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Engenharia Civil ·
Mecânica dos Solos 2
· 2023/1
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Texto de pré-visualização
1 Compressibilidade e Adensamento (Parte 2 - Ensaio Oedométrico) Mecânica dos Solos II – UERJ Fernando Eduardo Rodrigues Marques Mecânica dos Solos II – UERJ NBR 12007 2.6. Ensaio Oedométrico 1 2 2 Este ensaio foi concebido de modo a simular as condições de carregamento, de deformação e de drenagem existentes no campo em situações com confinamento lateral e saturação. Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico Célula oedométrica Pedra porosa superior Pedra porosa inferior Anel oedométrico Peça de fixação do anel Peça para distribuir a carga uniformemente por toda a área da amostra Célula oedométrica Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico 3 4 3 Anel edométrico D = 70 mm D = 50 mm H = 19 mm H = 19 mm 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico Coleta de amostras indeformadas Bloco Tubo amostrador 5 6 4 Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Acerto dos topos da amostra Cravação do anel Posicionamento do anel Abertura do bloco Corte do Tubo 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ 7 8 5 Remoção da Amostra 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ Remoção da Amostra 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ 9 10 6 As aparas de solo que sobram do acerto dos topos da amostra são utilizadas para a determinação do teor de umidade inicial da amostra, w0. 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Pesa-se igualmente o anel com a amostra Descontando-se a esse valor o peso do anel, obtém-se o peso da amostra, que dividido pelo volume da amostra (igual ao volume interno do anel) fornece o valor do peso específico da amostra, g. Mecânica dos Solos II – UERJ Célula oedométrica Corpo de prova preparado Enche-se a célula oedométrica com água de forma a manter a amostra completamente submersa durante o ensaio. Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico 11 12 7 2.6. Ensaio Oedométrico Montagem da amostra Colocação da pedra porosa inferior na célula edométrica. Nota: As pedras porosas têm que ser previamente saturadas (Ex.: colocando-as num recipiente com água e ferver durante alguns minutos até libertar o ar). Mecânica dos Solos II – UERJ Montagem da amostra Colocação do anel edométrico com a amostra (normalmente coloca-se uma folha de papel de filtro entre a amostra e a pedra porosa para evitar a contaminação da pedra com os finos do solo). 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 13 14 8 Montagem da amostra Colocação da peça de fixação do anel edométrico. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Montagem da amostra Colocação da pedra porosa superior e da peça para distribuição da carga uniformemente por toda a secção da amostra. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 15 16 9 Montagem da amostra Colocação da célula edométrica com a amostra montada no edómetro. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Saturação da amostra Enche-se a célula edométrica com água e deixa-se a amostra a saturar, sem aplicar qualquer carregamento (usualmente deixa- se por um período de 24 horas). 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 17 18 10 Carregamento Posicionamento da peça que faz a transmissão da carga da alavanca para a amostra. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Carregamento Posicionamento do sistema de medição das deformações da amostra durante o carregamento (manual ou automático) 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 19 20 11 Carregamento Como a aplicação do carregamento à amostra deve ser feita de forma instantânea, antes de se colocar a carga no suporte, ajusta-se o parafuso existente por baixo da alavanca a esta, impedindo as deformações da amostra durante a colocação dos pesos. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Carregamento Colocação dos pesos no suporte Parafuso para impedir o movimento da alavanca 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 21 22 12 Carregamento Aplicação do carregamento à amostra (desaperta-se o parafuso para permitir o movimento da alavanca). Mecânica dos Solos II – UERJ Sistema de aplicação do carregamento Braço da alavanca Suporte para colocação dos pesos (P) Contrapeso N N = P . a P Coeficiente de ampliação da carga, definido de acordo com o braço da alavanca Peça para transferir a carga para a amostra sv = N / A Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico 23 24 13 Edómetro de grande capacidade s’v máx 24 800 kPa 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Edómetro de pequena capacidade s’v máx 3 600 kPa 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 25 26 14 Edómetro de pequena capacidade 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Sistema de medição das deformações da amostra durante a aplicação do carregamento Manual Automático Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico 27 28 15 Cada carregamento (escalão de carga) é mantido por um período de 24 h (tempo normalmente suficiente para terminar o adensamento primário da amostra de solo), durante o qual se fazem leituras da deformação vertical da amostra ao longo do tempo (0,1; 0,25; 0,5; 1; 2; 4; 8; 15; 30; 60; 120; 240; 480 e 1440 min). Durante a fase de carga, cada carregamento adicional (novo escalão de carga) duplica o que se encontrava aplicado anteriormente. Em geral, é realizada, pelo menos uma fase de descarga, na qual, em cada escalão, a carga vai-se progressivamente reduzindo para ¼ da anterior (menores deformações na descarga). Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico O ensaio deve abranger um campo de tensões relevante para o problema em estudo tal que permita definir com rigor os parâmetros de compressibilidade e de adensamento mais importantes do solo. 2.6. Ensaio Oedométrico NOTA: O valor de s’v no final do processo de consolidação relativa a cada escalão de carga ou descarga, é igual à tensão total aplicada sobre a amostra pois ue = 0 (u ue = 0). Mecânica dos Solos II – UERJ 29 30 16 A partir das leituras da altura da amostra ao longo do tempo (em geral 24 h) para cada escalão de carga define-se uma curva (h – t) para cada escalão de carga e descarga. 11 13 15 17 19 0 5000 10000 15000 20000 25000 tempo (min) H (mm) Carga Descarga Recarga Descarga final Carga Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico É recomendável fazer um ciclo de descarga / recarga no decorrer do ensaio. Ao final do ensaio é feita a descarga final até tensões próximas de zero. Finalmente, é feita a retirada da amostra e a mesma é utilizada para obter o teor de umidade, wf. Além disso, no início do ensaio, é também feita a determinação do teor de umidade, w, e do peso específico da amostra, g. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 31 32 17 Repare-se que a amostra se encontra saturada (S=100%), pelo que conhecendo o teor de umidade, wf, e a densidade das partículas sólidas, G (o que é feito sempre, pois é necessário para tratar os resultados da análise granulométrica, conseguimos determinar o índice de vazios final da amostra: 2.6. Ensaio Oedométrico S w G e S = 100% G w e f f Mecânica dos Solos II – UERJ 33
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Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Acerto dos topos da amostra Cravação do anel Posicionamento do anel Abertura do bloco Corte do Tubo 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ 7 8 5 Remoção da Amostra 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ Remoção da Amostra 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Mecânica dos Solos II – UERJ 9 10 6 As aparas de solo que sobram do acerto dos topos da amostra são utilizadas para a determinação do teor de umidade inicial da amostra, w0. 2.6. Ensaio Oedométrico Preparação do corpo de prova Pesa-se igualmente o anel com a amostra Descontando-se a esse valor o peso do anel, obtém-se o peso da amostra, que dividido pelo volume da amostra (igual ao volume interno do anel) fornece o valor do peso específico da amostra, g. Mecânica dos Solos II – UERJ Célula oedométrica Corpo de prova preparado Enche-se a célula oedométrica com água de forma a manter a amostra completamente submersa durante o ensaio. Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico 11 12 7 2.6. Ensaio Oedométrico Montagem da amostra Colocação da pedra porosa inferior na célula edométrica. Nota: As pedras porosas têm que ser previamente saturadas (Ex.: colocando-as num recipiente com água e ferver durante alguns minutos até libertar o ar). Mecânica dos Solos II – UERJ Montagem da amostra Colocação do anel edométrico com a amostra (normalmente coloca-se uma folha de papel de filtro entre a amostra e a pedra porosa para evitar a contaminação da pedra com os finos do solo). 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 13 14 8 Montagem da amostra Colocação da peça de fixação do anel edométrico. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Montagem da amostra Colocação da pedra porosa superior e da peça para distribuição da carga uniformemente por toda a secção da amostra. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 15 16 9 Montagem da amostra Colocação da célula edométrica com a amostra montada no edómetro. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Saturação da amostra Enche-se a célula edométrica com água e deixa-se a amostra a saturar, sem aplicar qualquer carregamento (usualmente deixa- se por um período de 24 horas). 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 17 18 10 Carregamento Posicionamento da peça que faz a transmissão da carga da alavanca para a amostra. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Carregamento Posicionamento do sistema de medição das deformações da amostra durante o carregamento (manual ou automático) 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 19 20 11 Carregamento Como a aplicação do carregamento à amostra deve ser feita de forma instantânea, antes de se colocar a carga no suporte, ajusta-se o parafuso existente por baixo da alavanca a esta, impedindo as deformações da amostra durante a colocação dos pesos. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ Carregamento Colocação dos pesos no suporte Parafuso para impedir o movimento da alavanca 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 21 22 12 Carregamento Aplicação do carregamento à amostra (desaperta-se o parafuso para permitir o movimento da alavanca). Mecânica dos Solos II – UERJ Sistema de aplicação do carregamento Braço da alavanca Suporte para colocação dos pesos (P) Contrapeso N N = P . a P Coeficiente de ampliação da carga, definido de acordo com o braço da alavanca Peça para transferir a carga para a amostra sv = N / A Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. 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Em geral, é realizada, pelo menos uma fase de descarga, na qual, em cada escalão, a carga vai-se progressivamente reduzindo para ¼ da anterior (menores deformações na descarga). Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico O ensaio deve abranger um campo de tensões relevante para o problema em estudo tal que permita definir com rigor os parâmetros de compressibilidade e de adensamento mais importantes do solo. 2.6. Ensaio Oedométrico NOTA: O valor de s’v no final do processo de consolidação relativa a cada escalão de carga ou descarga, é igual à tensão total aplicada sobre a amostra pois ue = 0 (u ue = 0). Mecânica dos Solos II – UERJ 29 30 16 A partir das leituras da altura da amostra ao longo do tempo (em geral 24 h) para cada escalão de carga define-se uma curva (h – t) para cada escalão de carga e descarga. 11 13 15 17 19 0 5000 10000 15000 20000 25000 tempo (min) H (mm) Carga Descarga Recarga Descarga final Carga Mecânica dos Solos II – UERJ 2.6. Ensaio Oedométrico É recomendável fazer um ciclo de descarga / recarga no decorrer do ensaio. Ao final do ensaio é feita a descarga final até tensões próximas de zero. Finalmente, é feita a retirada da amostra e a mesma é utilizada para obter o teor de umidade, wf. Além disso, no início do ensaio, é também feita a determinação do teor de umidade, w, e do peso específico da amostra, g. 2.6. Ensaio Oedométrico Mecânica dos Solos II – UERJ 31 32 17 Repare-se que a amostra se encontra saturada (S=100%), pelo que conhecendo o teor de umidade, wf, e a densidade das partículas sólidas, G (o que é feito sempre, pois é necessário para tratar os resultados da análise granulométrica, conseguimos determinar o índice de vazios final da amostra: 2.6. Ensaio Oedométrico S w G e S = 100% G w e f f Mecânica dos Solos II – UERJ 33