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TEXTO DE ATÉ 1200 PALAVRAS PESQUISAR 3 TEXTOS SOBRE O TEMA SELECIONADO Escrita costurada com citações dos textos lidos O TEMA DEVE SER RECORTADO DA BNCC objeto de conhecimento ou uma habilidade PROPOR UMA POSSÍVEL ABORDAGEM NA SALA DE AULA Colocar as referências Resistência do Kôngo O domínio das técnicas de navegações marítimas possibilitou a Europa passar por um processo marcado pela comercialização internacional exploração e colonização sobretudo em continentes que na perspectiva europeia além disso precisariam passar pelo processo de civilização que é o caso da Ásia América e África No continente africano especificamente países europeus no movimento ultramar entraram em disputas para exploração das riquezas terras tráfico de africanos cativos a fim de que tronassem em suas colônias a mãosdeobra escravista Contudo houve resistência de povos africanos contra a barbárie europeia especificamente no reino do Congo O Reino do Congo localizado no norte do atual país Angola foi um dos primeiros a ter contato com os portugueses De acordo com Lunardelli 2008 p 101 um episódio marcante dessa marcha pela colonização do continente africano foi a ocupação europeia sobre a região da bacia hidrográfica do rio Congo uma história repleta de reviravoltas no campo da articulação política e diplomática Essa região despertou interesses devido aos seus recursos naturais que a princípio o principal objetivo dos portugueses a esse ponto da África central era em busca do comércio Como o processo de colonização haja vista no Brasil os navegantes instalaram suas culturas e religiões A bacia hidrográfica do Congo foi um grande fornecedor de escravizados para a Europa o que tornou uma íntima ligação entre o desenvolvimento industrial europeu e o tráfico de escravos já que os lucros proveniente desse processo financiava a industrialização LUNARDELLI 2008 Segundo Nascimento 2015 a intervenção portuguesa no reino do Kongo estava intensa ao ponto que fugia do controle do Manikono representantes das províncias o que fez estes perceber que Portugal queria estabelecer de hierarquia e dominação Posteriormente com as recorrentes expedições à África os interesses sobre suas riquezas despertou interesse de conquistas para suas terras o que foi o caso do processo de colonização de Leopoldo II que desejava ter domínio sob o Congo para tornála sua colônia Por conseguinte durante a conferência de Berlim 18841885 Leopoldo II o Rei dos Belgas foi reconhecido oficialmente como proprietário da região denominada por ele de Estado Independente do Congo que compreendia uma grande região da África Central NASCIMENTO 2008 p 42 A conferência de Berlim funcionou como uma política imperialista no qual discutiam a abertura do livre comercia das redes fluviais do Congo como também do rio Níger decisões essa tomadas por colonizadores Entre os produtos requisitados para esse comércio o marfim para ornamentação e produção de artigos exóticos e a borracha para melhorar seus setores industriais dessa foram produtos que eram feitas com base no trabalho compulsório motivado pela violência quando imposto por um estado militarizado que tinha como objetivo aumentar a produção e eliminando os focos de resistência LUNARDELLI 2008 Essa exploração é considerada uma das mais violentas do período em que o Congo era chamado Estado Livre do Congo que a partir das ordens de Leopoldo II resultou em inúmeras mortes Contudo apesar que resistência inicialmente por esse período tenha sido mais lenta surgiu rebeliões contra esse sistema de trabalho forçado o que provocou resistências e migrações Por consequência surge uma intensificação de manifestações anticoloniais e independentes no Congo por grupos que mesclavam ideologias e conhecimentos ocidentais e africanos o que ocorreu através desses movimentos o desejo para independência do Congo mobilizado por uma nova classe de congoleses Nascimento 2015 Além disso é importante destacar que as revoltas no Congo não surge somente quando passam a ser colônia Belga mas no início do processo das relações entre o Congo e países europeus surgiu entre sua Províncias como a de Ngola que passou por insatisfação sobretudo diante ao cristianismo Dentre as representações do Kongo houve aqueles que desde o início do processo de colonização não se rendeu aos europeus Nzinga Mbandi por exemplo é vista como símbolo de resistência africana contra o colonialismo europeu Foi uma líder tanto politica e militar era a irmã mais velha do Ngola Há um episódio bastante comentado sobre Nzinga Mbandi quando é escolhida para negociar com Portugal Ela foi foda ornamentada carregadas à costas e exibia diversos símbolos que tinha como objetivo representar sua alta dignidade tal vestimenta que foi pensada de maneira estratégica a fim de que os governantes portugueses observassem por meio de sua imagem a sua importância políticaFONSECA 2012 Ainda de acordo com a historiadora Nzinga não quis estar em posição inferior ao governador português e contrariou as expectativas demostrando por este gesto sua forte personalidade e postura política que exigia respeito FONSECA 2012 p 115 Nzinga se tornou um símbolo de resistência para seu povo uma vez que por suas estratégias diplomáticas e militar conseguiu defender seu povo do domínio colonial e é vista como referência feminina na história da África No processo de resistência do povo africano fica evidente que não havia entre os nativos quem estivesse imune a barbárie praticada pelos oficiais europeus até mesmo agentes recrutados para a execução da política desumana de coerção eram regularmente vítimas de atrocidades LUNARDELLI 2008 p 115 Portanto Os congoleses assim como todo povo africano que vítimas do processo de colonização e neocolonização resistiram para proteger sua soberania e essa luta perpétua até a atualidade O estudo da África especialmente sobre a resistência do Congo é relevante para que os alunos entendam por uma visão não apenas colonial o processos de movimentos no qual levaram ao povo congolês a resistirem tanto a colonização quanto ao imperialismo O estudo da África é uma das propostas na nova BNCC tema este que pode ser abordado na temática Totalitarismo e conflitos mundiais mas sobretudo na habilidade EF08HI27 que propõe identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo na África e na Ásia A partir dessa proposta é possível repensar práticas que apresente além do que oferece o livro didático informações sobre a resistência dos congoleses quanto ao colonialismo e imperialismo Tais informações que possam ser apresentadas através de imagens crônicas apresentação de líderes importante para esse processo como a Nzinga Mbandi seguido de sua lutas REFERÊNCIAS FONSECA Mariana Bracks Nzinga Mbandi e as guerras de resistência em Angola Século XVII 2012 Dissertação Mestrado em História Social Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo São Paulo 2012 doi1011606D82012tde14032013094719 Acesso em 20230614 LUNARDELLI Diego Terror marfim e borracha imperialismo e resistência no Estado Livre do Congo 1879 1908 v 5 n 10 p 100116 2018 Revista Eletrônica Discente História Disponível em httpswww3ufrbedubrseerindexphphistoriacomarticleview399 Acesso em 14 Jun 2023 NASCIMENTO Evelyn Rosa do Entre o silêncio e o reconhecimento o processo de independência e os movimentos de libertação no CongoRDC 195660 2015 118 f Dissertação Mestrado em História Instituto de Ciências Humanas e Sociais Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Seropédica RJ 2015 Disponível em httpstedeufrrjbrjspuihandlejspui3218 Acesso em 14 Jun 2023