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NOMENCLATURA DOS PRINCIPAIS ACIDENTES GEOGRÁFICOS E TOPOGRÁFICOS QUE INTERESSAM A UM TRAÇADO DE ESTRADA\n\n• Montanha: É uma elevação considerável da crosta terrestre.\n\n• Cordilheira ou Cadeia de Montanhas: É uma sucessão de montanhas ligadas todas entre si. Quando se estuda um traçado ao longo de uma montanha é necessário sempre saber se ela é isolada ou ligada a outra, formando uma cordilheira.\n\n• Cumeada ou Linha de Cumeada: É a linha formada pelos pontos mais altos da montanha ou cordilheira, no sentido longitudinal. • Contraforte: É uma ramificação mais ou menos elevada de uma montanha ou cordilheira, em direção transversal a mesma. É um acidente importante num traçado de estrada, pois muitas vezes é por ele que o traçado galga a montanha.\n\n• Espigão: É um contraforte secundário que se liga ao contraforte principal, do mesmo modo como este se liga à cordilheira. Este acidente é, muitas vezes, um obstáculo em um traçado de estradas, obrigando a grandes cortes ou mesmo a núcleos nas estradas que sobem pelo contraforte.\n\n• Esporão: É um pequeno espigão, aproximadamente normal ao contraforte.\n\n• Cume ou Ponto Cumulante: É o ponto mais alto de uma montanha ou cadeia de montanhas. É um acidente que é sempre evitado num traçado.\n\n• Serra: É a denominação genérica de todo terreno acidentado, quer se trate de montanha ou seus contrafortes adensados.\n\n• Garganta ou Colo: É uma depressão acentuada da linha de cumeada de uma montanha ou cordilheira. Numa garganta, conforme indica a Figura 4.1, tomando-se seu meio, que é o ponto A, sobe-se de A para B e de A para C, e desce-se de A para D e de A para E.\n\nFigura 4.1: Garganta ou Colo (Fonte: CARVALHO, 1967)\n\nOs contrafortes também apresentaram estas depressões, dando-se então a class as denominações de gargantas secundárias, que vão dar nascimento a vales secundários.\n\nA denominação de garganta, que adotamos, é muitas vezes impropria, pois garganta significa uma passagem estreita, e muitas depressões de cumeada são passagens amplas. Dai vem as expressões \"garganta aberta\", \"garganta fechada\", etc.\n\nNos demais países ocidentais, a palavra correspondente à garganta é aplicada ao estrangulamento de um curso d água, o que não acontece no Brasil. Garganta, com o significado que adotamos, é um acidente importante num traçado de estradas,porque é o ponto escolhido para a travessia de uma montanha, por ser seu ponto mais baixo. Os americanos dão a este acidente o nome sugestivo de \"saddle\" (sela). • Assentada: É uma área quase plana em zona montanhosa. Muitas vezes as assentadas existentes em um contraforte ou no fundo de um vale são utilizadas para se fazer a mudança de sentido nos traçados das estradas, formando os reversões, como indica a Figura 4.2.\n\n• Encostas, flancos ou vertentes de uma montanha: São as rampas que vão da linha de cumeeira até a base da montanha. São as superfícies laterais inclinadas das montanhas. A denominação mais usada nos estudos rodoviários é a palavra encosta. A uma encosta escarpada dá-se o nome de despinhadeiro, ribanceira ou paramenta.\n\n• Falda de uma elevação: E a parte da encosta mais aproxima da baixada ou do fundo do vale.\n\n• Morros: São elevações limitadas, íngremes, mas terrosas;\n\n• Coima ou outeiro: É um morro achatado.\n\n• Cochilha: É uma elevação extensa, formada por várias colinas, todas ligadas por retes de terra estreitas. E uma denominação peculiar ao Sul do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul, onde é comum este tipo de elevação.\n\n• Planalto ou Chapadão: É uma região mais ou menos plana e horizontal no conjunto, situada a grande altura. Quando existem vários planaltos separados por vales profundos, dá-se o nome de tabuleiro a cada um destes chapados. Planície é uma região aproximadamente plana de baixa altitude. • Cachoeira: É um grande desnível existente no leito de um curso d'água, onde suas águas precipitam-se. Quando o leito do curso d'água é constituído de uma série de pequenos degraus, dá-se o nome de cascata. Se o desnível é forte, sem degraus, denomina-se corredeira. Uma pequena queda d'água denomina-se salto.\n\n• Rio: É um grande curso d'água. Aos cursos d'água de menor importância, dá-se os nomes: ribeirão, córrego ou riacho, conforme a sua largura. Nas regiões onde só existem pequenos cursos d'água é comum chamar-se de rio a qualquer ribeirão. Na Amazônia denomina-se Taguá a um curso d'água relativamente pequeno, mas que passam em canoas. No Rio Grande do Sul, dá-se o nome de arroio a um pequeno curso d'água com leito amplo.\n\n• Banqueiro: É o estrangulamento de um curso d'água. Este termo veio substituir \"garganta dos cursos d'água\", que não se quis adotar no Brasil.\n\n• \"Canyon\": \"É uma garganta simosa e profunda, cavada por um curso d'água.\n\n• Vale: É uma superfície côncava, formada por duas vertentes. O vale pode ser \"aberto\" se existe uma superfície plana entre as vertentes, ou \"fechado\" em caso contrário. Grota é um vale apertado, profundo e pouco extenso.\n\n• Quebrada: É um trecho de vale cujas encostas são escapadas e inacessíveis.\n\n• Talvegue: É a linha formada pelos pontos mais profundos de um curso d'água. Num vale seco o talvegue é a linha do fundo do vale.\n\n• Cabeceira: É a área do início do vale onde tem nascimento um curso d'água. • Divisor de Águas: É a parte mais saliente do terreno, que separa as águas pluviais que correm para uma certa bacia. Denomina-se também linha das vertentes. O divisor de águas pode ter formas variadas, podendo ser uma crise quando o divisor for estreito, e dorso se for arredondado. No Sul do Brasil, dá-se o nome de lombada ao divisor arredondado, extenso e de declividade suave, que se encontra comumente nas cochilhas. Os traçados rodoviários percorrem, muitas vezes, essas lombadas.\n\n• Desfiladeiro: É uma passagem estreita entre duas montanhas, entre uma montanha e um curso d'água ou entre uma montanha e o mar. A\n1\nB\nC\nD\nL A\nD1\nD10\nC\n3