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Engenharia de Produção ·
Gestão de Produção
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Trabalho Desenvolver um referencial teórico entre 10 a 12 páginas com os seguintes tópicos Estoque Tipos de estoque Gestão de estoques Curva ABC Estoques em Unidades Hospitalares Compras Públicas Texto para leitura Olá Primeiramente me desculpo pela demora São temas comuns ao dia a dia mas pouco pesquisados Estando mais presentes em livros e legislação Não costuma entregar trabalhos mal feitos ou copiados e isso acaba interferindo um pouco no tempo de execução Desenvolvi todos os seus tópicos com o melhor que pude encontrar e citar está tudo referenciado também Espero que esteja em tempo de você entregar mas pode fazer sem receio sabendo que foi construído pouco a pouco sem cópias Caso sinta falta de algo mais pode pedir via suporte Sucesso ESTOQUE Quando uma empresa ou uma pessoa resolve acumular um ou mais itens de um produto podese dizer que está sendo montado um estoque Segundo Ballou 2006 os estoques correspondem a aglomerados de materiais sejam matérias primas insumos outros componentes produtos em elaboração e produtos acabados Mencionase a acumulação de apenas um item porque pode existir estoque de apenas um item como quantidade mínima importando o objetivo de acumulação para uso consumo ou repasse Quanto mais itens existirem nessa acumulação maior será a necessidade de realizar um controle deles porque há produtos que possuem validade precisam de organização por lotes fabricação ou ingresso na empresa e a este controle se denomina gestão de estoques É necessário frisar que nem todas as empresas possuem estoques já que existem algumas que trabalham com produção por demanda ou ordem além das prestadoras de serviços que não precisam de um produto para entregar o seu serviço geralmente Também não é possível afirmar que todas as empresas que possuem estoques têm almoxarifado A criação e a manutenção de um setor ou departamento na empresa específico para cuidar de algo costuma ser algo dispendioso que possui custos altos e se a movimentação não for alta o benefício não será proporcional aos gastos realizados na execução desta função Apenas as empresas que praticam a gestão de estoques costumam possuir um setor de almoxarifado É neste setor que todos os produtos ingressam e se requisitam as saídas através de ordens de pedido O almoxarife será o responsável pela conferência dos produtos e todas as informações e características deles no ato do recebimento É também a partir do controle que ele exercerá com ingressos e retiradas de mercadorias que se verificará o fluxo dos estoques e será possível conhecer o prazo de renovação ou giro dos estoques TIPOS DE ESTOQUE Os tipos de estoque existem em função da atividade empresarial desempenhada Costumase mensurar os tipos de estoque a partir do mercado de manufatura das indústrias e depois se adapta à realidade da empresa se comércio ou prestação de serviços posteriormente Estoques de Materiais Este tipo de estoque corresponde a todos os itens utilizados no processo de finalização ou elaboração dos produtos acabados Todos os materiais armazenados que a empresa compra para utilizar em seu processo produtivo fazem parte do estoque de materiais independendo se materiais diretos que se incorporam ao produto final ou indiretos que não se incorporam ao produto final MARTINS e CAMPOS ALT 2009 Estoques de Produtos em Elaboração Este tipo de estoque corresponde aos produtos aos quais foram empregados materiais e força de produção mas ao final do período não haviam sido totalmente finalizados Segundo Martins e Campos Alt 2009 p 183 muitos utilizam a expressão produtos que estão no meio da fábrica para denominálos Estoques de Produtos Acabados Estes estoques derivam da produção iniciada e acabada no mesmo período ou daqueles que estavam sinalizados como produtos em elaboração ao final do período anterior São os produtos prontos à disposição de venda MARTINS e CAMPOS ALT 2009 Outros tipos de estoque para uso e consumo Existe também a mensuração de estoques para uso e consumo ou distribuição como estoques de materiais de consumo utilizados na própria empresa na área administrativa ou não estoques de material secundário e de embalagem que podem ser inclusos no tipo de estoques de materiais estoques de material de limpeza e descontaminação estoques de brindes etc GESTÃO DE ESTOQUE A gestão de estoques segundo Ballou 2006 corresponde ao processo realizado de forma integrada no qual se obedecem a políticas delimitadas pela empresa e em relação à cadeia de valor agregada pela relação com os estoques e que se utiliza de abordagem provocada pela demanda para escoamento dos produtos por meio dos canais de distribuição e logística Assim a gestão de estoques deve buscar atender à necessidade da empresa em relação a cada componente ou produtos à disposição dela para poder estimar ou prever uma demanda e se preparar para o atendimento dela A gestão de estoques tornase ainda mais essencial quando se está abordando uma empresa de manufatura uma indústria pois há vários tipos de estoques em detrimento de poucos que existem no comércio como o estoque de produtos para revenda e algum outro de uso e consumo como material de expediente e material de limpeza Também é muito importante lidar com a logística e a distribuição dos produtos e estas derivam da gestão de cadeia de suprimentos O conceito de Cadeia de Suprimentos está diretamente ligado ao conceito de logística De fato podese entender que logística referese às atividades que ocorrem dentro dos limites de uma única organização e a Cadeia de Suprimentos referese a redes de empresas que trabalham juntas e coordenam suas ações para entregar um produto ao mercado Segundo Ballou 2006 p 28 uma Cadeia de Suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matériaprima extração atéG o usuário final bem como os respectivos fluxos de informação Materiais e informações fluem tanto para baixo quanto para cima na Cadeia de Suprimentos Deste modo a gestão da cadeia de suprimentos constitui fato essencial para a gestão empresarial principalmente em relação ao escoamento dos produtos seu processo de reposição e continuidade da empresa Em suma o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é parte integrante da maioria dos negócios À gestão de estoques são aplicáveis algumas metodologias que visam atender a eficácia desta gestão e fomentar a escolha de um perfil que melhor se adéque à sua realidade empresarial Just In Time JIT O Just In Time expressão em inglês que quer dizer no momento certo representa uma metodologia de gestão de estoques que praticamente rejeita manter um estoque segundo Ballou 2006 Como o JIT apenas visa atender a demanda instantaneamente com qualidade e sem desperdícios Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo assim como o fornecimento da quantidade necessária de componentes no momento e em locais corretos CHING 2010 p 23 Com esta afirmação se reforça a ideia de estoque zero por causa da imediatez do processo em que se pretende fabricar o máximo volume possível com o mínimo estoque possível o que levaria a gestão de estoques a pedir apenas o necessário em termos de reposição de estocagem Para Martins e Campos Alt 2009 p 81 O JIT busca a eliminação de tudo o que não agrega valor ao produto ou serviço utilizandose de baixos inventários desde o fornecedor até o produto acabado posto no cliente Para isso podese trabalhar com entregas parceladas e diretas à linha de produção linhas e células balanceadas e sem gargalos inspeção e embalagem nas próprias linhas e sempre que possível envio direto ao cliente sem passar por um estoque final Método de Esgotamento Progressivo De acordo com Azzolin e Antonovz 2016 este método diz respeito a manutenção de lotes com materiais de preços diversos considerando a ordem cronológica progressiva ou regressiva de acordo com os critérios da empresa considerando a atribuição dos custos às saídas dos primeiros lotes que ingressam ou dos últimos sequencialmente à ordem escolhida Último de que Entra Primeiro que Sai UEPS LIFO O UEPS Último que Entra Primeiro que Sai derivado da sigla em inglês LIFO Last In Last Out corresponde a um método de controle de estoques que é mais realista uma vez que permite apurar custos de produção de acordo com os preços atuais pois o valor da matériaprima integrada no produto comumente está sempre mais próximo dos preços atuais e apresenta mais concordância com o problema da reposição dos estoques de forma permanente AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 Este tipo de critério não é aceito pelas regras fiscais brasileiras exatamente por considerar os custos atuais como primeiros a saírem e serem considerados na saída dos estoques Primeiro que Entra Primeiro que Sai PEPS FIFO O PEPS Primeiro que Entra Primeiro que Sai derivado da sigla em inglês FIFO First In First Out corresponde a um critério de avaliação aceito pelas regras fiscais nacionais que considera como custo de saída os produtos comprados inicialmente Estes costumam apresentar custos menores porém em uma conjuntura econômica inflacionária esse método é mais recomendável Obviamente invertendose a conjuntura e se os preços forem descendentes o FIFO produzirá melhores resultados visto que os lotes ascendentes são os de preço unitário mais elevado AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 p 5455 Custo Médio Ponderado O custo médio ponderado pode ser considerado sob dois aspectos o preço médio móvel e o custo médio ponderado de final de período O método do preço médio móvel representa a mensuração do custeio das requisições apurando a média ponderada dos preços de custo das quantidades de cada lote que entrarão na formação do saldo único do material determinando um novo custo médio sempre depois de cada ingresso de produtos ou mercadorias AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 Já pelo método de custo médio ponderado de final de período os produtos são entregues para a produção durante o mês são mensurados ao custo unitário médio ponderado utilizase o valor total dividido pelo total de unidades no final do mês anterior Como os custos unitários médios ponderados no fim do mês anterior estão disponíveis durante o mês atual para o custeio dos pedidos esse método pode ser utilizado tanto com o sistema de inventário permanente como o de inventário periódico AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 Curva ABC Segundo Ballou 2006 a Curva ABC representa de forma geral que cerca de 80 das vendas vêm de 20 dos itens em estoque O autor ainda afirma que a relação 8020 não é exata mas apresenta que é inversamente proporcional o valor de vendas e o número de itens Por outro lado uma análise exclusiva da relação pode levar a distorções perigosas para a empresa pois ela não considera a importância do item em relação à operação do sistema como um todo conforme Martins e Campos Alt 2009 p 226 Já Bertaglia 2006 menciona que a Curva ABC também é conhecida por princípio de administração por exceção e se chama ABC também por separar os itens em três classes A classe A diz respeito aos produtos com maior faturamento a B aos produtos com faturamento intermediário e a C aos produtos de faturamento inferior A curva ABC possui uma representação gráfica para assim ser denominada curva em função de suas classes de produtos Figura 1 Curva ABC Fonte Martins e Campos Alt 2009 p 226 Assim podese entender a ideia de curta e a composição do percentual acumulado bem como a expressão 8020 mencionada por Ballou 2006 ESTOQUES EM UNIDADES HOSPITALARES Os estoques em hospitais não têm a composição de uma indústria nem a complexidade de dos processos de elaboração e acabamento mas possuem um problema que é o fracionamento de suas unidades medicamentosas Ocorre que são adquiridos os insumos médicos tanto medicamentos quanto itens de proteção e uso individual e coletivo que entram diretamente na composição dos custos hospitalares mas que apresentam maior dificuldade de mensuração e até um possível rateio em função da necessidade de divisão Por exemplo uma caixa de luvas com 50 unidades apresentará 50 usos mas não necessariamente serão atribuídos aos custos de atendimento de 50 pacientes pela incidência ou necessidade de troca pelo tempo de estadia do paciente ou até pela incidência de falha no produto coisas que podem ocorrer em um hospital É através do controle de estoques que se dará o acompanhamento dos custos de tais demandas Segundo Gomes e Reis 2003 a partir dos dados resultantes do controle da farmácia será possível analisar a frequência de utilização dos medicamentos ou dos demais insumos de modo a gerir a demanda de aquisição destes para que não ocorra falta ou excesso de estoques Segundo Chiaretto Albuquerque e Carneiro 2021 existe uma subdivisão do almoxarifado em um hospital entre almoxarifado de materiais e almoxarifado de EPI s Equipamentos de Proteção Individual Para Barbieri e Machline 2011 apud CHIARETTO ALBUQUERQUE e CARNEIRO 2021 os materiais são aqueles que envolvam especialidades farmacêuticas ou médicas fios cirúrgicos gêneros alimentícios cateteres gases medicinais instrumentos cirúrgicos dentre outros Enquanto os EPIs são máscaras luvas aventais etc COMPRAS PÚBLICAS As contratações públicas devem seguir a legislação que a preconiza É a Lei 14133 de 1º de abril de 2021 que substituiu a Lei 866693 que regula todas as licitações e contratos a serem realizados pelos entes governamentais Vem do art 37 da Constituição Federal a obrigatoriedade de licitar para a realização de compras públicas conforme disposto em seu inciso XXI Segundo Di Pietro 2011 p 369 são obrigados a licitação para realização de aquisições de produtos ou serviços todos os órgãos da Administração Pública direta e indireta da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios As compras públicas devem seguir os princípios da administração pública que são a legalidade a impessoalidade a moralidade a publicidade e a eficiência Incluise aqui também o princípio da economicidade sempre que possível aplicálo pois os itens a serem adquiridos podem precisar de direcionamento de marca ou até apenas algum item de maior valor pode vir a ser o único a atender à necessidade do insumo no serviço público como é o caso de hospitais A extinta Lei 866693 regulava como deveriam ser as licitações em seu art 3º frisando que Art 3o A licitação destinase a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade da impessoalidade da moralidade da igualdade da publicidade da probidade administrativa da vinculação ao instrumento convocatório do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos Neste ínterim a lei mencionava claramente que se deveria selecionar a proposta mais vantajosa um claro remetimento à economicidade Com a Lei 1413321 foram reprocessados os objetivos do processo de licitação e pensado no resultado da contratação como o mais vantajoso considerando o ciclo de vida do objeto também o que já denota que não há mais a obrigatoriedade do mais barato conforme mencionado a seguir Art 11 O processo licitatório tem por objetivos I assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto II assegurar tratamento isonômico entre os licitantes bem como a justa competição III evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos IV incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável Os processos de compras públicas têm passado por reformulações e acompanhado sistemas gerenciais e até de gestão de cadeia de suprimento Segundo Costa e Terra 2019 p 21 o objetivo da aplicação na inovação das compras pública tem como propósito Alçar as compras públicas a um patamar mais elevado que aquele estabelecido por sua função clássica ampliando seus propósitos e responsabilidades modifica também a sua importância para o sucesso da organização Porém os autores afirmam que o processo de compras públicas através da reformulação e da inovação ficou mais complexo já que existem fatores a serem considerados como a sustentabilidade o uso de poder de compra a qualidade dos gastos públicos e que é necessário ampliar a visão de forma a multidirecionála às áreas de logística e gestão de suprimentos COSTA e TERRA 2019 Segundo Terra 2016 apud COSTA e TERRA 2019 as compras públicas possuem elementos que caracterizam um ciclo que é protagonizado pelos marcos legais a serem cumpridos como governança eficiência inovação e sustentabilidade e suas relações para com o demandante e o fornecedor como pode ser visto na figura a seguir Figura 2 Visão dos Elementos das Compras Públicas Fonte Terra 2016 apud CAMPOS e TERRA 2019 Vêse na figura que cada marco legal possui uma lista de procedimentos realizados nas compras públicas que devem ser seguidos e cumpridos pelos atores da aquisição e considerados na hora de definir as políticas de saídas e recebimentos REFERÊNCIAS AZZOLIN José Laudelino ANTONOVZ Tatiane Gestão de Custos Curitiba IESDE 2016 BALLOU Ronald H Gerenciamento da cadeia de suprimentoslogística empresarial Porto Alegre Bookman 2006 BERTAGLIA Paulo Roberto Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento São Paulo Saraiva 2006 BRASIL Constituição da República Federativa do Brasil Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03ConstituicaoConstituicao91htm Acesso em 14 jun 2022 Lei nº 14133 de 1º de abril de 2021 Lei de Licitações e Contratos Administrativos Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03ato2019 20222021leiL14133htm Acesso em 14 jun 2022 CHIARETTO Silvana ALBUQUERQUE Letícia Braga e CARNEIRO Tatiana Rodrigues UM ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS DA GESTÃO DE ESTOQUES NAS INSTITUIÇÕES HOSPITALARES Revista Científica da Faculdade Unimed v3 n 2 out 2021 ISSN 2674709x CHING Hong Yuh Gestão de estoques na cadeia de logística integrada Supply chain 4 ed São Paulo Atlas 2010 COSTA Caio César de Medeiros TERRA Antônio Carlos Paim COMPRAS PÚBLICAS PARA ALÉM DA ECONOMICIDADE Sociedade Brasileira de Administração Pública Coleção Gestão Pública Brasília ENAP 2019 DI PIETRO Maria Sylvia Direito Administrativo 24ª ed São Paulo Atlas 2011 GOMES Maria José Vasconcelos de Magalhães REIS Adriano Max Moreira Ciências Farmacêuticas uma abordagem em farmácia hospitalar 1ª ed São Paulo Atheneu 2003 MARTINS Petrônio Garcia CAMPOS ALT Paulo Renata Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais 3ª ed São Paulo Saraiva 2009
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componentes produtos em elaboração e produtos acabados Mencionase a acumulação de apenas um item porque pode existir estoque de apenas um item como quantidade mínima importando o objetivo de acumulação para uso consumo ou repasse Quanto mais itens existirem nessa acumulação maior será a necessidade de realizar um controle deles porque há produtos que possuem validade precisam de organização por lotes fabricação ou ingresso na empresa e a este controle se denomina gestão de estoques É necessário frisar que nem todas as empresas possuem estoques já que existem algumas que trabalham com produção por demanda ou ordem além das prestadoras de serviços que não precisam de um produto para entregar o seu serviço geralmente Também não é possível afirmar que todas as empresas que possuem estoques têm almoxarifado A criação e a manutenção de um setor ou departamento na empresa específico para cuidar de algo costuma ser algo dispendioso que possui custos altos e se a movimentação não for alta o 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dos produtos acabados Todos os materiais armazenados que a empresa compra para utilizar em seu processo produtivo fazem parte do estoque de materiais independendo se materiais diretos que se incorporam ao produto final ou indiretos que não se incorporam ao produto final MARTINS e CAMPOS ALT 2009 Estoques de Produtos em Elaboração Este tipo de estoque corresponde aos produtos aos quais foram empregados materiais e força de produção mas ao final do período não haviam sido totalmente finalizados Segundo Martins e Campos Alt 2009 p 183 muitos utilizam a expressão produtos que estão no meio da fábrica para denominálos Estoques de Produtos Acabados Estes estoques derivam da produção iniciada e acabada no mesmo período ou daqueles que estavam sinalizados como produtos em elaboração ao final do período anterior São os produtos prontos à disposição de venda MARTINS e CAMPOS ALT 2009 Outros tipos de estoque para uso e consumo Existe também a mensuração de estoques para uso e consumo ou distribuição como estoques de materiais de consumo utilizados na própria empresa na área administrativa ou não estoques de material secundário e de embalagem que podem ser inclusos no tipo de estoques de materiais estoques de material de limpeza e descontaminação estoques de brindes etc GESTÃO DE ESTOQUE A gestão de estoques segundo Ballou 2006 corresponde ao processo realizado de forma integrada no qual se obedecem a políticas delimitadas pela empresa e em relação à cadeia de valor agregada pela relação com os estoques e que se utiliza de abordagem provocada pela demanda para escoamento dos produtos por meio dos canais de distribuição e logística Assim a gestão de estoques deve buscar atender à necessidade da empresa em relação a cada componente ou produtos à disposição dela para poder estimar ou prever uma demanda e se preparar para o atendimento dela A gestão de estoques tornase ainda mais essencial quando se está abordando uma empresa de manufatura uma indústria pois há vários tipos de estoques em detrimento de poucos que existem no comércio como o estoque de produtos para revenda e algum outro de uso e consumo como material de expediente e material de limpeza Também é muito importante lidar com a logística e a distribuição dos produtos e estas derivam da gestão de cadeia de suprimentos O conceito de Cadeia de Suprimentos está diretamente ligado ao conceito de logística De fato podese entender que logística referese às atividades que ocorrem dentro dos limites de uma única organização e a Cadeia de Suprimentos referese a redes de empresas que trabalham juntas e coordenam suas ações para entregar um produto ao mercado Segundo Ballou 2006 p 28 uma Cadeia de Suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matériaprima extração atéG o usuário final bem como os respectivos fluxos de informação Materiais e informações fluem tanto para baixo quanto para cima na Cadeia de Suprimentos Deste modo a gestão da cadeia de suprimentos constitui fato essencial para a gestão empresarial principalmente em relação ao escoamento dos produtos seu processo de reposição e continuidade da empresa Em suma o Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é parte integrante da maioria dos negócios À gestão de estoques são aplicáveis algumas metodologias que visam atender a eficácia desta gestão e fomentar a escolha de um perfil que melhor se adéque à sua realidade empresarial Just In Time JIT O Just In Time expressão em inglês que quer dizer no momento certo representa uma metodologia de gestão de estoques que praticamente rejeita manter um estoque segundo Ballou 2006 Como o JIT apenas visa atender a demanda instantaneamente com qualidade e sem desperdícios Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo assim como o fornecimento da quantidade necessária de componentes no momento e em locais corretos CHING 2010 p 23 Com esta afirmação se reforça a ideia de estoque zero por causa da imediatez do processo em que se pretende fabricar o máximo volume possível com o mínimo estoque possível o que levaria a gestão de estoques a pedir apenas o necessário em termos de reposição de estocagem Para Martins e Campos Alt 2009 p 81 O JIT busca a eliminação de tudo o que não agrega valor ao produto ou serviço utilizandose de baixos inventários desde o fornecedor até o produto acabado posto no cliente Para isso podese trabalhar com entregas parceladas e diretas à linha de produção linhas e células balanceadas e sem gargalos inspeção e embalagem nas próprias linhas e sempre que possível envio direto ao cliente sem passar por um estoque final Método de Esgotamento Progressivo De acordo com Azzolin e Antonovz 2016 este método diz respeito a manutenção de lotes com materiais de preços diversos considerando a ordem cronológica progressiva ou regressiva de acordo com os critérios da empresa considerando a atribuição dos custos às saídas dos primeiros lotes que ingressam ou dos últimos 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Estes costumam apresentar custos menores porém em uma conjuntura econômica inflacionária esse método é mais recomendável Obviamente invertendose a conjuntura e se os preços forem descendentes o FIFO produzirá melhores resultados visto que os lotes ascendentes são os de preço unitário mais elevado AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 p 5455 Custo Médio Ponderado O custo médio ponderado pode ser considerado sob dois aspectos o preço médio móvel e o custo médio ponderado de final de período O método do preço médio móvel representa a mensuração do custeio das requisições apurando a média ponderada dos preços de custo das quantidades de cada lote que entrarão na formação do saldo único do material determinando um novo custo médio sempre depois de cada ingresso de produtos ou mercadorias AZZOLIN e ANTONOVZ 2016 Já pelo método de custo médio ponderado de final de período os produtos são entregues para a produção durante o mês são mensurados ao custo unitário médio ponderado utilizase o valor total 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unidades apresentará 50 usos mas não necessariamente serão atribuídos aos custos de atendimento de 50 pacientes pela incidência ou necessidade de troca pelo tempo de estadia do paciente ou até pela incidência de falha no produto coisas que podem ocorrer em um hospital É através do controle de estoques que se dará o acompanhamento dos custos de tais demandas Segundo Gomes e Reis 2003 a partir dos dados resultantes do controle da farmácia será possível analisar a frequência de utilização dos medicamentos ou dos demais insumos de modo a gerir a demanda de aquisição destes para que não ocorra falta ou excesso de estoques Segundo Chiaretto Albuquerque e Carneiro 2021 existe uma subdivisão do almoxarifado em um hospital entre almoxarifado de materiais e almoxarifado de EPI s Equipamentos de Proteção Individual Para Barbieri e Machline 2011 apud CHIARETTO ALBUQUERQUE e CARNEIRO 2021 os materiais são aqueles que envolvam especialidades farmacêuticas ou médicas fios cirúrgicos gêneros alimentícios cateteres gases medicinais instrumentos cirúrgicos dentre outros Enquanto os EPIs são máscaras luvas aventais etc COMPRAS PÚBLICAS As contratações públicas devem seguir a legislação que a preconiza É a Lei 14133 de 1º de abril de 2021 que substituiu a Lei 866693 que regula todas as licitações e contratos a serem realizados pelos entes governamentais Vem do art 37 da Constituição Federal a obrigatoriedade de licitar para a realização de compras públicas conforme disposto em seu inciso XXI Segundo Di Pietro 2011 p 369 são obrigados a licitação para realização de aquisições de produtos ou serviços todos os órgãos da Administração Pública direta e indireta da União dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios As compras públicas devem seguir os princípios da administração pública que são a legalidade a impessoalidade a moralidade a publicidade e a eficiência Incluise aqui também o princípio da economicidade sempre que possível aplicálo pois os itens a serem adquiridos podem precisar de direcionamento de marca ou até apenas algum item de maior valor pode vir a ser o único a atender à necessidade do insumo no serviço público como é o caso de hospitais A extinta Lei 866693 regulava como deveriam ser as licitações em seu art 3º frisando que Art 3o A licitação destinase a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade da impessoalidade da moralidade da igualdade da publicidade da probidade administrativa da vinculação ao instrumento convocatório do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos Neste ínterim a lei mencionava claramente que se deveria selecionar a proposta mais vantajosa um claro remetimento à economicidade Com a Lei 1413321 foram reprocessados os objetivos do processo de licitação e pensado no resultado da contratação como o mais vantajoso considerando o ciclo de vida do objeto também o que já denota que não há mais a obrigatoriedade do mais barato conforme mencionado a seguir Art 11 O processo licitatório tem por objetivos I assegurar a seleção da proposta apta a gerar o resultado de contratação mais vantajoso para a Administração Pública inclusive no que se refere ao ciclo de vida do objeto II assegurar tratamento isonômico entre os licitantes bem como a justa competição III evitar contratações com sobrepreço ou com preços manifestamente inexequíveis e superfaturamento na execução dos contratos IV incentivar a inovação e o desenvolvimento nacional sustentável Os processos de compras públicas têm passado por reformulações e acompanhado sistemas gerenciais e até de gestão de cadeia de suprimento Segundo Costa e Terra 2019 p 21 o objetivo da aplicação na inovação das compras pública tem como propósito Alçar as compras públicas a um patamar mais elevado que aquele estabelecido por sua função clássica ampliando seus propósitos e responsabilidades modifica também a sua importância para o sucesso da organização Porém os autores afirmam que o processo de compras públicas através da reformulação e da inovação ficou mais complexo já que existem fatores a serem considerados como a sustentabilidade o uso de poder de compra a qualidade dos gastos públicos e que é necessário ampliar a visão de forma a multidirecionála às áreas de logística e gestão de suprimentos COSTA e TERRA 2019 Segundo Terra 2016 apud COSTA e TERRA 2019 as compras públicas possuem elementos que caracterizam um ciclo que é protagonizado pelos marcos legais a serem cumpridos como governança eficiência inovação e sustentabilidade e suas relações para com o demandante e o fornecedor como pode ser visto na figura a seguir Figura 2 Visão dos Elementos das Compras Públicas Fonte Terra 2016 apud CAMPOS e TERRA 2019 Vêse na figura que cada marco legal possui uma lista de procedimentos realizados nas compras públicas que devem ser seguidos e cumpridos pelos atores da aquisição e considerados na hora de definir as políticas de saídas e recebimentos REFERÊNCIAS AZZOLIN José Laudelino ANTONOVZ Tatiane Gestão de Custos Curitiba IESDE 2016 BALLOU Ronald H Gerenciamento da cadeia de suprimentoslogística empresarial Porto Alegre Bookman 2006 BERTAGLIA Paulo Roberto Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento São Paulo Saraiva 2006 BRASIL Constituição da República Federativa do Brasil Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03ConstituicaoConstituicao91htm Acesso em 14 jun 2022 Lei nº 14133 de 1º de abril de 2021 Lei de Licitações e Contratos Administrativos Disponível em httpwwwplanaltogovbrccivil03ato2019 20222021leiL14133htm Acesso em 14 jun 2022 CHIARETTO Silvana ALBUQUERQUE Letícia Braga e CARNEIRO Tatiana Rodrigues UM ESTUDO SOBRE OS IMPACTOS DA GESTÃO DE ESTOQUES NAS INSTITUIÇÕES HOSPITALARES Revista Científica da Faculdade Unimed v3 n 2 out 2021 ISSN 2674709x CHING Hong Yuh Gestão de estoques na cadeia de logística integrada Supply chain 4 ed São Paulo Atlas 2010 COSTA Caio César de Medeiros TERRA Antônio Carlos Paim COMPRAS PÚBLICAS PARA ALÉM DA ECONOMICIDADE Sociedade Brasileira de Administração Pública Coleção Gestão Pública Brasília ENAP 2019 DI PIETRO Maria Sylvia Direito Administrativo 24ª ed São Paulo Atlas 2011 GOMES Maria José Vasconcelos de Magalhães REIS Adriano Max Moreira Ciências Farmacêuticas uma abordagem em farmácia hospitalar 1ª ed São Paulo Atheneu 2003 MARTINS Petrônio Garcia CAMPOS ALT Paulo Renata Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais 3ª ed São Paulo Saraiva 2009