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Botânica
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O QUE ENSINAMOS SOBRE AS PRIMEIRAS PLANTAS TERRESTRES: ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO\n\nNivea Dias dos Santos1\nNatália Ferreira da Silva2\nTiago Pinheiro de Oliveira3\n\nRecebido em 31.03.2015, Aceito em 27.04.2015\n\nAbstract\n\nWhat are we teaching students about the first terrestrial plants: analysis of high school didactic texts. We are surrounded by technologies that facilitate our search for information, although textbooks continue to be unanimously sought by both professors and students within the process of teaching/learning. The National Program of High School Didactic Texts (PNLEM) was created in 2003 to closely and objectively evaluate and distribute textbooks to public school students in Brazil. The distribution of biology books began in 2007. We evaluate here the information concerning bryophytes available in these biology books, with the following expectations: (1) that books published in multivolume series (S) will present more detailed approaches than single volume books (U) and will include evolutionary and ecological considerations; 2) that there had been improvements in text quality after 2007 due to the PNLEM program. We analyzed 16 books (four in each treatment: S x U, before vs. after PNLEM) in quali-quantitative manners based on our criteria as well as the evaluation parameters of PNLEM described in the literature. Evaluations (on a scale of 1-4) were attributed to the parameters contained on the eixos: Theoretical Content and Visual Resources. We used Principal Component Analysis (PCA) to evaluate how the parameters varied among the treatments. Many books focused on names and descriptions, with little attention to ecological/evolutionary considerations, even among more recent books and those edited in multivolume series. Axis 1 of the PCA (51.25%) indicated a gradient related to the year of publication and separated the U and S texts, giving the latter higher ratings. Axis 2 (16.34%) demonstrated the existence of two groups of books, those that invested more in Theoretical Content (e.g., coherence, clarity) and those that invested in Visual Resources (layout, illustrations). Some recurring content problems concerning bryophytes were noted, and a short discussion concerning what bryophytes are, and why it is important to study them, is included. The diagnosis presented here will hopefully serve as a starting point for proposing new didactic materials as instruments for reflecting on modern scientific aspects, for stimulating Resumo\n\nAtualmente estamos rodeados por tecnologias que facilitam a busca por informação. Porém, quando se trata do processo de ensino-aprendizagem, o livro didático continua sendo unanimidade entre professores e alunos. O Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) foi criado em 2003, objetivando a avaliação crítica e distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino do Brasil. Em 2007 iniciou-se a distribuição de livros de Biologia. Neste trabalho, avaliamos o conteúdo de briofitas de livros de Biologia, com as seguintes expectativas: (1) Livros seriados (S) apresentam uma abordagem mais detalhada em relação aos volume único (U), incluindo aspectos evolutivos e ecológicos; 2) Corresponde uma melhoria na qualidade dos livros após 2007, por causa do PNLEM. Análises de forma quali-quantitativa foram atribuídas para parâmetros contidos nos eixos: Conteúdo Teórico e Recursos Visuais. Realizamos uma Análise de Componentes Principais (PCA) para avaliar como os parâmetros variaram entre os tratamentos. Muitos livros apresentam enfoque em nomes e descrições, mesmo os mais recentes e seriados, o eixo da PCA separou os livros U e S, estes com as maiores notas. O eixo 2 (16,34%) demonstrou a existência de dois grupos de livros, aqueles que investem em Conteúdo Teórico (e.g. coerência, clareza) e os que investem em Recursos Visuais (diagramação, ilustrações). São apontados alguns problemas recorrentes no conteúdo de briofitas e é apresentada uma breve discussão sobre quem são as briologias e porque é importante estudá-las. O diagnóstico realizado servirá de base para a proposição de novos materiais didáticos que sirvam de instrumento de reflexão dos aspectos da realidade e estimulem a capacidade investigativa e a formação científica dos alunos, tendo em vista desafios atuais do Ensino Médio no Brasil e a importância da botânica para a compreensão de assuntos relacionados ao meio ambiente.\n\nPalavras-chave: briofitas, criptógamas, ensino de Botânica O que Ensinamos Sobre as Primeiras Plantas Terrestres...\n\nfinalidade de melhorar a eficiência do processo de ensino-aprendizagem (Gérard & Roegiers, 1998). E, como tal, passa a ser um importante mecanismo na homogeneização de conceitos, determinando os conteúdos e direcionamento das estratégias educacionais, delimitando \"o que se ensina e como se ensina\" (Lajolo, 1996).\n\nMedig-Neto & Fracalanzza (2003) reconhecem três formas de utilização do LD por parte dos professores da educação básica, que têm, a cada dia, se recusado em adotar fielmente os manuais didáticos disponíveis no mercado: (1) os que fazem um uso simultâneo de diferentes coleções didáticas na elaboração do planejamento anual e na preparação das aulas; (2) os que utilizam o LD como apoio às atividades de ensino-aprendizagem, através da leitura de textos, realizando exercícios e atividades propostas ou como fonte de recursos visuais; (3) aqueles que o adotam como fonte bibliográfica, para complementação de seus próprios conhecimentos ou para realização de pesquisas bibliográficas por parte dos alunos. Contudo, a utilização do LD como facilitadores em ambiente escolar ainda deve ser realizada de forma criteriosa, e nesse sentido, alguns acadêmicos têm reclamado da qualidade das temáticas abordadas nas coleções Didáticas de LD. No entanto, nem sempre suas vozes são ouvidas pelos autores, órgãos e políticas públicas educacionais (Medig-Neto & Fracalanzza, 2003).\n\nO Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) foi instituído em 2003 (Resolução CD FNDE n° 38, de 15/10/2003) e implantado a partir de 2004 pelo Ministério da Educação, objetivando a distribuição de didáticos aos estudantes da rede pública de ensino do Brasil. Em 2007, iniciou-se a distribuição de livros de Biologia. A escolha do livro a ser adotado em sala de aula é realizada pelos professores a cada três anos, a partir de um catálogo enviado às escolas. Entretanto, o que deveria ser um momento de análise criteriosa das obras nem sempre recebe a devida importância no ambiente escolar. Além disso, o professor da escola básica muitas vezes não dispõe de tempo e base teórica para realizar uma avaliação crítica do material recebido. Neste trabalho, avaliamos criticamente o conteúdo relacionado às plantas criptógamas, com ênfase nas briofitas, em 16 livros de Biologia do Ensino Médio, com o objetivo de conhecer o que ensinamos sobre as primeiras plantas terrestres aos alunos do ensino básico. Temos as seguintes expectativas: (1) Livros seriados (S) apresentam uma abordagem mais detalhada em relação aos de volume único (U), incluindo aspectos evolutivos e ecológicos; 2) Corresponde uma melhoria na qualidade dos livros após 2007, relacionada ao surgimento do PNLEM. Realizamos, ao final da análise, uma breve discussão sobre quem são as briofitas e porque é importante estudá-las.\n\nMaterial e métodos\n\nAnalisamos de forma quali-quantitativa 16 livros (quatro em cada tratamento: S x U, antes e depois PNLEM - Tab. 1), baseando-se nos critérios e tratamento: parâmetros avaliativos presentes no Guia de Livros Didáticos PNLD, relacionados aos blocos \"abordagem teórico-metodológica e proposta didático-pedagógica\", \"projeto gráfico-editorial\" e \"conceitos, linguagem e procedimentos\" (Brasil, 2011) e aquelas recomendadas por Vasconcelos e Souto (2003), relacionados aos eixos \"conteúdo teórico\" e \"recursos visuais\". Para a análise quantitativa, notas de 1 a 4 (1 = fraco, 2 = regular, 3 = bom, 4 = excelente) foram atribuídas para parâmetros contidos nos eixos: \"conteúdo teórico\" e \"recursos visuais\". Em \"conteúdo teórico\" foram analisadas a abordagem teórica do livro, sua clareza, concisão e objetividade da linguagem, além da ausência de contradições conceituais, características que sustentam a eficiência do processo de aprendizagem (Vasconcelos & Souto, 2003). Já em \"recursos visuais\" foram julgadas a qualidade e originalidade das figuras, diagramação do livro (Vasconcelos & Souto, 2003). Realizamos uma Análise de Componentes Principais (PCA) no programa Fitopat 2.1. Foram analisados os assuntos relacionados à \"transcrição das plantas para o gráfico\" e \"briófitas\". É importante destacar que não foi incluído um tópico sobre a revisão de livros de diferentes anos e edições.\nResultados e discussão\nAnálise crítica do conteúdo dos Livros Didáticos\nVerificamos que o comum em alguns nomes e significados (e.g., criptógamas x fanerógamas, plantas vasculares x avasculares, morfologia (de hepáticas e musgos) e ciclo de vida das briófitas nos livros analisados. Diferentemente do que previmos, é escassa uma abordagem ecológica e evolutiva das plantas terrestres, mesmo em livros recentes e seriados. Uma introdução à classificação/sistematização pode ser encontrada nos livros LD2, LD7, LD8, LD9, LD10, LD14, LD15, LD16 (Tab. 2). Entre os aspectos ecológicos geralmente enfocados estão os substratos coloniais e a ecologia e importância do gênero Sphagnum, que apesar de ter uma grande diversidade no Brasil (Costa et al., 2011), não apresenta em nossos palestras uma elevada abundância como formação de turfeiras, como em países temperados (Raven et al., 2001). Um livro que merece destaque por trazer questões evolutivas é algo sobre ecologia é o LD10, livro que recebeu a maior pontuação na análise quantitativa (Tab. 2). Abaixo, são listados alguns problemas recorrentes no conteúdo relacionado às briófitas nos livros analisados: (1) Em geral não citam os anteróceros. O grupo que denominamos briófitas representa, na realidade, a reunião de três distintos filos: Hepáticas, os musgos e os anteróceros. Apesar desses organismos compartilharem diversas características, eles compreendem um grupo parafilético, estando atuante classificações em fitodivisões: Marchantiophyta, Bryophyta e Anthocerotophyta (Renziaglia et al., 2009; Crandall-Stotler et al., 2009; Goffinet et al., 2009). Filogenias recentes apontam as hepáticas como grupo mais antigo de briófitas, seguido de musgos e anteróceros, o grupo irmão das plantas vasculares (ver revisão de Ligrone et al., 2012). (2) Enfocam apenas as hepáticas foliosas. Em geral citam o corpo achado e fazem relação entre o termo \"hepática\" e sua associação com o formato do fígado humano. Contudo, raramente citam as hepáticas foliáceas, que constituem o grupo mais diverso entre as Marchantiophyta e mais abundante nos trópicos (Gradstein & Costa, 2003). Destaque para LD10, que enfoca a diversidade das hepáticas foliáceas nos ecossistemas tropicais. (3) Exemplificam apenas o ciclo de vida dos musgos acrocárpicos. Somente parte dos musgos produz o gametângio feminino e, consequentemente, o espermatóforo, no esporófito (acrocárpicos). Musgos acrocárpicos crescem eretos, não são ramificados e comumente gerenciam sobre solo, rocha e, mais raramente, sobre árvores. Entretanto, em florestas tropicais, a maior parte dos musgos cresce sobre troncos e ramos de árvores ou esporófitos lateralmente, crescendo rastejantes ou pendentes (Gradstein et al., 2011). Alguns livros têm se destacado a essa esporofítica somente no gênero Marchantia, que representam uma exceção entre as hepáticas foliáceas. (4) Ocorrência das briófitas exclusiva em ambientes úmidos. A ocorrência de briófitas em ecossistemas áridos e semiáridos, incluindo desertos (ver Glime, 2007; Gradstein et al., 2001) não é relatada na maioria dos livros didáticos. (5) Rizóides com função de absorção de água e nutrientes. A maioria dos livros não cita que briófitas são poiquilohídricas e podem absorver água e nutrientes por todo o gametófito (Proctor & Tuba, 2002). (6) Reprodução vegetativa. Poucos abordam a reprodução vegetativa (assexuada) das briófitas e, quando citam, descrevem apenas os conceitos das hepáticas foliosas. A reprodução vegetativa é comum em briófitas, sendo importante para a expansão e manutenção das populações locais (ver Glime, 2007). Os seguintes erros conceituais presentes em alguns livros também merecem atenção: (1) LD9 - que chama ciclo de vida de \"ciclo evolutivo\" (pág. 291). (2) LD1 - afirma que os gametófitos das briófitas \"são de sexos separados\" (pág. 543), o que não é verdadeiro, embora 60% dos plantas terrestres sem dicótes (Wyatt & Anderson, 1984). (3) LD6 e LD11 - definem plantas monoicas e dioicas como homotalíticas e heterotalíticas, respectivamente. Segundo Luzi-Ponzo et al., 2006. heterotálico significa auto-incompatível, que requer gametas de plantas diferentes para fertilização. Já homotalítico significa auto-compatível, gametas de uma mesma planta podem efetuar fertilização. Sugerimos aos autores de livros e professores a atualização de alguns termos: (1) O ciclo de vida com alternância de gerações, encontrado em todas as plantas terrestres deve ser denominado diplobionte e não, haplobionte ou haplodiplobionte (Ferris et al., 1981). Estes termos foram comumente encontrados nos livros didáticos analisados. (2) Substituição dos termos caulide e filiode por caulídio e filídio (LuziPonzo et al., 2006). (3) Suprimir a expressão plantas superiores e inferiores. Briófitas constituem linhagens da planta basal do ponto de vista evolutivo, de morfologia simples, contudo podem ser superiores às outras plantas terrestres em termos de dispersão a longa distância, períodos de origem, tolerância a ambientes extremos (como geleiras, desertos e vulcões). Análise quantitativa Não houve diferença significativa entre o número de páginas com conteúdo de \"introdução às plantas terrestres\" e \"briófitas\" nos tratamentos do PNLEM (Tab. 1 e Fig. 1). A pontuação a partir do maior em livros sérios e únicos distribuídos após o PNLEM receberam boas notas (Tab. 2 e Fig. 2). Conforme esperado, as menores notas foram atribuídas aos livros de volume único anteriores ao PNLEM, o que pode indicar uma melhoria na qualidade dos livros didáticos após a instituição do programa. O primeiro eixo da PCA (51,25% da variância dos dados) revelou um gradiente relacionado ano de publicação e separação dos livros de volume único e seriados, estes com as maiores notas (Fig. 3). O segundo eixo (16,34%) demonstrou a existência de dois grupos de livros, aqueles que investem em conteúdo teórico (com boas notas em coerência e clareza), por exemplo o LD7 e LD16, e os que investem em recursos visuais (e.g., diagramação e ilustrações), LD5, LD9, LD10 e LD14. Os dois primeiros eixos representaram 67,59% da variação dos dados, estando ainda com o modelo da variação quebrada (45,81%), ou seja, o diagrama pode ser utilizado para interpretação dos resultados (Borcard et al., 2011). As variáveis mais correlacionadas com o primeiro eixo foram adequação à série (0,39) e qualidade das ilustrações (0,38) e com o segundo eixo foram a ilustração com o conteúdo contido no texto (0,56) e a clareza do conteúdo (-0,51). Coerência, clareza e objetividade da linguagem são atributos do processo de aprendizagem, especialmente quando o aluno utiliza o livro fora 328 Santos, Silva & Oliveira\n\nespécies, abundância ou diversidade) em resposta a mudanças no ambiente (Vanderpooten & Goffinet, 2009). São exemplos de biomonitoramento Indireto, a utilização de briofitas como indicadores de distúrbios florestais (Gradstein et al., 2001), na avaliação dos efeitos da fragmentação de habitat (Zartman, 2003), na estimativa dos impactos do aumento da temperatura global (Ginaç et al., 1998) e na caracterização de tipos vegetacionais (Frahm & Gradstein, 1991; Costa & Lima, 2005; Santos & Costa, 2010; Santos et al., 2014).\n\nConsiderações finais\n\nConstatamos a existência de uma melhoria na qualidade do conteúdo de briofitas presente em livros didáticos do Ensino Médio nos últimos anos, contudo boa parte desses livros traz problemas teóricos, conceituais e poucos exemplos de táxons comuns em ambientes tropicais, além de escasso enfoque ecológico. É evidente o distanciamento do conhecimento gerado pela academia do conteúdo presente nos livros didáticos. O conhecimento sobre os biófitos do Brasil e que foi sistematizado, embora haja cada vez mais taxonomistas em diferentes regiões do país. A formação de biólogos considera-se de seu papel como amparado pelo que conveniente para a biodiversidade e, evolução e ecologia das primeiras plantas terrestres e a natureza brasileira. As briofitas podem servir como modelos práticos, através de manuais didáticos, como o \"Manual para Estudo de Bryophyta\" (Bastos, 1996), o \"Guia de Estudo de Briofitas, do Ceará\" (Brito & Porto, 2000), o \"Manual de Briofitas\" (Costa et al., 2010) e o manual disponível na internet \"Briofitas\" (Bordin, 2009); todos, contudo, voltados para o nível de graduação.\n\nEste trabalho é parte de um projeto guarda-chuva, intitulado, \"Ensino de Botânica: fluências e influências\", cujo foco é a falta de interesse acerca dos conteúdos de botânica por parte de alunos e professores da escola básica. O diagnóstico realizado serviria de base para a proposição de novos materiais didáticos que sirvam de instrumento de reflexão dos aspectos da realidade e estimulem a capacidade investigativa e formação científica dos alunos, tendo em vista os desafios atuais da Educação Básica no Brasil e a importância da Botânica para a compreensão das relações relacionadas ao meio ambiente e, consequentemente, formação de uma consciência ambiental.\n\nReferências bibliográficas\n\nBASTOS, G.J.P. & NUNES, J.M.C. 1996. Guia para Identificação de material botânico: I - manual para estudo prático de Bryophyta. Salvador, Gráfica da UNEB.\n\nBORCARD, D.; GILLET, F. & LEGENDRE, P. 2011. Numerical Ecology with R. New York, Springer.\n\nBORDIN, J. 2009. Briofitas.Disponível em http://www.biodiversidade.pgitb.iot.gov.br/Web/pdf/briofitas_Jucara_Bordin.pdf. Acesso em 25 abr. 2015.\n\nBRASIL. 2011. Secretaria de Educação Básica. Guia de livros didáticos: PNLD 2012: Biologia. Brasília, Ministério da Educação.\n\nBRITO, A.E.R.M. & PORTO, K.C. 2000. Guia de Estudos de Briofitas: briofitas do Ceará. Fortaleza, EUFC.
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Porém, quando se trata do processo de ensino-aprendizagem, o livro didático continua sendo unanimidade entre professores e alunos. O Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) foi criado em 2003, objetivando a avaliação crítica e distribuição de obras didáticas aos estudantes da rede pública de ensino do Brasil. Em 2007 iniciou-se a distribuição de livros de Biologia. Neste trabalho, avaliamos o conteúdo de briofitas de livros de Biologia, com as seguintes expectativas: (1) Livros seriados (S) apresentam uma abordagem mais detalhada em relação aos volume único (U), incluindo aspectos evolutivos e ecológicos; 2) Corresponde uma melhoria na qualidade dos livros após 2007, por causa do PNLEM. Análises de forma quali-quantitativa foram atribuídas para parâmetros contidos nos eixos: Conteúdo Teórico e Recursos Visuais. Realizamos uma Análise de Componentes Principais (PCA) para avaliar como os parâmetros variaram entre os tratamentos. Muitos livros apresentam enfoque em nomes e descrições, mesmo os mais recentes e seriados, o eixo da PCA separou os livros U e S, estes com as maiores notas. O eixo 2 (16,34%) demonstrou a existência de dois grupos de livros, aqueles que investem em Conteúdo Teórico (e.g. coerência, clareza) e os que investem em Recursos Visuais (diagramação, ilustrações). São apontados alguns problemas recorrentes no conteúdo de briofitas e é apresentada uma breve discussão sobre quem são as briologias e porque é importante estudá-las. O diagnóstico realizado servirá de base para a proposição de novos materiais didáticos que sirvam de instrumento de reflexão dos aspectos da realidade e estimulem a capacidade investigativa e a formação científica dos alunos, tendo em vista desafios atuais do Ensino Médio no Brasil e a importância da botânica para a compreensão de assuntos relacionados ao meio ambiente.\n\nPalavras-chave: briofitas, criptógamas, ensino de Botânica O que Ensinamos Sobre as Primeiras Plantas Terrestres...\n\nfinalidade de melhorar a eficiência do processo de ensino-aprendizagem (Gérard & Roegiers, 1998). E, como tal, passa a ser um importante mecanismo na homogeneização de conceitos, determinando os conteúdos e direcionamento das estratégias educacionais, delimitando \"o que se ensina e como se ensina\" (Lajolo, 1996).\n\nMedig-Neto & Fracalanzza (2003) reconhecem três formas de utilização do LD por parte dos professores da educação básica, que têm, a cada dia, se recusado em adotar fielmente os manuais didáticos disponíveis no mercado: (1) os que fazem um uso simultâneo de diferentes coleções didáticas na elaboração do planejamento anual e na preparação das aulas; (2) os que utilizam o LD como apoio às atividades de ensino-aprendizagem, através da leitura de textos, realizando exercícios e atividades propostas ou como fonte de recursos visuais; (3) aqueles que o adotam como fonte bibliográfica, para complementação de seus próprios conhecimentos ou para realização de pesquisas bibliográficas por parte dos alunos. Contudo, a utilização do LD como facilitadores em ambiente escolar ainda deve ser realizada de forma criteriosa, e nesse sentido, alguns acadêmicos têm reclamado da qualidade das temáticas abordadas nas coleções Didáticas de LD. No entanto, nem sempre suas vozes são ouvidas pelos autores, órgãos e políticas públicas educacionais (Medig-Neto & Fracalanzza, 2003).\n\nO Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio (PNLEM) foi instituído em 2003 (Resolução CD FNDE n° 38, de 15/10/2003) e implantado a partir de 2004 pelo Ministério da Educação, objetivando a distribuição de didáticos aos estudantes da rede pública de ensino do Brasil. Em 2007, iniciou-se a distribuição de livros de Biologia. A escolha do livro a ser adotado em sala de aula é realizada pelos professores a cada três anos, a partir de um catálogo enviado às escolas. Entretanto, o que deveria ser um momento de análise criteriosa das obras nem sempre recebe a devida importância no ambiente escolar. Além disso, o professor da escola básica muitas vezes não dispõe de tempo e base teórica para realizar uma avaliação crítica do material recebido. Neste trabalho, avaliamos criticamente o conteúdo relacionado às plantas criptógamas, com ênfase nas briofitas, em 16 livros de Biologia do Ensino Médio, com o objetivo de conhecer o que ensinamos sobre as primeiras plantas terrestres aos alunos do ensino básico. Temos as seguintes expectativas: (1) Livros seriados (S) apresentam uma abordagem mais detalhada em relação aos de volume único (U), incluindo aspectos evolutivos e ecológicos; 2) Corresponde uma melhoria na qualidade dos livros após 2007, relacionada ao surgimento do PNLEM. Realizamos, ao final da análise, uma breve discussão sobre quem são as briofitas e porque é importante estudá-las.\n\nMaterial e métodos\n\nAnalisamos de forma quali-quantitativa 16 livros (quatro em cada tratamento: S x U, antes e depois PNLEM - Tab. 1), baseando-se nos critérios e tratamento: parâmetros avaliativos presentes no Guia de Livros Didáticos PNLD, relacionados aos blocos \"abordagem teórico-metodológica e proposta didático-pedagógica\", \"projeto gráfico-editorial\" e \"conceitos, linguagem e procedimentos\" (Brasil, 2011) e aquelas recomendadas por Vasconcelos e Souto (2003), relacionados aos eixos \"conteúdo teórico\" e \"recursos visuais\". Para a análise quantitativa, notas de 1 a 4 (1 = fraco, 2 = regular, 3 = bom, 4 = excelente) foram atribuídas para parâmetros contidos nos eixos: \"conteúdo teórico\" e \"recursos visuais\". Em \"conteúdo teórico\" foram analisadas a abordagem teórica do livro, sua clareza, concisão e objetividade da linguagem, além da ausência de contradições conceituais, características que sustentam a eficiência do processo de aprendizagem (Vasconcelos & Souto, 2003). Já em \"recursos visuais\" foram julgadas a qualidade e originalidade das figuras, diagramação do livro (Vasconcelos & Souto, 2003). Realizamos uma Análise de Componentes Principais (PCA) no programa Fitopat 2.1. Foram analisados os assuntos relacionados à \"transcrição das plantas para o gráfico\" e \"briófitas\". É importante destacar que não foi incluído um tópico sobre a revisão de livros de diferentes anos e edições.\nResultados e discussão\nAnálise crítica do conteúdo dos Livros Didáticos\nVerificamos que o comum em alguns nomes e significados (e.g., criptógamas x fanerógamas, plantas vasculares x avasculares, morfologia (de hepáticas e musgos) e ciclo de vida das briófitas nos livros analisados. Diferentemente do que previmos, é escassa uma abordagem ecológica e evolutiva das plantas terrestres, mesmo em livros recentes e seriados. Uma introdução à classificação/sistematização pode ser encontrada nos livros LD2, LD7, LD8, LD9, LD10, LD14, LD15, LD16 (Tab. 2). Entre os aspectos ecológicos geralmente enfocados estão os substratos coloniais e a ecologia e importância do gênero Sphagnum, que apesar de ter uma grande diversidade no Brasil (Costa et al., 2011), não apresenta em nossos palestras uma elevada abundância como formação de turfeiras, como em países temperados (Raven et al., 2001). Um livro que merece destaque por trazer questões evolutivas é algo sobre ecologia é o LD10, livro que recebeu a maior pontuação na análise quantitativa (Tab. 2). Abaixo, são listados alguns problemas recorrentes no conteúdo relacionado às briófitas nos livros analisados: (1) Em geral não citam os anteróceros. O grupo que denominamos briófitas representa, na realidade, a reunião de três distintos filos: Hepáticas, os musgos e os anteróceros. Apesar desses organismos compartilharem diversas características, eles compreendem um grupo parafilético, estando atuante classificações em fitodivisões: Marchantiophyta, Bryophyta e Anthocerotophyta (Renziaglia et al., 2009; Crandall-Stotler et al., 2009; Goffinet et al., 2009). Filogenias recentes apontam as hepáticas como grupo mais antigo de briófitas, seguido de musgos e anteróceros, o grupo irmão das plantas vasculares (ver revisão de Ligrone et al., 2012). (2) Enfocam apenas as hepáticas foliosas. Em geral citam o corpo achado e fazem relação entre o termo \"hepática\" e sua associação com o formato do fígado humano. Contudo, raramente citam as hepáticas foliáceas, que constituem o grupo mais diverso entre as Marchantiophyta e mais abundante nos trópicos (Gradstein & Costa, 2003). Destaque para LD10, que enfoca a diversidade das hepáticas foliáceas nos ecossistemas tropicais. (3) Exemplificam apenas o ciclo de vida dos musgos acrocárpicos. Somente parte dos musgos produz o gametângio feminino e, consequentemente, o espermatóforo, no esporófito (acrocárpicos). Musgos acrocárpicos crescem eretos, não são ramificados e comumente gerenciam sobre solo, rocha e, mais raramente, sobre árvores. Entretanto, em florestas tropicais, a maior parte dos musgos cresce sobre troncos e ramos de árvores ou esporófitos lateralmente, crescendo rastejantes ou pendentes (Gradstein et al., 2011). Alguns livros têm se destacado a essa esporofítica somente no gênero Marchantia, que representam uma exceção entre as hepáticas foliáceas. (4) Ocorrência das briófitas exclusiva em ambientes úmidos. A ocorrência de briófitas em ecossistemas áridos e semiáridos, incluindo desertos (ver Glime, 2007; Gradstein et al., 2001) não é relatada na maioria dos livros didáticos. (5) Rizóides com função de absorção de água e nutrientes. A maioria dos livros não cita que briófitas são poiquilohídricas e podem absorver água e nutrientes por todo o gametófito (Proctor & Tuba, 2002). (6) Reprodução vegetativa. Poucos abordam a reprodução vegetativa (assexuada) das briófitas e, quando citam, descrevem apenas os conceitos das hepáticas foliosas. A reprodução vegetativa é comum em briófitas, sendo importante para a expansão e manutenção das populações locais (ver Glime, 2007). Os seguintes erros conceituais presentes em alguns livros também merecem atenção: (1) LD9 - que chama ciclo de vida de \"ciclo evolutivo\" (pág. 291). (2) LD1 - afirma que os gametófitos das briófitas \"são de sexos separados\" (pág. 543), o que não é verdadeiro, embora 60% dos plantas terrestres sem dicótes (Wyatt & Anderson, 1984). (3) LD6 e LD11 - definem plantas monoicas e dioicas como homotalíticas e heterotalíticas, respectivamente. Segundo Luzi-Ponzo et al., 2006. heterotálico significa auto-incompatível, que requer gametas de plantas diferentes para fertilização. Já homotalítico significa auto-compatível, gametas de uma mesma planta podem efetuar fertilização. Sugerimos aos autores de livros e professores a atualização de alguns termos: (1) O ciclo de vida com alternância de gerações, encontrado em todas as plantas terrestres deve ser denominado diplobionte e não, haplobionte ou haplodiplobionte (Ferris et al., 1981). Estes termos foram comumente encontrados nos livros didáticos analisados. (2) Substituição dos termos caulide e filiode por caulídio e filídio (LuziPonzo et al., 2006). (3) Suprimir a expressão plantas superiores e inferiores. Briófitas constituem linhagens da planta basal do ponto de vista evolutivo, de morfologia simples, contudo podem ser superiores às outras plantas terrestres em termos de dispersão a longa distância, períodos de origem, tolerância a ambientes extremos (como geleiras, desertos e vulcões). Análise quantitativa Não houve diferença significativa entre o número de páginas com conteúdo de \"introdução às plantas terrestres\" e \"briófitas\" nos tratamentos do PNLEM (Tab. 1 e Fig. 1). A pontuação a partir do maior em livros sérios e únicos distribuídos após o PNLEM receberam boas notas (Tab. 2 e Fig. 2). Conforme esperado, as menores notas foram atribuídas aos livros de volume único anteriores ao PNLEM, o que pode indicar uma melhoria na qualidade dos livros didáticos após a instituição do programa. O primeiro eixo da PCA (51,25% da variância dos dados) revelou um gradiente relacionado ano de publicação e separação dos livros de volume único e seriados, estes com as maiores notas (Fig. 3). O segundo eixo (16,34%) demonstrou a existência de dois grupos de livros, aqueles que investem em conteúdo teórico (com boas notas em coerência e clareza), por exemplo o LD7 e LD16, e os que investem em recursos visuais (e.g., diagramação e ilustrações), LD5, LD9, LD10 e LD14. Os dois primeiros eixos representaram 67,59% da variação dos dados, estando ainda com o modelo da variação quebrada (45,81%), ou seja, o diagrama pode ser utilizado para interpretação dos resultados (Borcard et al., 2011). As variáveis mais correlacionadas com o primeiro eixo foram adequação à série (0,39) e qualidade das ilustrações (0,38) e com o segundo eixo foram a ilustração com o conteúdo contido no texto (0,56) e a clareza do conteúdo (-0,51). Coerência, clareza e objetividade da linguagem são atributos do processo de aprendizagem, especialmente quando o aluno utiliza o livro fora 328 Santos, Silva & Oliveira\n\nespécies, abundância ou diversidade) em resposta a mudanças no ambiente (Vanderpooten & Goffinet, 2009). São exemplos de biomonitoramento Indireto, a utilização de briofitas como indicadores de distúrbios florestais (Gradstein et al., 2001), na avaliação dos efeitos da fragmentação de habitat (Zartman, 2003), na estimativa dos impactos do aumento da temperatura global (Ginaç et al., 1998) e na caracterização de tipos vegetacionais (Frahm & Gradstein, 1991; Costa & Lima, 2005; Santos & Costa, 2010; Santos et al., 2014).\n\nConsiderações finais\n\nConstatamos a existência de uma melhoria na qualidade do conteúdo de briofitas presente em livros didáticos do Ensino Médio nos últimos anos, contudo boa parte desses livros traz problemas teóricos, conceituais e poucos exemplos de táxons comuns em ambientes tropicais, além de escasso enfoque ecológico. É evidente o distanciamento do conhecimento gerado pela academia do conteúdo presente nos livros didáticos. O conhecimento sobre os biófitos do Brasil e que foi sistematizado, embora haja cada vez mais taxonomistas em diferentes regiões do país. A formação de biólogos considera-se de seu papel como amparado pelo que conveniente para a biodiversidade e, evolução e ecologia das primeiras plantas terrestres e a natureza brasileira. As briofitas podem servir como modelos práticos, através de manuais didáticos, como o \"Manual para Estudo de Bryophyta\" (Bastos, 1996), o \"Guia de Estudo de Briofitas, do Ceará\" (Brito & Porto, 2000), o \"Manual de Briofitas\" (Costa et al., 2010) e o manual disponível na internet \"Briofitas\" (Bordin, 2009); todos, contudo, voltados para o nível de graduação.\n\nEste trabalho é parte de um projeto guarda-chuva, intitulado, \"Ensino de Botânica: fluências e influências\", cujo foco é a falta de interesse acerca dos conteúdos de botânica por parte de alunos e professores da escola básica. O diagnóstico realizado serviria de base para a proposição de novos materiais didáticos que sirvam de instrumento de reflexão dos aspectos da realidade e estimulem a capacidade investigativa e formação científica dos alunos, tendo em vista os desafios atuais da Educação Básica no Brasil e a importância da Botânica para a compreensão das relações relacionadas ao meio ambiente e, consequentemente, formação de uma consciência ambiental.\n\nReferências bibliográficas\n\nBASTOS, G.J.P. & NUNES, J.M.C. 1996. Guia para Identificação de material botânico: I - manual para estudo prático de Bryophyta. Salvador, Gráfica da UNEB.\n\nBORCARD, D.; GILLET, F. & LEGENDRE, P. 2011. Numerical Ecology with R. New York, Springer.\n\nBORDIN, J. 2009. Briofitas.Disponível em http://www.biodiversidade.pgitb.iot.gov.br/Web/pdf/briofitas_Jucara_Bordin.pdf. Acesso em 25 abr. 2015.\n\nBRASIL. 2011. Secretaria de Educação Básica. Guia de livros didáticos: PNLD 2012: Biologia. Brasília, Ministério da Educação.\n\nBRITO, A.E.R.M. & PORTO, K.C. 2000. Guia de Estudos de Briofitas: briofitas do Ceará. Fortaleza, EUFC.