Lista Hpe 2

1 Apresente o modelo abstrato da renda diferencial da terra de David Ricardo Ilustreo com um gráfico que relacione a renda da terra o lucro dos capitalistas e os salários dos trabalhadores 2 Quais consequências tem o modelo da renda diferencial da terra para o sistema capitalista segundo Ricardo De que maneira a Inglaterra poderia superar essas consequências 3 Discorra sobre três elementos de divergência entre Ricardo e Malthus 4 Apresente o socialismo utópico em suas versões associacionista e tecnocrática 5 Discorra sobre a filosofia moral de John Stuart Mill 6 Discorra sobre a diferenciação milliana entre produção e distribuição 7 Quais as consequências do individualismo metodológico de John Stuart Mill para sua teoria 8 Apresente duas ideias tidas como antiricardianas desenvolvidas na primeira metade do século XIX Identifique também seu autor e o que faz delas antiricardianas 9 Apresente brevemente de que forma Jane Marcet Harriet Martineau ou Millicent Garrett Fawcett discutiam a economia política Questão 01 Apresente o modelo abstrato da renda diferencial da terra de David Ricardo Ilustreo com um gráfico que relacione a renda da terra o lucro dos capitalistas e os salários dos trabalhadores A teoria do rendimento decrescente na agricultura é uma entre tantas contribuições que David Ricardo deixou para o pensamento econômico Gennari e De Oliveira 2009 afirmam que a análise do autor britânico parte de duas premissas a oferta de terra não é ilimitada e que a qualidade da terra é variável fruto das diferentes características que elas possuem A partir dessas premissas o autor britânico afirma que com o aumento da população e o consequente aumento na demanda por alimentos faz com que as rendas de pior qualidade e de localização mais distante sejam utilizadas para a produção agrícola O uso da terra garante ao seu proprietário uma renda1 e está será estabelecida pelo diferencial de produtividade entre as terras mais férteis e aquelas menos produtivas marginais que não geram excedente A ilustração abaixo é extraída de Brue 2006 p 114 Conforme a teoria de Ricardo os sucessivos crescimentos na força de trabalho interagem com uma oferta de terra dada fixa e com os rendimentos decrescentes da terra isso faz com que o produto total aumente a taxas decrescentes 1 é aquela porção da produção da terra que é paga aos seus proprietários pelo uso dos poderes originais e indestrutíveis do solo No gráfico um aumento no tamanho da força de trabalho do ponto A ao ponto C aumenta a remuneração do fator de produção mão de obra salários de W para W reduzindo os lucros de P a zero e aumenta as rendas de R para R O ponto C representa que a economia atingiu um estado fixo no qual não há acúmulo adicional de capital Uma vez que os salários reais inclinação da linha S são mantidos no nível de subsistência e os lucros são eliminados os proprietários de terra são os únicos beneficiários do crescimento de longo prazo Questão 02 Quais consequências tem o modelo da renda diferencial da terra para o sistema capitalista segundo Ricardo De que maneira a Inglaterra poderia superar essas consequências Pela resposta anterior podemos extrair pelo menos duas consequências que o modelo de renda diferencial da terra tem para o sistema capitalista a queda tendencial da taxa de lucro e a estagnação do crescimento Com relação ao primeiro fator a queda tendencial da taxa de lucro é consequência do crescimento populacional que pressiona o uso de terras menos férteis Uma vez que os salários aumentam comprimindo as taxas de lucro Brue 2006 aponta que Ricardo era crítico à regulação do salário interferência da legislação e afirmava que os salários assim como qualquer outro contrato deveriam ser estabelecidos pela livre concorrência do mercado A queda tendencial da taxa de lucro seria a razão que os capitalistas reduzissem seus investimentos e que o progresso tecnológico também diminuísse de modo que haveria a estagnação do crescimento no longo prazo A solução desse impasse para a Inglaterra de David Ricardo passa primeiramente pela compreensão dos interesses que o autor defendia A Inglaterra naquele momento era o local onde a Revolução Industrial ocorria em maior intensidade e Ricardo era um defensor da burguesia industrial britânica deste modo ele buscava teorizar maneiras pelo qual a burguesia pudesse aumentar seus lucros O aumento de lucro passaria necessariamente pela redução dos salários reais salário de subsistência e isso poderia ocorrer a partir de uma política comercial liberal a revogação das Corn Laws Essa ideia faria com que o país importasse alimentos mais baratos o país possuía vantagens comparativas na produção manufatureira e não de grãos aumentando a oferta de grãos reduzindo o custo de alimentação subsistência do trabalho em suma os salários reais reduziriam aumentando a lucratividade do capital Questão 03 Discorra sobre três elementos de divergência entre Ricardo e Malthus Um primeiro ponto de divergência entre Malthus e Ricardo conforme Gennari e De Oliveira 2009 diz respeito à teoria da superprodução Ricardo aceitava a lei de Say no qual toda oferta gera sua própria procura Ao partir dessa premissa o autor acredita que a a economia estará sempre em equilíbrio e livre de crises desde que a mão invisível possa atuar livremente b o crescimento econômico está depende do aumento da capacidade produtiva ou seja o crescimento vem pelo lado da oferta Malthus opôsse frontalmente a essa ideia e ainda conforme Gennari e De Oliveira 2009 o autor pode ser considerado um dos percursores das ideias de Keynes superprodução e falta de demanda agregada e antecipou as teorias do crescimento econômico baseadas nos modelos de HarroldDomar Ainda com relação à teoria da superprodução Malthus criticava Ricardo por esse autor não levar em consideração nas suas análises questões ligadas à natureza humana como por exemplo a indolência e o amor ao ócio Por fim Malthus se opõem à tese de Ricardo e outros de que a acumulação garante demanda Gennari e De Oliveira 2009 Brue 2006 aponta que Malthus e Ricardo possuíam uma amizade bastante próxima embora discordassem sobre quase tudo no que tange à economia política Mesmo na análise de Malthus sobre população na qual ambos concordavam Ricardo menos dogmático que o amigo externou críticas Sobre isso aponta que Foi calculado que sob circunstâncias favoráveis a população pode dobrar a cada 25 anos mas sob as mesmas circunstâncias favoráveis o capital total de um país poderia possivelmente ser dobrado em um período mais curto Nesse caso os salários durante todo o período teriam uma tendencia de aumentar pois a demanda pela mãodeobra aumentaria ainda mais rápido que a oferta RICARDO 1963 apud Brue2006 Por fim um terceiro elemento de divergência entre os autores é o fato de Malthus ser um defensor das leis dos cereais Corn Laws e do consumo não produtivo e isso atenderia os interesses dos proprietários de terra já Ricardo era um defensor da burguesia nascente da Revolução Industrial BRUE 2006 Por fim ambos tinham visão similar sobre a lei dos rendimentos decrescentes na agricultura mas Malthus era mais pessimista com relação ao crescimento da população além de subestimou o papel que a tecnologia poderia ter no aumento da produção agrícola BRUE 2006 Questão 04 Apresente o socialismo utópico em suas versões associacionista e tecnocrática O socialismo utópico foi conforme Gennari e De Oliveira 2009 uma designação que Marx e Engels deu para identificar um conjunto de ativistas e intelectuais principalmente da Inglaterra e da França que criticavam os efeitos sociais deletérios que o desenvolvimento industrial estava provocando A sua versão associacionista pode ser relacionada às ideais de Robert Owen Inglaterra e Charles Fourier França Robert Owen era um industrial britânico portanto um capitalista que diferia da maioria dos seus pares Acreditava que era possível organizar as relações entre capital e trabalho de maneira menos agressiva e prejudicial aos trabalhadores evitando que estes e suas famílias sofressem privações Para o autor uma sociedade mais humana era possível desde que a propriedade privada a religião e as regras de casamento burguesa fossem abolidas Gennari e De Oliveira 2009 Charles Fourier pode ser considerado um individualista radical conforme Gennari e De Oliveira 2009 uma vez que acreditava que a finalidade da humana era a promoção da satisfação de todas as necessidades humanas de modo a garantir o máximo de prazer ao indivíduo O autor organizou comunidades que seguiam seus princípios de liberdade e de busca pelo prazer chamado de falanstérios ou falanges mas esse projeto deve curta duração A organização social chamada trabalho deveria ser feita de modo a respeitar as inclinações dos indivíduos ou seja uma sociedade livre para que todos exerçam as atividades nas quais mais se identificam aliado à predileção individual por atividades produtivas beneficiaria toda a sociedade A importância do trabalho era tal que ele era a atividade fundamental para a realização plena do ser humano a separação entre trabalho e prazer era uma das irracionalidades do sistema capitalista Gennari e De Oliveira 2009 Já o socialismo tecnocrático está ligado a SaintSimon O autor francês cria que o moderno sistema industrial no qual ele estava inserido era fruto do empreendedorismo dos industriais empresários produtivos banqueiros cientistas intelectuais e a classe operária Deste modo o autor destaca que o controle social e político da sociedade deveria ficar a cargo dos agentes produtivos ou seja dos industriais A pobreza era condenável e caberia às instituições sociais criarem condições para melhoras o bemestar da classe operária Gennari e De Oliveira 2009 Crítico contumaz da ideia de livre mercado afirmando que essa premissa liberal era a responsável pela anarquia característica do capitalismo e seria um obstáculo ao contínuo desenvolvimento industrial Gennari e De Oliveira 2009 p 104105 afirmam que É possível identificar em suas análises ao menos três pressupostos que tiveram grande importância nos debates posteriores Um deles assume que o desenvolvimento dos sistemas produtivos tem papel determinante na evolução histórica da humanidade outro reconhece que os tipos de relação de propriedade determinam a maneira da organização social e por fim que a posse dos meios de produção confere à burguesia empresários industriais um poder inigualável na moderna ordem social e política Questão 05 Discorra sobre a filosofia moral de John Stuart Mill O pensamento filosóficoeconômico de John Stuart Mill não pode ser dissociado de Jeremy Bentham embora rejeitasse o utilitarismo acusandoo de limitado e dogmático conforme Brue 2006 Ademais considerava limitado a visão de Bentham de que a motivação dos seres humanos é apenas o amorpróprio e o desejo da própria recompensa Embora crítico a Bentham Mill não abandonou as ideias utilitaristas mas dedicouse a modificálas Boa parte da filosofia moral de Mill está na sua obra O utilitarismo no qual o autor afirma que o princípio fundamental da moralidade pode ser expresso a partir do Princípio da Maior Felicidade Em suma há uma forma de hedonismo ético na ideia central de Mill ou seja a felicidade pode ser definida como prazer e ausência de dor por outro lado a infelicidade é definida como dor e privação do prazer A adoção do hedonismo ético é uma crítica ao utilitarismo de Bentham e o seu hedonismo uma vez que ele só enxergava a quantidade de prazeres tanto em termos de intensidade como em duração E a partir dessa crítica que Mill estabelece dois tipos de prazeres a prazeres superiores associados às capacidades intelectuais estéticas e morais b prazeres inferiores prazeres básicos e sensoriais Continuando na sua crítica ao utilitarismo Mill enfatiza que o mais importante não era a felicidade individual mas moralmente seria a felicidade do coletivo Liberalismo e ética são assuntos entrelaçados na ética para Mill o desenvolvimento da individualidade é essencial para a felicidade humana logo a liberdade de expressão de pensamento e de ação eram fundamentais para que os indivíduos atingissem a felicidade Questão 06 Discorra sobre a diferenciação milliana entre produção e distribuição Na sua obra mais importante Princípios de Economia Política John Stuart Mill dividiu o livro em cinco parte Produção Distribuição Troca Influência do progresso da sociedade na produção e distribuição e Sobre a Influência do Governo No início da obra Mill analisa os três principais fatores de produção terra trabalho e capital Para o autor riqueza é definida como qualquer útil que possui valor de troca ou seja somente objetos materiais dado que só eles podem ser acumulados ainda para Mill o trabalho produtivo é aquele que produz utilidade incorporada nos objetos materiais bem como aquele que produz um bem material de maneira indireta educadores e funcionários do governo encaixamse nessa última classificação Brue 2006 Já o capital para Mill o capital é o resultado da economia ou seja é o estoque acumulado da produção advinda do trabalho no entanto considera que sua soma agregada é limitante para que a indústria se expanda acréscimos de capital são capazes de fornecer empregos adicionais Ainda para o autor se o capitalista reduzisse seu consumo de bens de luxo e essa poupança fosse investida as reservas de salários e a demanda por mãodeobra cresceriam Diante desse cenário se a população crescesse a demanda crescente pelas necessidades dos trabalhadores compensaria a demanda reduzida dos capitalistas por bens de luxo no entanto se a população não crescesse na mesma proporção do aumento do capital os salários aumentariam e o consumo de bens de luxo dos assalariados compensaria a queda observada na demanda por este tipo de bemvinda dos capitalistas Portanto o aumento do capital depende de o produto excedente depois das necessidades terem sido supridas a todos os engajados na produção e disposição para economizar Brue 2006 Pelo exposto sobre o capital e pelas considerações acerca da população as barreiras para o aumento da produção seriam somente ligadas à baixa extensão de terra e sua limitada produtividade existência de rendimentos decrescentes Brue 2006 Portanto de maneira simplificada podese afirmar que para Mill as leis da produção são naturais e estão sujeitas à disponibilidade de capital e tecnologia Já com relação à distribuição John Stuart Mill rompe com a ortodoxia da economia clássica ao reconhecer que a produção e a distribuição estão interligadas e que alterar a forma como a renda é distribuída impacta diretamente os incentivos à produção Ao contrário da visão ricardiana de leis naturais e fixas da distribuição Mill admitiu que a distribuição é moldada por escolhas políticas e institucionais Essa perspectiva permitiu que ele vislumbrasse um papel mais ativo para o Estado e para a sociedade na construção de uma economia mais justa sem comprometer os fundamentos da produção capitalista Brue 2006 Nesse sentido Mill defendeu métodos como a limitação da herança para parentes distantes visando evitar a concentração excessiva de riqueza e apoiou formas alternativas de organização econômica como as cooperativas de produtores e a divisão de lucros Esses mecanismos possibilitariam aos trabalhadores participarem mais diretamente dos frutos da produção acumulando riqueza por meio da propriedade coletiva e da partilha de excedentes Assim mesmo comprometido com a economia de mercado Mill ofereceu caminhos para que os trabalhadores melhorassem sua condição material sem romper com os princípios da iniciativa privada Brue 2006 Em síntese as leis de distribuição para Mill tem caráter social e são passíveis de mudanças por exemplo a sociedade tem o poder de decidir como distribuir os frutos da produção por meio de políticas públicas impostos e heranças Questão 07 Quais as consequências do individualismo metodológico de John Stuart Mill para sua teoria Antes de analisar as consequências do individualismo metodológico na teoria de John Stuart Mill é preciso dar um passo atrás e compreender o que é individualismo metodológico O individualismo metodológico pode ser definido como um princípio epistemológico que sustenta que todos os fenômenos sociais podem e devem ser explicados com base na ação individual Logo esse método foca nos indivíduos como agentes centrais dotados de racionalidade preferência e motivações sociais Esse individualismo metodológico era tão importante para o autor que ele escreve um livro O sistema da lógica no qual afirma que a economia deveria ser tratada como uma ciência dedutiva baseada em premissas de comportamento racional dos indivíduos Surgia nesse momento o famoso Homo Economicus agente econômico que busca a maximização da sua utilidade bemestar dada uma restrição orçamentária Diante disso podemos listar algumas das consequências que esse princípio epistemológico trouxe para a teoria de John Stuart Mill Há uma redução do social para o individual as leis e os costumes são resultados da ação humana e podem ser compreendidos portanto como consequência de decisões logo a economia deveria construir seus modelos a partir de hipóteses centradas na psicologia humana desejos e preferências A economia seria uma ciência moral e não natural ou seja a economia analisa as ações humanas Logo o autor aceita a existência de leis tendenciais e não leis deterministas regularidades que se verificam na maioria das vezes O método primário da economia era o dedutivo hipotético partindo de premissas gerais sobre o comportamento humano contudo estas deveriam ser testadas comparadas com a realidade histórica Questão 08 Apresente duas ideias tidas como antiricardianas desenvolvidas na primeira metade do século XIX Identifique também seu autor e o que faz delas antiricardianas Uma primeira ideia antiricardiana e já mencionada era a crítica que Malthus fez à adoção por Ricardo da lei de Say e a impossibilidade a partir desta premissa de crises de superprodução A partir de um indício de teoria da demanda efetiva Malthus afirmava que o consumo insuficiente dos trabalhadores e dos capitalistas eram os causadores de crises hipótese de insuficiência de demanda agregada privada que foi mais bem desenvolvida e consagrada no trabalho de Keynes Outra ideia antiricardiana que podemos mencionar é o utilitarismo como uma oposição à teoria do valor trabalho de Ricardo Dentro desses autores podemos destacar Jeremy Bentham e JeanBaptiste Say Outro autor clássico que podemos citar como opositor à teoria do valor trabalho de Ricardo foi Nassau William Senior no qual a abstinência do capitalista era a fonte do valor Brue 2006 Questão 09 Apresente brevemente de que forma Jane Marcet Harriet Martineau ou Millicent Garrett Fawcett discutiam a economia política A história do pensamento econômico contou com importantes contribuições femininas desde o período da economia clássica Janet Marcet 17691858 destacouse por sua obra Conversations on Political Economy na qual procurou explicar conceitos econômicos de forma acessível com o objetivo de democratizar o conhecimento e ampliar a compreensão dessa ciência entre o público leigo especialmente as mulheres Sua abordagem didática e inovadora ajudou a popularizar ideias econômicas em um momento em que esse campo era predominantemente masculino Alves 2023 Harriet Martineau 18021876 foi uma das primeiras mulheres a escrever sobre economia política de maneira sistemática contribuindo para a interpretação e a difusão das ideias clássicas por meio de obras voltadas ao público geral Já Millicent Garrett Fawcett 18471929 se destacou não apenas como líder do movimento sufragista britânico mas também como intelectual que dialogava com os debates econômicos de sua época Defensora dos direitos das mulheres Fawcett levou à economia política questões ligadas à justiça social e à equidade de gênero ampliando os horizontes do pensamento econômico tradicional Alves 2023 Importante destacar também que as três autoras possuíam uma abordagem baseada no individualismo metodológico assim como John Stuart Mill Referências bibliográficas ALVES Priscila Lima Importância das mulheres na disciplina de História do Pensamento Econômico e a contribuição de Rosa Luxemburgo Trabalho de Conclusão de Curso graduação Universidade Federal de Santa Catarina Centro Socioeconômico Graduação em Ciências Econômicas Florianópolis 2023 BRUE Stanley História do pensamento econômico São Paulo Thomson Learnig 2006 GENNARI Adilson Marques DE OLIVEIRA Roberson História do Pensamento Econômico São Paulo Editora Saraiva 2009 MILL J S A System of Logic Ratiocinative and Inductive London John W Parker 1843 MILL J S Utilitarianism Hackett Publishing 2001 RICARDO David Princípios da Economia Política e da Tributação 1996