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5 páginas Resgatando as bases teóricas para o debate pós-keynesiano das políticas de proteção social, sobretudo seguro-desemprego. Se possível incluir autores como, Fábio Terra, Fernando Ferrari Filho, Cardim de Carvalho, Oureiro. Relatório do Software Anti-plágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os quais aparecem em vermelho. Veja também: Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio? CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 1 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:11 Versão do CopySpider: 2.1.1 Relatório gerado por: darliannelm18@gmail.com Modo: web / quick Arquivos Termos comuns Similaridade [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://1library.org/article/a-vis%C3%A3o-p%C3%B3s- keynesiana-sobre-a-integra%C3%A7%C3%A3o- financeira.qmoxn45y 39 0,78 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego 15 0,66 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://movimentorevista.com.br/2021/05/pos-keynesianismo- os-principios 28 0,50 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article /viewFile/1977/2357 31 0,42 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://www.ufrgs.br/ppge/wp-content/uploads/2021/06/2000- 02.pdf 27 0,42 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X http://opportunitymaker.com.br/dicas-atrair-investimentos 4 0,15 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X http://www.google.com.br/url?esrc=s 0 0,00 Arquivos com problema de download https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php%3Fid%3D22 54419 Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - Erro: Parece que o documento foi removido do site ou nunca existiu. HTTP response code: 404 - https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/vi ew.php%3Fid%3D2254419 https://spiegato.com/pt/o-que-e-economia-pos-keynesiana Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - 30 https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/255/edicao- 1/sociedade-controladora-e-controlada Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - sun.security.validator.ValidatorException: PKIX path building failed: sun.security.provider.certpath.SunCertPat hBuilderException: unable to find valid certification path to requested target CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 2 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:11 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://1library.org/article/a-vis%C3%A3o-p%C3%B3s-keynesiana-sobre-a- integra%C3%A7%C3%A3o-financeira.qmoxn45y (3310 termos) Termos comuns: 39 Similaridade: 0,78% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://1library.org/article/a-vis%C3%A3o- p%C3%B3s-keynesiana-sobre-a-integra%C3%A7%C3%A3o-financeira.qmoxn45y (3310 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 3 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 4 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 5 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 6 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego (603 termos) Termos comuns: 15 Similaridade: 0,66% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego (603 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 7 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 8 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 9 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. 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Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 11 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 12 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 13 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 14 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1977/2357 (5600 termos) Termos comuns: 31 Similaridade: 0,42% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1977/2357 (5600 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 15 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 16 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 17 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 18 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://www.ufrgs.br/ppge/wp-content/uploads/2021/06/2000-02.pdf (4719 termos) Termos comuns: 27 Similaridade: 0,42% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.ufrgs.br/ppge/wp- content/uploads/2021/06/2000-02.pdf (4719 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 19 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 20 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 21 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 22 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: http://opportunitymaker.com.br/dicas-atrair-investimentos (981 termos) Termos comuns: 4 Similaridade: 0,15% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://opportunitymaker.com.br/dicas- atrair-investimentos (981 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 23 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 24 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 25 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 26 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 27 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 28 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 29 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. 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Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os quais aparecem em vermelho. Veja também: Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio? CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 1 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:11 Versão do CopySpider: 2.1.1 Relatório gerado por: darliannelm18@gmail.com Modo: web / quick Arquivos Termos comuns Similaridade [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://1library.org/article/a-vis%C3%A3o-p%C3%B3s- keynesiana-sobre-a-integra%C3%A7%C3%A3o- financeira.qmoxn45y 39 0,78 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego 15 0,66 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://movimentorevista.com.br/2021/05/pos-keynesianismo- os-principios 28 0,50 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article /viewFile/1977/2357 31 0,42 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X https://www.ufrgs.br/ppge/wp-content/uploads/2021/06/2000- 02.pdf 27 0,42 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X http://opportunitymaker.com.br/dicas-atrair-investimentos 4 0,15 [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx X http://www.google.com.br/url?esrc=s 0 0,00 Arquivos com problema de download https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php%3Fid%3D22 54419 Não foi possível baixar o arquivo. 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Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 3 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 4 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 5 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 6 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego (603 termos) Termos comuns: 15 Similaridade: 0,66% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.dicionariofinanceiro.com/pleno-emprego (603 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 7 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 8 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 9 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 10 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://movimentorevista.com.br/2021/05/pos-keynesianismo-os-principios (3874 termos) Termos comuns: 28 Similaridade: 0,50% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://movimentorevista.com.br/2021/05/pos-keynesianismo-os-principios (3874 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 11 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 12 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 13 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 14 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1977/2357 (5600 termos) Termos comuns: 31 Similaridade: 0,42% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/ensaios/article/viewFile/1977/2357 (5600 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 15 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 16 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 17 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 18 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: https://www.ufrgs.br/ppge/wp-content/uploads/2021/06/2000-02.pdf (4719 termos) Termos comuns: 27 Similaridade: 0,42% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.ufrgs.br/ppge/wp- content/uploads/2021/06/2000-02.pdf (4719 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 19 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 20 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:12 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 21 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 22 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: http://opportunitymaker.com.br/dicas-atrair-investimentos (981 termos) Termos comuns: 4 Similaridade: 0,15% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://opportunitymaker.com.br/dicas- atrair-investimentos (981 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 23 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 24 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 25 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 26 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 ================================================================================= Arquivo 1: [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento [MeuGuru] FajgrmUTG_DEBATE PÓS-KEYNESIANO.docx (1679 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) ================================================================================= DEBATE PÓS-KEYNESIANO Comum à análise neoclássica é que, para qualquer mercado, a análise de um sistema de equações de oferta e demanda deve indicar níveis ótimos de quantidade e preço. Esse conceito também se aplica ao mercado de trabalho, embora não haja uma base interpretativa sólida para a ideia. Dessa forma, a interseção das funções de oferta e demanda de trabalho normalmente indicaria o nível de equilíbrio no pleno emprego, que por definição só pode ser entendido independentemente da percepção da existência de desemprego involuntário, e, portanto, a teoria neoclássica é voluntária. Portanto, há uma definição técnica de pleno emprego como o equilíbrio funcional entre oferta e demanda de trabalho no mercado de trabalho, ao invés de dados empíricos sobre o número de pessoas economicamente ativas. O equilíbrio no mercado de trabalho, como o próprio nome sugere, garante a plena ocupação deste PEA. O desemprego é assim uma situação de desequilíbrio, manifestando-se em princípio como desemprego voluntário, pois os trabalhadores tentam impor condições incompatíveis com as determinadas pelo mercado (por exemplo, salários reais muito elevados), e o mecanismo deste mercado produz desemprego. No entanto, as perspectivas neokeynesianas também criticam a síntese neoclássica e o monetarismo por não apresentarem satisfatoriamente os fundamentos microeconômicos da macroeconomia. Dessa forma, a causa raiz do desemprego deve estar basicamente nos fatores microeconômicos da trajetória do mercado de trabalho. Esses fatores, como salários reais muito altos e inflexíveis e o estado de bem-estar social, explicariam a rigidez que leva ao desemprego e sua persistência ao longo do tempo. Como o núcleo fundamental desta teoria também é neoclássico, seu nome é inadequado. Criticamente, pode-se dizer que a teoria neoclássica tenta responder a todos os fatos reais e tenta se proteger de todo tipo de crítica, mas, nesse movimento, cria infinitos modelos, estabelece exceções ao seu núcleo teórico básico, buscou incluir evidências institucionais em vários casos, por isso acabou correndo o risco de ser uma "colcha de retalhos" teórica. Então, haverá uma teoria como núcleo teórico básico, um grande número de teorias ou modelos adicionais, tentando se aproximar da realidade, o que pode ser entendido como um sintoma de falhas teóricas. A teoria keynesiana começa analisando a observação de que o pleno emprego em uma economia capitalista não é uma situação de equilíbrio permanente ou única. Por outro lado, o desemprego involuntário pode ser uma situação de longa duração, que o descreve como um equilíbrio. Esse fato significa que o livre mercado pode não levar automaticamente ao pleno emprego, justificando assim uma política pública contra o desemprego. A situação de pleno emprego ou desemprego involuntário da força CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 27 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 de trabalho e do capital físico é gerada pelo comportamento da demanda efetiva, que sofre com a existência de incertezas e instabilidades inerentes à economia de produção monetária, na qual a moeda desempenha um papel decisivo, ao contrário ao neoclássico Em teoria, o dinheiro não tem esse papel. Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata que a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário é uma situação de equilíbrio, o que difere da teoria neoclássica, que em sua análise inicia com um equilíbrio de pleno emprego como uma situação normal, segundo Say. Direito e, portanto, neste caso, a política econômica torna-se desnecessária, ineficiente ou mesmo irracional. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, pois os trabalhadores desempregados não conseguem encontrar emprego, ou mesmo oferecer empregos abaixo dos salários vigentes no mercado, porque não são os altos salários reais que determinam o desemprego, mas a demanda efetiva muito baixa. Portanto, o núcleo teórico comum da teoria keynesiana é considerar a demanda agregada como o determinante básico do nível de emprego. Portanto, no curto prazo, nem a oferta agregada nem o mercado de trabalho são fundamentais. O emprego é determinado pela demanda efetiva e os trabalhadores não controlam efetivamente sua própria oferta de trabalho. Há desemprego voluntário, mas tem pouca relevância teórica, empírica e política econômica. A preocupação teórica e política subjacente é o desemprego involuntário, o equilíbrio abaixo do pleno emprego. Como esse desemprego involuntário é causado por demanda efetiva insuficiente, o foco se volta para seus determinantes. Este núcleo teórico comum ajusta-se à evolução económica recente. A visão pós-keynesiana tenta restaurar, complementar e atualizar a visão keynesiana original, sempre tentando mostrar que algumas teorias que afirmam ser de origem keynesiana (por exemplo, neokeynesianas) são de fato fundamentalmente neoclássicas em seu núcleo teórico fundamental. Enfatizando a compreensão keynesiana da economia capitalista como uma economia monetária produtiva na qual a Lei de Say não se aplica, a visão pós-keynesiana também tenta explicar teoricamente a instabilidade financeira como uma característica endógena do livre funcionamento econômico. Por outro lado, as ideias sobre financeirização e globalização atualizam a teoria keynesiana ao incorporar mudanças econômicas recentes, enfatizando que o aumento da incerteza causado por essas mudanças inibe o investimento, o que pode explicar as menores taxas de crescimento econômico. As políticas econômicas implementadas pelos "mercados" visando preservar a credibilidade dos setores da economia cuja lógica predomina nestes novos contextos resultaram em que os Estados não pudessem mais atuar para alcançar o pleno emprego. Além disso, perde-se a autonomia da política econômica nacional. Com a política estatal e econômica enfraquecida como ferramenta de controle anticíclico, somente o mercado pode gerar pleno emprego. Como resultado, o ciclo tende a se fortalecer e a economia fica mais instável. Portanto, devido à nova realidade, pode surgir uma situação de equilíbrio de desemprego involuntário. Nesse caso, as políticas de demanda não serão suficientes e serão necessárias medidas para reduzir a instabilidade, como âncoras monetárias e institucionais. As políticas de renda podem ser complementadas por controles indiretos por meio de impostos ou podem ser temporárias. Desta forma, por exemplo, estabelece-se uma norma para reajuste dos salários nominais , mas os empregadores podem pagar mais se quiserem recrutar melhores trabalhadores ou evitar greves, mas com penalidades financeiras para desencorajar fortemente isso quando for muito grande, pode-se adotar um imposto sobre esse crescimento excessivo ou um imposto progressivo sobre o nível salarial. A OCDE tem defendido uma série de propostas que visam reduzir o desemprego, com os países adotando diferentes estratégias dependendo da realidade. Além de reduzir o sistema de seguro-desemprego e CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 28 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 flexibilizar as negociações salariais, também aumentou a necessidade de maior flexibilidade na jornada de trabalho e maior liberdade na contratação de trabalhadores em meio período. Por outro lado, os salários e os custos salariais devem perder rigidez para permitir que reflitam as condições locais e as habilidades individuais ou níveis de produtividade. Nesse sentido, por exemplo, os salários mínimos devem ser reduzidos em alguns países e o alcance administrativo dos aumentos salariais deve ser limitado. Além disso, os impostos sobre a renda do trabalho e os impostos sobre a folha de pagamento devem ser reduzidos. As leis de proteção ao emprego tendem a reduzir as demissões, mas também desencorajam a contratação, aumentando o poder do pessoal interno e o custo dos "salários de eficiência" pagos. No entanto, a OCDE defende esse encolhimento do sistema de segurança do emprego porque inibe o crescimento do emprego. O próprio Keynes distinguiu entre desemprego voluntário e involuntário e propostas de políticas destinadas a reduzir ou eliminar o último. Existem alguns tipos de desemprego, como os desfasamentos friccionais, sazonais e de competências no contexto da evolução da procura de trabalho, que em princípio não são considerados problemáticos. Além disso, para a OIT, a definição de trabalho aceitável precisa atender a critérios quantitativos e qualitativos. Em outras palavras, a oferta e a demanda de trabalho devem ter uma relação quantitativa e qualitativa para que o trabalho seja produtivo e aceito livremente pelos trabalhadores . Para as teorias keynesianas e pós-keynesianas, as políticas destinadas a alcançar a demanda efetiva de pleno emprego devem incluir principalmente medidas para estimular o investimento e ampliar a lacuna entre a eficiência marginal do capital e as taxas de juros. A política monetária expansionista ajuda a reduzir as taxas de juros, mas pode não ser suficiente para atrair mais investimentos. Dessa forma, o Estado deve adotar políticas e estabelecer instituições destinadas a reduzir a incerteza dos negócios, aumentar a previsibilidade e elevar as expectativas de retornos futuros para estimular o comportamento empreendedor e amortecer a demanda especulativa por moedas (ou especuladores) peso e demanda preventiva por dinheiro. A resposta proposta pela teoria neoclássica à política de desemprego tem uma lógica comum, que é explicada por seu núcleo teórico. Ou seja, como o livre mercado garante automaticamente o equilíbrio do pleno emprego, nenhuma política econômica é necessária. Pelo contrário, podem até explicar as causas profundas do desemprego perturbando o equilíbrio económico. Como a análise começa sempre no pleno emprego, situação normal garantida pela Lei de Say, ações governamentais exógenas tendem a desencadear turbulências econômicas, conferindo a essas medidas um caráter irracional. No entanto, cada teoria neoclássica tem uma perspectiva ou foco diferente e propõe diferentes medidas de política com base na realidade de que o desemprego existe, embora a lógica predominante seja atacar fatores que interferem na função de oferta do mercado de trabalho. A teoria keynesiana argumenta que o aparente sucesso da teoria neokeynesiana em explicar a atual diferença de desemprego entre os Estados Unidos e a Europa é fruto do acaso, dado o maior dinamismo da demanda agregada nos Estados Unidos. Mesmo que esteja correta neste ponto, a teoria não pode explicar outras situações, por isso é necessário buscar uma teoria geral, que possa explicar todas as situações, o que é teoricamente impossível. Análise do mercado de trabalho. O baixo emprego e as questões de mobilidade laboral não explicam o elevado desemprego. Joan Robinson defende que medidas como a formação e os incentivos à mobilidade laboral (embora importantes) não resolvem o desemprego numa recessão. Salários acima do valor do trabalho só podem ser recebidos em picos cíclicos, quando o desemprego é baixo. Além disso, os desempregados são muitas vezes indivíduos diferentes daqueles que estão sem CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 29 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13 emprego e sem salário há muito tempo, então a insistência em salários acima do mercado não persistirá, e o desemprego involuntário pode persistir. Consciente da ineficácia desses argumentos, a teoria neoclássica busca evidências institucionais (nova teoria keynesiana) longe de seu núcleo teórico (agentes econômicos individuais e racionais), gerando debate interno (crítica neoclássica) e revelando inconsistências teóricas. REFERÊNCIAS CARVALHO, F. J. C. Fundamentos da escola pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária.In: AMADO, E. J. (Org.). Ensaios sobre economia política moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Marco Zero, 2019 KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda.São Paulo: Atlas CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 30 of 30 Relatório gerado por CopySpider Software 2022-10-11 16:02:13

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