Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Demanda Quantidade Q P 0 Preço P × Q = R$400 (Receita) R$4 100 Elasticidade e Receita Total sobre uma curva de Demanda Linear • Com uma curva de demanda inelástica, um aumento no preço leva a uma redução proporcionalmente menor na quantidade demandada. Portanto, a receita total arrecadada aumenta. Como a Receita Total muda quando os preços mudam: Demanda Inelástica Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$100 Quantidade 0 Preço Receita= R$240 Demanda R$1 100 R$3 80 Um aumento no preço de R$1 para R$3 … …leva a um aumento na receita total de R$100 para R$240 Elasticidade e Receita Total sobre uma Curva de Demanda Linear • Com um demanda elástica, um aumento no preço leva a uma redução na quantidade demandada que é proporcionalmente maior. Portanto, a receita total diminui. Como a Receita Total muda quando os preços se alteram: Demanda Elástica Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$200 R$4 50 Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$100 R$5 20 Um aumento no preço de R$4 para R$5 … … leva a uma redução na Receita Total de R$200 para R$100 Elasticidade-Renda da Demanda • Elasticidade-Renda da demanda mede quanto a quantidade demandada por um bem responde a uma mudança na renda do consumidor. • É computada como a variação percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual na renda. Calculando a Elasticidade-Renda da Demanda 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 Elasticidade-Renda • Tipos de Bens – Bens Normais – Bens Inferiores • Rendas mais altas aumentam a quantidade demandada por bens normais, mas reduzem a quantidade demandada por bens inferiores. Elasticidade-Renda • Bens que consumidores consideram necessidades tendem a ser inelásticos em relação a renda – Exemplos incluem comida, combustível, roupa, energia, e serviços médicos. • Bens considerados “supérfluos/luxo” são considerados elásticos em relação a renda. – Exemplos incluem carros esportivos, casacos de pele, foie gras e trufas brancas . Elasticidade-Preço cruzada da Demanda • É interessante calcular a elasticidade- preço cruzada quando dois bens são substitutos ou complementares. • Bens substitutos: bens parecidos que podem ser substituídos, e.g. Coca-cola e pepsi, Brahma e Antarctica. • Bens complementares: Bens que devem ser consumidos em conjunto, e.g. água e suco em pó, arroz e feijão. Elasticidade-Preço cruzada da Demanda • A elasticidade-preço cruzada da demanda é calculada como a variação percentual na demanda do bem i devido a variação percentual no preço do bem j. • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑎 = Δ% 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑖 Δ% 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑗 = • 𝑄𝑖 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑄𝑖 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 𝑃𝑗 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑗 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑗 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 • Em que “Q” denota as quantidades e “P” denota os preços. Exceções à “Lei da Demanda” • Nem sempre um aumento de preços leva a uma queda na quantidade demandada, e vice-versa. Ou seja, nem sempre vale a “Lei da Demanda”. Exceções à “Lei da Demanda” • A primeira exceção é o “bem de Giffen”. – Bem de Giffen é um Bem Inferior (ou seja, aumentos na renda reduzem sua demanda). – Além disso, esse tipo de bem normalmente representa uma parcela importante no orçamento. Pense em uma família que só pode comer batatas – alimento barato que representa 80% do orçamento de alimentação da família-, e alguma carne – alimento mais caro, que representa 20% do orçamento. Exceções à “Lei da Demanda” – Um aumento no preço da batata acaba por comprometer uma parte importante do orçamento. Como a família não pode substituir carne por batata sem pressionar ainda mais o orçamento, a família se vê obrigada a abdicar do consumo de carne, e a renda extra liberada é direcionada à batatas. – Portanto, o aumento de preços leva a aumento no consumo de batatas, o que a caracteriza como Bem de Giffen. Exceções à “Lei da Demanda” • Outras exceções são os “Bens de Luxo”. – Suponha que um bem de luxo, como um carro esportivo, tenha seu preço aumentado como estratégia de marketing para associá-lo à status econômico e poder. – É possível que a demanda por esse bem aumente, pois se torna um símbolo de exclusividade entre indivíduos de maior poder aquisitivo. A Elasticidade da Oferta • Elasticidade-Preço da Oferta é uma medida de quanto a quantidade ofertada de um bem responde a uma mudança no preço desse bem. • A elasticidade-preço da oferta é a mudança percentual na quantidade ofertada resultante de uma mudança percentual no preço. Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (a) Oferta Perfeitamente Inelástica: Elasticidade igual a 0 R$5 R$4 Oferta Quantidade 100 0 1. Um Aumento no preço. . . 2. . . . Deixa a quantidade ofertada inalterada Preço Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (b) Oferta Inelástica: Elasticidade Menor que 1 110 R$5 100 R$4 Quantidade 0 1. Um aumento de 25% no preço. . . Preço 2. . . . Aumenta em 10% a quantidade ofertada. Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (c) Elasticidade unitária da oferta: Elasticidade Igual a 1 125 R$5 100 4 Quantidade 0 Preço 2. ... Leva a um aumento de 25% na quantidade ofertada. 1. Um aumento De 25% no preço. . . Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (d) Oferta Elástica: Elasticidade Maior do que 1 Quantidade 0 Preço 1. Um aumento de 25% no preço . . . 2. . . . Leva a um aumento de 100% na quantidade ofertada. 4 100 $5 200 Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (e) Oferta Perfeitamente Elástica: Elasticidade igual a Infinito Quantidade 0 Preço $4 Oferta 3. Para qualquer preço abaixo, de R$4 a quantidade ofertada é zero. 2. Para um preço igual a R$4, Os produtores ofertarão Qualquer quantidade 1. Para qualquer preço Acima de R$4, a quantidade ofertada é infinita. Determinantes da Elasticidade- Preço da Oferta • Habilidade de vendedores em mudar a quantidade de bens que produzem. – Terrenos de frente para o mar têm oferta inelástica. – Livros, carros, ou bens manufaturados são geralmente elasticos. • Horizonte de tempo. – Oferta é mais elástica no longo prazo. Computando a Elasticidade-Preço da Oferta • A Elasticidade-preço da oferta é calculada como a mudança percentual na quantidade ofertada dividida pela variação percentual no preço. • 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎= 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝑂𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 Aplicações de Elasticidade • O que acontece com fazendeiros de trigo e com o mercado de trigo quando agrônomos descobrem um novo tipo híbrido que é mais produtivo do que as variedades existentes? • Depende das elasticidades relativas de oferta e demanda. Aplicações da Demanda, da Oferta e da Elasticidade • Examine se a oferta ou a demanda ou ambas se deslocam. • Determine a direção do deslocamento da curva. • Use o diagrama de oferta e demanda para ver como o equilíbrio de mercado muda. Tax Distortions and Elasticities (a) Inelastic Supply Price Supply Size of tax Demand Quantity When supply is relatively inelastic, the deadweight loss of a tax is small. Tax Distortions and Elasticities (b) Elastic Supply Price Supply Size of tax Demand Quantity When supply is relatively elastic, the deadweight loss of a tax is large. Tax Distortions and Elasticities (c) Inelastic Demand Price Size of tax Supply Demand Quantity When demand is relatively inelastic, the deadweight loss of a tax is small. (d) Elastic Demand Tax Distortions and Elasticities Price Supply Size of tax Demand When demand is relatively elastic, the deadweight loss of a tax is large. 0 Quantity Um aumento na Oferta no mercado de Trigo Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Quantidade de Trigo 0 Preço do Trigo 3. . . . e um aumento proporcionalmente menor na quantidade vendida. Como resultado a receita cai de R$300 para R$220. Demanda S1 S2 2. . . . leva a uma grande quedal no preço . . . 1. Quando a demanda é, inelástica um aumento na oferta . . . R$2 110 R$3 100 Cálculo da Elasticidade-Preço da Oferta • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 110−100 /100 2,00−3,00 /3,00 = 0,304 • No ponto médio • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 110−100 / Τ 110+100) 2 2,00−3,00 / 2,00+3,00 /2 = 0,24 A oferta é inelástica Elasticidade da Demanda e sua Importância • Note que para uma demanda inelástica como a por petróleo, uma restrição na quantidade ofertada aumenta os preços e aumenta a receita, ao menos no Curto Prazo. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Suponha um imposto de R$1 por unidade de produto vendido, cobrado pelo Governo diretamente dos produtores. • Então, os consumidores percebem uma nova oferta (O2), em que para cada quantidade de produto, o preço é R$1 maior em relação a oferta (O1). Isto é representado por um deslocamento vertical igual a R$1,00 para cima na curva de oferta. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • A interseção da nova curva de oferta O2 e a demanda D dá o preço de equilíbrio que o consumidor paga P3. • A quantidade demandada a esse preço é Q2. Tributação: Impostos cobrado dos produtores Tributação: Impostos cobrado dos produtores • No entanto, desse preço de equilíbrio P3 temos que deduzir R$1,00 referente a impostos, para verificar quanto o produtor recebe por cada produto ao ofertar Q2. • Esse preço recebido pelo produtor é exatamente P2, um ponto sobre a curva de oferta O1 original. • A receita tributária arrecadada com o imposto t=P3-P2=R$1 é RT=1xQ2. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Os consumidores pagam P3>P1, e os produtores recebem P2<P1. • Note que a receita tributária que o governo arrecada é efetivamente paga em parte pelos consumidores e em parte pelos produtores. • O retângulo P3ABP1 é o que os demandantes/consumidores pagam de tributos no total. • O retângulo P1BCP2 é o que pagam os ofertantes/produtores de tributos no total. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Quem paga mais impostos? Consumidores ou produtores? • Resposta: Depende das elasticidades- preço da demanda e da oferta. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Vimos que a inclinação das curvas de oferta e demanda determinam uma demanda e uma oferta mais elásticas ou inelásticas. • Na figura a seguir vemos que se a oferta é muito inclinada, i.e. inelástica, aumentos de impostos ou preços não alterarão muito a quantidade ofertada, e os produtores é quem pagarão a maior parte dos impostos. Tributação: Impostos indiretos e Elasticidades Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Já se a Oferta é menos inclinada, i.e. mais elástica, quem paga a maior parte do imposto são os consumidores. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • O mesmo raciocínio (com pequenas modificações de intuição) vale se o imposto for cobrado dos consumidores. • Suponha, então, que o imposto de R$1 é cobrado por unidade demandada/consumida. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Suponha que o diagrama preço x quantidade representa preços “antes do imposto”. Como se na prateleira do supermercado tivesse o preço do produto sem imposto, mas você sabe que vai ter que pagar o imposto quando passar pelo caixa. • Assim, a cada unidade consumida, R$1 deve ser pago como imposto. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Como a cada quantidade consumida o consumidor terá que pagar um preço maior (p+R$1) do que antes, é natural que a demanda “antes do imposto”(antes de passar pelo caixa) se reduza a cada nível de preços sem imposto. • A demanda no diagrama “preços sem impostos x quantidade” se desloca, então, para baixo/ esquerda. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Para os ofertantes/produtores, nada mudou, e o novo preço de equilíbrio sem impostos será P2. • Mas como os consumidores têm que pagar impostos de R$1 por unidade consumida, quando passarem no caixa para comprar Q2, terão que pagar P3 (que é igual a P2+R$1). Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Como o preço recebido pelo ofertante, no final das contas, se reduziu em relação à situação original, então, de fato, na prática ele está pagando parte do imposto arrecadado pelo Governo. • O consumidor pagará o equivalente á área do retângulo P3ABP1 • O produtor pagará o equivalente a área P1BCP2. Elasticidade e o montante arrecadado de impostos • Da mesma forma que no caso do imposto sobre produtores, o pagamento do imposto recairá mais em consumidores se a demanda for inelástica (muito inclinada). • Os produtores é que arcarão com a maior parte do imposto se a demanda for elástica (pouco inclinada). Elasticidade e o montante arrecadado de impostos Imposto sobre salários • Um imposto de R$1 sobre a folha salarial de cada trabalhador é similar a um imposto sobre os consumidores. • Neste caso, o preço da mão de obra (sálário) percebido pelos demandantes de mão de obra (firmas) após o imposto será maior. • Sabendo que pagarão um preço final maior, as firmas demandantes de mão de obra estarão dispostas a pagar um preço menor por cada quantidade de trabalhador contratado. Imposto sobre salários Salário Salário pago pelo produtor S1 Salário recebido pelo trabalhador E1 E2 D1 D2 Emprego Imposto sobre salários • Os trabalhadores, ofertantes de mão de obra receberão um salário menor nesse novo cenário em que o emprego é igual a E1. • As firmas pagarão um salário igual ao “salário recebido pelos trabalhadores” + R$1. • Quem irá pagar a maior parcela do total de impostos arrecadado dependerá das elasticidades da oferta e da demanda.
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A Elasticidades da Demanda • A Elasticidade-Preço da demanda é uma medida de quanto a quantidade demandada de um bem se altera com uma mudança no preço do bem. • A Elasticidade-Preço é expressa em termos percentuais. Ou seja, informa a mudança percentual na quantidade demanda em resposta a uma variação de X% no preço do bem. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Determinantes da Elasticidade-Preço – Disponibilidade de bens substitutos próximos, • e.g. a demanda da Pepsi pode ser muito sensível a variações de preços por ter diversos substitutos próximos como Coca-Cola, Guaraná, Fanta, etc. – Necessidade versus Bens de Luxo (ou supérfluos), • e.g. a gasolina é um bem necessário e a demanda tende a variar pouco com o aumento de preços. • E.g. Um bem que é considerado luxo tende a ter a demanda fortemente reduzida quando o preço aumenta um pouco. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes – Definição do Mercado • A demanda por alimentos pode ser pouco sensível a aumento de preços, mas a demanda por arroz “Tio João” pode ser muito sensível, pois há muitos bens substitutos. – Horizonte de Tempo • A quantidade demandada é muito mais sensível a variações nos preços no longo prazo do que no curto prazo. No longo prazo, as pessoas e as firmas terão mais tempo para pesquisar preços e descartar o consumo de produtos com preços maiores, até mesmo eliminando esses produtos do mercado. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Peso do bem no orçamento familiar – Bens que representam muito pouco no orçamento familiar tendem a ser inelásticos, pois mesmo que o preço aumente, o impacto no orçamento será pequeno. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Portanto, diz-se que a Demanda tende a ser “mais elástica”: – Quanto maior o número de substitutos próximos. – Se o bem é um bem de luxo . – Definição do mercado. – No Longo Prazo. A Elasticidade-Preço da Demanda e seus determinantes • Diz-se que a Demanda tende a ser “mais inelástica”: – Quanto menor o número de substitutos próximos. – Se o bem é um bem necessário. – Mercado menos definido. – No curto prazo. – Peso no orçamento é baixo Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • A elasticidade-preço da demanda é calculada como a mudança percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual nos preços. • 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = Δ% 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 Δ% 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 = • 𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 • Em que “Q” denota as quantidades e “P” denota os preços. Calculando a Elasticidade-Preço da Demanda • Exemplo: Se o preço da cerveja aumenta de R$3,00 para R$3,30 e o montante que você compra de cerveja cai de 10 para 8, então sua elasticidade da demanda deve ser calculada como: • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 8−10 10 ×100 3,30−3,00 3,00 ×100 = 20% 10% = 2 O método do ponto médio: uma forma alternativa de calcular as mudanças percentuais e as elasticidades • A fórmula do ponto médio é útil para calcular a elasticidade pois não importa se o preço muda de R$3,0 para R$3,30 e a quantidade de 10 para 8, ou o contrário, i.e. se o preço muda de R$3,30 para R$3,0 e a quantidade aumenta de 8 para 10, a elasticidade será a mesma. • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 / Τ (𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙+𝑄𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙) 2 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 / 𝑃𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙+𝑃𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 /2 O método do ponto médio: uma forma alternativa de calcular as mudanças percentuais e as elasticidades • Exemplo: Se o preço de uma cerveja aumenta de R$3,00 para R$3,30 e o montante que você compra cai de 10 para 8 cervejas, então, a elasticidade-preço da sua demanda, usando o ponto médio, seria calculada por: • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 8−10 / Τ 8+10) 2 3,30−3,00 / 3,30+3,00 /2 = 2,33 Tipos de Curvas de Demanda I • Demanda inelástica – A elasticidade-preço da demanda é menor que 1. – A quantidade demandada não responde fortemente a mudanças nos preços. • Demanda elástica – A elasticidade da demanda é maior que 1. – A quantidade demandada responde fortemente a mudanças nos preços. Calculando a Elasticidade-preço da Demanda pelo método tradicional: uma redução no preço de R$5 para R$4 $5 4 Demanda 100 Quantidade 0 50 5 -5 20 % - 100 % 5,00 -5,00) (4,00 50 -50) (100 ED = = = = Preço A Demanda é elástica em relação ao preço Calculando a Elasticidade-preço da Demanda pelo método do ponto médio: uma redução no preço de R$5 para R$4 A Demanda é elástica em relação ao preço $5 4 Demanda 100 Quantidade 0 50 3 - 3 22 % - 67 % 5.00)/2 (4.00 -5.00) (4.00 50)/2 (100 -50) (100 ED = = = + + = Preço Tipos de Curvas de Demanda II • Perfeitamente Inelástica – A quantidade demandada não responde a mudanças de preços. • Perfeitamente Elástica – A quantidade demandada se altera infinitamente com qualquer mudança de preços. • Elasticidade Unitária – A quantidade demandada muda na mesma proporção (percentual) da mudança nos preços Tipos de Curvas de Demanda II • Como a elasticidade-preço da demanda mede como a quantidade demandada responde ao preço, ela está relacionada à inclinação da curva de demanda. A Elasticidade-Preço da Demanda Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (a) Demanda Perfeitamente Inelástica: Elasticidade Igual a 0 R$5 R$4 Quantidade Demanda 100 0 1. Um aumento no preço . . . 2. . . . Deixa a quantidade demandada inalterada. Preço A Elasticidade-Preço da Demanda (b) Demanda Inelástica: Elasticidade menor que 1 Quantidade 0 $5 90 Demanda 1. Um aumento de 25% No preço. . . Preço 2. . . . Reduz em 10% a quantidade demandada. 4 100 Elasticidade-Preço da Demanda Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning 2. . . . Reduz em 25% a quantidade demandada. (c) Demanda com Elasticidade unitária: Elasticidade igual a 1 Quantidade R$4 100 0 Preço R$5 75 1. Um aumento de 25% no preço. . . Demanda Elasticidade-Preço da Demanda (d) Demanda Elástica: Elasticidade é maior que 1 Demanda Quantidade R$4 100 0 Preço R$5 50 1. Um aumento de 25% no preço… 2. . . . Leva a uma redução de 50% na quantidade demandada. A Elasticidade-Preço da Demanda (e) Demanda Perfeitamente Elástica: Elasticidade igual a infinito Quantidade 0 Preço $4 Demanda 2. A um preço igual a R$4, os consumidores comprarão qualquer quantidade. 1. Qualquer preço acima de R$4, terá quantidade Demandada igual a zero. 3. A um preço abaixo de R$4, A quantidade demandada será infinita. Receita Total e a Elasticidade- Preço da Demanda • Receita Total é o montante pago por compradores e recebido por vendedores do bem. • Calculada como o preço do bem (P) vezes a quantidade vendida (Q). Receita Total= P x Q Receita Total Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Demanda Quantidade Q P 0 Preço P × Q = R$400 (Receita) R$4 100 Elasticidade e Receita Total sobre uma curva de Demanda Linear • Com uma curva de demanda inelástica, um aumento no preço leva a uma redução proporcionalmente menor na quantidade demandada. Portanto, a receita total arrecadada aumenta. Como a Receita Total muda quando os preços mudam: Demanda Inelástica Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$100 Quantidade 0 Preço Receita= R$240 Demanda R$1 100 R$3 80 Um aumento no preço de R$1 para R$3 … …leva a um aumento na receita total de R$100 para R$240 Elasticidade e Receita Total sobre uma Curva de Demanda Linear • Com um demanda elástica, um aumento no preço leva a uma redução na quantidade demandada que é proporcionalmente maior. Portanto, a receita total diminui. Como a Receita Total muda quando os preços se alteram: Demanda Elástica Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$200 R$4 50 Demanda Quantidade 0 Preço Receita= R$100 R$5 20 Um aumento no preço de R$4 para R$5 … … leva a uma redução na Receita Total de R$200 para R$100 Elasticidade-Renda da Demanda • Elasticidade-Renda da demanda mede quanto a quantidade demandada por um bem responde a uma mudança na renda do consumidor. • É computada como a variação percentual na quantidade demandada dividida pela mudança percentual na renda. Calculando a Elasticidade-Renda da Demanda 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑎 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 Elasticidade-Renda • Tipos de Bens – Bens Normais – Bens Inferiores • Rendas mais altas aumentam a quantidade demandada por bens normais, mas reduzem a quantidade demandada por bens inferiores. Elasticidade-Renda • Bens que consumidores consideram necessidades tendem a ser inelásticos em relação a renda – Exemplos incluem comida, combustível, roupa, energia, e serviços médicos. • Bens considerados “supérfluos/luxo” são considerados elásticos em relação a renda. – Exemplos incluem carros esportivos, casacos de pele, foie gras e trufas brancas . Elasticidade-Preço cruzada da Demanda • É interessante calcular a elasticidade- preço cruzada quando dois bens são substitutos ou complementares. • Bens substitutos: bens parecidos que podem ser substituídos, e.g. Coca-cola e pepsi, Brahma e Antarctica. • Bens complementares: Bens que devem ser consumidos em conjunto, e.g. água e suco em pó, arroz e feijão. Elasticidade-Preço cruzada da Demanda • A elasticidade-preço cruzada da demanda é calculada como a variação percentual na demanda do bem i devido a variação percentual no preço do bem j. • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑎 = Δ% 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑖 Δ% 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑗 = • 𝑄𝑖 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑄𝑖 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑄𝑖 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 𝑃𝑗 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙−𝑃𝑗 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑃𝑗 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 ×100 • Em que “Q” denota as quantidades e “P” denota os preços. Exceções à “Lei da Demanda” • Nem sempre um aumento de preços leva a uma queda na quantidade demandada, e vice-versa. Ou seja, nem sempre vale a “Lei da Demanda”. Exceções à “Lei da Demanda” • A primeira exceção é o “bem de Giffen”. – Bem de Giffen é um Bem Inferior (ou seja, aumentos na renda reduzem sua demanda). – Além disso, esse tipo de bem normalmente representa uma parcela importante no orçamento. Pense em uma família que só pode comer batatas – alimento barato que representa 80% do orçamento de alimentação da família-, e alguma carne – alimento mais caro, que representa 20% do orçamento. Exceções à “Lei da Demanda” – Um aumento no preço da batata acaba por comprometer uma parte importante do orçamento. Como a família não pode substituir carne por batata sem pressionar ainda mais o orçamento, a família se vê obrigada a abdicar do consumo de carne, e a renda extra liberada é direcionada à batatas. – Portanto, o aumento de preços leva a aumento no consumo de batatas, o que a caracteriza como Bem de Giffen. Exceções à “Lei da Demanda” • Outras exceções são os “Bens de Luxo”. – Suponha que um bem de luxo, como um carro esportivo, tenha seu preço aumentado como estratégia de marketing para associá-lo à status econômico e poder. – É possível que a demanda por esse bem aumente, pois se torna um símbolo de exclusividade entre indivíduos de maior poder aquisitivo. A Elasticidade da Oferta • Elasticidade-Preço da Oferta é uma medida de quanto a quantidade ofertada de um bem responde a uma mudança no preço desse bem. • A elasticidade-preço da oferta é a mudança percentual na quantidade ofertada resultante de uma mudança percentual no preço. Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (a) Oferta Perfeitamente Inelástica: Elasticidade igual a 0 R$5 R$4 Oferta Quantidade 100 0 1. Um Aumento no preço. . . 2. . . . Deixa a quantidade ofertada inalterada Preço Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (b) Oferta Inelástica: Elasticidade Menor que 1 110 R$5 100 R$4 Quantidade 0 1. Um aumento de 25% no preço. . . Preço 2. . . . Aumenta em 10% a quantidade ofertada. Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (c) Elasticidade unitária da oferta: Elasticidade Igual a 1 125 R$5 100 4 Quantidade 0 Preço 2. ... Leva a um aumento de 25% na quantidade ofertada. 1. Um aumento De 25% no preço. . . Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (d) Oferta Elástica: Elasticidade Maior do que 1 Quantidade 0 Preço 1. Um aumento de 25% no preço . . . 2. . . . Leva a um aumento de 100% na quantidade ofertada. 4 100 $5 200 Oferta Elasticidade-Preço da Oferta Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning (e) Oferta Perfeitamente Elástica: Elasticidade igual a Infinito Quantidade 0 Preço $4 Oferta 3. Para qualquer preço abaixo, de R$4 a quantidade ofertada é zero. 2. Para um preço igual a R$4, Os produtores ofertarão Qualquer quantidade 1. Para qualquer preço Acima de R$4, a quantidade ofertada é infinita. Determinantes da Elasticidade- Preço da Oferta • Habilidade de vendedores em mudar a quantidade de bens que produzem. – Terrenos de frente para o mar têm oferta inelástica. – Livros, carros, ou bens manufaturados são geralmente elasticos. • Horizonte de tempo. – Oferta é mais elástica no longo prazo. Computando a Elasticidade-Preço da Oferta • A Elasticidade-preço da oferta é calculada como a mudança percentual na quantidade ofertada dividida pela variação percentual no preço. • 𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑂𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎= 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑎 𝑄𝑡𝑑𝑒 𝑂𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑃𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑃𝑟𝑒ç𝑜 Aplicações de Elasticidade • O que acontece com fazendeiros de trigo e com o mercado de trigo quando agrônomos descobrem um novo tipo híbrido que é mais produtivo do que as variedades existentes? • Depende das elasticidades relativas de oferta e demanda. Aplicações da Demanda, da Oferta e da Elasticidade • Examine se a oferta ou a demanda ou ambas se deslocam. • Determine a direção do deslocamento da curva. • Use o diagrama de oferta e demanda para ver como o equilíbrio de mercado muda. Tax Distortions and Elasticities (a) Inelastic Supply Price Supply Size of tax Demand Quantity When supply is relatively inelastic, the deadweight loss of a tax is small. Tax Distortions and Elasticities (b) Elastic Supply Price Supply Size of tax Demand Quantity When supply is relatively elastic, the deadweight loss of a tax is large. Tax Distortions and Elasticities (c) Inelastic Demand Price Size of tax Supply Demand Quantity When demand is relatively inelastic, the deadweight loss of a tax is small. (d) Elastic Demand Tax Distortions and Elasticities Price Supply Size of tax Demand When demand is relatively elastic, the deadweight loss of a tax is large. 0 Quantity Um aumento na Oferta no mercado de Trigo Copyright©2003 Southwestern/Thomson Learning Quantidade de Trigo 0 Preço do Trigo 3. . . . e um aumento proporcionalmente menor na quantidade vendida. Como resultado a receita cai de R$300 para R$220. Demanda S1 S2 2. . . . leva a uma grande quedal no preço . . . 1. Quando a demanda é, inelástica um aumento na oferta . . . R$2 110 R$3 100 Cálculo da Elasticidade-Preço da Oferta • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 110−100 /100 2,00−3,00 /3,00 = 0,304 • No ponto médio • 𝑒𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑜𝑓𝑒𝑟𝑡𝑎 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 = 110−100 / Τ 110+100) 2 2,00−3,00 / 2,00+3,00 /2 = 0,24 A oferta é inelástica Elasticidade da Demanda e sua Importância • Note que para uma demanda inelástica como a por petróleo, uma restrição na quantidade ofertada aumenta os preços e aumenta a receita, ao menos no Curto Prazo. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Suponha um imposto de R$1 por unidade de produto vendido, cobrado pelo Governo diretamente dos produtores. • Então, os consumidores percebem uma nova oferta (O2), em que para cada quantidade de produto, o preço é R$1 maior em relação a oferta (O1). Isto é representado por um deslocamento vertical igual a R$1,00 para cima na curva de oferta. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • A interseção da nova curva de oferta O2 e a demanda D dá o preço de equilíbrio que o consumidor paga P3. • A quantidade demandada a esse preço é Q2. Tributação: Impostos cobrado dos produtores Tributação: Impostos cobrado dos produtores • No entanto, desse preço de equilíbrio P3 temos que deduzir R$1,00 referente a impostos, para verificar quanto o produtor recebe por cada produto ao ofertar Q2. • Esse preço recebido pelo produtor é exatamente P2, um ponto sobre a curva de oferta O1 original. • A receita tributária arrecadada com o imposto t=P3-P2=R$1 é RT=1xQ2. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Os consumidores pagam P3>P1, e os produtores recebem P2<P1. • Note que a receita tributária que o governo arrecada é efetivamente paga em parte pelos consumidores e em parte pelos produtores. • O retângulo P3ABP1 é o que os demandantes/consumidores pagam de tributos no total. • O retângulo P1BCP2 é o que pagam os ofertantes/produtores de tributos no total. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Quem paga mais impostos? Consumidores ou produtores? • Resposta: Depende das elasticidades- preço da demanda e da oferta. Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Vimos que a inclinação das curvas de oferta e demanda determinam uma demanda e uma oferta mais elásticas ou inelásticas. • Na figura a seguir vemos que se a oferta é muito inclinada, i.e. inelástica, aumentos de impostos ou preços não alterarão muito a quantidade ofertada, e os produtores é quem pagarão a maior parte dos impostos. Tributação: Impostos indiretos e Elasticidades Tributação: Impostos cobrado dos produtores • Já se a Oferta é menos inclinada, i.e. mais elástica, quem paga a maior parte do imposto são os consumidores. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • O mesmo raciocínio (com pequenas modificações de intuição) vale se o imposto for cobrado dos consumidores. • Suponha, então, que o imposto de R$1 é cobrado por unidade demandada/consumida. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Suponha que o diagrama preço x quantidade representa preços “antes do imposto”. Como se na prateleira do supermercado tivesse o preço do produto sem imposto, mas você sabe que vai ter que pagar o imposto quando passar pelo caixa. • Assim, a cada unidade consumida, R$1 deve ser pago como imposto. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Como a cada quantidade consumida o consumidor terá que pagar um preço maior (p+R$1) do que antes, é natural que a demanda “antes do imposto”(antes de passar pelo caixa) se reduza a cada nível de preços sem imposto. • A demanda no diagrama “preços sem impostos x quantidade” se desloca, então, para baixo/ esquerda. Tributação: Impostos cobrado dos consumidores Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Para os ofertantes/produtores, nada mudou, e o novo preço de equilíbrio sem impostos será P2. • Mas como os consumidores têm que pagar impostos de R$1 por unidade consumida, quando passarem no caixa para comprar Q2, terão que pagar P3 (que é igual a P2+R$1). Tributação: Impostos cobrado dos consumidores • Como o preço recebido pelo ofertante, no final das contas, se reduziu em relação à situação original, então, de fato, na prática ele está pagando parte do imposto arrecadado pelo Governo. • O consumidor pagará o equivalente á área do retângulo P3ABP1 • O produtor pagará o equivalente a área P1BCP2. Elasticidade e o montante arrecadado de impostos • Da mesma forma que no caso do imposto sobre produtores, o pagamento do imposto recairá mais em consumidores se a demanda for inelástica (muito inclinada). • Os produtores é que arcarão com a maior parte do imposto se a demanda for elástica (pouco inclinada). Elasticidade e o montante arrecadado de impostos Imposto sobre salários • Um imposto de R$1 sobre a folha salarial de cada trabalhador é similar a um imposto sobre os consumidores. • Neste caso, o preço da mão de obra (sálário) percebido pelos demandantes de mão de obra (firmas) após o imposto será maior. • Sabendo que pagarão um preço final maior, as firmas demandantes de mão de obra estarão dispostas a pagar um preço menor por cada quantidade de trabalhador contratado. Imposto sobre salários Salário Salário pago pelo produtor S1 Salário recebido pelo trabalhador E1 E2 D1 D2 Emprego Imposto sobre salários • Os trabalhadores, ofertantes de mão de obra receberão um salário menor nesse novo cenário em que o emprego é igual a E1. • As firmas pagarão um salário igual ao “salário recebido pelos trabalhadores” + R$1. • Quem irá pagar a maior parcela do total de impostos arrecadado dependerá das elasticidades da oferta e da demanda.