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Agronomia ·
Ecologia e Meio Ambiente
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Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 5ª edição revista e ampliada Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Solos Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento Embrapa Brasília DF 2018 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 5ª edição revista e ampliada Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na Embrapa Solos Rua Jardim Botânico 1024 CEP 22460000 Rio de Janeiro RJ Fone 21 21794500 wwwembrapabr wwwembrapabrfaleconoscosac Comitê Local de Publicações da Embrapa Solos Presidente Vinicius de Melo Benites SecretáriaExecutiva Jacqueline Silva Rezende Mattos Membros Ademar Barros da Silva Adriana Vieira de Camargo de Moraes Bernadete da Conceição Carvalho Gomes Pedreira Enyomara Lourenço Silva Evaldo de Paiva Lima Joyce Maria Guimarães Monteiro Luciana Sampaio de Araujo Maria Regina Capdeville Laforet Maurício Rizzato Coelho Moema de Almeida Batista Ricardo de Oliveira Dart Wenceslau Geraldes Teixeira Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação no todo ou em parte constitui violação dos direitos autorais Lei nº 9610 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Embrapa Solos Luciana Sampaio de Araujo CRB 75165 Embrapa 2018 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Humberto Gonçalves dos Santos et al 5 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2018 356 p il color 16 cm x 23 cm ISBN 9788570358004 1 Classificação do solo 2 Nomenclatura 3 Pedologia I Santos Humberto Gonçalves dos II Jacomine Paulo Klinger Tito III Anjos Lúcia Helena Cunha dos IV Oliveira Virlei Álvaro de V Lumbreras José Francisco VI Coelho Maurício Rizzato VII Almeida Jaime Antonio de VIII Araújo Filho José Coelho de IX Oliveira João Bertoldo de X Cunha Tony Jarbas Ferreira XI Embrapa Solos CDD 63144 Supervisão editorial Jacqueline Silva Rezende Mattos Revisão de texto Marcos Antônio Nakayama Normalização bibliográfica Luciana Sampaio de Araujo Projeto gráfico e editoração eletrônica Marcos Antônio Nakayama Capa Eduardo Guedes de Godoy 1ª edição 1ª impressão 1999 1000 exemplares 2ª impressão 2000 1000 exemplares 3ª impressão 2000 1000 exemplares 4ª impressão 2001 1000 exemplares 5ª impressão 2002 1000 exemplares 6ª impressão 2003 1000 exemplares 2ª edição 1ª impressão 2006 2000 exemplares 2ª impressão 2008 2000 exemplares 3ª impressão 2009 2000 exemplares 4ª impressão 2010 2000 exemplares 5ª impressão 2011 2000 exemplares 3ª edição 1ª impressão 2013 2000 exemplares 2ª impressão 2017 3000 exemplares 4ª edição Ebook 2014 5ª edição 1ª impressão 2018 3000 exemplares Autores Humberto Gonçalves dos Santos Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Paulo Klinger Tito Jacomine Engenheiroagrônomo doutor honoris causa em Gênese Morfologia e Classificação de Solos professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE Recife PE Lúcia Helena Cunha dos Anjos Engenheiraagrônoma doutora em Ciência do Solo professora titular do Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ Seropédica RJ Virlei Álvaro de Oliveira Engenheiroagrônomo doutor em Geociências e Meio Ambiente pesquisador aposentado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Goiânia GO José Francisco Lumbreras Engenheiroagrônomo doutor em Planejamento e Gestão Ambiental pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Maurício Rizzato Coelho Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Jaime Antonio de Almeida Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo professor da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Lages SC José Coelho de Araújo Filho Engenheiroagrônomo doutor em Geoquímica e Geotectônica pesquisador da Embrapa Solos Recife PE João Bertoldo de Oliveira Engenheiroagrônomo doutor em Solos e Nutrição de Plantas pesquisador aposentado do Instituto Agronômico IAC Campinas SP Tony Jarbas Ferreira Cunha Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Semiárido Petrolina PE Agradecemos às instituições de ensino pesquisa e pla nejamento e aos pedólogos brasileiros que têm contribuído com sugestões comentários e críticas ao longo do desenvolvi mento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos In memoriam Marcelo Nunes Camargo Engenheiroagrônomo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ doutor livredocente em Formação e Classificação de Solos pela UFRRJ diplomado em Morfologia e Gênese de Solos pela Universidade Estadual da Carolina do Norte Estados Unidos da América pesquisador do Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos atual Embrapa Solos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa exprofessor adjunto da UFRRJ agraciado em 1994 com o prêmio Moinho Santista na área de Ciências Agrárias categoria Solos Agrícolas dedicou toda a sua vida aos estudos de morfologia classificação correla ção e cartografia de solos Vindo a se tornar o maior expoente da pedologia de solos tropicais coordenou os trabalhos que culminaram com a publicação do Mapa de Solos do Brasil em 1981 Esta página é uma homenagem e ao mesmo tempo uma manifestação pú blica de reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados ao Brasil no cam po da Pedologia ao inesquecível companheiro que se dedicou até os últimos dias de sua vida à tarefa de contribuir para a consolidação do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Apresentação A Embrapa Solos unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa tem a honra de apresentar à sociedade e em especial à comunidade de Ciência do Solo a 5ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS Esta obra é o resultado da experiência coletiva em solos brasileiros envol vendo colaboradores de diversas instituições nacionais de pesquisa e ensino sob a liderança e coordenação da Embrapa Solos Sua estrutura de trabalho é composta por um ComitêExecutivo Nacional assessorado por colaboradores regionais e nú cleos locais de discussão das áreas de gênese morfologia e classificação de solos À Embrapa Solos coube a coordenação deste trabalho incluindo ainda o pa pel de articuladora das ações necessárias para viabilizar a consecução dos objetivos propostos O ComitêExecutivo cujos membros são os autores desta publicação é o responsável pelo trabalho de avaliação consolidação organização e redação final do documento Além do grande e louvável esforço necessário para sobrepujar as dificulda des inerentes ao desenvolvimento de um sistema próprio para a classificação dos solos brasileiros incluindo as dificuldades de acesso geográfico e de recursos huma nos e financeiros foram necessários arrojo e coragem para acreditar que já havia no País cientistas bem formados e capacitados para investigar entender e organizar o conhecimento sobre os solos tropicais A diversidade e as peculiaridades desses solos não eram totalmente contempladas nos sistemas existentes desenvolvidos para outras condições climáticas e de terreno A partir dos primeiros levantamen tos de solos sistemáticos realizados no Brasil durante as décadas de 1950 e 1960 que vieram a culminar no atual SiBCS destacamse os nomes do seu líder e talvez senão certamente o mais dedicado pesquisador deste tema Dr Marcelo Nunes Camargo e de outro importante colaborador o Dr Jakob Bennema Universidade de Wageningen Holanda Nos anos seguintes o trabalho foi mantido por vários pesquisadores e professores em suas respectivas instituições de origem em todo o País que se dedicam ao estudo e aprofundamento do tema classificação de so los Dentre os participantes vários são membros dos Núcleos Locais de Discussão e Colaboração aos quais estendemos os agradecimentos de todos que atuam em Pedologia no Brasil Apesar dos momentos difíceis por que passou nas décadas de 1980 e 1990 a Pedologia vem ganhando novamente o interesse da sociedade no Brasil e no mun do pela inquestionável importância do recurso solo em todas as questões de produ ção de alimentos fibras e energia mudanças climáticas e sustentabilidade ambien tal Assim conhecer os solos para melhor manejálos pela otimização da aplicação de práticas agronômicas sustentáveis bem como para executar planejamento de uso das terras por meio de zoneamentos tornouse indispensável inclusive para a definição de políticas públicas Vale destacar que as ideias e propostas emanadas das Reuniões de classifi cação e correlação de solos no campo RCCs que contam com a participação de pedólogos de todo o Brasil são implementadas sob os auspícios da Embrapa Solos e seus parceiros Os resultados dessas reuniões e outras sugestões e críticas rece bidas por meio da página do SiBCS na internet1 de usuários que aplicam o SiBCS desde 1999 1ª edição têm sido avaliados pelo ComitêExecutivo e muitos deles quando há consenso são incorporados ao SiBCS Assim desde a 4ª edição do SiBCS foram realizadas duas RCCs em Roraima e Rondônia as quais contribuíram sig nificativamente para o aperfeiçoamento do sistema Para realização dessas RCCs houve apoio estratégico e financeiro da Embrapa e de outras instituições de ensino e pesquisa bem como apoio financeiro de órgãos de fomento à pesquisa científica como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes A elaboração do SiBCS que envolveu diversas instituições de ensino e pes quisa de todo o Brasil representa um claro exemplo de parceria bemsucedida para a retomada desse tema como um projeto nacional de interesse e responsabilidade da comunidade da Ciência do Solo do Brasil Hoje o SiBCS tem abrangência nacional e é adotado em cursos de Ciências Agrárias e outros de todas as universidades brasi leiras além de ser tema de um dos livros mais vendidos da Embrapa O SiBCS nesta 5ª edição continua a ser um sistema hierárquico de classifica ção e busca consolidar a sistematização taxonômica que expresse o conhecimento para a discriminação de classes de solos identificadas no País As alterações realiza das nesta edição em relação à anterior compreendem desde mudanças nos critérios e conceitos de horizontes até a incorporação de classes de solos em níveis categóri 1 Disponível em httpswwwembrapabrsolossibcs cos de subordem grande grupo subgrupo e família Contudo a Pedologia e a clas sificação de solos devido à sua própria natureza escaladependente não são finitas per se É fato que essa sistematização se apresente ainda incompleta na forma atual em razão da existência no País de solos ainda desconhecidos e que possam justi ficar a inclusão de novas classes em diferentes níveis categóricos do sistema e da natureza inerente a um sistema de classificação qual seja a de evoluir e se adequar ao avanço da Ciência do Solo com inserção de novas classes e modificação de anti gas à medida que novo conhecimento científico é gerado Portanto solicitase aos usuários a contínua experimentação e aplicação do SiBCS e o envio de sugestões e críticas para que o Brasil possa contar com material para novas edições aprimoradas do sistema Aos pioneiros e às gerações atuais de pesquisadores dedicados à classifica ção de solos no Brasil nossos sinceros parabéns pela evolução do conhecimento sobre o tema José Carlos Polidoro ChefeGeral interino da Embrapa Solos Nota do ComitêExecutivo Na presente edição o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS mantém a mesma estrutura geral incorpora mudanças redefinições e correções está liberado para o uso e pode ser citado e correlacionado com outros sistemas Esta obra será aperfeiçoada ao longo de anos futuros conforme determina do pelo uso efetivo em levantamentos de solos estudos de correlação de solos e pesquisas na área de Ciência do Solo As alterações aqui apresentadas foram disponibilizadas para testes e vali dação pelos usuários Santos et al 2016 2017 e parcialmente apresentadas no Congresso Brasileiro de Ciência do Solo de 2017 Abrangem desde definições e con ceitos básicos até reestruturações de classes em todos os níveis categóricos Tais mudanças são reflexos das sugestões e críticas recebidas de usuários do SiBCS e sobretudo das ideias e propostas emanadas das últimas sete reuniões de classifica ção e correlação de solos RCCs realizadas nas regiões Sul Sudeste e Norte do País Reunião 2000 2005 2008 2010a 2010b 2012 2013 2015 2017 As RCCs tra dicionalmente têm permitido a validação e o aperfeiçoamento do SiBCS bem como a uniformização de critérios o intercâmbio interinstitucional e a transferência de informações entre profissionais da Ciência do Solo Dentre os aperfeiçoamentos destacamse ajustes correções e redefinições de conceitos básicos relativos a definição de solo caracteres argilúvico alumínico e crômico contato lítico contato lítico fragmentário constituição esquelética do solo horizonte hístico e horizonte A antrópico Alterações de redação redefinição da se ção de controle de eliminação ou incorporação de classes de solos são propostas nos níveis categóricos de ordem Gleissolos Nitossolos Organossolos Vertissolos de subordem Argissolos Vermelhos Cambissolos Hísticos Chernossolos Argilúvicos Neossolos Litólicos Neossolos Regolíticos Planossolos Nátricos de grande grupo inclusão dos Psamíticos nos Neossolos Regolíticos redefinição dos Psamíticos nos Neossolos Flúvicos exclusão dos Distroúmbricos e Eutroúmbricos nos Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos exclusão dos Alíticos em várias subordens criação dos Hísticos e exclusão dos Húmicos nos Gleissolos Tiomórficos e de subgrupo in clusões de inúmeras classes de solos exclusão dos úmbricos redefinição dos cher nossólicos criação dos espessohúmicos Latossolos e Neossolos Quartzarênicos e dos leptofragmentários Argissolos Cambissolos Chernossolos Gleissolos Neossolos Regolíticos Neossolos Quartzarênicos Nitossolos Organossolos e Plintossolos e substituição do termo êndicos por mésicos no 4º nível categórico dos Planossolos bem como no nível categórico de família como a criação dos ândi cos e série São também apresentadas as classes de profundidade dos solos classes de reação dos solos e uma proposta de designação dos tipos de terreno Os subgrupos existentes e já definidos no SiBCS podem ser utilizados em outros grandes grupos em que não constem suas ocorrências devendo ser en viada uma justificativa e cópia do perfil para avaliação e validação da nova classe A proposição de novas classes em qualquer nível categórico deve ser enviada ao ComitêExecutivo de classificação de solos CE contendo uma justificativa para a sua inserção e uma cópia do perfil correspondente para avaliação e validação a fim de que essa nova classe possa ser incorporada oficialmente ao sistema Ao classificar um determinado perfil de solo é permitido ao classificador fa zer combinações de qualificativos para o 4º nível desde que já definidos no SiBCS para qualquer grande grupo de solo Admitese a utilização de no máximo três qua lificativos de 4º nível categórico por exemplo Argissolo Vermelho Eutrófico solódi co abrúptico plintossólico ver Capítulo 5 p 133 Esta edição substitui a classificação de solos que vinha sendo utilizada na Embrapa Solos Camargo et al 1987 Sistema 1999 Santos et al 2006 2013 2014 e todas as aproximações anteriores Sistema 1980 1981 Camargo et al 1988a Carvalho et al 1997 Objetivando que o SiBCS seja continuamente aprimorado em decorrência da evolução científica e aumento do conhecimento dos solos brasileiros solicitase aos usuários o envio periódico de críticas e sugestões que deverão ser encaminhadas ao CE para o endereço eletrônico cnpssibcsembrapabr sendo que as atualizações realizadas poderão ser acessadas permanentemente na página do SiBCS na internet1 Cabe também esclarecer que o SiBCS que vem sendo paulatinamente cons truído pela comunidade científica brasileira há décadas hoje se encontra estrutu rado na forma de chave taxonômica até o 4º nível categórico com recomendações de característicaspropriedades a serem empregadas na classificação de solos no 5º nível categórico família Ainda assim na forma em que se encontra o SiBCS já atende a praticamente todas as demandas atualmente conhecidas no Brasil acerca dos solos As sugestões de característicaspropriedades para o 6º nível categórico são de caráter preliminar A sua implementação demandará um volume de informação específico e suporte organizacional no País para a sua validação 1 Disponível em httpwwwembrapabrsolossibcs Trajetória evolutiva do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos1 1 Adaptado de Jacomine e Camargo 1996 A classificação de solos no Brasil tem sido matéria de interesse essencialmen te motivado pela necessidade decorrente de levantamentos pedológicos os quais por natureza constituem gênero de trabalho indutor de classificação de solos A classificação pedológica nacional vigente consiste numa evolução do anti go sistema americano formulado por Baldwin et al 1938 e modificada por Thorp e Smith 1949 Esta classificação que veio a ser nacionalizada tem sua base fun dada em essência nos conceitos centrais daquele sistema americano contando porém com o amparo complementar de exposições elucidativas de conceitos e critérios proporcionados por algumas obraschave principalmente as de autoria de Kellogg 1949 e Kellogg e Davol 1949 sobre Latossolos Simonson 1949 re ferente a Podzólicos VermelhoAmarelos Winters e Simonson 1951 e Simonson et al 1952 pertinentes a diversos grandes grupos de solos Estados Unidos 1951 relativa a Solos Glei e Solos Salinos e Alcalinos Tavernier e Smith 1957 acerca de Cambissolos e Oakes e Thorp 1951 sobre Rendzinas e Vertissolos Grumossolos Os conceitos centrais do antigo sistema americano formam a base da atual classifi cação brasileira transmudada cuja esquematização atual descende de modificações de critérios alteração de conceitos criação de classes novas desmembramento de algumas classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natu reza transicional ou intermediária O processo foi sempre motivado pela apropria ção das modificações às carências que se iam revelando com a realização de levan tamentos em escalas médias e pequenas em que concorriam classes de categorias hierárquicas mais elevadas O enfoque principal sempre esteve dirigido ao nível hie rárquico de grandes grupos de solos aliado ao exercício da criatividade tentativa no que corresponde ao nível de subgrupo visto que classes dessa categoria nunca foram estabelecidas no sistema primitivo Baldwin et al 1938 Thorp Smith 1949 As modificações se iniciaram na década de 1950 com os primeiros levanta mentos pedológicos realizados pela então Comissão de Solos do Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas CNEPA Tornaramse mais intensas a partir do final daquela década com amplo uso de princípios que foram sendo reconhe cidos em paralelo às aproximações com o novo sistema americano de classificação de solos que então se desenvolvia Estados Unidos 1960 dando origem ao Soil Taxonomy classificação oficial atualmente vigente naquele país Estados Unidos 1975 1999 Muitas concepções surgidas com a produção desse novo sistema fo ram absorvidas na classificação em uso no Brasil Igualmente alguns conceitos e critérios firmados no esquema referencial do mapa mundial de solos FAO 1974 e no WRB IUSS Working Group WRB 2015 foram também assimilados no desenvol vimento da classificação nacional No levantamento pedológico do Estado de São Paulo Lemos et al 1960 foi reconhecido que horizontes pedogenéticos distintivos próprios de determinados solos são legítimos como critério diagnóstico para estabelecimento e definição de classes de solos em se tratando de sistema natural de classificação Assim foram pela primeira vez no Brasil empregados conceitos de horizonte B latossólico e hori zonte B textural Como contribuições adicionais das pesquisas básicas de levantamento de solos daquele trabalho para a classificação pedológica brasileira contamse a con ceituação de Latossolos e a subdivisão tentativa de classes dos Latossolos em de corrência das variações encontradas Latossolo Roxo Latossolo VermelhoEscuro Latossolo VermelhoAmarelo Latossolo VermelhoAmarelo Húmico a criação da classe Terra Roxa Estruturada e a subdivisão dos Solos Podzólicos principalmente em razão de distinções texturais entre solos expressão do B textural no perfil ex traordinário contraste textural entre os horizontes eluviais e o B textural e sobre tudo elevada saturação por bases no B textural ou mesmo no solum condição até então não explicitada na classificação de Solos Podzólicos tropicais Já o levantamento pedológico realizado no sul de Minas Gerais Camargo et al 1962 reconhece o horizonte B incipiente diagnóstico para a classe que abrigava os Solos Brunos Ácidos precursora da classe Cambissolos Daí por diante os levantamentos pedológicos que vinham sendo executados pela Comissão de Solos e por instituições sucessoras foram demandando adequa ção aos solos que foram sendo identificados especialmente no que diz respeito às diversidades de atributos e à variabilidade morfológica e de constituição Por con sequência modificações e acréscimos foram sendo adotados envolvendo reajustes e inovações em critérios distintivos resultando nas normas descritas em Carvalho et al 1988 Assim repartições de grandes grupos iniciais foram sendo estabelecidas decorrentes de disparidade em saturação por bases atividade das argilas que têm como expressão a capacidade de troca de cátions dos coloides inorgânicos satura ção por sódio presença de carbonato de cálcio mudança abrupta de textura para o horizonte B entre outros distintivos A coleção de critérios veio a abranger variados atributos diagnósticos a par de diversos tipos de horizontes A de horizontes B e de outros horizontes diagnós ticos de posição variável nos perfis de solo os quais foram assimilados com o cor rer do desenvolvimento do novo sistema americano de classificação pedológica Estados Unidos 1960 1975 1999 2009 e do esquema FAO 1974 1990 e WRB IUSS Working Group WRB 2015 Várias classes de solos de alto nível categórico foram incluídas para incorpo rar a classificação de tipos de solos expressivamente distintos os quais foram sendo identificados durante levantamentos pedológicos realizados na ampla diversida de de ambiências climáticas geomórficas vegetacionais e geológicas do território nacional O outro aditamento ao sistema adveio de estudo de verificação de solos na região Sul do País dando a conhecer no planalto de Curitiba solos sui generis mo tivando a proposição da classe Rubrozém Bramão Simonson 1956 Também da década de 1950 provém o reconhecimento da classe Hidromórfico Cinzento Barros et al 1958 constituindo derivação a partir de Planossolo e Glei Pouco Húmico do sistema americano então vigentes Baldwin et al 1938 Thorp Smith 1949 Posteriormente à distinção das classes Latossolo Roxo Latossolo Vermelho Escuro e Latossolo VermelhoAmarelo reportadas igualmente no referido levan tamento do Estado de São Paulo outras classes foram acrescidas com o estabele cimento de Latossolo Amarelo pelos trabalhos de Day 1959 e Sombroek 1961 na Amazônia de Latossolo Bruno identificado por Lemos et al 1967 no Rio Grande do Sul de Latossolo Variação Una de constatação a partir de 1963 no sul da Bahia Jacomine et al 19771979 e de Latossolo Ferrífero como conceituado por Camargo 1982 A propósito da distinção de Latossolos Camargo et al 1988b prestam conta da classificação desses solos no País Areias Quartzosas constituem classe de solos reconhecida desde o início da década de 1960 Lemos et al 1960 para formar grupo independente desmembra do dos Regossolos classe tornada menos abrangente pela exclusão daqueles solos quartzosos definidos como solos pouco desenvolvidos em virtude da própria natu reza refratária do material quartzoso resultante em pouca evolução pedogenética Modificação de conceito no início da década de 1970 induzida pela realidade de solos identificados em diversas verificações de campo tornou efetivada a classe Solos Litólicos Freitas et al 1971 Jacomine et al 19721973 No levantamento pedológico do Ceará foram constatados Solos Podzólicos com características peculiares e atípicas em relação a concepções originais de clas ses estabelecidas destes solos o que motivou o reconhecimento da classe Podzólico Acinzentado Jacomine et al 1973 Similarmente outros Solos Podzólicos atípicos formados em cobertura atinente à Formação Barreiras e congêneres como contraparte de Latossolos Amarelos motivaram a proposta de estabelecimento da classe Podzólico Amarelo Reunião 1979a Solos de identificação problemática visualizados como similares à Terra Roxa Estruturada contudo diferenciados pela cor relacionada aos constituintes oxídi cos têm sido encontrados na região Sul e sua discriminação vem sendo contem plada com a formulação da classe Terra Bruna Estruturada Carvalho et al 1979 Carvalho 1982 Plintossolo constitui classe firmada no término da década de 1970 Jacomine et al 1980 como resultado de anos de reflexão sobre a validade da conceitua ção dos atuais Plintossolos como classe individualizada no sistema referencial Grande parte dessa classe é integrada pelos vários solos da antiga classe Laterita Hidromórfica com agregação de parte dos solos de algumas outras classes concei tuadas antes do Plintossolo O último acréscimo importante ao sistema referencial foi a classe Podzólico VermelhoEscuro Camargo et al 1982 provendo grupo à parte de solos distin tos da tradicional classe Podzólico VermelhoAmarelo O posicionamento dessa nova classe é homólogo ao dos demais Solos Podzólicos e se coloca em contra parte a Latossolo VermelhoEscuro A classe estabelecida inclui parte desmembra da de Podzólico VermelhoAmarelo e engloba a totalidade da extinta Terra Roxa Estruturada Similar Estas foram importantes mudanças que incidiram na trajetória da classifi cação de solos no sentido de sua nacionalização ora efetivada pelas quatro apro ximações elaboradas de 1980 a 1997 e pela publicação do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Sistema 1998 1999 Santos et al 2006 2013 2014 A correlação entre as classes de solos do SiBCS desta edição e as anteriormente utili zadas no Brasil até a publicação de sua 1ª edição em 1999 é mostrada no Anexo I Mudanças relevantes ocorreram nesta edição do SiBCS que compreendem desde o nível de ordem até o nível de família havendo redefinição reestrutura ção extinção e inclusão de classes conforme discutido e aprovado pelo Comitê Executivo de Classificação de Solos Santos et al 2003 2009 2012 2016 2017 Sumário Introdução 25 Definição de solo 27 CAPÍTULO 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 29 Atributos diagnósticos 29 Material orgânico 29 Material mineral 29 Atividade da fração argila 30 Saturação por bases 30 Mudança textural abrupta 30 Plintita 31 Petroplintita 32 Superfícies de fricção slickensides 32 Caráter ácrico 32 Caráter alumínico 32 Caráter argilúvico 33 Caráter carbonático 33 Caráter hipocarbonático 33 Caráter coeso 33 Caráter concrecionário 34 Caráter crômico 34 Caráter dúrico 34 Caráter ebânico 35 Caráter espódico 35 Caráter êutrico 35 Caráter flúvico 35 Caráter litoplíntico 36 Caráter plânico 36 Caráter plíntico 36 Caráter redóxico 36 Caráter retrátil 38 Caráter rúbrico 38 Caráter sálico 38 Caráter salino 39 Caráter sódico 39 Caráter solódico 39 Caráter sômbrico 39 Caráter vértico 40 Contato lítico 40 Contato lítico fragmentário 40 Materiais sulfídricos 41 Teor de óxidos de ferro 42 Propriedades ândicas 42 Grau de decomposição do material orgânico 43 Outros atributos 44 Cerosidade 44 Superfícies de compressão 44 Gilgai 45 Autogranulação selfmulching 45 Relação silteargila 45 Minerais alteráveis 46 Grupamento textural 46 Distribuição de cascalhos no perfil 47 Constituição esquelética do solo 48 CAPÍTULO 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 49 Horizontes diagnósticos superficiais 49 Horizonte hístico 49 Horizonte A chernozêmico 50 Horizonte A húmico 51 Horizonte A proeminente 52 Horizonte A antrópico 53 Horizonte A fraco 53 Horizonte A moderado 53 Horizontes diagnósticos subsuperficiais 54 Horizonte B textural 54 Horizonte B latossólico 57 Horizonte B incipiente 59 Horizonte B nítico 61 Horizonte B espódico 62 Horizonte B plânico 65 Horizonte E álbico 66 Horizonte plíntico 67 Horizonte concrecionário 68 Horizonte litoplíntico 69 Horizonte glei 69 Horizonte cálcico 71 Horizonte petrocálcico 72 Horizonte sulfúrico 72 Horizonte vértico 73 Fragipã 73 Duripã 74 CAPÍTULO 3 Níveis categóricos do sistema Nomenclatura das classes Bases e critérios Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens 75 Níveis categóricos do sistema 75 Classes do 1º nível categórico ordens 75 Classes do 2º nível categórico subordens 76 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 77 Classes do 4º nível categórico subgrupos 77 Classes do 5º nível categórico famílias 79 Classes do 6º nível categórico séries 79 Nomenclatura das classes 79 Classes de 1º 2º 3º e 4º níveis categóricos 80 Classes do 5º nível categórico famílias 81 Classes do 6º nível categórico séries 81 Redação das classes de solos do SiBCS nas publicações nacionais e internacionais 81 Bases e critérios 82 Argissolos 82 Cambissolos 82 Chernossolos 83 Espodossolos 83 Gleissolos 83 Latossolos 84 Luvissolos 84 Neossolos 84 Nitossolos 85 Organossolos 85 Planossolos 85 Plintossolos 86 Vertissolos 86 Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens 86 Argissolos 86 Cambissolos 88 Chernossolos 89 Espodossolos 90 Gleissolos 91 Latossolos 93 Luvissolos 95 Neossolos 96 Nitossolos 97 Organossolos 99 Planossolos 101 Plintossolos 102 Vertissolos 105 CAPÍTULO 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 107 Chave para a identificação das classes de solos 110 Chave para as classes do 1º nível categórico ordens 111 CAPÍTULO 5 Argissolos 115 Classes do 2º nível categórico subordens 115 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 116 Classes do 4º nível categórico subgrupos 119 CAPÍTULO 6 Cambissolos 139 Classes do 2º nível categórico subordens 139 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 140 Classes do 4º nível categórico subgrupos 143 CAPÍTULO 7 Chernossolos 157 Classes do 2º nível categórico subordens 157 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 158 Classes do 4º nível categórico subgrupos 159 CAPÍTULO 8 Espodossolos 165 Classes do 2º nível categórico subordens 165 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 166 Classes do 4º nível categórico subgrupos 169 CAPÍTULO 9 Gleissolos 175 Classes do 2º nível categórico subordens 175 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 176 Classes do 4º nível categórico subgrupos 178 CAPÍTULO 10 Latossolos 195 Classes do 2º nível categórico subordens 195 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 196 Classes do 4º nível categórico subgrupos 199 CAPÍTULO 11 Luvissolos 213 Classes do 2º nível categórico subordens 213 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 213 Classes do 4º nível categórico subgrupos 214 CAPÍTULO 12 Neossolos 219 Classes do 2º nível categórico subordens 219 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 220 Classes do 4º nível categórico subgrupos 223 CAPÍTULO 13 Nitossolos 233 Classes do 2º nível categórico subordens 234 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 234 Classes do 4º nível categórico subgrupos 236 CAPÍTULO 14 Organossolos 243 Classes do 2º nível categórico subordens 243 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 244 Classes do 4º nível categórico subgrupos 245 CAPÍTULO 15 Planossolos 251 Classes do 2º nível categórico subordens 251 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 251 Classes do 4º nível categórico subgrupos 253 CAPÍTULO 16 Plintossolos 261 Classes do 2º nível categórico subordens 262 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 262 Classes do 4º nível categórico subgrupos 263 CAPÍTULO 17 Vertissolos 273 Classes do 2º nível categórico subordens 273 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 274 Classes do 4º nível categórico subgrupos 275 CAPÍTULO 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 281 Classes do 5º nível categórico famílias 281 Classes do 6º nível categórico séries 288 CAPÍTULO 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 291 Fases e condições edáficas indicadas pela vegetação primária 291 Fases de relevo 294 Fases de pedregosidade 295 Fases de rochosidade 296 Fase erodida 296 Fase de substrato 296 Referências 297 Anexos 313 Anexo A Classes de profundidade dos solos 313 Anexo B Classes de drenagem 314 Anexo C Classes de reação dos solos 316 Anexo D Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos 317 Anexo E Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos 325 Anexo F Tipos de terreno 338 Anexo G Ordenação de legenda de identificação de solos 339 Anexo H Padronização das cores das classes de 1 e 2 níveis categóricos para uso em mapas de solos 340 Anexo I Correlação entre as classes do SiBCS e as classificações usadas anteriormente 342 Anexo J Correspondência aproximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy 343 Anexo K Perfis representativos das classes de solos 345 Introdução O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS é o sistema taxonômico oficial de classificação de solos do Brasil É uma prioridade nacional compartilhada com várias instituições de ensino e pesquisa do País desde as primeiras tentativas de organiza ção a partir da década de 1970 com base em aproximações sucessivas buscando definir um sistema hierárquico multicategórico e aberto que permita a inclusão de novas clas ses e que torne possível a classificação de todos os solos existentes no território nacional No período entre 1978 e 1997 foram elaboradas a 1ª aproximação Sistema 1980 a 2ª aproximação Sistema 1981 a 3ª aproximação Camargo et al 1988a e a 4ª aproximação Carvalho et al 1997 compreendendo discussões organização circula ção de documentos para críticas e sugestões assim como a divulgação de início restrita entre participantes e membros da comunidade científica culminando com as publicações da 1ª da 2ª da 3ª e da 4ª edições do SiBCS Sistema 1999 Santos et al 2006 2013 2014 amplamente divulgadas nacional e internacionalmente e adotadas no Brasil O aperfeiçoamento permanente do SiBCS é um projeto nacional de interes se e responsabilidade da comunidade de Ciência do Solo do País e é coordenado pela Embrapa Solos Tem como fundamento as parcerias institucionais os estudos anteriores e a evolução recente dos conhecimentos na área de Ciência do Solo Os pontos de referência iniciais para a 1ª e a 2ª edições foram a 3ª aproxima ção do Sistema Camargo et al 1988a e as seguintes publicações Mapa mundial de suelos FAO 1990 Référentiel pédologique français e Référentiel pédologique Association Française pour LÉtude du Sol 1990 1995 Keys to soil taxonomy Estados Unidos 1994 1998 2006 2010 e World reference base for soil resources FAO 1994 1998 2006 Esta edição do SiBCS é à luz de conhecimentos e pesquisas geradas no País e no exterior Estados Unidos 1999 2014 Isbell 1996 2016 IUSS Working Group WRB 2015 o resultado de uma revisão e atualização dos parâmetros e critérios utilizados na 3ª e 4ª edições Santos et al 2013 2014 e de aproximações anteriores bem como da incorporação de sugestões e contribuições enviadas pela comunidade científica O projeto de desenvolvimento e validação do SiBCS está gerando ações em três instâncias de discussão e decisão compreendendo grupos interinstitucionais organiza Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 26 dos e atuantes em níveis nacional regional e local e contando com equipes nas univer sidades em instituições públicas estaduais ou federais eou instituições privadas que têm trabalhado na execução de levantamentos de solos na elaboração de dissertações e teses e em outras atividades relacionadas a esse tema A estrutura de trabalho atual é composta por um ComitêExecutivo Nacional as sessorado por colaboradores regionais e núcleos locais de discussão das áreas de gêne se morfologia e classificação de solos Na 1ª edição do SiBCS foram mantidas as 14 classes do 1º nível categórico da 4ª aproximação do sistema Todavia grande parte dos parâmetros e critérios utilizados na 4ª aproximação passou por muitas mudanças em seus conceitos e definições Na 2ª edição constam somente 13 classes de 1º nível categórico ordens em consequência da extinção da ordem Alissolos de acordo com proposta de usuários do sistema membros do Comitê Assessor Nacional e de Comitês Regionais discutida e aprovada pelo Comitê Executivo Na presente edição foram mantidas as 13 classes do 1º nível categórico As classes do 1º nível categórico ordens estão apresentadas alfabeticamente no Capítulo 3 Conceito e definição das classes do 1º nível categórico e nos Capítulos de 5 a 17 Nos Capítulos 1 e 2 foram feitas alterações nas definições de alguns atributos e horizontes assim como a inserção de alguns caracteres No Capítulo 18 constam critérios e atributos taxonômicos para definição de clas ses do 5º nível categórico famílias Os critérios recomendados devem ser testados nas distintas classes de solos verificando metodologias apropriadas e respostas em termos de importâncias agronômica e geotécnica e para fins diversos O 6º nível categórico ainda está em fase de discussão Para esses níveis categóricos devem ser estimuladas ações de pesquisas nas instituições diversas A maioria dos anexos foi mantida de acordo com a 4ª edição mas alguns foram atualizados tais como Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos Anexo D Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos Anexo E Ordenação de legenda de identificação de solos Anexo G Padronização das cores das classes de 1º e 2º níveis categóricos para uso em mapas de solos Anexo H e Correspondência apro ximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy Anexo J Adicionalmente foram inseridos os seguintes anexos Classes de profundida de dos solos Anexo A Classes de reação dos solos Anexo C e Tipos de terreno Anexo F As definições e notações de horizontes e camadas de solo são utilizadas de acordo com Carvalho et al 1988 e os conhecimentos básicos de características morfológicas contidos na Súmula da Reunião Técnica de Levantamento de Solos Reunião 1979b e no Manual de descrição e coleta de solo no campo Lemos Santos 1996 Santos et al 2015 Em todo o texto seguiramse as designações do Sistema Internacional de Medidas conforme Guide for the use of the International System of Units SI Taylor 1995 Definição de solo O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais constituídos por partes sólidas líquidas e gasosas tridimensionais dinâmicos formados por mate riais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das exten sões continentais do nosso planeta contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e eventualmente terem sido modificados por interferên cias antrópicas Quando examinados a partir da superfície consistem em seções aproxima damente paralelas organizadas em camadas eou horizontes que se distinguem do material de origem inicial como resultado de adições perdas translocações e transformações de energia e matéria que ocorrem ao longo do tempo e sob a influ ência dos fatores clima organismos e relevo Os horizontes refletem os processos de formação do solo a partir do intemperismo do substrato rochoso ou de sedimen tos de natureza diversa As camadas por sua vez são pouco ou nada afetadas pelos processos pedogenéticos mantendo em maior ou menor proporção as caracterís ticas do material de origem O solo tem como limite superior a atmosfera embora alguns solos possam ter uma coluna de água sobreposta permanente ou periódica desde que não haja impedimento ao desenvolvimento de raízes de plantas adaptadas a essas condições Os limites laterais são os contatos com corpos dágua superficiais rochas gelo áre as com coberturas de materiais detríticos inconsolidados aterros ou terrenos sob espelhos dágua permanentes O limite inferior do solo é difícil de ser definido Em geral o solo passa gradualmente em profundidade para rocha dura ou materiais saprolíticos ou sedimentos que não apresentam sinais da influência de atividade biológica O material subjacente não solo contrasta com o solo pelo decréscimo ní tido de constituintes orgânicos e pelo decréscimo de alteração e decomposição dos constituintes minerais ou seja pelo predomínio de propriedades mais relacionadas ao substrato rochoso ou ao material de origem não consolidado Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 28 O corpo tridimensional que representa o solo é chamado de pedon A face do pedon que vai da superfície ao contato com o material de origem constituindo a unidade básica de estudo do SiBCS é o perfil de solo sendo avaliado em duas di mensões e perfazendo uma área mínima que possibilite estudar a variabilidade de atributos propriedades e características dos horizontes ou camadas do solo Nas condições de clima tropical úmido prevalecentes no Brasil a expressão da atividade biológica e os processos pedogenéticos comumente ultrapassam pro fundidades maiores que 200 cm Nesses casos principalmente por questões práti cas de execução de trabalhos de campo o limite inferior da seção de controle do solo para fins de classificação é arbitrariamente fixado em 200 cm exceto quando a O horizonte A exceder 150 cm de espessura Neste caso o limite arbi trado é de 300 cm situação eventualmente observada em Argissolos e Latossolos ou b O horizonte E estiver presente no sequum cuja espessura somada à do horizonte A for igual ou maior que 200 cm Neste caso aplicado exclusi vamente para as classes dos Espodossolos o limite arbitrado é de 400 cm Para certas características atributos eou propriedades do solo são utiliza das seções de controle específicas para propósitos de classificação Essas seções de controle estão estabelecidas nas chaves para a identificação das classes de solos Capítulos 4 a 17 No entanto recomendase sempre que possível atingir 200 cm de profundidade para descrição de perfil de solos profundos Atributos diagnósticos e outros atributos Capítulo 1 Atributos diagnósticos Material orgânico É aquele constituído por materiais originários de resíduos vegetais em dife rentes estádios de decomposição excluindo raízes vivas mas incluindo fragmentos de carvão finamente divididos e biomassa presentes no solo como resultado de pro cessos naturais O material orgânico pode estar associado a material mineral em proporções variáveis No entanto será considerado como tal quando atender con juntamente os seguintes requisitos a O conteúdo de constituintes orgânicos deve impor preponderância de suas propriedades sobre as dos constituintes minerais e b O teor de carbono orgânico deve ser igual ou maior que 80 g kg1 avalia do na fração terra fina seca ao ar TFSA conforme método adotado pela Embrapa Solos ver Anexo D p 317 Material mineral É aquele formado predominantemente por compostos inorgânicos em vá rios estádios de intemperismo O material do solo é considerado mineral quando não satisfizer aos requisitos exigidos para material orgânico item anterior Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 e IUSS Working Group WRB 2015 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 30 Atividade da fração argila Referese à capacidade de troca de cátions1 relativa à fração argila sem correção para carbono calculada pela expressão Valor T cmolc kg1 x 1000 conteúdo de argila g kg1 Atividade alta Ta corresponde a valor igual ou superior a 27 cmolc kg1 de argila e atividade baixa Tb a valor inferior a 27 cmolc kg1 de argila Este critério não se aplica a materiais de solo das classes texturais areia e areia franca Para distinção de classes por este critério é considerada a atividade da fra ção argila no horizonte B inclusive BA e exclusive BC ou no horizonte C inclusive CA quando não existe B Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 Saturação por bases2 Referese à proporção taxa percentual V 100 x ST de cátions básicos trocáveis em relação à capacidade de troca determinada a pH 7 valor S referese à soma de bases A expressão alta saturação se aplica a solos com saturação por bases igual ou superior a 50 eutrófico e baixa saturação a solos com valores inferiores a 50 distrófico Utilizase ainda o valor V 65 para identificação do horizonte A chernozêmico Para a distinção entre classes de solos por esse critério é considerada a satu ração por bases no horizonte diagnóstico subsuperficial B ou C Na ausência desses horizontes a aplicação do critério é definida para cada classe específica Quando o solo tiver saturação por bases alta e simultaneamente caracteres sódico eou sálico ou salino a saturação por base não é indicativa de fertilidade alta pelo teor de sódio elevado eou pelos altos teores de sais solúveis Também não é indicativa de fertilidade alta nos solos com textura nas classes areia e areia franca e valor de S inferior a 10 cmolc kg1 Mudança textural abrupta Consiste em um considerável aumento no teor de argila em pequena dis tância na zona de transição entre o horizonte A ou E e o horizonte subjacente B 1 Determinada pela soma do conteúdo de bases trocáveis Ca2 Mg2 Na K e acidez extraível H Al3 conforme Claessen 1997 Donagemma et al 2011 e Teixeira et al 2017 Difere dos valores obtidos com a metodo logia analítica adotada pelo Natural Resources Conservation Service antigo Soil Conservation Service dos Estados Unidos 2 Calculada segundo metodologia da Embrapa Solos ver Anexo D p 317 Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 31 Quando o horizonte A ou E tiver conteúdo de argila menor que 200 g kg1 de solo o teor de argila do horizonte subjacente B determinado em uma distância vertical 75 cm deve ser de pelo menos o dobro do conteúdo do horizonte A ou E Quando o horizonte A ou E tiver conteúdo de argila igual ou maior que 200 g kg1 de solo o incremento de argila no horizonte subjacente B determinado em uma distância vertical 75 cm deve ser igual ou maior que 200 g kg1 em valor absoluto na fração terra fina p ex de 300 g kg1 para no mínimo 500 g kg1 ou de 220 g kg1 para no mínimo 420 g kg1 Este critério é derivado de IUSS Working Group WRB 2015 Plintita É uma formação constituída da mistura de argila pobre em carbono orgâ nico e rica em ferro ou ferro e alumínio com grãos de quartzo e outros minerais Ocorre comumente sob a forma de mosqueados vermelhos vermelhoamarelados e vermelhoescuros com padrões usualmente laminares poligonais ou reticulados Quanto à gênese a plintita se forma em ambiente úmido pela segregação de ferro importando em mobilização transporte e concentração final dos compostos de fer ro que pode se processar em qualquer solo onde o teor de ferro for suficiente para permitir sua segregação sob a forma de manchas vermelhas brandas Em condições naturais a plintita não endurece irreversivelmente como re sultado de um único ciclo de umedecimento e secagem No solo úmido a plintita é branda podendo ser cortada com a faca ou quebrada manualmente A plintita é um corpo distinto de material rico em óxido de ferro e pode ser diferenciada dos nódulos ou concreções ferruginosas consolidadas pe troplintita que são extremamente firmes ou extremamente duras A plinti ta é firme quando úmida e dura ou muito dura quando seca tendo diâmetro 2 mm e podendo ser individualizada da matriz do solo isto é do material envol vente Ela suporta amassamento e rolamento moderado entre o polegar e o indica dor podendo ser quebrada com a mão A plintita quando submersa em água por período de duas horas não esboroa mesmo submetida a suaves agitações periódi cas mas pode ser quebrada ou amassada após ter sido submersa em água por mais de duas horas As cores da plintita situamse nos matizes de 10R a 75YR com cromas al tos e estão comumente associadas a mosqueados que não são considerados como plintita de cores brunoamareladas e vermelhoamareladas ou a corpos que são quebradiços friáveis ou firmes mas que se desintegram quando pressionados pelo polegar e o indicador e esboroam na água Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 32 A plintita pode ocorrer em forma laminar nodular esferoidal ou irregular Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 e Daniels et al 1978 Petroplintita É material normalmente proveniente da plintita que sob efeito de ciclos re petitivos de umedecimento seguidos de ressecamento acentuado sofre consolida ção vigorosa dando lugar à formação de nódulos ou de concreções ferruginosas ironstone concreções lateríticas canga tapanhoacanga de dimensões e formas variadas laminar nodular esferoidal ou alongada posicionadas verticalmente ou irregularmente e individualizadas ou aglomeradas Este critério é derivado de Sys 1967 e Daniels et al 1978 Superfícies de fricção slickensides Tratase de superfícies alisadas e lustrosas apresentando na maioria das ve zes estriamento marcante produzido pelo deslizamento e atrito da massa do solo causados por movimentação devido à forte expansibilidade do material argiloso por umedecimento São superfícies tipicamente inclinadas em relação ao prumo dos perfis Este critério está conforme Estados Unidos 1999 e Santos et al 2015 Caráter ácrico Referese à soma de bases trocáveis Ca2 Mg2 K e Na alumínio extraível por KCl 1 mol L1 Al3 em quantidade igual ou inferior a 15 cmolc kg1 de argila e que preencha pelo menos uma das seguintes condições a pH KCl 1 mol L1 igual ou superior a 50 ou b ΔpH positivo ou nulo ΔpH pH KCl pH H2O Este critério é derivado de Estados Unidos 1994 e IUSS Working Group WRB 2015 Caráter alumínico Referese à condição em que o solo se encontra dessaturado e apresenta teor de alumínio extraível 4 cmolc kg1 de solo além de apresentar saturação por alu mínio 100 x Al3 S Al3 50 eou saturação por bases V 100 x ST 50 Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 33 Para a distinção de solos mediante este critério é considerado o teor de alu mínio extraível no horizonte B ou no horizonte C na ausência de B Caráter argilúvico É usado para distinguir solos que têm concentração expressiva de argila no horizonte B porém não o suficiente para identificar um horizonte B textural ou B plânico Este caráter é expresso pela presença simultânea de a Relação textural BA igual ou maior que 14 calculada empregandose os mesmos critérios para a caracterização de horizonte B textural cons tante no Capítulo 2 p 56 subitem h e b Horizonte B com estrutura prismática em qualquer grau de desenvolvi mento ou em blocos de no mínimo grau moderado Caráter carbonático Tratase de propriedade referente à presença de 150 g kg1 de solo ou mais de CaCO3 equivalente sob qualquer forma de segregação inclusive nódulos eou concreções desde que não satisfaça aos requisitos estabelecidos para horizonte cálcico Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 Caráter hipocarbonático Tratase de propriedade referente à presença de CaCO3 equivalente sob qualquer forma de segregação inclusive nódulos eou concreções igual ou superior a 50 g kg1 de solo e inferior a 150 g kg1 de solo Esta propriedade discrimina solos sem caráter carbonático mas que possuem CaCO3 em algum horizonte Este critério está conforme o suplemento do Soil Survey Manual Estados Unidos 1951 Caráter coeso É usado para distinguir solos com horizontes pedogenéticos subsuperficiais adensados muito resistentes à penetração de faca ou martelo pedológico e que são de muito duros a extremamente duros quando secos passando a friáveis ou firmes quando úmidos Uma amostra úmida quando submetida à compressão deformase lentamente ao contrário do fragipã que apresenta quebradicidade desintegração Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 34 em fragmentos menores Esses horizontes são de textura média argilosa ou mui to argilosa e em condições naturais têm uma fraca organização estrutural sendo geralmente maciços ou com tendência à formação de blocos O caráter coeso é co mumente observado nos horizontes transicionais AB eou BA entre 30 cm e 70 cm a partir da superfície do solo podendo prolongarse até o Bw ou coincidir com o Bt no todo ou em parte Uma amostra de horizonte com caráter coeso quando seca desmanchase ao ser imersa em água Este critério é derivado de Jacomine 2001 Ribeiro 2001 e Santos et al 2015 Caráter concrecionário É termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de nódulos ou concreções em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe com quantidade eou espessura insuficientes para caracterizar ho rizonte concrecionário É requerida petroplintita em quantidade mínima de 5 por volume Caráter crômico3 Referese à predominância na maior parte do horizonte B excluído o BC de cores amostra úmida conforme definido a seguir a Matiz 5YR ou mais vermelho com valores iguais ou maiores que 3 e cro mas iguais ou maiores que 4 ou b Matiz mais amarelo que 5YR até 10YR valores iguais ou maiores que 4 e cromas iguais ou maiores que 4 ou c Matiz mais amarelo que 10YR até 5Y valores iguais ou maiores que 5 e cromas maiores que 4 Caráter dúrico É utilizado para caracterizar solos que apresentem cimentação forte em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe incluindose solos com presença de duripã ortstein plácico e outros horizontes com cimentação 3 Alguns exemplos de solos com caráter crômico e não crômico Luvissolos Bruno Não Cálcico crômico perfil 26 Jacomine et al 1971 p 241 Podzólico BrunoAcinzentado não crômico perfil 5 Embrapa 1980a Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 35 forte que não se enquadrem na definição de horizontes litoplíntico concrecionário e petrocálcico Caráter ebânico4 Diz respeito à dominância de cores escuras quase pretas na maior parte do horizonte diagnóstico subsuperficial com predominância de cores conforme defini do a seguir a Para matiz 75YR ou mais amarelo 1 Cor úmida valor 4 e croma 3 2 Cor seca valor 6 b Para matiz mais vermelho que 75YR 1 Cor úmida preto ou cinzento muito escuro Munsell 2 Cor seca valor 5 Caráter espódico É utilizado para caracterizar solos que apresentam acúmulo iluvial de com plexos organometálicos em subsuperfície e que não satisfazem aos critérios para horizonte B espódico e Espodossolo Caráter êutrico É usado para distinguir solos que apresentam pH em H2O 57 conjugado com valor S soma de bases 20 cmolc kg1 de solo dentro da seção de controle que defina a classe Caráter flúvico É usado para identificar solos formados sob forte influência de sedimentos de natureza aluvionar ou colúvioaluvionar que apresentam pelo menos um dos seguintes requisitos a Camadas estratificadas identificadas por variações irregulares erráticas de granulometria ou de outros atributos do solo em profundidade eou 4 Exemplos de solos com caráter ebânico e não ebânico Chernossolos com cor escura ebânico perfil 5 Embrapa 1980b com cor menos escura não ebânico perfil 70 Larach et al 1984 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 36 b Distribuição irregular errática do conteúdo de carbono orgânico em pro fundidade não relacionada a processos pedogenéticos Caráter litoplíntico É usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma contínua e consolidada em um ou mais horizontes em alguma parte da seção de controle que defina a classe cuja espessura do material ferruginoso seja insuficiente para carac terizar horizonte litoplíntico Caráter plânico É usado para identificar horizonte adensado e com permeabilidade lenta ou muito lenta cores acinzentadas ou escurecidas neutras ou próximo delas ou com mosqueados de redução que não satisfazem aos requisitos para horizonte plânico e que ocorrem em toda a extensão do horizonte excluindose horizonte com caráter plíntico É também aplicado para solos com caráter redóxico acima do horizonte B conjugado com mudança textural abrupta Caráter plíntico É usado para distinguir solos que apresentam plintita em quantidade insu ficiente ou que apresentam um ou mais horizontes com quantidade satisfatória de plintita porém com espessura insuficiente para caracterizar horizonte plíntico em alguma parte da seção de controle que defina a classe É requerida plintita em quantidade mínima de 5 por volume Caráter redóxico5 Referese à presença de feições redoximórficas Estados Unidos 1999 Kämpf Curi 2012 na seção de controle da classe de solo resultante da saturação temporária com água em horizontes eou camadas que induzam a ocorrência de processos de redução e oxidação com segregação de ferro eou de manganês na forma de cores mosqueadas eou variegadas O caráter redóxico não se aplica aos horizontes plíntico e glei bem como não tem precedência sobre o caráter plíntico 5 Em fase de validação Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 37 A saturação temporária pode ocorrer em horizontes localizados acima de um horizonte B com baixa condutividade hidráulica formando às vezes um lençol fre ático suspenso Nesse caso o caráter redóxico pode manifestarse em zonas mais próximas da superfície do solo em horizontes que antecedem o B eou no topo deste Em outros casos a saturação temporária pode ocorrer em profundidades maiores favorecida pela existência de horizontes ou camadas com permeabilidade muito baixa tais como em zonas situadas acima de camadas adensadas fragipã ou duripã em saprólitos pouco permeáveis ou mesmo em rocha Em qualquer caso o tempo de saturação deve ser suficientemente longo para formar um ambiente temporariamente redutor que possa promover a disso lução de compostos de ferro eou de manganês e sua segregação posterior durante o secamento O caráter redóxico se manifesta na forma de coloração variegada ou de mos queados no mínimo comuns e distintos admitindose no caso de difusos somen te quando em quantidade abundante O padrão de cores dos mosqueados pode ser bastante variável dependendo da intensidade dos processos de oxirredução da textura da posição do solo na paisagem e outros A saturação temporária com água promovendo principalmente depleção de compostos de ferro pode induzir desde um forte descoramento da matriz neste caso restrito aos horizontes acima do horizonte B ou no seu topo até situações em que a matriz apresentase mais colorida entremeada por zonas de depleção descoradas formando geralmente um padrão reticulado ou poligonal semelhante à plintita O caráter redóxico passa a englobar na sua definição o caráter epiáquico constante da versão do SiBCS das edições de 1999 e 2006 ampliando seus limites para as situações de presença de feições redoximórficas tanto em horizontes mais superficiais como em horizontes ou camadas mais subsuperficiais O caráter redó xico deve ser aplicado para expressar condição de oscilação temporária do lençol freático em camadas ou horizontes do perfil nos quais geralmente identificase dre nagem moderada ou imperfeita distinguindo tais classes de solos das modalidades típicas Quando ocorre caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo discrimina classes de solos epirredóxicos Se verificado a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo discrimina classes de solos endorredóxicos Este critério é derivado de FAO 1998 Estados Unidos 1999 e Kämpf e Curi 2012 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 38 Caráter retrátil6 É usado para classes de Latossolos e Nitossolos ambos Brunos e Vermelhos de textura argilosa e muito argilosa que apresentam retração acentuada da massa do solo após a exposição dos perfis ao efeito de secamento por algumas semanas resultando na formação de fendas verticais pronunciadas e estruturas prismáticas grandes e muito grandes Figura 21 Anexo K p 350 que se desfazem em blocos quando manuseadas Nos cortes com maior exposição solar os blocos tendem na turalmente a se individualizar em unidades estruturais cada vez menores que se desprendem da massa do solo e se acumulam na parte inferior do perfil configu rando uma forma triangular semelhante a uma saia ao se observar lateralmente a seção vertical do perfil Figura 23 Anexo K p 351 Embora nesses solos pre domine a caulinita o caráter retrátil decorre possivelmente da presença de argilo minerais 21 com hidróxiAl entrecamadas vermiculita com hidróxiAl e esmectita com hidróxiAl interestratificados caulinitaesmectita eou da pequena dimensão dos argilominerais presentes na fração argila Este caráter é típico de alguns solos encontrados sob condições de clima subtropical úmido dos planaltos altomontanos do sul do Brasil A metodologia para avaliação quantitativa do caráter retrátil ainda em fase de validação é sugerida por Silva et al 2017 Caráter rúbrico É o caráter utilizado para indicar avermelhamento em profundidade nas clas ses dos Latossolos Brunos e Nitossolos Brunos que apresentam em alguma parte da seção de controle que define a classe exclusive horizonte BC cor úmida com matiz mais vermelho que 5YR e valor menor ou igual a 4 e cor seca com apenas uma unidade a mais em valor Caráter sálico7 É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio gesso em quantidade tóxica à maioria das culturas indicada por condutividade elétrica no extrato de saturação igual ou maior que 7 dS m1 a 25 C em alguma época do ano 6 Em fase de validação 7 Salientase que só a condutividade elétrica não é suficiente para determinar a presença ou não dos caracteres salino e sálico há necessidade de se analisarem os sais solúveis presentes pois o horizonte sulfúrico pode apresentar valores de 40 dS m1 e 35 dS m1 como ocorreu em determinados solos da Usina Coruripe em Alagoas Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 39 Caráter salino7 É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio gesso em quantidade que interfere no desenvolvimento da maio ria das culturas indicada por condutividade elétrica do extrato de saturação igual ou maior que 4 dS m1 e menor que 7 dS m1 a 25 C em alguma época do ano Este critério é derivado de Estados Unidos 1951 1954 Caráter sódico É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio 100 Na T 15 em alguma parte da seção de controle que defina a classe Este critério é derivado de Estados Unidos 1954 1999 Caráter solódico É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio 100 Na T variando de 6 a 15 em alguma parte da seção de contro le que defina a classe Este critério é derivado de IUSS Working Group WRB 2015 Caráter sômbrico8 9 É característica ocorrente em certos horizontes subsuperficiais transicionais ou principais AB BA ou B de solos minerais de drenagem livre e dessaturados nos quais haja evidência de acumulação de húmus que não atenda à definição de horizonte espódico e tampouco tenha características que indiquem tratarse de ho rizonte A enterrado devendo atender a todos os seguintes critérios a Apresentar 10 cm ou mais de espessura b Não possuir no seu limite superior um horizonte eluvial E c Não atender ao conjunto de características exigidas para o horizonte espódico 8 Em fase de validação 9 Do francês sombre que significa escuro Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 40 d Apresentar os horizontes subsuperficialis escuros em continuidade lateral nos vários segmentos da paisagem indicando origem pedogenética e descartando a possibilidade de ser um horizonte A enterrado e Apresentar valores e cromas nos estados seco eou úmido mais baixos do que os do horizonte sobrejacente f Ter saturação por bases inferior a 50 distrófico e g Possuir evidências de acumulação de húmus seja pela presença de cutans preferencialmente depositados na superfície dos peds ou nos poros mais do que uniformemente disseminados na matriz seja pelo conteúdo maior de carbono em relação ao horizonte imediatamente sobrejacente Caráter vértico É caracterizado pela presença de slickensides superfícies de fricção fendas ou estruturas cuneiformes eou paralelepipédicas em quantidade e expressão insu ficientes para caracterizar horizonte vértico Contato lítico Referese ao contato entre o solo qualquer horizonte ou camada e o ma ao contato entre o solo qualquer horizonte ou camada e o ma e o ma e o ma ma terial subjacente de constituição mineral praticamente contínuo extremamente resistente à quebra com martelo pedológico ou cuja resistência seja tão forte que mesmo quando molhado torna a escavação com a pá reta impraticável ou muito di fícil impedindo o livre crescimento do sistema radicular e a circulação de água que são limitados a algumas fraturas eou diáclases porventura existentes Tais mate fraturas eou diáclases porventura existentes Tais mate porventura existentes Tais mate Tais mate riais são representados por rochas sãs camada R ou em qualquer grau de alteração desde que duras a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta duras a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta de qualquer natureza ígneas sedimenta sedimenta res ou metamórficas ou por camadas transicionais ou intermediárias constituídas majoritariamente por rocha dura RCr ou RCr Não é considerado contato lítico o contato entre o solo e os horizontes diagnósticos petrocálcico litoplíntico concre cionário ortstein plácico duripã e fragipã Contato lítico fragmentário Referese a um tipo de contato lítico em que o material subjacente ao solo de mesma natureza e características definidas para o contato lítico ao invés de ocorrer como uma camada homogênea contínua ou apenas com algumas fendas ocasionais encontrase fragmentado permitindo a penetração e crescimento de ra ízes e a circulação da água Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 41 Materiais sulfídricos São materiais que contêm compostos de enxofre oxidáveis que ocorrem em solos de natureza mineral ou orgânica localizados em áreas encharcadas com valor de pH maior que 35 e que se incubados na forma de camada com 1 cm de es pessura sob condições aeróbicas úmidas capacidade de campo e em temperatura ambiente mostram decréscimo no pH de 05 ou mais unidades para um valor de pH 40 ou menor 11 por peso em água ou com um mínimo de água para permitir a medição no intervalo de até 8 semanas Materiais sulfídricos se acumulam em solo ou sedimento permanentemente saturado geralmente com água salobra Os sulfatos na água são reduzidos biologi camente a sulfetos à medida que os materiais se acumulam Materiais sulfídricos muito comumente estão associados aos alagadiços costeiros e às proximidades da foz de rios que transportam sedimentos não calcários mas podem ocorrer em ala gadiços de água fresca se houver enxofre na água Materiais sulfídricos de áreas altas podem ter se acumulado de maneira similar em períodos geológicos passados Se um solo contendo materiais sulfídricos for drenado ou se os materiais sul fídricos forem expostos de alguma outra maneira às condições aeróbicas os sul fetos oxidamse e formam ácido sulfúrico O valor de pH que normalmente está próximo da neutralidade antes da drenagem ou exposição pode cair para valores abaixo de 30 O ácido pode induzir a formação de sulfatos de ferro e de alumínio O sulfato básico de ferro K Fe SO42 OH6 jarosita pode ser segregado forman do os mosqueados amarelos que comumente caracterizam o horizonte sulfúrico A transição de materiais sulfídricos para horizonte sulfúrico normalmente requer poucos anos e pode ocorrer dentro de poucas semanas Uma amostra de materiais sulfídricos submetida à secagem ao ar à sombra por cerca de 2 meses com reume decimento ocasional tornase extremamente ácida Apesar de não haver especificação de critério de cor para materiais sulfídri cos os materiais de solo mineral que se qualificam como sulfídricos apresentam quase sempre cores de croma 1 ou menor cores neutras N Por outro lado ma teriais de solo orgânico sulfídrico comumente têm croma mais alto 2 ou maior Os valores são 5 ou menores mais comumente 4 ou menores Os matizes são 10YR ou mais amarelos ocasionalmente com matizes esverdeados ou azulados Materiais sulfídricos geralmente não têm mosqueados exceto por diferentes graus de cinza ou preto a não ser que estejam iniciando um processo de oxidação o qual pode ser evidenciado pela precipitação de óxidos de ferro em fendas ou canais Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 42 Este critério é derivado de Fanning et al 1993 Estados Unidos 1994 e Kämpf et al 1997 Teor de óxidos de ferro O emprego do teor de óxidos de ferro expresso na forma Fe2O3 e obtido por extração com ataque sulfúrico possibilita uma melhor separação das classes de so los Considerandose os teores de óxidos de ferro podese separar a Solos com baixo teor de óxidos de ferro teores 80 g kg1 de solo hipoférrico b Solos com médio teor de óxidos de ferro teores variando de 80 g kg1 a 180 g kg1 de solo mesoférrico c Solos com alto teor de óxidos de ferro teores de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo férrico O termo férrico é aplicado também à classe dos Nitossolos que apresentem teores de Fe2O3 pelo H2SO4 150 g kg1 e 360 g kg1 de solo e d Solos com muito alto teor de óxidos de ferro teores 360 g kg1 de solo perférrico Propriedades ândicas Referemse à presença de compostos inorgânicos amorfos ou com baixo grau de ordenamento estrutural tais como alofanas e imogolitas modalidades si luândicas ou resultantes da presença de Al e Fe complexados com húmus modali dades aluândicas São critérios definidores a Densidade do solo com valores 09 kg dm3 e b Retenção de fosfato 85 e c Teores de Alo ½ Feo 2 Os critérios são baseados nos sistemas WRB IUSS Working Group WRB 2015 e Soil Taxonomy Estados Unidos 2014 assim como em trabalho de Santos Júnior 2017 Ainda está em fase de validação com recomendação de que seja utilizado como critério diferenciador no 5º nível categórico para as classes de Cambissolos Hísticos e Organossolos Fólicos Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 43 Grau de decomposição do material orgânico Os seguintes atributos são utilizados nos Organossolos a Material orgânico fíbrico material orgânico constituído de fibras10 fa cilmente identificável como de origem vegetal Tem 40 ou mais de fibras esfregadas11 por volume e índice do pirofosfato igual a 5 ou maior Se o conteúdo de fibras for igual ou superior a 75 por volume o critério do pirofosfato não se aplica O material fíbrico é usualmente classificado na escala de decomposição de von Post nas classes 1 a 4 Anexo D p 317 Apresenta cores obtidas pelo método do pirofosfato de sódio avaliadas na página do matiz 10YR com valores e cromas de 71 72 81 82 ou 83 Munsell 1994 b Material orgânico hêmico material orgânico em estádio de decomposi ção intermediário entre fíbrico e sáprico O material é parcialmente alte rado por ação física e bioquímica Não satisfaz aos requisitos para material fíbrico ou sáprico O conteúdo de fibra esfregada varia de 17 a 40 por volume O material hêmico é usualmente classificado na escala de decom posição de von Post na classe 5 ou 6 Anexo D p 317 c Material orgânico sáprico material orgânico em estádio avançado de decomposição Normalmente tem o menor teor de fibras a mais alta densidade e a mais baixa capacidade de retenção de água no estado de saturação dentre os três tipos de materiais orgânicos É muito estável fí sica e quimicamente alterandose muito pouco no decorrer do tempo a menos que o solo seja drenado O conteúdo de fibra esfregada é menor que 17 por volume e o índice do pirofosfato é igual a 3 ou menor O ma terial sáprico é usualmente classificado na escala de decomposição de von Post na classe 7 ou mais alta Anexo D p 317 Apresenta cores obtidas pelo método do pirofosfato de sódio avaliadas na página do matiz 10YR com valores menores que 7 exceto as combinações de valor e croma de 51 61 62 71 72 ou 73 Munsell 1994 Este critério é derivado de Estados Unidos 1998 10 Fibra é definida como o material orgânico que mostra evidências de restos de plantas excluídas as partes vivas re tido em peneira de abertura 100 mesh 0149 mm de diâmetro Excetuamse os fragmentos lenhosos que não podem ser amassados com os dedos e são maiores que 2 cm na menor dimensão 11 Fibra esfregada referese à fibra que permanece na peneira de 100 mesh após esfregar cerca de 10 vezes uma amostra de material orgânico entre o polegar e o indicador Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 44 Outros atributos Estes atributos por si só não diferenciam classes de solos mas são caracte rísticas importantes que auxiliam na sua definição Cerosidade É a concentração de material inorgânico na forma de preenchimento de po ros de revestimento de unidades estruturais agregados ou peds ou de partículas das frações grosseiras grãos de areia por exemplo que se apresenta com aspecto lustroso e brilho graxo Pode ser resultante do revestimento por material inorgâni co frequentemente argila eou do rearranjo de partículas nas superfícies das uni dades estruturais clay skins cutans etc Esta característica quando constatada deve ser descrita no campo segundo Santos et al 2015 podendo ser confirmada por análise micromorfológica A cerosidade inclui todas as ocorrências em suas di versas formas de expressão clay skins cutans etc Em suma a cerosidade apresentase como revestimentos com aspecto lus troso e brilho graxo similar à cera derretida e escorrida recobrindo unidades estru turais ou partículas primárias Em ambos os casos pode ser identificada com maior facilidade com o auxílio de lupas de pelo menos 10 vezes de aumento por observa ção direta na superfície dos elementos ou nas arestas das seções produzidas quan do são quebrados os peds A cerosidade é um atributo que pode ser essencial na definição dos horizon tes B textural e B nítico e na distinção entre estes e outros horizontes diagnósticos Este critério é adaptado de Estados Unidos 1999 Superfícies de compressão São superfícies alisadas virtualmente sem estriamento provenientes de compressão na massa do solo em decorrência de expansão do material por ação de hidratação podendo apresentar certo brilho quando úmidas ou molhadas Constituem feição mais comum a solos de textura argilosa ou muito argilosa e as superfícies não têm orientação preferencial inclinada em relação ao prumo do perfil São observadas na parte externa dos agregados Podem se apresentar sob duas formas a Superfícies de compressão brilhantes superfícies com brilho dependente do estado de umidade do solo São observadas em solos com forte de Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 45 senvolvimento estrutural em blocos ou prismas e geralmente com boa drenagem podendo ou não estar associadas à presença de revestimentos cerosidade São frequentes por exemplo nos Nitossolos Vermelhos e b Superfícies de compressão foscas superfícies muito tênues e pouco ní tidas apresentando usualmente pouco contraste de cor com a matriz do agregado tendo aspecto embaçado ou fosco e não podendo ser identi ficadas como cerosidade Curi 1993 São frequentes por exemplo nos Nitossolos Brunos Nota atentar para o fato de que nem todas as superfícies foscas são superfícies de compressão Gilgai É o microrrelevo típico de solos argilosos que têm um alto coeficiente de ex pansão com aumento no teor de umidade Consiste em saliências convexas distribuídas em áreas quase planas ou confi gura feição topográfica de sucessão de pequenas depressões e elevações Este critério está conforme Estados Unidos 1999 Autogranulação selfmulching É propriedade inerente a alguns materiais argilosos manifesta pela formação de camada superficial de agregados geralmente granulares e soltos fortemente de senvolvidos resultantes de umedecimento e secagem Quando destruídos pelo uso de implementos agrícolas os agregados se recompõem normalmente pelo efeito de apenas um ciclo de umedecimento e secagem Este critério está conforme Estados Unidos 1999 Relação silteargila É calculada dividindose os teores de silte pelos de argila obtidos da análi se granulométrica A relação silteargila pode ser usada para avaliar o estádio de intemperismo em solos de regiões tropicais É empregada em solos de textura francoarenosa ou mais fina Indica alto grau de intemperismo quando apresenta na maior parte do horizonte B valor inferior a 07 nos solos de textura média ou valor inferior a 06 nos solos de textura argilosa ou muito argilosa Essa relação pode ser usada como característica acessória para distinguir horizonte B latossólico de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 46 B incipiente quando eles apresentam características morfológicas semelhantes e principalmente para identificar solos cujo material de origem é derivado de rochas cristalinas como as rochas graníticas e gnáissicas Minerais alteráveis São minerais instáveis principalmente em clima úmido em comparação com outros minerais mais resistentes tais como quartzo e argilas do grupo das caulini tas e que quando se intemperizam liberam nutrientes para as plantas e ferro ou alumínio Os minerais que são incluídos entre os alteráveis são a Minerais encontrados na fração menor que 0002 mm fração argila inclui todos os argilominerais do tipo 21 exceto a vermiculita com hidróxiAl nas entrecamadas VHE comumente encontrada em Latossolos e alguns Argissolos e Nitossolos b Minerais encontrados na fração entre 0002 mm e 2 mm minerais das fra ções silte e areia feldspatos feldspatoides minerais ferromagnesianos como piroxênios e anfibólios vidros vulcânicos zeolitas apatita e micas incluindo a muscovita que resiste por algum tempo à intemperização mas que termina também desaparecendo Este critério é derivado de FAO 1990 e Estados Unidos 1994 Grupamento textural É a reunião de uma ou mais classes de textura Figura 1 Registrados em notação simples binária ou ternária são utilizados os seguintes grupamentos texturais Textura arenosa material que compreende as classes texturais areia e areia franca ou seja teor de areia menos teor de argila 700 g kg1 Textura média material com menos de 350 g kg1 de argila e mais de 150 g kg1 de areia excluídas as classes texturais areia e areia franca Textura argilosa material com conteúdo de argila entre 350 g kg1 e 600 g kg1 Textura muito argilosa material com conteúdo de argila superior a 600 g kg1 Textura siltosa material com menos de 350 g kg1 de argila e menos de 150 g kg1 de areia Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 47 Os contrastes texturais entre horizontes dos solos são expressos por notação binária ou ternária na forma de frações como textura médiaargilosa binária e textura arenosamédiamuito argilosa ternária Podem ser utilizados nas várias classes de solos para indicar variações das classes texturais em profundidade Distribuição de cascalhos no perfil Referese à constituição macroclástica do material mineral componente do solo É característica distintiva em função da proporção de cascalhos de 2 mm a 2 cm em relação à terra fina fração menor que 2 mm Quando expressiva a quan tidade de cascalho deve ser utilizada como modificador do grupamento ou subgru pamento textural sendo reconhecidas Santos et al 2015 as seguintes classes Figura 1 Guia para grupamento de classes de textura Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 48 Pouco cascalhenta conteúdo de cascalho entre 80 g kg1 e menos que 150 g kg1 Cascalhenta conteúdo de cascalho entre 150 g kg1 e 500 g kg1 Muito cascalhenta conteúdo de cascalho superior a 500 g kg1 A ocorrência de cascalho é utilizada como qualificativo do grupamento ou subgrupamento textural por exemplo textura argilosa cascalhenta Constituição esquelética do solo Referese à condição em que mais de 35 e menos de 90 do volume total da massa do solo são constituídos por material mineral com diâmetro maior que 2 cm Esta característica qualifica o grupamento textural ou subgrupamento p ex textura arenosa esquelética ou textura muito arenosa esquelética Quando este quantitativo ultrapassar 90 desde a superfície é considerado tipo de terreno Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais Horizontes diagnósticos superficiais Horizonte hístico É um tipo de horizonte de coloração preta cinzenta muito escura ou bru nada em que predominam características relacionadas ao elevado teor de matéria orgânica É resultante de acumulações de resíduos vegetais em graus variáveis de decomposição depositados superficialmente ainda que no presente possa encon trarse recoberto por horizontes ou depósitos minerais e mesmo camadas orgânicas mais recentes Mesmo após revolvimento da parte superficial do solo por exemplo por aração os teores de carbono orgânico Valladares 2003 após mescla com ma terial mineral oriundo de horizontes ou camadas inferiores mantêmse elevados e superiores ou iguais a 80 g kg1 O horizonte hístico é formado em dois ambientes distintos a Horizonte O hístico formado a partir de materiais depositados em condi ção de drenagem livre saturados com água por menos de 30 dias conse cutivos no período das chuvas sem estagnação de água condicionados sobretudo pelo clima úmido frio e de vegetação altomontana Pode es tar assentado sobre contato lítico contato lítico fragmentário ou qualquer tipo de horizonte A B ou C b Horizonte H hístico formado a partir de materiais depositados sob con dições de excesso de água por longos períodos ou por todo o ano ainda que no presente tenha sido artificialmente drenado Geralmente estão assentados sobre horizonte C em alguns casos por influência de drena gem artificial sobre horizontes A e B Podem ocorrer à superfície ou estar soterrados por material mineral O horizonte hístico deve atender a um dos seguintes requisitos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 50 a Espessura maior ou igual a 20 cm b Espessura maior ou igual a 40 cm quando 75 ou mais do volume do hori zonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas e cascas de árvores excluindo as partes vivas c Espessura de 10 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico fragmentário ou a um horizonte eou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões Horizonte A chernozêmico É um horizonte mineral superficial relativamente espesso de cor escura com alta saturação por bases e que mesmo após revolvimento superficial por exemplo por aração deve ter as seguintes características a Estrutura do solo suficientemente desenvolvida com agregação e grau de desenvolvimento predominantemente moderado ou forte não sendo ad mitida simultaneamente estrutura maciça e consistência do solo quando seco nas classes dura muito dura ou extremamente dura Prismas sem estrutura secundária com dimensão superior a 30 cm também não são admitidos à semelhança de estrutura maciça b Cor do solo de croma igual ou inferior a 3 quando úmido valores iguais ou mais escuros que 3 quando úmido e que 5 quando seco Se o horizonte superficial apresentar 400 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente os limites de valor quando seco são relegados quando úmi do o limite passa a ser de 5 ou menos c Saturação por bases valor V de 65 ou mais com predomínio do íon cálcio eou magnésio d Conteúdo de carbono orgânico de 6 g kg1 de solo ou mais em todo o ho rizonte conforme o critério de espessura no item seguinte Se devido à presença de 400 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente os requisitos de cor forem diferenciados do usual o conteúdo de carbono orgânico será de 25 g kg1 de solo ou mais nos 18 cm superficiais O limi te superior do teor de carbono orgânico para caracterizar o horizonte A chernozêmico é o limite inferior excludente do horizonte hístico Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 51 e Espessura incluindo horizontes transicionais tais como AB AE ou AC mesmo quando revolvido o material de solo de acordo com um dos se guintes requisitos 1 10 cm ou mais se o horizonte A é seguido de contato com a rocha ou 2 18 cm no mínimo e mais que um terço da espessura do solum AB se este tiver menos que 75 cm ou 3 Para solos sem horizonte B 18 cm no mínimo e mais de um terço da espessura dos horizontes AC se esta for inferior a 75 cm ou 4 25 cm no mínimo se o solum tiver 75 cm ou mais de espessura Horizonte A húmico É um horizonte mineral superficial com valor e croma cor do solo úmido iguais ou inferiores a 4 e saturação por bases valor V inferior a 65 apresentando espessura e conteúdo de carbono orgânico CO dentro de limites específicos con forme os seguintes critérios a Espessura mínima como a descrita para o horizonte A chernozêmico b Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico c Conteúdo total de carbono igual ou maior que o valor obtido pela seguin te inequação d Σ CO em g kg1 de subhorizontes A x espessura do subhorizonte em dm 60 01 x média ponderada de argila em g kg1 do horizonte su perficial incluindo AB ou AC1 Assim devese proceder aos seguintes cálculos para avaliar se o horizonte pode ser qualificado como húmico Inicialmente multiplicase o conteúdo de carbono orgânico g kg1 de cada subhorizonte pela espessura do mesmo subhorizonte em dm CO g kg1 de cada subhorizonte A x espessura do mesmo subhorizonte dm O somatório dos produtos dos conteúdos de CO pela espessura dos subhorizon tes é o conteúdo de CO total do horizonte A CO total A seguir calculase a mé dia ponderada de argila do horizonte A a qual é obtida multiplicandose o con teúdo de argila g kg1 do subhorizonte pela espessura do mesmo subhorizonte 1 Para solos que apresentam apenas um horizonte superficial ou seja não apresentam subhorizontes o cálculo é efetuado considerandose seu teor de carbono multiplicado pela sua espessura Procedimento semelhante deve ser seguido para cálculo da média ponderada de argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 52 dm e dividindose o resultado pela espessura total do horizonte A em dm teor de argila dos subhorizontes A em g kg1 x espessura dos mesmos subhorizontes em dm espessura total do horizonte A em dm O valor de CO total requerido para um horizonte qualificarse como húmico deve ser maior ou igual aos resultados obtidos pela seguinte inequação CO total 60 01 x média ponderada de argila do horizonte A Para facilitar a compreensão dos procedimentos acima é apresentado na Tabela 1 um exemplo prático dos cálculos realizados em um horizonte A descrito e coletado em campo Tabela 1 Exemplo de cálculo em horizonte A Sub hori zonte Profun didade cm CO Argila Cálculo da média ponderada da argila Cálculo do CO total g kg1 A1 031 206 200 200 g kg1 x 31 dm68 dm 9118 g kg1 206 g kg1 x 31 dm 6386 g dm kg1 A2 3153 106 230 230 g kg1 x 22 dm68 dm 7441 g kg1 106 g kg1 x 22 dm 2332 g dm kg1 AB 5368 84 250 250 g kg1 x 15 dm68 dm 5515 g kg1 84 g kg1 x 15 dm 1260 g dm kg1 Total 22074 g kg1 Total 9978 g dm kg1 Substituindo a média ponderada de argila na inequação CO total 60 01 x média ponderada de argila temse CO total 60 01 x 22074 8207 O valor de CO total existente no horizonte A é de 9978 portanto maior que 8207 considerado como o mínimo requerido para que o horizonte seja en quadrado como A húmico em função do conteúdo médio ponderado de argila de 22074 g kg1 Assim o horizonte usado como exemplo é húmico Este critério está conforme Carvalho et al 2003 Horizonte A proeminente Tem características comparáveis àquelas do A chernozêmico no que se refe re a cor teor de carbono orgânico consistência estrutura e espessura diferindo essencialmente por apresentar saturação por bases valor V inferior a 65 Difere Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 53 do horizonte A húmico pelo teor de carbono orgânico conjugado com espessura e teor de argila Horizonte A antrópico É um horizonte formado ou modificado pelo homem pelo uso prolongado seja como lugar de residência de descarte ou de cultivo no qual haja sinais de adi ções de material orgânico de variada natureza em mistura ou não com material mineral cujas evidências possam ser comprovadas pela presença de artefatos ce râmicos eou líticos ossos conchas ou vestígios de ação do fogo carvão e cinzas Além da presença obrigatória de uma ou mais das evidências de atividade humana pretérita acima citadas o horizonte A antrópico necessita atender aos se guintes requisitos em pelo menos um dos subhorizontes A incluindo horizontes intermediários AB AC e AE2 a Espessura maior ou igual a 20 cm e b Conteúdo de P extraível com solução Mehlich1 Anexo D 30 mg kg1 de solo Horizonte A fraco É um horizonte mineral superficial fracamente desenvolvido seja pelo redu zido teor de coloides minerais ou orgânicos seja por condições externas de clima e vegetação como as que ocorrem na zona semiárida com vegetação de caatinga hiperxerófila O horizonte A fraco é identificado pelas seguintes características a Cor do material de solo com valor 4 quando úmido e 6 quando seco estrutura em grãos simples maciça ou com grau fraco de desenvolvimen to e teor de carbono orgânico inferior a 6 g kg1 ou b Espessura menor que 5 cm não importando as condições de cor estrutu ra e conteúdo de carbono orgânico todo horizonte superficial com menos de 5 cm de espessura é fraco Horizonte A moderado São incluídos nesta categoria os horizontes que não se enquadram no con junto das definições dos demais horizontes diagnósticos superficiais 2 Em fase de validação Valores baseados em Cordeiro et al 2017 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 54 Em geral o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico proeminente e húmico pela espessura eou cor e do A fraco pelo conteúdo de car bono orgânico e pela estrutura não apresentando ainda os requisitos para que seja caracterizado como horizonte hístico ou A antrópico Horizontes diagnósticos subsuperficiais Horizonte B textural É um horizonte mineral subsuperficial com textura francoarenosa ou mais fina em que houve incremento de argila fração 0002 mm orientada ou não desde que não exclusivamente por descontinuidade de material originário resul tante de acumulação ou concentração absoluta ou relativa decorrente de processos de iluviação eou formação in situ eou herdada do material de origem eou infiltra ção de argila ou argila mais silte com ou sem matéria orgânica eou destruição de argila no horizonte A eou perda de argila no horizonte A por erosão diferencial O conteúdo de argila do horizonte B textural é maior que o do horizonte A ou E e pode ou não ser maior que o do horizonte C Este horizonte pode ser encontrado à superfície se o solo foi parcialmente truncado por erosão A natureza coloidal da argila a torna suscetível de mobilidade com a água no solo se a percolação é relevante Na deposição em meio aquoso as partículas de argilominerais usualmente de formato laminar tendem a repousar aplanadas no local de apoio Transportadas pela água as argilas translocadas tendem a formar películas com orientação paralela às superfícies que revestem ao contrário das ar gilas formadas in situ que apresentam orientação desordenada Entretanto outros tipos de revestimento de material coloidal inorgânico são também levados em con ta como características de horizonte B textural e reconhecidos como cerosidade A cerosidade considerada na identificação do B textural é constituída por re vestimentos de materiais coloidais minerais que se bem desenvolvidos são facil mente perceptíveis pelo aspecto lustroso e brilho graxo na forma de preenchimen to de poros e revestimentos de unidades estruturais agregados ou peds Nos solos sem macroagregados com estrutura do tipo grãos simples ou ma ciça a argila iluvial apresentase sob a forma de revestimento nos grãos individuais de areia orientada de acordo com a superfície destes ou formando pontes ligando os grãos Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 55 Na identificação de campo da maioria dos horizontes B texturais a cerosi dade é importante No entanto a simples ocorrência de cerosidade pode não ser adequada para caracterizar o horizonte B textural sendo necessário conjugála com outros critérios auxiliares pois devido ao escoamento turbulento da água por fendas o preenchimento dos poros pode se dar em um único evento de chuva ou inundação Por essa razão a cerosidade num horizonte B textural deverá estar pre sente em diferentes faces das unidades estruturais e não exclusivamente nas faces verticais Será considerada como B textural a ocorrência de lamelas de textura francoarenosa ou mais fina que em conjunto perfaçam 15 cm ou mais de es pessura admitindose que entre elas possa ocorrer material das classes de texturais areia e areia franca Em síntese o horizonte B textural se forma sob um horizonte ou horizontes superficiais e apresenta espessura que satisfaça a uma das condições a seguir a Ter pelo menos 10 da soma das espessuras dos horizontes sobrejacen tes e no mínimo 75 cm ou b Ter 15 cm ou mais se os horizontes A e B somarem mais que 150 cm ou c Ter 15 cm ou mais se a textura do horizonte E ou A for areia franca ou areia ou d Se o horizonte B for inteiramente constituído por lamelas estas devem ter em conjunto espessura superior a 15 cm ou e Ter espessura de pelo menos 75 cm se as condições anteriores itens de A a D não forem atendidas Em adição a isto para caracterização de um horizonte B textural devem ocorrer um ou mais dos seguintes requisitos f Presença de horizonte E no sequum acima do horizonte B considerado desde que o B não satisfaça aos requisitos para horizonte B espódico plín tico ou plânico g Grande aumento de argila total do horizonte A para o B o suficiente para caracterizar uma mudança textural abrupta3 ou 3 O incremento de argila aqui considerado não deve ser exclusivamente por descontinuidade litológica Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 56 h Incremento de argila total do horizonte A para o B dentro de uma seção de controle definida em função da espessura do horizonte A suficiente para que a relação textural BA4 satisfaça a uma das alternativas abaixo 1 Nos solos com teores de argila no horizonte A maiores que 400 g kg1 relação maior que 150 ou 2 Nos solos com teores de argila no horizonte A entre 150 g kg1 e 400 g kg1 relação maior que 170 ou 3 Nos solos com teores de argila no horizonte A menores que 150 g kg1 relação maior que 180 i Quando o incremento de argila total do horizonte A para o B for inferior ao especificado no item h o horizonte B textural deve satisfazer a uma das seguintes condições 1 Solos com horizonte B de textura média e com ausência de macroa gregados devem apresentar argila iluvial representada por cerosidade moderada sob forma de revestimentos nos grãos individuais de areia orientada de acordo com a superfície destes ou formando pontes que os ligam 2 Solos com horizonte B de textura média e com estrutura prismática eou em blocos de grau moderado ou forte devem apresentar cero sidade no mínimo moderada em um ou mais subhorizontes da parte superior do B 3 Solos com horizonte B de textura argilosa ou muito argilosa e com es trutura prismática eou em blocos de grau moderado ou forte devem apresentar cerosidade no mínimo comum e fraca ou pouca e moderada não admitindo portanto cerosidade pouca e fraca em um ou mais subhorizontes da parte superior do B 4 Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 conjugada com presença de fragipã dentro de 200 cm da superfície desde que não sa tisfaça aos requisitos para B espódico j Se o perfil apresentar descontinuidade de material originário entre os hori zontes A ou E e o B textural desde que não exclusivamente principalmen 4 Calculada pela divisão da média aritmética do teor de argila total do horizonte B excluído o BC pela média de argila total de A em conformidade com os itens que se seguem a Se o horizonte A tiver menos que 15 cm de espessura considerar uma espessura máxima de 30 cm a partir do topo do horizonte B inclusive BA para o cálculo da média de argila no B exclusive BC b Se o horizonte A tiver 15 cm ou mais considerar uma espessura a partir do topo do horizonte B inclusive BA que seja o dobro da espessura de A para cálculo da média de argila no B exclusive BC Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 57 te solos desenvolvidos de materiais recentes como sedimentos aluviais ou se somente uma camada arada encontrarse acima do B textural este necessita satisfazer a um dos requisitos especificados nos itens h eou i Este critério é derivado de argillic horizon Estados Unidos 1975 1999 Notas a Os horizontes B textural e B nítico não são mutuamente excludentes A distinção entre Argissolos e Nitossolos é feita pelos teores de argila pelo gradiente textural pela manifestação da cerosidade e pela variação de cor em profundidade no perfil de solo policromia conforme critérios constantes na definição de Nitossolos b A identificação e consideração para fins taxonômicos do gradiente textural em so los com horizonte A antrópico está em fase de estudos A proposta inicial é que outros critérios além de gradiente textural devem ser atendidos para a identifica ção do horizonte B nesses solos O perfil RO08 da RCC de Rondônia é um exemplo Reunião 2017 Horizonte B latossólico É um horizonte mineral subsuperficial cujos constituintes evidenciam avan çado estádio de intemperização explícito pela transformação quase completa dos minerais facilmente alteráveis seguida de intensa dessilicificação lixiviação de ba ses e concentração residual de sesquióxidos eou argilominerais do tipo 11 e mine rais resistentes ao intemperismo Em geral o horizonte B latossólico é constituído por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio argilominerais do tipo 11 quartzo e outros minerais mais resistentes ao intemperismo Na constituição do horizonte B latossólico não deve restar mais que 4 de minerais primários alteráveis pouco resistentes ao intemperismo ou 6 no caso de muscovita determinados na fração areia e referidos à fração terra fina A fração menor que 005 mm silte argila poderá apresentar pequenas quantidades de ar gilominerais interestratificados ou ilitas mas não deve conter mais que traços de ar gilominerais do grupo das esmectitas Não deve ter mais de 5 do volume da massa do horizonte B latossólico que mostre estrutura da rocha original como estratifica ções finas saprólito ou fragmentos de rochas pouco resistentes ao intemperismo O horizonte B latossólico deve apresentar espessura mínima de 50 cm textu ra francoarenosa ou mais fina e baixos teores de silte Em geral apresenta relação silteargila inferior a 07 nos solos de textura média e inferior a 06 nos solos de tex tura argilosa ou muito argilosa na maioria dos subhorizontes B exclusive BC até a profundidade de 200 cm ou 300 cm se o horizonte A exceder 150 cm de espessura A relação silteargila pode não ser atendida quando o solo se origina de sedimentos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 58 ou de materiais em que o teor de silte elevado não reflete a presença de minerais primários intemperizáveis O horizonte B latossólico pode apresentar no máximo cerosidade pouca e fraca Pode conter mais argila do que o horizonte sobrejacente porém o incremen to da fração argila com o aumento da profundidade é pequeno de maneira que comparações feitas a intervalos de 30 cm ou menos entre os horizontes A e B ou dentro da seção de controle para cálculo da relação textural apresentam valores menores que aqueles necessários para caracterizar um horizonte B textural Alguns horizontes B latossólicos apresentam valores de pH determinados em solução de KCl 1 mol L1 mais elevados que os determinados em H2O evidenciando saldo de cargas positivas características condizentes com estádio de intemperiza ção muito avançado A capacidade de troca de cátions no horizonte B latossólico deve ser menor que 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono A relação molecular SiO2Al2O3 Ki no horizonte B latossólico é menor que 22 sendo normalmente inferior a 20 O horizonte B latossólico apresenta diferenciação pouco nítida entre os seus subhorizontes com transição de maneira geral difusa O limite superior do horizonte B latossólico em alguns casos é difícil de ser identificado no campo por apresentar muito pouco contraste de transição com o horizonte que o precede verificandose nitidez de contraste quase que somente de cor e de estrutura entre a parte inferior do horizonte A e o horizonte B latossólico A estrutura neste horizonte pode ser fortemente desenvolvida quando os elementos de estrutura forem granulares de tamanho muito pequeno e pequeno ou fraca e mais raramente de desenvolvimento moderado quando se tratar de es trutura em blocos subangulares A consistência do material do horizonte B quando seco varia de macia a muito dura e de firme a muito friável quando úmido Admitemse variações de estrutura e consistência critérios ainda em fase de validação para os horizontes B latossólicos com caráter retrátil5 Usualmente o horizonte B latossólico apresenta alto grau de floculação nos subhorizontes mais afastados da superfície e com menor teor de matéria orgâni 5 O horizonte B latossólico com caráter retrátil deve atender aos seguintes requisitos a A estrutura observada no solo quando úmido se for do tipo blocos possui grau de desenvolvimento inferior a moderado Blocos angulares se ocorrerem são poucos e a estrutura prismática se presente é fraca b A consistência do solo quando úmido não pode ser firme muito firme ou extremamente firme e quando seco é muito dura ou extremamente dura Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 59 ca o que evidencia a pouca mobilidade das argilas e a alta resistência à dispersão Muitos solos de textura média principalmente aqueles com mais baixos teores de argila e os muito intemperizados com saldo de cargas positivas podem não apre sentar alto grau de floculação Em síntese o horizonte B latossólico é um horizonte subsuperficial que não apresenta características diagnósticas de horizontes glei B textural B nítico e plín tico encontrase presente abaixo de qualquer horizonte diagnóstico superficial ex ceto o hístico e deve atender a todas as características abaixo relacionadas a Estrutura fraca moderada ou forte muito pequena ou pequena granular ou em blocos subangulares de grau fraco ou moderado b Espessura mínima de 50 cm c Menos de 5 do volume que mostre estrutura da rocha original como es tratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semiintemperizada ou não intemperizada d Textura francoarenosa ou mais fina e Relação molecular SiO2Al2O3 Ki6 igual ou inferior a 22 sendo normal mente menor que 20 f Menos de 4 de minerais primários alteráveis menos resistentes ao in temperismo ou menos de 6 de muscovita na fração areia porém referi dos à TFSA podendo conter na fração menor que 005 mm silte argila não mais que traços de argilominerais do grupo das esmectitas e somente pequenas quantidades de ilitas ou de argilominerais interestratificados g Capacidade de troca de cátions menor que 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono h Cerosidade se presente no máximo pouca e fraca Este critério corresponde em parte ao oxic horizon Estados Unidos 1975 1999 Horizonte B incipiente Tratase de horizonte subsuperficial subjacente ao A Ap ou AB que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado porém suficiente para o de 6 Para solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 a relação molecular SiO2Al2O3 Ki pode ser determinada na fração argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 60 senvolvimento de cor ou de unidades estruturais e no qual mais da metade do vo lume de todos os subhorizontes não deve consistir em estrutura da rocha original O horizonte B incipiente deve ter no mínimo 10 cm de espessura e apresen tar todas as seguintes características a Não satisfazer aos requisitos estabelecidos para caracterizar um horizon te B textural B nítico B espódico B plânico e B latossólico além de não apresentar cimentação endurecimento duripã e horizonte petrocálcico ou consistência quebradiça quando úmido fragipã ademais não apre senta quantidade de plintita requerida para horizonte plíntico e nem ex pressiva evidência de redução distintiva de horizonte glei b Apresentar dominância de cores brunadas amareladas e avermelhadas com ou sem mosqueados ou cores acinzentadas com mosqueados resul tantes da segregação de óxidos de ferro c Apresentar textura francoarenosa ou mais fina d Apresentar desenvolvimento de unidades estruturais no solo agregados ou peds e ausência da estrutura da rocha original em 50 ou mais do seu volume e e Apresentar desenvolvimento pedogenético evidenciado por uma ou mais das seguintes condições 1 Teor de argila mais elevado ou cromas mais fortes ou matiz mais ver melho do que o horizonte subjacente conteúdo de argila menor igual ou pouco maior que o do horizonte A neste último caso não satisfa zendo aos requisitos de um horizonte B textural 2 Remoção de carbonatos refletida particularmente pelo menor conteú do de carbonato em relação ao horizonte de acumulação de carbona tos subjacente ou pela ausência de fragmentos revestidos por calcário caso o horizonte de acumulação subjacente apresente fragmentos co bertos por calcário apenas na parte basal ou pela presença de alguns fragmentos parcialmente livres de revestimento se todos os fragmen tos grosseiros do horizonte subjacente encontraremse completamen te revestidos por carbonato O horizonte B incipiente pode apresentar características morfológicas seme lhantes às de um horizonte B latossólico diferindo deste por apresentar um ou mais dos seguintes requisitos Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 61 a Capacidade de troca de cátions sem correção para carbono de 17 cmolc kg1 de argila ou maior b 4 ou mais de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intem perismo ou 6 ou mais de muscovita determinados na fração areia po rém referidos à TFSA c Relação molecular SiO2Al2O3 Ki7 maior que 22 d Espessura menor que 50 cm e e 5 ou mais do volume do horizonte com estrutura da rocha original como estratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semi ou não intemperizada Quando um mesmo horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para ser identificado como B incipiente e vértico será conferida precedência diag nóstica ao horizonte vértico para fins taxonômicos No caso de muitos solos abaixo de horizonte diagnóstico B textural B espó dico B latossólico ou horizonte plíntico ou glei que coincidam com horizonte B pode haver um horizonte de transição para o C no qual houve intemperização e altera ção comparáveis àquelas do horizonte B incipiente porém o citado horizonte tran sicional não é considerado um horizonte B incipiente em razão de sua posição em sequência a um horizonte de maior expressão de desenvolvimento pedogenético Este critério corresponde em parte ao cambic horizon conforme Estados Unidos 1999 2014 Horizonte B nítico É um horizonte mineral subsuperficial não hidromórfico de textura argilosa ou muito argilosa sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsu perficial ou com pequeno incremento traduzido em relação textural BA sempre igual ou inferior a 15 Apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumínico A estrutura de grau de desenvolvimento moderado ou forte é em blocos subangulares eou angulares ou prismática normalmente composta de blocos Apresenta cerosidade em quantidade e grau de desenvolvimento no mínimo co mum e moderado O horizonte B nítico apresenta transição gradual ou difusa entre os seus subhorizontes e pode ser encontrado à superfície se o solo foi erodido 7 Para solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 a relação molecular SiO2Al2O3 Ki pode ser determinada na fração argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 62 Para ser identificado como B nítico o horizonte deve atender aos seguintes requisitos a Espessura de 30 cm ou mais a não ser que o solo apresente contato lítico ou lítico fragmentário nos primeiros 50 cm a partir da superfície quando deve ter 15 cm ou mais de espessura b Textura argilosa ou muito argilosa c Estrutura em blocos ou prismática de grau de desenvolvimento moderado ou forte associada à cerosidade em quantidade no mínimo comum e com grau forte ou moderado e d Argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com o ca ráter alumínico Admitemse variações de estrutura consistência e cerosidade critérios ain da em fase de validação para os horizontes níticos com caráter retrátil os quais devem atender aos seguintes requisitos a A estrutura observada no solo se for do tipo em blocos subangulares ou angulares possui grau de desenvolvimento moderado ou forte se for prismática deve ter grau moderado ou forte que se individualiza em blo cos também de grau moderado ou forte b A consistência do solo quando úmido é no mínimo firme e quando seco é muito dura ou extremamente dura e c A existência de cerosidade em grau fraco e quantidade pouca eou super fícies de compressão foscas eou brilhantes é admitida Nota Os horizontes B textural e B nítico não são mutuamente excludentes A distin ção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos é feita pelos teo res de argila pelo gradiente textural pela manifestação da cerosidade e pela variação de cor em profundidade no perfil de solo policromia conforme critérios constantes na definição de Nitossolos Horizonte B espódico É um horizonte mineral subsuperficial com espessura mínima de 25 cm ex cetuando o horizonte plácico cuja espessura mínima é de 05 cm que apresenta acumulação iluvial de matéria orgânica humificada combinada com alumínio po dendo ou não conter ferro O alumínio está sempre presente nos horizontes espódi cos e deve ser essencial à sua formação Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 63 Ocorre normalmente sob qualquer tipo de horizonte A ou sob um horizonte E álbico ou não que pode ser precedido de horizonte A ou horizonte hístico É possível que o horizonte B espódico ocorra na superfície se o solo foi trun cado ou se houve mistura da parte superficial do solo pelo uso agrícola De um modo geral o horizonte B espódico não apresenta organização es trutural definida exibindo tipos de estrutura na forma de grãos simples ou maciça podendo eventualmente ocorrer outros tipos de estrutura com fraco grau de de senvolvimento No horizonte B espódico são comuns partículas de areia e silte total ou parcialmente revestidas com uma fina película de material iluvial ou o preenchi mento completo ou quase completo do espaço poroso com esse material Em função dos compostos iluviais dominantes e do grau de cimentação po dem ser identificados os seguintes tipos de horizonte B espódico os quais podem ser encontrados isolados ou associados em um perfil de solo Bs usualmente apresenta cores vivas de croma alto É caracterizado pela acumulação iluviação de material amorfo principalmente alumínio e fer ro combinados com baixos conteúdos de matéria orgânica iluvial exceto por padrões descontínuos na transição entre o horizonte A ou E e o B es pódico Suas cores geralmente estão centradas nos matizes 5YR 75YR ou 10YR com valor 4 ou 5 no máximo 6 e croma variando de 4 a 8 Bhs é identificado pelo acúmulo expressivo de matéria orgânica iluvial combinada com compostos de alumínio e ferro que podem estar distribu ídos em faixas ou como mosqueados aglomerados ou estrias formando padrões heterogêneos no horizonte Horizontes Bhs contêm quantida des significativas de ferro e alumínio extraíveis por oxalato Feo e Alo Entretanto os limites ainda precisam ser estabelecidos para solos brasilei ros Em geral os horizontes identificados como Bhs têm matizes variando de 25YR a 10YR valorcroma de 34 36 43 ou 44 Bh é caracterizado pelo acúmulo iluvial de complexos matéria orgânica alumínio com pouca ou nenhuma evidência de ferro O horizonte é rela tivamente uniforme lateralmente Dominam nos horizontes identificados como Bh cores escuras com valor 4 e croma 3 Ortstein o horizonte B espódico também pode se apresentar sob a for ma consolidada denominada ortstein Bsm Bhsm ou Bhm De espessura mínima de 25 cm apresentase contínuo ou praticamente contínuo for temente cimentado geralmente por complexos organometálicos A con Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 64 sistência muito firme ou extremamente firme é geralmente independente do teor de umidade do solo Combinações dos horizontes acima podem ocorrer ao longo do perfil como BhBhs BhBs ou BhBsBsm etc com variações de transição espessura pa drões de cor e outros atributos morfológicos Plácico8 outro horizonte que pode ocorrer associado ou como variação do B espódico é o plácico Constitui um horizonte fino de cor preta a ver melhoescura que é aparentemente cimentado por ferro ou ferro e man ganês e matéria orgânica Raramente é paralelo à superfície do terreno Em geral apresentase com forma ondulada e convola muda de direção em poucos centímetros Este horizonte constitui um impedimento à passagem da água e ao desenvol vimento das raízes das plantas Existem poucos registros da ocorrência deste hori zonte e portanto da variabilidade de atributos tais como espessura e constituição Em vista do conhecimento atual o horizonte plácico deve atender aos seguintes requisitos a É cimentado ou endurecido por ferro ou ferro e matéria orgânica acom panhados ou não de outros agentes cimentantes b É contínuo lateralmente exceto por fendas verticais espaçadas de pelo menos 10 cm através das quais pode haver penetração do sistema radi cular e c Tem espessura mínima de 05 cm e máxima inferior a 25 cm Quando não está associado a horizontes espódicos e Espodossolos horizontes B incipientes de Cambissolos por exemplo não há exigência de espessura máxima O horizonte plácico diferenciase do ortstein somente pela espessura Quando presente em Espodossolos sua espessura é inferior a 25 cm enquanto o ortstein apresenta espessura igual ou superior a esse valor Em síntese o horizonte B espódico é aquele que tem espessura mínima va riável dependendo do seu tipo com acumulação iluvial de compostos organome tálicos notandose que o alumínio está sempre presente podendo ou não conter ferro e apresenta uma ou mais das seguintes características 8 Do grego plax pedra chata significando um fino horizonte cimentado Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 65 a Um horizonte E álbico ou não sobrejacente e cores úmidas de acordo com um dos itens a seguir 1 Matiz 5YR ou mais vermelho 2 Matiz 75YR com valor 5 ou menor e croma 4 ou menor 3 Matiz 10YR com valor e croma 3 ou menor 4 Cores neutras com valor 3 ou menor N 3 b Uma das cores do item anterior ou matiz 75YR com valor 5 ou menor e croma 5 ou 6 ou matiz 10YR com valor 5 ou menor e croma menor que 6 e apresentando uma ou mais das seguintes características 1 Cimentação por matéria orgânica e alumínio com ou sem ferro em 50 ou mais do horizonte e consistência firme ou muito firme nas par tes cimentadas 2 Quando de textura arenosa ou média os grãos de areia apresentam re vestimentos fendilhados de matéria orgânica e alumínio podendo ou não conter ferro 3 Porcentagem de alumínio mais metade da porcentagem de ferro de terminados pelo oxalato de amônio com valor 050 ou maior sendo este valor pelo menos o dobro do encontrado no horizonte sobrejacen te seja A ou E c Qualquer cor se o horizonte é continuamente cimentado por uma com binação de matéria orgânica e alumínio com ou sem ferro ortstein apresentando consistência muito firme ou extremamente firme quando úmido Esses critérios são derivados de IUSS Working Group WRB 2015 Isbell 1996 e Estados Unidos 1999 Horizonte B plânico É um tipo especial de horizonte B textural com ou sem caráter sódico sub jacente a horizontes A ou E apresentando mudança textural abrupta ou transição abrupta associada à relação textural com valor dentro do especificado para o ho rizonte B textural Capítulo 2 p 56 subitem h porém calculado entre o primeiro subhorizonte B e o horizonte imediatamente acima A ou E Apresenta estrutura prismática colunar ou em blocos angulares e subangu lares grandes ou médios e às vezes estrutura maciça permeabilidade lenta ou mui Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 66 to lenta e cores acinzentadas ou escurecidas podendo ou não possuir cores neu tras de redução com ou sem mosqueados Este horizonte geralmente é adensado e apresenta elevados teores de argila dispersa em água podendo ser responsável pela formação de lençol dágua suspenso e de existência temporária As cores do horizonte plânico refletem a sua baixa permeabilidade e devem atender a pelo menos um dos seguintes requisitos a Cor da matriz com ou sem mosqueado 1 Matiz 10YR ou mais amarelo cromas 3 ou excepcionalmente 4 ou 2 Matizes 75YR ou 5YR cromas 2 b Coloração variegada com pelo menos uma cor apresentando matiz e cro ma conforme especificado no item a Jacomine et al 1975a p 241 perfil 45 ou c Solos com matiz 10YR ou mais amarelo cromas 4 combinado com mos queado de croma conforme especificado no item a Jacomine et al 1975a p 312 perfil 50 Para fins taxonômicos o horizonte B plânico tem precedência diagnóstica so bre os horizontes glei e B textural e perde em precedência para o horizonte plíntico exceto para B plânico conjugado com caráter sódico Horizonte E álbico É um horizonte mineral comumente subsuperficial no qual a remoção ou se gregação de material coloidal mineral e orgânico progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é determinada principalmente pela cor das partículas primárias de areia e silte e não por revestimento nessas partículas O horizonte E álbico deve apresentar no mínimo 10 cm de espessura e cores que atendam a uma das seguintes exigências a Valor no solo úmido maior ou igual a 6 e croma no solo úmido menor ou igual a 3 ou b Valor no solo seco maior ou igual a 7 e croma no solo úmido menor ou igual a 3 ou c Valor no solo úmido maior ou igual a 4 valor no solo seco maior ou igual a 5 e croma no solo úmido menor ou igual a 2 ou d Valor no solo úmido maior ou igual a 3 valor no solo seco maior ou igual a 6 e croma no solo úmido menor ou igual a 2 Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 67 Excluemse de E álbico horizontes cuja cor clara seja decorrente de calcário finamente dividido que age como pigmento branco bem como camadas arenosas horizonte C que satisfazem aos critérios de cor mas nas quais não se pode carac terizar um processo pedogenético que leve à remoção de materiais do solo O horizonte E álbico usualmente precede um horizonte B espódico B textu ral B plânico horizonte plíntico horizonte glei fragipã ou uma camada impermeá vel que restrinja a percolação da água Mais raramente pode estar na superfície por truncamento do solo Este critério é derivado de albic horizon segundo FAO 1974 e Estados Unidos 1994 1999 2014 Horizonte plíntico Caracterizase pela presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15 por volume e espessura de pelo menos 15 cm É um horizonte mineral B eou C que apresenta um arranjo de cores verme lhas e acinzentadas ou brancas com ou sem cores amareladas ou brunadas forman do um padrão reticulado poligonal ou laminar A coloração é usualmente variegada com predominância de cores avermelhadas brunoamareladas amarelobrunadas acinzentadas e esbranquiçadas menos frequentemente amareloclaras Muitos horizontes plínticos possuem matriz acinzentada ou esbranquiçada com mosquea dos abundantes de cores vermelha vermelhoamarelada e vermelhoescura ocor rendo também mosqueados com tonalidade amarelada As cores claras que podem representar a matriz do horizonte possuem ma tiz e croma conforme especificações que se seguem a Matizes de 25Y a 5Y ou b Matizes de 10YR a 75YR com cromas baixos usualmente até 4 podendo atingir 6 quando se tratar de matiz 10YR As cores avermelhadas brunadas amareladas e esbranquiçadas que nor malmente representam os mosqueados do horizonte e os variegados apresentam matiz e croma conforme especificações que se seguem a Matizes de 10R a 75YR com cromas altos usualmente acima de 4 ou b Matiz 10YR com cromas muito altos normalmente maiores que 6 ou c Matizes de 25Y a 5Y Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 68 A textura é francoarenosa ou mais fina A estrutura é variável pode ser ma ciça ou em forma de blocos fraca ou moderadamente desenvolvida ocorrendo tam bém estrutura prismática composta de blocos sobretudo nos solos com argila de atividade alta Quando seco o horizonte plíntico em geral se apresenta compacto de duro a extremamente duro quando úmido é firme ou muito firme podendo ter partes extremamente firmes quando molhado a consistência varia de ligeiramente plástica a muito plástica e de ligeiramente pegajosa a muito pegajosa O horizonte plíntico comumente apresenta argila de atividade baixa com re lação molecular Ki entre 120 e 220 Entretanto tem sido constatada também argila de atividade alta neste horizonte Anjos et al 1995 O horizonte plíntico se forma em terrenos com lençol freático alto ou que pelo menos apresente restrição temporária à percolação da água Regiões de cli ma quente e úmido com relevo de plano a suave ondulado de áreas baixas como depressões baixadas terços inferiores de encostas e áreas de surgente favorecem o desenvolvimento de horizonte plíntico por permitirem que o terreno permaneça saturado com água pelo menos durante uma parte do ano e sujeito a flutuações do lençol freático A presença de concreções e nódulos de ferro imediatamente acima da zona do horizonte plíntico pode ser uma comprovação de plintita no perfil evidenciando desse modo uma acentuada influência do processo de umedecimento e secagem nestas seções Este processo é acelerado quando o material é exposto em trinchei ras valas ou cortes antigos de estrada Quando um mesmo horizonte satisfizer simultaneamente aos requisitos para ser identificado como horizonte plíntico e também como horizontes B textural B latossólico B nítico B incipiente B plânico excetuandose B plânico de caráter sódico ou glei será identificado como horizonte plíntico sendo a ele conferida a precedência taxonômica sobre os demais horizontes citados Horizonte concrecionário É constituído de 50 ou mais por volume de material grosseiro com predo mínio de petroplintita do tipo nódulos ou concreções de ferro ou de ferro e alumí nio numa matriz terrosa de textura variada ou matriz de material mais grosseiro É identificado como qualquer um dos seguintes horizontes Ac Ec Bc ou Cc O horizonte concrecionário para ser diagnóstico deve apresentar no míni mo 30 cm de espessura Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 69 Quando um mesmo horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para horizonte concrecionário e para horizontes B textural B latossólico B nítico B incipiente plânico excetuando B plânico de caráter sódico glei ou qualquer tipo de horizonte A será ao horizonte concrecionário conferida precedência taxonômica Este critério é derivado de Carvalho et al 1988 FAO 1990 1994 IUSS Working Group WRB 2015 e Reunião 1979a Horizonte litoplíntico É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua Este ho rizonte pode englobar uma seção do perfil muito fraturada mas em que existe pre domínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm ou com poucas fendas que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais Para ser diagnóstico o horizonte litoplíntico deve ter uma espessura de 10 cm ou mais Este horizonte constitui um sério impedimento à penetração das raízes e ao livre fluxo da água O horizonte litoplíntico difere de um horizonte B espódico cimentado ortstein por conter pouca ou nenhuma matéria orgânica Este critério é derivado de horizonte litoplíntico conforme Smith et al 1977 Carvalho et al 1988 e FAO 1994 1998 Horizonte glei É um horizonte mineral subsuperficial ou eventualmente superficial com espessura de 15 cm ou mais caracterizado por redução de ferro e prevalência do estado reduzido no todo ou em parte devido principalmente à água estagnada como evidenciado por cores neutras ou próximas de neutras na matriz do horizon te com ou sem mosqueados de cores mais vivas Tratase de horizonte fortemente influenciado pelo lençol freático e por regime de umidade redutor virtualmente li vre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano ou pelo menos por um longo período associado à demanda de oxigênio pela atividade biológica Esse horizonte pode ser constituído por material de qualquer classe textural e suas cores são de cromas bastante baixos próximas de neutras ou realmente neu tras tornandose porém mais brunadas ou amareladas por exposição do material ao ar Quando existe estrutura com agregação as faces dos elementos estruturais apresentam cor acinzentada azulada esverdeada ou neutra como uma fase con Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 70 tínua e podem ter mosqueamento de cores mais vivas O interior dos elementos de estrutura pode ter mosqueado de contraste proeminente mas usualmente há uma trama de lineamentos ou bandas de croma baixo contornando os mosquea dos Quando há inexistência de elementos estruturais a matriz do horizonte fundo mais tipicamente apresenta croma 1 ou menor com ou sem mosqueados O horizonte sendo saturado com água periodicamente ou o solo tendo sido drenado deve apresentar algum mosqueado de croma alto e cores amarela das ou avermelhadas resultantes de segregação de ferro e precipitação na forma de óxidos Pode apresentar acumulações sob a forma de mosqueados pretos ou pretoavermelhados brandos ou semiconsolidados ou ainda de nódulos ou concre ções de manganês ou de ferro e manganês Quando presente o teor de plintita é menor que 15 O horizonte glei pode ser um horizonte C B E ou A Pode ou não ser coinci dente com aumento de teor de argila no solo mas em qualquer caso deve apre sentar evidências de expressiva redução Em síntese o horizonte glei é um horizonte mineral com espessura mínima de 15 cm com menos de 15 de plintita e é saturado com água por influência do lençol freático durante algum período ou o ano todo a não ser que tenha sido artifi cialmente drenado apresentando evidências de processos de redução com ou sem segregação de ferro caracterizadas por um ou mais dos seguintes requisitos a Dominância de cores em solo úmido nas faces dos elementos da estrutu ra ou na matriz fundo do horizonte quando sem elementos estruturais de acordo com um dos seguintes itens 1 Cores neutras N 1 a N 8 ou mais azul que 10Y ou 2 Para matizes mais vermelhos que 5YR e valores maiores ou iguais a 4 os cromas devem ser iguais ou menores que 1 ou 3 Para matizes 5YR ou mais amarelos e valores maiores ou iguais a 4 os cromas devem ser menores ou iguais a 2 admitindose para solos de matiz dominante 10YR ou mais amarelo croma 3 que deverá diminuir no horizonte subjacente ou 4 Para todos os matizes e quaisquer valores os cromas podem ser meno res ou iguais a 2 desde que ocorram mosqueados de redução b Coloração variegada com pelo menos uma das cores de acordo com um dos itens anteriores ou Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 71 c Presença de ferro reduzido indicada em testes realizados no campo pela cor desenvolvida mediante aplicação de indicadores químicos como a cor azulescura desenvolvida pelo ferricianeto de potássio a 1 em solução aquosa ou a cor vermelha intensa desenvolvida pelo alfa alfa dipiridil Childs 1981 Em qualquer dos casos as cores de matiz neutro azulado esverdeado ou de croma 3 ou menos variam no seu matiz com a secagem9 por exposição do material ao ar Quando um horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para ser identificado como horizonte glei e também como horizonte diagnóstico sulfúrico B incipiente B textural B nítico ou B latossólico será identificado como horizonte glei atribuindose à condição de gleização importância decisiva para identificação de horizonte diagnóstico em relação aos demais atributos que ocorrem simultane amente no horizonte Nos demais casos de coincidência o horizonte glei não terá precedência taxonômica Este critério é derivado de G horizon conforme Estados Unidos 1951 parcialmente de hydromorphic properties FAO 1974 de gleyic properties IUSS Working Group WRB 2015 e de cambic horizon Estados Unidos 1975 1999 IUSS Working Group WRB 2015 Horizonte cálcico É formado pela acumulação de carbonato de cálcio normalmente no hori zonte C mas pode ocorrer no horizonte B ou A O horizonte cálcico apresenta espessura de 15 cm ou mais é enriquecido com carbonato de cálcio secundário e contém 150 g kg1 ou mais de carbonato de cálcio equivalente tendo no mínimo 50 g kg1 a mais de carbonato que o horizonte ou a camada subjacente Este último requisito é expresso em volume se o carbona to secundário do horizonte cálcico ocorre como cascalhos como concreções ou na forma pulverulenta Se tal horizonte cálcico está sobre mármore marga ou outros materiais altamente calcíticos 400 g kg1 ou mais de carbonato de cálcio equivalen te a porcentagem de carbonatos não necessita decrescer em profundidade Este critério está conforme calcic horizon Estados Unidos 1975 1999 9 Modificações da cor são comumente perceptíveis em alguns minutos após expor o torrão úmido à secagem partin doo e comparando a cor da superfície externa seca com a da parte interna úmida Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 72 Horizonte petrocálcico Com o enriquecimento em carbonatos o horizonte cálcico tende progressi vamente a se tornar obturado com carbonatos e cimentado formando horizonte contínuo endurecido e maciço que passa a ser reconhecido como horizonte petro cálcico Nos estádios iniciais do horizonte cálcico este tem carbonatos de consistên cia macia disseminados na matriz do solo ou acumulados em concreções endureci das ou ambos O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo de calcificação É um horizonte contínuo resultante da consolidação e cimentação de um horizonte cálcico por carbonato de cálcio ou em alguns locais por carbonato de magnésio Pode haver presença acessória de sílica O horizonte é continuamente cimentado em todo o perfil a tal ponto que fragmentos secos imersos em água não fraturam nem desprendem pedaços Quando seco não permite a penetração da pá ou do trado É maciço ou de estrutura laminar muito duro ou extremamente duro quando seco e muito firme ou extremamente firme quando úmido Os poros não capilares estão obstruídos e o horizonte não permite a penetração das raízes a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais A espessura mínima é superior a 10 cm exceto no caso de horizonte laminar sobre rocha conso lidada que será considerado um horizonte petrocálcico se tiver espessura igual ou superior a 10 cm Este critério está conforme petrocalcic horizon Estados Unidos 1994 Horizonte sulfúrico Tem 15 cm ou mais de espessura e é composto de material mineral ou or gânico cujo valor de pH medido em água 125 soloágua é de 35 ou menor evi denciando a presença do ácido sulfúrico Além disso deve possuir uma ou mais das seguintes características a Concentração de jarosita ou b Materiais sulfídricos imediatamente subjacentes ao horizonte ou c 005 ou mais de sulfato solúvel em água Não é especificada a cor da jarosita que pode ter croma 3 ou maior nem é requerida necessariamente a sua presença Horizontes sulfúricos sem jarosita são encontrados em materiais com alto teor de matéria orgânica ou em materiais mine rais de um tempo geológico anterior e atualmente expostos à superfície Um horizonte sulfúrico formase pela oxidação de materiais minerais ou or gânicos ricos em sulfetos como resultado da drenagem mais comumente artificial Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 73 Tal horizonte apresenta condições de acidez altamente tóxicas para a maioria das plantas Também pode formarse em locais onde materiais sulfídricos tenham sido expostos como resultado da mineração de superfície construção de estradas dra gagem ou outras operações de movimento de terra Este critério é derivado de Estados Unidos 1994 1999 2014 e Bissani et al 1995 Horizonte vértico É um horizonte mineral subsuperficial que devido à expansão e contração das argilas apresenta feições pedológicas típicas que são as superfícies de fricção slickensides em quantidade no mínimo comum eou unidades estruturais cunei formes eou paralelepipédicas Santos et al 2015 cujo eixo longitudinal está incli nado a 10 ou mais em relação ao plano horizontal e fendas em algum período mais seco do ano com pelo menos 1 cm de largura A sua textura mais frequentemente varia de argilosa a muito argilosa admitindose na faixa de textura média um mí nimo de 300 g kg1 de argila É muito duro ou extremamente duro quando seco e plástico a muito plástico e pegajoso a muito pegajoso quando molhado O horizonte vértico pode coincidir com horizontes AC B Bi ou Bt ou C e apresentar cores escu ras acinzentadas amareladas ou avermelhadas Para ser diagnóstico este horizon te deve apresentar uma espessura mínima de 20 cm Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser 006 ou maior ou a expansibilidade linear deve ser de 6 cm ou mais O horizonte vértico tem precedência diagnóstica sobre os horizontes B inci piente B nítico e glei Fragipã É um horizonte mineral subsuperficial endurecido quando seco contínuo ou presente em 50 ou mais do volume de outro horizonte normalmente de textura média Pode estar subjacente a um horizonte B espódico B textural ou horizonte álbico Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo a densidade do solo é maior que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando seco tendo então consistência dura muito dura ou extremamente dura Quando úmido o fragipã tem uma quebradicidade de fraca a moderada e seus elementos estruturais ou fragmentos apresentam tendências a romperem se subitamente quando sob pressão em vez de sofrerem uma deformação lenta Quando imerso em água um fragmento seco tornase menos resistente podendo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 74 desenvolver fraturas com ou sem desprendimento de pedaços e se esboroa em curto espaço de tempo aproximadamente 2 horas O fragipã é usualmente mosqueado e pouco ou muito pouco permeável à água Quando é de textura média ou argilosa o fragipã normalmente apresenta partes esbranquiçadas ambiente de redução em torno de poliedros ou prismas os quais se distanciam de 10 cm ou mais no sentido horizontal formando um arranjo poligonal grosseiro O fragipã dificulta ou impede a penetração das raízes e da água no horizonte em que ocorre Este critério é derivado de fragipan Estados Unidos 1951 1975 1999 2014 Duripã É um horizonte mineral subsuperficial cimentado contínuo ou presente em 50 ou mais do volume de outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de cálcio Como resultado disto os duripãs variam de aparência porém todos quando úmidos apresentam consistência muito firme ou extremamente firme e são sempre quebradiços mes mo após prolongado umedecimento É um horizonte no qual a A cimentação é suficientemente forte de modo que fragmentos secos não se esboroam mesmo durante prolongado período de umedecimento b Revestimentos de sílica presentes em alguns poros e em algumas faces estruturais são insolúveis em solução de HCl 1 mol L1 mesmo durante prolongado tempo de saturação mas são solúveis em solução concentra da e aquecida de KOH ou com adição alternada de ácido e álcali c A cimentação não é destruída em mais da metade de qualquer capeamen to laminar que possa estar presente ou em algum outro horizonte contí nuo ou imbricado quando o material de solo é saturado com ácido mas é completamente destruída pela solução concentrada e aquecida de KOH por tratamento único ou alternado com ácido d As raízes e a água não penetram na parte cimentada a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais Este critério corresponde à parte de conceito de indurated pans segundo Estados Unidos 1951 1994 Níveis categóricos do sistema Nomenclatura das classes Bases e critérios Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema O nível categórico de um sistema de classificação de solos é um conjunto de classes definidas segundo atributos diagnósticos em um mesmo nível de generaliza ção ou abstração e inclui todos os solos que satisfizerem a essa definição As carac terísticas usadas para a definição de um nível categórico devem ser propriedades dos solos que possam ser identificadas no campo ou que possam ser inferidas de outras propriedades que são reconhecidas no campo ou a partir de conhecimen tos da Ciência do Solo e de outras disciplinas correlatas As características diferen ciais para os níveis categóricos mais elevados da classificação de solos devem ser propriedades que resultam diretamente dos processos de gênese do solo ou que afetam diretamente sua gênese porque estas propriedades apresentam um maior número de características acessórias Os níveis categóricos adotados no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS são seis 1º nível categórico ordens 2º nível categórico subordens 3º ní vel categórico grandes grupos 4º nível categórico subgrupos 5º nível categórico famílias e o 6º nível categórico séries este último ainda carecendo de definição de conceitos Classes do 1º nível categórico ordens No caso das ordens em algumas classes do SiBCS estão agrupados solos que na classificação anterior constituíam classes individualizadas nos levantamentos de solos no País É o caso da ordem dos Neossolos a qual agrupa os solos antes cha mados de Regossolos Solos Litólicos Litossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas As diversas classes no 1º nível categórico são separadas pela presença ou ausência de determinados atributos horizontes diagnósticos ou propriedades que Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 76 são passíveis de serem identificadas no campo mostrando diferenças no tipo e grau de desenvolvimento dos processos que atuaram na formação do solo Assim a se paração das classes no 1º nível categórico teve como base os sinais deixados no solo pela atuação de um conjunto de processos que foram considerados os dominan tes no seu desenvolvimento Ressaltese que a ausência dessas características no solo também foi empregada como critério para separação de classes neste 1º nível categórico Os atributos diagnósticos que refletem a natureza do meio ambiente e os efeitos sinais dos processos de formação do solo dominantes na sua gênese são os que devem ter maior peso para o 1º nível categórico pois têm o maior número de características acessórias No caso específico dos Organossolos os atributos diagnósticos tiveram por objetivo diferenciálos dos solos constituídos por material mineral Assim as pro priedades a serem utilizadas devem contribuir para a Diferenciálos dos solos minerais b Indicar seu potencial de modificação quando drenados eou cultivados c Prever ou identificar a qualidade do substrato mineral eou resíduo mineral d Selecionar características diferenciais que mudem pouco ou mudem mui to lentamente com o uso e manejo além de permitir a predição do seu comportamento e do potencial agrícola diferenciais com grande número de características acessórias Classes do 2º nível categórico subordens Estas classes são separadas por atributos diagnósticos diferenciais que a Refletem a atuação de outros processos de formação de solo que agiram conjuntamente ou afetaram os processos dominantes cujos atributos diagnósticos já foram utilizados para separar os solos no 1º nível categó rico ou b Envolvem aqueles resultantes da gênese do solo extremamente impor tantes para o desenvolvimento das plantas eou para usos não agrícolas e que têm grande número de propriedades acessórias Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 77 Classes do 3º nível categórico grandes grupos Essas classes são separadas por uma ou mais das seguintes características a Tipo e arranjo dos horizontes b Atividade da fração argila condição de saturação do complexo sortivo por bases por alumínio ou por sódio eou presença de sais solúveis c Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvi mento das raízes e afetam o livre movimento da água no solo Classes do 4º nível categórico subgrupos Essas classes são separadas conforme os seguintes conceitos adaptados de Estados Unidos 1999 a Típicos Não são necessariamente os de ocorrência mais extensiva nem representam o conceito central do grande grupo ao qual pertencem Em algumas classes os subgrupos típicos simplesmente representam os solos que não têm as características definidas para os subgrupos anteriores na chave taxonômica b Intermediários ou transicionais para outras ordens subordens ou mes mo grandes grupos As propriedades podem ser resultantes de processos que levam um dado solo a se desenvolver a partir ou na direção de outra classe de solo ou ainda que têm propriedades intermediárias para ou tras classes Entre as propriedades usadas para definir os intermediários estão ocorrência de outros horizontes diagnósticos além daqueles que definem a classe no nível taxonômico anterior sobrepostos ou abaixo do horizonte diagnóstico principal p ex vertissólicos gleissólicos etc ou ainda características diagnósticas associadas a outra classe em expressão inferior à necessária para definir o horizonte diagnóstico p ex plintossó licos tiônicos c Extraordinários Esses subgrupos têm algumas propriedades que não são representativas do grande grupo mas não indicam transição para outra classe p ex abrúpticos antrópicos lépticos O ordenamento das classes de 4º nível categórico baseouse no grau de im portância do qualificativo de subgrupo conforme a relação mostrada na Tabela 1 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 78 Tabela 1 Ordenamento das classes do 4º nível categórico Classes Classes 1 fragmentários 25 retráticos 2 líticos 26 vertissólicos 3 leptofragmentários 27 luvissólicos 4 lépticos 28 gleissólicos 5 saprolíticos 29 petroplínticos 6 tiônicos 30 plintossólicos 7 carbonáticos 31 espodossólicos 8 sódicos 32 planossólicos 9 sálicos 33 nitossólicos 10 salinos 34 argissólicos 11 hipocarbonáticos 35 latossólicos 12 solódicos 36 cambissólicos 13 êutricos 37 neofluvissólicos 14 psamíticos 38 organossólicos 15 espessarênicos 39 chernossólicos 16 arênicos 40 epirredóxicos 17 êndicos 41 endorredóxicos 18 espessos 42 rúbricos 19 mésicos 43 sômbricos 20 térricos 44 antrópicos 21 abrúpticos 45 espessohúmicos 22 dúricos 46 húmicos 23 plácicos 47 típicos 24 fragipânicos É permitido ao classificador fazer possíveis combinações para o quarto nível desde que não ultrapasse três qualificativos de subgrupos os quais devem ser orde nados conforme indicado na Tabela 1 Por exemplo Argissolo Vermelho Eutrófico solódico abrúptico plintossólico ver Capítulo 5 p 133 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 79 Classes do 5º nível categórico famílias A subdivisão das classes de 5º nível categórico do SiBCS foi realizada com base em características e propriedades morfológicas físicas químicas e mineralógi cas importantes para uso e manejo dos solos Os critérios recomendados devem ser testados nas distintas classes de solos verificando metodologias apropriadas e respostas em termos de importâncias agro nômica geotécnica e para fins diversos Esse é um campo que deve ser estimulado nas ações de pesquisas nas instituições diversas Neste nível agregamse as informações de caráter pragmático compreen dendo características diferenciais para distinção de grupamentos mais homogêneos de solos Muitos qualificativos de 5º nível categórico são utilizados em praticamente todos os níveis de detalhamento realizados no País Rios 2006 como por exem plo tipos de horizonte A e grupamentos texturais Classes do 6º nível categórico séries O 6º nível categórico está em discussão e deverá ser o mais homogêneo do sistema É o nível que permite melhor interpretação dos levantamentos de solos para diversos fins A definição de classes neste nível deverá ter por base características dire tamente relacionadas com o crescimento de plantas principalmente no que con cerne ao desenvolvimento do sistema radicular às relações soloáguaplanta e às propriedades importantes nas interpretações para fins de engenharia geotecnia e planejamento ambiental Nomenclatura das classes No primeiro nível categórico ordem os nomes das 13 classes são formados pela associação de um elemento formativo com a terminação ssolos São apre sentados na Tabela 2 os nomes das classes em ordem alfabética seus respectivos elementos formativos e os seus significados Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 80 Tabela 2 Elementos formativos e significados dos nomes das classes Classes Elementos formativos Termos de conotação e de memorização ARGISSOLO ARGI Do latim argilla argila conotativo de solos com processo de acumulação de argila CAMBISSOLO CAMBI Do latim cambiare trocar mudar conotativo de solos em formação transformação Horizonte B incipiente CHERNOSSOLO CHERNO Do russo chorniy preto conotativo de solos ri cos em matéria orgânica com coloração escura ESPODOSSOLO ESPODO Do grego spodos cinza vegetal conotativo de solos com horizonte de acumulação iluvial de matéria orgânica associada à presença de alumínio Horizonte B espódico GLEISSOLO GLEI Do russo gley massa do solo pastosa conotativo de excesso de água Horizonte glei LATOSSOLO LATO Do latim lat tijolo conotativo de solos muito intemperizados Horizonte B latossólico LUVISSOLO LUVI Do latim luere lavar conotativo de translocação de argila Horizonte B textural com alta saturação por bases e Ta NEOSSOLO NEO Do grego neo novo conotativo de solos com pouco desenvolvimento pedogenético NITOSSOLO NITO Do latim nitidus brilhante conotativo de superfícies brilhantes nas unidades estruturais Horizonte B nítico ORGANOSSOLO ORGANO Do latim organicus pertinente ou próprio dos compostos de carbono conotativo de solos com maior expressão da constituição orgânica Horizonte H ou O PLANOSSOLO PLANO Do latim planus plano conotativo de solos desenvolvidos em planícies ou depressões com encharcamento estacional Horizonte B plânico PLINTOSSOLO PLINTO Do grego plinthos ladrilho conotativo de materiais argilosos coloridos que endurecem quando expostos ao ar Horizonte plíntico VERTISSOLO VERTI Do latim vertere virar inverter conotativo de movimento de material de solo na superfície e que atinge a subsuperfície expansãocontração Horizonte vértico Classes de 1º 2º 3º e 4º níveis categóricos Em fichas de descrição morfológica de perfis de solos e nas legendas de ma pas as classes de 1º e 2º níveis categóricos devem ser escritas com todas as letras maiúsculas as classes de 3º nível categórico grandes grupos apenas com a pri meira letra maiúscula e no 4º nível categórico subgrupos os nomes devem ser escritos com todas as letras minúsculas conforme Tabela 3 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 81 Tabela 3 Nomenclatura de solos em fichas de descrição morfológica e em legendas de mapas NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos 1º e 2º níveis categóricos 3º nível categórico 4º nível categórico As classes do 3º e do 4º níveis categóricos são redigidas preferencialmente com o sufixo ico no fim do nome como no exemplo da Tabela 3 Classes do 5º nível categórico famílias Para haver uma certa coerência na nomenclatura das classes do 5º nível ca tegórico sugerese a seguinte sequência de características diferenciais cujas desig nações separadas por vírgula devem integrar a denominação da classe de solo grupamento textural subgrupamento textural distribuição de cascalhos nódulos e concreções no perfil constituição esquelética do solo tipo de horizonte A que não tenha sido utilizado em outros níveis categóricos saturação por bases saturação por alumínio álico mineralogia subgrupamento de atividade da fração argila teor de óxidos de ferro e propriedades ândicas Para a classe dos Organossolos devem ser adotados critérios especiais que privilegiem a natureza da matéria orgânica do solo O nome do solo no 5º nível categórico família é formado adicionandose ao nome de subgrupo os qualificativos pertinentes com letras minúsculas sepa rados por vírgula tal como no exemplo Latossolo Amarelo Ácrico petroplíntico textura argilosa cascalhenta endoconcrecionário A moderado gibbsíticooxídico mesoférrico Classes do 6º nível categórico séries Como o 6º nível categórico é ainda objeto de discussão não existe uma no menclatura sugerida Entretanto no Capítulo 18 são listadas algumas característi cas e propriedades que podem vir a ser empregadas na classificação dos solos neste nível Redação das classes de solos do SiBCS nas publicações nacionais e internacionais Em textos corridos de livros artigos em revistas teses dissertações tabelas e semelhantes as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos devem ser escritas em Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 82 minúsculas com as primeiras letras maiúsculas e no 4º nível categórico com todas as letras minúsculas Neossolos Flúvicos Ta Eutróficos vertissólicos por exemplo A tradução para outros idiomas dos nomes das classes não é recomendada pois se tratam de nomes próprios Se necessário deve ser feita a equivalência de classes do SiBCS para o outro sistema taxonômico acrescentando entre parênteses e após o nome da classe de solo do SiBCS a equivalência para o outro sistema O nome da classe do SiBCS terá sua grafia em itálico Exemplos Latossolos Oxisols Latossolos Ferralsols Bases e critérios As bases1 e os critérios2 envolvidos na conceituação e definição das classes ora reconhecidas são Argissolos Grupamento de solos com B textural com argila de atividade baixa ou ati vidade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico Base evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferra litização em conexão com paragênese cauliníticooxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxiAl entrecamadas na vigência de mo bilização de argila da parte mais superficial do solo com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B textu ral em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fra ção argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico Cambissolos Grupamento de solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente Base pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo com alteração do material de origem expressa pela 1 Bases ordem de considerações que governam a formação das classes Cline 1963 2 Critérios elementos pelos quais as classes são diferenciadas na aplicação do sistema aos solos Cline 1963 isto é atributos que distinguem as classes das demais de mesmo nível categórico Constituem as características diferenciais da classe Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 83 quase ausência da estrutura da rocha ou da estratificação dos sedimentos croma mais alto matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais ele vado que o dos horizontes subjacentes Critério desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a ho rizonte superficial de qualquer natureza inclusive o horizonte A cherno zêmico quando o B incipiente deverá apresentar argila de atividade baixa eou saturação por bases baixa Chernossolos Grupamento dos solos com horizonte A chernozêmico com argila de ativida de alta e saturação por bases alta com ou sem acumulação de carbonato de cálcio Base evolução não muito avançada segundo atuação expressiva de processo de bissialitização manutenção de cátions básicos divalentes principalmente cálcio conferindo alto grau de saturação dos coloides e eventual acumulação de carbonato de cálcio promovendo reação aproxi madamente neutra com enriquecimento em matéria orgânica favorecen do a complexação e floculação de coloides minerais e orgânicos Critério desenvolvimento de horizonte superficial diagnóstico A cher nozêmico seguido de horizonte C desde que seja cálcico petrocálcico ou carbonático ou conjugado com horizonte B textural ou B incipiente com ou sem horizonte cálcico ou caráter carbonático sempre com argila de atividade alta e saturação por bases alta Espodossolos Grupamento de solos com B espódico Base atuação de processo de podzolização com eluviação de materiais compostos principalmente por uma mistura de matéria orgânica humifica da e alumínio podendo ou não conter ferro e consequente acumulação iluvial desses constituintes Critério desenvolvimento de horizonte diagnóstico B espódico em sequência a horizonte E álbico ou não A ou hístico Gleissolos Grupamento de solos com expressiva gleização Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 84 Base hidromorfia expressa por forte gleização resultante de processos de intensa redução de compostos de ferro em presença de matéria or gânica com ou sem alternância de oxidação por efeito de flutuação de nível do lençol freático em condições de regime de excesso de umidade permanente ou periódico Critério preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam gleização conjugada à identificação de horizonte glei Latossolos Grupamento de solos com B latossólico Base evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização ferralitização resultando em intemperização intensa dos constituintes minerais primários e mesmo secundários menos resisten tes e concentração relativa de argilominerais resistentes eou óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio com inexpressiva mobilização ou migração de argila ferrólise gleização ou plintitização Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B latos sólico em sequência a qualquer tipo de A e quase nulo ou pouco acentu ado aumento de teor de argila de A para B Luvissolos Grupamento de solos com B textural atividade alta da fração argila e satura ção por bases alta Base evolução segundo atuação de processo de bissialitização conjuga da à produção de óxidos de ferro e à mobilização de argila da parte mais superficial com acumulações em horizonte subsuperficial Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B tex tural com alta atividade da fração argila e alta saturação por bases em sequência a horizonte A ou E Neossolos Grupamento de solos pouco evoluídos sem horizonte B diagnóstico definido Base solo em vias de formação seja pela reduzida atuação dos pro cessos pedogenéticos seja por características inerentes ao material originário Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 85 Critério insuficiência de expressão dos atributos diagnósticos que carac terizam os diversos processos de formação exígua diferenciação de hori zontes com individualização de horizonte A seguido de C ou R e predomí nio de características herdadas do material originário Nitossolos Grupamento de solos com horizonte B nítico abaixo do horizonte A Base avançada evolução pedogenética pela atuação de ferralitização com intensa hidrólise originando composição cauliníticooxídica ou virtu almente caulinítica ou com presença de argilominerais 21 com hidróxiAl entrecamadas VHE e EHE Critério desenvolvimento expressão de horizonte B nítico em sequência a qualquer tipo de horizonte A com pequeno gradiente tex tural porém apresentando estrutura em blocos subangulares ou angula res ou prismática de grau moderado ou forte com cerosidade expressiva eou caráter retrátil Organossolos Grupamento de solos orgânicos Base preponderância dos atributos dos constituintes orgânicos sobre os dos constituintes minerais Critério desenvolvimento de horizonte hístico em condições de satura ção por água permanente ou periódica ou saturados com água por ape nas poucos dias durante o período chuvoso como em ambientes de clima úmido frio e de vegetação altomontana Planossolos Grupamento de solos minerais com horizonte B plânico subjacente a qual quer tipo de horizonte A podendo ou não apresentar horizonte E álbico ou não Base desargilização vigorosa da parte mais superficial e acumulação ou concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial Critério expressão de desargilização intensa evidenciada pela nítida dife renciação entre o horizonte B plânico e os horizontes precedentes A ou E com mudança textural abrupta ou com transição abrupta conjugada com Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 86 acentuada diferença de textura do horizonte A ou E para o B Capítulo 2 p 56 subitem h restrição de permeabilidade em subsuperfície que in terfere na infiltração e no regime hídrico com evidências de processos de redução com ou sem segregação de ferro que se manifesta nos atributos de cor podendo ocorrer mobilização e sorção do cátion Na Plintossolos Grupamento de solos de expressiva plintitização com ou sem formação de petroplintita Base segregação localizada de ferro atuante como agente de cimenta ção com capacidade de consolidação acentuada Critério preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam a formação de plintita conjugadas com horizonte diag nóstico plíntico concrecionário ou litoplíntico Vertissolos Grupamento de solos com horizonte vértico Base desenvolvimento restrito pela grande capacidade de movimenta ção do material constitutivo do solo em consequência dos fenômenos de expansão e contração em geral associados à alta atividade das argilas Critério expressão e profundidade de ocorrência dos atributos resultan tes dos fenômenos de expansão e contração do material argiloso consti tutivo do solo Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens3 Argissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral que têm como características diferenciais a presença de horizonte B textural de argila 3 Designações empregadas por Cline 1949 e assim utilizadas em todo o texto Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 87 de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico O horizonte B textural Bt encontrase imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial exceto o hístico sem apresentar contudo os requisitos estabelecidos para ser enqua drado nas classes dos Luvissolos Planossolos Plintossolos ou Gleissolos Grande parte dos solos desta classe apresenta um evidente incremento no teor de argila do horizonte superficial para o horizonte B com ou sem decréscimo nos horizontes subjacentes A transição entre os horizontes A e Bt é usualmente clara abrupta ou gradual Os Argissolos são de profundidade variável desde forte a imperfeitamente drenados de cores avermelhadas ou amareladas e mais raramente brunadas ou acinzentadas A textura varia de arenosa a argilosa no horizonte A e de média a mui to argilosa no horizonte Bt sempre havendo aumento de argila daquele para este São de forte a moderadamente ácidos com saturação por bases alta ou bai xa predominantemente cauliníticos e com relação molecular Ki em geral variando de 10 a 33 Definição solos constituídos por material mineral com argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico e horizonte B textural imediatamente abaixo de horizonte A ou E e apresentando ainda os seguintes requisitos a Horizonte plíntico se presente não está acima nem é coincidente com a parte superficial do horizonte B textural b Horizonte glei se presente não está acima nem é coincidente com a parte superficial do horizonte B textural Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram classificados anteriormente como Podzólico VermelhoAmarelo com argila de ativida de baixa ou alta pequena parte de Terra Roxa Estruturada de Terra Roxa Estruturada Similar de Terra Bruna Estruturada e de Terra Bruna Estruturada Similar na maioria com gradiente textural necessário para B textural em qualquer caso Eutrófico Distrófico ou Álico Podzólico BrunoAcinzentado Podzólico VermelhoEscuro Podzólico Amarelo Podzólico Acinzentado e mais recentemente solos que foram classificados como Alissolos com B textural Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 88 Cambissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com ho rizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial des de que em qualquer dos casos não satisfaçam aos requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes Vertissolos Chernossolos Plintossolos e Organossolos Têm sequência de horizontes A ou hístico Bi C com ou sem R Devido à heterogeneidade do material de origem das formas de relevo e das condições climáticas as características destes solos variam muito de um local para outro Assim a classe comporta desde solos fortemente até imperfeitamente drenados de rasos a profundos de cor bruna ou brunoamarelada até vermelho escura de alta a baixa saturação por bases e atividade química da fração argila O horizonte B incipiente Bi tem textura francoarenosa ou mais argilosa e o solum geralmente apresenta teores uniformes de argila podendo ocorrer ligeiro decréscimo ou um pequeno incremento de argila do A para o Bi Admitese diferen ça marcante de granulometria do A para o Bi em casos de solos desenvolvidos de sedimentos aluviais ou outros casos em que há descontinuidade litológica ou estra tificação do material de origem A estrutura do horizonte B incipiente Bi pode ser em blocos granular ou prismática havendo casos também de solos com ausência de agregados com estru tura em grãos simples ou maciça Horizonte com presença de plintita ou com gleização pode estar presente em solos desta classe desde que não satisfaça aos requisitos exigidos para ser incluído nas classes dos Plintossolos ou Gleissolos Alguns solos desta classe possuem características morfológicas similares às dos solos da classe dos Latossolos mas distinguemse destes por apresentarem no horizonte B uma ou mais das características abaixo especificadas não compatíveis com solos muito evoluídos a Capacidade de troca de cátions sem correção para carbono 17 cmolc kg1 de argila eou b 4 ou mais de minerais primários alteráveis ou 6 ou mais de muscovita determinados na fração areia porém referidos à TFSA eou c Relação molecular SiO2Al2O3 Ki determinada na ou correspondendo à fração argila 22 eou Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 89 d 5 ou mais do volume do solo com estrutura da rocha original como estratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semi ou não intemperizada Definição solos constituídos por material mineral que apresentam ho rizonte A ou hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos seguido de horizonte B incipiente e satisfazendo aos seguintes requisitos a B incipiente não coincidente com horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície b B incipiente não coincidente com horizonte plíntico c B incipiente não coincidente com horizonte vértico dentro de 100 cm a partir da superfície e d Ausência da conjugação de horizonte A chernozêmico e horizonte B inci piente com alta saturação por bases e argila de atividade alta Abrangência esta classe compreende os solos anteriormente classificados como Cambissolos inclusive os desenvolvidos em sedimentos aluviais São excluídos dessa classe os solos com horizonte A chernozêmico e horizonte B incipiente com alta saturação por bases e argila de atividade alta Chernossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral que têm como características diferenciais alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico sobrejacente a horizonte B textural ou B incipiente ambos com argila de atividade alta ou sobrejacente a horizonte C carbonático hori zonte cálcico ou petrocálcico ou ainda sobrejacente à rocha quando o hori zonte A apresentar alta concentração de carbonato de cálcio São solos normalmente de bem a imperfeitamente drenados tendo sequên cias de horizontes ABtC ou ABiC com ou sem horizonte cálcico e AC ou AR desde que apresentando caráter carbonático ou horizonte cálcico ou petrocálcico É admitida nesta classe a presença de gleização ou de horizonte glei de superfície de fricção e de mudança textural abrupta desde que com expressão insuficiente quantitativa e qualitativamente ou em posição não diagnóstica quan Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 90 to à sequência de horizontes no perfil para serem enquadrados nas classes dos Gleissolos Vertissolos ou Planossolos São solos de moderadamente ácidos a fortemente alcalinos com argila de atividade alta com capacidade de troca de cátions que pode chegar a valores su periores a 100 cmolc kg1 de argila saturação por bases alta geralmente superior a 70 e com predomínio de cálcio ou cálcio e magnésio entre os cátions trocáveis Embora sejam formados sob condições climáticas bastante variáveis e a partir de diferentes materiais de origem estes solos têm desenvolvimento que depende da conjunção de condições que favoreçam a formação e persistência de um horizonte superficial rico em matéria orgânica com alto conteúdo de cálcio e magnésio e com a presença de argilominerais 21 especialmente os do grupo das esmectitas Definição solos constituídos por material mineral e que apresentam alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico seguido por a Horizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta ou b Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou c Contato lítico ou lítico fragmentário desde que o horizonte A contenha 150 g kg1 de solo ou mais de CaCO3 equivalente Abrangência está incluída nesta classe a maioria dos solos que eram clas sificados como Brunizém Rendzina Brunizém Avermelhado Brunizém Hidromórfico e Cambissolos Eutróficos com argila de atividade alta conjuga da com A chernozêmico Espodossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com ho rizonte B espódico subjacente a horizonte eluvial E álbico ou não ou ho rizonte A que pode ser de qualquer tipo ou ainda a horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Esses solos apresentam usualmente sequência de horizontes A E B espódico C com nítida diferenciação de horizontes Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 91 A cor do horizonte A varia de cinzenta até preta e a do horizonte E desde cinzenta ou acinzentadaclara até praticamente branca A cor do horizonte espódico varia desde cinzenta de tonalidade escura ou preta até avermelhada ou amarelada A textura do solum é predominantemente arenosa sendo menos comumen te textura média e raramente argilosa no horizonte B A drenagem é muito variável havendo estreita relação entre profundidade grau de desenvolvimento endureci mento ou cimentação do B espódico e drenagem do solo São solos em geral muito pobres em fertilidade pela baixa reserva de nu trientes de moderados a fortemente ácidos normalmente com saturação por ba ses baixa podendo ocorrer altos teores de alumínio extraível Podem apresentar fragipã duripã horizonte plácico ou ortstein São desenvolvidos principalmente de materiais arenoquartzosos sob condi ções de umidade elevada em clima tropical e subtropical em relevo plano suave ondulado áreas de surgente abaciamentos e depressões podendo entretanto ocorrer em relevo mais movimentado em ambientes de clima frio úmido e de ve getação altomontana Dias et al 2003 Nas regiões costeiras em geral estão as sociados à vegetação genericamente denominada de Restinga Os Espodossolos que ocorrem na Amazônia e nos Tabuleiros Costeiros frequentemente estão associados a vegetações conhecidas como Campinarana e Muçununga respectivamente Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B espódico imediatamente abaixo de horizonte E A ou horizonte hístico den tro de 200 cm a partir da superfície ou de 400 cm se a soma dos horizontes A e E ou dos horizontes hístico e E ultrapassar 200 cm de profundidade Abrangência nesta classe estão incluídos todos os solos que foram classifi cados anteriormente como Podzol e Podzol Hidromórfico Gleissolos Conceito compreendem solos minerais hidromórficos que apresentam horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abai xo de horizontes A ou E com ou sem gleização4 ou de horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Não apre 4 Por vezes os próprios horizontes A ou E podem ser concomitantemente horizontes glei Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 92 sentam textura exclusivamente arenosa em todos os horizontes dentro dos primeiros 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário tampouco horizonte vértico em posição diagnóstica para Vertissolos Horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico se presentes devem estar à profundidade superior a 200 cm a partir da superfície do solo Os solos desta classe se encontram permanente ou periodicamente satura dos por água salvo se artificialmente drenados A água permanece estagnada inter namente ou a saturação ocorre por fluxo lateral no solo Em qualquer circunstância a água do solo pode se elevar por ascensão capilar atingindo a superfície Caracterizamse pela forte gleização em decorrência do ambiente redutor virtualmente livre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano ou pelo menos por um longo período O processo de gleização implica a manifestação de cores acinzentadas azula das ou esverdeadas devido à redução e solubilização do ferro permitindo a expres são das cores neutras dos minerais de argila ou ainda a precipitação de compostos ferrosos São solos mal ou muito mal drenados em condições naturais que apre sentam sequência de horizontes ACg ABigCg ABtgCg AEBtgCg AEgBtCg AgCg HCg tendo no horizonte superficial cores desde cinzentas até pretas es pessura normalmente entre 10 cm e 50 cm e teores de médios a altos de carbono orgânico O horizonte glei que pode ser um horizonte C B E ou A possui cores predo minantemente mais azuis que 10Y de cromas bastante baixos próximos do neutro São solos que ocasionalmente podem ter textura arenosa areia ou areia franca somente nos horizontes superficiais desde que seguidos de horizonte glei de textura francoarenosa ou mais fina Afora os horizontes A H ou E que estejam presentes no horizonte C a es trutura é em geral maciça podendo apresentar fendas e aspecto semelhante ao da estrutura prismática quando seco ou depois de exposta a parede da trincheira por alguns dias No horizonte B quando este ocorre a estrutura é em blocos ou prismática composta ou não de blocos angulares e subangulares Esses solos podem apresentar horizonte sulfúrico cálcico propriedade solódica sódica caráter sálico ou plintita em quantidade ou posição não diagnóstica para enquadramento na clas se dos Plintossolos Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 93 São solos formados principalmente a partir de sedimentos estratificados ou não e sujeitos a constante ou periódico excesso dágua o que pode ocorrer em diversas situações Comumente desenvolvemse em sedimentos recentes nas pro ximidades dos cursos dágua e em materiais colúvioaluviais sujeitos a condições de hidromorfia podendo formarse também em áreas de relevo plano de terraços flu viais lacustres ou marinhos como também em materiais residuais em áreas abacia das e depressões São eventualmente formados em áreas inclinadas sob influência do afloramento de água subterrânea surgentes São solos que ocorrem sob vege tação hidrófila ou higrófila herbácea arbustiva ou arbórea Definição solos constituídos por material mineral com horizonte glei den tro de 50 cm a partir da sua superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abaixo de horizontes A ou E ou de horizonte H hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos satisfazendo ainda aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte vértico em posição diagnóstica para Vertissolos b Ausência de horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecioná rio ou horizonte litoplíntico dentro de 200 cm a partir da superfície Abrangência esta classe abrange os solos que foram classificados ante riormente como Glei Pouco Húmico Glei Húmico parte do Hidromórfico Cinzento sem mudança textural abrupta Glei Tiomórfico e Solonchak com horizonte glei Latossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com hori zonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de hori zonte diagnóstico superficial exceto hístico São solos em avançado estádio de intemperização muito evoluídos como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo Os solos são vir tualmente destituídos de minerais primários ou secundários menos resistentes ao intemperismo e têm capacidade de troca de cátions da fração argila baixa inferior a 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono comportando variações desde solos predominantemente cauliníticos com valores de Ki mais altos em torno de 20 admitindo o máximo de 22 até solos oxídicos de Ki extremamente baixo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 94 Variam de fortemente a bem drenados embora ocorram solos que têm co res pálidas de drenagem moderada ou até mesmo imperfeitamente drenada o que é indicativo de formação em condições atuais ou pretéritas com um certo grau de gleização São normalmente muito profundos sendo a espessura do solum raramente inferior a 1 m Têm sequência de horizontes A B C com pouca diferenciação de subhorizontes e transições usualmente difusas ou graduais Em distinção às cores mais escuras do A o horizonte B tem cores mais vivas variando desde amarelas ou mesmo brunoacinzentadas até vermelhoescuroacinzentadas nos matizes 25YR a 10YR dependendo da natureza forma e quantidade dos constituintes minerais sobretudo dos óxidos e hidróxidos de ferro segundo condicionamento de regime hídrico e drenagem do solo dos teores de ferro no material de origem e se a hema tita é herdada ou não No horizonte C comparativamente menos colorido a expres são cromática é bem variável mesmo heterogênea dada a sua natureza mais sa prolítica ou do sedimento O incremento de argila do A para o B é pouco expressivo ou inexistente e a relação textural BA não satisfaz aos requisitos para B textural De um modo geral os teores da fração argila no solum aumentam gradativamente com a profundidade ou permanecem constantes ao longo do perfil A cerosidade se presente é pouca e fraca Tipicamente é baixa a mobilidade das argilas no horizon te B ressalvados comportamentos atípicos de solos desenvolvidos de material com textura mais leve de composição arenoquartzosa de interações com constituintes orgânicos de alta atividade ou de solos com Δ pH positivo ou nulo São em geral solos fortemente ácidos com baixa saturação por bases dis tróficos ou alumínicos Ocorrem todavia solos com saturação por bases média e até mesmo alta Esses últimos são encontrados geralmente em zonas semiáridas ou não que apresentam estação seca pronunciada ou ainda que apresentam influ ência de rochas básicas ou calcárias Esses solos são típicos das regiões equatoriais e tropicais ocorrendo também em zonas subtropicais distribuídos sobretudo por amplas e antigas superfícies de erosão pedimentos ou terraços fluviais antigos normalmente em relevo plano e suave ondulado embora possam ocorrer em áreas mais acidentadas inclusive em relevo montanhoso São originados a partir das mais diversas espécies de rochas e sedimentos sob condições de clima e tipos de vegetação os mais diversos Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A dentro de 200 cm a partir da superfície ou dentro de 300 cm se o horizonte A apre senta mais que 150 cm de espessura Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 95 Abrangência nesta classe estão incluídos todos os antigos Latossolos ex cetuadas algumas modalidades anteriormente identificadas como Latossolos plínticos Luvissolos Conceito compreendem solos minerais não hidromórficos com horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta imediata mente abaixo de horizonte A ou horizonte E Estes solos variam de bem a imperfeitamente drenados sendo normalmente pouco profundos com sequência de horizontes A Bt e C e nítida diferenciação entre os horizontes A e Bt devido ao contraste de textura cor eou estrutura entre eles A transição para o horizonte B textural é clara ou abrupta e grande parte dos solos desta classe possui mudança textural abrupta Podem ou não apresentar pedregosi dade na parte superficial e caráter solódico ou sódico na parte subsuperficial O horizonte Bt é de coloração avermelhada amarelada e menos frequen temente brunada ou acinzentada A estrutura é usualmente em blocos modera da ou fortemente desenvolvida ou prismática composta de blocos angulares e subangulares São de moderadamente ácidos a ligeiramente alcalinos com teores de alu mínio extraível baixos ou nulos e com valores elevados para a relação molecular Ki no horizonte Bt normalmente entre 24 e 40 denotando presença em quantidade variável mas expressiva de argilominerais do tipo 21 Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A exceto A chernozêmico ou sob hori zonte E e satisfazendo aos seguintes requisitos a Horizontes plíntico vértico ou plânico se presentes não estão acima ou não são coincidentes com a parte superficial do horizonte B textural b Horizonte glei se ocorrer deve estar abaixo do horizonte B textural e ini cia após 50 cm de profundidade não coincidindo com a parte superficial deste horizonte Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram classificados pela Embrapa Solos como Brunos Não Cálcicos Podzólicos VermelhoAma Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 96 relos Eutróficos com argila de atividade alta e Podzólicos BrunoAcinzentados Eutróficos e alguns Podzólicos VermelhoEscuros Eutróficos com argila de atividade alta Neossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral ou por ma terial orgânico pouco espesso que não apresenta alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de atuação dos pro cessos pedogenéticos seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem como maior resistência ao intemperismo ou composição químicomineralógica seja em razão da influência dos demais fatores de formação clima relevo ou tempo que podem impedir ou limitar a evolução dos solos Possuem sequência de horizonte AR ACR ACrR ACr AC OR ou HC sem atender contudo aos requisitos estabelecidos para serem identificados nas classes dos Chernossolos Vertissolos Plintossolos Organossolos ou Gleissolos Esta classe admite diversos tipos de horizontes superficiais incluindo horizonte O com menos de 20 cm de espessura quando sobrejacente à rocha ou horizonte A húmico ou proeminente com mais de 50 cm quando sobrejacente à camada R C ou Cr Alguns solos podem ainda apresentar horizonte B mas com insuficiência de requisitos espessura muito pequena por exemplo para caracterizar qualquer tipo de horizonte B diagnóstico Definição solos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura não apresentando nenhum tipo de hori zonte B diagnóstico e satisfazendo aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte glei imediatamente abaixo do A dentro de 150 cm a partir da superfície exceto no caso de solos de textura areia ou areia franca virtualmente sem materiais primários intemperizáveis b Ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo de horizonte A c Ausência de horizonte plíntico dentro de 40 cm ou dentro de 150 cm a partir da superfície se imediatamente abaixo de horizontes A ou E ou se precedido de horizontes de coloração pálida variegada ou com mosquea dos em quantidade abundante Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 97 d Ausência de horizonte A chernozêmico com caráter carbonático ou conju gado com horizonte C cálcico ou com caráter carbonático Pertencem ainda a esta classe solos com horizonte A ou horizonte hístico com menos de 20 cm de espessura seguidos de camadas com 90 ou mais ex presso em volume de fragmentos de rocha ou do material de origem independen temente de sua resistência ao intemperismo Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram reconhecidos anteriormente como Litossolos e Solos Litólicos Regossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas Distróficas Marinhas e Hidromórficas Inclui também solos com horizonte A húmico ou A proeminente com espessura maior que 50 cm seguido por contato lítico ou lítico fragmentário ou com sequência de horizontes A C ou ACr Nitossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com hori zonte B nítico textura argilosa ou muito argilosa teores de argila iguais ou maiores que 350 g kg1 de TFSA desde a superfície do solo estrutura em blo cos subangulares ou angulares ou prismática de grau moderado ou forte com cerosidade expressiva eou caráter retrátil Estes solos apresentam horizonte B bem expresso em termos de grau de desenvolvimento de estrutura associado à presença de cerosidade com gradiente textural igual ou menor que 15 Nos Nitossolos com caráter retrátil admitemse va riações de estrutura consistência cerosidade e superfícies de compressão critérios ainda em fase de validação Esta classe exclui solos com incremento significativo no teor de argila em profundidade tal como requerido na definição de horizonte B textural sendo a di ferenciação de horizontes menos acentuada que a dos Argissolos com transição do A para o B clara ou gradual e entre subhorizontes do B gradual ou difusa São pro fundos bem drenados de coloração variando de vermelha a brunada São em geral de moderadamente ácidos a ácidos com argila de atividade baixa ou com caráter alumínico conjugado com argila de atividade alta com compo sição cauliníticooxídica Quando possuem o caráter alumínico conjugado com argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 98 de atividade alta apresentam mineralogia da argila com presença de argilominerais 21 com hidróxiAl entrecamadas VHE e EHE Podem apresentar horizonte A de qualquer tipo Definição solos constituídos por material mineral que apresentam hori zonte B nítico abaixo do horizonte A com argila de atividade baixa ou ativi dade alta desde que conjugada com caráter alumínico todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Apresentam textura ar gilosa ou muito argilosa teores de argila iguais ou maiores que 350 g kg1 de TFSA desde a superfície do solo e relação textural igual ou menor que 15 A policromia variação de cor dentro de 150 cm a partir da superfície do solo como descrita abaixo deve ser utilizada como critério adicional na distinção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos nas situações em que forem coincidentes as demais características Os Nitossolos são solos que praticamente não apresentam policromia acen tuada no perfil e devem satisfazer aos seguintes critérios de cores a Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC dentro de uma mesma página de matiz admitemse variações de no máximo 2 uni dades para valor eou 3 unidades para croma5 b Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em duas páginas de matiz admitese variação de 1 unidade de valor e 2 unida des de croma5 c Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em mais de duas páginas de matiz não se admite variação para valor e admitese variação de 1 unidade de croma5 Abrangência nesta classe se enquadram solos que eram classificados na maioria como Terra Roxa Estruturada Terra Roxa Estruturada Similar Terra Bruna Estruturada Terra Bruna Estruturada Similar e alguns Podzólicos VermelhoEscuros e Podzólicos VermelhoAmarelos 5 Admitese variação de uma unidade a mais que a indicada para solos intermediários latossólicos rúbricos etc ou quando a diferença ocorrer entre o horizonte A mais superficial e horizontes da parte inferior do perfil situados a mais de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 99 Organossolos Conceito compreendem solos pouco evoluídos com preponderância de ca racterísticas devidas ao material orgânico de coloração preta cinzenta mui to escura ou brunada resultantes de acumulação de resíduos vegetais em graus variáveis de decomposição em condições de drenagem restrita am bientes de mal a muito mal drenados ou saturados com água por apenas poucos dias durante o período chuvoso como em ambientes úmidos e frios de altitudes elevadas Estes solos são formados de material orgânico em locais cujo clima varia des de tropical e com hidromorfia na região costeira e em deltas e ambientes lacustres até frio e úmido e com vegetação altomontana Podem apresentar horizonte hís tico formado em condições que favorecem a anaerobiose horizonte H ou ser de drenagem livre horizonte O O material de origem desses solos é composto por resíduos vegetais em vários estádios de decomposição geralmente em mistura com materiais minerais de granulometria variável Em ambientes sujeitos a forte hidromorfismo pelo fato de o lençol freático permanecer elevado durante grande parte do ano as condições anaeróbicas res tringem os processos de mineralização da matéria orgânica e limitam o desenvolvi mento pedogenético conduzindo à acumulação expressiva de restos vegetais Em ambientes de clima úmido frio e de vegetação altomontana as condi ções de baixa temperatura favorecem o acúmulo de material orgânico pela redução da atividade biológica Nesses ambientes as condições de distrofismo e elevada aci dez podem também restringir a transformação da matéria orgânica Esta classe engloba solos com horizontes de constituição orgânica H ou O com grande proporção de resíduos vegetais em grau variado de decomposição que podem se sobrepor ou estar entremeados por horizontes ou camadas minerais de espessuras variáveis Usualmente são solos fortemente ácidos apresentando alta capacidade de troca de cátions e baixa saturação por bases com esporádicas ocorrências de sa turação média ou alta Podem apresentar horizonte sulfúrico materiais sulfídricos caráter sálico e propriedade sódica ou solódica podendo estar recobertos por de posição pouco espessa 40 cm de espessura de camadas de material mineral A mineralização da matéria orgânica e a transformação dos resíduos vege tais são lentas em condições naturais No entanto a drenagem desses solos para fins agrícolas ou outros conduz ao processo de subsidência e acelera a decomposi Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 100 ção da matéria orgânica promovendo a sua degradação A composição do material vegetal a espessura dos materiais orgânicos depositados as condições de clima e hidromorfismo e a intensidade de manejo drenagem calagem e adubação de terminam a intensidade de degradação dos Organossolos Os critérios relacionados aos altos teores de Al no solo alumínico ou álico não devem ser aplicados para os horizontes orgânicos uma vez que a metodologia para extração de Al desenvolvida para solos com material mineral não é adequada para solos de natureza orgânica superestimando o efeito de toxidez devida ao Al Perez et al 2009 Vários métodos vêm sendo testados mas os resultados ainda não são conclusivos Ocorrem normalmente em áreas baixas de várzeas depressões e locais de surgentes sob vegetação hidrófila ou higrófila quer do tipo campestre quer do tipo florestal Ocorrem também em áreas que estão saturadas com água por poucos dias menos de 30 dias consecutivos no período das chuvas como em regiões de altitu des elevadas de clima úmido frio e de vegetação altomontana neste caso estan do normalmente assentes diretamente sobre rochas não fraturadas horizonte C ou ainda horizonte B pouco desenvolvido Definição6 solos com preponderância de material orgânico em mistura com maior ou menor proporção de material mineral e que satisfazem a um dos seguintes requisitos a 60 cm ou mais de espessura se 75 expresso em volume ou mais do material orgânico consiste em tecido vegetal na forma de restos de ramos finos fragmentos de troncos raízes finas cascas de árvores excluindo as partes vivas ou b Solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso com horizonte O hístico apre sentando as seguintes espessuras 1 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte ou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cas calhos calhaus e matacões ou 2 40 cm ou mais quando sobrejacente a horizontes A B ou C ou 6 No Capítulo 1 empregouse uma nova definição para material orgânico utilizandose como um dos critérios o limite para o teor de carbono orgânico maior ou igual a 80 g kg1 avaliado na fração TFSA tendo por base método adotado pela Embrapa Solos e segundo contribuição de Valladares 2003 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 101 c Solos saturados com água durante a maior parte do ano na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados apresentando horizonte H hístico com espessura de 40 cm ou mais quer se estendendo em seção única a partir da superfície quer tomado cumulativamente dentro dos 80 cm a partir da superfície Abrangência nesta classe estão incluídos os Solos Orgânicos Semiorgânicos Solos Tiomórficos de constituição orgânica ou semiorgânica e parte dos Solos Litólicos com horizonte O hístico com 20 cm ou mais de espessura Planossolos Conceito compreendem solos minerais imperfeitamente ou mal drena dos com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial de textura mais leve que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente adensado geralmente de acentuada concentração de argila permeabilidade lenta ou muito lenta constituindo por vezes um horizonte pã responsável pela formação de lençol dágua sobreposto suspenso e de existência perió dica durante o ano Planossolos podem apresentar qualquer tipo de horizonte A seguido ou não de horizonte E imediatamente acima de B plânico tendo sequência de horizonte A AB ou A E álbico ou não ou Eg seguidos de Bt Btg Btn ou Btng Característica distintiva marcante é a diferenciação bem acentuada entre os horizontes A ou E e o B devido à mudança textural abrupta ou com transição abrup ta conjugada com acentuada diferença de textura do horizonte A para o B Capítulo 2 p 56 subitem h De ocorrência bastante notável nos solos quando secos é a ex posição de um contato paralelo à disposição dos horizontes formando limite drásti co que configura um contraste muito nítido entre o horizonte A ou E e o B Tipicamente um ou mais horizontes subsuperficiais apresentamse aden sados e podem ter teores elevados de argila dispersa constituindo por vezes um horizonte pã condição esta que responde pela restrição à percolação de água in dependentemente da posição do lençol freático ocasionando retenção de água por algum tempo acima do horizonte B o que se reflete em feições associadas a excesso de umidade É típica do horizonte B a presença de estrutura forte e grande em blocos an gulares frequentemente com aspecto cúbico ou estrutura prismática ou colunar Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 102 pelo menos na parte superior do referido horizonte Geralmente apresenta consis tência dura a extremamente dura quando seco Por efeito da vigência cíclica de excesso de umidade ainda que por períodos curtos as cores no horizonte B e mesmo na parte inferior do horizonte sobrejacen te são predominantemente pouco vivas tendendo a acinzentadas ou escurecidas podendo ou não haver ocorrências e até predomínio de cores neutras de redução com ou sem mosqueados conforme especificado para o horizonte B plânico Solos desta classe podem ou não ter horizonte cálcico caráter carbonático duripã propriedade sódica solódica caráter salino ou sálico Podem apresentar plintita desde que em quantidade ou em posição não diagnóstica para enquadra mento na classe dos Plintossolos Os solos desta classe ocorrem preferencialmente em áreas de relevo plano ou suave ondulado onde as condições ambientais e do próprio solo favorecem vi gência periódica anual de excesso de água mesmo que de curta duração especial mente em regiões sujeitas à estiagem prolongada e até mesmo sob condições de clima semiárido Nas baixadas várzeas e depressões sob condições de clima úmido estes solos são verdadeiramente hidromórficos com horizonte plânico que apresenta coincidentemente características de horizonte glei embora em zonas semiáridas e mesmo em áreas onde o solo está sujeito apenas a um excesso dágua por curto período principalmente sob condições de relevo suave ondulado não cheguem a ser propriamente solos hidromórficos Definição solos constituídos por material mineral com horizonte A ou E se guido de horizonte B plânico Horizonte plânico sem caráter sódico perde em precedência taxonômica para o horizonte plíntico Abrangência esta classe inclui os solos que foram classificados como Planossolos SolonetzSolodizado e parte dos Hidromórficos Cinzentos Plintossolos Conceito compreendem solos minerais formados sob condições de restri ção à percolação da água sujeitos ao efeito temporário de excesso de umi dade de maneira geral imperfeitamente ou mal drenados e se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintitização com ou sem pe troplintita na condição de que não satisfaçam aos requisitos estipulados para Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 103 as classes dos Neossolos Cambissolos Luvissolos Argissolos Latossolos Planossolos ou Gleissolos São solos que apresentam muitas vezes horizonte B textural sobre ou coin cidente com o horizonte plíntico ou com o horizonte concrecionário ocorrendo também solos com horizonte B incipiente B latossólico horizonte glei e solos sem horizonte B Usualmente são solos bem diferenciados podendo o horizonte A ser de qualquer tipo tendo sequência de horizontes A AB seguidos de Bt Bw Bi C ou F ou ainda horizontes A E seguidos de Bt C ou F Os sufixos c ou f acompanham a maio ria desses horizontes Apesar de a coloração destes solos ser bastante variável verificase o predo mínio de cores pálidas com ou sem mosqueados de cores alaranjadas a vermelhas ou coloração variegada acima do horizonte diagnóstico plíntico concrecionário ou litoplíntico Alguns solos desta classe embora tenham sua gênese associada a con dições de excesso de umidade ou restrição temporária à percolação dágua ocor rem nos tempos atuais em condições de boa drenagem podendo apresentar cores avermelhadas na maior parte do perfil Predominantemente são solos fortemente ácidos com saturação por bases baixa e atividade da fração argila baixa Todavia verificase a existência de solos com saturação por bases de média a alta ou argila de alta atividade Anjos et al 1995 bem como solos com propriedades solódica e sódica Parte dos solos desta classe solos com horizonte plíntico tem em sua gran de maioria ocorrência relacionada a terrenos de várzeas áreas com relevo plano ou suave ondulado e menos frequentemente ondulado em zonas geomórficas de depressão Ocorre também em terços inferiores de encostas ou áreas de surgentes sob condicionamento quer de oscilação do lençol freático quer de alagamento ou encharcamento periódico por efeito de restrição à percolação ou escoamento de água Outra parte solos com horizonte concrecionário principalmente apresenta melhor drenagem e ocupa posições mais elevadas em relação aos solos com hori zonte plíntico Encontrase normalmente em bordos de platôs e áreas ligeiramente dissecadas de chapadas e chapadões das regiões Central e Norte do Brasil Esses solos são típicos de zonas quentes e úmidas geralmente com estação seca bem definida ou que pelo menos apresentem um período com decréscimo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 104 acentuado das chuvas Ocorrem também na zona equatorial perúmida e mais espo radicamente em zona semiárida As áreas mais expressivas ocupadas pelos solos com drenagem mais restri ta estão situadas no Médio Amazonas interflúvios dos rios Madeira Purus Juruá Solimões e Negro na Ilha de Marajó no Amapá na Baixada MaranhenseGurupi no Pantanal na planície do rio Araguaia na Ilha do Bananal e na região de Campo Maior do Piauí enquanto as ocupadas pelos solos de melhor drenagem com pre sença significativa de petroplintita no perfil ocorrem com maior frequência nas regiões Central e Norte do Brasil principalmente nos estados do Tocantins Pará Amazonas Mato Grosso Goiás Piauí e Maranhão e no Distrito Federal Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte plíntico litoplíntico ou concrecionário em uma das seguintes condições a Iniciando dentro de 40 cm a partir da superfície ou b Iniciando dentro de 200 cm a partir da superfície quando precedidos de horizonte glei ou situados imediatamente abaixo do horizonte A ou E ou de outro horizonte que apresente cores pálidas variegadas ou com mos queados em quantidade abundante Quando precedidos de horizonte ou camada de coloração pálida acinzenta da ou amarelado clara esta deverá ter matizes e cromas de acordo com os itens a e b relacionados abaixo podendo ocorrer ou não mosqueados de coloração desde avermelhada até amarelada Quando precedidos de horizontes ou camadas de coloração variegada pelo menos uma das cores deve satisfazer aos itens a e b Quando precedidos de horizontes ou camadas com mosqueados estes de verão ocorrer em quantidade abundante 20 em volume numa matriz de colo ração avermelhada ou amarelada e deverão apresentar matizes e cromas conforme os itens a e b a Matiz 5Y ou b Matizes 75YR 10YR ou 25Y com croma menor ou igual a 4 Abrangência estão incluídos nesta classe solos que eram reconhecidos anteriormente como Lateritas Hidromórficas de modo geral parte dos Podzólicos plínticos parte dos Gleis Húmicos e Gleis Pouco Húmicos e al guns dos Latossolos plínticos Estão incluídos também outros solos clas sificados em trabalhos diversos como Concrecionários Indiscriminados Concrecionários Lateríticos Solos Concrecionários e Petroplintossolos Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 105 Vertissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral apresen tando horizonte vértico e pequena variação textural ao longo do perfil in suficiente para caracterizar um horizonte B textural Apresentam pronuncia das mudanças de volume com o aumento do teor de água no solo fendas profundas na época seca e evidências de movimentação da massa do solo sob a forma de superfícies de fricção slickensides Podem apresentar mi crorrelevo tipo gilgai e estruturas do tipo cuneiforme inclinadas e formando ângulo com a superfície horizontal Essas características resultam da grande movimentação da massa do solo que se contrai e fendilha quando seca e se expande quando úmida São de consistência muito plástica e muito pegajosa devido à presença comum de argilas expansíveis ou mistura destas com ou tros argilominerais Apresentam sequência de horizontes ABvC ABivC ou ACv Variam de pouco profundos a profundos embora ocorram também solos rasos Em termos de drenagem variam de imperfeitamente a mal drenados sendo ocasionalmente moderadamente drenados Quanto à cor podem ser escuros acinzentados amare lados ou avermelhados Fisicamente quando úmidos têm permeabilidade à água muito lenta São solos de alta capacidade de troca de cátions alta saturação por bases 50 com teores elevados de cálcio e magnésio e alta relação Ki 20 A reação de pH mais frequente situase da faixa neutra para alcalina podendo menos frequentemente ocorrer na faixa moderadamente ácida A parte correspondente ao horizonte subsuperficial que já sofreu transfor mação suficiente para não ser considerada como saprólito Cv Ck Crk etc é iden tificada como horizonte Bv ou Biv os quais possuem estrutura prismática composta de blocos ou estrutura em blocos angulares e subangulares ou cuneiformes eou paralelepipédicas A textura é normalmente argilosa ou muito argilosa embora pos sa ser média com um conteúdo mínimo de argila de 300 g kg1 nos horizontes su perficiais A consistência do solo quando seco varia de muito dura a extremamente dura quando úmido varia de firme a extremamente firme e quando molhado é mui to plástica e muito pegajosa Vertissolos são solos desenvolvidos normalmente em ambientes de bacias sedimentares ou a partir de sedimentos com predomínio de materiais de granu lometria fina e com altos teores de cálcio e magnésio ou ainda são diretamente desenvolvidos de rochas básicas ricas em cálcio e magnésio Ocorrem distribuídos em diversos tipos de clima dos mais úmidos mas com estação seca definida aos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 106 mais secos tendo grande expressão nas bacias sedimentares da região semiárida do Nordeste brasileiro Quanto ao relevo estes solos se distribuem em áreas planas ou suave onduladas e menos frequentemente em áreas movimentadas tais como encostas e topos de serras ou serrotes Prevalecem na taxonomia as características do horizonte vértico mesmo que os solos apresentem horizonte glei cálcico duripã caráter solódico sódico salino ou sálico São considerados intermediários para Vertissolos aqueles solos com presen ça de horizonte vértico mas que não atendam à definição desta classe ou solos cujos atributos identificadores da classe fendas slickensides estruturas cuneifor mes eou paralelepipédicas manifestamse em quantidade e expressão insuficien tes para caracterizar horizonte vértico Tais solos intermediários serão adjetivados de vertissólicos no 4º nível Definição solos constituídos por material mineral com horizonte vértico ini ciando dentro de 100 cm a partir da superfície relação textural insuficiente para caracterizar um horizonte B textural e apresentando além disso os se guintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura atin gindo no mínimo 50 cm a partir da superfície exceto no caso de solos rasos onde o limite mínimo é de 30 cm de profundidade c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário horizonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser igual ou superior a 006 ou a expansi bilidade linear deve ser de 6 cm ou mais e Ausência de qualquer tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte vértico Abrangência nesta classe estão incluídos todos os Vertissolos inclusive os hidromórficos Classificação dos solos até o 4º nível categórico Capítulo 4 A classificação de um solo é obtida a partir da avaliação dos dados morfo lógicos físicos químicos e mineralógicos do perfil que o representa São também utilizados aspectos ambientais do local do perfil tais como clima vegetação relevo material originário condições hídricas características externas ao solo e relações solopaisagem Iniciase a classificação de um solo com a descrição morfológica do perfil e a coleta de material no campo que devem ser conduzidas conforme critérios es tabelecidos nos manuais Lemos Santos 1996 IBGE 2015 Santos et al 2015 observandose o máximo de zelo paciência e critério nessa descrição tanto do perfil quanto da paisagem que ele ocupa no ecossistema As características morfológicas observadas em campo necessitam ser descri tas de forma completa conforme os referidos manuais recomendandose os cuida dos necessários para registrar com exatidão a designação dos horizontes do perfil Larach et al 1988 Santos et al 2015 e todas as características morfológicas usu ais e extraordinárias São muito relevantes as anotações quanto a fendilhamento do solo microrrelevo gilgai cores indicativas de oxidação e redução altura e flutua ção do lençol freático horizontes ou camadas coesas ou compactadas profundida de das raízes no perfil atividade biológica ao longo do perfil e quaisquer ocorrências pouco usuais ou extraordinárias É importante que as características morfológicas estejam relacionadas à profundidade de ocorrência para fins de definição da seção de controle estabelecida para diferentes classes nos diversos níveis categóricos Todas as características morfológicas são relevantes para a caracterização e a classificação do solo mas algumas são particularmente indispensáveis como as cores úmida e seca dos horizontes superficiais H ou O A e AB e as cores úmidas dos subsuperficiais conforme a caderneta de cores Munsell 1994 a textura a estrutura a cerosidade a consistência a transição e características como nódulos concreções slickensides superfícies de compressão e outras Estas características Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 108 são indispensáveis para definir os horizontes diagnósticos no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS A classificação definitiva de um solo é concluída so mente após a interpretação de todas as análises laboratoriais referentes ao perfil A partir destas é muito importante um reajuste se necessário nas designações dos horizontes e sufixos atribuídas no campo Um solo pode ser corretamente classificado utilizandose a chave de clas sificação até o 4º nível categórico do sistema Para entrar e prosseguir na chave pressupõese que os usuários do sistema tenham um conhecimento razoável das conceituações e definições básicas apresentadas nos Capítulos 1 e 2 desta publica ção referentes a atributos diagnósticos outros atributos horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais Antes de iniciar a classificação do solo na chave é necessário identificar em primeiro lugar seus horizontes diagnósticos superficiais e subsuperficiais pois o 1º nível categórico é fundamentado na presença ou ausência destes horizontes e de atributos ou propriedades adicionais reconhecíveis no campo complementadas por resultados de análises químicas e físicas A chave de classificação é organizada de tal maneira que cada classe tem precedência sobre a que a segue Assim passo a passo é preciso proceder na se guinte ordem a Entrar na chave para as ordens e procurar na sequência a primeira classe cuja definição e cujos requisitos sejam compatíveis com as características do solo que está sendo classificado b Depois de encontrada a classe de 1º nível categórico passar ao Capítulo 3 no qual se encontram conceituações e definições mais completas para conferir a classificação do solo em questão neste nível comparandose as propriedades do solo com os requisitos da classe c Uma vez confirmada a classe de 1º nível categórico passar ao 2º nível e assim sucessivamente até o 4º nível categórico observando sempre a ordem de precedência para a classificação do solo Tanto no 2º quanto no 3º e 4º níveis categóricos as classes estão dispostas no texto numa sequência que tem caráter de chave para classificação Por exemplo den tro do 2º nível categórico subordens o usuário tem que começar pela 1ª subordem e ir eliminando uma por uma até encontrar na sequência a subordem cujos critérios de definição sejam compatíveis com o que é observado no solo que deseja classificar Este procedimento é igual para os outros dois níveis categóricos grandes grupos e subgrupos Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 109 d No 5º nível categórico as classes reúnem todas as características diferen ciais acumuladas desde o 1º nível Aqui as classes são formadas por adi ção de termos apropriados para definição das classes depois da determi nação do 4º nível categórico subgrupos isto é uma determinada família deve pertencer sempre a um subgrupo As propriedades e características diferenciais para classificação neste nível estão apresentadas no Capítulo 18 na sequência em que devem ser utilizadas na definição das classes que devem ser separadas conforme as indicações naquele capítulo e O 6º nível categórico permitirá a subdivisão do 5º nível família em clas ses de solo homogêneas segundo conceitos e critérios ainda em dis cussão Esse nível deverá ter como base características diferenciais que afetam o uso e manejo do solo e que possam ser relacionadas com o de senvolvimento das plantas É o nível que supostamente permitirá melhor interpretação dos levantamentos de solos para diversos fins Enquanto nos níveis categóricos mais elevados as classes são discriminadas por um ou poucos atributos diagnósticos Planossolos Háplicos Carbonáticos por exemplo são discriminados de outros solos desta mesma subordem pela presença do caráter carbonático ou do horizonte cálcico alguns desses atributos poderão ser retomados no 6º nível categórico porém com amplitude menor ou subdivisão de classes usadas em níveis superiores Devido à inexistência de um sistema nacional de classificação de solos não era possível antes da 1ª edição do SiBCS em 1999 estabelecer critérios de classifi cação neste nível Não obstante vários levantamentos detalhados de solos que fo ram executados no Brasil até aquela data empregaram o conceito de série Em todos estes levantamentos as séries foram definidas segundo critérios não estabelecidos em um sistema taxonômico nacional Como resultado dessa carência de critérios de uniformização registramse na literatura séries com o mesmo nome agrupando solos completamente distintos e mesmo pertencentes a ordens diferentes A classificação no 6º nível categórico requer acurada observância dos atribu tos utilizados nos níveis mais altos e criteriosa escolha de atributos diagnósticos que sejam facilmente observáveis no campo acuradamente medidos e que além disso apresentem significativa importância no comportamento do solo Nota a Embrapa Solos será a instituição que deverá validar todas as novas classes propostas para o SiBCS que previamente deverão ser analisadas pelo ComitêExecutivo de Classificação de Solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 110 É de se esperar que o uso efetivo e continuado do SiBCS venha a revelar vá rios solos que não se enquadram nas classes até agora definidas Nestes casos se o solo é geograficamente representativo área estimada superior a 200 ha pedese que a descrição morfológica criteriosa seus dados analíticos completos e justifica tivas da impossibilidade de classificar o solo em categoria já existente sejam envia dos ao ComitêExecutivo de Classificação de Solos para o endereço fornecido nesta publicação Recomendase a regrapadrão de arredondamento numérico quando se uti lizar decimais provenientes de cálculos e de dados analíticos arredondando para cima os decimais superiores a 05 e para baixo aqueles iguais ou menores que 05 Chave para a identificação das classes de solos A utilização da chave para o 1º nível categórico ordens requer que alguns pressupostos sejam observados a Considerar a prevalência dos horizontes Assim se na chave aparecer solo com horizonte B textural isso implica que ele não é coincidente com horizonte glei ou plíntico pois ambos têm precedência sobre ele Se aparecer solo com horizonte B plânico de caráter sódico isso implica que o horizonte B pode ser coincidente com plíntico ou glei e assim por diante b Considerar que o primeiro horizonte diagnóstico de subsuperfície a con tar da superfície tem prevalência sobre outros que possam ocorrer Por exemplo nas classes Argissolos e Nitossolos pode ocorrer abaixo dos ho rizontes B textural e do B nítico respectivamente o horizonte B latossóli co Este quando situado após aqueles não tem significado taxonômico no 1º nível categórico não obstante possa ser utilizado como discriminante em níveis categóricos mais baixos Nas condições de clima tropical úmido prevalecentes no Brasil a expressão da atividade biológica e os processos pedogenéticos comumente ultrapassam pro fundidades maiores que 200 cm Nestes casos principalmente por questões práti cas de execução de trabalhos de campo o limite inferior do solo a ser classificado é arbitrariamente fixado em 200 cm exceto quando a O horizonte A exceder a 150 cm de espessura como em certos Latossolos com A húmico espesso para os quais o limite arbitrado é de 300 cm ou Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 111 b No sequum estiver presente o horizonte E cuja espessura somada à do horizonte A seja igual ou maior que 200 cm e para os quais o limite arbi trado é de 400 cm Para certas características atributos eou propriedades do solo são utiliza das seções de controle específicas para propósitos de classificação Essas seções de controle estão estabelecidas nas chaves para a identificação das classes de solos Capítulos 4 a 17 No entanto recomendase sempre que possível atingir 200 cm de profundidade para descrição de perfil de solos profundos Chave para as classes do 1º nível categórico ordens A chave apresenta definições simplificadas das ordens permitindo que sejam distinguidas entre si A definição completa está incluída no texto desta publicação Capítulo 3 p 75 e o usuário deve se reportar ao texto completo para o perfeito entendimento e a classificação da ordem identificada na chave No 1º nível categórico ordem os solos são classificados de acordo com a seguinte sequência Solos que apresentam horizonte hístico que atenda a um dos seguintes critérios de espessuras a 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte ou camada constituído por material mi neral com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões ocupando 90 ou mais em volume ou b 40 cm ou mais contínuo ou cumulativo nos primeiros 80 cm a partir da superfície do solo ou c 60 cm ou mais se 75 expresso em volume ou mais do horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas cascas de árvores etc excluindo as partes vivas Organossolos Capítulo 14 p 243 Outros solos sem horizonte B diagnóstico e que satisfazem aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície exce to no caso de solos de textura areia e areia franca b Ausência de horizonte plíntico dentro de 40 cm a partir da superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 112 c Ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo de horizonte A d Horizonte A chernozêmico se presente não deve estar conjugado com o caráter carbonático eou horizonte cálcico Neossolos Capítulo 12 p 219 Outros solos com relação textural insuficiente para identificar um B tex tural e que apresentam horizonte vértico iniciando dentro de 100 cm a partir da superfície e que satisfazem aos seguintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura atin gindo no mínimo 50 cm a partir da superfície exceto nos solos rasos nos quais o limite mínimo é de 30 cm c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário hori zonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coefi ciente de expansão linear COLE do solo deve ser igual ou superior a 006 Vertissolos Capítulo 17 p 273 Outros solos que apresentam horizonte B espódico imediatamente abaixo dos horizontes E ou A Espodossolos Capítulo 8 p 165 Outros solos que apresentam horizonte B plânico não coincidente com o horizonte plíntico sem caráter sódico imediatamente abaixo de horizon te A ou E Planossolos Capítulo 15 p 251 Outros solos que apresentam horizonte glei iniciandose dentro de 50 cm a partir da superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente subjacente a horizontes A ou E ou a horizonte hístico com menos de 40 cm de espessura sem horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico dentro de Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 113 200 cm a partir da superfície ou outro horizonte diagnóstico acima do horizonte glei Gleissolos Capítulo 9 p 175 Outros solos que apresentam horizonte B latossólico imediatamente abai xo do horizonte A Latossolos Capítulo 10 p 195 Outros solos que apresentam horizonte A chernozêmico seguido de ho rizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta e saturação por bases alta ou horizonte Bi com espessura inferior a 10 cm ou horizonte C ambos cálcicos petrocálcicos ou carbonáticos ou horizon te cálcico ou caráter carbonático no horizonte A seguido de um contato lítico ou lítico fragmentário Chernossolos Capítulo 7 p 157 Outros solos que apresentam horizonte B incipiente imediatamente abai xo do horizonte A ou de horizonte hístico com espessura inferior a 40 cm e plintita e petroplintita se presentes que não satisfaçam aos requisitos para Plintossolos Cambissolos Capítulo 6 p 139 Outros solos que apresentam horizonte plíntico não coincidente com hori zonte B plânico com caráter sódico ou horizonte litoplíntico ou horizonte concrecionário todos iniciandose em uma das seguintes condições a Dentro de 40 cm a partir da superfície ou b Dentro de 200 cm a partir da superfície se precedido de um horizonte glei horizonte A ou E ou de outro horizonte que apresente cores páli das variegadas ou com mosqueados Plintossolos Capítulo 16 p 261 Outros solos que apresentam horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA imediatamente abaixo do horizonte A ou E Luvissolos Capítulo 11 p 213 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 114 Outros solos que apresentam 350 g kg1 ou mais de argila inclusive no ho rizonte A com horizonte B nítico abaixo do horizonte A e com argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumí nico todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Nitossolos Capítulo 13 p 233 Outros solos que apresentam horizonte B textural Argissolos Capítulo 5 p 115 Argissolos Capítulo 5 Argissolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B textural imediatamente abaixo do A ou E com argila de atividade baixa ou com argila de atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico na maior parte do horizonte B e satisfazendo ainda aos seguintes requisitos a Horizonte plíntico se presente não satisfaz aos critérios para Plintossolos b Horizonte glei se presente não satisfaz aos critérios para Gleissolos Classes do 2º nível categórico subordens 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS1 Solos com matiz 5YR ou mais amarelo valor de 3 a 4 e croma menor ou igual a 4 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e que apresentam expressivo escurecimento da porção superior desse horizonte cujas cores devem atender aos seguintes critérios a No estado úmido os valores eou cromas devem ser inferiores aos do subhorizonte imediatamente subjacente e b No estado seco os valores eou cromas devem ser inferiores aos de pelo menos um dos subhorizontes acima do horizonte B escurecido de tal for ma que com o solo seco a presença do horizonte subsuperficial escuro seja claramente evidenciada 1 Solos constatados até a presente data em clima subtropical nos planaltos de Rio Grande do Sul Paraná Santa Cata rina e na região gaúcha dos Pampas Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 116 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Solos com cores acinzentadas na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA com matiz 75YR ou mais amarelo valores maiores ou iguais a 5 e cromas menores que 4 3 ARGISSOLOS AMARELOS Solos com matiz 75YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA que não se enquadram nas classes anteriores 4 ARGISSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Outros solos de cores vermelhoamareladas eou amareloavermelhadas que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Capítulo 5 Argissolos 117 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 ARGISSOLOS AMARELOS 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 118 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4 ARGISSOLOS VERMELHOS 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Capítulo 5 Argissolos 119 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos 111 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 112 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 113 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 114 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos 121 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 120 122 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos 131 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 132 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos 211 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Jacomine 1986a perfil 82 212 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos dúricos Solos com mudança textural abrupta e caráter dúrico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Araújo Filho 2003 p 215 perfil 13 213 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 215 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Araújo Filho 2003 p 205 perfil 8 216 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1975a perfil 28 Capítulo 5 Argissolos 121 217 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 218 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 219 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos 221 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 222 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos dúricos Solos com mudança textural abrupta e caráter dúrico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 223 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 225 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 226 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 122 227 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 228 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 229 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos 231 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 232 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 233 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos 311 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos saprolíticos abrúpticos endorredóxicos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico fragmen tário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo com caráter redó xico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo e mudança textural abrupta Costa 2012 perfil P1 312 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 313 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 123 314 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 315 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo Costa 2012 perfil P2 316 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos 321 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 322 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 323 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 324 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 325 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos 331 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos solódicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e caráter solódico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 124 332 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos arênicos fragipânicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 333 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 334 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos espodossólicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e com caráter espódico todos dentro de 150 cm a partir da super fície do solo 335 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 336 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos petroplínticos Solos com mudança textural abrupta e caracteres concrecionário eou lito plíntico ou horizontes concrecionário eou litoplíntico em posição não diag nóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da super fície do solo 337 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 338 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos espodossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 339 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Capítulo 5 Argissolos 125 3310 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos plácicos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e horizonte plácico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Araújo Filho 2003 p 202 perfil 7 3311 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos plintossólicos Solos com fragipã e caráter plíntico em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3312 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos espodossólicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e caráter espódico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3313 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos planossólicos Solos com fragipã e caráter plânico em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3314 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 3315 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3316 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3317 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3318 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 126 3319 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 3320 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 3321 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos 341 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 342 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 343 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos antrópicos Solos com horizonte A antrópico e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo Reunião 2015 perfil RR01 344 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 345 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos cambissólicos Solos com 4 ou mais de minerais alteráveis visíveis a olho nu ou com auxí lio de uma lente de 10 X eou 5 ou mais de fragmentos de rocha no hori zonte B exclusive BC ou BC ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 127 346 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos 351 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 352 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 353 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos solódicos plintossólicos planossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e caracteres plânico e solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 354 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 355 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 356 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 357 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 128 358 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos 361 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da sua superfície 362 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 1998 p 96 perfil 17 363 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 364 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 365 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 366 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos 411 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 412 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 129 413 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 414 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 415 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 416 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos 421 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Lemos et al 1960 perfil 3 422 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 423 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos diferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC 06 424 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 130 425 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 426 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos sômbricos Solos com caráter sômbrico iniciando dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lunardi Neto 2012 p 149 perfil PVa 427 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos 431 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 432 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 433 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 434 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos 441 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 442 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Capítulo 5 Argissolos 131 443 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 444 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 445 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 446 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 447 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 448 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 449 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 451 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos saprolíticos abrúpticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo e mudança textural abrupta Larach et al 1984 t 1 p 388 perfil 49 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 132 452 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 453 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos nitossólicos chernossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Oliveira 1999a p 129 perfil IAC 1375 454 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 455 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 456 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos 461 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 462 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 463 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 133 464 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 465 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 466 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos solódicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 467 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos solódicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e caráter solódico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 468 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 469 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos latossólicos antrópicos Solos com mudança textural abrupta e horizonte A antrópico e horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da super fície do solo Reunião 2017 perfil RO08 4610 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos chernossólicos Solos com mudança textural abrupta e horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4611 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 134 4612 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos luvissólicos Solos com atividade da argila 20 cmolc kg1 de argila e valor S soma de bases 50 cmolc kg1 ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 4613 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4614 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4615 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4616 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos 511 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 512 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 513 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 135 514 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 515 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos 521 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 522 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 523 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 524 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 525 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos 531 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 532 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 136 533 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 534 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos 541 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessarênicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e textura arenosa desde a sua superfí cie até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 542 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 543 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos arênicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e textura arenosa desde a sua superfí cie até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 544 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 545 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 546 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 137 547 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 548 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 549 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5410 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5411 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos 551 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos leptofragmentários abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da super fície do solo 552 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos lépticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 553 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos saprolíticos abrúpticos chernossólicos Solos com mudança textural abrupta horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e horizonte Cr brando e ausência de contato lítico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 138 ou lítico fragmentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Oliveira Prado 1984 p 143145 perfil 1288 554 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 555 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos planossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 556 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 557 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos luvissólicos Solos com atividade da argila 20 cmolc kg1 de argila e valor S soma de ba ses 50 cmolc kg1 ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizon te B inclusive BA Reunião 2017 perfil RO06 558 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 559 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5510 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5511 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Cambissolos Capítulo 6 Cambissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura ou horizonte A chernozêmico quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta Plintita eou petro plintita horizonte glei ou horizonte vértico se presentes não satisfazem aos requi sitos para Plintossolos Gleissolos ou Vertissolos respectivamente Classes do 2º nível categórico subordens 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Solos com horizonte O hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Ghani Rocha 1997 perfil 3 Reunião 2008 p 165 perfil 12 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS Solos com horizonte A húmico 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 140 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA Lemos 1973 p 330 perfil 48 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Reunião 2008 p 165 perfil 12 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teor de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA Lemos 1973 p 324 perfil 47 Larach et al 1984 t 2 p 629 perfil 74 Reunião 2000 perfil 16 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 141 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 773 779 e 781 perfis 234 237 e 238 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 142 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Projeto RADAMBRASIL 1976 p 254 perfil 16 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos Solos com argila da atividade baixa e caráter alumínico ambas na maior par te dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Larach et al 1984 t 2 p 633 perfil 76 Capítulo 6 Cambissolos 143 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Projeto RADAMBRASIL 1976 p 254 perfil 16 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos 111 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 112 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 113 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 114 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos 121 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 144 122 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 123 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Benites 2001 124 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos 211 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 212 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 213 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfológi cas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais carac terísticas físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requisitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 215 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos 221 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 145 222 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 223 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos 231 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 232 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 233 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 234 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos 241 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 146 242 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 243 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 2008 perfil 6 244 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 245 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos 311 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 313 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 314 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 6 Cambissolos 147 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos 321 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos gleissólicos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas e com ho rizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Nascimento 1998 perfil 3 322 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 323 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos 331 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 332 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos 341 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 342 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos 351 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 148 352 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos 361 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Nascimento 1998 perfil 2 362 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 363 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 364 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 365 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos 371 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 372 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 6 Cambissolos 149 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos 381 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 382 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 413 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 414 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 415 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 416 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 150 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 421 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 422 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 424 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos 431 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 432 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 441 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 151 442 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 443 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 444 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos 451 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 452 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 453 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos 461 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 462 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 463 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 152 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos 471 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 472 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 473 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 474 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou cama das dentro de 100 cm e com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Carvalho et al 1979 p 779780 perfil BA237 p 781783 perfil BA238 475 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 476 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 477 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 478 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos argissólicos Solos com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 153 479 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos 481 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 482 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 483 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 484 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 485 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 486 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Teske 2010 per fis 1 2 7 e 8 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos 491 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 154 492 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 493 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos 4101 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4102 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4103 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4104 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4105 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4106 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 155 4107 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos 4111 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4112 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4113 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4114 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4115 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4116 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4117 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 156 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos 4121 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4122 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4123 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos solódicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou cama das todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4124 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4125 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4126 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4127 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Chernossolos Capítulo 7 Chernossolos são solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte A chernozêmico seguido por a Horizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta e eutróficos saturação por bases 50 exclusive Vertissolos ou b Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou c Contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente Classes do 2º nível categórico subordens 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Solos com horizonte A chernozêmico e a Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou b Contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Solos com caráter ebânico na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com horizonte B textural abaixo do horizonte A chernozêmico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 158 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos Solos com horizonte petrocálcico dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 2012 p 102 perfil 14 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos Solos com contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 1975b p 324 perfil 73 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Embrapa 1980b perfil 01 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Embrapa 1980b per fil 06 Congresso 1991 p 9 perfil 6 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 180 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Fasolo et al 1980 p 39 exame 31 Larach et al 1984 t 2 p 560 perfil 68 Capítulo 7 Chernossolos 159 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 180 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos 111 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos típicos Todos os Chernossolos Rêndzicos Petrocálcicos provisoriamente Reunião 2012 p 102 perfil 14 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos 121 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 122 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1975b p 324 perfil 73 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 160 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos 131 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 1998 p 53 perfil 8 132 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos 211 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 263 perfil 148 212 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema 1980 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos 221 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 280 perfil 158 222 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Embrapa 1980f 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos 311 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 191 perfil 25 Capítulo 7 Chernossolos 161 312 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos 321 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 322 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 323 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 324 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos 331 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 332 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 333 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 162 334 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 336 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 337 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 338 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 339 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos 411 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos típicos Todos os Chernossolos Háplicos Férricos provisoriamente Larach et al 1984 t 2 p 627 perfil 73 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 421 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 7 Chernossolos 163 422 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 424 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 425 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos 431 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 432 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 433 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 434 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Espodossolos Capítulo 8 Espodossolos são solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B espódico imediatamente abaixo de horizonte E A ou horizonte hístico dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou de 400 cm se a soma dos horizon tes AE ou dos horizontes hístico com menos de 40 cm E ultrapassar 200 cm de profundidade Classes do 2º nível categórico subordens 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Solos com presença de horizonte espódico identificado com os sufixos Bh e ou Bhm principalmente de modo isolado ou sobrepostos a outros tipos de horizontes espódicos ou não espódicos Jacomine et al 19771979 v 1 p 734 perfil 226 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Solos com presença de horizonte espódico identificado com os sufixos Bs eou Bsm principalmente de modo isolado ou sobrepostos a outros tipos de horizontes espódicos ou não espódicos 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Outros Espodossolos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 166 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos1 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou áreas de acumulação de manganês devido à redução e oxidação no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos1 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou áreas de acumulação de manganês devido à redução e oxidação no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 1979a p 213 perfil 15 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 1 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Capítulo 8 Espodossolos 167 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos2 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos2 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 168 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos3 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos3 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 3 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Capítulo 8 Espodossolos 169 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos 111 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 112 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos 121 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 122 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundi dade Reunião 1979a p 213 perfil 15 123 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 124 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 125 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 170 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos 131 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Humilúvicos Hiperespessos provisoriamente 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos 141 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 142 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 143 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície Jacomine et al 1975a p 331 perfil 55 144 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 145 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos 211 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 212 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 8 Espodossolos 171 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos 221 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 222 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 223 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 224 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 225 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos 231 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Ferrilúvicos Hiperespessos provisoriamente 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos 241 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 172 242 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 243 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 244 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 245 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos 311 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 312 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos 321 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 322 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Capítulo 8 Espodossolos 173 323 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 324 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 325 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos 331 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Ferrihumilúvicos Hiperespessos provisoriamente 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos 341 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 342 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos êutricos4 arênicos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo e com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máxi mo a 100 cm de profundidade Embrapa 1987 p 124 perfil 15 343 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes dentro de 100 cm a partir da sua superfície 4 Parâmetro em fase de teste Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 174 344 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 345 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profun didade Embrapa 1987 p 151 perfil 16 346 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 347 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 348 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Gleissolos Capítulo 9 Gleissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte glei ini ciandose dentro dos primeiros 50 cm a partir da superfície do solo ou a profundi dade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abaixo de horizonte A ou E ou de horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Não apresentam horizonte vértico em posição diagnós tica para Vertissolos ou textura exclusivamente areia ou areia franca em todos os horizontes até a profundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário Horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico se presentes devem estar à profundidade maior que 200 cm a partir da superfície do solo Classes do 2º nível categórico subordens 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Solos com materiais sulfídricos em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte sulfúrico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 2 GLEISSOLOS SÁLICOS Solos com caráter sálico CE 7 dS m1 a 25 C em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 273 perfil GB45 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS Solos com horizonte H hístico com menos de 40 cm de espessura ou horizon te A húmico proeminente ou chernozêmico 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 176 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos Solos com horizonte H hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 2 GLEISSOLOS SÁLICOS 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 328 perfil GB57 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da sua superfície 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos ho rizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 177 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos Solos com argila de atividade baixa e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da super fície do solo 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 385 perfil 75 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 178 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da sua superfície 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos Solos com argila de atividade baixa e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da sua superfície 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos 111 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 9 Gleissolos 179 112 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 113 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1995 p 42 perfil 8ES 114 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 115 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos 121 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 122 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos sálicos solódicos Solos com caracteres sálico e solódico em um ou mais horizontes ou cama das dentro de 150 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 269 perfil GB44 123 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 124 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 180 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos 211 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 212 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Romero et al 2009 perfil 7 213 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 215 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1979a p 231 perfil 18 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos 221 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 223 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 181 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos 311 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 313 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 315 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 316 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 317 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Freitas et al 1971 p 61 perfil 63 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos 321 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 182 322 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 323 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 324 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta alumínicos 331 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo Palmieri Santos 1980 p 255 perfil GB41 332 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 333 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 334 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 335 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico Capítulo 9 Gleissolos 183 336 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos 341 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 343 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 344 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 345 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 346 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 347 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 348 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 184 349 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos 351 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 352 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 353 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 354 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 355 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos luvissólicos Solos que apresentam horizonte B textural coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e sem mudança textural abrupta 356 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 357 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Capítulo 9 Gleissolos 185 358 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 359 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 3510 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos 361 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 263 perfil GB29 362 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 363 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 364 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Barros et al 1958 p 54 perfil 16 365 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 366 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 186 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos 371 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 372 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 373 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 374 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 375 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 376 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 377 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 378 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 187 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos 381 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 382 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 383 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 384 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 385 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 386 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 387 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 388 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 188 389 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 3810 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 411 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 412 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 413 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 414 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 415 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 416 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 189 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 421 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Carvalho Filho et al 2003 perfil extra Rio 273 Reunião 2012 p 73 perfil MS 9 422 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 423 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 424 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 431 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 432 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 433 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 190 434 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos 441 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 442 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 443 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 444 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 445 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 446 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos 451 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 191 452 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 453 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 454 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 455 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 456 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos luvissólicos Solos que apresentam horizonte B textural coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e sem mudança textural abrupta 457 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 458 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 459 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 192 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos 461 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 462 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 463 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 464 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 1975a p 357 perfil 61 Reunião 1979a p 197 perfil RJ13 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos 471 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 472 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 473 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 474 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 193 475 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2017 perfil RO07 476 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 477 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 478 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 479 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos 481 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 482 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 483 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 194 484 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 485 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 486 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 487 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 488 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 489 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Latossolos Capítulo 10 Latossolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B latossólico precedido de qualquer tipo de horizonte A dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou dentro de 300 cm se o horizonte A apresenta mais que 150 cm de espessura Classes do 2º nível categórico subordens 1 LATOSSOLOS BRUNOS1 Solos com caráter retrátil e horizonte A húmico ou conteúdo de carbono orgânico superior a 10 g kg1 até 70 cm de profundidade apresentando na parte superior do horizonte B inclusive BA coloração brunada predominan temente no matiz 75YR ou mais amarelo em concomitância com valor 4 e croma 6 cor úmida Admitemse solos com matiz 5YR na parte superior do horizonte B inclusive BA desde que o valor seja 4 e o croma 6 quando úmidos 2 LATOSSOLOS AMARELOS Solos com matiz 75YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA que não se enquadram na classe anterior 3 LATOSSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 1 Solos constatados até a presente data nos planaltos do Rio Grande do Sul de Santa Catarina e do Paraná e na região de Poços de Caldas MG Critérios em fase de validação Foi excluída a classe dos Latossolos Brunos Ácricos a exemplo daqueles que ocorrem nos municípios de Guarapuava e Castro PR Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 196 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Outros solos de cores vermelhoamareladas eou amareloavermelhadas que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 LATOSSOLOS BRUNOS 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 LATOSSOLOS AMARELOS 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Capítulo 10 Latossolos 197 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 LATOSSOLOS VERMELHOS 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B in clusive BA Oliveira 1999b p 67 perfil IAC 1447 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Oliveira 1999b p 57 perfil IAC 1457 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 198 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Oliveira 1999b p 63 perfil IAC 1360 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Jacomine et al 1973 v 2 p 81 perfil 20 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Capítulo 10 Latossolos 199 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos 111 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 112 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Lemos 1973 p 53 perfil RS49 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos 121 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 200 122 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Lemos 1973 p 58 perfil 27 Larach et al 1984 t 1 p 333 perfil complementar 39 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos 131 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 132 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos 141 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 142 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 143 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 144 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Larach et al 1984 t 1 p 324 327 e 334 perfis 37 38 e complementar 40 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos 211 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade Capítulo 10 Latossolos 201 212 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 213 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos 221 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Freitas et al 1978 p 190 perfil 25 222 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Freitas et al 1978 p 230 perfil 17 223 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 224 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 421 perfil 20 225 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Guia 1997 perfil 3 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos 231 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 202 232 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Projeto RADAMBRASIL 1977a p 206 perfil 37 Projeto RADAMBRASIL 1977b p 168 perfil 28 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos 241 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 242 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Jacomine et al 19771979 v 1 p 287 perfil 57 243 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos 251 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 252 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 253 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 254 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos antrópicos Solos com horizonte A antrópico Capítulo 10 Latossolos 203 255 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 256 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos húmicos Solos com horizonte A húmico 257 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos 261 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos psamíticos Solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 na maior parte dos primei ros 150 cm a partir da superfície do solo 262 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplínticos plintossólicos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico e com caráter plíntico ou horizonte plíntico todos em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Reunião 2017 perfil RO14 263 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 264 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 265 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 204 266 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos antrópicos Solos com horizonte A antrópico 267 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 268 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Reunião 1979a p 113 perfil PRJ 3 269 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Panoso 1978 p 130 perfil 41 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos 271 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 272 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Panoso 1978 p 140 perfil 81 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos 311 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis2 no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC ou BC 2 Na falta de análises mineralógicas recomendase observar a olho nu no perfil a presença de materiais primários alteráveis feldspato biotita muscovita etc Recomendase usar uma lente de 10 vezes após destorroar o material do solo seco sobre superfície clara e limpa Para estimar a porcentagem usase uma malha de arame ou tela Capítulo 10 Latossolos 205 312 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 313 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 415 perfil 15 314 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Congresso 1995 folha 37 perfil XXV CBCS6 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos 321 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Oliveira 1999b p 67 perfil IAC 1447 322 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 323 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 324 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos 331 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 206 332 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 333 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 334 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos 341 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 342 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC ou BC 343 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 344 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 345 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Lemos 1973 p 70 perfil 16 Capítulo 10 Latossolos 207 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos 351 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 352 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 353 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 354 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 355 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 356 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 357 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Gomes et al 1982 p 210 perfil 24 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 208 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos 361 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA Reunião 2008 perfil 9 362 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 363 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 364 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 365 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 366 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 367 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 10 Latossolos 209 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 371 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 372 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos 381 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 382 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 383 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos 411 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 210 412 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 413 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Projeto RADAMBRASIL 1983 p 424 perfil extra 1 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos 421 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 422 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 423 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 424 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1979a p 149 perfil PRJ 7 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos 431 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 432 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Projeto RADAMBRASIL 1977a p 207 perfil 58 Capítulo 10 Latossolos 211 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos 441 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 442 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 443 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19771979 v 1 p 295 perfil 59 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos 451 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 452 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico eou horizonte plíntico em posição não diagnósti ca para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 453 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 212 454 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 455 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 456 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 428 perfil extra 56 457 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos 461 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 462 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 463 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Luvissolos Capítulo 11 Luvissolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A exceto A chernozêmico ou sob horizonte E e satisfa zendo ao seguinte requisito Horizontes plíntico vértico e plânico se presentes não satisfazem aos critérios para Plintossolos Vertissolos e Planossolos respectivamente ou seja não são coincidentes com a parte superficial do horizonte B textural Classes do 2º nível categórico subordens 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS Solos com caráter crômico na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 214 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos1 Solos com espessura do solum A B inclusive E e exclusive BC maior que 80 cm 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos1 Solos com espessura do solum A B inclusive E e exclusive BC maior que 80 cm 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos 111 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 112 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 113 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 1 Derivado de pale desenvolvimento excessivo Capítulo 11 Luvissolos 215 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos 121 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 1973 v 2 p 275277 perfil 76 122 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 123 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 124 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 125 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC 08 126 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos petroplínticos Solos que apresentam caracteres concrecionário eou litoplíntico ou ho rizontes concrecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 127 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 128 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos cambissólicos Solos que apresentam 4 ou mais de materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 X eou 5 ou mais de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 216 fragmentos de rocha no horizonte B exclusive BC eou BC ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 129 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos 131 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 132 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 133 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 134 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19721973 perfil 56 135 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos planossólicos Solos com caracteres solódico e plânico dentro de 100 cm a partir da superfí cie do solo Jacomine et al 19721973 perfil 53 136 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Capítulo 11 Luvissolos 217 137 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos vertissólicos planossólicos Solos com caráter plânico e horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 138 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 139 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19721973 perfil 52 1310 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos 211 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 2000 perfil 8 212 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos solódicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou ca madas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Nascimento 1998 perfil 5 213 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Silva 2000 perfil 2 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 218 214 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 215 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos fragipânicos plintossólicos Solos com fragipã e caráter plíntico em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos to dos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lacerda 2000 perfil L24 216 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 217 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 218 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos 221 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 80 cm espessura do solum a partir da sua superfície 222 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 223 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Neossolos Capítulo 12 Neossolos são solos pouco evoluídos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura não apresentando ne nhum tipo de horizonte B diagnóstico Horizontes glei plíntico vértico e A cherno zêmico quando presentes não ocorrem em condição diagnóstica para as classes Gleissolos Plintossolos Vertissolos e Chernossolos respectivamente Classes do 2º nível categórico subordens 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS Solos com contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície apresentando horizonte A ou hístico assente diretamente so bre a rocha ou sobre um horizonte C ou Cr ou sobre material com 90 por volume ou mais de sua massa constituída por fragmentos grosseiros por exemplo cascalheira de quartzo com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões Admitem um horizonte B em início de formação cuja espessura não satisfaz a nenhum tipo de horizonte B diagnóstico 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS Solos derivados de sedimentos aluviais com horizonte A assente sobre cama da ou horizonte C e que apresentam caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Admitem um horizonte Bi com menos de 10 cm de espessura Ausência de gleização expressiva dentro de 50 cm da superfície do solo 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Solos sem contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície apresentando horizonte A ou hístico sobrejacente a horizonte C Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 220 ou Cr Admite um horizonte B em início de formação cuja espessura não sa tisfaz a nenhum tipo de horizonte B diagnóstico Devem possuir além disso pelo menos um dos seguintes requisitos a 4 ou mais de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intem perismo na fração areia total porém referidos a 100 g de TFSA em algum horizonte dentro de 150 cm a partir da superfície do solo b 5 ou mais do volume da massa do horizonte C ou Cr dentro de 150 cm de profundidade apresentando fragmentos de rocha semiintemperizada saprólito ou fragmentos formados por restos da estrutura orientada da rocha pseudomorfos que originou o solo 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Outros solos sem contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície com sequência de horizontes AC porém apresentando textura areia ou areia franca em todos os horizontes até no mínimo a pro fundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário São essencialmente quartzosos tendo nas frações areia grossa e areia fina 95 ou mais de quartzo calcedônia e opala e pra ticamente ausência de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intemperismo Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Ghani Rocha 1997 perfil 4 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos Solos com horizonte A húmico Jacomine et al 1980 p 41 exame 15 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 50 cm a partir da superfície do solo sem horizonte A chernozêmico Capítulo 12 Neossolos 221 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos Solos com A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte do horizonte C inclusive CA dentro de 50 cm a partir da superfí cie do solo sem caráter carbonático 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos horizontes dentro de 50 cm a partir da sua superfície Lemos 1973 p 364 perfil RS78 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos horizontes dentro de 50 cm a partir da sua superfície Lemos 1973 p 337 perfil RS38 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos Solos com predomínio da textura arenosa dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo admitindo textura média classe francoarenosa 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 222 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos Solos com predomínio da textura arenosa dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo admitindo textura média classe francoarenosa e ausência de saprolito horizonte ou camada Cr eo CrR dentro de 50 cm a partir da sua superfície Apresentam 4 ou mais de minerais alteráveis na fração areia total mas referida a fração TFSA Cores claras ou esbranquiçadas são típicas desses solos 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos Solos com horizonte A húmico 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos Solos com saturação por base 50 na maior parte do horizonte C inclusive CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte C inclusi ve CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos Solos com presença de lençol freático elevado durante grande parte do ano na maioria dos anos imperfeitamente ou mal drenados e apresentando um ou mais dos seguintes requisitos Capítulo 12 Neossolos 223 a Horizonte H hístico eou b Saturação com água permanente dentro de 50 cm a partir da superfície do solo eou c Presença de lençol freático dentro de 150 cm a partir da superfície do solo durante a época seca eou d Presença do lençol freático dentro de 50 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados e satisfazendo a um ou mais dos seguintes requisitos 1 Croma zero 2 Matiz 10YR ou mais vermelho com valor cor úmida de 4 ou maior e croma 1 3 Matiz 10YR ou mais vermelho com croma 2 ou menor e mosqueado ou com acumulação de ferro eou manganês proveniente de redução e oxidação do ferro eou manganês 4 Matiz 25Y ou mais amarelo com croma 3 ou menor e mosqueado ou com áreas de acumulação de ferro eou manganês proveniente de re dução e oxidação destes elementos 5 Matiz 25Y ou mais amarelo e croma 1 ou menor 6 Matizes 5GY 5G 5BG ou 5B 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos 111 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos típicos Todos os Neossolos Litólicos Hísticos provisoriamente Ghani Rocha 1997 perfil 4 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos 121 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 224 122 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos 131 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 132 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos 141 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 142 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos 151 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 152 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos 161 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 162 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 12 Neossolos 225 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos 211 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos típicos Todos os Neossolos Flúvicos Carbonáticos provisoriamente 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos 221 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 223 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos 231 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 232 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos 241 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 226 242 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 243 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 244 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos 251 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 252 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 253 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou ca madas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 254 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 255 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 256 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 12 Neossolos 227 257 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos 261 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1975a p 367 perfil 63 262 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos 271 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 272 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 273 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos 311 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 228 313 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 315 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos 321 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 322 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 323 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos 331 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 332 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos lépticos fragipânicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 12 Neossolos 229 333 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 334 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 336 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos 341 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos solódicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 343 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos fragipânicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm da superfície do solo e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 344 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 230 345 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos solódicos fragipânicos Solos com caráter solódico e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 346 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 347 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 348 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 349 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos 411 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 412 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 413 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos neofluvissólicos Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície 414 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Guia 1997 perfil 8 Capítulo 12 Neossolos 231 415 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos 421 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 422 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 424 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos êutricos1 Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície 425 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 426 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo que não atendem aos requisitos para serem classificados como Neossolos Quartzarênicos Hidromórficos 427 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 1 Parâmetro em fase de teste Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 232 428 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 429 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos argissólicos Solos que apresentam lamelas de textura francoarenosa ou mais fina cuja es pessura total é menor que 15 cm não caracterizando o horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4210 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos latossólicos Solos com morfologia semelhante à de Latossolos com textura média que apresentam textura areia franca no limite para francoarenosa e fraco desen volvimento de estrutura muito pequena granular ambas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4211 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 4212 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1975 p 258 perfil 45 4213 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Nitossolos Capítulo 13 Nitossolos são solos constituídos por material mineral com 350 g kg1 ou mais de argila inclusive no horizonte A que apresentam horizonte B nítico abaixo do horizonte A O horizonte B nítico apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta conjugada com caráter alumínico ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA A policromia variação de cor dentro de 150 cm a partir da superfície do solo conforme descrita abaixo deve ser utilizada como critério adicional na distin ção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos nas situações em que forem coincidentes as demais características Os Nitossolos praticamente não apresentam policromia acentuada no perfil e devem satisfazer aos seguintes critérios de cores a Para solos com todas as cores dos horizontes A e B exceto BC dentro de uma mesma página de matiz admitemse variações de no máximo 2 uni dades para valor eou 3 unidades para croma1 b Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em duas páginas de matiz admitese variação de 1 unidade de valor e 2 unida des de croma1 c Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em mais de duas páginas de matiz não se admite variação para valor e admitese variação de 1 unidade de croma1 1 Admitese variação de croma de uma unidade a mais que a indicada para solos intermediários latossólicos rúbricos etc ou quando a diferença ocorrer entre o horizonte A mais superficial e horizontes da parte inferior do perfil situados a mais de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 234 Classes do 2º nível categórico subordens 1 NITOSSOLOS BRUNOS2 Solos com caráter retrátil e horizonte A húmico ou conteúdo de carbono orgânico superior a 10 g kg1 até 40 cm de profundidade apresentando na parte superior do horizonte B inclusive BA coloração brunada predominan temente no matiz 75YR ou mais amarelo em concomitância com valor 4 e croma 6 quando úmidos Admitemse solos com matiz 5YR na parte su perior do horizonte B inclusive BA desde que o valor seja 4 e croma 6 quando úmidos 2 NITOSSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B exclusive BA 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 NITOSSOLOS BRUNOS 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 2 Solos constatados até a presente data nos planaltos do Rio Grande do Sul de Santa Catarina do Paraná e na região de Poços de Caldas MG Critérios em fase de validação Capítulo 13 Nitossolos 235 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 NITOSSOLOS VERMELHOS 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 236 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos 111 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 112 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 113 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Capítulo 13 Nitossolos 237 114 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos 121 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 122 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 123 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 124 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos 131 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 132 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 133 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 134 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 238 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos 141 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 142 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 143 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 144 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos 211 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 212 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos 221 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 222 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 13 Nitossolos 239 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos 231 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 232 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos 241 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 242 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 251 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 252 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 253 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 254 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 240 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos 261 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 262 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 263 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 264 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 265 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 311 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Todos os Nitossolos Háplicos Ta Alumínicos provisoriamente 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 321 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 322 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 13 Nitossolos 241 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 331 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 332 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 333 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 341 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 343 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 344 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Organossolos Capítulo 14 Organossolos são solos constituídos por material orgânico e que apresentam horizonte hístico satisfazendo aos seguintes critérios a 60 cm ou mais de espessura se 75 expresso em volume ou mais do material orgânico consiste em tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas cascas de árvores etc excluindo as partes vivas ou b Saturação com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso com horizonte O hístico apresentando as seguin tes espessuras 1 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte eou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cas calhos calhaus e matacões ou 2 40 cm ou mais quando sobrejacente a horizontes A B eou C ou c Saturação com água durante a maior parte do ano na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados apresentando horizonte H hístico com espessura de 40 cm ou mais quer se estendendo em seção única a partir da superfície do solo quer tomados cumulativamente dentro dos 80 cm a partir da superfície Classes do 2º nível categórico subordens 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Solos com materiais sulfídricos em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte sulfúrico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 244 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso e que apresentam horizonte O hístico 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Capítulo 14 Organossolos 245 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Torres 4 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Barcelos 1 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Caldas 1 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos 111 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 112 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 113 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 246 114 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos 121 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 122 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 123 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 124 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos 131 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 132 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 14 Organossolos 247 133 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 134 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos 211 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 212 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 213 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A 214 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos 221 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 222 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 248 223 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A 224 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos 231 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 232 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 233 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A Antonello 1983 p 32 e 195 perfil P3 234 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos 311 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 312 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 313 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 14 Organossolos 249 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos 321 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 322 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 323 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 324 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 325 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 326 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 327 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos 331 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 250 332 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 333 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 334 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos hipocarbonáticos solódicos térricos Solos com caracteres hipocarbonático e solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície e adicionalmente que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais mine rais horizontes A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumulativa 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Palmieri Santos 1980 p 283 perfil GB48 336 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 337 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Larach et al 1984 t 2 p 707 perfil complementar 137 338 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Conceição 1989 p 163 perfil PRV 2 Planossolos Capítulo 15 Planossolos são solos constituídos por material mineral com horizonte A ou E seguido de horizonte B plânico Horizonte plânico sem caráter sódico perde em precedência taxonômica para o horizonte plíntico Classes do 2º nível categórico subordens 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Solos com horizonte plânico e a caráter sódico imediatamente abaixo de um horizonte A ou E dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou b caráter sódico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da sua superfície desde que a parte superior do horizonte B tenha a soma de Mg2 Na trocáveis Ca2 H Reunião 1979a perfil PRJ 17 Romero et al 2009 perfil 4 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior que 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter carbonático ou horizonte cálcico deve Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 252 ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E Jacomine et al 1977 1979 v 2 p 871 perfil 273 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior a 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter sáli co deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E Jacomine et al 1975b p 279 perfil 58 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior que 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter carbonático ou horizonte cálcico deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior a 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter sáli co deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte do horizonte B inclusive BA dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Capítulo 15 Planossolos 253 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte B Inclusive BA ou BE dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte B Inclusive BA ou BE dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 250 perfil RS109 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos 111 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 112 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos 121 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 122 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 254 123 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 124 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 125 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1979a perfil 17 126 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos neofluvissólicos Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1998 p 62 perfil 10 127 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos 131 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1973 perfil 99 132 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 133 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Rodrigues Santos 1980 perfil 35 Capítulo 15 Planossolos 255 134 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 135 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 136 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 137 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 138 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 139 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 1310 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19721973 perfil 96 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 256 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 211 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19771979 perfil 219 212 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 213 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19771979 perfil 197 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos 221 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 223 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 224 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Capítulo 15 Planossolos 257 225 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 226 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 227 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 231 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 232 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 233 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 234 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 235 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 258 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 241 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 242 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Rodrigues Santos 1980 perfil 36 243 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos arênicos gleissólicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade e com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 1983 perfil IIRCC1 RJ 244 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Palmieri Santos 1980 perfil 30 245 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 246 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 247 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Capítulo 15 Planossolos 259 248 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 249 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 251 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 252 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19771979 perfil 200 253 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 254 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Jacomine et al 19771979 perfil 193 255 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 256 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 260 257 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 258 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 259 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2510 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Plintossolos Capítulo 16 Plintossolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte plíntico litoplíntico ou concrecionário em uma das seguintes condições a Iniciando dentro de 40 cm da superfície ou b Iniciando dentro de 200 cm da superfície quando precedidos de horizonte glei ou imediatamente abaixo do horizonte A E ou de outro horizonte que apresente cores pálidas variegadas ou com mosqueados em quantidade abundante Quando precedidos de horizonte ou camada de coloração pálida acinzen tada ou amareladoclara estes deverão ter cores centradas nos matizes e cromas conforme os itens a e b definidos abaixo podendo ocorrer ou não mosqueados de coloração desde avermelhada até amarelada Quando precedidos de horizontes ou camadas de coloração variegada pelo menos uma das cores deve satisfazer às condições dos itens a e b definidos abaixo Quando precedidos de horizontes ou camadas com matriz de coloração aver melhada ou amarelada mosqueados deverão ocorrer em quantidade abundante 20 em volume e apresentar matizes e cromas conforme itens a e b definidos abaixo a Matiz 5Y ou b Matizes 75YR 10YR ou 25Y com croma menor ou igual a 4 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 262 Classes do 2º nível categórico subordens 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Solos com horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico exceto quando precedido por horizonte plíntico 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com horizonte plíntico e horizonte B textural ou caráter argilúvico 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos Solos com horizonte litoplíntico em posição diagnóstica dentro de 200 cm a partir da sua superfície 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários Solos com horizonte concrecionário em posição diagnóstica dentro de 200 cm a partir da sua superfície 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B eou C inclusive BA ou CA Jacomine 1986a v 1 p 424 perfil 90 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Capítulo 16 Plintossolos 263 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B eou C inclusive BA ou CA 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Reunião 1995 p 28 perfil 5ES 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos 111 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 112 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos êndicos Solos com horizonte litoplíntico ocorrendo à profundidade maior ou igual a 40 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 264 113 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo ou até o horizonte litoplíntico 114 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos húmicos Solos com horizonte A húmico 115 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários 121 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 122 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 123 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 124 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 125 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície 126 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários êndicos Solos com horizonte concrecionário ocorrendo à profundidade maior ou igual a 40 cm a partir da superfície do solo Capítulo 16 Plintossolos 265 127 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da sua superfície 128 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários argissólicos Solos que apresentam horizonte B textural ou caráter argilúvico den tro de 150 cm a partir da superfície coincidente ou não com o horizonte concrecionário 129 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários latossólicos Solos que apresentam horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo coincidente ou não com o horizonte concrecionário 1210 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários cambissólicos Solos com horizonte B incipiente dentro de 150 cm a partir da superfície coincidente ou não com horizonte concrecionário 1211 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários húmicos Solos com horizonte A húmico 1212 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos 211 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 212 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 266 213 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 214 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Jacomine 1986a v 1 p 431 perfil 92 215 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 2017 perfil RO11 216 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 217 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 218 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos 221 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 267 223 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 224 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 225 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 226 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 227 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 228 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 229 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos 231 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 232 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 268 233 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 234 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 235 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 236 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 237 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 238 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos 311 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 312 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 269 313 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos gleissólicos húmicos Solos com horizonte A húmico e com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 2017 perfil RO15 314 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 315 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 316 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 321 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 322 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 323 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 324 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 325 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 270 326 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 327 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 328 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 331 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 332 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 333 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 334 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 335 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 336 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 271 337 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 338 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 339 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 341 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 342 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 343 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 344 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 345 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 346 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 272 347 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 348 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Vertissolos Capítulo 17 Vertissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte vérti co iniciando dentro de 100 cm a partir da superfície e relação textural insuficiente para caracterizar um horizonte B textural Além disso devem atender aos seguintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura inician do na superfície e atingindo no mínimo 50 cm de profundidade exceto no caso de solos rasos onde o limite mínimo é de 30 cm de profundidade c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário horizonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser igual ou superior a 006 ou a expansi bilidade linear é de 6 cm ou mais e e Ausência de qualquer tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte vértico Classes do 2º nível categórico subordens 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 274 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS Solos com caráter ebânico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm da superfície 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1971 p 311 perfil 38 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Freitas et al 1971 p 560 perfil 111 Capítulo 17 Vertissolos 275 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos 111 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 112 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 276 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos 121 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 842 perfil 261 122 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1975a p 343 perfil 57 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos 131 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 132 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1971 p 311 perfil 38 Jacomine 1986a v 2 p 581 perfil 132 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos 141 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 142 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 143 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos 211 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico Capítulo 17 Vertissolos 277 212 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos 221 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 842 perfil 261 222 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos 231 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19721973 v 2 p 246 perfil 77 232 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 233 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 234 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine 1986b v 2 p 456 perfil 98 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 311 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 278 312 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 313 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 315 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 316 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 321 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 322 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 323 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 324 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 325 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 17 Vertissolos 279 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos 331 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 332 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 333 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 334 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 335 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos 341 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 342 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 343 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 280 344 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos hipocarbonáticos solódicos Solos com caracteres hipocarbonático e solódico ambos em um ou mais ho rizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Romero et al 2009 perfil 5 345 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos hipocarbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC P07 346 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 347 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 348 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 349 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1998 p 68 perfil 11 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries Capítulo 18 O 5º e o 6º níveis categóricos são utilizados para atender a funções pragmá ticas As características diferenciais e propriedades que afetam o uso e o manejo do solo para fins diversos devem ser priorizadas para a classificação nesses dois níveis categóricos Classes do 5º nível categórico famílias A seguir são apresentadas característicaspropriedades a serem emprega das na classificação de solos no 5º nível categórico nos casos em que houver per tinência ou seja naqueles requeridos pelas classes do 4º nível quer seja comple mentando informações fornecidas nos níveis categóricos mais elevados quer seja adicionando novas informações relevantes para fins utilitários É importante observar que não há obrigatoriedade de uso das classes de 5º nível categórico e que nem todas as característicaspropriedades são aplicáveis a todas as classes de solos O seu uso deve ser definido pelas especificidades do le vantamento de solos sempre que os dados estiverem disponíveis ou que as análises se fizerem necessárias Na classificação dos solos as características utilizadas para identificação do 5º nível categórico devem ser acrescentadas após a designação do 4º nível categórico e separadas desta e entre si por vírgula Solos minerais Para solos de constituição mineral são utilizadas as seguintes características diferenciais Grupamento textural Subgrupamento textural Distribuição de cascalhos no perfil Constituição esquelética do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 282 Tipo de horizonte diagnóstico superficial Prefixos epi meso e endo Saturação por bases Saturação por alumínio Mineralogia Subgrupamento de atividade da fração argila Teor de óxidos de ferro Propriedades ândicas Grupamento textural O grupamento textural deve ser utilizado para diferenciar todas as classes de solos no 5º nível categórico à exceção dos Neossolos Quartzarênicos sendo reco mendada sua ampla utilização em levantamentos de solos ou trabalhos correlatos ver Capítulo 1 p 46 Se houver demanda por informações mais detalhadas os subgrupamentos texturais descritos a seguir podem ser utilizados em substituição aos grupamentos Subgrupamento textural1 O subgrupamento textural é utilizado em substituição ao grupamento textu ral quando informações mais detalhadas se fazem necessárias Pode ser empregado em substituição ao grupamento textural nas classes dos Espodossolos Latossolos psamíticos Neossolos Flúvicos Psamíticos Neossolos Regolíticos Neossolos Quartzarênicos assim como para as classes de 4º nível ca tegórico arênicos e espessarênicos utilizadas para os Argissolos Luvissolos Planossolos e Plintossolos Pode ser utilizado também nas classes de solo que apresentem textura are nosa eou média em notação simples binária ou ternária Dividese de acordo com os seguintes critérios guia na Figura 1 Textura muito arenosa compreende a classe textural areia Textura arenosamédia compreende a classe textural areia franca Textura médiaarenosa compreende a classe textural francoarenosa com mais de 520 g kg1 de areia 1 Em fase de validação Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 283 Textura médiaargilosa compreende a classe textural francoargiloarenosa Textura médiasiltosa tem composição granulométrica com menos de 350 g kg1 de argila e mais de 150 g kg1 de areia excluídas as classes textu rais areia areia franca francoargiloarenosa e francoarenosa com mais de 520 g kg1 de areia Textura siltosa tem composição granulométrica com menos de 350 g kg1 de argila e menos de 150 g kg1 de areia Textura argilosa tem composição granulométrica com conteúdo de argi la entre 350 g kg1 e 600 g kg1 Textura muito argilosa tem composição granulométrica com teor de ar gila superior a 600 g kg1 Figura 1 Guia para subgrupamento de classes de textura Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 284 Em solos com classes de subgrupamentos texturais variáveis em profundi dade devese considerar a seção de controle que define a classe de solo no nível categórico de ordem admitindose no máximo uma notação ternária Distribuição de cascalhos no perfil A distribuição de cascalhos no perfil deve ser empregada para todas as clas ses que apresentem conteúdo de cascalho superior a 80 g kg1 em complemento ao grupamento ou subgrupamento textural Devem ser empregadas as classes pouco cascalhenta cascalhenta e muito cascalhenta cuja definição pode ser encontrada no Capítulo 1 p 47 Constituição esquelética do solo Devese utilizar o termo esquelético em seguida ao grupamento ou sub grupamento textural por exemplo textura média esquelética conforme critérios constantes no Capítulo 1 p 48 Tipo de horizonte diagnóstico superficial Devem ser utilizados para todas as classes de solo exceto para as que já os consideram em nível categórico mais elevado Consultar as definições no Capítulo 2 p 49 Prefixos epi meso e endo Os prefixos epi meso e endo devem ser utilizados para indicar a profundi dade de ocorrência de alguns atributos exceto quando já indicado em nível categó rico mais elevado O prefixo epi é utilizado para designação de atributo que ocorre na parte superficial eou dentro do solo até a profundidade máxima de 50 cm Exemplos epiconcrecionário epilitoplíntico epissaprolítico epiálico epieutrófico O prefixo meso é utilizado para designação de atributo que ocorre entre 50 cm e 100 cm a partir da superfície do solo O atributo considerado pode ocorrer em uma seção contínua ou intercalada mas a partir de 50 cm abaixo da superfície do solo Exemplos mesoconcrecionário mesolitoplíntico mesossaprolítico Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 285 mesoalumínico mesocarbonático mesossálico mesossalino mesossódi co mesotiomórfico O prefixo endo é utilizado para designação de atributo que ocorre a partir de profundidades maiores que 100 cm O atributo considerado pode ocorrer em uma seção contínua ou intercalada porém a partir de 100 cm abaixo da superfície do solo Exemplos endoconcrecionário endolitoplíntico endossaprolítico endolítico endoalumínico endocarbonático endossálico endossalino endossódico endotiomórfico Tendo em vista as peculiaridades da área de estudo uso e manejo do solo admitese incorporar outros atributos do solo eou adequar a seção de controle aqui proposta Nesses casos as alterações devem ser relatadas na metodologia do trabalho Saturação por bases Utilizada para todas as classes de solo exceto para as que já a consideram em nível categórico mais elevado A orientação é utilizar quando pertinente os prefixos epi meso e endo conforme definidos anteriormente Saturação por alumínio Utilizase o termo álico quando a saturação por alumínio 100 Al3 S Al3 é 50 associada a um teor de alumínio extraível 05 cmolc kg1 de solo O termo álico deve ser aplicado na denominação da classe cujo cará ter alumínico não tenha sido aplicado em nível categórico mais alto A orientação é utilizar quando pertinente os prefixos epi meso e endo conforme definido anteriormente Mineralogia A mineralogia referese à qualificação e à quantificação da constituição mi neralógica das frações areia grossa e fina silte e argila A qualificação mineralógica é definida pela predominância dos minerais constituintes do solo sendo utilizados os termos e definições abaixo a Na fração areia dos solos 005 mm até 2 mm de diâmetro principal mente nos solos de textura média e arenosa se houver informações sobre mineralogia pelo menos semiquantitativas os termos a seguir podem ser Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 286 usados para destacar informações sobre predomínio de minerais facil mente alteráveis ou não 1 Micácea presença de micas em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo 2 Anfibolítica presença de anfibólios em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo 3 Feldspática presença de feldspatos em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo Assim quando pertinente devese acrescentar após o grupamento ou sub grupamento textural entre parênteses o qualificativo de mineralogia por exemplo textura média micácea textura médiaargilosa feldspática Pode ser utilizada para Cambissolos Chernossolos Gleissolos Luvissolos Neossolos à exceção dos Neossolos Quartzarênicos Nitossolos Planossolos Plintossolos e Vertissolos b Nas frações 0002 mm minerais da fração argila devem ser empre gados para os Latossolos quando existir a informação os seguintes qualificativos 1 Cauliníticos com predominância de argilominerais do grupo da cau linita São utilizados como referência Resende Santana 1988 os se guintes valores de Ki e Kr para as classes Cauliníticos Ki 075 e Kr 075 Cauliníticosoxídicos Ki 075 e Kr 075 2 Gibbsíticos com predominância de gibbsita São utilizados como re ferência os seguintes valores de Ki e Kr Kämpf et al 1988 Ker 1995 Gibsíticosoxídicos Ki 075 e Kr 075 3 Oxídicos com predominância de óxidos de ferro e alumínio Kr 075 que podem ser subdivididos em hematíticos e goetíticos Se houver informações sobre mineralogia da argila pelo menos semiquanti tativas os termos acima podem ser usados também para Argissolos Cambissolos e Plintossolos Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 287 Subgrupamento de atividade da fração argila2 Este critério pode ser aplicado para classes em que a separação subsequente da atividade de argila seja relevante mesmo para aquelas que por definição sejam de atividade baixa Latossolos ou alta Chernossolos Luvissolos e Vertissolos Devem ser adotadas as seguintes classes Atividade muito baixa Tmb valor menor que 8 cmolc kg1 de argila Atividade moderadamente baixa Tmob valor entre 8 cmolc kg1 e me nos que 17 cmolc kg1 de argila Atividade média Tm valor entre 17 cmolc kg1 e menos que 27 cmolc kg1 de argila Atividade moderadamente alta Tmoa valor entre 27 cmolc kg1 e menos que 40 cmolc kg1 de argila Atividade muito alta Tma valor igual ou superior a 40 cmolc kg1 de argila Esta característica deve ser considerada na maior parte do horizonte B inclu sive BA ou no horizonte C inclusive CA quando não existe B dentro da seção de controle que define a classe Devese utilizar o símbolo para definir o subgrupamen to de atividade da argila na classificação do solo Este critério não é utilizado para solos de classes de textura areia e areia franca Teor de óxidos de ferro O teor de óxidos de ferro deve ser aplicado na denominação das classes em que este caráter ainda não tenha sido considerado para distinção em nível cate górico mais alto Diante disso podem ser utilizados nas classes dos Argissolos Cambissolos Chernossolos Latossolos Neossolos Litólicos Neossolos Regolíticos Nitossolos e Plintossolos Consultar as definições no Capítulo 1 p 42 Propriedades ândicas O termo ândico deve ser aplicado na denominação das classes em que esta propriedade ocorre Pode ser utilizado para Cambissolos Hísticos e Organossolos Fólicos 2 Em fase de validação Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 288 Consultar as definições no Capítulo 1 p 42 Organossolos Para estes solos aplicamse as distinções quanto à natureza e textura do ma terial subjacente ao material orgânico como areia silte argila e origem dos sedi mentos Quando o material subjacente dentro da seção de controle for de consti tuição mineral podemse aplicar as características diferenciais utilizadas para solos minerais Devem ainda ser destacados neste nível taxonômico os Organossolos com mais de 100 cm de material orgânico a partir da sua superfície Outra característica relevante é a presença de galhos e partes de troncos de árvores no perfil de solo que resultam em alto potencial de subsidência bem como impedimentos mecânicos para práticas agrícolas Nesse caso devese identificar a proporção deste material em termos do volume do horizonte onde ele ocorre utili zando classes lenhosas muito lenhosas e extremamente lenhosas à semelhança do utilizado para qualificar as classes de pedregosidade Classes do 6º nível categórico séries O 6º nível categórico ainda está em fase de discussão As característicaspro priedades que poderão ser empregadas na classificação de solos devem estar dire tamente relacionadas com o crescimento das plantas principalmente no que con cerne ao desenvolvimento do sistema radicular às relações soloáguaplanta e às propriedades importantes nas interpretações nas áreas de Engenharia e Geotecnia As diferenças de características e propriedades dentro de uma família que afetam o uso e o manejo do solo devem ser consideradas na identificação do 6º nível para facilitar interpretações quantitativas sobre uso e manejo dos solos seja agrícola ou não agrícola Embora ainda não definido conceitualmente são sugeridas a seguir algumas característicaspropriedades para diferenciar classes no 6º nível categórico Solos minerais Em solos de constituição mineral para o 6º nível podem ser utilizadas as se guintes características e propriedades Tipo espessura e sequência dos horizontes Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 289 Estrutura Cor mosqueado Drenagem interna do perfil Anexo B p 314 Textura a classe textural de horizontes superficiais e subsuperficiais Consistência Características especiais pedogenéticas ou decorrentes do uso do solo como compactação e adensamento Teor de matéria orgânica Porcentagem de fragmentos de rochas no solo Relações proporcionais entre determinados componentes por exemplo a proporção da areia grossa em relação à areia fina da areia muito fina em relação à areia fina determinando diferenças de porosidade e de reten ção de água Atributos relacionados à disponibilidade de ar e água do solo3 Organossolos4 No estabelecimento e na definição de níveis categóricos mais baixos na or dem Organossolos sugerese principalmente considerar espessura classes de grau de decomposição e teor de fibras Anexo D p 317 dos horizontes eou camadas orgânicas presença do lençol freático em relação à superfície do solo profundidade de ocorrência e espessura do substrato mineral na seção de controle da classe e abundância de ocorrência de partes ou fragmentos 2 cm de vegetais Valladares et al 2003 e Fontana et al 2011 sugerem atributos relacionados a distribuição das frações húmicas da matéria orgânica do solo como características diferenciais para Organossolos É importante para esta classe o desenvolvimento de métodos e a identifica ção de atributos que permitam avaliar o potencial de subsidência dos solos diante do manejo agrícola ou para fins de Engenharia e Geotecnia em especial devido à prática de drenagem 3 Foi proposta a utilização de classes em função de atributos físicohídricos do solo de acordo com nomenclatura espe cífica Ottoni Filho 2003 Macedo et al 2005 4 Foi proposta a utilização de classes de Organossolos com base na distribuição das frações da matéria orgânica do solo ácidos húmicos ácidos fúlvicos e humina Valladares 2003 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento Capítulo 19 As fases são utilizadas para subdivisão ainda mais homogênea das classes de solos refletindo condições que interferem direta ou indiretamente no comporta mento e nas qualidades dos solos As fases mais utilizadas no Brasil conforme Carvalho et al 1988 e IBGE 2015 são Fases e condições edáficas indicadas pela vegetação primária Sabese que a cobertura vegetal primária é fortemente relacionada ao clima e às propriedades do solo Comparações entre divisões climáticas e divisões fitoge ográficas índices hídricos e térmicos versus tipos de vegetação primária revelam a existência de relações entre a vegetação e determinadas condições edafoclimáticas sobretudo referentes a regimes hídricos térmicos e de eutrofia e oligotrofia Diante da insuficiência de dados de clima do solo principalmente hídricos e térmicos as fases de vegetação são empregadas para facilitar inferências sobre va riações estacionais de umidade dos solos uma vez que a vegetação primária reflete diferenças climáticas imperantes nas diversas condições de ocorrência dos solos Reconhecidamente além do significado pedogenético essas distinções assumem ampla implicação ecológica a qual abre possibilidade para o estabelecimento de re lações entre unidades de solo e sua aptidão agrícola e ecológica aumentando pois a utilidade aplicada dos levantamentos de solos Atualmente na Embrapa Solos são reconhecidos os seguintes tipos de vege tação primária que indicam condições hídricas térmicas e de oligotrofia dos solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 292 Floresta equatorial Perúmida Perenifólia1 2 Subperenifólia1 2 Subcaducifólia1 Hidrófila de várzea Higrófila de várzea Floresta tropical Perúmida perenifólia3 Subperenifólia3 Subcaducifólia3 Caducifólia3 Hidrófila de várzea Higrófila de várzea4 Floresta subtropical Perúmida2 Perenifólia2 Subperenifólia Subcaducifólia formação arbóreoarbustiva de caráter subúmido Hidrófila de várzea Higrófila de várzea Vegetação de restinga Floresta não hidrófila de restinga Floresta hidrófila de restinga Restinga arbustiva e campo de restinga 1 Floresta dicótilopalmácea babaçual quando for o caso 2 Distinguir altomontana quando for o caso 3 De várzea quando for o caso 4 No caso de campinaranas adicionar especificação Capítulo 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 293 Cerrado Cerrado equatorial subperenifólio Campo cerrado equatorial Vereda equatorial Cerrado tropical subperenifólio Cerrado tropical subcaducifólio Cerrado tropical caducifólio Campo cerrado tropical Cerradão tropical subperenifólio Cerradão tropical subcaducifólio Cerradão tropical caducifólio Vereda tropical Caatinga Hipoxerófila5 Hiperxerófila Complexo do Pantanal Vegetação campestre Campos equatoriais6 Campos equatoriais hidrófilos de várzea Campos equatoriais higrófilos de várzea Campos tropicais6 Campos tropicais hidrófilos de várzea Campos tropicais higrófilos de várzea Campos subtropicais perúmidos vegetação altomontana Campos subtropicais úmidos Campos subtropicais subúmidos Campos subtropicais hidrófilos de várzea 5 No caso de grameal adicionar especificação 6 Distinguir altomontana quando for o caso Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 294 Campos subtropicais higrófilos de várzea Campos xerófilos Campos hidrófilos de surgente Outras formações Floresta ciliar de carnaúba Formações de praias e dunas Formações halófilas Manguezal Formações rupestres Fases de relevo Essas fases qualificam condições de declividade comprimento de encostas e configuração superficial dos terrenos que afetam as formas de modelado formas topográficas de áreas de ocorrência das unidades de solo As distinções são empregadas para prover informação sobre a praticabilida de de emprego de equipamentos agrícolas principalmente os mecanizados e facili tar inferências sobre suscetibilidade dos solos à erosão São reconhecidas as seguintes classes de relevo Plano superfície de topografia esbatida ou horizontal onde os desnive lamentos são muito pequenos com declividades variáveis de 0 a 3 Suave ondulado superfície de topografia pouco movimentada constitu ída por conjunto de colinas eou outeiros elevações de altitudes relativas até 50 m e de 50 m a 100 m respectivamente apresentando declives suaves predominantemente variáveis de 3 a 8 Ondulado superfície de topografia pouco movimentada constituída por conjunto de colinas eou outeiros apresentando declives moderados predominantemente variáveis de 8 a 20 Forte ondulado superfície de topografia movimentada formada por ou teiros eou morros elevações de altitudes relativas de 50 m a 100 m e de 100 m a 200 m respectivamente e raramente colinas com declives fortes predominantemente variáveis de 20 a 45 Capítulo 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 295 Montanhoso superfície de topografia vigorosa com predomínio de formas acidentadas usualmente constituídas por morros montanhas maciços montanhosos e alinhamentos montanhosos apresentando des nivelamentos relativamente grandes e declives fortes e muito fortes pre dominantemente variáveis de 45 a 75 Escarpado áreas com predomínio de formas abruptas compreendendo superfícies muito íngremes e escarpamentos tais como aparados itaim bés frentes de cuestas falésias vertentes de declives muito fortes usual mente com declividades superiores a 75 Fases de pedregosidade Essas fases qualificam áreas em que a presença superficial ou subsuperficial de quantidades expressivas de calhaus de 2 cm a 20 cm de diâmetro e matacões de 20 cm a 100 cm de diâmetro interfere no uso das terras sobretudo no que se refere ao emprego de máquinas e equipamentos agrícolas ou seja 3 ou mais de material macroclástico em apreço Essa quantificação abrange as classes de pedre gosidade denominadas pedregosa muito pedregosa e extremamente pedregosa conforme consta no item 27 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Diferentes fases de pedregosidade são identificadas em conformidade com a posição de ocorrência de calhaus e matacões até 150 cm de profundidade do solo ou até contato lítico ou lítico fragmentário que ocorra à profundidade menor que 150 cm Dividemse em Fase pedregosa O solo contém calhaus eou matacões ao longo de todo o perfil ou nos horizontes superiores e até a profundidade maior que 40 cm Fase epipedregosa O solo contém calhaus eou matacões na superfície eou dentro do solo até a profundidade máxima de 40 cm Solos com pavimento pedregoso que não pode ser facilmente removido incluemse também nesta fase Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 296 Fase endopedregosa O solo contém calhaus eou matacões a partir de profundidades maiores que 40 cm Nesta fase estão incluídos tanto os solos que apresentam intercalação de uma seção de pedregosidade como aqueles nos quais a pedregosidade é contínua em profundidade porém a partir de 40 cm abaixo da superfície do solo Fases de rochosidade As fases de rochosidade referemse à exposição na superfície ou na massa do solo de substrato rochoso lajes de rochas parcelas de camadas delgadas de so los sobre rochas eou predominância de matacões boulders com diâmetro médio maior que 100 cm em quantidades tais que tornam impraticável o uso de máquinas agrícolas A fase rochosa será identificada nos solos que apresentarem as seguin tes classes de rochosidade rochosa muito rochosa e extremamente rochosa con forme descrição contida no item 28 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Ocasionalmente há necessidade de combinar as classes de pedregosidade com as de rochosidade Nestes casos a influência destas duas condições no uso do solo tem de ser considerada Fase erodida Será identificada a fase erodida nos solos que apresentarem classe de erosão forte muito forte e extremamente forte conforme descrição contida no item 26 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Fase de substrato A fase de substrato referese à natureza da rocha que constitui o substrato no local do perfil Sua utilização é indicada para as classes dos Cambissolos exceto Cambissolos Flúvicos Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos a fim de comple mentar informação com relação aos atributos herdados do material de origem Essa fase também é de interesse para utilizações geotécnicas do solo Referências ANJOS L H C dos FRANZMEIER D P SCHULZE D P Formation of soils with plinthite on a toposequence in Maranhão State Brazil Geoderma v 64 n 34 p 257279 Jan 1995 ANTONELLO L L Gênese de uma seqüência de solos de rochas alcalinas do maciço do Itatiaia RJ mineralogia geoquímica e micromorfologia 1983 260 f Tese Doutorado em Geologia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro ARAÚJO FILHO J C de Horizontes cimentados em Argissolos e Espodossolos dos tabuleiros costeiros e em Neossolos Regolíticos e Planossolos da depressão sertaneja no Nordeste do Brasil 2003 223 f Tese Doutorado Instituto de Geociências Universidade de São Paulo São Paulo ASSOCIATION FRANÇAISE POUR LÉTUDE DU SOL Référentiel pédologique français 3ème proposition Plaisir Inra 1990 279 p ASSOCIATION FRANÇAISE POUR LÉTUDE DU SOL Référentiel pédologique Paris Inra 1995 332 p BALDWIN M KELLOGG C E THORP J Soil classification In ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soils and men Washington DC 1938 p 9791001 Yearbook of agriculture 1938 BARROS H da C DRUMOND J L CAMARGO M N LEMOS P de O e C LEMOS R C de MENDES W Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio de Janeiro e Distrito Federal contribuição à Carta de Solos do Brasil Rio de Janeiro Ministério da Agricultura Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas 1958 350 p SNPA Boletim n 11 BENITES V de M Caracterização de solos e de substâncias húmicas em áreas de vegetação rupestre de altitude 2001 71 f Tese Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas Universidade Federal de Viçosa Viçosa MG Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 298 BISSANI C A KÄMPF N LUZ P C R Determinação de sulfato solúvel em solos tiomórficos de áreas de mineração de carvão In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 25 1995 Viçosa MG O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado resumos expandidos Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1995 p 15351537 BRAMÃO D L SIMONSON R W Rubrozem a proposed great soil group In INTERNATIONAL CONGRESS OF SOIL SCIENCE 6 1956 Paris Reports Bruxelles Office International de Librairie 1956 v E p 2530 CAMARGO M N Proposição preliminar de conceituação de Latossolos Ferríferos In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 2931 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CAMARGO M N HIRANO C FREITAS F G de JACOMINE P K T ANTUNES F dos S SILVEIRA C O da BENNEMA J Levantamento de reconhecimento dos solos da região sob influência do Reservatório de Furnas contribuição à carta de solos Rio de Janeiro Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas 1962 462 p Brasil Ministério da Agricultura SNPA Boletim 13 CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de LARACH J O I SANTOS H G dos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 3ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988a 122 p CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de LARACH J O I The Brazilian classification of Latosols In INTERNATIONAL SOIL CLASSIFICATION WORKSHOP 8 1986 Rio de Janeiro Proceedings Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS USDA University of Puerto Rico 1988b p 190199 CAMARGO M N JACOMINE P K T LARACH J O I CARVALHO A P de Proposição preliminar de conceituação e distinção de Podzólicos VermelhoEscuros In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 720 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CAMARGO M N KLAMT E KAUFFMAN J H Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo v 12 n 1 p 1133 jan abr 1987 Referências 299 CARVALHO FILHO A de LUMBRERAS J F WITTERN K P LEMOS A L SANTOS R D dos CALDERANO FILHO B OLIVEIRA R P de AGLIO M L D SOUZA J S de CHAFFIN C E MOTHCI E P LARACH J O I CONCEIÇÃO M da TAVARES N P SANTOS H G dos GOMES J B V CALDERANO S B GONCALVES A O MARTORANO L G BARRETO W de O CLAESSEN M E C PAULA J L de SOUZA J L R de LIMA T da C ANTONELLO L L LIMA P C de Levantamento de reconhecimento de baixa intensidade dos solos do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 221 p Embrapa Solos Boletim de pesquisa e desenvolvimento 32 CARVALHO A P de Conceituação de terra bruna estruturada In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 2123 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CARVALHO A P de CARDOSO A HOCHMULLER D P LARACH J O I RAUEN M de J FASOLO P J Levantamento de reconhecimento dos solos do centrosul do Estado do Paraná área 9 informe preliminar Curitiba EMBRAPASNLCS 1979 181 p EMBRAPA SNLCS Boletim técnico 56 IAPAR Boletim técnico 11 CARVALHO A P de LARACH J O I JACOMINE P K T CAMARGO M N Comp Critérios para distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento normas em uso pelo SNLCS Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 67 p EMBRAPASNLCS Documentos 11 CARVALHO A P de SANTOS H G dos BOGNOLA I A COELHO M R OLIVEIRA J B de LUMBRERAS J F ANJOS L H C dos JACOMINE P K T NAIME U J OLIVEIRA V A de Proposta de definição e identificação de horizonte A húmico Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 3 p Embrapa Solos Comunicado técnico 18 CARVALHO A P de SANTOS H G dos GOMES I A OLIVEIRA J B de ANJOS L H C dos JACOMINE P K T Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 4ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 169 p CHILDS C W Field tests for ferrous iron and ferricorganic complexes on exchange sites or in water soluble forms in soils Australian Journal of Soil Research v 19 p 175180 1981 CLAESSEN M E C Org Manual de métodos de análise de solo 2 ed rev e atual Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 212 p EMBRAPACNPS Documentos 1 CLINE M G Basic principles of soil classification Soil Science v 67 p 8191 1949 CLINE M G Logic of the new system of soil classification Soil Science v 96 p 1722 1963 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 300 CONCEIÇÃO M da Natureza do húmus e caracterização de solos com elevado teor de matéria orgânica da região de ItaguaíSanta Cruz RJ 1989 169 f Dissertação Mestrado em Agronomia Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Itaguaí CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 23 1991 Porto Alegre Produzir sem degradar programa e resumos Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1991 321 p CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 25 1995 Sete Lagoas Roteiro da excursão pedológica Viçosa Sete Lagoas Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Ed da UFV EMBRAPACNPS 1995 47 p CORDEIRO F R FONTANA A MENEZES A R ANJOS L H C dos TEIXEIRA W G Critérios quantitativos para a taxonomia de solos com horizonte antrópico no SiBCS In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 36 2017 Belém PA Amazônia e seus solos peculiaridades e potencialidades Belém PA ed da UFRA 2017 COSTA E U C da Caracterização e gênese de Argissolos e Nitossolos na Bacia Cabo Pernambuco 2012 117 f Dissertação Mestrado em Ciência do Solo Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife CURI N Coord Vocabulário de ciência do solo Campinas Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1993 89 p DANIELS R B PERKINS H F HAJEK B F GAMBLE E E Morphology of discontinuous phase plinthite and criteria for its field identification in the Southeastern United States Soil Science Society of America Journal v 42 n 6 p 944949 1978 DAY T H Guia para a classificação dos solos do Terciário recente e do Quaternário da parte baixa do vale amazônico Sl sn 1959 58 p DIAS H C T SCHAEFER C E G R FERNANDES FILHO E I OLIVEIRA A P MICHEL R F M LEMOS JÚNIOR J B Caracterização de solos altimontanos em dois transectos no Parque Estadual do Ibitipoca MG Revista Brasileira de Ciência do Solo v 27 n 3 p 469481 2003 DONAGEMMA G K CAMPOS D V B de CALDERANO S B TEIXEIRA W G VIANA J H M Org Manual de métodos de análise de solo 2 ed rev Rio de Janeiro Embrapa Solos 2011 230 p Embrapa Solos Documentos 132 EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Projeto Podzólico BrunoAcinzentado Rio de Janeiro 1980a 33 p Referências 301 EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Projeto Solos Negros da Campanha Rio de Janeiro 1980b 20 p EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Levantamento semidetalhado de solos classificação da aptidão agrícola das terras e elaboração do Anteprojeto de Colonização do Projeto Campos Novos no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1987 272 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Agricultural Research Service Soil and Water Conservation Research Branch Salinity Laboratory Staff Diagnosis and improvement of saline and alkali soils Washington DC 1954 160 p USDA Agriculture handbook 60 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 8th ed Washington DC 1998 326 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 10th ed Washington DC 2006 333 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 11th ed Washington DC 2010 338 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 12th ed Washington DC 2014 360 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Soil taxonomy a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys 2nd ed Washington DC 1999 869 p USDA Agriculture handbook 436 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 6th ed Washington DC 1994 306 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil classification a comprehensive system 7th approximation Washington DC 1960 265 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil survey manual Washington DC 1951 503 p USDA Agriculture handbook 18 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil survey manual Washington DC 1993 437 p USDA Agriculture handbook 18 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 302 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil taxonomy a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys Washington DC 1975 754 p USDA Agriculture handbook 436 FANNING D S RABENHORST M C BIGHAN J M Colors of acid sulfate soils In BIGHAN J M CIOLKOSZ E J Ed Soil color Madison Soil Science Society of America 1993 p 91108 FAO Mapa mundial de suelos leyenda revisada Roma 1990 142 p FAO Informes sobre recursos mundiales de suelos 60 FAO Soil map of the world 15000000 legend Paris Unesco 1974 v 1 FAO World reference base for soil resources 2006 a framework for international classification correlation and communication Roma 2006 128 p FAO World soil resources reports 103 FAO World reference base for soil resources Roma 1998 88 p FAO World soil resources reports 84 FAO World reference base for soil resources draft Paris Unesco 1994 161 p FASOLO P J CARVALHO A P de CAMARGO M N LARACH J O I JACOMINE P K T CARDOSO A HOCHMULLER D P POTTER R O Estudo expedito de solos do estado de Santa Catarina para fins de classificação correlação e legenda preliminar Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 155 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 65 FONTANA A BENITES V de M PEREIRA M G ANJOS L H C dos Proposta de classificação de horizontes diagnósticos minerais em níveis hierárquicos inferiores com base nas frações húmicas Rio de Janeiro Embrapa Solos 2011 26 p Embrapa Solos Boletim de pesquisa e desenvolvimento 192 FONTANA A SOARES P F ANJOS L H C dos VALLADARES G S Solos com altos teores de matéria orgânica In TEIXEIRA P C DONAGEMMA G K FONTANA A TEIXEIRA W G Ed Manual de métodos de análise de solo 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2017 p 426437 Disponível em httpainfocnptiaembrapabrdigitalbitstream item1719071ManualdeMetodosdeAnalisedeSolo2017pdf Acesso em 7 fev 2018 FREITAS F G de CAMARGO M N RAMALHO FILHO A MOTHCI E P MOURA E M ALMEIDA H da C SANTOS H G dos AMARAL J A M do TOMASI J M G WITTERN K P FAUSTINO NETO M PÖTTER R O Levantamento de reconhecimento dos solos do sul do Estado de Mato Grosso Rio de Janeiro DNPEA 1971 839 p Brasil Ministério da Agricultura DNPEADPP Boletim técnico 18 Referências 303 FREITAS F G de GOMES I A FERREIRA R C ANTONELLO L L Levantamento de reconhecimento dos solos do Distrito Federal Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1978 455 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 53 GHANI L B ROCHA H O Propostas para material orgânico horizonte orgânico e solo orgânico de drenagem livre In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 26 1997 Rio de Janeiro Informação de solo na globalização do conhecimento sobre o uso das terras resumos Rio de Janeiro Sociedade Brasileira de Ciência do Solo EMBRAPACNPS 1997 p 330 GOMES I A PALMIERI F BARUQUI A M MOTTA P E F da NAIME U J Levantamento de reconhecimento de média intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras do Triângulo Mineiro Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1982 526 p il EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 1 GUIA de correlação pedológica em uma área do Pantanal de Mato Grosso e região de influência Sl Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 Não paginado IBGE Manual técnico de pedologia 3 ed Rio de Janeiro 2015 430 p Manuais técnicos em geociências 4 ISBELL R F The Australian soil classification Collingwood CSIRO 1996 143 p Australian soil and land survey handbook series 4 ISBELL R F The Australian soil classification 2nd ed Melbourne CSIRO 2016 152 p Australian soil and land survey handbook series IUSS WORKING GROUP WRB World Reference Base for Soil Resources 2014 update 2015 International soil classification system for naming soils and creating legends for soil maps Rome FAO 2015 192 p World Soil Resources Reports 106 Disponível em httpwww faoorg3i3794enI3794enpdf Acesso em 27 out 2017 JACOMINE P K T Coord Levantamento exploratórioreconhecimento de solos do Estado do Maranhão Rio de Janeiro EMBRAPASNLCSSUDENEDRN 1986a 2 v EMBRAPASNLCS Boletim de pesquisa 35 SUDENEDRN Recursos de solos 17 JACOMINE P K T Coord Levantamento exploratórioreconhecimento de solos do Estado do Piauí Rio de Janeiro EMBRAPASNLCSSUDENEDRN 1986b 2 v EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 36 SUDENEDRN Recursos de solos 18 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 304 JACOMINE P K T Evolução do conhecimento sobre solos coesos no Brasil In WORKSHOP COESÃO EM SOLOS DOS TABULEIROS COSTEIROS 2001 Aracaju Anais Aracaju Embrapa Tabuleiros Costeiros 2001 p 1946 JACOMINE P K T ALMEIDA J C MEDEIROS L A R Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado do Ceará Recife SUDENEDRN Brasília DF MADivisão de Pesquisa Pedológica 1973 2 v MADNPEA Boletim técnico 28 SUDENEDRN Série pedologia 16 JACOMINE P K T CAMARGO M N Classificação pedológica nacional em vigor In ALVAREZ V V H FONTES L E F FONTES M P F Ed O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Ed da Universidade Federal de Viçosa 1996 p 675688 JACOMINE P K T CAMARGO M N SANTOS R D dos CALVACANTI A C MELO FILHO H F R de MEDEIROS L A R BURGOS N LOPES O F REGO R da S FORMIGA R A PESSOA S C P RODRIGUES T E Estudo expedito de solos no Estado do Maranhão para fins de classificação correlação e legenda preliminar Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Recife SUDENEDRN 1980 220 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 61 SUDENEDRN Série recursos de solos 13 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C BURGOS N PESSOA S C P SILVEIRA C O da Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Pernambuco Recife MADPP SUDENEDRN 19721973 2 v Brasil Ministério da AgriculturaDNPEADPP Boletim técnico 26 SUDENEDRN Série Pedologia 14 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C PESSÔA S C P SILVEIRA C O da Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Alagoas Recife EMBRAPACPP 1975a 532 p EMBRAPACPP Boletim técnico 35 SUDENEDRN Recursos de solos 5 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C SILVA F B R e MONTENEGRO J O FORMIGA R A BURGOS N MELO FILHO H F R de Levantamento exploratório reconhecimento de solos da margem direita do Rio São Francisco Estado da Bahia Recife EMBRAPASNLCS SUDENEDRN 19771979 2 v EMBRAPASNLCS Boletim técnico 52 SUDENEDRN Série Recursos de solos 10 JACOMINE P K T MONTENEGRO J O RIBEIRO M R FORMIGA R A Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Sergipe Recife EMBRAPACPP 1975b 506 p EMBRAPACPP Boletim técnico 36 SUDENEDRN Série Recursos de solos 6 JACOMINE P K T SILVA F B R e FORMIGA R A ALMEIDA J C BELTRÃO V de A PESSÔA S C P FERREIRA R C Levantamento exploratório reconhecimento de solos Referências 305 do Estado do Rio Grande do Norte Recife MADPP SUDENEDRN 1971 530 p Brasil Ministério da Agricultura DNPEADPP Boletim técnico 21 SUDENEDRN Série pedologia 9 KÄMPF N CURI N Fomação e evolução do solo pedogênese In KER J C CURI N SCHAEFER C E G R VIDALTORRADO P Ed Pedologia fundamentos Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2012 p 207302 KÄMPF N KLAMT E SCHNEIDER P Óxidos de ferro em Latossolos do Brasil Sudeste e Sul In REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 3 1984 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 p 153 183 EMBRAPASNLCS Documentos 12 KÄMPF N SCHNEIDER P Caracterização de solos orgânicos do Rio Grande do Sul propriedades morfológicas e físicas como subsídios à classificação Revista Brasileira de Ciência do Solo v 13 n 2 p 227236 1989 KÄMPF N SCHNEIDER P GIASSON E Propriedades pedogênese e classificação de solos construídos em áreas de mineração na bacia carbonífera do Baixo Jacuí RS Revista Brasileira de Ciência do Solo v 21 n 1 p 7988 1997 KELLOGG C E Preliminary suggestions for the classification and nomenclature of great soil groups in tropical and equatorial regions In COMMONWEALTH CONFERENCE IN TROPICAL AND SUBTROPICAL SOILS 1 1948 Harpenden Proceedings Harpenden Commonwealth Bureau of Soil Science 1949 p 7685 Technical communication n 46 KELLOGG C E DAVOL F D An exploratory study of soil groups in the Belgian Congo Brussels LInstitut National pour LÉtude Agronomique du Congo Belge 1949 73 p INEAC Série scientifique 46 KER J C Mineralogia sorção e dessorção de fosfato magnetização e elementos traços de Latossolos do Brasil 1995 181 f Tese Doutorado Universidade Federal de Viçosa Viçosa MG LACERDA M F de Levantamento pedológico detalhado e classes de terras para irrigação da Fazenda Planaltino Fortaleza BNB 2000 LARACH J O I CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de SANTOS H G dos Definição e notação de horizontes e camadas do solo 2 ed rev e atual Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 54 p EMBRAPASNLCS Documentos 3 LARACH J O I CARDOSO A CARVALHO A P de HOCHMÜLLER D P MARTINS J S RAUEN M de J FASOLO P J PÖTTER R O Levantamento de reconhecimento dos solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 306 do Estado do Paraná Londrina IAPAR Curitiba EMBRAPASNLCS 1984 2 t EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 27 IAPAR Boletim técnico 16 LEMOS R C de Coord Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul Recife MADNPA 1973 431 p Brasil Ministério da Agricultura DNPADPP Boletim técnico 30 LEMOS R C de AZOLIM M A D RODRIGUES P V SANTOS R D dos SANTOS M da C L dos CARVALHO A P de Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul primeira etapa Planalto RioGrandense Pesquisa Agropecuária Brasileira v 2 p 71209 1967 LEMOS R C de BENNEMA J SANTOS R D dos ITURRI J O INCLAN R S PANOSO L A MENDES W MELO J de O SILVEIRA C O da Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado de São Paulo contribuição à Carta de Solos do Brasil Rio de Janeiro Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas 1960 634 p il Brasil Ministério da Agricultura SNPA Boletim 12 LEMOS R C de SANTOS R D dos Manual de descrição e coleta de solo no campo 3 ed Campinas Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1996 83 p LUNARDI NETO A Gênese de horizontes subsuperficiais escurecidos em Argissolos de Santa Catarina e em Luvissolo da Campanha Gaúcha 2012 178 f Tese Doutorado em Ciência do Solo Universidade do Estado de Santa Catarina Lages LYNN W C MCKINZIE W E GROSSMAN R B Field laboratory tests for characterization of Histosols In STELLY M Ed Histosols their characteristics classification and use Madison Soil Science Society of America 1974 p 1120 SSSA special publication series 6 MACEDO J R OTTONI FILHO T B BRITO F S OTTONI M V BHERING S B PEREIRA N R PALMIERI F ANJOS L H C Contribuição ao sistema brasileiro de classificação de solos com a inclusão da nomenclatura físicohídrica nos 5º e 6º níveis categóricos In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 30 2005 Recife Solos sustentabilidade e qualidade ambiental Recife Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2005 p 330 MUNSELL soil color charts New Windsor Kollmorgen InstrumentsMacbeth Division 1994 NASCIMENTO C E de S Estudo florístico e fitossociológico de um remanescente de caatinga à margem do Rio São Francisco Petrolina Pernambuco 1998 78 f Dissertação Mestrado em Botânica Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife OAKES H THORP J Darkclay soils of warm regions variously called Rendzina Black Cotton Soils Regur and Tirs Soil Science Society of America Proceedings v 15 p 346354 1951 Referências 307 OLIVEIRA J B de Solos da folha Piracicaba Campinas Instituto Agronômico 1999a 173 p IAC Boletim científico 48 OLIVEIRA J B de Solos do Estado de São Paulo descrição das classes registradas no mapa pedológico Campinas Instituto Agronômico 1999b 112 p IAC Boletim científico 45 OLIVEIRA J B de PRADO H do Levantamento pedológico semidetalhado do Estado de São Paulo quadrícula de São Carlos Campinas Instituto Agronômico 1984 188 p IAC Boletim técnico 98 OTTONI FILHO T B Uma classificação físicohídrica dos solos Revista Brasileira de Ciência do Solo v 27 n 2 p 211222 2003 PALMIERI F SANTOS H G dos Levantamento semidetalhado e aptidão agrícola dos solos do Município do Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 389 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 66 PANOSO L A Coord Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Espírito Santo Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1978 461 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 45 PEREZ D V ANJOS L H C dos EBELING A G PEREIRA M G Comparison of HAl stoichiometry of mineral and organic soils in Brazil Revista Brasileira de Ciência do Solo v 33 n 4 p 10711076 julago 2009 PROJETO RADAMBRASIL Folha NA20 Boa Vista e parte das folhas NA21 Tumucumaque NB20 Roraima e NB21 Rio de Janeiro 1975 Levantamento de recursos naturais v 8 PROJETO RADAMBRASIL Folha SA19 Içá geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1977a Levantamento de recursos naturais v 14 PROJETO RADAMBRASIL Folha SB19 Juruá geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1977b Levantamento de recursos naturais v 15 PROJETO RADAMBRASIL Folha SC19 Rio Branco geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1976 Levantamento de recursos naturais v 12 PROJETO RADAMBRASIL Folhas SF2324 Rio de JaneiroVitória geologia geomorfologia pedologia vegetação Rio de Janeiro 1983 Levantamento de recursos naturais v 32 RESENDE M SANTANA D P Uso das relações Ki e Kr na estimativa da mineralogia para classificação dos latossolos In REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 308 INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 3 1984 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 p 225232 EMBRAPASNLCS Documentos 12 REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 10 2012 Corumbá Guia de excursão de estudos de solos no Pantanal e Cerrados do Estado de Mato Grosso do Sul Corumbá Embrapa Pantanal Rio de Janeiro Embrapa Solos 2012 176 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 11 2015 Boa Vista Guia de excursão de estudos de solos do Estado de Roraima Boa Vista Embrapa Roraima Rio de Janeiro Embrapa Solos 2015 260 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 12 2017 Porto Velho Guia de campo pesquisas coligadas Porto Velho Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Núcleo Regional Noroeste 2017 2 v REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICACÃO E CORRELACÃO DE SOLOS 9 2010 Guia de campo da XI Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos Brasília DF Embrapa 2013 204 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 9 2010 Rio Branco AC Solos sedimentares em sistemas amazônicos potencialidades e demandas de pesquisa guia de campo Rio Branco AC Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2010a 97 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 9 2010 Rio Branco AC Solos sedimentares em sistemas amazônicos potencialidades e demandas de pesquisa pesquisas coligadas Rio Branco AC Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2010b 154 p REUNIÃO DE CLASSIFICACÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 2 1982 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1983 138 p EMBRAPASNLCS Documentos 5 REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 5 1998 Recife Guia de excursão de estudos de solos nos estados de Pernambuco Paraíba Rio Grande do Norte Ceará e Bahia Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1998 124 p REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 6 2000 Colombo Guia de excursão de estudos de solos nos estados do Rio Grande do Sul Santa Catarina e Paraná Colombo Embrapa Florestas 2000 222 p REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 4 1994 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1995 157 p Referências 309 REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA DE SOLOS 1 1978 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1979a 276 p REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFICACÃO DE SOLOS 7 2005 Viçosa MG Guia de excursão de estudos de solos no Estado de Minas Gerais Viçosa MG Ed da Universidade Federal de Viçosa Rio de Janeiro Embrapa Solos Belo Horizonte Ed da Universidade Federal de Minas Gerais 2005 153 p REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS 8 2008 Florianópolis Guia de excursão de estudos de solos no Estado de Santa Catarina Florianópolis Epagri Rio de Janeiro Embrapa Solos 2008 181 p REUNIÃO TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 10 1979 Rio de Janeiro Súmula Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1979b 83 p EMBRAPASNLCS Série Miscelânea 1 RIBEIRO M R Características morfológicas dos horizontes coesos dos solos dos tabuleiros costeiros In WORKSHOP COESÃO EM SOLOS DOS TABULEIROS COSTEIROS 2001 Aracaju Anais Aracaju Embrapa Tabuleiros Costeiros 2001 p 161168 RIOS A J W Amostragem níveis de detalhamento e determinações analíticas empregados em levantamentos pedológicos no Brasil 2006 107 f Dissertação Mestrado Universidade Federal de Goiás Goiânia RODRIGUES T E SANTOS R D dos Levantamento exploratórioreconhecimento de alta intensidade e aptidão agrícola dos solos da área compreendida entre os km 81 e 152 da Rodovia SantarémCuiabá e o Rio CuruáUna Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 119 p il EMBRAPASNLCS Boletim técnico 70 ROMERO E R JACOMINE P K T GOMES E C B Guia da excursão pedológica In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 32 2009 Fortaleza O solo e a produção de bioenergia perspectivas e desafios Fortaleza Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2009 35 p SANTOS JÚNIOR J B dos Solos com propriedades ândicas derivados de litologias da Formação Serra Geral em ambientes altomontanos do Sul do Brasil 2017 185 f Tese Doutorado Universidade do Estado de Santa Catarina Lages SANTOS H G dos COELHO M R ANJOS L H C dos JACOMINE P K T OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de CARVALHO A P de FASOLO P J Propostas de revisão e atualização do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 56 p Embrapa Solos Documentos 53 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 310 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de OLIVEIRA V A de COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F da Proposta de atualização da segunda edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2012 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2012 59 p Embrapa Solos Documentos 140 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de OLIVEIRA V A de COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F da Proposta de atualização da segunda edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2009 66 p Embrapa Solos Documentos 114 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de ARAUJO FILHO J C de Proposta de atualização da terceira edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2016 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2016 66 p Embrapa Solos Documentos 185 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de ARAÚJO FILHO J C de Proposta de atualização da terceira edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2017 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2017 159 p Embrapa Solos Documentos 197 Disponível em http ainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem1717121CNPSDOC1972017pdf Acesso em 31 jan 2018 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F OLIVEIRA J B de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2013 353 p SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F OLIVEIRA J B de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 4 ed Brasília Embrapa 2014 Ebook SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de OLIVEIRA J B de COELHO M R LUMBRERAS J F CUNHA T J F Ed Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 2 ed Rio de Janeiro Embrapa Solos 2006 306 p SANTOS R D dos LEMOS R C de SANTOS H G dos KER J C ANJOS L H C dos SHIMIZU S H Manual de descrição e coleta de solo no campo 7 ed rev e ampl Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2015 170 p SILVA L da SEQUINATTO L ALMEIDA J A de BORTOLINI D Methods for quantifying shrinkage in Latossolos Ferralsols and Nitossolos Nitisols in southern Brazil Revista Brasileira de Ciência do Solo v 41 2017 Disponível em httpsdoiorg1015901806965 7rbcs20160364 Acesso em 15 dez 2017 Referências 311 SILVA M S L da Caracterização e gênese do adensamento subsuperficial em solos de tabuleiro do semiárido do Nordeste do Brasil 2000 126 f Tese Doutorado em Ciência do Solo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre SIMONSON R W Genesis and classification of redyellow podzolic soils Soil Science Society of America Proceedings v 14 p 316319 1950 SIMONSON R W RIECKEN F F SMITH G D Understanding Iowa soils an introduction to the formation distribution and classification of Iowa soils Dubuque W C Brown 1952 142 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos 1ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPA SNLCS 1980 73 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos 2ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPA SNLCS 1981 107 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos Brasília DF Embrapa Produção de Informação Rio de Janeiro Embrapa Solos 1999 412 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1998 412 p EMBRAPACNPS Documentos 5 SMITH G D BRITO A P LUQUE O The lithoplinthic horizon a diagnostic horizon for soil taxonomy Soil Science Society of America Journal v 41 n 6 p 12121214 1977 SOMBROEK W G Reconnaissance soil survey of the area GuamáImperatriz Belém FAO 1961 151 p STANEK W SILC T Comparisons of four methods for determination of degree of peat humification decomposition with emphasis on the von Post method Canadian Journal of Soil Science v 57 n 2 p 109117 1977 SYS C The concept of ferrallitic and fersiallitic soils in Central Africa their classification and their correlation with the 7th approximation Pedologie v 17 n 3 p 284325 1967 TAVERNIER R SMITH G D The concept of Braunerde Brown Forest Soil in Europe and the United States In NORMAN A G Ed Advances in agronomy New York Academic Press 1957 v 9 p 217289 TAYLOR B N Guide for the use of the International System of Units SI Washington DC National Institute of Standards and Technology 1995 84 p NIST special publication 811 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 312 TEIXEIRA P C DONAGEMMA G K FONTANA A TEIXEIRA W G Ed Manual de métodos de análise de solo 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2017 573 p il color Disponível em httpainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem1719071Manual deMetodosdeAnalisedeSolo2017pdf Acesso em 1 fev 2018 TESKE R Relações sololitologia numa sequência de solos desenvolvidos de rochas efusivas no Planalto Sul de Santa Catarina 2010 121 f Dissertação Mestrado em Ciência do Solo Universidade do Estado de Santa Catarina Lages THORP J SMITH G D Higher categories for soil classification Soil Science v 67 n 2 p 117126 Feb 1949 VALLADARES G S Caracterização de organossolos auxílio à sua classificação 2003 129 f Tese Doutorado em Ciências Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Seropédica VALLADARES G S BENITES V de M PEREIRA M G ANJOS L H C dos EBELING A G Proposta para classificação de organossolos em níveis inferiores com base nas frações húmicas Campinas Embrapa Monitoramento por Satélite 2003 35 p Embrapa Monitoramento por Satélite Boletim de pesquisa e desenvolvimento 2 WINTERS E SIMONSON R W The subsoil In NORMAN A G Ed Advances in agronomy New York Academic Press 1951 v 3 p 192 Anexos Anexo A Classes de profundidade dos solos As classes de profundidade são qualificadas pelos termos raso pouco profundo profundo e muito profundo Esses termos são empregados para de signar condições de solos nas quais um contato lítico ou lítico fragmentário ocorra conforme limites especificados na Tabela 1 Tabela 1 Classes de profundidade dos solos Classe Profundidade Raso 50 cm de profundidade Pouco profundo 50 cm e 100 cm de profundidade Profundo 100 cm e 200 cm de profundidade Muito profundo 200 cm de profundidade Os termos usados para qualificar as classes de profundidade dos solos são denominações aplicadas a descrições generalizadas de solos não sendo qualificati vas de características distintivas de taxa Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 314 Anexo B Classes de drenagem As classes de drenagem referemse à quantidade e rapidez com que a água recebida pelo solo infiltra eou escoa afetando as condições hídricas do solo dura ção de período em que permanece úmido molhado ou encharcado Segundo critérios derivados do Soil Survey Manual Estados Unidos 1951 1993 e implementados na Súmula Reunião Técnica 1979 e no Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo Santos et al 2015 as classes de drenagem distinguidas são qualificadas conforme as especificações a seguir Excessivamente drenado a água é removida do solo muito rapidamen te o material de solo tem elevada porosidade e permeabilidade sendo comum aos solos desta classe de drenagem a textura arenosa Fortemente drenado a água é removida rapidamente do perfil solos muito porosos e permeáveis como aqueles de textura média e arenosa pertencem a esta classe de drenagem Acentuadamente drenado a água é removida rapidamente do perfil os solos desta classe de drenagem são normalmente de textura média ou ar gilosa porém sempre muito porosos e bem permeáveis Bem drenado a água é removida do solo com facilidade porém não ra pidamente os solos desta classe de drenagem comumente apresentam textura média ou argilosa não ocorrendo normalmente mosqueados de vido a processos de oxidação e redução Entretanto quando presente o mosqueado ocorre em profundidade localizandose a mais de 150 cm a partir da superfície do solo e também a mais de 30 cm do topo do horizon te B ou do horizonte C se não existir B Moderadamente drenado a água é removida do solo um tanto len tamente de modo que o perfil permaneça molhado por uma pequena porém significativa parte do tempo Os solos desta classe de drenagem comumente apresentam uma camada de permeabilidade lenta no solum ou imediatamente abaixo dele O lençol freático achase imediatamente abaixo do solum ou afetando a parte inferior do horizonte B por adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação dessas condições Esses solos podem apresentar algum mosqueado devi do a processos de oxidação e redução na parte inferior do horizonte B ou Anexos 315 no seu topo associado à diferença textural acentuada entre os horizontes A e B a qual pode resultar na manifestação de caráter redóxico Imperfeitamente drenado a água é removida do solo lentamente de tal modo que este permaneça molhado por período significativo mas não durante a maior parte do ano Os solos desta classe de drenagem comu mente apresentam uma camada de permeabilidade lenta no solum lençol freático alto adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação destas condições Normalmente apresentam algum mosqueado devido a processos de oxidação e redução no perfil notando se indícios de gleização nos seus horizontes mais profundos Mal drenado a água é removida do perfil tão lentamente que este per manece molhado por uma grande parte do ano O lençol freático comu mente está à superfície ou próximo dela durante uma considerável parte do ano As condições de má drenagem são devidas a lençol freático ele vado camada lentamente permeável no perfil adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação destas condições É frequente a ocorrência de mosqueado no perfil e características de gleização Muito mal drenado a água é removida do perfil tão lentamente que o lençol freático permanece à superfície ou próximo dela durante a maior parte do ano Solos desta classe de drenagem usualmente ocupam áreas planas ou depressões onde há frequentemente estagnação de água São comuns nesses solos características de gleização eou acúmulo pelo me nos superficial de matéria orgânica comumente com horizonte hístico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 316 Anexo C Classes de reação dos solos Referemse às distinções de estado de acidez ou alcalinidade do material dos solos Segundo critérios adotados pela Embrapa Solos as classes distinguidas são qualificadas conforme especificações na Tabela 1 Tabela 1 Especificações das classes de reação dos solos Classe pH soloágua 125 Extremamente ácido 43 Fortemente ácido 43 53 Moderadamente ácido 54 65 Praticamente neutro 66 73 Moderadamente alcalino 74 83 Fortemente alcalino 83 Anexos 317 Anexo D Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos Os métodos analíticos abaixo expostos seguem o Manual de Métodos de Análise de Solo Claessen 1997 Teixeira et al 2017 As determinações são feitas na terra fina seca ao ar TFSA proveniente do fracionamento subsequente à preparação da amostra No entanto os resultados obtidos para as amostras são multiplicados pelos respectivos fatores de umidade para expressar os valores a 105 C terra fina seca em estufa TFSE Excetuamse as determinações e expressão dos resultados de calhaus e cascalhos terra fina den sidade do solo cálculo da porosidade condutividade elétrica no extrato de satura ção mineralogia de calhaus cascalhos areia grossa areia fina e argila equivalente de CaCO3 quando cabível a determinação na amostra total terra fina cascalhos calhaus carbono orgânico quando determinado na amostra total pertinente a horizontes de constituição orgânica O H e ocasionalmente pH referente a ma terial em condições de umidade natural sem dessecação pertinente a solos com expressão de tiomorfismo Fração 2 mm cascalhos e calhaus e 2 mm terra fina secagem da amostra total destorroamento com rolo de madeira tamisação em peneira de furos circulares de 2 mm porcentagem por peso por determi nação gravimétrica Composição granulométrica da terra fina fração 2 mm dispersão com NaOH ou ocasionalmente hexametafosfato de sódio agitação de alta rotação sedimentação argila determinada por densimetria no sobre nadante areia grossa e areia fina separadas por tamisação e silte calcula do por diferença no caso de amostras relativamente ricas em carbonatos e sais solúveis ou em matéria orgânica empregamse prétratamentos específicos Argila dispersa em água procedimentos como os do método anterior suprimindo o agente dispersante Grau de floculação cálculo baseado na porcentagem de argila e por centagem de argila dispersa em água obtidas conforme as determinações anteriores Densidade do solo medição pelo método do cilindro volumétrico de 100 cm3 da proveta ou do torrão parafinado Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 318 Densidade de partículas método do balão volumétrico com emprego de álcool etílico Porosidade total cálculo baseado nas densidades do solo e de partículas Retenção de água no solo pelos métodos da mesa de tensão e da câ mara de Richards determinada em amostras coletadas em cilindros metálicos que são saturadas por capilaridade em temperatura ambiente pesadas e colocadas em mesa de tensão ou nas câmeras de Richards a diferentes potenciais pH em H2O e em KCl 1 mol L1 medição por meio de eletrodo combinado imerso em suspensão sololíquido água KCl na proporção 125 Cátions trocáveis Al3 Ca2 e Mg2 extraídos com KCl 1 mol L1 O Al3 tro cável é determinado volumetricamente com solução diluída de NaOH Ca2 e Mg2 são determinados por complexometria ou por espectrometria de absorção atômica K e Na extraídos com solução de Mehlich1 e pos terior determinação por espectrofotometria de chama Quando necessá rio nessas medições de bases extraíveis cumpre deduzir os quantitativos contidos nos sais solúveis para obtenção dos valores de bases trocáveis Soma por bases valor S cálculo do somatório dos cátions trocáveis Ca2 Mg2 K e Na obtidos das determinações anteriores Acidez potencial extraída com acetato de cálcio tamponado a pH 70 e determinação volumétrica com solução de NaOH em presença de fenolf taleína como indicador Capacidade de troca de cátions efetiva cálculo do somatório dos cá tions trocáveis Ca2 Mg2 K Na Al3 das determinações anteriores Capacidade de troca de cátions total valor T determinada pela soma entre o valor S e a acidez potencial H Al3 das determinações anteriores Porcentagem de saturação por bases valor V cálculo da propor ção da CTC total valor T que é preenchida pelos cátions trocáveis Ca2 Mg2 K Na Porcentagem de saturação por alumínio m cálculo da propor ção de alumínio trocável em relação aos teores de cátions trocáveis Anexos 319 Ca2 Mg2 K Na Al3 na CTC do solo obtidos segundo determina ções anteriores segundo a expressão Al3Al3 S x 100 Porcentagem de saturação por sódio cálculo da proporção de sódio trocável em relação à capacidade de troca de cátions total segundo de terminações anteriores Fósforo disponível extraído com solução extratora Mehlich1 HCl 005 mol L1 H2SO4 00125 mol L1 e determinado por espectrofotometria Carbono orgânico oxidação via úmida com K2Cr2O7 00667 mol L1 e titu lação pelo FeNH42SO426H2O 005 mol L1 utilizando difenilamina como indicador Nitrogênio total método Kjeldahl o nitrogênio da matéria orgânica é mineralizado até amônio NH4 pela oxidação com ácido sulfúrico em alta temperatura na presença de catalizadores Ataque sulfúrico tratamento por fervura da terra fina com solução de H2SO4 diluído 11 para 1 no filtrado proceder à extração do ferro1 e do alumínio1 determinados por complexometria ou por espectrometria de absorção atômica e expressos na forma Fe2O3 e Al2O3 também no filtra do proceder à extração do titânio1 determinado colorimetricamente ou por absorção atômica do manganês1 determinado por absorção atô mica ou por ICPOES e do fósforo1 determinado colorimetricamente cujos resultados são expressos na forma de TiO2 MnO e P2O5 e 2 no re síduo do ataque sulfúrico proceder à extração da sílica1 com NaOH 30 determinada colorimetricamente e expressa na forma de SiO2 Relações moleculares SiO2Al2O3 índice Ki SiO2Al2O3 Fe2O3 índice Kr e Al2O3Fe2O3 2 cálculo baseado nas determinações acima Ferro extraível com ditionito livre extraído com citratoditionito bicarbonato DCB e determinado por espectofotômetro de absorção atômica ou ICPOES Valor expresso na forma de Fe2O3 ou Fe esta última forma comumente representada pelo símbolo Fed 1 Expressão quantitativa global de constituintes Si Al Fe Ti Mn P dos minerais secundários componentes da terra fina acrescidos da eventual presença de magnetita e ilmenita Convencionalmente são expressos na forma de SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 MnO e P2O5 2 Índices da proporção global de constituintes Si Al Fe dos minerais secundários componentes da terra fina acresci dos da eventual presença de magnetita e ilmenita Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 320 Porcentagem de água na pasta de saturação cálculo da taxa percentual de água de saturação contida em preparado pastoso produzido a partir de amostra de terra fina Condutividade elétrica no extrato de saturação preparação de pas ta saturada obtenção do extrato por filtração e determinação por condutimetria Sais solúveis no extrato de saturação Ca2 e Mg2 solúveis são determi nados por espectroscopia de absorção atômica ou ICPOES K e Na pelo fotômetro de chama ambos nos extratos de saturação diluídos CO3 2 e HCO3 determinados por acidimetria com H2SO4 Cl determinado por vo lumetria com AgNO3 em presença K2CrO4 e SO4 2 determinado por gravi metria após precipitação do sulfato com BaCl2 Equivalente de carbonato de cálcio determinado na terra fina por ata que por HCl 05 mol L1 a quente e acidez titulada por NaOH 025 mol L1 usando fenolftaleína 1 como indicador Enxofre ataque da amostra com HCl 11 a quente precipitação com BaCl2 a 10 calcinação do BaSO4 e determinação gravimétrica do precipitado Análise mineralógica de grãos frações areia e mais grosseiras iden tificação e caracterização dos constituintes minerais litofragmentos nódulos e concreções com emprego de lupa binocular e microscópio petrográfico Ocasionalmente e de forma complementar são utilizados microtestes químicos para a identificação de óxidos de manganês e car bonatos ou testes físicos para investigar a presença ou não de minerais magnéticos Ocasionalmente também pode ser usada a difração de raios X para confirmar a identificação de minerais Análise mineralógica das frações argila e silte determinações por difra tometria de raios X e por técnicas termoanalíticas Testes para caracterização de Organossolos3 segundo Lynn et al 1974 Preparação da amostra colocar uma amostra representativa do material de solo orgânico em recipiente plástico Se a amostra estiver seca ou re 3 Informações adicionais a respeito de métodos para solos com altos teores de matéria orgânica são apresentadas em Fontana et al 2017 Anexos 321 lativamente seca adicionar água no recipiente e esperar um dia ou mais Transferir a amostra para papel absorvente a fim de retirar o excesso de umidade Enrolar o papel e a amostra e pressionar lentamente a fim de assegurar um contato firme com o papel Desenrolar o papel e cortar o re síduo na forma de um charuto em seções de aproximadamente 1 cm Para determinar o conteúdo de fibra a solubilidade em pirofosfato ou o pH devemse empacotar os pedaços da amostra preparada em uma serin ga plástica de 5 cm3 cortada ao meio longitudinalmente de modo que a meia seringa tenha um volume de 25 cm3 No empacotamento da meia seringa comprimir a amostra o suficiente para saturar o material e forçar a saída apenas do ar aprisionado Não deixar sair água Essa é a condição de umidade para a qual o resíduo deve retornar posteriormente quando o volume do solo for determinado pela leitura na escala da seringa Determinação das fibras transferir a amostra de 25 cm3 para uma pe neira de 100 mesh e lavála sob um jato de água até que o efluente apa reça claro Remover o excesso de umidade através da peneira enxugan doa com papel absorvente Reempacotar o resíduo na meia seringa e enxugála com papel absorvente até que o conteúdo de umidade alcance o estado descrito acima Ler o volume do resíduo na escala da meia serin ga e registrálo como por volume de fibra não esfregada Transferir o resíduo para uma peneira de 100 mesh e esfregálo entre o polegar e o indicador sob um jato de água de torneira até que o efluente fique claro Enxugar e reempacotar o resíduo numa meia seringa da mesma forma que foi feito com a fibra não esfregada Ler o volume na escala e registrar como por volume de fibra esfregada Determinação da solubilidade em pirofosfato de sódio misturar a amostra contida na meia seringa 25 cm3 com 1 g de cristais de pirofosfa to e 4 mL de água num recipiente de 30 mL e esperar uma noite Misturar novamente e inserir um pedaço de papel cromatográfico 05 cm x 3 cm para absorver a solução saturada Aguardar o umedecimento do papel Eliminar a parte final do papel esfregar levemente a parte superior da tira numa outra tira de papel cromatográfico a fim de retirar o excesso de umi dade Comparar a tira colorida com os padrões de cor da carta de Munsell página de matiz 10YR Calculase o índice de pirofosfato IP subtraindo se o número obtido do croma pelo do valor IP valor croma Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 322 Determinação do pH misturar a amostra da meia seringa 25 cm3 com 4 mL de CaCl2 0015 mol L1 na proporção 201 e deixar em descanso por pelo menos uma hora para atingir equilíbrio Determinar o pH usando o método do eletrodo combinado ou com papel de pH Densidade do solo Ds Ds peso seco a 105 C 24hvolume conhecido de amostra Densidade da matéria orgânica Dmo calculada segundo a relação Dmo Ds Ds x massa MM100 onde MM é material mineral com base na premissa de que o material orgânico MO tem uma estrutu ra aberta cujos interstícios são ocupados pela matéria mineral Lynn et al 1974 Resíduo mínimo RM admitese que com a perda mineralização in tegral do material orgânico o resíduo mínimo representa a constituição mineral do material original Lynn et al 1974 O resíduo representa uma estimativa da proporção entre a espessura residual e a original sendo portanto expresso em cmcm RM Dsi Dmo Dsr onde Dsi Densidade do solo inicial ou no estado original Dsr Densidade do solo residual varia em geral de 12 g cm3 a 17 g cm3 O fator 15 representa um valor médio para a densidade do solo residual após subsidência como proposto por Lynn et al 1974 Conteúdo de água Umidade gravimétrica Ug a umidade gravimétrica Ug expressa em porcentagem da massa de solo seca a 105 C 24h re presenta o teor de água no momento da coleta das amostras Ug peso úmido peso seco a 105 C peso seco a 105 C x 100 Conteúdo mineral material mineral MM determinado pelo méto do de combustão em mufla MM 100 x peso de amostra seca a 400 C por 24h peso de amostra seca a 105 C por 24h Pode ser feito a 600 C 6h Anexos 323 Determinação da matéria orgânica MO4 efetuada em amostras pre viamente secas em estufa 105 C por 24h após combustão em mufla 600 C por 6h o conteúdo de MO é determinado por diferença de massa em relação à amostra seca em estufa Escala de decomposição de von Post Stanek Silc 1977 esse teste de campo consiste em pressionar na mão uma amostra de solo molhada com alto teor de matéria orgânica e observar a cor do líquido extraído que tinge a pele e sai entre os dedos da mão quando fechada a natureza das fibras vegetais e a proporção do resíduo da amostra original que fica reti da na mão As dez classes da amostra são 1 Não decomposta estrutura vegetal original quase inalterada a amostra espremida na mão libera somente água clara não apresenta cor pelo pirofosfato 2 Ligeiramente decomposta estrutura vegetal original facilmente identificável a amostra espremida na mão libera água de cor clara brunoamarelada 3 Muito fracamente decomposta estrutura vegetal original identificá vel a amostra espremida na mão libera água de cor turva e nenhum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo que fica na palma da mão não é lamacento 4 Fracamente decomposta estrutura vegetal original dificilmente identificável a amostra espremida na mão libera água turva e nenhum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo restante é muito pouco lamacento 5 Moderadamente decomposta estrutura vegetal original pouco vi sível reconhecível mas não identificável a amostra espremida libera água turva de cor brunada e algum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo restante é pouco lamacento 6 Bem decomposta estrutura vegetal original é não reconhecível po rém fica mais evidente no resíduo deixado na mão do que no material de solo orgânico não espremido cerca de 13 do material de solo or gânico passa entre os dedos e o resíduo restante é muito lamacento 4 O método de determinação do C total em analisador elementar CHN vem sendo usado para determinar a MO em Organossolos Porém ainda não existem resultados conclusivos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 324 7 Fortemente decomposta estrutura vegetal original quase indistinta cerca da metade do material de solo orgânico passa entre os dedos 8 Muito fortemente decomposta ou extremamente decomposta estrutura vegetal original indistinta cerca de 23 do material de solo orgânico passa entre os dedos e o resíduo quase completamente re sistente à decomposição consiste em filamentos de raízes e material lenhoso 9 Quase completamente decomposta estrutura vegetal original quase irreconhecível quase todo o material de solo orgânico passa entre os dedos como uma massa lamacenta homogeneizada esponjosa 10 Completamente decomposta estrutura vegetal original irreconhecí vel todo o material de solo orgânico passa entre os dedos As classes de 1 a 4 são classificadas como material de solo orgânico fíbri co as classes 5 e 6 são classificadas como material de solo orgânico hêmico e as classes de 7 a 10 são classificadas como material de solo orgânico sáprico Anexos 325 Anexo E Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos A seguir são apresentados os símbolos das classes de solos existentes no SiBCS a fim de padronizar as legendas utilizadas nos mapas de solos em todo o País O ComitêExecutivo de Classificação de Solos definiu os símbolos e propõe sua utilização até o 3º nível Para indicar o 1º e 2º níveis categóricos adotamse letras maiúsculas e para indicar o 3º nível letras minúsculas Assim a primeira le tra maiúscula representa o 1º nível a segunda ou segunda e terceira ou segunda terceira e quarta maiúsculas o 2º nível e as próximas minúsculas o 3º nível categórico Tabela 1 Devese entender que cada nível é independente e desta for ma cada letra em cada nível tem seu próprio significado Esperase desta maneira uniformizar a notação de classes de solos para todos os usuários do sistema Para composição de legendas de mapas ou tabelas sugerese utilizar números arábicos sequencialmente após o símbolo alfabético para identificar e separar as unidades de mapeamento de solos ARGISSOLOS P 2º nível categórico 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS PBAC 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS PAC 3 ARGISSOLOS AMARELOS PA 4 ARGISSOLOS VERMELHOS PV 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS PVA 3º nível categórico 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos PBACva 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos PBACa 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos PBACd Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 326 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos PACdx 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos PACd 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos PACe 3 ARGISSOLOS AMARELOS 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos PAva 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos PAa 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos PAdx 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos PAd 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos PAex 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos PAe 4 ARGISSOLOS VERMELHOS 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos PVva 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos PVa 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos PVvd 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos PVd 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos PVef 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos PVe 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos PVAva 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos PVAa 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos PVAvd 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos PVAd 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos PVAe CAMBISSOLOS C 2º nível categórico 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS CI 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS CH 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS CY 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS CX Anexos 327 3º nível categórico 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos CIa 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos CId 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos CHaf 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos CHa 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos CHdf 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos CHd 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos CYk 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos CYn 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos CYz 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos CYa 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos CYvd 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos CYve 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos CYbd 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos CYbe 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos CXk 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos CXn 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos CXj 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos CXva 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos CXvd 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos CXvef 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos CXve 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos CXba 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos CXbdf 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos CXbd 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos CXbef 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos CXbe Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 328 CHERNOSSOLOS M 2º nível categórico 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS MD 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS ME 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS MT 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS MX 3º nível categórico 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos MDlk 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos MDl 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos MDo 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos MEk 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos MEo 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos MTf 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos MTk 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos MTo 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos MXf 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos MXk 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos MXo ESPODOSSOLOS E 2º nível categórico 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS EK 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS ES 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS ESK Anexos 329 3º nível categórico 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos EKgu 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos EKg 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos EKu 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos EKo 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos ESgu 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos ESg 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos ESu 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos ESo 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos ESKgu 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos ESKg 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos ESKu 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos ESKo GLEISSOLOS G 2º nível categórico 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS GJ 2 GLEISSOLOS SÁLICOS GZ 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS GM 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS GX 3º nível categórico 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos GJi 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos GJo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 330 2 GLEISSOLOS SÁLICOS 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos GZn 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos GZo 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos GMk 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos GMn 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos GMva 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos GMvd 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos GMve 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos GMba 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos GMbd 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos GMbe 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos GXk 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos GXn 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos GXva 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos GXvd 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos GXve 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos GXba 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos GXbd 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos GXbe LATOSSOLOS L 2º nível categórico 1 LATOSSOLOS BRUNOS LB 2 LATOSSOLOS AMARELOS LA 3 LATOSSOLOS VERMELHOS LV 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS LVA Anexos 331 3º nível categórico 1 LATOSSOLOS BRUNOS 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos LBaf 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos LBa 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos LBdf 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos LBd 2 LATOSSOLOS AMARELOS 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos LAwf 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos LAw 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos LAa 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos LAdf 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos LAdx 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos LAd 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos LAe 3 LATOSSOLOS VERMELHOS 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos LVj 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos LVwf 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos LVw 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos LVaf 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos LVdf 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos LVd 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos LVef 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos LVe 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos LVAwf 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos LVAw 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos LVAa 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos LVAdf 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos LVAd 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos LVAe Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 332 LUVISSOLOS T 2º nível categórico 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS TC 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS TX 3º nível categórico 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos TCk 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos TCp 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos TCo 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos TXp 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos TXo NEOSSOLOS R 2º nível categórico 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS RL 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS RY 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS RR 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS RQ 3º nível categórico 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos RLi 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos RLh 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos RLk 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos RLm 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos RLd 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos RLe Anexos 333 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos RYk 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos RYn 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos RYz 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos RYq 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos RYve 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos RYbd 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos RYbe 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos RRq 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos RRh 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos RRd 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos RRe 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos RQg 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos RQo NITOSSOLOS N 2º nível categórico 1 NITOSSOLOS BRUNOS NB 2 NITOSSOLOS VERMELHOS NV 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS NX 3º nível categórico 1 NITOSSOLOS BRUNOS 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos NBaf 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos NBa 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos NBdf 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos NBd Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 334 2 NITOSSOLOS VERMELHOS 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos NVva 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos NVa 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos NVdf 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos NVd 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos NVef 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos NVe 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos NXva 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos NXa 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos NXd 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos NXe ORGANOSSOLOS O 2º nível categórico 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS OJ 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS OO 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS OX 3º nível categórico 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos OJfi 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos OJy 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos OJs 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos OOfi 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos OOy 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos OOs 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos OXfi Anexos 335 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos OXy 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos OXs PLANOSSOLOS S 2º nível categórico 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS SN 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS SX 3º nível categórico 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos SNk 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos SNz 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos SNo 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos SXk 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos SXz 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos SXa 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos SXd 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos SXe PLINTOSSOLOS F 2º nível categórico 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS FF 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS FT 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS FX 3º nível categórico 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos FFlf 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários FFc Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 336 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos FTa 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos FTd 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos FTe 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos FXw 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos FXa 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos FXd 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos FXe VERTISSOLOS V 2º nível categórico 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS VG 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS VE 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS VX 3º nível categórico 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos VGk 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos VGn 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos VGz 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos VGo 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos VEk 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos VEn 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos VEo 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos VXk 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos VXn 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos VXz 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos VXo Anexos 337 Tabela 1 Símbolos para as classes de solos no 1º 2º e 3º níveis categóricos 1º Nível 2º Nível 3º Nível C CAMBISSOLO A AMARELO a Alumínico E ESPODOSSOLO AC ACINZENTADO af Aluminoférrico F PLINTOSSOLO B BRUNO b Argila atividade baixa G GLEISSOLO BAC BRUNOACINZENTADO c Concrecionário L LATOSSOLO C CRÔMICO d Distrófico M CHERNOSSOLO D RÊNDZICO df Distroférrico N NITOSSOLO E EBÂNICO dx Distrocoeso O ORGANOSSOLO F PÉTRICO e Eutrófico P ARGISSOLO G HIDROMÓRFICO ef Eutroférrico R NEOSSOLO H HÚMICO ex Eutrocoeso S PLANOSSOLO I HÍSTICO f Férrico T LUVISSOLO J TIOMÓRFICO fi Fíbrico V VERTISSOLO K HUMILÚVICO g Hidromórfico L LITÓLICO h Húmico M MELÂNICO i Hístico N NÁTRICO j Perférrico O FÓLICO k Carbonático Q QUARTZARÊNICO l Lítico R REGOLÍTICO lf Litoplíntico S FERRILÚVICO lk Petrocálcico SK FERRIHUMILÚVICO m Chernossólico T ARGILÚVICO n Sódico V VERMELHO o Órtico VA VERMELHOAMARELO p Pálico X HÁPLICO q Psamítico Y FLÚVICO r Saprolítico Z SÁLICO s Sáprico t Argilúvico u Hiperespesso v Argila atividade alta w Ácrico wf Acriférrico x Coeso y Hêmico z Sálico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 338 Anexo F Tipos de terreno Os tipos de terreno não são classes de solos Nos levantamentos devem ser individualizados como componentes de unidades de mapeamento ou como unida des de mapeamento especiais Compreendem áreas de empréstimos e de despejo de entulhos aterros lixões áreas de mineração cascalheiras dunas móveis praias escarpas rochosas e afloramentos de rochas assinalados em mapas de solos e re presentados por convenções cartográficas apropriadas A seguir são descritos al guns exemplos de tipos de terreno Afloramentos de rocha Compreendem exposições de diferentes tipos de rochas brandas ou duras nuas ou com reduzidas proporções de mate riais detríticos não classificáveis como solo Dunas Compreendem formações ou acumulações formadas pela ação mecânica dos ventos geralmente arenosas e constituem ondulações de tamanho diverso no terreno Podem ser móveis ou fixas quando estabili zadas Não são consideradas como solo quando não possuem desenvolvi mento de horizonte pedogenético nem mesmo de horizonte A Cascalheiras Referese à condição em que mais de 90 do volume total da massa do solo é constituído por material mineral com diâmetro maior que 2 cm ocorrendo desde a superfície Exemplos de símbolos para os tipos de terreno AR Afloramentos de rocha AE Áreas de empréstimo At Aterros Ca Cascalheiras Dn Dunas Lx Lixões Mi Minerações Pr Praias Sa Salinas Sb Sambaquis Anexos 339 Anexo G Ordenação de legenda de identificação de solos A proposta de organização de legenda de mapa de solos é apresentada na Tabela 1 Tabela 1 Critérios para ordenação de legenda de solos 1o Critério 2o Critério 3o Critério Relacionar as unidades de mapeamento UM conforme ordem constante no Anexo E p 325 até o 3o nível categórico considerandose o 1º componente Observações a Deverão figurar em 1º lugar as UM com menor número de componentes b O 1o critério vale para os demais componentes a Ordenar alfabeticamente as classes do 4º nível categórico Exemplos abrúptico latossólico léptico planossólico tiônico típico etc b Ordenar das classes mais sim ples com apenas um qualificati vo de quarto nível para as que apresentam mais qualificativos 4o Critério 5o Critério a Atividade da fração argila Ta antes de Tb b Grupamento textural muito argilosa argilosa siltosa média e por último arenosa c Tipo de horizonte superficial hístico A húmico A chernozêmico A proeminente A antrópico A moderado e por último A fraco d Fases de 1 Erosão solos com fase erodida após aqueles que não apresentam esta fase 2 Pedregosidade solos com fase pedregosa após aqueles que não apresentam esta fase 3 Rochosidade solos com fase rochosa após aqueles que não apresentam esta fase 4 Vegetação conforme ordem constante no Capítulo 19 p 291 5 Relevo conforme ordem constante no Capítulo 19 p 294 6 Substrato solos com fase substrato após aqueles que não apresentam esta fase a Quando houver grupos indiferenciados eou complexos de solos ambos serão ordenados após as UM simples eou associações porém respeitandose os critérios anteriores b Relacionar os tipos de terreno conforme ordem constante no Anexo F p 338 e ao final da legenda após as UM simples eou associações e ou grupos indiferenciados e ou complexos de solos A grafia das classes de solos deve ser tal como estabelecida no Capítulo 3 p 80 a 82 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 340 Anexo H Padronização das cores das classes de 1 e 2 níveis categóricos para uso em mapas de solos Latossolos Luvissolos Neossolos Latossolos Brunos LB Latossolos Amarelos LA Neossolos Quartzarênicos RQ Luvissolos Crômicos TC Neossolos Regolíticos RR Luvissolos Háplicos TX Latossolos VermelhoAmarelos LVA Latossolos Vermelhos LV Neossolos Litólicos RL Neossolos Flúvicos RY Espodossolos Espodossolos Humilúvicos EK Espodossolos Ferrilúvicos ES Gleissolos Gleissolos Sálicos GZ Gleissolos Melânicos GM Gleissolos Tiomórficos GJ Gleissolos Háplicos GX Espodossolos FerriHumilúvicos ESK Convenção de cores para mapas de solos 2º nível categórico Sistemas RGB CMYK e HSV Chernossolos Chernossolos Rêndzicos MD Chernossolos Ebânicos ME Chernossolos Argilúvicos MT Chernossolos Háplicos MX R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 142 170 156 156 104 134 74 95 86 134 78 95 38 34 30 34 57 48 59 67 18 3 17 14 64 40 62 54 19 0 357 0 39 21 53 39 56 67 61 61 Argissolos Acinzentados PAC Argissolos Vermelhos PV Argissolos Amarelos PA Argissolos VermelhoAmarelos PVA Argissolos BrunoAcinzentados PBAC R R R R R G G G G G B B B B B C C C C C M M M M M Y Y Y Y Y K K K K K H H H H H S S S S S V V V V V 255 253 241 240 255 200 241 204 127 167 250 240 200 127 127 3 1 5 1 0 24 5 20 63 35 0 0 0 0 0 0 6 22 40 50 305 10 7 0 18 22 5 18 47 50 100 99 95 94 100 Argissolos R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 108 94 120 182 163 180 252 216 205 230 250 238 58 57 40 27 25 13 0 5 0 0 0 0 6 0 11 2 206 202 179 204 47 59 52 24 80 90 99 93 R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 168 254 244 247 112 204 185 209 0 92 128 166 29 1 3 2 55 20 30 19 13 0 0 0 100 74 54 36 40 41 29 32 100 64 48 33 66 99 96 97 R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 150 238 207 255 149 235 206 254 149 220 206 115 44 6 18 4 36 5 14 0 2 0 0 0 37 13 14 66 0 50 0 60 1 8 1 55 59 93 81 100 R R R G G G B B B C C C M M M Y Y Y K K K H H H S S S V V V 193 206 182 190 190 190 197 198 197 24 18 29 21 24 19 0 0 0 16 14 17 266 330 208 4 8 8 77 81 77 Cambissolos Húmicos CH Cambissolos Flúvicos CY Cambissolos Histicos CI Cambissolos R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 170 207 235 215 134 182 219 197 105 128 191 165 32 20 7 16 45 25 11 19 6 0 0 0 61 57 25 37 27 41 38 38 38 38 19 23 67 81 92 84 Cambissolos Háplicos CX R R G G B B C C M M Y Y K K H H S S V V 212 212 150 179 22 0 17 19 42 25 1 0 100 100 40 51 90 100 83 83 Anexos 341 R G B C M Y K H S V 101 78 156 72 81 0 2 258 50 61 Continuação R R R G G G B B B C C C M M M Y Y Y K K K H H H S S S V V V 104 168 115 53 56 76 10 0 0 38 23 41 75 88 62 47 18 36 100 100 100 27 20 40 90 100 100 41 66 45 R R R R R R R R R R R G G G G G G G G G G G B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C M M M M M M M M M M M Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y K K K K K K K K K K K H H H H H H H H H H H S S S S S S S S S S S V V V V V V V V V V V 66 137 236 158 101 181 236 134 167 214 192 48 202 172 170 78 214 135 143 179 186 192 150 199 203 133 156 174 203 114 213 201 145 91 46 4 41 72 30 8 49 34 15 27 97 3 39 24 81 2 56 33 24 27 17 0 0 0 1 0 0 0 7 0 0 0 0 24 1 54 2 39 0 59 3 10 49 251 177 331 79 258 109 320 79 224 328 60 68 32 27 22 50 19 43 20 22 13 24 59 79 93 67 61 84 93 56 84 84 75 Nitossolos Organossolos Planossolos Plintossolos Vertissolos Plintossolos Háplicos FX Planossolos Nátricos SN Planossolos Háplicos SX Plintossolos Argilúvicos FT Plintossolos Pétricos FF Vertissolos Hidromórficos VG Vertissolos Ebânicos VE Vertissolos Háplicos VX Organossolos Háplicos OX Organossolos Fólicos OO Organossolos Tiomórficos OJ Nitossolos Brunos NB Nitossolos Vermelhos NV Nitossolos Háplicos NX Convenção de cores para mapas de solos 1º nível categórico Sistemas RGB CMYK e HSV R G B C M Y K H S V 181 214 174 30 2 0 39 109 19 84 R G B C M Y K H S V 168 56 0 23 88 100 18 20 100 66 R G B C M Y K H S V 255 254 115 4 0 0 66 60 55 100 R G B C M Y K H S V 212 150 22 17 42 1 100 40 90 83 R G B C M Y K H S V 254 204 92 1 20 0 74 41 64 99 R G B C M Y K H S V 182 216 238 27 5 0 2 204 24 93 R G B C M Y K H S V 206 190 198 18 24 0 14 330 8 81 R G B C M Y K H S V 170 134 134 34 48 3 40 0 21 67 R G B C M Y K H S V 215 197 165 16 19 0 37 38 23 84 R G B C M Y K H S V 255 167 127 0 35 0 50 18 50 100 R G B C M Y K H S V 214 186 201 15 27 0 10 328 13 84 R G B C M Y K H S V 158 170 133 41 24 1 54 79 22 67 ARGISSOLOS P CAMBISSOLOS C CHERNOSSOLOS M ESPODOSSOLOS E GLEISSOLOS G LATOSSOLOS L LUVISSOLOS T NEOSSOLOS R NITOSSOLOS N ORGANOSSOLOS O PLANOSSOLOS S PLINTOSSOLOS F VERTISSOLOS V Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 342 Anexo I Correlação entre as classes do SiBCS e as classificações usadas anteriormente SiBCS 2018 Classificações anteriormente usadas na Embrapa Solos ARGISSOLOS Rubrozéns Podzólicos BrunoAcinzentados Distróficos ou Áli cos Podzólicos VermelhoAmarelos Distróficos ou Álicos Ta Po dzólicos vermelhoAmarelos Tb pequena parte de Terra Roxa Estruturada de Terra Roxa Estruturada Similar de Terra Bruna Estruturada e de Terra Bruna Estruturada Similar com gradien te textural necessário para B textural em qualquer caso Eu tróficas Distróficas ou Álicas e mais recentemente Podzólicos VermelhoEscuros Tb com B textural e Podzólicos Amarelos CAMBISSOLOS Cambissolos Eutróficos Distróficos e Álicos Ta e Tb ex ceto os Cambissolos Eutróficos com horizonte A cher nozêmico e com argila de atividade alta CHERNOSSOLOS Rendzinas Brunizéns Brunizéns Avermelha dos e Brunizéns Hidromórficos ESPODOSSOLOS Podzol inclusive Podzol Hidromórfico GLEISSOLOS Glei Pouco Húmicos Glei Húmicos parte dos Hidromór ficos Cinzentos sem mudança textural abrupta Glei Tiomórficos e Solonchaks com horizonte glei LATOSSOLOS Latossolos excetuadas algumas modalidades anterior mente identificadas como Latossolos Plínticos LUVISSOLOS Brunos Não Cálcicos Podzólicos VermelhoAmarelos Eu tróficos Ta Podzólicos BrunoAcinzentados Eutrófi cos e Podzólicos VermelhoEscuros Eutróficos Ta NEOSSOLOS Litossolos Solos Litólicos Regossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas Distróficas Marinhas e Hidromórficas NITOSSOLOS Terra Roxa Estruturada Terra Roxa Estruturada Similar Terra Bruna Estruturada Terra Bruna Estruturada Similar alguns Podzólicos VermelhoEscuros Tb e alguns Podzólicos VermelhoAmarelos Tb ORGANOSSOLOS Solos Orgânicos Solos Semiorgânicos Solos Tiomórfi cos Turfosos e parte dos Solos Litólicos Turfosos com ho rizonte hístico com 30 cm ou mais de espessura PLANOSSOLOS Planossolos Solonetz Solodizados e Planossolos Hidro mórficos Cinzentos com mudança textural abrupta PLINTOSSOLOS Lateritas Hidromórficas parte dos Podzólicos Plínticos par te dos solos Glei Húmicos e dos Glei Pouco Húmicos Plín ticos e alguns dos possíveis Latossolos Plínticos VERTISSOLOS Vertissolos inclusive os hidromórficos Anexos 343 Anexo J Correspondência aproximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy SiBCS 2018 WRB IUSS Working Group WRB 20151 Soil Taxonomy Estados Unidos 19992 20143 Argissolos Acrisols Lixisols Alisols Ultisols alguns Oxisols Kandic Cambissolos Cambisols Inceptisols Chernossolos Phaeozems Kastanozems Chernozems alguns Molisols apenas os Ta Espodossolos Podzols Spodosols Gleissolos Gleysols Stagno sols alguns Entisols Aqualfandentept Gleissolos Sálicos Solonchaks Aridisols Entisols Aqusulfahydrasalic Latossolos Ferralsols Oxisols Luvissolos Luvisols Alfisols Aridisols Argids Neossolos Entisols Neossolos Flúvicos Fluvisols Fluvents Neossolos Litólicos Leptosols LithicOrthents LithicPsamments Neossolos Quart zarênicos Arenosols Quartzipsamments Neossolos Regolíticos Regosols Psamments Nitossolos Nitisols Lixisols ou Alisols Ultisols Oxisols Kandic Alfisols Organossolos Histosols Histosols Planossolos Planosols Alfisols Planossolos Nátricos Solonetz Natr ustud alf Planossolos Háplicos Planosols Albaquults Albaqualfs Plinthaqualfeptoxult Continua Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 344 SiBCS 2018 WRB IUSS Working Group WRB 20151 Soil Taxonomy Estados Unidos 19992 20143 Plintossolos Plinthosols Subgrupos Plinthic várias classes de Oxi sols Ultisols Alfisols Entisols Inceptisols Vertissolos Vertisols Vertisols Não classifica dos no Brasil Cryosols Gelisols Anthrosols Technosols Andosols Andisols Umbrisols Alguns Subgrupos Umbric Gypsisols Grande Grupo de Aridisols Gypsi Durisols Vários Grandes Grupos Dur de Alfisols Andisols Aridisols Inceptisols Molisol etc Calcisols Vários Grandes Grupos de Alfisols Aridi sols Inceptisols Molisols Vertisols etc Albeluvisols Algumas classes Alb Gloss 1 World Reference Base for Soil Resources WRB sistema universal reconhecido pela International Union of Soil Science IUSS e FAO Mais informações sobre o WRB estão disponíveis em httpwwwfaoorg3ai3794epdf 2 Disponível em httpswwwnrcsusdagovInternetFSEDOCUMENTSnrcs142p2051232pdf 3 Disponível em httpswwwnrcsusdagovwpsportalnrcsdetailsoilssurveyclasstaxonomycidnrcs14 2p2053580 Continuação Anexos 345 Anexo K Perfis representativos das classes de solos Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 1 Perfil de Argissolo BrunoAcinzen tado Alfredo Wagner SC Figura 2 Perfil de Argissolo Acinzentado Pacajus CE Foto José Francisco Lumbreras Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 346 Foto José Coelho de Araújo Filho Figura 3 Perfil de Argissolo Amarelo Teixei ra de Freitas BA Figura 4 Perfil de Argissolo Vermelho Ta rauacá AC Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 5 Perfil de Argissolo Vermelho Amarelo Cambuci RJ Figura 6 Perfil de Cambissolo Hístico Bom Jardim da Serra SC Foto Jaime Antonio de Almeida Anexos 347 Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 7 Perfil de Cambissolo Húmico Água Doce SC Figura 8 Perfil de Cambissolo Flúvico Ipo juca PE Foto Flávio Adriano Marques Foto José Francisco Lumbreras Figura 9 Perfil de Cambissolo Háplico Ar raial do Cabo RJ Figura 10 Perfil de Chernossolo Rêndzico Apodi RN Foto Sergio Hideiti Shimizu Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 348 Foto José Francisco Lumbreras Figura 11 Perfil de Chernossolo Ebânico Aceguá RS Figura 12 Perfil de Chernossolo Argilúvico Nazaré da Mata PE Foto José Coelho de Araújo Filho Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 13 Perfil de Chernossolo Háplico Corumbá MS Figura 14 Perfil de Espodossolo Humilúvico Cananeia SP Foto Maurício Rizzato Coelho Anexos 349 Foto Mauricio Rizzato Coelho Figura 15 Perfil de Espodossolo Ferrilúvico Ilha Comprida SP Figura 16 Perfil de Espodossolo Ferri Humilúvico Bertioga SP Foto Maurício Rizzato Coelho Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 17 Perfil de Gleissolo Tiomórfico Cabo Frio RJ Figura 18 Perfil de Gleissolo Sálico Quissa mã RJ Foto Amaury de Carvalho Filho Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 350 Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 19 Perfil de Gleissolo Melânico Boa Esperança MG Figura 20 Perfil de Gleissolo Háplico Bonfim RR Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 21 Perfil de Latossolo Bruno Vacaria RS Figura 22 Perfil de Latossolo Amarelo Ara ripina PE Foto José Coelho de Araújo Filho Anexos 351 Foto José Francisco Lumbreras Figura 23 Corte de estrada em área de Latossolo Bruno Vacaria RS Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 24 Perfil de Latossolo Vermelho Lagoa Formosa MG Figura 25 Perfil de Latossolo Vermelho Amarelo Rio Paranaíba MG Foto Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 352 Foto José Francisco Lumbreras Figura 26 Perfil de Luvissolo Crômico Ca brobó PE Figura 27 Perfil de Luvissolo Háplico Santa Maria RS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto Waldir de Carvalho Júnior Figura 28 Perfil de Neossolo Litólico Cara col MS Figura 29 Perfil de Neossolo Flúvico São Cristóvão SE Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Anexos 353 Foto José Francisco Lumbreras Figura 30 Perfil de Neossolo Regolítico Salgueiro PE Figura 31 Perfil de Neossolo Quartzarênico Corumbá MS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 32 Perfil de Nitossolo Bruno Painel SC Figura 33 Perfil de Nitossolo Vermelho Bodoquena MS Foto José Francisco Lumbreras Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 354 Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 34 Perfil de Nitossolo Háplico São Carlos SP Figura 35 Perfil de Organossolo Tiomórfico Coruripe AL Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 36 Perfil de Organossolo Fólico Bom Jardim da Serra SC Figura 37 Perfil de Organossolo Háplico Indianápolis MG Foto Sergio Hideiti Shimizu Anexos 355 Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 38 Perfil de Planossolo Nátrico Qui xadá CE Figura 39 Perfil de Planossolo Háplico Pe lotas RS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 40 Perfil de Plintossolo Pétrico Mon te do Carmo TO Figura 41 Perfil de Plintossolo Argilúvico Goiana PE Foto Manoel Batista de Oliveira Neto Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 356 Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 42 Perfil de Plintossolo Háplico Por to Velho RO Figura 43 Perfil de Vertissolo Hidromórfico Parnamirim PE Foto José Coelho de Araújo FIlho Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 44 Perfil de Vertissolo Ebânico Porto Franco MA Figura 45 Perfil de Vertissolo Háplico Terra Nova BA Foto Marcelo Metri Correa Nesta 5ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS são apresentados princípios e conceitos básicos e a estrutura do sistema com base nos conhecimentos atuais disponíveis gerados no Brasil e no exterior Da forma como está estruturado o SiBCS é hierarquizado em diversas categorias formando classes em diferentes níveis de abstração de maneira a caracterizar um sistema multicatogórico descendente aberto e de abrangência nacional O SiBCS é estruturado em seis níveis categóricos incluindo 13 classes no 1º nível categórico ordens 44 no 2º nível categórico subordens 192 no 3º nível categórico grandes grupos e 938 no 4º nível categórico subgrupos O número de classes nesses níveis é variável na medida em que novas classes vão sendo identificadas descritas e relatadas em todo o País O 5º nível categórico famílias foi revisto e ampliado resultando em proposta de novos atributospropriedades No 6º nível categórico séries ainda não há classes de solos definidas de forma conclusiva dependendo ainda de discussões e análises no âmbito da comunidade pedológica e de decisão final do ComitêExecutivo de Classificação de Solos constituído na Embrapa Solos com representantes de outras instituições
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Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 5ª edição revista e ampliada Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Solos Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento Embrapa Brasília DF 2018 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 5ª edição revista e ampliada Exemplares desta publicação podem ser adquiridos na Embrapa Solos Rua Jardim Botânico 1024 CEP 22460000 Rio de Janeiro RJ Fone 21 21794500 wwwembrapabr wwwembrapabrfaleconoscosac Comitê Local de Publicações da Embrapa Solos Presidente Vinicius de Melo Benites SecretáriaExecutiva Jacqueline Silva Rezende Mattos Membros Ademar Barros da Silva Adriana Vieira de Camargo de Moraes Bernadete da Conceição Carvalho Gomes Pedreira Enyomara Lourenço Silva Evaldo de Paiva Lima Joyce Maria Guimarães Monteiro Luciana Sampaio de Araujo Maria Regina Capdeville Laforet Maurício Rizzato Coelho Moema de Almeida Batista Ricardo de Oliveira Dart Wenceslau Geraldes Teixeira Todos os direitos reservados A reprodução não autorizada desta publicação no todo ou em parte constitui violação dos direitos autorais Lei nº 9610 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação CIP Embrapa Solos Luciana Sampaio de Araujo CRB 75165 Embrapa 2018 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Humberto Gonçalves dos Santos et al 5 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2018 356 p il color 16 cm x 23 cm ISBN 9788570358004 1 Classificação do solo 2 Nomenclatura 3 Pedologia I Santos Humberto Gonçalves dos II Jacomine Paulo Klinger Tito III Anjos Lúcia Helena Cunha dos IV Oliveira Virlei Álvaro de V Lumbreras José Francisco VI Coelho Maurício Rizzato VII Almeida Jaime Antonio de VIII Araújo Filho José Coelho de IX Oliveira João Bertoldo de X Cunha Tony Jarbas Ferreira XI Embrapa Solos CDD 63144 Supervisão editorial Jacqueline Silva Rezende Mattos Revisão de texto Marcos Antônio Nakayama Normalização bibliográfica Luciana Sampaio de Araujo Projeto gráfico e editoração eletrônica Marcos Antônio Nakayama Capa Eduardo Guedes de Godoy 1ª edição 1ª impressão 1999 1000 exemplares 2ª impressão 2000 1000 exemplares 3ª impressão 2000 1000 exemplares 4ª impressão 2001 1000 exemplares 5ª impressão 2002 1000 exemplares 6ª impressão 2003 1000 exemplares 2ª edição 1ª impressão 2006 2000 exemplares 2ª impressão 2008 2000 exemplares 3ª impressão 2009 2000 exemplares 4ª impressão 2010 2000 exemplares 5ª impressão 2011 2000 exemplares 3ª edição 1ª impressão 2013 2000 exemplares 2ª impressão 2017 3000 exemplares 4ª edição Ebook 2014 5ª edição 1ª impressão 2018 3000 exemplares Autores Humberto Gonçalves dos Santos Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Paulo Klinger Tito Jacomine Engenheiroagrônomo doutor honoris causa em Gênese Morfologia e Classificação de Solos professor da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE Recife PE Lúcia Helena Cunha dos Anjos Engenheiraagrônoma doutora em Ciência do Solo professora titular do Departamento de Solos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ Seropédica RJ Virlei Álvaro de Oliveira Engenheiroagrônomo doutor em Geociências e Meio Ambiente pesquisador aposentado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Goiânia GO José Francisco Lumbreras Engenheiroagrônomo doutor em Planejamento e Gestão Ambiental pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Maurício Rizzato Coelho Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Solos Rio de Janeiro RJ Jaime Antonio de Almeida Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo professor da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Lages SC José Coelho de Araújo Filho Engenheiroagrônomo doutor em Geoquímica e Geotectônica pesquisador da Embrapa Solos Recife PE João Bertoldo de Oliveira Engenheiroagrônomo doutor em Solos e Nutrição de Plantas pesquisador aposentado do Instituto Agronômico IAC Campinas SP Tony Jarbas Ferreira Cunha Engenheiroagrônomo doutor em Ciência do Solo pesquisador da Embrapa Semiárido Petrolina PE Agradecemos às instituições de ensino pesquisa e pla nejamento e aos pedólogos brasileiros que têm contribuído com sugestões comentários e críticas ao longo do desenvolvi mento do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos In memoriam Marcelo Nunes Camargo Engenheiroagrônomo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ doutor livredocente em Formação e Classificação de Solos pela UFRRJ diplomado em Morfologia e Gênese de Solos pela Universidade Estadual da Carolina do Norte Estados Unidos da América pesquisador do Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos atual Embrapa Solos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa exprofessor adjunto da UFRRJ agraciado em 1994 com o prêmio Moinho Santista na área de Ciências Agrárias categoria Solos Agrícolas dedicou toda a sua vida aos estudos de morfologia classificação correla ção e cartografia de solos Vindo a se tornar o maior expoente da pedologia de solos tropicais coordenou os trabalhos que culminaram com a publicação do Mapa de Solos do Brasil em 1981 Esta página é uma homenagem e ao mesmo tempo uma manifestação pú blica de reconhecimento pelos inestimáveis serviços prestados ao Brasil no cam po da Pedologia ao inesquecível companheiro que se dedicou até os últimos dias de sua vida à tarefa de contribuir para a consolidação do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Apresentação A Embrapa Solos unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa tem a honra de apresentar à sociedade e em especial à comunidade de Ciência do Solo a 5ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS Esta obra é o resultado da experiência coletiva em solos brasileiros envol vendo colaboradores de diversas instituições nacionais de pesquisa e ensino sob a liderança e coordenação da Embrapa Solos Sua estrutura de trabalho é composta por um ComitêExecutivo Nacional assessorado por colaboradores regionais e nú cleos locais de discussão das áreas de gênese morfologia e classificação de solos À Embrapa Solos coube a coordenação deste trabalho incluindo ainda o pa pel de articuladora das ações necessárias para viabilizar a consecução dos objetivos propostos O ComitêExecutivo cujos membros são os autores desta publicação é o responsável pelo trabalho de avaliação consolidação organização e redação final do documento Além do grande e louvável esforço necessário para sobrepujar as dificulda des inerentes ao desenvolvimento de um sistema próprio para a classificação dos solos brasileiros incluindo as dificuldades de acesso geográfico e de recursos huma nos e financeiros foram necessários arrojo e coragem para acreditar que já havia no País cientistas bem formados e capacitados para investigar entender e organizar o conhecimento sobre os solos tropicais A diversidade e as peculiaridades desses solos não eram totalmente contempladas nos sistemas existentes desenvolvidos para outras condições climáticas e de terreno A partir dos primeiros levantamen tos de solos sistemáticos realizados no Brasil durante as décadas de 1950 e 1960 que vieram a culminar no atual SiBCS destacamse os nomes do seu líder e talvez senão certamente o mais dedicado pesquisador deste tema Dr Marcelo Nunes Camargo e de outro importante colaborador o Dr Jakob Bennema Universidade de Wageningen Holanda Nos anos seguintes o trabalho foi mantido por vários pesquisadores e professores em suas respectivas instituições de origem em todo o País que se dedicam ao estudo e aprofundamento do tema classificação de so los Dentre os participantes vários são membros dos Núcleos Locais de Discussão e Colaboração aos quais estendemos os agradecimentos de todos que atuam em Pedologia no Brasil Apesar dos momentos difíceis por que passou nas décadas de 1980 e 1990 a Pedologia vem ganhando novamente o interesse da sociedade no Brasil e no mun do pela inquestionável importância do recurso solo em todas as questões de produ ção de alimentos fibras e energia mudanças climáticas e sustentabilidade ambien tal Assim conhecer os solos para melhor manejálos pela otimização da aplicação de práticas agronômicas sustentáveis bem como para executar planejamento de uso das terras por meio de zoneamentos tornouse indispensável inclusive para a definição de políticas públicas Vale destacar que as ideias e propostas emanadas das Reuniões de classifi cação e correlação de solos no campo RCCs que contam com a participação de pedólogos de todo o Brasil são implementadas sob os auspícios da Embrapa Solos e seus parceiros Os resultados dessas reuniões e outras sugestões e críticas rece bidas por meio da página do SiBCS na internet1 de usuários que aplicam o SiBCS desde 1999 1ª edição têm sido avaliados pelo ComitêExecutivo e muitos deles quando há consenso são incorporados ao SiBCS Assim desde a 4ª edição do SiBCS foram realizadas duas RCCs em Roraima e Rondônia as quais contribuíram sig nificativamente para o aperfeiçoamento do sistema Para realização dessas RCCs houve apoio estratégico e financeiro da Embrapa e de outras instituições de ensino e pesquisa bem como apoio financeiro de órgãos de fomento à pesquisa científica como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Capes A elaboração do SiBCS que envolveu diversas instituições de ensino e pes quisa de todo o Brasil representa um claro exemplo de parceria bemsucedida para a retomada desse tema como um projeto nacional de interesse e responsabilidade da comunidade da Ciência do Solo do Brasil Hoje o SiBCS tem abrangência nacional e é adotado em cursos de Ciências Agrárias e outros de todas as universidades brasi leiras além de ser tema de um dos livros mais vendidos da Embrapa O SiBCS nesta 5ª edição continua a ser um sistema hierárquico de classifica ção e busca consolidar a sistematização taxonômica que expresse o conhecimento para a discriminação de classes de solos identificadas no País As alterações realiza das nesta edição em relação à anterior compreendem desde mudanças nos critérios e conceitos de horizontes até a incorporação de classes de solos em níveis categóri 1 Disponível em httpswwwembrapabrsolossibcs cos de subordem grande grupo subgrupo e família Contudo a Pedologia e a clas sificação de solos devido à sua própria natureza escaladependente não são finitas per se É fato que essa sistematização se apresente ainda incompleta na forma atual em razão da existência no País de solos ainda desconhecidos e que possam justi ficar a inclusão de novas classes em diferentes níveis categóricos do sistema e da natureza inerente a um sistema de classificação qual seja a de evoluir e se adequar ao avanço da Ciência do Solo com inserção de novas classes e modificação de anti gas à medida que novo conhecimento científico é gerado Portanto solicitase aos usuários a contínua experimentação e aplicação do SiBCS e o envio de sugestões e críticas para que o Brasil possa contar com material para novas edições aprimoradas do sistema Aos pioneiros e às gerações atuais de pesquisadores dedicados à classifica ção de solos no Brasil nossos sinceros parabéns pela evolução do conhecimento sobre o tema José Carlos Polidoro ChefeGeral interino da Embrapa Solos Nota do ComitêExecutivo Na presente edição o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS mantém a mesma estrutura geral incorpora mudanças redefinições e correções está liberado para o uso e pode ser citado e correlacionado com outros sistemas Esta obra será aperfeiçoada ao longo de anos futuros conforme determina do pelo uso efetivo em levantamentos de solos estudos de correlação de solos e pesquisas na área de Ciência do Solo As alterações aqui apresentadas foram disponibilizadas para testes e vali dação pelos usuários Santos et al 2016 2017 e parcialmente apresentadas no Congresso Brasileiro de Ciência do Solo de 2017 Abrangem desde definições e con ceitos básicos até reestruturações de classes em todos os níveis categóricos Tais mudanças são reflexos das sugestões e críticas recebidas de usuários do SiBCS e sobretudo das ideias e propostas emanadas das últimas sete reuniões de classifica ção e correlação de solos RCCs realizadas nas regiões Sul Sudeste e Norte do País Reunião 2000 2005 2008 2010a 2010b 2012 2013 2015 2017 As RCCs tra dicionalmente têm permitido a validação e o aperfeiçoamento do SiBCS bem como a uniformização de critérios o intercâmbio interinstitucional e a transferência de informações entre profissionais da Ciência do Solo Dentre os aperfeiçoamentos destacamse ajustes correções e redefinições de conceitos básicos relativos a definição de solo caracteres argilúvico alumínico e crômico contato lítico contato lítico fragmentário constituição esquelética do solo horizonte hístico e horizonte A antrópico Alterações de redação redefinição da se ção de controle de eliminação ou incorporação de classes de solos são propostas nos níveis categóricos de ordem Gleissolos Nitossolos Organossolos Vertissolos de subordem Argissolos Vermelhos Cambissolos Hísticos Chernossolos Argilúvicos Neossolos Litólicos Neossolos Regolíticos Planossolos Nátricos de grande grupo inclusão dos Psamíticos nos Neossolos Regolíticos redefinição dos Psamíticos nos Neossolos Flúvicos exclusão dos Distroúmbricos e Eutroúmbricos nos Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos exclusão dos Alíticos em várias subordens criação dos Hísticos e exclusão dos Húmicos nos Gleissolos Tiomórficos e de subgrupo in clusões de inúmeras classes de solos exclusão dos úmbricos redefinição dos cher nossólicos criação dos espessohúmicos Latossolos e Neossolos Quartzarênicos e dos leptofragmentários Argissolos Cambissolos Chernossolos Gleissolos Neossolos Regolíticos Neossolos Quartzarênicos Nitossolos Organossolos e Plintossolos e substituição do termo êndicos por mésicos no 4º nível categórico dos Planossolos bem como no nível categórico de família como a criação dos ândi cos e série São também apresentadas as classes de profundidade dos solos classes de reação dos solos e uma proposta de designação dos tipos de terreno Os subgrupos existentes e já definidos no SiBCS podem ser utilizados em outros grandes grupos em que não constem suas ocorrências devendo ser en viada uma justificativa e cópia do perfil para avaliação e validação da nova classe A proposição de novas classes em qualquer nível categórico deve ser enviada ao ComitêExecutivo de classificação de solos CE contendo uma justificativa para a sua inserção e uma cópia do perfil correspondente para avaliação e validação a fim de que essa nova classe possa ser incorporada oficialmente ao sistema Ao classificar um determinado perfil de solo é permitido ao classificador fa zer combinações de qualificativos para o 4º nível desde que já definidos no SiBCS para qualquer grande grupo de solo Admitese a utilização de no máximo três qua lificativos de 4º nível categórico por exemplo Argissolo Vermelho Eutrófico solódi co abrúptico plintossólico ver Capítulo 5 p 133 Esta edição substitui a classificação de solos que vinha sendo utilizada na Embrapa Solos Camargo et al 1987 Sistema 1999 Santos et al 2006 2013 2014 e todas as aproximações anteriores Sistema 1980 1981 Camargo et al 1988a Carvalho et al 1997 Objetivando que o SiBCS seja continuamente aprimorado em decorrência da evolução científica e aumento do conhecimento dos solos brasileiros solicitase aos usuários o envio periódico de críticas e sugestões que deverão ser encaminhadas ao CE para o endereço eletrônico cnpssibcsembrapabr sendo que as atualizações realizadas poderão ser acessadas permanentemente na página do SiBCS na internet1 Cabe também esclarecer que o SiBCS que vem sendo paulatinamente cons truído pela comunidade científica brasileira há décadas hoje se encontra estrutu rado na forma de chave taxonômica até o 4º nível categórico com recomendações de característicaspropriedades a serem empregadas na classificação de solos no 5º nível categórico família Ainda assim na forma em que se encontra o SiBCS já atende a praticamente todas as demandas atualmente conhecidas no Brasil acerca dos solos As sugestões de característicaspropriedades para o 6º nível categórico são de caráter preliminar A sua implementação demandará um volume de informação específico e suporte organizacional no País para a sua validação 1 Disponível em httpwwwembrapabrsolossibcs Trajetória evolutiva do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos1 1 Adaptado de Jacomine e Camargo 1996 A classificação de solos no Brasil tem sido matéria de interesse essencialmen te motivado pela necessidade decorrente de levantamentos pedológicos os quais por natureza constituem gênero de trabalho indutor de classificação de solos A classificação pedológica nacional vigente consiste numa evolução do anti go sistema americano formulado por Baldwin et al 1938 e modificada por Thorp e Smith 1949 Esta classificação que veio a ser nacionalizada tem sua base fun dada em essência nos conceitos centrais daquele sistema americano contando porém com o amparo complementar de exposições elucidativas de conceitos e critérios proporcionados por algumas obraschave principalmente as de autoria de Kellogg 1949 e Kellogg e Davol 1949 sobre Latossolos Simonson 1949 re ferente a Podzólicos VermelhoAmarelos Winters e Simonson 1951 e Simonson et al 1952 pertinentes a diversos grandes grupos de solos Estados Unidos 1951 relativa a Solos Glei e Solos Salinos e Alcalinos Tavernier e Smith 1957 acerca de Cambissolos e Oakes e Thorp 1951 sobre Rendzinas e Vertissolos Grumossolos Os conceitos centrais do antigo sistema americano formam a base da atual classifi cação brasileira transmudada cuja esquematização atual descende de modificações de critérios alteração de conceitos criação de classes novas desmembramento de algumas classes originais e formalização de reconhecimento de subclasses de natu reza transicional ou intermediária O processo foi sempre motivado pela apropria ção das modificações às carências que se iam revelando com a realização de levan tamentos em escalas médias e pequenas em que concorriam classes de categorias hierárquicas mais elevadas O enfoque principal sempre esteve dirigido ao nível hie rárquico de grandes grupos de solos aliado ao exercício da criatividade tentativa no que corresponde ao nível de subgrupo visto que classes dessa categoria nunca foram estabelecidas no sistema primitivo Baldwin et al 1938 Thorp Smith 1949 As modificações se iniciaram na década de 1950 com os primeiros levanta mentos pedológicos realizados pela então Comissão de Solos do Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas CNEPA Tornaramse mais intensas a partir do final daquela década com amplo uso de princípios que foram sendo reconhe cidos em paralelo às aproximações com o novo sistema americano de classificação de solos que então se desenvolvia Estados Unidos 1960 dando origem ao Soil Taxonomy classificação oficial atualmente vigente naquele país Estados Unidos 1975 1999 Muitas concepções surgidas com a produção desse novo sistema fo ram absorvidas na classificação em uso no Brasil Igualmente alguns conceitos e critérios firmados no esquema referencial do mapa mundial de solos FAO 1974 e no WRB IUSS Working Group WRB 2015 foram também assimilados no desenvol vimento da classificação nacional No levantamento pedológico do Estado de São Paulo Lemos et al 1960 foi reconhecido que horizontes pedogenéticos distintivos próprios de determinados solos são legítimos como critério diagnóstico para estabelecimento e definição de classes de solos em se tratando de sistema natural de classificação Assim foram pela primeira vez no Brasil empregados conceitos de horizonte B latossólico e hori zonte B textural Como contribuições adicionais das pesquisas básicas de levantamento de solos daquele trabalho para a classificação pedológica brasileira contamse a con ceituação de Latossolos e a subdivisão tentativa de classes dos Latossolos em de corrência das variações encontradas Latossolo Roxo Latossolo VermelhoEscuro Latossolo VermelhoAmarelo Latossolo VermelhoAmarelo Húmico a criação da classe Terra Roxa Estruturada e a subdivisão dos Solos Podzólicos principalmente em razão de distinções texturais entre solos expressão do B textural no perfil ex traordinário contraste textural entre os horizontes eluviais e o B textural e sobre tudo elevada saturação por bases no B textural ou mesmo no solum condição até então não explicitada na classificação de Solos Podzólicos tropicais Já o levantamento pedológico realizado no sul de Minas Gerais Camargo et al 1962 reconhece o horizonte B incipiente diagnóstico para a classe que abrigava os Solos Brunos Ácidos precursora da classe Cambissolos Daí por diante os levantamentos pedológicos que vinham sendo executados pela Comissão de Solos e por instituições sucessoras foram demandando adequa ção aos solos que foram sendo identificados especialmente no que diz respeito às diversidades de atributos e à variabilidade morfológica e de constituição Por con sequência modificações e acréscimos foram sendo adotados envolvendo reajustes e inovações em critérios distintivos resultando nas normas descritas em Carvalho et al 1988 Assim repartições de grandes grupos iniciais foram sendo estabelecidas decorrentes de disparidade em saturação por bases atividade das argilas que têm como expressão a capacidade de troca de cátions dos coloides inorgânicos satura ção por sódio presença de carbonato de cálcio mudança abrupta de textura para o horizonte B entre outros distintivos A coleção de critérios veio a abranger variados atributos diagnósticos a par de diversos tipos de horizontes A de horizontes B e de outros horizontes diagnós ticos de posição variável nos perfis de solo os quais foram assimilados com o cor rer do desenvolvimento do novo sistema americano de classificação pedológica Estados Unidos 1960 1975 1999 2009 e do esquema FAO 1974 1990 e WRB IUSS Working Group WRB 2015 Várias classes de solos de alto nível categórico foram incluídas para incorpo rar a classificação de tipos de solos expressivamente distintos os quais foram sendo identificados durante levantamentos pedológicos realizados na ampla diversida de de ambiências climáticas geomórficas vegetacionais e geológicas do território nacional O outro aditamento ao sistema adveio de estudo de verificação de solos na região Sul do País dando a conhecer no planalto de Curitiba solos sui generis mo tivando a proposição da classe Rubrozém Bramão Simonson 1956 Também da década de 1950 provém o reconhecimento da classe Hidromórfico Cinzento Barros et al 1958 constituindo derivação a partir de Planossolo e Glei Pouco Húmico do sistema americano então vigentes Baldwin et al 1938 Thorp Smith 1949 Posteriormente à distinção das classes Latossolo Roxo Latossolo Vermelho Escuro e Latossolo VermelhoAmarelo reportadas igualmente no referido levan tamento do Estado de São Paulo outras classes foram acrescidas com o estabele cimento de Latossolo Amarelo pelos trabalhos de Day 1959 e Sombroek 1961 na Amazônia de Latossolo Bruno identificado por Lemos et al 1967 no Rio Grande do Sul de Latossolo Variação Una de constatação a partir de 1963 no sul da Bahia Jacomine et al 19771979 e de Latossolo Ferrífero como conceituado por Camargo 1982 A propósito da distinção de Latossolos Camargo et al 1988b prestam conta da classificação desses solos no País Areias Quartzosas constituem classe de solos reconhecida desde o início da década de 1960 Lemos et al 1960 para formar grupo independente desmembra do dos Regossolos classe tornada menos abrangente pela exclusão daqueles solos quartzosos definidos como solos pouco desenvolvidos em virtude da própria natu reza refratária do material quartzoso resultante em pouca evolução pedogenética Modificação de conceito no início da década de 1970 induzida pela realidade de solos identificados em diversas verificações de campo tornou efetivada a classe Solos Litólicos Freitas et al 1971 Jacomine et al 19721973 No levantamento pedológico do Ceará foram constatados Solos Podzólicos com características peculiares e atípicas em relação a concepções originais de clas ses estabelecidas destes solos o que motivou o reconhecimento da classe Podzólico Acinzentado Jacomine et al 1973 Similarmente outros Solos Podzólicos atípicos formados em cobertura atinente à Formação Barreiras e congêneres como contraparte de Latossolos Amarelos motivaram a proposta de estabelecimento da classe Podzólico Amarelo Reunião 1979a Solos de identificação problemática visualizados como similares à Terra Roxa Estruturada contudo diferenciados pela cor relacionada aos constituintes oxídi cos têm sido encontrados na região Sul e sua discriminação vem sendo contem plada com a formulação da classe Terra Bruna Estruturada Carvalho et al 1979 Carvalho 1982 Plintossolo constitui classe firmada no término da década de 1970 Jacomine et al 1980 como resultado de anos de reflexão sobre a validade da conceitua ção dos atuais Plintossolos como classe individualizada no sistema referencial Grande parte dessa classe é integrada pelos vários solos da antiga classe Laterita Hidromórfica com agregação de parte dos solos de algumas outras classes concei tuadas antes do Plintossolo O último acréscimo importante ao sistema referencial foi a classe Podzólico VermelhoEscuro Camargo et al 1982 provendo grupo à parte de solos distin tos da tradicional classe Podzólico VermelhoAmarelo O posicionamento dessa nova classe é homólogo ao dos demais Solos Podzólicos e se coloca em contra parte a Latossolo VermelhoEscuro A classe estabelecida inclui parte desmembra da de Podzólico VermelhoAmarelo e engloba a totalidade da extinta Terra Roxa Estruturada Similar Estas foram importantes mudanças que incidiram na trajetória da classifi cação de solos no sentido de sua nacionalização ora efetivada pelas quatro apro ximações elaboradas de 1980 a 1997 e pela publicação do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Sistema 1998 1999 Santos et al 2006 2013 2014 A correlação entre as classes de solos do SiBCS desta edição e as anteriormente utili zadas no Brasil até a publicação de sua 1ª edição em 1999 é mostrada no Anexo I Mudanças relevantes ocorreram nesta edição do SiBCS que compreendem desde o nível de ordem até o nível de família havendo redefinição reestrutura ção extinção e inclusão de classes conforme discutido e aprovado pelo Comitê Executivo de Classificação de Solos Santos et al 2003 2009 2012 2016 2017 Sumário Introdução 25 Definição de solo 27 CAPÍTULO 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 29 Atributos diagnósticos 29 Material orgânico 29 Material mineral 29 Atividade da fração argila 30 Saturação por bases 30 Mudança textural abrupta 30 Plintita 31 Petroplintita 32 Superfícies de fricção slickensides 32 Caráter ácrico 32 Caráter alumínico 32 Caráter argilúvico 33 Caráter carbonático 33 Caráter hipocarbonático 33 Caráter coeso 33 Caráter concrecionário 34 Caráter crômico 34 Caráter dúrico 34 Caráter ebânico 35 Caráter espódico 35 Caráter êutrico 35 Caráter flúvico 35 Caráter litoplíntico 36 Caráter plânico 36 Caráter plíntico 36 Caráter redóxico 36 Caráter retrátil 38 Caráter rúbrico 38 Caráter sálico 38 Caráter salino 39 Caráter sódico 39 Caráter solódico 39 Caráter sômbrico 39 Caráter vértico 40 Contato lítico 40 Contato lítico fragmentário 40 Materiais sulfídricos 41 Teor de óxidos de ferro 42 Propriedades ândicas 42 Grau de decomposição do material orgânico 43 Outros atributos 44 Cerosidade 44 Superfícies de compressão 44 Gilgai 45 Autogranulação selfmulching 45 Relação silteargila 45 Minerais alteráveis 46 Grupamento textural 46 Distribuição de cascalhos no perfil 47 Constituição esquelética do solo 48 CAPÍTULO 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 49 Horizontes diagnósticos superficiais 49 Horizonte hístico 49 Horizonte A chernozêmico 50 Horizonte A húmico 51 Horizonte A proeminente 52 Horizonte A antrópico 53 Horizonte A fraco 53 Horizonte A moderado 53 Horizontes diagnósticos subsuperficiais 54 Horizonte B textural 54 Horizonte B latossólico 57 Horizonte B incipiente 59 Horizonte B nítico 61 Horizonte B espódico 62 Horizonte B plânico 65 Horizonte E álbico 66 Horizonte plíntico 67 Horizonte concrecionário 68 Horizonte litoplíntico 69 Horizonte glei 69 Horizonte cálcico 71 Horizonte petrocálcico 72 Horizonte sulfúrico 72 Horizonte vértico 73 Fragipã 73 Duripã 74 CAPÍTULO 3 Níveis categóricos do sistema Nomenclatura das classes Bases e critérios Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens 75 Níveis categóricos do sistema 75 Classes do 1º nível categórico ordens 75 Classes do 2º nível categórico subordens 76 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 77 Classes do 4º nível categórico subgrupos 77 Classes do 5º nível categórico famílias 79 Classes do 6º nível categórico séries 79 Nomenclatura das classes 79 Classes de 1º 2º 3º e 4º níveis categóricos 80 Classes do 5º nível categórico famílias 81 Classes do 6º nível categórico séries 81 Redação das classes de solos do SiBCS nas publicações nacionais e internacionais 81 Bases e critérios 82 Argissolos 82 Cambissolos 82 Chernossolos 83 Espodossolos 83 Gleissolos 83 Latossolos 84 Luvissolos 84 Neossolos 84 Nitossolos 85 Organossolos 85 Planossolos 85 Plintossolos 86 Vertissolos 86 Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens 86 Argissolos 86 Cambissolos 88 Chernossolos 89 Espodossolos 90 Gleissolos 91 Latossolos 93 Luvissolos 95 Neossolos 96 Nitossolos 97 Organossolos 99 Planossolos 101 Plintossolos 102 Vertissolos 105 CAPÍTULO 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 107 Chave para a identificação das classes de solos 110 Chave para as classes do 1º nível categórico ordens 111 CAPÍTULO 5 Argissolos 115 Classes do 2º nível categórico subordens 115 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 116 Classes do 4º nível categórico subgrupos 119 CAPÍTULO 6 Cambissolos 139 Classes do 2º nível categórico subordens 139 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 140 Classes do 4º nível categórico subgrupos 143 CAPÍTULO 7 Chernossolos 157 Classes do 2º nível categórico subordens 157 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 158 Classes do 4º nível categórico subgrupos 159 CAPÍTULO 8 Espodossolos 165 Classes do 2º nível categórico subordens 165 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 166 Classes do 4º nível categórico subgrupos 169 CAPÍTULO 9 Gleissolos 175 Classes do 2º nível categórico subordens 175 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 176 Classes do 4º nível categórico subgrupos 178 CAPÍTULO 10 Latossolos 195 Classes do 2º nível categórico subordens 195 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 196 Classes do 4º nível categórico subgrupos 199 CAPÍTULO 11 Luvissolos 213 Classes do 2º nível categórico subordens 213 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 213 Classes do 4º nível categórico subgrupos 214 CAPÍTULO 12 Neossolos 219 Classes do 2º nível categórico subordens 219 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 220 Classes do 4º nível categórico subgrupos 223 CAPÍTULO 13 Nitossolos 233 Classes do 2º nível categórico subordens 234 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 234 Classes do 4º nível categórico subgrupos 236 CAPÍTULO 14 Organossolos 243 Classes do 2º nível categórico subordens 243 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 244 Classes do 4º nível categórico subgrupos 245 CAPÍTULO 15 Planossolos 251 Classes do 2º nível categórico subordens 251 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 251 Classes do 4º nível categórico subgrupos 253 CAPÍTULO 16 Plintossolos 261 Classes do 2º nível categórico subordens 262 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 262 Classes do 4º nível categórico subgrupos 263 CAPÍTULO 17 Vertissolos 273 Classes do 2º nível categórico subordens 273 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 274 Classes do 4º nível categórico subgrupos 275 CAPÍTULO 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 281 Classes do 5º nível categórico famílias 281 Classes do 6º nível categórico séries 288 CAPÍTULO 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 291 Fases e condições edáficas indicadas pela vegetação primária 291 Fases de relevo 294 Fases de pedregosidade 295 Fases de rochosidade 296 Fase erodida 296 Fase de substrato 296 Referências 297 Anexos 313 Anexo A Classes de profundidade dos solos 313 Anexo B Classes de drenagem 314 Anexo C Classes de reação dos solos 316 Anexo D Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos 317 Anexo E Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos 325 Anexo F Tipos de terreno 338 Anexo G Ordenação de legenda de identificação de solos 339 Anexo H Padronização das cores das classes de 1 e 2 níveis categóricos para uso em mapas de solos 340 Anexo I Correlação entre as classes do SiBCS e as classificações usadas anteriormente 342 Anexo J Correspondência aproximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy 343 Anexo K Perfis representativos das classes de solos 345 Introdução O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS é o sistema taxonômico oficial de classificação de solos do Brasil É uma prioridade nacional compartilhada com várias instituições de ensino e pesquisa do País desde as primeiras tentativas de organiza ção a partir da década de 1970 com base em aproximações sucessivas buscando definir um sistema hierárquico multicategórico e aberto que permita a inclusão de novas clas ses e que torne possível a classificação de todos os solos existentes no território nacional No período entre 1978 e 1997 foram elaboradas a 1ª aproximação Sistema 1980 a 2ª aproximação Sistema 1981 a 3ª aproximação Camargo et al 1988a e a 4ª aproximação Carvalho et al 1997 compreendendo discussões organização circula ção de documentos para críticas e sugestões assim como a divulgação de início restrita entre participantes e membros da comunidade científica culminando com as publicações da 1ª da 2ª da 3ª e da 4ª edições do SiBCS Sistema 1999 Santos et al 2006 2013 2014 amplamente divulgadas nacional e internacionalmente e adotadas no Brasil O aperfeiçoamento permanente do SiBCS é um projeto nacional de interes se e responsabilidade da comunidade de Ciência do Solo do País e é coordenado pela Embrapa Solos Tem como fundamento as parcerias institucionais os estudos anteriores e a evolução recente dos conhecimentos na área de Ciência do Solo Os pontos de referência iniciais para a 1ª e a 2ª edições foram a 3ª aproxima ção do Sistema Camargo et al 1988a e as seguintes publicações Mapa mundial de suelos FAO 1990 Référentiel pédologique français e Référentiel pédologique Association Française pour LÉtude du Sol 1990 1995 Keys to soil taxonomy Estados Unidos 1994 1998 2006 2010 e World reference base for soil resources FAO 1994 1998 2006 Esta edição do SiBCS é à luz de conhecimentos e pesquisas geradas no País e no exterior Estados Unidos 1999 2014 Isbell 1996 2016 IUSS Working Group WRB 2015 o resultado de uma revisão e atualização dos parâmetros e critérios utilizados na 3ª e 4ª edições Santos et al 2013 2014 e de aproximações anteriores bem como da incorporação de sugestões e contribuições enviadas pela comunidade científica O projeto de desenvolvimento e validação do SiBCS está gerando ações em três instâncias de discussão e decisão compreendendo grupos interinstitucionais organiza Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 26 dos e atuantes em níveis nacional regional e local e contando com equipes nas univer sidades em instituições públicas estaduais ou federais eou instituições privadas que têm trabalhado na execução de levantamentos de solos na elaboração de dissertações e teses e em outras atividades relacionadas a esse tema A estrutura de trabalho atual é composta por um ComitêExecutivo Nacional as sessorado por colaboradores regionais e núcleos locais de discussão das áreas de gêne se morfologia e classificação de solos Na 1ª edição do SiBCS foram mantidas as 14 classes do 1º nível categórico da 4ª aproximação do sistema Todavia grande parte dos parâmetros e critérios utilizados na 4ª aproximação passou por muitas mudanças em seus conceitos e definições Na 2ª edição constam somente 13 classes de 1º nível categórico ordens em consequência da extinção da ordem Alissolos de acordo com proposta de usuários do sistema membros do Comitê Assessor Nacional e de Comitês Regionais discutida e aprovada pelo Comitê Executivo Na presente edição foram mantidas as 13 classes do 1º nível categórico As classes do 1º nível categórico ordens estão apresentadas alfabeticamente no Capítulo 3 Conceito e definição das classes do 1º nível categórico e nos Capítulos de 5 a 17 Nos Capítulos 1 e 2 foram feitas alterações nas definições de alguns atributos e horizontes assim como a inserção de alguns caracteres No Capítulo 18 constam critérios e atributos taxonômicos para definição de clas ses do 5º nível categórico famílias Os critérios recomendados devem ser testados nas distintas classes de solos verificando metodologias apropriadas e respostas em termos de importâncias agronômica e geotécnica e para fins diversos O 6º nível categórico ainda está em fase de discussão Para esses níveis categóricos devem ser estimuladas ações de pesquisas nas instituições diversas A maioria dos anexos foi mantida de acordo com a 4ª edição mas alguns foram atualizados tais como Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos Anexo D Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos Anexo E Ordenação de legenda de identificação de solos Anexo G Padronização das cores das classes de 1º e 2º níveis categóricos para uso em mapas de solos Anexo H e Correspondência apro ximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy Anexo J Adicionalmente foram inseridos os seguintes anexos Classes de profundida de dos solos Anexo A Classes de reação dos solos Anexo C e Tipos de terreno Anexo F As definições e notações de horizontes e camadas de solo são utilizadas de acordo com Carvalho et al 1988 e os conhecimentos básicos de características morfológicas contidos na Súmula da Reunião Técnica de Levantamento de Solos Reunião 1979b e no Manual de descrição e coleta de solo no campo Lemos Santos 1996 Santos et al 2015 Em todo o texto seguiramse as designações do Sistema Internacional de Medidas conforme Guide for the use of the International System of Units SI Taylor 1995 Definição de solo O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais constituídos por partes sólidas líquidas e gasosas tridimensionais dinâmicos formados por mate riais minerais e orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das exten sões continentais do nosso planeta contêm matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e eventualmente terem sido modificados por interferên cias antrópicas Quando examinados a partir da superfície consistem em seções aproxima damente paralelas organizadas em camadas eou horizontes que se distinguem do material de origem inicial como resultado de adições perdas translocações e transformações de energia e matéria que ocorrem ao longo do tempo e sob a influ ência dos fatores clima organismos e relevo Os horizontes refletem os processos de formação do solo a partir do intemperismo do substrato rochoso ou de sedimen tos de natureza diversa As camadas por sua vez são pouco ou nada afetadas pelos processos pedogenéticos mantendo em maior ou menor proporção as caracterís ticas do material de origem O solo tem como limite superior a atmosfera embora alguns solos possam ter uma coluna de água sobreposta permanente ou periódica desde que não haja impedimento ao desenvolvimento de raízes de plantas adaptadas a essas condições Os limites laterais são os contatos com corpos dágua superficiais rochas gelo áre as com coberturas de materiais detríticos inconsolidados aterros ou terrenos sob espelhos dágua permanentes O limite inferior do solo é difícil de ser definido Em geral o solo passa gradualmente em profundidade para rocha dura ou materiais saprolíticos ou sedimentos que não apresentam sinais da influência de atividade biológica O material subjacente não solo contrasta com o solo pelo decréscimo ní tido de constituintes orgânicos e pelo decréscimo de alteração e decomposição dos constituintes minerais ou seja pelo predomínio de propriedades mais relacionadas ao substrato rochoso ou ao material de origem não consolidado Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 28 O corpo tridimensional que representa o solo é chamado de pedon A face do pedon que vai da superfície ao contato com o material de origem constituindo a unidade básica de estudo do SiBCS é o perfil de solo sendo avaliado em duas di mensões e perfazendo uma área mínima que possibilite estudar a variabilidade de atributos propriedades e características dos horizontes ou camadas do solo Nas condições de clima tropical úmido prevalecentes no Brasil a expressão da atividade biológica e os processos pedogenéticos comumente ultrapassam pro fundidades maiores que 200 cm Nesses casos principalmente por questões práti cas de execução de trabalhos de campo o limite inferior da seção de controle do solo para fins de classificação é arbitrariamente fixado em 200 cm exceto quando a O horizonte A exceder 150 cm de espessura Neste caso o limite arbi trado é de 300 cm situação eventualmente observada em Argissolos e Latossolos ou b O horizonte E estiver presente no sequum cuja espessura somada à do horizonte A for igual ou maior que 200 cm Neste caso aplicado exclusi vamente para as classes dos Espodossolos o limite arbitrado é de 400 cm Para certas características atributos eou propriedades do solo são utiliza das seções de controle específicas para propósitos de classificação Essas seções de controle estão estabelecidas nas chaves para a identificação das classes de solos Capítulos 4 a 17 No entanto recomendase sempre que possível atingir 200 cm de profundidade para descrição de perfil de solos profundos Atributos diagnósticos e outros atributos Capítulo 1 Atributos diagnósticos Material orgânico É aquele constituído por materiais originários de resíduos vegetais em dife rentes estádios de decomposição excluindo raízes vivas mas incluindo fragmentos de carvão finamente divididos e biomassa presentes no solo como resultado de pro cessos naturais O material orgânico pode estar associado a material mineral em proporções variáveis No entanto será considerado como tal quando atender con juntamente os seguintes requisitos a O conteúdo de constituintes orgânicos deve impor preponderância de suas propriedades sobre as dos constituintes minerais e b O teor de carbono orgânico deve ser igual ou maior que 80 g kg1 avalia do na fração terra fina seca ao ar TFSA conforme método adotado pela Embrapa Solos ver Anexo D p 317 Material mineral É aquele formado predominantemente por compostos inorgânicos em vá rios estádios de intemperismo O material do solo é considerado mineral quando não satisfizer aos requisitos exigidos para material orgânico item anterior Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 e IUSS Working Group WRB 2015 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 30 Atividade da fração argila Referese à capacidade de troca de cátions1 relativa à fração argila sem correção para carbono calculada pela expressão Valor T cmolc kg1 x 1000 conteúdo de argila g kg1 Atividade alta Ta corresponde a valor igual ou superior a 27 cmolc kg1 de argila e atividade baixa Tb a valor inferior a 27 cmolc kg1 de argila Este critério não se aplica a materiais de solo das classes texturais areia e areia franca Para distinção de classes por este critério é considerada a atividade da fra ção argila no horizonte B inclusive BA e exclusive BC ou no horizonte C inclusive CA quando não existe B Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 Saturação por bases2 Referese à proporção taxa percentual V 100 x ST de cátions básicos trocáveis em relação à capacidade de troca determinada a pH 7 valor S referese à soma de bases A expressão alta saturação se aplica a solos com saturação por bases igual ou superior a 50 eutrófico e baixa saturação a solos com valores inferiores a 50 distrófico Utilizase ainda o valor V 65 para identificação do horizonte A chernozêmico Para a distinção entre classes de solos por esse critério é considerada a satu ração por bases no horizonte diagnóstico subsuperficial B ou C Na ausência desses horizontes a aplicação do critério é definida para cada classe específica Quando o solo tiver saturação por bases alta e simultaneamente caracteres sódico eou sálico ou salino a saturação por base não é indicativa de fertilidade alta pelo teor de sódio elevado eou pelos altos teores de sais solúveis Também não é indicativa de fertilidade alta nos solos com textura nas classes areia e areia franca e valor de S inferior a 10 cmolc kg1 Mudança textural abrupta Consiste em um considerável aumento no teor de argila em pequena dis tância na zona de transição entre o horizonte A ou E e o horizonte subjacente B 1 Determinada pela soma do conteúdo de bases trocáveis Ca2 Mg2 Na K e acidez extraível H Al3 conforme Claessen 1997 Donagemma et al 2011 e Teixeira et al 2017 Difere dos valores obtidos com a metodo logia analítica adotada pelo Natural Resources Conservation Service antigo Soil Conservation Service dos Estados Unidos 2 Calculada segundo metodologia da Embrapa Solos ver Anexo D p 317 Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 31 Quando o horizonte A ou E tiver conteúdo de argila menor que 200 g kg1 de solo o teor de argila do horizonte subjacente B determinado em uma distância vertical 75 cm deve ser de pelo menos o dobro do conteúdo do horizonte A ou E Quando o horizonte A ou E tiver conteúdo de argila igual ou maior que 200 g kg1 de solo o incremento de argila no horizonte subjacente B determinado em uma distância vertical 75 cm deve ser igual ou maior que 200 g kg1 em valor absoluto na fração terra fina p ex de 300 g kg1 para no mínimo 500 g kg1 ou de 220 g kg1 para no mínimo 420 g kg1 Este critério é derivado de IUSS Working Group WRB 2015 Plintita É uma formação constituída da mistura de argila pobre em carbono orgâ nico e rica em ferro ou ferro e alumínio com grãos de quartzo e outros minerais Ocorre comumente sob a forma de mosqueados vermelhos vermelhoamarelados e vermelhoescuros com padrões usualmente laminares poligonais ou reticulados Quanto à gênese a plintita se forma em ambiente úmido pela segregação de ferro importando em mobilização transporte e concentração final dos compostos de fer ro que pode se processar em qualquer solo onde o teor de ferro for suficiente para permitir sua segregação sob a forma de manchas vermelhas brandas Em condições naturais a plintita não endurece irreversivelmente como re sultado de um único ciclo de umedecimento e secagem No solo úmido a plintita é branda podendo ser cortada com a faca ou quebrada manualmente A plintita é um corpo distinto de material rico em óxido de ferro e pode ser diferenciada dos nódulos ou concreções ferruginosas consolidadas pe troplintita que são extremamente firmes ou extremamente duras A plinti ta é firme quando úmida e dura ou muito dura quando seca tendo diâmetro 2 mm e podendo ser individualizada da matriz do solo isto é do material envol vente Ela suporta amassamento e rolamento moderado entre o polegar e o indica dor podendo ser quebrada com a mão A plintita quando submersa em água por período de duas horas não esboroa mesmo submetida a suaves agitações periódi cas mas pode ser quebrada ou amassada após ter sido submersa em água por mais de duas horas As cores da plintita situamse nos matizes de 10R a 75YR com cromas al tos e estão comumente associadas a mosqueados que não são considerados como plintita de cores brunoamareladas e vermelhoamareladas ou a corpos que são quebradiços friáveis ou firmes mas que se desintegram quando pressionados pelo polegar e o indicador e esboroam na água Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 32 A plintita pode ocorrer em forma laminar nodular esferoidal ou irregular Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 e Daniels et al 1978 Petroplintita É material normalmente proveniente da plintita que sob efeito de ciclos re petitivos de umedecimento seguidos de ressecamento acentuado sofre consolida ção vigorosa dando lugar à formação de nódulos ou de concreções ferruginosas ironstone concreções lateríticas canga tapanhoacanga de dimensões e formas variadas laminar nodular esferoidal ou alongada posicionadas verticalmente ou irregularmente e individualizadas ou aglomeradas Este critério é derivado de Sys 1967 e Daniels et al 1978 Superfícies de fricção slickensides Tratase de superfícies alisadas e lustrosas apresentando na maioria das ve zes estriamento marcante produzido pelo deslizamento e atrito da massa do solo causados por movimentação devido à forte expansibilidade do material argiloso por umedecimento São superfícies tipicamente inclinadas em relação ao prumo dos perfis Este critério está conforme Estados Unidos 1999 e Santos et al 2015 Caráter ácrico Referese à soma de bases trocáveis Ca2 Mg2 K e Na alumínio extraível por KCl 1 mol L1 Al3 em quantidade igual ou inferior a 15 cmolc kg1 de argila e que preencha pelo menos uma das seguintes condições a pH KCl 1 mol L1 igual ou superior a 50 ou b ΔpH positivo ou nulo ΔpH pH KCl pH H2O Este critério é derivado de Estados Unidos 1994 e IUSS Working Group WRB 2015 Caráter alumínico Referese à condição em que o solo se encontra dessaturado e apresenta teor de alumínio extraível 4 cmolc kg1 de solo além de apresentar saturação por alu mínio 100 x Al3 S Al3 50 eou saturação por bases V 100 x ST 50 Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 33 Para a distinção de solos mediante este critério é considerado o teor de alu mínio extraível no horizonte B ou no horizonte C na ausência de B Caráter argilúvico É usado para distinguir solos que têm concentração expressiva de argila no horizonte B porém não o suficiente para identificar um horizonte B textural ou B plânico Este caráter é expresso pela presença simultânea de a Relação textural BA igual ou maior que 14 calculada empregandose os mesmos critérios para a caracterização de horizonte B textural cons tante no Capítulo 2 p 56 subitem h e b Horizonte B com estrutura prismática em qualquer grau de desenvolvi mento ou em blocos de no mínimo grau moderado Caráter carbonático Tratase de propriedade referente à presença de 150 g kg1 de solo ou mais de CaCO3 equivalente sob qualquer forma de segregação inclusive nódulos eou concreções desde que não satisfaça aos requisitos estabelecidos para horizonte cálcico Este critério é derivado de Estados Unidos 1999 Caráter hipocarbonático Tratase de propriedade referente à presença de CaCO3 equivalente sob qualquer forma de segregação inclusive nódulos eou concreções igual ou superior a 50 g kg1 de solo e inferior a 150 g kg1 de solo Esta propriedade discrimina solos sem caráter carbonático mas que possuem CaCO3 em algum horizonte Este critério está conforme o suplemento do Soil Survey Manual Estados Unidos 1951 Caráter coeso É usado para distinguir solos com horizontes pedogenéticos subsuperficiais adensados muito resistentes à penetração de faca ou martelo pedológico e que são de muito duros a extremamente duros quando secos passando a friáveis ou firmes quando úmidos Uma amostra úmida quando submetida à compressão deformase lentamente ao contrário do fragipã que apresenta quebradicidade desintegração Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 34 em fragmentos menores Esses horizontes são de textura média argilosa ou mui to argilosa e em condições naturais têm uma fraca organização estrutural sendo geralmente maciços ou com tendência à formação de blocos O caráter coeso é co mumente observado nos horizontes transicionais AB eou BA entre 30 cm e 70 cm a partir da superfície do solo podendo prolongarse até o Bw ou coincidir com o Bt no todo ou em parte Uma amostra de horizonte com caráter coeso quando seca desmanchase ao ser imersa em água Este critério é derivado de Jacomine 2001 Ribeiro 2001 e Santos et al 2015 Caráter concrecionário É termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de nódulos ou concreções em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe com quantidade eou espessura insuficientes para caracterizar ho rizonte concrecionário É requerida petroplintita em quantidade mínima de 5 por volume Caráter crômico3 Referese à predominância na maior parte do horizonte B excluído o BC de cores amostra úmida conforme definido a seguir a Matiz 5YR ou mais vermelho com valores iguais ou maiores que 3 e cro mas iguais ou maiores que 4 ou b Matiz mais amarelo que 5YR até 10YR valores iguais ou maiores que 4 e cromas iguais ou maiores que 4 ou c Matiz mais amarelo que 10YR até 5Y valores iguais ou maiores que 5 e cromas maiores que 4 Caráter dúrico É utilizado para caracterizar solos que apresentem cimentação forte em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe incluindose solos com presença de duripã ortstein plácico e outros horizontes com cimentação 3 Alguns exemplos de solos com caráter crômico e não crômico Luvissolos Bruno Não Cálcico crômico perfil 26 Jacomine et al 1971 p 241 Podzólico BrunoAcinzentado não crômico perfil 5 Embrapa 1980a Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 35 forte que não se enquadrem na definição de horizontes litoplíntico concrecionário e petrocálcico Caráter ebânico4 Diz respeito à dominância de cores escuras quase pretas na maior parte do horizonte diagnóstico subsuperficial com predominância de cores conforme defini do a seguir a Para matiz 75YR ou mais amarelo 1 Cor úmida valor 4 e croma 3 2 Cor seca valor 6 b Para matiz mais vermelho que 75YR 1 Cor úmida preto ou cinzento muito escuro Munsell 2 Cor seca valor 5 Caráter espódico É utilizado para caracterizar solos que apresentam acúmulo iluvial de com plexos organometálicos em subsuperfície e que não satisfazem aos critérios para horizonte B espódico e Espodossolo Caráter êutrico É usado para distinguir solos que apresentam pH em H2O 57 conjugado com valor S soma de bases 20 cmolc kg1 de solo dentro da seção de controle que defina a classe Caráter flúvico É usado para identificar solos formados sob forte influência de sedimentos de natureza aluvionar ou colúvioaluvionar que apresentam pelo menos um dos seguintes requisitos a Camadas estratificadas identificadas por variações irregulares erráticas de granulometria ou de outros atributos do solo em profundidade eou 4 Exemplos de solos com caráter ebânico e não ebânico Chernossolos com cor escura ebânico perfil 5 Embrapa 1980b com cor menos escura não ebânico perfil 70 Larach et al 1984 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 36 b Distribuição irregular errática do conteúdo de carbono orgânico em pro fundidade não relacionada a processos pedogenéticos Caráter litoplíntico É usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma contínua e consolidada em um ou mais horizontes em alguma parte da seção de controle que defina a classe cuja espessura do material ferruginoso seja insuficiente para carac terizar horizonte litoplíntico Caráter plânico É usado para identificar horizonte adensado e com permeabilidade lenta ou muito lenta cores acinzentadas ou escurecidas neutras ou próximo delas ou com mosqueados de redução que não satisfazem aos requisitos para horizonte plânico e que ocorrem em toda a extensão do horizonte excluindose horizonte com caráter plíntico É também aplicado para solos com caráter redóxico acima do horizonte B conjugado com mudança textural abrupta Caráter plíntico É usado para distinguir solos que apresentam plintita em quantidade insu ficiente ou que apresentam um ou mais horizontes com quantidade satisfatória de plintita porém com espessura insuficiente para caracterizar horizonte plíntico em alguma parte da seção de controle que defina a classe É requerida plintita em quantidade mínima de 5 por volume Caráter redóxico5 Referese à presença de feições redoximórficas Estados Unidos 1999 Kämpf Curi 2012 na seção de controle da classe de solo resultante da saturação temporária com água em horizontes eou camadas que induzam a ocorrência de processos de redução e oxidação com segregação de ferro eou de manganês na forma de cores mosqueadas eou variegadas O caráter redóxico não se aplica aos horizontes plíntico e glei bem como não tem precedência sobre o caráter plíntico 5 Em fase de validação Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 37 A saturação temporária pode ocorrer em horizontes localizados acima de um horizonte B com baixa condutividade hidráulica formando às vezes um lençol fre ático suspenso Nesse caso o caráter redóxico pode manifestarse em zonas mais próximas da superfície do solo em horizontes que antecedem o B eou no topo deste Em outros casos a saturação temporária pode ocorrer em profundidades maiores favorecida pela existência de horizontes ou camadas com permeabilidade muito baixa tais como em zonas situadas acima de camadas adensadas fragipã ou duripã em saprólitos pouco permeáveis ou mesmo em rocha Em qualquer caso o tempo de saturação deve ser suficientemente longo para formar um ambiente temporariamente redutor que possa promover a disso lução de compostos de ferro eou de manganês e sua segregação posterior durante o secamento O caráter redóxico se manifesta na forma de coloração variegada ou de mos queados no mínimo comuns e distintos admitindose no caso de difusos somen te quando em quantidade abundante O padrão de cores dos mosqueados pode ser bastante variável dependendo da intensidade dos processos de oxirredução da textura da posição do solo na paisagem e outros A saturação temporária com água promovendo principalmente depleção de compostos de ferro pode induzir desde um forte descoramento da matriz neste caso restrito aos horizontes acima do horizonte B ou no seu topo até situações em que a matriz apresentase mais colorida entremeada por zonas de depleção descoradas formando geralmente um padrão reticulado ou poligonal semelhante à plintita O caráter redóxico passa a englobar na sua definição o caráter epiáquico constante da versão do SiBCS das edições de 1999 e 2006 ampliando seus limites para as situações de presença de feições redoximórficas tanto em horizontes mais superficiais como em horizontes ou camadas mais subsuperficiais O caráter redó xico deve ser aplicado para expressar condição de oscilação temporária do lençol freático em camadas ou horizontes do perfil nos quais geralmente identificase dre nagem moderada ou imperfeita distinguindo tais classes de solos das modalidades típicas Quando ocorre caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo discrimina classes de solos epirredóxicos Se verificado a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo discrimina classes de solos endorredóxicos Este critério é derivado de FAO 1998 Estados Unidos 1999 e Kämpf e Curi 2012 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 38 Caráter retrátil6 É usado para classes de Latossolos e Nitossolos ambos Brunos e Vermelhos de textura argilosa e muito argilosa que apresentam retração acentuada da massa do solo após a exposição dos perfis ao efeito de secamento por algumas semanas resultando na formação de fendas verticais pronunciadas e estruturas prismáticas grandes e muito grandes Figura 21 Anexo K p 350 que se desfazem em blocos quando manuseadas Nos cortes com maior exposição solar os blocos tendem na turalmente a se individualizar em unidades estruturais cada vez menores que se desprendem da massa do solo e se acumulam na parte inferior do perfil configu rando uma forma triangular semelhante a uma saia ao se observar lateralmente a seção vertical do perfil Figura 23 Anexo K p 351 Embora nesses solos pre domine a caulinita o caráter retrátil decorre possivelmente da presença de argilo minerais 21 com hidróxiAl entrecamadas vermiculita com hidróxiAl e esmectita com hidróxiAl interestratificados caulinitaesmectita eou da pequena dimensão dos argilominerais presentes na fração argila Este caráter é típico de alguns solos encontrados sob condições de clima subtropical úmido dos planaltos altomontanos do sul do Brasil A metodologia para avaliação quantitativa do caráter retrátil ainda em fase de validação é sugerida por Silva et al 2017 Caráter rúbrico É o caráter utilizado para indicar avermelhamento em profundidade nas clas ses dos Latossolos Brunos e Nitossolos Brunos que apresentam em alguma parte da seção de controle que define a classe exclusive horizonte BC cor úmida com matiz mais vermelho que 5YR e valor menor ou igual a 4 e cor seca com apenas uma unidade a mais em valor Caráter sálico7 É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio gesso em quantidade tóxica à maioria das culturas indicada por condutividade elétrica no extrato de saturação igual ou maior que 7 dS m1 a 25 C em alguma época do ano 6 Em fase de validação 7 Salientase que só a condutividade elétrica não é suficiente para determinar a presença ou não dos caracteres salino e sálico há necessidade de se analisarem os sais solúveis presentes pois o horizonte sulfúrico pode apresentar valores de 40 dS m1 e 35 dS m1 como ocorreu em determinados solos da Usina Coruripe em Alagoas Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 39 Caráter salino7 É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio gesso em quantidade que interfere no desenvolvimento da maio ria das culturas indicada por condutividade elétrica do extrato de saturação igual ou maior que 4 dS m1 e menor que 7 dS m1 a 25 C em alguma época do ano Este critério é derivado de Estados Unidos 1951 1954 Caráter sódico É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio 100 Na T 15 em alguma parte da seção de controle que defina a classe Este critério é derivado de Estados Unidos 1954 1999 Caráter solódico É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio 100 Na T variando de 6 a 15 em alguma parte da seção de contro le que defina a classe Este critério é derivado de IUSS Working Group WRB 2015 Caráter sômbrico8 9 É característica ocorrente em certos horizontes subsuperficiais transicionais ou principais AB BA ou B de solos minerais de drenagem livre e dessaturados nos quais haja evidência de acumulação de húmus que não atenda à definição de horizonte espódico e tampouco tenha características que indiquem tratarse de ho rizonte A enterrado devendo atender a todos os seguintes critérios a Apresentar 10 cm ou mais de espessura b Não possuir no seu limite superior um horizonte eluvial E c Não atender ao conjunto de características exigidas para o horizonte espódico 8 Em fase de validação 9 Do francês sombre que significa escuro Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 40 d Apresentar os horizontes subsuperficialis escuros em continuidade lateral nos vários segmentos da paisagem indicando origem pedogenética e descartando a possibilidade de ser um horizonte A enterrado e Apresentar valores e cromas nos estados seco eou úmido mais baixos do que os do horizonte sobrejacente f Ter saturação por bases inferior a 50 distrófico e g Possuir evidências de acumulação de húmus seja pela presença de cutans preferencialmente depositados na superfície dos peds ou nos poros mais do que uniformemente disseminados na matriz seja pelo conteúdo maior de carbono em relação ao horizonte imediatamente sobrejacente Caráter vértico É caracterizado pela presença de slickensides superfícies de fricção fendas ou estruturas cuneiformes eou paralelepipédicas em quantidade e expressão insu ficientes para caracterizar horizonte vértico Contato lítico Referese ao contato entre o solo qualquer horizonte ou camada e o ma ao contato entre o solo qualquer horizonte ou camada e o ma e o ma e o ma ma terial subjacente de constituição mineral praticamente contínuo extremamente resistente à quebra com martelo pedológico ou cuja resistência seja tão forte que mesmo quando molhado torna a escavação com a pá reta impraticável ou muito di fícil impedindo o livre crescimento do sistema radicular e a circulação de água que são limitados a algumas fraturas eou diáclases porventura existentes Tais mate fraturas eou diáclases porventura existentes Tais mate porventura existentes Tais mate Tais mate riais são representados por rochas sãs camada R ou em qualquer grau de alteração desde que duras a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta duras a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta a extremamente duras de qualquer natureza ígneas sedimenta de qualquer natureza ígneas sedimenta sedimenta res ou metamórficas ou por camadas transicionais ou intermediárias constituídas majoritariamente por rocha dura RCr ou RCr Não é considerado contato lítico o contato entre o solo e os horizontes diagnósticos petrocálcico litoplíntico concre cionário ortstein plácico duripã e fragipã Contato lítico fragmentário Referese a um tipo de contato lítico em que o material subjacente ao solo de mesma natureza e características definidas para o contato lítico ao invés de ocorrer como uma camada homogênea contínua ou apenas com algumas fendas ocasionais encontrase fragmentado permitindo a penetração e crescimento de ra ízes e a circulação da água Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 41 Materiais sulfídricos São materiais que contêm compostos de enxofre oxidáveis que ocorrem em solos de natureza mineral ou orgânica localizados em áreas encharcadas com valor de pH maior que 35 e que se incubados na forma de camada com 1 cm de es pessura sob condições aeróbicas úmidas capacidade de campo e em temperatura ambiente mostram decréscimo no pH de 05 ou mais unidades para um valor de pH 40 ou menor 11 por peso em água ou com um mínimo de água para permitir a medição no intervalo de até 8 semanas Materiais sulfídricos se acumulam em solo ou sedimento permanentemente saturado geralmente com água salobra Os sulfatos na água são reduzidos biologi camente a sulfetos à medida que os materiais se acumulam Materiais sulfídricos muito comumente estão associados aos alagadiços costeiros e às proximidades da foz de rios que transportam sedimentos não calcários mas podem ocorrer em ala gadiços de água fresca se houver enxofre na água Materiais sulfídricos de áreas altas podem ter se acumulado de maneira similar em períodos geológicos passados Se um solo contendo materiais sulfídricos for drenado ou se os materiais sul fídricos forem expostos de alguma outra maneira às condições aeróbicas os sul fetos oxidamse e formam ácido sulfúrico O valor de pH que normalmente está próximo da neutralidade antes da drenagem ou exposição pode cair para valores abaixo de 30 O ácido pode induzir a formação de sulfatos de ferro e de alumínio O sulfato básico de ferro K Fe SO42 OH6 jarosita pode ser segregado forman do os mosqueados amarelos que comumente caracterizam o horizonte sulfúrico A transição de materiais sulfídricos para horizonte sulfúrico normalmente requer poucos anos e pode ocorrer dentro de poucas semanas Uma amostra de materiais sulfídricos submetida à secagem ao ar à sombra por cerca de 2 meses com reume decimento ocasional tornase extremamente ácida Apesar de não haver especificação de critério de cor para materiais sulfídri cos os materiais de solo mineral que se qualificam como sulfídricos apresentam quase sempre cores de croma 1 ou menor cores neutras N Por outro lado ma teriais de solo orgânico sulfídrico comumente têm croma mais alto 2 ou maior Os valores são 5 ou menores mais comumente 4 ou menores Os matizes são 10YR ou mais amarelos ocasionalmente com matizes esverdeados ou azulados Materiais sulfídricos geralmente não têm mosqueados exceto por diferentes graus de cinza ou preto a não ser que estejam iniciando um processo de oxidação o qual pode ser evidenciado pela precipitação de óxidos de ferro em fendas ou canais Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 42 Este critério é derivado de Fanning et al 1993 Estados Unidos 1994 e Kämpf et al 1997 Teor de óxidos de ferro O emprego do teor de óxidos de ferro expresso na forma Fe2O3 e obtido por extração com ataque sulfúrico possibilita uma melhor separação das classes de so los Considerandose os teores de óxidos de ferro podese separar a Solos com baixo teor de óxidos de ferro teores 80 g kg1 de solo hipoférrico b Solos com médio teor de óxidos de ferro teores variando de 80 g kg1 a 180 g kg1 de solo mesoférrico c Solos com alto teor de óxidos de ferro teores de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo férrico O termo férrico é aplicado também à classe dos Nitossolos que apresentem teores de Fe2O3 pelo H2SO4 150 g kg1 e 360 g kg1 de solo e d Solos com muito alto teor de óxidos de ferro teores 360 g kg1 de solo perférrico Propriedades ândicas Referemse à presença de compostos inorgânicos amorfos ou com baixo grau de ordenamento estrutural tais como alofanas e imogolitas modalidades si luândicas ou resultantes da presença de Al e Fe complexados com húmus modali dades aluândicas São critérios definidores a Densidade do solo com valores 09 kg dm3 e b Retenção de fosfato 85 e c Teores de Alo ½ Feo 2 Os critérios são baseados nos sistemas WRB IUSS Working Group WRB 2015 e Soil Taxonomy Estados Unidos 2014 assim como em trabalho de Santos Júnior 2017 Ainda está em fase de validação com recomendação de que seja utilizado como critério diferenciador no 5º nível categórico para as classes de Cambissolos Hísticos e Organossolos Fólicos Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 43 Grau de decomposição do material orgânico Os seguintes atributos são utilizados nos Organossolos a Material orgânico fíbrico material orgânico constituído de fibras10 fa cilmente identificável como de origem vegetal Tem 40 ou mais de fibras esfregadas11 por volume e índice do pirofosfato igual a 5 ou maior Se o conteúdo de fibras for igual ou superior a 75 por volume o critério do pirofosfato não se aplica O material fíbrico é usualmente classificado na escala de decomposição de von Post nas classes 1 a 4 Anexo D p 317 Apresenta cores obtidas pelo método do pirofosfato de sódio avaliadas na página do matiz 10YR com valores e cromas de 71 72 81 82 ou 83 Munsell 1994 b Material orgânico hêmico material orgânico em estádio de decomposi ção intermediário entre fíbrico e sáprico O material é parcialmente alte rado por ação física e bioquímica Não satisfaz aos requisitos para material fíbrico ou sáprico O conteúdo de fibra esfregada varia de 17 a 40 por volume O material hêmico é usualmente classificado na escala de decom posição de von Post na classe 5 ou 6 Anexo D p 317 c Material orgânico sáprico material orgânico em estádio avançado de decomposição Normalmente tem o menor teor de fibras a mais alta densidade e a mais baixa capacidade de retenção de água no estado de saturação dentre os três tipos de materiais orgânicos É muito estável fí sica e quimicamente alterandose muito pouco no decorrer do tempo a menos que o solo seja drenado O conteúdo de fibra esfregada é menor que 17 por volume e o índice do pirofosfato é igual a 3 ou menor O ma terial sáprico é usualmente classificado na escala de decomposição de von Post na classe 7 ou mais alta Anexo D p 317 Apresenta cores obtidas pelo método do pirofosfato de sódio avaliadas na página do matiz 10YR com valores menores que 7 exceto as combinações de valor e croma de 51 61 62 71 72 ou 73 Munsell 1994 Este critério é derivado de Estados Unidos 1998 10 Fibra é definida como o material orgânico que mostra evidências de restos de plantas excluídas as partes vivas re tido em peneira de abertura 100 mesh 0149 mm de diâmetro Excetuamse os fragmentos lenhosos que não podem ser amassados com os dedos e são maiores que 2 cm na menor dimensão 11 Fibra esfregada referese à fibra que permanece na peneira de 100 mesh após esfregar cerca de 10 vezes uma amostra de material orgânico entre o polegar e o indicador Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 44 Outros atributos Estes atributos por si só não diferenciam classes de solos mas são caracte rísticas importantes que auxiliam na sua definição Cerosidade É a concentração de material inorgânico na forma de preenchimento de po ros de revestimento de unidades estruturais agregados ou peds ou de partículas das frações grosseiras grãos de areia por exemplo que se apresenta com aspecto lustroso e brilho graxo Pode ser resultante do revestimento por material inorgâni co frequentemente argila eou do rearranjo de partículas nas superfícies das uni dades estruturais clay skins cutans etc Esta característica quando constatada deve ser descrita no campo segundo Santos et al 2015 podendo ser confirmada por análise micromorfológica A cerosidade inclui todas as ocorrências em suas di versas formas de expressão clay skins cutans etc Em suma a cerosidade apresentase como revestimentos com aspecto lus troso e brilho graxo similar à cera derretida e escorrida recobrindo unidades estru turais ou partículas primárias Em ambos os casos pode ser identificada com maior facilidade com o auxílio de lupas de pelo menos 10 vezes de aumento por observa ção direta na superfície dos elementos ou nas arestas das seções produzidas quan do são quebrados os peds A cerosidade é um atributo que pode ser essencial na definição dos horizon tes B textural e B nítico e na distinção entre estes e outros horizontes diagnósticos Este critério é adaptado de Estados Unidos 1999 Superfícies de compressão São superfícies alisadas virtualmente sem estriamento provenientes de compressão na massa do solo em decorrência de expansão do material por ação de hidratação podendo apresentar certo brilho quando úmidas ou molhadas Constituem feição mais comum a solos de textura argilosa ou muito argilosa e as superfícies não têm orientação preferencial inclinada em relação ao prumo do perfil São observadas na parte externa dos agregados Podem se apresentar sob duas formas a Superfícies de compressão brilhantes superfícies com brilho dependente do estado de umidade do solo São observadas em solos com forte de Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 45 senvolvimento estrutural em blocos ou prismas e geralmente com boa drenagem podendo ou não estar associadas à presença de revestimentos cerosidade São frequentes por exemplo nos Nitossolos Vermelhos e b Superfícies de compressão foscas superfícies muito tênues e pouco ní tidas apresentando usualmente pouco contraste de cor com a matriz do agregado tendo aspecto embaçado ou fosco e não podendo ser identi ficadas como cerosidade Curi 1993 São frequentes por exemplo nos Nitossolos Brunos Nota atentar para o fato de que nem todas as superfícies foscas são superfícies de compressão Gilgai É o microrrelevo típico de solos argilosos que têm um alto coeficiente de ex pansão com aumento no teor de umidade Consiste em saliências convexas distribuídas em áreas quase planas ou confi gura feição topográfica de sucessão de pequenas depressões e elevações Este critério está conforme Estados Unidos 1999 Autogranulação selfmulching É propriedade inerente a alguns materiais argilosos manifesta pela formação de camada superficial de agregados geralmente granulares e soltos fortemente de senvolvidos resultantes de umedecimento e secagem Quando destruídos pelo uso de implementos agrícolas os agregados se recompõem normalmente pelo efeito de apenas um ciclo de umedecimento e secagem Este critério está conforme Estados Unidos 1999 Relação silteargila É calculada dividindose os teores de silte pelos de argila obtidos da análi se granulométrica A relação silteargila pode ser usada para avaliar o estádio de intemperismo em solos de regiões tropicais É empregada em solos de textura francoarenosa ou mais fina Indica alto grau de intemperismo quando apresenta na maior parte do horizonte B valor inferior a 07 nos solos de textura média ou valor inferior a 06 nos solos de textura argilosa ou muito argilosa Essa relação pode ser usada como característica acessória para distinguir horizonte B latossólico de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 46 B incipiente quando eles apresentam características morfológicas semelhantes e principalmente para identificar solos cujo material de origem é derivado de rochas cristalinas como as rochas graníticas e gnáissicas Minerais alteráveis São minerais instáveis principalmente em clima úmido em comparação com outros minerais mais resistentes tais como quartzo e argilas do grupo das caulini tas e que quando se intemperizam liberam nutrientes para as plantas e ferro ou alumínio Os minerais que são incluídos entre os alteráveis são a Minerais encontrados na fração menor que 0002 mm fração argila inclui todos os argilominerais do tipo 21 exceto a vermiculita com hidróxiAl nas entrecamadas VHE comumente encontrada em Latossolos e alguns Argissolos e Nitossolos b Minerais encontrados na fração entre 0002 mm e 2 mm minerais das fra ções silte e areia feldspatos feldspatoides minerais ferromagnesianos como piroxênios e anfibólios vidros vulcânicos zeolitas apatita e micas incluindo a muscovita que resiste por algum tempo à intemperização mas que termina também desaparecendo Este critério é derivado de FAO 1990 e Estados Unidos 1994 Grupamento textural É a reunião de uma ou mais classes de textura Figura 1 Registrados em notação simples binária ou ternária são utilizados os seguintes grupamentos texturais Textura arenosa material que compreende as classes texturais areia e areia franca ou seja teor de areia menos teor de argila 700 g kg1 Textura média material com menos de 350 g kg1 de argila e mais de 150 g kg1 de areia excluídas as classes texturais areia e areia franca Textura argilosa material com conteúdo de argila entre 350 g kg1 e 600 g kg1 Textura muito argilosa material com conteúdo de argila superior a 600 g kg1 Textura siltosa material com menos de 350 g kg1 de argila e menos de 150 g kg1 de areia Capítulo 1 Atributos diagnósticos e outros atributos 47 Os contrastes texturais entre horizontes dos solos são expressos por notação binária ou ternária na forma de frações como textura médiaargilosa binária e textura arenosamédiamuito argilosa ternária Podem ser utilizados nas várias classes de solos para indicar variações das classes texturais em profundidade Distribuição de cascalhos no perfil Referese à constituição macroclástica do material mineral componente do solo É característica distintiva em função da proporção de cascalhos de 2 mm a 2 cm em relação à terra fina fração menor que 2 mm Quando expressiva a quan tidade de cascalho deve ser utilizada como modificador do grupamento ou subgru pamento textural sendo reconhecidas Santos et al 2015 as seguintes classes Figura 1 Guia para grupamento de classes de textura Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 48 Pouco cascalhenta conteúdo de cascalho entre 80 g kg1 e menos que 150 g kg1 Cascalhenta conteúdo de cascalho entre 150 g kg1 e 500 g kg1 Muito cascalhenta conteúdo de cascalho superior a 500 g kg1 A ocorrência de cascalho é utilizada como qualificativo do grupamento ou subgrupamento textural por exemplo textura argilosa cascalhenta Constituição esquelética do solo Referese à condição em que mais de 35 e menos de 90 do volume total da massa do solo são constituídos por material mineral com diâmetro maior que 2 cm Esta característica qualifica o grupamento textural ou subgrupamento p ex textura arenosa esquelética ou textura muito arenosa esquelética Quando este quantitativo ultrapassar 90 desde a superfície é considerado tipo de terreno Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais Horizontes diagnósticos superficiais Horizonte hístico É um tipo de horizonte de coloração preta cinzenta muito escura ou bru nada em que predominam características relacionadas ao elevado teor de matéria orgânica É resultante de acumulações de resíduos vegetais em graus variáveis de decomposição depositados superficialmente ainda que no presente possa encon trarse recoberto por horizontes ou depósitos minerais e mesmo camadas orgânicas mais recentes Mesmo após revolvimento da parte superficial do solo por exemplo por aração os teores de carbono orgânico Valladares 2003 após mescla com ma terial mineral oriundo de horizontes ou camadas inferiores mantêmse elevados e superiores ou iguais a 80 g kg1 O horizonte hístico é formado em dois ambientes distintos a Horizonte O hístico formado a partir de materiais depositados em condi ção de drenagem livre saturados com água por menos de 30 dias conse cutivos no período das chuvas sem estagnação de água condicionados sobretudo pelo clima úmido frio e de vegetação altomontana Pode es tar assentado sobre contato lítico contato lítico fragmentário ou qualquer tipo de horizonte A B ou C b Horizonte H hístico formado a partir de materiais depositados sob con dições de excesso de água por longos períodos ou por todo o ano ainda que no presente tenha sido artificialmente drenado Geralmente estão assentados sobre horizonte C em alguns casos por influência de drena gem artificial sobre horizontes A e B Podem ocorrer à superfície ou estar soterrados por material mineral O horizonte hístico deve atender a um dos seguintes requisitos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 50 a Espessura maior ou igual a 20 cm b Espessura maior ou igual a 40 cm quando 75 ou mais do volume do hori zonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas e cascas de árvores excluindo as partes vivas c Espessura de 10 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico fragmentário ou a um horizonte eou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões Horizonte A chernozêmico É um horizonte mineral superficial relativamente espesso de cor escura com alta saturação por bases e que mesmo após revolvimento superficial por exemplo por aração deve ter as seguintes características a Estrutura do solo suficientemente desenvolvida com agregação e grau de desenvolvimento predominantemente moderado ou forte não sendo ad mitida simultaneamente estrutura maciça e consistência do solo quando seco nas classes dura muito dura ou extremamente dura Prismas sem estrutura secundária com dimensão superior a 30 cm também não são admitidos à semelhança de estrutura maciça b Cor do solo de croma igual ou inferior a 3 quando úmido valores iguais ou mais escuros que 3 quando úmido e que 5 quando seco Se o horizonte superficial apresentar 400 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente os limites de valor quando seco são relegados quando úmi do o limite passa a ser de 5 ou menos c Saturação por bases valor V de 65 ou mais com predomínio do íon cálcio eou magnésio d Conteúdo de carbono orgânico de 6 g kg1 de solo ou mais em todo o ho rizonte conforme o critério de espessura no item seguinte Se devido à presença de 400 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente os requisitos de cor forem diferenciados do usual o conteúdo de carbono orgânico será de 25 g kg1 de solo ou mais nos 18 cm superficiais O limi te superior do teor de carbono orgânico para caracterizar o horizonte A chernozêmico é o limite inferior excludente do horizonte hístico Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 51 e Espessura incluindo horizontes transicionais tais como AB AE ou AC mesmo quando revolvido o material de solo de acordo com um dos se guintes requisitos 1 10 cm ou mais se o horizonte A é seguido de contato com a rocha ou 2 18 cm no mínimo e mais que um terço da espessura do solum AB se este tiver menos que 75 cm ou 3 Para solos sem horizonte B 18 cm no mínimo e mais de um terço da espessura dos horizontes AC se esta for inferior a 75 cm ou 4 25 cm no mínimo se o solum tiver 75 cm ou mais de espessura Horizonte A húmico É um horizonte mineral superficial com valor e croma cor do solo úmido iguais ou inferiores a 4 e saturação por bases valor V inferior a 65 apresentando espessura e conteúdo de carbono orgânico CO dentro de limites específicos con forme os seguintes critérios a Espessura mínima como a descrita para o horizonte A chernozêmico b Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico c Conteúdo total de carbono igual ou maior que o valor obtido pela seguin te inequação d Σ CO em g kg1 de subhorizontes A x espessura do subhorizonte em dm 60 01 x média ponderada de argila em g kg1 do horizonte su perficial incluindo AB ou AC1 Assim devese proceder aos seguintes cálculos para avaliar se o horizonte pode ser qualificado como húmico Inicialmente multiplicase o conteúdo de carbono orgânico g kg1 de cada subhorizonte pela espessura do mesmo subhorizonte em dm CO g kg1 de cada subhorizonte A x espessura do mesmo subhorizonte dm O somatório dos produtos dos conteúdos de CO pela espessura dos subhorizon tes é o conteúdo de CO total do horizonte A CO total A seguir calculase a mé dia ponderada de argila do horizonte A a qual é obtida multiplicandose o con teúdo de argila g kg1 do subhorizonte pela espessura do mesmo subhorizonte 1 Para solos que apresentam apenas um horizonte superficial ou seja não apresentam subhorizontes o cálculo é efetuado considerandose seu teor de carbono multiplicado pela sua espessura Procedimento semelhante deve ser seguido para cálculo da média ponderada de argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 52 dm e dividindose o resultado pela espessura total do horizonte A em dm teor de argila dos subhorizontes A em g kg1 x espessura dos mesmos subhorizontes em dm espessura total do horizonte A em dm O valor de CO total requerido para um horizonte qualificarse como húmico deve ser maior ou igual aos resultados obtidos pela seguinte inequação CO total 60 01 x média ponderada de argila do horizonte A Para facilitar a compreensão dos procedimentos acima é apresentado na Tabela 1 um exemplo prático dos cálculos realizados em um horizonte A descrito e coletado em campo Tabela 1 Exemplo de cálculo em horizonte A Sub hori zonte Profun didade cm CO Argila Cálculo da média ponderada da argila Cálculo do CO total g kg1 A1 031 206 200 200 g kg1 x 31 dm68 dm 9118 g kg1 206 g kg1 x 31 dm 6386 g dm kg1 A2 3153 106 230 230 g kg1 x 22 dm68 dm 7441 g kg1 106 g kg1 x 22 dm 2332 g dm kg1 AB 5368 84 250 250 g kg1 x 15 dm68 dm 5515 g kg1 84 g kg1 x 15 dm 1260 g dm kg1 Total 22074 g kg1 Total 9978 g dm kg1 Substituindo a média ponderada de argila na inequação CO total 60 01 x média ponderada de argila temse CO total 60 01 x 22074 8207 O valor de CO total existente no horizonte A é de 9978 portanto maior que 8207 considerado como o mínimo requerido para que o horizonte seja en quadrado como A húmico em função do conteúdo médio ponderado de argila de 22074 g kg1 Assim o horizonte usado como exemplo é húmico Este critério está conforme Carvalho et al 2003 Horizonte A proeminente Tem características comparáveis àquelas do A chernozêmico no que se refe re a cor teor de carbono orgânico consistência estrutura e espessura diferindo essencialmente por apresentar saturação por bases valor V inferior a 65 Difere Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 53 do horizonte A húmico pelo teor de carbono orgânico conjugado com espessura e teor de argila Horizonte A antrópico É um horizonte formado ou modificado pelo homem pelo uso prolongado seja como lugar de residência de descarte ou de cultivo no qual haja sinais de adi ções de material orgânico de variada natureza em mistura ou não com material mineral cujas evidências possam ser comprovadas pela presença de artefatos ce râmicos eou líticos ossos conchas ou vestígios de ação do fogo carvão e cinzas Além da presença obrigatória de uma ou mais das evidências de atividade humana pretérita acima citadas o horizonte A antrópico necessita atender aos se guintes requisitos em pelo menos um dos subhorizontes A incluindo horizontes intermediários AB AC e AE2 a Espessura maior ou igual a 20 cm e b Conteúdo de P extraível com solução Mehlich1 Anexo D 30 mg kg1 de solo Horizonte A fraco É um horizonte mineral superficial fracamente desenvolvido seja pelo redu zido teor de coloides minerais ou orgânicos seja por condições externas de clima e vegetação como as que ocorrem na zona semiárida com vegetação de caatinga hiperxerófila O horizonte A fraco é identificado pelas seguintes características a Cor do material de solo com valor 4 quando úmido e 6 quando seco estrutura em grãos simples maciça ou com grau fraco de desenvolvimen to e teor de carbono orgânico inferior a 6 g kg1 ou b Espessura menor que 5 cm não importando as condições de cor estrutu ra e conteúdo de carbono orgânico todo horizonte superficial com menos de 5 cm de espessura é fraco Horizonte A moderado São incluídos nesta categoria os horizontes que não se enquadram no con junto das definições dos demais horizontes diagnósticos superficiais 2 Em fase de validação Valores baseados em Cordeiro et al 2017 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 54 Em geral o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico proeminente e húmico pela espessura eou cor e do A fraco pelo conteúdo de car bono orgânico e pela estrutura não apresentando ainda os requisitos para que seja caracterizado como horizonte hístico ou A antrópico Horizontes diagnósticos subsuperficiais Horizonte B textural É um horizonte mineral subsuperficial com textura francoarenosa ou mais fina em que houve incremento de argila fração 0002 mm orientada ou não desde que não exclusivamente por descontinuidade de material originário resul tante de acumulação ou concentração absoluta ou relativa decorrente de processos de iluviação eou formação in situ eou herdada do material de origem eou infiltra ção de argila ou argila mais silte com ou sem matéria orgânica eou destruição de argila no horizonte A eou perda de argila no horizonte A por erosão diferencial O conteúdo de argila do horizonte B textural é maior que o do horizonte A ou E e pode ou não ser maior que o do horizonte C Este horizonte pode ser encontrado à superfície se o solo foi parcialmente truncado por erosão A natureza coloidal da argila a torna suscetível de mobilidade com a água no solo se a percolação é relevante Na deposição em meio aquoso as partículas de argilominerais usualmente de formato laminar tendem a repousar aplanadas no local de apoio Transportadas pela água as argilas translocadas tendem a formar películas com orientação paralela às superfícies que revestem ao contrário das ar gilas formadas in situ que apresentam orientação desordenada Entretanto outros tipos de revestimento de material coloidal inorgânico são também levados em con ta como características de horizonte B textural e reconhecidos como cerosidade A cerosidade considerada na identificação do B textural é constituída por re vestimentos de materiais coloidais minerais que se bem desenvolvidos são facil mente perceptíveis pelo aspecto lustroso e brilho graxo na forma de preenchimen to de poros e revestimentos de unidades estruturais agregados ou peds Nos solos sem macroagregados com estrutura do tipo grãos simples ou ma ciça a argila iluvial apresentase sob a forma de revestimento nos grãos individuais de areia orientada de acordo com a superfície destes ou formando pontes ligando os grãos Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 55 Na identificação de campo da maioria dos horizontes B texturais a cerosi dade é importante No entanto a simples ocorrência de cerosidade pode não ser adequada para caracterizar o horizonte B textural sendo necessário conjugála com outros critérios auxiliares pois devido ao escoamento turbulento da água por fendas o preenchimento dos poros pode se dar em um único evento de chuva ou inundação Por essa razão a cerosidade num horizonte B textural deverá estar pre sente em diferentes faces das unidades estruturais e não exclusivamente nas faces verticais Será considerada como B textural a ocorrência de lamelas de textura francoarenosa ou mais fina que em conjunto perfaçam 15 cm ou mais de es pessura admitindose que entre elas possa ocorrer material das classes de texturais areia e areia franca Em síntese o horizonte B textural se forma sob um horizonte ou horizontes superficiais e apresenta espessura que satisfaça a uma das condições a seguir a Ter pelo menos 10 da soma das espessuras dos horizontes sobrejacen tes e no mínimo 75 cm ou b Ter 15 cm ou mais se os horizontes A e B somarem mais que 150 cm ou c Ter 15 cm ou mais se a textura do horizonte E ou A for areia franca ou areia ou d Se o horizonte B for inteiramente constituído por lamelas estas devem ter em conjunto espessura superior a 15 cm ou e Ter espessura de pelo menos 75 cm se as condições anteriores itens de A a D não forem atendidas Em adição a isto para caracterização de um horizonte B textural devem ocorrer um ou mais dos seguintes requisitos f Presença de horizonte E no sequum acima do horizonte B considerado desde que o B não satisfaça aos requisitos para horizonte B espódico plín tico ou plânico g Grande aumento de argila total do horizonte A para o B o suficiente para caracterizar uma mudança textural abrupta3 ou 3 O incremento de argila aqui considerado não deve ser exclusivamente por descontinuidade litológica Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 56 h Incremento de argila total do horizonte A para o B dentro de uma seção de controle definida em função da espessura do horizonte A suficiente para que a relação textural BA4 satisfaça a uma das alternativas abaixo 1 Nos solos com teores de argila no horizonte A maiores que 400 g kg1 relação maior que 150 ou 2 Nos solos com teores de argila no horizonte A entre 150 g kg1 e 400 g kg1 relação maior que 170 ou 3 Nos solos com teores de argila no horizonte A menores que 150 g kg1 relação maior que 180 i Quando o incremento de argila total do horizonte A para o B for inferior ao especificado no item h o horizonte B textural deve satisfazer a uma das seguintes condições 1 Solos com horizonte B de textura média e com ausência de macroa gregados devem apresentar argila iluvial representada por cerosidade moderada sob forma de revestimentos nos grãos individuais de areia orientada de acordo com a superfície destes ou formando pontes que os ligam 2 Solos com horizonte B de textura média e com estrutura prismática eou em blocos de grau moderado ou forte devem apresentar cero sidade no mínimo moderada em um ou mais subhorizontes da parte superior do B 3 Solos com horizonte B de textura argilosa ou muito argilosa e com es trutura prismática eou em blocos de grau moderado ou forte devem apresentar cerosidade no mínimo comum e fraca ou pouca e moderada não admitindo portanto cerosidade pouca e fraca em um ou mais subhorizontes da parte superior do B 4 Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 conjugada com presença de fragipã dentro de 200 cm da superfície desde que não sa tisfaça aos requisitos para B espódico j Se o perfil apresentar descontinuidade de material originário entre os hori zontes A ou E e o B textural desde que não exclusivamente principalmen 4 Calculada pela divisão da média aritmética do teor de argila total do horizonte B excluído o BC pela média de argila total de A em conformidade com os itens que se seguem a Se o horizonte A tiver menos que 15 cm de espessura considerar uma espessura máxima de 30 cm a partir do topo do horizonte B inclusive BA para o cálculo da média de argila no B exclusive BC b Se o horizonte A tiver 15 cm ou mais considerar uma espessura a partir do topo do horizonte B inclusive BA que seja o dobro da espessura de A para cálculo da média de argila no B exclusive BC Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 57 te solos desenvolvidos de materiais recentes como sedimentos aluviais ou se somente uma camada arada encontrarse acima do B textural este necessita satisfazer a um dos requisitos especificados nos itens h eou i Este critério é derivado de argillic horizon Estados Unidos 1975 1999 Notas a Os horizontes B textural e B nítico não são mutuamente excludentes A distinção entre Argissolos e Nitossolos é feita pelos teores de argila pelo gradiente textural pela manifestação da cerosidade e pela variação de cor em profundidade no perfil de solo policromia conforme critérios constantes na definição de Nitossolos b A identificação e consideração para fins taxonômicos do gradiente textural em so los com horizonte A antrópico está em fase de estudos A proposta inicial é que outros critérios além de gradiente textural devem ser atendidos para a identifica ção do horizonte B nesses solos O perfil RO08 da RCC de Rondônia é um exemplo Reunião 2017 Horizonte B latossólico É um horizonte mineral subsuperficial cujos constituintes evidenciam avan çado estádio de intemperização explícito pela transformação quase completa dos minerais facilmente alteráveis seguida de intensa dessilicificação lixiviação de ba ses e concentração residual de sesquióxidos eou argilominerais do tipo 11 e mine rais resistentes ao intemperismo Em geral o horizonte B latossólico é constituído por quantidades variáveis de óxidos de ferro e de alumínio argilominerais do tipo 11 quartzo e outros minerais mais resistentes ao intemperismo Na constituição do horizonte B latossólico não deve restar mais que 4 de minerais primários alteráveis pouco resistentes ao intemperismo ou 6 no caso de muscovita determinados na fração areia e referidos à fração terra fina A fração menor que 005 mm silte argila poderá apresentar pequenas quantidades de ar gilominerais interestratificados ou ilitas mas não deve conter mais que traços de ar gilominerais do grupo das esmectitas Não deve ter mais de 5 do volume da massa do horizonte B latossólico que mostre estrutura da rocha original como estratifica ções finas saprólito ou fragmentos de rochas pouco resistentes ao intemperismo O horizonte B latossólico deve apresentar espessura mínima de 50 cm textu ra francoarenosa ou mais fina e baixos teores de silte Em geral apresenta relação silteargila inferior a 07 nos solos de textura média e inferior a 06 nos solos de tex tura argilosa ou muito argilosa na maioria dos subhorizontes B exclusive BC até a profundidade de 200 cm ou 300 cm se o horizonte A exceder 150 cm de espessura A relação silteargila pode não ser atendida quando o solo se origina de sedimentos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 58 ou de materiais em que o teor de silte elevado não reflete a presença de minerais primários intemperizáveis O horizonte B latossólico pode apresentar no máximo cerosidade pouca e fraca Pode conter mais argila do que o horizonte sobrejacente porém o incremen to da fração argila com o aumento da profundidade é pequeno de maneira que comparações feitas a intervalos de 30 cm ou menos entre os horizontes A e B ou dentro da seção de controle para cálculo da relação textural apresentam valores menores que aqueles necessários para caracterizar um horizonte B textural Alguns horizontes B latossólicos apresentam valores de pH determinados em solução de KCl 1 mol L1 mais elevados que os determinados em H2O evidenciando saldo de cargas positivas características condizentes com estádio de intemperiza ção muito avançado A capacidade de troca de cátions no horizonte B latossólico deve ser menor que 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono A relação molecular SiO2Al2O3 Ki no horizonte B latossólico é menor que 22 sendo normalmente inferior a 20 O horizonte B latossólico apresenta diferenciação pouco nítida entre os seus subhorizontes com transição de maneira geral difusa O limite superior do horizonte B latossólico em alguns casos é difícil de ser identificado no campo por apresentar muito pouco contraste de transição com o horizonte que o precede verificandose nitidez de contraste quase que somente de cor e de estrutura entre a parte inferior do horizonte A e o horizonte B latossólico A estrutura neste horizonte pode ser fortemente desenvolvida quando os elementos de estrutura forem granulares de tamanho muito pequeno e pequeno ou fraca e mais raramente de desenvolvimento moderado quando se tratar de es trutura em blocos subangulares A consistência do material do horizonte B quando seco varia de macia a muito dura e de firme a muito friável quando úmido Admitemse variações de estrutura e consistência critérios ainda em fase de validação para os horizontes B latossólicos com caráter retrátil5 Usualmente o horizonte B latossólico apresenta alto grau de floculação nos subhorizontes mais afastados da superfície e com menor teor de matéria orgâni 5 O horizonte B latossólico com caráter retrátil deve atender aos seguintes requisitos a A estrutura observada no solo quando úmido se for do tipo blocos possui grau de desenvolvimento inferior a moderado Blocos angulares se ocorrerem são poucos e a estrutura prismática se presente é fraca b A consistência do solo quando úmido não pode ser firme muito firme ou extremamente firme e quando seco é muito dura ou extremamente dura Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 59 ca o que evidencia a pouca mobilidade das argilas e a alta resistência à dispersão Muitos solos de textura média principalmente aqueles com mais baixos teores de argila e os muito intemperizados com saldo de cargas positivas podem não apre sentar alto grau de floculação Em síntese o horizonte B latossólico é um horizonte subsuperficial que não apresenta características diagnósticas de horizontes glei B textural B nítico e plín tico encontrase presente abaixo de qualquer horizonte diagnóstico superficial ex ceto o hístico e deve atender a todas as características abaixo relacionadas a Estrutura fraca moderada ou forte muito pequena ou pequena granular ou em blocos subangulares de grau fraco ou moderado b Espessura mínima de 50 cm c Menos de 5 do volume que mostre estrutura da rocha original como es tratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semiintemperizada ou não intemperizada d Textura francoarenosa ou mais fina e Relação molecular SiO2Al2O3 Ki6 igual ou inferior a 22 sendo normal mente menor que 20 f Menos de 4 de minerais primários alteráveis menos resistentes ao in temperismo ou menos de 6 de muscovita na fração areia porém referi dos à TFSA podendo conter na fração menor que 005 mm silte argila não mais que traços de argilominerais do grupo das esmectitas e somente pequenas quantidades de ilitas ou de argilominerais interestratificados g Capacidade de troca de cátions menor que 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono h Cerosidade se presente no máximo pouca e fraca Este critério corresponde em parte ao oxic horizon Estados Unidos 1975 1999 Horizonte B incipiente Tratase de horizonte subsuperficial subjacente ao A Ap ou AB que sofreu alteração física e química em grau não muito avançado porém suficiente para o de 6 Para solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 a relação molecular SiO2Al2O3 Ki pode ser determinada na fração argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 60 senvolvimento de cor ou de unidades estruturais e no qual mais da metade do vo lume de todos os subhorizontes não deve consistir em estrutura da rocha original O horizonte B incipiente deve ter no mínimo 10 cm de espessura e apresen tar todas as seguintes características a Não satisfazer aos requisitos estabelecidos para caracterizar um horizon te B textural B nítico B espódico B plânico e B latossólico além de não apresentar cimentação endurecimento duripã e horizonte petrocálcico ou consistência quebradiça quando úmido fragipã ademais não apre senta quantidade de plintita requerida para horizonte plíntico e nem ex pressiva evidência de redução distintiva de horizonte glei b Apresentar dominância de cores brunadas amareladas e avermelhadas com ou sem mosqueados ou cores acinzentadas com mosqueados resul tantes da segregação de óxidos de ferro c Apresentar textura francoarenosa ou mais fina d Apresentar desenvolvimento de unidades estruturais no solo agregados ou peds e ausência da estrutura da rocha original em 50 ou mais do seu volume e e Apresentar desenvolvimento pedogenético evidenciado por uma ou mais das seguintes condições 1 Teor de argila mais elevado ou cromas mais fortes ou matiz mais ver melho do que o horizonte subjacente conteúdo de argila menor igual ou pouco maior que o do horizonte A neste último caso não satisfa zendo aos requisitos de um horizonte B textural 2 Remoção de carbonatos refletida particularmente pelo menor conteú do de carbonato em relação ao horizonte de acumulação de carbona tos subjacente ou pela ausência de fragmentos revestidos por calcário caso o horizonte de acumulação subjacente apresente fragmentos co bertos por calcário apenas na parte basal ou pela presença de alguns fragmentos parcialmente livres de revestimento se todos os fragmen tos grosseiros do horizonte subjacente encontraremse completamen te revestidos por carbonato O horizonte B incipiente pode apresentar características morfológicas seme lhantes às de um horizonte B latossólico diferindo deste por apresentar um ou mais dos seguintes requisitos Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 61 a Capacidade de troca de cátions sem correção para carbono de 17 cmolc kg1 de argila ou maior b 4 ou mais de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intem perismo ou 6 ou mais de muscovita determinados na fração areia po rém referidos à TFSA c Relação molecular SiO2Al2O3 Ki7 maior que 22 d Espessura menor que 50 cm e e 5 ou mais do volume do horizonte com estrutura da rocha original como estratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semi ou não intemperizada Quando um mesmo horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para ser identificado como B incipiente e vértico será conferida precedência diag nóstica ao horizonte vértico para fins taxonômicos No caso de muitos solos abaixo de horizonte diagnóstico B textural B espó dico B latossólico ou horizonte plíntico ou glei que coincidam com horizonte B pode haver um horizonte de transição para o C no qual houve intemperização e altera ção comparáveis àquelas do horizonte B incipiente porém o citado horizonte tran sicional não é considerado um horizonte B incipiente em razão de sua posição em sequência a um horizonte de maior expressão de desenvolvimento pedogenético Este critério corresponde em parte ao cambic horizon conforme Estados Unidos 1999 2014 Horizonte B nítico É um horizonte mineral subsuperficial não hidromórfico de textura argilosa ou muito argilosa sem incremento de argila do horizonte superficial para o subsu perficial ou com pequeno incremento traduzido em relação textural BA sempre igual ou inferior a 15 Apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumínico A estrutura de grau de desenvolvimento moderado ou forte é em blocos subangulares eou angulares ou prismática normalmente composta de blocos Apresenta cerosidade em quantidade e grau de desenvolvimento no mínimo co mum e moderado O horizonte B nítico apresenta transição gradual ou difusa entre os seus subhorizontes e pode ser encontrado à superfície se o solo foi erodido 7 Para solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 a relação molecular SiO2Al2O3 Ki pode ser determinada na fração argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 62 Para ser identificado como B nítico o horizonte deve atender aos seguintes requisitos a Espessura de 30 cm ou mais a não ser que o solo apresente contato lítico ou lítico fragmentário nos primeiros 50 cm a partir da superfície quando deve ter 15 cm ou mais de espessura b Textura argilosa ou muito argilosa c Estrutura em blocos ou prismática de grau de desenvolvimento moderado ou forte associada à cerosidade em quantidade no mínimo comum e com grau forte ou moderado e d Argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com o ca ráter alumínico Admitemse variações de estrutura consistência e cerosidade critérios ain da em fase de validação para os horizontes níticos com caráter retrátil os quais devem atender aos seguintes requisitos a A estrutura observada no solo se for do tipo em blocos subangulares ou angulares possui grau de desenvolvimento moderado ou forte se for prismática deve ter grau moderado ou forte que se individualiza em blo cos também de grau moderado ou forte b A consistência do solo quando úmido é no mínimo firme e quando seco é muito dura ou extremamente dura e c A existência de cerosidade em grau fraco e quantidade pouca eou super fícies de compressão foscas eou brilhantes é admitida Nota Os horizontes B textural e B nítico não são mutuamente excludentes A distin ção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos é feita pelos teo res de argila pelo gradiente textural pela manifestação da cerosidade e pela variação de cor em profundidade no perfil de solo policromia conforme critérios constantes na definição de Nitossolos Horizonte B espódico É um horizonte mineral subsuperficial com espessura mínima de 25 cm ex cetuando o horizonte plácico cuja espessura mínima é de 05 cm que apresenta acumulação iluvial de matéria orgânica humificada combinada com alumínio po dendo ou não conter ferro O alumínio está sempre presente nos horizontes espódi cos e deve ser essencial à sua formação Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 63 Ocorre normalmente sob qualquer tipo de horizonte A ou sob um horizonte E álbico ou não que pode ser precedido de horizonte A ou horizonte hístico É possível que o horizonte B espódico ocorra na superfície se o solo foi trun cado ou se houve mistura da parte superficial do solo pelo uso agrícola De um modo geral o horizonte B espódico não apresenta organização es trutural definida exibindo tipos de estrutura na forma de grãos simples ou maciça podendo eventualmente ocorrer outros tipos de estrutura com fraco grau de de senvolvimento No horizonte B espódico são comuns partículas de areia e silte total ou parcialmente revestidas com uma fina película de material iluvial ou o preenchi mento completo ou quase completo do espaço poroso com esse material Em função dos compostos iluviais dominantes e do grau de cimentação po dem ser identificados os seguintes tipos de horizonte B espódico os quais podem ser encontrados isolados ou associados em um perfil de solo Bs usualmente apresenta cores vivas de croma alto É caracterizado pela acumulação iluviação de material amorfo principalmente alumínio e fer ro combinados com baixos conteúdos de matéria orgânica iluvial exceto por padrões descontínuos na transição entre o horizonte A ou E e o B es pódico Suas cores geralmente estão centradas nos matizes 5YR 75YR ou 10YR com valor 4 ou 5 no máximo 6 e croma variando de 4 a 8 Bhs é identificado pelo acúmulo expressivo de matéria orgânica iluvial combinada com compostos de alumínio e ferro que podem estar distribu ídos em faixas ou como mosqueados aglomerados ou estrias formando padrões heterogêneos no horizonte Horizontes Bhs contêm quantida des significativas de ferro e alumínio extraíveis por oxalato Feo e Alo Entretanto os limites ainda precisam ser estabelecidos para solos brasilei ros Em geral os horizontes identificados como Bhs têm matizes variando de 25YR a 10YR valorcroma de 34 36 43 ou 44 Bh é caracterizado pelo acúmulo iluvial de complexos matéria orgânica alumínio com pouca ou nenhuma evidência de ferro O horizonte é rela tivamente uniforme lateralmente Dominam nos horizontes identificados como Bh cores escuras com valor 4 e croma 3 Ortstein o horizonte B espódico também pode se apresentar sob a for ma consolidada denominada ortstein Bsm Bhsm ou Bhm De espessura mínima de 25 cm apresentase contínuo ou praticamente contínuo for temente cimentado geralmente por complexos organometálicos A con Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 64 sistência muito firme ou extremamente firme é geralmente independente do teor de umidade do solo Combinações dos horizontes acima podem ocorrer ao longo do perfil como BhBhs BhBs ou BhBsBsm etc com variações de transição espessura pa drões de cor e outros atributos morfológicos Plácico8 outro horizonte que pode ocorrer associado ou como variação do B espódico é o plácico Constitui um horizonte fino de cor preta a ver melhoescura que é aparentemente cimentado por ferro ou ferro e man ganês e matéria orgânica Raramente é paralelo à superfície do terreno Em geral apresentase com forma ondulada e convola muda de direção em poucos centímetros Este horizonte constitui um impedimento à passagem da água e ao desenvol vimento das raízes das plantas Existem poucos registros da ocorrência deste hori zonte e portanto da variabilidade de atributos tais como espessura e constituição Em vista do conhecimento atual o horizonte plácico deve atender aos seguintes requisitos a É cimentado ou endurecido por ferro ou ferro e matéria orgânica acom panhados ou não de outros agentes cimentantes b É contínuo lateralmente exceto por fendas verticais espaçadas de pelo menos 10 cm através das quais pode haver penetração do sistema radi cular e c Tem espessura mínima de 05 cm e máxima inferior a 25 cm Quando não está associado a horizontes espódicos e Espodossolos horizontes B incipientes de Cambissolos por exemplo não há exigência de espessura máxima O horizonte plácico diferenciase do ortstein somente pela espessura Quando presente em Espodossolos sua espessura é inferior a 25 cm enquanto o ortstein apresenta espessura igual ou superior a esse valor Em síntese o horizonte B espódico é aquele que tem espessura mínima va riável dependendo do seu tipo com acumulação iluvial de compostos organome tálicos notandose que o alumínio está sempre presente podendo ou não conter ferro e apresenta uma ou mais das seguintes características 8 Do grego plax pedra chata significando um fino horizonte cimentado Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 65 a Um horizonte E álbico ou não sobrejacente e cores úmidas de acordo com um dos itens a seguir 1 Matiz 5YR ou mais vermelho 2 Matiz 75YR com valor 5 ou menor e croma 4 ou menor 3 Matiz 10YR com valor e croma 3 ou menor 4 Cores neutras com valor 3 ou menor N 3 b Uma das cores do item anterior ou matiz 75YR com valor 5 ou menor e croma 5 ou 6 ou matiz 10YR com valor 5 ou menor e croma menor que 6 e apresentando uma ou mais das seguintes características 1 Cimentação por matéria orgânica e alumínio com ou sem ferro em 50 ou mais do horizonte e consistência firme ou muito firme nas par tes cimentadas 2 Quando de textura arenosa ou média os grãos de areia apresentam re vestimentos fendilhados de matéria orgânica e alumínio podendo ou não conter ferro 3 Porcentagem de alumínio mais metade da porcentagem de ferro de terminados pelo oxalato de amônio com valor 050 ou maior sendo este valor pelo menos o dobro do encontrado no horizonte sobrejacen te seja A ou E c Qualquer cor se o horizonte é continuamente cimentado por uma com binação de matéria orgânica e alumínio com ou sem ferro ortstein apresentando consistência muito firme ou extremamente firme quando úmido Esses critérios são derivados de IUSS Working Group WRB 2015 Isbell 1996 e Estados Unidos 1999 Horizonte B plânico É um tipo especial de horizonte B textural com ou sem caráter sódico sub jacente a horizontes A ou E apresentando mudança textural abrupta ou transição abrupta associada à relação textural com valor dentro do especificado para o ho rizonte B textural Capítulo 2 p 56 subitem h porém calculado entre o primeiro subhorizonte B e o horizonte imediatamente acima A ou E Apresenta estrutura prismática colunar ou em blocos angulares e subangu lares grandes ou médios e às vezes estrutura maciça permeabilidade lenta ou mui Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 66 to lenta e cores acinzentadas ou escurecidas podendo ou não possuir cores neu tras de redução com ou sem mosqueados Este horizonte geralmente é adensado e apresenta elevados teores de argila dispersa em água podendo ser responsável pela formação de lençol dágua suspenso e de existência temporária As cores do horizonte plânico refletem a sua baixa permeabilidade e devem atender a pelo menos um dos seguintes requisitos a Cor da matriz com ou sem mosqueado 1 Matiz 10YR ou mais amarelo cromas 3 ou excepcionalmente 4 ou 2 Matizes 75YR ou 5YR cromas 2 b Coloração variegada com pelo menos uma cor apresentando matiz e cro ma conforme especificado no item a Jacomine et al 1975a p 241 perfil 45 ou c Solos com matiz 10YR ou mais amarelo cromas 4 combinado com mos queado de croma conforme especificado no item a Jacomine et al 1975a p 312 perfil 50 Para fins taxonômicos o horizonte B plânico tem precedência diagnóstica so bre os horizontes glei e B textural e perde em precedência para o horizonte plíntico exceto para B plânico conjugado com caráter sódico Horizonte E álbico É um horizonte mineral comumente subsuperficial no qual a remoção ou se gregação de material coloidal mineral e orgânico progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é determinada principalmente pela cor das partículas primárias de areia e silte e não por revestimento nessas partículas O horizonte E álbico deve apresentar no mínimo 10 cm de espessura e cores que atendam a uma das seguintes exigências a Valor no solo úmido maior ou igual a 6 e croma no solo úmido menor ou igual a 3 ou b Valor no solo seco maior ou igual a 7 e croma no solo úmido menor ou igual a 3 ou c Valor no solo úmido maior ou igual a 4 valor no solo seco maior ou igual a 5 e croma no solo úmido menor ou igual a 2 ou d Valor no solo úmido maior ou igual a 3 valor no solo seco maior ou igual a 6 e croma no solo úmido menor ou igual a 2 Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 67 Excluemse de E álbico horizontes cuja cor clara seja decorrente de calcário finamente dividido que age como pigmento branco bem como camadas arenosas horizonte C que satisfazem aos critérios de cor mas nas quais não se pode carac terizar um processo pedogenético que leve à remoção de materiais do solo O horizonte E álbico usualmente precede um horizonte B espódico B textu ral B plânico horizonte plíntico horizonte glei fragipã ou uma camada impermeá vel que restrinja a percolação da água Mais raramente pode estar na superfície por truncamento do solo Este critério é derivado de albic horizon segundo FAO 1974 e Estados Unidos 1994 1999 2014 Horizonte plíntico Caracterizase pela presença de plintita em quantidade igual ou superior a 15 por volume e espessura de pelo menos 15 cm É um horizonte mineral B eou C que apresenta um arranjo de cores verme lhas e acinzentadas ou brancas com ou sem cores amareladas ou brunadas forman do um padrão reticulado poligonal ou laminar A coloração é usualmente variegada com predominância de cores avermelhadas brunoamareladas amarelobrunadas acinzentadas e esbranquiçadas menos frequentemente amareloclaras Muitos horizontes plínticos possuem matriz acinzentada ou esbranquiçada com mosquea dos abundantes de cores vermelha vermelhoamarelada e vermelhoescura ocor rendo também mosqueados com tonalidade amarelada As cores claras que podem representar a matriz do horizonte possuem ma tiz e croma conforme especificações que se seguem a Matizes de 25Y a 5Y ou b Matizes de 10YR a 75YR com cromas baixos usualmente até 4 podendo atingir 6 quando se tratar de matiz 10YR As cores avermelhadas brunadas amareladas e esbranquiçadas que nor malmente representam os mosqueados do horizonte e os variegados apresentam matiz e croma conforme especificações que se seguem a Matizes de 10R a 75YR com cromas altos usualmente acima de 4 ou b Matiz 10YR com cromas muito altos normalmente maiores que 6 ou c Matizes de 25Y a 5Y Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 68 A textura é francoarenosa ou mais fina A estrutura é variável pode ser ma ciça ou em forma de blocos fraca ou moderadamente desenvolvida ocorrendo tam bém estrutura prismática composta de blocos sobretudo nos solos com argila de atividade alta Quando seco o horizonte plíntico em geral se apresenta compacto de duro a extremamente duro quando úmido é firme ou muito firme podendo ter partes extremamente firmes quando molhado a consistência varia de ligeiramente plástica a muito plástica e de ligeiramente pegajosa a muito pegajosa O horizonte plíntico comumente apresenta argila de atividade baixa com re lação molecular Ki entre 120 e 220 Entretanto tem sido constatada também argila de atividade alta neste horizonte Anjos et al 1995 O horizonte plíntico se forma em terrenos com lençol freático alto ou que pelo menos apresente restrição temporária à percolação da água Regiões de cli ma quente e úmido com relevo de plano a suave ondulado de áreas baixas como depressões baixadas terços inferiores de encostas e áreas de surgente favorecem o desenvolvimento de horizonte plíntico por permitirem que o terreno permaneça saturado com água pelo menos durante uma parte do ano e sujeito a flutuações do lençol freático A presença de concreções e nódulos de ferro imediatamente acima da zona do horizonte plíntico pode ser uma comprovação de plintita no perfil evidenciando desse modo uma acentuada influência do processo de umedecimento e secagem nestas seções Este processo é acelerado quando o material é exposto em trinchei ras valas ou cortes antigos de estrada Quando um mesmo horizonte satisfizer simultaneamente aos requisitos para ser identificado como horizonte plíntico e também como horizontes B textural B latossólico B nítico B incipiente B plânico excetuandose B plânico de caráter sódico ou glei será identificado como horizonte plíntico sendo a ele conferida a precedência taxonômica sobre os demais horizontes citados Horizonte concrecionário É constituído de 50 ou mais por volume de material grosseiro com predo mínio de petroplintita do tipo nódulos ou concreções de ferro ou de ferro e alumí nio numa matriz terrosa de textura variada ou matriz de material mais grosseiro É identificado como qualquer um dos seguintes horizontes Ac Ec Bc ou Cc O horizonte concrecionário para ser diagnóstico deve apresentar no míni mo 30 cm de espessura Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 69 Quando um mesmo horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para horizonte concrecionário e para horizontes B textural B latossólico B nítico B incipiente plânico excetuando B plânico de caráter sódico glei ou qualquer tipo de horizonte A será ao horizonte concrecionário conferida precedência taxonômica Este critério é derivado de Carvalho et al 1988 FAO 1990 1994 IUSS Working Group WRB 2015 e Reunião 1979a Horizonte litoplíntico É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua Este ho rizonte pode englobar uma seção do perfil muito fraturada mas em que existe pre domínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm ou com poucas fendas que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais Para ser diagnóstico o horizonte litoplíntico deve ter uma espessura de 10 cm ou mais Este horizonte constitui um sério impedimento à penetração das raízes e ao livre fluxo da água O horizonte litoplíntico difere de um horizonte B espódico cimentado ortstein por conter pouca ou nenhuma matéria orgânica Este critério é derivado de horizonte litoplíntico conforme Smith et al 1977 Carvalho et al 1988 e FAO 1994 1998 Horizonte glei É um horizonte mineral subsuperficial ou eventualmente superficial com espessura de 15 cm ou mais caracterizado por redução de ferro e prevalência do estado reduzido no todo ou em parte devido principalmente à água estagnada como evidenciado por cores neutras ou próximas de neutras na matriz do horizon te com ou sem mosqueados de cores mais vivas Tratase de horizonte fortemente influenciado pelo lençol freático e por regime de umidade redutor virtualmente li vre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano ou pelo menos por um longo período associado à demanda de oxigênio pela atividade biológica Esse horizonte pode ser constituído por material de qualquer classe textural e suas cores são de cromas bastante baixos próximas de neutras ou realmente neu tras tornandose porém mais brunadas ou amareladas por exposição do material ao ar Quando existe estrutura com agregação as faces dos elementos estruturais apresentam cor acinzentada azulada esverdeada ou neutra como uma fase con Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 70 tínua e podem ter mosqueamento de cores mais vivas O interior dos elementos de estrutura pode ter mosqueado de contraste proeminente mas usualmente há uma trama de lineamentos ou bandas de croma baixo contornando os mosquea dos Quando há inexistência de elementos estruturais a matriz do horizonte fundo mais tipicamente apresenta croma 1 ou menor com ou sem mosqueados O horizonte sendo saturado com água periodicamente ou o solo tendo sido drenado deve apresentar algum mosqueado de croma alto e cores amarela das ou avermelhadas resultantes de segregação de ferro e precipitação na forma de óxidos Pode apresentar acumulações sob a forma de mosqueados pretos ou pretoavermelhados brandos ou semiconsolidados ou ainda de nódulos ou concre ções de manganês ou de ferro e manganês Quando presente o teor de plintita é menor que 15 O horizonte glei pode ser um horizonte C B E ou A Pode ou não ser coinci dente com aumento de teor de argila no solo mas em qualquer caso deve apre sentar evidências de expressiva redução Em síntese o horizonte glei é um horizonte mineral com espessura mínima de 15 cm com menos de 15 de plintita e é saturado com água por influência do lençol freático durante algum período ou o ano todo a não ser que tenha sido artifi cialmente drenado apresentando evidências de processos de redução com ou sem segregação de ferro caracterizadas por um ou mais dos seguintes requisitos a Dominância de cores em solo úmido nas faces dos elementos da estrutu ra ou na matriz fundo do horizonte quando sem elementos estruturais de acordo com um dos seguintes itens 1 Cores neutras N 1 a N 8 ou mais azul que 10Y ou 2 Para matizes mais vermelhos que 5YR e valores maiores ou iguais a 4 os cromas devem ser iguais ou menores que 1 ou 3 Para matizes 5YR ou mais amarelos e valores maiores ou iguais a 4 os cromas devem ser menores ou iguais a 2 admitindose para solos de matiz dominante 10YR ou mais amarelo croma 3 que deverá diminuir no horizonte subjacente ou 4 Para todos os matizes e quaisquer valores os cromas podem ser meno res ou iguais a 2 desde que ocorram mosqueados de redução b Coloração variegada com pelo menos uma das cores de acordo com um dos itens anteriores ou Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 71 c Presença de ferro reduzido indicada em testes realizados no campo pela cor desenvolvida mediante aplicação de indicadores químicos como a cor azulescura desenvolvida pelo ferricianeto de potássio a 1 em solução aquosa ou a cor vermelha intensa desenvolvida pelo alfa alfa dipiridil Childs 1981 Em qualquer dos casos as cores de matiz neutro azulado esverdeado ou de croma 3 ou menos variam no seu matiz com a secagem9 por exposição do material ao ar Quando um horizonte satisfizer coincidentemente aos requisitos para ser identificado como horizonte glei e também como horizonte diagnóstico sulfúrico B incipiente B textural B nítico ou B latossólico será identificado como horizonte glei atribuindose à condição de gleização importância decisiva para identificação de horizonte diagnóstico em relação aos demais atributos que ocorrem simultane amente no horizonte Nos demais casos de coincidência o horizonte glei não terá precedência taxonômica Este critério é derivado de G horizon conforme Estados Unidos 1951 parcialmente de hydromorphic properties FAO 1974 de gleyic properties IUSS Working Group WRB 2015 e de cambic horizon Estados Unidos 1975 1999 IUSS Working Group WRB 2015 Horizonte cálcico É formado pela acumulação de carbonato de cálcio normalmente no hori zonte C mas pode ocorrer no horizonte B ou A O horizonte cálcico apresenta espessura de 15 cm ou mais é enriquecido com carbonato de cálcio secundário e contém 150 g kg1 ou mais de carbonato de cálcio equivalente tendo no mínimo 50 g kg1 a mais de carbonato que o horizonte ou a camada subjacente Este último requisito é expresso em volume se o carbona to secundário do horizonte cálcico ocorre como cascalhos como concreções ou na forma pulverulenta Se tal horizonte cálcico está sobre mármore marga ou outros materiais altamente calcíticos 400 g kg1 ou mais de carbonato de cálcio equivalen te a porcentagem de carbonatos não necessita decrescer em profundidade Este critério está conforme calcic horizon Estados Unidos 1975 1999 9 Modificações da cor são comumente perceptíveis em alguns minutos após expor o torrão úmido à secagem partin doo e comparando a cor da superfície externa seca com a da parte interna úmida Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 72 Horizonte petrocálcico Com o enriquecimento em carbonatos o horizonte cálcico tende progressi vamente a se tornar obturado com carbonatos e cimentado formando horizonte contínuo endurecido e maciço que passa a ser reconhecido como horizonte petro cálcico Nos estádios iniciais do horizonte cálcico este tem carbonatos de consistên cia macia disseminados na matriz do solo ou acumulados em concreções endureci das ou ambos O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo de calcificação É um horizonte contínuo resultante da consolidação e cimentação de um horizonte cálcico por carbonato de cálcio ou em alguns locais por carbonato de magnésio Pode haver presença acessória de sílica O horizonte é continuamente cimentado em todo o perfil a tal ponto que fragmentos secos imersos em água não fraturam nem desprendem pedaços Quando seco não permite a penetração da pá ou do trado É maciço ou de estrutura laminar muito duro ou extremamente duro quando seco e muito firme ou extremamente firme quando úmido Os poros não capilares estão obstruídos e o horizonte não permite a penetração das raízes a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais A espessura mínima é superior a 10 cm exceto no caso de horizonte laminar sobre rocha conso lidada que será considerado um horizonte petrocálcico se tiver espessura igual ou superior a 10 cm Este critério está conforme petrocalcic horizon Estados Unidos 1994 Horizonte sulfúrico Tem 15 cm ou mais de espessura e é composto de material mineral ou or gânico cujo valor de pH medido em água 125 soloágua é de 35 ou menor evi denciando a presença do ácido sulfúrico Além disso deve possuir uma ou mais das seguintes características a Concentração de jarosita ou b Materiais sulfídricos imediatamente subjacentes ao horizonte ou c 005 ou mais de sulfato solúvel em água Não é especificada a cor da jarosita que pode ter croma 3 ou maior nem é requerida necessariamente a sua presença Horizontes sulfúricos sem jarosita são encontrados em materiais com alto teor de matéria orgânica ou em materiais mine rais de um tempo geológico anterior e atualmente expostos à superfície Um horizonte sulfúrico formase pela oxidação de materiais minerais ou or gânicos ricos em sulfetos como resultado da drenagem mais comumente artificial Capítulo 2 Horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais 73 Tal horizonte apresenta condições de acidez altamente tóxicas para a maioria das plantas Também pode formarse em locais onde materiais sulfídricos tenham sido expostos como resultado da mineração de superfície construção de estradas dra gagem ou outras operações de movimento de terra Este critério é derivado de Estados Unidos 1994 1999 2014 e Bissani et al 1995 Horizonte vértico É um horizonte mineral subsuperficial que devido à expansão e contração das argilas apresenta feições pedológicas típicas que são as superfícies de fricção slickensides em quantidade no mínimo comum eou unidades estruturais cunei formes eou paralelepipédicas Santos et al 2015 cujo eixo longitudinal está incli nado a 10 ou mais em relação ao plano horizontal e fendas em algum período mais seco do ano com pelo menos 1 cm de largura A sua textura mais frequentemente varia de argilosa a muito argilosa admitindose na faixa de textura média um mí nimo de 300 g kg1 de argila É muito duro ou extremamente duro quando seco e plástico a muito plástico e pegajoso a muito pegajoso quando molhado O horizonte vértico pode coincidir com horizontes AC B Bi ou Bt ou C e apresentar cores escu ras acinzentadas amareladas ou avermelhadas Para ser diagnóstico este horizon te deve apresentar uma espessura mínima de 20 cm Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser 006 ou maior ou a expansibilidade linear deve ser de 6 cm ou mais O horizonte vértico tem precedência diagnóstica sobre os horizontes B inci piente B nítico e glei Fragipã É um horizonte mineral subsuperficial endurecido quando seco contínuo ou presente em 50 ou mais do volume de outro horizonte normalmente de textura média Pode estar subjacente a um horizonte B espódico B textural ou horizonte álbico Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo a densidade do solo é maior que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando seco tendo então consistência dura muito dura ou extremamente dura Quando úmido o fragipã tem uma quebradicidade de fraca a moderada e seus elementos estruturais ou fragmentos apresentam tendências a romperem se subitamente quando sob pressão em vez de sofrerem uma deformação lenta Quando imerso em água um fragmento seco tornase menos resistente podendo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 74 desenvolver fraturas com ou sem desprendimento de pedaços e se esboroa em curto espaço de tempo aproximadamente 2 horas O fragipã é usualmente mosqueado e pouco ou muito pouco permeável à água Quando é de textura média ou argilosa o fragipã normalmente apresenta partes esbranquiçadas ambiente de redução em torno de poliedros ou prismas os quais se distanciam de 10 cm ou mais no sentido horizontal formando um arranjo poligonal grosseiro O fragipã dificulta ou impede a penetração das raízes e da água no horizonte em que ocorre Este critério é derivado de fragipan Estados Unidos 1951 1975 1999 2014 Duripã É um horizonte mineral subsuperficial cimentado contínuo ou presente em 50 ou mais do volume de outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de cálcio Como resultado disto os duripãs variam de aparência porém todos quando úmidos apresentam consistência muito firme ou extremamente firme e são sempre quebradiços mes mo após prolongado umedecimento É um horizonte no qual a A cimentação é suficientemente forte de modo que fragmentos secos não se esboroam mesmo durante prolongado período de umedecimento b Revestimentos de sílica presentes em alguns poros e em algumas faces estruturais são insolúveis em solução de HCl 1 mol L1 mesmo durante prolongado tempo de saturação mas são solúveis em solução concentra da e aquecida de KOH ou com adição alternada de ácido e álcali c A cimentação não é destruída em mais da metade de qualquer capeamen to laminar que possa estar presente ou em algum outro horizonte contí nuo ou imbricado quando o material de solo é saturado com ácido mas é completamente destruída pela solução concentrada e aquecida de KOH por tratamento único ou alternado com ácido d As raízes e a água não penetram na parte cimentada a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais Este critério corresponde à parte de conceito de indurated pans segundo Estados Unidos 1951 1994 Níveis categóricos do sistema Nomenclatura das classes Bases e critérios Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema O nível categórico de um sistema de classificação de solos é um conjunto de classes definidas segundo atributos diagnósticos em um mesmo nível de generaliza ção ou abstração e inclui todos os solos que satisfizerem a essa definição As carac terísticas usadas para a definição de um nível categórico devem ser propriedades dos solos que possam ser identificadas no campo ou que possam ser inferidas de outras propriedades que são reconhecidas no campo ou a partir de conhecimen tos da Ciência do Solo e de outras disciplinas correlatas As características diferen ciais para os níveis categóricos mais elevados da classificação de solos devem ser propriedades que resultam diretamente dos processos de gênese do solo ou que afetam diretamente sua gênese porque estas propriedades apresentam um maior número de características acessórias Os níveis categóricos adotados no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS são seis 1º nível categórico ordens 2º nível categórico subordens 3º ní vel categórico grandes grupos 4º nível categórico subgrupos 5º nível categórico famílias e o 6º nível categórico séries este último ainda carecendo de definição de conceitos Classes do 1º nível categórico ordens No caso das ordens em algumas classes do SiBCS estão agrupados solos que na classificação anterior constituíam classes individualizadas nos levantamentos de solos no País É o caso da ordem dos Neossolos a qual agrupa os solos antes cha mados de Regossolos Solos Litólicos Litossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas As diversas classes no 1º nível categórico são separadas pela presença ou ausência de determinados atributos horizontes diagnósticos ou propriedades que Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 76 são passíveis de serem identificadas no campo mostrando diferenças no tipo e grau de desenvolvimento dos processos que atuaram na formação do solo Assim a se paração das classes no 1º nível categórico teve como base os sinais deixados no solo pela atuação de um conjunto de processos que foram considerados os dominan tes no seu desenvolvimento Ressaltese que a ausência dessas características no solo também foi empregada como critério para separação de classes neste 1º nível categórico Os atributos diagnósticos que refletem a natureza do meio ambiente e os efeitos sinais dos processos de formação do solo dominantes na sua gênese são os que devem ter maior peso para o 1º nível categórico pois têm o maior número de características acessórias No caso específico dos Organossolos os atributos diagnósticos tiveram por objetivo diferenciálos dos solos constituídos por material mineral Assim as pro priedades a serem utilizadas devem contribuir para a Diferenciálos dos solos minerais b Indicar seu potencial de modificação quando drenados eou cultivados c Prever ou identificar a qualidade do substrato mineral eou resíduo mineral d Selecionar características diferenciais que mudem pouco ou mudem mui to lentamente com o uso e manejo além de permitir a predição do seu comportamento e do potencial agrícola diferenciais com grande número de características acessórias Classes do 2º nível categórico subordens Estas classes são separadas por atributos diagnósticos diferenciais que a Refletem a atuação de outros processos de formação de solo que agiram conjuntamente ou afetaram os processos dominantes cujos atributos diagnósticos já foram utilizados para separar os solos no 1º nível categó rico ou b Envolvem aqueles resultantes da gênese do solo extremamente impor tantes para o desenvolvimento das plantas eou para usos não agrícolas e que têm grande número de propriedades acessórias Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 77 Classes do 3º nível categórico grandes grupos Essas classes são separadas por uma ou mais das seguintes características a Tipo e arranjo dos horizontes b Atividade da fração argila condição de saturação do complexo sortivo por bases por alumínio ou por sódio eou presença de sais solúveis c Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvi mento das raízes e afetam o livre movimento da água no solo Classes do 4º nível categórico subgrupos Essas classes são separadas conforme os seguintes conceitos adaptados de Estados Unidos 1999 a Típicos Não são necessariamente os de ocorrência mais extensiva nem representam o conceito central do grande grupo ao qual pertencem Em algumas classes os subgrupos típicos simplesmente representam os solos que não têm as características definidas para os subgrupos anteriores na chave taxonômica b Intermediários ou transicionais para outras ordens subordens ou mes mo grandes grupos As propriedades podem ser resultantes de processos que levam um dado solo a se desenvolver a partir ou na direção de outra classe de solo ou ainda que têm propriedades intermediárias para ou tras classes Entre as propriedades usadas para definir os intermediários estão ocorrência de outros horizontes diagnósticos além daqueles que definem a classe no nível taxonômico anterior sobrepostos ou abaixo do horizonte diagnóstico principal p ex vertissólicos gleissólicos etc ou ainda características diagnósticas associadas a outra classe em expressão inferior à necessária para definir o horizonte diagnóstico p ex plintossó licos tiônicos c Extraordinários Esses subgrupos têm algumas propriedades que não são representativas do grande grupo mas não indicam transição para outra classe p ex abrúpticos antrópicos lépticos O ordenamento das classes de 4º nível categórico baseouse no grau de im portância do qualificativo de subgrupo conforme a relação mostrada na Tabela 1 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 78 Tabela 1 Ordenamento das classes do 4º nível categórico Classes Classes 1 fragmentários 25 retráticos 2 líticos 26 vertissólicos 3 leptofragmentários 27 luvissólicos 4 lépticos 28 gleissólicos 5 saprolíticos 29 petroplínticos 6 tiônicos 30 plintossólicos 7 carbonáticos 31 espodossólicos 8 sódicos 32 planossólicos 9 sálicos 33 nitossólicos 10 salinos 34 argissólicos 11 hipocarbonáticos 35 latossólicos 12 solódicos 36 cambissólicos 13 êutricos 37 neofluvissólicos 14 psamíticos 38 organossólicos 15 espessarênicos 39 chernossólicos 16 arênicos 40 epirredóxicos 17 êndicos 41 endorredóxicos 18 espessos 42 rúbricos 19 mésicos 43 sômbricos 20 térricos 44 antrópicos 21 abrúpticos 45 espessohúmicos 22 dúricos 46 húmicos 23 plácicos 47 típicos 24 fragipânicos É permitido ao classificador fazer possíveis combinações para o quarto nível desde que não ultrapasse três qualificativos de subgrupos os quais devem ser orde nados conforme indicado na Tabela 1 Por exemplo Argissolo Vermelho Eutrófico solódico abrúptico plintossólico ver Capítulo 5 p 133 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 79 Classes do 5º nível categórico famílias A subdivisão das classes de 5º nível categórico do SiBCS foi realizada com base em características e propriedades morfológicas físicas químicas e mineralógi cas importantes para uso e manejo dos solos Os critérios recomendados devem ser testados nas distintas classes de solos verificando metodologias apropriadas e respostas em termos de importâncias agro nômica geotécnica e para fins diversos Esse é um campo que deve ser estimulado nas ações de pesquisas nas instituições diversas Neste nível agregamse as informações de caráter pragmático compreen dendo características diferenciais para distinção de grupamentos mais homogêneos de solos Muitos qualificativos de 5º nível categórico são utilizados em praticamente todos os níveis de detalhamento realizados no País Rios 2006 como por exem plo tipos de horizonte A e grupamentos texturais Classes do 6º nível categórico séries O 6º nível categórico está em discussão e deverá ser o mais homogêneo do sistema É o nível que permite melhor interpretação dos levantamentos de solos para diversos fins A definição de classes neste nível deverá ter por base características dire tamente relacionadas com o crescimento de plantas principalmente no que con cerne ao desenvolvimento do sistema radicular às relações soloáguaplanta e às propriedades importantes nas interpretações para fins de engenharia geotecnia e planejamento ambiental Nomenclatura das classes No primeiro nível categórico ordem os nomes das 13 classes são formados pela associação de um elemento formativo com a terminação ssolos São apre sentados na Tabela 2 os nomes das classes em ordem alfabética seus respectivos elementos formativos e os seus significados Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 80 Tabela 2 Elementos formativos e significados dos nomes das classes Classes Elementos formativos Termos de conotação e de memorização ARGISSOLO ARGI Do latim argilla argila conotativo de solos com processo de acumulação de argila CAMBISSOLO CAMBI Do latim cambiare trocar mudar conotativo de solos em formação transformação Horizonte B incipiente CHERNOSSOLO CHERNO Do russo chorniy preto conotativo de solos ri cos em matéria orgânica com coloração escura ESPODOSSOLO ESPODO Do grego spodos cinza vegetal conotativo de solos com horizonte de acumulação iluvial de matéria orgânica associada à presença de alumínio Horizonte B espódico GLEISSOLO GLEI Do russo gley massa do solo pastosa conotativo de excesso de água Horizonte glei LATOSSOLO LATO Do latim lat tijolo conotativo de solos muito intemperizados Horizonte B latossólico LUVISSOLO LUVI Do latim luere lavar conotativo de translocação de argila Horizonte B textural com alta saturação por bases e Ta NEOSSOLO NEO Do grego neo novo conotativo de solos com pouco desenvolvimento pedogenético NITOSSOLO NITO Do latim nitidus brilhante conotativo de superfícies brilhantes nas unidades estruturais Horizonte B nítico ORGANOSSOLO ORGANO Do latim organicus pertinente ou próprio dos compostos de carbono conotativo de solos com maior expressão da constituição orgânica Horizonte H ou O PLANOSSOLO PLANO Do latim planus plano conotativo de solos desenvolvidos em planícies ou depressões com encharcamento estacional Horizonte B plânico PLINTOSSOLO PLINTO Do grego plinthos ladrilho conotativo de materiais argilosos coloridos que endurecem quando expostos ao ar Horizonte plíntico VERTISSOLO VERTI Do latim vertere virar inverter conotativo de movimento de material de solo na superfície e que atinge a subsuperfície expansãocontração Horizonte vértico Classes de 1º 2º 3º e 4º níveis categóricos Em fichas de descrição morfológica de perfis de solos e nas legendas de ma pas as classes de 1º e 2º níveis categóricos devem ser escritas com todas as letras maiúsculas as classes de 3º nível categórico grandes grupos apenas com a pri meira letra maiúscula e no 4º nível categórico subgrupos os nomes devem ser escritos com todas as letras minúsculas conforme Tabela 3 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 81 Tabela 3 Nomenclatura de solos em fichas de descrição morfológica e em legendas de mapas NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos 1º e 2º níveis categóricos 3º nível categórico 4º nível categórico As classes do 3º e do 4º níveis categóricos são redigidas preferencialmente com o sufixo ico no fim do nome como no exemplo da Tabela 3 Classes do 5º nível categórico famílias Para haver uma certa coerência na nomenclatura das classes do 5º nível ca tegórico sugerese a seguinte sequência de características diferenciais cujas desig nações separadas por vírgula devem integrar a denominação da classe de solo grupamento textural subgrupamento textural distribuição de cascalhos nódulos e concreções no perfil constituição esquelética do solo tipo de horizonte A que não tenha sido utilizado em outros níveis categóricos saturação por bases saturação por alumínio álico mineralogia subgrupamento de atividade da fração argila teor de óxidos de ferro e propriedades ândicas Para a classe dos Organossolos devem ser adotados critérios especiais que privilegiem a natureza da matéria orgânica do solo O nome do solo no 5º nível categórico família é formado adicionandose ao nome de subgrupo os qualificativos pertinentes com letras minúsculas sepa rados por vírgula tal como no exemplo Latossolo Amarelo Ácrico petroplíntico textura argilosa cascalhenta endoconcrecionário A moderado gibbsíticooxídico mesoférrico Classes do 6º nível categórico séries Como o 6º nível categórico é ainda objeto de discussão não existe uma no menclatura sugerida Entretanto no Capítulo 18 são listadas algumas característi cas e propriedades que podem vir a ser empregadas na classificação dos solos neste nível Redação das classes de solos do SiBCS nas publicações nacionais e internacionais Em textos corridos de livros artigos em revistas teses dissertações tabelas e semelhantes as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos devem ser escritas em Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 82 minúsculas com as primeiras letras maiúsculas e no 4º nível categórico com todas as letras minúsculas Neossolos Flúvicos Ta Eutróficos vertissólicos por exemplo A tradução para outros idiomas dos nomes das classes não é recomendada pois se tratam de nomes próprios Se necessário deve ser feita a equivalência de classes do SiBCS para o outro sistema taxonômico acrescentando entre parênteses e após o nome da classe de solo do SiBCS a equivalência para o outro sistema O nome da classe do SiBCS terá sua grafia em itálico Exemplos Latossolos Oxisols Latossolos Ferralsols Bases e critérios As bases1 e os critérios2 envolvidos na conceituação e definição das classes ora reconhecidas são Argissolos Grupamento de solos com B textural com argila de atividade baixa ou ati vidade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico Base evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferra litização em conexão com paragênese cauliníticooxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxiAl entrecamadas na vigência de mo bilização de argila da parte mais superficial do solo com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B textu ral em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fra ção argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico Cambissolos Grupamento de solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente Base pedogênese pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo com alteração do material de origem expressa pela 1 Bases ordem de considerações que governam a formação das classes Cline 1963 2 Critérios elementos pelos quais as classes são diferenciadas na aplicação do sistema aos solos Cline 1963 isto é atributos que distinguem as classes das demais de mesmo nível categórico Constituem as características diferenciais da classe Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 83 quase ausência da estrutura da rocha ou da estratificação dos sedimentos croma mais alto matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila mais ele vado que o dos horizontes subjacentes Critério desenvolvimento de horizonte B incipiente em sequência a ho rizonte superficial de qualquer natureza inclusive o horizonte A cherno zêmico quando o B incipiente deverá apresentar argila de atividade baixa eou saturação por bases baixa Chernossolos Grupamento dos solos com horizonte A chernozêmico com argila de ativida de alta e saturação por bases alta com ou sem acumulação de carbonato de cálcio Base evolução não muito avançada segundo atuação expressiva de processo de bissialitização manutenção de cátions básicos divalentes principalmente cálcio conferindo alto grau de saturação dos coloides e eventual acumulação de carbonato de cálcio promovendo reação aproxi madamente neutra com enriquecimento em matéria orgânica favorecen do a complexação e floculação de coloides minerais e orgânicos Critério desenvolvimento de horizonte superficial diagnóstico A cher nozêmico seguido de horizonte C desde que seja cálcico petrocálcico ou carbonático ou conjugado com horizonte B textural ou B incipiente com ou sem horizonte cálcico ou caráter carbonático sempre com argila de atividade alta e saturação por bases alta Espodossolos Grupamento de solos com B espódico Base atuação de processo de podzolização com eluviação de materiais compostos principalmente por uma mistura de matéria orgânica humifica da e alumínio podendo ou não conter ferro e consequente acumulação iluvial desses constituintes Critério desenvolvimento de horizonte diagnóstico B espódico em sequência a horizonte E álbico ou não A ou hístico Gleissolos Grupamento de solos com expressiva gleização Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 84 Base hidromorfia expressa por forte gleização resultante de processos de intensa redução de compostos de ferro em presença de matéria or gânica com ou sem alternância de oxidação por efeito de flutuação de nível do lençol freático em condições de regime de excesso de umidade permanente ou periódico Critério preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam gleização conjugada à identificação de horizonte glei Latossolos Grupamento de solos com B latossólico Base evolução muito avançada com atuação expressiva de processo de latolização ferralitização resultando em intemperização intensa dos constituintes minerais primários e mesmo secundários menos resisten tes e concentração relativa de argilominerais resistentes eou óxidos e hidróxidos de ferro e alumínio com inexpressiva mobilização ou migração de argila ferrólise gleização ou plintitização Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B latos sólico em sequência a qualquer tipo de A e quase nulo ou pouco acentu ado aumento de teor de argila de A para B Luvissolos Grupamento de solos com B textural atividade alta da fração argila e satura ção por bases alta Base evolução segundo atuação de processo de bissialitização conjuga da à produção de óxidos de ferro e à mobilização de argila da parte mais superficial com acumulações em horizonte subsuperficial Critério desenvolvimento expressão de horizonte diagnóstico B tex tural com alta atividade da fração argila e alta saturação por bases em sequência a horizonte A ou E Neossolos Grupamento de solos pouco evoluídos sem horizonte B diagnóstico definido Base solo em vias de formação seja pela reduzida atuação dos pro cessos pedogenéticos seja por características inerentes ao material originário Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 85 Critério insuficiência de expressão dos atributos diagnósticos que carac terizam os diversos processos de formação exígua diferenciação de hori zontes com individualização de horizonte A seguido de C ou R e predomí nio de características herdadas do material originário Nitossolos Grupamento de solos com horizonte B nítico abaixo do horizonte A Base avançada evolução pedogenética pela atuação de ferralitização com intensa hidrólise originando composição cauliníticooxídica ou virtu almente caulinítica ou com presença de argilominerais 21 com hidróxiAl entrecamadas VHE e EHE Critério desenvolvimento expressão de horizonte B nítico em sequência a qualquer tipo de horizonte A com pequeno gradiente tex tural porém apresentando estrutura em blocos subangulares ou angula res ou prismática de grau moderado ou forte com cerosidade expressiva eou caráter retrátil Organossolos Grupamento de solos orgânicos Base preponderância dos atributos dos constituintes orgânicos sobre os dos constituintes minerais Critério desenvolvimento de horizonte hístico em condições de satura ção por água permanente ou periódica ou saturados com água por ape nas poucos dias durante o período chuvoso como em ambientes de clima úmido frio e de vegetação altomontana Planossolos Grupamento de solos minerais com horizonte B plânico subjacente a qual quer tipo de horizonte A podendo ou não apresentar horizonte E álbico ou não Base desargilização vigorosa da parte mais superficial e acumulação ou concentração intensa de argila no horizonte subsuperficial Critério expressão de desargilização intensa evidenciada pela nítida dife renciação entre o horizonte B plânico e os horizontes precedentes A ou E com mudança textural abrupta ou com transição abrupta conjugada com Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 86 acentuada diferença de textura do horizonte A ou E para o B Capítulo 2 p 56 subitem h restrição de permeabilidade em subsuperfície que in terfere na infiltração e no regime hídrico com evidências de processos de redução com ou sem segregação de ferro que se manifesta nos atributos de cor podendo ocorrer mobilização e sorção do cátion Na Plintossolos Grupamento de solos de expressiva plintitização com ou sem formação de petroplintita Base segregação localizada de ferro atuante como agente de cimenta ção com capacidade de consolidação acentuada Critério preponderância e profundidade de manifestação de atributos que evidenciam a formação de plintita conjugadas com horizonte diag nóstico plíntico concrecionário ou litoplíntico Vertissolos Grupamento de solos com horizonte vértico Base desenvolvimento restrito pela grande capacidade de movimenta ção do material constitutivo do solo em consequência dos fenômenos de expansão e contração em geral associados à alta atividade das argilas Critério expressão e profundidade de ocorrência dos atributos resultan tes dos fenômenos de expansão e contração do material argiloso consti tutivo do solo Conceito e definição das classes do 1º nível categórico ordens3 Argissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral que têm como características diferenciais a presença de horizonte B textural de argila 3 Designações empregadas por Cline 1949 e assim utilizadas em todo o texto Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 87 de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico O horizonte B textural Bt encontrase imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial exceto o hístico sem apresentar contudo os requisitos estabelecidos para ser enqua drado nas classes dos Luvissolos Planossolos Plintossolos ou Gleissolos Grande parte dos solos desta classe apresenta um evidente incremento no teor de argila do horizonte superficial para o horizonte B com ou sem decréscimo nos horizontes subjacentes A transição entre os horizontes A e Bt é usualmente clara abrupta ou gradual Os Argissolos são de profundidade variável desde forte a imperfeitamente drenados de cores avermelhadas ou amareladas e mais raramente brunadas ou acinzentadas A textura varia de arenosa a argilosa no horizonte A e de média a mui to argilosa no horizonte Bt sempre havendo aumento de argila daquele para este São de forte a moderadamente ácidos com saturação por bases alta ou bai xa predominantemente cauliníticos e com relação molecular Ki em geral variando de 10 a 33 Definição solos constituídos por material mineral com argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico e horizonte B textural imediatamente abaixo de horizonte A ou E e apresentando ainda os seguintes requisitos a Horizonte plíntico se presente não está acima nem é coincidente com a parte superficial do horizonte B textural b Horizonte glei se presente não está acima nem é coincidente com a parte superficial do horizonte B textural Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram classificados anteriormente como Podzólico VermelhoAmarelo com argila de ativida de baixa ou alta pequena parte de Terra Roxa Estruturada de Terra Roxa Estruturada Similar de Terra Bruna Estruturada e de Terra Bruna Estruturada Similar na maioria com gradiente textural necessário para B textural em qualquer caso Eutrófico Distrófico ou Álico Podzólico BrunoAcinzentado Podzólico VermelhoEscuro Podzólico Amarelo Podzólico Acinzentado e mais recentemente solos que foram classificados como Alissolos com B textural Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 88 Cambissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com ho rizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial des de que em qualquer dos casos não satisfaçam aos requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes Vertissolos Chernossolos Plintossolos e Organossolos Têm sequência de horizontes A ou hístico Bi C com ou sem R Devido à heterogeneidade do material de origem das formas de relevo e das condições climáticas as características destes solos variam muito de um local para outro Assim a classe comporta desde solos fortemente até imperfeitamente drenados de rasos a profundos de cor bruna ou brunoamarelada até vermelho escura de alta a baixa saturação por bases e atividade química da fração argila O horizonte B incipiente Bi tem textura francoarenosa ou mais argilosa e o solum geralmente apresenta teores uniformes de argila podendo ocorrer ligeiro decréscimo ou um pequeno incremento de argila do A para o Bi Admitese diferen ça marcante de granulometria do A para o Bi em casos de solos desenvolvidos de sedimentos aluviais ou outros casos em que há descontinuidade litológica ou estra tificação do material de origem A estrutura do horizonte B incipiente Bi pode ser em blocos granular ou prismática havendo casos também de solos com ausência de agregados com estru tura em grãos simples ou maciça Horizonte com presença de plintita ou com gleização pode estar presente em solos desta classe desde que não satisfaça aos requisitos exigidos para ser incluído nas classes dos Plintossolos ou Gleissolos Alguns solos desta classe possuem características morfológicas similares às dos solos da classe dos Latossolos mas distinguemse destes por apresentarem no horizonte B uma ou mais das características abaixo especificadas não compatíveis com solos muito evoluídos a Capacidade de troca de cátions sem correção para carbono 17 cmolc kg1 de argila eou b 4 ou mais de minerais primários alteráveis ou 6 ou mais de muscovita determinados na fração areia porém referidos à TFSA eou c Relação molecular SiO2Al2O3 Ki determinada na ou correspondendo à fração argila 22 eou Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 89 d 5 ou mais do volume do solo com estrutura da rocha original como estratificações finas saprólito ou fragmentos de rocha semi ou não intemperizada Definição solos constituídos por material mineral que apresentam ho rizonte A ou hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos seguido de horizonte B incipiente e satisfazendo aos seguintes requisitos a B incipiente não coincidente com horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície b B incipiente não coincidente com horizonte plíntico c B incipiente não coincidente com horizonte vértico dentro de 100 cm a partir da superfície e d Ausência da conjugação de horizonte A chernozêmico e horizonte B inci piente com alta saturação por bases e argila de atividade alta Abrangência esta classe compreende os solos anteriormente classificados como Cambissolos inclusive os desenvolvidos em sedimentos aluviais São excluídos dessa classe os solos com horizonte A chernozêmico e horizonte B incipiente com alta saturação por bases e argila de atividade alta Chernossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral que têm como características diferenciais alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico sobrejacente a horizonte B textural ou B incipiente ambos com argila de atividade alta ou sobrejacente a horizonte C carbonático hori zonte cálcico ou petrocálcico ou ainda sobrejacente à rocha quando o hori zonte A apresentar alta concentração de carbonato de cálcio São solos normalmente de bem a imperfeitamente drenados tendo sequên cias de horizontes ABtC ou ABiC com ou sem horizonte cálcico e AC ou AR desde que apresentando caráter carbonático ou horizonte cálcico ou petrocálcico É admitida nesta classe a presença de gleização ou de horizonte glei de superfície de fricção e de mudança textural abrupta desde que com expressão insuficiente quantitativa e qualitativamente ou em posição não diagnóstica quan Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 90 to à sequência de horizontes no perfil para serem enquadrados nas classes dos Gleissolos Vertissolos ou Planossolos São solos de moderadamente ácidos a fortemente alcalinos com argila de atividade alta com capacidade de troca de cátions que pode chegar a valores su periores a 100 cmolc kg1 de argila saturação por bases alta geralmente superior a 70 e com predomínio de cálcio ou cálcio e magnésio entre os cátions trocáveis Embora sejam formados sob condições climáticas bastante variáveis e a partir de diferentes materiais de origem estes solos têm desenvolvimento que depende da conjunção de condições que favoreçam a formação e persistência de um horizonte superficial rico em matéria orgânica com alto conteúdo de cálcio e magnésio e com a presença de argilominerais 21 especialmente os do grupo das esmectitas Definição solos constituídos por material mineral e que apresentam alta saturação por bases e horizonte A chernozêmico seguido por a Horizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta ou b Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou c Contato lítico ou lítico fragmentário desde que o horizonte A contenha 150 g kg1 de solo ou mais de CaCO3 equivalente Abrangência está incluída nesta classe a maioria dos solos que eram clas sificados como Brunizém Rendzina Brunizém Avermelhado Brunizém Hidromórfico e Cambissolos Eutróficos com argila de atividade alta conjuga da com A chernozêmico Espodossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com ho rizonte B espódico subjacente a horizonte eluvial E álbico ou não ou ho rizonte A que pode ser de qualquer tipo ou ainda a horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Esses solos apresentam usualmente sequência de horizontes A E B espódico C com nítida diferenciação de horizontes Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 91 A cor do horizonte A varia de cinzenta até preta e a do horizonte E desde cinzenta ou acinzentadaclara até praticamente branca A cor do horizonte espódico varia desde cinzenta de tonalidade escura ou preta até avermelhada ou amarelada A textura do solum é predominantemente arenosa sendo menos comumen te textura média e raramente argilosa no horizonte B A drenagem é muito variável havendo estreita relação entre profundidade grau de desenvolvimento endureci mento ou cimentação do B espódico e drenagem do solo São solos em geral muito pobres em fertilidade pela baixa reserva de nu trientes de moderados a fortemente ácidos normalmente com saturação por ba ses baixa podendo ocorrer altos teores de alumínio extraível Podem apresentar fragipã duripã horizonte plácico ou ortstein São desenvolvidos principalmente de materiais arenoquartzosos sob condi ções de umidade elevada em clima tropical e subtropical em relevo plano suave ondulado áreas de surgente abaciamentos e depressões podendo entretanto ocorrer em relevo mais movimentado em ambientes de clima frio úmido e de ve getação altomontana Dias et al 2003 Nas regiões costeiras em geral estão as sociados à vegetação genericamente denominada de Restinga Os Espodossolos que ocorrem na Amazônia e nos Tabuleiros Costeiros frequentemente estão associados a vegetações conhecidas como Campinarana e Muçununga respectivamente Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B espódico imediatamente abaixo de horizonte E A ou horizonte hístico den tro de 200 cm a partir da superfície ou de 400 cm se a soma dos horizontes A e E ou dos horizontes hístico e E ultrapassar 200 cm de profundidade Abrangência nesta classe estão incluídos todos os solos que foram classifi cados anteriormente como Podzol e Podzol Hidromórfico Gleissolos Conceito compreendem solos minerais hidromórficos que apresentam horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abai xo de horizontes A ou E com ou sem gleização4 ou de horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Não apre 4 Por vezes os próprios horizontes A ou E podem ser concomitantemente horizontes glei Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 92 sentam textura exclusivamente arenosa em todos os horizontes dentro dos primeiros 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário tampouco horizonte vértico em posição diagnóstica para Vertissolos Horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico se presentes devem estar à profundidade superior a 200 cm a partir da superfície do solo Os solos desta classe se encontram permanente ou periodicamente satura dos por água salvo se artificialmente drenados A água permanece estagnada inter namente ou a saturação ocorre por fluxo lateral no solo Em qualquer circunstância a água do solo pode se elevar por ascensão capilar atingindo a superfície Caracterizamse pela forte gleização em decorrência do ambiente redutor virtualmente livre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por água durante todo o ano ou pelo menos por um longo período O processo de gleização implica a manifestação de cores acinzentadas azula das ou esverdeadas devido à redução e solubilização do ferro permitindo a expres são das cores neutras dos minerais de argila ou ainda a precipitação de compostos ferrosos São solos mal ou muito mal drenados em condições naturais que apre sentam sequência de horizontes ACg ABigCg ABtgCg AEBtgCg AEgBtCg AgCg HCg tendo no horizonte superficial cores desde cinzentas até pretas es pessura normalmente entre 10 cm e 50 cm e teores de médios a altos de carbono orgânico O horizonte glei que pode ser um horizonte C B E ou A possui cores predo minantemente mais azuis que 10Y de cromas bastante baixos próximos do neutro São solos que ocasionalmente podem ter textura arenosa areia ou areia franca somente nos horizontes superficiais desde que seguidos de horizonte glei de textura francoarenosa ou mais fina Afora os horizontes A H ou E que estejam presentes no horizonte C a es trutura é em geral maciça podendo apresentar fendas e aspecto semelhante ao da estrutura prismática quando seco ou depois de exposta a parede da trincheira por alguns dias No horizonte B quando este ocorre a estrutura é em blocos ou prismática composta ou não de blocos angulares e subangulares Esses solos podem apresentar horizonte sulfúrico cálcico propriedade solódica sódica caráter sálico ou plintita em quantidade ou posição não diagnóstica para enquadramento na clas se dos Plintossolos Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 93 São solos formados principalmente a partir de sedimentos estratificados ou não e sujeitos a constante ou periódico excesso dágua o que pode ocorrer em diversas situações Comumente desenvolvemse em sedimentos recentes nas pro ximidades dos cursos dágua e em materiais colúvioaluviais sujeitos a condições de hidromorfia podendo formarse também em áreas de relevo plano de terraços flu viais lacustres ou marinhos como também em materiais residuais em áreas abacia das e depressões São eventualmente formados em áreas inclinadas sob influência do afloramento de água subterrânea surgentes São solos que ocorrem sob vege tação hidrófila ou higrófila herbácea arbustiva ou arbórea Definição solos constituídos por material mineral com horizonte glei den tro de 50 cm a partir da sua superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abaixo de horizontes A ou E ou de horizonte H hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos satisfazendo ainda aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte vértico em posição diagnóstica para Vertissolos b Ausência de horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecioná rio ou horizonte litoplíntico dentro de 200 cm a partir da superfície Abrangência esta classe abrange os solos que foram classificados ante riormente como Glei Pouco Húmico Glei Húmico parte do Hidromórfico Cinzento sem mudança textural abrupta Glei Tiomórfico e Solonchak com horizonte glei Latossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com hori zonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer um dos tipos de hori zonte diagnóstico superficial exceto hístico São solos em avançado estádio de intemperização muito evoluídos como resultado de enérgicas transformações no material constitutivo Os solos são vir tualmente destituídos de minerais primários ou secundários menos resistentes ao intemperismo e têm capacidade de troca de cátions da fração argila baixa inferior a 17 cmolc kg1 de argila sem correção para carbono comportando variações desde solos predominantemente cauliníticos com valores de Ki mais altos em torno de 20 admitindo o máximo de 22 até solos oxídicos de Ki extremamente baixo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 94 Variam de fortemente a bem drenados embora ocorram solos que têm co res pálidas de drenagem moderada ou até mesmo imperfeitamente drenada o que é indicativo de formação em condições atuais ou pretéritas com um certo grau de gleização São normalmente muito profundos sendo a espessura do solum raramente inferior a 1 m Têm sequência de horizontes A B C com pouca diferenciação de subhorizontes e transições usualmente difusas ou graduais Em distinção às cores mais escuras do A o horizonte B tem cores mais vivas variando desde amarelas ou mesmo brunoacinzentadas até vermelhoescuroacinzentadas nos matizes 25YR a 10YR dependendo da natureza forma e quantidade dos constituintes minerais sobretudo dos óxidos e hidróxidos de ferro segundo condicionamento de regime hídrico e drenagem do solo dos teores de ferro no material de origem e se a hema tita é herdada ou não No horizonte C comparativamente menos colorido a expres são cromática é bem variável mesmo heterogênea dada a sua natureza mais sa prolítica ou do sedimento O incremento de argila do A para o B é pouco expressivo ou inexistente e a relação textural BA não satisfaz aos requisitos para B textural De um modo geral os teores da fração argila no solum aumentam gradativamente com a profundidade ou permanecem constantes ao longo do perfil A cerosidade se presente é pouca e fraca Tipicamente é baixa a mobilidade das argilas no horizon te B ressalvados comportamentos atípicos de solos desenvolvidos de material com textura mais leve de composição arenoquartzosa de interações com constituintes orgânicos de alta atividade ou de solos com Δ pH positivo ou nulo São em geral solos fortemente ácidos com baixa saturação por bases dis tróficos ou alumínicos Ocorrem todavia solos com saturação por bases média e até mesmo alta Esses últimos são encontrados geralmente em zonas semiáridas ou não que apresentam estação seca pronunciada ou ainda que apresentam influ ência de rochas básicas ou calcárias Esses solos são típicos das regiões equatoriais e tropicais ocorrendo também em zonas subtropicais distribuídos sobretudo por amplas e antigas superfícies de erosão pedimentos ou terraços fluviais antigos normalmente em relevo plano e suave ondulado embora possam ocorrer em áreas mais acidentadas inclusive em relevo montanhoso São originados a partir das mais diversas espécies de rochas e sedimentos sob condições de clima e tipos de vegetação os mais diversos Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B latossólico imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A dentro de 200 cm a partir da superfície ou dentro de 300 cm se o horizonte A apre senta mais que 150 cm de espessura Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 95 Abrangência nesta classe estão incluídos todos os antigos Latossolos ex cetuadas algumas modalidades anteriormente identificadas como Latossolos plínticos Luvissolos Conceito compreendem solos minerais não hidromórficos com horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta imediata mente abaixo de horizonte A ou horizonte E Estes solos variam de bem a imperfeitamente drenados sendo normalmente pouco profundos com sequência de horizontes A Bt e C e nítida diferenciação entre os horizontes A e Bt devido ao contraste de textura cor eou estrutura entre eles A transição para o horizonte B textural é clara ou abrupta e grande parte dos solos desta classe possui mudança textural abrupta Podem ou não apresentar pedregosi dade na parte superficial e caráter solódico ou sódico na parte subsuperficial O horizonte Bt é de coloração avermelhada amarelada e menos frequen temente brunada ou acinzentada A estrutura é usualmente em blocos modera da ou fortemente desenvolvida ou prismática composta de blocos angulares e subangulares São de moderadamente ácidos a ligeiramente alcalinos com teores de alu mínio extraível baixos ou nulos e com valores elevados para a relação molecular Ki no horizonte Bt normalmente entre 24 e 40 denotando presença em quantidade variável mas expressiva de argilominerais do tipo 21 Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A exceto A chernozêmico ou sob hori zonte E e satisfazendo aos seguintes requisitos a Horizontes plíntico vértico ou plânico se presentes não estão acima ou não são coincidentes com a parte superficial do horizonte B textural b Horizonte glei se ocorrer deve estar abaixo do horizonte B textural e ini cia após 50 cm de profundidade não coincidindo com a parte superficial deste horizonte Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram classificados pela Embrapa Solos como Brunos Não Cálcicos Podzólicos VermelhoAma Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 96 relos Eutróficos com argila de atividade alta e Podzólicos BrunoAcinzentados Eutróficos e alguns Podzólicos VermelhoEscuros Eutróficos com argila de atividade alta Neossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral ou por ma terial orgânico pouco espesso que não apresenta alterações expressivas em relação ao material originário devido à baixa intensidade de atuação dos pro cessos pedogenéticos seja em razão de características inerentes ao próprio material de origem como maior resistência ao intemperismo ou composição químicomineralógica seja em razão da influência dos demais fatores de formação clima relevo ou tempo que podem impedir ou limitar a evolução dos solos Possuem sequência de horizonte AR ACR ACrR ACr AC OR ou HC sem atender contudo aos requisitos estabelecidos para serem identificados nas classes dos Chernossolos Vertissolos Plintossolos Organossolos ou Gleissolos Esta classe admite diversos tipos de horizontes superficiais incluindo horizonte O com menos de 20 cm de espessura quando sobrejacente à rocha ou horizonte A húmico ou proeminente com mais de 50 cm quando sobrejacente à camada R C ou Cr Alguns solos podem ainda apresentar horizonte B mas com insuficiência de requisitos espessura muito pequena por exemplo para caracterizar qualquer tipo de horizonte B diagnóstico Definição solos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura não apresentando nenhum tipo de hori zonte B diagnóstico e satisfazendo aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte glei imediatamente abaixo do A dentro de 150 cm a partir da superfície exceto no caso de solos de textura areia ou areia franca virtualmente sem materiais primários intemperizáveis b Ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo de horizonte A c Ausência de horizonte plíntico dentro de 40 cm ou dentro de 150 cm a partir da superfície se imediatamente abaixo de horizontes A ou E ou se precedido de horizontes de coloração pálida variegada ou com mosquea dos em quantidade abundante Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 97 d Ausência de horizonte A chernozêmico com caráter carbonático ou conju gado com horizonte C cálcico ou com caráter carbonático Pertencem ainda a esta classe solos com horizonte A ou horizonte hístico com menos de 20 cm de espessura seguidos de camadas com 90 ou mais ex presso em volume de fragmentos de rocha ou do material de origem independen temente de sua resistência ao intemperismo Abrangência nesta classe estão incluídos os solos que foram reconhecidos anteriormente como Litossolos e Solos Litólicos Regossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas Distróficas Marinhas e Hidromórficas Inclui também solos com horizonte A húmico ou A proeminente com espessura maior que 50 cm seguido por contato lítico ou lítico fragmentário ou com sequência de horizontes A C ou ACr Nitossolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral com hori zonte B nítico textura argilosa ou muito argilosa teores de argila iguais ou maiores que 350 g kg1 de TFSA desde a superfície do solo estrutura em blo cos subangulares ou angulares ou prismática de grau moderado ou forte com cerosidade expressiva eou caráter retrátil Estes solos apresentam horizonte B bem expresso em termos de grau de desenvolvimento de estrutura associado à presença de cerosidade com gradiente textural igual ou menor que 15 Nos Nitossolos com caráter retrátil admitemse va riações de estrutura consistência cerosidade e superfícies de compressão critérios ainda em fase de validação Esta classe exclui solos com incremento significativo no teor de argila em profundidade tal como requerido na definição de horizonte B textural sendo a di ferenciação de horizontes menos acentuada que a dos Argissolos com transição do A para o B clara ou gradual e entre subhorizontes do B gradual ou difusa São pro fundos bem drenados de coloração variando de vermelha a brunada São em geral de moderadamente ácidos a ácidos com argila de atividade baixa ou com caráter alumínico conjugado com argila de atividade alta com compo sição cauliníticooxídica Quando possuem o caráter alumínico conjugado com argila Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 98 de atividade alta apresentam mineralogia da argila com presença de argilominerais 21 com hidróxiAl entrecamadas VHE e EHE Podem apresentar horizonte A de qualquer tipo Definição solos constituídos por material mineral que apresentam hori zonte B nítico abaixo do horizonte A com argila de atividade baixa ou ativi dade alta desde que conjugada com caráter alumínico todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Apresentam textura ar gilosa ou muito argilosa teores de argila iguais ou maiores que 350 g kg1 de TFSA desde a superfície do solo e relação textural igual ou menor que 15 A policromia variação de cor dentro de 150 cm a partir da superfície do solo como descrita abaixo deve ser utilizada como critério adicional na distinção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos nas situações em que forem coincidentes as demais características Os Nitossolos são solos que praticamente não apresentam policromia acen tuada no perfil e devem satisfazer aos seguintes critérios de cores a Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC dentro de uma mesma página de matiz admitemse variações de no máximo 2 uni dades para valor eou 3 unidades para croma5 b Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em duas páginas de matiz admitese variação de 1 unidade de valor e 2 unida des de croma5 c Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em mais de duas páginas de matiz não se admite variação para valor e admitese variação de 1 unidade de croma5 Abrangência nesta classe se enquadram solos que eram classificados na maioria como Terra Roxa Estruturada Terra Roxa Estruturada Similar Terra Bruna Estruturada Terra Bruna Estruturada Similar e alguns Podzólicos VermelhoEscuros e Podzólicos VermelhoAmarelos 5 Admitese variação de uma unidade a mais que a indicada para solos intermediários latossólicos rúbricos etc ou quando a diferença ocorrer entre o horizonte A mais superficial e horizontes da parte inferior do perfil situados a mais de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 99 Organossolos Conceito compreendem solos pouco evoluídos com preponderância de ca racterísticas devidas ao material orgânico de coloração preta cinzenta mui to escura ou brunada resultantes de acumulação de resíduos vegetais em graus variáveis de decomposição em condições de drenagem restrita am bientes de mal a muito mal drenados ou saturados com água por apenas poucos dias durante o período chuvoso como em ambientes úmidos e frios de altitudes elevadas Estes solos são formados de material orgânico em locais cujo clima varia des de tropical e com hidromorfia na região costeira e em deltas e ambientes lacustres até frio e úmido e com vegetação altomontana Podem apresentar horizonte hís tico formado em condições que favorecem a anaerobiose horizonte H ou ser de drenagem livre horizonte O O material de origem desses solos é composto por resíduos vegetais em vários estádios de decomposição geralmente em mistura com materiais minerais de granulometria variável Em ambientes sujeitos a forte hidromorfismo pelo fato de o lençol freático permanecer elevado durante grande parte do ano as condições anaeróbicas res tringem os processos de mineralização da matéria orgânica e limitam o desenvolvi mento pedogenético conduzindo à acumulação expressiva de restos vegetais Em ambientes de clima úmido frio e de vegetação altomontana as condi ções de baixa temperatura favorecem o acúmulo de material orgânico pela redução da atividade biológica Nesses ambientes as condições de distrofismo e elevada aci dez podem também restringir a transformação da matéria orgânica Esta classe engloba solos com horizontes de constituição orgânica H ou O com grande proporção de resíduos vegetais em grau variado de decomposição que podem se sobrepor ou estar entremeados por horizontes ou camadas minerais de espessuras variáveis Usualmente são solos fortemente ácidos apresentando alta capacidade de troca de cátions e baixa saturação por bases com esporádicas ocorrências de sa turação média ou alta Podem apresentar horizonte sulfúrico materiais sulfídricos caráter sálico e propriedade sódica ou solódica podendo estar recobertos por de posição pouco espessa 40 cm de espessura de camadas de material mineral A mineralização da matéria orgânica e a transformação dos resíduos vege tais são lentas em condições naturais No entanto a drenagem desses solos para fins agrícolas ou outros conduz ao processo de subsidência e acelera a decomposi Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 100 ção da matéria orgânica promovendo a sua degradação A composição do material vegetal a espessura dos materiais orgânicos depositados as condições de clima e hidromorfismo e a intensidade de manejo drenagem calagem e adubação de terminam a intensidade de degradação dos Organossolos Os critérios relacionados aos altos teores de Al no solo alumínico ou álico não devem ser aplicados para os horizontes orgânicos uma vez que a metodologia para extração de Al desenvolvida para solos com material mineral não é adequada para solos de natureza orgânica superestimando o efeito de toxidez devida ao Al Perez et al 2009 Vários métodos vêm sendo testados mas os resultados ainda não são conclusivos Ocorrem normalmente em áreas baixas de várzeas depressões e locais de surgentes sob vegetação hidrófila ou higrófila quer do tipo campestre quer do tipo florestal Ocorrem também em áreas que estão saturadas com água por poucos dias menos de 30 dias consecutivos no período das chuvas como em regiões de altitu des elevadas de clima úmido frio e de vegetação altomontana neste caso estan do normalmente assentes diretamente sobre rochas não fraturadas horizonte C ou ainda horizonte B pouco desenvolvido Definição6 solos com preponderância de material orgânico em mistura com maior ou menor proporção de material mineral e que satisfazem a um dos seguintes requisitos a 60 cm ou mais de espessura se 75 expresso em volume ou mais do material orgânico consiste em tecido vegetal na forma de restos de ramos finos fragmentos de troncos raízes finas cascas de árvores excluindo as partes vivas ou b Solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso com horizonte O hístico apre sentando as seguintes espessuras 1 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte ou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cas calhos calhaus e matacões ou 2 40 cm ou mais quando sobrejacente a horizontes A B ou C ou 6 No Capítulo 1 empregouse uma nova definição para material orgânico utilizandose como um dos critérios o limite para o teor de carbono orgânico maior ou igual a 80 g kg1 avaliado na fração TFSA tendo por base método adotado pela Embrapa Solos e segundo contribuição de Valladares 2003 Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 101 c Solos saturados com água durante a maior parte do ano na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados apresentando horizonte H hístico com espessura de 40 cm ou mais quer se estendendo em seção única a partir da superfície quer tomado cumulativamente dentro dos 80 cm a partir da superfície Abrangência nesta classe estão incluídos os Solos Orgânicos Semiorgânicos Solos Tiomórficos de constituição orgânica ou semiorgânica e parte dos Solos Litólicos com horizonte O hístico com 20 cm ou mais de espessura Planossolos Conceito compreendem solos minerais imperfeitamente ou mal drena dos com horizonte superficial ou subsuperficial eluvial de textura mais leve que contrasta abruptamente com o horizonte B imediatamente subjacente adensado geralmente de acentuada concentração de argila permeabilidade lenta ou muito lenta constituindo por vezes um horizonte pã responsável pela formação de lençol dágua sobreposto suspenso e de existência perió dica durante o ano Planossolos podem apresentar qualquer tipo de horizonte A seguido ou não de horizonte E imediatamente acima de B plânico tendo sequência de horizonte A AB ou A E álbico ou não ou Eg seguidos de Bt Btg Btn ou Btng Característica distintiva marcante é a diferenciação bem acentuada entre os horizontes A ou E e o B devido à mudança textural abrupta ou com transição abrup ta conjugada com acentuada diferença de textura do horizonte A para o B Capítulo 2 p 56 subitem h De ocorrência bastante notável nos solos quando secos é a ex posição de um contato paralelo à disposição dos horizontes formando limite drásti co que configura um contraste muito nítido entre o horizonte A ou E e o B Tipicamente um ou mais horizontes subsuperficiais apresentamse aden sados e podem ter teores elevados de argila dispersa constituindo por vezes um horizonte pã condição esta que responde pela restrição à percolação de água in dependentemente da posição do lençol freático ocasionando retenção de água por algum tempo acima do horizonte B o que se reflete em feições associadas a excesso de umidade É típica do horizonte B a presença de estrutura forte e grande em blocos an gulares frequentemente com aspecto cúbico ou estrutura prismática ou colunar Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 102 pelo menos na parte superior do referido horizonte Geralmente apresenta consis tência dura a extremamente dura quando seco Por efeito da vigência cíclica de excesso de umidade ainda que por períodos curtos as cores no horizonte B e mesmo na parte inferior do horizonte sobrejacen te são predominantemente pouco vivas tendendo a acinzentadas ou escurecidas podendo ou não haver ocorrências e até predomínio de cores neutras de redução com ou sem mosqueados conforme especificado para o horizonte B plânico Solos desta classe podem ou não ter horizonte cálcico caráter carbonático duripã propriedade sódica solódica caráter salino ou sálico Podem apresentar plintita desde que em quantidade ou em posição não diagnóstica para enquadra mento na classe dos Plintossolos Os solos desta classe ocorrem preferencialmente em áreas de relevo plano ou suave ondulado onde as condições ambientais e do próprio solo favorecem vi gência periódica anual de excesso de água mesmo que de curta duração especial mente em regiões sujeitas à estiagem prolongada e até mesmo sob condições de clima semiárido Nas baixadas várzeas e depressões sob condições de clima úmido estes solos são verdadeiramente hidromórficos com horizonte plânico que apresenta coincidentemente características de horizonte glei embora em zonas semiáridas e mesmo em áreas onde o solo está sujeito apenas a um excesso dágua por curto período principalmente sob condições de relevo suave ondulado não cheguem a ser propriamente solos hidromórficos Definição solos constituídos por material mineral com horizonte A ou E se guido de horizonte B plânico Horizonte plânico sem caráter sódico perde em precedência taxonômica para o horizonte plíntico Abrangência esta classe inclui os solos que foram classificados como Planossolos SolonetzSolodizado e parte dos Hidromórficos Cinzentos Plintossolos Conceito compreendem solos minerais formados sob condições de restri ção à percolação da água sujeitos ao efeito temporário de excesso de umi dade de maneira geral imperfeitamente ou mal drenados e se caracterizam fundamentalmente por apresentar expressiva plintitização com ou sem pe troplintita na condição de que não satisfaçam aos requisitos estipulados para Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 103 as classes dos Neossolos Cambissolos Luvissolos Argissolos Latossolos Planossolos ou Gleissolos São solos que apresentam muitas vezes horizonte B textural sobre ou coin cidente com o horizonte plíntico ou com o horizonte concrecionário ocorrendo também solos com horizonte B incipiente B latossólico horizonte glei e solos sem horizonte B Usualmente são solos bem diferenciados podendo o horizonte A ser de qualquer tipo tendo sequência de horizontes A AB seguidos de Bt Bw Bi C ou F ou ainda horizontes A E seguidos de Bt C ou F Os sufixos c ou f acompanham a maio ria desses horizontes Apesar de a coloração destes solos ser bastante variável verificase o predo mínio de cores pálidas com ou sem mosqueados de cores alaranjadas a vermelhas ou coloração variegada acima do horizonte diagnóstico plíntico concrecionário ou litoplíntico Alguns solos desta classe embora tenham sua gênese associada a con dições de excesso de umidade ou restrição temporária à percolação dágua ocor rem nos tempos atuais em condições de boa drenagem podendo apresentar cores avermelhadas na maior parte do perfil Predominantemente são solos fortemente ácidos com saturação por bases baixa e atividade da fração argila baixa Todavia verificase a existência de solos com saturação por bases de média a alta ou argila de alta atividade Anjos et al 1995 bem como solos com propriedades solódica e sódica Parte dos solos desta classe solos com horizonte plíntico tem em sua gran de maioria ocorrência relacionada a terrenos de várzeas áreas com relevo plano ou suave ondulado e menos frequentemente ondulado em zonas geomórficas de depressão Ocorre também em terços inferiores de encostas ou áreas de surgentes sob condicionamento quer de oscilação do lençol freático quer de alagamento ou encharcamento periódico por efeito de restrição à percolação ou escoamento de água Outra parte solos com horizonte concrecionário principalmente apresenta melhor drenagem e ocupa posições mais elevadas em relação aos solos com hori zonte plíntico Encontrase normalmente em bordos de platôs e áreas ligeiramente dissecadas de chapadas e chapadões das regiões Central e Norte do Brasil Esses solos são típicos de zonas quentes e úmidas geralmente com estação seca bem definida ou que pelo menos apresentem um período com decréscimo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 104 acentuado das chuvas Ocorrem também na zona equatorial perúmida e mais espo radicamente em zona semiárida As áreas mais expressivas ocupadas pelos solos com drenagem mais restri ta estão situadas no Médio Amazonas interflúvios dos rios Madeira Purus Juruá Solimões e Negro na Ilha de Marajó no Amapá na Baixada MaranhenseGurupi no Pantanal na planície do rio Araguaia na Ilha do Bananal e na região de Campo Maior do Piauí enquanto as ocupadas pelos solos de melhor drenagem com pre sença significativa de petroplintita no perfil ocorrem com maior frequência nas regiões Central e Norte do Brasil principalmente nos estados do Tocantins Pará Amazonas Mato Grosso Goiás Piauí e Maranhão e no Distrito Federal Definição solos constituídos por material mineral apresentando horizonte plíntico litoplíntico ou concrecionário em uma das seguintes condições a Iniciando dentro de 40 cm a partir da superfície ou b Iniciando dentro de 200 cm a partir da superfície quando precedidos de horizonte glei ou situados imediatamente abaixo do horizonte A ou E ou de outro horizonte que apresente cores pálidas variegadas ou com mos queados em quantidade abundante Quando precedidos de horizonte ou camada de coloração pálida acinzenta da ou amarelado clara esta deverá ter matizes e cromas de acordo com os itens a e b relacionados abaixo podendo ocorrer ou não mosqueados de coloração desde avermelhada até amarelada Quando precedidos de horizontes ou camadas de coloração variegada pelo menos uma das cores deve satisfazer aos itens a e b Quando precedidos de horizontes ou camadas com mosqueados estes de verão ocorrer em quantidade abundante 20 em volume numa matriz de colo ração avermelhada ou amarelada e deverão apresentar matizes e cromas conforme os itens a e b a Matiz 5Y ou b Matizes 75YR 10YR ou 25Y com croma menor ou igual a 4 Abrangência estão incluídos nesta classe solos que eram reconhecidos anteriormente como Lateritas Hidromórficas de modo geral parte dos Podzólicos plínticos parte dos Gleis Húmicos e Gleis Pouco Húmicos e al guns dos Latossolos plínticos Estão incluídos também outros solos clas sificados em trabalhos diversos como Concrecionários Indiscriminados Concrecionários Lateríticos Solos Concrecionários e Petroplintossolos Capítulo 3 Níveis categóricos do sistema nomenclatura das classes bases e critérios 105 Vertissolos Conceito compreendem solos constituídos por material mineral apresen tando horizonte vértico e pequena variação textural ao longo do perfil in suficiente para caracterizar um horizonte B textural Apresentam pronuncia das mudanças de volume com o aumento do teor de água no solo fendas profundas na época seca e evidências de movimentação da massa do solo sob a forma de superfícies de fricção slickensides Podem apresentar mi crorrelevo tipo gilgai e estruturas do tipo cuneiforme inclinadas e formando ângulo com a superfície horizontal Essas características resultam da grande movimentação da massa do solo que se contrai e fendilha quando seca e se expande quando úmida São de consistência muito plástica e muito pegajosa devido à presença comum de argilas expansíveis ou mistura destas com ou tros argilominerais Apresentam sequência de horizontes ABvC ABivC ou ACv Variam de pouco profundos a profundos embora ocorram também solos rasos Em termos de drenagem variam de imperfeitamente a mal drenados sendo ocasionalmente moderadamente drenados Quanto à cor podem ser escuros acinzentados amare lados ou avermelhados Fisicamente quando úmidos têm permeabilidade à água muito lenta São solos de alta capacidade de troca de cátions alta saturação por bases 50 com teores elevados de cálcio e magnésio e alta relação Ki 20 A reação de pH mais frequente situase da faixa neutra para alcalina podendo menos frequentemente ocorrer na faixa moderadamente ácida A parte correspondente ao horizonte subsuperficial que já sofreu transfor mação suficiente para não ser considerada como saprólito Cv Ck Crk etc é iden tificada como horizonte Bv ou Biv os quais possuem estrutura prismática composta de blocos ou estrutura em blocos angulares e subangulares ou cuneiformes eou paralelepipédicas A textura é normalmente argilosa ou muito argilosa embora pos sa ser média com um conteúdo mínimo de argila de 300 g kg1 nos horizontes su perficiais A consistência do solo quando seco varia de muito dura a extremamente dura quando úmido varia de firme a extremamente firme e quando molhado é mui to plástica e muito pegajosa Vertissolos são solos desenvolvidos normalmente em ambientes de bacias sedimentares ou a partir de sedimentos com predomínio de materiais de granu lometria fina e com altos teores de cálcio e magnésio ou ainda são diretamente desenvolvidos de rochas básicas ricas em cálcio e magnésio Ocorrem distribuídos em diversos tipos de clima dos mais úmidos mas com estação seca definida aos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 106 mais secos tendo grande expressão nas bacias sedimentares da região semiárida do Nordeste brasileiro Quanto ao relevo estes solos se distribuem em áreas planas ou suave onduladas e menos frequentemente em áreas movimentadas tais como encostas e topos de serras ou serrotes Prevalecem na taxonomia as características do horizonte vértico mesmo que os solos apresentem horizonte glei cálcico duripã caráter solódico sódico salino ou sálico São considerados intermediários para Vertissolos aqueles solos com presen ça de horizonte vértico mas que não atendam à definição desta classe ou solos cujos atributos identificadores da classe fendas slickensides estruturas cuneifor mes eou paralelepipédicas manifestamse em quantidade e expressão insuficien tes para caracterizar horizonte vértico Tais solos intermediários serão adjetivados de vertissólicos no 4º nível Definição solos constituídos por material mineral com horizonte vértico ini ciando dentro de 100 cm a partir da superfície relação textural insuficiente para caracterizar um horizonte B textural e apresentando além disso os se guintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura atin gindo no mínimo 50 cm a partir da superfície exceto no caso de solos rasos onde o limite mínimo é de 30 cm de profundidade c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário horizonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser igual ou superior a 006 ou a expansi bilidade linear deve ser de 6 cm ou mais e Ausência de qualquer tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte vértico Abrangência nesta classe estão incluídos todos os Vertissolos inclusive os hidromórficos Classificação dos solos até o 4º nível categórico Capítulo 4 A classificação de um solo é obtida a partir da avaliação dos dados morfo lógicos físicos químicos e mineralógicos do perfil que o representa São também utilizados aspectos ambientais do local do perfil tais como clima vegetação relevo material originário condições hídricas características externas ao solo e relações solopaisagem Iniciase a classificação de um solo com a descrição morfológica do perfil e a coleta de material no campo que devem ser conduzidas conforme critérios es tabelecidos nos manuais Lemos Santos 1996 IBGE 2015 Santos et al 2015 observandose o máximo de zelo paciência e critério nessa descrição tanto do perfil quanto da paisagem que ele ocupa no ecossistema As características morfológicas observadas em campo necessitam ser descri tas de forma completa conforme os referidos manuais recomendandose os cuida dos necessários para registrar com exatidão a designação dos horizontes do perfil Larach et al 1988 Santos et al 2015 e todas as características morfológicas usu ais e extraordinárias São muito relevantes as anotações quanto a fendilhamento do solo microrrelevo gilgai cores indicativas de oxidação e redução altura e flutua ção do lençol freático horizontes ou camadas coesas ou compactadas profundida de das raízes no perfil atividade biológica ao longo do perfil e quaisquer ocorrências pouco usuais ou extraordinárias É importante que as características morfológicas estejam relacionadas à profundidade de ocorrência para fins de definição da seção de controle estabelecida para diferentes classes nos diversos níveis categóricos Todas as características morfológicas são relevantes para a caracterização e a classificação do solo mas algumas são particularmente indispensáveis como as cores úmida e seca dos horizontes superficiais H ou O A e AB e as cores úmidas dos subsuperficiais conforme a caderneta de cores Munsell 1994 a textura a estrutura a cerosidade a consistência a transição e características como nódulos concreções slickensides superfícies de compressão e outras Estas características Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 108 são indispensáveis para definir os horizontes diagnósticos no Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS A classificação definitiva de um solo é concluída so mente após a interpretação de todas as análises laboratoriais referentes ao perfil A partir destas é muito importante um reajuste se necessário nas designações dos horizontes e sufixos atribuídas no campo Um solo pode ser corretamente classificado utilizandose a chave de clas sificação até o 4º nível categórico do sistema Para entrar e prosseguir na chave pressupõese que os usuários do sistema tenham um conhecimento razoável das conceituações e definições básicas apresentadas nos Capítulos 1 e 2 desta publica ção referentes a atributos diagnósticos outros atributos horizontes diagnósticos superficiais e horizontes diagnósticos subsuperficiais Antes de iniciar a classificação do solo na chave é necessário identificar em primeiro lugar seus horizontes diagnósticos superficiais e subsuperficiais pois o 1º nível categórico é fundamentado na presença ou ausência destes horizontes e de atributos ou propriedades adicionais reconhecíveis no campo complementadas por resultados de análises químicas e físicas A chave de classificação é organizada de tal maneira que cada classe tem precedência sobre a que a segue Assim passo a passo é preciso proceder na se guinte ordem a Entrar na chave para as ordens e procurar na sequência a primeira classe cuja definição e cujos requisitos sejam compatíveis com as características do solo que está sendo classificado b Depois de encontrada a classe de 1º nível categórico passar ao Capítulo 3 no qual se encontram conceituações e definições mais completas para conferir a classificação do solo em questão neste nível comparandose as propriedades do solo com os requisitos da classe c Uma vez confirmada a classe de 1º nível categórico passar ao 2º nível e assim sucessivamente até o 4º nível categórico observando sempre a ordem de precedência para a classificação do solo Tanto no 2º quanto no 3º e 4º níveis categóricos as classes estão dispostas no texto numa sequência que tem caráter de chave para classificação Por exemplo den tro do 2º nível categórico subordens o usuário tem que começar pela 1ª subordem e ir eliminando uma por uma até encontrar na sequência a subordem cujos critérios de definição sejam compatíveis com o que é observado no solo que deseja classificar Este procedimento é igual para os outros dois níveis categóricos grandes grupos e subgrupos Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 109 d No 5º nível categórico as classes reúnem todas as características diferen ciais acumuladas desde o 1º nível Aqui as classes são formadas por adi ção de termos apropriados para definição das classes depois da determi nação do 4º nível categórico subgrupos isto é uma determinada família deve pertencer sempre a um subgrupo As propriedades e características diferenciais para classificação neste nível estão apresentadas no Capítulo 18 na sequência em que devem ser utilizadas na definição das classes que devem ser separadas conforme as indicações naquele capítulo e O 6º nível categórico permitirá a subdivisão do 5º nível família em clas ses de solo homogêneas segundo conceitos e critérios ainda em dis cussão Esse nível deverá ter como base características diferenciais que afetam o uso e manejo do solo e que possam ser relacionadas com o de senvolvimento das plantas É o nível que supostamente permitirá melhor interpretação dos levantamentos de solos para diversos fins Enquanto nos níveis categóricos mais elevados as classes são discriminadas por um ou poucos atributos diagnósticos Planossolos Háplicos Carbonáticos por exemplo são discriminados de outros solos desta mesma subordem pela presença do caráter carbonático ou do horizonte cálcico alguns desses atributos poderão ser retomados no 6º nível categórico porém com amplitude menor ou subdivisão de classes usadas em níveis superiores Devido à inexistência de um sistema nacional de classificação de solos não era possível antes da 1ª edição do SiBCS em 1999 estabelecer critérios de classifi cação neste nível Não obstante vários levantamentos detalhados de solos que fo ram executados no Brasil até aquela data empregaram o conceito de série Em todos estes levantamentos as séries foram definidas segundo critérios não estabelecidos em um sistema taxonômico nacional Como resultado dessa carência de critérios de uniformização registramse na literatura séries com o mesmo nome agrupando solos completamente distintos e mesmo pertencentes a ordens diferentes A classificação no 6º nível categórico requer acurada observância dos atribu tos utilizados nos níveis mais altos e criteriosa escolha de atributos diagnósticos que sejam facilmente observáveis no campo acuradamente medidos e que além disso apresentem significativa importância no comportamento do solo Nota a Embrapa Solos será a instituição que deverá validar todas as novas classes propostas para o SiBCS que previamente deverão ser analisadas pelo ComitêExecutivo de Classificação de Solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 110 É de se esperar que o uso efetivo e continuado do SiBCS venha a revelar vá rios solos que não se enquadram nas classes até agora definidas Nestes casos se o solo é geograficamente representativo área estimada superior a 200 ha pedese que a descrição morfológica criteriosa seus dados analíticos completos e justifica tivas da impossibilidade de classificar o solo em categoria já existente sejam envia dos ao ComitêExecutivo de Classificação de Solos para o endereço fornecido nesta publicação Recomendase a regrapadrão de arredondamento numérico quando se uti lizar decimais provenientes de cálculos e de dados analíticos arredondando para cima os decimais superiores a 05 e para baixo aqueles iguais ou menores que 05 Chave para a identificação das classes de solos A utilização da chave para o 1º nível categórico ordens requer que alguns pressupostos sejam observados a Considerar a prevalência dos horizontes Assim se na chave aparecer solo com horizonte B textural isso implica que ele não é coincidente com horizonte glei ou plíntico pois ambos têm precedência sobre ele Se aparecer solo com horizonte B plânico de caráter sódico isso implica que o horizonte B pode ser coincidente com plíntico ou glei e assim por diante b Considerar que o primeiro horizonte diagnóstico de subsuperfície a con tar da superfície tem prevalência sobre outros que possam ocorrer Por exemplo nas classes Argissolos e Nitossolos pode ocorrer abaixo dos ho rizontes B textural e do B nítico respectivamente o horizonte B latossóli co Este quando situado após aqueles não tem significado taxonômico no 1º nível categórico não obstante possa ser utilizado como discriminante em níveis categóricos mais baixos Nas condições de clima tropical úmido prevalecentes no Brasil a expressão da atividade biológica e os processos pedogenéticos comumente ultrapassam pro fundidades maiores que 200 cm Nestes casos principalmente por questões práti cas de execução de trabalhos de campo o limite inferior do solo a ser classificado é arbitrariamente fixado em 200 cm exceto quando a O horizonte A exceder a 150 cm de espessura como em certos Latossolos com A húmico espesso para os quais o limite arbitrado é de 300 cm ou Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 111 b No sequum estiver presente o horizonte E cuja espessura somada à do horizonte A seja igual ou maior que 200 cm e para os quais o limite arbi trado é de 400 cm Para certas características atributos eou propriedades do solo são utiliza das seções de controle específicas para propósitos de classificação Essas seções de controle estão estabelecidas nas chaves para a identificação das classes de solos Capítulos 4 a 17 No entanto recomendase sempre que possível atingir 200 cm de profundidade para descrição de perfil de solos profundos Chave para as classes do 1º nível categórico ordens A chave apresenta definições simplificadas das ordens permitindo que sejam distinguidas entre si A definição completa está incluída no texto desta publicação Capítulo 3 p 75 e o usuário deve se reportar ao texto completo para o perfeito entendimento e a classificação da ordem identificada na chave No 1º nível categórico ordem os solos são classificados de acordo com a seguinte sequência Solos que apresentam horizonte hístico que atenda a um dos seguintes critérios de espessuras a 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte ou camada constituído por material mi neral com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões ocupando 90 ou mais em volume ou b 40 cm ou mais contínuo ou cumulativo nos primeiros 80 cm a partir da superfície do solo ou c 60 cm ou mais se 75 expresso em volume ou mais do horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas cascas de árvores etc excluindo as partes vivas Organossolos Capítulo 14 p 243 Outros solos sem horizonte B diagnóstico e que satisfazem aos seguintes requisitos a Ausência de horizonte glei dentro de 50 cm a partir da superfície exce to no caso de solos de textura areia e areia franca b Ausência de horizonte plíntico dentro de 40 cm a partir da superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 112 c Ausência de horizonte vértico imediatamente abaixo de horizonte A d Horizonte A chernozêmico se presente não deve estar conjugado com o caráter carbonático eou horizonte cálcico Neossolos Capítulo 12 p 219 Outros solos com relação textural insuficiente para identificar um B tex tural e que apresentam horizonte vértico iniciando dentro de 100 cm a partir da superfície e que satisfazem aos seguintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura atin gindo no mínimo 50 cm a partir da superfície exceto nos solos rasos nos quais o limite mínimo é de 30 cm c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário hori zonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coefi ciente de expansão linear COLE do solo deve ser igual ou superior a 006 Vertissolos Capítulo 17 p 273 Outros solos que apresentam horizonte B espódico imediatamente abaixo dos horizontes E ou A Espodossolos Capítulo 8 p 165 Outros solos que apresentam horizonte B plânico não coincidente com o horizonte plíntico sem caráter sódico imediatamente abaixo de horizon te A ou E Planossolos Capítulo 15 p 251 Outros solos que apresentam horizonte glei iniciandose dentro de 50 cm a partir da superfície ou a profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente subjacente a horizontes A ou E ou a horizonte hístico com menos de 40 cm de espessura sem horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico dentro de Capítulo 4 Classificação dos solos até o 4º nível categórico 113 200 cm a partir da superfície ou outro horizonte diagnóstico acima do horizonte glei Gleissolos Capítulo 9 p 175 Outros solos que apresentam horizonte B latossólico imediatamente abai xo do horizonte A Latossolos Capítulo 10 p 195 Outros solos que apresentam horizonte A chernozêmico seguido de ho rizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta e saturação por bases alta ou horizonte Bi com espessura inferior a 10 cm ou horizonte C ambos cálcicos petrocálcicos ou carbonáticos ou horizon te cálcico ou caráter carbonático no horizonte A seguido de um contato lítico ou lítico fragmentário Chernossolos Capítulo 7 p 157 Outros solos que apresentam horizonte B incipiente imediatamente abai xo do horizonte A ou de horizonte hístico com espessura inferior a 40 cm e plintita e petroplintita se presentes que não satisfaçam aos requisitos para Plintossolos Cambissolos Capítulo 6 p 139 Outros solos que apresentam horizonte plíntico não coincidente com hori zonte B plânico com caráter sódico ou horizonte litoplíntico ou horizonte concrecionário todos iniciandose em uma das seguintes condições a Dentro de 40 cm a partir da superfície ou b Dentro de 200 cm a partir da superfície se precedido de um horizonte glei horizonte A ou E ou de outro horizonte que apresente cores páli das variegadas ou com mosqueados Plintossolos Capítulo 16 p 261 Outros solos que apresentam horizonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA imediatamente abaixo do horizonte A ou E Luvissolos Capítulo 11 p 213 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 114 Outros solos que apresentam 350 g kg1 ou mais de argila inclusive no ho rizonte A com horizonte B nítico abaixo do horizonte A e com argila de atividade baixa ou atividade alta desde que conjugada com caráter alumí nico todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Nitossolos Capítulo 13 p 233 Outros solos que apresentam horizonte B textural Argissolos Capítulo 5 p 115 Argissolos Capítulo 5 Argissolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B textural imediatamente abaixo do A ou E com argila de atividade baixa ou com argila de atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico na maior parte do horizonte B e satisfazendo ainda aos seguintes requisitos a Horizonte plíntico se presente não satisfaz aos critérios para Plintossolos b Horizonte glei se presente não satisfaz aos critérios para Gleissolos Classes do 2º nível categórico subordens 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS1 Solos com matiz 5YR ou mais amarelo valor de 3 a 4 e croma menor ou igual a 4 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e que apresentam expressivo escurecimento da porção superior desse horizonte cujas cores devem atender aos seguintes critérios a No estado úmido os valores eou cromas devem ser inferiores aos do subhorizonte imediatamente subjacente e b No estado seco os valores eou cromas devem ser inferiores aos de pelo menos um dos subhorizontes acima do horizonte B escurecido de tal for ma que com o solo seco a presença do horizonte subsuperficial escuro seja claramente evidenciada 1 Solos constatados até a presente data em clima subtropical nos planaltos de Rio Grande do Sul Paraná Santa Cata rina e na região gaúcha dos Pampas Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 116 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Solos com cores acinzentadas na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA com matiz 75YR ou mais amarelo valores maiores ou iguais a 5 e cromas menores que 4 3 ARGISSOLOS AMARELOS Solos com matiz 75YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA que não se enquadram nas classes anteriores 4 ARGISSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Outros solos de cores vermelhoamareladas eou amareloavermelhadas que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Capítulo 5 Argissolos 117 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 ARGISSOLOS AMARELOS 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 118 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4 ARGISSOLOS VERMELHOS 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Capítulo 5 Argissolos 119 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos 111 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 112 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 113 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 114 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos 121 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 120 122 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos 131 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 132 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos 211 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Jacomine 1986a perfil 82 212 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos dúricos Solos com mudança textural abrupta e caráter dúrico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Araújo Filho 2003 p 215 perfil 13 213 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 215 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Araújo Filho 2003 p 205 perfil 8 216 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1975a perfil 28 Capítulo 5 Argissolos 121 217 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 218 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 219 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos 221 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 222 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos dúricos Solos com mudança textural abrupta e caráter dúrico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 223 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 225 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 226 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 122 227 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 228 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 229 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos 231 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 232 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 233 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos 311 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos saprolíticos abrúpticos endorredóxicos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico fragmen tário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo com caráter redó xico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo e mudança textural abrupta Costa 2012 perfil P1 312 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 313 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 123 314 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 315 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo Costa 2012 perfil P2 316 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos 321 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 322 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 323 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 324 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 325 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos 331 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos solódicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e caráter solódico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 124 332 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos arênicos fragipânicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 333 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 334 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos espodossólicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e com caráter espódico todos dentro de 150 cm a partir da super fície do solo 335 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos fragipânicos Solos com mudança textural abrupta e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 336 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos petroplínticos Solos com mudança textural abrupta e caracteres concrecionário eou lito plíntico ou horizontes concrecionário eou litoplíntico em posição não diag nóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da super fície do solo 337 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 338 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos espodossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 339 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Capítulo 5 Argissolos 125 3310 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos plácicos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e horizonte plácico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Araújo Filho 2003 p 202 perfil 7 3311 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos plintossólicos Solos com fragipã e caráter plíntico em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3312 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos espodossólicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas e caráter espódico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3313 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos planossólicos Solos com fragipã e caráter plânico em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3314 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 3315 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3316 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3317 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 3318 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 126 3319 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 3320 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 3321 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos 341 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 342 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 343 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos antrópicos Solos com horizonte A antrópico e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo Reunião 2015 perfil RR01 344 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 345 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos cambissólicos Solos com 4 ou mais de minerais alteráveis visíveis a olho nu ou com auxí lio de uma lente de 10 X eou 5 ou mais de fragmentos de rocha no hori zonte B exclusive BC ou BC ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 127 346 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos 351 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 352 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 353 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos solódicos plintossólicos planossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e caracteres plânico e solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 354 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 355 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 356 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 357 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 128 358 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos 361 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da sua superfície 362 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 1998 p 96 perfil 17 363 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 364 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 365 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 366 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos 411 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 412 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 129 413 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 414 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 415 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 416 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos 421 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Lemos et al 1960 perfil 3 422 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 423 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos diferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC 06 424 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 130 425 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 426 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos sômbricos Solos com caráter sômbrico iniciando dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lunardi Neto 2012 p 149 perfil PVa 427 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos 431 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 432 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 433 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 434 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos 441 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 442 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Capítulo 5 Argissolos 131 443 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 444 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 445 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 446 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 447 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 448 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 449 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 451 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos saprolíticos abrúpticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo e mudança textural abrupta Larach et al 1984 t 1 p 388 perfil 49 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 132 452 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 453 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos nitossólicos chernossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Oliveira 1999a p 129 perfil IAC 1375 454 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 455 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 456 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos 461 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 462 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 463 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 133 464 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 465 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 466 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos solódicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 467 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos solódicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e caráter solódico em um ou mais hori zontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 468 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 469 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos latossólicos antrópicos Solos com mudança textural abrupta e horizonte A antrópico e horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da super fície do solo Reunião 2017 perfil RO08 4610 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos chernossólicos Solos com mudança textural abrupta e horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4611 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 134 4612 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos luvissólicos Solos com atividade da argila 20 cmolc kg1 de argila e valor S soma de bases 50 cmolc kg1 ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 4613 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4614 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4615 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4616 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos 511 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 512 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 513 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 135 514 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 515 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos 521 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 522 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 523 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 524 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 525 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos 531 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 532 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 136 533 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 534 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos 541 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessarênicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e textura arenosa desde a sua superfí cie até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 542 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 543 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos arênicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e textura arenosa desde a sua superfí cie até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 544 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 545 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 546 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 5 Argissolos 137 547 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 548 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 549 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5410 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5411 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos 551 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos leptofragmentários abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da super fície do solo 552 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos lépticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta e contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 553 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos saprolíticos abrúpticos chernossólicos Solos com mudança textural abrupta horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e horizonte Cr brando e ausência de contato lítico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 138 ou lítico fragmentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Oliveira Prado 1984 p 143145 perfil 1288 554 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 555 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos planossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 556 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 557 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos luvissólicos Solos com atividade da argila 20 cmolc kg1 de argila e valor S soma de ba ses 50 cmolc kg1 ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizon te B inclusive BA Reunião 2017 perfil RO06 558 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 559 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos nitossólicos Solos com morfologia estrutura e cerosidade semelhante aos Nitossolos di ferindo destes por apresentar relação textural BA maior que 15 eou pela presença de policromia dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5510 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 5511 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Cambissolos Capítulo 6 Cambissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura ou horizonte A chernozêmico quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases alta Plintita eou petro plintita horizonte glei ou horizonte vértico se presentes não satisfazem aos requi sitos para Plintossolos Gleissolos ou Vertissolos respectivamente Classes do 2º nível categórico subordens 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Solos com horizonte O hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Ghani Rocha 1997 perfil 3 Reunião 2008 p 165 perfil 12 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS Solos com horizonte A húmico 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 140 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA Lemos 1973 p 330 perfil 48 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Reunião 2008 p 165 perfil 12 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teor de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA Lemos 1973 p 324 perfil 47 Larach et al 1984 t 2 p 629 perfil 74 Reunião 2000 perfil 16 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 141 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 773 779 e 781 perfis 234 237 e 238 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 142 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Projeto RADAMBRASIL 1976 p 254 perfil 16 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos Solos com argila da atividade baixa e caráter alumínico ambas na maior par te dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Larach et al 1984 t 2 p 633 perfil 76 Capítulo 6 Cambissolos 143 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo todos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Projeto RADAMBRASIL 1976 p 254 perfil 16 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos 111 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 112 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 113 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 114 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos 121 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 144 122 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 123 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Benites 2001 124 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos 211 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 212 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 213 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfológi cas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais carac terísticas físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requisitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 215 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos 221 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 145 222 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 223 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos 231 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 232 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 233 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 234 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos 241 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 146 242 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 243 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 2008 perfil 6 244 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 245 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos 311 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 313 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 314 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 6 Cambissolos 147 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos 321 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos gleissólicos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas e com ho rizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Nascimento 1998 perfil 3 322 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 323 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos 331 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 332 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos 341 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 342 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos 351 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 148 352 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos 361 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Nascimento 1998 perfil 2 362 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 363 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 364 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 365 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos 371 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 372 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 6 Cambissolos 149 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos 381 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 382 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 413 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 414 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 415 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 416 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 150 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 421 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 422 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 424 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos 431 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 432 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 441 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 151 442 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 443 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 444 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos 451 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 452 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 453 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos 461 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 462 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 463 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 152 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos 471 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 472 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 473 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 474 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou cama das dentro de 100 cm e com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Carvalho et al 1979 p 779780 perfil BA237 p 781783 perfil BA238 475 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 476 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 477 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 478 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos argissólicos Solos com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 153 479 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos 481 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 482 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 483 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 484 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 485 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 486 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Teske 2010 per fis 1 2 7 e 8 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos 491 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 154 492 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 493 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos 4101 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4102 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4103 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4104 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4105 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4106 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 6 Cambissolos 155 4107 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos 4111 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4112 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4113 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4114 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4115 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 4116 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4117 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 156 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos 4121 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4122 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 4123 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos solódicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou cama das todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4124 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4125 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos latossólicos Solos que apresentam o horizonte B incipiente com características morfo lógicas similares às do B latossólico porém com espessura ou uma ou mais características físicas químicas ou mineralógicas que não atendem aos requi sitos para horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4126 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 4127 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Chernossolos Capítulo 7 Chernossolos são solos constituídos por material mineral que apresentam horizonte A chernozêmico seguido por a Horizonte B incipiente ou B textural ambos com argila de atividade alta e eutróficos saturação por bases 50 exclusive Vertissolos ou b Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou c Contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente Classes do 2º nível categórico subordens 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Solos com horizonte A chernozêmico e a Horizonte cálcico petrocálcico ou caráter carbonático coincidindo com horizonte A chernozêmico eou com horizonte C admitindose entre os dois horizonte Bi com espessura 10 cm ou b Contato lítico desde que o horizonte A chernozêmico contenha 150 g kg1 de solo ou mais de carbonato de cálcio equivalente 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Solos com caráter ebânico na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com horizonte B textural abaixo do horizonte A chernozêmico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 158 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos Solos com horizonte petrocálcico dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 2012 p 102 perfil 14 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos Solos com contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 1975b p 324 perfil 73 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Embrapa 1980b perfil 01 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Embrapa 1980b per fil 06 Congresso 1991 p 9 perfil 6 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 180 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Fasolo et al 1980 p 39 exame 31 Larach et al 1984 t 2 p 560 perfil 68 Capítulo 7 Chernossolos 159 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 180 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos 111 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos típicos Todos os Chernossolos Rêndzicos Petrocálcicos provisoriamente Reunião 2012 p 102 perfil 14 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos 121 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 122 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1975b p 324 perfil 73 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 160 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos 131 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 1998 p 53 perfil 8 132 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos 211 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 263 perfil 148 212 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema 1980 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos 221 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 280 perfil 158 222 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Embrapa 1980f 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos 311 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 191 perfil 25 Capítulo 7 Chernossolos 161 312 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos 321 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 322 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 323 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 324 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos 331 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 332 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 333 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 162 334 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 336 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 337 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos epirredóxicos Solos com caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo 338 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos endorredóxicos Solos com caráter redóxico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo 339 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos 411 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos típicos Todos os Chernossolos Háplicos Férricos provisoriamente Larach et al 1984 t 2 p 627 perfil 73 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 421 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 7 Chernossolos 163 422 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 424 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 425 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos 431 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 432 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 433 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 434 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Espodossolos Capítulo 8 Espodossolos são solos constituídos por material mineral apresentando horizonte B espódico imediatamente abaixo de horizonte E A ou horizonte hístico dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou de 400 cm se a soma dos horizon tes AE ou dos horizontes hístico com menos de 40 cm E ultrapassar 200 cm de profundidade Classes do 2º nível categórico subordens 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Solos com presença de horizonte espódico identificado com os sufixos Bh e ou Bhm principalmente de modo isolado ou sobrepostos a outros tipos de horizontes espódicos ou não espódicos Jacomine et al 19771979 v 1 p 734 perfil 226 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Solos com presença de horizonte espódico identificado com os sufixos Bs eou Bsm principalmente de modo isolado ou sobrepostos a outros tipos de horizontes espódicos ou não espódicos 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Outros Espodossolos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 166 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos1 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou áreas de acumulação de manganês devido à redução e oxidação no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos1 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou áreas de acumulação de manganês devido à redução e oxidação no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Reunião 1979a p 213 perfil 15 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 1 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Capítulo 8 Espodossolos 167 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos2 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos2 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 168 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos3 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apre sentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos3 Solos que apresentam horizonte B espódico a uma profundidade menor ou igual a 200 cm a partir da sua superfície permanecem saturados com água em um ou mais horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos ou são artificialmente drenados e apresentam pelo menos uma das seguintes características a Horizonte H hístico eou b Horizonte Eg ou mosqueados eou áreas de acumulação de óxidos de fer ro eou manganês devido à redução e oxidação de ferro eou manganês no horizonte E ou no B espódico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos Solos com horizonte B espódico a uma profundidade maior que 200 cm e menor ou igual a 400 cm a partir da superfície do solo 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 3 A intenção é separar nesta classe solos mal e muito mal drenados cuja vegetação primária apresenta caráter hidró filo ou higrófilo Capítulo 8 Espodossolos 169 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos 111 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 112 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos 121 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 122 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundi dade Reunião 1979a p 213 perfil 15 123 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 124 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 125 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 170 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos 131 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Humilúvicos Hiperespessos provisoriamente 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos 141 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 142 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 143 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície Jacomine et al 1975a p 331 perfil 55 144 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 145 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos 211 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 212 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 8 Espodossolos 171 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos 221 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 222 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 223 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 224 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 225 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos 231 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Ferrilúvicos Hiperespessos provisoriamente 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos 241 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 172 242 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 243 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 244 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 245 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos 311 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 312 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos 321 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 322 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizon te B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Capítulo 8 Espodossolos 173 323 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 324 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 325 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos 331 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos típicos Todos os Espodossolos Ferrihumilúvicos Hiperespessos provisoriamente 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos 341 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 342 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos êutricos4 arênicos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes dentro de 100 cm a partir da superfície do solo e com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máxi mo a 100 cm de profundidade Embrapa 1987 p 124 perfil 15 343 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes dentro de 100 cm a partir da sua superfície 4 Parâmetro em fase de teste Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 174 344 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm a partir da superfície do solo 345 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até o início do horizonte B espódico que ocorre no mínimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profun didade Embrapa 1987 p 151 perfil 16 346 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 347 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes dentro de 150 cm da sua superfície 348 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Gleissolos Capítulo 9 Gleissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte glei ini ciandose dentro dos primeiros 50 cm a partir da superfície do solo ou a profundi dade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm desde que imediatamente abaixo de horizonte A ou E ou de horizonte hístico com espessura insuficiente para definir a classe dos Organossolos Não apresentam horizonte vértico em posição diagnós tica para Vertissolos ou textura exclusivamente areia ou areia franca em todos os horizontes até a profundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário Horizonte plânico horizonte plíntico horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico se presentes devem estar à profundidade maior que 200 cm a partir da superfície do solo Classes do 2º nível categórico subordens 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Solos com materiais sulfídricos em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte sulfúrico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 2 GLEISSOLOS SÁLICOS Solos com caráter sálico CE 7 dS m1 a 25 C em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 273 perfil GB45 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS Solos com horizonte H hístico com menos de 40 cm de espessura ou horizon te A húmico proeminente ou chernozêmico 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 176 Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos Solos com horizonte H hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 2 GLEISSOLOS SÁLICOS 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 328 perfil GB57 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da sua superfície 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos ho rizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 177 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos Solos com argila de atividade baixa e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da super fície do solo 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 385 perfil 75 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 178 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da sua superfície 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos Solos com argila de atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos Solos com argila de atividade baixa e caráter alumínico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da sua superfície 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos Solos com argila de atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos 111 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 9 Gleissolos 179 112 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 113 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1995 p 42 perfil 8ES 114 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 115 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos 121 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 122 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos sálicos solódicos Solos com caracteres sálico e solódico em um ou mais horizontes ou cama das dentro de 150 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 269 perfil GB44 123 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 124 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 180 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos 211 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 212 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Romero et al 2009 perfil 7 213 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 214 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 215 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1979a p 231 perfil 18 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos 221 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 223 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 181 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos 311 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 313 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 315 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 316 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 317 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Freitas et al 1971 p 61 perfil 63 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos 321 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 182 322 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 323 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 324 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta alumínicos 331 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo Palmieri Santos 1980 p 255 perfil GB41 332 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 333 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 334 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 335 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico Capítulo 9 Gleissolos 183 336 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos 341 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 343 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 344 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 345 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 346 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 347 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 348 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 184 349 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos 351 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 352 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 353 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 354 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 355 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos luvissólicos Solos que apresentam horizonte B textural coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e sem mudança textural abrupta 356 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 357 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Capítulo 9 Gleissolos 185 358 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 359 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 3510 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos 361 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Palmieri Santos 1980 p 263 perfil GB29 362 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 363 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 364 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Barros et al 1958 p 54 perfil 16 365 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 366 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 186 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos 371 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 372 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 373 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 374 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 375 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 376 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 377 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 378 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 187 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos 381 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 382 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 383 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 384 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 385 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 386 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 387 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 388 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 188 389 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos 3810 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 411 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 412 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 413 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 414 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 415 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 416 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 9 Gleissolos 189 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 421 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Carvalho Filho et al 2003 perfil extra Rio 273 Reunião 2012 p 73 perfil MS 9 422 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 423 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 424 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 431 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 432 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 433 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 190 434 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos 441 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 442 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 443 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 444 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 445 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 446 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos 451 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 191 452 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 453 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos tiônicos Solos com horizonte sulfúrico ou materiais sulfídricos a profundidades maio res que 100 cm e menores ou iguais a 150 cm a partir da superfície do solo 454 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 455 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 456 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos luvissólicos Solos que apresentam horizonte B textural coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e sem mudança textural abrupta 457 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 458 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 459 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 192 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos 461 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 462 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 463 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 464 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 1975a p 357 perfil 61 Reunião 1979a p 197 perfil RJ13 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos 471 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 472 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 473 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 474 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 9 Gleissolos 193 475 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2017 perfil RO07 476 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 477 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 478 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 479 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos 481 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 482 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 483 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 194 484 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 485 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 486 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos argissólicos Solos com horizonte B textural sem mudança textural abrupta ou horizonte B incipiente com caráter argilúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 487 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente coincidente com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 488 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos neofluvissólicos Solos que apresentam caráter flúvico expresso pela presença de 4 ou mais camadas estratificadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo as quais se diferenciam sobretudo quanto à granulometria 489 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Latossolos Capítulo 10 Latossolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B latossólico precedido de qualquer tipo de horizonte A dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou dentro de 300 cm se o horizonte A apresenta mais que 150 cm de espessura Classes do 2º nível categórico subordens 1 LATOSSOLOS BRUNOS1 Solos com caráter retrátil e horizonte A húmico ou conteúdo de carbono orgânico superior a 10 g kg1 até 70 cm de profundidade apresentando na parte superior do horizonte B inclusive BA coloração brunada predominan temente no matiz 75YR ou mais amarelo em concomitância com valor 4 e croma 6 cor úmida Admitemse solos com matiz 5YR na parte superior do horizonte B inclusive BA desde que o valor seja 4 e o croma 6 quando úmidos 2 LATOSSOLOS AMARELOS Solos com matiz 75YR ou mais amarelo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA que não se enquadram na classe anterior 3 LATOSSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 1 Solos constatados até a presente data nos planaltos do Rio Grande do Sul de Santa Catarina e do Paraná e na região de Poços de Caldas MG Critérios em fase de validação Foi excluída a classe dos Latossolos Brunos Ácricos a exemplo daqueles que ocorrem nos municípios de Guarapuava e Castro PR Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 196 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Outros solos de cores vermelhoamareladas eou amareloavermelhadas que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 LATOSSOLOS BRUNOS 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 LATOSSOLOS AMARELOS 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Capítulo 10 Latossolos 197 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA e com caráter coeso em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 LATOSSOLOS VERMELHOS 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos Solos com teores de Fe2O3 pelo H2SO4 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B in clusive BA Oliveira 1999b p 67 perfil IAC 1447 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Oliveira 1999b p 57 perfil IAC 1457 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 198 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Oliveira 1999b p 63 perfil IAC 1360 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Jacomine et al 1973 v 2 p 81 perfil 20 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da superfície do solo e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo Capítulo 10 Latossolos 199 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 180 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos 111 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 112 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Lemos 1973 p 53 perfil RS49 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos 121 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 200 122 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Lemos 1973 p 58 perfil 27 Larach et al 1984 t 1 p 333 perfil complementar 39 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos 131 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 132 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos 141 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 142 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 143 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 144 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Larach et al 1984 t 1 p 324 327 e 334 perfis 37 38 e complementar 40 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos 211 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade Capítulo 10 Latossolos 201 212 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 213 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos 221 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Freitas et al 1978 p 190 perfil 25 222 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Freitas et al 1978 p 230 perfil 17 223 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 224 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 421 perfil 20 225 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Guia 1997 perfil 3 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos 231 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 202 232 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Projeto RADAMBRASIL 1977a p 206 perfil 37 Projeto RADAMBRASIL 1977b p 168 perfil 28 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos 241 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 242 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Jacomine et al 19771979 v 1 p 287 perfil 57 243 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos 251 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 252 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 253 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 254 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos antrópicos Solos com horizonte A antrópico Capítulo 10 Latossolos 203 255 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 256 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos húmicos Solos com horizonte A húmico 257 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos 261 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos psamíticos Solos com conteúdo de argila inferior a 200 g kg1 na maior parte dos primei ros 150 cm a partir da superfície do solo 262 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplínticos plintossólicos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico e com caráter plíntico ou horizonte plíntico todos em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Reunião 2017 perfil RO14 263 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 264 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 265 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 204 266 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos antrópicos Solos com horizonte A antrópico 267 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 268 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Reunião 1979a p 113 perfil PRJ 3 269 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Panoso 1978 p 130 perfil 41 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos 271 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 272 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Panoso 1978 p 140 perfil 81 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos 311 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis2 no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC ou BC 2 Na falta de análises mineralógicas recomendase observar a olho nu no perfil a presença de materiais primários alteráveis feldspato biotita muscovita etc Recomendase usar uma lente de 10 vezes após destorroar o material do solo seco sobre superfície clara e limpa Para estimar a porcentagem usase uma malha de arame ou tela Capítulo 10 Latossolos 205 312 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 313 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 415 perfil 15 314 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Congresso 1995 folha 37 perfil XXV CBCS6 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos 321 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Oliveira 1999b p 67 perfil IAC 1447 322 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 323 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 324 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos 331 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 206 332 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 333 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 334 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos 341 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 342 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC ou BC 343 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 344 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 345 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Lemos 1973 p 70 perfil 16 Capítulo 10 Latossolos 207 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos 351 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 352 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 353 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 354 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 355 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 356 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 357 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Gomes et al 1982 p 210 perfil 24 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 208 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos 361 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos retráticos Solos com caráter retrátil dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA Reunião 2008 perfil 9 362 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 363 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 364 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 365 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 366 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 367 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 10 Latossolos 209 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 371 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 372 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos 381 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 382 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC eou BC 383 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos 411 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 210 412 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 413 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Projeto RADAMBRASIL 1983 p 424 perfil extra 1 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos 421 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 422 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 423 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 424 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1979a p 149 perfil PRJ 7 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos 431 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 432 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Projeto RADAMBRASIL 1977a p 207 perfil 58 Capítulo 10 Latossolos 211 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos 441 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 442 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 443 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19771979 v 1 p 295 perfil 59 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos 451 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes con crecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 200 cm a partir superfície do solo 452 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico eou horizonte plíntico em posição não diagnósti ca para Plintossolos dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 453 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos modera da e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 212 454 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 455 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 456 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1983 p 428 perfil extra 56 457 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos 461 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos argissólicos Solos com relação textural BA igual ou maior que 14 eou que apresentam em alguma parte do horizonte B exclusive BA estrutura em blocos mode rada e cerosidade pouca e fraca dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 462 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos cambissólicos Solos com materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 vezes de aumento eou fragmentos de rocha no horizonte B em porcentagens estimadas inferiores aos limites para definir horizonte B incipiente dentro de 200 cm a partir da superfície do solo exclu sive BC e BC 463 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Luvissolos Capítulo 11 Luvissolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte B textural com argila de atividade alta e saturação por bases alta na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte A exceto A chernozêmico ou sob horizonte E e satisfa zendo ao seguinte requisito Horizontes plíntico vértico e plânico se presentes não satisfazem aos critérios para Plintossolos Vertissolos e Planossolos respectivamente ou seja não são coincidentes com a parte superficial do horizonte B textural Classes do 2º nível categórico subordens 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS Solos com caráter crômico na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 214 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos1 Solos com espessura do solum A B inclusive E e exclusive BC maior que 80 cm 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos1 Solos com espessura do solum A B inclusive E e exclusive BC maior que 80 cm 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos 111 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 112 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 113 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 1 Derivado de pale desenvolvimento excessivo Capítulo 11 Luvissolos 215 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos 121 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos saprolíticos Solos com horizonte Cr brando e ausência de contato lítico ou lítico frag mentário todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 1973 v 2 p 275277 perfil 76 122 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 123 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 124 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 125 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC 08 126 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos petroplínticos Solos que apresentam caracteres concrecionário eou litoplíntico ou ho rizontes concrecionário eou litoplíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos Pétricos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 127 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 128 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos cambissólicos Solos que apresentam 4 ou mais de materiais primários alteráveis visíveis no perfil a olho nu ou com auxílio de uma lente de 10 X eou 5 ou mais de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 216 fragmentos de rocha no horizonte B exclusive BC eou BC ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 129 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos 131 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 132 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 133 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 134 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas todos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19721973 perfil 56 135 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos planossólicos Solos com caracteres solódico e plânico dentro de 100 cm a partir da superfí cie do solo Jacomine et al 19721973 perfil 53 136 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Capítulo 11 Luvissolos 217 137 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos vertissólicos planossólicos Solos com caráter plânico e horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 138 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 139 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19721973 perfil 52 1310 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos 211 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 2000 perfil 8 212 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos solódicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou ca madas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Nascimento 1998 perfil 5 213 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos abrúpticos plintossólicos Solos com mudança textural abrupta e caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Silva 2000 perfil 2 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 218 214 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 215 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos fragipânicos plintossólicos Solos com fragipã e caráter plíntico em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos to dos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Lacerda 2000 perfil L24 216 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 217 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 218 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos 221 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 80 cm espessura do solum a partir da sua superfície 222 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos planossólicos Solos com caráter plânico dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 223 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Neossolos Capítulo 12 Neossolos são solos pouco evoluídos constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura não apresentando ne nhum tipo de horizonte B diagnóstico Horizontes glei plíntico vértico e A cherno zêmico quando presentes não ocorrem em condição diagnóstica para as classes Gleissolos Plintossolos Vertissolos e Chernossolos respectivamente Classes do 2º nível categórico subordens 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS Solos com contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície apresentando horizonte A ou hístico assente diretamente so bre a rocha ou sobre um horizonte C ou Cr ou sobre material com 90 por volume ou mais de sua massa constituída por fragmentos grosseiros por exemplo cascalheira de quartzo com diâmetro maior que 2 mm cascalhos calhaus e matacões Admitem um horizonte B em início de formação cuja espessura não satisfaz a nenhum tipo de horizonte B diagnóstico 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS Solos derivados de sedimentos aluviais com horizonte A assente sobre cama da ou horizonte C e que apresentam caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Admitem um horizonte Bi com menos de 10 cm de espessura Ausência de gleização expressiva dentro de 50 cm da superfície do solo 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Solos sem contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície apresentando horizonte A ou hístico sobrejacente a horizonte C Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 220 ou Cr Admite um horizonte B em início de formação cuja espessura não sa tisfaz a nenhum tipo de horizonte B diagnóstico Devem possuir além disso pelo menos um dos seguintes requisitos a 4 ou mais de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intem perismo na fração areia total porém referidos a 100 g de TFSA em algum horizonte dentro de 150 cm a partir da superfície do solo b 5 ou mais do volume da massa do horizonte C ou Cr dentro de 150 cm de profundidade apresentando fragmentos de rocha semiintemperizada saprólito ou fragmentos formados por restos da estrutura orientada da rocha pseudomorfos que originou o solo 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Outros solos sem contato lítico ou lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da superfície com sequência de horizontes AC porém apresentando textura areia ou areia franca em todos os horizontes até no mínimo a pro fundidade de 150 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário São essencialmente quartzosos tendo nas frações areia grossa e areia fina 95 ou mais de quartzo calcedônia e opala e pra ticamente ausência de minerais primários alteráveis menos resistentes ao intemperismo Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Ghani Rocha 1997 perfil 4 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos Solos com horizonte A húmico Jacomine et al 1980 p 41 exame 15 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 50 cm a partir da superfície do solo sem horizonte A chernozêmico Capítulo 12 Neossolos 221 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos Solos com A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte do horizonte C inclusive CA dentro de 50 cm a partir da superfí cie do solo sem caráter carbonático 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos horizontes dentro de 50 cm a partir da sua superfície Lemos 1973 p 364 perfil RS78 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos horizontes dentro de 50 cm a partir da sua superfície Lemos 1973 p 337 perfil RS38 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos Solos com predomínio da textura arenosa dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo admitindo textura média classe francoarenosa 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos Solos com argila da atividade alta e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 222 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos Solos com argila da atividade baixa e saturação por bases 50 ambas na maior parte do horizonte ou camada C inclusive CA dentro de 150 cm a par tir da superfície do solo 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos Solos com predomínio da textura arenosa dentro de 150 cm a partir da su perfície do solo admitindo textura média classe francoarenosa e ausência de saprolito horizonte ou camada Cr eo CrR dentro de 50 cm a partir da sua superfície Apresentam 4 ou mais de minerais alteráveis na fração areia total mas referida a fração TFSA Cores claras ou esbranquiçadas são típicas desses solos 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos Solos com horizonte A húmico 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos Solos com saturação por base 50 na maior parte do horizonte C inclusive CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte C inclusi ve CA dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos Solos com presença de lençol freático elevado durante grande parte do ano na maioria dos anos imperfeitamente ou mal drenados e apresentando um ou mais dos seguintes requisitos Capítulo 12 Neossolos 223 a Horizonte H hístico eou b Saturação com água permanente dentro de 50 cm a partir da superfície do solo eou c Presença de lençol freático dentro de 150 cm a partir da superfície do solo durante a época seca eou d Presença do lençol freático dentro de 50 cm a partir da superfície do solo durante algum tempo na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados e satisfazendo a um ou mais dos seguintes requisitos 1 Croma zero 2 Matiz 10YR ou mais vermelho com valor cor úmida de 4 ou maior e croma 1 3 Matiz 10YR ou mais vermelho com croma 2 ou menor e mosqueado ou com acumulação de ferro eou manganês proveniente de redução e oxidação do ferro eou manganês 4 Matiz 25Y ou mais amarelo com croma 3 ou menor e mosqueado ou com áreas de acumulação de ferro eou manganês proveniente de re dução e oxidação destes elementos 5 Matiz 25Y ou mais amarelo e croma 1 ou menor 6 Matizes 5GY 5G 5BG ou 5B 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos 111 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos típicos Todos os Neossolos Litólicos Hísticos provisoriamente Ghani Rocha 1997 perfil 4 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos 121 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo ou até um contato lítico ou lítico fragmentário Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 224 122 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos 131 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 132 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos 141 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 142 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos 151 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 152 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos 161 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário 162 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 12 Neossolos 225 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos 211 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos típicos Todos os Neossolos Flúvicos Carbonáticos provisoriamente 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos 221 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 223 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 224 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos 231 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 232 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos 241 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 226 242 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 243 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 244 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos 251 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 252 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos hipocarbonáticos Solos com caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 253 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou ca madas todos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 254 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 255 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico em posição não diagnóstica para Vertissolos ou com caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 256 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 12 Neossolos 227 257 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos 261 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1975a p 367 perfil 63 262 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos 271 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 272 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 273 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos 311 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 312 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 228 313 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 315 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos 321 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 322 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 323 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos 331 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 332 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos lépticos fragipânicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Capítulo 12 Neossolos 229 333 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 334 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 336 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos 341 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos solódicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm e com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 343 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos fragipânicos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm da superfície do solo e com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 344 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 230 345 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos solódicos fragipânicos Solos com caráter solódico e fragipã em um ou mais horizontes ou camadas ambos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 346 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 347 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 348 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei em posição não diagnóstica para Gleissolos dentro de 150 cm a partir da sua superfície 349 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos 411 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 412 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 413 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos neofluvissólicos Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície 414 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos organossólicos Solos com horizonte hístico sem atender aos critérios de espessura para Organossolos Guia 1997 perfil 8 Capítulo 12 Neossolos 231 415 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos 421 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 422 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 423 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 424 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos êutricos1 Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície 425 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos fragipânicos Solos com fragipã em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 426 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo que não atendem aos requisitos para serem classificados como Neossolos Quartzarênicos Hidromórficos 427 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 1 Parâmetro em fase de teste Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 232 428 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos espodossólicos Solos com caráter espódico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 429 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos argissólicos Solos que apresentam lamelas de textura francoarenosa ou mais fina cuja es pessura total é menor que 15 cm não caracterizando o horizonte B textural dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4210 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos latossólicos Solos com morfologia semelhante à de Latossolos com textura média que apresentam textura areia franca no limite para francoarenosa e fraco desen volvimento de estrutura muito pequena granular ambas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 4211 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos espessohúmicos Solos com horizonte A húmico e conteúdo de carbono maior ou igual a 10 g kg1 até 80 cm ou mais de profundidade 4212 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos húmicos Solos com horizonte A húmico Projeto RADAMBRASIL 1975 p 258 perfil 45 4213 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Nitossolos Capítulo 13 Nitossolos são solos constituídos por material mineral com 350 g kg1 ou mais de argila inclusive no horizonte A que apresentam horizonte B nítico abaixo do horizonte A O horizonte B nítico apresenta argila de atividade baixa ou atividade alta conjugada com caráter alumínico ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA A policromia variação de cor dentro de 150 cm a partir da superfície do solo conforme descrita abaixo deve ser utilizada como critério adicional na distin ção entre Nitossolos e Argissolos Vermelhos ou VermelhoAmarelos nas situações em que forem coincidentes as demais características Os Nitossolos praticamente não apresentam policromia acentuada no perfil e devem satisfazer aos seguintes critérios de cores a Para solos com todas as cores dos horizontes A e B exceto BC dentro de uma mesma página de matiz admitemse variações de no máximo 2 uni dades para valor eou 3 unidades para croma1 b Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em duas páginas de matiz admitese variação de 1 unidade de valor e 2 unida des de croma1 c Para solos apresentando cores dos horizontes A e B exceto BC em mais de duas páginas de matiz não se admite variação para valor e admitese variação de 1 unidade de croma1 1 Admitese variação de croma de uma unidade a mais que a indicada para solos intermediários latossólicos rúbricos etc ou quando a diferença ocorrer entre o horizonte A mais superficial e horizontes da parte inferior do perfil situados a mais de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 234 Classes do 2º nível categórico subordens 1 NITOSSOLOS BRUNOS2 Solos com caráter retrátil e horizonte A húmico ou conteúdo de carbono orgânico superior a 10 g kg1 até 40 cm de profundidade apresentando na parte superior do horizonte B inclusive BA coloração brunada predominan temente no matiz 75YR ou mais amarelo em concomitância com valor 4 e croma 6 quando úmidos Admitemse solos com matiz 5YR na parte su perior do horizonte B inclusive BA desde que o valor seja 4 e croma 6 quando úmidos 2 NITOSSOLOS VERMELHOS Solos com matiz 25YR ou mais vermelho na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B exclusive BA 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 NITOSSOLOS BRUNOS 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos Solos com caráter alumínico e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 2 Solos constatados até a presente data nos planaltos do Rio Grande do Sul de Santa Catarina do Paraná e na região de Poços de Caldas MG Critérios em fase de validação Capítulo 13 Nitossolos 235 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2 NITOSSOLOS VERMELHOS 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos Solos com saturação por bases 50 e teores de Fe2O3 pelo H2SO4 de 150 g kg1 a 360 g kg1 de solo ambos na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 236 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos Solos com argila de atividade alta e caráter alumínico na maior parte dos pri meiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B inclusive BA 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Outros solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos 111 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 112 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 113 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos húmicos Solos com horizonte A húmico Capítulo 13 Nitossolos 237 114 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos 121 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 122 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 123 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 124 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos 131 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 132 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 133 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos húmicos Solos com horizonte A húmico 134 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 238 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos 141 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos húmicos Solos que apresentam simultaneamente horizonte A húmico e caráter rúbri co dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 142 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos rúbricos Solos com caráter rúbrico dentro dos primeiros 100 cm do horizonte B inclu sive BA 143 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 144 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos 211 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 212 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos 221 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 222 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 13 Nitossolos 239 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos 231 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 232 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos 241 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 242 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos 251 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 252 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 253 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 254 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 240 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos 261 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 262 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 263 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 264 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 265 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos 311 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos típicos Todos os Nitossolos Háplicos Ta Alumínicos provisoriamente 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 321 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 322 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Capítulo 13 Nitossolos 241 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 331 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos latossólicos Solos com horizonte B latossólico abaixo do horizonte B nítico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 332 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 333 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 341 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 342 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 343 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 344 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Organossolos Capítulo 14 Organossolos são solos constituídos por material orgânico e que apresentam horizonte hístico satisfazendo aos seguintes critérios a 60 cm ou mais de espessura se 75 expresso em volume ou mais do material orgânico consiste em tecido vegetal na forma de restos de ramos finos raízes finas cascas de árvores etc excluindo as partes vivas ou b Saturação com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso com horizonte O hístico apresentando as seguin tes espessuras 1 20 cm ou mais quando sobrejacente a um contato lítico ou lítico frag mentário ou a um horizonte eou camada constituído por 90 ou mais em volume de material mineral com diâmetro maior que 2 mm cas calhos calhaus e matacões ou 2 40 cm ou mais quando sobrejacente a horizontes A B eou C ou c Saturação com água durante a maior parte do ano na maioria dos anos a menos que artificialmente drenados apresentando horizonte H hístico com espessura de 40 cm ou mais quer se estendendo em seção única a partir da superfície do solo quer tomados cumulativamente dentro dos 80 cm a partir da superfície Classes do 2º nível categórico subordens 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Solos com materiais sulfídricos em um ou mais horizontes ou camadas ou horizonte sulfúrico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 244 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Solos que estão saturados com água no máximo por 30 dias consecutivos por ano durante o período mais chuvoso e que apresentam horizonte O hístico 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Capítulo 14 Organossolos 245 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos Solos com material orgânico fíbrico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Torres 4 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos Solos com material orgânico hêmico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Barcelos 1 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos Solos com material orgânico sáprico na maior parte dos horizontes eou ca madas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Kämpf Schneider 1989 p 230 Unidade Caldas 1 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos 111 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 112 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 113 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 246 114 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos 121 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 122 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 123 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 124 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos 131 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 132 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Capítulo 14 Organossolos 247 133 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 134 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores o indivíduo típico desta classe é representado pelos solos com caráter sálico dentro de 100 cm a partir da sua superfície 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos 211 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 212 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 213 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A 214 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos 221 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 222 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 248 223 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A 224 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos 231 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 232 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 233 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos cambissólicos Solos com horizonte B incipiente abaixo do horizonte hístico ou horizonte A Antonello 1983 p 32 e 195 perfil P3 234 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos 311 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 312 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 313 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 14 Organossolos 249 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos 321 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 322 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 323 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 324 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 325 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 326 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 327 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos 331 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 250 332 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 333 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 334 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 335 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos hipocarbonáticos solódicos térricos Solos com caracteres hipocarbonático e solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície e adicionalmente que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais mine rais horizontes A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumulativa 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Palmieri Santos 1980 p 283 perfil GB48 336 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 337 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos térricos Solos que apresentam horizontes eou camadas constituídos por materiais minerais horizonte A Ag Big eou Cg com espessura contínua ou cumula tiva 30 cm dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Larach et al 1984 t 2 p 707 perfil complementar 137 338 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Conceição 1989 p 163 perfil PRV 2 Planossolos Capítulo 15 Planossolos são solos constituídos por material mineral com horizonte A ou E seguido de horizonte B plânico Horizonte plânico sem caráter sódico perde em precedência taxonômica para o horizonte plíntico Classes do 2º nível categórico subordens 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Solos com horizonte plânico e a caráter sódico imediatamente abaixo de um horizonte A ou E dentro de 200 cm a partir da superfície do solo ou b caráter sódico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a partir da sua superfície desde que a parte superior do horizonte B tenha a soma de Mg2 Na trocáveis Ca2 H Reunião 1979a perfil PRJ 17 Romero et al 2009 perfil 4 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram na classe anterior Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior que 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter carbonático ou horizonte cálcico deve Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 252 ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E Jacomine et al 1977 1979 v 2 p 871 perfil 273 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior a 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter sáli co deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E Jacomine et al 1975b p 279 perfil 58 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior que 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter carbonático ou horizonte cálcico deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer a uma profundidade maior a 150 cm e menor ou igual a 200 cm o caráter sáli co deve ocorrer imediatamente abaixo do horizonte A ou E 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte do horizonte B inclusive BA dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Capítulo 15 Planossolos 253 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte B Inclusive BA ou BE dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte do horizonte B Inclusive BA ou BE dentro de 150 cm a partir da sua superfície Quando o horizonte B plânico ocorrer abaixo de 150 cm de profundidade devese considerar a maior parte deste dentro de 200 cm a partir da superfície do solo Lemos 1973 p 250 perfil RS109 Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos 111 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 112 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos 121 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 122 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 254 123 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 124 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 125 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1979a perfil 17 126 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos neofluvissólicos Solos com caráter flúvico dentro de 150 cm a partir da sua superfície Reunião 1998 p 62 perfil 10 127 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos 131 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1973 perfil 99 132 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 133 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Rodrigues Santos 1980 perfil 35 Capítulo 15 Planossolos 255 134 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 135 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 136 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos dúricos Solos com caráter dúrico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 137 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 138 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 139 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 1310 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19721973 perfil 96 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 256 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 211 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19771979 perfil 219 212 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 213 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine et al 19771979 perfil 197 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos 221 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 223 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 224 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Capítulo 15 Planossolos 257 225 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 226 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 227 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 231 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 232 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 233 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 234 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 235 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 258 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 241 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 242 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Rodrigues Santos 1980 perfil 36 243 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos arênicos gleissólicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade e com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 1983 perfil IIRCC1 RJ 244 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Palmieri Santos 1980 perfil 30 245 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 246 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade 247 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Capítulo 15 Planossolos 259 248 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos plintossólicos Solos com caráter plíntico ou horizonte plíntico em posição não diagnóstica para Plintossolos dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 249 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 251 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 252 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19771979 perfil 200 253 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 254 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Jacomine et al 19771979 perfil 193 255 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 256 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos mésicos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte B plânico que ocorre no mí nimo a 50 cm e no máximo a 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 260 257 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos vertissólicos Solos com horizonte vértico ou caráter vértico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 258 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 259 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e argila de atividade 20 cmolc kg1 de argila na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B inclusive BA 2510 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Plintossolos Capítulo 16 Plintossolos são solos constituídos por material mineral apresentando hori zonte plíntico litoplíntico ou concrecionário em uma das seguintes condições a Iniciando dentro de 40 cm da superfície ou b Iniciando dentro de 200 cm da superfície quando precedidos de horizonte glei ou imediatamente abaixo do horizonte A E ou de outro horizonte que apresente cores pálidas variegadas ou com mosqueados em quantidade abundante Quando precedidos de horizonte ou camada de coloração pálida acinzen tada ou amareladoclara estes deverão ter cores centradas nos matizes e cromas conforme os itens a e b definidos abaixo podendo ocorrer ou não mosqueados de coloração desde avermelhada até amarelada Quando precedidos de horizontes ou camadas de coloração variegada pelo menos uma das cores deve satisfazer às condições dos itens a e b definidos abaixo Quando precedidos de horizontes ou camadas com matriz de coloração aver melhada ou amarelada mosqueados deverão ocorrer em quantidade abundante 20 em volume e apresentar matizes e cromas conforme itens a e b definidos abaixo a Matiz 5Y ou b Matizes 75YR 10YR ou 25Y com croma menor ou igual a 4 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 262 Classes do 2º nível categórico subordens 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Solos com horizonte concrecionário ou horizonte litoplíntico exceto quando precedido por horizonte plíntico 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Solos com horizonte plíntico e horizonte B textural ou caráter argilúvico 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos Solos com horizonte litoplíntico em posição diagnóstica dentro de 200 cm a partir da sua superfície 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários Solos com horizonte concrecionário em posição diagnóstica dentro de 200 cm a partir da sua superfície 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B eou C inclusive BA ou CA Jacomine 1986a v 1 p 424 perfil 90 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Capítulo 16 Plintossolos 263 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos Solos com caráter ácrico em um ou mais horizontes dentro de 150 cm a par tir da sua superfície 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos Solos com caráter alumínico na maior parte dos primeiros 100 cm do hori zonte B eou C inclusive BA ou CA 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Reunião 1995 p 28 perfil 5ES 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos Solos com saturação por bases 50 na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B eou C inclusive BA ou CA Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos 111 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 112 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos êndicos Solos com horizonte litoplíntico ocorrendo à profundidade maior ou igual a 40 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 264 113 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da superfície do solo ou até o horizonte litoplíntico 114 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos húmicos Solos com horizonte A húmico 115 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários 121 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 122 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 123 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 124 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 125 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários êutricos Solos com caráter êutrico na maior parte dos horizontes eou camadas den tro de 100 cm a partir da sua superfície 126 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários êndicos Solos com horizonte concrecionário ocorrendo à profundidade maior ou igual a 40 cm a partir da superfície do solo Capítulo 16 Plintossolos 265 127 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 150 cm a partir da sua superfície 128 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários argissólicos Solos que apresentam horizonte B textural ou caráter argilúvico den tro de 150 cm a partir da superfície coincidente ou não com o horizonte concrecionário 129 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários latossólicos Solos que apresentam horizonte B latossólico dentro de 150 cm a partir da superfície do solo coincidente ou não com o horizonte concrecionário 1210 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários cambissólicos Solos com horizonte B incipiente dentro de 150 cm a partir da superfície coincidente ou não com horizonte concrecionário 1211 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários húmicos Solos com horizonte A húmico 1212 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos 211 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 212 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 266 213 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 214 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta Jacomine 1986a v 1 p 431 perfil 92 215 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 2017 perfil RO11 216 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 217 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 218 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos 221 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 222 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 267 223 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 224 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 225 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 226 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 227 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 228 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 229 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos 231 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 232 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos espessarênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 268 233 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos arênicos Solos com textura arenosa desde a sua superfície até no mínimo 50 cm e no máximo 100 cm de profundidade 234 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm 235 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos abrúpticos Solos com mudança textural abrupta 236 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas 237 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 238 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos 311 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 312 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 269 313 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos gleissólicos húmicos Solos com horizonte A húmico e com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Reunião 2017 perfil RO15 314 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 315 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos húmicos Solos com horizonte A húmico 316 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos 321 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 322 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 323 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 324 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 325 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 270 326 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 327 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos húmicos Solos com horizonte A húmico 328 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos 331 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 332 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 333 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 334 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 335 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 336 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Capítulo 16 Plintossolos 271 337 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 338 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos húmicos Solos com horizonte A húmico 339 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos 341 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 342 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 343 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos leptofragmentários Solos com contato lítico fragmentário a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 344 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos lépticos Solos com contato lítico a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 100 cm a partir da superfície do solo 345 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 346 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos espessos Solos com textura francoarenosa ou mais fina em um ou mais horizontes desde a sua superfície até o início do horizonte plíntico que ocorre a uma profundidade maior que 100 cm e menor ou igual a 200 cm Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 272 347 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos petroplínticos Solos com caracteres concrecionário eou litoplíntico ou horizontes concre cionário eou litoplíntico dentro de 150 cm superfície do solo 348 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Vertissolos Capítulo 17 Vertissolos são solos constituídos por material mineral com horizonte vérti co iniciando dentro de 100 cm a partir da superfície e relação textural insuficiente para caracterizar um horizonte B textural Além disso devem atender aos seguintes requisitos a Teor de argila após mistura e homogeneização do material de solo nos 20 cm superficiais de no mínimo 300 g kg1 de solo b Fendas verticais no período seco com pelo menos 1 cm de largura inician do na superfície e atingindo no mínimo 50 cm de profundidade exceto no caso de solos rasos onde o limite mínimo é de 30 cm de profundidade c Ausência de material com contato lítico ou lítico fragmentário horizonte petrocálcico ou duripã dentro dos primeiros 30 cm a partir da superfície d Em áreas irrigadas ou mal drenadas sem fendas aparentes o coeficiente de expansão linear COLE deve ser igual ou superior a 006 ou a expansi bilidade linear é de 6 cm ou mais e e Ausência de qualquer tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte vértico Classes do 2º nível categórico subordens 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Solos com horizonte glei dentro dos primeiros 50 cm ou entre 50 cm e 100 cm desde que precedido por horizontes com predomínio de cores acinzentadas Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 274 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS Solos com caráter ebânico na maior parte dos horizontes B eou C inclusive BA ou CA dentro de 100 cm da superfície 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 3º nível categórico grandes grupos 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 1971 p 311 perfil 38 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo Freitas et al 1971 p 560 perfil 111 Capítulo 17 Vertissolos 275 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos Solos com caráter carbonático em um ou mais horizontes ou camadas ou com horizonte cálcico ambos dentro de 100 cm a partir da superfície do solo 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos Solos com caráter sódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos Solos com caráter sálico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 100 cm a partir da sua superfície 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Classes do 4º nível categórico subgrupos 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos 111 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 112 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 276 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos 121 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 842 perfil 261 122 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1975a p 343 perfil 57 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos 131 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 132 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior Jacomine et al 1971 p 311 perfil 38 Jacomine 1986a v 2 p 581 perfil 132 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos 141 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 142 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 143 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos 211 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico Capítulo 17 Vertissolos 277 212 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos 221 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Jacomine et al 19771979 v 2 p 842 perfil 261 222 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram na classe anterior 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos 231 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Jacomine et al 19721973 v 2 p 246 perfil 77 232 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 233 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 234 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Jacomine 1986b v 2 p 456 perfil 98 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos 311 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 278 312 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 313 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 314 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 315 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 316 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos 321 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 322 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 323 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo 324 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 325 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Capítulo 17 Vertissolos 279 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos 331 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 332 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 333 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 334 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 335 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos 341 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos fragmentários Solos com contato lítico fragmentário dentro de 50 cm a partir da sua superfície 342 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos líticos Solos com contato lítico dentro de 50 cm a partir da sua superfície 343 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos salinos Solos com caráter salino em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 280 344 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos hipocarbonáticos solódicos Solos com caracteres hipocarbonático e solódico ambos em um ou mais ho rizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Romero et al 2009 perfil 5 345 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos hipocarbonáticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico e caráter hipocarbonático em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da superfície do solo Reunião 2010a perfil AC P07 346 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos solódicos Solos com caráter solódico em um ou mais horizontes ou camadas dentro de 150 cm a partir da sua superfície 347 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos gleissólicos Solos com horizonte glei dentro de 100 cm a partir da sua superfície 348 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos chernossólicos Solos com horizonte A chernozêmico 349 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos típicos Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores Reunião 1998 p 68 perfil 11 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries Capítulo 18 O 5º e o 6º níveis categóricos são utilizados para atender a funções pragmá ticas As características diferenciais e propriedades que afetam o uso e o manejo do solo para fins diversos devem ser priorizadas para a classificação nesses dois níveis categóricos Classes do 5º nível categórico famílias A seguir são apresentadas característicaspropriedades a serem emprega das na classificação de solos no 5º nível categórico nos casos em que houver per tinência ou seja naqueles requeridos pelas classes do 4º nível quer seja comple mentando informações fornecidas nos níveis categóricos mais elevados quer seja adicionando novas informações relevantes para fins utilitários É importante observar que não há obrigatoriedade de uso das classes de 5º nível categórico e que nem todas as característicaspropriedades são aplicáveis a todas as classes de solos O seu uso deve ser definido pelas especificidades do le vantamento de solos sempre que os dados estiverem disponíveis ou que as análises se fizerem necessárias Na classificação dos solos as características utilizadas para identificação do 5º nível categórico devem ser acrescentadas após a designação do 4º nível categórico e separadas desta e entre si por vírgula Solos minerais Para solos de constituição mineral são utilizadas as seguintes características diferenciais Grupamento textural Subgrupamento textural Distribuição de cascalhos no perfil Constituição esquelética do solo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 282 Tipo de horizonte diagnóstico superficial Prefixos epi meso e endo Saturação por bases Saturação por alumínio Mineralogia Subgrupamento de atividade da fração argila Teor de óxidos de ferro Propriedades ândicas Grupamento textural O grupamento textural deve ser utilizado para diferenciar todas as classes de solos no 5º nível categórico à exceção dos Neossolos Quartzarênicos sendo reco mendada sua ampla utilização em levantamentos de solos ou trabalhos correlatos ver Capítulo 1 p 46 Se houver demanda por informações mais detalhadas os subgrupamentos texturais descritos a seguir podem ser utilizados em substituição aos grupamentos Subgrupamento textural1 O subgrupamento textural é utilizado em substituição ao grupamento textu ral quando informações mais detalhadas se fazem necessárias Pode ser empregado em substituição ao grupamento textural nas classes dos Espodossolos Latossolos psamíticos Neossolos Flúvicos Psamíticos Neossolos Regolíticos Neossolos Quartzarênicos assim como para as classes de 4º nível ca tegórico arênicos e espessarênicos utilizadas para os Argissolos Luvissolos Planossolos e Plintossolos Pode ser utilizado também nas classes de solo que apresentem textura are nosa eou média em notação simples binária ou ternária Dividese de acordo com os seguintes critérios guia na Figura 1 Textura muito arenosa compreende a classe textural areia Textura arenosamédia compreende a classe textural areia franca Textura médiaarenosa compreende a classe textural francoarenosa com mais de 520 g kg1 de areia 1 Em fase de validação Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 283 Textura médiaargilosa compreende a classe textural francoargiloarenosa Textura médiasiltosa tem composição granulométrica com menos de 350 g kg1 de argila e mais de 150 g kg1 de areia excluídas as classes textu rais areia areia franca francoargiloarenosa e francoarenosa com mais de 520 g kg1 de areia Textura siltosa tem composição granulométrica com menos de 350 g kg1 de argila e menos de 150 g kg1 de areia Textura argilosa tem composição granulométrica com conteúdo de argi la entre 350 g kg1 e 600 g kg1 Textura muito argilosa tem composição granulométrica com teor de ar gila superior a 600 g kg1 Figura 1 Guia para subgrupamento de classes de textura Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 284 Em solos com classes de subgrupamentos texturais variáveis em profundi dade devese considerar a seção de controle que define a classe de solo no nível categórico de ordem admitindose no máximo uma notação ternária Distribuição de cascalhos no perfil A distribuição de cascalhos no perfil deve ser empregada para todas as clas ses que apresentem conteúdo de cascalho superior a 80 g kg1 em complemento ao grupamento ou subgrupamento textural Devem ser empregadas as classes pouco cascalhenta cascalhenta e muito cascalhenta cuja definição pode ser encontrada no Capítulo 1 p 47 Constituição esquelética do solo Devese utilizar o termo esquelético em seguida ao grupamento ou sub grupamento textural por exemplo textura média esquelética conforme critérios constantes no Capítulo 1 p 48 Tipo de horizonte diagnóstico superficial Devem ser utilizados para todas as classes de solo exceto para as que já os consideram em nível categórico mais elevado Consultar as definições no Capítulo 2 p 49 Prefixos epi meso e endo Os prefixos epi meso e endo devem ser utilizados para indicar a profundi dade de ocorrência de alguns atributos exceto quando já indicado em nível categó rico mais elevado O prefixo epi é utilizado para designação de atributo que ocorre na parte superficial eou dentro do solo até a profundidade máxima de 50 cm Exemplos epiconcrecionário epilitoplíntico epissaprolítico epiálico epieutrófico O prefixo meso é utilizado para designação de atributo que ocorre entre 50 cm e 100 cm a partir da superfície do solo O atributo considerado pode ocorrer em uma seção contínua ou intercalada mas a partir de 50 cm abaixo da superfície do solo Exemplos mesoconcrecionário mesolitoplíntico mesossaprolítico Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 285 mesoalumínico mesocarbonático mesossálico mesossalino mesossódi co mesotiomórfico O prefixo endo é utilizado para designação de atributo que ocorre a partir de profundidades maiores que 100 cm O atributo considerado pode ocorrer em uma seção contínua ou intercalada porém a partir de 100 cm abaixo da superfície do solo Exemplos endoconcrecionário endolitoplíntico endossaprolítico endolítico endoalumínico endocarbonático endossálico endossalino endossódico endotiomórfico Tendo em vista as peculiaridades da área de estudo uso e manejo do solo admitese incorporar outros atributos do solo eou adequar a seção de controle aqui proposta Nesses casos as alterações devem ser relatadas na metodologia do trabalho Saturação por bases Utilizada para todas as classes de solo exceto para as que já a consideram em nível categórico mais elevado A orientação é utilizar quando pertinente os prefixos epi meso e endo conforme definidos anteriormente Saturação por alumínio Utilizase o termo álico quando a saturação por alumínio 100 Al3 S Al3 é 50 associada a um teor de alumínio extraível 05 cmolc kg1 de solo O termo álico deve ser aplicado na denominação da classe cujo cará ter alumínico não tenha sido aplicado em nível categórico mais alto A orientação é utilizar quando pertinente os prefixos epi meso e endo conforme definido anteriormente Mineralogia A mineralogia referese à qualificação e à quantificação da constituição mi neralógica das frações areia grossa e fina silte e argila A qualificação mineralógica é definida pela predominância dos minerais constituintes do solo sendo utilizados os termos e definições abaixo a Na fração areia dos solos 005 mm até 2 mm de diâmetro principal mente nos solos de textura média e arenosa se houver informações sobre mineralogia pelo menos semiquantitativas os termos a seguir podem ser Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 286 usados para destacar informações sobre predomínio de minerais facil mente alteráveis ou não 1 Micácea presença de micas em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo 2 Anfibolítica presença de anfibólios em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo 3 Feldspática presença de feldspatos em quantidade igual ou superior a 15 do volume do solo Assim quando pertinente devese acrescentar após o grupamento ou sub grupamento textural entre parênteses o qualificativo de mineralogia por exemplo textura média micácea textura médiaargilosa feldspática Pode ser utilizada para Cambissolos Chernossolos Gleissolos Luvissolos Neossolos à exceção dos Neossolos Quartzarênicos Nitossolos Planossolos Plintossolos e Vertissolos b Nas frações 0002 mm minerais da fração argila devem ser empre gados para os Latossolos quando existir a informação os seguintes qualificativos 1 Cauliníticos com predominância de argilominerais do grupo da cau linita São utilizados como referência Resende Santana 1988 os se guintes valores de Ki e Kr para as classes Cauliníticos Ki 075 e Kr 075 Cauliníticosoxídicos Ki 075 e Kr 075 2 Gibbsíticos com predominância de gibbsita São utilizados como re ferência os seguintes valores de Ki e Kr Kämpf et al 1988 Ker 1995 Gibsíticosoxídicos Ki 075 e Kr 075 3 Oxídicos com predominância de óxidos de ferro e alumínio Kr 075 que podem ser subdivididos em hematíticos e goetíticos Se houver informações sobre mineralogia da argila pelo menos semiquanti tativas os termos acima podem ser usados também para Argissolos Cambissolos e Plintossolos Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 287 Subgrupamento de atividade da fração argila2 Este critério pode ser aplicado para classes em que a separação subsequente da atividade de argila seja relevante mesmo para aquelas que por definição sejam de atividade baixa Latossolos ou alta Chernossolos Luvissolos e Vertissolos Devem ser adotadas as seguintes classes Atividade muito baixa Tmb valor menor que 8 cmolc kg1 de argila Atividade moderadamente baixa Tmob valor entre 8 cmolc kg1 e me nos que 17 cmolc kg1 de argila Atividade média Tm valor entre 17 cmolc kg1 e menos que 27 cmolc kg1 de argila Atividade moderadamente alta Tmoa valor entre 27 cmolc kg1 e menos que 40 cmolc kg1 de argila Atividade muito alta Tma valor igual ou superior a 40 cmolc kg1 de argila Esta característica deve ser considerada na maior parte do horizonte B inclu sive BA ou no horizonte C inclusive CA quando não existe B dentro da seção de controle que define a classe Devese utilizar o símbolo para definir o subgrupamen to de atividade da argila na classificação do solo Este critério não é utilizado para solos de classes de textura areia e areia franca Teor de óxidos de ferro O teor de óxidos de ferro deve ser aplicado na denominação das classes em que este caráter ainda não tenha sido considerado para distinção em nível cate górico mais alto Diante disso podem ser utilizados nas classes dos Argissolos Cambissolos Chernossolos Latossolos Neossolos Litólicos Neossolos Regolíticos Nitossolos e Plintossolos Consultar as definições no Capítulo 1 p 42 Propriedades ândicas O termo ândico deve ser aplicado na denominação das classes em que esta propriedade ocorre Pode ser utilizado para Cambissolos Hísticos e Organossolos Fólicos 2 Em fase de validação Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 288 Consultar as definições no Capítulo 1 p 42 Organossolos Para estes solos aplicamse as distinções quanto à natureza e textura do ma terial subjacente ao material orgânico como areia silte argila e origem dos sedi mentos Quando o material subjacente dentro da seção de controle for de consti tuição mineral podemse aplicar as características diferenciais utilizadas para solos minerais Devem ainda ser destacados neste nível taxonômico os Organossolos com mais de 100 cm de material orgânico a partir da sua superfície Outra característica relevante é a presença de galhos e partes de troncos de árvores no perfil de solo que resultam em alto potencial de subsidência bem como impedimentos mecânicos para práticas agrícolas Nesse caso devese identificar a proporção deste material em termos do volume do horizonte onde ele ocorre utili zando classes lenhosas muito lenhosas e extremamente lenhosas à semelhança do utilizado para qualificar as classes de pedregosidade Classes do 6º nível categórico séries O 6º nível categórico ainda está em fase de discussão As característicaspro priedades que poderão ser empregadas na classificação de solos devem estar dire tamente relacionadas com o crescimento das plantas principalmente no que con cerne ao desenvolvimento do sistema radicular às relações soloáguaplanta e às propriedades importantes nas interpretações nas áreas de Engenharia e Geotecnia As diferenças de características e propriedades dentro de uma família que afetam o uso e o manejo do solo devem ser consideradas na identificação do 6º nível para facilitar interpretações quantitativas sobre uso e manejo dos solos seja agrícola ou não agrícola Embora ainda não definido conceitualmente são sugeridas a seguir algumas característicaspropriedades para diferenciar classes no 6º nível categórico Solos minerais Em solos de constituição mineral para o 6º nível podem ser utilizadas as se guintes características e propriedades Tipo espessura e sequência dos horizontes Capítulo 18 Definições provisórias para 5º e 6º níveis categóricos famílias e séries 289 Estrutura Cor mosqueado Drenagem interna do perfil Anexo B p 314 Textura a classe textural de horizontes superficiais e subsuperficiais Consistência Características especiais pedogenéticas ou decorrentes do uso do solo como compactação e adensamento Teor de matéria orgânica Porcentagem de fragmentos de rochas no solo Relações proporcionais entre determinados componentes por exemplo a proporção da areia grossa em relação à areia fina da areia muito fina em relação à areia fina determinando diferenças de porosidade e de reten ção de água Atributos relacionados à disponibilidade de ar e água do solo3 Organossolos4 No estabelecimento e na definição de níveis categóricos mais baixos na or dem Organossolos sugerese principalmente considerar espessura classes de grau de decomposição e teor de fibras Anexo D p 317 dos horizontes eou camadas orgânicas presença do lençol freático em relação à superfície do solo profundidade de ocorrência e espessura do substrato mineral na seção de controle da classe e abundância de ocorrência de partes ou fragmentos 2 cm de vegetais Valladares et al 2003 e Fontana et al 2011 sugerem atributos relacionados a distribuição das frações húmicas da matéria orgânica do solo como características diferenciais para Organossolos É importante para esta classe o desenvolvimento de métodos e a identifica ção de atributos que permitam avaliar o potencial de subsidência dos solos diante do manejo agrícola ou para fins de Engenharia e Geotecnia em especial devido à prática de drenagem 3 Foi proposta a utilização de classes em função de atributos físicohídricos do solo de acordo com nomenclatura espe cífica Ottoni Filho 2003 Macedo et al 2005 4 Foi proposta a utilização de classes de Organossolos com base na distribuição das frações da matéria orgânica do solo ácidos húmicos ácidos fúlvicos e humina Valladares 2003 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento Capítulo 19 As fases são utilizadas para subdivisão ainda mais homogênea das classes de solos refletindo condições que interferem direta ou indiretamente no comporta mento e nas qualidades dos solos As fases mais utilizadas no Brasil conforme Carvalho et al 1988 e IBGE 2015 são Fases e condições edáficas indicadas pela vegetação primária Sabese que a cobertura vegetal primária é fortemente relacionada ao clima e às propriedades do solo Comparações entre divisões climáticas e divisões fitoge ográficas índices hídricos e térmicos versus tipos de vegetação primária revelam a existência de relações entre a vegetação e determinadas condições edafoclimáticas sobretudo referentes a regimes hídricos térmicos e de eutrofia e oligotrofia Diante da insuficiência de dados de clima do solo principalmente hídricos e térmicos as fases de vegetação são empregadas para facilitar inferências sobre va riações estacionais de umidade dos solos uma vez que a vegetação primária reflete diferenças climáticas imperantes nas diversas condições de ocorrência dos solos Reconhecidamente além do significado pedogenético essas distinções assumem ampla implicação ecológica a qual abre possibilidade para o estabelecimento de re lações entre unidades de solo e sua aptidão agrícola e ecológica aumentando pois a utilidade aplicada dos levantamentos de solos Atualmente na Embrapa Solos são reconhecidos os seguintes tipos de vege tação primária que indicam condições hídricas térmicas e de oligotrofia dos solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 292 Floresta equatorial Perúmida Perenifólia1 2 Subperenifólia1 2 Subcaducifólia1 Hidrófila de várzea Higrófila de várzea Floresta tropical Perúmida perenifólia3 Subperenifólia3 Subcaducifólia3 Caducifólia3 Hidrófila de várzea Higrófila de várzea4 Floresta subtropical Perúmida2 Perenifólia2 Subperenifólia Subcaducifólia formação arbóreoarbustiva de caráter subúmido Hidrófila de várzea Higrófila de várzea Vegetação de restinga Floresta não hidrófila de restinga Floresta hidrófila de restinga Restinga arbustiva e campo de restinga 1 Floresta dicótilopalmácea babaçual quando for o caso 2 Distinguir altomontana quando for o caso 3 De várzea quando for o caso 4 No caso de campinaranas adicionar especificação Capítulo 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 293 Cerrado Cerrado equatorial subperenifólio Campo cerrado equatorial Vereda equatorial Cerrado tropical subperenifólio Cerrado tropical subcaducifólio Cerrado tropical caducifólio Campo cerrado tropical Cerradão tropical subperenifólio Cerradão tropical subcaducifólio Cerradão tropical caducifólio Vereda tropical Caatinga Hipoxerófila5 Hiperxerófila Complexo do Pantanal Vegetação campestre Campos equatoriais6 Campos equatoriais hidrófilos de várzea Campos equatoriais higrófilos de várzea Campos tropicais6 Campos tropicais hidrófilos de várzea Campos tropicais higrófilos de várzea Campos subtropicais perúmidos vegetação altomontana Campos subtropicais úmidos Campos subtropicais subúmidos Campos subtropicais hidrófilos de várzea 5 No caso de grameal adicionar especificação 6 Distinguir altomontana quando for o caso Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 294 Campos subtropicais higrófilos de várzea Campos xerófilos Campos hidrófilos de surgente Outras formações Floresta ciliar de carnaúba Formações de praias e dunas Formações halófilas Manguezal Formações rupestres Fases de relevo Essas fases qualificam condições de declividade comprimento de encostas e configuração superficial dos terrenos que afetam as formas de modelado formas topográficas de áreas de ocorrência das unidades de solo As distinções são empregadas para prover informação sobre a praticabilida de de emprego de equipamentos agrícolas principalmente os mecanizados e facili tar inferências sobre suscetibilidade dos solos à erosão São reconhecidas as seguintes classes de relevo Plano superfície de topografia esbatida ou horizontal onde os desnive lamentos são muito pequenos com declividades variáveis de 0 a 3 Suave ondulado superfície de topografia pouco movimentada constitu ída por conjunto de colinas eou outeiros elevações de altitudes relativas até 50 m e de 50 m a 100 m respectivamente apresentando declives suaves predominantemente variáveis de 3 a 8 Ondulado superfície de topografia pouco movimentada constituída por conjunto de colinas eou outeiros apresentando declives moderados predominantemente variáveis de 8 a 20 Forte ondulado superfície de topografia movimentada formada por ou teiros eou morros elevações de altitudes relativas de 50 m a 100 m e de 100 m a 200 m respectivamente e raramente colinas com declives fortes predominantemente variáveis de 20 a 45 Capítulo 19 Critérios para distinção de fases de unidades de mapeamento 295 Montanhoso superfície de topografia vigorosa com predomínio de formas acidentadas usualmente constituídas por morros montanhas maciços montanhosos e alinhamentos montanhosos apresentando des nivelamentos relativamente grandes e declives fortes e muito fortes pre dominantemente variáveis de 45 a 75 Escarpado áreas com predomínio de formas abruptas compreendendo superfícies muito íngremes e escarpamentos tais como aparados itaim bés frentes de cuestas falésias vertentes de declives muito fortes usual mente com declividades superiores a 75 Fases de pedregosidade Essas fases qualificam áreas em que a presença superficial ou subsuperficial de quantidades expressivas de calhaus de 2 cm a 20 cm de diâmetro e matacões de 20 cm a 100 cm de diâmetro interfere no uso das terras sobretudo no que se refere ao emprego de máquinas e equipamentos agrícolas ou seja 3 ou mais de material macroclástico em apreço Essa quantificação abrange as classes de pedre gosidade denominadas pedregosa muito pedregosa e extremamente pedregosa conforme consta no item 27 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Diferentes fases de pedregosidade são identificadas em conformidade com a posição de ocorrência de calhaus e matacões até 150 cm de profundidade do solo ou até contato lítico ou lítico fragmentário que ocorra à profundidade menor que 150 cm Dividemse em Fase pedregosa O solo contém calhaus eou matacões ao longo de todo o perfil ou nos horizontes superiores e até a profundidade maior que 40 cm Fase epipedregosa O solo contém calhaus eou matacões na superfície eou dentro do solo até a profundidade máxima de 40 cm Solos com pavimento pedregoso que não pode ser facilmente removido incluemse também nesta fase Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 296 Fase endopedregosa O solo contém calhaus eou matacões a partir de profundidades maiores que 40 cm Nesta fase estão incluídos tanto os solos que apresentam intercalação de uma seção de pedregosidade como aqueles nos quais a pedregosidade é contínua em profundidade porém a partir de 40 cm abaixo da superfície do solo Fases de rochosidade As fases de rochosidade referemse à exposição na superfície ou na massa do solo de substrato rochoso lajes de rochas parcelas de camadas delgadas de so los sobre rochas eou predominância de matacões boulders com diâmetro médio maior que 100 cm em quantidades tais que tornam impraticável o uso de máquinas agrícolas A fase rochosa será identificada nos solos que apresentarem as seguin tes classes de rochosidade rochosa muito rochosa e extremamente rochosa con forme descrição contida no item 28 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Ocasionalmente há necessidade de combinar as classes de pedregosidade com as de rochosidade Nestes casos a influência destas duas condições no uso do solo tem de ser considerada Fase erodida Será identificada a fase erodida nos solos que apresentarem classe de erosão forte muito forte e extremamente forte conforme descrição contida no item 26 de Reunião 1979b e em Santos et al 2015 Fase de substrato A fase de substrato referese à natureza da rocha que constitui o substrato no local do perfil Sua utilização é indicada para as classes dos Cambissolos exceto Cambissolos Flúvicos Neossolos Litólicos e Neossolos Regolíticos a fim de comple mentar informação com relação aos atributos herdados do material de origem Essa fase também é de interesse para utilizações geotécnicas do solo Referências ANJOS L H C dos FRANZMEIER D P SCHULZE D P Formation of soils with plinthite on a toposequence in Maranhão State Brazil Geoderma v 64 n 34 p 257279 Jan 1995 ANTONELLO L L Gênese de uma seqüência de solos de rochas alcalinas do maciço do Itatiaia RJ mineralogia geoquímica e micromorfologia 1983 260 f Tese Doutorado em Geologia Universidade Federal do Rio de Janeiro Rio de Janeiro ARAÚJO FILHO J C de Horizontes cimentados em Argissolos e Espodossolos dos tabuleiros costeiros e em Neossolos Regolíticos e Planossolos da depressão sertaneja no Nordeste do Brasil 2003 223 f Tese Doutorado Instituto de Geociências Universidade de São Paulo São Paulo ASSOCIATION FRANÇAISE POUR LÉTUDE DU SOL Référentiel pédologique français 3ème proposition Plaisir Inra 1990 279 p ASSOCIATION FRANÇAISE POUR LÉTUDE DU SOL Référentiel pédologique Paris Inra 1995 332 p BALDWIN M KELLOGG C E THORP J Soil classification In ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soils and men Washington DC 1938 p 9791001 Yearbook of agriculture 1938 BARROS H da C DRUMOND J L CAMARGO M N LEMOS P de O e C LEMOS R C de MENDES W Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio de Janeiro e Distrito Federal contribuição à Carta de Solos do Brasil Rio de Janeiro Ministério da Agricultura Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas 1958 350 p SNPA Boletim n 11 BENITES V de M Caracterização de solos e de substâncias húmicas em áreas de vegetação rupestre de altitude 2001 71 f Tese Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas Universidade Federal de Viçosa Viçosa MG Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 298 BISSANI C A KÄMPF N LUZ P C R Determinação de sulfato solúvel em solos tiomórficos de áreas de mineração de carvão In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 25 1995 Viçosa MG O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado resumos expandidos Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1995 p 15351537 BRAMÃO D L SIMONSON R W Rubrozem a proposed great soil group In INTERNATIONAL CONGRESS OF SOIL SCIENCE 6 1956 Paris Reports Bruxelles Office International de Librairie 1956 v E p 2530 CAMARGO M N Proposição preliminar de conceituação de Latossolos Ferríferos In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 2931 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CAMARGO M N HIRANO C FREITAS F G de JACOMINE P K T ANTUNES F dos S SILVEIRA C O da BENNEMA J Levantamento de reconhecimento dos solos da região sob influência do Reservatório de Furnas contribuição à carta de solos Rio de Janeiro Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas 1962 462 p Brasil Ministério da Agricultura SNPA Boletim 13 CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de LARACH J O I SANTOS H G dos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 3ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988a 122 p CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de LARACH J O I The Brazilian classification of Latosols In INTERNATIONAL SOIL CLASSIFICATION WORKSHOP 8 1986 Rio de Janeiro Proceedings Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS USDA University of Puerto Rico 1988b p 190199 CAMARGO M N JACOMINE P K T LARACH J O I CARVALHO A P de Proposição preliminar de conceituação e distinção de Podzólicos VermelhoEscuros In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 720 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CAMARGO M N KLAMT E KAUFFMAN J H Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Boletim Informativo da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo v 12 n 1 p 1133 jan abr 1987 Referências 299 CARVALHO FILHO A de LUMBRERAS J F WITTERN K P LEMOS A L SANTOS R D dos CALDERANO FILHO B OLIVEIRA R P de AGLIO M L D SOUZA J S de CHAFFIN C E MOTHCI E P LARACH J O I CONCEIÇÃO M da TAVARES N P SANTOS H G dos GOMES J B V CALDERANO S B GONCALVES A O MARTORANO L G BARRETO W de O CLAESSEN M E C PAULA J L de SOUZA J L R de LIMA T da C ANTONELLO L L LIMA P C de Levantamento de reconhecimento de baixa intensidade dos solos do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 221 p Embrapa Solos Boletim de pesquisa e desenvolvimento 32 CARVALHO A P de Conceituação de terra bruna estruturada In EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Conceituação sumária de algumas classes de solos recémreconhecidas nos levantamentos e estudos de correlação do SNLCS versão provisória Rio de Janeiro 1982 p 2123 EMBRAPASNLCS Circular técnica 1 CARVALHO A P de CARDOSO A HOCHMULLER D P LARACH J O I RAUEN M de J FASOLO P J Levantamento de reconhecimento dos solos do centrosul do Estado do Paraná área 9 informe preliminar Curitiba EMBRAPASNLCS 1979 181 p EMBRAPA SNLCS Boletim técnico 56 IAPAR Boletim técnico 11 CARVALHO A P de LARACH J O I JACOMINE P K T CAMARGO M N Comp Critérios para distinção de classes de solos e de fases de unidades de mapeamento normas em uso pelo SNLCS Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 67 p EMBRAPASNLCS Documentos 11 CARVALHO A P de SANTOS H G dos BOGNOLA I A COELHO M R OLIVEIRA J B de LUMBRERAS J F ANJOS L H C dos JACOMINE P K T NAIME U J OLIVEIRA V A de Proposta de definição e identificação de horizonte A húmico Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 3 p Embrapa Solos Comunicado técnico 18 CARVALHO A P de SANTOS H G dos GOMES I A OLIVEIRA J B de ANJOS L H C dos JACOMINE P K T Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 4ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 169 p CHILDS C W Field tests for ferrous iron and ferricorganic complexes on exchange sites or in water soluble forms in soils Australian Journal of Soil Research v 19 p 175180 1981 CLAESSEN M E C Org Manual de métodos de análise de solo 2 ed rev e atual Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 212 p EMBRAPACNPS Documentos 1 CLINE M G Basic principles of soil classification Soil Science v 67 p 8191 1949 CLINE M G Logic of the new system of soil classification Soil Science v 96 p 1722 1963 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 300 CONCEIÇÃO M da Natureza do húmus e caracterização de solos com elevado teor de matéria orgânica da região de ItaguaíSanta Cruz RJ 1989 169 f Dissertação Mestrado em Agronomia Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Itaguaí CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 23 1991 Porto Alegre Produzir sem degradar programa e resumos Porto Alegre Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1991 321 p CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 25 1995 Sete Lagoas Roteiro da excursão pedológica Viçosa Sete Lagoas Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Ed da UFV EMBRAPACNPS 1995 47 p CORDEIRO F R FONTANA A MENEZES A R ANJOS L H C dos TEIXEIRA W G Critérios quantitativos para a taxonomia de solos com horizonte antrópico no SiBCS In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 36 2017 Belém PA Amazônia e seus solos peculiaridades e potencialidades Belém PA ed da UFRA 2017 COSTA E U C da Caracterização e gênese de Argissolos e Nitossolos na Bacia Cabo Pernambuco 2012 117 f Dissertação Mestrado em Ciência do Solo Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife CURI N Coord Vocabulário de ciência do solo Campinas Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1993 89 p DANIELS R B PERKINS H F HAJEK B F GAMBLE E E Morphology of discontinuous phase plinthite and criteria for its field identification in the Southeastern United States Soil Science Society of America Journal v 42 n 6 p 944949 1978 DAY T H Guia para a classificação dos solos do Terciário recente e do Quaternário da parte baixa do vale amazônico Sl sn 1959 58 p DIAS H C T SCHAEFER C E G R FERNANDES FILHO E I OLIVEIRA A P MICHEL R F M LEMOS JÚNIOR J B Caracterização de solos altimontanos em dois transectos no Parque Estadual do Ibitipoca MG Revista Brasileira de Ciência do Solo v 27 n 3 p 469481 2003 DONAGEMMA G K CAMPOS D V B de CALDERANO S B TEIXEIRA W G VIANA J H M Org Manual de métodos de análise de solo 2 ed rev Rio de Janeiro Embrapa Solos 2011 230 p Embrapa Solos Documentos 132 EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Projeto Podzólico BrunoAcinzentado Rio de Janeiro 1980a 33 p Referências 301 EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Projeto Solos Negros da Campanha Rio de Janeiro 1980b 20 p EMBRAPA Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos Levantamento semidetalhado de solos classificação da aptidão agrícola das terras e elaboração do Anteprojeto de Colonização do Projeto Campos Novos no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1987 272 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Agricultural Research Service Soil and Water Conservation Research Branch Salinity Laboratory Staff Diagnosis and improvement of saline and alkali soils Washington DC 1954 160 p USDA Agriculture handbook 60 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 8th ed Washington DC 1998 326 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 10th ed Washington DC 2006 333 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 11th ed Washington DC 2010 338 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 12th ed Washington DC 2014 360 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Natural Resources Conservation Service Soil Survey Staff Soil taxonomy a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys 2nd ed Washington DC 1999 869 p USDA Agriculture handbook 436 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Keys to soil taxonomy 6th ed Washington DC 1994 306 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil classification a comprehensive system 7th approximation Washington DC 1960 265 p ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil survey manual Washington DC 1951 503 p USDA Agriculture handbook 18 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil survey manual Washington DC 1993 437 p USDA Agriculture handbook 18 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 302 ESTADOS UNIDOS Department of Agriculture Soil Survey Division Soil Conservation Service Soil Survey Staff Soil taxonomy a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys Washington DC 1975 754 p USDA Agriculture handbook 436 FANNING D S RABENHORST M C BIGHAN J M Colors of acid sulfate soils In BIGHAN J M CIOLKOSZ E J Ed Soil color Madison Soil Science Society of America 1993 p 91108 FAO Mapa mundial de suelos leyenda revisada Roma 1990 142 p FAO Informes sobre recursos mundiales de suelos 60 FAO Soil map of the world 15000000 legend Paris Unesco 1974 v 1 FAO World reference base for soil resources 2006 a framework for international classification correlation and communication Roma 2006 128 p FAO World soil resources reports 103 FAO World reference base for soil resources Roma 1998 88 p FAO World soil resources reports 84 FAO World reference base for soil resources draft Paris Unesco 1994 161 p FASOLO P J CARVALHO A P de CAMARGO M N LARACH J O I JACOMINE P K T CARDOSO A HOCHMULLER D P POTTER R O Estudo expedito de solos do estado de Santa Catarina para fins de classificação correlação e legenda preliminar Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 155 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 65 FONTANA A BENITES V de M PEREIRA M G ANJOS L H C dos Proposta de classificação de horizontes diagnósticos minerais em níveis hierárquicos inferiores com base nas frações húmicas Rio de Janeiro Embrapa Solos 2011 26 p Embrapa Solos Boletim de pesquisa e desenvolvimento 192 FONTANA A SOARES P F ANJOS L H C dos VALLADARES G S Solos com altos teores de matéria orgânica In TEIXEIRA P C DONAGEMMA G K FONTANA A TEIXEIRA W G Ed Manual de métodos de análise de solo 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2017 p 426437 Disponível em httpainfocnptiaembrapabrdigitalbitstream item1719071ManualdeMetodosdeAnalisedeSolo2017pdf Acesso em 7 fev 2018 FREITAS F G de CAMARGO M N RAMALHO FILHO A MOTHCI E P MOURA E M ALMEIDA H da C SANTOS H G dos AMARAL J A M do TOMASI J M G WITTERN K P FAUSTINO NETO M PÖTTER R O Levantamento de reconhecimento dos solos do sul do Estado de Mato Grosso Rio de Janeiro DNPEA 1971 839 p Brasil Ministério da Agricultura DNPEADPP Boletim técnico 18 Referências 303 FREITAS F G de GOMES I A FERREIRA R C ANTONELLO L L Levantamento de reconhecimento dos solos do Distrito Federal Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1978 455 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 53 GHANI L B ROCHA H O Propostas para material orgânico horizonte orgânico e solo orgânico de drenagem livre In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 26 1997 Rio de Janeiro Informação de solo na globalização do conhecimento sobre o uso das terras resumos Rio de Janeiro Sociedade Brasileira de Ciência do Solo EMBRAPACNPS 1997 p 330 GOMES I A PALMIERI F BARUQUI A M MOTTA P E F da NAIME U J Levantamento de reconhecimento de média intensidade dos solos e avaliação da aptidão agrícola das terras do Triângulo Mineiro Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1982 526 p il EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 1 GUIA de correlação pedológica em uma área do Pantanal de Mato Grosso e região de influência Sl Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1997 Não paginado IBGE Manual técnico de pedologia 3 ed Rio de Janeiro 2015 430 p Manuais técnicos em geociências 4 ISBELL R F The Australian soil classification Collingwood CSIRO 1996 143 p Australian soil and land survey handbook series 4 ISBELL R F The Australian soil classification 2nd ed Melbourne CSIRO 2016 152 p Australian soil and land survey handbook series IUSS WORKING GROUP WRB World Reference Base for Soil Resources 2014 update 2015 International soil classification system for naming soils and creating legends for soil maps Rome FAO 2015 192 p World Soil Resources Reports 106 Disponível em httpwww faoorg3i3794enI3794enpdf Acesso em 27 out 2017 JACOMINE P K T Coord Levantamento exploratórioreconhecimento de solos do Estado do Maranhão Rio de Janeiro EMBRAPASNLCSSUDENEDRN 1986a 2 v EMBRAPASNLCS Boletim de pesquisa 35 SUDENEDRN Recursos de solos 17 JACOMINE P K T Coord Levantamento exploratórioreconhecimento de solos do Estado do Piauí Rio de Janeiro EMBRAPASNLCSSUDENEDRN 1986b 2 v EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 36 SUDENEDRN Recursos de solos 18 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 304 JACOMINE P K T Evolução do conhecimento sobre solos coesos no Brasil In WORKSHOP COESÃO EM SOLOS DOS TABULEIROS COSTEIROS 2001 Aracaju Anais Aracaju Embrapa Tabuleiros Costeiros 2001 p 1946 JACOMINE P K T ALMEIDA J C MEDEIROS L A R Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado do Ceará Recife SUDENEDRN Brasília DF MADivisão de Pesquisa Pedológica 1973 2 v MADNPEA Boletim técnico 28 SUDENEDRN Série pedologia 16 JACOMINE P K T CAMARGO M N Classificação pedológica nacional em vigor In ALVAREZ V V H FONTES L E F FONTES M P F Ed O solo nos grandes domínios morfoclimáticos do Brasil e o desenvolvimento sustentado Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Ed da Universidade Federal de Viçosa 1996 p 675688 JACOMINE P K T CAMARGO M N SANTOS R D dos CALVACANTI A C MELO FILHO H F R de MEDEIROS L A R BURGOS N LOPES O F REGO R da S FORMIGA R A PESSOA S C P RODRIGUES T E Estudo expedito de solos no Estado do Maranhão para fins de classificação correlação e legenda preliminar Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Recife SUDENEDRN 1980 220 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 61 SUDENEDRN Série recursos de solos 13 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C BURGOS N PESSOA S C P SILVEIRA C O da Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Pernambuco Recife MADPP SUDENEDRN 19721973 2 v Brasil Ministério da AgriculturaDNPEADPP Boletim técnico 26 SUDENEDRN Série Pedologia 14 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C PESSÔA S C P SILVEIRA C O da Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Alagoas Recife EMBRAPACPP 1975a 532 p EMBRAPACPP Boletim técnico 35 SUDENEDRN Recursos de solos 5 JACOMINE P K T CAVALCANTI A C SILVA F B R e MONTENEGRO J O FORMIGA R A BURGOS N MELO FILHO H F R de Levantamento exploratório reconhecimento de solos da margem direita do Rio São Francisco Estado da Bahia Recife EMBRAPASNLCS SUDENEDRN 19771979 2 v EMBRAPASNLCS Boletim técnico 52 SUDENEDRN Série Recursos de solos 10 JACOMINE P K T MONTENEGRO J O RIBEIRO M R FORMIGA R A Levantamento exploratório reconhecimento de solos do Estado de Sergipe Recife EMBRAPACPP 1975b 506 p EMBRAPACPP Boletim técnico 36 SUDENEDRN Série Recursos de solos 6 JACOMINE P K T SILVA F B R e FORMIGA R A ALMEIDA J C BELTRÃO V de A PESSÔA S C P FERREIRA R C Levantamento exploratório reconhecimento de solos Referências 305 do Estado do Rio Grande do Norte Recife MADPP SUDENEDRN 1971 530 p Brasil Ministério da Agricultura DNPEADPP Boletim técnico 21 SUDENEDRN Série pedologia 9 KÄMPF N CURI N Fomação e evolução do solo pedogênese In KER J C CURI N SCHAEFER C E G R VIDALTORRADO P Ed Pedologia fundamentos Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2012 p 207302 KÄMPF N KLAMT E SCHNEIDER P Óxidos de ferro em Latossolos do Brasil Sudeste e Sul In REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 3 1984 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 p 153 183 EMBRAPASNLCS Documentos 12 KÄMPF N SCHNEIDER P Caracterização de solos orgânicos do Rio Grande do Sul propriedades morfológicas e físicas como subsídios à classificação Revista Brasileira de Ciência do Solo v 13 n 2 p 227236 1989 KÄMPF N SCHNEIDER P GIASSON E Propriedades pedogênese e classificação de solos construídos em áreas de mineração na bacia carbonífera do Baixo Jacuí RS Revista Brasileira de Ciência do Solo v 21 n 1 p 7988 1997 KELLOGG C E Preliminary suggestions for the classification and nomenclature of great soil groups in tropical and equatorial regions In COMMONWEALTH CONFERENCE IN TROPICAL AND SUBTROPICAL SOILS 1 1948 Harpenden Proceedings Harpenden Commonwealth Bureau of Soil Science 1949 p 7685 Technical communication n 46 KELLOGG C E DAVOL F D An exploratory study of soil groups in the Belgian Congo Brussels LInstitut National pour LÉtude Agronomique du Congo Belge 1949 73 p INEAC Série scientifique 46 KER J C Mineralogia sorção e dessorção de fosfato magnetização e elementos traços de Latossolos do Brasil 1995 181 f Tese Doutorado Universidade Federal de Viçosa Viçosa MG LACERDA M F de Levantamento pedológico detalhado e classes de terras para irrigação da Fazenda Planaltino Fortaleza BNB 2000 LARACH J O I CAMARGO M N JACOMINE P K T CARVALHO A P de SANTOS H G dos Definição e notação de horizontes e camadas do solo 2 ed rev e atual Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 54 p EMBRAPASNLCS Documentos 3 LARACH J O I CARDOSO A CARVALHO A P de HOCHMÜLLER D P MARTINS J S RAUEN M de J FASOLO P J PÖTTER R O Levantamento de reconhecimento dos solos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 306 do Estado do Paraná Londrina IAPAR Curitiba EMBRAPASNLCS 1984 2 t EMBRAPA SNLCS Boletim de pesquisa 27 IAPAR Boletim técnico 16 LEMOS R C de Coord Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul Recife MADNPA 1973 431 p Brasil Ministério da Agricultura DNPADPP Boletim técnico 30 LEMOS R C de AZOLIM M A D RODRIGUES P V SANTOS R D dos SANTOS M da C L dos CARVALHO A P de Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul primeira etapa Planalto RioGrandense Pesquisa Agropecuária Brasileira v 2 p 71209 1967 LEMOS R C de BENNEMA J SANTOS R D dos ITURRI J O INCLAN R S PANOSO L A MENDES W MELO J de O SILVEIRA C O da Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado de São Paulo contribuição à Carta de Solos do Brasil Rio de Janeiro Serviço Nacional de Pesquisas Agronômicas 1960 634 p il Brasil Ministério da Agricultura SNPA Boletim 12 LEMOS R C de SANTOS R D dos Manual de descrição e coleta de solo no campo 3 ed Campinas Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1996 83 p LUNARDI NETO A Gênese de horizontes subsuperficiais escurecidos em Argissolos de Santa Catarina e em Luvissolo da Campanha Gaúcha 2012 178 f Tese Doutorado em Ciência do Solo Universidade do Estado de Santa Catarina Lages LYNN W C MCKINZIE W E GROSSMAN R B Field laboratory tests for characterization of Histosols In STELLY M Ed Histosols their characteristics classification and use Madison Soil Science Society of America 1974 p 1120 SSSA special publication series 6 MACEDO J R OTTONI FILHO T B BRITO F S OTTONI M V BHERING S B PEREIRA N R PALMIERI F ANJOS L H C Contribuição ao sistema brasileiro de classificação de solos com a inclusão da nomenclatura físicohídrica nos 5º e 6º níveis categóricos In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 30 2005 Recife Solos sustentabilidade e qualidade ambiental Recife Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2005 p 330 MUNSELL soil color charts New Windsor Kollmorgen InstrumentsMacbeth Division 1994 NASCIMENTO C E de S Estudo florístico e fitossociológico de um remanescente de caatinga à margem do Rio São Francisco Petrolina Pernambuco 1998 78 f Dissertação Mestrado em Botânica Universidade Federal Rural de Pernambuco Recife OAKES H THORP J Darkclay soils of warm regions variously called Rendzina Black Cotton Soils Regur and Tirs Soil Science Society of America Proceedings v 15 p 346354 1951 Referências 307 OLIVEIRA J B de Solos da folha Piracicaba Campinas Instituto Agronômico 1999a 173 p IAC Boletim científico 48 OLIVEIRA J B de Solos do Estado de São Paulo descrição das classes registradas no mapa pedológico Campinas Instituto Agronômico 1999b 112 p IAC Boletim científico 45 OLIVEIRA J B de PRADO H do Levantamento pedológico semidetalhado do Estado de São Paulo quadrícula de São Carlos Campinas Instituto Agronômico 1984 188 p IAC Boletim técnico 98 OTTONI FILHO T B Uma classificação físicohídrica dos solos Revista Brasileira de Ciência do Solo v 27 n 2 p 211222 2003 PALMIERI F SANTOS H G dos Levantamento semidetalhado e aptidão agrícola dos solos do Município do Rio de Janeiro RJ Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 389 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 66 PANOSO L A Coord Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Espírito Santo Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1978 461 p EMBRAPASNLCS Boletim técnico 45 PEREZ D V ANJOS L H C dos EBELING A G PEREIRA M G Comparison of HAl stoichiometry of mineral and organic soils in Brazil Revista Brasileira de Ciência do Solo v 33 n 4 p 10711076 julago 2009 PROJETO RADAMBRASIL Folha NA20 Boa Vista e parte das folhas NA21 Tumucumaque NB20 Roraima e NB21 Rio de Janeiro 1975 Levantamento de recursos naturais v 8 PROJETO RADAMBRASIL Folha SA19 Içá geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1977a Levantamento de recursos naturais v 14 PROJETO RADAMBRASIL Folha SB19 Juruá geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1977b Levantamento de recursos naturais v 15 PROJETO RADAMBRASIL Folha SC19 Rio Branco geologia geomorfologia pedologia vegetação uso potencial da terra Rio de Janeiro 1976 Levantamento de recursos naturais v 12 PROJETO RADAMBRASIL Folhas SF2324 Rio de JaneiroVitória geologia geomorfologia pedologia vegetação Rio de Janeiro 1983 Levantamento de recursos naturais v 32 RESENDE M SANTANA D P Uso das relações Ki e Kr na estimativa da mineralogia para classificação dos latossolos In REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 308 INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 3 1984 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1988 p 225232 EMBRAPASNLCS Documentos 12 REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 10 2012 Corumbá Guia de excursão de estudos de solos no Pantanal e Cerrados do Estado de Mato Grosso do Sul Corumbá Embrapa Pantanal Rio de Janeiro Embrapa Solos 2012 176 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 11 2015 Boa Vista Guia de excursão de estudos de solos do Estado de Roraima Boa Vista Embrapa Roraima Rio de Janeiro Embrapa Solos 2015 260 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 12 2017 Porto Velho Guia de campo pesquisas coligadas Porto Velho Sociedade Brasileira de Ciência do Solo Núcleo Regional Noroeste 2017 2 v REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICACÃO E CORRELACÃO DE SOLOS 9 2010 Guia de campo da XI Reunião Brasileira de Classificação e Correlação de Solos Brasília DF Embrapa 2013 204 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 9 2010 Rio Branco AC Solos sedimentares em sistemas amazônicos potencialidades e demandas de pesquisa guia de campo Rio Branco AC Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2010a 97 p REUNIÃO BRASILEIRA DE CLASSIFICAÇÃO E CORRELAÇÃO DE SOLOS 9 2010 Rio Branco AC Solos sedimentares em sistemas amazônicos potencialidades e demandas de pesquisa pesquisas coligadas Rio Branco AC Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2010b 154 p REUNIÃO DE CLASSIFICACÃO CORRELAÇÃO DE SOLOS E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA 2 1982 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1983 138 p EMBRAPASNLCS Documentos 5 REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 5 1998 Recife Guia de excursão de estudos de solos nos estados de Pernambuco Paraíba Rio Grande do Norte Ceará e Bahia Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1998 124 p REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 6 2000 Colombo Guia de excursão de estudos de solos nos estados do Rio Grande do Sul Santa Catarina e Paraná Colombo Embrapa Florestas 2000 222 p REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 4 1994 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1995 157 p Referências 309 REUNIÃO DE CLASSIFICAÇÃO CORRELAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE APTIDÃO AGRÍCOLA DE SOLOS 1 1978 Rio de Janeiro Anais Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 1979a 276 p REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFICACÃO DE SOLOS 7 2005 Viçosa MG Guia de excursão de estudos de solos no Estado de Minas Gerais Viçosa MG Ed da Universidade Federal de Viçosa Rio de Janeiro Embrapa Solos Belo Horizonte Ed da Universidade Federal de Minas Gerais 2005 153 p REUNIÃO NACIONAL DE CORRELAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS 8 2008 Florianópolis Guia de excursão de estudos de solos no Estado de Santa Catarina Florianópolis Epagri Rio de Janeiro Embrapa Solos 2008 181 p REUNIÃO TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE SOLOS 10 1979 Rio de Janeiro Súmula Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1979b 83 p EMBRAPASNLCS Série Miscelânea 1 RIBEIRO M R Características morfológicas dos horizontes coesos dos solos dos tabuleiros costeiros In WORKSHOP COESÃO EM SOLOS DOS TABULEIROS COSTEIROS 2001 Aracaju Anais Aracaju Embrapa Tabuleiros Costeiros 2001 p 161168 RIOS A J W Amostragem níveis de detalhamento e determinações analíticas empregados em levantamentos pedológicos no Brasil 2006 107 f Dissertação Mestrado Universidade Federal de Goiás Goiânia RODRIGUES T E SANTOS R D dos Levantamento exploratórioreconhecimento de alta intensidade e aptidão agrícola dos solos da área compreendida entre os km 81 e 152 da Rodovia SantarémCuiabá e o Rio CuruáUna Rio de Janeiro EMBRAPASNLCS 1980 119 p il EMBRAPASNLCS Boletim técnico 70 ROMERO E R JACOMINE P K T GOMES E C B Guia da excursão pedológica In CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO 32 2009 Fortaleza O solo e a produção de bioenergia perspectivas e desafios Fortaleza Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2009 35 p SANTOS JÚNIOR J B dos Solos com propriedades ândicas derivados de litologias da Formação Serra Geral em ambientes altomontanos do Sul do Brasil 2017 185 f Tese Doutorado Universidade do Estado de Santa Catarina Lages SANTOS H G dos COELHO M R ANJOS L H C dos JACOMINE P K T OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de CARVALHO A P de FASOLO P J Propostas de revisão e atualização do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2003 56 p Embrapa Solos Documentos 53 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 310 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de OLIVEIRA V A de COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F da Proposta de atualização da segunda edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2012 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2012 59 p Embrapa Solos Documentos 140 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos LUMBRERAS J F OLIVEIRA J B de OLIVEIRA V A de COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F da Proposta de atualização da segunda edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro Embrapa Solos 2009 66 p Embrapa Solos Documentos 114 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de ARAUJO FILHO J C de Proposta de atualização da terceira edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2016 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2016 66 p Embrapa Solos Documentos 185 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de ARAÚJO FILHO J C de Proposta de atualização da terceira edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos ano 2017 Rio de Janeiro Embrapa Solos 2017 159 p Embrapa Solos Documentos 197 Disponível em http ainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem1717121CNPSDOC1972017pdf Acesso em 31 jan 2018 SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F OLIVEIRA J B de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2013 353 p SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de LUMBRERAS J F COELHO M R ALMEIDA J A de CUNHA T J F OLIVEIRA J B de Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 4 ed Brasília Embrapa 2014 Ebook SANTOS H G dos JACOMINE P K T ANJOS L H C dos OLIVEIRA V A de OLIVEIRA J B de COELHO M R LUMBRERAS J F CUNHA T J F Ed Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 2 ed Rio de Janeiro Embrapa Solos 2006 306 p SANTOS R D dos LEMOS R C de SANTOS H G dos KER J C ANJOS L H C dos SHIMIZU S H Manual de descrição e coleta de solo no campo 7 ed rev e ampl Viçosa MG Sociedade Brasileira de Ciência do Solo 2015 170 p SILVA L da SEQUINATTO L ALMEIDA J A de BORTOLINI D Methods for quantifying shrinkage in Latossolos Ferralsols and Nitossolos Nitisols in southern Brazil Revista Brasileira de Ciência do Solo v 41 2017 Disponível em httpsdoiorg1015901806965 7rbcs20160364 Acesso em 15 dez 2017 Referências 311 SILVA M S L da Caracterização e gênese do adensamento subsuperficial em solos de tabuleiro do semiárido do Nordeste do Brasil 2000 126 f Tese Doutorado em Ciência do Solo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre SIMONSON R W Genesis and classification of redyellow podzolic soils Soil Science Society of America Proceedings v 14 p 316319 1950 SIMONSON R W RIECKEN F F SMITH G D Understanding Iowa soils an introduction to the formation distribution and classification of Iowa soils Dubuque W C Brown 1952 142 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos 1ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPA SNLCS 1980 73 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos 2ª aproximação Rio de Janeiro EMBRAPA SNLCS 1981 107 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos Brasília DF Embrapa Produção de Informação Rio de Janeiro Embrapa Solos 1999 412 p SISTEMA Brasileiro de Classificação de Solos Rio de Janeiro EMBRAPACNPS 1998 412 p EMBRAPACNPS Documentos 5 SMITH G D BRITO A P LUQUE O The lithoplinthic horizon a diagnostic horizon for soil taxonomy Soil Science Society of America Journal v 41 n 6 p 12121214 1977 SOMBROEK W G Reconnaissance soil survey of the area GuamáImperatriz Belém FAO 1961 151 p STANEK W SILC T Comparisons of four methods for determination of degree of peat humification decomposition with emphasis on the von Post method Canadian Journal of Soil Science v 57 n 2 p 109117 1977 SYS C The concept of ferrallitic and fersiallitic soils in Central Africa their classification and their correlation with the 7th approximation Pedologie v 17 n 3 p 284325 1967 TAVERNIER R SMITH G D The concept of Braunerde Brown Forest Soil in Europe and the United States In NORMAN A G Ed Advances in agronomy New York Academic Press 1957 v 9 p 217289 TAYLOR B N Guide for the use of the International System of Units SI Washington DC National Institute of Standards and Technology 1995 84 p NIST special publication 811 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 312 TEIXEIRA P C DONAGEMMA G K FONTANA A TEIXEIRA W G Ed Manual de métodos de análise de solo 3 ed rev e ampl Brasília DF Embrapa 2017 573 p il color Disponível em httpainfocnptiaembrapabrdigitalbitstreamitem1719071Manual deMetodosdeAnalisedeSolo2017pdf Acesso em 1 fev 2018 TESKE R Relações sololitologia numa sequência de solos desenvolvidos de rochas efusivas no Planalto Sul de Santa Catarina 2010 121 f Dissertação Mestrado em Ciência do Solo Universidade do Estado de Santa Catarina Lages THORP J SMITH G D Higher categories for soil classification Soil Science v 67 n 2 p 117126 Feb 1949 VALLADARES G S Caracterização de organossolos auxílio à sua classificação 2003 129 f Tese Doutorado em Ciências Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Seropédica VALLADARES G S BENITES V de M PEREIRA M G ANJOS L H C dos EBELING A G Proposta para classificação de organossolos em níveis inferiores com base nas frações húmicas Campinas Embrapa Monitoramento por Satélite 2003 35 p Embrapa Monitoramento por Satélite Boletim de pesquisa e desenvolvimento 2 WINTERS E SIMONSON R W The subsoil In NORMAN A G Ed Advances in agronomy New York Academic Press 1951 v 3 p 192 Anexos Anexo A Classes de profundidade dos solos As classes de profundidade são qualificadas pelos termos raso pouco profundo profundo e muito profundo Esses termos são empregados para de signar condições de solos nas quais um contato lítico ou lítico fragmentário ocorra conforme limites especificados na Tabela 1 Tabela 1 Classes de profundidade dos solos Classe Profundidade Raso 50 cm de profundidade Pouco profundo 50 cm e 100 cm de profundidade Profundo 100 cm e 200 cm de profundidade Muito profundo 200 cm de profundidade Os termos usados para qualificar as classes de profundidade dos solos são denominações aplicadas a descrições generalizadas de solos não sendo qualificati vas de características distintivas de taxa Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 314 Anexo B Classes de drenagem As classes de drenagem referemse à quantidade e rapidez com que a água recebida pelo solo infiltra eou escoa afetando as condições hídricas do solo dura ção de período em que permanece úmido molhado ou encharcado Segundo critérios derivados do Soil Survey Manual Estados Unidos 1951 1993 e implementados na Súmula Reunião Técnica 1979 e no Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo Santos et al 2015 as classes de drenagem distinguidas são qualificadas conforme as especificações a seguir Excessivamente drenado a água é removida do solo muito rapidamen te o material de solo tem elevada porosidade e permeabilidade sendo comum aos solos desta classe de drenagem a textura arenosa Fortemente drenado a água é removida rapidamente do perfil solos muito porosos e permeáveis como aqueles de textura média e arenosa pertencem a esta classe de drenagem Acentuadamente drenado a água é removida rapidamente do perfil os solos desta classe de drenagem são normalmente de textura média ou ar gilosa porém sempre muito porosos e bem permeáveis Bem drenado a água é removida do solo com facilidade porém não ra pidamente os solos desta classe de drenagem comumente apresentam textura média ou argilosa não ocorrendo normalmente mosqueados de vido a processos de oxidação e redução Entretanto quando presente o mosqueado ocorre em profundidade localizandose a mais de 150 cm a partir da superfície do solo e também a mais de 30 cm do topo do horizon te B ou do horizonte C se não existir B Moderadamente drenado a água é removida do solo um tanto len tamente de modo que o perfil permaneça molhado por uma pequena porém significativa parte do tempo Os solos desta classe de drenagem comumente apresentam uma camada de permeabilidade lenta no solum ou imediatamente abaixo dele O lençol freático achase imediatamente abaixo do solum ou afetando a parte inferior do horizonte B por adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação dessas condições Esses solos podem apresentar algum mosqueado devi do a processos de oxidação e redução na parte inferior do horizonte B ou Anexos 315 no seu topo associado à diferença textural acentuada entre os horizontes A e B a qual pode resultar na manifestação de caráter redóxico Imperfeitamente drenado a água é removida do solo lentamente de tal modo que este permaneça molhado por período significativo mas não durante a maior parte do ano Os solos desta classe de drenagem comu mente apresentam uma camada de permeabilidade lenta no solum lençol freático alto adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação destas condições Normalmente apresentam algum mosqueado devido a processos de oxidação e redução no perfil notando se indícios de gleização nos seus horizontes mais profundos Mal drenado a água é removida do perfil tão lentamente que este per manece molhado por uma grande parte do ano O lençol freático comu mente está à superfície ou próximo dela durante uma considerável parte do ano As condições de má drenagem são devidas a lençol freático ele vado camada lentamente permeável no perfil adição de água por meio de translocação lateral interna ou alguma combinação destas condições É frequente a ocorrência de mosqueado no perfil e características de gleização Muito mal drenado a água é removida do perfil tão lentamente que o lençol freático permanece à superfície ou próximo dela durante a maior parte do ano Solos desta classe de drenagem usualmente ocupam áreas planas ou depressões onde há frequentemente estagnação de água São comuns nesses solos características de gleização eou acúmulo pelo me nos superficial de matéria orgânica comumente com horizonte hístico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 316 Anexo C Classes de reação dos solos Referemse às distinções de estado de acidez ou alcalinidade do material dos solos Segundo critérios adotados pela Embrapa Solos as classes distinguidas são qualificadas conforme especificações na Tabela 1 Tabela 1 Especificações das classes de reação dos solos Classe pH soloágua 125 Extremamente ácido 43 Fortemente ácido 43 53 Moderadamente ácido 54 65 Praticamente neutro 66 73 Moderadamente alcalino 74 83 Fortemente alcalino 83 Anexos 317 Anexo D Métodos de análises de solos adotados pela Embrapa Solos Os métodos analíticos abaixo expostos seguem o Manual de Métodos de Análise de Solo Claessen 1997 Teixeira et al 2017 As determinações são feitas na terra fina seca ao ar TFSA proveniente do fracionamento subsequente à preparação da amostra No entanto os resultados obtidos para as amostras são multiplicados pelos respectivos fatores de umidade para expressar os valores a 105 C terra fina seca em estufa TFSE Excetuamse as determinações e expressão dos resultados de calhaus e cascalhos terra fina den sidade do solo cálculo da porosidade condutividade elétrica no extrato de satura ção mineralogia de calhaus cascalhos areia grossa areia fina e argila equivalente de CaCO3 quando cabível a determinação na amostra total terra fina cascalhos calhaus carbono orgânico quando determinado na amostra total pertinente a horizontes de constituição orgânica O H e ocasionalmente pH referente a ma terial em condições de umidade natural sem dessecação pertinente a solos com expressão de tiomorfismo Fração 2 mm cascalhos e calhaus e 2 mm terra fina secagem da amostra total destorroamento com rolo de madeira tamisação em peneira de furos circulares de 2 mm porcentagem por peso por determi nação gravimétrica Composição granulométrica da terra fina fração 2 mm dispersão com NaOH ou ocasionalmente hexametafosfato de sódio agitação de alta rotação sedimentação argila determinada por densimetria no sobre nadante areia grossa e areia fina separadas por tamisação e silte calcula do por diferença no caso de amostras relativamente ricas em carbonatos e sais solúveis ou em matéria orgânica empregamse prétratamentos específicos Argila dispersa em água procedimentos como os do método anterior suprimindo o agente dispersante Grau de floculação cálculo baseado na porcentagem de argila e por centagem de argila dispersa em água obtidas conforme as determinações anteriores Densidade do solo medição pelo método do cilindro volumétrico de 100 cm3 da proveta ou do torrão parafinado Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 318 Densidade de partículas método do balão volumétrico com emprego de álcool etílico Porosidade total cálculo baseado nas densidades do solo e de partículas Retenção de água no solo pelos métodos da mesa de tensão e da câ mara de Richards determinada em amostras coletadas em cilindros metálicos que são saturadas por capilaridade em temperatura ambiente pesadas e colocadas em mesa de tensão ou nas câmeras de Richards a diferentes potenciais pH em H2O e em KCl 1 mol L1 medição por meio de eletrodo combinado imerso em suspensão sololíquido água KCl na proporção 125 Cátions trocáveis Al3 Ca2 e Mg2 extraídos com KCl 1 mol L1 O Al3 tro cável é determinado volumetricamente com solução diluída de NaOH Ca2 e Mg2 são determinados por complexometria ou por espectrometria de absorção atômica K e Na extraídos com solução de Mehlich1 e pos terior determinação por espectrofotometria de chama Quando necessá rio nessas medições de bases extraíveis cumpre deduzir os quantitativos contidos nos sais solúveis para obtenção dos valores de bases trocáveis Soma por bases valor S cálculo do somatório dos cátions trocáveis Ca2 Mg2 K e Na obtidos das determinações anteriores Acidez potencial extraída com acetato de cálcio tamponado a pH 70 e determinação volumétrica com solução de NaOH em presença de fenolf taleína como indicador Capacidade de troca de cátions efetiva cálculo do somatório dos cá tions trocáveis Ca2 Mg2 K Na Al3 das determinações anteriores Capacidade de troca de cátions total valor T determinada pela soma entre o valor S e a acidez potencial H Al3 das determinações anteriores Porcentagem de saturação por bases valor V cálculo da propor ção da CTC total valor T que é preenchida pelos cátions trocáveis Ca2 Mg2 K Na Porcentagem de saturação por alumínio m cálculo da propor ção de alumínio trocável em relação aos teores de cátions trocáveis Anexos 319 Ca2 Mg2 K Na Al3 na CTC do solo obtidos segundo determina ções anteriores segundo a expressão Al3Al3 S x 100 Porcentagem de saturação por sódio cálculo da proporção de sódio trocável em relação à capacidade de troca de cátions total segundo de terminações anteriores Fósforo disponível extraído com solução extratora Mehlich1 HCl 005 mol L1 H2SO4 00125 mol L1 e determinado por espectrofotometria Carbono orgânico oxidação via úmida com K2Cr2O7 00667 mol L1 e titu lação pelo FeNH42SO426H2O 005 mol L1 utilizando difenilamina como indicador Nitrogênio total método Kjeldahl o nitrogênio da matéria orgânica é mineralizado até amônio NH4 pela oxidação com ácido sulfúrico em alta temperatura na presença de catalizadores Ataque sulfúrico tratamento por fervura da terra fina com solução de H2SO4 diluído 11 para 1 no filtrado proceder à extração do ferro1 e do alumínio1 determinados por complexometria ou por espectrometria de absorção atômica e expressos na forma Fe2O3 e Al2O3 também no filtra do proceder à extração do titânio1 determinado colorimetricamente ou por absorção atômica do manganês1 determinado por absorção atô mica ou por ICPOES e do fósforo1 determinado colorimetricamente cujos resultados são expressos na forma de TiO2 MnO e P2O5 e 2 no re síduo do ataque sulfúrico proceder à extração da sílica1 com NaOH 30 determinada colorimetricamente e expressa na forma de SiO2 Relações moleculares SiO2Al2O3 índice Ki SiO2Al2O3 Fe2O3 índice Kr e Al2O3Fe2O3 2 cálculo baseado nas determinações acima Ferro extraível com ditionito livre extraído com citratoditionito bicarbonato DCB e determinado por espectofotômetro de absorção atômica ou ICPOES Valor expresso na forma de Fe2O3 ou Fe esta última forma comumente representada pelo símbolo Fed 1 Expressão quantitativa global de constituintes Si Al Fe Ti Mn P dos minerais secundários componentes da terra fina acrescidos da eventual presença de magnetita e ilmenita Convencionalmente são expressos na forma de SiO2 Al2O3 Fe2O3 TiO2 MnO e P2O5 2 Índices da proporção global de constituintes Si Al Fe dos minerais secundários componentes da terra fina acresci dos da eventual presença de magnetita e ilmenita Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 320 Porcentagem de água na pasta de saturação cálculo da taxa percentual de água de saturação contida em preparado pastoso produzido a partir de amostra de terra fina Condutividade elétrica no extrato de saturação preparação de pas ta saturada obtenção do extrato por filtração e determinação por condutimetria Sais solúveis no extrato de saturação Ca2 e Mg2 solúveis são determi nados por espectroscopia de absorção atômica ou ICPOES K e Na pelo fotômetro de chama ambos nos extratos de saturação diluídos CO3 2 e HCO3 determinados por acidimetria com H2SO4 Cl determinado por vo lumetria com AgNO3 em presença K2CrO4 e SO4 2 determinado por gravi metria após precipitação do sulfato com BaCl2 Equivalente de carbonato de cálcio determinado na terra fina por ata que por HCl 05 mol L1 a quente e acidez titulada por NaOH 025 mol L1 usando fenolftaleína 1 como indicador Enxofre ataque da amostra com HCl 11 a quente precipitação com BaCl2 a 10 calcinação do BaSO4 e determinação gravimétrica do precipitado Análise mineralógica de grãos frações areia e mais grosseiras iden tificação e caracterização dos constituintes minerais litofragmentos nódulos e concreções com emprego de lupa binocular e microscópio petrográfico Ocasionalmente e de forma complementar são utilizados microtestes químicos para a identificação de óxidos de manganês e car bonatos ou testes físicos para investigar a presença ou não de minerais magnéticos Ocasionalmente também pode ser usada a difração de raios X para confirmar a identificação de minerais Análise mineralógica das frações argila e silte determinações por difra tometria de raios X e por técnicas termoanalíticas Testes para caracterização de Organossolos3 segundo Lynn et al 1974 Preparação da amostra colocar uma amostra representativa do material de solo orgânico em recipiente plástico Se a amostra estiver seca ou re 3 Informações adicionais a respeito de métodos para solos com altos teores de matéria orgânica são apresentadas em Fontana et al 2017 Anexos 321 lativamente seca adicionar água no recipiente e esperar um dia ou mais Transferir a amostra para papel absorvente a fim de retirar o excesso de umidade Enrolar o papel e a amostra e pressionar lentamente a fim de assegurar um contato firme com o papel Desenrolar o papel e cortar o re síduo na forma de um charuto em seções de aproximadamente 1 cm Para determinar o conteúdo de fibra a solubilidade em pirofosfato ou o pH devemse empacotar os pedaços da amostra preparada em uma serin ga plástica de 5 cm3 cortada ao meio longitudinalmente de modo que a meia seringa tenha um volume de 25 cm3 No empacotamento da meia seringa comprimir a amostra o suficiente para saturar o material e forçar a saída apenas do ar aprisionado Não deixar sair água Essa é a condição de umidade para a qual o resíduo deve retornar posteriormente quando o volume do solo for determinado pela leitura na escala da seringa Determinação das fibras transferir a amostra de 25 cm3 para uma pe neira de 100 mesh e lavála sob um jato de água até que o efluente apa reça claro Remover o excesso de umidade através da peneira enxugan doa com papel absorvente Reempacotar o resíduo na meia seringa e enxugála com papel absorvente até que o conteúdo de umidade alcance o estado descrito acima Ler o volume do resíduo na escala da meia serin ga e registrálo como por volume de fibra não esfregada Transferir o resíduo para uma peneira de 100 mesh e esfregálo entre o polegar e o indicador sob um jato de água de torneira até que o efluente fique claro Enxugar e reempacotar o resíduo numa meia seringa da mesma forma que foi feito com a fibra não esfregada Ler o volume na escala e registrar como por volume de fibra esfregada Determinação da solubilidade em pirofosfato de sódio misturar a amostra contida na meia seringa 25 cm3 com 1 g de cristais de pirofosfa to e 4 mL de água num recipiente de 30 mL e esperar uma noite Misturar novamente e inserir um pedaço de papel cromatográfico 05 cm x 3 cm para absorver a solução saturada Aguardar o umedecimento do papel Eliminar a parte final do papel esfregar levemente a parte superior da tira numa outra tira de papel cromatográfico a fim de retirar o excesso de umi dade Comparar a tira colorida com os padrões de cor da carta de Munsell página de matiz 10YR Calculase o índice de pirofosfato IP subtraindo se o número obtido do croma pelo do valor IP valor croma Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 322 Determinação do pH misturar a amostra da meia seringa 25 cm3 com 4 mL de CaCl2 0015 mol L1 na proporção 201 e deixar em descanso por pelo menos uma hora para atingir equilíbrio Determinar o pH usando o método do eletrodo combinado ou com papel de pH Densidade do solo Ds Ds peso seco a 105 C 24hvolume conhecido de amostra Densidade da matéria orgânica Dmo calculada segundo a relação Dmo Ds Ds x massa MM100 onde MM é material mineral com base na premissa de que o material orgânico MO tem uma estrutu ra aberta cujos interstícios são ocupados pela matéria mineral Lynn et al 1974 Resíduo mínimo RM admitese que com a perda mineralização in tegral do material orgânico o resíduo mínimo representa a constituição mineral do material original Lynn et al 1974 O resíduo representa uma estimativa da proporção entre a espessura residual e a original sendo portanto expresso em cmcm RM Dsi Dmo Dsr onde Dsi Densidade do solo inicial ou no estado original Dsr Densidade do solo residual varia em geral de 12 g cm3 a 17 g cm3 O fator 15 representa um valor médio para a densidade do solo residual após subsidência como proposto por Lynn et al 1974 Conteúdo de água Umidade gravimétrica Ug a umidade gravimétrica Ug expressa em porcentagem da massa de solo seca a 105 C 24h re presenta o teor de água no momento da coleta das amostras Ug peso úmido peso seco a 105 C peso seco a 105 C x 100 Conteúdo mineral material mineral MM determinado pelo méto do de combustão em mufla MM 100 x peso de amostra seca a 400 C por 24h peso de amostra seca a 105 C por 24h Pode ser feito a 600 C 6h Anexos 323 Determinação da matéria orgânica MO4 efetuada em amostras pre viamente secas em estufa 105 C por 24h após combustão em mufla 600 C por 6h o conteúdo de MO é determinado por diferença de massa em relação à amostra seca em estufa Escala de decomposição de von Post Stanek Silc 1977 esse teste de campo consiste em pressionar na mão uma amostra de solo molhada com alto teor de matéria orgânica e observar a cor do líquido extraído que tinge a pele e sai entre os dedos da mão quando fechada a natureza das fibras vegetais e a proporção do resíduo da amostra original que fica reti da na mão As dez classes da amostra são 1 Não decomposta estrutura vegetal original quase inalterada a amostra espremida na mão libera somente água clara não apresenta cor pelo pirofosfato 2 Ligeiramente decomposta estrutura vegetal original facilmente identificável a amostra espremida na mão libera água de cor clara brunoamarelada 3 Muito fracamente decomposta estrutura vegetal original identificá vel a amostra espremida na mão libera água de cor turva e nenhum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo que fica na palma da mão não é lamacento 4 Fracamente decomposta estrutura vegetal original dificilmente identificável a amostra espremida na mão libera água turva e nenhum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo restante é muito pouco lamacento 5 Moderadamente decomposta estrutura vegetal original pouco vi sível reconhecível mas não identificável a amostra espremida libera água turva de cor brunada e algum material de solo orgânico passa entre os dedos o resíduo restante é pouco lamacento 6 Bem decomposta estrutura vegetal original é não reconhecível po rém fica mais evidente no resíduo deixado na mão do que no material de solo orgânico não espremido cerca de 13 do material de solo or gânico passa entre os dedos e o resíduo restante é muito lamacento 4 O método de determinação do C total em analisador elementar CHN vem sendo usado para determinar a MO em Organossolos Porém ainda não existem resultados conclusivos Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 324 7 Fortemente decomposta estrutura vegetal original quase indistinta cerca da metade do material de solo orgânico passa entre os dedos 8 Muito fortemente decomposta ou extremamente decomposta estrutura vegetal original indistinta cerca de 23 do material de solo orgânico passa entre os dedos e o resíduo quase completamente re sistente à decomposição consiste em filamentos de raízes e material lenhoso 9 Quase completamente decomposta estrutura vegetal original quase irreconhecível quase todo o material de solo orgânico passa entre os dedos como uma massa lamacenta homogeneizada esponjosa 10 Completamente decomposta estrutura vegetal original irreconhecí vel todo o material de solo orgânico passa entre os dedos As classes de 1 a 4 são classificadas como material de solo orgânico fíbri co as classes 5 e 6 são classificadas como material de solo orgânico hêmico e as classes de 7 a 10 são classificadas como material de solo orgânico sáprico Anexos 325 Anexo E Simbologia para as classes de 1º 2º e 3º níveis categóricos A seguir são apresentados os símbolos das classes de solos existentes no SiBCS a fim de padronizar as legendas utilizadas nos mapas de solos em todo o País O ComitêExecutivo de Classificação de Solos definiu os símbolos e propõe sua utilização até o 3º nível Para indicar o 1º e 2º níveis categóricos adotamse letras maiúsculas e para indicar o 3º nível letras minúsculas Assim a primeira le tra maiúscula representa o 1º nível a segunda ou segunda e terceira ou segunda terceira e quarta maiúsculas o 2º nível e as próximas minúsculas o 3º nível categórico Tabela 1 Devese entender que cada nível é independente e desta for ma cada letra em cada nível tem seu próprio significado Esperase desta maneira uniformizar a notação de classes de solos para todos os usuários do sistema Para composição de legendas de mapas ou tabelas sugerese utilizar números arábicos sequencialmente após o símbolo alfabético para identificar e separar as unidades de mapeamento de solos ARGISSOLOS P 2º nível categórico 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS PBAC 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS PAC 3 ARGISSOLOS AMARELOS PA 4 ARGISSOLOS VERMELHOS PV 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS PVA 3º nível categórico 1 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS 11 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Ta Alumínicos PBACva 12 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Alumínicos PBACa 13 ARGISSOLOS BRUNOACINZENTADOS Distróficos PBACd Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 326 2 ARGISSOLOS ACINZENTADOS 21 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distrocoesos PACdx 22 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Distróficos PACd 23 ARGISSOLOS ACINZENTADOS Eutróficos PACe 3 ARGISSOLOS AMARELOS 31 ARGISSOLOS AMARELOS Ta Alumínicos PAva 32 ARGISSOLOS AMARELOS Alumínicos PAa 33 ARGISSOLOS AMARELOS Distrocoesos PAdx 34 ARGISSOLOS AMARELOS Distróficos PAd 35 ARGISSOLOS AMARELOS Eutrocoesos PAex 36 ARGISSOLOS AMARELOS Eutróficos PAe 4 ARGISSOLOS VERMELHOS 41 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos PVva 42 ARGISSOLOS VERMELHOS Alumínicos PVa 43 ARGISSOLOS VERMELHOS Ta Distróficos PVvd 44 ARGISSOLOS VERMELHOS Distróficos PVd 45 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutroférricos PVef 46 ARGISSOLOS VERMELHOS Eutróficos PVe 5 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS 51 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Alumínicos PVAva 52 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos PVAa 53 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Ta Distróficos PVAvd 54 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos PVAd 55 ARGISSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos PVAe CAMBISSOLOS C 2º nível categórico 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS CI 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS CH 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS CY 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS CX Anexos 327 3º nível categórico 1 CAMBISSOLOS HÍSTICOS 11 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Alumínicos CIa 12 CAMBISSOLOS HÍSTICOS Distróficos CId 2 CAMBISSOLOS HÚMICOS 21 CAMBISSOLOS HÚMICOS Aluminoférricos CHaf 22 CAMBISSOLOS HÚMICOS Alumínicos CHa 23 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distroférricos CHdf 24 CAMBISSOLOS HÚMICOS Distróficos CHd 3 CAMBISSOLOS FLÚVICOS 31 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos CYk 32 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sódicos CYn 33 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Sálicos CYz 34 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Alumínicos CYa 35 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Distróficos CYvd 36 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos CYve 37 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos CYbd 38 CAMBISSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos CYbe 4 CAMBISSOLOS HÁPLICOS 41 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos CXk 42 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Sódicos CXn 43 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Perférricos CXj 44 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos CXva 45 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos CXvd 46 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutroférricos CXvef 47 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos CXve 48 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos CXba 49 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distroférricos CXbdf 410 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos CXbd 411 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutroférricos CXbef 412 CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos CXbe Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 328 CHERNOSSOLOS M 2º nível categórico 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS MD 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS ME 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS MT 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS MX 3º nível categórico 1 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS 11 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Petrocálcicos MDlk 12 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Líticos MDl 13 CHERNOSSOLOS RÊNDZICOS Órticos MDo 2 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS 21 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos MEk 22 CHERNOSSOLOS EBÂNICOS Órticos MEo 3 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS 31 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Férricos MTf 32 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Carbonáticos MTk 33 CHERNOSSOLOS ARGILÚVICOS Órticos MTo 4 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS 41 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Férricos MXf 42 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos MXk 43 CHERNOSSOLOS HÁPLICOS Órticos MXo ESPODOSSOLOS E 2º nível categórico 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS EK 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS ES 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS ESK Anexos 329 3º nível categórico 1 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS 11 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidrohiperespessos EKgu 12 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hidromórficos EKg 13 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Hiperespessos EKu 14 ESPODOSSOLOS HUMILÚVICOS Órticos EKo 2 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS 21 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidrohiperespessos ESgu 22 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hidromórficos ESg 23 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Hiperespessos ESu 24 ESPODOSSOLOS FERRILÚVICOS Órticos ESo 3 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS 31 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidrohiperespessos ESKgu 32 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hidromórficos ESKg 33 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Hiperespessos ESKu 34 ESPODOSSOLOS FERRIHUMILÚVICOS Órticos ESKo GLEISSOLOS G 2º nível categórico 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS GJ 2 GLEISSOLOS SÁLICOS GZ 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS GM 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS GX 3º nível categórico 1 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS 11 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Hísticos GJi 12 GLEISSOLOS TIOMÓRFICOS Órticos GJo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 330 2 GLEISSOLOS SÁLICOS 21 GLEISSOLOS SÁLICOS Sódicos GZn 22 GLEISSOLOS SÁLICOS Órticos GZo 3 GLEISSOLOS MELÂNICOS 31 GLEISSOLOS MELÂNICOS Carbonáticos GMk 32 GLEISSOLOS MELÂNICOS Sódicos GMn 33 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Alumínicos GMva 34 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Distróficos GMvd 35 GLEISSOLOS MELÂNICOS Ta Eutróficos GMve 36 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Alumínicos GMba 37 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos GMbd 38 GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Eutróficos GMbe 4 GLEISSOLOS HÁPLICOS 41 GLEISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos GXk 42 GLEISSOLOS HÁPLICOS Sódicos GXn 43 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos GXva 44 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Distróficos GXvd 45 GLEISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos GXve 46 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Alumínicos GXba 47 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos GXbd 48 GLEISSOLOS HÁPLICOS Tb Eutróficos GXbe LATOSSOLOS L 2º nível categórico 1 LATOSSOLOS BRUNOS LB 2 LATOSSOLOS AMARELOS LA 3 LATOSSOLOS VERMELHOS LV 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS LVA Anexos 331 3º nível categórico 1 LATOSSOLOS BRUNOS 11 LATOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos LBaf 12 LATOSSOLOS BRUNOS Alumínicos LBa 13 LATOSSOLOS BRUNOS Distroférricos LBdf 14 LATOSSOLOS BRUNOS Distróficos LBd 2 LATOSSOLOS AMARELOS 21 LATOSSOLOS AMARELOS Acriférricos LAwf 22 LATOSSOLOS AMARELOS Ácricos LAw 23 LATOSSOLOS AMARELOS Alumínicos LAa 24 LATOSSOLOS AMARELOS Distroférricos LAdf 25 LATOSSOLOS AMARELOS Distrocoesos LAdx 26 LATOSSOLOS AMARELOS Distróficos LAd 27 LATOSSOLOS AMARELOS Eutróficos LAe 3 LATOSSOLOS VERMELHOS 31 LATOSSOLOS VERMELHOS Perférricos LVj 32 LATOSSOLOS VERMELHOS Acriférricos LVwf 33 LATOSSOLOS VERMELHOS Ácricos LVw 34 LATOSSOLOS VERMELHOS Aluminoférricos LVaf 35 LATOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos LVdf 36 LATOSSOLOS VERMELHOS Distróficos LVd 37 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos LVef 38 LATOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos LVe 4 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS 41 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Acriférricos LVAwf 42 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Ácricos LVAw 43 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Alumínicos LVAa 44 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distroférricos LVAdf 45 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Distróficos LVAd 46 LATOSSOLOS VERMELHOAMARELOS Eutróficos LVAe Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 332 LUVISSOLOS T 2º nível categórico 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS TC 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS TX 3º nível categórico 1 LUVISSOLOS CRÔMICOS 11 LUVISSOLOS CRÔMICOS Carbonáticos TCk 12 LUVISSOLOS CRÔMICOS Pálicos TCp 13 LUVISSOLOS CRÔMICOS Órticos TCo 2 LUVISSOLOS HÁPLICOS 21 LUVISSOLOS HÁPLICOS Pálicos TXp 22 LUVISSOLOS HÁPLICOS Órticos TXo NEOSSOLOS R 2º nível categórico 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS RL 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS RY 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS RR 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS RQ 3º nível categórico 1 NEOSSOLOS LITÓLICOS 11 NEOSSOLOS LITÓLICOS Hísticos RLi 12 NEOSSOLOS LITÓLICOS Húmicos RLh 13 NEOSSOLOS LITÓLICOS Carbonáticos RLk 14 NEOSSOLOS LITÓLICOS Chernossólicos RLm 15 NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos RLd 16 NEOSSOLOS LITÓLICOS Eutróficos RLe Anexos 333 2 NEOSSOLOS FLÚVICOS 21 NEOSSOLOS FLÚVICOS Carbonáticos RYk 22 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sódicos RYn 23 NEOSSOLOS FLÚVICOS Sálicos RYz 24 NEOSSOLOS FLÚVICOS Psamíticos RYq 25 NEOSSOLOS FLÚVICOS Ta Eutróficos RYve 26 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Distróficos RYbd 27 NEOSSOLOS FLÚVICOS Tb Eutróficos RYbe 3 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS 31 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Psamíticos RRq 32 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Húmicos RRh 33 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Distróficos RRd 34 NEOSSOLOS REGOLÍTICOS Eutróficos RRe 4 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS 41 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Hidromórficos RQg 42 NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS Órticos RQo NITOSSOLOS N 2º nível categórico 1 NITOSSOLOS BRUNOS NB 2 NITOSSOLOS VERMELHOS NV 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS NX 3º nível categórico 1 NITOSSOLOS BRUNOS 11 NITOSSOLOS BRUNOS Aluminoférricos NBaf 12 NITOSSOLOS BRUNOS Alumínicos NBa 13 NITOSSOLOS BRUNOS Distroférricos NBdf 14 NITOSSOLOS BRUNOS Distróficos NBd Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 334 2 NITOSSOLOS VERMELHOS 21 NITOSSOLOS VERMELHOS Ta Alumínicos NVva 22 NITOSSOLOS VERMELHOS Alumínicos NVa 23 NITOSSOLOS VERMELHOS Distroférricos NVdf 24 NITOSSOLOS VERMELHOS Distróficos NVd 25 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutroférricos NVef 26 NITOSSOLOS VERMELHOS Eutróficos NVe 3 NITOSSOLOS HÁPLICOS 31 NITOSSOLOS HÁPLICOS Ta Alumínicos NXva 32 NITOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos NXa 33 NITOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos NXd 34 NITOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos NXe ORGANOSSOLOS O 2º nível categórico 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS OJ 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS OO 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS OX 3º nível categórico 1 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS 11 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Fíbricos OJfi 12 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Hêmicos OJy 13 ORGANOSSOLOS TIOMÓRFICOS Sápricos OJs 2 ORGANOSSOLOS FÓLICOS 21 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Fíbricos OOfi 22 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Hêmicos OOy 23 ORGANOSSOLOS FÓLICOS Sápricos OOs 3 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS 31 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Fíbricos OXfi Anexos 335 32 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Hêmicos OXy 33 ORGANOSSOLOS HÁPLICOS Sápricos OXs PLANOSSOLOS S 2º nível categórico 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS SN 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS SX 3º nível categórico 1 PLANOSSOLOS NÁTRICOS 11 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Carbonáticos SNk 12 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Sálicos SNz 13 PLANOSSOLOS NÁTRICOS Órticos SNo 2 PLANOSSOLOS HÁPLICOS 21 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos SXk 22 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Sálicos SXz 23 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos SXa 24 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos SXd 25 PLANOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos SXe PLINTOSSOLOS F 2º nível categórico 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS FF 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS FT 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS FX 3º nível categórico 1 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS 11 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Litoplínticos FFlf 12 PLINTOSSOLOS PÉTRICOS Concrecionários FFc Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 336 2 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS 21 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Alumínicos FTa 22 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Distróficos FTd 23 PLINTOSSOLOS ARGILÚVICOS Eutróficos FTe 3 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS 31 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Ácricos FXw 32 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Alumínicos FXa 33 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Distróficos FXd 34 PLINTOSSOLOS HÁPLICOS Eutróficos FXe VERTISSOLOS V 2º nível categórico 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS VG 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS VE 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS VX 3º nível categórico 1 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS 11 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Carbonáticos VGk 12 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sódicos VGn 13 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Sálicos VGz 14 VERTISSOLOS HIDROMÓRFICOS Órticos VGo 2 VERTISSOLOS EBÂNICOS 21 VERTISSOLOS EBÂNICOS Carbonáticos VEk 22 VERTISSOLOS EBÂNICOS Sódicos VEn 23 VERTISSOLOS EBÂNICOS Órticos VEo 3 VERTISSOLOS HÁPLICOS 31 VERTISSOLOS HÁPLICOS Carbonáticos VXk 32 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sódicos VXn 33 VERTISSOLOS HÁPLICOS Sálicos VXz 34 VERTISSOLOS HÁPLICOS Órticos VXo Anexos 337 Tabela 1 Símbolos para as classes de solos no 1º 2º e 3º níveis categóricos 1º Nível 2º Nível 3º Nível C CAMBISSOLO A AMARELO a Alumínico E ESPODOSSOLO AC ACINZENTADO af Aluminoférrico F PLINTOSSOLO B BRUNO b Argila atividade baixa G GLEISSOLO BAC BRUNOACINZENTADO c Concrecionário L LATOSSOLO C CRÔMICO d Distrófico M CHERNOSSOLO D RÊNDZICO df Distroférrico N NITOSSOLO E EBÂNICO dx Distrocoeso O ORGANOSSOLO F PÉTRICO e Eutrófico P ARGISSOLO G HIDROMÓRFICO ef Eutroférrico R NEOSSOLO H HÚMICO ex Eutrocoeso S PLANOSSOLO I HÍSTICO f Férrico T LUVISSOLO J TIOMÓRFICO fi Fíbrico V VERTISSOLO K HUMILÚVICO g Hidromórfico L LITÓLICO h Húmico M MELÂNICO i Hístico N NÁTRICO j Perférrico O FÓLICO k Carbonático Q QUARTZARÊNICO l Lítico R REGOLÍTICO lf Litoplíntico S FERRILÚVICO lk Petrocálcico SK FERRIHUMILÚVICO m Chernossólico T ARGILÚVICO n Sódico V VERMELHO o Órtico VA VERMELHOAMARELO p Pálico X HÁPLICO q Psamítico Y FLÚVICO r Saprolítico Z SÁLICO s Sáprico t Argilúvico u Hiperespesso v Argila atividade alta w Ácrico wf Acriférrico x Coeso y Hêmico z Sálico Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 338 Anexo F Tipos de terreno Os tipos de terreno não são classes de solos Nos levantamentos devem ser individualizados como componentes de unidades de mapeamento ou como unida des de mapeamento especiais Compreendem áreas de empréstimos e de despejo de entulhos aterros lixões áreas de mineração cascalheiras dunas móveis praias escarpas rochosas e afloramentos de rochas assinalados em mapas de solos e re presentados por convenções cartográficas apropriadas A seguir são descritos al guns exemplos de tipos de terreno Afloramentos de rocha Compreendem exposições de diferentes tipos de rochas brandas ou duras nuas ou com reduzidas proporções de mate riais detríticos não classificáveis como solo Dunas Compreendem formações ou acumulações formadas pela ação mecânica dos ventos geralmente arenosas e constituem ondulações de tamanho diverso no terreno Podem ser móveis ou fixas quando estabili zadas Não são consideradas como solo quando não possuem desenvolvi mento de horizonte pedogenético nem mesmo de horizonte A Cascalheiras Referese à condição em que mais de 90 do volume total da massa do solo é constituído por material mineral com diâmetro maior que 2 cm ocorrendo desde a superfície Exemplos de símbolos para os tipos de terreno AR Afloramentos de rocha AE Áreas de empréstimo At Aterros Ca Cascalheiras Dn Dunas Lx Lixões Mi Minerações Pr Praias Sa Salinas Sb Sambaquis Anexos 339 Anexo G Ordenação de legenda de identificação de solos A proposta de organização de legenda de mapa de solos é apresentada na Tabela 1 Tabela 1 Critérios para ordenação de legenda de solos 1o Critério 2o Critério 3o Critério Relacionar as unidades de mapeamento UM conforme ordem constante no Anexo E p 325 até o 3o nível categórico considerandose o 1º componente Observações a Deverão figurar em 1º lugar as UM com menor número de componentes b O 1o critério vale para os demais componentes a Ordenar alfabeticamente as classes do 4º nível categórico Exemplos abrúptico latossólico léptico planossólico tiônico típico etc b Ordenar das classes mais sim ples com apenas um qualificati vo de quarto nível para as que apresentam mais qualificativos 4o Critério 5o Critério a Atividade da fração argila Ta antes de Tb b Grupamento textural muito argilosa argilosa siltosa média e por último arenosa c Tipo de horizonte superficial hístico A húmico A chernozêmico A proeminente A antrópico A moderado e por último A fraco d Fases de 1 Erosão solos com fase erodida após aqueles que não apresentam esta fase 2 Pedregosidade solos com fase pedregosa após aqueles que não apresentam esta fase 3 Rochosidade solos com fase rochosa após aqueles que não apresentam esta fase 4 Vegetação conforme ordem constante no Capítulo 19 p 291 5 Relevo conforme ordem constante no Capítulo 19 p 294 6 Substrato solos com fase substrato após aqueles que não apresentam esta fase a Quando houver grupos indiferenciados eou complexos de solos ambos serão ordenados após as UM simples eou associações porém respeitandose os critérios anteriores b Relacionar os tipos de terreno conforme ordem constante no Anexo F p 338 e ao final da legenda após as UM simples eou associações e ou grupos indiferenciados e ou complexos de solos A grafia das classes de solos deve ser tal como estabelecida no Capítulo 3 p 80 a 82 Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 340 Anexo H Padronização das cores das classes de 1 e 2 níveis categóricos para uso em mapas de solos Latossolos Luvissolos Neossolos Latossolos Brunos LB Latossolos Amarelos LA Neossolos Quartzarênicos RQ Luvissolos Crômicos TC Neossolos Regolíticos RR Luvissolos Háplicos TX Latossolos VermelhoAmarelos LVA Latossolos Vermelhos LV Neossolos Litólicos RL Neossolos Flúvicos RY Espodossolos Espodossolos Humilúvicos EK Espodossolos Ferrilúvicos ES Gleissolos Gleissolos Sálicos GZ Gleissolos Melânicos GM Gleissolos Tiomórficos GJ Gleissolos Háplicos GX Espodossolos FerriHumilúvicos ESK Convenção de cores para mapas de solos 2º nível categórico Sistemas RGB CMYK e HSV Chernossolos Chernossolos Rêndzicos MD Chernossolos Ebânicos ME Chernossolos Argilúvicos MT Chernossolos Háplicos MX R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 142 170 156 156 104 134 74 95 86 134 78 95 38 34 30 34 57 48 59 67 18 3 17 14 64 40 62 54 19 0 357 0 39 21 53 39 56 67 61 61 Argissolos Acinzentados PAC Argissolos Vermelhos PV Argissolos Amarelos PA Argissolos VermelhoAmarelos PVA Argissolos BrunoAcinzentados PBAC R R R R R G G G G G B B B B B C C C C C M M M M M Y Y Y Y Y K K K K K H H H H H S S S S S V V V V V 255 253 241 240 255 200 241 204 127 167 250 240 200 127 127 3 1 5 1 0 24 5 20 63 35 0 0 0 0 0 0 6 22 40 50 305 10 7 0 18 22 5 18 47 50 100 99 95 94 100 Argissolos R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 108 94 120 182 163 180 252 216 205 230 250 238 58 57 40 27 25 13 0 5 0 0 0 0 6 0 11 2 206 202 179 204 47 59 52 24 80 90 99 93 R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 168 254 244 247 112 204 185 209 0 92 128 166 29 1 3 2 55 20 30 19 13 0 0 0 100 74 54 36 40 41 29 32 100 64 48 33 66 99 96 97 R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 150 238 207 255 149 235 206 254 149 220 206 115 44 6 18 4 36 5 14 0 2 0 0 0 37 13 14 66 0 50 0 60 1 8 1 55 59 93 81 100 R R R G G G B B B C C C M M M Y Y Y K K K H H H S S S V V V 193 206 182 190 190 190 197 198 197 24 18 29 21 24 19 0 0 0 16 14 17 266 330 208 4 8 8 77 81 77 Cambissolos Húmicos CH Cambissolos Flúvicos CY Cambissolos Histicos CI Cambissolos R R R R G G G G B B B B C C C C M M M M Y Y Y Y K K K K H H H H S S S S V V V V 170 207 235 215 134 182 219 197 105 128 191 165 32 20 7 16 45 25 11 19 6 0 0 0 61 57 25 37 27 41 38 38 38 38 19 23 67 81 92 84 Cambissolos Háplicos CX R R G G B B C C M M Y Y K K H H S S V V 212 212 150 179 22 0 17 19 42 25 1 0 100 100 40 51 90 100 83 83 Anexos 341 R G B C M Y K H S V 101 78 156 72 81 0 2 258 50 61 Continuação R R R G G G B B B C C C M M M Y Y Y K K K H H H S S S V V V 104 168 115 53 56 76 10 0 0 38 23 41 75 88 62 47 18 36 100 100 100 27 20 40 90 100 100 41 66 45 R R R R R R R R R R R G G G G G G G G G G G B B B B B B B B B B B C C C C C C C C C C C M M M M M M M M M M M Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y K K K K K K K K K K K H H H H H H H H H H H S S S S S S S S S S S V V V V V V V V V V V 66 137 236 158 101 181 236 134 167 214 192 48 202 172 170 78 214 135 143 179 186 192 150 199 203 133 156 174 203 114 213 201 145 91 46 4 41 72 30 8 49 34 15 27 97 3 39 24 81 2 56 33 24 27 17 0 0 0 1 0 0 0 7 0 0 0 0 24 1 54 2 39 0 59 3 10 49 251 177 331 79 258 109 320 79 224 328 60 68 32 27 22 50 19 43 20 22 13 24 59 79 93 67 61 84 93 56 84 84 75 Nitossolos Organossolos Planossolos Plintossolos Vertissolos Plintossolos Háplicos FX Planossolos Nátricos SN Planossolos Háplicos SX Plintossolos Argilúvicos FT Plintossolos Pétricos FF Vertissolos Hidromórficos VG Vertissolos Ebânicos VE Vertissolos Háplicos VX Organossolos Háplicos OX Organossolos Fólicos OO Organossolos Tiomórficos OJ Nitossolos Brunos NB Nitossolos Vermelhos NV Nitossolos Háplicos NX Convenção de cores para mapas de solos 1º nível categórico Sistemas RGB CMYK e HSV R G B C M Y K H S V 181 214 174 30 2 0 39 109 19 84 R G B C M Y K H S V 168 56 0 23 88 100 18 20 100 66 R G B C M Y K H S V 255 254 115 4 0 0 66 60 55 100 R G B C M Y K H S V 212 150 22 17 42 1 100 40 90 83 R G B C M Y K H S V 254 204 92 1 20 0 74 41 64 99 R G B C M Y K H S V 182 216 238 27 5 0 2 204 24 93 R G B C M Y K H S V 206 190 198 18 24 0 14 330 8 81 R G B C M Y K H S V 170 134 134 34 48 3 40 0 21 67 R G B C M Y K H S V 215 197 165 16 19 0 37 38 23 84 R G B C M Y K H S V 255 167 127 0 35 0 50 18 50 100 R G B C M Y K H S V 214 186 201 15 27 0 10 328 13 84 R G B C M Y K H S V 158 170 133 41 24 1 54 79 22 67 ARGISSOLOS P CAMBISSOLOS C CHERNOSSOLOS M ESPODOSSOLOS E GLEISSOLOS G LATOSSOLOS L LUVISSOLOS T NEOSSOLOS R NITOSSOLOS N ORGANOSSOLOS O PLANOSSOLOS S PLINTOSSOLOS F VERTISSOLOS V Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 342 Anexo I Correlação entre as classes do SiBCS e as classificações usadas anteriormente SiBCS 2018 Classificações anteriormente usadas na Embrapa Solos ARGISSOLOS Rubrozéns Podzólicos BrunoAcinzentados Distróficos ou Áli cos Podzólicos VermelhoAmarelos Distróficos ou Álicos Ta Po dzólicos vermelhoAmarelos Tb pequena parte de Terra Roxa Estruturada de Terra Roxa Estruturada Similar de Terra Bruna Estruturada e de Terra Bruna Estruturada Similar com gradien te textural necessário para B textural em qualquer caso Eu tróficas Distróficas ou Álicas e mais recentemente Podzólicos VermelhoEscuros Tb com B textural e Podzólicos Amarelos CAMBISSOLOS Cambissolos Eutróficos Distróficos e Álicos Ta e Tb ex ceto os Cambissolos Eutróficos com horizonte A cher nozêmico e com argila de atividade alta CHERNOSSOLOS Rendzinas Brunizéns Brunizéns Avermelha dos e Brunizéns Hidromórficos ESPODOSSOLOS Podzol inclusive Podzol Hidromórfico GLEISSOLOS Glei Pouco Húmicos Glei Húmicos parte dos Hidromór ficos Cinzentos sem mudança textural abrupta Glei Tiomórficos e Solonchaks com horizonte glei LATOSSOLOS Latossolos excetuadas algumas modalidades anterior mente identificadas como Latossolos Plínticos LUVISSOLOS Brunos Não Cálcicos Podzólicos VermelhoAmarelos Eu tróficos Ta Podzólicos BrunoAcinzentados Eutrófi cos e Podzólicos VermelhoEscuros Eutróficos Ta NEOSSOLOS Litossolos Solos Litólicos Regossolos Solos Aluviais e Areias Quartzosas Distróficas Marinhas e Hidromórficas NITOSSOLOS Terra Roxa Estruturada Terra Roxa Estruturada Similar Terra Bruna Estruturada Terra Bruna Estruturada Similar alguns Podzólicos VermelhoEscuros Tb e alguns Podzólicos VermelhoAmarelos Tb ORGANOSSOLOS Solos Orgânicos Solos Semiorgânicos Solos Tiomórfi cos Turfosos e parte dos Solos Litólicos Turfosos com ho rizonte hístico com 30 cm ou mais de espessura PLANOSSOLOS Planossolos Solonetz Solodizados e Planossolos Hidro mórficos Cinzentos com mudança textural abrupta PLINTOSSOLOS Lateritas Hidromórficas parte dos Podzólicos Plínticos par te dos solos Glei Húmicos e dos Glei Pouco Húmicos Plín ticos e alguns dos possíveis Latossolos Plínticos VERTISSOLOS Vertissolos inclusive os hidromórficos Anexos 343 Anexo J Correspondência aproximada entre classes de solos em alto nível categórico no SiBCS WRB e Soil Taxonomy SiBCS 2018 WRB IUSS Working Group WRB 20151 Soil Taxonomy Estados Unidos 19992 20143 Argissolos Acrisols Lixisols Alisols Ultisols alguns Oxisols Kandic Cambissolos Cambisols Inceptisols Chernossolos Phaeozems Kastanozems Chernozems alguns Molisols apenas os Ta Espodossolos Podzols Spodosols Gleissolos Gleysols Stagno sols alguns Entisols Aqualfandentept Gleissolos Sálicos Solonchaks Aridisols Entisols Aqusulfahydrasalic Latossolos Ferralsols Oxisols Luvissolos Luvisols Alfisols Aridisols Argids Neossolos Entisols Neossolos Flúvicos Fluvisols Fluvents Neossolos Litólicos Leptosols LithicOrthents LithicPsamments Neossolos Quart zarênicos Arenosols Quartzipsamments Neossolos Regolíticos Regosols Psamments Nitossolos Nitisols Lixisols ou Alisols Ultisols Oxisols Kandic Alfisols Organossolos Histosols Histosols Planossolos Planosols Alfisols Planossolos Nátricos Solonetz Natr ustud alf Planossolos Háplicos Planosols Albaquults Albaqualfs Plinthaqualfeptoxult Continua Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 344 SiBCS 2018 WRB IUSS Working Group WRB 20151 Soil Taxonomy Estados Unidos 19992 20143 Plintossolos Plinthosols Subgrupos Plinthic várias classes de Oxi sols Ultisols Alfisols Entisols Inceptisols Vertissolos Vertisols Vertisols Não classifica dos no Brasil Cryosols Gelisols Anthrosols Technosols Andosols Andisols Umbrisols Alguns Subgrupos Umbric Gypsisols Grande Grupo de Aridisols Gypsi Durisols Vários Grandes Grupos Dur de Alfisols Andisols Aridisols Inceptisols Molisol etc Calcisols Vários Grandes Grupos de Alfisols Aridi sols Inceptisols Molisols Vertisols etc Albeluvisols Algumas classes Alb Gloss 1 World Reference Base for Soil Resources WRB sistema universal reconhecido pela International Union of Soil Science IUSS e FAO Mais informações sobre o WRB estão disponíveis em httpwwwfaoorg3ai3794epdf 2 Disponível em httpswwwnrcsusdagovInternetFSEDOCUMENTSnrcs142p2051232pdf 3 Disponível em httpswwwnrcsusdagovwpsportalnrcsdetailsoilssurveyclasstaxonomycidnrcs14 2p2053580 Continuação Anexos 345 Anexo K Perfis representativos das classes de solos Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 1 Perfil de Argissolo BrunoAcinzen tado Alfredo Wagner SC Figura 2 Perfil de Argissolo Acinzentado Pacajus CE Foto José Francisco Lumbreras Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 346 Foto José Coelho de Araújo Filho Figura 3 Perfil de Argissolo Amarelo Teixei ra de Freitas BA Figura 4 Perfil de Argissolo Vermelho Ta rauacá AC Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 5 Perfil de Argissolo Vermelho Amarelo Cambuci RJ Figura 6 Perfil de Cambissolo Hístico Bom Jardim da Serra SC Foto Jaime Antonio de Almeida Anexos 347 Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 7 Perfil de Cambissolo Húmico Água Doce SC Figura 8 Perfil de Cambissolo Flúvico Ipo juca PE Foto Flávio Adriano Marques Foto José Francisco Lumbreras Figura 9 Perfil de Cambissolo Háplico Ar raial do Cabo RJ Figura 10 Perfil de Chernossolo Rêndzico Apodi RN Foto Sergio Hideiti Shimizu Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 348 Foto José Francisco Lumbreras Figura 11 Perfil de Chernossolo Ebânico Aceguá RS Figura 12 Perfil de Chernossolo Argilúvico Nazaré da Mata PE Foto José Coelho de Araújo Filho Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 13 Perfil de Chernossolo Háplico Corumbá MS Figura 14 Perfil de Espodossolo Humilúvico Cananeia SP Foto Maurício Rizzato Coelho Anexos 349 Foto Mauricio Rizzato Coelho Figura 15 Perfil de Espodossolo Ferrilúvico Ilha Comprida SP Figura 16 Perfil de Espodossolo Ferri Humilúvico Bertioga SP Foto Maurício Rizzato Coelho Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 17 Perfil de Gleissolo Tiomórfico Cabo Frio RJ Figura 18 Perfil de Gleissolo Sálico Quissa mã RJ Foto Amaury de Carvalho Filho Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 350 Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 19 Perfil de Gleissolo Melânico Boa Esperança MG Figura 20 Perfil de Gleissolo Háplico Bonfim RR Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 21 Perfil de Latossolo Bruno Vacaria RS Figura 22 Perfil de Latossolo Amarelo Ara ripina PE Foto José Coelho de Araújo Filho Anexos 351 Foto José Francisco Lumbreras Figura 23 Corte de estrada em área de Latossolo Bruno Vacaria RS Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 24 Perfil de Latossolo Vermelho Lagoa Formosa MG Figura 25 Perfil de Latossolo Vermelho Amarelo Rio Paranaíba MG Foto Maria de Lourdes Mendonça Santos Brefin Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 352 Foto José Francisco Lumbreras Figura 26 Perfil de Luvissolo Crômico Ca brobó PE Figura 27 Perfil de Luvissolo Háplico Santa Maria RS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto Waldir de Carvalho Júnior Figura 28 Perfil de Neossolo Litólico Cara col MS Figura 29 Perfil de Neossolo Flúvico São Cristóvão SE Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Anexos 353 Foto José Francisco Lumbreras Figura 30 Perfil de Neossolo Regolítico Salgueiro PE Figura 31 Perfil de Neossolo Quartzarênico Corumbá MS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 32 Perfil de Nitossolo Bruno Painel SC Figura 33 Perfil de Nitossolo Vermelho Bodoquena MS Foto José Francisco Lumbreras Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 354 Foto Humberto Gonçalves dos Santos Figura 34 Perfil de Nitossolo Háplico São Carlos SP Figura 35 Perfil de Organossolo Tiomórfico Coruripe AL Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 36 Perfil de Organossolo Fólico Bom Jardim da Serra SC Figura 37 Perfil de Organossolo Háplico Indianápolis MG Foto Sergio Hideiti Shimizu Anexos 355 Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 38 Perfil de Planossolo Nátrico Qui xadá CE Figura 39 Perfil de Planossolo Háplico Pe lotas RS Foto Sergio Hideiti Shimizu Foto José Francisco Lumbreras Figura 40 Perfil de Plintossolo Pétrico Mon te do Carmo TO Figura 41 Perfil de Plintossolo Argilúvico Goiana PE Foto Manoel Batista de Oliveira Neto Sistema Brasileiro de Classificação de Solos 356 Foto Sergio Hideiti Shimizu Figura 42 Perfil de Plintossolo Háplico Por to Velho RO Figura 43 Perfil de Vertissolo Hidromórfico Parnamirim PE Foto José Coelho de Araújo FIlho Foto Paulo Klinger Tito Jacomine Figura 44 Perfil de Vertissolo Ebânico Porto Franco MA Figura 45 Perfil de Vertissolo Háplico Terra Nova BA Foto Marcelo Metri Correa Nesta 5ª edição do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos SiBCS são apresentados princípios e conceitos básicos e a estrutura do sistema com base nos conhecimentos atuais disponíveis gerados no Brasil e no exterior Da forma como está estruturado o SiBCS é hierarquizado em diversas categorias formando classes em diferentes níveis de abstração de maneira a caracterizar um sistema multicatogórico descendente aberto e de abrangência nacional O SiBCS é estruturado em seis níveis categóricos incluindo 13 classes no 1º nível categórico ordens 44 no 2º nível categórico subordens 192 no 3º nível categórico grandes grupos e 938 no 4º nível categórico subgrupos O número de classes nesses níveis é variável na medida em que novas classes vão sendo identificadas descritas e relatadas em todo o País O 5º nível categórico famílias foi revisto e ampliado resultando em proposta de novos atributospropriedades No 6º nível categórico séries ainda não há classes de solos definidas de forma conclusiva dependendo ainda de discussões e análises no âmbito da comunidade pedológica e de decisão final do ComitêExecutivo de Classificação de Solos constituído na Embrapa Solos com representantes de outras instituições