Febre Amarela-Historia-Etiologia-Transmissao-e-Diagnostico

FEBRE AMARELA A CULPA NÃO É DO MACACO Histórico Vírus Febre Amarela FA origem africana No Brasil 1685 Pernambuco morte de 600 pessoas 1929 Rio de Janeiro epidemia urbana com 478 óbitos 1942 Acre um caso de FA urbana 2004 Minas Gerais 25 óbitos 2017 Minas Gerais ciclo silvestre 2020 Santa Catarina ciclo silvestre Etiologia Agente da FA é um arbovírus Família Flaviviridae Vírus Esférico Envelopado RNA Os reservatórios das formas urbana e silvestre são os mosquitos dos gêneros Aedes Haemagogus e Sabeths Epidemiologia Área endêmica Área de transição Área indene Fonte CNEPIFUNASAMS Ciclo Silvestre e Urbano da FA Ciclo silvestre Ciclo urbano Haemagogus Sabethes Homem Aedes aegypti Fisiopatologia Picadainoculação do vírus Replicação viral linfonodos locais células dendríticas musculares estriadas musculares lisas e fibroblastos Viremia Lesões fígado rins coração baço e linfonodos Casos mais graves o choque circulatório e a falência de múltiplos órgãos Sinais e Sintomas Período de incubação 3 a 6 dias 80 Forma maligna ou toxêmica 5 10 Insuficiência hepatorrenal Manifestações hemorrágicas Prostração intensa óbito Diagnóstico Laboratorial Método de diagnóstico Período de coleta Finalidade Isolamento viral 1º ao 5º dia da doença Identifica a presença de antígenos virais na amostra por teste de imunofluorescência direta Reação em Cadeia de Polimerase PCR 1º ao 5º dia da doença Analisa a presença do vírus no organismo Sorologia 1ª amostra a partir do 5º dia da doença 2ª amostra após 14 dias Identifica anticorpos IgM específicos do vírus amarelíco no sangue do indivíduo Imunohistoquímica Menos de 12 horas de óbito e máximo de 24 horas Analisa a presença de antígenos nos tecidos Diagnóstico Laboratorial Leucograma leucopenia neutropenia e linfocitose Plaquetopenia Prolongamento do tempo de coagulação VHS aumentado Diminuição do colesterol proteínas globulinas fibrinogênio e protrombina Elevação de bilirrubina total das aminotransferases fosfatase alcalina ureia e creatinina Urina rotina proteinúria e cilindrúria Tratamento não existe um tratamento específico para febre amarela Tratamento suporte analgésicos antitérmicos e antieméticos A doença é autolimitada Quadros leves e moderados evoluem para cura espontaneamente Cuidados básicos repouso e acompanhamento dos casos graves Fazse necessária correção da hipotensão eou choque da desidratação dos desequilíbrios acidobásico e hidroeletrolítico correção da insuficiência renal aguda nutrição adequada e prevenção da hipoglicemia A vacina é a principal forma de prevenção contra a Febre Amarela Vírus atenuado Imunidade efetiva 10 dias Efeito protetor 10 anos revacinar Suas contraindicações incluem crianças com menos de seis meses de idade gestantes indivíduos alérgicos a ovos imunodeprimidos por infecção pelo vírus da imunodeficiência humana por tumores ou submetidos à terapia imunossupressora Combater o mosquito vetor Telas em janelas Uso de repelentes Referências httpwwwbvsmssaudegovbrbvsfebreamarela acesso em setembro 2015 httpwwwbvsmssaudegovbrbvspublicacoesguiapraticomalariapdf acesso em setembro 2015 httpwwwbvsmssaudegovbrbvspublicacoesmanualvigilanciaepidemiologicafebreamarelapdf acesso em setembro 2015 httpwwwchvesufrjbrinformacaofamfamlvhtml acesso em setembro 2015 httpwwwcedipicombrblogvacinafebreamarela acesso em setembro 2015 httpwwwfiocruzbriocmediamalaria20folderpdf acesso em setembro 2015 httpwwwportalsaudesaudegovbrindexphpoptioncomcontentviewarticleid10933Itemid646 acesso em setembro 2015 httpwwwsaudeprgovbrmodulesconteudoconteudophpconteudo381 acesso em setembro 2015 httpwwwscielobrpdfrsbmtv36n2a12v36n2pdf acesso em setembro 2015 httpwww2fmuuspbrpfhmostrahpphporigempfhxcodMalaria acesso em setembro 2015 VERONESI Ricardo Focaccia Roberto Tratado de Doenças Infecciosas 2 Volumes 4 Edição Editora Atheneu de 2010