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1- Para Nietzsche, grande parte dos filósofos esforçaram-se para encontrar um fundamento último para o conhecimento, através de uma razão que busca fundamentar a si mesma. Essa exaltação desmedida da racionalidade em detrimento dos sentidos (do corpo) teria surgido por uma disposição moral, um desprezo perante a vida. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA.\na) O socratismo criticava a concepção de além-mundos ideais, que negam o mundo tal como ele se apresenta aos sentidos\nb) Essa disposição moral teria surgido com o socratismo, que aceitava o mundo do dever e buscava uma essência das coisas\nc) O socratismo defendia que o mundo tal como o observamos pelos sentidos é o único que existe\nEssa disposição moral teria surgido com o socratismo, que negava esse mundo em detrimento de um além mundo ideal\n\n2- Leia o trecho a seguir: “Nós poderíamos pensar, sentir, querer, recordar; poderíamos igualmente \"agir\" em todo sentido da palavra; e, não obstante, nada disso precisaria nos ‘entrar na consciência’. Por que, para Nietzsche, é possível realizar todas essas ações sem que elas necessitem ser tornas conscientes?\n\nPorque a consciência é apenas uma ínfima parte de tudo aquilo que nos constitui\nb) Porque os agentes conscientes são uma tentativa do homem de buscar a verdade\nc) Porque nossas vontades e impulsos são superficiais perante as ações conscientes\nd) Porque a consciência surge como uma necessidade humana de individuação\n\n3- Nietzsche irá criticar o niilismo existente nos valores ocidentais, que em parte estão presentes em nossa cultura devido ao advento da filosofia socrático-platônica, e ao cristianismo. Por que, para o filósofo, a filosofia socrático-platônica e o cristianismo são considerados niilistas? a) Porque negam o mundo ideal, seja pela fé no caso do cristianismo, seja pela razão no caso da filosofia socrático-platônica.\nb) Porque o platonismo é o cristianismo para o povo.\nc) Porque as verdades da metafísica e da religião são verdades superiores, transcendentes.\nPorque julgam e desvalorizam a vida temporal a partir do mundo supra-sensível e eterno, considerado o único verdadeiro.\n\n4- Em A gaia ciência Nietzsche constata a morte de Deus através da figura do homem louco, que em plena manhã acende uma lanterna no mercado e procura por Deus, afirmando em seguida: “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos esses assassinos!”. No pensamento niestzschiano a morte de Deus significa:\na) um processo histórico da sociedade ocidental que em nome do impulso e verdade acabou por desmistificar todos os valores transcendentes atribuídos a Deus.\nb) que o Deus cristão está morto e, portanto, devemos retomar os valores pagãos atribuídos aos deuses gregos, como Apolo e Dionisio.\nc) a quebra dos valores niilistas impostos pelo cristianismo, através da exaltação da ciência que afirma essa vida e esse mundo como o são.\nd) um chamado ao ateísmo militante como meio de combater os valores niilistas atribuídos ao cristianismo.\n\ne) Dependendo, Nietzsche, “ajustamos para nós um mundo em que podemos viver – supomos corpos, linhas, superfícies, causas e efeitos, movimento e repouso, forma e conteúdo”. Ou seja, o homem projeta as suas categorias racionais para o mundo. Com base nessas informações, e no que foi trabalhado em sala de aula, assinale a alternativa CORRETA.\na) O homem descobre as essências das coisas com o intuito de alcançar uma verdade universal\nb) Para Nietzsche, uma vida sem justificação é suportável para a maioria das pessoas\nc) O homem transpõe suas próprias abstrações para o mundo para que ele se torne mais suportável\nd) Para Nietzsche, uma vida em constante dever é mais fácil de ser suportada\n\n6- Para Nietzsche, a busca por um conhecimento universal, em meio a uma realidade dominada pelo dever, é em uma instância uma busca por:\na) Conforto e comodidade\nb) uma maior aceitação da realidade tal como é\nc) verdades relativas d) mais autonomia\n\n7- De acordo com Nietzsche: \"as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gestos e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora são consideradas como metal, não mais como moedas\". Nietzsche relaciona as verdades com moedas gastas porque:\na) as verdades são generalizações de coisas que realmente existem na natureza, por isso, após descobertas, são como moedas gastas\nb) as verdades são convenções, e nesse sentido, são meras generalizações\nc) as verdades são concebidas na consciência de cada um, tornando-se gastas na perspectiva do rebanho\nd) as verdades possuem um caráter universal, logo não podem ser únicas\n\n8- Leia a citação a seguir:\n\n\"E se um dia ou uma noite um demônio se assegurasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: ‘Esta vida, assim como tu vives agora e como o vives, terás de vivê-la uma outra, e ainda inúmeras vezes: não haverá ninguém nada de novo, cada ora de prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há indevissivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo este arranha este existir, será sempre virado outro, e tu com ele, pobreinha de poerinha!’. Não te lançarias ao chão e renegarias os doentes e a caluniadora e o demônio que te falasse assim? Ou vivereste essa mesma vida descomunal, em que responderias: ‘Tu és um Deus e nunca ouviste meu nome?’\" (NIETZSCHE, A gaia ciência, §341)\n\nNo trecho acima Nietzsche anuncia o seu pensamento do eterno retorno, o qual considera “o maior dos pesos”. Explica em que consiste tal pensamento relacionado com a necessidade de afirmação da vida defendida pelo filósofo.\n\n9- Leia o trecho a seguir: “O que é a verdade portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfatizadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas” (NIETZSCHE, Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral)\n\nPor que, de acordo com Nietzsche, o que chamamos de verdades são meras ilusões? 8. O eterno retorno, como no texto: \"A eterna ampulheta será...!\" Sempre sempre viram outra vez. Seria viver a vida sem arrependimentos de modo que ao final dela o indivíduo quisesse repeti-la sem nenhum ajuste.\n\n9. Pois a verdade são meras convenções, o fundamento da verdade não é se é verdadeira ou falsa, mas sim o quanto é acreditada. A verdade pode ser diferente para culturas diferentes.\n\n10. Pois para viver em sociedade é preciso convenções, e é preciso que pessoas daquela sociedade acreditem em algo em comum.
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1- Para Nietzsche, grande parte dos filósofos esforçaram-se para encontrar um fundamento último para o conhecimento, através de uma razão que busca fundamentar a si mesma. Essa exaltação desmedida da racionalidade em detrimento dos sentidos (do corpo) teria surgido por uma disposição moral, um desprezo perante a vida. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA.\na) O socratismo criticava a concepção de além-mundos ideais, que negam o mundo tal como ele se apresenta aos sentidos\nb) Essa disposição moral teria surgido com o socratismo, que aceitava o mundo do dever e buscava uma essência das coisas\nc) O socratismo defendia que o mundo tal como o observamos pelos sentidos é o único que existe\nEssa disposição moral teria surgido com o socratismo, que negava esse mundo em detrimento de um além mundo ideal\n\n2- Leia o trecho a seguir: “Nós poderíamos pensar, sentir, querer, recordar; poderíamos igualmente \"agir\" em todo sentido da palavra; e, não obstante, nada disso precisaria nos ‘entrar na consciência’. Por que, para Nietzsche, é possível realizar todas essas ações sem que elas necessitem ser tornas conscientes?\n\nPorque a consciência é apenas uma ínfima parte de tudo aquilo que nos constitui\nb) Porque os agentes conscientes são uma tentativa do homem de buscar a verdade\nc) Porque nossas vontades e impulsos são superficiais perante as ações conscientes\nd) Porque a consciência surge como uma necessidade humana de individuação\n\n3- Nietzsche irá criticar o niilismo existente nos valores ocidentais, que em parte estão presentes em nossa cultura devido ao advento da filosofia socrático-platônica, e ao cristianismo. Por que, para o filósofo, a filosofia socrático-platônica e o cristianismo são considerados niilistas? a) Porque negam o mundo ideal, seja pela fé no caso do cristianismo, seja pela razão no caso da filosofia socrático-platônica.\nb) Porque o platonismo é o cristianismo para o povo.\nc) Porque as verdades da metafísica e da religião são verdades superiores, transcendentes.\nPorque julgam e desvalorizam a vida temporal a partir do mundo supra-sensível e eterno, considerado o único verdadeiro.\n\n4- Em A gaia ciência Nietzsche constata a morte de Deus através da figura do homem louco, que em plena manhã acende uma lanterna no mercado e procura por Deus, afirmando em seguida: “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos esses assassinos!”. No pensamento niestzschiano a morte de Deus significa:\na) um processo histórico da sociedade ocidental que em nome do impulso e verdade acabou por desmistificar todos os valores transcendentes atribuídos a Deus.\nb) que o Deus cristão está morto e, portanto, devemos retomar os valores pagãos atribuídos aos deuses gregos, como Apolo e Dionisio.\nc) a quebra dos valores niilistas impostos pelo cristianismo, através da exaltação da ciência que afirma essa vida e esse mundo como o são.\nd) um chamado ao ateísmo militante como meio de combater os valores niilistas atribuídos ao cristianismo.\n\ne) Dependendo, Nietzsche, “ajustamos para nós um mundo em que podemos viver – supomos corpos, linhas, superfícies, causas e efeitos, movimento e repouso, forma e conteúdo”. Ou seja, o homem projeta as suas categorias racionais para o mundo. Com base nessas informações, e no que foi trabalhado em sala de aula, assinale a alternativa CORRETA.\na) O homem descobre as essências das coisas com o intuito de alcançar uma verdade universal\nb) Para Nietzsche, uma vida sem justificação é suportável para a maioria das pessoas\nc) O homem transpõe suas próprias abstrações para o mundo para que ele se torne mais suportável\nd) Para Nietzsche, uma vida em constante dever é mais fácil de ser suportada\n\n6- Para Nietzsche, a busca por um conhecimento universal, em meio a uma realidade dominada pelo dever, é em uma instância uma busca por:\na) Conforto e comodidade\nb) uma maior aceitação da realidade tal como é\nc) verdades relativas d) mais autonomia\n\n7- De acordo com Nietzsche: \"as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gestos e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora são consideradas como metal, não mais como moedas\". Nietzsche relaciona as verdades com moedas gastas porque:\na) as verdades são generalizações de coisas que realmente existem na natureza, por isso, após descobertas, são como moedas gastas\nb) as verdades são convenções, e nesse sentido, são meras generalizações\nc) as verdades são concebidas na consciência de cada um, tornando-se gastas na perspectiva do rebanho\nd) as verdades possuem um caráter universal, logo não podem ser únicas\n\n8- Leia a citação a seguir:\n\n\"E se um dia ou uma noite um demônio se assegurasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: ‘Esta vida, assim como tu vives agora e como o vives, terás de vivê-la uma outra, e ainda inúmeras vezes: não haverá ninguém nada de novo, cada ora de prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há indevissivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo este arranha este existir, será sempre virado outro, e tu com ele, pobreinha de poerinha!’. Não te lançarias ao chão e renegarias os doentes e a caluniadora e o demônio que te falasse assim? Ou vivereste essa mesma vida descomunal, em que responderias: ‘Tu és um Deus e nunca ouviste meu nome?’\" (NIETZSCHE, A gaia ciência, §341)\n\nNo trecho acima Nietzsche anuncia o seu pensamento do eterno retorno, o qual considera “o maior dos pesos”. Explica em que consiste tal pensamento relacionado com a necessidade de afirmação da vida defendida pelo filósofo.\n\n9- Leia o trecho a seguir: “O que é a verdade portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismos, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfatizadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efígie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas” (NIETZSCHE, Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral)\n\nPor que, de acordo com Nietzsche, o que chamamos de verdades são meras ilusões? 8. O eterno retorno, como no texto: \"A eterna ampulheta será...!\" Sempre sempre viram outra vez. Seria viver a vida sem arrependimentos de modo que ao final dela o indivíduo quisesse repeti-la sem nenhum ajuste.\n\n9. Pois a verdade são meras convenções, o fundamento da verdade não é se é verdadeira ou falsa, mas sim o quanto é acreditada. A verdade pode ser diferente para culturas diferentes.\n\n10. Pois para viver em sociedade é preciso convenções, e é preciso que pessoas daquela sociedade acreditem em algo em comum.