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Ciências Econômicas ·

História do Pensamento Econômico

· 2022/2

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1 Disciplina “História do Pensamento Econômico” (IEE 480) Professor: Numa Mazat Prova nº2 – 2022.2 (presencial) Entrega: Por email até segunda-feira dia 2 de janeiro de 2023 Email: numamazat@ie.ufrj.br Trabalho: Os trabalhos são individuais. Responder de forma argumentada a UMA das duas perguntas. Os textos indicados como bibliografia mínima para a realização do trabalho são disponibilizados na pasta ‘trabalho_P2_HPE_2022_2’ do Google Drive da turma “HPE_2022_2”. O link do Google Drive da turma é: https://drive.google.com/drive/folders/1rSaFR28PX7bgyStRayx4ITe_t7rL8QQb?usp=sharing Tamanho mínimo do trabalho: 5 páginas (não conta na paginação a página de rosto - fonte Time New Roman, tamanho 12, com espaçamento 1,5). Podem ser em formato word ou, de preferência, pdf. Lembro a necessidade de citar pelo menos três obras da bibliografia obrigatória disponibilizada para cada pergunta. Essas citações devem figurar no corpo do texto, utilizando o modelo de anotação seguinte: (sobrenome do(a) autor(a) em maiúscula , ano de publicação do texto). Por exemplo: KURZ (2019). Perguntas: 1) Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). Bibliografia obrigatória: BHARADWAJ, K. (1985) Sraffa’s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political Economy. Vol. 1, 2, pp. 3-32. 2 GAREGNANI, P. & Petri, F. (1989) “Marxismo e Teoria Econômica Hoje”, em E. Hobsbawn (ed.) História do Marxismo, vol. 12, Paz e Terra, Rio de Janeiro. KURZ, H.D. (2019) Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2. SERRANO, F. (2001) Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V. 22. 2) Explicar os principais mecanismos garantindo o funcionamento do mercado do fator de produção capital na teoria marginalista. Apresentar as principais críticas formuladas contra esses mecanismos, com um enfoque particular nas críticas sraffianas contra a curva de oferta e a curva de demanda marginalistas desenvolvidas no âmbito da controvérsia do capital (não precisa recorrer a exemplos). Bibliografia obrigatória: DAUDT, G. (2010) A crítica sraffiana à teoria neoclássica no âmbito do equilíbrio geral de longo prazo. Monografia, IE-UFRJ. LAZZARINI, A. (2008). The Cambridge capital controversy in historical perspective and some unsettled analytical issues. Unpublished manuscript. SERRANO, F. (2001). Equilíbrio neoclássico de mercado de fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, 22(1), pp. 7-34. Relatório do Software Anti-plágio CopySpider Para mais detalhes sobre o CopySpider, acesse: https://copyspider.com.br Instruções Este relatório apresenta na próxima página uma tabela na qual cada linha associa o conteúdo do arquivo de entrada com um documento encontrado na internet (para "Busca em arquivos da internet") ou do arquivo de entrada com outro arquivo em seu computador (para "Pesquisa em arquivos locais"). A quantidade de termos comuns representa um fator utilizado no cálculo de Similaridade dos arquivos sendo comparados. Quanto maior a quantidade de termos comuns, maior a similaridade entre os arquivos. É importante destacar que o limite de 3% representa uma estatística de semelhança e não um "índice de plágio". Por exemplo, documentos que citam de forma direta (transcrição) outros documentos, podem ter uma similaridade maior do que 3% e ainda assim não podem ser caracterizados como plágio. Há sempre a necessidade do avaliador fazer uma análise para decidir se as semelhanças encontradas caracterizam ou não o problema de plágio ou mesmo de erro de formatação ou adequação às normas de referências bibliográficas. Para cada par de arquivos, apresenta-se uma comparação dos termos semelhantes, os quais aparecem em vermelho. Veja também: Analisando o resultado do CopySpider Qual o percentual aceitável para ser considerado plágio? CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 1 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 Versão do CopySpider: 2.1.1 Relatório gerado por: prof.renatoassuncao@gmail.com Modo: web / quick Arquivos Termos comuns Similaridade 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/1280/1/DFVieira.pdf 123 0,73 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://pt1.warbletoncouncil.org/valores-intrinsecos-5759 8 0,28 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://investidorsardinha.r7.com/aprender/valor-intrinseco 5 0,21 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Teoria- Emp%C3%ADrico-Experimental-Teoria-Da- Persuas%C3%A3o/79458103.html 5 0,20 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling- home-guide-making-low-ball-offers/amp 0 0,00 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://prezi.com/ndpstd5gktfn/a-abordagem-empirico- experimental-ou-da-persuasao 0 0,00 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X http://www.google.com.br/url?esrc=s 0 0,00 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx X https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Abordagem- Emp%C3%ADrico-Experimental-Ou-Da- Persuas%C3%A3o/55328028.html 0 0,00 Arquivos com problema de download https://acalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/1307911517/as- principais-diferencas-entre-a-teoria-do-valor-e-da-distribuicao- na-abordagem-classica-e-a-teoria-do-valor-e-da-distribuicao- na-abordagem-marginalista-neoclassica Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - Erro: Parece que o documento não existe ou não pode ser acessado. HTTP response code: 403 - Server returned HTTP response code: 403 for URL: https://acalmeida.jusbrasil.com.br/artigos/ 1307911517/as-principais-diferencas- entre-a-teoria-do-valor-e-da-distribuicao- na-abordagem-classica-e-a-teoria-do- valor-e-da-distribuicao-na-abordagem- marginalista-neoclassica https://www.morningstar.com/stocks/grey/ctrtf/quote Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - Erro: Parece que o documento foi removido do site ou nunca existiu. HTTP response code: 404 - https://www.morningstar.com/stocks/grey/ ctrtf/quote https://www.redalyc.org/journal/1650/165053747004/html Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). HTTP response code: 302 - Connection timed out: connect CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 2 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 https://maestrovirtuale.com/valores-intrinsecos-caracteristicas- exemplos Não foi possível baixar o arquivo. É recomendável baixar o arquivo manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). - 30 Arquivos com problema de conversão http://www.centrosraffa.org/pe/1,2/5. 1,2_Schefold_300.pdf Não foi possível converter o arquivo. É recomendável converter o arquivo para texto manualmente e realizar a análise em conluio (Um contra todos). CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 3 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/1280/1/DFVieira.pdf (15334 termos) Termos comuns: 123 Similaridade: 0,73% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/1280/1/DFVieira.pdf (15334 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 4 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 5 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 6 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://pt1.warbletoncouncil.org/valores-intrinsecos-5759 (1340 termos) Termos comuns: 8 Similaridade: 0,28% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://pt1.warbletoncouncil.org/valores- intrinsecos-5759 (1340 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 7 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 8 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 9 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:19 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://investidorsardinha.r7.com/aprender/valor-intrinseco (906 termos) Termos comuns: 5 Similaridade: 0,21% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://investidorsardinha.r7.com/aprender/valor-intrinseco (906 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 10 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 11 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 12 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Teoria-Emp%C3%ADrico-Experimental-Teoria-Da- Persuas%C3%A3o/79458103.html (1048 termos) Termos comuns: 5 Similaridade: 0,20% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Teoria-Emp%C3%ADrico-Experimental-Teoria-Da- Persuas%C3%A3o/79458103.html (1048 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 13 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 14 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 15 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling-home-guide-making-low-ball- offers/amp (2075 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.gobankingrates.com/investing/real-estate/haggling-home-guide-making-low-ball-offers/amp (2075 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 16 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 17 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 18 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://prezi.com/ndpstd5gktfn/a-abordagem-empirico-experimental-ou-da-persuasao (111 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://prezi.com/ndpstd5gktfn/a- abordagem-empirico-experimental-ou-da-persuasao (111 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 19 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 20 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 21 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento http://www.google.com.br/url?esrc=s (27 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 22 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 23 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 24 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 ================================================================================= Arquivo 1: 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Arquivo 2: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Abordagem-Emp%C3%ADrico-Experimental-Ou-Da- Persuas%C3%A3o/55328028.html (20 termos) Termos comuns: 0 Similaridade: 0,00% O texto abaixo é o conteúdo do documento 02-01-2023 - História do Pensamento Econômico.docx (1451 termos) Os termos em vermelho foram encontrados no documento https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Abordagem-Emp%C3%ADrico-Experimental-Ou-Da- Persuas%C3%A3o/55328028.html (20 termos) ================================================================================= Apresentar de forma organizada as principais diferenças entre a teoria do valor e da distribuição na abordagem clássica e a teoria do valor e da distribuição na abordagem marginalista (neoclássica). A Lei do valor corresponde a lei econômica da produção de mercadoria que condiciona a produção a troca de cada mercadoria, levando em consideração o trabalho necessário para produzi-la. A teoria econômica atual é resultado da compreensão de corrente econômica subjetiva e descolada da realidade social, sendo essa profundamente abstrata sem apresentar praticamente nenhuma abordagem experimental empírica. Entretanto, teoria clássica assegura-se na compreensão sobre os valores e sobre a distribuição de pressupostos objetivos a partir da materialidade histórica e do poder institucional e social, sendo esses grandes responsáveis por impulsionar a economia política. A saber, a teoria do valor é temática fundamental para elucidar como compreende-se os conceitos de valor . Dentro desse contexto, destacam-se a Teoria Objetiva do Valor, denominada como clássica, e a Teoria Subjetiva do Valor, compreendida como neoclássica. Os teóricos clássicos de maior relevância estão Smith, Ricardo, Mill e Marx. De acordo com o conceito construído, entende-se o ?valor de uso? e ?valor de troca?, sendo o valor de uso a capacidade de satisfazer as necessidades humanos, estando inteiramente relacionada a utilidade do produto e ao modo de vida dos sujeitos ali inseridos. Historicamente, muitos dos autores citados questionavam-se quanto à natureza do valor. Diante dessa problemática, levantou-se os seguintes questionamentos: Por que os diamantes custam mais do que a água, mesmo a água sendo essencial para a vida? Por que algumas coisas que demandam menos tempo e trabalho custam e vendem mais do que outras que exigem mais tempo e recursos? Por que alguns trabalhadores ganham mais do que outros altamente qualificados? Foi no final do século XIX que vários economistas responderam tais questionamentos com a teoria da ?Revolução Marginal?, também denominada de ?revolução subjetivista?. Para ele, nada tem valor intríseco, afinal este apenas existe porque está sendo valorado por alguém, podendo ainda mudar com frequência. Para o primeiro questionamento, por exemplo, se existe água em abundância e poucos diamantes, o valor da água será menor, enquanto que o valor do diamante será muito maior. Vale lembrar que, para Marx, a referida teoria associa-se a origem do valor agregado às mercadorias, afinal é através do trabalho pago e não pago - no processo de transformação do valor em preço de produção - processo que contribui para a distribuição desigual do lucro. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 25 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 O valor de troca, por sua vez, apresentado por Jevons, Menger, Marshall e Whicksell, corresponde a quantidade de um produto, sendo esse possível de se conseguir em troca de uma certa quantidade de outro produto, dependendo da utilidade do referido bem, sustentado pela utilidade e escassez, colocando o trabalho como não decisivo para a determinação de um valor, ao contrário do que acreditam os autores clássicos. A saber, GAREGNANI (1989) foi um dos que mais contribuiu para a compreensão da abordagem econômica clássica pois elucidou os conceitos de Sraffa sobre os autores clássicos, bem como auxiliou na compreensão da obra de Marx, constratando com a determinação simultânea apresenta na teoria marginalista de preços, distribuição e quantidades. Importante compreender que a teoria marginalista se assegura no pleno emprego dos fatores de produção e da flexibilidade dos preços por conta do princípio da escassez, levando em consideração a considerável curva de demanda. Sobre a mesmo ponto, DAUDT (2010) defende que o mercado acaba promovendo uma ótima alocação de recursos escassos, o que acaba satisfazendo as necessidades dos principais agentes econômicos porque o funcionamento do mecanismo de mercado é baseado na escassez relativa dos bens. O autor utiliza SERRANO (2003) para elucidar seu posicionamento: ?tal escassez, em uma economia em que bens podem ser produzidos, só pode ser uma consequência da escassez dos assim chamados fatores de produção?. DAUDT (2010) conclui que é possível entender que a teoria marginalista justifica a distribuição de renda por conta da interação entre demanda e oferta de fatores de produção escassos. Contudo, estudos modernos demonstram que o modelo marginalista sofre muitas restrições pelo lado da oferta, afinal é amparado teoricamente num modelo de economia simplificado por produzir um único bem. A princípio, a noção de produtividade marginal difere da teoria clássica afinal, ao contrário do que se apresenta na teoria marginalista, quando se utiliza um modelo de produção intensivo, aumenta a demanda de tempo que influencia no aumento real do salário, renda e lucro. Deve-se lembrar, portanto, que para a teoria marginalista, a medida que aumenta o fato trabalho empregado, menor será a produtividade e a eficiência do capital utilizado na produção ? portanto são conceitos dicotomicamente opostos. Para SMITH (1776), o comportamento da troca que leva a divisão do trabalho fortalecendo a interdependência entre produtores, afinal a satisfação das necessidades de cada agente econômico é mediada pela troca, sendo esse o mecanismo responsável pela reprodução social, elemento indispensável para o funcionamento do mercado. Para o autor, a função da moeda é ser meio de troca para circulação das mercadorias, a intitulando como ?moeda-mercadoria?. Para JEVONS (1996), a utilidade das coisas é o principal fator que influencia o valor, sendo esse elemento essencial para obtenção de outros elementos (materiais). De acordo com o autor, a utilidade é uma propriedade que possibilita gerar satisfação, ou evitar sofrimento sendo, portanto, o centro dos estudos de Economia Política. Importante elucidar que foi este autor que o detalhou minuciosamente e, apesar do termo de utilidade marginal ser introduzido no campo econômico por Wiser, a utilização do termo ?relação de troca? no lugar de ?valor de troca? é constante em sua literatura porque o referido teórico acreditava a palavra ?valor? muito relativo e mais atrelado ao poder de compra. Entretanto, MENGER (1988) conquistou maior notoriedade tratando da Teoria sobre os Preços, por ir além na compreensão sobre a formação de preços no comércio de monopólio e na troca concorrencial, realizando duras críticas a estrutura empresarial monopolista, graças ao pouco incentivo dos meios de produção, analisando também os efeitos dos graus de vendabilidade comparados aos níveis de organização e determinação dos preços. Ademais, outro autor de grande relevância para as teorias aplicadas é WALRAS (1986) que se preocupou em analisar o equilíbrio do mercado, o valor relativo das mercadorias e os preços. CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 26 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20 É de suma importância compreender que as consequências da teoria marginalista também levam para um problema, afinal, quando se reduz salários reais objetivando equiparar oferta e demanda, fica explícito que a taxa de salário da economia não é suficiente para dar conta das ofertas de bens e serviços produzidos, que consequentemente induz a queda de preços relativos e a demissão dos novos trabalhadores ? Tal elucidação foi feita por KEYNES (1936). Kalecki (1977) teorizou que o desemprego minimiza a participação da massa salarial na renda, afinal o trabalhador utiliza seu salário para consumir os bens e serviços ofertados com olhos para sua necessidade , portanto a queda do poder de consumo minimiza a circulação do dinheiro, o que reflete no PIB ? importante lembrar que para o economista, a renda reflete diretamente na economia. Com isso, consequentemente, essa mesma queda renda reduz o lucro do sistema capitalista por conta da redução de demanda efetiva, o que justifica utilização das taxas de lucros para embasar novas decisões de investimento no mercado financeiro. Portanto, fica claro que a queda da expectativa da demanda efetiva via por conta da menor participação dos trabalhadores na renda total, se reflete na redução do lucro dos capitalistas, atingindo negativamente na decisão de novos investimentos que objetivam maior desenvolvimento para aumentar a oferta de bens e serviços. Contudo, os defensores do modelo marginalista acreditam que a inconsistência teórica não pode ser verificada a longo prazo, o que implica na compreensão desse problema como de distribuição de renda. Diante do que foi exposto, fica claro que, de acordo com a análise realizada, que objetivaram inicialmente analisar as diferentes teóricas aplicadas, percebeu-se que a teoria marginalista acaba por não garantir a existência de curvas de demanda controladas, afinal os preços tornam-se flexíveis graças a grande existência dos processos de substituição entre técnicas mais baratas e mais eficientes pelos produtores e de produtos de consumo mais baratos entre os consumidores, induzindo o pleno emprego dos fatores de produção e o equilíbrio entre os diversos mercados econômicos. Importante ressaltar também que a Ademais, a Lei dos Mercados, responsável pela preservação do poder de compra, também se demonstrou insuficiente para cumprir com a demanda dos fatores revelando-se uma deficiência da oferta e a automática condução ao pleno emprego de fatores e o equilíbrio entre os mercados proposto pela teoria marginalista. Fato este que induz uma demanda agregada que depende do nível de distribuição do produto social entre lucro, salário sendo que uma maior taxa de salário da economia induz uma maior propensão a consumir da economia e maior nível de lucro REFERÊNCIAS: BHARADWAJ, K. Sraffa?s Return to Classical Theory: Change and Equilibrium. Political, 1985. KURZ, H.D. Classical Political Economy. Munich Social Science Review, New Series, vol. 2, 2019. SERRANO, F. Equilíbrio Neoclássico de Mercado de Fatores: um ponto de vista sraffiano. Ensaios FEE, V . 22, 2001. JEVONS, William, S. A teoria da economia política. São Paulo: Nova Cultural CopySpider https://copyspider.com.br/ Page 27 of 27 Relatório gerado por CopySpider Software 2023-01-02 21:46:20