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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA\nDepartamento de Ciências Humanas e Filosofia\nCHFS05 - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA\nProfessor: Túlio Madson de Oliveira Galvão\nProva da segunda unidade\n\n1- Em seu livro intitulado Discurso do Método, Descartes estabeleceu algumas regras para bem conduzir a razão, algumas delas estão expostas a seguir:\n\nI. Somente acolher alguma coisa como verdadeira após conhecê-la de maneira clara e evidente.\nII. Somente acolher como falso aquilo que foi estabelecido empiricamente como falso.\nIII. Dividir cada dificuldade a ser examinada em quantas partes forem possíveis e necessárias para resolvê-la.\nIV. Refletir, antes de tudo, sobre as dificuldades em seu aspecto global; privilegiar sempre o todo em detrimento das partes.\nV. Conduzir em ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais complexos compostos.\nVI. Conduzir em ordem os pensamentos, começando a examinar as coisas a partir da sua importância moral e de seu caráter a história.\nVII. Fazer, para todos os procedimentos, revisões e enumerações completas para ter certeza de que nada foi omitido.\nVIII. Aceitar a fé como fonte do conhecimento a partir da qual tudo pode ser pensado.\nIX. Observar a natureza para aprender a pensar.\n\nCorresponda a todas as regras do método apenas os enunciados:\n\na) I, III, VIII e IX\nb) I, II, III e IV\nc) II, IV, VI e VIII\nd) I, III, V e VII\n\n2- Leia a citação a seguir presente na quarta parte do Discurso do Método de Descartes:\n\"Havia muito observava que, quanto aos costumes, é necessário às vezes seguir opiniões, que sabemos serem muito incertas, tal como se fossem indubitáveis [...] mas, por desejar então ocupar-me somente com a pesquisa da verdade, pensei que era necessário agir exatamente ao contrário, e rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se, após isso, não restaria algo em meu crédito, que fosse intrinsecamente indubitável [...] E, tendo notado que nada há em meu pensamento, logo existo, puse-me a assegurar de que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, julguei poder tomar como regra geral que coisas que concebemos mui clara e mui distintamente são todas verdadeiras [...]\" Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Descartes, é correto afirmar:\n\na) A dúvida metódica permitiu a Descartes compreender que todas as ideias verdadeiras procedem, mediata ou imediatamente, das impressões de nossos sentidos e da experiência.\n\nb) Do exercício da dúvida metódica, no pensamento cartesiano, a certeza subjetiva do cogito constitui a primeira verdade inabalável e, portanto, modelo das ideias claras e distintas.\n\nc) A clareza e a distinção das ideias verdadeiras representam apenas uma certeza subjetiva, além da qual, apesar da radicalização da dúvida metódica, não se consegue fundamentar a objetividade da certeza científica.\n\nd) A dúvida cartesiana, convertida em método, rende-se ao ceticismo e demonstra a impossibilidade de qualquer certeza consistente e definitiva quanto à capacidade do intelecto de atingir a verdade.\n\n3- Ainda na obra Discurso do Método, Descartes coloca em dúvida todo o conhecimento a fim de encontrar um fundamento inquestionável; uma espécie de princípio que nortearia todo o seu sistema filosófico. Ao longo desses processos, Descartes elege uma regra que o orientará na busca de novas verdades. Essa regra é:\n\na) a união entre corpo e alma.\nb) a clareza e distinção.\nc) a certeza dos juízos matemáticos.\nd) a possibilidade da existência do mundo externo.\n\n4- O Iluminismo representou o conhecimento da visão de mundo da intelectualidade do século XVIII, NÃO podendo ser apontado como parte do mei ídêário:\n\na) a anticléricalismo e a oposição à intolerância religiosa.\nb) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição.\nc) combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos. d) a vontade.\n\ne) um entendimento como princípios.\n\n5- Leia a frase a seguir: \"Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal...\" Esta frase de Kant traduz os princípios fundamentais da ética kantiana, conhecido como imperativo categórico, e significa que:\n\na) devemos agir sempre pensando na felicidade do maior número de pessoas, mesmo que com isso sejamos infelizes.\n\nb) devemos sempre agir pensando na consequência de nossas ações, mais do que em nossas intenções.\n\nc) nossa ação deve sempre estar fundamentada em nossos desejos.\n\n6- A partir do pensamento de Kant podemos afirmar que tudo que há na natureza se conforma com suas leis, exceto o homem. Isso porque o homem, na condição de ser racional, age em conformidade às\n\nleis racionais que ele próprio formula. Dito isso, para Kant, agimos de acordo com a razão e contra as leis naturais quando agimos de acordo com:\n\na) o desejo\nb) o impulso\nc) a vontade\nd) os sentidos\n\n7- Leia a citação a seguir: \"Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a cobardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuam, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. (KANT; O que é Esclarecimento? adaptado)\n\nKant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa:\n\na) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.\n\nb) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.\n\nc) a reivindicação do uso do próprio entendimento como expressão da maioridade.\n\nd) a compreensão de verdades religiosas que herdarão o homem da falta de entendimento. 8. Pois sabemos Deus é perfeito e verdadeiro, para Descortes.\n9. É preciso que se tenha a razão pública, que sai da minoria, seguir pensamentos e argumentos outros como verdadeiros que não seja da propriedade própria; para entrar na minoria, conhecendo, tomar próprias decisões e decidir para si o que seria verdadeiro:\n10. Razão privada - Ter como base de pensamentos algo que não é seu, próprio. Ex: Um professor, que não pode falar ou ter críticas, em sala de aula, diante de alunos.\n[Razão pública - Ter criticidade, argumentos e verdades próprias. Ex: Uma mesa de debate entre amigos, no qual é permitido críticas.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA\nDepartamento de Ciências Humanas e Filosofia\nCHFS05 - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA\nProfessor: Túlio Madson de Oliveira Galvão\nProva da segunda unidade\n\n1- Em seu livro intitulado Discurso do Método, Descartes estabeleceu algumas regras para bem conduzir a razão, algumas delas estão expostas a seguir:\n\nI. Somente acolher alguma coisa como verdadeira após conhecê-la de maneira clara e evidente.\nII. Somente acolher como falso aquilo que foi estabelecido empiricamente como falso.\nIII. Dividir cada dificuldade a ser examinada em quantas partes forem possíveis e necessárias para resolvê-la.\nIV. Refletir, antes de tudo, sobre as dificuldades em seu aspecto global; privilegiar sempre o todo em detrimento das partes.\nV. Conduzir em ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais complexos compostos.\nVI. Conduzir em ordem os pensamentos, começando a examinar as coisas a partir da sua importância moral e de seu caráter a história.\nVII. Fazer, para todos os procedimentos, revisões e enumerações completas para ter certeza de que nada foi omitido.\nVIII. Aceitar a fé como fonte do conhecimento a partir da qual tudo pode ser pensado.\nIX. Observar a natureza para aprender a pensar.\n\nCorresponda a todas as regras do método apenas os enunciados:\n\na) I, III, VIII e IX\nb) I, II, III e IV\nc) II, IV, VI e VIII\nd) I, III, V e VII\n\n2- Leia a citação a seguir presente na quarta parte do Discurso do Método de Descartes:\n\"Havia muito observava que, quanto aos costumes, é necessário às vezes seguir opiniões, que sabemos serem muito incertas, tal como se fossem indubitáveis [...] mas, por desejar então ocupar-me somente com a pesquisa da verdade, pensei que era necessário agir exatamente ao contrário, e rejeitar como absolutamente falso tudo aquilo em que pudesse imaginar a menor dúvida, a fim de ver se, após isso, não restaria algo em meu crédito, que fosse intrinsecamente indubitável [...] E, tendo notado que nada há em meu pensamento, logo existo, puse-me a assegurar de que digo a verdade, exceto que vejo muito claramente que, para pensar, é preciso existir, julguei poder tomar como regra geral que coisas que concebemos mui clara e mui distintamente são todas verdadeiras [...]\" Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Descartes, é correto afirmar:\n\na) A dúvida metódica permitiu a Descartes compreender que todas as ideias verdadeiras procedem, mediata ou imediatamente, das impressões de nossos sentidos e da experiência.\n\nb) Do exercício da dúvida metódica, no pensamento cartesiano, a certeza subjetiva do cogito constitui a primeira verdade inabalável e, portanto, modelo das ideias claras e distintas.\n\nc) A clareza e a distinção das ideias verdadeiras representam apenas uma certeza subjetiva, além da qual, apesar da radicalização da dúvida metódica, não se consegue fundamentar a objetividade da certeza científica.\n\nd) A dúvida cartesiana, convertida em método, rende-se ao ceticismo e demonstra a impossibilidade de qualquer certeza consistente e definitiva quanto à capacidade do intelecto de atingir a verdade.\n\n3- Ainda na obra Discurso do Método, Descartes coloca em dúvida todo o conhecimento a fim de encontrar um fundamento inquestionável; uma espécie de princípio que nortearia todo o seu sistema filosófico. Ao longo desses processos, Descartes elege uma regra que o orientará na busca de novas verdades. Essa regra é:\n\na) a união entre corpo e alma.\nb) a clareza e distinção.\nc) a certeza dos juízos matemáticos.\nd) a possibilidade da existência do mundo externo.\n\n4- O Iluminismo representou o conhecimento da visão de mundo da intelectualidade do século XVIII, NÃO podendo ser apontado como parte do mei ídêário:\n\na) a anticléricalismo e a oposição à intolerância religiosa.\nb) o triunfo da razão sobre a ignorância e a superstição.\nc) combate às injustiças sociais e aos privilégios aristocráticos. d) a vontade.\n\ne) um entendimento como princípios.\n\n5- Leia a frase a seguir: \"Age como se a máxima de tua ação devesse tornar-se, através da tua vontade, uma lei universal...\" Esta frase de Kant traduz os princípios fundamentais da ética kantiana, conhecido como imperativo categórico, e significa que:\n\na) devemos agir sempre pensando na felicidade do maior número de pessoas, mesmo que com isso sejamos infelizes.\n\nb) devemos sempre agir pensando na consequência de nossas ações, mais do que em nossas intenções.\n\nc) nossa ação deve sempre estar fundamentada em nossos desejos.\n\n6- A partir do pensamento de Kant podemos afirmar que tudo que há na natureza se conforma com suas leis, exceto o homem. Isso porque o homem, na condição de ser racional, age em conformidade às\n\nleis racionais que ele próprio formula. Dito isso, para Kant, agimos de acordo com a razão e contra as leis naturais quando agimos de acordo com:\n\na) o desejo\nb) o impulso\nc) a vontade\nd) os sentidos\n\n7- Leia a citação a seguir: \"Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a cobardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuam, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida. (KANT; O que é Esclarecimento? adaptado)\n\nKant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa:\n\na) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.\n\nb) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.\n\nc) a reivindicação do uso do próprio entendimento como expressão da maioridade.\n\nd) a compreensão de verdades religiosas que herdarão o homem da falta de entendimento. 8. Pois sabemos Deus é perfeito e verdadeiro, para Descortes.\n9. É preciso que se tenha a razão pública, que sai da minoria, seguir pensamentos e argumentos outros como verdadeiros que não seja da propriedade própria; para entrar na minoria, conhecendo, tomar próprias decisões e decidir para si o que seria verdadeiro:\n10. Razão privada - Ter como base de pensamentos algo que não é seu, próprio. Ex: Um professor, que não pode falar ou ter críticas, em sala de aula, diante de alunos.\n[Razão pública - Ter criticidade, argumentos e verdades próprias. Ex: Uma mesa de debate entre amigos, no qual é permitido críticas.