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Direito ·

Processo do Trabalho

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Realizar um texto dissertativo de 30 linhas sobre a relação de consumo e trabalho na Justiça do Trabalho e abordar a questão da uberização com a subordinação por algoritmo se influencia na competência da Justiça do Trabalho A justiça do trabalho tem como principal objetivo a proteção das relações de trabalho regulamentadas pela CLT A relação tradicional entre empregador e empregado marcada pela subordinação onerosidade e pessoalidade é o foco central das decisões judiciais No entanto o avanço tecnológico e o surgimento de novas formas de trabalho como a chamada uberização vêm trazendo desafios para essa justiça especializada A uberização se refere à crescente informalidade e à utilização de plataformas digitais que conectam prestadores de serviços e consumidores sem aparentemente um vínculo de emprego formal entre as partes Já a subordinação por algoritmo é um elemento inovador desse modelo de trabalho no qual as plataformas digitais controlam as atividades dos trabalhadores por meio de sistemas automatizados que monitoram avaliam e estabelecem critérios de desempenho Esse fenômeno levanta questões relevantes sobretudo no que diz respeito à competência para julgar esses casos A subordinação que tradicionalmente se caracterizava pela relação direta entre o empregador e o empregado agora é mediada por algoritmos que impõem regras determinam os serviços a serem realizados e até mesmo sancionam trabalhadores sem um contato humano direto Nesse contexto a questão da competência da justiça do trabalho é intensamente discutida Por um lado há o argumento de que a presença de um controle efetivo por parte das plataformas caracteriza uma relação de emprego o que atrairia a competência da justiça do trabalho Por outro lado as empresas de plataformas digitais argumentam que os trabalhadores são autônomos sem vínculo empregatício deslocando a discussão para a esfera do direito civil ou do consumo No entanto a subordinação por algoritmo parece aproximar esses trabalhadores das características típicas da relação de emprego como controle e fiscalização de atividades O que se conclui com o estudo do tema é que essa nova configuração desafia a justiça do trabalho a adaptar seus conceitos tradicionais à era digital ampliando seu campo de atuação e reinterpretando o conceito de subordinação que não é mais unicamente humano mas sim tecnológico Essa discussão jurídica é fundamental para a proteção dos direitos dos trabalhadores em um contexto de precarização garantindo que a justiça do trabalho continue a exercer seu papel de reguladora das relações laborais mesmo diante das transformações impostas pela tecnologia